Curvas Continuas em
Curvas Continuas em
Curvas Continuas em
Índice
Introdução..........................................................................................................................................................
Comprimento de Arco.......................................................................................................................................
Aplicações da derivada......................................................................................................................................
Conclusão............................................................................................................................................................
Referencias bibliográficas......................................................................................................................................
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Introdução
Curvas contínuas em ℝ, onde ℝ representa o conjunto dos números reais, referem-se a representações
matemáticas de trajetórias suaves ou contínuas em um plano ou em um espaço tridimensional. Em
termos mais simples, são curvas que não possuem "quebras" ou "saltos" e podem ser desenhadas sem
levantar o lápis do papel.
Matematicamente, uma curva contínua em ℝ pode ser representada por uma função f: I → ℝ2, onde I
é um intervalo de números reais. Essa função atribui a cada valor de parâmetro em I um ponto no
plano, descrevendo assim a trajetória da curva. A continuidade da função f garante que a curva não
tenha descontinuidades ou pontos isolados.
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Curvas continuas em ℝ
Em matemática, uma curva é, em termos gerais, um objecto semelhante a uma linha, mas que não é
obrigatoriamente recta. Tecnicamente, uma curva é o lugar geométrico ou trajectória seguida por um
ponto que se move de acordo com uma ou mais leis especificadas, neste caso, as leis comporão uma
condição necessária e suficiente para a existência do objecto definido.
Vamos começar por discutir duas formula matemáticas da noção intuitiva de curva.
Daremos alguns exemplos de curvas de cada tipo e modos praticas de passar de um tipo para o outro.
Já todos temos uma ideia, pelo menos intuitiva, de curva. Quando questionado para dar um exemplo
de uma curva, o leitor pode dar uma linha recta, por exemplo, ou uma circunferência, por exemplo ,
ou talvez uma parábola, por exemplo
Todas estas curvas são descritas por meio da sua equação cartesiana f (x , y )=c , onde é uma função
de e , e é uma constante. Deste ponto de vista, uma curva é um conjunto de pontos:
Estes exemplos são todos de curvas no plano R2, mas podemos também considerar curvas em . Por
exemplo, o eixo em é a recta dada por: e, mais geralmente, uma curva em pode ser definida por um
par de equações
Curvas deste tipo são chamadas curvas de nível (pois, por exemplo, a curva em é o conjunto de pontos
do plano nos quais a quantidade atinge o “nível” c). Existe um outro modo de pensar numa curva,
mais útil em muitas situações. Consiste em olhar uma curva como o caminho traçado por um ponto a
mover-se no espaço.
Denotaremos por Rn, com n = 2 ou n = 3 em geral, o produto cartesiano dos números reais
cujos elementos são n-uplas
x=(x 1 , x 2 , x 3 , . . . , x n ).
Exemplo 1
Dizemos que a curva α é suave se as componentes x 1(t), x 2(t), .. . , x n(t) são funções com
derivada contínua em l
Exemplo 2
2 -1 0 1 2
-1
-2
Exemplo 3
e
β (t)=cos(2 πt)i+ sen (2 πt) j , ∀ t ∈[0 ,1],
A derivada
Uma curva suave α : I → R n é dita regular se α ' (t) ≠(0 , 0 , . .. , 0) para todo t ∈ I .
Um ponto ts é dito singular se α ’ (t s )=(0 , 0 ,. . . , 0) . A reta tangente à uma curva suave não
está bem definida num ponto singular!
Exemplo 4
-2 -1 0 1 2
A velocidade é α ' (t)=3t 2i+2 t j. Note que α ' (t)=0 se t = 0. Logo, a curva não é regular.
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Comprimento de Arco
O comprimento de arco de uma curva suave regular α : I → R n em [a , b]⊆ I é dado pela
integral
b
L=∫‖a '(t)‖dt
a
Exemplo 5
Lembrando que
1
∫ √1+ x 2 dt= 2 ( x √1+ x 2+ ln ( x +√ 1+ x 2 ) )
Exemplo 6
Lembrando que
1
∫ √1+ x 2 dt= 2 ( x √1+ x 2+ ln ( x +√ 1+ x 2 ) )
Resposta: A velocidade de α é
2
1
L=∫ √ 1+(2 πt) dt=
2
4π
( 4 π √ 1+ 16 π + ln ( 4 π + √ 1+16 π ) )
2 2
Aplicações da derivada
A regra de L’Hospital
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0
Esta regra permite calcular certos tipos de limites (cujas indeterminações são do tipo ou
0
∞
∞
Suponha que g ´ ( x ) ≠ 0 , ∀ x ∈ I e x ≠ a .
Exemplo
Calcule os limites abaixo usando a regra de L’hospital.
x
e −1
a) lim
x →0 x
4
x + x−2
b) lim 2
x →1 x −1
sen ( x ) −x
c) lim x −x
x →1 e + e −2
Soluções:
x
e −1 0
a) lim (verifique a indeterminação do tipo )
x →0 x 0
x x
e −1 e
lim =lim =1
x →0 x x→0 1
4
x + x−2 0
b) lim (verifique a indeterminação do tipo )
x →1
2
x −1 0
4 3
x + x−2 x +1 5
lim 2
=lim =
x →1 x −1 x→ 1 2 x 2
sen ( x ) −x 0
c) lim (verifique a indeterminação do tipo )
x →0
x −x
e + e −2 0
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Conclusão
Referencias bibliográficas