Relatório de Adsorção
Relatório de Adsorção
Relatório de Adsorção
VITÓRIA
2019
CAROLINA GALON MAIN
KAÍQUE FRIGINI CALIMAN
GIULIA NUNES DE OLIVEIRA
NATHÁLIA COSTA AMARAL TORRES
VITÓRIA
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................2
2. OBJETIVOS...........................................................................................................3
2.1. OBJETIVOS GERAL.................................................................................................3
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................................................3
3. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................4
3.1. ADSORÇÃO............................................................................................................. 4
3.1.1. Adsorção Física.......................................................................................4
3.1.2. Quimissorção............................................................................................4
3.2. EFEITO DA TEMPERATURA...................................................................................5
3.2.1. Isoterma de Langmuir.............................................................................5
3.3. EFEITO DO PH........................................................................................................6
3.4. MATERIAIS ADSORVENTES...................................................................................6
3.4.1. Carvão Ativado........................................................................................6
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL....................................................................9
4.1. MATERIAIS..............................................................................................................9
4.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................9
4.2.1. Parte 1.......................................................................................................9
4.2.2. Parte 2.......................................................................................................9
4.2.3. Parte 3.....................................................................................................10
5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E ANÁLISE........................................11
5.1. PARTE 1: ADSORÇÃO DE ACORDO COM A TEMPERATURA............................11
5.1.1. Modelo de isoterma de Langmuir........................................................13
5.1.2. Modelo de isoterma de Freundlich......................................................14
5.2. PARTE 2: ADSORÇÃO DE ACORDO COM O PH.................................................16
5.3. PARTE 3: DADOS DA CURVA DE CALIBRAÇÃO.................................................17
6. CONCLUSÃO......................................................................................................19
7. REFERÊNCIAS...................................................................................................20
2
1. INTRODUÇÃO
Efluentes e corpos hídricos contendo corantes são uma das grandes preocupações
ambientais atualmente. A presença desses corantes na água afeta sua coloração
resultando uma redução na penetração da luz, diminuindo assim a eficiência da
fotossíntese das plantas aquáticas e, portanto, gerando um efeito adverso em seu
crescimento. E esses corantes são difíceis de remover dos efluentes por serem
estáveis a luz, ao calor e biologicamente não-degradáveis (MARIN; BORBA;
MÓDENES; OLIVEIRA; PASSAIA; FIGUEIREDO, 2015).
2. OBJETIVOS
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1. ADSORÇÃO
Os tipos de adsorção irão variar e serão classificados por meio da técnica utilizada,
podendo ser física, química ou por troca iônica. Apesar da variedade de tipos de
adsorção ela só é feita quando processos como cristalização, destilação,
evaporação, extração não possibilitam a separação das substancias desejadas
(MATOS, 2015).
3.1.2. Quimissorção
Qm × KL × Ce
Qe =
1+ Ce × Qm
Onde:
KL: constante de Langmuir que dá a capacidade de adsorção teórica na
monocamada (L.g-1);
Qm: constante relacionada com a energia de adsorção (L.mg -1);
Ce: concentração de adsorbato no equilíbrio (mg.L -1);
6
3.3. EFEITO DO PH
Materiais adsorventes são aqueles que tem a função de ser a área de interação na
qual ocorre o acúmulo de substâncias. Essa interface pode ser do tipo gás-sólido,
solução-sólido, solução-gás e solução-solução (MATOS, 2015).
FONTE: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-801368910-carvo-ativado-po-origem-
vegetal-casca-de-coco-1kg-_JM
- ATIVAÇÃO
Ativação Química
Ativação Física
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. MATERIAIS
4.2.1. Parte 1
4.2.2. Parte 2
2. Fez-se a triplicata;
3. Adicionou-se 50 mL solução de azul de metileno 50 mg.L -1 em cada um dos 3
frascos
4. Ajustou-se o pH em um dos fracos para 3~4 e no outro para 11~12;
5. Agitou-se os 3 frascos, simultaneamente, e observou-se o fenômeno de adsorção.
4.2.3. Parte 3
Após essa etapa, as soluções dos frascos foram filtradas e levadas para o
espectrofotômetro para análise de cor. De acordo com o comprimento de onda de
absorção do azul de metileno, λ = 661 nm, os filtrados foram analisados para
identificar a concentração de azul de metileno ainda presente na solução, para
depois avaliar em qual temperatura foi mais eficiente.
Pode-se observar também que, o tempo em que foi deixado o carvão ativado em
contado com o azul de metileno foi pequeno, e, mesmo assim, boa parte do azul foi
adsorvido, concluindo, com isso, que com um maior tempo a quantidade adsorvida
seria maior.
Além disso, a quantidade de carvão ativado é outro fator relevante que afeta a
eficiência de adsorção. Com a adequação feita no experimento em que, foi
adicionado mais carvão ativado para diminuir o tempo de adsorção, pôde-se inferir
que quanto maior a quantidade de adsorvente mais adsorbato será adsorvido,
devido a maior área superficial disponível.
Para analisar e verificar qual modelo melhor se encaixa nesse experimento, foi
necessário calcular a quantidade que foi adsorvida. Esse cálculo é feito de acordo
com a Equação 1.
C0 - Ce
qe = ×V (1)
m
Onde:
q e: quantidade adsorvida por quantidade do adsorvente (kg.kg -1);
13
qmáx × k L
qe = (2)
1+ ( k L × Ce )
Ce Ce 1
= + (3 ¿
q e q máx q máx × k L
Onde:
q máx: constante relacionada com a energia de adsorção (L.mg -1);
k L : constante de Langmuir que dá a capacidade de adsorção teórica na
monocamada (L.g-1).
14
0.25
Ce/qe
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Ce
1
n
q e = k F × Ce (4)
ln q e = ln k F + (1n × ln C ) e (5)
15
Onde:
k F : constante de Freundlich que dá a capacidade de adsorção teórica na
monocamada (L.g-1).
2
ln qe
0
-2 -1 0 1 2 3 4
-1
-2
-3
ln Ce
4
3.9
3.8
3.7
3.6
3.5
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
ln Ce
y=12,041×x-15,32
-0,06527
qe = (6)
1-0,7859× Ce
y=0,0122×x+0,0296
33,7838
qe = (7 )
1+0,4122× Ce
Nessa parte do experimento, foi feita a análise de qual meio favorece a adsorção, o
meio neutro, ácido ou básico. Em um dos frascos foi adicionado ácido clorídrico
(HCl), sendo o meio ácido, e no outro hidróxido de sódio (NaOH), sendo o meio
básico. No meio neutro nada foi adicionado. Em seguida, os 3 frascos foram
agitados, obtendo as observações da Tabela 2.
O meio ácido foi o meio mais eficiente, ou seja, foi o que adsorveu maior quantidade
de azul de metileno no mesmo intervalo de tempo e a uma mesma temperatura.
Esses resultados foram analisados apenas de forma visual.
17
Essa parte do experimento plota a curva de calibração do azul de metileno que será
utilizada para encontrar as concentrações dessa substância nas soluções onde
ocorreu adsorção. Foram preparadas diferentes concentrações de azul de metileno,
como mostra a Tabela 3. No espectrofotômetro, a absorbância de cada uma delas
foi medida, no comprimento de onda ideal para ela, ou seja, λ = 661 nm.
5
f(x) = 0.1 x − 0
R² = 0.96
4
Absorbância
0
0 10 20 30 40 50 60
Concentração (mol/L)
Figura 7: Curva das concentrações de azul de metileno eliminando os dois últimos pontos.
3
f(x) = 0.09 x + 0.07
2.5 R² = 1
2
AbsorbÂncia
1.5
0.5
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Concentração (mol/L)
6. CONCLUSÃO
Os gráficos dos modelos de isoterma de adsorção foram plotados apenas com três
pontos, o que não fornece uma análise adequada para o experimento, portanto, os
resultados obtidos para os modelos analisados não podem ser conclusivos. Porém,
considerando o maior coeficiente de correlação (R 2), o modelo de Langmuir é o que
melhor descreve os resultados experimentais.
7. REFERÊNCIAS
HOWE, Kerry J.; HAND, David W.; CRITTENDEN, John C.; TRUSSELL R. Rhodes;
TCHOBANOGLOUS, George. Princípios de tratamento de água. São Paulo:
Cengage, 2016.
TADINI, Carmen Cecilia; TELIS, Vânia Regina Nicoletti; MEIRELLES, Antonio José
de Almeida; FILHO, Pedro de Alcântara Pessoa. Operações unitárias na indústria
de alimentos. Rio de Janeiro: LTC, 2019.