Caboclos
Caboclos
Caboclos
Caboclo
6. Saia caboclo, não se atrapalha
1. Quem manda na mata é Oxóssi Saia do meio da samambaia
Oxóssi é caçador (bis) Comida de caboclo
Ele mandou chamar, É abóbora com juá
(Ouvi meu pai assobiar Vestimenta de caboclo
Ele mandou chamar) É samambaia
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda á 7.Trabalha caboclo, não se
Todo caboclo de Umbanda atrapalha
Ele mandou chamar Saia debaixo da samambaia
Vestimenta de caboclo
2.Se meu pai é Oxóssi É samambaia (3x)
Eu quero ver balancear (bis)
Arreia arreia capangueira da 8. Ô juremê, ô juremá
Jurema Suas folhas caem serenas, Jurema
Ô Juremá Dentro deste congá (bis)
Salve o sol, salve a lua
3.Caboclo 7 Flechas nasceu Salve São Sebastião
No jardim das oliveiras (2x) Salve as folhas da Jurema
Trazia amarrada em sua cinta uma Que nos deu a proteção
coral
Sucuri e jibóia da aldeia (2x) 9. Se o seu saiote é carijó
E a sua flecha é de indaiá
Sucuri, Jibóia Todo caboclo tem sereno
Quando vem beirando o mar (2x) Como o sereno é
Oxóssi é rei da macaia
Olha como corcorou Oxóssi é rei da guiné
A sua cobra coral (2x) Ele atirou, ele atirou e ninguém viu
Só o caboclo é quem sabe
Oh segura essa cobra Aonde a flecha caiu
Não deixe ela fugir
O nome dessa cobra 10. Caboclo venceu demanda
É cobra sucuri Para o povo de Umbanda
Na ponta da sua flecha
4.Que caboclo lindo Quando veio de Aruanda
Que vem lá das Indias Venceu, caboclo venceu
Trazendo nas mãos Do fundo da mata virgem
Três Ave Marias Oxalá gritou “esse filho é meu”
Uma é a lua, a outra é o sol 11. Um grito na mata ecoou
A outra é a guia do Caboclo Foi seu Pena Branca que chegou
Girassol (bis)
Com sua flecha, com seu cocar
Girassol, Giramundo Seu Pena Branca veio pra ajudar
Oi gira tudo no cantuá
Se seu ponto é seguro
É difícil de derrubar
12. Tupinambá é ganga na macaia
Ele vai girar na linha de Umbanda Tupinambá ê ê Tupinambá
Ele vai girar Tupinambá guerreiro de Oxóssi
Tupinambá ê ê Tupinambá
5.Caboclo não tem caminho para Tupinambá não perde uma
caminhar demanda
Ele caminha por cima da folha Tupinambá ê ê Tupinambá
Tupinambá vem proteger seus Amansador de feiticeiro
filhos Bumba na Calunga
Tupinambá ê ê Tupinambá Ele vem firmar seu ponto
Só não apanhe as folhas da Bumba na Calunga
Jurema Firma aqui neste terreiro
Sem ordem suprema do pai Oxalá Bumba na Calunga
Minha mãe quando me teve
13. Estava na beira do rio Bumba na Calunga
Sem poder atravessar Teve no romper da aurora
Eu chamei pelo caboclo Bumba na Calunga
Caboclo Tupinambá E meu pai gritou na Angola
Tupinambá chamei Bumba na Calunga
Chamei, tornei chamar Ele é Bugre e rompre aurora
Bumba na Calunga
14. Jupyra é uma cabocla de pena Ele é Bugre, ele é Flecheiro
Chamei-la na mata Bumba na Calunga
Pra ela trabalhar Amansador de feiticeiro
Pra ver a força que a Jupyra tem Bumba na Calunga
Pra ver a força que a Jurema dá E meu pai gritou na Angola
Bumba na Calunga
15. Cobra Coral a sua banda está Ele é Bugre e rompre aurora
em festa Bumba na Calunga
O céu e o mar estão cantando em
seu louvor (bis) 19. No centro da mata eu vi
Olha cobra coral Dois nomes gravados num toco de
Piou piou (bis) pau
Cobra Coral estou cantando em De um lado era seu Rompe Mato
seu louvor Do outro o seu Cobra Coral
No meio da mata virgem eu vi
16.Tupinambá, Tupinambá Todos caboclos falavam a língua
Vem de Aruanda tupi guarani
Tupinambá, Tupinambá
Venceu demanda 20. Cabocla sua mata é linda
Tupinambá, Tupinambá É verde da cor do mar (bis)
Chefe guerreiro Auê caçador da Jurema (3x)
Tupinambá, Tupinambá
Tá no terreiro 21. Na sua aldeia ele é caboclo
Ererererêrê á mas ele vem pra É Rompe Mato, é Arranca Toco
trabalhar Na sua aldeia, lá na Jurema
Ererererêrê á pra trabalhar nesse Não se faz nada sem ordem suprema
conga 22. Vocês tão vendo aquele meu
caboclo
Que está em cima daquele lajedo
Olhando o tempo para não chover
Pedindo a lua pra sair mais cedo
17. Seu Pena Branca lá na mata Okê caboclo
ele é um rei Okê caboclo Flecheiro
Seu Pena Branca na Umbanda ele E toda tribo deste meu caboclo
é um Táta Adora um canto de um rouxinol
Ele é um rei, ele é um táta (bis) De manhã cedo lá vai seu Flecheiro
Lá na mata sua flecha zoa Lá para cima ao romper do sol
Zoa quando sobe Okê caboclo
Quando desce ela mata Okê caboclo Flecheiro
18. Ele é caboclo, ele é Flecheiro 23.Não há mata que eu não entre
Bumba na Calunga Não há pau que eu não suba
Não há mata que eu não entre Cabocla de nossa fé
Não há pau que eu não suba É a menina dos olhos
Do Cacique Aimoré
Não há pássaro que voe Também vi seu Girassol
Que a minha flecha não derrube E da tribo Tupiara
Não há pássaro que voe E nas matas da Jurema
Que a minha flecha não derrube São as nossas jóias raras
São caboclos de raízes
24. Oxalá chamou São do solo brasileiro
E já mandou buscar Vem com o Sete Encruzilhadas
Os caboclos da Jurema Da umbanda o pioneiro.
No seu Juremá
Pai Oxalá 27.Ele veio de tão longe
É o Rei do mundo inteiro Para atar a pauendá
E já deu ordem pra Jurema Bendito louvado seja
Mandar seus capangueiros Ele é rei do Panaiá
Mandai, mandai O bate bumbo lá na aldeia
Minha cabocla Jurema Ê, ê
Os seus guerreiros O bate bumbo lá na aldeia
Essa é a ordem suprema. Ê, ê.
.Caboclo Caboclo
Firma o ponto aqui pra nós (bis)