Memorial Descritivo - Larissa D. Biasutti
Memorial Descritivo - Larissa D. Biasutti
Memorial Descritivo - Larissa D. Biasutti
SUMÁRIO
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4.1.1 ESCAVAÇÃO MANUAL EM MATERIAL DE 1A. CATEGORIA, ATÉ 1.50 M DE PROFUNDIDADE ...................... 18
4.2 REATERRO E COMPACTAÇÃO ................................................................................................. 20
4.2.1 REATERRO APILOADO DE CAVAS DE FUNDAÇÃO, EM CAMADAS DE 20 CM ............................................. 20
4.2.2 ATERRO PARA REGULARIZAÇÃO DO TERRENO EM AREIA, INCLUSIVE ADENSAMENTO HIDRÁULICO E
FORNECIMENTO DO MATERIAL (MÁXIMO DE 100M3) .................................................................................. 21
5 ESTRUTURAS .................................................................................................................... 21
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8.1.4 FIXAÇÃO DOS VIDROS: ................................................................................................................ 36
10 COBERTURA ................................................................................................................... 37
13 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS.................................................................................. 43
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1 OBJETIVO, JUSTIFICATIVA E CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1.1 Objetivo e Justificativa
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desempenharem idênticas funções construtivas e apresentarem as mesmas
características formais e técnicas.
De modo algum a atuação da fiscalização eximirá ou atenuará a responsabilidade
da contratada. Só à contratada caberá a responsabilidade pela perfeição da obra em
todos os seus detalhes.
Os serviços e materiais obedecerão sempre às normas e métodos pertinentes da ABNT.
Os quantitativos da planilha em anexo são indicativos extraídos do projeto de
Arquitetura e dos projetos complementares que trarão todas informações pertinentes e
necessários à perfeita execução dos serviços definidos em projeto e especificações
técnicas.
Os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos, de primeira
qualidade e obedecer às especificações do presente memorial, aos projetos, à planilha
orçamentária e às normas da ABNT no que couber e, na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios
tecnológicos idôneos.
Caberá, também, à empreiteira, a elaboração dos desenhos “as built” sobre todas
as áreas e projetos relacionados neste memorial, caso haja algum tipo de modificação.
2 SERVIÇOS PRELIMINARES
Este Memorial Descritivo refere-se aos procedimentos básicos que devem ser
tomados para a execução das obras civis referente à construção da residência
familiar da proprietária Larissa Domingues Biasutti.
Todos os procedimentos de execução deverão obedecer às normas técnicas
vigentes, e qualquer alteração no processo de execução ou alteração no projeto deverá
ser comunicada (por escrito) à fiscalização da obra para que seja emitido um parecer
técnico.
2.1 Caderno de Encargos
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serviços e quantidades, com as etapas dos serviços planejados para execução, bem
como diário de obra.
- Moto-serra;
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2.3 Locação
Pontalete 3”x3”, tábua 1”x12”, sarrafo 1”x6”, cimento, areia, brita 1 ou 2, água,
arame recozido n° 18, pregos 18x27 e 15x15, tinta acrílica nas cores branca e
vermelha, teodolito, aparelho de nível a laser, pá, enxada, cavadeira, carrinho de mão,
serrote, nível de bolha, prumo de centro, trena metálica de 30 m de comprimento com
precisão de 1 mm, linha de náilon, rolo de espuma para pintura, pincel, lápis de
carpinteiro, martelo, gabarito de letras e números.
- Para o início da execução do serviço o terreno deve estar limpo e arrasado até
as cotas definidas para a execução das fundações.
- Definir a referência de nível (RN) da obra e a referência pela qual será feita a locação
da obra, que poderá ser uma lateral alinhada do terreno ou um ponto locado por
topografia. Para a tomada de decisão, é necessário confrontar sempre o
levantamento planialtimétrico com o projeto de locação e as divisas do terreno, de
modo a escolher a melhor referência.
- Marcar uma das faces do gabarito com uma trena metálica e uma linha de náilon,
obedecendo a uma distância de pelo menos 1,5 m da face da edificação. As demais
faces do gabarito podem ser marcadas a partir desta face e do projeto de locação.
O gabarito deve ser materializado com fixação de pontaletes aprumados e concretados
no solo, faceando sempre o mesmo lado da linha de náilon, e espaçados, no máximo,
2m um do outro.
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- Cortar os pontaletes, após o endurecimento do concreto, de maneira que seus
topos formem uma linha horizontal perfeitamente nivelada, a uma altura média do solo
por cerca de 1 m a 1,2 m . Na face interna dos pontaletes, pregar tábuas também
niveladas, formando a chamada “tabeira”.
- Marcar o gabarito de acordo com a tabela, a partir dos eixos X e Y, utilizando trena
metálica, esquadro e lápis de carpinteiro. O risco deve ser feito sobre o sarrafo e
sobre a tabeira. Nos pontos marcados fixar pregos 15 x 15 espaçados em cerca de
1mm, um de cada lado do risco feito com lápis de carpinteiro. No alinhamento do risco
na região posterior do sarrafo de topo, fixar um prego 18 x 27.
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maneira a evitar a ocorrência de erros. Após a consolidação da marcação, cravar os
pregos deixando-os 1 cm para fora da madeira.
- Pintar o nome dos pilares sobre a tabeira, ao lado dos riscos correspondentes,
utilizando tinta acrílica na cor vermelha e gabarito de letras e números.
- Esticar um arame pelos dois eixos do elemento estrutural a ser locado (pilar,
sapata, tubulão, estaca, etc.), utilizando um prego 18 x 27 para fixação. O cruzamento
dos arames de cada eixo definirá a posição do elemento estrutural no terreno. Para
elementos com seção circular, descer um prumo pelo centro do elemento. Para
elementos com seção não circular – triangulares, retangulares, ou poligonais em
geral –, descer um prumo em cada lateral para definição da posição das faces. Cravar
um piquete nos pontos definidos pelo prumo e locar as fôrmas e os gastalhos.
3.1.1 Materiais
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Veículos;
Capacete, botas, luvas, protetor auricular e outros que se fizerem necessários segundo
as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
- A área a ser utilizada pelos operários durante a execução das obras deverá ser
demarcada, protegida e separada do fluxo de pessoas e automóveis na rua através da
utilização de tapume de chapa compensado resinado com espessura de 6mm . A área
da folha de tapume será de 2,42m² (2,20m x 1,10m).
- Deverá ser instalado um portão com 2,20m de altura para o fluxo de operários e
materiais necessários para devida execução da obra.
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3.2.1.2 Placa De Obra Nas Dimensões De 2.0 X 4.0 M, Padrão Iopes
Referência de cores:
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Obs.1: Aplicar marcas do Governo, conforme cartilha de aplicação de marcas. Não
deformar, não dar manter proporções através da diagonal.
Obs.2: O custo unitário da placa constante na tabela orçamentária foi retirado da planilha
referencial de custo do IOPES, referente ao mês de julho de 2014.
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3.2.2 Instalação do Canteiro de Obras (utilização 1 vez), Projeto Padrão Labor -
NR.18
- O barracão será coberto com telhas de fibrocimento para proteção do cimento contra
intempéries, principalmente chuva ou outra fonte de umidade capaz de danificar o
material.
- A partir da instalação elétrica provisória será feito um ponto de luz no barracão para
iluminação do ambiente;
- O barracão será coberto com telhas de fibrocimento para proteção do cimento contra
intempéries, principalmente chuva ou outra fonte de umidade capaz de danificar o
material.
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- O barracão será dotado de ventilação adequada com esquadrias simples, de pequena
área, podendo ser confeccionadas na própria obra.
- A partir da instalação elétrica provisória será feito um ponto de luz no barracão para
iluminação do ambiente;
Reservatórios:
Tubulação:
Abastecimento:
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3.2.2.4 REDE DE LUZ, INCL. PADRÃO ENTRADA DE ENERGIA TRIFÁS.,
CABO DE LIGAÇÃO ATÉ BARRACÕES, QUADRO DE DISTRIB., DISJ.
E CHAVE DE FORÇA (QUANDO NECESSÁRIO), CONS. 20M ENTRE
PADRÃO ENTRADA E QDG, CONF. PROJETO (1 UTILIZAÇÃO)
Rede:
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3.2.2.5 CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO DE ANDAIME EXTERNO DE MADEIRA
PARA EXECUÇÃO DE ALVENARIA EM PRÉDIOS COM ATÉ 4
PAVIMENTOS, MADEIRA REAPROVEITADA 6 VEZEZ POR M2 DE
ALVENARIA TOTAL
4 MOVIMENTO DE TERRA
4.1 Escavações
Equipamentos e Ferramentas
Ferramentas manuais (trado, picareta, pá, enxada, etc.) necessárias à perfeita execução
do serviço em termos de qualidade e prazo contratual.
Equipamentos de Proteção
Capacete, botas, luvas, protetor auricular e outros que se fizerem necessários, segundo
as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
As áreas que serão escavadas manualmente são das cavas para execução das
sapatas da fundação;
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Deve-se considerar a natureza do terreno, dos serviços a executar, e a
segurança dos trabalhadores;
Caso seja estocado terra sobre o corte realizado deve ser verificado o efeito da
sobrecarga sobre a estabilidade do corte;
Deve ser desviado as águas pluviais para que não se encaminhem para valas já
abertas.
- Devem ser molhadas e perfuradas com uma barra de ferro, visando a localização de
possíveis elementos estranhos não aflorados, acusados por percolação das águas,
troncos ocos de árvores, formigueiro, etc.);
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Caso seja necessário realocar tubulações existentes no terreno, as valas que irão
receber esses tubos devem conter a seguinte execução:
Após a escavação e execução das sapatas, o volume livre da vala deverá ser
preenchido até às cotas do nível terreno.
Compactar o material.
Cuidados:
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Proteger o serviço contra a ação destrutiva das águas pluviais e de outros
agentes que possam danificá-los;
O aterro para elevação do CRAS em 20cm será feito com areia, e o adensamento desse
material será executado com a aplicação de água, através de adensamento hidráulico. O
trabalho deve ser executado de maneira adequada, seguindo as orientações das normas
vigentes.
5 ESTRUTURAS
Os serviços em concreto armado serão executados em estrita observância às
disposições do projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas
Brasileiras específicas, em sua edição mais recente.
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· Normas da ABNT e do INMETRO:
NBR 7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado
- Colocar as vigotas sobre vigas de concreto com 2 cm de apoio e sobre alvenaria com
apoio de 5 cm (apoios mínimos recomendáveis);
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- No caso de viga invertida, a armadura da vigota deve ficar acima da armadura
principal positiva da viga;
Molhar bastante os blocos cerâmicos para que não absorvam água do concreto;
a) - Corte e Dobramento:
As barras e telas, antes de serem cortadas, deverão ser ajustadas e retificadas,
sendo que o trabalho de retificação corte e dobramento deverá ser efetuado com todo
cuidado, para que não sejam prejudicadas as características mecânicas do material.
A tolerância aos corte e dobramento ficará a critério da Fiscalização.
b) - Emenda das Barras e Telas de Aço Soldadas:
A contratada poderá propor a localização das emendas, quando não indicadas
especificamente nos desenhos do projeto. Assim como substituir emendas de
transpasse por emendas soldadas ou barras contínuas, desde que com aprovação da
Fiscalização. Nas lajes, deverá ser feita a amarração dos ferros em todos os
cruzamentos, sendo que a montagem deverá estar concluída antes do início da
concretagem.
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c) Emenda com Soldas:
Não serão permitidas.
d) Montagem:
Na montagem das armaduras, deverá ser observado o prescrito na NBR-6118.
A armadura deverá ser montada na posição indicada no projeto e de modo a que
se manterem firmes durante o lançamento do concreto, observando-se inalteradas as
distâncias das barras entre si e nas faces internas das formas. Permite-se. Para isso, o
uso de arames ou dispositivo de aço (caranguejo, etc.), desde que não sejam apoiados
sobre o concreto magro. Não será admitido o emprego de aço cujo cobrimento, depois
de lançado o concreto, tenha uma espessura menor que a prescrita na NBR-6118 ou
nessa especificação, prevalecendo a maior.
Na montagem das peças dobradas. A amarração deverá ser feita utilizando-se
arame recozido, ou, então, pontos de solda, segundo critérios adotados pela
Fiscalização.
e) Intolerâncias:
Localização das barras no sentido da correspondente dimensão “d” dos diferentes
elementos estruturais, desde que seja respeitado o cobrimento de projeto:
d 0,20m (mais ou menos) 5,0 mm
0,20m d 0,60m (mais ou menos) 10,0 mm
d 0,60m (mais ou menos) 15,0 mm.
Localização das barras no sentido de seu comprimento (mais ou menos) 0,05m.
Espaço entre barras principais de lajes e muros (mais ou menos) 0,05m.
Espaçamento entre barras de armadura de distribuição (mais ou menos) 0,03m.
Eventualmente algumas barras poderão ser deslocadas se sua posição original, a
fim de se evitar interferências com outros elementos, tais como: conduites,
chumbadores, etc. Se as barras tiverem de ser deslocadas, alterando os espaçamentos
do projeto, a nova localização deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização.
f) Substituição de Barras:
Só será permitida a substituição de barras indicadas nos desenhos por outras de
diâmetro diferente com autorização expressa da área de projeto, sendo que, para esse
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caso, a área de seção das barras, resultante da armadura, deverá ser igual ou maior do
que a área especificada nos desenhos.
h) Aço:
Os aços para armaduras destinadas às estruturas de concreto armado
obedecerão a NBR- 7480, observadas as disposições do item 10 da NB-6118. As telas
de aço soldadas deverão obedecer à NBR-7481.
A estocagem de aço é fundamental para a manutenção de sua qualidade; assim,
este deverá ser colocado em local abrigado das intempéries, sobre estrados a 75 mm,
no mínimo, do piso, ou a 0,30m, no mínimo, do terreno natural. O solo subjacente
deverá ser firme, com leve declividade e recoberto com camada de brita.
Recomenda-se cobri-lo com plástico ou lona, protegendo-o da umidade e do
ataque de agentes agressivos. Serão rejeitados os aços que se apresentarem em
processo de corrosão e ferrugem, com redução na seção efetiva de sua área maior do
que 10%.
O armazenamento deverá ser feito separadamente para cada bitola, evitando-se
colocar no mesmo lote bitolas diferentes. Deverá também ser tomado cuidado para não
torcer as barras, evitando-se a formação de dobras e o emaranhamento nos feixes
recebidos.
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A fiscalização fará uma inspeção preliminar, onde deverá ser verificado se a
partida esta de acordo com o pedido e se apresenta homogeneidade geométrica, assim
como isenção de defeitos prejudiciais, tais como: bolhas, fissuras, esfoliações, corrosão,
graxa e lama aderente.
Os aços utilizados deverão apresentar a designação da categoria, da classe do
aço e a indicação do coeficiente de conformação superficial, especialmente quando este
for superior ao valor mínimo exigido para a categoria.
Será retirada, para ensaio, uma amostra de cada partida do material chegar à
obra. A amostragem deverá obedecer a NBR-7480.
Os resultados dos ensaios serão analisados pela fiscalização, a quem compete
aceitar ou rejeitar o material, de acordo com a especificação correspondente.
Os materiais rejeitados deverão ser removidos imediatamente do Canteiro de
Obras sem ônus para a Contratante.
5.2.3 Concreto
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NBR-5737 Cimento Portland Resistente a Sulfatos (CP-RS);
NBR-11578 Cimento Portland Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F);
NBR-7211 Agregados para Concreto;
CE-18:06.02-001 Aditivos para Concreto de Cimento Portland;
CE-18:06.03-001 Aditivos Incorporadores de Ar para Concreto de Cimento
Portland;
NBR-7480 Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado ;
NBR-7481 Telas de Aço Soldadas para Armadura de Concreto – Especificação;
NBR-7212 Execução de Concreto Dosado em Central – Procedimento;
NBR-7681 Calda de Cimento para Injeção;
NBR-6118 Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado;
CE-18:305.01-002 Concreto – Preparo, Controle e Recebimento.
a) Cimento:
O cimento deverá atender às exigências das Normas Brasileiras.
A aceitação do cimento na obra esta subordinada à execução de ensaios prévios
de amostras do material proveniente das fontes de produção. Sempre que houver dúvida
sobre a qualidade do cimento, novos ensaios deverão ser realizados.
Ao ser entregue a partida no canteiro, se esta apresentar qualidades alteradas,
devido ao mau acondicionamento no transporte, danos produzidos por insuficiência de
proteção às intempéries, ou qualquer outro efeito, embora munida de certificado, deverá
ser rejeitada, não sendo permitida a sua utilização na obra, da qual deverá ser
imediatamente retirada.
O armazenamento do cimento deverá ser feito com proteção total contra
intempéries, umidade do solo e outros agentes nocivos as suas qualidades e de maneira
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tal que permita uma operação de uso em que se empregue, em primeiro lugar, o cimento
mais antigo antes do recém armazenado. O empilhamento máximo não deverá ser maior
do que dez sacos.
O volume de cimento a ser armazenado na obra deverá ser suficiente para
permitir a concretagem completa das peças programadas, evitando-se interrupções no
lançamento por falta de material.
Em face das características peculiares de comportamento dos comentos,
eventuais misturas de diferentes marcas poderão implicar alguns efeitos inconvenientes
(trincas, fissuras, tonalidades diferentes, etc.), notadamente no que concerne às
estruturas aparentes; sendo assim, o emprego de misturas de cimento de diferentes
qualidades ficará na dependência de uma aprovação prévia pela fiscalização.
Para a substituição do tipo, classe de resistência e marca do cimento, deverão ser
tomadas às devidas precauções, para que não ocorram alterações sensíveis na
trabalhabilidade, nas propriedades mecânicas e na durabilidade do concreto.
Nas peças de concreto aparente, o cimento empregado deverá ser de uma só
marca e tipo, a fim de se garantir a homogeneidade de textura e coloração.
Não deverá ser utilizado cimento quente.
b) Agregado:
Os agregados deverão atender às especificações da ABNT.
Caso o agregado não se enquadre nas exigências da NBR-7211, a liberação ficará a
cargo da fiscalização.
Armazenamento dos Agregados:
Os diferentes agregados deverão ser armazenados em compartimentos
separados, de modo a não haver a possibilidade de se misturarem agregados de
tamanhos diferentes. Igualmente, deverão ser tomadas precauções, de modo a não
permitir mistura com materiais estranhos, que venham a prejudicar sua qualidade.
Os agregados que estiverem cobertos de pó ou materiais estranhos e que não
satisfaçam às condições mínimas de limpeza deverão ser novamente lavados, ou,
então, rejeitados.
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Pelas causas acima apontadas, a lavagem e rejeição não implicam ônus para a
contratante, correndo o seu custo por conta da contratada.
Agregado Miúdo:
A areia deverá ser natural, quartzosa, de grãos angulosos e ásperos ao trato, ou
artificial, provenientes do britamento de rochas estáveis. Não deverão em ambos os
casos, conter quantidades nocivas de impurezas orgânicas, terrosas ou de material
pulverulento. A areia deverá ser lavada sempre que for necessário.
Deverá ser sempre evitadas a predominância de uma ou duas dimensões (formas
achatadas ou alongadas), bem como a ocorrência de mais de quatro por cento de mica.
Periodicamente, ou quando se fizer necessário, serão feitos os ensaios de
caracterização.
Variações de granulométrica deverão ser compensadas na dosagem do concreto.
Agregado Graúdo:
Como agregado graúdo, poderá ser utilizado o seixo rolado da vasa de rios ou
pedra britada de rocha estável, com arestas vivas, isentos de pó-de-pedra, materiais
orgânicos, terrosos e não reativos com álcalis de cimento.
O agregado graúdo deverá ser completamente lavado antes de ser entregue na
obra, seja qual for sua procedência. Os grãos dos agregados devem apresentar-se com
forma normal, ou seja, as três dimensões espaciais da mesma ordem de grandeza.
Deverá ser tal que não apresente impurezas que possam vir a prejudicar as
reações da água com os compostos de cimento, como sais, álcalis ou materiais
orgânicos em suspensão.
Não poderá conter cloretos em quantidade superior a 500 mg/l de Cl, nem sulfato
em quantidade superior a 300 mg/l de SO4.
A água de amassamento deverá atender às especificações da NBR-6118, item
8.1.3.
A água potável de rede de abastecimento é considerada satisfatória para ser
utilizada como água de amassamento do concreto.
Caso seja necessária a utilização de água de outra procedência, deverão ser
feitos em laboratório ensaios com água em argamassa; as resistências obtidas deverão
ser iguais ou superiores a 90% das obtidas com água de reconhecida qualidade e sem
impurezas, aos sete e] vinte e oito dias.
5.2.3.4 Aditivo:
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Fica proibido uso de aditivo Acelerador de Pega com composto ativo à Base de
Cloreto de Cálcio em estruturas de Concreto Armado e/ou Protendido.
1) Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento da
nata de cimento.
2) Transporte: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de mão
(com pneus de borracha) somente para pequenas distâncias. Prever rampas de acesso
às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante.
3) Lançamento: deverá ser feito logo após o emassamento, nas fôrmas previamente
molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já iniciada. A altura de
lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas, 2 m. Nas peças com altura
maiores que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas
abertas na parte lateral das fôrmas. Em alturas de quedas maiores, usar tubos, calhas
ou trombas.
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4) Adensamento / vibração: começar a vibrar logo após o lançamento. Evitar vibrar a
menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior do
que o comprimento da agulha de vibração. Evitar vibrar além do tempo recomendado
para que o concreto não desande.
O processo de vibração deve ser cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma
que a cavidade do mangote evite encostar-se à armadura. Várias incisões, mais
próximas e por menos tempo, produzem melhores resultados.
5) Acabamento: sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio
posicionada entre as taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira, formando
as guias e mestras de concretagem. Em seguida, deve-se verificar o nível das mestras
com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as mestras e
executar o acabamento final com desempenadeira de madeira.
6) Cura: deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto
úmido por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas. Cobrir a
superfície concretada com material que possa manter-se úmido (areia, serragem, sacos
de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma.
6 PAREDES E PAINÉIS
Alvenaria será executada com blocos cerâmicos de 10 furos 10x20x20cm,
assentados c/argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia traço 1:0,5:8, juntas
12mm e espessura das paredes, s/revestimento, de 10cm.
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Assentamento:
- Construir o escantilhão graduando-o a cada fiada com a altura do bloco mais a
espessura da junta;
- A espessura máxima das juntas deve ser 1,5 cm, sendo recomendado 1 cm;
- Estender a linha pela aresta superior dos tijolos para servir como guia;
- Molhar previamente os blocos antes do assentamento;
- Assentar os blocos em juntas desencontradas (em amarração) ou a prumo, se
especificado em projeto;
- No caso de blocos aparentes, as juntas devem ser perfeitamente alinhadas, de
espessura uniforme e levemente rebaixadas com auxílio de gabarito.
Cuidados durante o assentamento:
- Verificar o prumo e o nível a cada fiada;
- Levantar simultaneamente as paredes que repousam sobre vigas, evitando diferenças
de alturas superiores a 1 m;
- Executar as vergas com blocos especiais, a fim de manter a fachada
homogênea;
- Limpar a parede após o assentamento para remover todos os resíduos de
argamassa que prejudicam a aparência da fachada;
Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só
poderá ser feita mediante autorização da fiscalização.
Nas aberturas dos vãos, principalmente em janelas e portas, serão executados
vergas e contra-vergas retas de concreto armado nas dimensões de 10x20x20cm, com
fck=15 Mpa.
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7 ESQUADRIAS DE MADEIRA
7.1 Execução dos Serviços
7.1.1 Recebimento:
7.1.2 Armazenagem:
- Deverão ser armazenadas na posição vertical, sobre calços, e em local isento de cal,
cimento, óleos, graxas e barras de aço;
- Materiais como tintas, solventes e graxas, cimentos e cal devem ser estocados em
outros compartimentos;
7.1.3 Montagem:
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- Todos os batentes serão fixados com parafusos e chapuzes. Os parafusos terão suas
cabeças rebaixadas e os respectivos orifícios tarugados com a mesma madeira dos
batentes, a ser fornecida pelo fabricante das esquadrias;
- Durante a colocação dos vidros, excessos de folga deverão ser reduzidos com
massa de vidraceiro, antes da colocação dos baguetes;
- Havendo folga entre o vidro e o baguete ou guarnição, esta deverá ser reduzida
com a introdução de massa.
8 ESQUADRIAS METÁLICAS
8.1 Execução do Serviços
8.1.1 Recebimento
8.1.2 Armazenagem:
- Deverão ser armazenados em local seco e coberto, na posição vertical, sobre calços
nunca localizados no meio dos vãos, para que não ocorram deformações e avarias;
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- Materiais como tintas, solventes e graxas, cimentos e cal devem ser estocados
em outros compartimentos;
- Havendo folga entre o vidro e o baguete ou guarnição, esta deverá ser reduzida
com a introdução de massa.
9 VIDROS E ESPELHOS
- Os vidros utilizados nas esquadrias serão planos transparentes do tipo liso, com 4 mm
de espessura;
- As placas de vidro devem ser fornecidas nas dimensões especificadas, devendo ser
evitado ao máximo o corte na obra;
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- Devem ser recusadas as chapas de vidro que apresentarem bolhas, estrias,
ondulações ou qualquer outro defeito;
- Nos casos necessários, os rebaixos dos caixilhos devem ser limpos, lixados e
pintados, antes da colocação dos vidros;
- A massa “de vidraceiro” pode ser pintada somente após sua secagem completa;
10 COBERTURA
10.1 Estrutura para telhado
10.2 Telhado
- A cobertura será de telhas colonial 48cm x 20cm x 15cm (comprimento x largura ponta
sup. x largura ponta inf.), inclusive cumeeiras e acessórios de fixação.
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10.2.1 Execução do serviço
- Utilizar pregos para fixação; executar furação das telhas por percussão e nao por meio
de brocas.
- Limpar a superfície com vassoura e molhá-la até que não restem materiais
soltos;
- Utilizar a argamassa no máximo 2,5 horas após o contado da mistura seca com a
água, desde que não apresente qualquer vestígio de endurecimento;
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- A espessura da camada deve ser de 5 mm;
- Molhar a superfície;
- É recomendável deixar a mistura de areia, cal e água em repouso por uma hora para
a queima de eventuais detritos de calcário ainda não calcinado. Adicionar o
cimento somente na hora do emprego da mistura;
- Utilizar a argamassa no máximo 2,5 horas após o contado do cimento com a água,
desde que a mistura não apresente qualquer vestígio de endurecimento;
- Verificar o prumo;
Cuidados:
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- Executar o emboço após embutir todas as canalizações projetadas.
Molhar a superfície;
O acabamento final deve ser executado com desempenadeira revestida com feltro,
camurça ou borracha macia;
Cuidados:
- O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado;
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Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só
poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.
Rejuntamento:
Cuidados:
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Os revestimentos de pisos deverão seguir as indicações do projeto arquitetônico, sendo
o total de 8 diferentes tipos:
1) Piso Cerâmico Interno Mármore Esmaltado Borda Reta Classic Marmo
Savane 53x53, com 7,2 mm de espessura, de argamassa de A-C3 e rejunte
acrílico;
2) Piso Cerâmico Interno Madeira Esmaltado Borda Reta Classic Noce Savane
53x53, com 7,2 mm de espessura, de argamassa de de A-C3 e rejunte
acrílico;
3) Piso Cerâmico Interno Esmaltado Acetinado Borda Arredondada Magma
Grigio 61002 Artens 60x60, com 7,7 mm de espessura, de argamassa de
cimento e areia no traço 1:3;
4) Porcelanato Externo Esmaltado Borda Reta Petrus Bianco Elizabeth 84x84,
com 9 mm de espessura, de argamassa de A-C2e rejunte Epóxi
5) Cerâmica Divah Freijo HD Pei 4 "A" 61x61, com 7,4 mm de espessura, de
argamassa de A-C3 e rejunte acrílico;
6) Porcelanato Interno Mármore Esmaltado Borda Reta Michelangelo
Portobello 90x90, com 10,8 mm de espessura, de argamassa de A-C3 e
rejunte acrílico;
7) Piso Cerâmico Interno Cimento Esmaltado Borda Reta Classic City Savane
53x53, com 7,2 mm de espessura, de argamassa de A-C3 e rejunte acrílico;
8) Piso Cerâmica "A" Passeio Plus HD Retificado Lume 60x60, com 7,4 mm de
espessura, de argamassa de A-C2 e rejunte Epóxi;
13 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
13.1 Entrada de água
Será construído abrigo para cavalete em alvenaria de blocos cerâmicos 10x20x20
cm com dimensão de 75x50x40 cm, com tampa de concreto armado esp. 5 cm,
revestimento interno e externo com reboco de argamassa, cimento cal e areia e lastro de
concreto esp. 10 cm, de acordo com projeto.
O projeto define um sistema de distribuição direta à partir de reservatório elevado.
A rede de distribuição de água fria parte do reservatório e caminha sobre a laje até
alcançar as colunas de distribuição.
13.2 Alimentação
A alimentação do reservatório parte da rede de distribuição da concessionária local,
através de canalização de PVC rígido soldável.
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13.5 Tubulação de ligação das caixas
A tubulação será em PVC rígido para esgoto, diâmetro 100 mm.
A tubulação de água fria será de tubo PVC soldável marrom com diâmetros de acordo
com projeto hidráulico.
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13.9 Ralo Sifonado
Ralo sifonado em PVC com ponta grelha e grelha de PVC ref. “TIGRE” ou similar.
13.10 Sifão
O sifão será em PVC para pia de cozinha, lavatório e tanque, os diâmetros estão
indicados em projeto. O engate para os lavatórios será flexível em PVC.
14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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manutenção e expansão além de permitir medição de corrente e tensão com alicate
amperímetro.
O quadro de distribuição será de embutir capacidade para 18 divisões modulares
com barramento.
14.6 Luminárias
As ligações para as luminárias se farão através de rabicho de 3 fios de 2,5 mm2,
em 750 V, contendo um plug 2P+T, 20A/250V, pino cilíndricos de 4mm – Ref.: 510 20 -
PIAL e tomada 2P+T, 20A/250V, pino cilíndricos de 4mm – Ref.: 510 22 - PIAL ou
equivalente tecnicamente .
O tipo de luminária será de acordo com especificação contida em projeto elétrico.
15 INSTALAÇÃO DE TELEFONE
- As tomadas para telefone serão conector RJ11 e o fio para telefone será CI
50x30.
- A caixa de passagem para distribuição dos fios será do tipo CIE– 4
60X60x12cm, com tampa parafusada
- A caixa para telefone será padrão TELEMAR, nas dimensões 1070 x 520
500mm, com tampa de férreo tipo R2, assentada com argamassa de cimento cal e areia.
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17 PINTURA SOBRE MASSA CORRIDA – PAREDES E FORROS
17.1 Pintura sobre Parede e Forros
A pintura interna sobre lajes e forros de gesso será executada em tinta látex PVA ou
acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive selador, em paredes
e forros, a duas demãos. Será executado em toda a área da obra definida no projeto
arquitetônico como as paredes dos quartos, banheiros, cozinha, sala, escritório, área de
serviço, despensa e área de churrasco, cem como as paredes externas da casa.
A pintura será feita com aplicação de no mínimo 02 (três) demãos de tinta PVA ou
acrílica até obtenção de cobrimento pleno da base, sendo a cor definida no projeto
executivo.
O fornecimento de toda a mão de obra especializada e as ferramentas
necessárias à execução dos serviços estará a cargo da contratada.
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18 LIMPEZA FINAL DA OBRA
Usar para limpeza, de modo geral, água e sabão neutro; o uso de
detergentes, solventes e removedores químicos deve ser restrito e feito de modo a não
causar danos nas superfícies ou peças.
- Limpeza de mármore, granito e granilite: as manchas deverão ser retiradas com palha
de aço fina. Em seguida deve-se empregar removedor adequado (benzina ou
outros); as superfícies devem ser posteriormente lavadas com água e sabão, secas e
enceradas com cera branca comum. Não devem ser utilizados agentes químicos;
- Limpeza de ladrilhos vinílicos: devem ser limpos exclusivamente com pano molhado,
empregando sabão neutro se necessário. Não devem ser utilizados ácidos,
detergentes ou removedores de qualquer espécie;
- Limpeza de cimentados: devem ser escovadas com água e sabão e lavadas com jato
d’água. Não utilizar ácido;
- Limpeza de azulejos: limpar inicialmente com estopa seca; retirar os respingos de tinta
com palha de aço fina ou mediante utilização de removedor adequado; em seguida lavar
as superfícies com água e sabão;
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- Limpeza de aparelhos sanitários: utilizar água e sabão, palha de aço muito fina, não
sendo permitido a utilização de soluções ácidas;
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