Trabalho de Fisiologia Noemia
Trabalho de Fisiologia Noemia
Trabalho de Fisiologia Noemia
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................3
1.1. Objectivos..........................................................................................................................3
1.2. Geral...................................................................................................................................3
1.3. Específicos.........................................................................................................................3
1.2. Metodologia do Trabalho...................................................................................................3
2. Fotossíntese...........................................................................................................................4
2.1. Aspectos fisiológicos e ecológicos – factores que afectam a Fotossíntese............................5
2.2. Representação do processo de fotossíntese.......................................................................6
2.3. Equação da fotossíntese.....................................................................................................6
2.4. Etapas da fotossíntese........................................................................................................7
2.4.1. Fase clara........................................................................................................................7
2.4.2. A fixação do carbono (fase escura)................................................................................7
2.5. Respiração..........................................................................................................................8
2.6. Balanço entre fotossíntese e respiração.............................................................................9
2.7. Respiração de frutos climatéricos e não climatéricos......................................................10
2.7.1. Frutos climatéricos.......................................................................................................10
2.7.2. Os frutos não-climatéricos...........................................................................................11
3. Conclusão............................................................................................................................12
4. Referências Bibliográficas...................................................................................................13
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1. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Geral
Estudar o processo fotossíntese e respiração
1.3. Específicos
Descrever a fotossíntese e a respiração;
Caracterizar o balanço entre fotossíntese e respiração;
Descrever a respiração de frutos climatéricos e não climatéricos.
Para a realização do presente trabalho, recorreu se várias fontes como: Livros, módulos,
trabalhos científicos e outros manuais que abordam o tema em estudo. De frisar que as fontes
mencionadas constam na referência bibliográfica do presente trabalho e estão citadas.
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2. Fotossíntese
Tanto a fotossíntese quanto a respiração gera energia química utilizável (na forma de
ATP), cuja síntese é mediada por um gradiente de hidrogénio transmembrana. A respiração
aeróbica envolve a oxidação de moléculas orgânicas em CO2 com redução do O2 em H2O e
dissipação de energia em forma de calor, (Martinez, 2004).
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A fotossíntese envolve dois processos ligados:
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2.2. Representação do processo de fotossíntese
A fotossíntese é um processo que ocorre no interior da célula vegetal, a partir do CO 2
(dióxido de carbono) e H2O (água), como forma de produzir glicose.
Os pigmentos podem ser definidos como qualquer tipo de substância capaz de absorver
luz. A clorofila é o pigmento mais importante dos vegetais para a absorção da energia dos fótons
durante a fotossíntese. Outros pigmentos também participam do processo, como os carotenoides e
as ficobilinas. A luz solar absorvida apresenta duas funções básicas no processo de fotossíntese:
Impulsionar a transferência de elétrons através de compostos que doam e aceitam elétrons. Gerar
um gradiente de prótons necessário para síntese da ATP (Adenosina Trifosfato - energia). (Prisco,
1989, 20pg).
12H2O+CO2→6O2+C6H12O6+6H2O
Porém, o processo fotossintético é mais detalhado e ocorre em duas etapas, como veremos a
seguir.
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2.4. Etapas da fotossíntese
Conforme visto até agora, a fotossíntese pode ser descrita como um processo da qual a
energia luminosa absorvida pela clorofila origina o transporte de elétrons (conversão da energia
luminosa em energia eléctrica), o qual por sua vez gera energia química, esta acumulada nas
moléculas de ATP e NADPH – poder assimilatório ou poder redutor.
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Este é por sua vez utilizado nas etapas seguintes da fotossíntese, representada pela
assimilação do carbono (“reacções do escuro” ou “fase escura”), ligando o CO 2 em um aceptor,
reduzindo-o assim a CH2O (carboidrato). (Castro et al., 2014).
No transporte acíclico, os elétrons da água “empurrados morro acima” até o NADP+, por
meio do esforço combinado dos fótons absorvidos por cada um dos fotossistemas (PSI e PSII),
constituem-se na maior parte do esquema Z.
Ao contrário do sistema acíclico, no transporte cíclico os elétrons energizados do PSI
simplesmente retornam a este, não havendo portanto consumo de água nem formação de
NADPH. De qualquer forma, tanto o transporte cíclico quanto o acíclico de elétrons geram entre
ambas as superfícies da membrana tilacóide em gradiente de prótons que é descarregado por
meio da actividade de uma ATP sintase, levando a formação de ATP a partir de ADP e fósforo
inorgânico (Pi). (Castro et al., 2014).
2.5. Respiração
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É aí que entra a respiração. A energia liberada pela oxidação de moléculas orgânicas é, na
realidade, transferida para uma ligação terminal de alta energia do ATP.
A respiração é importante para a célula pois fornece energia (ATP, via fosforização
oxidativa), redutores (NADH), FADH2 e, muitos dos seus compostos intermediários (esqueletos
carbónicos), entram na formação de certas moléculas indispensáveis ao crescimento da planta
(Griffin e Turnbull, 2013).
A energia acumulada como ATP é usada para que reacções químicas que exigem energia
possam ocorrer. A energia de uma reacção (respiração) é transferida para accionar uma outra
reacção (síntese), como a síntese de aminoácidos, proteínas, lipídicos, bem como processos do
crescimento, absorção activa, transladação, entre outros. A energia do ATP é utilizada em vários
locais na célula, em reacções químicas que requerem energia. No processo, um dos três
agrupamentos fosfato é removido da molécula de ATP, dando como origem uma molécula de
ADP, menos energética do que a de ATP, um fosfato inorgânico (Pi) e energia. A molécula de
ADP formada pode se juntar ao grupo fosfato inorgânico, reconstituindo o ATP. Para isto requer
energia liberada da oxidação da glicose, ou outra molécula orgânica, (Griffin e Turnbull, 2013).
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capacidade de utilizar oxigénio como substrato. Desta forma a intensidade da fotorespiração está
relacionada à disponibilidade de oxigénio nos cloroplastos.
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2.7.2. Os frutos não-climatéricos
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3. Conclusão
Conclui-se o trabalho dizendo que, tanto a fotossíntese quanto a respiração gera energia
química utilizável (na forma de ATP), cuja síntese é mediada por um gradiente de hidrogénio
transmembrana. A respiração aeróbica envolve a oxidação de moléculas orgânicas em CO 2 com
redução do O2 em H2O e dissipação de energia em forma de calor.
A fotossíntese envolve dois processos ligados: - a oxidação de H 2O em O2 mediada pela luz e
produção de ATP – fase Foto e, a redução do CO2 em moléculas orgânicas, onde o ATP é
utilizado – fase Síntese.
O ATP proveniente da fotossíntese é produzido apenas em células verdes
(fotossintetizantes) e apenas na presença da luz. Durante as horas de escuridão e em células não
fotossintetizantes (como células de raiz), a energia é suprida pela respiração, usando como
substrato os compostos de carbono produzidos pelas células verdes na parte síntese da
fotossíntese.
Outra razão porque as plantas respiram é que durante o processo respiratório
(principalmente na glicólise e ciclo de Krebs) são produzidos muitos precursores essenciais para
a biossíntese de outros compostos importantes, como aminoácidos e harmónios vegetais.
O balanço entre fotossíntese e respiração geralmente não deve ocorrer em plantas em
crescimento, devendo haver mais fotossíntese que respiração (R). Do contrário, não seria possível
o crescimento. Assim, o ganho de ATP gerado pela fotossíntese deve ser maior que a perda de
ATP.
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4. Referências Bibliográficas
Brooks A & Farquhar GD (1985) Effect of temperature on the CO 2/O2 specificity of
ribulose-1,5-bisphosphate carboxylase/oxygenase and the rate of respiration in the light.
Planta, 165:397-406.
FERREIRA, L. G. R. Fisiologia Vegetal: Relações Hídricas. 1st ed. Fortaleza: Edições
UFC, 1992, 138p.
Griffin, K.L., Turnbull, M.H. (2013) Light saturated RuBP oxygenation by Rubisco is a
robust predictor of light inhibition of respiration in Triticum aestivum L. Plant Biology,
15: 769-775.
KLUGE, R. A. Fisiologia Vegetal: apontamentos de aulas teóricas. Disponível em
Acesso em 24.04.2004.
LOUREIRO, M. E. Fotossíntese-Parte 3. In: Material didáctico de apoio à disciplina
BVE 270. 2003. Disponível em Acesso em 24.04.2004.
MARTINEZ, C. A. Aspectos básicos da fotossíntese. Disponível em Acesso em
05.04.2004.
PRISCO, J. T. Fotossíntese e Foto respiração. Fortaleza, CE, 1989, 20p (mimeog.)
TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ª edição. Editota Artmed, 2004, 719p
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