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Corpo de Bombeiros Militar da Bahia

Formação de Brigada
IT 17

Instrutores Cb Charles e Sd João Paulo


Objetivos

Dotar a Brigada de conhecimentos sobre a


INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 17/2016 que fala sobre
Brigada de Incêndio
Sumário:

1. Objetivo.
2. Aplicação.
3. Referências normativas e bibliográficas.
4. Definições e abreviaturas.
5. Dimensionamento da brigada de incêndio.
6. Brigadista.
7. Procedimentos da brigada de incêndio.
8. Prescrições diversas
Anexos:

A - Dimensionamento de brigadista nível I.


B - Formação de brigadista nível I e II.
C - Questionário de avaliação de brigadista nível I.
D - Etapas para implantação da brigada de incêndio.
E – Exemplos de organogramas de brigada de
incêndio.
F – Fluxograma de procedimento de emergência da
brigada de incêndio.
G - Currículo básico de capacitação de Chefe e
coordenador de brigada de incêndio.
H - Inventário de primeiros socorros.
1. OBJETIVO

Estabelecer as condições mínimas para a


composição, formação, implantação, treinamento,
dimensionamento e reciclagem da brigada de
incêndio, para atuação exclusiva em edificações,
estruturas e áreas de risco no Estado da Bahia, na
prevenção e no combate ao princípio de incêndio,
abandono de área e prestação dos primeiros
socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a
vida e o patrimônio, reduzir os danos ao meio
ambiente, até a chegada das equipes do Corpo de
Bombeiro Militar da Bahia.
2. APLICAÇÃO

Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as


edificações, estruturas e áreas de risco, conforme o
Decreto 16.302/2015, regulamentador da Lei nº
12.929, de 27 de dezembro de 2013, que dispõe
sobre a Segurança contra Incêndio e Pânico e dá
outras providências.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS

Lei nº 12.929/13 – que dispõe sobre a Segurança


contra Incêndio e Pânico e dá outras providências.
Decreto nº 16.302/15 - regulamenta a Lei nº 12.929,
de 27 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a
Segurança contra Incêndio e Pânico e dá outras
providências.
IT nº 17/2014 do CBPMESP – Brigada de incêndio.
NPT nº 017/2011 do CBMPR – Brigada de incêndio.
IT nº 012/2012 do CBMMG – Brigada de incêndio.
NT nº 007/2011 do CBMDF – Brigada de incêndio.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E
BIBLIOGRÁFICAS

NBR 14023 – Registro de atividades de bombeiros.


NBR 14276 – Brigada de incêndio - requisitos.
NBR 14277 – Instalações e equipamentos para
treinamento de combate a incêndio - requisitos.
NBR 14608 – Bombeiro Profissional Civil.
NBR 15219 – Plano de emergência contra incêndio –
requisitos.
4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Para efeitos desta instrução, além das definições da


Instrução Técnica 03, são adotadas as seguintes
definições:

Brigada de incêndio: grupo organizado de pessoas,


composto por brigadistas e/ou Bombeiros Civis,
treinados e capacitados em prevenção e combate a
incêndios, primeiros socorros e abandono de áreas,
para atuação exclusiva em edificações, estruturas ou
áreas de risco.
4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Brigadista Nível I: pessoa, voluntária ou não,


empregada em caráter não exclusivo como
componente da brigada de incêndio, treinada e
capacitada em prevenção e combate a incêndios,
primeiros socorros e abandono de áreas, em
edificações, estruturas ou áreas de risco, que tenha
formação de acordo com o Anexo B.
Brigadista Nível II: pessoa, voluntária ou não,
empregada em caráter exclusivo ou não, como
componente da brigada de incêndio, treinada e
capacitada em prevenção e combate a incêndios,
primeiros socorros e abandono de áreas, em
edificações, estruturas ou áreas de risco, que tenha
formação de acordo com o Anexo B.
4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Certificado de Credenciamento (CCR): É o


documento expedido pelo CBMBA através dos
órgãos técnicos, que credencia profissionais para
formação e capacitação de integrantes de brigada de
incêndio e também credencia Bombeiro Civil, bem
como, credencia empresas especializadas na
formação e capacitação de brigadista e Bombeiro
Civil; empresas de fabricação, instalação,
manutenção e comercialização de equipamentos e
materiais de segurança contra incêndio; empresas
prestadoras de serviço de segurança contra incêndio
e pânico.
4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Chefe de Brigada: Responsável por coordenar,


orientar e atuar nas ações de emergência na
edificação onde a Brigada de incêndio atue, além de
auxiliar o supervisor nas ações de prevenção contra
incêndio e pânico.
Exercício simulado: Exercício prático realizado
periodicamente para manter a Brigada de incêndio e
os ocupantes da edificação em condições de
enfrentar uma situação real de emergência. Exercício
simulado total quando abrange todo o conjunto da
área de atuação da Brigada de incêndio e exercício
simulado parcial quando abrange apenas uma ou
algumas das partes da área de atuação.
4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

Inventário de Primeiros Socorros: Materiais


utilizados para o atendimento às vítimas de pequenos
acidentes com a finalidade de manter as suas
funções vitais e evitar o agravamento de suas
condições, até que recebam assistência médica
especializada.

Monitor: pessoa com conhecimento técnico, teórico e


prático em primeiros socorros e/ou combate a
incêndio e com experiência compatível com o nível
de treinamento.
4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

População fixa: aquela que permanece


regularmente na edificação, considerando-se o turno
de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os
profissionais terceirizados nestas condições.

População flutuante: população que não permanece


com regularidade na edificação. Toma-se por base o
número máximo diário de pessoas.
5. DIMENSIONAMENTO DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

As edificações, estruturas e áreas de risco que se


enquadrarem nos requisitos desta Instrução, bem
como, os eventos em que haja concentração de
público deverão dispor de Brigada de incêndio própria
ou poderá contratar o serviço de empresas
licenciadas pelo CBMBA, devendo ser composta
conforme Tabela A.1 ...
5.1 Organização da brigada de
incêndio
5.1.1 Brigada de incêndio
A brigada de incêndio deve ser organizada
funcionalmente, como segue:

b) Líder: brigadista ou Bombeiro Civil responsável


pela coordenação e execução das ações de
emergência de um determinado
setor/pavimento/compartimento. É escolhido dentre
os brigadistas aprovados no processo seletivo;
5.1 Organização da brigada de
incêndio

c) Chefe da edificação ou do turno: brigadista ou


Bombeiro Civil responsável pela coordenação e
execução das ações de emergência de uma
determinada edificação, estrutura ou área de risco da
planta. É escolhido dentre os brigadistas aprovados
no processo seletivo, devendo ser uma pessoa com
capacidade de liderança, com respaldo da direção da
empresa ou que faça parte dela;
5.1 Organização da brigada de
incêndio
d) Coordenador geral: brigadista ou Bombeiro Civil
responsável pela coordenação e execução das ações
de emergência de todas as edificações, estruturas e
áreas de risco que compõem uma planta,
independentemente do número de turnos.
É escolhido dentre os integrantes da brigada de
incêndio que tenham sido aprovados no processo
seletivo, devendo ser uma pessoa com capacidade
de liderança, com respaldo da direção da empresa ou
que faça parte dela.
Na ausência do coordenador geral, deve estar
previsto no plano de emergência da edificação um
substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o
acúmulo de funções.
5.1.5 Dos locais de reunião de
público
5.1.5.2 Considerando o especificado no item anterior,
o número de brigadistas deve ser calculado de
acordo com o previsto na Tabela A.1 para locais com
lotação de até 500 (quinhentas) pessoas, sendo que
acima deste valor populacional deve-se levar em
conta a população máxima prevista para o local, na
razão de:
a) Locais com lotação entre 500 e 1.000 pessoas, o
número de brigadistas deve ser no mínimo 05;
b) Locais com lotação entre 1.000 e 2.500 pessoas, o
número de brigadistas deve ser no mínimo 10;
5.1.5 Dos locais de reunião de
público

c) Locais com lotação entre 2.500 e 5.000 pessoas, o


número de brigadistas deve ser no mínimo 15;

d) Locais com lotação entre 5.000 e 10.000 pessoas,


o número de brigadistas deve ser no mínimo 20;

e) Locais com lotação acima de 10.000 pessoas,


acrescentar 1 brigadista para cada grupo de 500
pessoas.
5.1.5 Dos locais de reunião de
público

5.1.5.4 Por ocasião da vistoria ou fiscalização do


Corpo de Bombeiros Militar da Bahia devem ser
apresentadas relações nominais dos integrantes da
brigada de incêndio que estarão presentes ao evento,
com as respectivas cópias dos certificados de
treinamento em conformidade com o nível de curso
exigido.
5.1.5 Dos locais de reunião de
público

5.1.6 Devem ser disponibilizados a cada membro da


brigada, conforme sua função prevista no plano de
emergência da planta, os EPIs (equipamento de
proteção individual) necessários a sua efetiva
segurança, mantendo conformidade com a Norma
Regulamentadora 6 – Equipamento de Proteção
Individual, da Portaria 3.214/78 do Ministério do
Trabalho.
6. BRIGADISTA
6.1 Dimensionamento
6.1.1 O dimensionamento de brigadista para cada
pavimento, compartimento ou setor é determinada
pela Tabela A.1, que leva em conta a população fixa,
o grau de risco e os grupos/divisões de composição
da planta para brigadista nível I e Anexos I, J, K e L,
para brigadista nível II.
6.1.2 Quando em uma planta houver mais de um
grupo de ocupação, o número de brigadistas dever
ser calculado levando-se em conta o grupo de
ocupação de maior risco, exceto quando as unidades
forem compartimentadas ou se os riscos forem
isolados quando pode ser o número de brigadistas,
calculado para cada grupo de ocupação.
6. BRIGADISTA

6.1.3 Na seleção dos brigadistas deve ser levado em


conta a participação de pessoas de todos os setores
e turnos de trabalho.

6.1.4 O CBMBA poderá, mediante avaliação técnica,


aumentar ou reduzir o número de brigadistas para as
edificações e eventos em virtude da segurança e do
risco de incêndio.
6. BRIGADISTA

6.2 Critérios básicos para seleção de candidatos a


brigadista
Os candidatos a brigadista devem atender
preferencialmente aos seguintes critérios básicos:
6.2.1 Permanecer na edificação durante seu turno de
trabalho;

6.2.2 Experiência anterior como brigadista;

6.2.3 Possuir boa condição física e boa saúde;


6. BRIGADISTA

6.2.4 Possuir bom conhecimento das instalações,


devendo ser escolhido preferencialmente os
funcionários da área de utilidades, hidráulica e
manutenção geral.
6.2.5 Ter responsabilidade legal;
6.2.6 Ser alfabetizado.

Nota: Caso nenhum candidato atenda a todos os


critérios básicos relacionados, devem ser
selecionados aqueles que atendam ao maior número
de requisitos.
6. BRIGADISTA

6.3 Programa do curso de brigadista


Os brigadistas devem frequentar curso com carga
horária mínima definida na Tabela B.2, abrangendo
as partes teórica e prática, conforme Tabela B.1.

6.3.1 O curso deve enfocar principalmente os riscos


inerentes ao grupo de ocupação.

6.3.2 Anualmente os brigadistas deverão passar por


reciclagem, conforme Tabela B.2.
6. BRIGADISTA

6.3.3 Os candidatos a brigadistas que concluírem a


formação com aproveitamento mínimo de 70% em
avaliação teórica e prática, receberão certificado de
brigadista.

6.3.4 O profissional ou empresa credenciados pelo


CBMBA para a formação do brigadista, emitirá o
respectivo atestado de brigada de incêndio, de
acordo com o anexo J, da IT 01, devendo tal
documento ser apresentado aos fiscais/vistoriadores
do CBMBA quando assim for exigido.
6. BRIGADISTA

6.3 Programa do curso de brigadista


6.3.5 O profissional credenciado para a formação do
brigadista deve atender as seguintes exigências:
6.3.5.1 Possuir ensino médio completo e curso de
Prevenção e Combate a Incêndio (carga horária
mínima de 60 horas-aula para risco baixo ou médio e
100 horas-aula para risco alto) e curso de técnicas de
emergências médicas (carga horária mínima de 100
horas-aula para risco baixo, médio ou alto).
6.3.5.2 Possuir curso em técnica de ensino com
carga horária mínima de 40 horas-aula.
6.3.5.3 Ser credenciado pelo CBMBA.
6. BRIGADISTA

6.3.6 O CBMBA com o objetivo de comprovar a


proficiência poderá avaliar, através de prova escrita
e/ou prática, qualquer profissional credenciado como
instrutor.
6.3.6.1 Caso o profissional credenciado como
instrutor se negue a realizar a avaliação prevista no
item 6.3.6, o CBMBA realizará o descredenciamento
do profissional.
6.3.7 A avaliação teórica dos Brigadistas será
realizada na forma escrita, preferencialmente
dissertativa e a avaliação prática será realizada de
acordo com o desempenho do aluno nos exercícios
realizados.
6. BRIGADISTA

6.3.8 Para fins de instrução prática e teórica, os


grupos de alunos do curso de formação e reciclagem
de brigadistas devem ser compostos de, no máximo,
30 (trinta) alunos.

6.3.9 Durante as aulas práticas o instrutor deve ser


auxiliado por no mínimo um monitor.
6. BRIGADISTA

6.4 Identificação do brigadista


6.4.1 Os brigadistas são dispensados do uso de
uniforme. Caso utilizem, este deverá ser submetido à
apreciação e aprovação do CBMBA. Em situação real
ou de simulado deverão utilizar capacete, braçadeiras
ou coletes vermelhos com a inscrição “BRIGADISTA”
em branco na parte inferior do primeiro, central do
segundo e posterior do último.

6.4.2 O brigadista deve utilizar constantemente em


lugar visível uma identificação que o reconheça como
membro da brigada de incêndio.
6. BRIGADISTA

6.5 Avaliação do brigadista

6.5.1 Os brigadistas devem ser avaliados durante as


vistorias técnicas ou fiscalização do CBMBA.
6. BRIGADISTA
6.5 Avaliação do brigadista
6.5.2 Para a avaliação, deve-se escolher 10% dos
brigadistas e fazer 10 (dez) perguntas dentre as
constantes do Anexo C ou M, conforme o caso, e
outras livremente elaboradas, desde que sejam
registradas no termo de notificação quando ocorrer
não aceitação da formação do brigadista por motivo
de reprovação. O avaliado deve acertar, no mínimo,
07 (sete) das perguntas feitas. Quando houver
brigadista reprovado, deverá ser avaliado outro grupo
constituído de 10% e mais todos reprovados da
primeira avaliação. Caso tenha reprovação de 30%
dos avaliados deverá ser exigido um novo curso de
formação para todos os brigadistas.
6. BRIGADISTA

6.5 Avaliação do brigadista


6.5.3 Os avaliados também devem ser submetidos à
avaliação prática e funcional dos sistemas de
segurança contra incêndio instalados nas plantas,
quando deverão demonstrar conhecimento sobre
funcionamento e operação.

6.5.4 No caso de falta de conhecimento funcional e


operacional dos sistemas de combate a incêndio será
exigido repetição da parte prática do curso de
formação de brigadista.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.1 Ações da brigada de incêndio
7.1.1 Ações de prevenção:

a) Analisar os riscos existentes, durante as reuniões


da brigada de incêndio;

b) Notificar ao setor competente da empresa ou da


edificação das eventuais irregularidades encontradas
no tocante a prevenção e proteção contra incêndios;
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

c) Orientar à população fixa e flutuante;

d) Participar dos exercícios simulados;

e) Inspecionar os equipamentos de combate a


incêndio, primeiros socorros e outros existentes na
edificação, estrutura ou área de risco;

f) Conhecer o plano de emergência da planta.


7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
1.2 Ações de emergência:
a) Identificação da situação;
b) Alarme/abandono de área;
c) Acionamento do Corpo de Bombeiros Militar da
Bahia e/ou ajuda externa;
d) Corte de energia;
e) Primeiros socorros;
f) Combate ao princípio de incêndio;
g) Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros
Militar da Bahia.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.2 Procedimentos básicos de emergência

7.2.1 Alerta
Identificada uma situação de emergência, qualquer
pessoa pode alertar, através dos meios de
comunicação disponíveis, os ocupantes e os
brigadistas.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.2.2 Análise da situação

Após o alerta, a brigada deve analisar a situação,


desde o início até o final do sinistro. Havendo
necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros Militar
da Bahia e apoio externo, e desencadear os
procedimentos necessários que podem ser
priorizados ou realizados simultaneamente, de
acordo com o número de integrantes da brigada de
incêndio e com os recursos disponíveis no local.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.2.3 Primeiros socorros

Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas,


mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com
SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação
Cardiopulmonar) até que se obtenha o socorro
especializado.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.2 Procedimentos básicos de emergência
7.2.4 Corte de energia
Cortar, quando possível ou necessário, a energia
elétrica dos equipamentos da área ou geral.
7.2.5 Abandono de área
Proceder ao abandono da área parcial ou total,
quando necessário, conforme comunicação
preestabelecida, removendo os ocupantes da
edificação, estrutura ou área de risco para local
seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do
sinistro, permanecendo até a definição final.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.2.6 Confinamento do sinistro


Evitar a propagação do sinistro e suas
consequências.

7.2.7 Isolamento da área


Isolar fisicamente a área sinistrada de modo a
garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.2 Procedimentos básicos de emergência

7.2.8 Extinção
Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade.

7.2.9 Investigação
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas
consequências e emitir relatório para discussão nas
reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor
medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.3 Com a chegada do Corpo de Bombeiros Militar da


Bahia, a brigada de incêndio deve ficar à sua
disposição, para atuação conjunta sob o comando,
coordenação, supervisão e chefia do CBMBA.

7.4 Para a elaboração dos procedimentos básicos de


emergência, deve-se consultar o fluxograma
constante no Anexo F.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.5. Controle do programa de brigada de incêndio
7.5.1 Reuniões ordinárias
Devem ser realizadas reuniões mensais com os
integrantes da brigada de incêndio, com registro em
ata, onde são discutidos os seguintes assuntos:

a) Funções de cada integrante da brigada de incêndio


dentro do plano;

b) Condições de uso dos equipamentos de combate a


incêndio;
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

c) Apresentação de problemas relacionados à


prevenção de incêndios encontrados nas inspeções
para que sejam feitas propostas corretivas;
d) Atualização das técnicas e táticas de combate a
incêndio;
e) Alterações ou mudanças do efetivo da brigada de
incêndio;
f) Estudo de casos;
g) Outros assuntos de interesse.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.5. Controle do programa de brigada de incêndio

7.5.2 Reuniões extraordinárias

Após a ocorrência de um sinistro, ou quando


identificada uma situação de risco iminente, o
Coordenador ou Chefe da brigada de incêndio deverá
fazer uma reunião extraordinária para discussão e
providências a serem tomadas. As decisões tomadas
são registradas em ata e enviadas às áreas
competentes para as providências pertinentes.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.5.3 Exercícios simulados

Deve ser realizado, no mínimo a cada 12 meses, um


exercício simulado no estabelecimento ou local de
trabalho com participação de toda a população da
planta. O exercício simulado objetiva treinar a brigada
de incêndio nas suas atribuições e a população para
o abandono seguro da edificação. Imediatamente
após o simulado deve ser realizada uma reunião
extraordinária para avaliação e correção das falhas
ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste:
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.5. Controle do programa de brigada de incêndio

a) Horário do evento;
b) Tempo gasto no abandono;
c) Tempo gasto no retorno;
d) Dificuldade para o abandono da edificação;
e) Tempo gasto no atendimento de primeiros
socorros;
f) Atuação da brigada de incêndio;
g) Comportamento da população;
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

h) Participação do Corpo de Bombeiros Militar da


Bahia e tempo gasto para sua chegada;
i) Ajuda externa (Ex. PAM - Plano de Auxílio Mútuo);
j) Falhas de equipamentos;
k) Falhas operacionais;
l) Grau de conhecimento do plano de emergência
contra incêndio da planta;
m) Demais problemas levantados na reunião.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.5. Controle do programa de brigada de incêndio
7.5.4 Relatório das atividades prestadas.
7.5.4.1 O Coordenador ou Chefe da brigada de
incêndio deve elaborar relatório das atividades
executadas, disponibilizando-o em seus locais de
atuação, para fiscalização do CBMBA.

7.5.4.2 Todos os atendimentos realizados pela


brigada de incêndio devem ser detalhadamente
registrados e arquivados no mínimo por cinco anos.
Deverão ainda estar, sempre que solicitados, a
disposição do CBMBA.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.6 Procedimentos complementares


7.6.1 Identificação da brigada de incêndio:

7.6.1.1 Devem ser distribuídos em locais visíveis e de


grande circulação quadros de aviso ou similar,
sinalizando a existência da brigada de incêndio e
indicando seus integrantes com suas respectivas
localizações.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.7 Comunicação interna e externa
7.7.1 Nas plantas em que houver mais de um
pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser
estabelecido previamente um sistema de
comunicação entre os integrantes da brigada de
incêndio, a fim de facilitar as operações durante a
ocorrência de uma situação real ou simulado de
emergência.

7.7.2 Essa comunicação pode ser feita por meio de


telefone, quadros sinópticos, interfone, sistema de
alarme, rádios, alto-falantes, sistema de som interno
etc.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.7.3 Caso seja necessária a comunicação com


meios externos (Corpo de Bombeiros Militar da Bahia
ou Plano de Auxílio Mútuo), o (a) telefonista ou
operador de rádio será o (a) responsável pela
comunicação. Para tanto, faz-se necessário que essa
pessoa seja devidamente treinada e que esteja
instalada em local seguro e estratégico para o
abandono.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.8 Ordem de abandono


O responsável máximo da brigada de incêndio
(coordenador-geral ou chefe da brigada de incêndio,
conforme o caso) determina o início do abandono,
devendo priorizar os locais sinistrados, os pavimentos
superiores a esses, os setores próximos e os locais
de maior risco.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.9 Ponto de encontro


Objetivando melhor distribuição das tarefas devem
ser previstos um ou mais pontos de encontro da
brigada de incêndio, tendo como parâmetros desse
dimensionamento a complexidade da planta e a
quantidade de integrantes da brigada de incêndio.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.10 Grupo de apoio
O grupo de apoio é formado com a participação da
Segurança Patrimonial, de eletricistas, encanadores,
telefonistas e técnicos especializados na natureza da
ocupação.

7.11 Toda brigada de incêndio deverá possuir


inventário de primeiros socorros distribuídos de tal
forma que estejam facilmente disponibilizados para a
prestação de socorro às vítimas. Os inventários
devem atender no mínimo os itens constantes no
anexo H.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.12 Recomendações gerais a população da
planta
7.12.1 Em caso de simulado ou incêndio, adotar os
seguintes procedimentos:
a) Manter a calma;
b) Caminhar em ordem sem atropelos;
c) Não correr e não empurrar;
d) Não gritar e não fazer algazarras;
e) Não ficar na frente de pessoas em pânico, se não
puder acalmá-las, evite-as. Sempre avisar a um
integrante da brigada de incêndio o fato e a direção
assumida pela pessoa;
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

g) Nunca voltar para apanhar objetos;


h) Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem
trancá-las;
i) Não se afastar dos outros e não parar nos andares;
j) Levar consigo os visitantes que estiverem em seu
local de trabalho;
k) Sapatos de salto alto devem ser retirados;
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

l) Não acender ou apagar luzes, principalmente se


sentir cheiro de gás;

m) Deixar a rua e as entradas livres para as equipes


de atendimento e do pessoal de socorro médico;

n) Dirigir-se para o local pré-determinado pela


brigada de incêndio, e aguardar novas instruções.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.12.2 Em locais com mais de um pavimento:

a) Nunca utilizar o elevador;

b) Não subir, procurar sempre descer, a menos que a


escada esteja obstruída pelo fogo ou que um
integrante da brigada de incêndio assim orientar;

c) Ao utilizar as escadas de emergência descer


sempre pelo lado direito e com a mão no corrimão.
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

7.12.3 Em situações extremas:

a) Nunca retirar as roupas e se possível sobrepor


roupas a sua e procurar molhá-las a fim de proteger a
pele da temperatura elevada, exceto em simulados;

b) Se houver necessidade de atravessar uma barreira


de fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e
cabelo;
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO

c) Proteger a respiração com um pano molhado junto


à boca e o nariz, manter-se sempre o mais próximo
do chão, já que é o local com menor concentração de
fumaça;

d) Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se


ela não está quente, e mesmo assim só abrir
vagarosamente, verificando antes de abri-la
completamente se o local não está saturado de
fumaça escura, situação que deverá manter a porta
fechada;
7. PROCEDIMENTOS DA
BRIGADA DE INCÊNDIO
7.12.3 Em situações extremas:
e) Se ficar preso em algum ambiente, pegar um
extintor de pó químico e levá-lo consigo, pois ele
permitirá romper barreiras de chamas e permitir sua
passagem;
f) Não saltar da edificação, mesmo que esteja com
queimaduras ou intoxicações;
g) Ligar para o número de emergência do Corpo de
Bombeiros Militar da Bahia (193) informando sua
localização dentro da planta;
h) Fechar todas as portas que utilizar durante trajeto
percorrido na edificação e ficar próximo a janela
aberta enquanto aguarda socorro.
ANEXO B: FORMAÇÃO E RECICLAGEM
DE BRIGADISTAS NÍVEL I E II

VER TABELAS NA IT.


Objetivos

Dotar a Brigada de conhecimentos sobre a


INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 17/2016 que fala sobre
Brigada de Incêndio
OBRIGADO

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