Memorial Descritivo - Larissa D. Biasutti

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MEMORIAL DESCRITIVO

SUMÁRIO

1 OBJETIVO, JUSTIFICATIVA E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ............................................. 6

1.1 OBJETIVO E JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6


1.2 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ............................................................................................... 6

2 SERVIÇOS PRELIMINARES ................................................................................................... 7

2.1 CADERNO DE ENCARGOS ........................................................................................................ 7


2.2 LIMPEZA DO TERRENO ........................................................................................................... 8
2.2.1 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS .................................................................................. 8
2.2.2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................. 8
2.3 LOCAÇÃO ........................................................................................................................... 9
2.3.1 MATERIAIS, EQUIPAMENTOS DE FERRAMENTAS ................................................................................. 9
2.3.2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................. 9

3 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS ............................................................................. 11

3.1 ESPECIFICAÇÃO DOS RECURSOS .............................................................................................. 11


3.1.1 MATERIAIS .............................................................................................................................. 11
3.1.2 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ................................................................................................. 11
3.1.3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO .................................................................................................... 12
3.2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ..................................................................................................... 12
3.2.1 TAPUMES, BARRACÕES E COBERTURAS .......................................................................................... 12
3.2.2 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS (UTILIZAÇÃO 1 VEZ), PROJETO PADRÃO LABOR - NR.18 ................ 15

4 MOVIMENTO DE TERRA ................................................................................................... 18

4.1 ESCAVAÇÕES ..................................................................................................................... 18

2
4.1.1 ESCAVAÇÃO MANUAL EM MATERIAL DE 1A. CATEGORIA, ATÉ 1.50 M DE PROFUNDIDADE ...................... 18
4.2 REATERRO E COMPACTAÇÃO ................................................................................................. 20
4.2.1 REATERRO APILOADO DE CAVAS DE FUNDAÇÃO, EM CAMADAS DE 20 CM ............................................. 20
4.2.2 ATERRO PARA REGULARIZAÇÃO DO TERRENO EM AREIA, INCLUSIVE ADENSAMENTO HIDRÁULICO E
FORNECIMENTO DO MATERIAL (MÁXIMO DE 100M3) .................................................................................. 21

5 ESTRUTURAS .................................................................................................................... 21

5.1 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES ................................................................................. 21


5.2 INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA ..................................................................................... 22
5.2.1 LAJES PRÉ-MOLDADAS ............................................................................................................... 22
5.2.2 ARMADURA DE AÇO COMUM: ..................................................................................................... 23
5.2.3 CONCRETO............................................................................................................................... 26
5.2.4 VIGAS E PILARES ....................................................................................................................... 32

6 PAREDES E PAINÉIS .......................................................................................................... 32

7 ESQUADRIAS DE MADEIRA ............................................................................................... 34

7.1 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ..................................................................................................... 34


7.1.1 RECEBIMENTO: ......................................................................................................................... 34
7.1.2 ARMAZENAGEM:....................................................................................................................... 34
7.1.3 MONTAGEM: ........................................................................................................................... 34
7.1.4 COLOCAÇÃO DE VIDROS: ............................................................................................................. 35

8 ESQUADRIAS METÁLICAS ................................................................................................. 35

8.1 EXECUÇÃO DO SERVIÇOS ...................................................................................................... 35


8.1.1 RECEBIMENTO .......................................................................................................................... 35
8.1.2 ARMAZENAGEM:....................................................................................................................... 35
8.1.3 FIXAÇÃO DAS ESQUADRIAS: ......................................................................................................... 36

3
8.1.4 FIXAÇÃO DOS VIDROS: ................................................................................................................ 36

9 VIDROS E ESPELHOS ......................................................................................................... 36

10 COBERTURA ................................................................................................................... 37

10.1 ESTRUTURA PARA TELHADO................................................................................................. 37


10.2 TELHADO ....................................................................................................................... 37
10.2.1 EXECUÇÃO DO SERVIÇO ............................................................................................................ 38

11 REVESTIMENTOS DE PAREDES, TETOS E FORROS............................................................. 38

11.1 REVESTIMENTO DE CHAPISCO .............................................................................................. 38


11.1.1 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ......................................................................................................... 38
11.2 REVESTIMENTO DE EMBOÇO ............................................................................................... 39
11.2.1 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ......................................................................................................... 39
11.3 REVESTIMENTO DE REBOCO ................................................................................................ 40
11.3.1 EXECUÇÃO DO SERVIÇO ............................................................................................................ 40
11.4 REVESTIMENTO CERÂMICO ................................................................................................. 41
11.4.1 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ......................................................................................................... 41

12 PISOS INTERNOS E EXTERNOS ......................................................................................... 41

12.1 PISO CERÂMICO ............................................................................................................... 42

13 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS.................................................................................. 43

13.1 ENTRADA DE ÁGUA ........................................................................................................... 43


13.2 ALIMENTAÇÃO................................................................................................................. 43
13.3 EXTRAVASOR E LIMPEZA ..................................................................................................... 43
13.4 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS ................................................................................................ 43
13.5 TUBULAÇÃO DE LIGAÇÃO DAS CAIXAS ..................................................................................... 44
4
13.6 CAIXAS SIFONADA E DE GORDURA ........................................................................................ 44
13.7 TUBULAÇÃO DE ÁGUA FRIA ................................................................................................. 44
13.8 TUBULAÇÃO DE ESGOTO ..................................................................................................... 44
13.9 RALO SIFONADO .............................................................................................................. 45
13.10 SIFÃO .......................................................................................................................... 45
13.11 LOUÇAS E METAIS ........................................................................................................... 45

14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................................ 45

14.1 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................. 45


14.2 ELETRODUTOS E CONEXÕES ................................................................................................. 46
14.3 CHAVES E DISJUNTORES ...................................................................................................... 46
14.4 FIOS E CABOS .................................................................................................................. 46
14.5 TOMADAS ELÉTRICAS ........................................................................................................ 47
14.6 LUMINÁRIAS ................................................................................................................... 47

15 INSTALAÇÃO DE TELEFONE ............................................................................................. 47

16 INSTALAÇÃO DA REDE LÓGICA........................................................................................ 47

17 PINTURA SOBRE MASSA CORRIDA – PAREDES E FORROS ................................................ 48

17.1 PINTURA SOBRE PAREDE E FORROS ....................................................................................... 48


17.2 PINTURA SOBRE MADEIRA .................................................................................................. 48
17.3 PINTURA SOBRE METAL ..................................................................................................... 48

18 LIMPEZA FINAL DA OBRA................................................................................................ 49

5
1 OBJETIVO, JUSTIFICATIVA E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1.1 Objetivo e Justificativa

O presente memorial descritivo, em conjunto com os projetos arquitetônicos e


complementares assim como, a planilha orçamentária, os materiais a empregar e os
serviços a executar na obra de construção residencial, na zona urbana de Santa Teresa,
Espirito Santo.
O objetivo é criar uma residência, acolhedora e funcional, que obtenha qualidade
e bem-estar para os moradores.
A empreiteira fornecerá todos os materiais para execução das obras e dos
serviços, a mão-de obra e as máquinas necessárias para a realização dos trabalhos
previstos no presente memorial descritivo, no conjunto de projetos e planilha
orçamentária.
Importante ressaltar que, este memorial não limita a aplicação de boa técnica e
experiência por parte da Empreiteira, indicando apenas às condições mínimas
necessárias as quais deverão obrigatoriamente atender às normas e especificações da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), quanto a sua execução e aos
materiais empregados.

1.2 Considerações Preliminares


A execução dos serviços obedecerá rigorosamente aos projetos e a estas
especificações, não podendo ser inserida qualquer modificação sem o consentimento
por escrito da fiscalização.
Os projetos e especificações são elementos que se complementam, devendo as
eventuais discordâncias serem resolvidas pela fiscalização com a seguinte ordem de
prevalência: projetos e especificações.
Nestas especificações fica esclarecido que só será permitido o uso de materiais
ou equipamentos similares aos especificados, se rigorosamente equivalentes, isto é,

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desempenharem idênticas funções construtivas e apresentarem as mesmas
características formais e técnicas.
De modo algum a atuação da fiscalização eximirá ou atenuará a responsabilidade
da contratada. Só à contratada caberá a responsabilidade pela perfeição da obra em
todos os seus detalhes.
Os serviços e materiais obedecerão sempre às normas e métodos pertinentes da ABNT.
Os quantitativos da planilha em anexo são indicativos extraídos do projeto de
Arquitetura e dos projetos complementares que trarão todas informações pertinentes e
necessários à perfeita execução dos serviços definidos em projeto e especificações
técnicas.
Os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos, de primeira
qualidade e obedecer às especificações do presente memorial, aos projetos, à planilha
orçamentária e às normas da ABNT no que couber e, na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios
tecnológicos idôneos.
Caberá, também, à empreiteira, a elaboração dos desenhos “as built” sobre todas
as áreas e projetos relacionados neste memorial, caso haja algum tipo de modificação.

2 SERVIÇOS PRELIMINARES
Este Memorial Descritivo refere-se aos procedimentos básicos que devem ser
tomados para a execução das obras civis referente à construção da residência
familiar da proprietária Larissa Domingues Biasutti.
Todos os procedimentos de execução deverão obedecer às normas técnicas
vigentes, e qualquer alteração no processo de execução ou alteração no projeto deverá
ser comunicada (por escrito) à fiscalização da obra para que seja emitido um parecer
técnico.
2.1 Caderno de Encargos

A empreiteira fica obrigada a manter no canteiro, durante todo decorrer da obra,


uma cópia do projeto, cópia da planilha executiva, com as colunas de descrição dos

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serviços e quantidades, com as etapas dos serviços planejados para execução, bem
como diário de obra.

2.2 Limpeza do terreno

Limpeza do terreno, retirando a vegetação existente com o corte de arbustos,


remoção de galhos, raízes e entulhos de qualquer natureza, sempre atendendo ao
disposto na legislação, normas ou diretrizes ambientais.

2.2.1 Materiais, Equipamentos e Ferramentas

- Veículos (tratores de esteira equipados com lâminas e escarificadores, caminhão


basculante, etc);

- Ferramentas manuais (foices,enxadas, machados, etc.);

- Moto-serra;

- Quaisquer materiais equipamentos ou ferramentas necessários à perfeita execução


dos serviços em termos de qualidade e prazo contratual.

2.2.2 Execução dos serviços

- É de responsabilidade da contratada, a obtenção de autorização legal para a


remoção de árvores de porte.

- Somente podem ser removidas árvores totalmente prejudicadas pela implantação


da obra ou especificamente indicadas em projeto, sendo também a implantação das
instalações do canteiro de obras estudada de modo a evitar a remoção desnecessária
de árvores de porte.

- Executar manual e/ou mecanicamente os serviços de: roçado, capina, destocamento e


remoção, inclusive de troncos, raízes e entulhos.

- Não é permitida a queima de materiais provenientes da limpeza do terreno;

- Na limpeza, devem ser regularizadas as áreas não previstas para movimento de


terra, com desníveis de até 20 cm, visando o fácil escoamento de águas pluviais.

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2.3 Locação

2.3.1 Materiais, equipamentos de ferramentas

Pontalete 3”x3”, tábua 1”x12”, sarrafo 1”x6”, cimento, areia, brita 1 ou 2, água,
arame recozido n° 18, pregos 18x27 e 15x15, tinta acrílica nas cores branca e
vermelha, teodolito, aparelho de nível a laser, pá, enxada, cavadeira, carrinho de mão,
serrote, nível de bolha, prumo de centro, trena metálica de 30 m de comprimento com
precisão de 1 mm, linha de náilon, rolo de espuma para pintura, pincel, lápis de
carpinteiro, martelo, gabarito de letras e números.

2.3.2 Execução dos serviços

- Para o início da execução do serviço o terreno deve estar limpo e arrasado até
as cotas definidas para a execução das fundações.

- Definir a referência de nível (RN) da obra e a referência pela qual será feita a locação
da obra, que poderá ser uma lateral alinhada do terreno ou um ponto locado por
topografia. Para a tomada de decisão, é necessário confrontar sempre o
levantamento planialtimétrico com o projeto de locação e as divisas do terreno, de
modo a escolher a melhor referência.

- Solicitar ao topógrafo a conferência de eixos e divisas da obra. Após esta


conferência, verificar as distâncias entre eixos e divisas.

- Executar o gabarito que consiste em um polígono de lados ortogonais que


circunscreve a edificação a ser locada. Além da garantia do esquadro, seus lados
devem ser alinhados e nivelados. Quando o terreno apresentar um caimento
elevado, o gabarito deve ser feito em degraus acompanhando a configuração em
planta, mas sempre em perfeito nível, esquadro e alinhamento.

- Marcar uma das faces do gabarito com uma trena metálica e uma linha de náilon,
obedecendo a uma distância de pelo menos 1,5 m da face da edificação. As demais
faces do gabarito podem ser marcadas a partir desta face e do projeto de locação.
O gabarito deve ser materializado com fixação de pontaletes aprumados e concretados
no solo, faceando sempre o mesmo lado da linha de náilon, e espaçados, no máximo,
2m um do outro.

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- Cortar os pontaletes, após o endurecimento do concreto, de maneira que seus
topos formem uma linha horizontal perfeitamente nivelada, a uma altura média do solo
por cerca de 1 m a 1,2 m . Na face interna dos pontaletes, pregar tábuas também
niveladas, formando a chamada “tabeira”.

- Pregar sarrafos de 1”x 6” no topo dos pontaletes. Em seguida verificar o esquadro de


todos os cantos por triangulação, com medidas de 3 m, 4 m e 5 m ou seus múltiplos
maiores possíveis. Travar os gabaritos com mãos francesas e, caso a tabeira fique
acima de 1,5 m de altura, prever contraventamentos em alguns pontos estratégicos, a
fim de assegurar a perfeita imobilidade do conjunto. Recomenda-se pintar o gabarito
com tinta acrílica cor branca.

- Marcar os eixos X e Y nos gabaritos, por topografia, utilizando um ponto de referência


fixo e claramente identificado no terreno. Essa marcação deve ser feita com base na
planta da locação fornecida pelo projetista. O risco é feito com lápis de carpinteiro sobre
a pintura branca, sendo identificado com tinta acrílica na cor vermelha e gabarito
de letras e números, evitando-se o seu remonte. Abaixo dos eixos principais (X e Y)
locados no gabarito, deve-se cravar um testemunho em concreto com um prego
protegido, o que permitirá checagens constantes caso ocorra algum deslocamento
no gabarito.

- Elaborar uma tabela de marcação com as coordenadas dos pilares em relação às


origem do sistema de eixos XY. A tabela deve ser organizada de forma crescente
de uma das coordenadas.

- Marcar o gabarito de acordo com a tabela, a partir dos eixos X e Y, utilizando trena
metálica, esquadro e lápis de carpinteiro. O risco deve ser feito sobre o sarrafo e
sobre a tabeira. Nos pontos marcados fixar pregos 15 x 15 espaçados em cerca de
1mm, um de cada lado do risco feito com lápis de carpinteiro. No alinhamento do risco
na região posterior do sarrafo de topo, fixar um prego 18 x 27.

- Conferir o esquadro, o alinhamento e o nível do gabarito, bem como a


marcação de todos os pilares e das estacas. Sugere-se que essa conferência
também seja realizada por um engenheiro e/ou mestre de outra obra da empresa, de

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maneira a evitar a ocorrência de erros. Após a consolidação da marcação, cravar os
pregos deixando-os 1 cm para fora da madeira.

- Pintar o nome dos pilares sobre a tabeira, ao lado dos riscos correspondentes,
utilizando tinta acrílica na cor vermelha e gabarito de letras e números.

- Esticar um arame pelos dois eixos do elemento estrutural a ser locado (pilar,
sapata, tubulão, estaca, etc.), utilizando um prego 18 x 27 para fixação. O cruzamento
dos arames de cada eixo definirá a posição do elemento estrutural no terreno. Para
elementos com seção circular, descer um prumo pelo centro do elemento. Para
elementos com seção não circular – triangulares, retangulares, ou poligonais em
geral –, descer um prumo em cada lateral para definição da posição das faces. Cravar
um piquete nos pontos definidos pelo prumo e locar as fôrmas e os gastalhos.

- Impedir que pessoas permaneçam sentadas, coloquem pesos ou cruzem o gabarito


pisando sobre sua superfície. Caso necessário, executar proteções ou prever
passagem para pessoas e equipamentos.

3 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS


3.1 Especificação dos Recursos

3.1.1 Materiais

Todos os materiais de construção necessários para a construção das estruturas


provisórias (madeira, esquadrias, materiais para instalações prediais de água, esgoto e
eletricidade, etc.);

3.1.2 Equipamentos e Ferramentas

 Ferramentas manuais (martelo, chaves manuais, alicate, espátulas, esquadros,


formão, nível, régua, serrote, etc.);

 Ferramentas elétricas (furadeira, parafusadeira, serra circular, esmerilhadeira, serra


tico-tico, etc.);

 Equipamentos mecânicos (betoneira, misturadores, etc.);

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 Veículos;

 Quaisquer outros equipamentos ou ferramentas necessários à perfeita execução dos


serviços em termos de qualidade e prazo contratual.

3.1.3 Equipamentos de Proteção

Capacete, botas, luvas, protetor auricular e outros que se fizerem necessários segundo
as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

3.2 Execução dos Serviços

3.2.1 Tapumes, Barracões e Coberturas

3.2.1.1 TAPUME DE CHAPA DE COMPENSADO RESINADO ESP. 6 MM, 2.20 X


1.10 M DISPONDO DE ABERTURA E PORTÃO, COM 2.20 M DE
ALTURA

- A área a ser utilizada pelos operários durante a execução das obras deverá ser
demarcada, protegida e separada do fluxo de pessoas e automóveis na rua através da
utilização de tapume de chapa compensado resinado com espessura de 6mm . A área
da folha de tapume será de 2,42m² (2,20m x 1,10m).

- Deverá ser instalado um portão com 2,20m de altura para o fluxo de operários e
materiais necessários para devida execução da obra.

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3.2.1.2 Placa De Obra Nas Dimensões De 2.0 X 4.0 M, Padrão Iopes

Referência de cores:

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Obs.1: Aplicar marcas do Governo, conforme cartilha de aplicação de marcas. Não
deformar, não dar manter proporções através da diagonal.

Obs.2: O custo unitário da placa constante na tabela orçamentária foi retirado da planilha
referencial de custo do IOPES, referente ao mês de julho de 2014.

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3.2.2 Instalação do Canteiro de Obras (utilização 1 vez), Projeto Padrão Labor -
NR.18

3.2.2.1 BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO COM SANITÁRIO ÁREA DE 14.50 M2,


DE CHAPA DE COMPENS. 12MM E PONTALETE 8X8CM, PISO
CIMENTADO E COBERTURA DE TELHA DE FIBROC. 6MM, INCL.
PONTO DE LUZ E CX. DE INSPEÇÃO, CONF. PROJETO (1
UTILIZAÇÃO)

- O barracão deverá ser construído com paredes de chapa de madeira compensada


de 12mm de espessura e pontaletes com seção de 8x8cm numa área de 10,90m², com
piso cimentado.

- O barracão será coberto com telhas de fibrocimento para proteção do cimento contra
intempéries, principalmente chuva ou outra fonte de umidade capaz de danificar o
material.

- O barracão será dotado de ventilação adequada com esquadrias simples, de pequena


área, podendo ser confeccionadas na própria obra.

- A partir da instalação elétrica provisória será feito um ponto de luz no barracão para
iluminação do ambiente;

3.2.2.2 BARRACÃO PARA DEPÓSITO DE CIMENTO ÁREA DE 10.90M2, DE


CHAPA DE COMPENSADO 12MM E PONTALETES 8X8CM, PISO
CIMENTADO E COBERTURA DE TELHAS DE FIBROCIMENTO DE
6MM, INCLUSIVE PONTO DE LUZ, CONF. PROJETO (1 UTILIZAÇÃO)

- O barracão deverá ser construído com paredes de chapa de madeira compensada


de 12mm de espessura e pontaletes com seção de 8x8cm numa área de 10,90m², com
piso cimentado.

- O barracão será coberto com telhas de fibrocimento para proteção do cimento contra
intempéries, principalmente chuva ou outra fonte de umidade capaz de danificar o
material.

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- O barracão será dotado de ventilação adequada com esquadrias simples, de pequena
área, podendo ser confeccionadas na própria obra.

- A partir da instalação elétrica provisória será feito um ponto de luz no barracão para
iluminação do ambiente;

3.2.2.3 REDE DE ÁGUA COM PADRÃO DE ENTRADA D'ÁGUA DIÂM. 3/4",


CONF. ESPEC. CESAN, INCL. TUBOS E CONEXÕES PARA
ALIMENTAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, EXTRAVASOR E LIMPEZA, CONS. O
PADRÃO A 25M, CONF. PROJETO (1 UTILIZAÇÃO)

 A ligação provisória de água, quando o logradouro for abastecido por rede


distribuidora pública de água, obedecerá às prescrições e exigências de municipalidade.

Reservatórios:

- Caso exista reservatórios, os mesmos deverão ser dotados de tampa e terão


capacidade dimensionada para atender, sem interrupções de fornecimento, todos os
pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pelo construtor
quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto, argamassa para
revestimento do muro ou outros serviços que também necessitem do material.

- O ponto de distribuição de água do canteiro estará o mais próximo possível do ponto


de alimentação do canteiro;

- O padrão de entrada d’água terá diâmetro de 3/4”

Tubulação:

- Os tubos e conexões para as instalações poderão ser em PVC ou aço


galvanizados.

Abastecimento:

- O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem


interrupção, mesmo que o construtor tenha que se valer de caminhão-pipa.

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3.2.2.4 REDE DE LUZ, INCL. PADRÃO ENTRADA DE ENERGIA TRIFÁS.,
CABO DE LIGAÇÃO ATÉ BARRACÕES, QUADRO DE DISTRIB., DISJ.
E CHAVE DE FORÇA (QUANDO NECESSÁRIO), CONS. 20M ENTRE
PADRÃO ENTRADA E QDG, CONF. PROJETO (1 UTILIZAÇÃO)

 A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, às


prescrições da concessionária local.

 O padrão de entrada será trifásico, com cabo de ligação até os barracões de


armazenamento materiais, de produção de matérias, instalações sanitárias ou
escritórios, caso existam na obra.

 Além do padrão de entrada haverá quadro de destruição no canteiro, disjuntores para


circuitos elétricos e chave de força caso haja necessidade.

 Rede:

- Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados


por camada termoplástica corretamente dimensionados para atender às respectivas
demandas dos pontos de utilização.

- Caso seja necessário condutores aéreos, os mesmos serão fixados em


postes com isoladores de porcelana.

- As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados


e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados.

- As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e


equipamentos serão protegidas por eletrodutos.

- Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada


máquina e equipamento receberão proteção individual de acordo com a respectiva
potência por disjuntor termo magnético, fixado próximo ao local de operação do
equipamento e abrigado em caixas de madeira com portinhola.

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3.2.2.5 CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO DE ANDAIME EXTERNO DE MADEIRA
PARA EXECUÇÃO DE ALVENARIA EM PRÉDIOS COM ATÉ 4
PAVIMENTOS, MADEIRA REAPROVEITADA 6 VEZEZ POR M2 DE
ALVENARIA TOTAL

Os andaimes devem ser construídos e demolidos de acordo com instrução de norma da


ABNT vigente, NBR 6494/1990 – Segurança nos Andaimes. A madeira utilizada na
construção será reaproveita 6 vezes por m² de alvenaria total.

4 MOVIMENTO DE TERRA
4.1 Escavações

4.1.1 Escavação Manual em Material de 1a. Categoria, até 1.50 m de


Profundidade

4.1.1.1 Especificação dos Recursos

Equipamentos e Ferramentas

Ferramentas manuais (trado, picareta, pá, enxada, etc.) necessárias à perfeita execução
do serviço em termos de qualidade e prazo contratual.

Equipamentos de Proteção

Capacete, botas, luvas, protetor auricular e outros que se fizerem necessários, segundo
as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

4.1.1.2 Execução dos Serviços

 As áreas que serão escavadas manualmente são das cavas para execução das
sapatas da fundação;

 Deve ser escorado e protegido os passeios, as eventuais instalações e serviços


públicos, construções, muros e quaisquer estruturas vizinhas ou existentes no
imóvel, que possam ser afetados pelos trabalhos de escavação;

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 Deve-se considerar a natureza do terreno, dos serviços a executar, e a
segurança dos trabalhadores;

 Escavar o terreno de nível mais baixo para o mais alto, impedindo o


acúmulo de água prejudicial aos trabalhos;

 A terra deve ser amontoada a uma distância mínima de 50 cm da borda e, quando


necessário, sobre pranchas de madeira, de preferência de um só lado, liberando
o outro para acesso e armazenamento de materiais; deve ser impedido o
carregamento desta terra por águas da chuva para galerias de águas pluviais;

 Caso seja estocado terra sobre o corte realizado deve ser verificado o efeito da
sobrecarga sobre a estabilidade do corte;

 No caso do nível da água no solo estiver elevado, deve-se executar o


esgotamento até o término dos trabalhos, através de drenos no fundo da vala lateral,
junto ao escoramento, para que a água seja captada em pontos adequados; os
crivos das bombas deverão ser colocados em pequenos poços, internos a esses
drenos, e recobertos com brita, a fim de evitar erosão; caso se note, na saída das
bombas, saída excessiva de material granular, executar filtros de transição com
areias ou geotêxteis nos pontos de captação.

 Deve ser desviado as águas pluviais para que não se encaminhem para valas já
abertas.

 Regular, plainar e apiloar a superfície do fundo do fundo das cavas abertas.

 As valas feitas para receber as sapatas devem obedecer a seguinte execução:

- Devem ser molhadas e perfuradas com uma barra de ferro, visando a localização de
possíveis elementos estranhos não aflorados, acusados por percolação das águas,
troncos ocos de árvores, formigueiro, etc.);

- Obter perfeita horizontalidade;

- Atingir camadas de acordo com as taxas de trabalho do terreno, conforme o projeto


estrutural; nos casos de dúvida, ou heterogeneidade do solo, não prevista nos perfis de
sondagem, as cotas de assentamento das fundações diretas devem ser liberadas por
profissional especializado;

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 Caso seja necessário realocar tubulações existentes no terreno, as valas que irão
receber esses tubos devem conter a seguinte execução:

- Executar leito regular, isento de fragmentos, apiloado; quando necessário, estas


condições devem ser mantidas com uma camada de 15 cm de terra homogênea ou brita
sobre o fundo natural;

- Em terrenos instáveis, executar lastro de brita, especialmente nas instalações de


esgoto; a declividade deve estar de acordo com o projeto de instalação. Em valas
com mais de 2 m de profundidade, deve ser obrigatório o uso de escada para saída
dos operários.

4.2 Reaterro e Compactação

4.2.1 Reaterro apiloado de cavas de fundação, em camadas de 20 cm

Após a escavação e execução das sapatas, o volume livre da vala deverá ser
preenchido até às cotas do nível terreno.

4.2.1.1 Execução dos Serviços

 Espalhar os materiais em camadas de 20 cm;

 Aerar ou secar o material de forma a obter uma mistura homogênea;

 Compactar o material.

Cuidados:

- Realizar os percursos ou passadas do equipamento com distâncias que


permitam o cobrimento da metade da faixa compactada no percurso anterior;

- Em trechos inacessíveis aos equipamentos, assim como em partes onde


seus usos não forem desejáveis, utilizar equipamentos portáteis;

- Prosseguir a compactação até que toda espessura da superfície obtenha o


grau de compactação especificado no projeto;

 Utilizar compactadores manuais como placa vibratória;

20
 Proteger o serviço contra a ação destrutiva das águas pluviais e de outros
agentes que possam danificá-los;

 Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só


poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.

4.2.2 Aterro para regularização do terreno em areia, inclusive adensamento


hidráulico e fornecimento do material (máximo de 100m3)

O aterro para elevação do CRAS em 20cm será feito com areia, e o adensamento desse
material será executado com a aplicação de água, através de adensamento hidráulico. O
trabalho deve ser executado de maneira adequada, seguindo as orientações das normas
vigentes.

5 ESTRUTURAS
Os serviços em concreto armado serão executados em estrita observância às
disposições do projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas
Brasileiras específicas, em sua edição mais recente.

Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e


minuciosa verificação, por parte da Contratada e da Fiscalização, das fôrmas e
armaduras.

Sempre que a Fiscalização tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos da


estrutura, poderá solicitar provas de carga para avaliar a qualidade da resistência das
peças. O concreto a ser utilizado nas peças terá resistência (fck) indicada no projeto.

5.1 Normas e Práticas Complementares

A execução de serviços de Estruturas de Concreto deverá atender também às seguintes


Normas e Práticas Complementares:

· Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;

21
· Normas da ABNT e do INMETRO:

NBR 6118 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado - Procedimento

NBR 5732 - Cimento Portland Comum - Especificação

NBR 6152 - Ensaio de Tração de Materiais Metálicos - Método de Ensaio

NBR 7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado

NBR 7211 - Agregados para Concreto

· Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais,


inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;

· Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA/CONFEA e outras normas que


se fizerem necessárias.

5.2 Infraestrutura e Superestrutura

Serão executadas fundações diretas (sapatas isoladas de concreto armado) para a


infraestrutura. Pilares, vigas e lajes maciças da superestrutura também utilizará como
material construtivo o concreto armado, porém a maior parte das lajes será pré-moldada.

5.2.1 Lajes Pré-moldadas

Serão utilizados os seguintes tipos de laje pré-moldada:


- Laje pré-moldada, sobrecarga de 300 kg/m², para vão de 3,5m a 4,3m, com
capeamento de 4cm, espessura de 12cm e Fck = 150 kg/cm²;
- Laje pré-moldada, sobrecarga de 300 kg/m², para vão de 5,0m a 5,7m, com
capeamento de 4cm, espessura de 16cm e Fck = 150 kg/cm².

5.2.1.1 Execução dos serviços

 Executar a montagem da laje de acordo com o projeto executivo de estrutura e


normas da ABNT. Cuidados durante a execução:

- Colocar as vigotas sobre vigas de concreto com 2 cm de apoio e sobre alvenaria com
apoio de 5 cm (apoios mínimos recomendáveis);

22
- No caso de viga invertida, a armadura da vigota deve ficar acima da armadura
principal positiva da viga;

- Colocar a armadura negativa nos apoios e armadura de distribuição de acordo


com recomendação do fabricante ou orientação da Fiscalização;

- Colocar um par de tijolos em cada extremidade para construir o gabarito de montagem


das vigotas. Deixar uma pequena folga entre as vigotas e os tijolos.

 Executar os furos para passagem de tubulações de acordo com o projeto de


instalações e de estrutura;

 Molhar bastante os blocos cerâmicos para que não absorvam água do concreto;

 Conservar a estrutura úmida durante três dias após o lançamento do concreto;

 Prever contraflecha de 0,3% do vão, quando não indicada pelo fabricante;

 Retirar o escoramento somente após a aprovação da Fiscalização;

 Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só


poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.

5.2.2 Armadura de Aço Comum:

a) - Corte e Dobramento:
As barras e telas, antes de serem cortadas, deverão ser ajustadas e retificadas,
sendo que o trabalho de retificação corte e dobramento deverá ser efetuado com todo
cuidado, para que não sejam prejudicadas as características mecânicas do material.
A tolerância aos corte e dobramento ficará a critério da Fiscalização.
b) - Emenda das Barras e Telas de Aço Soldadas:
A contratada poderá propor a localização das emendas, quando não indicadas
especificamente nos desenhos do projeto. Assim como substituir emendas de
transpasse por emendas soldadas ou barras contínuas, desde que com aprovação da
Fiscalização. Nas lajes, deverá ser feita a amarração dos ferros em todos os
cruzamentos, sendo que a montagem deverá estar concluída antes do início da
concretagem.

23
c) Emenda com Soldas:
Não serão permitidas.
d) Montagem:
Na montagem das armaduras, deverá ser observado o prescrito na NBR-6118.
A armadura deverá ser montada na posição indicada no projeto e de modo a que
se manterem firmes durante o lançamento do concreto, observando-se inalteradas as
distâncias das barras entre si e nas faces internas das formas. Permite-se. Para isso, o
uso de arames ou dispositivo de aço (caranguejo, etc.), desde que não sejam apoiados
sobre o concreto magro. Não será admitido o emprego de aço cujo cobrimento, depois
de lançado o concreto, tenha uma espessura menor que a prescrita na NBR-6118 ou
nessa especificação, prevalecendo a maior.
Na montagem das peças dobradas. A amarração deverá ser feita utilizando-se
arame recozido, ou, então, pontos de solda, segundo critérios adotados pela
Fiscalização.
e) Intolerâncias:
Localização das barras no sentido da correspondente dimensão “d” dos diferentes
elementos estruturais, desde que seja respeitado o cobrimento de projeto:
d 0,20m (mais ou menos) 5,0 mm
0,20m d 0,60m (mais ou menos) 10,0 mm
d 0,60m (mais ou menos) 15,0 mm.
Localização das barras no sentido de seu comprimento (mais ou menos) 0,05m.
Espaço entre barras principais de lajes e muros (mais ou menos) 0,05m.
Espaçamento entre barras de armadura de distribuição (mais ou menos) 0,03m.
Eventualmente algumas barras poderão ser deslocadas se sua posição original, a
fim de se evitar interferências com outros elementos, tais como: conduites,
chumbadores, etc. Se as barras tiverem de ser deslocadas, alterando os espaçamentos
do projeto, a nova localização deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização.

f) Substituição de Barras:
Só será permitida a substituição de barras indicadas nos desenhos por outras de
diâmetro diferente com autorização expressa da área de projeto, sendo que, para esse
24
caso, a área de seção das barras, resultante da armadura, deverá ser igual ou maior do
que a área especificada nos desenhos.

g) Limpeza das Armaduras:


As armaduras, antes do início da concretagem, deverão estar livres de
contaminações. Tais como incrustações de argamassa, salpicos de óleo ou tintas,
escamas de laminação ou de ferrugem, terra ou qualquer outro material que, aderido às
suas superfícies, reduza ou destrua os efeitos da aderência entre o aço e o concreto.
A Fiscalização deverá inspecionar e aprovar a armadura em cada elemento
estrutural depois que esta tenha sido colocada, para que se inicie a montagem das
formas.
As armaduras instaladas em desacordo com esta regulamentação serão
rejeitadas pela Fiscalização e removidas pela Contratada, sem ônus para a contratante.

h) Aço:
Os aços para armaduras destinadas às estruturas de concreto armado
obedecerão a NBR- 7480, observadas as disposições do item 10 da NB-6118. As telas
de aço soldadas deverão obedecer à NBR-7481.
A estocagem de aço é fundamental para a manutenção de sua qualidade; assim,
este deverá ser colocado em local abrigado das intempéries, sobre estrados a 75 mm,
no mínimo, do piso, ou a 0,30m, no mínimo, do terreno natural. O solo subjacente
deverá ser firme, com leve declividade e recoberto com camada de brita.
Recomenda-se cobri-lo com plástico ou lona, protegendo-o da umidade e do
ataque de agentes agressivos. Serão rejeitados os aços que se apresentarem em
processo de corrosão e ferrugem, com redução na seção efetiva de sua área maior do
que 10%.
O armazenamento deverá ser feito separadamente para cada bitola, evitando-se
colocar no mesmo lote bitolas diferentes. Deverá também ser tomado cuidado para não
torcer as barras, evitando-se a formação de dobras e o emaranhamento nos feixes
recebidos.

25
A fiscalização fará uma inspeção preliminar, onde deverá ser verificado se a
partida esta de acordo com o pedido e se apresenta homogeneidade geométrica, assim
como isenção de defeitos prejudiciais, tais como: bolhas, fissuras, esfoliações, corrosão,
graxa e lama aderente.
Os aços utilizados deverão apresentar a designação da categoria, da classe do
aço e a indicação do coeficiente de conformação superficial, especialmente quando este
for superior ao valor mínimo exigido para a categoria.
Será retirada, para ensaio, uma amostra de cada partida do material chegar à
obra. A amostragem deverá obedecer a NBR-7480.
Os resultados dos ensaios serão analisados pela fiscalização, a quem compete
aceitar ou rejeitar o material, de acordo com a especificação correspondente.
Os materiais rejeitados deverão ser removidos imediatamente do Canteiro de
Obras sem ônus para a Contratante.

5.2.3 Concreto

A execução de concreto deverá obedecer, rigorosamente, ao projeto, às especificações


e aos detalhes, assim como às Normas Técnicas da ABNT, sendo exclusiva
responsabilidade da Contratada a resistência e a estabilidade de qualquer parte da
estrutura executada. Será permitido realizar no canteiro de obra, somente o concreto
referente à execução das estacas. Para os demais elementos estruturais dever-se-á
utilizar concreto usinado. Para ambos, a responsável pela execução da obra deverá
apresentar a fiscalização os resultados obtidos nos ensaios dos corpos de prova,
obedecendo rigorosamente a s normas pertinentes ao assunto.

5.2.3.1 Normas Técnicas

NBR-5732 Cimento Portland Comum (CPI, CPI-s);


NBR-5733 Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CPV-ARI) ;
NBR-5735 Cimento Portland de Alto-Forno (CPIII);
NBR-5736 Cimento Portland Pozolânico (CPIV);

26
NBR-5737 Cimento Portland Resistente a Sulfatos (CP-RS);
NBR-11578 Cimento Portland Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F);
NBR-7211 Agregados para Concreto;
CE-18:06.02-001 Aditivos para Concreto de Cimento Portland;
CE-18:06.03-001 Aditivos Incorporadores de Ar para Concreto de Cimento
Portland;
NBR-7480 Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado ;
NBR-7481 Telas de Aço Soldadas para Armadura de Concreto – Especificação;
NBR-7212 Execução de Concreto Dosado em Central – Procedimento;
NBR-7681 Calda de Cimento para Injeção;
NBR-6118 Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado;
CE-18:305.01-002 Concreto – Preparo, Controle e Recebimento.

5.2.3.2 Materiais Componentes do Concreto

Para o concreto elaborado no canteiro deve seguir os procedimentos básicos


abaixo descritos. Os materiais que não atenderem a estas especificações deverão ser
removidos imediatamente do Canteiro de Obras sem ônus para a contratante.

a) Cimento:
O cimento deverá atender às exigências das Normas Brasileiras.
A aceitação do cimento na obra esta subordinada à execução de ensaios prévios
de amostras do material proveniente das fontes de produção. Sempre que houver dúvida
sobre a qualidade do cimento, novos ensaios deverão ser realizados.
Ao ser entregue a partida no canteiro, se esta apresentar qualidades alteradas,
devido ao mau acondicionamento no transporte, danos produzidos por insuficiência de
proteção às intempéries, ou qualquer outro efeito, embora munida de certificado, deverá
ser rejeitada, não sendo permitida a sua utilização na obra, da qual deverá ser
imediatamente retirada.
O armazenamento do cimento deverá ser feito com proteção total contra
intempéries, umidade do solo e outros agentes nocivos as suas qualidades e de maneira
27
tal que permita uma operação de uso em que se empregue, em primeiro lugar, o cimento
mais antigo antes do recém armazenado. O empilhamento máximo não deverá ser maior
do que dez sacos.
O volume de cimento a ser armazenado na obra deverá ser suficiente para
permitir a concretagem completa das peças programadas, evitando-se interrupções no
lançamento por falta de material.
Em face das características peculiares de comportamento dos comentos,
eventuais misturas de diferentes marcas poderão implicar alguns efeitos inconvenientes
(trincas, fissuras, tonalidades diferentes, etc.), notadamente no que concerne às
estruturas aparentes; sendo assim, o emprego de misturas de cimento de diferentes
qualidades ficará na dependência de uma aprovação prévia pela fiscalização.
Para a substituição do tipo, classe de resistência e marca do cimento, deverão ser
tomadas às devidas precauções, para que não ocorram alterações sensíveis na
trabalhabilidade, nas propriedades mecânicas e na durabilidade do concreto.
Nas peças de concreto aparente, o cimento empregado deverá ser de uma só
marca e tipo, a fim de se garantir a homogeneidade de textura e coloração.
Não deverá ser utilizado cimento quente.

b) Agregado:
Os agregados deverão atender às especificações da ABNT.
Caso o agregado não se enquadre nas exigências da NBR-7211, a liberação ficará a
cargo da fiscalização.
Armazenamento dos Agregados:
Os diferentes agregados deverão ser armazenados em compartimentos
separados, de modo a não haver a possibilidade de se misturarem agregados de
tamanhos diferentes. Igualmente, deverão ser tomadas precauções, de modo a não
permitir mistura com materiais estranhos, que venham a prejudicar sua qualidade.
Os agregados que estiverem cobertos de pó ou materiais estranhos e que não
satisfaçam às condições mínimas de limpeza deverão ser novamente lavados, ou,
então, rejeitados.

28
Pelas causas acima apontadas, a lavagem e rejeição não implicam ônus para a
contratante, correndo o seu custo por conta da contratada.

Agregado Miúdo:
A areia deverá ser natural, quartzosa, de grãos angulosos e ásperos ao trato, ou
artificial, provenientes do britamento de rochas estáveis. Não deverão em ambos os
casos, conter quantidades nocivas de impurezas orgânicas, terrosas ou de material
pulverulento. A areia deverá ser lavada sempre que for necessário.
Deverá ser sempre evitadas a predominância de uma ou duas dimensões (formas
achatadas ou alongadas), bem como a ocorrência de mais de quatro por cento de mica.
Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de
caracterização.
Variações de granulométrica deverão ser compensadas na dosagem do concreto.

Agregado Graúdo:
Como agregado graúdo, poderá ser utilizado o seixo rolado da vasa de rios ou
pedra britada de rocha estável, com arestas vivas, isentos de pó-de-pedra, materiais
orgânicos, terrosos e não reativos com álcalis de cimento.
O agregado graúdo deverá ser completamente lavado antes de ser entregue na
obra, seja qual for sua procedência. Os grãos dos agregados devem apresentar-se com
forma normal, ou seja, as três dimensões espaciais da mesma ordem de grandeza.

Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de


caracterização, para comprovação da qualidade e características do agregado.
Eventuais variações de forma e granulométrica deverão ser compensadas na dosagem
do concreto.
A resistência própria de ruptura dos agregados deverá ser superior à resistência
do concreto
O diâmetro máximo de agregado graúdo deverá ser o maior possível, mas, em
nenhum caso, exceto quando autorizado por escrito pela Fiscalização, poderá exceder a
menor, das seguintes dimensões:
29
1/5 da menor dimensão, correspondente ao elemento estrutural; ou
3/4 do espaçamento mínimo, entre duas barras.

5.2.3.3 Água de Assentamento:

Deverá ser tal que não apresente impurezas que possam vir a prejudicar as
reações da água com os compostos de cimento, como sais, álcalis ou materiais
orgânicos em suspensão.
Não poderá conter cloretos em quantidade superior a 500 mg/l de Cl, nem sulfato
em quantidade superior a 300 mg/l de SO4.
A água de amassamento deverá atender às especificações da NBR-6118, item
8.1.3.
A água potável de rede de abastecimento é considerada satisfatória para ser
utilizada como água de amassamento do concreto.
Caso seja necessária a utilização de água de outra procedência, deverão ser
feitos em laboratório ensaios com água em argamassa; as resistências obtidas deverão
ser iguais ou superiores a 90% das obtidas com água de reconhecida qualidade e sem
impurezas, aos sete e] vinte e oito dias.

5.2.3.4 Aditivo:

Sempre que considerado conveniente e aprovado pela Fiscalização, serão


empregados aditivos na confecção do concreto.
O desempenho do aditivo será comprovado através de ensaios comparativos com
um concreto de “referência”, sem aditivo (CE-18:06.02.001 da ABNT) Os aditivos
deverão ser armazenados em local abrigado das intempéries, umidade e calor, por um
período não superior a seis meses.
O uso de aditivo acelerador de pega fica condicionado a uma aprovação pela
Fiscalização, após análise de resultados de laboratório quanto à composição químico-
aditiva.

30
Fica proibido uso de aditivo Acelerador de Pega com composto ativo à Base de
Cloreto de Cálcio em estruturas de Concreto Armado e/ou Protendido.

5.2.3.5 Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto na


estrutura.

O coeficiente de produtividade apresentado é um dado médio de mercado e para


obtê-lo considerou-se o transporte do concreto até o andar da concretagem por elevador
de obras, e os esforços demandados desde o descarregamento do concreto do
caminhão-betoneira (ou betoneira, no caso de ser feito em obra) até o sarrafeamento /
desempenamento. Para esses dois últimos serviços não foram inclusos os esforços
relativos a acabamentos especiais - como os feitos com desempenadeiras mecânicas.
Também foram desconsiderados os esforços relativos à cura das peças moldadas e a
mão-de-obra de profissionais para executar o controle tecnológico, mestres, eletricistas
e encanadores que eventualmente acompanhem a concretagem.
Volume calculado na planta de fôrmas computando uma só vez o volume
referente à intersecção de pilares, vigas e lajes. Transporte, lançamento, adensamento e
acabamento do concreto em estrutura:

1) Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento da
nata de cimento.
2) Transporte: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de mão
(com pneus de borracha) somente para pequenas distâncias. Prever rampas de acesso
às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante.
3) Lançamento: deverá ser feito logo após o emassamento, nas fôrmas previamente
molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já iniciada. A altura de
lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas, 2 m. Nas peças com altura
maiores que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas
abertas na parte lateral das fôrmas. Em alturas de quedas maiores, usar tubos, calhas
ou trombas.

31
4) Adensamento / vibração: começar a vibrar logo após o lançamento. Evitar vibrar a
menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior do
que o comprimento da agulha de vibração. Evitar vibrar além do tempo recomendado
para que o concreto não desande.
O processo de vibração deve ser cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma
que a cavidade do mangote evite encostar-se à armadura. Várias incisões, mais
próximas e por menos tempo, produzem melhores resultados.
5) Acabamento: sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio
posicionada entre as taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira, formando
as guias e mestras de concretagem. Em seguida, deve-se verificar o nível das mestras
com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as mestras e
executar o acabamento final com desempenadeira de madeira.
6) Cura: deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto
úmido por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas. Cobrir a
superfície concretada com material que possa manter-se úmido (areia, serragem, sacos
de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma.

5.2.4 Vigas e Pilares

Também serão executados em concreto armado, e deve ser tomado os mesmos


cuidados de execução citados nos itens anteriores

6 PAREDES E PAINÉIS
 Alvenaria será executada com blocos cerâmicos de 10 furos 10x20x20cm,
assentados c/argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia traço 1:0,5:8, juntas
12mm e espessura das paredes, s/revestimento, de 10cm.
32
 Assentamento:
- Construir o escantilhão graduando-o a cada fiada com a altura do bloco mais a
espessura da junta;
- A espessura máxima das juntas deve ser 1,5 cm, sendo recomendado 1 cm;
- Estender a linha pela aresta superior dos tijolos para servir como guia;
- Molhar previamente os blocos antes do assentamento;
- Assentar os blocos em juntas desencontradas (em amarração) ou a prumo, se
especificado em projeto;
- No caso de blocos aparentes, as juntas devem ser perfeitamente alinhadas, de
espessura uniforme e levemente rebaixadas com auxílio de gabarito.
 Cuidados durante o assentamento:
- Verificar o prumo e o nível a cada fiada;
- Levantar simultaneamente as paredes que repousam sobre vigas, evitando diferenças
de alturas superiores a 1 m;
- Executar as vergas com blocos especiais, a fim de manter a fachada
homogênea;
- Limpar a parede após o assentamento para remover todos os resíduos de
argamassa que prejudicam a aparência da fachada;
 Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só
poderá ser feita mediante autorização da fiscalização.
 Nas aberturas dos vãos, principalmente em janelas e portas, serão executados
vergas e contra-vergas retas de concreto armado nas dimensões de 10x20x20cm, com
fck=15 Mpa.

33
7 ESQUADRIAS DE MADEIRA
7.1 Execução dos Serviços

7.1.1 Recebimento:

- As esquadrias serão entregues nas dimensões do projeto com acabamento


superficial liso, o que equivale a dizer que serão totalmente aparelhadas e lixadas;

- As esquadrias de madeira serão inspecionadas, no recebimento, quanto à qualidade,


ao tipo, à quantidade total, ao acabamento, às dimensões e ao acabamento;

- Deverão, após a conferência e aprovação, receber uma demão de selador para


madeira;

- Os batentes serão fornecidos montados no esquadro, travejados com sarrafos de


madeira, inclusive com a respectiva esquadria, porta ou janela. Deverão possuir
folga de 3 mm de cada lado, tornando-se desnecessário efetuar repasses com
plainas;

- As portas serão fornecidas nas dimensões padrão ou de acordo com as dimensões do


projeto, podendo ser semi-ocas ou maciças. As portas maciças, em função da
localização da obra e do fim a que se destinam, poderão ter ou não vidros, serão de
escama, tipo veneziana ou tipo “Z”, de almofadas ou confeccionadas com tábuas
aparelhadas, em madeira de lei emendadas e coladas (mexicanas).

7.1.2 Armazenagem:

- Deverão ser armazenadas na posição vertical, sobre calços, e em local isento de cal,
cimento, óleos, graxas e barras de aço;

- Materiais como tintas, solventes e graxas, cimentos e cal devem ser estocados em
outros compartimentos;

7.1.3 Montagem:

- Todos os montantes e quadros serão colados e deverão ser montados com


sistema de encaixes tipo espiga ou cavilha;

34
- Todos os batentes serão fixados com parafusos e chapuzes. Os parafusos terão suas
cabeças rebaixadas e os respectivos orifícios tarugados com a mesma madeira dos
batentes, a ser fornecida pelo fabricante das esquadrias;

- A critério da Fiscalização os batentes poderão ser fixados às alvenarias com


espuma química expansível a base de poliuretano tipo Insta-Seal, Great Stuff ou
similares, desde que apresentem atestados de certificação emitido pelo IPT de São
Paulo ou órgão semelhante;

7.1.4 Colocação de vidros:

- As esquadrias de madeira possuirão baguetes de madeira para fixação dos


vidros. Os baguetes terão seção quadrada de 0,5 a 2,0 cm e serão fornecidos pré-
montados com pregos sem cabeça;

- Durante a colocação dos vidros, excessos de folga deverão ser reduzidos com
massa de vidraceiro, antes da colocação dos baguetes;

- Havendo folga entre o vidro e o baguete ou guarnição, esta deverá ser reduzida
com a introdução de massa.

8 ESQUADRIAS METÁLICAS
8.1 Execução do Serviços

8.1.1 Recebimento

- As esquadrias de aço e ferro serão inspecionadas, no recebimento, quanto à


qualidade, à quantidade, ao tipo, à quantidade total, ao acabamento superficial, às
dimensões e à obediência ao projeto;

- As esquadrias deverão ser recebidas embaladas individualmente;

8.1.2 Armazenagem:

- Deverão ser armazenados em local seco e coberto, na posição vertical, sobre calços
nunca localizados no meio dos vãos, para que não ocorram deformações e avarias;

35
- Materiais como tintas, solventes e graxas, cimentos e cal devem ser estocados
em outros compartimentos;

8.1.3 Fixação das esquadrias:

- Normalmente as esquadrias serão fixadas com buchas e parafusos cuja bitola e


quantidade serão especificadas pelo fabricante;

- As esquadrias poderão, também, ser fixadas através de chumbadores de


penetração em aberturas no concreto ou nas alvenarias, tomadas com argamassa
traço especificado. Excessos de argamassa ou o socamento em demasia, deverão ser
evitados, quando do preenchimento do vão entre a alvenaria e o caixilho, para
que não ocorram deformações ou empenamentos excessivos, com
comprometimento do funcionamento da peça;

- As esquadrias fixadas através de chumbadores, serão escoradas e mantidas no


prumo até o completo endurecimento da argamassa;

8.1.4 Fixação dos vidros:

- Os vidros serão fixados por meio de baguetes, guarnições de neoprene ou com


massa de vidraceiro;

- Havendo folga entre o vidro e o baguete ou guarnição, esta deverá ser reduzida
com a introdução de massa.

9 VIDROS E ESPELHOS
- Os vidros utilizados nas esquadrias serão planos transparentes do tipo liso, com 4 mm
de espessura;

- As placas de vidro devem ser fornecidas nas dimensões especificadas, devendo ser
evitado ao máximo o corte na obra;

- As bordas de corte devem ser esmerilhadas, apresentando-se de forma lisa e sem


irregularidades; serão recusadas chapas de vidro com arestas estilhaçadas;

36
- Devem ser recusadas as chapas de vidro que apresentarem bolhas, estrias,
ondulações ou qualquer outro defeito;

- As placas de vidro não devem apresentar folga excessiva em relação ao requadro de


encaixe;

- Nos casos necessários, os rebaixos dos caixilhos devem ser limpos, lixados e
pintados, antes da colocação dos vidros;

- A placa deve ser assentada em um leito elástico ou de massa; em seguida,


executar os reforços de fixação (primeira demão de massa);

- Executar arremate com massa, de modo que apresente um aspecto uniforme


após a execução, sem a presença de bolhas (segunda demão de massa);

- Utilizar pigmentos para que a massa tenha coloração prevista para a

pintura das esquadrias;

- Não devem ser empregados tipos de massa de qualidades químicas diferentes;

- A massa “de vidraceiro” pode ser pintada somente após sua secagem completa;

- Os espelhos para banheiros terão espessura de 4 mm, incluindo chapa compensada


10 mm, moldura de alumínio em perfil L 3/4", fixado com parafusos cromados.

10 COBERTURA
10.1 Estrutura para telhado

A estrutura do telhado será de madeira e estará apoiada nos elementos de concreto do


último pavimento, cobertura, da residência. A estrutura será de madeira de lei tipo Paraju
ou equivalente para telhado de telha colonial esp. 48cm x 20cm x 15cm (comprimento x
largura ponta sup. x largura ponta inf.), com terças, caibros e ripas.

10.2 Telhado

- A cobertura será de telhas colonial 48cm x 20cm x 15cm (comprimento x largura ponta
sup. x largura ponta inf.), inclusive cumeeiras e acessórios de fixação.

37
10.2.1 Execução do serviço

- Obedecer a indicação do projeto quanto à espessura da telha a ser utilizada.

- Obedecer a inclinação do projeto com um mínimo de 17° (30,57%) para telhas e


mínimo de 25° (46,63%). Devem ser obedecidas as indicações do fabricante quanto
às sobreposições lateral e longitudinal das telhas, assim como o uso do cordão de
vedação, para as diversas inclinações do telhado.

- Seguir recomendações e manuais técnicos dos fabricantes, especialmente quanto


aos cuidados relativos a transporte, manuseio, armazenamento, montagem e
recobrimento das peças.

- Montar de baixo para cima e no sentido contrário ao dos ventos dominantes.

- Utilizar pregos para fixação; executar furação das telhas por percussão e nao por meio
de brocas.

- Utilizar massa especial para perfeita vedação dos orifícios de fixação.

11 REVESTIMENTOS DE PAREDES, TETOS E FORROS


11.1 Revestimento de Chapisco

11.1.1 Execução dos Serviços

- Limpar a superfície com vassoura e molhá-la até que não restem materiais
soltos;

- Dosar os materiais da argamassa a seco no traço volumétrico de 1:3 de cimento e


areia;

- Executar a argamassa conforme a necessidade de aplicação para evitar o seu


endurecimento prévio;

- Utilizar a argamassa no máximo 2,5 horas após o contado da mistura seca com a
água, desde que não apresente qualquer vestígio de endurecimento;

- Aplicar o chapisco sobre a alvenaria com a colher de pedreiro, lançando a argamassa


de baixo para cima;

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- A espessura da camada deve ser de 5 mm;

- Evitar acúmulos de chapisco em pontos isolados com espessura superior a 5 mm;

- Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só


poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.

11.2 Revestimento de Emboço

11.2.1 Execução dos serviços

- Molhar a superfície;

- Dosar os materiais do emboço a seco. Traço volumétrico de 1:2:9 de cimento,


cal hidratada e areia;

- Só é permitido o amassamento manual para volumes inferiores a 0,10 m 3 por vez;

- É recomendável deixar a mistura de areia, cal e água em repouso por uma hora para
a queima de eventuais detritos de calcário ainda não calcinado. Adicionar o
cimento somente na hora do emprego da mistura;

- Utilizar a argamassa no máximo 2,5 horas após o contado do cimento com a água,
desde que a mistura não apresente qualquer vestígio de endurecimento;

- Executar as faixas verticais de argamassa que servirão de referência, afastadas de 1 a


2 m. Na parte superior e inferior das faixas guias, fixar tacos de madeira com a
espessura do pano do emboço;

- Verificar o prumo;

- Preencher com a argamassa os panos entre as faixas;

- Depois de seca a argamassa, sarrafear a superfície. O emboço deve apresentar


a superfície regularizada e áspera para facilitar a aderência do reboco;

- A espessura da camada deve ser de 10 a 13 mm;

- A aplicação do emboço deve ser feita no mínimo 24 horas após a execução do


chapisco;

Cuidados:

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- Executar o emboço após embutir todas as canalizações projetadas.

Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade


executiva, só poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.

11.3 Revestimento de Reboco

11.3.1 Execução do serviço

 Molhar a superfície;

 Dosar os materiais do reboco a seco. Traço volumétrico de 1:4 de cal hidratada e


areia fina, quando não especificado no projeto ou pela Fiscalização. Podem
ser utilizados produtos pré-fabricados, neste caso atender a todas as
recomendações do fabricante;

 Aplicar a argamassa com a desempenadeira em camadas uniformes e niveladas.


Comprimir fortemente a mistura contra a superfície;

 Executar arestas bem definidas e vivas, deixando à vista a aresta da


cantoneira quando utilizada;

Desempenar a superfície com régua e desempenadeira de madeira;

 O acabamento final deve ser executado com desempenadeira revestida com feltro,
camurça ou borracha macia;

 A espessura da camada deve ser de 5 a 7 mm;

 Cuidados:

- Executar o reboco 48 horas após o término do emboço;

- O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado;

- A régua e a desempenadeira deverão apresentar aspectos uniformes e com


superfícies planas.

- Em locais expostos à ação direta e intensa do sol ou do vento, proteger o


reboco de forma a impedir que sua secagem se processe demasiadamente rápida.

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 Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só
poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.

11.4 Revestimento Cerâmico

11.4.1 Execução dos serviços

 Após o desempeno da camada de argamassa no traço de 1:3, polvilhar a superfície


com cimento para absorver a umidade aparente a aumentar a aderência;

 Fixar as placas ou pastilhas cerâmicas utilizando o martelo de borracha;

 24 horas depois de realizado o assentamento, lavar a superfície com água


levemente cáustica para retirar o papel das pastilhas;

 Rejuntamento:

- Preparar o rejunte com cimento branco e caulim no traço volumétrico de


2:1, quando não especificado no projeto ou pela Fiscalização;

- Remover todo o excesso de argamassa antes da secagem;

 Para o assentamento e o rejumento podem ser utilizadas argamassas


industrializadas, neste caso atender todas especificações executivas do fabricante;

 Ao final do trabalho limpar as placas com panos limpos e secos;

 Cuidados:

- Verificar os pontos das instalações elétricas e hidráulicas; os níveis e prumos para


obter arremates perfeitos com o piso e o teto;

- Antes do rejuntamento, verificar o prumo e alinhamento das peças;

 Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só


poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.

12 PISOS INTERNOS E EXTERNOS

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Os revestimentos de pisos deverão seguir as indicações do projeto arquitetônico, sendo
o total de 8 diferentes tipos:
1) Piso Cerâmico Interno Mármore Esmaltado Borda Reta Classic Marmo
Savane 53x53, com 7,2 mm de espessura, de argamassa de A-C3 e rejunte
acrílico;
2) Piso Cerâmico Interno Madeira Esmaltado Borda Reta Classic Noce Savane
53x53, com 7,2 mm de espessura, de argamassa de de A-C3 e rejunte
acrílico;
3) Piso Cerâmico Interno Esmaltado Acetinado Borda Arredondada Magma
Grigio 61002 Artens 60x60, com 7,7 mm de espessura, de argamassa de
cimento e areia no traço 1:3;
4) Porcelanato Externo Esmaltado Borda Reta Petrus Bianco Elizabeth 84x84,
com 9 mm de espessura, de argamassa de A-C2e rejunte Epóxi
5) Cerâmica Divah Freijo HD Pei 4 "A" 61x61, com 7,4 mm de espessura, de
argamassa de A-C3 e rejunte acrílico;
6) Porcelanato Interno Mármore Esmaltado Borda Reta Michelangelo
Portobello 90x90, com 10,8 mm de espessura, de argamassa de A-C3 e
rejunte acrílico;
7) Piso Cerâmico Interno Cimento Esmaltado Borda Reta Classic City Savane
53x53, com 7,2 mm de espessura, de argamassa de A-C3 e rejunte acrílico;
8) Piso Cerâmica "A" Passeio Plus HD Retificado Lume 60x60, com 7,4 mm de
espessura, de argamassa de A-C2 e rejunte Epóxi;

9) Piso cerâmico 45x45cm, PEI 5, Cargo Plus Gray, marcas de referência


Eliane, Cecrisa ou Portobello, assentado com argamassa de cimento
colante, inclusive rejuntamento;

12.1 Piso Cerâmico


O piso a ser revestido com o acabamento cerâmico deverá ser regularizado com
argamassa de cimento e areia traço 1:5, nas partes heterogêneas e/ou desiguais,
de modo à superfície preparada estar perfeitamente nivelada e lisa antes da
colagem do acabamento.
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O revestimento deverá ser assentado áreas determinadas pelo projeto
Arquitetônico, assentadas com argamassa colante, sobre contrapiso
rigorosamente nivelado.
Na aplicação do piso cerâmico deverão ser obedecidas as especificações técnicas
do fabricante da argamassa colante para melhor acabamento e aplicação.

13 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
13.1 Entrada de água
Será construído abrigo para cavalete em alvenaria de blocos cerâmicos 10x20x20
cm com dimensão de 75x50x40 cm, com tampa de concreto armado esp. 5 cm,
revestimento interno e externo com reboco de argamassa, cimento cal e areia e lastro de
concreto esp. 10 cm, de acordo com projeto.
O projeto define um sistema de distribuição direta à partir de reservatório elevado.
A rede de distribuição de água fria parte do reservatório e caminha sobre a laje até
alcançar as colunas de distribuição.

13.2 Alimentação
A alimentação do reservatório parte da rede de distribuição da concessionária local,
através de canalização de PVC rígido soldável.

13.3 Extravasor e limpeza


A tubulação do extravasor sai do reservatório, logo acima do nível da entrada da
água, e a tubulação de limpeza, sai do fundo do reservatório. Diâmetros das tubulações
conforme projeto.

13.4 Descrição dos Materiais


Os tubos e conexões para água fria e esgoto serão em PVC rígido soldável.

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13.5 Tubulação de ligação das caixas
A tubulação será em PVC rígido para esgoto, diâmetro 100 mm.

13.6 Caixas Sifonada e de Gordura


Construção de acordo com detalhes de projeto, em alvenaria de blocos de
concreto com espessura mínima de 10cm. Serão revestidas com chapisco e reboco
impermeabilizado e tampa facilmente removível e permitindo perfeita vedação;
Fundo das caixas sifonada e de gordura deverão ser construídas de modo a
assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos.
De acordo com projeto deverão ser utilizadas as seguintes caixas:
- Caixa sifonada especial de alvenaria de bloco de concreto de dimensões 9x19x39cm,
as dimensões da caixa serão de 60x60cm e Hmáx=1m, com tampa em concreto na
espessura de 5cm, lastro concreto na espessura de 10cm, revestimento interno com
chapisco e reboco impermeab. escav, reaterro e curva curta com visita e plug em pvc
100mm.
- Caixa de gordura de alvenaria de bloco concreto 9x19x39cm, com dimensões da caixa
de 60x60cm e Hmáx=1m, com tampa em concreto espessura de 5cm, lastro de concreto
na espessura de 10cm, revestida internamente com chapisco e reboco impermeab,
escavação, reaterro e parede interna em concreto

13.7 Tubulação de água fria

A tubulação de água fria será de tubo PVC soldável marrom com diâmetros de acordo
com projeto hidráulico.

13.8 Tubulação de esgoto


A tubulação de esgoto será em PVC rígido soldável, branco com diâmetros de acordo
com projeto sanitário.

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13.9 Ralo Sifonado
Ralo sifonado em PVC com ponta grelha e grelha de PVC ref. “TIGRE” ou similar.

13.10 Sifão
O sifão será em PVC para pia de cozinha, lavatório e tanque, os diâmetros estão
indicados em projeto. O engate para os lavatórios será flexível em PVC.

13.11 Louças e metais


As louças e metais estão especificados na planilha orçamentária e deverão ser
instalados espelhos nos banheiros, com dimensões conforme projeto Arquitetônico.
Após a fixação das louças, arrematar as juntas com mesmo material de rejunte
do piso. As cubas serão fixadas nas bancadas, na altura indicada no projeto
arquitetônico, tendo a saída pela parede.
As bacias sanitárias deverão ser assentadas de forma que a tampa, quando
erguida, tenha o ângulo necessário para manter-se na posição aberta.

14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações elétricas deverão ser executadas de acordo com o projeto de


instalações elétricas e especificações de materiais que fazem parte integrante deste
Memorial Descritivo e planilha orçamentária. Devendo a aplicação ser feita por pessoal
especializado e habilitado, de modo a atender as Normas Técnicas da ABNT relativas à
execução dos serviços.

14.1 Quadro de Distribuição


Os quadros de distribuição devem acomodar os disjuntores dos circuitos
projetados mais uma reserva de no mínimo 20% dos espaços unipolares necessários.
Todo quadro deverá ter suas dimensões internas mínimas capazes de garantir, além da
instalação dos disjuntores, uma perfeita organização de todos os cabos e uma fácil

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manutenção e expansão além de permitir medição de corrente e tensão com alicate
amperímetro.
O quadro de distribuição será de embutir capacidade para 18 divisões modulares
com barramento.

14.2 Eletrodutos e conexões


Os eletrodutos serão os flexíveis corrugado 3/4".

14.3 Chaves e disjuntores


Os disjuntores de distribuição a serem utilizados nos circuitos da rede de energia
deverão ser do tipo compacto – Norma DIN (mini disjuntor) com corrente nominal e
tensão de e corrente de ruptura (curto circuito) conforme o projeto elétrico.
As especificações deverão estar de acordo com as normas técnicas e com projeto
de instalações elétricas.

14.4 Fios e Cabos


A distribuição dos circuitos elétricos de Iluminação e tomadas foi concebida
através de eletrodutos flexíveis embutidos no piso, paredes, ou sobre o forro.
Somente serão executadas emendas em fiação elétrica em caixas de passagem.
Todas as emendas em fiação de até 16 mm² serão soldadas (estanhadas) e
posteriormente isoladas com fita isolante anti-chama da 3M (1ª qualidade) ou
equivalente apropriados à perfeita rigidez mecânica e elétrica da conexão.
A fita isolante deverá ser aplicada com no mínimo 2 camadas e onde houver a
possibilidade de vibração, deve-se aplicar 4 camadas de fita isolante para garantir
melhor proteção contra abrasão e choque mecânico.
Todos os circuitos de entrada e saída de disjuntor e barramentos deverão ser
identificados com anilhas, conforme bitola do fio e nomenclatura do circuito prevista no
projeto.
Toda fiação elétrica interna atenderá a um padrão único de cores, utilizando a cor
vermelho/preta para a(s) fase(s), cor amarelo para o retorno de fase, cor azul claro para
condutor neutro, cor verde para o terra (condutor de proteção).
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14.5 Tomadas Elétricas
As tomadas a serem instaladas devem atender nas normas brasileiras NBR 5410
e 14136; serem do tipo padrão brasileiro com 2 pólos mais terra, capacidade de
condução de corrente de 20A, isolamento de 250V e faseadas, disposta conforme
projeto elétrico.

14.6 Luminárias
As ligações para as luminárias se farão através de rabicho de 3 fios de 2,5 mm2,
em 750 V, contendo um plug 2P+T, 20A/250V, pino cilíndricos de 4mm – Ref.: 510 20 -
PIAL e tomada 2P+T, 20A/250V, pino cilíndricos de 4mm – Ref.: 510 22 - PIAL ou
equivalente tecnicamente .
O tipo de luminária será de acordo com especificação contida em projeto elétrico.

15 INSTALAÇÃO DE TELEFONE
- As tomadas para telefone serão conector RJ11 e o fio para telefone será CI
50x30.
- A caixa de passagem para distribuição dos fios será do tipo CIE– 4
60X60x12cm, com tampa parafusada
- A caixa para telefone será padrão TELEMAR, nas dimensões 1070 x 520
500mm, com tampa de férreo tipo R2, assentada com argamassa de cimento cal e areia.

16 INSTALAÇÃO DA REDE LÓGICA


- Os pontos da rede lógica serão instalados em caixa de PVC amarela de embutir
4x2” e 4x4” com espelho e conector RJ-45 fêmea.

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17 PINTURA SOBRE MASSA CORRIDA – PAREDES E FORROS
17.1 Pintura sobre Parede e Forros
A pintura interna sobre lajes e forros de gesso será executada em tinta látex PVA ou
acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive selador, em paredes
e forros, a duas demãos. Será executado em toda a área da obra definida no projeto
arquitetônico como as paredes dos quartos, banheiros, cozinha, sala, escritório, área de
serviço, despensa e área de churrasco, cem como as paredes externas da casa.
A pintura será feita com aplicação de no mínimo 02 (três) demãos de tinta PVA ou
acrílica até obtenção de cobrimento pleno da base, sendo a cor definida no projeto
executivo.
O fornecimento de toda a mão de obra especializada e as ferramentas
necessárias à execução dos serviços estará a cargo da contratada.

17.2 Pintura sobre Madeira

Emassamento de esquadrias de madeira, com duas demãos de massa à base de


óleo, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex;

Pintura com tinta esmalte sintético, marcas de referência Suvinil, Coral ou


Metalatex, inclusive fundo branco nivelador, em madeira a duas demãos;
Como resultado final da pintura, as superfícies deverão estar lisas e uniformes
sem apresentar grumos ou escorrimentos.

17.3 Pintura sobre Metal


Pintura com tinta esmalte sintético, marcas de referência Suvinil, Coral ou
Metalatex, a duas demãos, inclusive fundo anticorrosivo a uma demão em metal.

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18 LIMPEZA FINAL DA OBRA
 Usar para limpeza, de modo geral, água e sabão neutro; o uso de
detergentes, solventes e removedores químicos deve ser restrito e feito de modo a não
causar danos nas superfícies ou peças.

- Limpeza de mármore, granito e granilite: as manchas deverão ser retiradas com palha
de aço fina. Em seguida deve-se empregar removedor adequado (benzina ou
outros); as superfícies devem ser posteriormente lavadas com água e sabão, secas e
enceradas com cera branca comum. Não devem ser utilizados agentes químicos;

- Limpeza de ladrilhos vinílicos: devem ser limpos exclusivamente com pano molhado,
empregando sabão neutro se necessário. Não devem ser utilizados ácidos,
detergentes ou removedores de qualquer espécie;

- Limpeza de cimentados: devem ser escovadas com água e sabão e lavadas com jato
d’água. Não utilizar ácido;

- Limpeza de azulejos: limpar inicialmente com estopa seca; retirar os respingos de tinta
com palha de aço fina ou mediante utilização de removedor adequado; em seguida lavar
as superfícies com água e sabão;

- Limpeza de ferragens e metais sanitários: utilizar removedores adequados ou


polidores não corrosivos, lustrando ao final com flanela seca;

- Limpeza de esquadrias de alumínio: utilizar álcool diluído ou sabão neutro diluído


em água morna, evitando o uso de sabão em pó; é recomendada a remoção prévia
de pó (especialmente nos cantos) utilizando-se de pincel;

- Limpeza de esquadrias metálicas: utilizar água e sabão neutro; não utilizar


detergente, água sanitária, removedores, solventes ou similares; não utilizar palha de
aço que venha a danificar a pintura;

- Limpeza de vidros: retirar manchas e respingos de tinta utilizando-se de


removedor adequado e palha de aço, evitando-se danificar a pintura da esquadria;

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- Limpeza de aparelhos sanitários: utilizar água e sabão, palha de aço muito fina, não
sendo permitido a utilização de soluções ácidas;

 Todos os respingos de tintas, argamassas, óleos, graxas e sujeiras em geral devem


ser raspados e limpos.

 O entulho, resto de materiais, andaimes e outros equipamentos da obra devem ser


totalmente removidos.

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