O documento discute o processo de fotossíntese em plantas, especificamente em palmeiras. A fotossíntese converte a energia solar em energia química através de reações dependentes e independentes da luz. Fatores como água, nutrientes, luz, CO2 e temperatura influenciam a taxa de fotossíntese. O documento também descreve a fotossíntese na palmeira Scheelea phalerata e como o estresse hídrico reduz sua taxa de fotossíntese.
O documento discute o processo de fotossíntese em plantas, especificamente em palmeiras. A fotossíntese converte a energia solar em energia química através de reações dependentes e independentes da luz. Fatores como água, nutrientes, luz, CO2 e temperatura influenciam a taxa de fotossíntese. O documento também descreve a fotossíntese na palmeira Scheelea phalerata e como o estresse hídrico reduz sua taxa de fotossíntese.
O documento discute o processo de fotossíntese em plantas, especificamente em palmeiras. A fotossíntese converte a energia solar em energia química através de reações dependentes e independentes da luz. Fatores como água, nutrientes, luz, CO2 e temperatura influenciam a taxa de fotossíntese. O documento também descreve a fotossíntese na palmeira Scheelea phalerata e como o estresse hídrico reduz sua taxa de fotossíntese.
O documento discute o processo de fotossíntese em plantas, especificamente em palmeiras. A fotossíntese converte a energia solar em energia química através de reações dependentes e independentes da luz. Fatores como água, nutrientes, luz, CO2 e temperatura influenciam a taxa de fotossíntese. O documento também descreve a fotossíntese na palmeira Scheelea phalerata e como o estresse hídrico reduz sua taxa de fotossíntese.
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FOTOSSÍNTESE
Andrei Corrêa RÊGO¹
O termo fotossíntese significa “síntese de luz”, sendo um dos principais
parâmetros físico-químico de atividades fisiológicas das plantas, no qual a energia solar é transformada em energia química. A fotossíntese está muito ligada a respiração, pois ambas geram energia química utilizável, cuja síntese é mediada por um gradiente de hidrogênio transmembrana, o processo é dividido em reações de luz dependentes e independentes (KLUGE, 2020). Pes e Arenharcdt (2015) conceitua a fotossíntese como um processo fisiológico que a planta realiza nos tecidos clorofilados, com o objetivo de obter substâncias orgânicas (por exemplo, a glicose) a partir de substâncias inorgânicas, tendo como fonte a energia solar. Ou seja, a planta utiliza luz solar para ficar C do CO2 atmosférico em forma de substâncias orgânicas, chamada de fotoassimilados, simultaneamente ocorre a liberação de O 2 , fundamental para manutenção de diversas formas de vida. Nas plantas as reações de “luz” ocorrem dentro dos tilacóides do cloroplasto, onde residem pigmentos de clorofila e quando a luz atinge essas moléculas de pigmento ela energiza os elétrons dentro delas. Cada etapa na cadeia de transporte de elétrons, então, leva cada elétron a um estado de energia inferior e aproveita sua energia produzindo ATP e NADPH. Enquanto isso, cada molécula de clorofila substitui seu elétron perdido por um elétron da água; esse processo essencialmente divide as moléculas de água para produzir oxigênio (ALBERTS et al., 2009). Uma vez ocorridas as reações de luz, as reações independentes de luz ou "escuras" ocorrem no estroma do cloroplasto, nesta fase ocorrem as reações de assimilação do C, desde o CO 2 atmosférico até a formação de glicose. Os produtos da fotossíntese são constantemente transferidos no interior de uma planta, das folhas e de outros tecidos fotossinteticamente ativos para os locais de consumo ou armazenamento através do floema, podendo ser convertida em várias outras substâncias orgânicas, como amido, proteína,
¹ Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Biodiversidade e Florestas, Bacharelado
em Agronomia, UFOPA/Campus Tapajós lipídio, celulose, pigmentos, hormônios, vitaminas, lignina, entre outros (FLOSS, 2006). Vários são os fatores que influenciam a fotossíntese, entre eles, o H 2O, nutrientes minerais, luz, CO2 e a temperatura, além do genótipo e idade da planta, mas o fator que mais limite essa atividade é a água, pois quando o potencial hídrico o solo torna-se muito negativo, a expansão celular é retardada e ocorre a redução do crescimento foliar é o primeiro sintoma, posteriormente ocorre o fechamento dos estômatos e, consequentemente, a absorção de CO 2 é restringida (HOPKINS, 2000). As palmeiras constituem um grupo vegetal muito peculiar devido às suas características botânicas, as nativas geralmente apresentam, como esperado, valores máximos de fotossíntese menores que palmeiras cultivadas, pois sua distribuição é presente em ambientes com variadas intensidades e fatores de estresse, desta forma, é de se esperar adaptações e respostas fisiológicas muito amplas entre as palmeiras (PRADO, 2001). As folhas das palmeiras são divididas em quatro partes: bainha, parte que liga a folha ao estipe; pecíolo, liga a bainha ao limbo; ráquis, eixo principal do limbo, onde os folíolos se inserem; e o limbo é a parte da folha que produz energia (fotossíntese) é a lâmina foliar. Além disso, possuem uma vida útil de 70 a 100 anos ou mais e são caracterizadas por crescimento lento e armazenamento de grandes quantidades de carbono em seus componentes vegetativos. Embora a luz solar não seja um fator limitante na região tropical, as folhas dessa árvore perene têm capacidade fotossintética baixa a moderada, essas espécies de árvores atingem sua taxa ótima de fotossíntese em baixas densidades de fluxo de fótons fotossintéticos, que são cerca de um terço a metade das de muitas espécies de plantas anuais (JAYASEKARA; JAYASEKARA, 1995). Um exemplo de palmeira é a Scheelea phalerata pertence à família Arecaceae, apresenta como nomes comuns o acuri, bacuri, ganguri e coqueiro- acuri. É caracterizada como uma palmeira neotropical, com pecíolos foliares que variam de 30 a 40 centímetros de diâmetro, suas raques atingem até 5 metros de comprimento, com alturas que podem atingir até 10 metros e seu diâmetro até 40 centímetros (LORENZI, 2000). A floração ocorre a partir do mês de julho, podendo estender-se até fevereiro e a frutificação, a partir de abril, prolongando-se até dezembro (SALIS et al., 1996). Claudino e Dias Filho (1999) avaliando o comportamento fotossintético de plantas jovens de Acuri, sob condições de baixa disponibilidade de água no solo, constatou que o estresse hídrico causou um efeito negativo na capacidade fotossintética do Acurizeiro, reduzindo a fotossíntese máxima. A deficiência hídrica, mesmo que moderada, provoca alta instabilidade produtiva, afetando vários processos fisiológicos, dentre eles a fotossíntese. Heinz e Santiago (2020) no seu trabalho intitulado “Resposta de condutância estomática em plantas jovens de Attalea phalerata Mart. em diferentes condições ambientais” relata que essa espécie tem decréscimos rápidos de fotossíntese sob intensa radiação solar e temperatura elevada, principalmente em decorrência do fechamento dos estômatos, sendo que no período da manhã que se encontram as condições ótimas e a taxa máxima de fotossíntese, porém com os seus resultados, conclui-se que as populações de plântulas e plantas jovens encontradas em sub- bosque estariam assim, sujeitas às condições de luz capazes de proporcionar um crescimento e desenvolvimento adequados. Observa-se que os aspectos fisiológicos e ambientais que interferem na fotossíntese são extremamente correlacionados e estão em constantes adaptações, o que implica na contínua necessidade de estudos e pesquisas sobre o tema. Os estudos relacionados a fotossíntese de palmeiras, apesar de importantes ainda são remotos, principalmente a essa espécie em questão. Por isso, se torna fundamental mais estudos voltados a essa temática, visto que, a fotossíntese das plantas são uma das fontes de oxigênio na atmosfera, assim extremamente importantes para a manutenção da vida no planeta.
REFERÊNCIAS ALBERTS, B. et al. Essential Cell Biology: An introdution to the molecular biology pf the cell. 3ª edição. São Francisco: Garland Science, 2009.
CLAUDINO, L. B.; DIAS FILHO, M. B. Comportamento fotossintetico de Acuri
(Platonia insignis Mart.) sob deficit hidrico. In: Embrapa Amazônia Oriental- Resumo em anais de congresso. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DA FCAP, 9.; SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, 3., 1999, Belém, PA. Resumos. Belém, PA: FCAP: Embrapa Amazônia Oriental, 1999., 1999.
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por
trás do que se vê. 3. ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. HEINZ, M. F.; SANTIAGO, E. F. Resposta de condutância estomática em plantas jovens de Attalea phalerata Mart. em diferentes condições ambientais. IN: Ecofisiologia e nutrição de espécies frutíferas e arbóreas [recurso eletrônico / Organizadores Cleberton Correia Santos, Silvana de Paula Quintão Scalon. Nova Xavantina, MT: Pantanal Editora, 2020. 150p.
HOPKINS, W. G. Introduction to Plant Physiology. 2nd ed. New York: John
Wiley & Sons, Inc., 2000.
JAYASEKARA, C.; JAYASEKARA, K. S. Photosynthetic characteristics of
tropical tree species with special reference to palms. Energy Conversion and Management. vol. 36, pag. 6–9,1995.
KLUGE, R. A. Fotossíntese. São Paulo: USP, 2020. Disponível em:
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de
plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3. Ed. Nova Odessa, SP; Instituto Plantarum, 2000.
PRADO, C. H. B. Relações hídricas e fotossíntese em palmeiras com ênfase
no coqueiro. VIII Congresso Brasileiro de Fisiologia Vegetal: Ihéus, Bahia, 2001.
PES, L. Z.; ARENHARDT, M. H. Fisiologia vegetal. Santa Maria: Rede e-tec
Brasil, 2015.
SALIS, S. M.; MATTOS, P. P.; CHALITA, L. V. S. Fenologia de Scheelea
phalerata (Mart.) bur.(acuri) no Pantanal da Nhecolandia, Corumba, MS. In: Embrapa Pantanal-Resumo em anais de congresso (ALICE). In: SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DO PANTANAL. Brasília, DF: EMBRAPA-SPI, 1999.