Resumo Análise Granulométrica

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IFPa – Campús Belém

Disciplina: Operações unitárias e controle de proc. Industriais

Professor: Rogilson Porfirio

Aluno: Rafael Viana

Resumo de análise granulométrica

Partículas

A granulometria dos materiais depende da necessidade do processo. A partir disto


define-se a finura desejada do material, podendo este ser de granulometria grossa ou
fina, e cálculos de energia necessários para a realização da operação, podendo haver
dissipação de energia por meio de ruídos, calor, atrito, etc. Deve-se haver, portanto,
conhecimento prévio da geometria da partícula já que estas, quando finas, apresentam
formatos irregulares e faces diferentes, sendo, então, caracterizadas pelo seu diâmetro
equivalente quando consideradas esféricas e analisadas em apenas uma dimensão.
Quando estas partículas com forma equivalente à de uma esfera são encontradas em
conjunto a este denomina-se monodisperso.

Análise Granulométrica

A análise para determinar os diâmetros das partículas é feito por um ou mais


métodos diferentes. Dependendo de alguns critérios esses métodos podem ser
classificados em diferentes categorias, diferenciando a faixa granulométrica, são eles:
método seco ou úmido, manual ou automático e velocidade de análise.

Sólidos que já estão particulados distinguem-se pelo tamanho em cinco tipos:

- Pós: partículas de 1 m até 0,5 mm;

- Sólidos granulares: de 0,5 mm a 10 mm;

- Blocos pequenos: partículas de 1 a 5 cm;

- Blocos médios: partículas de 5 até 15 cm;


- Blocos grandes: partículas maiores que 15 cm.

Métodos de análise granulométrica

 Peneiramento

Um dos métodos mais comumente utilizado na determinação do tamanho de


partícula é o peneiramento, também chamado de tamisação, já que este apresenta,
industrialmente, um ótimo desempenho operacional, sendo a peneiração serie Tyler a
mais utilizada. O material neste método é colocado no equipamento contendo um
conjunto de aberturas de malhas (que podem ser de bronze, aço inoxidável, ou materiais
sintéticos), sendo passado de uma abertura a outra por meio de vibrações mecânicas até
que fique retido. Ao final, o tamanho da partícula será compreendido entre a média da
malha que reteve (D1) e a imediatamente anterior (D2). A média aritmética das aberturas
dessas malhas servirá para caracterizar o tamanho físico da partícula (D). Dessa forma
características importantes do material poderão ser obtidas em função de D.

Estima-se, nesse método, eficiência entre 80 e 90%, podendo esta ser calculada
através da equação de eficiência:

Existe, ainda, uma relação entre o tamanho máximo de partícula que pode passar
numa determinada abertura e as dimensões do fragmento passante, deve-se, portanto,
haver uma seleção quando selecionar a peneira, levando em consideração a função das
características do material e do tipo de serviço a que ela irá se prestar. Os dados
necessários para seleção e dimensionamento de equipamentos são:
1. Características do material a ser peneirado, tais como:

- Densidade e umidade;

- Forma das partículas;

- Tamanho máximo da alimentação;

- Presença de materiais argilosos;

- Distribuição granulométrica;

- Temperatura, entre outros.

2. Capacidade;

3. Faixas de separação do produto;

4. Eficiência desejada;

5. Tipo de serviço; lavagem classificação final classificação intermediária, etc.

6. Limitação ou não de espaço e peso;

7. Grau de conhecimento do material e do produto desejado.

Há, ainda, no peneiramento, uma divisão dos equipamentos utilizados, sendo


divididos em três tipos:

1. Grelhas;

2. Crivos;

3. Telas.

Estes são divididos em duas categorias a depender do seu tipo de movimento:

-Fixos;

1- Grelhas fixas

2- Peneiras fixas
-Móveis;

1- Grelhas vibratórias

2- Peneiras rotativas (trommel)

3- Peneiras Reciprocativas

4- Peneiras Vibratórias

Por fim, como não há casos em particular, foi formulado uma tabela com padrão
americano para peneiras de classificação de materiais granulados, onde Mesh = ao
número de malhas por polegada linear.

Moagem, fragmentação ou cominuição

Este baseia-se na propagação das fissuras realizadas sobre um material sólido,


iniciadas através da aplicação de uma força localizada (inicialmente elástica e em seguida
passa pelo ponto limite o qual se deforma permanentemente) devendo ser levado em
consideração na operação o tipo de material, dureza, taxa de umidade, sensibilidade ao
calor, tamanho inicial e final das partículas e a quantidade de material a ser tratada.
É essencial a fragmentação dos sólidos, já que a redução do tamanho dos blocos
diminui o tempo de processamento o que acarreta no aumento da velocidade de produção
e traz vantagens como:

 Aumento da solubilidade de fármacos sólidos nos fluidos orgânicos;


 Aumento a eficiência de extração e secagem de materiais úmidos;
 Aumento da eficiência da mistura de materiais sólidos;
 Disfarçar sabor desagradável;
 Melhora a aparência de emulsões;
 Facilitar o armazenamento através da redução do volume bruto.

Compressão, choque (impacto), atrito (arraste), cisalhamento (corte) e métodos de


atrito e impacto são os mecanismos de divisão de partículas solidas, podendo haver o
cisalhamento em único material por mais de um mecanismo.

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