Poligrafo Teoria Da Contabilidade
Poligrafo Teoria Da Contabilidade
Poligrafo Teoria Da Contabilidade
TEORIA DA CONTABILIDADE
Discente: .......................................................
.............
2
1 Considerações iniciais...........................................................................................................................65
2 Conceituação.........................................................................................................................................66
3 Componentes.........................................................................................................................................66
4 Contexto...............................................................................................................................................69
5 Gestão do Capital Intelectual...............................................................................................................70
6 Mensuração do Capital Intelectual.......................................................................................................70
Indicadores do capital humano........................................................................................................71
Indicadores do capital estrutural..................................................................................................71
Indicadores do capital relacional.................................................................................................71
7 Mensuração do Capital Intelectual pela SKANDIA............................................................................72
GESTÃO/ CONTABILIDADE AMBIENTAL..........................................................................................73
COMPORTAMENTO AMBIENTAL REATIVO (modelo de Baumol, 1979).....................................74
COMPORTAMENTO ÉTICO AMBIENTAL DA EMPRESA (Modelo de Tomer,1992)...................74
AVALIAÇÃO DE CUSTOS AMBIENTAIS.........................................................................................77
Conclusão:...............................................................................................................................................79
COMO USAR AS AUDITORIAS AMBIENTAIS.................................................................................79
ATIVIDADES DE UMA AUDITORIA.................................................................................................80
3
Tema 1
1 Introdução
Os primeiros sinais objetivos da existência da contabilidade, segundo alguns
pesquisadores, foram observados por volta do ano 4.000 a C , na civilização
Sumério-Babilonense e coincidiu com a invenção da escrita.
Na concepção do autor, deveria ser aberta uma conta para a pessoa com
quem o comerciante mantinha transações a prazo e, ao mesmo tempo, abrir cinco
para si mesmo, isto é, uma para mercadorias, uma para o caixa, uma para as
contas a receber, uma para as contas a pagar e uma para o resultado. “Essas
contas, na realidade, representavam o comerciante. Para ele, o lançamento a
débito ou a crédito em uma dessas contas representava debitar ou creditar o
próprio comerciante” (Schmidt, 2000, p.30). Esta teoria não teve boa aceitação, não
se tornando universal.
Tais fatos são fenômenos econômicos que, normalmente, fazem parte de um fluxo
de trocas monetárias entre a entidade e as economias externas.
3 Escola Norte-Americana
4 Escola Alemã
11
5 A contabilidade no Brasil
Tema 2
1 Introdução
De acordo com o mencionado no capítulo 3 “Princípios Fundamentais de
Contabilidade”, do livro “Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações”
(Iudícibus, Martins e Gelbcke, 1995, p. 58-91), através do estudo elaborado pelo
IPECAFI – Instituto Brasileiro de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras,
aprovado pelo IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores e referendado pela CVM
– Comissão de Valores Mobiliários (1986), foram conceituados os Princípios
Fundamentais de Contabilidade.
Exemplo:
Uma empresa faz a venda de um ativo, assumindo o compromisso de
efetuar sua recompra por um certo valor em determinada data. Obedecendo a
essência ao invés da forma, deve-se registrar na contabilidade uma operação de
financiamento (essência) e não de compra de venda (forma).
Isso significa que os ativos, enquanto em estoque (em seu estado original ou
nos estoques de produtos em fabricação e acabados), devem ser avaliados por
algum tipo de custo. A avaliação usual dos ativos pelo custo (valor de entrada), é
conseqüência do Postulado da Continuidade.
Essas três condições determinam quando uma receita pode ser reconhecida
na contabilidade da entidade, independente dos interesses de ordem fiscal.
É importante ressaltar que todos aqueles gastos que foram diferidos e que
não vierem a gerar receitas, terão seus valores descarregados como perda no
período em que se confirmar a impossibilidade da geração de receita ou
desmobilização do projeto.
Tema 3
1 Conceito e Conteúdo
1. Usuários
Confiabilidade
25
Tempestividade
Compreensibilidade
Comparabilidade
A divulgação das demonstrações contábeis tem por objetivo fornecer, aos seus
usuários, um conjunto mínimo de informações de natureza patrimonial, econômica,
financeira, legal , física e social que lhes possibilitem o conhecimento e a análise da
situação da Entidade.
B - A Contabilidade no Mercosul
1 Introdução
2.1 Brasil
2.2 Argentina
2.3 Paraguai
2.4 Uruguai
3.1 Brasil
3.2 Argentina
3.3 Paraguai
3.4 Uruguai
3.5.1 Brasil
A profissão contábil está regulamentada por força de lei. Somente os
contabilistas 9 Técnicos em Contabilidade e Contadores) registrados no CRC podem
exercer a profissão. Os CRCs tem por finalidade registrar e fiscalizar o exercício
profissional e estão subordinados ao CFC que além de ser o órgão máximo da
profissão é responsável pela emissão das NBC (P e T).
3.5.2 Argentina
O profissional da contabilidade denomina-se Contador Público, sendo a
profissão regulamentada por lei abrangendo as Ciências Econômicas em geral.
Somente os titulares de diploma universitário na área e matriculados no Conselho
Profissional podem exercer a atividade profissional. Os Conselhos Profissionais de C.
Econômicas controlam o exercício da profissão. A Federação Argentina de
Conselhos Profissionais de C. Econômicas elabora as normas contábeis profissionais
e técnicas.
3.5.3 Paraguai
A profissão não está regulamentada, não há obrigatoriedade de matrícula
em entidade de classe para o exercício profissional. Os contadores públicos são
congregados no Colégio de Contadores do Paraguai, sendo a matrícula voluntária. O
requisito para exercer a profissão é ter formação superior em contabilidade. O
Colégio de Contadores elabora as normas contábeis mas não dispõe de poder para
fazer cumpri-las.
3.5.4 Uruguai
A profissão não está regulamentada. Os contadores públicos estão congregados
no Colégio de Contadores e Economistas do Uruguai, o qual também acolhe os
administradores. Não é obrigatória a matrícula na entidade para o exercício
profissional bastando a formação superior em Contabilidade.
Tema 4
1 Conceituação de Ativo
33
Dessa forma os autores conceituam o ativo como algo que possui em seu
bojo um potencial de serviços para a entidade, que lhe capacita de forma direta ou
indireta, imediata ou no futuro, a gerar fluxos de caixa.
2 Avaliação do Ativo
Em função do Postulado da Continuidade, os ativos são normalmente
avaliados por algum tipo de valor de custo (valor de entrada), considerados mais
adequados do que os valores de saída como base geral de avaliação. Nesse sentido,
existem alguns critérios, a saber:
Trata-se do valor original da transação, isto é, o preço pelo qual foi adquirido
o ativo. O custo histórico apresenta uma vantagem que é a sua objetividade.
Hendriksen apud Iudícibus (1997, p.133)) “reconhece que uma das mais
fortes razões da adoção generalizada do custo histórico tem sido sua estreita
relação como o conceito de realização da receita na mensuração do lucro. De fato,
um lucro baseado em valores históricos é totalmente realizado, tanto na parte
operacional quanto na dos ganhos.”
Trata-se de corrigir o custo histórico original por algum índice que reflita a
variação do poder aquisitivo médio geral da moeda.
Nos países que enfrentam altas taxas de inflação aparece como uma
alternativa importante por sua objetividade, pelo baixo custo do processo de
correção e pela relevância da informação. Tanto o IASC como a ONU recomendam o
uso de indexador médio nestas circunstâncias.
Iudícibus e Marion (1999) entendem que este tipo de custo pode ter várias
conceituações, dependendo da data em que se faz a reposição de um ativo por
outro em estado de novo. Alertam que não é o mesmo que custo corrente.
O custo de reposição:
- leva em consideração a flutuação específica dos preços;
- permite que se tenha uma idéia aproximada de quanto seria preciso
investir para montar uma empresa “fisicamente” equivalente;
- permite uma separação no lucro bruto, na DRE, da parcela que se refere
puramente a fatores de variação do preço específico do ativo daquela
puramente operacional.
3 Passivo (Exigibilidades)
Exigibilidade significa uma obrigação da empresa no momento da avaliação.
Esta pode ser legalmente executável em caso de não pagamento. Decorre
normalmente de práticas comerciais usuais.
4 Patrimônio Líquido
O montante do Patrimônio Líquido que aparece nas Demonstrações
Contábeis depende da avaliação e mensuração de ativos e passivos (exigibilidades).
De acordo com esta teoria, o ativo resulta da soma das aplicações que foram
efetuadas graças a utilização de recursos obtidos junto a terceiros e de capitais
próprios. Nesse caso a representação da equação patrimonial é: Aplicações =
Fontes. A DOAR é uma forma de aplicação parcial desta teoria.
Como se sabe que reconhecer uma receita não exige necessariamente que o
produto ou serviço tenha sido completamente transferido, embora seja a situação
mais comum, insiste-se em dizer que a receita é o resultado da aceitação pelo
mercado do esforço de produção da empresa.
5.2 Ganhos
5.3 Despesas
5.4 Perdas
Bibliografia Consultada:
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.
Tema 5
1 Introdução
O termo evidenciação está associado a outros campos de conhecimento
como, por exemplo, teoria da comunicação, teoria geral de sistemas, etc. Num
sentido amplo significa o ato de fornecer informações. Na área contábil é utilizado
num sentido mais restrito, referindo-se a divulgação de informações a respeito das
atividades de uma entidade, através de relatórios contábeis.
Com relação aos objetivos da contabilidade, até pouco tempo atrás dava-se
ênfase ao registro e mensuração, enquanto que mais recentemente se enfatiza o
processo de comunicação de informações aos usuários, visando atingir suas
necessidades.
4 Formas de evidenciação
As formas mais utilizados de evidenciação são:
b) Informações em Parênteses
c) Notas Explicativas
Balanço Patrimonial
Contas a Receber (quadro 1) $ 5.100.000
Quadro Suplementar
Quadro 1
Contas a Receber em $ 1,00
e) Referências Cruzadas
Balanço Patrimonial
Ativo
Contas a Receber $ 5.000.000
Contas a Receber vinculadas a empréstimos $ 1.400.000
Passivo
Empréstimos garantidos por contas a receber $ 1.100.000
f) Relatório da Diretoria ou dos Administradores
que está inserida..... deve ser redigido com simplicidade de linguagem para ser
acessível ao maior número de leitores”.
Bibliografia consultada
AQUINO, Wagner de & SANTANA, Antonio Carlos de. Evidenciação. Caderno de
Estudos. FIPECAFI/ FEA-USP, nº 5, jun92, pp. 15-73
Tema 6
GOODWILL
43
1. O que é Goodwill?
O termo goodwill é considerado por especialistas um termo técnico sem
correspondente versão adequada em português, embora a Lei 6404/76 tenha
considerado o termo Fundo de Comércio como equivalente.
“Sob esse conceito da sinergia dos ativos, mesmo que se tenha identificado
e mensurado economicamente todos os ativos tangíveis e intangíveis, a soma
individual seria menor do que a soma de seu conjunto” (Monobe, 1986, p.61).
Caso o valor dos lucros futuros sejam menores que o valor econômico dos
ativos da empresa, estamos diante de um goodwill negativo ou Badwill.
Reconhecimento do Goodwill
O goodwill normalmente é reconhecido como ágio ou deságio quando de
aquisição de outras empresas, ou seja de participações societárias.
46
a) goodwill adquirido:
Ágio ou deságio na aquisição de investimentos.
Para Iudícibus (1997, p.205) o goodwill adquirido decorre:
do excesso de preço pago pela compra de um empreendimento ou
patrimônio sobre o valor de mercado de seus ativos líquidos;
nas consolidações, como o excesso de valor pago pela companhia-
mãe por sua participação sobre os ativos líquidos da subsidiária
b) goodwill subjetivo:
O goodwill subjetivo foi definido por Iudícibus “como o valor atual dos lucros
futuros esperados, descontados por seus custos de oportunidade” (1997, p.205).
Sob outro aspecto, o goodwill subjetivo é a valorização extra de ativos
decorrente de:
investimentos em seu pessoal: Treinamento de pessoal ou outras
formas de valorização profissional;
gastos com propaganda e marketing, valorização do ponto de
localização.
Simbolizando teríamos:
PL0 = patrimônio líquido a valores de realização (tangíveis e intangíveis
identificáveis), avaliado no momento zero;
47
Li - rPL i - 1
Lucro em excesso ( valor atual) =
(1 + J) i
Isto é válido para todos os períodos, de maneira que a expressão geral para
o goodwill seria (em seu valor atual):
Uns entendem que o goodwill adquirido deve ser baixado diretamente contra
o patrimônio líquido.
Outros entendem que o mesmo deva permanecer como um ativo pois pode
ter vida indefinida, a menos que desapareça o seu valor, e que o goodwill interno
pode continuar sendo gerado.
Uma outra corrente entende que o goodwill como potencial de serviços pode
desaparecer e portanto o mesmo deve ser amortizado pela sua vida útil.
1.7.1 Alemanha
1.7.2 Dinamarca
1.7.3 Espanha
1.7.4 Holanda
1.7.5 Itália
Pelos princípios contábeis ingleses, o goodwill pode ser abatido das reservas, no
patrimônio líquido, dentro do respectivo período contábil.
Referências Bibliográficas
CASTRO NETO, José Luis de. Contribuição ao estudo da prática harmonizada
da
contabilidade na União Européia (Tese de doutoramento). São Paulo: FEA/USP,
1998.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.
VIEIRA, Celso Vanderlei, DIAS, David G. e CASTRO NETO, José Luis de. Goodwill.
Revista do CRCRS. Porto Alegre: CRCRS, v.23, n. 77, p. 42-50, abr/jun.1994.
Tema 7
a) atividades operacionais;
b) atividades de investimentos;
c) atividades de financiamentos.
COMERCIAL ABC
BALANÇOS PATRIMONIAIS
31/12/X1 31/12/X0
ATIVO CIRCULANTE
Caixa 800 1.000
Clientes 2.300 3.000
Prov.Dev.Duvidosos -300 -200
Mercadorias 9.200 2.000
Seguros a Vencer 200 300
12.200 6.100
ATIVO PERMANENTE
Móveis e Utensílios 500
Deprec.Acumulada -50
Veículos 2.000 1.000
Deprec. Acumulada -400 -200
2.050 800
TOTAL DO ATIVO 14.250 6.900
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores 1.800 2.900
Salários e Encargos a pagar 400 300
Dividendos propostos a pagar 3.500 1.200
5.700 4.400
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Debêntures a pagar 2.000
2.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital realizado 2.000 2.000
Reservas de lucros 4.550 500
6.550 2.500
TOTAL DO PASSIVO + PATRIM. LÍQUIDO 14.250 6.900
1 - Recebimentos de Clientes
Saldo inicial de clientes 3.000
Receitas de vendas 10.000
Créditos incobráveis -200
Saldo final de clientes -2.300
Recebimentos de clientes 10.500
2 - Pagamentos a Fornecedores
Estoque inicial de mercadorias 2.000
Compras de mercadorias 11.500
Estoque final de mercadorias -9.200
Custo das Vendas 4.300
4 - Pagamentos de Seguros
Saldo inicial de seguros a vencer -300
Despesas com seguros 300
Saldo final de seguros a vencer 200
Pagamentos de seguros 200
5 - Pagamentos de Dividendos
Saldo inicial de dividendos propostos a pagar 1.200
Dividendos propostos 3.200
Saldo final de dividendos propostos a pagar -3.500
Pagamentos de dividendos 900
53
Tema 8
1 Responsabilidade Social
Para Gonçalves e Six (1979), numa empresa se encontram mesclados
diferentes componentes que formam sua realidade. Na verdade trata-se da tríplice
realidade da empresa.
De acordo com Donaire (1995, p.13-4) apud Santos e Silva (1999, p.75):
“As organizações têm se voltado para problemas que vão além das
considerações meramente econômicas, atingindo um aspecto muito mais amplo,
envolvendo preocupações de caráter político-social, tais como proteção ao
consumidor, controle da poluição, segurança e qualidade dos produtos, assistência
médica e social, defesa de grupos minoritários”.
a) Competência
- Busca contínua de aperfeiçoamento
- Conhecimento e respeito às suas obrigações
- Assume riscos e responsabilidades
- Exige tratamento justo
b) Capaz
- Questiona e exige
- Traz resultados / tem liderança
- É agente de mudanças
c) Questionador
- Contribui para soluções
- Conversa / sugere
- Preocupa-se com a profissão
2. Balanço Social
Vendas 2.180
61
(-) CPV
Matéria Prima 600
Mão de Obra 260 860
Lucro Bruto 1.320
(-) Despesas Financeiras 340
(-) Impostos 130
Lucro Líquido antes IR 850
(-) Imposto de Renda 300
Lucro Líquido do Exercício 550
Vendas 2.180
(-) Custo dos Produtos Adquiridos
de Terceiros (MP) 600
VALOR ADICIONADO 1.580
Distribuição:
Empregados (MO) 260
Financiadores (Desp.Financ.) 340
Governo (Impostos) 430
Sócios/Acionistas (LL) 550
1.580
De acordo com Boletim IOB (12/99) a distribuição do valor adicionado é
composta por:
a) Remuneração do trabalho
Significa a remuneração do fator de produção/trabalho, considerando-se
salários, encargos sociais (excluído INSS), comissões, gratificações, assistência
médica, participações nos resultados, planos de aposentadoria privada, transportes,
honorários da diretoria e outros fatores relacionados com a remuneração do
trabalho sob suas mais variadas formas.
b) Remuneração do capital
A remuneração do capital é separada em duas partes, ambas utilizadas na
produção de bens e serviços:
c) Governo
Inclui todos os valores correspondentes a impostos, taxas e contribuições
(IR, ICMS, IPI, II, IPTU, IOF e todos os demais tributos).
De Luca (1991) menciona que em 1975 foi publicado pelo IASC (International
Accounting Standards Committee) o documento intitulado The Corporate Report
que recomenda entre outras coisas, a apresentação da DVA evidenciando a
distribuição da riqueza gerada pela empresa entre os investidores, empregados,
governo e a parcela reinvestida.
62
EMPRESA DELTA
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Exercício 19x9 (em $ milhares)
19x9 19x8
($ milhares)
Lucro Líquido do Exercício 769.870
- Reserva Legal (38.494)
Base para determinação dos dividendos 731.376
Dividendos propostos (25% do lucro base) 182.844
19x9 19x8
Custo dos Serviços Prestados
Mão de Obra 2.050.300 1.680.500
Materiais 333.700 170.000
Serviços de Terceiros 636.000
379.500
3.020.000 2.230.000
Despesas Administrativas
Material de Escritório 148.000
191.000
Energia 113.270
127.000
Gastos Gerais 72.000 95.000
333.270 413.000
Despesas com Vendas
Comissões sobre Vendas 125.840 150.100
Outras Despesas 94.160 196.900
220.000 347.000
EMPRESA DELTA
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Exercício 19x9 ($ miilhares)
19x9
Referências bibliográficas:
Tema 9
CAPITAL INTELECTUAL
1 Considerações iniciais
Alvin Toffler escreveu em 1980 que a evolução da humanidade passou por
três momentos o quais chamou de “ondas”; a primeira onda correspondeu à
sociedade agrícola, caracterizada pela força muscular e o recurso da terra; a
segunda onda correspondeu à sociedade industrial e evidenciou o poder da
máquina e recursos das forças de produção e mercado; e, na atualidade, vive-se a
terceira onda que corresponde à sociedade do conhecimento e se caracteriza
pelo poder do cérebro, constituindo-se a informação no principal recurso
econômico.
Também no início dos anos oitenta, Jan Carendi e Leif Edvinsson, diretores
da SKANDIA Assurance & Financial Services, maior grupo de serviços financeiros e
de seguros da Escandinávia, desenvolveram diversos trabalhos que tinham como
foco o capital intelectual, fazendo com que o mesmo passasse a ser visto com
muito interesse nos meios empresariais e acadêmicos.
Essa questão evoluiu de tal forma que a SKANDIA em 1991 criou uma
Diretoria de Capital Intelecual a qual foi assumida por Edvinsson. Em 1993 a
empresa estruturou um modelo de 19 indicadores para a avaliação do capital
intelectual, passando a divulgá-lo a partir de 1995 aos seus acionistas, como
suplemento das Demonstrações Contábeis do grupo.
66
2 Conceituação
Segundo Alvarez Lopez & Blanco Ibarra (2000, p.1-16), “por capital
intelectual entende-se o conhecimento que pode ser convertido em lucro. É o
conjunto de ativos que, apesar de não estarem refletidos nas Demonstrações
Contábeis tradicionais, geram valor para a empresa. Compreende invenções, idéias,
experiência geral, projetos, programas computacionais, processos, etc.”
3 Componentes
O capital intelectual compreende três componentes principais: capital
humano, capital estrutural e capital relacional (clientes).
a) Educação
Trata-se da educação formal que todo indivíduo deveria ter recebido na
escola de 6 a 16/18 anos, não se tratando das qualificações profissionais uma vez
que a educação não prepara a pessoa para realizar um trabalho determinado.
b) Qualificações profissionais
Dizem respeito ao que o indivíduo realiza no seu ambiente de trabalho,
permitindo-lhe demonstrar que compreende e domina as técnicas e conhecimentos
exigidos para realizar bem a sua tarefa.
Este compreende:
a) o capital relativo a infraestrutura da empresa como: filosofia de gestão,
cultura organizacional, processos de gestão, sistemas de tecnologia da
informação, etc. (Brooking,1997);
68
Filosofia de gestão
Refere-se à forma como os líderes da companhia refletem sobre a
organização e seus empregados, tendo um efeito imediato sobre a cultura
corporativa. Estas filosofias mudam com o tempo e se constituem num reflexo dos
estilos de direção e motivação dos empregados.
Cultura corporativa
Trata-se da forma como as coisas são feitas na empresa, e compreende
todos os valores, ritos e rituais aceitos e compartilhados pela força de trabalho. A
cultura corporativa mantém a empresa firme quando reage diante dos caprichos do
mercado ou da direção. É criada nas altas esferas da companhia e quase sempre
reflete os valores dos fundadores. A cultura corporativa é um ativo quando apoia a
consecução dos fins empresariais e reflete a filosofia de gestão.
Processos de gestão
São importantes para implementar a filosofia de gestão, uma vez que é
fundamental estabelecer-se mecanismos para por em prática a filosofia empresarial
e assegurar que cada pessoa ocupe o posto mais adequado para que as coisas
aconteçam da forma mais adequada possível.
4 Contexto
O Financial and Management Accounting Committee (IFAC), publicou
recentemente um estudo sobre os conceitos básicos relacionados com a medição e
gestão do capital intelectual e o possível papel dos contadores nesse processo.
Distingue três aspectos (Alvarez Lopes & Blanco Ibarra, 2000):
- Índice de liderança
- Índice de motivação
- Índice de empowerment
- Número de empregados
- Número de diretores
- Média de idade dos diretores
- Rotatividade anual de empregados permanentes de tempo
integral
- Número de chefes/gerentes do sexo feminino
- Idade média dos empregados
- Número de empregados temporários
- Tempo despendido em treinamento em cada ano
Tema 10
Poluição
Controle de Poluição Mercados
Inovações, etc. Produtos, Serviços,
Recursos
EMPRESA
Maximização de lucros no
Curto prazo
Órgãos de
Controle
Oportunidades
Poluição Ambientais
Tecnológicas, Organi-
Controle de Poluição zacionais,Consumidores
EMPRESA
75
Órgãos de
Desenvolvimento Controle
sustentado, longo
prazo
Sociedade
Comunidade
Ambientalistas
afetada
(Fascículo 2 “Gestão Ambiental”, 27.03.96, p. 6)
Conclusão:
O acompanhamento sistemático dos custos ambientais, dentro do SGA,
levará a uma identificação cada vez mais definida dos mesmos, com os seguintes
benefícios para a empresa:
- otimização da adoção de recursos
- identificação de oportunidades de melhoria para a redução dos custos
diretos e indiretos, eliminação dos custos da não conformidade
- identificação ao longo do tempo dos custos e benefícios intangíveis
- possibilidade de comparação entre custos ambientais decorrentes da
implementação do SGA e os custos com os quais a empresa teria que arcar sem a
implementação do sistema
- otimização da elaboração do plano de ação nas rodadas subsequentes do
SGA, pelo maior conhecimento pela empresa dos custos envolvidos.
1. Atividades de pré-auditoria
2. Atividades de campo
3. Atividades pós-auditoria