Aula 7 - Critérios de Avaliação de Ativos
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GERAL E
AVANÇADA
Critérios de Avaliação de Ativos
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Critérios de Avaliação de Ativos
Sumário
Feliphe Araújo
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2.1.1. Disponibilidades
As disponibilidades devem ser registradas pelo valor original (ou custo histórico) das cé-
dulas, documentos ou títulos que as representem.
Exemplo:
Por exemplo, quando a empresa recebe R$ 100,00 de uma venda, há um aumento do saldo de
disponibilidades pelo valor de R$ 100,00.
No caso das Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata, ao valor original aplicado deve ser
acrescido os juros.
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Os juros obtidos nas aplicações financeiras devem ser registrados a débito da conta aplica-
ções financeiras e a crédito de receitas.
Registro na aquisição da aplicação:
Aplicações Financeiras (aumenta o ativo circulante).
a Caixa (reduz o ativo circulante).
Lançamento contábil na data da apropriação das receitas:
Aplicações Financeiras (aumenta o ativo circulante).
a Receita de juros (resultado).
As contas Clientes e Duplicatas a Receber são contabilizadas pelo valor original menos as
estimativas de perdas para reduzi-las ao valor provável de realização.
Quando contabilizadas, referidas perdas são classificadas na conta “Perdas Estimadas
com Crédito de Liquidação Duvidosa”, conta retificadora do ativo. Esta conta também pode
ser chamada nas questões de Estimativa de Perdas com Crédito de Liquidação Duvidosa (EP-
CLD), Perdas Estimadas com Clientes ou Perdas Estimadas com Devedores Duvidosos (PEDD).
Embora não seja a denominação mais correta tecnicamente, as bancas ainda utilizam a
nomenclatura estimativas de perdas na conta “Provisão para Devedores duvidosos” (PDD).
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Art. 9º As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica pode-
rão ser deduzidas como despesas, para determinação do lucro real, observado o disposto neste
artigo.
§ 1º Poderão ser registrados como perda os créditos:
I – em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença ema-
nada do Poder Judiciário;
II – sem garantia, de valor:
a) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operação, vencidos há mais de seis meses, independente-
mente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
b) acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por operação, vencidos
há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebi-
mento, porém, mantida a cobrança administrativa;
c) superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e
mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
III – com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimen-
tos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;
IV – contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à
parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar.
Embora não seja mais dedutível do imposto de renda, as entidades continuam reconhe-
cendo as perdas estimadas na contabilidade para que os balanços sejam um reflexo da ver-
dadeira situação da empresa. Para o cálculo do imposto de renda (para fins fiscais), os valo-
res das perdas devem ser ajustados no LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real. Porém, o
nosso foco aqui será na contabilidade.
Continuando, para os créditos decorrentes de operações com garantia1, como a alienação
fiduciária ou a hipoteca, não é adequado constituir PECLD.
No caso de clientes em recuperação judicial2, o credor deve reconhecer como PECLD ape-
nas o valor que o devedor não se compromete a pagar.
Exemplo:
A empresa Sortudos possui valores a receber de clientes no montante de R$ 20.000,00, em
31.12.2019. A taxa de inadimplência é de 3%. Vamos supor que a conta de PECLD ainda não
possuía valores.
1. Ao final do período, deve ser constituída uma perda de:
D – Despesa com PECLD (resultado)
C – PECLD (Ret. Ativo)...................... 600,00 = (3% X 20.000)
1
De forma simples, quando o cliente não paga, a empresa tem a garantia de receber, por exemplo, um bem.
2
A recuperação judicial ocorre quando a empresa está passando por dificuldades financeiras e não tem condições de pagar
as suas dívidas. Logo, se a empresa tem valores a receber de entidades em processo de recuperação judicial, a parte que
não será recebida deve ser reconhecida como PECLD.
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No ano de 2020, a empresa deve analisar se a estimativa realizada vai ser efetivada. Vamos
analisar várias hipóteses.
Quando a entidade contabiliza uma perda estimada para créditos de liquidação duvidosa,
ela o faz baseada em estimativas, pois não sabe precisar, ao certo, qual montante de débitos
de seus clientes não serão honrados. A reversão da PECLD é a contabilização que se faz ne-
cessária para reconhecer que parte dos valores estimados pela entidade foram, ao longo do
exercício seguinte, recebidos de seus clientes.
Exemplo:
Do valor de R$ 600,00 identificados como PECLD no balanço patrimonial, R$ 400,00 foram
considerados incobráveis e o restante, no valor de R$ 200,00, foi recebido em razão do paga-
mento dos clientes. Portanto, a parcela de R$ 200,00 deve ser revertida como receita, para o
resultado, mediante o seguinte lançamento:
D – PECLD (retificadora do Ativo)
C – Reversão de provisão (receita – resultado).......... 200,00
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Para finalizar, preste bem atenção, porque agora vamos explicar a contabilização no final
do período quando a empresa recebe de seus clientes parte do valor estimado no ano anterior.
Vamos ter duas teorias: Teoria da reversão (utilizada pela contabilidade) e teoria da comple-
mentação (utilizada por bancas).
Exemplo:
A empresa Sortudos apresentou no balanço patrimonial de 20X0 a conta Perdas Estimadas
para Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) com saldo de R$ 500,00. Todos os valores a
receber foram recebidos durante o ano de 20X1. Logo, antes de fazer a nova estimativa, a
empresa tinha um saldo de R$ 500,00 na conta PECLD.
Ao final do exercício de 20X1 a empresa possuía duplicatas a receber no valor de R$ 100.000,00,
com experiência de perdas no recebimento de créditos, ocorrida nos últimos três anos, em
média de 2%.
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Neste modelo, em vez de reverter o saldo, a empresa já reconhece a despesa pelo comple-
mento do que falta para chegar ao valor total estimado.
Observe que nos dois modelos o valor que fica no balanço é de R$ 2.000,00.
A ESAF adota a Teoria da Complementação, apesar de ser incorreto do ponto de vista contábil.
É a famosa questão de complementar a provisão anterior.
PDD constituída em 2011 = 85.000,00 x 3% = R$ 2.550,00.
Como houve perdas de créditos em 2012 no valor de R$ 1.300,00, o novo saldo da PDD será
de R$ 1.250,00 = 2.550 - 1.300.
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Segue um quadro sobre as despesas que geram reduções nos respectivos ativos (contas
retificadoras do ativo), de acordo com as bancas:
Lembramos que as despesas acima não deveriam ser reconhecidas como provisiona-
mento, pois, de acordo com o CPC 25, provisão é um passivo de prazo ou valor incertos. Por-
tanto, de acordo com o CPC 25, o nome correto dessas contas é:
Aprofundando o assunto.
Antigamente, o registro das possíveis perdas de contas a receber era feito na conta “Pro-
visão para Devedores Duvidosos” ou “Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa”, pois
entendia-se que seria uma provisão de ativos, em uma conta retificadora.
Atualmente, atendendo as Normas Internacionais de Contabilidade, o nome mais apro-
priado para a conta que registra as possíveis perdas de contas a receber é “Perdas Estimadas
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com Créditos de Liquidação Duvidosa”. Entende-se que estão estimando o valor com perdas
de devedores duvidosos e não mais provisões, que é algo incerto.
Assim, em conformidade com os pronunciamentos contábeis, só existem provisões do
passivo. Por isso, nas provas, o correto é ter a nomenclatura “Perdas Estimadas com Créditos
de Liquidação Duvidosa” para registro das possíveis perdas de contas a receber.
Embora seja contrária as normas internacionais de contabilidade, as bancas continuam a
nomear a conta “Provisão para Devedores Duvidosos” ou “Provisão para Crédito de Liquida-
ção Duvidosa” para registro das possíveis perdas de contas a receber, entendendo que seria
uma provisão do ativo.
Resumindo:
1. Só existem provisões do Passivo. O nome correto da conta para registro das possíveis
perdas de contas a receber é “Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa”.
2. Porém, as bancas continuam a utilizar a nomenclatura antiga, considerando a conta
“Provisão para Devedores Duvidosos” para registro das possíveis perdas de contas a receber,
entendendo que seria uma provisão do ativo. Assim, você só utiliza o item 2 se não houver
alternativas com o item 1.
Com o tempo, as bancas vão mudar para o novo posicionamento. Tenho que explicar,
porque algumas bancas continuam a utilizar o entendimento antigo, mesmo sabendo que o
correto é considerar a conta “Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa” para
registro das possíveis perdas de contas a receber.
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
(...)
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor pre-
sente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
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O artigo 183 da Lei n. 6.404/1976, que trata dos critérios de avaliação do ativo, é uma parte
bem “decoreba”. A ideia é que você tente assimilar cada conta, subgrupo ou grupo de contas
de acordo com as suas características, ou seja, cada item com a sua avaliação.
É importante lembrar: A Contabilidade é um “quebra-cabeça” que vai se encaixando à medida
que for estudando, porque muitos assuntos estão inter-relacionados e precisamos explicar
em aulas iniciais algumas expressões e conceitos de forma resumida.
Ao longo do curso, você vai estudar os critérios de avaliação dos itens do ativo e do passivo.
Para melhor fixação, é importante fazer muitos exercícios.
Uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam
ser tomadas pelos usuários. Assim, os elementos do ativo circulante devem ser ajustados a
valor presente quando houver efeito relevante, ou seja, quando puderem influenciar as deci-
sões tomadas pelos usuários. Professor, e o que seria o Ajuste a Valor Presente? Vamos lá!!!
Valor presente (present value): é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro,
no curso normal das operações da entidade. Tal fluxo de caixa pode estar representado por
ingressos ou saídas de recursos.
De acordo com o CPC 12, a quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em
base exponencial “pro rata die”, a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos
apropriados nas contas a que se vinculam. No ajuste a valor presente, o correto é utilizar o
método exponencial (juros compostos).
Exemplo:
A empresa Dedicados Ltda., em 31 de dezembro de 20X0, vendeu mercadorias a prazo,
para a empresa Aprovados S/A, com as seguintes informações:
- Preço à vista: R$ 100.000,00.
- Preço a prazo de venda: R$ 121.000,00.
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ATIVO
Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo 100.000,00
Clientes 121.000,00
(-) Ajuste a Valor Presente sobre Clientes (21.000,00)
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2.3. Colega, em 31/12/2020X1, as contas Clientes e AVP sobre Clientes passam a ser de
curto prazo. Assim, precisamos transferir o saldo para o ativo circulante, conforme abaixo:
D – Clientes (Ativo Circulante)...................................... 121.000,00
C – Clientes (Ativo Não Circulante)................................ 121.000,00
ATIVO
Ativo Circulante 110.000,00
Clientes 121.000,00
(-) Ajuste a Valor Presente sobre Clientes (11.000,00)
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Na prova, a questão deverá fornecer o quadro acima ou cobrar um valor fácil de calcular,
como os juros dos primeiros meses. Algumas bancas podem, para facilitar, cobrar juros sim-
ples, embora o mais correto seja o método exponencial, que usa juros compostos.
Realizados os lançamentos, observem que o valor da receita de vendas não foi afetado
pelos juros embutidos no preço de venda. Ainda, os juros lançados em Ajuste a Valor Presente
devem ser apropriados ao resultado, em conta de receita, em atendimento ao regime de com-
petência, proporcionalmente ao período.
Nesse sentido, o pronunciamento técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente - determina
que a mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada no reconhecimento inicial de
ativos e passivos. Depois disso, as condições iniciais só podem ser modificadas em casos
excepcionais, como em uma renegociação de dívida.
Faz-se necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem
sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo
não são sinônimos.
Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa
dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a apli-
cação do conceito de valor presente com a taxa característica da transação e do risco desse
cliente leve o ativo, no comprador, a um valor inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece
contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por representar me-
lhor o efetivo custo de aquisição para o comprador. Em contrapartida o vendedor reconhece
a contrapartida do ajuste a valor presente do seu recebível como redução da receita, eviden-
ciando que, nesse caso, terá obtido um valor de venda inferior ao praticado no mercado.
Conforme exemplo que fizemos, o valor do ajuste a valor presente do seu recebível é uma
redução da receita.
Receita de Vendas = 121.000 – 21.000 = R$ 100.000,00.
De acordo com o pronunciamento, valor justo é valor pelo qual um ativo pode ser ne-
gociado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com
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ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma
transação compulsória.
Vamos ver como este assunto é cobrado em provas.
Os ativos e passivos de longo prazo (não circulante) serão ajustados a valor presente.
Os ativos e passivos de curto prazo (circulante) só serão ajustados a valor presente se houver
efeito relevante.
Errado.
A taxa de juros compostos cobrada nas vendas a prazo é de 0,76% ao mês, que equivale a
uma taxa de juros de 20% para o prazo total da venda ocorrida em 01/12/2017. Os efeitos
evidenciados na Demonstração do Resultado do ano de 2017 da Cia. das Viradas, decorrentes
especificamente das vendas efetuadas durante o mês de dezembro de 2017, foram:
a) Receita de Vendas no valor de R$ 2.250.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 8.500,00.
b) Receita de Vendas no valor de R$ 2.250.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 170.000,00.
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As vendas, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação juros e encargos financeiros
referentes à remuneração de um capital no futuro.
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor presente da transa-
ção, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda fosse realizada à vista.
O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser reconhecido como
Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a Apropriar sobre Clientes (contas
retificadoras do ativo).
Vamos fazer os lançamentos:
1. Venda à vista:
D – Caixa.
C – Receita de Vendas............ 1.400.000,00.
2. Venda a Prazo:
D – Clientes....................................... R$ 1.020.000,00 (valor a receber).
C – Receita de Vendas¹......................... R$ 850.000,00.
C – Receita de Juros a Apropriar²........... R$ 170.000,00 (Ret. do ativo).
1. Valor Presente = Valor Futuro / (1 + i)n
Receita de Vendas = 1.020.000 / (1 + 20%) = 1.020.000 / 1,2 = 850.000.
A taxa de juros compostos cobrada nas vendas a prazo é de 0,76% ao mês, que equivale a
uma taxa de juros de 20% para o prazo total da venda ocorrida em 01/12/2017.
Assim, os 20% já é a taxa para os dois anos, ou de outra forma:
(1 + 0,76%)24 meses = 1,2.
2. Valor de receita de juros que a empresa receberá dos clientes, sendo apropriada de acordo
com o regime de competência.
Receita de Juros a Apropriar = 1.020.000 – 850.000 = R$ 170.000,00.
Portanto, a receita de vendas é igual a R$ 2.250.000,00 (1.400.000 + 850.000).
Como a Demonstração do Resultado do Exercício é elaborada em 31/12/2017, a empresa
deve reconhecer a receita financeira referente a um mês (dezembro de 2017) mediante a mul-
tiplicação da taxa de juros de 0,76% pelo valor à vista das vendas que foram realizadas a pra-
zo. Assim, a receita financeira é igual a R$ 6.460,00 (0,76% sobre 850.000,00).
D – Receita de Juros a Apropriar.
C – Receita Financeira............................. 6.460,00.
Assim, o gabarito é a letra D.
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Professor, quando uma empresa contabiliza Perdas Estimadas com Devedores Duvido-
sos, ela está fazendo um Ajuste a valor Presente?
A empresa registra PERDAS ESTIMADAS COM DEVEDORES DUVIDOSOS para que o ativo
esteja registrado por um valor que não supere o seu futuro benefício econômico. Não adianta
ter 10.000 a receber de clientes, se a empresa já sabe que, em média, 5% desse valor é perdido
(clientes que não pagam). Com isso, a empresa deve registrar uma perda estimada de 500 (5%
x 10.000).
Já o ajuste a valor presente é uma forma de segregar o que é receita da venda do bem do
que é juros da operação. Neste caso, estamos diante de uma operação financeira para finan-
ciar a compra e a venda de um bem.
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De acordo com o CPC 39, instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um
ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para
outra entidade.
Quanto à classificação, o CPC 48 simplifica a contabilização dos instrumentos financeiros
e, desta forma, contém 03 (três) categorias de mensuração do ativo financeiro e 02 (duas)
para o passivo financeiro, a saber:
Ativo Passivo
Classificação dos instrumentos financeiros
Financeiro Financeiro
Custo Amortizado (CA) X X
Valor Justo por meio de Resultado (VJR) X X
Valor Justo por meio de Outros Resultados
X Não se aplica
Abrangentes (VJORA)
O nosso estudo será focado no ativo financeiro, que na maioria dos casos são aplicações
financeiras que a empresa faz com o objetivo de obter rendimento. Vamos trazer a teoria ali-
nhada a prática que será muito mais fácil para o seu entendimento.
A entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao
custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao valor justo
por meio do resultado com base tanto:
• no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros; quanto
• nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.
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As classificações têm por base tanto o modelo de negócios da entidade para a gestão
desses ativos quanto as características de fluxos de caixa contratuais do ativo.
• APRENDENDO CONCEITOS:
Segundo o CPC 48, valor contábil bruto de ativo financeiro é o custo amortizado de ativo
financeiro, antes do ajuste por qualquer provisão para perdas.
De acordo com o CPC 39, ativo financeiro é qualquer ativo que seja:
• caixa;
• instrumento patrimonial de outra entidade;
• direito contratual:
− de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou
− de troca de ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade sob con-
dições potencialmente favoráveis para a entidade;
• um contrato que seja ou possa vir a ser liquidado por instrumentos patrimoniais da
própria entidade, e que:
− não é um derivativo no qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número
variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou
− um derivativo que será ou poderá ser liquidado de outra forma que não pela troca de
um montante fixo de caixa ou outro ativo financeiro, por número fixo de instrumentos
patrimoniais da própria entidade.
Colega, vamos detalhar qual a diferença entre ativo financeiro e ativo não financeiro. Lem-
brando que essa parte é mais conceitual.
Ativo financeiro é caixa, título que representa o direito de receber caixa, outros bens ou
direitos de natureza financeira. Assim, não são ativos financeiros bens como máquinas, mer-
cadorias, imóveis e veículos.
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Exemplo:
Em 01/01/2016, a entidade X adquire a opção de compra de 50 ações da Petrobrás a R$
100,00 cada (total de R$ 5.000,00). A data de vencimento é 31/01/2016, e o prêmio pago à
entidade Y (lançador da opção) pela entidade X é de R$ 50,00. O valor unitário da ação da
Petrobrás, em 01/01/2016, é igual a R$ 90,00.
Assim, em 31/01/2016, a entidade X pode comprar ou não as ações, pois ela adquiriu o direito
quando pagou o prêmio. O valor do prêmio já está garantido para a entidade Y, independente
se as ações serem adquiridas ou não.
Caso 1: A empresa tem a opção de comprar a ação por R$ 100,00 no dia 31/01/2016, confor-
me acordado no dia 01/01/2016. Se, em 31/01/2016, o valor unitário da ação da Petrobrás
fosse, por exemplo, de R$ 120,00, é melhor a empresa exercer a opção de compra e comprar a
ação por R$ 100,00. Observe que se ela comprasse por R$ 100,00, poderia vender depois por
R$ 120,00 e ter um lucro de R$ 20,00 por ação. A empresa vai comprar um bem (ação) por R$
100,00 e que vale no mercado R$ 120,00. Isso só foi possível, pois ela fez um contrato futuro
na data de 01/01/2016.
Caso 2: Se, em 31/01/2016, o valor unitário da ação da Petrobrás fosse, por exemplo, de R$
90,00. Neste caso, a entidade X não exerceria a opção de compra, pois o valor que ela pagaria
para exercer a opção seria maior do que efetivamente a ação está valendo. Assim, a despesa
da entidade X seria somente o valor do prêmio pago de R$ 50,00. Em outras palavras, não é
lógico a empresa adquirir por R$ 100,00, um bem que vale R$ 90,00. É melhor adquirir por R$
90,00. Neste caso, a empresa não exerce seu poder de compra, mas é obrigada a pagar o valor
do prêmio acordado em 01/01/2016.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Critérios de Avaliação de Ativos
Feliphe Araújo
O ativo não derivativo é um instrumento financeiro cujo valor não deriva ou não depen-
de do preço, do desempenho de mercado de determinado bem ou da taxa de referência. Por
exemplo, no momento da compra de um título, já se sabe o valor exato da compra.
Logo, o ativo financeiro não derivativo representa direitos financeiros a receber, como con-
tas a receber de clientes e títulos adquiridos de instituições financeiras, em que o montante
não é calculado com base no valor assumido por uma variável, mas sim no valor de aquisição
ou valor a receber.
A partir de agora, vamos estudar instrumentos financeiros com foco em aplicações finan-
ceiras (investimentos temporários) da empresa visando obter rendimentos e lucros.
Porém, o assunto instrumentos financeiros é muito mais amplo e complexo e engloba
não somente o setor privado, mas também o setor público, pois trata de ativos e passivos
financeiros de forma geral. Esclarecemos que, como o nosso foco é concurso, vamos abordar
aquilo que pode ser cobrado em provas.
Mensuração Inicial:
Exceto no caso de contas a receber, a entidade deve mensurar o ativo financeiro pelo seu
valor justo. A melhor evidência do valor justo do instrumento financeiro no reconhecimento
inicial é normalmente o preço de transação (ou custo de aquisição). Por isso, os ativos finan-
ceiros são mensurados inicialmente pelo preço de transação ou custo de aquisição, exceto se
houver na operação algum componente significativo de financiamento.
Mensuração subsequente de ativo financeiro:
Após o reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro conforme abaixo:
• ao custo amortizado;
• ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou
• ao valor justo por meio do resultado.
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Critérios de Avaliação de Ativos
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Com relação aos títulos mensurados ao custo amortizado, a receita de juros, as perdas de
crédito esperadas e os ganhos ou perdas cambiais (aplicação fora do país) são reconhecidos
no resultado. No momento do desreconhecimento, qualquer ganho ou perda é reconhecido
no resultado.
Desreconhecimento – A retirada de ativo financeiro ou passivo financeiro, anteriormente
reconhecido, do balanço patrimonial da entidade. Definição segundo o CPC 48.
Em outras palavras, desreconhecimento significa remoção (baixa) de um ativo do ba-
lanço seja pela venda, pela transferência dos direitos para outra entidade ou pelo término
do contrato.
Explicação do lançamento:
Quando uma empresa adquire uma aplicação financeira ocorre um aumento da conta Tí-
tulos do Governo a receber (direito da empresa) e uma diminuição da conta caixa (pela saída
de bens numerários).
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Critérios de Avaliação de Ativos
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Em dezembro de 2016, o valor dos títulos pelo custo amortizado será de:
Títulos (Custo Amortizado) = Custo de aquisição + Juros Ativos.
Títulos (Custo Amortizado) = 10.000 + 1.000 = 11.000,00.
Neste caso, não há ajuste a valor justo. O título fica registrado “pela curva do papel”, ou
“pelo custo amortizado”, ou seja, pelo custo de aquisição mais os rendimentos apropriados
por competência.
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No caso dos títulos mensurados ao VJR, os ajustes a valor justo devem ser feitos em uma
conta do resultado (receita ou despesa).
Resumindo a classificação:
Portanto, os instrumentos financeiros mensurados pelo Valor Justo por meio de Resultado
e Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes estão sujeitos a duas atualizações:
1ª Atualização: Igual para os dois instrumentos financeiros. Os rendimentos financeiros
pela taxa efetiva de juros são contabilizados no resultado.
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Exemplo:
A empresa Aprovados Ltda. adquiriu, em janeiro de 20X0, dois títulos do Governo, que rendem
juros de 10% a.a., com vencimento em dezembro de 20X2, com as seguintes características:
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Explicação do lançamento:
Nesse lançamento, a empresa reconhece a receita de juros por causa do regime de com-
petência, bem como porque não houve o efetivo recebimento dos recursos (dinheiro).
Quando uma empresa ganha os juros ocorre um aumento da conta do título a receber
(direito da empresa) e um aumento de receita (juros ativos).
Ativo Natureza Devedora Entrada de Direito Debita.
Receita de juros Natureza Credora Entrada de receita (juros) Credita.
3) Avaliação a Valor Justo: Com este registro, o título fica contabilizado pelo valor de
11.000. Mas, como o valor justo é de 11.500, precisamos reconhecer uma receita financeira
de 500, resultado da diferença entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo de aqui-
sição + juros):
Receita de ajuste a
Título “VJR”
valor justo
11.000 500 (3)
(3) 500
11.500
5) Avaliação a Valor Justo: Com este registro, o título fica contabilizado pelo valor de
11.000. Mas, como o valor justo é de 11.500, os ajustes a valor justo, resultado da diferen-
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ça entre o valor justo e o valor pela curva do papel (custo de aquisição + juros) no valor de
500 (11.500 - 11.000), devem ser registrados em uma conta de Ajuste de Avaliação Patrimo-
nial do PL:
Ajuste de Avaliação
Título “VJORA”
Patrimonial
11.000 500 (5)
(5) 500
11.500
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Quando o valor justo do título é igual ao valor da curva de papel (custos + encargos),
nenhum registro será realizado. Assim, permanece o valor já registrado pela curva de papel,
porque os dois montantes são iguais.
Resumindo, os instrumentos financeiros avaliados pelo “Custo Amortizado” não são ava-
liados a valor justo. Porém, devem ser reconhecidos os rendimentos ganhos (juros) durante o
período da aplicação financeira.
Ao contrário, os investimentos temporários mensurados pelo “VJR” e os “VJORA” são
avaliados pelo valor justo.
Segue um quadro que simplifica os cálculos:
Instrumentos
Reconhecimento Critérios de Mensuração ao
Financeiros –
dos rendimentos Avaliação valor justo
Ativos Financeiros
Custo Amortizado Resultado Custo Amortizado¹ Não tem ajuste
Valor Justo por
Ajuste no Resultado
meio de Resultado Resultado Valor Justo
do Exercício
(VJR)
Valor Justo por
meio de Outros Ajuste na conta
Resultados Resultado Valor Justo Ajuste de Avaliação
Abrangentes Patrimonial
(VJORA)
1 – Custo de aquisição mais os rendimentos.
Quadro mais importante, pois com ele você responde quase todas as questões des-
te assunto:
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1 – Como os rendimentos e os ajustes a valor justo são contabilizados no resultado, podemos calcular dire-
tamente o impacto no resultado por meio da diferença valor justo do título pelo custo de aquisição.
2 – Os ajustes a valor justo dos títulos VJORA são registrados em conta de PL e não de resultado. Por isso,
em relação a este título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos pela taxa de juros.
A entidade deve reconhecer provisão para perdas de crédito esperadas em ativo financeiro
mensurado em recebível de arrendamento, em ativo contratual ou em compromisso de em-
préstimo, e em contrato de garantia financeira aos quais devem ser aplicados os requisitos de
redução ao valor recuperável.
No reconhecimento e mensuração de provisão para perdas de ativos a valor justo será
aplicado os requisitos de redução ao valor recuperável.
Agora vamos treinar para melhorar o entendimento.
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1. Balanço patrimonial:
1.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado:
Este título não é avaliado a valor justo. Este título fica registrado pelo valor aplicado mais os
rendimentos apropriados segundo o regime competência.
Custo Amortizado = 300.000 + 300.000 x 1% = R$ 303.000,00.
As aplicações financeiras mensuradas ao “valor justo por meio de resultado” e “valor justo
por meio de outros resultados abrangentes” são avaliadas a valor justo. Nestes títulos, o valor
que vai para o balanço é o valor justo.
1.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do resultado = R$ 409.000,00.
1.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros resultados abrangen-
tes = R$ 507.000,00.
1.4. Valor apresentado na conta aplicações financeiras:
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = 303.000 + 409.000 + 507.000.
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = R$ 1.219.000,00.
Com isso, o gabarito é a letra E.
2. Demonstração do Resultado:
2.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado:
Este título não é avaliado a valor justo. Portanto, deve ser contabilizada uma receita financeira
para o mês de dezembro (01/12 à 31/12/2017).
Receita Financeira = 300.000,00 x 1% = R$ 3.000,00.
2.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do resultado.
Neste título, bastava você saber que o efeito líquido no resultado é encontrado pela diferença
entre o valor justo e o valor aplicado, pois tanto os rendimentos quanto o ajuste a valor juste
são contabilizados no resultado.
Receita Financeira = 409.000 – 400.000 = R$ 9.000,00.
2.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes:
A contabilização do ajuste a valor justo não altera o resultado do exercício, pois o valor é con-
tabilizado em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, do Patrimônio Líquido.
Nesta aplicação, precisamos calcular apenas o rendimento pela taxa de juros:
Receita Financeira = 2% x 500.000 = R$ 10.000,00.
Portanto, a empresa reconheceu na Demonstração de Resultado de dezembro de 2017, refe-
rente aos títulos tomados em conjunto, um resultado financeiro de, em reais,
Receita Financeira Total (2.1)............................ R$ 3.000,00.
Receita Financeira (2.2).................................... R$ 9.000,00.
Receita Financeira (2.3).................................. R$ 10.000,00.
= Valor total que impactou o resultado.............. R$ 22.000,00.
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De acordo com o CPC 38 que foi revogado a partir de 01/01/2018, os grupos de instru-
mentos financeiros eram os seguintes:
• Empréstimos e Recebíveis;
• Mantidos até o Vencimento;
• Destinados à Negociação;
• Disponível para Venda.
Esta classificação está de acordo com o que vigora na Lei n. 6.404/1976, conforme artigo
183. A classificação acima diverge um pouco em relação ao disposto no CPC 48 que entrou
em vigor no dia 01/01/2018, principalmente em relação às nomenclaturas.
Assim, peço que fiquem ligados nas duas nomenclaturas. Pode ser que a Lei n. 6.404/1976
seja alterada para se adaptar à nova redação dada pelo CPC 48. Fazendo o comparativo, te-
mos o seguinte:
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• APRENDENDO CONCEITOS:
Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados inicialmente pelo valor ori-
ginal (custo de aquisição ou valor de transação) acrescido dos encargos ou rendimentos fi-
nanceiros, resultando no valor do título “pela curva do papel” ou “pelo custo amortizado”.
Caso haja diferença entre o valor do título pela “curva do papel” e o seu valor justo (valor
de mercado), nenhum ajuste será feito, independente se para mais ou para menos. Assim, o
título mantido até o vencimento permanece avaliado “pelo custo amortizado”, ou seja, pelo
valor do custo de aquisição acrescido dos rendimentos financeiros.
Essa classificação corresponde no CPC 48 aos instrumentos financeiros mensurados ao
Custo Amortizado.
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Quando o valor justo do título é igual ao valor da curva de papel (custos + encargos),
nenhum registro será realizado. Assim, permanece o valor já registrado pela curva de papel,
porque os dois montantes são iguais.
Resumindo, os instrumentos financeiros “mantidos até o vencimento” não são avaliados a
valor justo. Porém, devem ser reconhecidos os rendimentos ganhos (juros) durante o período
da aplicação financeira.
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1 - Custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao
valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de
crédito.
Como o ajuste a valor justo dos instrumentos destinados à negociação é feito em conta de
resultado, os cálculos realizados em relação aos juros e ajuste a valor justo das aplicações
destinadas à negociação são os mesmos para cálculo dos instrumentos financeiros mensu-
rados ao Valor Justo por meio de Resultado.
Como o ajuste a valor justo dos instrumentos disponíveis para venda é feito em conta de
Ajuste de Avaliação Patrimonial (Pertence aos Outros Resultados Abrangentes), os cálculos
realizados em relação aos juros e ajuste a valor justo das aplicações disponíveis para venda
são os mesmos para cálculo dos instrumentos financeiros mensurados ao Valor Justo por
meio de Outros Resultados Abrangentes.
Para realizar os cálculos pela Lei n. 6.404/1976, basta fazer a correlação acima com o
exemplo que fizemos para os instrumentos financeiros do CPC 48.
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Vamos tratar dois itens literais do CPC 48 que já foram cobrados em prova.
A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço
patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se tornar parte das disposições contratuais
do instrumento, e não quando julgar-se economicamente envolvida com o instrumento.
Em outras palavras, o ativo financeiro ou passivo financeiro são reconhecidos quando a
empresa participa das disposições contratuais do instrumento.
De acordo com o CPC 48, a entidade pode, no reconhecimento inicial, designar de modo
irrevogável o ativo financeiro como mensurado ao valor justo por meio do resultado se, ao
fazê-lo, puder eliminar ou reduzir significativamente um descasamento contábil (inconsis-
tência de mensuração ou de reconhecimento).
2.1.5. Estoques
Estoques são contas que representam mercadorias ou produtos que a entidade possui
para revenda, industrialização ou uso. No entanto, para fins de classificação de acordo com
previsto no art. 179 da Lei das S.A., estoques são considerados como direitos realizáveis no
curso do exercício social subsequente.
De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques:
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As mercadorias adquiridas de terceiros para revenda por uma empresa comercial, por não
estarem envolvidas em atividade de transformação de insumos em outros produtos em geral,
são registradas à conta de Estoques de Mercadorias.
Quanto ao custo de aquisição do estoque, o pronunciamento CPC 16 (R1) determina que:
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transforma-
ção, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localiza-
ção atuais.
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de im-
portação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos aca-
bados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes
devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
Esquematizando o custo de aquisição dos estoques:
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− Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e COFINS (os dois últimos na modalidade não
cumulativa).
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Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que o custo de aquisição das
mercadorias adquiridas por essa empresa foi:
a) R$ 425.000,00.
b) R$ 475.000,00.
c) R$ 435.000,00.
d) R$ 405.000,00.
e) R$ 415.000,00.
Como os tributos não recuperáveis já estão embutidos no preço, não precisamos somá-los.
= Preço de aquisição 500.000
(–) desconto incondicional (50.000)
(–) tributos recuperáveis (50.000)
+ impostos de importação 10.000
+ frete s/ compras 10.000
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Valor realizável líquido = PV estimado – custos estimados para sua conclusão – gastos
estimados para concretizar a venda;
De acordo com o CPC 16 (R1), Valor Realizável Líquido é diferente de valor justo.
Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre
partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de
fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação
compulsória.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com
a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete a quantia pela qual o
mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos
a isso. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por
isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido
dos gastos necessários para a respectiva venda.
Vejamos como os critérios de avaliação dos estoques estão previstos no artigo 183 da
Lei das S/A:
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
(...)
II – os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim
como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição
ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;
(...)
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§ 1 Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo:
º
(...)
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mer-
cado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;
Professor, tanto a lei das S/A quanto o CPC 16 estabelece que os estoques serão avalia-
dos pelo custo ou valor de mercado, dos dois o menor. No entanto, um associa o valor de
mercado ao valor justo e o outro ao valor realizável líquido. É isso mesmo?
Resposta:
Sim, porém muito cuidado nas provas.
A Lei n. 6.404/1976 é muita antiga, ou seja, está desatualizada. Porém, se cobrar de forma
literal, está correto o que lá menciona.
E cuidado, pois cada uma tem a sua forma de avaliação.
Os estoques objeto do Pronunciamento CPC 16 (R1) devem ser mensurados pelo valor de
custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
E explicamos o que seria valor realizável líquido.
Pela Lei n. 6.404/1976, a avaliação é pelo custo ou valor de mercado, dos dois o menor.
Valor de mercado seria o valor justo.
Cuidado, pois de acordo com o CPC 16, valor justo e valor realização líquido são conceitos
distintos conforme explicamos na aula.
Na prática as duas legislações querem “falar” a mesma coisa, porém, a Lei n. 6.404/1976
está desatualizada.
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Critérios de Avaliação de Ativos
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Em ambos os casos, a perda de valor deverá ser constituída por meio de um débito em
conta de despesa (resultado) em contrapartida a crédito de uma conta de perdas estimadas
(retificadora da conta estoques, no ativo).
O inciso II, artigo 183, da Lei das S.A., fala em constituição de provisão para ajuste ao
valor de mercado do ativo. No entanto, considerando as recentes normatizações por parte
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, ajustes de valores de ativos não se enquadram no
conceito estabelecido de provisão. Assim, utilizaremos a denominação Perdas Estimadas ou,
ainda, Ajustes ao Valor Provável, para representar tais situações em nosso curso. Contudo,
em prova, pode ser que você ainda encontre o termo provisão para denominar estes ajustes.
No caso do motivo 1, 1 as mercadorias são avaliadas pelo custo ou valor de mercado, dos
dois o menor. Assim, devemos verificar se o custo de aquisição dos estoques está desvalori-
zado em relação ao seu valor de mercado (valor esperado de vendas).
Caso se verifique que o valor do custo de aquisição dos estoques está desvalorizado, de-
vemos lançar uma despesa com perda estimada em contrapartida com um crédito na conta
Perdas estimadas com estoques ou Ajuste ao Valor Provável de Realização (conta redutora
de Estoques).
Exemplo: No período 1, a Empresa Aprovados Ltda. tem em seu estoque 100 unidades de um
móvel para escritório adquirido por R$ 100,00 cada. Porém, devido à crise no mercado de
móveis, o valor de venda líquido de cada móvel é de R$ 80,00. Vamos verificar e efetuar o lan-
çamento do valor das perdas.
Em cada unidade do estoque de móveis, a empresa está perdendo R$ 20,00 (100 – 80) em
relação ao valor líquido de realização (valor de mercado). A perda total será de R$ 2.000,00
(100 unidades x R$ 20,00).
Lançamento no livro diário:
D – Despesa com perdas estimadas (Resultado)
C – Perdas estimadas com estoques (Redutora do ativo)......... 2.000,00
Ou
D – Despesa com perdas estimadas (Resultado)
C – Ajuste ao Valor Provável de Realização (Redutora do ativo) 2.000,00
Apresentação no Balanço Patrimonial no período 1:
ATIVO
Ativo Circulante
Estoques 10.000,00¹
(-) Perdas estimadas com estoques (2.000,00)
Total do Ativo = R$ 8.000,00
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A estimativa de perda com estoques não é uma perda efetiva, mas sim temporária, logo,
pode ser revertida caso o valor realizável líquido supere novamente o valor de custo de aqui-
sição (reversão é uma receita) limitado ao valor da perda já registrada.
Aproveitando o mesmo exemplo, vamos supor que no período 2 o valor de cada móvel
para escritório é de R$ 90,00. Com isso, o valor realizável líquido é de R$ 9.000,00 (90 x 1.000).
Comparando este valor com o custo do estoque de R$ 10.000,00, temos que registrar o esto-
que pelo menor montante, que é de R$ 9.000,00. Para chegar a este valor, precisamos fazer
uma reversão de 1.000,00. Segue lançamento contábil:
D – Perdas estimadas com estoques (Redutora do ativo) 1.000,00.
C – Reversão de perdas estimadas com estoques (Receita) 1.000,00.
ATIVO
Ativo Circulante
Estoques 10.000,00¹
(-) Perdas estimadas com estoques (1.000,00)
Total do Ativo = R$ 9.000,00
1 – Custo x quantidade = 100 x 100 unidades
Neste caso, como o custo de R$ 10.000,00 é menor que o valor realizável líquido, registra-
mos pelo valor de custo, fazendo a reversão dos R$ 1.000,00 ainda registrados como perdas
estimadas com estoques.
D – Perdas estimadas com estoques (Redutora do ativo) 1.000,00.
C – Reversão de perdas estimadas com estoques (Receita) 1.000,00.
ATIVO
Ativo Circulante
Estoques 10.000,00
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A empresa baixa o estoque quando o bem é vendido, quando a perda é efetiva (materiais
vencidos ou destruição por incêndio, por exemplo) ou quando a perda estimada é concretiza-
da com a venda do estoque por um valor menor que o custo.
Lançamento contábil de baixa no estoque:
D – Custo das Mercadorias Vendidas.
C – Estoque.
Ou
D – Perdas efetivas de estoques (Despesa).
C – Estoque.
Ou
D – Perdas estimadas com estoques (Retificadora do Ativo).
C – Estoque.
Exemplo:
Sobras no corte de tecido para fabricação de uma camisa.
• As perdas excepcionais (ou perdas anormais) são apropriadas como despesa, no re-
sultado do exercício.
Exemplo:
Sem intenção, empregado derrama tinta no tecido, perdendo todo o tecido.
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Considera-se valor justo (preço de mercado) das matérias primas e dos bens em almoxarifa-
do, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado. (Lei n. 6.404/1976,
art. 183, § 1º)
Certo.
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São mercadorias fungíveis aquelas que podem ser substituídas por outras da mesma es-
pécie, qualidade e quantidade. Exemplo: trigo, soja, café, petróleo etc.
As mercadorias fungíveis são as commodities. Estas possuem cotação na bolsa de mer-
cadoria. Em regra, ficam registradas na contabilidade pela cotação da bolsa. Repare que isso
tira a necessidade de negociação. Esta é a diferença entre as mercadorias fungíveis e as ou-
tras mercadorias. Se uma empresa possui um estoque de, por exemplo, 10 toneladas de soja,
ela conseguirá vender esse estoque pela cotação atual da soja na bolsa de mercadorias.
Por exemplo, uma determinada empresa pode usar aço, borracha, tinta e outras maté-
rias primas que custaram R$ 20.000,00 e construir um carro que será vendido por 35.000,00.
Depois de construído, o carro continua avaliado na contabilidade ao preço de custo de R$
20.000,00.
E porque não podemos avaliar o carro em estoque pelo seu preço de venda, no caso, de
35.000? Afinal, a empresa já finalizou o esforço de fabricação do produto.
Colega, cuidado, pois falta uma parte essencial, que é a validação do mercado. Se a em-
presa conseguir vender o carro por R$ 35.000,00 irá reconhecer uma receita de venda e um
lucro, pois o mercado aceitou esse preço. Contudo, se ninguém quiser comprar o carro por R$
35.000,00, é necessário negociar e eventualmente diminuir o preço.
Logo, por prudência, o carro, apesar de já construído, fica registrado pelo custo, até que o
mercado aceite o preço estabelecido pela empresa. Com as commodities, não há necessida-
de de negociação. O preço já está estabelecido pela cotação em bolsa.
Por hoje é só. Apresento um resumo com os principais pontos vistos na nossa aula para
futuras revisões. Bons estudos!!!
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RESUMO
Perdas Estimadas com Crédito de Liquidação Duvidosa:
1. Constituição de Perdas Estimadas om Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD):
D – Despesa com PECLD (resultado).
C – PECLD (Ret. Ativo).
2. No caso de os créditos serem considerados incobráveis no ano seguinte ao da
constituição:
D – PECLD (Retificadora do ativo).
C – Duplicatas a Receber ou Clientes (ativo).
3. Se as perdas com inadimplência superarem o valor das perdas estimadas no ano ante-
rior, o excesso deverá ser contabilizado em conta do resultado.
D – PECLD (ret. do ativo).
D – Perdas com clientes (resultado).
C – Duplicatas a receber (ativo).
4. A reversão da EPCLD é a contabilização que se faz necessária para reconhecer que
parte dos valores considerado perdidos pela entidade foram, ao longo do exercício seguinte,
recebidos de seus clientes.
D – EPCLD (retificadora do Ativo).
C – Reversão de EPCLD (receita – resultado).
5. Este lançamento ocorre quando a empresa recupera créditos que foram considerados
incobráveis em anos anteriores e acabou sendo dado baixa na conta de direitos a receber.
Com isso, a empresa reconhece uma receita com recuperação de créditos em contrapartida a
um débito em caixa, pela entrada dos recursos:
D – Caixa (ativo).
C – Receita com Recuperação de Crédito (resultado).
Cálculo das Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa:
Exemplo:
A empresa Sortudos apresentou no balanço patrimonial de 20X0 a conta Perdas Estimadas
para Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) com saldo de R$ 500,00. Todos os valores a
receber foram recebidos durante o ano de 20X1. Logo, antes de fazer a nova estimativa, a
empresa tinha um saldo de R$ 500,00 na conta PECLD.
Ao final do exercício de 20X1 a empresa possuía duplicatas a receber no valor de R$ 100.000,00,
com experiência de perdas no recebimento de créditos, ocorrida nos últimos três anos, em
média de 2%.
Assim, ao contabilizar uma nova provisão no exercício de 20X1:
a) Qual valor deve constar no balanço da conta PDD?
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Teoria da Complementação
Despesa com PDD = 2% x 100.000 - 500 = R$ 1.500,00.
Neste caso, aproveitamos o saldo da conta PDD do ano de 20X0 e só contabilizamos o com-
plemento no resultado. Assim, o valor da despesa de 20X1 com PDD é R$ 1.500,00 (2.000,00
- 500,00). Método utilizado pela ESAF.
D – Despesa com devedores duvidosos (resultado).
C – EPCLD (retificadora do Ativo)........................... 1.500,00.
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Instrumentos Critérios
Reconhecimento Mensuração ao valor
Financeiros – Ativos de
dos rendimentos justo
Financeiros Avaliação
Custo
Custo Amortizado Resultado Não tem ajuste
Amortizado
Valor Justo por meio Ajuste no Resultado do
Resultado Valor Justo
de Resultado Exercício
Valor Justo por meio
Ajuste na conta Ajuste de
de Outros Resultados Resultado Valor Justo
Avaliação Patrimonial
Abrangentes
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Valor registrado
Instrumentos Valor reconhecido no Resultado
no Balanço
Financeiros do Exercício
Patrimonial
Mantidos até o Custo de aquisição +
Rendimentos pela taxa de juros
Vencimento rendimentos
Destinados à
Valor Justo Valor Justo (–) Custo de aquisição
Negociação¹
Disponível para Venda Valor Justo Rendimentos²
1 – Os títulos destinados para venda imediata são equivalentes aos títulos destinados à negociação
imediata.
2 – Os ajustes a valor justo dos títulos disponíveis para venda futura são registrados em conta de PL e
não de resultado. Por isso, em relação a este título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos pela
taxa de juros.
Lei n. 6.404/1976: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguin-
tes critérios:
I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de cré-
ditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:
a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para
a venda; e
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais
aplicações e os direitos e títulos de crédito.
II – os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim
como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição
ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;
(...)
§ 1º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo:
(...)
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mer-
cado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;
(...)
§ 4º Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de
mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.
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Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de exercícios de concursos anteriores.
Primeiramente, apresentamos os mesmos enunciados vistos na teoria. Em seguida, temos
mais questões comentadas.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estaremos à disposição no Fórum. Não deixe de
nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Conte conosco e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
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A taxa de juros compostos cobrada nas vendas a prazo é de 0,76% ao mês, que equivale a
uma taxa de juros de 20% para o prazo total da venda ocorrida em 01/12/2017. Os efeitos
evidenciados na Demonstração do Resultado do ano de 2017 da Cia. das Viradas, decorrentes
especificamente das vendas efetuadas durante o mês de dezembro de 2017, foram:
a) Receita de Vendas no valor de R$ 2.250.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 8.500,00.
b) Receita de Vendas no valor de R$ 2.250.000,00 e Receita Financeira no valor de R$
170.000,00.
c) Receita de Vendas no valor de R$ 2.216.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 8.500,00.
d) Receita de Vendas no valor de R$ 2.250.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 6.460,00.
e) Receita de Vendas no valor de R$ 2.420.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 6.460,00.
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EXERCÍCIOS
CESPE
Esquematizando:
Certo.
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Esquematizando:
Certo.
De acordo com a legislação societária e os padrões contábeis do CPC, julgue o item seguinte,
a respeito dos critérios de avaliação de ativos.
Determinada entidade privada adquiriu, para revenda, mercadorias pelo valor de R$ 500.000.
Com base nesse montante, o fornecedor cobrou, ainda, 10% referentes aos tributos não recu-
peráveis e 5% de frete para entrega.
A partir dessas informações, julgue os itens a seguir.
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Feliphe Araújo
O valor correto do ativo circulante é de R$ 575.000, pois o montante pago pelo frete deve com-
por seu custo de aquisição. Na situação:
Mercadorias = R$ 500.000 + R$50.000 + R$25.000 = R$575.000.
Errado.
O frete é parte integrante do valor de custo da mercadoria, devendo ser contabilizado como
ativo e não como despesa.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na de-
terminação do custo de aquisição.
Errado.
Julgue o item subsequente, relativos a estoque, conforme as regras estabelecidas pelo CPC.
Segundo o CPC 16, o custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis
e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído
pelo uso da identificação específica dos seus custos individuais.
A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados
para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos.
O custo específico é um critério de avaliação muito usado na indústria aeronáutica, cujas em-
presas possuem itens específicos nos seus estoques.
Certo.
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CPC 16 – Estoques:
18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação
pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre
o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser
reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.
Letra b.
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A questão se refere ao valor justo dos bens destinado à venda, e não aqueles em almoxarifado.
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a) Errada. Os instrumentos financeiros avaliados pelo custo amortizado não sofrem ajuste
a valor justo. Somente a remuneração de rendimentos será reconhecida no resultado como
receita financeira.
Receita financeira = 32.500.
b) Certa. Os instrumentos financeiros avaliados pelo valor justo por meio dos outros resulta-
dos abrangentes reconhecem a remuneração de nas receitas financeiras e a variação a valor
justo na conta ajuste de avaliação patrimonial (PL).
Receita financeira = 32.500.
Variação a Valor Justo = Valor Justo – (Valor inicial + Rendimentos).
Variação a Valor Justo = 340.000 – (300.000 + 32.500).
Variação a Valor Justo = 7.500 ajuste de avaliação patrimonial (PL).
c) Errada. Os instrumentos financeiros avaliados pelo valor justo por meio do resultado reco-
nhecem a remuneração e a variação ao valor justo no resultado.
Receita financeira = 32.500.
Variação a Valor Justo = 7.500 Receita financeira no resultado.
d) Errada. Ver explicação na letra B.
e) Errada. Ver explicação na letra A.
Letra b.
De acordo com o CPC 48, o ativo financeiro deve ser mensurado ao custo amortizado se am-
bas as seguintes condições forem atendidas:
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(a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos
financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e
(b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de
caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal
em aberto.
Certo.
De acordo com o CPC 48, a entidade pode, no reconhecimento inicial, designar de modo irre-
vogável o ativo financeiro como mensurado ao valor justo por meio do resultado se, ao fazê-
-lo, puder eliminar ou reduzir significativamente um descasamento contábil (inconsistência
de mensuração ou de reconhecimento).
Errado.
Exemplo:
Variação positiva de um ativo financeiro avaliado ao Valor Justo por meio de Outros Resulta-
dos Abrangentes.
D – Ativo Financeiro (ativo).
C – AAP (PL).
Certo.
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Critérios de Avaliação de Ativos
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Quando a avaliação dos instrumentos financeiros a valor justo for realizada em conta de PL,
registramos na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, que é um item de outros resultados
abrangentes. Este deve ser apresentado na demonstração do resultado abrangente.
Letra c.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
Letra c.
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Segue esquematização que resume o custo que deve ser reconhecido no estoque de merca-
dorias referente a uma compra:
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a) R$ 1.160.000,00, apenas.
b) R$ 1.100.000,00, apenas.
c) R$ 1.094.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 2.364,12.
d) R$ 1.100.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 2.388,00.
e) R$ 1.160.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 4.616,80.
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tiplicação da taxa de juros de 0,398% pelo valor à vista das vendas que foram realizadas a
prazo. Assim, a receita financeira é igual a R$ 2.388,00 (0,398% x 600.000,00).
D – Receita de Juros a Apropriar.
C – Receita Financeira............................. 2.388,00.
Assim, o gabarito é a letra D.
Método turbo de resolução para o dia da prova:
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor de venda à vista das
mercadorias.
Receita de Vendas = 660.000 / (1 + 0,1) + 500.000.
Receita de Vendas = 600.000 + 500.000 = R$ 1.100.000,00.
O valor da receita financeira do primeiro mês é calculado mediante a multiplicação da taxa de
juros de 0,398% pelo valor à vista das vendas que foram realizadas a prazo.
Valor à vista das vendas a prazo = vendas a prazo / (1+i)n
Valor à vista das vendas a prazo = 660.000 / (1 + 0,1) = 600.000,00.
Receita Financeira = 600.000 x 0,398% = R$ 2.388,00.
Letra d.
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor presente da transa-
ção, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda fosse realizada à vista.
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O montante que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser reconhecido
como Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a Apropriar sobre Clientes
(contas retificadoras do ativo), que será reconhecido como receita financeira de acordo com
o regime de competência.
Receita de Vendas em 2016= 10.000.000 + (11.000.000/1,1).
Receita de Vendas em 2016 = 10.000.000 + 10.000.000 = 20.000.000.
O valor da receita financeira do primeiro ano (2017) é calculado mediante a multiplicação da
taxa de juros de 10% pelo valor à vista das vendas que foram realizadas a prazo.
Valor à vista das vendas a prazo = vendas a prazo / (1+i)n
Valor à vista das vendas a prazo = 11.000.000/1,1 = 10.000.000,00.
Receita Financeira em 2017 = 10.000.000 x 10% = 1.000.000.
Letra b.
Nas vendas a prazo, a empresa pratica a taxa de juros de 0,7% ao mês, o que equivale a uma
taxa de juros de 11,03% para o prazo total da venda ocorrida em 01/12/2015.
Os efeitos evidenciados na Demonstração do Resultado do ano de 2015 da empresa, decor-
rentes especificamente das vendas efetuadas durante o mês de dezembro de 2015 foram:
a) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 e Receita Financeira = R$ 17.500,00.
b) Receita de Vendas = R$ 2.610.300,00 apenas.
c) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 apenas.
d) Receita de Vendas = R$ 2.500.000,00 e Receita Financeira = R$ 7.000,00.
e) Receita de Vendas = R$ 1.500.000,00 e Receita Financeira = R$ 110.300,00.
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Esta questão poderia confundir um pouco os candidatos. O enunciado solicita o saldo a rece-
ber das vendas líquido, ou seja, o valor presente destes valores.
As vendas, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação juros e encargos financeiros
referentes à remuneração de um capital no futuro.
O valor registrado na DRE como receita bruta de vendas deve ser o valor presente da transa-
ção, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda fosse realizada à vista.
O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser reconhecido como
Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a Apropriar sobre Clientes (contas
retificadoras do ativo).
Receita de Vendas = 5.000.000 + (7.800.000/1,30)¹.
Receita de Vendas = 5.000.000 + 6.000.000 = R$ 11.000.000,00.
1. Valor à vista das vendas a prazo = vendas a prazo / (1+i)n
Vendas a prazo = 12.800.000 – 5.000.000 = R$ 7.800.000,00.
Lançamento em 01/12/2014:
D – Caixa........................................... R$ 5.000.000,00.
D – Clientes........................................ R$ 7.800.000,00 (valor a receber).
C – Receita de Vendas......................... R$ 11.000.000,00.
C – Receita de Juros a Apropriar*........... R$ 1.800.000,00 (Ret. do ativo).
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* Valor de receita de juros que a empresa receberá dos clientes. Esta receita será apropriada
de acordo com o regime de competência.
Receita de Juros a apropriar = 12.800.000 – 11.000.000 = R$ 1.800.000,00.
O valor da receita financeira do primeiro mês (dezembro de 2014) é calculado mediante a
multiplicação da taxa de juros de 1,099% pelo valor à vista das vendas que foram realiza-
das a prazo.
Receita Financeira = 6.000.000 x 1,099% = R$ 65.940,00.
Lançamento em 31/12/2014:
D – Receita de Juros a Apropriar.
C – Receita Financeira................................ 65.940,00.
Balanço Patrimonial:
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Como não houve recebimento de valores referente à venda no mês de dezembro, o valor evi-
denciado para o saldo a receber das vendas é igual a R$ 6.065.940,00, conforme cálculo abaixo:
Saldo a receber das vendas = Valor presente em 01/12/2014 + Receita Financeira – Recebi-
mento referente à venda.
Saldo a receber das vendas = 6.000.000 + 65.940 – 0 = R$ 6.065.940,00.
Letra a.
Primeiro, vamos registrar os juros ganhos no período. Depois, temos que avaliar as aplica-
ções a valor justo. Por último, reconhecer o valor total apresentado no Balanço e o efeito total
apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Vamos resolver, inicialmente, pelo método detalhado. Para aqueles que já têm conhecimento
avançado, podem ir direto para o método turbo de resolução.
Legenda:
VJR: Valor Justo por Meio de Resultado.
VJORA: Valor Justo por Meio de Outros Resultados Abrangentes.
Método detalhado de resolução:
Registro na aquisição dos títulos:
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Lançamento:
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL).... 2.000,00 (503.000 – 505.000*).
C – Aplicação Financeira – VJORA (Ativo).
* Valor antes da avaliação a valor justo = 500.000 (valor aplicado) + 5.000 (Juros ativos) = R$
505.000,00.
Os ajustes a valor justo das aplicações financeiras – VJORA - não são contabilizados no re-
sultado do exercício. Como o valor justo de 503.000 é menor que o valor do custo de aquisição
mais os rendimentos, temos um ajuste negativo.
Logo, impactam o Balanço e o Resultado os seguintes valores:
Balanço* = 500.000 + 5.000 - 2.000 = 503.000,00.
Resultado = 5.000 = 5.000,00.
* Saldo da conta aplicação financeira no balanço.
Agora, vamos encontrar o valor das aplicações financeiras evidenciado no balanço patrimo-
nial e na DRE:
Balanço Patrimonial
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = 408.000 + 305.000 + 503.000.
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = R$ 1.216.000,00.
DRE
Receita Financeira Total (2)................................... R$ 8.000,00.
Receita Financeira (3.1)......................................... R$ 5.000,00.
Receita Financeira (3.2)......................................... R$ 5.000,00.
= Valor total que impactou o resultado.............. R$ 18.000,00.
Com isso, o gabarito é a letra E.
No dia da prova, você precisa resolver mais rápido, pois não podemos perder tempo. Assim,
trago o método turbo de resolução para o dia da prova.
1. Balanço patrimonial:
1.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado:
Custo Amortizado = 400.000 + 400.000 x 2% = R$ 408.000,00.
As aplicações financeiras mensuradas ao “valor justo por meio de resultado” e “valor justo
por meio de outros resultados abrangentes” são avaliadas a valor justo. Nestes títulos, o valor
que vai para o balanço é o valor justo.
1.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do resultado = R$ 305.000,00.
1.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros resultados abrangen-
tes = R$ 503.000,00.
1.4. Valor apresentado na conta aplicações financeiras:
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = 408.000 + 305.000 + 503.000.
Aplicações financeiras em 31/12/2017 = R$ 1.216.000,00.
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1. Balanço patrimonial:
1.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado:
Custo Amortizado = 200.000 + 200.000 x 1% = R$ 202.000,00.
As aplicações financeiras mensuradas ao “valor justo por meio de resultado” e “valor justo
por meio de outros resultados abrangentes” são avaliadas a valor justo. Nestes títulos, o valor
que vai para o balanço é o valor justo.
1.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do resultado = R$ 103.000,00:
1.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros resultados abrangen-
tes = R$ 305.000,00:
1.4. Valor apresentado na conta aplicações financeiras:
Aplicações financeiras = 202.000 + 103.000 + 305.000 = R$ 610.000,00.
Com isso, o gabarito é a letra B.
Já passe para a próxima questão.
Como forma de treinar, vamos explicar o cálculo no resultado.
2. Demonstração do Resultado:
2.1. Aplicação financeira mensurada ao custo amortizado:
Receita Financeira = 200.000,00 x 1% = R$ 2.000,00.
2.2. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio do resultado:
Neste título, bastava você saber que o efeito líquido no resultado é encontrado pela diferença
entre o valor justo e o valor aplicado.
Receita Financeira = 305.000 – 300.000 = R$ 5.000,00.
2.3. Aplicação Financeira mensurada ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes:
A contabilização do ajuste a valor justo não altera o resultado do exercício, pois o valor é con-
tabilizado em conta do Patrimônio Líquido.
Assim, precisamos calcular apenas o rendimento pela taxa de juros:
Receita Financeira = 2% x 100.000 = R$ 2.000,00.
Portanto, a empresa reconheceu na Demonstração de Resultado de dezembro de 2018, refe-
rente aos títulos tomados em conjunto, um resultado financeiro de, em reais,
Receita Financeira (2.1).................................... R$ 2.000,00.
Receita Financeira (2.2).................................... R$ 5.000,00.
Receita Financeira (2.3).................................... R$ 2.000,00.
= Valor total que impactou o resultado.............. R$ 9.000,00.
Método TURBINADO para resolução no dia da prova:
Balanço = 200.000 + 1% x 200.000 + 305.000 + 103.000 = 610.000.
Resultado = 1% x 200.000 + (305.000 – 300.000) + 2% x 100.000.
Resultado = 9.000.
Letra b.
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O valor total registrado no resultado da empresa, em 2018, decorrente das três aplicações
apresentadas na tabela acima foi, em reais,
a) 15.600,00.
b) 20.400 00.
c) 22.000,00.
d) 17.000,00.
e) 18.600,00.
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300 dias e sabe-se que o preço das mercadorias seria R$ 453.000,00 se a compra fosse efetu-
ada à vista. A Cia. de Águas Marítimas pagou, adicionalmente, R$ 7.000,00 referente a frete e
seguro para retirada das mercadorias junto ao fornecedor. A Cia. possui um estudo estatístico
confiável e auditado por empresa independente e avalia, por este modelo, que as perdas de
estoque, em função do seu processo de armazenagem e distribuição, representa 2% do valor
total de cada compra. Com base nestas informações, os valores líquidos reconhecidos pela
Cia. de Águas Marítimas nas demonstrações contábeis de 2017 foram:
a) Estoque = 443.940,00; Fornecedores a Pagar = 453.000,00; Despesa com Frete = 7.000,00;
Despesa com Impairment = 9.060,00.
b) Estoque = 507.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00.
c) Estoque = 450.800,00; Fornecedores a Pagar = 453.000,00; Despesa com Impairment
= 9.200,00.
d) Estoque = 460.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00; Despesa Financeira = 47.000,00.
e) Estoque = 453.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00; Despesa com Frete = 7.000,00;
Despesa Financeira = 47.000,00.
O preço das mercadorias reconhecido na conta estoques é o valor presente do total a pagar
na data do vencimento da obrigação, ou seja, é o preço das mercadorias se a compra fosse
efetuada com pagamento à vista. Portanto, o estoque será inicialmente reconhecido pelo va-
lor de R$ 460.000,00, conforme cálculo abaixo:
Preço da mercadoria à vista.................. 453.000,00.
+ Frete................................................. 7.000,00.
= Estoque de Mercadorias.................... 460.000,00.
A diferença entre o valor a prazo e o valor à vista de R$ 47.000,00 (500.000 – 453.000) deve
ser reconhecido, inicialmente, como encargos financeiros a transcorrer (conta retificadora
do passivo), devendo ser apropriado como despesa financeira durante o período do financia-
mento, de acordo com o regime de competência.
Lançamento de aquisição do estoque:
D – Estoque (Ativo)............................................................ R$ 460.000,00.
D – Encargos Financeiros a Transcorrer (Retif. do Passivo)........ R$ 47.000,00.
C – Fornecedores (Passivo).................................................. R$ 500.000,00.
C – Caixa (Ativo)................................................................... R$ 7.000,00.
De acordo com o CPC 16 (R1), os estoques devem ser avaliados pelo custo de aquisição ou
valor realizável líquido, dos dois o menor.
Ainda, de acordo com o item 28 do CPC 16 (R1), temos que:
28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se
se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O
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custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou
os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de
reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com
o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que
se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso.
Assim, como o enunciado afirmou que as perdas com estoques decorrentes de armazenagem
e distribuição representa 2% do valor total adquirido em cada compra, devemos contabilizar a
perda da seguinte maneira:
D – Despesa com Impairment (Resultado).......... R$ 9.200,00 (2% x 460.000).
C – Estoque¹ (Ativo)....................................... R$ 9.200,00.
1. A baixa foi realizada diretamente no estoque, porque é uma perda permanente.
Agora, considerando os dois lançamentos, vamos verificar os impactos nas contas patrimo-
niais e de resultado:
Estoque = 460.000 – 9.200 = R$ 450.800;
Passivo (Fornecedores a Pagar) = 500.000 – 47.000 = R$ 453.000;
Despesa com Impairment = R$ 9.200.
Letra c.
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ção, ou seja, o valor que a empresa receberia se a venda fosse realizada à vista.
O valor que ultrapassar o valor de venda à vista das mercadorias deve ser reconhecido como
Receita Financeira a Apropriar ou Ajuste a Valor Presente a Apropriar sobre Clientes (contas
retificadoras do ativo).
Valor da venda a prazo = R$ 100.000,00.
Valor da venda à vista = R$ 80.000,00.
Receita Financeira a Apropriar = 100.000 – 80.000 = R$ 20.000,00.
O registro contábil a ser realizado pela empresa, na data da venda, será:
D – Valores a Receber (Ativo Não Circulante).......................... 100.000,00.
C – Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes (Ret. do AÑC).. 20.000,00.
C – Receita de Vendas (Resultado).......................................... 80.000,00.
A banca chamou o Ajuste a Valor Presente (AVP) sobre Clientes de Juros a decorrer.
Letra c.
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Os valores considerados incobráveis de um ativo a receber devem ser baixados da conta EP-
CLD, tendo como contrapartida a própria conta de ativo retificada.
(1) Lançamento:
D – EPCLD (Retificadora do Ativo).
C – Duplicatas a Receber de Clientes (Ativo)................. 4.000,00.
(2) Registro do fato no razonete:
Este lançamento tem por objetivo espelhar que aquele ativo a receber não tem mais motivo de
existir, porque a empresa não irá recebê-lo.
Portanto, ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Credora S.A. reduziu o saldo da
estimativa (EPCLD) de R$ 7.500,00 para R$ 3.500,00 (7.500 – 4.000). A resposta da questão
é a letra D.
Vamos, agora, verificar os erros das outras alternativas:
a) Errada. Não houve alteração no saldo total do ativo, pois uma conta foi debitada e outra foi
creditada, no mesmo valor.
b ) Errada. Conforme lançamento realizado, verificamos que não há reconhecimento de Passivo.
c) Errada. Não ocorreu alteração do PL, conforme lançamento acima.
e) Errada. O reconhecimento da despesa de Perdas com Clientes de Liquidação Duvidosa é
feito quando se estima o quanto do montante a receber não será honrado pelos credores, e
não no momento em que parte ou todo o montante estimado é dado como incobrável.
Letra d.
FGV
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Critérios de Avaliação de Ativos
Feliphe Araújo
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Critérios de Avaliação de Ativos
Feliphe Araújo
Para reconhecimento da Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EP-
CLD), a empresa deve considerar os fatores de risco conhecidos, para que se possa estimar,
criteriosamente, a expectativa de perdas com contas a receber. Pode ser feito através da de-
terminação do valor das perdas já conhecidas com base nos clientes em concordata, falência
ou dificuldades financeiras ou ainda estabelecer um valor adicional de estimativa para cobrir
perdas prováveis, mesmo que ainda não conhecidas, tomando-se como base a taxa de ina-
dimplência ocorrida nos anos anteriores.
Ao tomar conhecimento da situação da Cia. Y (processo de concordata), a empresa deve re-
conhecer uma despesa conforme abaixo:
D – Despesa com EPCLD (resultado).
C – EPCLD (retificadora do Ativo).
Portanto, ocorre uma despesa na demonstração do resultado do exercício e uma redução do
ativo no balanço patrimonial.
Com isso, o gabarito é a letra C.
Observe que o serviço foi prestado em 2015 e o recebimento era no mesmo ano.
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Critérios de Avaliação de Ativos
Feliphe Araújo
Porém, o cliente entrou em concordata e havia incerteza (não sabe quanto é ainda) em relação
ao pagamento.
Diante disso, reconhecemos uma estimativa (debita despesa e credita EPCLD) e quando for
perdida fazemos a baixa (debita EPCLD e credita clientes).
Se a perda fosse efetiva, caso não houvesse estimativa, poderíamos fazer direto o seguinte
lançamento:
D – Perdas com Clientes.
C – Clientes.
Letra c.
VUNESP
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Critérios de Avaliação de Ativos
Feliphe Araújo
Como a entidade arcou com o custo do frete, tal valor deve ser incluído no custo de aquisição
do estoque.
Estoque de mercadorias = 35.000 + 600 = R$ 35.600,00.
Logo, o gabarito é a letra A.
Vamos analisar os erros das demais alternativas:
b) Errada. O frete deve ser incluído no custo do estoque.
c) Errada. A saída de caixa foi somente de R$ 600,00, pois a compra foi a prazo.
Lançamentos contábeis:
D – Estoque de mercadorias.
C – Fornecedores R$ 35.000,00 (passivo circulante).
D – Estoque de mercadorias.
C – Caixa R – 600,00.
d) Errada. O bem foi destinado a revenda e não para uso nas atividades da empresa.
e) Errada. Conforme explicação da letra C.
Letra a.
ESAF
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Critérios de Avaliação de Ativos
Feliphe Araújo
a) R$ 2.400,00.
b) R$ 3.600,00.
c) R$ 3.900,00.
d) R$ 4.500,00.
e) R$ 5.400,00.
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Critérios de Avaliação de Ativos
Feliphe Araújo
Nosso foco, para a resolução desta questão, está no ano de 2011. Vamos analisar as al-
ternativas.
a) Errada. Nós só debitamos a conta de “Perdas com Clientes” (de despesa) caso as provisões
efetuadas sejam insuficientes para fazer frente à inadimplência dos clientes ao longo do ano.
Em 2011 não houve perdas adicionais (se houvesse, estaria representado na linha Valor con-
siderados como Perdas por Incobráveis).
b) Errada. Apesar do nome da conta ser diferente, a ideia é a mesma que a da letra A. Não
houve perdas com crédito incobráveis em 2011.
c) Errada. No início de 2011, o saldo em PECLD era de R$ 8.000,00 (valor de fechamento de
2010). Ao longo de 2011 foi efetuada a reversão desta provisão e, ao mesmo tempo, foi re-
conhecida recuperação de perdas ocorridas em períodos anteriores (esta é uma conta de
Receita).
Além disso, ao final de 2011 foram estimados novos valores (e provisionados) para devedores
duvidosos no montante de R$ 15.750,00.
Portanto, podemos imaginar que foram efetuados os seguintes lançamentos:
1 – Pela reversão da provisão:
D – PECLD.
C – Reversão de PECLD (receita) 8.000.
2 - Pelo reconhecimento da recuperação de perdas anteriores:
D – Caixa (se em dinheiro).
C – Recuperação de Perdas (receita) 14.000.
3 - E, finalmente, pela constituição das novas perdas estimadas ao final do ano:
D – Despesa com PECLD.
C – PECLD 15.750.
Assim, o crédito na conta de PECLD foi de R$ 15.750,00 e não de R$ 22.000.
d) Errada. A conta de provisão foi creditada neste valor, em vez de debitada, como diz a afir-
mativa.
e) Certa. De fato, a conta de Recuperação de Perdas (de resultado) foi creditada em R$
14.000,00, em contrapartida do recebimento dos recursos, pelo caixa.
Letra e.
046. (ESAF/AFRFB/2012) Nas operações de mercadorias, o valor dos gastos com transpor-
tes, quando estes são feitos sob a responsabilidade do comprador,
a) aumentam o valor das mercadorias compradas.
b) são registrados a débito de uma conta de despesa.
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Critérios de Avaliação de Ativos
Feliphe Araújo
Letra a.
Os estoques objeto do Pronunciamento CPC 16 (R1) devem ser mensurados pelo valor de
custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido
dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se con-
cretizar a venda.
Valor realizável líquido = PV estimado - despesas estimadas de venda.
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048. (ESAF/ATRFB/2009) No encerramento do exercício social, quando ainda resta saldo não
utilizado na conta Provisão para Devedores Duvidosos, necessário se faz contabilizar a rever-
são desse saldo. Nesse caso, o lançamento de ajuste a ser feito deverá ser:
a) creditando-se a conta de Provisão e debitando-se a conta de Lucros Acumulados.
b) creditando-se a conta de Provisão e debitando-se a conta de Resultado do Exercício.
c) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Lucros Acumulados.
d) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Resultado do Exercício.
e) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Despesa.
Já estudamos que quando há reversão, devemos debitar a conta de provisão e creditar uma
conta de reversão de provisão, que é uma receita, contabilizada no resultado.
O lançamento será:
D – Provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD).
C – Reversão de provisão (receita – resultado do exercício).
Devemos esclarecer que essa questão parece que foi copiada literal do Imposto de Renda –
perguntas e resposta:
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Feliphe Araújo
Quando a provisão constituída não chegar a ser utilizada ou for utilizada só parcialmente, o
seu saldo, por ocasião da apuração dos resultados do período de apuração seguinte, deverá
ser revertido a crédito de resultado desse período de apuração e, se for o caso, constituída
nova provisão para vigorar durante o período de apuração subsequente.
Letra d.
Outras Bancas
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Considerando exclusivamente os dados acima, o registro de ajuste nos estoques que a em-
presa deve realizar em 31/12/2008, em reais, será:
a) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado.
C: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado......... 825,00.
b) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado.
C: Estoque de mercadorias............................................... 1.000,00.
c) D: Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado.
C: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado........ 1.000,00.
d) D: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado.
C: Estoque de mercadorias................................................ 825,00.
e) D: Perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado.
C: Receita com ajuste de estoque ao valor de mercado....... 1.825,00.
Os estoques de mercadorias são avaliados pelo custo de aquisição ou valor de mercado, dos
dois o menor.
Assim, quando o valor de mercado for menor que o valor de aquisição, contabilizamos uma
Perda Estimada p/ Ajuste ao Valor de Mercado (PEAVM) pela diferença entre o custo de aqui-
sição e o valor de mercado.
Cálculo na tabela abaixo:
Assim, como o valor de mercado é menor nos tipos de mercadorias P e Q, devemos contabili-
zar uma PEAVM no valor de R$ 1.000,00 (200 + 800), mediante o seguinte lançamento:
Despesas com perdas estimadas para ajuste ao valor de mercado:
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De acordo com o CPC 39, instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um
ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para
outra entidade.
Com isso, o gabarito é a letra C.
Vamos analisar as demais alternativas:
a) Errada. Conceito de ativo.
b) Errada. Não há relação de provisões com instrumentos financeiros.
d) Errada. Serão registrados na contabilidade quando ocorrer o fato gerador, independente-
mente de recebimento ou pagamento.
e) Errada. Conceito de Valor Justo.
Letra c.
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Ativo financeiro é caixa, título que representa o direito de receber caixa, outros bens ou direi-
tos de natureza financeira. Exemplos: Contas a receber, caixa, equivalentes de caixa e instru-
mentos financeiros derivativos ativos.
Com isso, o gabarito é a letra B.
Assim, não são ativos financeiros bens como máquinas, mercadorias, imóveis e veículos.
As outras alternativas trazem exemplos de ativos não financeiros.
Letra b.
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GABARITO
1. c 19. C 37. d
2. E 20. d 38. d
3. d 21. c 39. e
4. e 22. c 40. b
5. b 23. a 41. c
6. a 24. d 42. e
7. C 25. a 43. a
8. C 26. d 44. e
9. C 27. b 45. e
10. C 28. d 46. a
11. E 29. a 47. a
12. E 30. e 48. d
13. C 31. b 49. c
14. b 32. a 50. c
15. E 33. a 51. c
16. b 34. c 52. b
17. C 35. c
18. E 36. b
Feliphe Araújo
Bacharel em Ciências Contábeis. Pós-graduado em Direito Tributário. Ex-analista tributário e ex-auditor-
fiscal da Receita Federal do Brasil, atualmente é auditor-fiscal da SEFAZ-PI. Professor de Contabilidade
em cursos preparatórios para concursos públicos, Exame de Suficiência, graduação e pós-graduação.
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