Al1 1
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Os alunos começaram por medir, com uma craveira, o diâmetro, 𝑑, de cada uma das esferas.
Realizaram, seguidamente, diversos ensaios para determinar:
– o tempo que cada esfera demora a percorrer a distância, D, entre as fotocélulas X e Y, ∆𝑡queda;
– o tempo que cada esfera demora a passar em frente à célula Y, ∆𝑡Y .
Tiveram o cuidado de largar cada esfera sempre da mesma posição inicial, situada imediatamente acima da célula
X, usando um eletroíman, de modo a poderem considerar nula a velocidade da esfera nessa célula (𝑣X = 0).
a) Selecione a expressão que permite calcular um valor aproximado do módulo da velocidade, 𝑣Y , com que cada
esfera passa na célula Y.
𝑑 𝐷 𝑑 𝐷
(A) ∆𝑡Y
(B) ∆𝑡Y
(C) ∆𝑡 (D) ∆𝑡queda
queda
b) (A)
Se a distância, 𝐷, aumentar, a esfera deverá demorar mais tempo para a percorrer, o que implica que adquira maior
velocidade, visto que se move com aceleração constante. Se passar em frente à célula Y com maior velocidade, irá
percorrer uma distância igual ao seu diâmetro em menos tempo. Ora, este é o intervalo de tempo, ∆𝑡Y .
c) i) Após terem percorrido a mesma distância, partindo do repouso, as velocidades com que as
três esferas, de massas diferentes, passam na célula Y são aproximadamente iguais.
Como, partindo do repouso, as variações de velocidade das três esferas são aproximadamente iguais para a mesma
distância percorrida, prevê-se que o tempo necessário para percorrer essa distância seja também o mesmo. Logo, as
suas acelerações são aproximadamente iguais.
Portanto, prevê-se que a aceleração de um corpo em queda livre, aceleração gravítica, não dependa da massa do
corpo.
ii) O valor mais provável do tempo que a esfera demora a percorrer a distância entre as células X e Y é:
222,6 + 219,1 + 218,8
∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 = 3
ms = 220,2 ms = 0,2202 s .
O valor experimental da aceleração da gravidade obtido pelos alunos é:
𝑣Y − 𝑣X (2,231 − 0)m s −1
𝑔̅ = = 0,2202 s
= 10,1 m s−2 .
∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎
f) (C)
Estando a esfera em queda livre significa que sobre ela apenas atua a força gravítica. Verifica-se que a aceleração,
devido a esta força, aceleração gravítica, é uma constante, ou seja, não depende da massa da esfera nem, num certo
local, da força gravítica.Sendo a aceleração gravítica uma constante característica da queda livre num determinado
local, esta não depende nem da distância, 𝐷, entre as células X e Y nem do diâmetro, 𝑑, da esfera