Mecânico de Automóvel Transmissão
Mecânico de Automóvel Transmissão
Mecânico de Automóvel Transmissão
Mecânico de automóvel II
Transmissão
SENAI-SP - INTRANET
AA309-08
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AA309-08
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032245 (46.25.12.435-7)
SENAI-SP, 2007
2ª Edição
Trabalho editorado por Meios Educacionais da Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
1ª Edição
Trabalho elaborado e editorado pela Divisão de Material Didático da Diretoria de Tecnologia Educacional
do SENAI-SP
Equipe de laboração
Coordenação Adilson Tabain Kole
Elaboração Benjamin Prizendt
Conteúdo técnico Antônio Luiz Geovani (CFP 1.13)
José Ruiz Gomes (CFP 1.20)
Equipe de editoração
Fotografia Heloísa Cobra Silva
Ilustração Hugo Campos Silva
629.113
(CDU, IBICT, 1976)
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E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
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Sumário
Apresentação 7
Sistema de transmissão 9
Substituir transmissão articulada 15
Transmissão articulada 17
Recondicionar transmissão articulada 21
Semi-árvore com junta homocinética 23
Recondicionar semi-árvore com junta homocinética 29
Caixa de mudanças 31
Substituir caixa de mudanças 45
Embreagem 47
Substituir embreagem 57
Dispositivos de comando 59
Recondicionar comando de engate 65
Árvores da caixa de mudanças 67
Recondicionar caixa de mudanças 75
Eixo motriz traseiro 77
Substituir eixo motriz traseiro 81
Diferencial 83
Óleos lubrificantes para engrenagens 91
Recondicionar transmissão angular e diferencial 95
Tabela de conversões 97
Referências bibliográficas 99
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Transmissão
Apresentação
SENAI 7
Transmissão
8 SENAI
Transmissão
Sistema de transmissão
SENAI 9
Transmissão
10 SENAI
Transmissão
SENAI 11
Transmissão
x Diferencial, que permite rotações diferentes para cada roda motriz quando o
veículo se desloca nas curvas.
12 SENAI
Transmissão
SENAI 13
Transmissão
14 SENAI
Transmissão
–––
Substituir transmissão
articulada
Processo de execução
Observação:
Consulte o manual do fabricante.
SENAI 15
Transmissão
16 SENAI
Transmissão
Transmissão articulada
SENAI 17
Transmissão
São essas juntas que permitem a transmissão da rotação, mesmo com as variações de
ângulo e de comprimento da transmissão.
18 SENAI
Transmissão
Para isso, a cruzeta vem assentada em rolamentos de agulhas, lubrificados com graxa.
SENAI 19
Transmissão
Manutenção
Defeitos Causas
Vibração x Cruzetas desalinhadas
x Fixação da junta universal está solta
x Árvore de transmissão está atuando em
ângulo muito acentuado
x Árvore de transmissão empenada ou
desbalanceada
Ruído nas juntas universais x Má fixação da junta universal
x Falta de lubrificação
x Rolamentos de agulhas das juntas
universais danificados ou gastos
x Grampos soltos
20 SENAI
Transmissão
Recondicionar transmissão
articulada
Processo de execução
Observação:
Verifique se há marcas de referência. Se não houver, faça-as.
Precaução
Segurar, firmemente, os anéis-trava.
SENAI 21
Transmissão
Precaução
Segurar, firmemente, os anéis-trava.
Observação:
Substitua os componentes que apresentarem irregularidades.
7. Instale as cruzetas.
Observação:
Consulte o manual do fabricante do veículo.
22 SENAI
Transmissão
É uma barra de aço, cilíndrica, com extremidades que se articulam por meio de juntas
homocinéticas.
Sua instalação é feita entre o conjunto motriz, formado pela caixa de mudanças e
pelo diferencial, e as rodas. Em certas marcas de veículos, essas semi-árvores com
junta homocinética localizam-se na parte traseira mas, na maioria dos casos,
encontram-se na parte dianteira dos veículos.
SENAI 23
Transmissão
24 SENAI
Transmissão
SENAI 25
Transmissão
A árvore de saída com junta homocinética tem uma extremidade estriada com ponta
rosqueada, que permite a fixação do cubo da roda e o ajuste dos seus rolamentos.
Manutenção
26 SENAI
Transmissão
Defeitos Causas
SENAI 27
Transmissão
28 SENAI
Transmissão
Recondicionar semi-árvore
com junta homocinética
Processo de execução
2. Retire a semi-árvore.
Observação:
Substitua os componentes que apresentarem trincas, empenamentos e desgastes.
SENAI 29
Transmissão
Observação:
Consulte o manual do fabricante do veículo.
30 SENAI
Transmissão
Caixa de mudanças
SENAI 31
Transmissão
1 - árvore primária
2 - árvore secundária
1 - árvore primária
2 - árvore intermediária
3 - engrenagens livres da árvore secundária
4 - árvore secundária
32 SENAI
Transmissão
Relação de transmissão ( i )
Esse resultado quer dizer que o torque da engrenagem movida é 2 vezes o torque da
engrenagem motora. A engrenagem movida, por ser maior que a motora , move-se
mais lentamente (redução de rotação) mas, em compensação, apresenta um aumento
no torque. É que seus dentes funcionam como alavancas maiores que as alavancas
correspondentes aos dentes da engrenagem motora.
SENAI 33
Transmissão
Ou seja, o torque cai para a metade, ao mesmo tempo que a rotação duplica
(multiplicação por 2).
A seguir detalharemos cada marcha, através de figuras. A linha cheia será utilizada
para mostrar a transmissão da rotação de um árvore a outra.
34 SENAI
Transmissão
Ponto morto
A alavanca de mudanças, quando está “em ponto morto”, desliga a árvore secundária
das demais. Neste caso, o movimento de rotação chega somente até a árvore
intermediária, não se transmitindo à árvore secundária.
Primeira velocidade
É uma marcha de baixa velocidade e muita força, isto porque resulta da combinação
da menor engrenagem da árvore intermediária com a maior engrenagem da árvore
secundária. Com isso há uma redução de velocidade e um aumento do torque motriz.
SENAI 35
Transmissão
Segunda velocidade
É uma marcha de velocidade maior que a primeira, mas com menor torque motor. Isto
ocorre porque ela resulta de uma menor redução entre a engrenagem da árvore
intermediária com a engrenagem da árvore secundária.
Terceira velocidade
36 SENAI
Transmissão
Quarta velocidade
Marcha a ré
1 - árvore intermediária
2 - engrenagem intermediária
3 - rotação invertida
SENAI 37
Transmissão
Sobremarcha
Existem veículos que têm caixa de mudanças com sobremarcha (overdrive), isto é,
apresentam na última marcha uma velocidade de saída maior que a de entrada. Isso
quer dizer que a velocidade da árvore secundária é maior que a apresentada pela
árvore primária.
Caixa de transferência
A tração nas quatro rodas é usada quando o veículo vai operar em terrenos de difícil
acesso ou em subidas íngremes.
38 SENAI
Transmissão
SENAI 39
Transmissão
40 SENAI
Transmissão
Nesse tipo de caixa, as engrenagens das duas árvores estão desalinhadas, o que faz
com que elas girem livres com seus eixos.
Esta caixa é chamada compacta porque, em uma só carcaça, são montados a caixa de
mudanças e o eixo motriz.
SENAI 41
Transmissão
Manutenção
Defeitos Causas
x Falta de lubrificação
x Liames empenados
Alavanca com dificuldade para
x Acoplamento danificado
engrenar as marchas
x Buchas danificadas
x Falta de lubrificação
Ruídos na alavanca x Folga excessiva
x Comando de engate
desregulado
As marchas escapam x Coxins da caixa de mudanças
danificados
42 SENAI
Transmissão
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Transmissão
44 SENAI
Transmissão
Processo de execução
Precaução
Solicite a ajuda de um colega.
Observação:
Consulte o manual do fabricante do veículo.
SENAI 45
Transmissão
46 SENAI
Transmissão
Embreagem
SENAI 47
Transmissão
1 - disco da embreagem
2 - platô
3 - guarnições de atrito
4 - volante motor
Alguns tipos de disco de embreagem possuem entalhes sobre a superfície externa das
guarnições. A finalidade desses entalhes é dupla:
x Permitir a dispersão dos resíduos, provenientes do próprio desgaste normal;
x Impedir a diminuição do coeficiente de atrito que esses resíduos causariam
(prejudicando o bom funcionamento do conjunto da embreagem).
48 SENAI
Transmissão
1 - disco externo
2 - disco interno
3 - molas de absorção
de esforços
O disco interno está fixado à manga estriada, enquanto os discos externos estão
presos ao disco de embreagem. Entre os três discos são formadas sedes que abrigam
molas de absorção de esforços (molas de torção), em quantidades que variam de 4 a
8. Estas molas têm a função de permitir um certo movimento entre os discos externo e
interno, de maneira que sejam absorvidos esforços de torção. Esses esforços ocorrem
no momento do engate entre anel de pressão - disco de embreagem - volante do
motor.
A compressão que o platô faz no disco contra o volante pode ser através de :
x Molas helicoidais;
SENAI 49
Transmissão
x Por uma mola tipo membrana (também chamada diafragma), que tem a forma de
um prato fino, ligeiramente cônico e é feita de aço.
50 SENAI
Transmissão
1 - colar
2 - rolamento de encosto
3 - alavancas debreadoras
Cabo
Haste e alavancas
SENAI 51
Transmissão
x Acionamento hidráulico
52 SENAI
Transmissão
SENAI 53
Transmissão
Comparação entre platô com molas helicoidais e com mola tipo membrana
A figura seguinte apresenta uma vista explodida dos elementos que constituem um
platô de molas helicoidais e sua relação com o volante motor, com o disco de
embreagem, garfo e rolamento de encosto.
Com o desgaste da guarnição do disco, as molas passam a trabalhar com uma tensão
menor do que a normal, o que favorece o deslocamento do disco da embreagem.
O platô de mola tipo membrana utiliza uma única mola que, por isso, aplica uma
mesma força em toda a superfície de contato da placa de pressão. Trata-se de uma
pressão constante, mesmo com o desgaste do disco da embreagem.
54 SENAI
Transmissão
Isso não acontece com as molas helicoidais que “endurecem” à medida que vão sendo
comprimidas, ou perdem sua tensão com o desgaste do disco da embreagem.
Manutenção
Defeitos Causas
Embreagem deslizando x Platô danificado
(patinando) x Platô desregulado
x Disco com óleo
x Molas do platô sem tensão
x Guarnição gasta
x Embreagem sem folga no curso
Ruído na embreagem x Rolamento de embreagem danificado
x Bucha ou rolamento de centro da árvore primária
gastos
Embreagem x Disco emperrado
Trepidando x Guarnições quebradas
x Platô desregulado
Dificuldade x Platô quebrado
de engrenar x Pedal com folga excessiva
x Alavancas de acionamento do pedal com
desgaste
x Membrana com desgaste
SENAI 55
Transmissão
56 SENAI
Transmissão
Substituir embreagem
Processo de execução
Observações:
a) Solte os parafusos alternadamente.
b) Faça uma marca de referência no platô, em relação ao volante motor.
Observação:
Substitua as peças que apresentarem alguma irregularidade.
Observações:
a) Lubrifique a bucha-guia e as estrias do disco.
b) Siga as marcações de referência.
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Transmissão
58 SENAI
Transmissão
Dispositivos de comando
A tampa da caixa de mudanças é uma peça de ferro fundido (ou de ligas leves) que
veda a caixa de mudanças. Serve, ainda, de suporte para a instalação de alavancas,
que permitem o engrenamento das marchas.
SENAI 59
Transmissão
60 SENAI
Transmissão
Para isto, a haste deslizante possui cavidades que correspondem a uma das marchas
e ao ponto morto. É nessas cavidades que será alojada uma esfera sob tensão de uma
mola. Esse conjunto serve para posicionar corretamente a luva do conjunto
SENAI 61
Transmissão
Manutenção
Defeitos Causas
Dificuldades para x Garfo empenado
engrenar marchas x Tampa trincada
x Molas dos dispositivos com excesso de tensão
x Esferas emperradas
x Hastes de acionamento desgastadas
x Falta de lubrificação
Marchas desengrenando x Molas fracas
x Esferas desgastadas
x Hastes deslizantes desgastadas
x Garfo empenado
62 SENAI
Transmissão
SENAI 63
Transmissão
Defeitos Causas
Alavanca muito dura x Falta lubrificação
para o engrenamento x Liames empenados
das marchas x Acoplamentos com as alavancas do garfo estão
danificados
x Alojamento das hastes dos garfos podem estar gastos
x Embreagem desregulada
64 SENAI
Transmissão
Recondicionar comando
de engate
Processo de execução
2. Desmonte-os.
3. Limpe-os.
4. Inspecione-os.
Observação
Substitua os componentes que apresentarem irregularidades.
6. Instale-os.
7. Regule-os.
Observação
Consulte o manual do fabricante do veículo.
SENAI 65
Transmissão
66 SENAI
Transmissão
Árvores da caixa de
mudanças
Árvore primária
SENAI 67
Transmissão
Na caixa de mudanças não compacta, a árvore primária tem apenas uma engrenagem
fixada a seu eixo. Essa engrenagem está constantemente engrenada com a árvore
intermediária.
68 SENAI
Transmissão
Árvore intermediária
1 - rolamento interior
2 - árvore intermediária
3 - rolamento
4 - engrenagem impulsora da
marcha-à-ré
5 - anél-trava
SENAI 69
Transmissão
70 SENAI
Transmissão
Na prise direta, a árvore secundária se une à árvore primária através de uma luva de
acoplamento. Como esse acoplamento é feito diretamente entre as árvores, não há
variação de rotação e torque entre a árvore primária e a secundária.
Conjunto de marcha a ré
Esse conjunto causa a inversão do sentido de rotação da árvore secundária, o que faz
o veículo deslocar-se para trás. Isto acontece pela colocação de uma engrenagem
intermediária entre as engrenagens de marcha a ré, situadas uma na árvore
intermediária e outra, na secundária.
Conjunto sincronizador
O engrenamento das marchas no veículo deve ser feito sem trancos ou atritos que
danifiquem os dentes das engrenagens.
SENAI 71
Transmissão
No momento em que é engrenada uma marcha, sua luva atua sobre o anel
sincronizador. O anel é pressionado de encontro ao cone da engrenagem da marcha e,
por atrito, iguala sua velocidade, de forma a ocorrer um engrenamento suave.
72 SENAI
Transmissão
Manutenção
Defeitos Causas
Ruído na x Rolamento danificado
caixa de mudanças x Nível de óleo abaixo do normal
x Engrenagens desgastadas
x Roletes quebrados
x Dentes de engrenagens quebrados
Marchas arranhando ao x Anel sincronizador danificado
engrenar x Luva do anel sincronizador danificada
x Lubrificante inadequado
Marchas escapando x Engrenagens desgastadas
x Luva do anel sincronizador desgastados
x Garfos de acoplamento das marchas danificados
x Engrenagens com folga axial acima da especificada
x Conjunto retém desgastado
SENAI 73
Transmissão
74 SENAI
Transmissão
Recondicionar caixa de
mudanças
Processo de execução
1. Drene o óleo.
Observação:
Prenda a árvore que vai ser desmontada em uma morsa utilizando mordentes ou
suportes apropriados.
Observação:
Consulte o manual do fabricante do veículo.
SENAI 75
Transmissão
76 SENAI
Transmissão
A semi-árvore é uma barra de aço cilíndrica que tem suas extremidades preparadas
para fazer acoplamentos com outras peças,
SENAI 77
Transmissão
As semi-árvores tem que suportar os esforços impostos pelo peso do veículo, além de
transmitir o torque motriz, recebido através do diferencial, para as rodas.
78 SENAI
Transmissão
Manutenção
O quadro seguinte apresenta as falhas mais comuns verificadas no eixo motriz e suas
causas prováveis.
Defeitos Causas
SENAI 79
Transmissão
80 SENAI
Transmissão
Esta operação consiste em retirar e instalar o eixo motriz traseiro. É executada sempre
que for necessária a sua substituição ou para facilitar a execução de outros trabalhos.
Processo de execução
Observações:
a) Observe as normas de segurança.
b) Consulte o manual do fabricante do veículo.
SENAI 81
Transmissão
82 SENAI
Transmissão
Diferencial
Normalmente, nos veículos que têm caixa de mudanças convencional (isto é, não-
compacta), o motor é instalado na dianteira e o eixo motriz na traseira do veículo.
Dizemos, assim, que o veículo possui tração traseira.
SENAI 83
Transmissão
A coroa, nos veículos com motor longitudinal, tem forma cônica. Seu diâmetro é maior
que o diâmetro do pinhão e tem, também, um maior número de dentes. A coroa recebe
o torque motriz e o transmite à caixa do diferencial.
84 SENAI
Transmissão
SENAI 85
Transmissão
O diferencial tem como função permitir que as rodas motrizes possam girar cada uma
com rotação diferente da outra. Isso ocorre quando o veículo percorre uma curva - a
roda do lado de dentro da curva move-se mais lentamente do que a roda que está do
lado de fora da curva.
Para que a roda que se move mais lentamente não seja arrastada pela outra, o eixo
motriz é dividido em duas semi-árvores ligadas entre si pelo diferencial.
86 SENAI
Transmissão
O eixo motriz possui em sua carcaça a caixa de diferencial. Nela estão alojadas as
engrenagens planetárias, que são paralelas à coroa, e as satélites, que estão a 90º,
isto é, perpendiculares às planetárias indicados na figura a seguir.
A caixa do diferencial gira junto com a coroa. Quando as duas rodas motrizes giram à
mesma velocidade (veículo em linha reta), as engrenagens satélites funcionam como
trava entre as engrenagens planetárias. Nessas condições, as engrenagens
planetárias giram com a mesma velocidade.
Quando, entretanto, uma das rodas diminui de velocidade (por exemplo, em uma
curva), a engrenagem planetária ligada a ela também gira mais lentamente. Nesse
caso, as engrenagens satélites passam a girar sobre seu eixo, permitindo a variação
de rotação entre as planetárias. O mesmo acontece com as rodas motrizes, pois estão
presas às engrenagens planetárias através das semi-árvores.
SENAI 87
Transmissão
Quando ocorre essa segunda situação, o número de rotações que diminui em uma
roda aumenta na outra.
88 SENAI
Transmissão
Não é conveniente que essa redução seja apenas devida à relação entre os dentes do
pinhão e da coroa porque, nesses caso, o pinhão ficaria com um tamanho muito
pequeno, desgastando-se rapidamente. Usam-se, então, eixos motrizes com redução
dupla - sistema de duas reduções de saída, comandado pelo motorista com
acionamento elétrico ou pneumático, de acordo com a necessidade de um maior
torque motriz.
Manutenção
SENAI 89
Transmissão
Defeitos Causas
Coroa e x Sobrecarga
Pinhão muito x Ajuste incorreto
Gastos ou x Vazamento de óleo
Danificados x Lubrificante inadequado
x Excentricidade excessiva da coroa
x Falha das engrenagens
x Parafusos de carcaça do eixo traseiro e da coroa apertados
com torque incorreto
x Coroa e pinhão acasalados incorretamente
90 SENAI
Transmissão
Esse atrito deve-se às irregularidades que as superfícies dos objetos possuem, por
melhor que seja seu acabamento.
Esses óleos devem ser quimicamente estáveis para evitar a formação de produtos
resultantes da sua deterioração que os tornam mais espessos. A alteração química do
óleo pode, também, produzir a corrosão nas superfícies, finamente acabadas, dos
dentes das engrenagens e dos rolamentos.
SENAI 91
Transmissão
Esses óleos são fabricados nas mesmas viscosidades mencionadas acima. Contém,
entretanto, aditivos que garantem um mínimo de desgaste e perdas por atrito, nas
condições de funcionamento em que as películas lubrificantes estão sujeitas a serem
expulsas das superfícies. Esses aditivos conferem, assim, condições para o óleo
suportar as extremas pressões encontradas nos diferenciais com engrenagens
hipoidais.
92 SENAI
Transmissão
O óleo para transmissões automáticas deve passar por um controle periódico, ajuste
de nível, além da troca após a quilometragem aconselhada.
SENAI 93
Transmissão
94 SENAI
Transmissão
Recondicionar transmissão
angular e diferencial
Processo de execução
Observação:
Consulte o manual do fabricante do veículo.
SENAI 95
Transmissão
96 SENAI
Transmissão
Tabela de conversões
para obter multiplicar por
COMPRIMENTO
milímetro polegada 25,4
metro pé 0,3048
metro jarda 0,9144
quilômetro milha 1,609
ÁREA
milímetro2 polegada2 645,2
centímetro2 polegada2 6,45
metro2 pé2 0,0929
metro2 jarda2 0,8361
VOLUME
milímetro3 polegada3 16387,0
centímetro3 polegada3 16,387
litro polegada3 0,01639
litro galão 3,7854
metro3 pé3 0,02832
MASSA
quilograma libra (lb) 0,4536
gramas onça (oz) 28,35
FORÇA
newton (N) quilograma força (kgf) 9,807
newton (N) onça (oz) 0,278
newton (N) libra (lb) 4,448
TORQUE
newton.metro (N.m) libra.polegada )lb.pol) 0,11298
quilograma força.centímetro (kgf.cm) libra.polegada (lb.pol) 1,152
newton.metro (N.m) libra.pé (lb.pé) 1,3558
quilograma força.metro (kgf.m) libra.pé (lb.pé) 0,13826
newton.metro (N.m) quilograma força.metro (kgf.m) 9,806
newton.metro (N.m) quilograma força.metro (kgf.cm) 0,098
POTÊNCIA
quilowatt (kw) hp 0,746
quilowatt (kw) cv 0,736
PRESSÃO
quilograma/centímetro2 libra/polegada2 (lb/pol2) 0,0703
quilopascal (Kpa) libra/polegada2 (lb/pol2) 6,896
quilopascal (Kpa) quilograma/centímetro2 (kg/cm2) 98,1
bar (bar) libra/polegada2 (lb/pol2) 0,069
bar (bar) quilograma/centímetro2 (kg/cm2) 0,981
SENAI 97
Transmissão
SENAI 98
Transmissão
Referências
SENAI 99
Transmissão
100 SENAI
Aprendizagem industrial
Mecânico de automóvel
Mecânico de automóvel I
004576 (46.25.11.433-8) Fascículo introdutório
032241 (46.25.11.433-8) Ferramentas
032242 (46.25.11.433-8) Metrologia
032243 (46.25.11.433-8) Ajustagem mecânica
032244 (46.25.11.433-8) Suspensão e direção
Mecânico de automóvel II
004577 (46.25.12.435-7) Freios
032245 (46.25.12.435-7) Transmissão
Mecânico de automóvel IV
004579 (46.25.14.439-5) Lubrificação
032248 (46.25.14.439-5) Motor