Como Empreender em Meio À Crise

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COMO EMPREENDER EM

MEIO À CRISE?
A pandemia gerada pelo novo coronavírus (Covid-19) afetou significativamente a
economia do país. Com isso, muitos profissionais foram desligados de suas atividades ou
tiveram seus salários reduzido, fato que os levou a buscar por outras fontes de renda e
inovar. 
No entanto, é importante mencionar que a crise econômica pode deixar de ser uma
vilã e se tornar uma oportunidade, especificamente para quem conta com a capacidade
de gestão, inovação e, claro, diversificação nas áreas inseridas no contexto empresarial. 

Além disso, quando o mercado encontra-se


em uma situação de instabilidade, naturalmente
elimina as organizações que não oferecem bons
produtos e serviços. O mesmo ocorre com
empresas que não estão bem estruturadas ou que
não são bem administradas. 
Em contrapartida, empreender na crise pode ser uma ótima oportunidade de gerar uma
nova fonte de renda. Contudo, é preciso de criatividade, paciência e um estudo prévio de
mercado. Então, confira, a seguir, 4 dicas básicas para empreender em meio a crise! 

1. Foque nas prioridades

Esse é o momento exato para organizar as prioridades. Por isso, elimine gastos
supérfluos, repense os seus custos e atente-se ao que realmente é importante: a sua marca. 
Uma ótima alternativa nesse momento é apostar na alimentação e educação
financeira. A alimentação, por sua vez, é uma necessidade constante. Já a educação é o
meio mais eficiente de qualificação e, consequentemente, uma opção para contornar a
crise. 
Dessa forma, é fundamental que você, empreendedor, busque refletir sobre o que você
tem a oferecer para o consumidor. Com isso, é interessante se questionar: quais são os
investimentos prioritários da minha empresa? Quais áreas eu consigo cortar gastos?
2. Busque novas oportunidades de investimento

É fato: as crises são grandes promissoras de oportunidades, inclusive para quem


deseja investir. Geralmente, em situações de recessão econômica, os preços de ativos
tendem a cair, como é o caso de imóveis, ações e até novas opções de decoração,
como esquadrias de alumínio.
Não restam dúvidas que crises vêm e vão, certo? Por isso, embora os ativos
apresentem preços baixos nesse momento, quando a crise passar certamente os seus
investimentos estarão valorizados. 

3. Aplique as estratégias de marketing digital

Outra dica valiosa para quem pretende empreender: o marketing. Aliás, um dos
maiores erros é cortar os investimentos nessa ferramenta, uma vez que ela é fundamental
para captar novos clientes, alcançar o público com assertividade e, claro, aumentar as
vendas. 
Além disso, é quase impossível falar sobre marketing digital sem mencionar o seu
custo-benefício. 
Afinal, as suas estratégias custam menos que o marketing tradicional e, ainda,
possuem uma alta capacidade de segmentação e alcance, principalmente em segmentos
específicos, como indústrias de ímã de neodímio.

4. Organize as finanças 

Por fim, é importante destacar que ao abrir um empreendimento em meio a crise, é


necessário adotar uma postura correta. Ou seja, organizar as finanças e aplicar a gestão
financeira. 
Nesse sentido, a gestão financeira é imprescindível. Por isso, não abra mão do fluxo
de caixa, de uma planilha de controle e, se for possível, conte com o auxílio de um
software financeiro para controlar as receitas e despesas, mesmo as simples, como a
compra com fornecedores de circuito impresso, entre outros.
Além do mais, é importante buscar a opinião de profissionais no assunto, uma vez
que eles auxiliam na redução de falhas e na potencialização de oportunidades.
5. Investir em venda online e delivery

O Sebrae-SP recomenda que empreendedores invistam na presença digital de seus


negócios, oferecendo vendas online e entregas em domicílio, se o segmento permitir. É
melhor se adequar ao delivery do que deixar de vender, defende a entidade. A startup
iFood criou um fundo de R$ 50 milhões com um conjunto de medidas para auxiliar
restaurantes em meio à crise.

6. Planejamento é a chave

Ao contrário do que muitos pensam, não é arriscado abrir um negócio em tempos de


crise, desde que se tome alguns cuidados. Essas recomendações também devem ser
seguidas nos tempos de calmaria e economia próspera. Entretanto, na crise, a
recomendação é redobrar a cautela. 
Mesmo aquele projeto que estava guardado e sem perspectiva de seguir em frente
pode “ganhar vida”, desde que seja bem planejado. E para isso, é necessário seguir alguns
passos.
Em caso de novos negócios, é preciso ter em mente qual o produto ou serviço será
oferecido e como ele está inserido no mercado. Pesquise sobre o segmento que atuará
ouvindo outros profissionais, busque informações na internet, pergunte e se coloque no
lugar do seu consumidor ideal. É importante saber o que oferecer, como oferecer e a quem
oferecer.
Seja qual for a atividade, o empreendedor precisa avaliar e diagnosticar as situações
em que vai vender o seu “peixe” na quantidade que precisa para obter o retorno necessário
para ter lucro. A maior adversidade em tempos de crise é identificar se o produto será bem
aceito por causa da instabilidade que o mercado está passando.
7. Visão de mercado

A visão de mercado pode ser comparada à inteligência que o empreendedor tem de


atrair clientes para concretizar as vendas. É necessário ter a capacidade de oferecer uma
solução para um problema de mercado. Quanto mais inovadora e necessária ela for,
melhor será o cenário para seu produto. A identificação do problema vai auxiliar na
elaboração de solução (seu produto ou serviço) e na criação de ações que vão influenciar
na decisão de compra do consumidor.
Ter visão de mercado, não significa necessariamente criar um novo produto. Você
pode adaptar a sua empresa para passar pelo momento de crise da melhor maneira. Com
soluções criativas e utilizando o que você já tem a disposição. Durante o período de
quarentena por conta do Covid-19, por exemplo, os números de vendas online no Brasil
cresceram. Isso fez com que muitos empresários migrassem suas operações para a web.
Quem não teve medo de arriscar essa mudança, não se arrepende.

8. Tenha apetite de crescimento

Abrir um negócio demanda uma série de obrigações e a aceitação de um


novo cenário pessoal e profissional. É preciso aceitar, entre outras coisas, que terá
uma jornada maior de trabalho diárias, que terá de abrir mão de algumas
atividades, ou a necessidade de fazer um “pé de meia”, entre outras
peculiaridades. Além disso, é fundamental o apetite para o crescer e enfrentar
riscos.
Na crise, as empresas maiores tendem a serem cobradas de forma diferente
daquelas em fase inicial, já que precisam mostrar resultados. Como não há uma visão
de possibilidade de crescimento a curto prazo, acabam demitindo em massa. Baseado
em tempos passados, é possível determinar que a crise é passageira e que em um futuro
próximo, o cenário será diferente e mais propício ao crescimento escalável.
Por essas e outras razões, o momento permite abrir um negócio, pois em
quaisquer circunstâncias, um empreendimento em fase inicial passará por dificuldades
para crescer rapidamente. A decisão nem sempre é fácil, mas os dados mostram que
muitos projetos bem-sucedidos são iniciados. Que tal colocar aquele projeto parado
para frente? Essa é a hora!

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