Este documento descreve a cerimônia de casamento de Valéria e Gilsom, desde a entrada dos noivos até a festa. Valéria se encantou pela foto de Gilsom há 7 anos, mas o relacionamento teve altos e baixos até que decidiram se casar oficialmente neste ano, esperando também um bebê. A cerimônia inclui história do casal, votos, assinatura de documentos e orações.
Este documento descreve a cerimônia de casamento de Valéria e Gilsom, desde a entrada dos noivos até a festa. Valéria se encantou pela foto de Gilsom há 7 anos, mas o relacionamento teve altos e baixos até que decidiram se casar oficialmente neste ano, esperando também um bebê. A cerimônia inclui história do casal, votos, assinatura de documentos e orações.
Este documento descreve a cerimônia de casamento de Valéria e Gilsom, desde a entrada dos noivos até a festa. Valéria se encantou pela foto de Gilsom há 7 anos, mas o relacionamento teve altos e baixos até que decidiram se casar oficialmente neste ano, esperando também um bebê. A cerimônia inclui história do casal, votos, assinatura de documentos e orações.
Este documento descreve a cerimônia de casamento de Valéria e Gilsom, desde a entrada dos noivos até a festa. Valéria se encantou pela foto de Gilsom há 7 anos, mas o relacionamento teve altos e baixos até que decidiram se casar oficialmente neste ano, esperando também um bebê. A cerimônia inclui história do casal, votos, assinatura de documentos e orações.
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Sras e Srs, Boa tarde!
Iniciaremos a Cerimônia Simbólica de união de VALÉRIA E
GILSOM. A partir de agora, por gentileza, peço que coloquem os celulares no modo silencioso. Esta cerimônia nos oferece uma oportunidade ímpar para celebrar uma das melhores coisas da vida, o amor…
Convido a todos a ficar em pé, para a entrada dos noivos.
INTRODUÇÃO Vocês foram convidados para compartilhar este momento com GILSOM e com a VALÉRIA porque são as pessoas mais importantes para eles. O respeito, a compreensão e o carinho que sustentam o relacionamento deles têm suas raízes no amor que todos vocês deram a este casal. Por isso, é uma honra para os noivos contar com a sua presença. A família precisa deve estar inserida em uma comunidade, não apenas para receber o ampararo nos momentos de adversidade, mas também para celebrar juntos os momentos de alegria. Que todos possam, sempre fazer tudo o que esteja ao alcance para apoiar e nutrir a união entre deste casal. HISTÓRIA DO CASAL: Baseado no relato dos noivos, durante uma atividade do grupo na casa da irmã de Gilsom (Joice), no período do cursinho, foi que Valéria viu a foto dele pela primeira vez e de cara se encantou. Apesar dos alertas de Joice, de que Gilsom talvez não fosse o namorado mais adequado para ela...Valéria, afirmou: “Não tem problema, vou casar com ele”.
E assim, deram inicio a essa História de Amor, que rederam 7 anos. Maaaass quando Valéria quis oficializar e dar novos passos na relação...parece que o cúpido ainda não havia acertado em cheio o coração de Gilsom, e esse momento foi adiado. Os anos se passaram e cada um resolveu viver uma nova relação. Mas, algo do passado continuava incompleto. Era preciso resolver isso. Então, após ler um texto que resaltava a importância de esclarecer fatos do passado, Valéria deu o primeiro passo enviando uma mensagem para Gilsom, que concordou com esse reencontro, afinal, ambos neste momemento estavam sozinhos. Bom, do resultado desse reencontro, hoje vocês estão participando e testemunhando. Na verdade, em Maio deste ano Gilsom e Valéria resolveram se casar e então deram inicio a esse processo. Porém, um novo mixto de emoções surgiu na vida do casal, a vinda de um bebê.
CERIMÔNIA DA AREIA: ASSINATURA DOS DOCUMENTOS NÚPCIAS
VOTOS DO CASAL: 1º NOIVA – 2º NOIVO
INTRODUÇÃO PARA A ENTRADA DAS ALIANÇAS ORAÇÃO ENCERRAMENTO
convido a estar de pé diante de suas mesas para receber os recém casados XXXXXX. M.C - Sras e Sres peço que fiquem em pé diante de sua mesas para prestigiar o brinde do casal. M.C-Srs convidados, neste momento os noivos receberam os cobrimento e registros fotográficos com o casal, orientados pela equipe do cerimonial. M.C – em nome do cerimonial Zallut Eventos, desejamos um linda e abençoada união ao casal e um ótima festa a todos presentes.
Tenham um bom dia!
FOTO YURI SARDENBERG E ANINHA MONTEIRO
“Já que vocês se comprometeram com a felicidade um do outro, o desejo estará criando novas e profundas raízes. Eu, como mãe e sogrinha, estarei de coração aberto para vocês. Contem sempre com meu amor e carinho. E se não for pedir muito, espero uns netinho, tá?!” Mãe de Diego
“Muitas pessoas passam pela vida e não encontram seu grande
amor. Continuem vivendo intensamente o de vocês. Renata, Diego, oje é um dia agraciado pelo Divino, que está em toda parte, no ar que respiramos, nesta linda paisagem… Vamos fazer um minuto de silêncio em nome deste momento, em homenagem a todos que tiveram a grandiosa oportunidade de estar aqui, abençoando e desejando tudo de melhor para a Roberta e o Luiz. Um momento de silêncio de olhos abertos para este paraíso! Um momento de silêncio em homenagem aos nossos pais e ao verdadeiro sentindo da palavra: Amor! PRa finalizar, dei-me o direito de, em nome das nossas famílias, desejar a vocês algumas coisas que considero essenciais: Fone: 9 80730495/ 9 99193690 www.zalluteventos.com.br contatos@zalluteventos.com.br ♥ Que o amor seja regado dia após dia ♥ Que o respeito seja a base de tudo ♥ Que a diversão sempre recomece ♥ Que os momentos bons sejam muitos e relembrados quando for necessário ♥ Que os momentos ruins sirvam de aprendizado, mas que não ganhem um peso maior do que se deve ♥ Que vocês tenham uma vida linda pela frente e que todos estejam juntos para ver e compartilhar tudo isso!”
O acaso tem lá sua importância, mas são nossas atitudes que
fazem a vida acontecer. A vida só é acaso para quem se recusa a viver. Para quem se nega a colocar um sorriso no rosto, para quem não busca o que de melhor a vida tem a oferecer. E por isso o poeta estava certo ao cantar que a vida não é o acaso, mas sim “a arte do encontro, embora haja tanto desencontro nessa vida”. Dea e Fi, vocês são grandes artistas da vida. Protagonistas geniais dessa arte do encontro.
Boa noite Amigos!!!
A celebração de um casamento nos oferece uma oportunidade
ímpar para celebrar o amor…
Ah o Amor… Imponderável objeto de estudos desde os
primórdios da humanidade…
O Amor que da Grécia Antiga até os dias atuais passou por
incontáveis tentativas para desvendá-lo (quase sempre fracassadas tentativas)…
Porém, não será nossa pretensão descrever qualquer tipo de
ensaio acadêmico sobre o Amor… Queremos apenas tecer comentários sobre o assunto e aproveitar o evento para difundir o Amor como um tema a ser pensado e discutido por todos nós… Uma pequenina contribuição, uma mísera semente que possa germinar em cada um de vocês…
Não se acanhem, será tudo uma mera filosofia de botequim…
Mesmo porque, seguimos o que pensa Roberto Freire sobre estudos muito prolongados sobre o Amor: “Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantificá-lo, já não está amando.” Pois bem, iniciamos nossa incursão sobre o Amor na Grécia Antiga, mais precisamente com Platão…
Dentro do arcabouço filosófico grego de utilização da mitologia
para interpretar o mundo, são empregadas as figuras de Deuses para representar sentimentos e virtudes. Ao contrário do que era de se imaginar, o Amor não é definido por Platão como um Deus, o Amor é definido como um gênio… Mas o que seria um Gênio na mitologia?
Gênios têm um importante papel nesse contexto apresentado,
teriam eles a função de ser um elo de ligação entre os mortais e os Deuses, como na citação a seguir:
“(A função do gênio seria a) de interpretar e transmitir aos
deuses o que vem dos homens, e aos homens o que vem dos deuses, de uns as súplicas e os sacrifícios, e dos outros as ordens e as recompensas pelos sacrifícios; e como está no meio de ambos ele os completa, de modo que o todo fica ligado todo ele a si mesmo.” O Amor seria algo que conecta nós mortais aos Deuses, seria algo que nos aproxima do mundo das virtudes e do conhecimento. A ligação que o Amor propicia às pessoas seria algo que acaba as levando a esse mundo, não seria tão somente uma conexão entres os amantes, revela uma ligação a um plano maior.
É interessante relatar que essa conexão ampla que o Amor
causa (exemplificada na mitologia do gênio) também pode ser localizada com outras roupagens, com outros autores e em outras épocas…
André Gorz, filósofo e sociólogo austríaco, chega a termos
parecidos aos de Platão à sua maneira:
“ Tive muitas dificuldades com o amor (ao qual Sartre dedicou
umas trinta páginas de O Ser e o Nada), pois é impossível
explicar filosoficamente porque amamos e queremos ser amados por determinada pessoa, excluindo todas as outras. Na época, não procurei resposta para tal questão na experiência que estava vivendo. Não descobri, como faço agora, qual era o alicerce do nosso amor. Nem que o fato de estar dolorosa e deliciosamente obcecado pela coincidência sempre prometida e evanescente do gosto que temos por nossos corpos – e quando digo corpo, não esqueço que “a alma é o corpo” tanto para Merleau-Ponty como para Sartre -, nos remete a experiências fundadoras cujas raízes estão mergulhadas na infância: na descoberta primeira, originária, das emoções que uma voz, um cheiro, uma cor de pele, um jeito de se mover e de ser, que serão para sempre a norma ideal, têm ressonância em mim. É isto: a paixão amorosa é um modo de entrar em ressonância com o outro, corpo e alma, e somente com ele ou ela. Estamos aquém e além da filosofia.” A paixão amorosa descrita por Gorz, conecta os amantes, mas não somente isso, conecta os amantes a um mundo muito maior, tão maior que ultrapassam os limites da filosofia… O Amor descrito por Gorz é um meio de ligação entre os amantes e um outro mundo, um papel semelhante ao proposto por Platão, através da personificação do Amor em um gênio que nos conecta aos Deuses…
Propiciar a conexão com os deuses para Platão ou estar aquém
e além da filosofia para Gorz são em essência o mesmo… Significa entender que amor é uma ligação entre os amantes mas abre as nossas mentes para outros entendimentos e nexos que ultrapassam a filosofia…
Portanto tudo isso nos leva a um ponto um pouco óbvio,
respaldado para tal mas óbvio, podemos afirmar que só é possível entender o Amor, amando… Deixando esse gênio nos conectar com os deuses ou deixando o amor nos guiar para além da filosofia….
Machado de Assis sintetiza bem essa nossa conclusão:
“A melhor definição de amor não se compara ao beijo de moça
enamorada.” Porém há um outro ponto que queremos colocar..
Uma vez amando, como será a manutenção desse amor?
Como o amor entre o casal pode perdurar? Por quanto tempo?
Quando esse tipo de questão é colocada, quase sempre a
discussão acaba fluindo para os terrenos explorados pelo filósofo francês Sartre.
Em termos de botequim, a filosofia sartreana sobre a relação
amorosa tem como intuição fazer o indivíduo depender do outro na constituição do seu ser. Dessa interdependência surge o problema para a estabilidade dessa relação, pois é uma definição que deve ocorrer a partir de duas pessoas cujo comportamento é dinâmico, mutável… Como se definir sem antes o outro se definir? Como fazer desse comportamento uma ligação duradoura?
O amante busca possuir a pessoa amada como sujeito,
dominando sua essência sem que nenhum dos dois perca a sua subjetividade. O equilíbrio desse relacionamento é movediço, pois só equilibra enquanto as pessoas não mudam (pois está baseado na sua subjetividade)… Isso torna o Amor instável…
Há uma proposição para que essa instabilidade seja amenizada,
seria através de um pacto proposto por Dorine Gorz… Pacto esse que convence André Gorz a casar-se…
“Eu tinha objeções de princípio, ideológicas. Para mim o
casamento era uma instituição burguesa; eu considerava que ele codificava juridicamente e socializava uma relação que, sendo de amor, ligava duas pessoas no que elas tinham de menos social […] Eu dizia: “O que nos prova que, em dez ou vinte anos, nosso pacto para a vida inteira corresponderá ao desejo do que teremos nos tornado?” A sua reposta era incontornável: “Se você se une a alguém para a vida inteira, os dois estão pondo em comum sua vida e deixarão de fazer o que divide ou contraria a união. A construção do casal é um projeto comum aos dois, e vocês nunca terminarão de confirmá-lo, de adaptá-lo e de reorientá- lo em função das situações que forem mudando. Nós seremos o que fizermos juntos”.
Dorinne propõe que parte do comportamento de cada um dos indivíduos do casal seja mantido imutável, pétreo, objetivado, principalmente aqueles que dividem e contrariem a união. Um núcleo sendo mantido imutável (tudo que contrariar a união), mesmo com as transformações de cada pessoa ao longo do tempo, essa relação manter-se-á… Manter-se-á como um processo, uma ação eterna, uma dinâmica constante mas sempre harmônica, isso porque o núcleo duro do processo jamais será desfeito, pois está pactuado…
E é esse o objetivo dessa cerimônia, é propor aos noivos aqui
presentes a oficialização desse pacto…
Portanto, pergunto: vocês, ao fazer da construção do casal um
projeto comum aos dois, concordam em colocarem em comum a sua vida e deixar de fazer tudo o que divide ou contraria a união? (resposta)
Prometem para sempre confirmar, adaptar e reorientar esse
projeto comum às situações que forem mudando ao longo da vida inteira? (resposta)