Mat 12 Vol I Texto

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    A MATEMÁTICA A
MATEMÁTICA

M T
.º ANO
CRISTINA VIEGAS
SÉRGIO VALENTE
MANUAL DO
PROFESSOR

SIMULADOR
Novo
Programa
REVISÃO CIENTÍFICA

VOL.
DE EXAMES
Metas FACULDADE DE CIÊNCIAS
Curriculares UNIVERSIDADE DO PORTO
Índice vol. 1


    a
    m
    e
    T Cálculo Combinatório

�. Propriedades das
das operações sobre conjuntos
conjuntos  �. Triângulo de Pascal
Pascal e binómio de Newton
Propriedades que envolvem a relação de inclusão � Triângulo de Pascal. Propriedades das combinações ��

Propriedades das operações de interseção e união � Binómio de Newton ��

Leis de De Morgan � Síntese ��

Propriedades que envolvem o produto cartesiano � � + � | Teste � ��

Síntese �� Exercícios propostos ��

Exercícios propostos ��
�Exercícios propostos ��

�. Introdução ao cálculo combinatório


Cardinal de um conjunto. Conjuntos equipotentes.
Princípios fundamentais da contagem ��

Arranjos com repetição ��

Conjunto das partes de um conjunto ��

Permutações ��

Arranjos ��

Combinações ��

Síntese ��

Exercícios propostos ��

No final encontras:
Calculadoras gráficas
    a Casio fx-CG �� ���
    m Geometria Texas Instruments TI-�� Plus C SE /
    e
    T Analítica
Probabilidades / CE-T
Texas Instruments TI-Nspire CX
���
���

Respostas
Exercícios propostos ���

�. Definir
Decliveespaços
e inclinação
de probabilidade
proba
de uma
bilidade
reta.
reta.
Produto escalar
Experiência aleatória. Espaço amostral. ���

Declive edos
Espaço inclinação
acontecimentos
de uma reta ���
��

Produto escalar
Axiomática de Kolmogorov
Kolmogorov.
de vetores. ���

Ângulo de
Espaço de vetores
probabilidade ���
��

Vetores perpendiculares
Definição de Laplace de probabilidade ���
�� No volume 2 encontras:
Síntese do produto escalar
Propriedades ���
��

� + � de

 �
Resolução | Teste �
problemas ���
��

+ � | Testepropostos
�Exercícios � ���
��
Funções Reais
Cálculo do produto escalar a partir das     a
coordenadas dos vetores ���     m de Variável
    e
Relação entre declives de retas do plano     T Real
perpendiculares
�. Definir probabilidade condicionada
probabilidade ���

Lugares geométricos
Probabilidade condicionada ���
��

Funções


Resolução de problemas
Probabilidade da interseção de ���

� + � | Teste �
dois acontecimentos ���
�� Exponenciais
    a
Equações
Teorema
Teorema da deprobabilidade
planos no espaço
tot al ���
��
    m e Funções
Resolução de problemas
Tabelas e diagramas em árvore ���
��     e
Caça aos erros!
Acontecimentos independentes ���
��
    T Logarítmicas
+ � | Teste �
�Síntese ���
���

� + � | Teste
Demonstrações
Síntese
facultativas

Exercícios propostos
���

���
���
No volume 3 encontras:
Exercícios propostos


���
�Exercícios propostos ���

+Exercícios propostos ���

    a
Trigonometria
    m
    e
e Funções
    T Trigonométricas

�    a
    m
    e
    T
Primitivas
e Cálculo
Integral

�    a
    m
    e
    T
Números
Complexos

    a
    m
    e
    T
Cálculo
Combinatório
Este tema está organizado em:

Propriedades
�. Extensão das operações
da trigonometria a
ângulos retos e obtusos e
sobre conjuntos
resolução
Síntese
de triângulos
� + � | Teste �
Exercícios Propostos
 Síntese
Introdução
�.  Exercícios ao cálculo combinatório
Propostos
Síntese
�. ???
Exercícios Propostos
� + � | Teste �
 �. Triângulo
 Síntese de Pascal
e binómio de Newton
 Exercícios Propostos
Síntese
+Exercícios
� + � | TestePropostos

Exercícios Propostos

�Exercícios Propostos
�. Propriedades das operações
sobre conjuntos

Propriedades que envolvem a relação


de inclusão
SERÁ QUE…? Inclusão de conjuntos
Resolução
Exercícios de
�.  Seja A = {1, 2, 3} e seja B = {1, 2, 3, 4, 5} .
«Propriedades das
operações sobre a) Indicao valor lógico da seguinte proposição: A ƒ B .
conjuntos»
b) Determina A © B e A ∂ B .

�. Seja A = [2, 5] e seja B = [ 1, + [ .


a) Indica o valor lógico da seguinte proposição: A ƒ B .


b) Determina A © B e A ∂ B .

�. Seja A = {3, 4, 5} e seja B = {4, 5, 6, 7, 8} .


a) Indicao valor lógico da seguinte proposição: A ƒ B .
b) Determina A © B e A ∂ B .

Será que consegues estabelecer uma conjetura que relacione a inclusão de


conjuntos com as operações de interseção e união?

As propriedades 1 e 2 que apresentamos em seguida permitem traduzir a inclusão


de conjuntos em igualdades que envolvem a interseção e a união de conjuntos.

Propriedades
Sejam A e B conjuntos contidos num universo U  .
Têm-se as seguintes propriedades:
1. A ƒ B § A © B = A
2. A ƒ B § A ∂ B = B
3. O ƒ A
Bƒ‾
4. A ƒ B § ‾ A

Demonstração
RECORDA Vamos provar as propriedades 1, 3 e 4.
* ( p § q ) § ( p ± q ‹ q  ± p) 1. Para provar esta equivalência, vamos mostrar, separadamente, que*:
** X  = Y  § X  ƒ Y  ‹ Y  ƒ X  AƒB±A©B=A e A©B=A±AƒB.
• Comecemos por provar que A ƒ B ± A © B = A .
Suponhamos, então, por hipótese, que A ƒ B e provemos que A © B = A ,
ou seja, que A ƒ A © B  e que A © B ƒ A**.

� Tema � | Cálculo Combinatório


continuação

4. Sejam A , B e C conjuntos contidos num universo U  .


Sabe-se que A © B = O .
a) Simplifica: (C ∂ A) © (C ∂ B)
b) Prova que (C * ‾
A) ∂ (C * ‾
B) = C * U  .

Resolução � Sejam A , B e C  conjun-


a) (C ∂ A) © (C ∂ B) = C ∂ (A © B) = C ∂ O = C tos contidos num universo U  .
Sabe-se que A ƒ B .
b) (C * ‾
A) ∂ (C * ‾
B) = C * (A B) = C * (A © B) = C * ‾
‾∂‾ ‾ O =C*U Simplifica: (‾
A * C) ∂ (B
‾ * C)

5. Sejam A , B e C conjuntos contidos num universo U  .


a) Prova que A ƒ B ± A © C ƒ B © C .

b) Prova que A ƒ ‾
C § A © C = O .

c) Simplifica (A ∂ B) © C , admitindo que ‾


Aƒ‾
B  e que A \ C = A .

Resolução
a) Seja x um qualquer elemento de U  .
Pretende-se provar que x å A © C ± x å B © C , admitindo que A ƒ B .
Dado que A ƒ B , tem-se: x å A ± x å B .
  Portanto:
xåA©C ±xåA‹xåC±
±xåB‹xåC±
� Sejam A , B e C  conjun-
±xåB©C tos contidos num universo U  .
b) Comecemos por provar que A ƒ ‾
C ± A © C = O . Prova que:
a) A ƒ B ± A ∂ C ƒ B ∂ C
De acordo com a alínea a), tem-se:
b) A ƒ B ± ‾
A ∂ B = U 
Aƒ‾
C±A©Cƒ‾
C©C
  Então, A ƒ ‾C ± A © C ƒ O . Como O está contido em qualquer PROFESSOR
conjunto, também se tem O ƒ A © C e, portanto, A © C = O . Soluções
Provemos agora que A © C = O ± A ƒ ‾
C. 8. ‾
A * C 

  Seja x um qualquer elemento de U  . Caderno de exercícios


Pretende-se provar que x å A ± x å ‾
C , admitindo que A © C = O . Propriedades das operações
sobre conjuntos
Ora, como A © C = O , tem-se: x å A ± x ∫ C ± x å ‾
C.
NOTA
c) Como ‾
Aƒ‾
B , tem-se B ƒ A*. * Recorda a propriedade 4 na pági-
na 6.
  Portanto, A ∂ B = A , pelo que (A ∂ B) © C = A © C .
Por outro lado, tem-se A \ C = A , ou seja, tem-se A © ‾
C = A , pelo que
Mais sugestões de trabalho
Aƒ‾ C , o que implica, de acordo com a alínea b), que A © C = O .
Exercícios propostos n.os �� a ��
Vem, então: (A ∂ B) © C = A © C = O . (pág. ��).

Capítulo � | Propriedades das operações sobre conjuntos ��


Síntese
Sejam A , B e C conjuntos contidos num universo U  .
Têm-se as seguintes propriedades:
1. A ƒ B § A © B = A
pp. � Propriedades que envolvem 2. A ƒ B § A ∂ B = B
e �� a relação de inclusão 3. O ƒ A
Bƒ‾
4. A ƒ B § ‾ A
5. A ƒ B ± A © C ƒ B © C
6. A ƒ B ± A ∂ C ƒ B ∂ C

Sejam A , B e C conjuntos contidos num universo U  .


Têm-se as seguintes propriedades:
Propriedades Interseção União
Comutativa A©B=B©A A∂B=B∂A

p. �
Propriedades das operações Associativa (A © B) © C = A © (B © C) (A ∂ B) ∂ C = A ∂ (B ∂ C)
de interseção e união Idempotência A©A=A A∂A=A
Elemento neutro A © U = A A∂O=A
Elemento absorvente A©O=O A ∂ U = U 
A © (B ∂ C) = (A © B) ∂ (A © C)
Distributivas
A ∂ (B © C) = (A ∂ B) © (A ∂ C)

Sejam A e B conjuntos contidos num universo U  .


Têm-se as seguintes propriedades:
p. � Leis de De Morgan
A©B=‾
1. ‾ A∂‾
B
2. ‾ ‾©‾
A∂B=A B

Sejam A e B conjuntos contidos num universo U  e seja C um conjunto


contido num universo V  .
Propriedades que envolvem Têm-se as seguintes propriedades:
p. �
o produto cartesiano
1. (A ∂ B) * C = (A * C) ∂ (B * C)
2. C * (A ∂ B) = (C * A) ∂ (C * B)
Relação da diferença de
p. �� conjuntos com a interseção A \ B = A © ‾
B
e o complementar

�� Tema � | Cálculo Combinatório


Exercícios propostos
�� Considera, no universo N , os conjuntos: b) (A \ B) \ C = A \ (B ∂ C)
A = {x : x é múltiplo de 6} c) (A \ B) ∂ B = A ∂ B
B = {x : x é divisor de 30}
C = {x : x > 20} �� Sejam A e B conjuntos contidos num uni-

Determina: verso U  .


(A ∂ B) © ‾ Prova que A \ B = A se e somente se B ƒ ‾
A .
a) A © B b) C
c) (B © C) * {1, 2} d) (A © ‾
C) * (B © C)
�� Sejam A e B conjuntos contidos num uni-

�� verso U  .
Considera, no universo R , os conjuntos:
Prova que, se A ƒ B e A © B = O , então A = O .
A = {x : x 3 = x 2 + 2x}
B = {x : x 2 + 2x ≤ 15}

_
�� Sejam A e B conjuntos contidos num uni-
C = {x : 0 ≤ x ≤ π ‹ 2 sen x ≤ 1} verso U  e seja C um conjunto contido num
D = {x : √ 2x + 1 + 1 = x} universo V  .
Prova que C * (A © B) = (C * A) © (C * B) .
Determina:
a) A ∂ B b) A © C
�� Sejam A e B conjuntos contidos num uni-
c) B © C d) B ∂ C
verso U  .
e) ‾
B©C f) (A ∂ D) * {5, 6} Prova que A ∂ B = U  se e somente se ‾
B ƒ A .
g) D * D h) (A \ N) * (B © N)
�� Seja A um conjunto contido num universo U  .
�� Considera, no universo R , os conjuntos:
___ Prova que A = O se e somente se existe um conjun-
A = {x : x å Z ‹ √ | x| é racional} to B  contido em U  tal que:
B = {x : x 2 ≥ 25} B) ∂ (‾
B = (A © ‾ A © B)

Determina A © ‾
B .

�� Sejam A e B conjuntos contidos num uni-


verso U  .
Prova que:
a) (A ∂ B) \ B = A \ B

PROFESSOR 11. a) [- 5, 3]
e) ] 3, p] h) {(- 1, 1), (- 1, 2), (- 1, 3),
Soluções b) {0}
f) {(- 1, 5), (- 1, 6), (0, 5),
10. a) {6, 30} (0, 1), (0, 2), (0, 3)}
_
b) {1, 2, 3, 5, 6, 10, 12, 15, 18}
c)
[ 6] [ 6 ]
0, _
p

5p, 3 (0, 6), (2, 5), (2, 6), (4, 5),
(4, 6)}
12. {- 4, -1  , 0, 1, 4 }
c) {(30, 1), (30, 2)} d) [- 5, p]
d) {(6, 30), (12, 30), (18, 30)} g) {(4, 4)}

Capítulo � | Propriedades das operações sobre conjuntos ��


continuação
�� A Sandra tem três anéis,
7. A Inês vai a uma festa. Ela pode levar um vestido ou pode levar uma blusa cinco pulseiras e sete colares e
e uma saia. Sabendo que ela tem três vestidos, sete blusas e cinco saias, quer levar dois desses adornos,
de quantas maneiras diferentes se pode vestir? de géneros diferentes, para um
jantar com o namorado.
Resolução Quantas escolhas diferentes pode
3 + 7 * 5 = 38 fazer?

8. A Margarida tem, na estante do seu quarto, Vergílio Ferreira


doze livros: cinco de José Saramago, três de
Vergílio Ferreira e quatro de Lídia Jorge. Pre-
tende escolher dois desses livros, de autores
diferentes, para ler nas férias. Quantas esco-
lhas diferentes pode fazer?
Resolução
5 * 3 + 5 * 4 + 3 * 4 = 47

Arranjos com repetição


Um dos problemas que resolvemos atrás foi o seguinte: quantos
códigos de cartão multibanco podem existir?
Como vimos, existem 10 4  códigos possíveis.
Retomemos este problema, agora sob uma nova perspetiva: um
código de cartão multibanco é uma sequência de quatro algaris-
mos, não necessariamente distintos.
Por esse motivo, de acordo com a definição seguinte, designa-se
o número de códigos de cartão multibanco por arranjos com
repetição de 10 elementos, 4 a 4 e representa-se este número por
10
A'4 .
10
Tem-se, portanto, A'4 = 104 .
De um modo geral, tem-se:

Arranjos com repetição de n  elementos,  p a  p (n A' p)


Ao número de sequências de  p elementos, não necessariamente distintos,
escolhidos num conjunto de cardinal n , dá-se o nome de arranjos com repe-
tição de n elementos,  p a  p .
Tem-se nA' p = n p .
PROFESSOR
Soluções
De facto, podemos considerar a construção de uma tal sequência como um pro-
25. 3 * 5 + 3 * 7 + 5 * 7 = 71
cesso com  p etapas, onde cada etapa corresponde à escolha de um elemento da
sequência. Como em cada etapa existem n escolhas possíveis, tem-se, de acordo Mais sugestões de trabalho
com o princípio geral da multiplicação, que o número de sequências é dado
por n  Exercícios propostos n.os �� a ��
 * n , ou seja n  .
 p
* n * ...
        
(págs. �� e ��).
 p  fatores

Capítulo � | Introdução ao cálculo combinatório ��


�� Uma aposta nos treze jogos Podemos ainda concluir que:
base do totobola consiste numa
sequência de treze símbolos, Extrações com reposição
sendo cada um deles escolhido
entre os elementos do conjun- Dados n objetos, existem exatamente nA' p formas distintas de efetuar  p
to {1, X, 2} . extrações sucessivas de um desses objetos, repondo o objeto escolhido após
cada uma das extrações.

Exercícios resolvidos
1. Um exame é constituído por 15 questões de escolha múltipla, cada uma
delas com quatro opções de resposta (A, B, C e D).
A folha de respostas tem já impressos os números de 1 a 15. Ao lado de
Quantas apostas diferentes se cada número, o examinando deverá escrever a letra correspodente à opção
podem fazer? por ele escolhida.
De quantos modos diferentes pode ser preenchida a folha de respostas,
�� Em informática, bit  ( binary
admitindo que todas as questões são respondidas?
digit ) é a menor unidade de in-
formação que pode ser armaze- Resolução
nada ou transmitida.
Um bit   pode assumir somente Cada maneira de preencher a folha de respostas pode ser vista como uma
dois valores: 0 ou 1. sequência de 15 elementos, cada um deles escolhido num conjunto com
Um byte  é uma sequência de quatro elementos, o conjunto {A, B, C, D} .
oito bits.
Portanto, a resposta é 4A'15 = 415 = 1 073 741 824 .
Quantos bytes  diferentes exis-
tem?
2. Em Portugal, um número de telemóvel é uma sequência de nove algarismos.
�� Lança-se dez vezes um dado, O primeiro algarismo é 9 e o segundo algarismo pode ser 1, 2, 3 ou 6.
com as faces numeradas de 1 Quantos números de telemóvel diferentes podem ser atribuídos em Portugal?
a 6, e regista-se o número saído
em cada lançamento. No final Resolução
desta experiência obtém-se uma 1 * 4 * 10A'7 = 4 * 107 = 40 000 000
sequência de números.
Quantas sequências diferentes
é possível obter? 3. Uma caixa contém cinco bolas, numeradas de 1 a 5. Considera que se
realiza a seguinte experiência: tira-se uma bola da caixa, regista-se o res-
PROFESSOR petivo número e repõe-se a bola na caixa. Admite que esta experiência é
Soluções realizada oito vezes. No final, obtemos uma sequência de oito números.
26. 3A' 13 = 3 13 =1  594 323 Quantas sequências diferentes é possível obter?
27. 2A' 8 = 2 8 = 256 Resolução
6 10
28. A' 10 = 6 =6
  0 466 176 Uma vez que, após cada extração de uma bola, essa bola é reposta na
Mais sugestões de trabalho caixa, há sempre cinco hipóteses para cada elemento da sequência: 1, 2, 3,
Exercícios propostos n.os �� a ��
4 ou 5. Como cada sequência tem oito elementos, o número total de
(pág. ��). sequências que é possível obter é 5A'8 = 58 = 390 625 .

��
Conjunto das partes de um conjunto
Seja A = {1, 2, 3} . Os conjuntos {1} e {2} estão contidos em A , ou seja, são
subconjuntos de A .
Consideremos o conjunto cujos elementos são os subconjuntos de A :
{O, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
A este conjunto dá-se o nome de conjunto das partes de  A .
De um modo geral, tem-se:

Dado um conjunto A , ao conjunto de todos os subconjuntos de A dá-se o


nome de conjunto das partes de  A .
O conjunto das partes de A  representa-se por ( ).
 P   A

SERÁ QUE…? Cardinal do conjunto das partes de um conjunto

a) Considera um conjunto A com dois elementos. Constrói o conjunto


 P  (A) das partes de A e determina o cardinal de  P  (A) .

b) Repete o trabalho que realizaste na alínea anterior, mas agora para um


conjunto B com três elementos.
c) Repete o trabalho que realizaste nas alíneas anteriores, mas agora para
um conjunto C com quatro elementos.

Será que consegues conjeturar uma relação entre o cardinal de um conjunto


e o cardinal das partes desse conjunto?
PROFESSOR
Gestão curricular
Tem-se a seguinte propriedade
Todos os alunos devem conhecer
esta propriedade e saber aplicá-la. No
Se um conjunto A tem cardinal n (n å N0), então o conjunto das partes entanto, a respetiva demonstração é
de A  tem cardinal 2 n . facultativa, não sendo, portanto, exígi-
vel aos alunos.
Simbolicamente: # A = n ± # P  (A) = 2n
NOTA
Demonstração * Por exemplo: se A = {1, 2, 3} ,
então a função f  poderia ser defini-
Seja Aum conjunto com n elementos, que vamos designar por a1 , a2 , ... , an . da do seguinte modo:
Tem-se, portanto, A = {a1, a2, ..., an} .
 X f ( X )
Seja B o conjunto das sequências (b1, b2, ..., bn)  com n elementos, onde cada O (0, 0, 0)
elemento bi da sequência é 0 ou 1. {1} (1, 0, 0)
Seja f :  P  (A) " B a função que a cada subconjunto X  de A  faz corresponder {2} (0, 1, 0)
a sequência (b1, b2, ..., bn) , de acordo com a seguinte regra: {3} (0, 0, 1)
Para cada i å {1, 2, …, n} , tem-se: i
{ b = 0 se ai ∫ X 
*
bi = 1 se ai å X 
{1, 2}
{1, 3}
(1, 1, 0)
(1, 0, 1)
É fácil reconhecer que f  é uma bijeção de  P  (A) em B , pelo que: {2, 3} (0, 1, 1)
# P  (A) = #B = 2A'n = 2n {1, 2, 3} (1, 1, 1)

Capítulo � | Introdução ao cálculo combinatório ��


�� De quantas maneiras diferentes se podem arru- �� De quantas maneiras se podem sentar sete ra-
mar quatro livros de Matemática, dois livros de pazes e três raparigas em duas filas de cinco luga-
Química e dois livros de Biologia: res, ficando as raparigas na fila da frente?
a) numa prateleira de oito lugares?
b) em duas prateleiras de quatro lugares, se os li- �� Pretende-se pintar um cubo com as faces nume-
vros de Matemática tiverem de ficar juntos? radas de 1 a 6, de tal modo que cada face fique
c) numa prateleira de oito lugares, sem «misturar» pintada com uma única cor e que não haja repeti-
livros de disciplinas diferentes? ção de cores. Dispõe-se, para o efeito, de tintas de
oito cores, uma das quais é verde.
�� A Marta levou para ler nas férias Os Maias
a) De quantas maneiras diferentes pode o cubo ficar
em dois volumes e mais três livros diferentes.
pintado?
De quantas maneiras pode organizar a sua leitura
não separando os dois volumes de Os Maias? b) De quantas maneiras diferentes pode o cubo ficar
pintado, se a face número 1 ficar pintada de verde?
�� Escreve os produtos seguintes como quociente
c) De quantas maneiras diferentes pode o cubo ficar
de fatoriais: pintado, se uma das faces ficar pintada de verde?
a) 9 * 8 * 7 * 6 b) 200 * 199 * 198
c) 10 * 11 * 12 * 13 d) (n + 1) n �� De um baralho completo, selecionaram-se as
13 cartas do naipe de paus.
�� Escreve os produtos seguintes usando a nota-
Destas, escolhem-se cinco e dispõem-se em fila sobre
ção nA p .
uma mesa, formando uma sequência de cinco cartas
a) 7 * 6 * 5 do naipe de paus.
b) 100 * 99 * 98
a) Quantas sequências diferentes se podem obter?
c) 201 * 200 * 199 * 198
d) n (n - 1)(n - 2) b) Quantas sequências começam com o ás de paus?
e) 10 * 11 c) Em quantas sequências se podem ver as três figu-
f) (k + 1) · k · (k - 1) ras de paus (rei, dama e valete)?
g) 19 * 18 * 17 * … * 7 * 6
h) 91 * 90 * 89 * … * 31 * 30 �� Considera todos os números naturais com-
preendidos entre 10 000 e 30 000 que têm todos os
�� Escreve os fatores que correspondem aos arranjos: algarismos diferentes.
20
a) A4 a) Quantos são?
r
b) A3
100 b) Quantos deles são múltiplos de 5?
c) A50 (Indica os dois fatores maiores e os dois
menores.) c) Quantos deles contêm o algarismo 2?

PROFESSOR
Soluções
9!
83. a) _
5!
b) _
200!
197!
85. a) 20 * 19 * 18 * 17
b) r (r - 1 ) (r - 2 )
88. a) 13A5 =1  54 440
b) 12A4 =1  1 880
81. a) 8! = 40 320 c) _
13! (n + 1 )!
d) ______ c)1  00 * 99 * … * 52 * 51 c) 5A3 * 10A2 = 5400
b) 4! * 4! * 2 =1  152 9! (n - 1 )! 86. 5A3 * 7! = 302 400 89. a) 2 * 9A4 =6
  048
c) 4! * 2! * 2! * 3! = 576 84.a) 7A3 b) 100A3 c) 201A4 b) 2 * 2 * 8A3 = 1344
87. a) 8A6 =2  0 160
82. 3! * 4 = 24 d) nA3 e) 11A2 f) k + 1 A3 b) 7A5 = 2520 c) 9A4 + 4 * 8A3 = 4368
g) 19A14 h) 91A62 c) 6 * 7A5 =1  5 120

�� Tema � | Cálculo Combinatório


�� Determina n å N , tal que nA + 3n + 1 = 100 . �� Com os algarismos do número 21 332, quantos
2
números diferentes se podem escrever?
�� Numa turma de 20 alunos, 12 raparigas e
oito rapazes, vão escolher-se cinco ao acaso. �� Numa gaveta estão quatro pares de meias

a) De quantas maneiras pode ser feita a escolha? azuis e mais seis pares de outras cores, todas dife-
rentes.
b) De quantas maneiras pode ser feita a escolha de
De quantas maneiras se pode escolher um lote de
tal forma que o grupo selecionado tenha três
quatro pares de meias de cores diferentes?
raparigas e dois rapazes?

�� Num tabuleiro de 20 «casas», de quantas ma- �� A Sofia tem, na es-

neiras se podem distribuir dez peças brancas e cinco tante do seu quarto, doze
de cores diferentes, não mais de uma por cada «casa»? livros, dos quais três são
de Isabel Allende. Ela
�� Com 12 pontos sobre uma circunferência, pretende escolher seis
quantos triângulos se podem definir? desses livros para ler
nas férias que vai passar
�� No concurso euromilhões, uma em casa dos avós.
aposta simples consiste em escolher
cinco números na grelha «Números» Isabel Allende
e dois números na grelha «Estrelas». Quantas escolhas pode ela fazer se resolver levar
Quantas apostas simples diferentes pelo menos dois livros de Isabel Allende?
se podem fazer?
�� Um tabuleiro de xadrez tem 64 casas, dispos-
tas em oito filas horizontais (de 1 a 8) e oito filas
verticais (de A a H). Pretende-se colocar quatro pe-
�� De um baralho de 52 cartas, um jogador rece-
ças brancas (o rei, a dama e as duas torres) num
be 13. A um conjunto de 13 cartas chama-se mão. tabuleiro de xadrez.
a) Quantas mãos pode o jogador receber? De quantas maneiras diferentes podem as peças
ficar colocadas no tabuleiro se as duas torres fica-
b) Quantas mãos têm exatamente cinco cartas de
rem na mesma fila horizontal e o rei e a dama não
copas?
ficarem nessa fila?
c) Quantas mãos têm, no máximo, duas cartas de
paus?
��� Num torneio de xadrez, cada jogador disputou
d) Quantas mãos têm três reis e dois ases? uma partida com cada um dos restantes jogadores.
e) Quantas mãos têm seis cartas de um naipe e sete Supondo que foram disputadas 91 partidas, quantos
cartas de outro? jogadores participaram no torneio?

PROFESSOR 93. 12C 3 = 220 d) 4C 3 * 4C 2 * 44C 8 = 98. 3C 2 * 9C 4 + 3C 3 * 9C 3 = 462
Soluções 94. 50C 5 * 11C 2 =1  16 531 800 =4
  253 583 048 99. 8 * 8C 2 * 56A2 =6
  89 920
90. 9 e) 13C 6 * 13C 7 * 4A2 =
52 11 100. nC 2 = 91 § n = 14
95. a) C 13 )6
  ,35 * 10 =3  5 335 872
91. a) 20C 5 =1  5 504
b) 12C 3 * 8C 2 =6
  160
13 39
b) C 5 * C 8 )7  ,92 * 10 10

c) 39C 13 + 13 * 39C 12 + 13C 2 * 39C 11 )


96. 5C 2 * 3C 2 = _
5! = 30
2! 2!
92. 20C 10 * 10A5 ou 20
A5 * 15C 10 , )1  ,90 * 10 11 97. 4 * 6C 3 + 6C 4 = 95
ou seja , 5 587 021 440.

Capítulo � | Introdução ao cálculo combinatório ��


Cálculo
 �. Triângulo de Pascal
Combinatório
e binómio de Newton

Triângulo de Pascal.
Propriedades das combinações
Comecemos por dispor os valores de nCk em sucessivas linhas (à esquerda) e cal-
culemos os respetivos valores (à direita):

0
C0 1
1 1
C0 C1 1 1
2 2 2
C0 C1 C2 1 2 1
3 3 3 3
C0 C1 C2 C3 1 3 3 1
4 4 4 4 4
C0 C1 C2 C3 C4 1 4 6 4 1
5 5 5 5 5 5
C0 C1 C2 C3 C4 C5 1 5 10 10 5 1
… … … … … … … … … … … … … …

A esta disposição dos valores de nCk dá-se o nome de triângulo de Pascal.

Observemos que:
• cada linha começa e acaba em 1;
• em cada linha, elementos a igual distância dos extremos são iguais;

NOTA • cada elemento (que não esteja num dos extremos de uma linha) é igual à soma
Por exemplo: dos dois elementos colocados imediatamente acima.
3
C 1 + 3C 2 4
C 2 + 4C 3
 
          
        

4 5
C 2 C 3 Propriedades
Sejam n , k pertencentes a N0 . Tem-se:
1. nC0 = nCn = 1
Resolução
Exercícios de 2. nCk = nCn - k (n ≥ k)
«Triângulo de Pascal
e binómio de Newton» 3. nCk + nCk + 1 = n + 1Ck + 1 (n ≥ k + 1)
Simulador
Geogebra: Construção
do triângulo de Pascal
Demonstração
Simulador
Geogebra:
Propriedades do 1. Dado um conjunto com n elementos, existe apenas um seu subconjunto com
triângulo de Pascal zero elementos (o conjunto vazio) e apenas um seu subconjunto com n  ele-
Simulador
Geogebra: Padrões no
mentos (o próprio conjunto).
triângulo de Pascal
  Portanto, nC0 = nCn = 1 .

�� Tema � | Cálculo Combinatório


2.  Tem-se: NOTA
n
Ck = ___ n!
(n - k)! * k!
Pode mostrar-se ainda que:
• se p 0 q ,
então nC p = nC q § p + q = n .
Cn - k = ________________ = _______
n n! n!
• se p + 1 < n - p ,
(n - (n - k))! * (n - k)! k! * (n - k)! então nC p < nC p + 1 (em cada linha,
os elementos vão «crescendo» até
Portanto, nCk = nCn - k . ao meio da linha).
Portanto, numa linha com um núme-
Esta propriedade tem a seguinte interpretação: ro ímpar de elementos, o maior ele-
  Seja A um conjunto com n  elementos. mento é o elemento central e numa
linha com um número par de ele-
A cada seleção de k elementos de A , para formar um subconjunto, corres- mentos, os maiores elementos são
ponde outro subconjunto, com n - k elementos, formado pelos elementos os elementos centrais (que são
iguais).
de A que não foram selecionados.
Dito de outro modo: a cada subconjunto de A  com k elementos podemos
associar o seu complementar em A , que tem n - k  elementos.
Existem, portanto, tantos subconjuntos de A  com k elementos como com
n - k  elementos.
NOTA
3.  Tem-se: *

__
* Começa por analisar um caso par-
n! n!
n
Ck + n
Ck + 1 = ___________ + ___________________ = ticular:
(n - k)! * k! (n - k - 1)! * (k + 1)! 9
C 3 + 9C 4 =
9!
 +
9!
 =

n! * (k + 1)
[* (k + 1)]

n! * (n - k)
[* (n + k)]
= __ __
9!
6! * 3! 5! * 4!
+
9!
=
= ___________ + ___________ = 6 * 5! * 3! 5! * 4 * 3!
(n - k)! * (k + 1)! (n - k)! * (k + 1)! (* 4) (* 6)

= ___________  + ___________  =
9! * 4 9! * 6
n! * (k + 1 + n - k) (n + 1)! 6 * 5! * 4 * 3! 6 * 5! * 4 * 3!
= _________________ = ___________ = n + 1Ck + 1 9! * 4 + 9! * 6 9! * (4 + 6)
(n - k)! * (k + 1)! (n - k)! * (k + 1)! = ___________ = _______ =

Também tem interesse examinar esta propriedade de um ponto de vista com- = __6! * 4!
9! * 10
=
10!
6! * 4! 6! * 4!
6! * 4!

 = 10C 4
binatório. Pensemos no seguinte problema:

Uma turma de uma escola secundária tem 25 alunos (o delegado, mais


24 alunos). Pretende-se formar uma comissão de quatro alunos para orga-
nizar um passeio. Quantas comissões diferentes se podem formar?

25
Uma resposta imediata a este problema é C4 .
Podemos, contudo, resolver o problema de outra maneira.
Existem duas hipóteses, em alternativa, mutuamente exclusivas:
1.ª hipótese: o delegado de turma faz parte da comissão;
2.ª hipótese: o delegado de turma não faz parte da comissão.
  Existem 24C3 comissões do primeiro tipo (o delegado entra na comissão,
pelo que é preciso escolher mais três alunos, de entre 24, para a completar).
  Existem 24C4 comissões do segundo tipo (o delegado não entra na comissão,
pelo que, para a formar, é preciso escolher quatro alunos, de entre 24).
24
Assim, outra resposta ao problema é C3 + 24C4 .
24
  Portanto, C3 + 24C4 = 25C4 .

Capítulo � | Triângulo de Pascal e binómio de Newton ��


Exercícios resolvidos
��� Seja x a soma dos três
primeiros elementos de uma 1. Considera duas linhas consecutivas do triângulo de Pascal, das quais se
certa linha do triângulo de Pas- reproduzem alguns elementos:
cal. Justifica que o terceiro ele- … 220 a 792 …
mento da linha seguinte é igual … 715 b …
a x - 1 .
Determina os valores de a  e de b .
Resolução
Tem-se 220 + a = 715 , pelo que a = 495 .
Tem-se 495 + 792 = b , pelo que b = 1287 .
��� Escreve uma expressão na
forma nCk que seja equivalente 2. Escreve uma expressão na forma nCk que seja equivalente à expressão:
à expressão: 500
C100 + 500C101 + 501C102
998 998 998
C123 + 2 * C124 + C125 Resolução
500
C100 + 500C101 + 501C102 = 501C101 + 501C102 = 502C102

��� A soma dos dois primeiros 3. O penúltimo elemento de uma certa linha do triângulo de Pascal é igual
elementos de uma certa linha a 37. Qual é o quinto elemento da linha seguinte?
do triângulo de Pascal é 51.
Resolução
Qual é terceiro elemento da
linha anterior? Em cada linha do triângulo de Pascal, o penúltimo elemento é igual ao
segundo elemento da linha. Seja nC0 o primeiro elemento da linha em causa.
O segundo elemento é nC1 . Ora, tem-se que nC1 = n . Portanto, n = 37 .
A linha seguinte é a linha que contém as combinações da forma 38Ck .
O quinto elemento desta linha é 38C4 = 73 815 .

��� Numa certa linha do 4. Uma certa linha do triângulo de Pascal tem 100 elementos.
triângulo de Pascal, o produto Quantos elementos dessa linha são maiores do que um milhão?
do segundo elemento pelo pe-
núltimo elemento é igual a 676. Resolução
Quantos elementos tem essa A linha que contém as combinações da forma nCk  tem n +  1 elementos
linha? n n n
( C0, C1, …, Cn). Portanto, a linha do triângulo de Pascal que tem
100 elementos é a linha que contém as combinações da forma 99Ck .
Como 99C3 = 156 849 e 99C4 = 3 764 376 , só os quatro primeiros e os
quatro últimos elementos dessa linha são inferiores a um milhão.
Portanto, nessa linha existem 100 - (4 + 4) , ou seja, 92 elementos maiores
do que um milhão.

��� A soma dos três primeiros 5. O terceiro elemento de uma certa linha do triângulo de Pascal é igual a 153.
elementos de uma certa linha Qual é o maior elemento dessa linha?
do triângulo de Pascal é igual
a 154. Resolução
Qual é a soma dos dois maiores O terceiro elemento da linha que contém as combinações da forma nCk
elementos dessa linha? é nC2 , pelo que se tem nC2 = 153 . Tem-se, então:
PROFESSOR n _
n
A n (n - 1)
C2 = 153 § 2 = 153 § ____ = 153 § n2 - n - 306 = 0
2! 2
Soluções 2
102. 1000C 125
Como n å N , tem-se n - n - 306 = 0 § n = 18 .
A linha que contém as combinações da forma 18Ck tem 19 elementos.
103. 49C 2 =1  176
O maior elemento dessa linha é o elemento central, que é 18C9 , ou seja,
104. 27
48 620.
  8 620 = 2 * 17C 8 ou
105.4 17
C 8 + 17C 9

�� Tema � | Cálculo Combinatório


É, então, natural que formulemos a seguinte conjetura: PROFESSOR
Gestão curricular
n n
(a + b) = nC0 anb0 + nC1 a n - 1 1
b + nC2 a n - 2 2
b + … + nCn a0 bn = ∑ C p a n n - p  p
b Todos os alunos devem conhecer a fór-
 p = 0 mula do binómio de Newton e saber
aplicá-la. No entanto, a respetiva demons-
tração é facultativa, não sendo, portanto,
Esta igualdade é conhecida como fórmula do  binómio de Newton
Newton. exígivel aos alunos.
Vamos demonstrá-la utilizando o método de indução matemática.

Para n = 0 , obtém-se:


0
(a + b)0 = ∑ 0C p a0 - p b p § 1 = 0C0 a0 b0 § 1 = 1 * 1 * 1 § 1 = 1 , o que
 p = 0
é verdade.

Provemos agora a hereditariedade:


n n
Hipótese de indução: (a + b) = ∑ nC p an - p b p
 p = 0

n + 1
n + 1
Tese de indução: (a + b) = ∑ n + 1
C p an + 1 - p b p
 p = 0

Demonstração: NOTA

( )
n * Por hipótese de indução.
(a + b)n + 1 = (a + b) (a + b) *= (a + b) ∑ nC p an - p b p =
n

 p = 0

( ) (
n n
= a ∑ nC p an - p b p
 p = 0
+b ∑ nC p an - p b p =
 p = 0 )
n n
= ∑ nC p a · an - p b p + ∑ nC p an - p b · b p =
 p = 0  p = 0
NOTA
n n
= ∑ nC p an + 1 - p b p + ∑ nC p an - p b p + 1 **
= ** Desenvolvendo cada somatório
 p = 0  p = 0 numa linha.
*** Adicionando os termos seme-
= nC0 an + 1 b0 + nC1 an b1 + … + nCn a1 bn + lhantes, tendo em conta que
+ nC0 an b1 + … + nCn - 1 a1 bn + nCn a0 bn + 1***
=
n
C k  + nC k + 1 = n + 1C k + 1 .
**** Tendo em conta que
n n + 1 0 n + 1 n 1 n + 1 1 n n 0 n + 1**** n
C 0 = n + 1C 0 e que nC n = n + 1C n + 1 .
= C0 a b + C1 a b + … + Cn a b + Cn a b =

= n + 1C0 an + 1 b0 + n + 1C1 an b1 + … + n + 1Cn a1 bn + n + 1Cn + 1 a0 bn + 1 =


n + 1
n + 1
= ∑ C p an + 1 - p b p
 p = 0

C p an - p b p


n
O termo   tem  p termos antes dele, sendo, portanto, o termo
de ordem  p + 1 no desenvolvimento. Dá-se-lhe o nome de termo geral do desen-
volvimento .

Pelo facto de, em cada termo do desenvolvimento, o coeficiente ser uma


Caderno de exercícios
expressão do tipo nC p , também se dá o nome de coeficientes binomiais aos
coeficientes Triângulo de Pascal e binómio
n
números C p . de Newton

Capítulo � | Triângulo de Pascal e binómio


binómio de Newton ��
��� Utiliza a fórmula do binó-
Exercícios resolvidos
mio de Newton para desenvol-
ver as seguintes potências: 1. Utiliza a fórmula do binómio de Newton para desenvolver a potên-
4
a) (4x + 3)
3
b) (3a - 1)
4 cia (2x - 3y)  .
5
c) (3a + 2b) Resolução
4 4
(2x - 3y) = [2x + (- 3y)] =
��� Utilizando a fórmula do 4 3 2 2 3 4
= (2x) + 4(2x) (- 3y) + 6 (2x) (- 3y) + 4(2x) (- 3y) + (- 3y) =
binómio de Newton,_determina
3
o valor de (3 + 2√ 5 )  , apre- = 16x 4 - 96 x 3 y + 216 x 2 y 2 - 216 xy 3 + 81 y 4
_ o resultado na forma
sentando
a + b√ 5 , onde a e b  desig- 2. Determina, para x > 0 , o sexto termo do desenvolvimento pelo binómio
nam números naturais. _ 2 8
��� Determina o oitavo termo
√ 
(
de Newton da expressão x x - __ e apresenta-o simplificado.
x3 )
Resolução
do desenvolvimento pelo binó- _ 8 - 5 2
5
12
mio de Newton de (3x - 2) e
apresenta-o na forma mais sim-
O sexto termo do desenvolvimento é 8C5 (x√ x )
__
_ _ ( )- __
x3
=
32 1792 x x√  √ 
1792 x
= - 56 x3√ x3 ___ = - __________ = - ________
4
ples.
x15 x 15 x11
��� No desenvolvimento de 2 - √ x _ 6

(2a - _
7
1  existe um termo
)
3. Determina, relativamente ao desenvolvimento de
mio de Newton, o termo independente de x .
(x _
) pelo binó-
4
cuja parte literal é a4 .
Resolução
Qual é o coeficiente desse termo? 2
6 - p _  p
O termo geral do desenvolvimento é C p 6
(x)_ (-√ x )  .
���  Just
 Justifi
ifica
ca que um conj
conjunto
unto 2
6 - p _  p 6 - p _  p
() (-√ x) = 6C p * 26 - p * _1 (x)
 p
de cardinal n å N tem tantos
6
C p _ * (- 1) * (√ x ) =
x
subconjuntos com um número  p
_  p
 p - 6 + _
par de elementos como com um 6
= C p * 2 6 - p
*x  p - 6
 p
* (- 1) * x = C p * 2
* (- 1) * x
2 6
2 6 - p  p
número ímpar de elementos.
 p
(Admite que 0 é par.) Este termo é independente de x se e somente se  p - 6 + _ = 0 , ou seja, se e
2
4
Calculadoras gráficas somente se  p = 4 . Vem, então, C4 * 2 6 6 - 4
* (- 1) = 15 * 4 * 1 = 60 .
Casio fx-CG �� ...... pág. ���
TI-�� C SE / CE-T
CE-T .... pág. ��� Assim, a resposta é 60.
TI-Nspire CX
CX .......... pág. ���

PROFESSOR
4. Utilizando o desenvolvimento do binómio de Newton, determina o valor
n
de ∑ nCk (- 1) , sendo n um número natural.
k
Soluções
k = 0
108. a) 64 x 3 + 144 x 2 + 108 x + 27
b) 81 a4 - 108 a3 + 54 a2 - 12 a + 1 Resolução
5 4 3 2
c) 243 a + 810 a b +1  080 a b  + n n n
Ck (- 1) = ∑ nCk · 1n - k · (- 1) = (1 - 1) = 0
n k k
+ 720 a2b 3 + 240 ab 4 + 32 b 5 ∑
_ k = 0 k = 0
√ 
109. 207 + 94 5
5 7
110. 12C 7 (3x ) (-2) = 5. Determina a soma dos coeficientes dos termos de uma forma reduzida do
11
= -2  4 634 368 x 5 polinómio (2x - 3)  , utilizando o binómio de Newton.
111. - _
35 Caça aos Resolução
erros!
4 11 11
(2x - 3)11 = ∑ 11Ck (2x)11 - k (- 3)k = ∑ 11Ck 211 - k (- 3)k x11 - k
Mais sugestões de trabalho k = 0 k = 0

Exercícios propostos n.os ��� a ��� Assim, a soma dos coeficientes da forma reduzida do polinómio é:
(págs. �� e ��). 11 11 11
= (- 1) = - 1
k
�Exercícios propostos ∑ 11
Ck 211 - k (- 3) = (2 - 3)
(págs. �� a ��). k = 0

�� Tema � | Cálculo Combinatório


Síntese
Dá-se o nome de triângulo de Pascal à seguinte disposição dos valores de nCk :
0
C0
1 1
C0 C1
2 2 2
C0 C1 C2
3 3 3 3
C0 C1 C2 C3
4 4 4 4 4
C0 C1 C2 C3 C4
… … … … … …
p. �� Triângulo de Pascal
ou seja,

1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
… … … … … …

Sejam n , k pertencentes a N0 , com n > k .

Tem-se:
1. nC0 = nCn =  1 (o primeiro e o último elemento de cada linha são ambos
Propriedades das
iguais a 1)
combinações (ao lado 2. nCk = nCn - k (em cada linha, elementos a igual distância
distância dos extremos são
pp. �� de cada propriedade
iguais)
e �� destaca-se a sua
interpretação, em termos 3. nCk + nCk + 1 = n + 1Ck + 1 (cada elemento, que não esteja num dos extremos de
do triângulo de Pascal) uma linha, é igual à soma dos dois elementos colo-
cados imediatamente acima, um à esquerda e o
outro à direita)
4. nC0 + nC1 + nC2 + … + nCn = 2n (a soma dos elementos da linha que contém
os elementos da forma nCk é igual a 2 n )
Tem-se que:
n n
(a + b) = nC0 an b0 + nC1 an - 1 b1 + nC2 an - 2 b2 + … + nCn a0 bn = ∑ nCk an - k bk
k = 0
p. �� Binómio de Newton
Neste desenvolvimento, o termo de ordem  p + 1 é dado por nC p an - p b p .

Dá-se-lhe o nome de termo geral do desenvolvimento.


desenvolvimento

Capítulo � | Triângulo de Pascal e binómio


binómio de Newton ��
Teste �


Grupo I
Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.

1. Sejam A e B conjuntos contidos num universo U  . Sabe-se que B ƒ ‾


A .


Podemos, então, garantir que o conjunto A ∂ ‾
B é igual a:

(A) A (B) B

(C) ‾
A (D) ‾
B

2. Uma turma tem 20 alunos. Vai ser for-


mada uma comissão de quatro alunos
para organizar um passeio. O delega-
do e o subdelegado têm obrigatoria-
mente de fazer parte da comissão.
Quantas comissões diferentes podem
ser formadas?
(A) 153

(B) 162

(C) 174

(D) 185

3. Quantos são os número naturais com cinco algarismos em que três são
iguais a 4 e os outros dois são algarismos ímpares diferentes (como, por
exemplo, o número 34 474)?
(A) 100 (B) 200

(C) 300 (D) 400

4. A soma dos dois últimos elementos de uma certa linha do triângulo de Pascal
é 15.

PROFESSOR Qual é o elemento central dessa linha?


Soluções (A) 3432 (B) 3512
1. (D)
2. (A)
(C) 4365 (D) 4525

_
3. (B)
999
4. (A) A99
5. + 999C100 é igual a:
5. (C) 99!
999 1000
(A) C101 (B) C101
1000 1000
(C) C900 (D) C901
Ajuda

�� Tema � | Cálculo Combinatório


Grupo II
Na resposta a cada um dos cinco itens deste grupo, apresenta todos os cálculos
que efetuares, explica os raciocínios e justifica as conclusões.

1. Dois conjuntos dizem-se disjuntos se a sua interseção é o conjunto vazio.


Sejam A , B e C conjuntos contidos num universo U  .
a) A∂‾
Prova que A e B são conjuntos disjuntos se e somente se ‾ B = U  .
b) Prova que, se A e B são conjuntos disjuntos, então A © C e B © C
também são conjuntos disjuntos. Mostra, com um contraexemplo, que a
recíproca não é verdadeira.

2. A Teresa esteve a contar os seus álbuns de música e verificou que tinha


15 álbuns, todos diferentes: quatro dos Xutos e Pontapés, cinco dos Muse e
seis dos U2.
a) A Teresa pretende arrumar estes 15 álbuns numa prateleira com 15 com-
partimentos, de tal modo que em cada compartimento fique um único
álbum.
a�) De quantas maneiras pode a Teresa arrumar os 15 álbuns, de tal modo
que os da mesma banda fiquem em compartimentos consecutivos?
a�) O compartimento central da prateleira tem sete compartimentos à sua
esquerda e sete à sua direita. De quantas maneiras pode a Teresa arru-
mar os 15 álbuns, se no compartimento central ficar um álbum dos U2
e se todos os álbuns dos Xutos ficarem, juntos ou não, à esquerda do
compartimento central? Apresenta a tua resposta na forma a * 10 b ,
com a arredondado às centésimas e b  natural.
b) A Teresa vai sair no fim de semana. Ela vai escolher cinco dos seus 15 ál-
buns para levar, sendo que pretende levar exatamente dois álbuns dos Xutos
e, no máximo, um dos Muse. Quantas escolhas diferentes pode ela fazer?

3. Considera, num referencial o.n. Oxyz , um prisma hexagonal regular. Admi-


te que uma das bases do prisma está contida no plano xOy e que a outra
base está contida no plano de equação z = 10 .
Seja a o plano de equação z = 5 .
a) Considera todas as arestas e todas as diagonais (faciais e espaciais) do PROFESSOR
prisma. Quantos destes segmentos de reta não intersetam o plano a ? Soluções
2. a1) 3! * 4! * 5! * 6! =1  2 441 600
b) Considera todos os triângulos cujos vértices são vértices do prisma e não
a2) 6 * 7A4 * 10! )1  ,83 * 10 10
estão contidos em qualquer das bases. Desses triângulos, quantos têm um
b) 4C 2 * 5 * 6C 2 + 4C 2 * 6C3 = 570
lado perpendicular ao plano a ?
3. a) 2 * 6C 2 = 30
4
4. Resolve a equação: (x + 2) = x4 + 8x3 + 24x2 + 48 . b) 2 * 6 * 5 = 60
4. x = 1
5. Prova que, em qualquer linha do triângulo de Pascal com mais do que três
elementos, o produto do segundo elemento pelo penúltimo é igual à soma do
terceiro elemento dessa linha com o terceiro elemento da linha seguinte.
Resolução

Capítulo � | Triângulo de Pascal e binómio de Newton ��


Exercícios propostos
��� Utiliza a fórmula do binómio de Newton para ��� O quarto número de uma linha de triângulo
3
desenvolver a potência (x + 1)  . de Pascal é 19 600. A soma dos quatro primeiros
números dessa linha é 20 876.
��� Determina: Qual é o terceiro número da linha seguinte?

a) n , tal que nC8 = nC20 ; ��� Se a soma dos elementos de uma linha do
50 50
b)  p 0 2 , tal que C2 = C p . triângulo de Pascal é M , com M maior do que 1,
qual é a soma dos elementos da linha seguinte?
��� Completa, usando combinações: E da anterior?
15
a) C2 + 15C3 = ......
��� Indica o valor da soma dos expoentes em
20 21
b) C6 + ...... = C7 cada parcela do desenvolvimento de:
50
c) C20 - 49C20 = ...... (a + b)7
a)

b) (a + b)195
��� Determina n e  p , tais que:
100
a) C30 + 100C31 = nC p ��� Indica o número de termos do polinómio redu-
158
b) C p + 158C p + 1 = nC40 zido que é equivalente a:
c)
40
C20 – 39C20 = nC p a) (a + b)8
b) (x + 2)5
��� Resolve as equações seguintes. 20
c) (1 + 2y)
n
a) C5 = nC12
b)
20
C3 = 20C p ��� Escreve os quatro primeiros termos de:
100 5
C2 p – 1 = 100C5 + p
c)
a) ( y
x2 - _
x )  , x 0 0
6

( )  ,
��� x _
_ y
b) - x 0 0 , y 0 0
y x
a) Qual é o maior número da linha do triângulo de 10

(√  )
Pascal que tem 51 números? c)
2_  1  ,
____ + y > 0
y
b) Determina o valor de  p para o qual a expressão
24 5
C p toma o valor máximo. d) (x - y2)
_
PROFESSOR 117. a) n = 17 122. a) 9 b) 6 c) 21 11 520 , _____
____ 15 360 15 360 √ y 
_ = _______
Soluções b) p = 3 › p = 17 10 7
123. a) x  , - 5x  y   , 10 x  y  , 4 2
y 4 √ y y 3 y 4
3 2
113. x  + 3 x  + 3 x + 1 c) p = 6 › p = 32 - 10 x y 3 d) x 5 , - 5 x 4 y 2  , 10 x 3 y 4 ,
50 x6  x 4 x 2
114. a) n = 28 b) p = 48 118. a) C 25 b) 12 b) __ , - 6 __ , 15 __ , - 20 - 10 x 2 y 6
y 6 y 4 y 2 _
115. a) 16C 3 b) 20C 7 c) 49C 19 119. 1275
1024 5120 5120 √ 

116. a) n =  101 e p =  31 ou p = 70

120. 2 M  ; _ c) ____ , ______
_ = _______
2 y 5 √ y  * y 4 y 5
b) n =  159 e p =  39 ou p = 118
121. a) 7 b) 195
c) n =  39 e p =  19 ou p = 20

�� Tema � | Cálculo Combinatório


Itens de construção
Propriedades das operações sobre conjuntos

��� Considera, no universo Z , os conjuntos:

A = {x : x ≥ - 2} B = {x : x > 1} C = {x : x3 + x2 - 6x = 0}


Determina (A \ B) ∂ (B © C) .

��� Considera, no universo N , os conjuntos:

A = {x : x ≥ 10} I = {x : x é ímpar} P = {x : x é primo}


Utilizando as leis de De Morgan, determina:
a) ‾
A ∂ I  b) ‾
I ∂ ‾
P

��� Considera, no universo R , os conjuntos:

A = {x : 1 ≤ x ≤ 5 ‹ x é irracional} C = [2, 4]


B = {x : 1 ≤ x ≤ 5 ‹ x é racional}

Representa, num referencial o.n. xOy , o conjunto de pontos associado ao PROFESSOR


seguinte conjunto de pares ordenados de números reais: Soluções

(A * C) ∂ (B * C) 157. {- 2, - 1, 0, 1, 2}
158. a) {2, 4, 6, 8}
��� Sejam A e B conjuntos contidos num universo U  . b) {2}
159.
Prova que A ∂ B = A \ B se e somente se B = O .
y
4

Combinatória 2

��� O código de um cartão multibanco é uma sequência de algarismos. Quan- O 1 5 x

tos códigos de cartão multibanco: 161. a) 10 3 = 1000


b) 9 3 = 729
a) começam por 2? b) começam por 2 e não têm outro algarismo 2?
c) 9 * 4 = 36
c) têm exatamente três algarismos 2?
162. 2 * 5 * 4 = 40
4 * 2 + 4 * 3 =2  0 (8 começados
��� Com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5, quantos números entre 200 e 400 se por 2 e 12 começados por 3)
podem escrever com os algarismos todos diferentes? E quantos desses são pares? 163. 12! * 13! * 14! * 3!
164. 9A3 = 504
��� De quantas maneiras se podem alinhar 12 bolas brancas, 13 bolas azuis
e 14 bolas amarelas, numeradas de 1 a 39, de modo a que as bolas da mesma cor
fiquem juntas?
1
��� No tabuleiro da figura ao lado vão dispor-se, ao acaso, três peças de cores 3
2 4
diferentes (não mais do que uma por casa). 6 8
5 7 9
De quantas maneiras podem distribuir-se as peças no tabuleiro?

Tema � | Cálculo Combinatório ��


��� Quantos jogos são disputados por 20 jogadores num torneio, em que cada
jogador joga uma vez com cada um dos outros?

��� Dados 12 pontos, dos quais não há quatro que sejam complanares, quantos
planos distintos se podem definir?

��� Quantas retas distintas são determinadas por sete pontos, sabendo que
quatro deles estão sobre uma reta e os outros três estão noutra?

��� Determina o número de elementos de um conjunto, sabendo que com os


elementos desse conjunto se podem formar mais 435 arranjos simples de dois
elementos que conjuntos com dois elementos.

��� Calcula o número de divisores de 210, tendo em conta que:

210 = 2 * 3 * 5 * 7

��� Recorda o estudo da universidade de Cambridge (texto apresentado no


início do estudo das permutações, página 22) segundo o qual a ordem das letras
numa palavra não tem importância, desde que a primeira e a última estejam no
local certo. Admitindo que esta teoria é correta, cada palavra pode ser escrita de
várias maneiras, com algumas exceções.
a) De quantas formas podem ser escritas as palavras rio e erro?
b) De quantas formas podem ser escritas as palavras aula e pato?
c) De quantas formas podem ser escritas as palavras amigo e praia?
PROFESSOR d) De quantas formas pode ser escrita a palavra arrozal ?
Soluções e) De quantas formas pode ser escrita a palavra infinitesimal ?
165. 20C 2 = 190
166. 12C 3 = 220
Triângulo de Pascal e binómio de Newton
167. 4 * 3 + 2 =  14 ou
7
C 2 - 4C 2 - 3C 2 + 2 = 14 ��� Quais os valores de x para os quais:
168. n = 30 12
a) C2x + 3 = 12C9 - x ? b) 40
C2x + 1 = 40C2x + 3 ?
4
169. ∑ 4C k  = 2 4 = 16 21
k = 0
c) C2x = 20Cx + 12 + 20Cx + 11 ?
170. a) 1
��� Sem utilizar a calculadora, determina n e  p , tais que:
b) 2
c) 3! = 6 6
C 2 + 6C 3 + 7C 4 + 8C 5 = nC p
5
d) C 2 * 3! = 60
n
e) 11C3 * 8C 2 * 6! =3
  326 400 ���  Justifica que ∑ nC = 2n - 1 .
k
171. a) x = 2 › x = 0 k = 1

b) x = 9 ��� O produto dos segundo e penúltimo elementos de uma linha do triângulo
c) x = 3 de Pascal é 144. Determina o quarto elemento da linha anterior.
172. n = 9 , p =  5 ou p = 4
��� A soma de todos os elementos de uma linha do triângulo de Pascal é 512.
174. 11C 3 = 165
175. 10C 5 = 252 Qual é o maior elemento da linha seguinte?

�� Tema � | Cálculo Combinatório


��� Sem utilizar a calculadora, determina n , tal que:
Resolução
7
C1 + 7C3 + 7C5 + 7C7 = 2n Exercício 176
(resolução passo
��� Calcula: a passo)
9
2
9 3
a) o termo cujo coeficiente é C3 2 do desenvolvimento de ( )  , t 0 0 ;
t + _

( _)
10
b) o termo em a6 do desenvolvimento de a+ 1  , a 0 0 .
2a
��� Mostra que (1 + x)3 + (1 - x)3 = 2 + 6x 2 .

��� Escreve o termo médio de desenvolvimento de:


_ 1 _)  ,
6

(
√ 2a - ____ 2n
a) a > 0 b) (1 + x)
√ 2a
_ 2
12
��� Considera o desenvolvimento de
( √ x - _
x )  , x > 0 .
a) Verifica que existe um termo independente de x .
b) Prova que não existe um termo em x2 .

«Os sete mais»

* a���lado,Nove cartas de espadas e quatro cartas de copas vão ser dispostas, lado
em cima de uma mesa. De quantas formas distintas se poderão dispor
as treze cartas de tal modo que não fiquem duas cartas de copas lado a lado?

* ��� Pretende-se pavimentar um caminho de 1 metro de largura por 14 metros


de comprimento. Estão disponíveis 14 pedras quadradas de 1 metro de lado e
7 pedras retangulares de 1 metro por 2 metros. Podem ser utilizadas todas as
pedras quadradas, todas as retangulares ou misturar quadradas e retangulares.
Quantas configurações diferentes há para o pavimento?
PROFESSOR

* algarismos seja 120?


��� Quantos números de cinco algarismos existem tais que o produto dos seus Soluções
176. n = 6
3
_2
* ��� Determina n å N tal que 2n + 1
C3 + 2n + 1C4 - 2n + 3C5 + 2n + 2Cn + 1 = 0 .
177. a) 9C 3 t 6
( ) = 672

t 3

(_21 ) = 454
2
b) 10C 2 a8 ___ a6

* soma
��� Seja x o terceiro elemento de uma linha do triângulo de Pascal. Seja y a
dos três primeiros elementos dessa linha. Seja a soma dos três últimos 179. a) - 20
a
z
elementos da linha seguinte. Mostra que z = 2y - x . b) 2nC n x n

181. 9! * 10A4 =1  828 915 200


* ��� Utilizando a fórmula do desenvolvimento de um binómio, mostra que,
n 182. 1 + 13C 1 + 12C 2 + 11C 3 + 10C 4 + 9C 5 +
para qualquer n ≥ 3 (n natural), se tem: (1 + _1n) > 2,3 . + 8C 6 + 1 = 610
183. 5! + 5C 2 * 3! + 5C 2 * 3! + 5C 3 * 2 =
* ��� Sem utilizar o princípio de indução matemática, justifica que:
= 260
An å N0, 2n > n 184. n = 4

Tema � | Cálculo Combinatório ��


�. Definir espaços
de probabilidade

Experiência aleatória. Espaço amostral.


Resolução
Exercícios de Espaço dos acontecimentos
«Definir espaços de
probabilidade»
SERÁ QUE…? Um problema de probabilidades

Considera o seguinte problema:


A Inês e a Joana estão a jogar um jogo de
dados. Em cada jogada, cada uma delas
lança um dado cúbico equilibrado, com
as faces numeradas de 1 a 6, e observa o
número da face voltada para cima. Em cada jogada, vence aquela cujo dado
apresente o maior dos dois números. Se, numa jogada, os dois dados apre-
sentarem o mesmo número, é declarado empate.
Numa jogada, a Inês e a Joana lançam os dados. Qual é a probabilidade de
a Inês vencer esta jogada?
Será que consegues resolver este problema?

Tal como aprendeste no 9.° ano, para resolver o problema proposto acima pode-
mos começar por determinar o conjunto de resultados possíveis associados
à experiência aleatória realizada. Uma maneira de o fazer é através da constru-
ção de uma tabela de dupla entrada.
 Joana
Inês 1 2 3 4 5 6
1 (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6)
2 (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6)
3 (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6)
4 (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6)
5 (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6)
6 (6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6)

Podemos, assim, associar um par ordenado a cada um dos resultados possíveis


da experiência realizada. Em cada par ordenado, o primeiro elemento corres-
ponde ao resultado saído no dado da Inês e o segundo elemento corresponde ao
resultado saído no dado da Joana.
Portanto, o conjunto E dos resultados possíveis associados à experiência reali-
zada é:
E = {(1, 1), (1, 2), …, (6, 6)} = {(a, b) å N2 : 1 ≤ a ≤ 6 ‹ 1 ≤ b ≤ 6}
A este conjunto dá-se o nome de espaço amostral, espaço de resultados ou uni-
verso dos resultados.

�� Tema � | Probabilidades
A Inês vence a jogada se o número saído no seu dado for maior do que o núme-
ro saído no dado da Joana.

Na tabela seguinte estão assinalados os casos correspondentes a uma vitória da


Inês.
 Joana
Inês 1 2 3 4 5 6
1 (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6)
2 (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6)
3 (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6)
4 (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6)
5 (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6)
6 (6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6)

Assim, podemos associar a uma «vitória da Inês» o seguinte subconjunto do


espaço amostral: NOTA
A = {(a, b)å N2 : 2 ≤ a ≤ 6 ‹ a > b}* *  A = {(2, 1), (3, 1), (4, 1), (5, 1),
( 6, 1 ) , ( 3, 2 ) , ( 4, 2 ) , (5, 2 ) , (6, 2 ) ,
Este conjunto é um exemplo de um acontecimento. (4, 3 ) , (5, 3 ) , (6, 3 ) , (5, 4 ) , ( 6, 4 ) ,
(6, 5)}
De um modo geral, têm-se as seguintes definições:

NOTA
Experiência aleatória
Outro exemplo de acontecimento
Experiência cujo resultado não é possível prever, antes de a realizarmos, na é o conjunto {(1, 1), (2, 2), (3, 3),
medida em que este depende do acaso. (4, 4), (5, 5), (6, 6)} 
, o qual se
pode descrever em linguagem cor-
Espaço amostral ou universo dos resultados rente como «sair o mesmo número
em ambos os dados», situação em
Conjunto de resultados que é possível obter quando se realiza uma experiên-
que, como vimos, é declarado em-
cia aleatória. O espaço amostral é habitualmente designado pela letra E ou pate.
pela letra W (do alfabeto grego).
Acontecimento
Qualquer subconjunto do espaço amostral.

EXEMPLOS
NOTA
�. Experiência aleatória: lançar um dado, com as faces numeradas de 1 a 6, Quando o espaço amostral é finito,
e observar o número saído. é habitual considerar que qualquer
subconjunto do espaço amostral é
Espaço amostral: {1, 2, 3, 4, 5, 6} um acontecimento.
Exemplos de acontecimentos: {1} - sair o número 1
{2, 4, 6} - sair número par
�. Experiência aleatória: lançar uma moeda portuguesa de um euro e obser-
var a face saída ( p – portuguesa; e - europeia).
Espaço amostral: { p, e}
Exemplos de acontecimentos: { p} - sair face portuguesa
{e} - sair face europeia

continua

Capítulo � | Definir espaços de probabilidade ��


continuação

�. Experiência aleatória: lançamento de uma moeda portuguesa de um euro


duas vezes consecutivas e registo das faces saídas.
Espaço amostral: {( p, p), ( p, e), (e, p), (e, e)}
Exemplos de acontecimentos:
{( p, p)} - sair face portuguesa nos dois lançamentos
{( p, p), (e, e)} - sair a mesma face nos dois lançamentos

Seja E o espaço amostral associado a uma experiência aleatória.


O conjunto vazio e o próprio conjunto E são, naturalmente, acontecimentos.
Ao conjunto vazio dá-se o nome de acontecimento impossível e ao conjunto E
dá-se o nome de acontecimento certo.

EXEMPLO

Quando lançamos um dado com as faces numeradas de 1 a 6:


• é impossível sair o número 7, pelo que associamos o conjunto vazio a «sair
o número 7»;
• é certo sair um número inferior a 7, pelo que associamos o espaço amostral
a «sair um número inferior a 7».

Um acontecimento diz-se elementar se for formado por um único elemento do


espaço amostral e diz-se composto se for formado por mais do que um elemento
do espaço amostral.

EXEMPLO

Retomando o exemplo do lançamento do dado:


• {6} (sair o número 6) é um acontecimento elementar;
• {1, 2, 3} (sair número inferior a 4) é um acontecimento composto.

Ao efetuarmos uma experiência aleatória, dizemos que um acontecimento  A se


realiza quando o resultado da experiência é um elemento de A .

EXEMPLO

Relativamente ao lançamento do dado, seja o acontecimento


A = {2, 4, 6} (sair número par). Se, ao lançarmos o dado, sair a face 4, dize-
mos que o acontecimento A se realizou, uma vez que 4 å {2, 4, 6} .

Sendo E o espaço amostral associado a uma experiência aleatória e sendo A


e B  dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), são também acontecimentos:
• ‾
A = E \ A – que corresponde à não realização do acontecimento A ; diz-se que
A e ‾
A são acontecimentos complementares ou contrários;
• A © B – que corresponde à realização simultânea dos dois acontecimentos.
• A ∂ B – que corresponde à realização de pelo menos um dos acontecimentos.

�� Tema � | Probabilidades
Síntese
Experiência cujo resultado não é possível prever, antes de a realizarmos, na
p. �� Experiência aleatória
medida em que este depende do acaso.
Conjunto de resultados que é possível obter quando se realiza uma expe-
Espaço amostral ou universo riência aleatória.
p. ��
dos resultados O espaço amostral é habitualmente designado pela letra E ou pela letra
W (do alfabeto grego).

Acontecimento é qualquer subconjunto do espaço amostral.


• Acontecimento certo (E): acontecimento que se realiza de certeza, quan-
do se efetua a experiência aleatória.
• Acontecimento impossível ( O): acontecimento que de certeza não se rea-
liza, quando se efetua a experiência aleatória.
• Acontecimento elementar: acontecimento formado por um único ele-
pp. ��
Acontecimentos
mento do espaço amostral.
a ��
• Acontecimento composto: acontecimento formado por mais do que um
elemento do espaço amostral.
• Acontecimentos incompatíveis: acontecimentos cuja interseção é vazia,
ou seja, acontecimentos cuja realização simultânea é impossível.
• Acontecimentos contrários: acontecimentos cuja interseção é vazia e
cuja união é o espaço amostral; a realização de um equivale à não reali-
zação do outro.
Conjunto cujos elementos são acontecimentos associados à experiência
aleatória.
p. �� Espaço dos acontecimentos Quando o espaço amostral E é finito, considera-se habitualmente que o
espaço dos acontecimentos é  P  (E) , conjunto de todos os subconjuntos de
E (também designado por conjunto das partes de E).
Seja E o espaço amostral associado a uma experiência aleatória.
Probabilidade é uma função P que a cada acontecimento A associa um
número real, P(A) , tal que:
Axioma 1: P(A) ≥ 0 (qualquer que seja o acontecimento A)
Axioma 2: P(E) = 1
Axiomática de Kolmogorov.
p. �� Axioma 3: A © B = O ± P(A ∂ B) = P(A) + P(B) (quaisquer que sejam
Espaço de probabilidade
os acontecimentos A e B)
No caso em que o espaço amostral E é finito, é habitual considerar que
qualquer subconjunto de E pertence ao espaço dos acontecimentos. Nes-
te caso, P é uma função cujo domínio é  P  (E) , conjunto dos subconjuntos
de E . Dizemos, então, que o terno (E,  P  (E), P)  é um espaço de probabi-
lidade .

�� Tema � | Probabilidades
Seja (E,  P  (E), P) um espaço de probabilidade.
Tem-se, para quaisquer acontecimentos A e B (A ƒ E e B ƒ E) :
• P (A) å [0, 1]
• P (O) = 0
pp. ��
e ��
Propriedades A) = 1 - P (A)
• P (‾
• B ƒ A ± P (A \ B) = P(A) - P(B)
• B ƒ A ± P(B) ≤ P(A) (monotonia da probabilidade)
• P(A) = P(A © B) + P(A © ‾
B)
• P(A ∂ B) = P(A) + P(B) - P(A © B)
Seja (E,  P  (E), P) um espaço de probabilidade.
Acontecimentos
p. ��
equiprováveis
Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E).
Diz-se que A e B  são equiprováveis se P(A) = P(B) .
Dada uma experiência aleatória, cujos casos possíveis sejam em número
p. �� Regra de Laplace
finito e equiprováveis, a probabilidade de um acontecimento é dada pelo
quociente entre o número de casos favoráveis a esse acontecimento e o
número de casos possíveis.

Capítulo � | Definir espaços de probabilidade ��


Teste �


Grupo I
Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.

1. Quantos são os anagramas da palavra  portugal  que começam por uma vogal


e terminam com uma consoante?
(A) 1440 (B) 4560 (C) 7680 (D) 10 800

2. Lança-se um dado com as faces numeradas de 1 a 6. Considera os aconteci-


mentos: A: sair face ímpar B: sair face de número maior do que 4
Qual é o acontecimento contrário de A © B ?
(A) Sair a face 5 ou a face 6.
(B) Sair face de número menor do que 6.
(C) Sair a face 5.
(D) Não sair a face 5.

3. O segundo elemento de uma certa linha do triângulo de Pascal é 16.


Escolhem-se, ao acaso, dois elementos dessa linha.
Qual é a probabilidade de o produto desses dois elementos ser igual a 16?
_ 1 _1 1_ 1 _ 1
(A) (B) (C) (D)
32 34 36 38
7
4. Qual dos seguintes termos pertence ao desenvolvimento de (2x + y)  ?
(A) 21 x2 y5 (B) 42 x2 y5 (C) 63 x2 y5 (D) 84 x2 y5
dt2_
5. Quantos números naturais existem entre 8000 e 12 000 com todos os alga- M
rismos ímpares? EE.2017
(A) 250 (B) 300 (C) 350 (D) 400

Grupo II
Na resposta a cada um dos cinco itens deste grupo, apresenta todos os cálculos
que efetuares, explica os raciocínios e justifica as conclusões.

PROFESSOR
1. Uma turma de uma escola secundária tem tantos rapazes como raparigas, num
Soluções
total de 26 alunos. A Rita é a delegada e a Filipa é a subdelegada dessa turma.
1. (D)
Vai ser formada uma comissão de cinco alunos da turma para organizar
2. (D) uma festa de fim de ano. A Rita e a Filipa têm obrigatoriamente de fazer
3. (B) parte da comissão.
4. (D) a) Admite que os restantes membros da comissão vão ser escolhidos ao acaso.
5. (A) Qual é a probabilidade de a comissão ficar formada por cinco jovens do
1. a) _165 0  ,08
2024
)
mesmo sexo? Apresenta o valor pedido na forma de dízima, arredondado
às centésimas.
Ajuda

�� Tema � | Probabilidades
Teorema da probabilidade total
Comecemos por demonstrar o resultado seguinte:
PROFESSOR
Teorema
Gestão curricular
Seja (E,  P  (E), P) um espaço de probabilidade e sejam A e B dois aconte- Este conteúdo (descritor 2.5) poderá ser
considerado facultativo se não houver
cimentos (A ƒ E e B ƒ E), com P(B) 0 0 e P(‾ B) 0 0 . tempo para lecionar todos os conteú-
dos do 12.° ano.
B) * P(A | ‾
Então, P(A) = P(B) * P(A | B) + P(‾ B) .

Demonstração Resolução
Exercício 68 (resolução
Um dos teoremas que foi demonstrado a partir da axio- B B
passo a passo)
A
mática de Kolmogorov foi:
P(A) = P(A © B) + P(A © ‾
B)

Ora, P(A © B) = P(B) * P(A | B) e P(A © ‾


B) = P(‾
B) * P(A | ‾
B) .
Vem, então: P(A) = P(A © B) + P(A © ‾ B) * P(A | ‾
B) = P(B) * P(A | B) + P(‾ B)

Exercícios resolvidos
�� Um estudo efetuado a uma
1. Uma caixa R contém cinco bolas azuis e três bolas verdes. certa marca de iogurtes revelou
Uma caixa S contém quatro bolas azuis e seis bolas verdes. que:
• se um iogurte está dentro do
Lança-se um dado. Se sair 1 ou 2, tira-se uma bola da caixa R. Se sair 3, 4, prazo de validade, a probabili-
dade de estar estragado é 0,01;
5 ou 6, tira-se uma bola da caixa S.
• se um iogurte está fora do
Qual é a probabilidade de a bola extraída ser azul? prazo de validade, a probabili-
dade de estar estragado é 0,7;
Resolução Num certo dia, uma mercearia
tem oito iogurtes dessa marca,
Sejam os acontecimentos: dos quais dois estão fora de
prazo. Escolhendo, ao acaso,
A: sair bola azul
um desses oito iogurtes, qual é
B: sair face 1 ou 2 no lançamento do dado a probabilidade de estar estra-
gado? Apresenta a resposta na
2=_ 1 2 forma de dízima.
Tem-se: P(B) = _ B) = _
P(‾
6 3 3
5
P(A | B) = _
8 (
se sai face 1 ou 2, a bola é retirada da caixa R, pelo que
5
a probabilidade de ela ser azul é _
8 )
P(A | ‾
B) = _ (
4 se sai face 3, 4, 5 ou 6, a bola é retirada da caixa S, pelo
10
que a probabilidade de ela ser azul é 4 _)
10
Vem, então:
P(A) = P(B) * P(A | B) + P(‾
B) * P(A | ‾
B) =
PROFESSOR

=_*_+_* _ _ _ _
1 5 2 4 = 5 + 8 = 19 Soluções
3 8 3 10 24 30 40 3 1
69. _ *0
  ,01 + _ *0  ,7 =0  ,1825
4 4
continua

Capítulo � | Definir probabilidade condicionada ��


continuação

2. Tiram-se ao acaso, sucessivamente e sem reposição, duas bolas de uma


caixa que contém três bolas brancas e três bolas pretas. Qual é a probabi-
lidade de a segunda bola retirada ser branca?
Resolução

Sejam os acontecimentos:
A: a segunda bola retirada é branca
B: a primeira bola retirada é branca

Tem-se: 31
P(B) = _ = _ 1
B) = _
P(‾
6 2 2
2
P(A | B) = _ (se a primeira bola retirada é branca, ficam na caixa duas
�� De um baralho de cartas
5
completo, tiram-se ao acaso, bolas brancas e três bolas pretas)
sucessivamente e sem reposição, 3 (se a primeira bola retirada é preta, ficam na caixa três
duas cartas. B) = _
P(A | ‾
5
Qual é a probabilidade de a bolas brancas e duas bolas pretas)
segunda carta ser de ouros?
Vem, então P(A) = P(B) * P(A | B) + P(‾
B) * P(A | ‾
B) =
Apresenta a resposta na forma
de fração irredutível. 1 2 1 3 2 + 3 = 5 =_
=_*_+_*_= _ _ _ 1
2 5 2 5 10 10 10 2

3. Duas urnas, X e Y, contêm bolas verdes e pretas.


A urna X contém cinco bolas verdes e duas bolas pretas.
A urna Y contém quatro bolas verdes e três bolas pretas.
a) Vai ser retirada uma bola da urna X e colocada na urna Y e, de seguida,
vai ser retirada uma bola da urna Y.
Determina a probabilidade de esta bola ser preta.
b) Considera as urnas X e Y com os seus conteúdos iniciais. É selecionada
uma urna ao acaso e retirada uma bola dessa urna.
�� A Teresa tem no bolso três Determina a probabilidade de a bola ter sido retirada da urna X saben-
dados cúbicos, com as faces do que é verde.
numeradas de 1 a 6. Os dados
são aparentemente iguais. Po- Resolução
rém, dois são equilibrados e a) Sejam os acontecimentos:
um é viciado. A probabilidade
de obter face 6 no dado viciado A: a bola retirada da urna Y é preta
é _ 1  . A Teresa escolheu, ao
3 B: a bola retirada da urna X é preta
acaso, um dos três dados e lan-
çou-o, tendo obtido face 6.   Tem-se: 2
P(B) = _ B) = _
P(‾
5
7 7
Qual é a probabilidade de ter 4 (se a bola retirada da urna X é preta, ficam na urna Y
lançado o dado viciado? P(A | B) = _
8
Apresenta a resposta na forma quatro bolas verdes e quatro bolas pretas)
de fração irredutível.
3
B) = _ (se a bola retirada da urna X é verde, ficam na urna Y
P(A | ‾
8
PROFESSOR cinco bolas verdes e três bolas pretas)
Soluções
Vem, então P(A) = P(B) * P(A | B) + P(‾
B) * P(A | ‾
B) =
70. _
1
4 2 4 5 3 8 + 15 = 23
=_*_+_*_= _ _ _
71.
1
_ 7 8 7 8 56 56 56
2
continua

�� Tema � | Probabilidades
continuação

b) Sejam os acontecimentos:
V : a bola retirada é verde X : a bola foi retirada da urna X
Pretende-se determinar P(X | V ) .
Tem-se: P(X ) = _ 1 P(‾X) = _1 5
P(V | X ) = _ 4
X) = _
P(V | ‾
2 2 7 7
Portanto, P(V ) = P(X ) * P(V | X ) + P(X) * P(V | X) =
‾ ‾
1*_
_ 5
P (X © )
V  P ( )
X  * P (V | )
X  2 7 5
P(X |V ) = ________ = _____________ = ______ = _
P(V ) P(V ) _ 9 9
14

O teorema enunciado na página 91 pode ser ge- B1 B2 B3 … Bn


neralizado do modo seguinte: A

Imaginemos que temos n  acontecimentos B1 ,


B2 , … , Bn , disjuntos dois a dois, cuja união é o
espaço amostral E .
Dizemos, então, que temos uma partição de E .
Suponhamos ainda que P(Bi) 0 0 , para 1 ≤ i ≤ n .
Seja A ƒ E .
Tem-se, então, que:
P(A) = P(A © E) = P [A © (B1 ∂ B2 ∂ … ∂ Bn)] = NOTA
* Por hipótese, os acontecimentos
*
= P [(A © B1) ∂ (A © B2) ∂ … ∂ (A © Bn)] = B1 , B2 , … , Bn são disjuntos dois a
= P(A © B1) + P(A © B2) + … + P(A © Bn) = dois. Portanto, os acontecimentos
A © B1 , A © B2 , … , A © Bn  também
= P(B1) * P(A | B1) + P(B2) * P(A | B2) + … + P(Bn) * P(A | Bn) são disjuntos dois a dois.

Este resultado designa-se por teorema da probabilidade total.

Exercício resolvido
Num certo país, existem três empresas de telemóveis, X, Y e Z, com quo-
tas de mercado de 30%, 50% e 20%, respetivamente.
Num estudo de mercado concluiu-se que:
• 70% dos utilizadores da empresa X estão satisfeitos;
• 80% dos utilizadores da empresa Y estão satisfeitos;
• 60% dos utilizadores da empresa Z estão satisfeitos.

a) Escolhe-se, ao acaso, um utilizador de telemóvel.


Qual é a probabilidade de ele estar satisfeito com o serviço?
b) Escolhe-se, ao acaso, um utilizador de telemóvel. Verifica-se que ele
está satisfeito com o serviço.
Qual é a probabilidade de ele ser cliente da empresa X?
Apresenta o resultado na forma de dízima, arredondado às centésimas.
continua

Capítulo � | Definir probabilidade condicionada ��


continuação

P(A © B) P(A © ‾B)


B) § _______ = _________ §
c) P(A | B) = P(A | ‾
P(B) P(‾
B)
P(A © B) P(A) - P(A © B)
§ _________ = _______________ §
P(B) 1 - P(B)
§ P(A © B) [1 - P(B)] = P(B) [P(A) - P(A © B)] §
§ P(A © B) - P(A © B) * P(B) = P(B) * P(A) - P(B) * P(A © B) §
§ P(A © B) = P(B) * P(A) § A e B  independentes
d) P(A ∂ B) = P(A) + P(B) - P(A © B) =
= P(A) + P(B) - P(A) * P(B) = P(A) + P(B) [1 - P(A)] =
= P(A) + P(B) * P(A
‾)

e) Sejam os acontecimentos:
A: a Ana acerta no alvo
B: a Bárbara acerta no alvo
O alvo é atingido se e somente se a Ana acerta no alvo ou a Bárbara
acerta no alvo (acontecimento A ∂ B). Tem-se:
Tem-se:
P(A ∂ B) = P(A) + P(B) * P(‾A) = 0,8 + 0,9 * 0,2 = 0,98
Assim, a probabilidade de o alvo ser atingido é 0,98.

3. Uma caixa contém 20 bolas, das quais cinco são brancas.


Um saco contém 15 bolas, das quais algumas são brancas.
Ao tirar,
tirar, ao acaso, uma bola da caixa e uma bola do saco, a probabilidade
de se obter pelo menos uma bola branca é igual a 75%.
Quantas bolas brancas existem no saco?
Resolução
Sejam os acontecimentos:
A: a bola retirada da caixa é branca
B: a bola retirada do saco é branca
Tem-se que:
• P(A) = _
5 =_ 1
20 4
_
• P(B) = n (n designa o número
número de bolas brancas no saco)
15
• P(A ∂ B) = 0,75 = _
3
4
• Os acontecimentos A e B  são independentes.
Caça aos
erros! Vem:
Caderno de exercícios
3
P(A ∂ B) = _ § P(A) + P(B) - P(A © B) = _ §
3
Definir probabilidade
4 4
condicionada § P(A) + P(B) - P(A) * P(B) = _ §
3
4
Mais sugestões de trabalho 1 1_ 3 _ 3 1 4 _ _
2
§_+ n -_* n =_§ n - n =_-_§ n- n =_§ _ _
4 15 4 15 4 15 60 4 4 60 60 4
Exercícios propostos n.os �� a ��
(pág. ���). § _
3n = _
1 § 3n = 60 * _ 1 § 3n = 30 § n = 10
60 2 2
�Exercícios propostos
(págs. ��� a ���). O saco contém dez bolas brancas.

��� Tema � | Probabilidades


Síntese
Seja (E,  P  (E), P) um espaço de probabilidade.
Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), com P(B) 0 0 .
Probabilidade
p. ��
condicionada A probabilidade de ocorrer A sabendo que ocorreu B  representa-se por P(A | B) .
P(A © B)
Tem-se P(A | B) = _______ .
P(B)

p. �� Propriedade A função PB  definida por PB(A) = P(A | B) é uma probabilidade em  P  (E) .

Seja (E,  P  (E), P) um espaço de probabilidade.


Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), ambos com probabilidade
Probabilidade da não nula.
p. �� inerseção de dois
acontecimentos Tem-se: P(A © B) = P(A) * P(B | A) e P(A © B) = P(B) * P(A | B) , ou seja, a pro-
babilidade da interseção de dois acontecimentos é igual ao produto da probabili-
dade de um deles pela probabilidade do outro, sabendo que o primeiro aconteceu.

Seja (E,  P  (E), P) um espaço de probabilidade. B1 B2 B3 … Bn


Sejam B1 , B2 , … , Bn acontecimentos que for- A
mam uma partição de E (isto é, acontecimentos
disjuntos dois a dois, cuja união é o espaço amos-
Teorema da tral E).
p. ��
probabilidade total
Suponhamos que P(Bi) 0 0 , para 1 ≤ i ≤ n .
Então, para qualquer acontecimento A (A ƒ E),
tem-se:
P(A) = P(B1) * P(A | B1) + P(B2) * P(A | B2) + … + P(Bn) * P(A | Bn)

Seja (E,  P  (E), P) um espaço de probabilidade e sejam A e B dois acontecimen-


Acontecimentos tos (A ƒ E e B ƒ E).
p. ��
independentes
A e B  dizem-se independentes se P(A © B) = P(A) * P(B) .

Seja (E,  P  (E), P) um espaço de probabilidade.


1.  Sejam A e B dois acontecimentos. Se pelo menos um deles tiver probabilida-
de igual a zero, então A e B  são independentes.
2.  Sejam A e B dois acontecimentos com probabilidade diferente de zero. Tem-se:
pp. ��
e ��
Propriedades • A e B são independentes se e somente se P(B | A) = P(B) .
somente se P(A | B) = P(A) .
• A e B são independentes se e somente
Portanto, dois acontecimentos com probabilidade não nula são independentes
se e somente se o conhecimento de que um deles se realizou não tem influência
na probabilidade de realização do outro.

Capítulo � | Definir probabilidade


probabilidade condicionada ���
Teste �


Grupo I
Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.

1. Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.


Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E).
Tem-se: P(‾A©‾ B) = 0,4 ; P(A) = 0,2 ; P(A © B) = 0,1
Qual é o valor de P(A | B) ?
(A) 0,15 (B) 0,2 (C) 0,25 (D) 0,3

2. Um baralho de cartas completo é constituído por 52 cartas, repartidas por


quatro naipes de 13 cartas cada: espadas, copas, ouros e paus. Cada naipe
tem um ás e três figuras (rei, dama e valete). De um baralho completo,
extraem-se ao acaso, sucessivamente e sem reposição, duas cartas.
Considera os acontecimentos:
A: a primeira carta extraída é um rei
B: a primeira carta extraída é de paus
C: a segunda carta extraída é uma figura
D: a segunda carta extraída é de copas
Qual é o valor de P(C ∂ D | A © B)?
(A) _
7 (B) _
8 (C)
22 _ (D)
25 _
17 17 51 51
3. O Tiago tem um dado cúbico equilibrado, com as faces numeradas com
0, 1, 2, 3, 4 e 5.
O Tiago
Tiago lança três vezes esse dado e multiplica os números saídos.
Qual é a probabilidade de o produto obtido ser igual a 0?
(A)_ 1
216
(B) _25
216
(C) _
91
216
(D) _
125
216

4. Quatro rapazes e seis raparigas dispõem-se em fila para uma fotografia.


Admitindo que se dispõem ao acaso, qual é a probabilidade de os rapazes
ficarem todos juntos e as raparigas também?
(A) _1
105
(B) _
1
115
(C)
1_
125
(D)
1_
135
PROFESSOR
5. Na figura estão representados dois polígonos, um pentágono e um hexágono.
Soluções
1. (B) representados, não existem três coli-
Dos onze vértices representados, não
2. (A) neares.
3. (C) Quantos triângulos têm como vértices três dos onze
4. (A)
pontos, de tal modo que dois vértices pertençam a um
5. (D)
dos polígonos e o terceiro vértice pertença ao outro
polígono?
(A) 120 (B) 125 (C) 130 (D) 135
Ajuda

��� Tema � | Probabilidades


Grupo II
Na resposta a cada um dos cinco itens deste grupo, apresenta todos os cálculos
que efetuares, explica os raciocínios e justifica as conclusões.

1. A caixa representada na figura tem 20 compartimentos


para colocar bombons. Em cada compartimento cabe
apenas um bombom. A caixa está vazia.
Colocando, ao acaso, cinco bombons na caixa, qual é a
probabilidade de ficarem todos na mesma fila?
Apresenta o resultado na forma de fração irredutível.

2. Um aluno costuma ir a pé para a escola, mas, às vezes, vai de carro com os


pais. Sabe-se que:
• a probabilidade de chegar atrasado é 20%;
• 70% das vezes vai a pé;
• se for a pé, a probabilidade de chegar atrasado é 10%.
Determina a probabilidade de o aluno:
a) chegar atrasado, sabendo que foi de carro;
b) ter ido a pé, sabendo que chegou atrasado.
Apresenta os resultados na forma de fração irredutível.

3. Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.


Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), tais que P(B) 0 0 .
Prova que:
P(‾A©‾ B) - P(‾
A)
1 + ________________ = P(A | B)
P(B)
4. Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.
Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), tais que P(A) = 0,24
e P(A ∂ B) = 0,7 .
Determina P(B) , supondo que:
PROFESSOR
a) A e B  são incompatíveis;
_4 = _
Soluções
b) A e B  são independentes. 1
1. 20
C 5 3876
Um jogo de futebol entre duas equipas, A e B, só acaba quando uma das
5.
equipas tiver marcado cinco golos. No final do jogo, é feito um registo da 2. a)_
13
30
evolução do resultado. b) _
7
20
Eis dois exemplos de registos:
4. a) P (B ) =0
  ,46
• A A B A A B B B B (significa que a equipa A começou por marcar dois go-
los, depois a equipa B reduziu para 2-1; em seguida, a b) P (B ) = _
23
38
equipa A marcou mais dois golos, mas veio a perder 5.2  52 registos.
por 5- 4)
•AAAAA (significa que a equipa A ganhou por 5-0)
Quantos registos diferentes podem ser feitos?
Resolução

Capítulo � | Definir probabilidade condicionada ���


Exercícios propostos
�� Um saco contém quatro bolas brancas e qua- Calcula a probabilidade de:
tro bolas pretas. Tiram-se sucessivamente duas bo- a) sair par, sabendo que saiu primo;
las, sem reposição. b) sair primo, sabendo que é um número maior do
Qual é a probabilidade: que 4;
a) de a primeira bola ser branca? c) sair maior do que 4, sabendo que é par.

b) de a segunda bola ser preta, sabendo que a pri-


�� Numa fábrica trabalham homens e mulheres,
meira foi branca?
c) de a segunda bola ser branca, sabendo que a pri-
uns fumadores e outros não fumadores.
meira foi branca? H M  H : homem
F  18 5 M: mulher
�� Dizer que 10% dos rapazes da turma jogam

F  12 15 F : fumador
basquetebol é dizer que, nessa turma, a probabili-
dade de jogar basquetebol sendo rapaz é 10%. a) Escolhido um trabalhador ao acaso, qual é a
probabilidade de ser um fumador?
Exprime, usando o termo probabilidade, as afirma-
E qual é a probabilidade de ser fumador, saben-
ções:
do que é homem?
a) 8% das raparigas da turma jogam ténis.
b) Escolhe-se um fumador. Qual é a probabilidade
b) 90% dos alunos que jogam futebol são rapazes. de que seja uma mulher?
c) Metade dos praticantes de natação são raparigas. c) Calcula P(M | ‾F) .

�� Num saco há bolas com números pares e �� No lançamento de dois dados cúbicos, com as
ímpares. Sete bolas têm números pares. Tiram-se, faces numeradas de 1 a 6, qual é a probabilidade de:
sucessivamente e sem reposição, duas bolas do saco. a) a soma dos números saídos ser par se os núme-
Quantas bolas há no saco, sabendo que a probabi- ros são diferentes?
lidade de a segunda bola ser par, tendo a primeira b) os números saídos serem diferentes se a soma é par?
1 ?
sido ímpar, é _
2 �� Na população de uma vila, considera os acon-
tecimentos:
�� Lança-se um dado cúbico perfeito, com as fa-
A: ser careca B: ser homem
ces numeradas de 1 a 6. Traduz simbolicamente, usando a linguagem das
Considera os acontecimentos: probabilidades:
S: sair um número par a) 2% da população da vila são homens carecas.
M: sair um número maior do que 4 b) 10% dos homens da vila são carecas.
R: sair um número primo c) 0,5% dos carecas da vila são mulheres.

PROFESSOR 79. 15 bolas.


P( F | H ) = _
18 = _3 b) P (diferentes | par) = _
12 = _2
Soluções 1 30 5 18 3
b) P (M | F ) = _
80. a) P (S |R ) = _ 5
1 b) _4 c) _3 3 83. a) P (A © B ) = 0,02
77. a) _ 1 23
2 7 7 b) P (R | M ) = _ b) P (A | B ) =0
  ,1
c) P( M | ‾F) = _ = _
2 15 5
78. a) P (ténis | rapariga) =0  ,08 1 27 9 c) p( B
‾ | A) =0  ,005
c) P (M | S ) = _
b) P (rapaz | futebol) =0   ,9 3 82. a) P (par | diferentes) =_
12
81. a) P (F ) = _ =4
=
23   6% 30
c) P(rapariga | natação) =0
  ,5 =_2 Resolução
50
5 Exercício 82 (resolução
passo a passo)

��� Tema � | Probabilidades


��� Escolhem-se, ao acaso, três vértices de um hexágono regular
regular.. Qual é a pro-
babilidade de eles definirem um triângulo retângulo?
1
(A) _ (B) _
2 (C) _
2 3
(D) _
3 3 5 5

��� Escolhem-se, ao acaso, dois vértices de um prisma pentagonal regular.


regular.
Qual é a probabilidade de que esses dois vértices sejam extremos da mesma
aresta?
(A) _
1 1
(B) _ (C) _
1 1
(D) _
3 4 5 6

Probabilidade condicionada. Acontecimen


Acontecimentos
tos independen
independentes
tes

��� Uma caixa A contém duas bolas verdes e uma bola amarela. Uma caixa B
contém uma bola
bo la verde e três bolas amarelas. Lança-se
Lança-se um dado cúbico perfeito,
perfeito,
com as faces numeradas
nume radas de 1 a 6. Se sair o número 1, tira-se uma bola da caixa A;
caso contrário, tira-se uma bola da caixa B.
Sejam X  e Y   os acontecimentos:
X : sai face com número par no lançamento do dado
Y : sai uma bola amarela
Qual é o valor de P(Y | X ) ?
(A) _
3 (B) _
1 3
(C) _
1
(D) _
4 3 8 6

��� Numa caixa há bolas de duas cores: bolas brancas e bolas pretas. O número
de bolas brancas é 5. De forma aleatória, extraem-se,
extraem-se, sucessivamente e sem repo-
sição, duas bolas da caixa. Considera os seguintes acontecimentos:
B1: a bola retirada em primeiro lugar é branca
B2: a bola retirada em segundo lugar é branca
Sabe-se que P(B2 | B1) = _1 . Quantas bolas pretas havia inicialmente na caixa?
3
(A) 8 (B) 10 (C) 12 (D) 15

��� Uma caixa 1 contém uma bola branca e quatro bolas pretas. Uma caixa 2
contém duas bolas brancas. Considera a experiência que consiste em tirar,
simultaneamente e ao acaso, duas bolas da caixa 1, colocá-las na caixa 2 e, em
seguida, tirar, também ao acaso, uma bola da caixa 2. Sejam A e B  os aconte-
cimentos:
PROFESSOR A: as bolas retiradas da caixa 1 têm a mesma cor
Soluções
B: a bola retirada da caixa 2 é branca
103. (D)
104. (A) Qual é o valor de P(B | A) ?
105. (A)
(A) _
1 (B) _
3 (C) _
3 1
(D) _
106. (A) 3 4 10 2
107. (D)

��� Tema � | Probabilidades


_2_ são rapazes. Um quin-
��� Uma turma de 10.° ano tem 30 alunos, dos quais __
5
to dos alunos da turma tem 16 anos, tendo os restantes 15 anos. Dos alunos
com 16 anos, metade são rapazes. Escolhe-se, ao acaso, um dos 30 alunos da
turma. Sejam A e B  os acontecimentos:
A: o aluno escolhido é do sexo feminino
B: o aluno escolhido tem 15 anos
Qual é o valor da probabilidade condicionada P(B | A) ?
(A) _
1 2
(B) _
4
(C) _
5
(D) _
2 3 5 6
��� Extrai-se, ao acaso, uma bola de uma caixa que contém n bolas, numera-
das de 1 a n . Considera os acontecimentos:
A: a bola extraída tem número inferior a 10
B: a bola extraída tem número superior a 7
Sabe-se que P(A | B) = _1 . Qual é o valor de n ?
3
(A) 12 (B) 13 (C) 14 (D) 15

��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória e


sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), ambos com probabilidade
P(A)
não nula. Sabe-se que P(A ∂ B) = ____ + P(B) .
3
Qual é o valor da probabilidade condicionada P(B | A) ?
1
(A) _
1
(B) _
1
(C) _
2
(D) _
4 3 2 3
��� Num concurso televisivo, um concorrente tem de realizar duas tarefas.
A probabilidade de conseguir realizar a primeira é 0,6, a de conseguir realizar a se-
gunda é 0,7 e a de fracassar em ambas é 0,2. Qual é a probabilidade de o concorren-
te conseguir realizar a segunda tarefa, sabendo que conseguiu realizar a primeira?
(A) _
4 5
(B) _
2
(C) _ (D) _
5
7 7 3 6
��� Uma escola secundária tem cinco turmas de 12.° ano, designadas pelas le-
tras A, B, C, D e E. A turma C tem 28 alunos, dos quais 13 são rapazes. Para
representar a escola num encontro internacional, escolhe-se, ao acaso, uma turma
do 12.° ano e depois escolhem-se, também ao acaso, dois alunos dessa turma.
Qual é a probabilidade de serem escolhidas duas raparigas da turma C?
(A)
1_ (B) _
1 (C)
1 _ (D)
1_
17 18 19 20
PROFESSOR
��� Um saco contém quatro bolas brancas e três pretas. Uma caixa contém uma Soluções
bola branca e seis pretas. Lança-se um dado equilibrado, com as faces numeradas 108. (D)
de 1 a 6. Se sair 3 ou 4, tira-se ao acaso uma bola do saco, caso contrário tira-se 109. (B)
ao acaso uma bola da caixa. Qual é a probabilidade de a bola extraída ser preta? 110. (D)

5
(A) _ (B) _17 6
(C) _ (D) _
19 111. (D)
112. (B)
7 21 7 21
113. (A)

Tema � | Probabilidades ���


��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.

Sejam A e B dois acontecimentos independentes (A ƒ E e B ƒ E).


Sabe-se que P(A) = 0,2 e P(B) = 0,4 .
Qual é o valor de P(A ∂ B) ?
(A) 0,48 (B) 0,52 (C) 0,54 (D) 0,56

��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.

Sejam A e B dois acontecimentos independentes (A ƒ E e B ƒ E), ambos


com probabilidade não nula. Qual das afirmações seguintes é falsa?
B) = P(A) - P(A) * P(B)
(A) P(A © ‾ (B) P(A ∂ B) = P(A) + P(B)

(C) P(‾ B) = 1 - P(A) * P(B)


A∂‾ (D) P(B | A) = P(B)

Itens de construção
Espaço de probabilidade

��� Um saco contém sete bolas, numeradas de 1 a 7. Tiram-se, simultaneamen-


simultaneamen-
te e ao acaso, duas bolas deste saco. Um resultado possível desta experiência é
saírem as bolas com os números 2 e 5, que podemos representar da seguinte
forma: {2, 5} . Seja E o espaço amostral associado a esta experiência aleatória.
a) Determina o cardinal de E e o cardinal do espaço de acontecimentos,  P  (E) .

b) Representa em extensão os seguintes acontecimentos:


b�) saírem números consecutivos;
b�) o menor dos números saídos ser 3;
b�) saírem dois números ímpares.

��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.


Sejam A e B  dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E).
PROFESSOR incompatíveis e que P(A ∂ B) = 4P(B) .
Sabe-se que A e B são incompatíveis
Soluções
Prova que P(A) = 3P(B) .
114. (B)
115. (B)
��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.
116. a) # E = 21
Sejam A e B  dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E). Sabe-se que:
#P  (E ) = 2 21 =2  097 152
b1) {{1, 2} , {2, 3} , {3, 4} , {4, 5} , • A e B são equiprováveis • P(‾
A©‾ B) = 3P(A © B) • P(A © ‾ B) = P(A © B)
{5, 6}, {6, 7}} Determina P(A) .
b2) {{3, 4}, {3, 5}, {3, 6}, {3, 7}}
b3) {{1, 3}, {1, 5}, {1, 7}, {3, 5}, ��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.
{3, 7}, {5, 7}} Sejam A e B  dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E).
1
118. _
Prova que P(A © B) + P(‾
A) ≤ 1 .
3

��� Tema � | Probabilidades


Regra de Laplace

��� Considera todos os números de três algarismos começados por 2. Esco-


lhendo um desses números ao acaso, qual é a probabilidade:
a) de a soma dos seus algarismos ser ímpar?
b) de que tenha os algarismos todos diferentes?
c) de a soma dos seus algarismos ser superior a 18?

��� Um saco contém cinco cartões numerados de 1 a 5. A Leonor tira sucessi-


vamente três desses cartões e alinha-os da esquerda p ara a direita, de forma a
escrever um número de três algarismos. Qual é a probabilidade de o número
começar e acabar num algarismo par?

��� Num jornal regional estão anunciados cinco filmes. Quatro amigos esco-
lhem um desses filmes ao acaso. Qual é a probabilidade de não escolherem todos
o mesmo filme?

��� Considera todos os números de quatro algarismos diferentes que começam


por 1 e são pares. Escolhido um desses números ao acaso, qual é a probabilidade
de a soma dos seus algarismos ser seis?
PROFESSOR
��� Um saco contém cinco cartões com as letras da palavra amigo. Tirando Soluções

120.a) _
1
sucessivamente os cartões e alinhando-os da esquerda para a direita pela ordem 2
de saída, qual é a probabilidade: _
18
b) =0   ,72
25
a) de escrever a palavra amigo? _ 3 =0  ,03

_
c)
b) de as vogais ficarem alternadas com as consoantes? 100
121.
2 * 3 * 1 = _ 1
5 * 4 * 3 10
��� Seis amigos vão ao cinema e sentam-se, ao acaso, em lugares consecutivos.
5
122. 1 - ___________ = _
124
Qual é a probabilidade de a Ana, o Bernardo e o Carlos ficarem em lugares seguidos? 5 * 5 * 5 * 5 125
123. ___________ = _
2 + 2 1
��� No tabuleiro da figura ao lado vão dispor-se, ao 1 * 8 * 7 * 5 70
(os casos favoráveis são 1302, 1032,
acaso, três peças de cores diferentes (não mais do que uma 1 1230, 1320)
por casa). 2
3
4 124. a) _ =
1_ 1

_
a) De quantas maneiras podem distribuir-se as peças no 5! 120
6 8 3! 2!
5 7 9 b) =_ 1
tabuleiro? 5! 10
b) Qual é a probabilidade de as peças ficarem todas numa fila horizontal? 3! * 4 * 3! 1
125. p = __________ = _
c) Qual é a probabilidade de as peças ficarem na fila de baixo, sabendo que a 6! 5

_
9
soma dos números das casas que ocupam é um número par? 126. a) A3 = 504
3! + 5A3 _
b) 9 = 11
A3 84
��� Considera a equação x + y = z . Supõe que se lança três vezes um rapa com
=_
3
C 2 * 2 * 3! 3
c) ___________
as faces numeradas de 1 a 4 de modo a obter os valores de x , y e z  (por esta 4 5
A3 + 4 * C 2 * 3! 22

127. __3 = _
ordem). Qual é a probabilidade de os valores obtidos satisfazerem a equação? 6 3
4 32

Tema � | Probabilidades ���


C ��� Na figura ao lado estão representados dois polígonos:
G

D
• um triângulo [ABC] ; • um quadrilátero [DEFG] .
B

A Maria e a Teresa escolhem, cada uma e em segredo, um dos sete vértices repre-
E
sentados. Qual é a probabilidade de os vértices assim escolhidos pertencerem ao
A
mesmo polígono?

��� Escolhem-se três vértices de um cubo ao acaso. Qual é a probabilidade de


o triângulo por eles definido estar contido numa das faces do cubo?

Probabilidade condicionada. Acontecimentos independentes

��� A Ana, a Bárbara, a Catarina, o Diogo e mais quatro amigos sentam-se, ao


acaso, numa mesa redonda com oito lugares. Sejam os acontecimentos:
A: a Ana, a Bárbara e a Catarina sentam-se em lugares consecutivos, ficando
a Bárbara no meio
B: a Catarina e o Diogo sentam-se ao lado um do outro
Indica o valor de P(B | A)  . Justifica a tua resposta, começando por explicar
o significado de P(B | A) , no contexto da situação descrita.

��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.


Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), ambos com probabilidade
não nula.
a) Sabe-se que P(A © B) = 0,2 , P(A ∂ B) = 0,6 e P(B | A) = 0,4 . Determina P(B) .

b) Sabe-se que P(A) = P(B) e P(A ∂ B) = 4P(A © B) . Determina P(A | B) .

c) Sabe-se que P(B) = 0,3 , P(A | B) = 0,2 e P(‾ B) = 0,4 . Determina P(B | A) .
A|‾

��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.


Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), ambos com probabilidade
não nula. Prova que:
a) P((‾
A © B)| B) = P(A | B)
‾ b) 1 - P(A | B) * P(B) - P(A © ‾
B) = P(‾
A)
PROFESSOR
P(A ∂ B) _____
_______ P(A)
Soluções c) = + P(‾
A | B) d) P(‾
A © B | B) + P(A | B) = 1
128. __
4
 +
=_
25
A' 2 3
A' 2
P(B) P(B)

_
7 * 7 49 P(B
‾)
e) P(B | A) ≥ 1 - _____
4
C 3 * 6 3 P(A)
129. 8
=_
C 3 7
1
130. _ ��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.
5
Sejam A e B  dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), com P(A) > 0 .
131. a) 0,3
b) 0,4 a) Prova que P(A) * [P(B | A) - 1] = P(‾
A) - P(‾ B) .
A∂‾
c)0
  ,125

��� Tema � | Probabilidades


b) Utiliza a igualdade da alínea anterior na resolução do seguinte problema:
Num encontro internacional participam jovens de vários países. Dos rapazes
participantes no encontro, 10% são portugueses. Escolhe-se, ao acaso, um
jovem participante no encontro. Qual é a probabilidade de esse jovem ser do
sexo masculino, sabendo que a probabilidade de ser estrangeiro ou do sexo
feminino é 0,94?

��� Dos funcionários de uma empresa, sabe-se que:

• 30% são licenciados;


• dos que são licenciados, a terça parte são homens;
• dos que não são licenciados, 30% são do sexo feminino.
Escolhe-se, ao acaso, um funcionário da empresa. Qual é a probabilidade de ser
licenciado, sabendo que é uma mulher? Apresenta a resposta na forma de fração
irredutível.

��� A Ana tem duas moedas de 1 euro no bolso, sendo uma verdadeira e a
outra falsa. A moeda verdadeira é equilibrada.
Quando se lança a moeda falsa, a probabilidade de sair a face europeia é igual a
0,6. A Ana retira do bolso uma moeda ao acaso e lança-a, tendo obtido a face
europeia. Qual é a probabilidade de ter lançado a moeda falsa?
Apresenta a resposta na forma de fração irredutível.

��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.


Sejam A e B dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E), de probabilidade não nula.
Sabe-se que A e B são independentes e equiprováveis e que P(A ∂ B) = 5P(A © B) .
Determina P(A) . Apresenta a resposta na forma de fração irredutível.

��� Considera todos os números de três algarismos que se podem formar com
os algarismos de 1 a 9. Escolhe-se, ao acaso, um desses números. Sejam os acon-
tecimentos:
A: o número escolhido é múltiplo de 5
B: o número escolhido tem os algarismos todos diferentes
Averigua se A e B são acontecimentos independentes. PROFESSOR
Soluções
133. b) 0,6
��� Seja E o espaço amostral associado a uma certa experiência aleatória.
Sejam A e B  dois acontecimentos (A ƒ E e B ƒ E). Sabe-se que: 134. _
20
41
• A e B são acontecimentos independentes; 135. _
6
11
• P(A ∂ B) = 0,7 e P(A © B) = 0,2 ;
136. _
1
• P(A) > P(B) . 3
Determina P(A) . Apresenta a resposta na forma de dízima. 137.S
  ão.
138. 0,5

Tema � | Probabilidades ���


��� 6
C2 + 6C3 + 7C4 + 8C5 = 7C3 + 7C4 + 8C5 = ��� 5! + 5C2 * 3! + 5C2 * 3! + 5C3 * 2 = 260 ��� Provar que 2 n > n equivale a provar que,
= 8C4 + 8C5 = 9C5 sendo A = {1, 2, 3, …, n} e sendo  P  (A) o
��� 2n + 1
C3 + 2n + 1C4 - 2n + 3C5 + 2n + 2Cn + 1 = 0 § conjunto dos subconjuntos de A , se tem
n = 9 ,  p =  5 ou  p = 4
n § 2n + 1C3 + 2n + 1C4 + 2n + 2Cn + 1 = 2n + 3C5 § # P  (A) > n (pois # P  (A) = 2n).
��� ∑ Ck = 2 e C0 = 1 ;
n n n

k = 0
§ 2n + 2C4 + 2n + 2Cn + 1 = 2n + 3C5 § Ora,
# P  (A) = #({O, {1}, {2}, {3}, …, {n} , …}) ≥
2n + 2
n
§ C4 + 2n + 2Cn + 1 = 2n + 2C4 + 2n + 2C5 §
logo, ∑ nCk = 2n - 1
k = 1 § 2n + 2Cn + 1 = 2n + 2C5 § ≥ n + 1 > n
��� n2 = 144 ‹ n å N ± n = 12 ; 11
C3 = 165 § n + 1 = 5 › n + 1 + 5 = 2n + 2 §

10
§ n = 4 › n = 4 § n = 4
��� 2n = 512 ± n = 9 ; C5 = 252


��� De acordo com o enunciado, seja x o
��� 7
C1 + 7C3 + 7C5 + 7C7 = terceiro elemento de uma linha do triângulo
    a
= 6C0 + 6C1 + 6C2 + 6C3 + 6C4 + 6C5 + 6C6 = 26 de Pascal.     m
    e
 
          
          
        

7
C1 + 7
C3 + 7
C5 + 7
C7 Seja a o segundo elemento dessa linha.     T Probabilidades
n = 6 Tem-se, então, que os três primeiros elementos
dessa linha e os três primeiros elementos da
���
linha seguinte são:
�. Definir espaços
3
2 = 672t 3
a) C3 t  _
9
( t ) 6
1 a x … de probabilidades
1 a + 1 a+x …
C a _
2 �
45 a
b) 10
(21a) = ___
2
8
4
6
Ainda de acordo com o enunciado, tem-se:
a�) {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}
��� (1 + x)3 + (1 - x)3 = 1+a+x=y e
a�) {3} (por exemplo)
2 3 2 3 1 + a + 1 + a + x = z
= 1 + 3x + 3x + x + 1 - 3x + 3x - x = a�) {2, 3, 4} (por exemplo)
= 2 + 6x2 (em qualquer linha do triâgulo de Pascal, a
a�) 212 = 4096
soma dos três últimos elementos é i gual à soma
��� dos três primeiros elementos). b�) {1, 2, 3} b�) {3, 6, 9, 12}

a) - 20 b) 2n
C n xn Vem, então: b�) {6, 7} b�) ∆
1 + a + x = y § a = y - x - 1 c�) Sair número ímpar, por exemplo.
���
1 + a + 1 + a + x = z § z = x + 2a + 2 § c�) Sair número múltiplo de 4, por exemplo.
C4 (- 2) = 7920 .
12 4
a) Sim, é o termo
§ z = x + 2(y - x - 1) + 2 § z = 2y - x c�) Sair número primo, por exemplo.

_e
b) A expressão geral dos termos pode ser:
n c�) Sair número maior do que 7, por e xemplo.
1
)
��� Para n ≥ 3 , tem-se: 1 + _
(
_
12 - 3k
=
C (- 2) x ‾©B ‾©‾
12 k 2
k n d�) A ∂ B d�) A d�) A B
0 1
1 + C * 1 * _ e) {1, 2, 3} e {4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}
12 - 3k = 2 § k = _
2
8 ∫N
3
= C * 1 * (_
n
0
n)
n
(1n) + C *
n
1
n - 1 n
2
(por exemplo)
2 n
1 + … + C * 1 * _
��� Consideremos o esquema: * 1 * (_
n)
n - 2
(1n) = n
n
0 f) {1, 2, 3} e {6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}
(por exemplo)
_E_E_E_E_E_E_E_E_E_ n (n - 1) __
1 + ____
= 1 + n * _ * 12 + … + __
1 =

As nove cartas de espadas podem permutar n 2 n nn
entre si. n (n - 1) 1 = a) {(1, p), (1, e), (2, p), (2, e), (3, p), (3, e),
= 1 + 1 + _______ + … + __

_
Escolhem-se quatro dos dez espaços 2n 2 nn (4, p), (4, e), (5, p), (5, e), (6, p), (6, e)}
(representados por _) para colocar as quatro
= 2 + n - 1 + … + __
1 b�) {(6, p), (6, e)}
cartas de copas. 2n nn
b�) {(2, e), (4, e), (6, e)}

_
Resposta: 9! * 10A4 = 1 828 915 200 . Portanto, para n ≥ 3 , tem-se:
n b�) {(1, p), (1, e), (2, p), (3, p), (4, p), (5, p),
1 n - 1
���
n (
1 + _  > 2 +
2n ) (6, p)}
c�) Sair 1 ou 2 e a face europeia.
_
Peças Peças Total de Número de Vamos mostrar que, para n ≥ 3 , se tem
quadradas retangulares peças con�gurações c�) Sair 5 ou 6 no dado.
2 + n - 1 > 2,3 .
14 0 14 1 2n

_ _
13
12 1 13 C1 Tem-se, para qualquer n  natural:
a) 0,8 b) 0,3
2 + n - 1 > 2,3 § n - 1 > 0,3 §
12
10 2 12 C2
8 3 11 11
C3
2n 2n

10 § n - 1 > 0,6n § 0,4n > 1 § n > 2,5
6 4 10 C4
‾ ∂ B‾) = P(A © B) + P(A
a) P(A © B) + P(A ‾ © B) =

_ _
4 5 9 9
C5 Conclusão: para n ≥ 3 , tem-se:
n = P(A © B) + 1 - P(A © B) = 1
1 n - 1 e 2 + n - 1 > 2,3
(1 + _  > 2 +
)
8
2 6 8 C6
n 2n 2n b) P(A) + P(A
‾ ∂ B) = P(B) + P(A ∂ ‾
B) §
0 7 7 1 n
1  > 2,3 . § P(A) + P(A) + P(B) - P(A © B) =
‾ ‾
1 + 13C1 + 12C2 + 11C3 + 10C4 + 9C5 + 8C6 + 1 = 610
Portanto, se n ≥ 3 , então 1 + _ ( n ) = P(B) + P(A) + P(‾
B) - P(A © ‾
B) §

��� Respostas dos exercícios propostos


6
§ 1 + P(B) - P(‾ A © B) = 9 = 0,468 559
c) 1 - ____ �. (D)
6
10

_
= 1 + P(A) - P(A © ‾
B) § �. (A)

_
§ 1 + P(A © B) = 1 + P(A © B) ��
� a) 2 * 3! * 4! = 2 _ b) 5! * 3! = _
1
_ Grupo II

_
165 ) 0,08
_
7! 35 7! 7 �. a) b) 4! * 2 = 48
a) Qualquer valor do intervalo [0,7; 1] . 2024
_
c) 3! * 4! = 1 d) 1 - 2 * 6! = _
_
5 �. a) 7 * 6C2 * 6A4 = 37 800
b) Qualquer valor do intervalo [0,1; 0,4] . 7! 35 7! 7
b) 8 =_ 1
� 8 * 8 8

_
Qualquer valor do intervalo [0; 0,4] . ��
1 * 3! * A2 9 �. a) Tem-se:
� Trata-se de provar, por indução, que, sen- a) ___________ = 1
13
A6 2860 P(‾
A©‾ B) + P(A) = P(‾A ∂ B) + P(A) =
do A1 , A2 , ... , An acontecimentos tais que, 10
A
= 35 _ = 1 - P(A ∂ B) + P(A) =

_
dados quaisquer dois, a sua interseção é vazia, b) ___________
6

se tem:
13
A6 286 = 1 - [P(A) + P(B) - P(A © B)] + P(A) =
9
C67
P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) = ___________
c) 13 = = 1 - P(A) - P(B) + P(A © B) + P(A) =
= P(A1) + P(A2) + ... + P(An) A6 102 960
= 1 - P(B) + P(A © B) = P(‾
B) + P(A © B)

_
Para n = 1 , vem P(A1) = P(A1) , que é verdade. �� b) A probabilidade de a viagem sair a uma
Hipótese de indução: sendo A1 , A2  , ... , An 2 * 5C2 _ mulher licenciada é 18%.
a) ___________ =4 b) 510* 8 = _
1

_
acontecimentos tais que, dados quaisquer dois, 10
C2 9 C3 3 �. x = 3
a sua interseção é vazia, tem-se:
P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) =
c) 5 * 2 = _
5 * 5 5
2
�. 17_
36
= P(A1) + P(A2) + ... + P(An)
�� Provar que no saco há pelo menos uma
Tese de indução: sendo A1 , A2 , ... , An + 1  acon-
tecimentos tais que, dados quaisquer dois, a bola azul com o número 1 equivale a provar ��
sua interseção é vazia, tem-se: que, ao tirar ao acaso uma bola do saco, é pos-
a) {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
sível o acontecimento «a bola extraída é azul e
P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An ∂ An + 1) = b) E = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
tem o número 1».
= P(A1) + P(A2) + ... + P(An) + P(An + 1)
Em relação à experiência aleatória «tirar, ao c) E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Demonstração: acaso, uma bola do saco», sejam os aconteci- d) E = {(S, N), (N, S), (S, S), (N, N)}
P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An ∂ An + 1) = mentos:
e) E = {(A, B, C), (A, C, B), (B, A, C), (B, C, A),
= P [(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) ∂ An + 1]=* A: a bola é azul
(C, A, B), (C, B, A)}
= P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) + P(An + 1) ** = B: a bola tem o número 1
= P(A1) + P(A2) + ... + P(An) + P(An + 1) Sabe-se que P(A) =  0,7 e P(B) = 0,4 . ��
*Estamos a admitir que A1 , A2 , ... , An + 1  são Como P(A © B) ≤ 1 , tem-se: a) A = {1, 4} b) B = {1, 2, 4}
acontecimentos tais que, dados quaisquer dois, P(A) + P(B) - P(A © B) ≤ 1 , ou seja, c) C = {3, 6}
a sua interseção é vazia. Portanto, 0,7 + 0,4 - P(A © B) ≤ 1 , donde vem
(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) © An + 1 = ��
P(A © B) ≥ 0,1 . {( p, e, p), (e, p, e)}
= (A1 © An + 1) ∂ (A2 © An + 1) ∂ ... ∂ (An © An + 1) =
Como P(A © B) 0 0 , o acontecimento A © B �� M: rapaz; F: rapariga
= ∆ ∂ ∆ ∂ ... ∂ ∆ = ∆ é possível, ou seja, é possível o acontecimento
Vem, então, pelo axioma 3 da axiomática de «a bola extraída é azul e tem o número 1». a) A = {(M, M, M, F), (M, M, F, M),
Kolmogorov, que: Portanto, no saco há pelo menos uma bola azul (M, F, M, M), (F, M, M, M)}
P [(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) ∂ An + 1] = com o número 1. b) B = {(M, M, F, F), (M, F, M, F), (M, F, F, M),
= P(A1 ∂ A2 ∂ ... ∂ An) + P(An + 1)

_
�� (F, M, M, F), (F, M, F, M), (F, F, M, M)}
**
Aplicando a hipótese de indução.
a) 1000 b) 3000 c) 2000 ��
� 1 1
= ___________
49
C5 * 13 24 789 492 �� É de esperar que o Bruno perca 200 a) Não b) Sim c) Sim
euros. ��

_ _ a) A ∂ B = {4, 8, 6, 12} no espaço de resulta-

��
10 = 5
a) __ 6 = 1
b) __
3
6 108 63 36 dos E = {2, 3, 4, 5, ..., 11, 12} .
__
c) 6 * 53 * 4 = _
6
5
9
_
15 = 5
d) __
63 72
Teste � b) A © B = {12} no espaço E  (ver a)).

�� É uma afirmação falsa. Por exemplo, no


Págs. �� e ��
�� lançamento de um dado, os acontecimentos
10
A6
Grupo I A = {1, 2} e B = {4, 6} são incompatíveis,
_____ = 0,1512
a) �. (D) mas pode não se realizar nem A  nem B  (se
106 sair, por exemplo, 3).
6
C2 * 9 4 �. (D)
b) _______ = 0,098 415
106 �. (B) �� ... contrários ... realização

Respostas dos exercícios propostos ���


�� A = {1, 2} e B = {3, 5, 6} ou A = {2, 6} B) + P(B) = P(A) + P(‾
b) P(A ∂ ‾ A ∂ B) § _
�� 125 = 5
900
_
36
e B = {1, 5} ou A: sair n.° par e B: sair 3 ou 5 § P(A) + P(‾ B) + P(B) =
B) - P(A © ‾

�� = P(A) + P(‾
A ∂ B) § 5 * 4 * 3 + 8 * 7 * 6 = 66
�� ___________
15 * 14 * 13 455
_
a) Pertence a ‾
A. b) Pertence a ‾
A. § 1 - P(A © ‾
B) = P(‾
A ∂ B) §

§ P(‾ B) = P(‾
A©‾ A ∂ B) §

__
�� ��
§ P(‾
A ∂ B) = P(‾
A ∂ B) , o que é
a) ‾
B = {3, 4, 5, 6}

verdade. a) 12 = 1 b) ____________ _
10 * 10 * 12 = 10

b) A ∂B={1, 2, 4, 6} = {3, 5} 40 * 39 130 40 * 39 13
�� A probabilidade de qualquer aconteci-
c) ‾
A©‾ ‾
B={4, 6} = {1, 2, 3, 5}
mento é inferior ou igual a 1, pelo que, em ��

d) B \ A = {‾
1} = {2, 3, 4, 5, 6} particular, se tem P(A ∂ B) ≤ 1 . 5 * 4 * 3 + 10 * 9 * 8 = _
a) ____________ 2
�� Vem, então: 15 * 14 * 13 7
b) 0
a) A © B = ∆ b) A ƒ B P(A ∂ B) ≤ 1 § P(A) + P(B) - P(A © B) ≤ 1 §
�� § 0,6 + 0,7 - P(A © B) ≤ 1 § ____________
c) 5 * 4 * 10 * 3 + 10 * 9 * 5 * 3 = _
5
15 * 14 * 13 7
a) ‾ § – P(A © B) ≤ 1 - 1,3 § P(A © B) ≥ 0,3

A©‾
B=‾
A∂B=‾
A∂B=B∂‾
A (leis de De
Morgan, dupla negação, comutatividade) Como P(A © B) 0 0 , tem-se A © B 0 ∆ .
�� Probabilidade de ganhar (cor diferente):

b) A A©B∂‾
©B©C=‾ C=‾ B∂‾
A∂‾ C • sem reposição:
(associatividade e leis de De Morgan) �� P(‾
A) + P(‾
B) ≤ 1 + P(‾
A ∂ B) § 3 * 2 * 1 * 3 * 2 * 1 = 3
___________ _
�� § 1 - P(A) + 1 - P(B) ≤ 1 + 1 - P(A ∂ B) § 6 * 5 * 4 10
• com reposição:
a) ‾
A∂‾ B=‾ A©B=‾ ∆=E § - P(A) - P(B) ≤ - P(A ∂ B) § 3 * 2 * 1 * 3 * 2 * 1 = _
1
___________
‾) = (A © B) ∂ (A © ‾
b) A © (B ∂ A A) = § P(A) + P(B) ≥ P(A ∂ B) § 6 * 6 * 6 6
=∆∂∆=∆ É melhor tirar sem reposição.
§ P(A) + P(B) - P(A ∂ B) ≥ 0 §
Probabilidade de ganhar (mesma cor):

__
�� P(A ∂ B) 0 P(A) + P(B) , logo os § P(A © B) ≥ 0 , o que é verdade.
acontecimentos não são incompatíveis • sem reposição:
(axioma 3). ��
3 * 2 * 1 = 1
��
a) 1 _ 1
b) _ 1
c) _ 3
d) _
6 * 5 * 4 20
1 18 2 9 4 • com reposição:
a) _
2 ___________
3 * 3 * 3 + 2 * 2 * 2 + 1 = _
1
_
b) P(A) + P(B) = 17 > 1
�� 6 * 6 * 6 6
12
Portanto, a probabilidade de A © B é a) 1 _ 5
b) _
É melhor tirar com reposição.
maior do que 0, de onde se conclui que 36 9
��
A © B 0 0.
�� _
13 * 12 * 11 = 11
a) ___________
A ∂ B) = 1 - P(A ∂ B) =
�� P(‾ _ _ _ _ _ 52 * 51 * 50 850
b) 13 * 12 * 39 * 3 = _
a) 4 b) 7 c) 1 d) 2 e) 8
105 15 35 35 105 ___________ 117
= 1 - [P(A) + P(B)] =
52 * 51 * 50 850
c) 1 - _11 = _
= 1 - P(A) - P(B) = P(‾
A) - P(B) �� 839
�� É P(ás) + P(copas) - P(ás de copas)
a) 1 _ b) 2 _ 1
c) _ 5
d) _
850 850

��
35 35 7 7 3
__
�� 2 * 3! = 1
6!
_
15
a) 0,8 b) 0,6
�� ��
�� 60
a) 0,504 b) 0,0486 c) 0,021 C2 * 20C2
a) ___________ ) 0,21
a) P(A ∂ B) pode tomar qualquer valor do
_
80
C4
intervalo [0,7; 1] . �� 1 60 60
P(A © B) pode tomar qualquer valor do 462 C3 * 20 + C4
___________
b) ) 0,74
80
intervalo [0,1; 0,4] . C4
��
b) 0,4
��
�� a) 0,000 9985 b) 0,005 1846 16
C2 * 12C1 ___________
a) ___________
16
C * 12 40
= 282 = _
a) P(A © B) + P(‾ B) =
A∂‾ �� 28
C3 C3 91
= P(A © B) + P(‾
A © B) =
= P(A © B) + 1 - P(A © B) = 1
a) 17_
81
_
b) 85
378
c) 10_
27
b)
26

28
C1
C3
_ _
= 2826 = 1
___________
C3 126

��� Respostas dos exercícios propostos


PARA O ALUNO
• Manual do Aluno (3 volumes)
• Caderno de Exercícios
• Simulador de Exames
• Apoio Internet www.mat12.te.pt

PARA O PROFESSOR (EXCLUSIVO)


• Manual do Professor (3 volumes)
• Resoluções dos Exercícios do Manual
• Resoluções dos Exercícios do Caderno de Exercícios
• Caderno de Apoio ao Professor
• Apoio Internet www.mat12.te.pt

Recomenda-se a utilização conjunta do Manual e do Caderno


de Exercícios para facilitar a aprendizagem e contribuir para
o sucesso escolar. Estes materiais podem, no entanto, ser
vendidos separadamente.

Este manual é composto por três volumes, que não podem


ser vendidos separadamente.

Para registo na base de dados do Ministério da Educação deve


ser inserido o ISBN da edição do aluno: 978-972-47-5485-7

AMOSTRA  NÃO COMERCIALIZÁVEL

De acordo com o artigo 21. o  da Lei n.o  47/2006, de 28 de agosto, este


exemplar destina-se ao órgão da escola competente para a adoção de
manuaisescolares.

978-111-11-4409-8
00001

9 7 8 1 11 1 1 4 4 09 8

www.leya.com   www.texto.pt

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