ENTRE VOCÊS NÃO SERÁ ASSIM

No antigo testamento a marca dos reis da Babilônia desde Ninrode, passando por
Hamurabi, chegando a Nabucodonosor, era a altivez, a manipulação e o orgulho.
Edificavam estátuas e monumentos em honra a si mesmos, e abusavam de seus
servos até exauri-los! Seus grandes impérios foram construídos sob ameaças,
intimidação e manipulação. Reis que quando contrariados lançavam as pessoas em
fornalhas ardentes ou fossas de feras famintas.

Em Apocalipse 18:7 vemos esse espírito também na Babilônia dos últimos dias, antes
de ser julgada pelo Senhor. Encontramos nela o orgulho, como já estudamos. Ela se
glorifica a si mesma, se exalta, vive uma vida como rainha cheia de súbitos. A
vangloria e o orgulho tomaram conta deste sistema maligno!
“Glorificou a si mesma e viveu em luxo, agora retribuam com igual quantidade de
tormento e tristeza. Ela se vangloriou em seu coração: ‘Sou rainha em meu trono.
Não sou uma viúva desamparada, e não tenho motivo para me lamentar”

DIAS FURIOSOS
Paulo nos descreve como serão os últimos dias, ele estava preso em Roma pela
segunda vez, quando escreveu sua última carta. O presídio onde estava era a
masmorra Mamertina, um lugar úmido, insalubre e sombrio. O apóstolo veterano
enfrentava a acusação de ser um criminoso incendiário, perigoso para a sociedade
(2Tm 2.9). Por essa razão, os crentes da Ásia o abandonaram (2Tm 1.15), e Timóteo
parece que foi tentado a ficar com vergonha de suas cadeias (2Tm 1.8). Quando
marcaram sua primeira defesa, ninguém foi a seu favor (2Tm 4.16). O resultado é que

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Paulo foi condenado à pena de morte (2Tm 4.6). Por ser cidadão romano seria
degolado.
Nessa emocionante epístola, Paulo faz um diagnóstico dos últimos dias, e diz que
seriam tempos difíceis, perigosos, ou, furiosos. Numa longa lista de pecados, vícios e
mazelas, da sociedade, o apóstolo menciona que, os homens serão amantes de si
mesmos (2Tm 3:1-5).
O homem dos últimos em vez de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a si mesmo, ama a si mesmo, esquece-se de Deus e despreza o próximo. Em
vez de adorar a Deus e servir ao próximo, o homem vira as costas para Deus e
explora o próximo. Porque seu amor está fora de foco, o homem age como se fosse o
centro do universo. Sua vontade precisa prevalecer. Seus interesses precisam vir em
primeiro lugar. Olha para o próximo como alguém a ser explorado. Não hesita em
fazer do outro um alvo de sua ganância. Busca, de todas as formas enriquecer. Ainda
que às expensas de seu próximo. Sua filosofia é: “o que é meu é meu; e o que é seu,
precisa ser meu também”. O homem egoísta pensa em si e não no outro. Seu amor é
o ego centralizado. Esse egoísmo exacerbado é a origem de todas as mazelas da
família e da sociedade.
Jesus os chamou e disse: “Vocês sabem que os governantes das nações as dominam,
e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao
contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem
quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para
ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.
Jesus acabara de contar aos os seus discípulos que se entregaria para ser açoitado e
morto. E depois ressuscitaria. Os discípulos tinham o assunto em mente: Eles
esperavam o Reino glorioso do Messias onde eles poderiam ocupar cargos de
autoridade ao lado do Senhor. Até mesmo a mãe de Tiago e João intercedeu por eles
a respeito dessas posições. Então o Senhor querendo ensinar aos Seus discípulos, os
reúne e diz com paciência: “Sentem-se, rapazes; há algo que quero lhes dizer. Vocês
conhecem o jeito dos gentios (nações), já perceberam que quando eles exercem
autoridade, é sempre sobre outra pessoa? Eles medem seu poder pelo número de
servos e empregados, esse é o sinal de sua autoridade”.
Isso é algo que ainda é verdade hoje. É assim que as pessoas agem, é assim como
julgam seu sucesso quando dominam os outros, embora isso produza todos os tipos
de rivalidades, competição, politicagem, dissimulação, manobra e manipulação.
Então o Senhor apresenta a chave do reino no quesito liderança: "Não será assim
entre vocês." A igreja não deve ser estabelecida como uma hierarquia de poder e
dominação. Os grandes, os sábios, os brilhantes, os que tem autoridade e revelação
devem ser os servos dos pequenos.

O EXEMPLO DE JESUS

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Tenham entre vocês o mesmo pensamento que Cristo Jesus teve.
Embora ele fosse Deus na sua natureza real, ele não achou que devia procurar tirar
proveito para si mesmo pelo fato de ser igual a Deus.
Pelo contrário, ele abandonou tudo o que tinha e assumiu a forma de servo,
tornando-se igual aos homens. E, quando ele apareceu em forma de homem,
ele se humilhou, tornando-se obediente a Deus em tudo, ainda quando isso causou a
sua morte, e uma morte de cruz.
Por isso Deus o exaltou e lhe deu o nome que está acima de todos os outros nomes.
Todos irão se ajoelhar quando ouvirem o nome de Jesus, tanto aqueles que estão no
céu, como aqueles que estão na terra ou mesmo debaixo da terra, e todos irão
confessar que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai.
Filipenses 2:5-11 Versão VFL
Jesus sendo igual a Deus não se aferrou a essa posição, antes, tomou a forma de
servo, de um escravo. Ele se humilhou para servir e por isso Deus o exaltou e lhe deu
o nome que está acima de todos os outros nomes.
Cristo fez da humildade o caminho para a glória. Cristo nos ensinou que da morte do
ego, nasce a vida. Da humilhação de si mesmo, vem a exaltação de Deus.

NÃO JOGUE A TOALHA! – João 13:1-17

Jesus está a caminho da a cruz; faltam poucas horas para Ele morrer pela
humanidade. Neste momento. Ele não tem um discurso para os romanos nem para
os fariseus. Esta última mensagem é para os seus servos e discípulos.

“Estava próxima a festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a hora de ele ir
embora deste mundo e voltar para o Pai. Ele tinha sempre amado aqueles no mundo,
que eram dele, e mostrou a eles o seu amor até o limite. Jesus e os seus discípulos
estavam jantando. O diabo já tinha convencido Judas Iscariotes a trair Jesus. (Judas
era filho de Simão.) O Pai tinha dado a Jesus poder sobre todas as coisas. Jesus sabia
disso. Ele também sabia que tinha vindo de Deus e que ia voltar para Deus. Por isso,
durante a ceia, Jesus se levantou, tirou a sua túnica e, pegando uma toalha, amarrou-
a na cintura. Depois, derramando água numa bacia, começou a lavar os pés dos seus
discípulos e a enxugá-los com a toalha que tinha na cintura. Quando chegou a vez de
Simão Pedro, ele disse a Jesus:
— Senhor, vai lavar os meus pés?
Jesus respondeu:
— Você agora não entende o que eu estou fazendo, mas vai entender mais tarde.
Pedro disse:
— Não! O senhor nunca vai lavar os meus pés.
Jesus então respondeu:

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— Se eu não lavar os seus pés, você não terá mais nada a ver comigo.
Simão Pedro pediu:
— Senhor, então não lave somente os pés, mas também as mãos e a cabeça!
Jesus disse:
— Aquele que toma banho só precisa lavar de novo os pés, pois todo o resto do corpo
está limpo. Vocês estão limpos, mas nem todos.
(Jesus sabia quem era aquele que iria traí-lo. Foi por isso que ele disse: “Nem todos
vocês estão limpos”.)
Acabando de lavar os pés deles, Jesus vestiu sua túnica, voltou para a mesa e
perguntou a todos:
— Vocês entenderam o que eu acabei de fazer a vocês? Vocês me chamam de Mestre
e Senhor e têm razão, pois eu o sou. Se eu, que sou Senhor e Mestre de vocês, lavei os
seus pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu fiz isto para servir de
exemplo a vocês. Assim, como eu fiz a vocês, também façam uns aos outros. Digo a
verdade a vocês: o servo não é superior ao seu senhor, assim como o mensageiro não
é superior a quem o enviou. Se vocês entenderem estas coisas, serão felizes se as
praticarem.
Vejamos algumas características maravilhosas deste texto bíblico no que se refere a
servir”.
A) IDENTIDADE v.1 e v.3
Jesus sabia quem Ele era. “O Pai tinha dado a Jesus poder sobre todas as coisas. Jesus
sabia disso. Ele também sabia que tinha vindo de Deus e que ia voltar para Deus”.
Só as pessoas que sabem quem são em Deus podem fazer algo pelos outros sem
achar que estão a perder; ainda que pareça humilhante. É necessário estar firmado
na identidade de quem sou como filho amado para não temer perder o “status”, para
não temer aparentar ser inferior. Quem é frágil em sua própria identidade se recusa
a servir por temor a ser inferiorizado, por temor a perder algo, por esse motivo pisa
nos demais e quer exercer controle. Alguém assim, usa armas carnais para manipular
e subjugar.
B) AMOR EXTREMO v.1
Embora houvesse muitas coisas que poderiam ocupar a mente do Senhor naqueles
momentos (a dor da traição de Judas, a dor da momentânea separação do Pai,
alegria de retornar ao Pai, as discussões dos discípulos resultantes de suas ambições
excessivas em relação ao Reino, ou o sofrimento da cruz, já estava projetada com
intensidade sobre Ele ...), porém, nenhum desses pensamentos poderia separá-lo do
amor intenso que sentia por seus discípulos. Os amou até ao máximo, os amou até o
extremo, até o fim!
Como é importante pensar sobre o amor nessa perspectiva! Especialmente em
nossos dias, quando o conceito de amor é tão descaradamente narcisista e
autocentrado. Espera-se apenas receber, não dar. Diante desse conceito inadequado

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de amor, é importante observar bem como é o amor de Deus e imitá-lo. Seu amor é
marcado pela dedicação e sacrifício pessoal. Isso é o amor verdadeiro. Quando
servimos estamos demonstrando o amor mais sublime, o amor da entrega e renúncia
do ego. O amor de Jesus.
C) TODO O PODER v.3
O verdadeiro serviço nunca cessa. Mesmo em meio às situações mais difíceis,
persiste em servir, mesmo em meio aos inimigos e às piores traições, persiste em
servir, mesmo em meio a fortes oposições, persiste em servir. O amor não escolhe a
quem servir. Entre os doze discípulos havia um traidor, Judas Iscariotes, que era um
instrumento que o diabo iria usar para entregar Jesus aos seus inimigos: “E quando
jantaram, como o diabo já havia posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão,
que iria trair Jesus”. Em Lucas 22 diz que satanás entrou em Judas naquele momento.
O próprio inimigo estava ali. O ambiente era denso. Até conversas sobre quem seria
mais importante entre eles estavam sendo debatidas nessa mesa. (Lc. 22: 24) Jesus
sabia o que estava acontecendo e Ele sabia que tinha TODO o poder. O Pai tinha
dado a Jesus poder sobre todas as coisas. Jesus sabia que o Pai lhe dera toda a
autoridade. Ainda assim Jesus decide fazer algo que o inimigo nunca entenderá.
Decidiu amar através do serviço. Se Jesus foi capaz de enfrentar essa traição vil de
alguém que ele amava lavando os seus pés, nós também podemos ser capazes de
servir àqueles que sabemos que não “merecem” um ato de bondade da nossa parte.
Essa é uma bofetada na cara do diabo e na cultura orgulhosa da Babilônia. Nosso
Senhor conhecia muito bem as intenções de Judas, mas mesmo assim, não se
desanimou; Ele não jogou a toalha, Ele persistiu em servir, até lavando os pés do
traidor. Às vezes, as dificuldades e sofrimentos que experimentamos nesta vida
podem nos desanimar, pessoas em quem confiamos podem nos trair e outros podem
nos pagar o amor com ingratidão; mas não devemos permitir que isso nos separe de
nosso serviço a Deus e às pessoas. Às vezes “torcemos o nariz” para servir a alguns,
porque segundo nosso entendimento, eles não merecem. Então Se chegamos a
servir, o fazemos com gestos de reclamação e murmuração. Rosto fechado, serviço
limitado, sem desgastes. Sabemos que Jesus não tratou Judas de maneira diferente
porque nenhum dos discípulos percebeu que Judas era o traidor. Os discípulos não
desconfiaram de Judas porque o Mestre o tratava com o mesmo amor que aos
outros. Mesmo sabendo que Judas o trairia, Jesus nunca o tratou com indiferença ou
menosprezo. Nosso Senhor não agiu desse modo nem quando teve, por assim dizer,
a oportunidade de fazê-lo.
D) O REI QUE SE HUMILHOU v.4-5
No texto paralelo a esta passagem em Lucas 22 vemos que o material necessário
para o lava-pés estava ali. Tudo tinha sido preparado por Pedro e João (Lc. 22:10).
Mas esqueceram de contratar o servo. Um dos discípulos poderia ter-se oferecido
para fazê-lo, mas todos eram orgulhosos demais. Como já dissemos, eles estavam

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discutindo à mesa qual deles era o maior! Então, enquanto a ceia se realizava “ Jesus
se levantou, tirou a sua capa e, pegando uma toalha, amarrou-a na cintura. Depois,
derramando água numa bacia, começou a lavar os pés dos seus discípulos e a
enxugá-los com a toalha que tinha na cintura”. A capa era sinal de autoridade, a capa
demonstrava que ele era Rabi, Mestre. Então Jesus deixando a sua posição faz o ato
de serviço que correspondia ao menor dos escravos. Em geral, se havia escravos
Israelitas eles não faziam este trabalho tão baixo. Somente os escravos estrangeiros
lavavam pés. Jesus era o Mestre e os discípulos era aprendizes, o trabalho deles era
proporcionar alimento e hospedagem para o Rabi. Eles tinham mesmo organizado o
lugar para a ceia e preparado todo o necessário. Agiram como aprendizes, mas
nenhum deles quis tomar o lugar de servo, de escravo. Então o Rei do universo,
aquele que sabia que tinha saído de Deus e que voltaria para Deus. Aquele que sabia
que tinha todo poder e autoridade, dá a lição mais poderosa. “Embora sendo Deus,
não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. Em vez disso,
esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo...” Filipenses 2:6-7.
Isto nos lembra quando Jesus deixando a sua glória com o Pai, decide se fazer
homem por amor a nós. Ele é um Rei que se humilhou por amor a nós. Na cultura
Greco/Romana apreendida de Babilônia daquela época, era loucura pensar em deixar
seu lugar de glória para servir a outros. Líderes, governantes e reis jamais lavariam
pés. Eles acreditavam que perderiam poder, posição, reputação, se fizessem atos de
serviço. Era sinal de desonra, eles não conheciam o conceito de humildade. Que
contraste com o espírito da Babilônia! Aqui o Rei do universo se abaixa para lavar pés
e nos mostra um caminho de amor que renuncia, que ama e serve até doer.
E) MODO DE PENSAR v.12-14
Imagino o silêncio, o constrangimento, o quebrantamento daqueles que minutos
antes estavam discutindo debaixo de uma atmosfera de desejo pelo poder. Depois de
lavar os pés Jesus, Jesus se veste e dá o discurso final mais poderoso para a Igreja dos
últimos tempos. “Vocês me chamam de Mestre e Senhor e têm razão, pois eu o
sou. Se eu, que sou Senhor e Mestre de vocês, lavei os seus pés, vocês também devem
lavar os pés uns dos outros. Eu fiz isto para servir de exemplo a vocês. Assim, como eu
fiz a vocês, também façam uns aos outros.”
Paulo em Filipenses 2:5 diz que este era um modo de pensar de Cristo.
Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, que, mesmo existindo
na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a
qualquer custo. Pelo contrário, ele se esvaziou....
Que possamos abraçar este modo de pensar que havia em Cristo. Que possamos ser
servos que amam até o extremo!
F) FELICIDADE QUE VEM DO SERVIR
“Agora que vocês sabem estas coisas, serão felizes se as praticarem”.

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Podemos ser experientes conhecedores dos detalhes de como lavar pés, podemos
saber a temperatura da água, podemos agregar algum perfume ou azeite, podemos
escolher uma boa vasilha e até em que tamborete sentar para lavar os pés
confortavelmente. Mas se não lavarmos pés na prática, tudo fica só na teoria.
Podemos também ter uma teoria muito bonita sobre o serviço, mas se não o
praticarmos, são só palavras. Jesus aqui nos ensina que, quem serve é feliz. Há uma
felicidade que vem da parte de Deus quando servimos! E o contrário também é
muito verdadeiro. O egoísta, o que se relaciona pautado no egoísmo, na manipulação
e intimidação, é o mais infeliz.

Só estaremos dispostos a servir se estivermos dispostos a nos humilhar a nós

mesmos. Essencialmente, que nos impede servir uns aos outros é nosso orgulho.
Temos conceitos muito altos a nosso respeito. É muito fácil reclamar sobre a falta
disso ou daquilo, mas quantos estão dispostos a servir e se sacrificar
altruisticamente?
A cruz é um chamado a crucificar nosso orgulho e servir uns aos outros com toda
humildade e amor. Jesus fez um chamado: O chamado para servir uns aos outros. O
chamado para nos revestir de amor e humildade uns pelos outros a fim de servirmos
uns aos outros com ardente amor. “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para
com os outros” 1 Pedro 4:8,
Quando não temos a disposição de servir com amor, dentre outras coisas, nosso
coração pode estar cheio de orgulho; sendo assim, o amor ao próximo fica impedido
de fluir. Quando falta em nós essa disposição para servir aos irmãos, estamos
dizendo com nossa atitude que somos superiores a Jesus. Estamos dizendo: Ele
sendo quem é, pôde se humilhar para minha salvação; mas eu não posso me
humilhar para servir ao próximo. O amor de Cristo deve nos constranger a servir uns
aos outros. Não existe vida cristã sem serviço, pois onde não existe serviço, não
existe amor, e onde não existe amor, falta o verdadeiro conhecimento de Cristo.

Querido Deus diante da possibilidade de ser alguém que imita ao meu Senhor, eu
quero renunciar o orgulho e a vaidade deste mundo. Quero ser um imitador de Jesus.
Coloca em meu coração o desejo de ser um servo teu, e por amor de ti, ajuda-me a
amar e servir ao meu próximo; a começar pelos da família da fé, conforme me ensina
tua palavra. Liberta-me do orgulho e do egoísmo. Necessito da tua luz para saber
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quem sou em Cristo. Necessito da tua graça para entender o quanto sou amado por
ti. Diante dessa certeza de teu amor e graça para comigo, necessito do poder do teu
Espirito para ministrar e servir aos que tu colocaste em minha vida. Obrigado pelas
maravilhosas promessas para aqueles que se humilham para servir. Que elas me
alcancem enquanto obedeço a tua Palavra. Oro em nome de Jesus. Amem!

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