Mat 12 Vol I Texto
Mat 12 Vol I Texto
Mat 12 Vol I Texto
A MATEMÁTICA A
MATEMÁTICA
M T
.º ANO
CRISTINA VIEGAS
SÉRGIO VALENTE
MANUAL DO
PROFESSOR
SIMULADOR
Novo
Programa
REVISÃO CIENTÍFICA
VOL.
DE EXAMES
Metas FACULDADE DE CIÊNCIAS
Curriculares UNIVERSIDADE DO PORTO
Índice vol. 1
�
a
m
e
T Cálculo Combinatório
�. Propriedades das
das operações sobre conjuntos
conjuntos �. Triângulo de Pascal
Pascal e binómio de Newton
Propriedades que envolvem a relação de inclusão � Triângulo de Pascal. Propriedades das combinações ��
Exercícios propostos ��
�Exercícios propostos ��
Permutações ��
Arranjos ��
Combinações ��
Síntese ��
Exercícios propostos ��
�
No final encontras:
Calculadoras gráficas
a Casio fx-CG �� ���
m Geometria Texas Instruments TI-�� Plus C SE /
e
T Analítica
Probabilidades / CE-T
Texas Instruments TI-Nspire CX
���
���
Respostas
Exercícios propostos ���
�. Definir
Decliveespaços
e inclinação
de probabilidade
proba
de uma
bilidade
reta.
reta.
Produto escalar
Experiência aleatória. Espaço amostral. ���
Declive edos
Espaço inclinação
acontecimentos
de uma reta ���
��
Produto escalar
Axiomática de Kolmogorov
Kolmogorov.
de vetores. ���
Ângulo de
Espaço de vetores
probabilidade ���
��
Vetores perpendiculares
Definição de Laplace de probabilidade ���
�� No volume 2 encontras:
Síntese do produto escalar
Propriedades ���
��
� + � de
�
Resolução | Teste �
problemas ���
��
+ � | Testepropostos
�Exercícios � ���
��
Funções Reais
Cálculo do produto escalar a partir das a
coordenadas dos vetores ��� m de Variável
e
Relação entre declives de retas do plano T Real
perpendiculares
�. Definir probabilidade condicionada
probabilidade ���
Lugares geométricos
Probabilidade condicionada ���
��
Funções
�
Resolução de problemas
Probabilidade da interseção de ���
� + � | Teste �
dois acontecimentos ���
�� Exponenciais
a
Equações
Teorema
Teorema da deprobabilidade
planos no espaço
tot al ���
��
m e Funções
Resolução de problemas
Tabelas e diagramas em árvore ���
�� e
Caça aos erros!
Acontecimentos independentes ���
��
T Logarítmicas
+ � | Teste �
�Síntese ���
���
� + � | Teste
Demonstrações
Síntese
facultativas
�
Exercícios propostos
���
���
���
No volume 3 encontras:
Exercícios propostos
�
���
�Exercícios propostos ���
a
Trigonometria
m
e
e Funções
T Trigonométricas
� a
m
e
T
Primitivas
e Cálculo
Integral
� a
m
e
T
Números
Complexos
�
a
m
e
T
Cálculo
Combinatório
Este tema está organizado em:
Propriedades
�. Extensão das operações
da trigonometria a
ângulos retos e obtusos e
sobre conjuntos
resolução
Síntese
de triângulos
� + � | Teste �
Exercícios Propostos
Síntese
Introdução
�. Exercícios ao cálculo combinatório
Propostos
Síntese
�. ???
Exercícios Propostos
� + � | Teste �
�. Triângulo
Síntese de Pascal
e binómio de Newton
Exercícios Propostos
Síntese
+Exercícios
� + � | TestePropostos
�
Exercícios Propostos
�Exercícios Propostos
�. Propriedades das operações
sobre conjuntos
Propriedades
Sejam A e B conjuntos contidos num universo U .
Têm-se as seguintes propriedades:
1. A ƒ B § A © B = A
2. A ƒ B § A ∂ B = B
3. O ƒ A
Bƒ‾
4. A ƒ B § ‾ A
Demonstração
RECORDA Vamos provar as propriedades 1, 3 e 4.
* ( p § q ) § ( p ± q ‹ q ± p) 1. Para provar esta equivalência, vamos mostrar, separadamente, que*:
** X = Y § X ƒ Y ‹ Y ƒ X AƒB±A©B=A e A©B=A±AƒB.
• Comecemos por provar que A ƒ B ± A © B = A .
Suponhamos, então, por hipótese, que A ƒ B e provemos que A © B = A ,
ou seja, que A ƒ A © B e que A © B ƒ A**.
b) Prova que A ƒ ‾
C § A © C = O .
Resolução
a) Seja x um qualquer elemento de U .
Pretende-se provar que x å A © C ± x å B © C , admitindo que A ƒ B .
Dado que A ƒ B , tem-se: x å A ± x å B .
Portanto:
xåA©C ±xåA‹xåC±
±xåB‹xåC±
� Sejam A , B e C conjun-
±xåB©C tos contidos num universo U .
b) Comecemos por provar que A ƒ ‾
C ± A © C = O . Prova que:
a) A ƒ B ± A ∂ C ƒ B ∂ C
De acordo com a alínea a), tem-se:
b) A ƒ B ± ‾
A ∂ B = U
Aƒ‾
C±A©Cƒ‾
C©C
Então, A ƒ ‾C ± A © C ƒ O . Como O está contido em qualquer PROFESSOR
conjunto, também se tem O ƒ A © C e, portanto, A © C = O . Soluções
Provemos agora que A © C = O ± A ƒ ‾
C. 8. ‾
A * C
p. �
Propriedades das operações Associativa (A © B) © C = A © (B © C) (A ∂ B) ∂ C = A ∂ (B ∂ C)
de interseção e união Idempotência A©A=A A∂A=A
Elemento neutro A © U = A A∂O=A
Elemento absorvente A©O=O A ∂ U = U
A © (B ∂ C) = (A © B) ∂ (A © C)
Distributivas
A ∂ (B © C) = (A ∂ B) © (A ∂ C)
�� verso U .
Considera, no universo R , os conjuntos:
Prova que, se A ƒ B e A © B = O , então A = O .
A = {x : x 3 = x 2 + 2x}
B = {x : x 2 + 2x ≤ 15}
_
�� Sejam A e B conjuntos contidos num uni-
C = {x : 0 ≤ x ≤ π ‹ 2 sen x ≤ 1} verso U e seja C um conjunto contido num
D = {x : √ 2x + 1 + 1 = x} universo V .
Prova que C * (A © B) = (C * A) © (C * B) .
Determina:
a) A ∂ B b) A © C
�� Sejam A e B conjuntos contidos num uni-
c) B © C d) B ∂ C
verso U .
e) ‾
B©C f) (A ∂ D) * {5, 6} Prova que A ∂ B = U se e somente se ‾
B ƒ A .
g) D * D h) (A \ N) * (B © N)
�� Seja A um conjunto contido num universo U .
�� Considera, no universo R , os conjuntos:
___ Prova que A = O se e somente se existe um conjun-
A = {x : x å Z ‹ √ | x| é racional} to B contido em U tal que:
B = {x : x 2 ≥ 25} B) ∂ (‾
B = (A © ‾ A © B)
Determina A © ‾
B .
PROFESSOR 11. a) [- 5, 3]
e) ] 3, p] h) {(- 1, 1), (- 1, 2), (- 1, 3),
Soluções b) {0}
f) {(- 1, 5), (- 1, 6), (0, 5),
10. a) {6, 30} (0, 1), (0, 2), (0, 3)}
_
b) {1, 2, 3, 5, 6, 10, 12, 15, 18}
c)
[ 6] [ 6 ]
0, _
p
∂
5p, 3 (0, 6), (2, 5), (2, 6), (4, 5),
(4, 6)}
12. {- 4, -1 , 0, 1, 4 }
c) {(30, 1), (30, 2)} d) [- 5, p]
d) {(6, 30), (12, 30), (18, 30)} g) {(4, 4)}
Exercícios resolvidos
1. Um exame é constituído por 15 questões de escolha múltipla, cada uma
delas com quatro opções de resposta (A, B, C e D).
A folha de respostas tem já impressos os números de 1 a 15. Ao lado de
Quantas apostas diferentes se cada número, o examinando deverá escrever a letra correspodente à opção
podem fazer? por ele escolhida.
De quantos modos diferentes pode ser preenchida a folha de respostas,
�� Em informática, bit ( binary
admitindo que todas as questões são respondidas?
digit ) é a menor unidade de in-
formação que pode ser armaze- Resolução
nada ou transmitida.
Um bit pode assumir somente Cada maneira de preencher a folha de respostas pode ser vista como uma
dois valores: 0 ou 1. sequência de 15 elementos, cada um deles escolhido num conjunto com
Um byte é uma sequência de quatro elementos, o conjunto {A, B, C, D} .
oito bits.
Portanto, a resposta é 4A'15 = 415 = 1 073 741 824 .
Quantos bytes diferentes exis-
tem?
2. Em Portugal, um número de telemóvel é uma sequência de nove algarismos.
�� Lança-se dez vezes um dado, O primeiro algarismo é 9 e o segundo algarismo pode ser 1, 2, 3 ou 6.
com as faces numeradas de 1 Quantos números de telemóvel diferentes podem ser atribuídos em Portugal?
a 6, e regista-se o número saído
em cada lançamento. No final Resolução
desta experiência obtém-se uma 1 * 4 * 10A'7 = 4 * 107 = 40 000 000
sequência de números.
Quantas sequências diferentes
é possível obter? 3. Uma caixa contém cinco bolas, numeradas de 1 a 5. Considera que se
realiza a seguinte experiência: tira-se uma bola da caixa, regista-se o res-
PROFESSOR petivo número e repõe-se a bola na caixa. Admite que esta experiência é
Soluções realizada oito vezes. No final, obtemos uma sequência de oito números.
26. 3A' 13 = 3 13 =1 594 323 Quantas sequências diferentes é possível obter?
27. 2A' 8 = 2 8 = 256 Resolução
6 10
28. A' 10 = 6 =6
0 466 176 Uma vez que, após cada extração de uma bola, essa bola é reposta na
Mais sugestões de trabalho caixa, há sempre cinco hipóteses para cada elemento da sequência: 1, 2, 3,
Exercícios propostos n.os �� a ��
4 ou 5. Como cada sequência tem oito elementos, o número total de
(pág. ��). sequências que é possível obter é 5A'8 = 58 = 390 625 .
��
Conjunto das partes de um conjunto
Seja A = {1, 2, 3} . Os conjuntos {1} e {2} estão contidos em A , ou seja, são
subconjuntos de A .
Consideremos o conjunto cujos elementos são os subconjuntos de A :
{O, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
A este conjunto dá-se o nome de conjunto das partes de A .
De um modo geral, tem-se:
PROFESSOR
Soluções
9!
83. a) _
5!
b) _
200!
197!
85. a) 20 * 19 * 18 * 17
b) r (r - 1 ) (r - 2 )
88. a) 13A5 =1 54 440
b) 12A4 =1 1 880
81. a) 8! = 40 320 c) _
13! (n + 1 )!
d) ______ c)1 00 * 99 * … * 52 * 51 c) 5A3 * 10A2 = 5400
b) 4! * 4! * 2 =1 152 9! (n - 1 )! 86. 5A3 * 7! = 302 400 89. a) 2 * 9A4 =6
048
c) 4! * 2! * 2! * 3! = 576 84.a) 7A3 b) 100A3 c) 201A4 b) 2 * 2 * 8A3 = 1344
87. a) 8A6 =2 0 160
82. 3! * 4 = 24 d) nA3 e) 11A2 f) k + 1 A3 b) 7A5 = 2520 c) 9A4 + 4 * 8A3 = 4368
g) 19A14 h) 91A62 c) 6 * 7A5 =1 5 120
a) De quantas maneiras pode ser feita a escolha? azuis e mais seis pares de outras cores, todas dife-
rentes.
b) De quantas maneiras pode ser feita a escolha de
De quantas maneiras se pode escolher um lote de
tal forma que o grupo selecionado tenha três
quatro pares de meias de cores diferentes?
raparigas e dois rapazes?
neiras se podem distribuir dez peças brancas e cinco tante do seu quarto, doze
de cores diferentes, não mais de uma por cada «casa»? livros, dos quais três são
de Isabel Allende. Ela
�� Com 12 pontos sobre uma circunferência, pretende escolher seis
quantos triângulos se podem definir? desses livros para ler
nas férias que vai passar
�� No concurso euromilhões, uma em casa dos avós.
aposta simples consiste em escolher
cinco números na grelha «Números» Isabel Allende
e dois números na grelha «Estrelas». Quantas escolhas pode ela fazer se resolver levar
Quantas apostas simples diferentes pelo menos dois livros de Isabel Allende?
se podem fazer?
�� Um tabuleiro de xadrez tem 64 casas, dispos-
tas em oito filas horizontais (de 1 a 8) e oito filas
verticais (de A a H). Pretende-se colocar quatro pe-
�� De um baralho de 52 cartas, um jogador rece-
ças brancas (o rei, a dama e as duas torres) num
be 13. A um conjunto de 13 cartas chama-se mão. tabuleiro de xadrez.
a) Quantas mãos pode o jogador receber? De quantas maneiras diferentes podem as peças
ficar colocadas no tabuleiro se as duas torres fica-
b) Quantas mãos têm exatamente cinco cartas de
rem na mesma fila horizontal e o rei e a dama não
copas?
ficarem nessa fila?
c) Quantas mãos têm, no máximo, duas cartas de
paus?
��� Num torneio de xadrez, cada jogador disputou
d) Quantas mãos têm três reis e dois ases? uma partida com cada um dos restantes jogadores.
e) Quantas mãos têm seis cartas de um naipe e sete Supondo que foram disputadas 91 partidas, quantos
cartas de outro? jogadores participaram no torneio?
PROFESSOR 93. 12C 3 = 220 d) 4C 3 * 4C 2 * 44C 8 = 98. 3C 2 * 9C 4 + 3C 3 * 9C 3 = 462
Soluções 94. 50C 5 * 11C 2 =1 16 531 800 =4
253 583 048 99. 8 * 8C 2 * 56A2 =6
89 920
90. 9 e) 13C 6 * 13C 7 * 4A2 =
52 11 100. nC 2 = 91 § n = 14
95. a) C 13 )6
,35 * 10 =3 5 335 872
91. a) 20C 5 =1 5 504
b) 12C 3 * 8C 2 =6
160
13 39
b) C 5 * C 8 )7 ,92 * 10 10
Triângulo de Pascal.
Propriedades das combinações
Comecemos por dispor os valores de nCk em sucessivas linhas (à esquerda) e cal-
culemos os respetivos valores (à direita):
0
C0 1
1 1
C0 C1 1 1
2 2 2
C0 C1 C2 1 2 1
3 3 3 3
C0 C1 C2 C3 1 3 3 1
4 4 4 4 4
C0 C1 C2 C3 C4 1 4 6 4 1
5 5 5 5 5 5
C0 C1 C2 C3 C4 C5 1 5 10 10 5 1
… … … … … … … … … … … … … …
Observemos que:
• cada linha começa e acaba em 1;
• em cada linha, elementos a igual distância dos extremos são iguais;
NOTA • cada elemento (que não esteja num dos extremos de uma linha) é igual à soma
Por exemplo: dos dois elementos colocados imediatamente acima.
3
C 1 + 3C 2 4
C 2 + 4C 3
4 5
C 2 C 3 Propriedades
Sejam n , k pertencentes a N0 . Tem-se:
1. nC0 = nCn = 1
Resolução
Exercícios de 2. nCk = nCn - k (n ≥ k)
«Triângulo de Pascal
e binómio de Newton» 3. nCk + nCk + 1 = n + 1Ck + 1 (n ≥ k + 1)
Simulador
Geogebra: Construção
do triângulo de Pascal
Demonstração
Simulador
Geogebra:
Propriedades do 1. Dado um conjunto com n elementos, existe apenas um seu subconjunto com
triângulo de Pascal zero elementos (o conjunto vazio) e apenas um seu subconjunto com n ele-
Simulador
Geogebra: Padrões no
mentos (o próprio conjunto).
triângulo de Pascal
Portanto, nC0 = nCn = 1 .
__
* Começa por analisar um caso par-
n! n!
n
Ck + n
Ck + 1 = ___________ + ___________________ = ticular:
(n - k)! * k! (n - k - 1)! * (k + 1)! 9
C 3 + 9C 4 =
9!
+
9!
=
n! * (k + 1)
[* (k + 1)]
n! * (n - k)
[* (n + k)]
= __ __
9!
6! * 3! 5! * 4!
+
9!
=
= ___________ + ___________ = 6 * 5! * 3! 5! * 4 * 3!
(n - k)! * (k + 1)! (n - k)! * (k + 1)! (* 4) (* 6)
= ___________ + ___________ =
9! * 4 9! * 6
n! * (k + 1 + n - k) (n + 1)! 6 * 5! * 4 * 3! 6 * 5! * 4 * 3!
= _________________ = ___________ = n + 1Ck + 1 9! * 4 + 9! * 6 9! * (4 + 6)
(n - k)! * (k + 1)! (n - k)! * (k + 1)! = ___________ = _______ =
Também tem interesse examinar esta propriedade de um ponto de vista com- = __6! * 4!
9! * 10
=
10!
6! * 4! 6! * 4!
6! * 4!
= 10C 4
binatório. Pensemos no seguinte problema:
25
Uma resposta imediata a este problema é C4 .
Podemos, contudo, resolver o problema de outra maneira.
Existem duas hipóteses, em alternativa, mutuamente exclusivas:
1.ª hipótese: o delegado de turma faz parte da comissão;
2.ª hipótese: o delegado de turma não faz parte da comissão.
Existem 24C3 comissões do primeiro tipo (o delegado entra na comissão,
pelo que é preciso escolher mais três alunos, de entre 24, para a completar).
Existem 24C4 comissões do segundo tipo (o delegado não entra na comissão,
pelo que, para a formar, é preciso escolher quatro alunos, de entre 24).
24
Assim, outra resposta ao problema é C3 + 24C4 .
24
Portanto, C3 + 24C4 = 25C4 .
��� A soma dos dois primeiros 3. O penúltimo elemento de uma certa linha do triângulo de Pascal é igual
elementos de uma certa linha a 37. Qual é o quinto elemento da linha seguinte?
do triângulo de Pascal é 51.
Resolução
Qual é terceiro elemento da
linha anterior? Em cada linha do triângulo de Pascal, o penúltimo elemento é igual ao
segundo elemento da linha. Seja nC0 o primeiro elemento da linha em causa.
O segundo elemento é nC1 . Ora, tem-se que nC1 = n . Portanto, n = 37 .
A linha seguinte é a linha que contém as combinações da forma 38Ck .
O quinto elemento desta linha é 38C4 = 73 815 .
��� Numa certa linha do 4. Uma certa linha do triângulo de Pascal tem 100 elementos.
triângulo de Pascal, o produto Quantos elementos dessa linha são maiores do que um milhão?
do segundo elemento pelo pe-
núltimo elemento é igual a 676. Resolução
Quantos elementos tem essa A linha que contém as combinações da forma nCk tem n + 1 elementos
linha? n n n
( C0, C1, …, Cn). Portanto, a linha do triângulo de Pascal que tem
100 elementos é a linha que contém as combinações da forma 99Ck .
Como 99C3 = 156 849 e 99C4 = 3 764 376 , só os quatro primeiros e os
quatro últimos elementos dessa linha são inferiores a um milhão.
Portanto, nessa linha existem 100 - (4 + 4) , ou seja, 92 elementos maiores
do que um milhão.
��� A soma dos três primeiros 5. O terceiro elemento de uma certa linha do triângulo de Pascal é igual a 153.
elementos de uma certa linha Qual é o maior elemento dessa linha?
do triângulo de Pascal é igual
a 154. Resolução
Qual é a soma dos dois maiores O terceiro elemento da linha que contém as combinações da forma nCk
elementos dessa linha? é nC2 , pelo que se tem nC2 = 153 . Tem-se, então:
PROFESSOR n _
n
A n (n - 1)
C2 = 153 § 2 = 153 § ____ = 153 § n2 - n - 306 = 0
2! 2
Soluções 2
102. 1000C 125
Como n å N , tem-se n - n - 306 = 0 § n = 18 .
A linha que contém as combinações da forma 18Ck tem 19 elementos.
103. 49C 2 =1 176
O maior elemento dessa linha é o elemento central, que é 18C9 , ou seja,
104. 27
48 620.
8 620 = 2 * 17C 8 ou
105.4 17
C 8 + 17C 9
n + 1
n + 1
Tese de indução: (a + b) = ∑ n + 1
C p an + 1 - p b p
p = 0
Demonstração: NOTA
( )
n * Por hipótese de indução.
(a + b)n + 1 = (a + b) (a + b) *= (a + b) ∑ nC p an - p b p =
n
p = 0
( ) (
n n
= a ∑ nC p an - p b p
p = 0
+b ∑ nC p an - p b p =
p = 0 )
n n
= ∑ nC p a · an - p b p + ∑ nC p an - p b · b p =
p = 0 p = 0
NOTA
n n
= ∑ nC p an + 1 - p b p + ∑ nC p an - p b p + 1 **
= ** Desenvolvendo cada somatório
p = 0 p = 0 numa linha.
*** Adicionando os termos seme-
= nC0 an + 1 b0 + nC1 an b1 + … + nCn a1 bn + lhantes, tendo em conta que
+ nC0 an b1 + … + nCn - 1 a1 bn + nCn a0 bn + 1***
=
n
C k + nC k + 1 = n + 1C k + 1 .
**** Tendo em conta que
n n + 1 0 n + 1 n 1 n + 1 1 n n 0 n + 1**** n
C 0 = n + 1C 0 e que nC n = n + 1C n + 1 .
= C0 a b + C1 a b + … + Cn a b + Cn a b =
(2a - _
7
1 existe um termo
)
3. Determina, relativamente ao desenvolvimento de
mio de Newton, o termo independente de x .
(x _
) pelo binó-
4
cuja parte literal é a4 .
Resolução
Qual é o coeficiente desse termo? 2
6 - p _ p
O termo geral do desenvolvimento é C p 6
(x)_ (-√ x ) .
��� Just
Justifi
ifica
ca que um conj
conjunto
unto 2
6 - p _ p 6 - p _ p
() (-√ x) = 6C p * 26 - p * _1 (x)
p
de cardinal n å N tem tantos
6
C p _ * (- 1) * (√ x ) =
x
subconjuntos com um número p
_ p
p - 6 + _
par de elementos como com um 6
= C p * 2 6 - p
*x p - 6
p
* (- 1) * x = C p * 2
* (- 1) * x
2 6
2 6 - p p
número ímpar de elementos.
p
(Admite que 0 é par.) Este termo é independente de x se e somente se p - 6 + _ = 0 , ou seja, se e
2
4
Calculadoras gráficas somente se p = 4 . Vem, então, C4 * 2 6 6 - 4
* (- 1) = 15 * 4 * 1 = 60 .
Casio fx-CG �� ...... pág. ���
TI-�� C SE / CE-T
CE-T .... pág. ��� Assim, a resposta é 60.
TI-Nspire CX
CX .......... pág. ���
PROFESSOR
4. Utilizando o desenvolvimento do binómio de Newton, determina o valor
n
de ∑ nCk (- 1) , sendo n um número natural.
k
Soluções
k = 0
108. a) 64 x 3 + 144 x 2 + 108 x + 27
b) 81 a4 - 108 a3 + 54 a2 - 12 a + 1 Resolução
5 4 3 2
c) 243 a + 810 a b +1 080 a b + n n n
Ck (- 1) = ∑ nCk · 1n - k · (- 1) = (1 - 1) = 0
n k k
+ 720 a2b 3 + 240 ab 4 + 32 b 5 ∑
_ k = 0 k = 0
√
109. 207 + 94 5
5 7
110. 12C 7 (3x ) (-2) = 5. Determina a soma dos coeficientes dos termos de uma forma reduzida do
11
= -2 4 634 368 x 5 polinómio (2x - 3) , utilizando o binómio de Newton.
111. - _
35 Caça aos Resolução
erros!
4 11 11
(2x - 3)11 = ∑ 11Ck (2x)11 - k (- 3)k = ∑ 11Ck 211 - k (- 3)k x11 - k
Mais sugestões de trabalho k = 0 k = 0
Exercícios propostos n.os ��� a ��� Assim, a soma dos coeficientes da forma reduzida do polinómio é:
(págs. �� e ��). 11 11 11
= (- 1) = - 1
k
�Exercícios propostos ∑ 11
Ck 211 - k (- 3) = (2 - 3)
(págs. �� a ��). k = 0
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
… … … … … …
Tem-se:
1. nC0 = nCn = 1 (o primeiro e o último elemento de cada linha são ambos
Propriedades das
iguais a 1)
combinações (ao lado 2. nCk = nCn - k (em cada linha, elementos a igual distância
distância dos extremos são
pp. �� de cada propriedade
iguais)
e �� destaca-se a sua
interpretação, em termos 3. nCk + nCk + 1 = n + 1Ck + 1 (cada elemento, que não esteja num dos extremos de
do triângulo de Pascal) uma linha, é igual à soma dos dois elementos colo-
cados imediatamente acima, um à esquerda e o
outro à direita)
4. nC0 + nC1 + nC2 + … + nCn = 2n (a soma dos elementos da linha que contém
os elementos da forma nCk é igual a 2 n )
Tem-se que:
n n
(a + b) = nC0 an b0 + nC1 an - 1 b1 + nC2 an - 2 b2 + … + nCn a0 bn = ∑ nCk an - k bk
k = 0
p. �� Binómio de Newton
Neste desenvolvimento, o termo de ordem p + 1 é dado por nC p an - p b p .
�
Grupo I
Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
�
Podemos, então, garantir que o conjunto A ∂ ‾
B é igual a:
(A) A (B) B
(C) ‾
A (D) ‾
B
(B) 162
(C) 174
(D) 185
3. Quantos são os número naturais com cinco algarismos em que três são
iguais a 4 e os outros dois são algarismos ímpares diferentes (como, por
exemplo, o número 34 474)?
(A) 100 (B) 200
4. A soma dos dois últimos elementos de uma certa linha do triângulo de Pascal
é 15.
_
3. (B)
999
4. (A) A99
5. + 999C100 é igual a:
5. (C) 99!
999 1000
(A) C101 (B) C101
1000 1000
(C) C900 (D) C901
Ajuda
a) n , tal que nC8 = nC20 ; ��� Se a soma dos elementos de uma linha do
50 50
b) p 0 2 , tal que C2 = C p . triângulo de Pascal é M , com M maior do que 1,
qual é a soma dos elementos da linha seguinte?
��� Completa, usando combinações: E da anterior?
15
a) C2 + 15C3 = ......
��� Indica o valor da soma dos expoentes em
20 21
b) C6 + ...... = C7 cada parcela do desenvolvimento de:
50
c) C20 - 49C20 = ...... (a + b)7
a)
b) (a + b)195
��� Determina n e p , tais que:
100
a) C30 + 100C31 = nC p ��� Indica o número de termos do polinómio redu-
158
b) C p + 158C p + 1 = nC40 zido que é equivalente a:
c)
40
C20 – 39C20 = nC p a) (a + b)8
b) (x + 2)5
��� Resolve as equações seguintes. 20
c) (1 + 2y)
n
a) C5 = nC12
b)
20
C3 = 20C p ��� Escreve os quatro primeiros termos de:
100 5
C2 p – 1 = 100C5 + p
c)
a) ( y
x2 - _
x ) , x 0 0
6
( ) ,
��� x _
_ y
b) - x 0 0 , y 0 0
y x
a) Qual é o maior número da linha do triângulo de 10
(√ )
Pascal que tem 51 números? c)
2_ 1 ,
____ + y > 0
y
b) Determina o valor de p para o qual a expressão
24 5
C p toma o valor máximo. d) (x - y2)
_
PROFESSOR 117. a) n = 17 122. a) 9 b) 6 c) 21 11 520 , _____
____ 15 360 15 360 √ y
_ = _______
Soluções b) p = 3 › p = 17 10 7
123. a) x , - 5x y , 10 x y , 4 2
y 4 √ y y 3 y 4
3 2
113. x + 3 x + 3 x + 1 c) p = 6 › p = 32 - 10 x y 3 d) x 5 , - 5 x 4 y 2 , 10 x 3 y 4 ,
50 x6 x 4 x 2
114. a) n = 28 b) p = 48 118. a) C 25 b) 12 b) __ , - 6 __ , 15 __ , - 20 - 10 x 2 y 6
y 6 y 4 y 2 _
115. a) 16C 3 b) 20C 7 c) 49C 19 119. 1275
1024 5120 5120 √
y
116. a) n = 101 e p = 31 ou p = 70
M
120. 2 M ; _ c) ____ , ______
_ = _______
2 y 5 √ y * y 4 y 5
b) n = 159 e p = 39 ou p = 118
121. a) 7 b) 195
c) n = 39 e p = 19 ou p = 20
(A * C) ∂ (B * C) 157. {- 2, - 1, 0, 1, 2}
158. a) {2, 4, 6, 8}
��� Sejam A e B conjuntos contidos num universo U . b) {2}
159.
Prova que A ∂ B = A \ B se e somente se B = O .
y
4
Combinatória 2
��� Dados 12 pontos, dos quais não há quatro que sejam complanares, quantos
planos distintos se podem definir?
��� Quantas retas distintas são determinadas por sete pontos, sabendo que
quatro deles estão sobre uma reta e os outros três estão noutra?
b) x = 9 ��� O produto dos segundo e penúltimo elementos de uma linha do triângulo
c) x = 3 de Pascal é 144. Determina o quarto elemento da linha anterior.
172. n = 9 , p = 5 ou p = 4
��� A soma de todos os elementos de uma linha do triângulo de Pascal é 512.
174. 11C 3 = 165
175. 10C 5 = 252 Qual é o maior elemento da linha seguinte?
( _)
10
b) o termo em a6 do desenvolvimento de a+ 1 , a 0 0 .
2a
��� Mostra que (1 + x)3 + (1 - x)3 = 2 + 6x 2 .
(
√ 2a - ____ 2n
a) a > 0 b) (1 + x)
√ 2a
_ 2
12
��� Considera o desenvolvimento de
( √ x - _
x ) , x > 0 .
a) Verifica que existe um termo independente de x .
b) Prova que não existe um termo em x2 .
* a���lado,Nove cartas de espadas e quatro cartas de copas vão ser dispostas, lado
em cima de uma mesa. De quantas formas distintas se poderão dispor
as treze cartas de tal modo que não fiquem duas cartas de copas lado a lado?
(_21 ) = 454
2
b) 10C 2 a8 ___ a6
* soma
��� Seja x o terceiro elemento de uma linha do triângulo de Pascal. Seja y a
dos três primeiros elementos dessa linha. Seja a soma dos três últimos 179. a) - 20
a
z
elementos da linha seguinte. Mostra que z = 2y - x . b) 2nC n x n
Tal como aprendeste no 9.° ano, para resolver o problema proposto acima pode-
mos começar por determinar o conjunto de resultados possíveis associados
à experiência aleatória realizada. Uma maneira de o fazer é através da constru-
ção de uma tabela de dupla entrada.
Joana
Inês 1 2 3 4 5 6
1 (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6)
2 (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6)
3 (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6)
4 (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6)
5 (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6)
6 (6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6)
�� Tema � | Probabilidades
A Inês vence a jogada se o número saído no seu dado for maior do que o núme-
ro saído no dado da Joana.
NOTA
Experiência aleatória
Outro exemplo de acontecimento
Experiência cujo resultado não é possível prever, antes de a realizarmos, na é o conjunto {(1, 1), (2, 2), (3, 3),
medida em que este depende do acaso. (4, 4), (5, 5), (6, 6)}
, o qual se
pode descrever em linguagem cor-
Espaço amostral ou universo dos resultados rente como «sair o mesmo número
em ambos os dados», situação em
Conjunto de resultados que é possível obter quando se realiza uma experiên-
que, como vimos, é declarado em-
cia aleatória. O espaço amostral é habitualmente designado pela letra E ou pate.
pela letra W (do alfabeto grego).
Acontecimento
Qualquer subconjunto do espaço amostral.
EXEMPLOS
NOTA
�. Experiência aleatória: lançar um dado, com as faces numeradas de 1 a 6, Quando o espaço amostral é finito,
e observar o número saído. é habitual considerar que qualquer
subconjunto do espaço amostral é
Espaço amostral: {1, 2, 3, 4, 5, 6} um acontecimento.
Exemplos de acontecimentos: {1} - sair o número 1
{2, 4, 6} - sair número par
�. Experiência aleatória: lançar uma moeda portuguesa de um euro e obser-
var a face saída ( p – portuguesa; e - europeia).
Espaço amostral: { p, e}
Exemplos de acontecimentos: { p} - sair face portuguesa
{e} - sair face europeia
continua
EXEMPLO
EXEMPLO
EXEMPLO
�� Tema � | Probabilidades
Síntese
Experiência cujo resultado não é possível prever, antes de a realizarmos, na
p. �� Experiência aleatória
medida em que este depende do acaso.
Conjunto de resultados que é possível obter quando se realiza uma expe-
Espaço amostral ou universo riência aleatória.
p. ��
dos resultados O espaço amostral é habitualmente designado pela letra E ou pela letra
W (do alfabeto grego).
�� Tema � | Probabilidades
Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade.
Tem-se, para quaisquer acontecimentos A e B (A ƒ E e B ƒ E) :
• P (A) å [0, 1]
• P (O) = 0
pp. ��
e ��
Propriedades A) = 1 - P (A)
• P (‾
• B ƒ A ± P (A \ B) = P(A) - P(B)
• B ƒ A ± P(B) ≤ P(A) (monotonia da probabilidade)
• P(A) = P(A © B) + P(A © ‾
B)
• P(A ∂ B) = P(A) + P(B) - P(A © B)
Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade.
Acontecimentos
p. ��
equiprováveis
Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E).
Diz-se que A e B são equiprováveis se P(A) = P(B) .
Dada uma experiência aleatória, cujos casos possíveis sejam em número
p. �� Regra de Laplace
finito e equiprováveis, a probabilidade de um acontecimento é dada pelo
quociente entre o número de casos favoráveis a esse acontecimento e o
número de casos possíveis.
�
Grupo I
Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
�
e terminam com uma consoante?
(A) 1440 (B) 4560 (C) 7680 (D) 10 800
Grupo II
Na resposta a cada um dos cinco itens deste grupo, apresenta todos os cálculos
que efetuares, explica os raciocínios e justifica as conclusões.
PROFESSOR
1. Uma turma de uma escola secundária tem tantos rapazes como raparigas, num
Soluções
total de 26 alunos. A Rita é a delegada e a Filipa é a subdelegada dessa turma.
1. (D)
Vai ser formada uma comissão de cinco alunos da turma para organizar
2. (D) uma festa de fim de ano. A Rita e a Filipa têm obrigatoriamente de fazer
3. (B) parte da comissão.
4. (D) a) Admite que os restantes membros da comissão vão ser escolhidos ao acaso.
5. (A) Qual é a probabilidade de a comissão ficar formada por cinco jovens do
1. a) _165 0 ,08
2024
)
mesmo sexo? Apresenta o valor pedido na forma de dízima, arredondado
às centésimas.
Ajuda
�� Tema � | Probabilidades
Teorema da probabilidade total
Comecemos por demonstrar o resultado seguinte:
PROFESSOR
Teorema
Gestão curricular
Seja (E, P (E), P) um espaço de probabilidade e sejam A e B dois aconte- Este conteúdo (descritor 2.5) poderá ser
considerado facultativo se não houver
cimentos (A ƒ E e B ƒ E), com P(B) 0 0 e P(‾ B) 0 0 . tempo para lecionar todos os conteú-
dos do 12.° ano.
B) * P(A | ‾
Então, P(A) = P(B) * P(A | B) + P(‾ B) .
Demonstração Resolução
Exercício 68 (resolução
Um dos teoremas que foi demonstrado a partir da axio- B B
passo a passo)
A
mática de Kolmogorov foi:
P(A) = P(A © B) + P(A © ‾
B)
Exercícios resolvidos
�� Um estudo efetuado a uma
1. Uma caixa R contém cinco bolas azuis e três bolas verdes. certa marca de iogurtes revelou
Uma caixa S contém quatro bolas azuis e seis bolas verdes. que:
• se um iogurte está dentro do
Lança-se um dado. Se sair 1 ou 2, tira-se uma bola da caixa R. Se sair 3, 4, prazo de validade, a probabili-
dade de estar estragado é 0,01;
5 ou 6, tira-se uma bola da caixa S.
• se um iogurte está fora do
Qual é a probabilidade de a bola extraída ser azul? prazo de validade, a probabili-
dade de estar estragado é 0,7;
Resolução Num certo dia, uma mercearia
tem oito iogurtes dessa marca,
Sejam os acontecimentos: dos quais dois estão fora de
prazo. Escolhendo, ao acaso,
A: sair bola azul
um desses oito iogurtes, qual é
B: sair face 1 ou 2 no lançamento do dado a probabilidade de estar estra-
gado? Apresenta a resposta na
2=_ 1 2 forma de dízima.
Tem-se: P(B) = _ B) = _
P(‾
6 3 3
5
P(A | B) = _
8 (
se sai face 1 ou 2, a bola é retirada da caixa R, pelo que
5
a probabilidade de ela ser azul é _
8 )
P(A | ‾
B) = _ (
4 se sai face 3, 4, 5 ou 6, a bola é retirada da caixa S, pelo
10
que a probabilidade de ela ser azul é 4 _)
10
Vem, então:
P(A) = P(B) * P(A | B) + P(‾
B) * P(A | ‾
B) =
PROFESSOR
=_*_+_* _ _ _ _
1 5 2 4 = 5 + 8 = 19 Soluções
3 8 3 10 24 30 40 3 1
69. _ *0
,01 + _ *0 ,7 =0 ,1825
4 4
continua
Sejam os acontecimentos:
A: a segunda bola retirada é branca
B: a primeira bola retirada é branca
Tem-se: 31
P(B) = _ = _ 1
B) = _
P(‾
6 2 2
2
P(A | B) = _ (se a primeira bola retirada é branca, ficam na caixa duas
�� De um baralho de cartas
5
completo, tiram-se ao acaso, bolas brancas e três bolas pretas)
sucessivamente e sem reposição, 3 (se a primeira bola retirada é preta, ficam na caixa três
duas cartas. B) = _
P(A | ‾
5
Qual é a probabilidade de a bolas brancas e duas bolas pretas)
segunda carta ser de ouros?
Vem, então P(A) = P(B) * P(A | B) + P(‾
B) * P(A | ‾
B) =
Apresenta a resposta na forma
de fração irredutível. 1 2 1 3 2 + 3 = 5 =_
=_*_+_*_= _ _ _ 1
2 5 2 5 10 10 10 2
�� Tema � | Probabilidades
continuação
b) Sejam os acontecimentos:
V : a bola retirada é verde X : a bola foi retirada da urna X
Pretende-se determinar P(X | V ) .
Tem-se: P(X ) = _ 1 P(‾X) = _1 5
P(V | X ) = _ 4
X) = _
P(V | ‾
2 2 7 7
Portanto, P(V ) = P(X ) * P(V | X ) + P(X) * P(V | X) =
‾ ‾
1*_
_ 5
P (X © )
V P ( )
X * P (V | )
X 2 7 5
P(X |V ) = ________ = _____________ = ______ = _
P(V ) P(V ) _ 9 9
14
Exercício resolvido
Num certo país, existem três empresas de telemóveis, X, Y e Z, com quo-
tas de mercado de 30%, 50% e 20%, respetivamente.
Num estudo de mercado concluiu-se que:
• 70% dos utilizadores da empresa X estão satisfeitos;
• 80% dos utilizadores da empresa Y estão satisfeitos;
• 60% dos utilizadores da empresa Z estão satisfeitos.
e) Sejam os acontecimentos:
A: a Ana acerta no alvo
B: a Bárbara acerta no alvo
O alvo é atingido se e somente se a Ana acerta no alvo ou a Bárbara
acerta no alvo (acontecimento A ∂ B). Tem-se:
Tem-se:
P(A ∂ B) = P(A) + P(B) * P(‾A) = 0,8 + 0,9 * 0,2 = 0,98
Assim, a probabilidade de o alvo ser atingido é 0,98.
p. �� Propriedade A função PB definida por PB(A) = P(A | B) é uma probabilidade em P (E) .
�
Grupo I
Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
�
Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E).
Tem-se: P(‾A©‾ B) = 0,4 ; P(A) = 0,2 ; P(A © B) = 0,1
Qual é o valor de P(A | B) ?
(A) 0,15 (B) 0,2 (C) 0,25 (D) 0,3
�� Num saco há bolas com números pares e �� No lançamento de dois dados cúbicos, com as
ímpares. Sete bolas têm números pares. Tiram-se, faces numeradas de 1 a 6, qual é a probabilidade de:
sucessivamente e sem reposição, duas bolas do saco. a) a soma dos números saídos ser par se os núme-
Quantas bolas há no saco, sabendo que a probabi- ros são diferentes?
lidade de a segunda bola ser par, tendo a primeira b) os números saídos serem diferentes se a soma é par?
1 ?
sido ímpar, é _
2 �� Na população de uma vila, considera os acon-
tecimentos:
�� Lança-se um dado cúbico perfeito, com as fa-
A: ser careca B: ser homem
ces numeradas de 1 a 6. Traduz simbolicamente, usando a linguagem das
Considera os acontecimentos: probabilidades:
S: sair um número par a) 2% da população da vila são homens carecas.
M: sair um número maior do que 4 b) 10% dos homens da vila são carecas.
R: sair um número primo c) 0,5% dos carecas da vila são mulheres.
��� Uma caixa A contém duas bolas verdes e uma bola amarela. Uma caixa B
contém uma bola
bo la verde e três bolas amarelas. Lança-se
Lança-se um dado cúbico perfeito,
perfeito,
com as faces numeradas
nume radas de 1 a 6. Se sair o número 1, tira-se uma bola da caixa A;
caso contrário, tira-se uma bola da caixa B.
Sejam X e Y os acontecimentos:
X : sai face com número par no lançamento do dado
Y : sai uma bola amarela
Qual é o valor de P(Y | X ) ?
(A) _
3 (B) _
1 3
(C) _
1
(D) _
4 3 8 6
��� Numa caixa há bolas de duas cores: bolas brancas e bolas pretas. O número
de bolas brancas é 5. De forma aleatória, extraem-se,
extraem-se, sucessivamente e sem repo-
sição, duas bolas da caixa. Considera os seguintes acontecimentos:
B1: a bola retirada em primeiro lugar é branca
B2: a bola retirada em segundo lugar é branca
Sabe-se que P(B2 | B1) = _1 . Quantas bolas pretas havia inicialmente na caixa?
3
(A) 8 (B) 10 (C) 12 (D) 15
��� Uma caixa 1 contém uma bola branca e quatro bolas pretas. Uma caixa 2
contém duas bolas brancas. Considera a experiência que consiste em tirar,
simultaneamente e ao acaso, duas bolas da caixa 1, colocá-las na caixa 2 e, em
seguida, tirar, também ao acaso, uma bola da caixa 2. Sejam A e B os aconte-
cimentos:
PROFESSOR A: as bolas retiradas da caixa 1 têm a mesma cor
Soluções
B: a bola retirada da caixa 2 é branca
103. (D)
104. (A) Qual é o valor de P(B | A) ?
105. (A)
(A) _
1 (B) _
3 (C) _
3 1
(D) _
106. (A) 3 4 10 2
107. (D)
5
(A) _ (B) _17 6
(C) _ (D) _
19 111. (D)
112. (B)
7 21 7 21
113. (A)
Itens de construção
Espaço de probabilidade
��� Num jornal regional estão anunciados cinco filmes. Quatro amigos esco-
lhem um desses filmes ao acaso. Qual é a probabilidade de não escolherem todos
o mesmo filme?
120.a) _
1
sucessivamente os cartões e alinhando-os da esquerda para a direita pela ordem 2
de saída, qual é a probabilidade: _
18
b) =0 ,72
25
a) de escrever a palavra amigo? _ 3 =0 ,03
_
c)
b) de as vogais ficarem alternadas com as consoantes? 100
121.
2 * 3 * 1 = _ 1
5 * 4 * 3 10
��� Seis amigos vão ao cinema e sentam-se, ao acaso, em lugares consecutivos.
5
122. 1 - ___________ = _
124
Qual é a probabilidade de a Ana, o Bernardo e o Carlos ficarem em lugares seguidos? 5 * 5 * 5 * 5 125
123. ___________ = _
2 + 2 1
��� No tabuleiro da figura ao lado vão dispor-se, ao 1 * 8 * 7 * 5 70
(os casos favoráveis são 1302, 1032,
acaso, três peças de cores diferentes (não mais do que uma 1 1230, 1320)
por casa). 2
3
4 124. a) _ =
1_ 1
_
a) De quantas maneiras podem distribuir-se as peças no 5! 120
6 8 3! 2!
5 7 9 b) =_ 1
tabuleiro? 5! 10
b) Qual é a probabilidade de as peças ficarem todas numa fila horizontal? 3! * 4 * 3! 1
125. p = __________ = _
c) Qual é a probabilidade de as peças ficarem na fila de baixo, sabendo que a 6! 5
_
9
soma dos números das casas que ocupam é um número par? 126. a) A3 = 504
3! + 5A3 _
b) 9 = 11
A3 84
��� Considera a equação x + y = z . Supõe que se lança três vezes um rapa com
=_
3
C 2 * 2 * 3! 3
c) ___________
as faces numeradas de 1 a 4 de modo a obter os valores de x , y e z (por esta 4 5
A3 + 4 * C 2 * 3! 22
127. __3 = _
ordem). Qual é a probabilidade de os valores obtidos satisfazerem a equação? 6 3
4 32
D
• um triângulo [ABC] ; • um quadrilátero [DEFG] .
B
F
A Maria e a Teresa escolhem, cada uma e em segredo, um dos sete vértices repre-
E
sentados. Qual é a probabilidade de os vértices assim escolhidos pertencerem ao
A
mesmo polígono?
b) Sabe-se que P(A) = P(B) e P(A ∂ B) = 4P(A © B) . Determina P(A | B) .
c) Sabe-se que P(B) = 0,3 , P(A | B) = 0,2 e P(‾ B) = 0,4 . Determina P(B | A) .
A|‾
_
7 * 7 49 P(B
‾)
e) P(B | A) ≥ 1 - _____
4
C 3 * 6 3 P(A)
129. 8
=_
C 3 7
1
130. _ ��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.
5
Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), com P(A) > 0 .
131. a) 0,3
b) 0,4 a) Prova que P(A) * [P(B | A) - 1] = P(‾
A) - P(‾ B) .
A∂‾
c)0
,125
��� A Ana tem duas moedas de 1 euro no bolso, sendo uma verdadeira e a
outra falsa. A moeda verdadeira é equilibrada.
Quando se lança a moeda falsa, a probabilidade de sair a face europeia é igual a
0,6. A Ana retira do bolso uma moeda ao acaso e lança-a, tendo obtido a face
europeia. Qual é a probabilidade de ter lançado a moeda falsa?
Apresenta a resposta na forma de fração irredutível.
��� Considera todos os números de três algarismos que se podem formar com
os algarismos de 1 a 9. Escolhe-se, ao acaso, um desses números. Sejam os acon-
tecimentos:
A: o número escolhido é múltiplo de 5
B: o número escolhido tem os algarismos todos diferentes
Averigua se A e B são acontecimentos independentes. PROFESSOR
Soluções
133. b) 0,6
��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.
Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E). Sabe-se que: 134. _
20
41
• A e B são acontecimentos independentes; 135. _
6
11
• P(A ∂ B) = 0,7 e P(A © B) = 0,2 ;
136. _
1
• P(A) > P(B) . 3
Determina P(A) . Apresenta a resposta na forma de dízima. 137.S
ão.
138. 0,5
k = 0
§ 2n + 2C4 + 2n + 2Cn + 1 = 2n + 3C5 § Ora,
# P (A) = #({O, {1}, {2}, {3}, …, {n} , …}) ≥
2n + 2
n
§ C4 + 2n + 2Cn + 1 = 2n + 2C4 + 2n + 2C5 §
logo, ∑ nCk = 2n - 1
k = 1 § 2n + 2Cn + 1 = 2n + 2C5 § ≥ n + 1 > n
��� n2 = 144 ‹ n å N ± n = 12 ; 11
C3 = 165 § n + 1 = 5 › n + 1 + 5 = 2n + 2 §
10
§ n = 4 › n = 4 § n = 4
��� 2n = 512 ± n = 9 ; C5 = 252
�
��� De acordo com o enunciado, seja x o
��� 7
C1 + 7C3 + 7C5 + 7C7 = terceiro elemento de uma linha do triângulo
a
= 6C0 + 6C1 + 6C2 + 6C3 + 6C4 + 6C5 + 6C6 = 26 de Pascal. m
e
7
C1 + 7
C3 + 7
C5 + 7
C7 Seja a o segundo elemento dessa linha. T Probabilidades
n = 6 Tem-se, então, que os três primeiros elementos
dessa linha e os três primeiros elementos da
���
linha seguinte são:
�. Definir espaços
3
2 = 672t 3
a) C3 t _
9
( t ) 6
1 a x … de probabilidades
1 a + 1 a+x …
C a _
2 �
45 a
b) 10
(21a) = ___
2
8
4
6
Ainda de acordo com o enunciado, tem-se:
a�) {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}
��� (1 + x)3 + (1 - x)3 = 1+a+x=y e
a�) {3} (por exemplo)
2 3 2 3 1 + a + 1 + a + x = z
= 1 + 3x + 3x + x + 1 - 3x + 3x - x = a�) {2, 3, 4} (por exemplo)
= 2 + 6x2 (em qualquer linha do triâgulo de Pascal, a
a�) 212 = 4096
soma dos três últimos elementos é i gual à soma
��� dos três primeiros elementos). b�) {1, 2, 3} b�) {3, 6, 9, 12}
a) - 20 b) 2n
C n xn Vem, então: b�) {6, 7} b�) ∆
1 + a + x = y § a = y - x - 1 c�) Sair número ímpar, por exemplo.
���
1 + a + 1 + a + x = z § z = x + 2a + 2 § c�) Sair número múltiplo de 4, por exemplo.
C4 (- 2) = 7920 .
12 4
a) Sim, é o termo
§ z = x + 2(y - x - 1) + 2 § z = 2y - x c�) Sair número primo, por exemplo.
_e
b) A expressão geral dos termos pode ser:
n c�) Sair número maior do que 7, por e xemplo.
1
)
��� Para n ≥ 3 , tem-se: 1 + _
(
_
12 - 3k
=
C (- 2) x ‾©B ‾©‾
12 k 2
k n d�) A ∂ B d�) A d�) A B
0 1
1 + C * 1 * _ e) {1, 2, 3} e {4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}
12 - 3k = 2 § k = _
2
8 ∫N
3
= C * 1 * (_
n
0
n)
n
(1n) + C *
n
1
n - 1 n
2
(por exemplo)
2 n
1 + … + C * 1 * _
��� Consideremos o esquema: * 1 * (_
n)
n - 2
(1n) = n
n
0 f) {1, 2, 3} e {6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}
(por exemplo)
_E_E_E_E_E_E_E_E_E_ n (n - 1) __
1 + ____
= 1 + n * _ * 12 + … + __
1 =
�
As nove cartas de espadas podem permutar n 2 n nn
entre si. n (n - 1) 1 = a) {(1, p), (1, e), (2, p), (2, e), (3, p), (3, e),
= 1 + 1 + _______ + … + __
_
Escolhem-se quatro dos dez espaços 2n 2 nn (4, p), (4, e), (5, p), (5, e), (6, p), (6, e)}
(representados por _) para colocar as quatro
= 2 + n - 1 + … + __
1 b�) {(6, p), (6, e)}
cartas de copas. 2n nn
b�) {(2, e), (4, e), (6, e)}
_
Resposta: 9! * 10A4 = 1 828 915 200 . Portanto, para n ≥ 3 , tem-se:
n b�) {(1, p), (1, e), (2, p), (3, p), (4, p), (5, p),
1 n - 1
���
n (
1 + _ > 2 +
2n ) (6, p)}
c�) Sair 1 ou 2 e a face europeia.
_
Peças Peças Total de Número de Vamos mostrar que, para n ≥ 3 , se tem
quadradas retangulares peças con�gurações c�) Sair 5 ou 6 no dado.
2 + n - 1 > 2,3 .
14 0 14 1 2n
�
_ _
13
12 1 13 C1 Tem-se, para qualquer n natural:
a) 0,8 b) 0,3
2 + n - 1 > 2,3 § n - 1 > 0,3 §
12
10 2 12 C2
8 3 11 11
C3
2n 2n
�
10 § n - 1 > 0,6n § 0,4n > 1 § n > 2,5
6 4 10 C4
‾ ∂ B‾) = P(A © B) + P(A
a) P(A © B) + P(A ‾ © B) =
_ _
4 5 9 9
C5 Conclusão: para n ≥ 3 , tem-se:
n = P(A © B) + 1 - P(A © B) = 1
1 n - 1 e 2 + n - 1 > 2,3
(1 + _ > 2 +
)
8
2 6 8 C6
n 2n 2n b) P(A) + P(A
‾ ∂ B) = P(B) + P(A ∂ ‾
B) §
0 7 7 1 n
1 > 2,3 . § P(A) + P(A) + P(B) - P(A © B) =
‾ ‾
1 + 13C1 + 12C2 + 11C3 + 10C4 + 9C5 + 8C6 + 1 = 610
Portanto, se n ≥ 3 , então 1 + _ ( n ) = P(B) + P(A) + P(‾
B) - P(A © ‾
B) §
_
= 1 + P(A) - P(A © ‾
B) § �. (A)
_
§ 1 + P(A © B) = 1 + P(A © B) ��
� a) 2 * 3! * 4! = 2 _ b) 5! * 3! = _
1
_ Grupo II
_
165 ) 0,08
_
7! 35 7! 7 �. a) b) 4! * 2 = 48
a) Qualquer valor do intervalo [0,7; 1] . 2024
_
c) 3! * 4! = 1 d) 1 - 2 * 6! = _
_
5 �. a) 7 * 6C2 * 6A4 = 37 800
b) Qualquer valor do intervalo [0,1; 0,4] . 7! 35 7! 7
b) 8 =_ 1
� 8 * 8 8
_
Qualquer valor do intervalo [0; 0,4] . ��
1 * 3! * A2 9 �. a) Tem-se:
� Trata-se de provar, por indução, que, sen- a) ___________ = 1
13
A6 2860 P(‾
A©‾ B) + P(A) = P(‾A ∂ B) + P(A) =
do A1 , A2 , ... , An acontecimentos tais que, 10
A
= 35 _ = 1 - P(A ∂ B) + P(A) =
_
dados quaisquer dois, a sua interseção é vazia, b) ___________
6
se tem:
13
A6 286 = 1 - [P(A) + P(B) - P(A © B)] + P(A) =
9
C67
P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) = ___________
c) 13 = = 1 - P(A) - P(B) + P(A © B) + P(A) =
= P(A1) + P(A2) + ... + P(An) A6 102 960
= 1 - P(B) + P(A © B) = P(‾
B) + P(A © B)
_
Para n = 1 , vem P(A1) = P(A1) , que é verdade. �� b) A probabilidade de a viagem sair a uma
Hipótese de indução: sendo A1 , A2 , ... , An 2 * 5C2 _ mulher licenciada é 18%.
a) ___________ =4 b) 510* 8 = _
1
_
acontecimentos tais que, dados quaisquer dois, 10
C2 9 C3 3 �. x = 3
a sua interseção é vazia, tem-se:
P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) =
c) 5 * 2 = _
5 * 5 5
2
�. 17_
36
= P(A1) + P(A2) + ... + P(An)
�� Provar que no saco há pelo menos uma
Tese de indução: sendo A1 , A2 , ... , An + 1 acon-
tecimentos tais que, dados quaisquer dois, a bola azul com o número 1 equivale a provar ��
sua interseção é vazia, tem-se: que, ao tirar ao acaso uma bola do saco, é pos-
a) {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
sível o acontecimento «a bola extraída é azul e
P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An ∂ An + 1) = b) E = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
tem o número 1».
= P(A1) + P(A2) + ... + P(An) + P(An + 1)
Em relação à experiência aleatória «tirar, ao c) E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Demonstração: acaso, uma bola do saco», sejam os aconteci- d) E = {(S, N), (N, S), (S, S), (N, N)}
P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An ∂ An + 1) = mentos:
e) E = {(A, B, C), (A, C, B), (B, A, C), (B, C, A),
= P [(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) ∂ An + 1]=* A: a bola é azul
(C, A, B), (C, B, A)}
= P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) + P(An + 1) ** = B: a bola tem o número 1
= P(A1) + P(A2) + ... + P(An) + P(An + 1) Sabe-se que P(A) = 0,7 e P(B) = 0,4 . ��
*Estamos a admitir que A1 , A2 , ... , An + 1 são Como P(A © B) ≤ 1 , tem-se: a) A = {1, 4} b) B = {1, 2, 4}
acontecimentos tais que, dados quaisquer dois, P(A) + P(B) - P(A © B) ≤ 1 , ou seja, c) C = {3, 6}
a sua interseção é vazia. Portanto, 0,7 + 0,4 - P(A © B) ≤ 1 , donde vem
(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) © An + 1 = ��
P(A © B) ≥ 0,1 . {( p, e, p), (e, p, e)}
= (A1 © An + 1) ∂ (A2 © An + 1) ∂ ... ∂ (An © An + 1) =
Como P(A © B) 0 0 , o acontecimento A © B �� M: rapaz; F: rapariga
= ∆ ∂ ∆ ∂ ... ∂ ∆ = ∆ é possível, ou seja, é possível o acontecimento
Vem, então, pelo axioma 3 da axiomática de «a bola extraída é azul e tem o número 1». a) A = {(M, M, M, F), (M, M, F, M),
Kolmogorov, que: Portanto, no saco há pelo menos uma bola azul (M, F, M, M), (F, M, M, M)}
P [(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) ∂ An + 1] = com o número 1. b) B = {(M, M, F, F), (M, F, M, F), (M, F, F, M),
= P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) + P(An + 1)
_
�� (F, M, M, F), (F, M, F, M), (F, F, M, M)}
**
Aplicando a hipótese de indução.
a) 1000 b) 3000 c) 2000 ��
� 1 1
= ___________
49
C5 * 13 24 789 492 �� É de esperar que o Bruno perca 200 a) Não b) Sim c) Sim
euros. ��
�
_ _ a) A ∂ B = {4, 8, 6, 12} no espaço de resulta-
��
10 = 5
a) __ 6 = 1
b) __
3
6 108 63 36 dos E = {2, 3, 4, 5, ..., 11, 12} .
__
c) 6 * 53 * 4 = _
6
5
9
_
15 = 5
d) __
63 72
Teste � b) A © B = {12} no espaço E (ver a)).
�� = P(A) + P(‾
A ∂ B) § 5 * 4 * 3 + 8 * 7 * 6 = 66
�� ___________
15 * 14 * 13 455
_
a) Pertence a ‾
A. b) Pertence a ‾
A. § 1 - P(A © ‾
B) = P(‾
A ∂ B) §
§ P(‾ B) = P(‾
A©‾ A ∂ B) §
__
�� ��
§ P(‾
A ∂ B) = P(‾
A ∂ B) , o que é
a) ‾
B = {3, 4, 5, 6}
‾
verdade. a) 12 = 1 b) ____________ _
10 * 10 * 12 = 10
‾
b) A ∂B={1, 2, 4, 6} = {3, 5} 40 * 39 130 40 * 39 13
�� A probabilidade de qualquer aconteci-
c) ‾
A©‾ ‾
B={4, 6} = {1, 2, 3, 5}
mento é inferior ou igual a 1, pelo que, em ��
‾
d) B \ A = {‾
1} = {2, 3, 4, 5, 6} particular, se tem P(A ∂ B) ≤ 1 . 5 * 4 * 3 + 10 * 9 * 8 = _
a) ____________ 2
�� Vem, então: 15 * 14 * 13 7
b) 0
a) A © B = ∆ b) A ƒ B P(A ∂ B) ≤ 1 § P(A) + P(B) - P(A © B) ≤ 1 §
�� § 0,6 + 0,7 - P(A © B) ≤ 1 § ____________
c) 5 * 4 * 10 * 3 + 10 * 9 * 5 * 3 = _
5
15 * 14 * 13 7
a) ‾ § – P(A © B) ≤ 1 - 1,3 § P(A © B) ≥ 0,3
A©‾
B=‾
A∂B=‾
A∂B=B∂‾
A (leis de De
Morgan, dupla negação, comutatividade) Como P(A © B) 0 0 , tem-se A © B 0 ∆ .
�� Probabilidade de ganhar (cor diferente):
‾
b) A A©B∂‾
©B©C=‾ C=‾ B∂‾
A∂‾ C • sem reposição:
(associatividade e leis de De Morgan) �� P(‾
A) + P(‾
B) ≤ 1 + P(‾
A ∂ B) § 3 * 2 * 1 * 3 * 2 * 1 = 3
___________ _
�� § 1 - P(A) + 1 - P(B) ≤ 1 + 1 - P(A ∂ B) § 6 * 5 * 4 10
• com reposição:
a) ‾
A∂‾ B=‾ A©B=‾ ∆=E § - P(A) - P(B) ≤ - P(A ∂ B) § 3 * 2 * 1 * 3 * 2 * 1 = _
1
___________
‾) = (A © B) ∂ (A © ‾
b) A © (B ∂ A A) = § P(A) + P(B) ≥ P(A ∂ B) § 6 * 6 * 6 6
=∆∂∆=∆ É melhor tirar sem reposição.
§ P(A) + P(B) - P(A ∂ B) ≥ 0 §
Probabilidade de ganhar (mesma cor):
__
�� P(A ∂ B) 0 P(A) + P(B) , logo os § P(A © B) ≥ 0 , o que é verdade.
acontecimentos não são incompatíveis • sem reposição:
(axioma 3). ��
3 * 2 * 1 = 1
��
a) 1 _ 1
b) _ 1
c) _ 3
d) _
6 * 5 * 4 20
1 18 2 9 4 • com reposição:
a) _
2 ___________
3 * 3 * 3 + 2 * 2 * 2 + 1 = _
1
_
b) P(A) + P(B) = 17 > 1
�� 6 * 6 * 6 6
12
Portanto, a probabilidade de A © B é a) 1 _ 5
b) _
É melhor tirar com reposição.
maior do que 0, de onde se conclui que 36 9
��
A © B 0 0.
�� _
13 * 12 * 11 = 11
a) ___________
A ∂ B) = 1 - P(A ∂ B) =
�� P(‾ _ _ _ _ _ 52 * 51 * 50 850
b) 13 * 12 * 39 * 3 = _
a) 4 b) 7 c) 1 d) 2 e) 8
105 15 35 35 105 ___________ 117
= 1 - [P(A) + P(B)] =
52 * 51 * 50 850
c) 1 - _11 = _
= 1 - P(A) - P(B) = P(‾
A) - P(B) �� 839
�� É P(ás) + P(copas) - P(ás de copas)
a) 1 _ b) 2 _ 1
c) _ 5
d) _
850 850
��
35 35 7 7 3
__
�� 2 * 3! = 1
6!
_
15
a) 0,8 b) 0,6
�� ��
�� 60
a) 0,504 b) 0,0486 c) 0,021 C2 * 20C2
a) ___________ ) 0,21
a) P(A ∂ B) pode tomar qualquer valor do
_
80
C4
intervalo [0,7; 1] . �� 1 60 60
P(A © B) pode tomar qualquer valor do 462 C3 * 20 + C4
___________
b) ) 0,74
80
intervalo [0,1; 0,4] . C4
��
b) 0,4
��
�� a) 0,000 9985 b) 0,005 1846 16
C2 * 12C1 ___________
a) ___________
16
C * 12 40
= 282 = _
a) P(A © B) + P(‾ B) =
A∂‾ �� 28
C3 C3 91
= P(A © B) + P(‾
A © B) =
= P(A © B) + 1 - P(A © B) = 1
a) 17_
81
_
b) 85
378
c) 10_
27
b)
26
28
C1
C3
_ _
= 2826 = 1
___________
C3 126
978-111-11-4409-8
00001
9 7 8 1 11 1 1 4 4 09 8
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