2012 I Calculo III Lista06
2012 I Calculo III Lista06
2012 I Calculo III Lista06
a) C = {(x, y) ∈ R2 | x = y 2 , 0 ≤ x ≤ 2}
b) C = {(x, y) ∈ R2 | x2 + y 2 = 4 , y ≥ 1}
c) C = {(x, y) ∈ R2 | x2 + y 2 + x + y = 0}
2
2 x
n o
2
d) C = (x, y) ∈ R | + y = 1,x ≥ 0
4
Solução:
√
2
C
2 x
√
Fazendo y = t temos que x = t2 . Como 0 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ √ t2 ≤ 2 portanto 0 ≤ t ≤ 2. Portanto,
uma parametrização de C é γ(t) = (t2 , t), com 0 ≤ t ≤ 2 .
√
Esta parametrização
√ é diferenciável pois existe γ ′
(t) = (2t, 1) para todo t em [0, 2]. Observe que
γ1 (t) = t, t com 0 ≤ t ≤ 2 é também uma parametrização de C, mas não é diferenciável pois
não√existe
γ (0). Observe também que essas parametrizações percorrem C da origem (0, 0) para
′
2, 2 .
Cálculo III-A Lista 6 87
√ √
b) Se x2 +y 2 = 4 e y ≥ 1 então C é um arco de circunferência de extremidades
3,1 e − 3,1 .
Sendo assim, o esboço de C está representado na figura que se segue.
C 2
γ(t) = (x, y)
1
y
t
x x
Adotando o ângulo t (em radianos) como parâmetros, temos que x = 2 cos t e y = 2 sen t.
Variação de t
Temos que t0 ≤ t ≤ t1 .
y y
2 C 2 C
1 1
1 t1
t0
√
3 x x
1 π π 5π
⇒ tg t0 = √ ⇒ t0 = ⇒ t1 = π − =
3 6 6 6
Logo π/6 ≤ t ≤ 5π/6. Assim, uma parametrização diferenciável de C é γ(t) = (2 cos t, 2 sen t),
com π/6 ≤ t ≤ 5π/6. Observe que essa parametrização percorre C no sentido anti-horário.
c) De x2 + y 2 + x + y = 0 temos:
1 1 2
x2 + x + + y2 + y + =
4 4 4
ou 2
1 21 1
x+ + y+ = .
2 2 2
q √
Logo, C é uma circunferência de centro − 1 , − 1 e raio 1 = 2
.
2 2 2 2
1 C
2 x
−1
Uma parametrização de C (no sentido anti-horário) é γ(t) = (2 cos t, sen t), com −π/2 ≤ t ≤ π/2.
Solução:
O y
x
−→ −→ −→ −→ −→ −→ −→
Então OP = OA + AP . Mas AP é um múltiplo escalar de AB, ou seja, AP = t · AB onde
0 ≤ t ≤ 1. Logo,
−→ −→ −→
γ(t) = OP = OA + tAB = (A − 0) + t(B − A) = A + t(B − A)
No nosso caso, temos que A = (0, 1, 0) e B = (2, 3, 4). Portanto, uma parametrização do segmento
AB é:
γ(t) = (0, 1, 0) + t (2, 3, 4) − (0, 1, 0) = (0, 1, 0) + t(2, 2, 4) =
= (2t, 1 + 2t, 4t)
com 0 ≤ t ≤ 1.
1 2 5
c) De z = x2 + y 2 e z = y + 1 temos x2 + y 2 − y = 1 ou x2 + y − = . Logo, a projeção de
√ 2 4 √
1 2 5 5 1 5
2
C no plano xy é a circunferência x + y − = . Assim, x = cos t e y = + sen t, com
2 √ 4 2 2 2
3 5
0 ≤ t ≤ 2π. Como z = y + 1, então y = + sen t. Temos que,
2 2
√ √ √
5 1 5 3 5
γ(t) = cos t, + sen t, + sen t
2 2 2 2 2
com 0 ≤ t ≤ 2π.
Z
Exercı́cio 3: Calcule (x + y) ds, onde C consiste no menor arco de circunferência x2 + y 2 = 1 de
C
(1, 0) a (0, 1) e do segmento de reta de (0, 1) a (4, 3).
(4, 3)
C2
(0, 1)
C1
(1, 0) x
Z
Cálculo de (x + y) ds
C1
Uma parametrização
′ de C1 p
é dada por γ1 (t) = (cos√ t, sen t), com 0 ≤ t ≤ π/2. Logo
′γ (t)
′
=
2 2 2 2
(− sen t, cos t) e γ1 (t) = (− sen t) + (cos t) = sen t + cos t = 1. Como ds = γ1 (t) dt
então ds = dt. Assim,
Z Z π/2 h iπ/2
(x + y) ds = (cos t + sen t) dt = sen t − cos t =
0 0
C1
= (1 − 0) − (0 − 1) = 2 .
Z
Cálculo de (x + y) ds
C2
Sejam A = (0, 1) e B = (4, 3). Uma parametrização de C2 = segmento de reta AB é dada por
γ2 (t) = A + t(B − A), com 0 ≤ t ≤ 1 ou γ2 (t) = (0, 1) +t (4, 3) − √
(0, 1) = (0, 1) + t(4, 2) =
√ √
(4t, 1 + 2t), com 0 ≤ t ≤ 1. Logo γ ′
2 (t) = (4, 2) portanto γ2 (t) = 42 + 22 = 20 = 2 5 e
′
√
ds = γ2′ (t) dt = 2 5 dt. Então,
Z Z 1 √ √ Z 1
(x + y) ds = (4t + 1 + 2t)2 5 dt = 2 5 (6t + 1) dt =
0 0
C2
√ 1 √
= 2 5 [3t2 + t]0 = 8 5 .
Portanto: Z √
(x + y) ds = 2 + 8 5 .
C
R2
Exercı́cio 4: Seja C parte da curva interseção das superfı́cies x2 + y 2 + z 2 = R2 e x2 + y 2 = ,
Z √4
81 3
com R > 0, situada no primeiro octante. Determine o valor de R de modo que xyz ds = .
C 2
√
2 2 2 2 2 2 R2 3R2 2 3R
Solução: De x + y +z = R e x +y = temos z = , logo z = pois z ≥ 0. Isso
4 √ 4 2
3R
significa que a curva C está contida no plano horizontal z = .
2
R
√
C
R 3
2 (x, y, z)
R/2
R/2 (x, y, 0) R
y
R
x
R2 R
Seja (x, y, z) ∈ C. Então x e y satisfazem a equação x2 + y 2 = , portanto x = cos t e
√ 4 2
R 3R
y= sen t. Como x ≥ 0 e y ≥ 0 temos 0 ≤ t ≤ π/2. Como z = , uma parametrização de C
2 √ 2
R R 3R
é dada por γ(t) = cos t, sen t, , com 0 ≤ t ≤ π/2. Logo,
2 2 2
−R R
γ ′ (t) = sen t, cos t, 0
2 2
e r
′ R2 R2 R
γ (t) = sen2 t + cos2 t = .
4 4 2
Assim, R
ds = γ ′ (t) dt = dt .
2
Então, Z Z π/2 √
R R 3 R
xyz ds = cos t sen t R dt =
C 0 2 2 2 2
√ Z π/2 √ iπ/2 √
R4 3 R4 3 sen2 t R4 3
h
= cos t sen t dt = = .
16 0 16 2 0 32
Z √
81 3
Como xyz ds = então
C 2
√ √
R4 3 81 3
=
32 2
ou
R4 = 16 · 81 = 24 · 34
portanto R = 2 · 3 = 6.
Exercı́cio 5: Mostre que o momento de inércia de um fio homogêneo com a forma de uma circun-
M R2
ferência de raio R em torno de um diâmetro é igual a , onde M é a massa do fio.
2
y
R C
R x
Como o fio é homogêneo então a densidade é constante, isto é, δ(x, y) = k para todo (x, y) ∈ C.
Assim, da Fı́sica temos M = k× (comprimento de C) = k(2πR) = 2kπR. Considerando um
diâmetro no eixo x temos Z Z
Ix = y k ds = k y 2 ds
2
C C
onde p
ds = γ ′ (t) dt = (−R sen t, R cos t) dt = (−R sen t)2 + (R cos t)2 dt =
√ √
= R2 sen2 t + R2 cos2 t dt = R2 dt = R dt .
Então, Z 2π Z 2π i2π
31 sen 2t
h
2 3 2
Ix = k (R sen t) R dt = kR sen t dt = kR t− =
0 0 2 2 0
R2 M R2
= kπR3 = 2kπR · = .
2 2
Solução:
z z
2 2
C C
2 y 2 y
2 2
x x
Seja (x, y, z) ∈ C. Então x2 + y 2 + z 2 = 4, y ≥ 0 e x + z = 2, logo x2 + y 2 + (2 − x)2 = 4, y ≥ 0
2
ou 2x2 − 4x + y 2 = 0, y ≥ 0 ou 2(x − 1)2 + y 2 = 2, y ≥ 0, ou (x − 1)2 + y2 = 1, y ≥ 0. Logo, a
2
projeção de C no plano xy é a semielipse (x − 1)2 + y2 = 1, y ≥ 0. Então
x=√ 1 + cos t
y = 2 sen t
z = 2 − (1 + cos t) = 1 − cos t .
√
Como y ≥ 0, então 2 sen t ≥ 0 portanto 0 ≤ t ≤ π. Logo, uma parametrização para C é dada por
√
σ(t) = (1 + cos t, 2 sen t, 1 − cos t), 0 ≤ t ≤ π .
Temos √
σ ′ (t) = (− sen t, 2 cos t, sen t)
portanto √ √
ds = σ ′ (t) dt = sen2 t + 2 cos2 t + sen2 t dt = 2 dt .
Z Z
Como M = f (x, y, z) ds = xy ds, então
C C
Z π √ √ Z π
M= (1 + cos t) · 2 · sen t · 2 dt = 2 (sen t + sen t cos t) dt =
0 0
sen2 t π
h i
= 2 − cos t + = 4 u.m.
2 0
x2 y2
Exercı́cio 7: Achar a massa da elipse + = 1, situada no primeiro quadrante se a densidade
9 4
em cada ponto é igual ao produto das coordenadas do ponto.
Solução: A densidade δ(x, y) é dada por δ(x, y) = xy. Logo, a massa M é dada por
Z Z
M= δ(x, y) ds = xy ds
C C
onde C é parametrizada por:
γ(t) = (3 cos t , 2 sen t) , 0 ≤ t ≤ π/2
Então, Z Z π/2 √
M= xy ds = 6 cos t sen t 9 sen2 t + 4 cos2 t dt .
C 0
2 2
Fazendo u = 9 sen t + 4 cos t, tem-se:
du = (18 sen t cos t − 8 cos t sen t) dt = 10 cos t sen t dt .
Se t = 0 e t = π/2, tem-se u = 4 e u = 9, respectivamente. Então,
Z 9 i9
1/2 du 3 2 2
h
3/2
38
M =6 u = · · u = 33 − 23 = u.m.
4 10 5 3 4 5 5
Exercı́cio 8: Deseja-se construir uma peça de zinco que tem a forma da superfı́cie do cilindro
x2 + y 2 = 4, compreendida entre os planos z = 0 e x + y + z = 2, com z ≥ 0. Se o metro quadrado
do zinco custa M reais, calcule o preço total da peça. Faça um esboço da mesma.
Solução:
z
z = 2 − x − y = f (x, y)
y
2
2
x
C (x, y, 0) 2
2 y C
π 3π
h i
= 4 (2π − 0 + 1) − −1+0 = 4 + 2 = 6π + 8 u.a.
2 2
Logo, o preço da peça é igual a (6π + 8)M reais.
Exercı́cio 9: Calcule a massa de um arame cuja forma é dada pela curva interseção da porção da
esfera x2 + y 2 + z 2 = 2y, situada no primeiro octante com o plano z = y, supondo que a densidade
em um ponto P é proporcional ao quadrado da distância de P à origem.
Solução: De x2 + y 2 + z 2 = 2y e z = y, x ≥ 0, y ≥ 0, z ≥ 0, temos x2 + y 2 − 2y = 0, x ≥ 0 e
y ≥ 0 se, e somente se
2
1
1 2
1 x2 y−
2 2
x +2 y− = ⇔ 1 + 1 =1
2 2
2 4
com x ≥ 0 e y ≥ 0.
Temos, √
2 1 1 1 1
C : γ(t) = cos t, + sen t, + sen t
2 2 2 2 2
com t ∈ [−π/2 , π/2].
Assim, √
′ 2 1 1
γ (t) = − sen t, cos t, cos t
2 2 2
portanto r √
′ 1 1 1 2
γ (t) = sen2 t + cos2 t + cos2 t = .
2 4 4 2
Logo, √
′ 2
ds = γ (t) dt =
dt .
2
Exercı́cio 10: Calcule a primeira coordenada do centro de massa de um fio homogêneo que está ao
→
− √ → t4 −
− →
longo de uma curva γ(t) = t i + 2 2 t5/2 j + k , 0 ≤ t ≤ 2, se a densidade for δ(x, y, z) = 10x.
5 4
√
√
2 2 5/2 t4
Solução: De γ(t) = t, t , = (1, 2 t3/2 , t3 ), portanto obtemos γ ′ (t) =
temos que γ ′ (t)
5 4
√ q
1 + 2t + t = (1 + t3 )2 = 1 + t3 . Logo, ds = γ ′ (t) dt = 1 + t3 dt. A primeira coordenada
3 6
Logo,
42
5 7
x= = .
6 5