Manual SITI

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IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

CERTIFICADO DE GARANTIA
Confirmamos que o equipamento foi entregue em perfeitas condições de
funcionamento e os componentes e agregados foram verificados, conforme o plano
de inspeção.

Garantia: 1 ano a partir da data de entrega.

Série do equipamento: _________________________

Data de entrega: ____________________

• A SITI garante o objetivo contratual por um ano a partir da data de


entrega contra todos os defeitos de construção. Durante esse período de garantia a
SITI se obriga a consertar e substituir as partes atingidas no menor prazo possível,
sendo por sua conta as partes ou materiais que resultarem defeituosas e por conta
do cliente as despesas com transporte. A garantia não inclui despesas de viagens,
refeições e estadias de nossos técnicos. A SITI não é responsável por danos ou
prejuízos ocasionados por paradas ou diminuição de produção e rendimento. A
garantia não inclui cabos de comando, equipamentos elétricos, peças de desgaste
natural ou forçado, assim como as avarias originárias de uma inadequada
manutenção, desconhecimento ou imperícia, uso das mesmas de forma incorreta,
por reparos, substituições ou modificações realizadas sem autorização por escrito da
SITI ou por motivos de força maior. A referida garantia torna-se sem efeito no caso
de impontualidade nos pagamentos.
CLIENTE SITI

Nós da SITI agradecemos por sua escolha em adquirir nossa betoneira.


Nosso equipamento é resultado de um trabalho realizado por profissionais
amplamente qualificados, visando sempre um produto com avançada tecnologia,
segurança, eficiência e eficácia.
Este manual é um instrumento por meio do qual se explicam resultados de
atividades diversas, bem como se apresentam sugestões e recomendações para a
melhoria de atividades do dia a dia e também um melhor entendimento sobre a
betoneira.
Neste manual estão contidas informações técnicas, procedimentos
operacionais, manutenções, e até mesmo alguns procedimentos indicados para
correção de possíveis falhas no equipamento.
Também incluímos um catálogo de peças, para eventuais reposições.
SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 - DESCRITIVO TÉCNICO DO EQUIPAMENTO ...................................7

1.1 Número de Série ...................................................................................................7


1.2 Características técnicas ........................................................................................8
1.3 Principais Componentes........................................................................................9
1.3.1 Chassi ................................................................................................................9
1.3.2 Castelos de apoio.............................................................................................10
1.3.3 Balão ................................................................................................................10
1.3.4 Transportador helicoidal ...................................................................................10
1.3.5 Roletes .............................................................................................................10
1.3.6 Bomba hidráulica..............................................................................................10
1.3.7 Motor hidráulico................................................................................................10
1.3.8 Redutor.............................................................................................................11
1.3.9 Comando..........................................................................................................11
1.3.10 Sistema de arrefecimento...............................................................................11
1.3.11 Sistema de abastecimento de água ...............................................................12
1.3.12 Grupo de carga e descarga............................................................................12
1.3.13 Cavalete tubular .............................................................................................12
1.3.14 Complementos ...............................................................................................12

CAPÍTULO 2 - OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO ...................................................13

2.1 Considerações Importantes.................................................................................13


2.2 Utilização do Sistema de Água (Figura 2.1) ........................................................14
2.3 Carregamento (Figura 2.2) ..................................................................................15
2.4 Transporte (Figura 2.2)........................................................................................16
2.5 Mistura (Figura 2.2) .............................................................................................16
2.6 Descarregamento (Figura 2.2) ............................................................................16
2.7 Lavagem do Equipamento...................................................................................17

CAPÍTULO 3 - DESCARGA DE EMERGÊNCIA ......................................................18

3.1 Tombamento da betoneira carregada .................................................................18


3.2 Quebra do Motor Hidráulico ................................................................................19
3.3 Quebra do motor diesel .......................................................................................19

CAPÍTULO 4 - MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO ..............................................20

4.1 Sistema Hidráulico ..............................................................................................20


4.1.1 Filtro de Óleo....................................................................................................20
4.1.2 Radiador...........................................................................................................20
4.1.3 Reservatório de óleo hidráulico (Figura 4.1).....................................................21
4.1.4 Bomba, motor e mangueiras ............................................................................22
4.2 Redutor de Velocidades ......................................................................................23
4.3 Eixo Cardan.........................................................................................................24
4.4 Conjunto de Roletes............................................................................................24
4.5 Comando Manual ................................................................................................25
4.6 Limpeza...............................................................................................................25
4.7 Balão ...................................................................................................................26
4.7.1 Verificação do vergalhão ..................................................................................26
4.7.2 Rotação do balão .............................................................................................26
4.7.3 Concreto seco no balão....................................................................................26
4.8 Conjunto de Carga e Descarga ...........................................................................26
4.9 Chassi .................................................................................................................27
4.10 Plano Básico de Manutenção............................................................................28

CAPÍTULO 5 - LOCALIZAÇÃO DE FALHAS NO EQUIPAMENTO ........................29

5.1 Falha 1 – O balão não gira para nenhum dos lados............................................29


5.2 Falha 2 – Barulho na transmissão.......................................................................30
Capítulo 1
CAPÍTULO 1 - DESCRITIVO TÉCNICO DO EQUIPAMENTO

1.1 Número de Série

Em qualquer circunstância, para informações referentes ao equipamento, o


número de série deverá ser informado. Este se encontra na plaqueta de identificação
do veículo e também neste manual.

Avenida Suécia, 564 • Jardim Santa Terezinha


Mogi Guaçu • SP • Brasil • 13848-315
PABX: (19) 3891.9700 • FAX: (19) 3891.9705
CNPJ: 60.643.080/0001-43 I.E. 455.013.177.112
E-mail: betoneiras@siti.com.br
BETONEIRA - modelo Volume do Tambor

m3
Série nº Data

GB-
Código NIEV

SP0XS116
TARA LOTACÃO

kg kg www.rco.ind.br

Figura 1.1
Capítulo 1 - Descritivo técnico do equipamento 8

1.2 Características técnicas

MODELO RH 75 RY 950 RY 1100

Capacidade de carga m³ 7 8 10
Volume geométrico do balão m³ 11,8 13,1 15
Rotação do balão rpm 16 16 16
Potencia requerida kW/hp 50/71 55/78 70/98
Reservatório de água l 600/900 600/900 600/900
Reservatório de óleo l 60 60 60

DIMENSÕES RH 75 RY 950 RY 1100

Comprimento total (A) mm 6250 6450 6700


Comprimento chassi (C) mm 6100 6100 6250
Altura total (B) mm 2475 2760 2750
Centro de gravidade (carregado) (S) mm 2225 2391 3019
Diâmetro do balão (D) mm 2200 2250 2250
Diâmetro dos roletes mm 250 200 200
Ângulo do balão (E) - 15° 14° 11°
Peso da estrutura com água kg 4660 4700 4780

Figura 1.2
Devido aos diferentes modelos de caminhão, consulte nossa engenharia para
obter as medidas exatas da sua betoneira.
Capítulo 1 - Descritivo técnico do equipamento 9

1.3 Principais Componentes

Figura 1.3

1.3.1 Chassi

O chassi da betoneira é fabricado em tubos de aço com espessura de 5/16”,


acompanhando o chassi do caminhão. Tem como função distribuir os esforços do
equipamento uniformemente sobre o chassi do caminhão. A fixação sobre o veículo
segue a orientação de cada montadora e é fixada com chapas laterais.
Capítulo 1 - Descritivo técnico do equipamento 10

1.3.2 Castelos de apoio

Os castelos dianteiros e traseiros são os principais pontos de sustentação do


balão. Enquanto a parte superior do castelo dianteiro serve como base de apoio
para o redutor, o castelo traseiro sustenta os roletes de apoio.

1.3.3 Balão

É fabricado em chapa de aço antiabrasivo. Em seu interior é soldado um


transportador helicoidal (conhecido como facas ou hélices) para a carga, mistura e
descarga do concreto.

1.3.4 Transportador helicoidal

O transportador helicoidal pode ser de dois modelos diferentes, sendo o


Tradicional, que é fabricado com chapas de espessura de 3/16” com um vergalhão
soldado na parte superior, e o Longa Vida, fabricado com chapas de 1/4" com
reforços laterais soldados em ambos os lados.

1.3.5 Roletes

Os roletes são fabricados em aço SAE 1045 com grande resistência ao


impacto e ao desgaste.

1.3.6 Bomba hidráulica

A bomba hidráulica é de vazão variável e reversível, de pistões axiais, sendo


acionada através do motor do caminhão ou unidade de força independente.

1.3.7 Motor hidráulico

O motor hidráulico é de vazão fixa e reversível e está acoplado diretamente


ao redutor. Este é alimentado pela bomba hidráulica e proporciona o giro do balão.
Capítulo 1 - Descritivo técnico do equipamento 11

1.3.8 Redutor

O redutor é o principal apoio de sustentação do balão, onde está diretamente


fixado. Este reduz e transmite o giro do motor hidráulico, possibilitando a rotação do
balão.

1.3.9 Comando

O sentido e a velocidade de rotação do balão são obtidos através do


comando, que é composto de duas alavancas e dois cabos de aço para caminhões
do tipo mecânico ou uma alavanca simples com um cabo de aço para caminhões do
tipo eletrônico. Normalmente está localizado na parte traseira esquerda da betoneira.

1.3.10 Sistema de arrefecimento

O arrefecimento do óleo hidráulico é realizado por meio de ventilação forçada,


com atuação automática. É composto por um termostato montado na entrada de
óleo quente no radiador, um chicote elétrico, um fusível montado em suporte
apropriado no interior da cabine do veículo, geralmente em baixo do porta-luvas e
sem interferências com outros componentes elétricos.
Assim que a temperatura do óleo atinge aproximadamente 75°C, o termostato
fecha o circuito alimentando o motor do ventilador.
A redução da temperatura por volta de 65°C, interrompe novamente o circuito,
consequentemente desligando ventilador. Dessa forma é controlada a temperatura
do óleo, mantendo-a na sua faixa ideal de trabalho (65°C a 75°C), independente do
tempo de funcionamento e da temperatura ambiente.
O sistema de arrefecimento SITI tem como vantagem a troca de calor entre as
superfícies dos reservatórios de óleo e água, admitindo-se que no transporte do
concreto para a obra com a betoneira carregada se tem maior pressão do sistema e
com isso maior temperatura, dessa forma obtém-se uma boa troca de calor com o
reservatório de água cheio, garantindo assim uma maior vida útil dos componentes
hidráulicos.
Capítulo 1 - Descritivo técnico do equipamento 12

1.3.11 Sistema de abastecimento de água

O abastecimento de água é feito através do reservatório de água, que está


fixado acima do redutor. Possui capacidade de 600 e 900 litros e trabalha
pressurizado pelo sistema de ar do veículo.
Nota: Por questões de segurança, nunca trafegar com tanque de água pressurizado. Pressurizar
somente durante a utilização do sistema de água.

1.3.12 Grupo de carga e descarga

O grupo é constituído pela bica de carga, tremonha de descarga, calha de


descarga, calha prolongadora e escada com plataforma.
A bica de carga tem a função de captar e direcionar os agregados para o
interior do balão. A tremonha de descarga, em forma de “V”, direciona o concreto
para a calha de descarga. As calhas prolongadoras estão localizadas nas laterais da
betoneira.
A escada possui degraus que evitam o escorregamento. Possui também uma
ampla plataforma antiderrapante, de fácil limpeza, com guarda corpo e corrimão.

1.3.13 Cavalete tubular

Tem a função de conter pequenas movimentações do balão. Possui uma


grade de proteção que permite uma visualização segura do interior do tambor.

1.3.14 Complementos

Para-choques traseiro em perfil dobrado com dimensões e resistência de


acordo com as normas regulamentadoras.
Para-lamas individuais por eixo, de plástico de baixo peso e fácil reposição.
Para-barros de borracha de alta resistência.
Gancho de arraste para reboque com capacidade de 5 toneladas.
Capítulo 2
CAPÍTULO 2 - OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

2.1 Considerações Importantes

O cumprimento das indicações descritas neste manual é de extrema


importância para obter um serviço seguro e confiável, uma maior vida útil do
equipamento e consequentemente uma maior economia.
A condução de um caminhão betoneira, só deve ser feita por motoristas
experientes e treinados para isso, pois este equipamento tem certas particularidades
como:
• Cargas extremamente pesadas;
• Centro de gravidade vertical alto;
• Carga dinâmica.
A carga dinâmica gera excentricidade na distribuição do peso lateral, e
também altera a posição do centro de gravidade longitudinal no tráfego em rampas.
Em declives a parcela de carga no eixo dianteiro tende a aumentar, e em
aclives tende a diminuir, e tanto num caso quanto no outro, em função da inclinação
da rampa, do volume e do slump do concreto a ser transportado, poderá ocorrer
dificuldades de dirigibilidade e diminuição na eficiência dos freios.
A escolha do itinerário e o volume de carga a ser transportado devem ser
feitos com bom senso em função das condições de acesso a obra.
Além de respeitar as velocidades máximas estabelecidas na legislação,
adequar também a velocidade em função do veículo que você está dirigindo.
Capítulo 2 - Operação do equipamento 14

A execução das revisões é essencial para a integridade do veículo,


implemento e para continuidade do direito a garantia. Porém se notar qualquer
anomalia, esta deverá ser imediatamente reparada, sem aguardar a próxima revisão.

2.2 Utilização do Sistema de Água (Figura 2.1)

Figura 2.1

• Ajustar a válvula de pressurização (01) na posição “despressurizar”;


• Completar o reservatório de água (02) através da tubulação de 1.½”
localizada no chassi, através da válvula de esfera (03);
• Quando o reservatório estiver completo, há liberação de água através da
válvula (01);
• Pressurizar o sistema acionando a válvula (01) na posição “pressurizar”;
• Para adicionar água no balão abrir a válvula de 1” (04) localizada na traseira
da betoneira. O volume pode ser controlado através do hidrômetro (05);
• O sistema conta com mais dois pontos de saída para lavagem (06 e 07).
Nota: Por questões de segurança, nunca trafegar com tanque de água pressurizado. Pressurizar
somente durante a utilização do sistema de água.
Capítulo 2 - Operação do equipamento 15

2.3 Carregamento (Figura 2.2)

Figura 2.2

• Acionar a alavanca de comando (01) para girar o balão no sentido de carga


(indicado na betoneira);
• Regular a velocidade de rotação do balão em 16 rpm na botoeira de
aceleração (02) no caso dos caminhões eletrônicos ou na alavanca de
aceleração (03) para os caminhões com acionamento mecânico;
• Adicionar os agregados através da bica de carga (04).
ATENÇÃO: no carregamento é importante verificar uma sequência dos
agregados, evitando pelotas durante o batimento.
É recomendado que para cada m³ de concreto o balão fique no processo de
batimento durante 1 minuto, ou seja, 8m³ deverá permanecer nesse processo de 8 a
10 minutos.
O tempo de batimento acima do necessário acelera o desgaste do balão.
Capítulo 2 - Operação do equipamento 16

2.4 Transporte (Figura 2.2)

• Regular a rotação do balão em aproximadamente 4 rpm, mesmo quando


estiver vazio.
• Travar a bica de descarga utilizando a trava (05).
• Conduzir o veículo evitando trancos e solavancos, principalmente em terrenos
acidentados.
Essa precaução se faz necessária para evitar formação de imperfeições na
pista (06) e roletes (07), deformações permanentes no chassi, tanto do veículo como
da betoneira, quebra de componentes por vibração ou fadiga, desalinhamentos
causados por deformações e outros.
• Nunca trafegar com o balão parado, mesmo quando estiver vazio.

2.5 Mistura (Figura 2.2)

A mistura do concreto ocorre a partir do carregamento, no transporte e,


finalmente, no local da obra, onde suas características são conferidas.
Na obra pode ser utilizada a velocidade máxima de rotação do balão,
acionado pelo comando (01) no sentido de carga, e máxima aceleração. Esse
procedimento é necessário para o ajuste fino solicitado pelo cliente na obra.
ATENÇÃO: A rotação nunca deverá ultrapassar 16 rpm.

2.6 Descarregamento (Figura 2.2)

• Acionar a alavanca de comando da bomba (01) no sentido de descarga.


• Direcionar o concreto para o local de aplicação através da bica de descarga
giratória (08). A posição desejada pode ser fixada através da trava da bica
(09).
Capítulo 2 - Operação do equipamento 17

• Se necessário, utilizar as calhas prolongadoras (10) para aplicações em


pontos mais afastados.
ATENÇÃO: A inversão da rotação do balão, ou seja, ao passar do sentido de
carga para o de descarga, deve ser feita de maneira suave e a rotação do motor
diesel do veículo deve estar em marcha lenta, para que não haja trancos no sistema
hidráulico e de transmissão, que podem comprometer a vida útil do conjunto.

2.7 Lavagem do Equipamento.

• Lavar com água sempre que houver um descarregamento.


• Usar o ponto de lavagem superior para a limpeza da tremonha de carga,
calhas e bicas de descarga, após cada descarregamento.
• Lavar internamente o balão após cada descarregamento, utilizando
aproximadamente 100 litros de água durante o retorno da betoneira para o
carregamento seguinte, conhecido como “bater lastro”.
Capítulo 3
CAPÍTULO 3 - DESCARGA DE EMERGÊNCIA

Infelizmente podem ocorrer algumas situações onde são necessárias algumas


providências.

3.1 Tombamento da betoneira carregada

Providências:
• Abrir a porta de inspeção de maneira que todo o concreto possível
escoe para fora do balão;
• Encher completamente com água o interior do balão e se a porta de
inspeção impede o esvaziamento completo, tentar girá-lo;
• Como último recurso, praticar uma abertura de emergência com o
maçarico ou entrar no tambor e esvaziá-lo manualmente. Essa
operação deve ser feita com todo cuidado possível e com as chaves do
veículo em total segurança.

Nota: Para o escoamento do concreto deve-se lembrar das responsabilidades


ambientais vigentes em cada cidade.
Capítulo 3 - Descarga de Emergência 19

3.2 Quebra do Motor Hidráulico

Neste caso a única operação possível (além de comportar-se como no item


3.1) é a substituição do motor avariado.

3.3 Quebra do motor diesel

Neste caso será necessário a utilização das mangueiras de socorro.

Código Quantidade Descrição


Mangueira de dreno (SAE 100 R1 5/8”x6000mm PL
CN05273 01
90º (2))
Mangueira de alta pressão (SAE 100 R12 1”x6000mm
CN05297 02
FL 90º + FL 90º)

Em caso de dúvidas nesse processo, entre em contato com a engenharia da


SITI e fale com nossos engenheiros.
Capítulo 4
CAPÍTULO 4 - M ANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO

4.1 Sistema Hidráulico

4.1.1 Filtro de Óleo

O Filtro é o principal responsável pela conservação da pureza do óleo


hidráulico, a qual está diretamente relacionada com a vida útil do sistema hidráulico.
Verificar o estado de conservação do elemento filtrante através da leitura de
pressão de sucção no vacuômetro, instalado no próprio filtro.
Se o indicador atingir a faixa vermelha ou a anotação de -10, o elemento
filtrante deve ser trocado imediatamente. Caso contrário, trocar nas revisões
recomendadas.
Ao trocar o elemento filtrante, deve-se fechar o registro que se encontra na
saída do tanque hidráulico, a fim de evitar que o óleo escorra. Não se esquecer de
abrir o registro após a troca.
O elemento filtrante deve ser trocado na primeira vez após 1000 horas ou 6
meses de operação.
As demais trocas deverão ocorrer a cada 1000 horas ou uma vez por ano.

4.1.2 Radiador

Verificar semanalmente quanto à limpeza e estanqueidade.


Se houver impurezas externas, removê-las com água ou ar comprimido.
Verificar também as condições do ventilador e termostato.
Capítulo 4 - Manutenção do Equipamento 21

4.1.3 Reservatório de óleo hidráulico (Figura 4.1)

Trocar o óleo pela primeira vez após 1500 horas de operação.

Procedimentos para a troca de óleo:


1. Fechar a válvula esférica de 1.1/4” (01) na saída do reservatório (02);
2. Remover o terminal da mangueira (08) que está na entrada do filtro
(07);
3. Abrir a válvula esférica de 1.1/4” (01) na saída do reservatório para o
escoamento do óleo;
4. Após o escoamento completo, fechar novamente a válvula esférica de
1.1/4” (01);
5. Efetuar a troca do elemento filtrante e anéis de vedação do filtro (07).
Se necessário, trocar também o vacuômetro (06) e o visor de óleo (03)
do reservatório, caso estejam danificados;
6. Conectar novamente o terminal da mangueira (08) retirada do filtro;
7. Retirar o filtro (04) encontrado na parte superior do reservatório e
adicionar o óleo recomendado até a medida do visor (03);
8. Abrir a válvula esférica de 1.1/4” (01);
9. Desconectar a mangueira de 5/8” (05) do reservatório (mangueira de
retorno) e ligar o caminhão. Este procedimento é para fazer a troca do
óleo que está parado dentro das mangueiras, da bomba e do motor.
10. Manter o caminhão ligado e com o balão em movimento até que todo o
óleo usado seja escoado. Isso será observado quando o óleo em
escoamento fique com a aparência do óleo novo;
11. Desligar o caminhão e conectar novamente a mangueira de retorno
(05) no reservatório;
12. Ligar novamente o caminhão e manter em baixa rotação por
aproximadamente 5 minutos com o balão parado. Em seguida, acionar
o movimento do balão por mais 5 minutos;
13. Verificar a existência de vazamentos nas mangueiras, conexões e
vedações;
14. Fazer a sangria do sistema;
15. Completar o nível de óleo até ser visto no visor (03) do reservatório.
Capítulo 4 - Manutenção do Equipamento 22

Figura 4.1

Após cada troca de óleo, ou reabastecimento, inspecionar todo o sistema


quanto a estanqueidade.
Reapertar conexões e braçadeiras, se necessário.

4.1.4 Bomba, motor e mangueiras

Inspecionar diariamente as mangueiras e, se necessário, substituí-las quando


constatar:

• Vazamentos na conexão ou na mangueira;


• Danos, cortes ou abrasão na cobertura (capa)
• Mangueiras dobradas, esmagadas, achatada ou torcida;
• Mangueira endurecida, rígida, rachada pelo calor ou chamuscada.
• Cobertura com bolhas, amolecida, degredada ou solta;
• Conexões rachadas, danificadas ou muito corroídas;
• Conexão escapando da mangueira.
Capítulo 4 - Manutenção do Equipamento 23

Para reposição das mangueiras consulte o manual de peças SITI conforme o


chassi utilizado.
A instalação deverá ser feita cuidadosamente, evitando a descontinuidade na
curvatura descrita pela mangueira, ângulos de torção, contatos com cantos afiados e
peças móveis.

4.2 Redutor de Velocidades

Inspecionar semanalmente o nível de óleo do redutor.


Trocar o óleo do redutor a primeira vez após 50 horas de operação.
As demais trocas deverão ocorrer a cada 500 horas, porém, no mínimo uma
vez por ano.
Modelo do redutor Volume de óleo
ZF P5300 11,5 litros
Trasmital 580L 10 litros
Sauer 61,2 16 litros

Procedimento para troca de óleo:


• Executar o movimento de giro do tambor até que o óleo se aqueça à
temperatura de operação.
• Retirar o bujão de saída, fazendo com que o óleo escoe.
• Desligar o motor do caminhão ou o motor independente.

Realizar a lavagem da seguinte forma:


• Colocar óleo menos viscoso (SAE 20)
• Fechar os tampões;
• Acionar o comando para girar o tambor levemente (aprox. 3 a 4 rpm), para
que partículas de impurezas possam escorrer o máximo possível;
• Drenar completamente o óleo menos viscoso;
• Colocar o óleo especificado SAE 90 até completar o nível.
Capítulo 4 - Manutenção do Equipamento 24

Verificar o torque dos parafusos de fixação do redutor a primeira vez após


1500 horas. As demais verificações deverão ocorrer a cada 1500 horas ou no
mínimo uma vez por ano.
Se necessário reapertar os parafusos de fixação do redutor em sua base com
530 Nm (53 kgf.m).
Ao executar qualquer serviço de manutenção onde houver necessidade da
retirada do tambor, travar devidamente o flange do redutor, a fim de que o retentor
do mesmo não se danifique. O travamento do flange do redutor poderá ser feito por
meio de calços de madeira introduzidos firmemente entre o flange e a carcaça na
parte superior e inferior.
O torque dos parafusos que fixam o flange do redutor ao tambor é de 250 Nm
(20,5 kgf.m).
Atenção: Rotações de tambor maiores que 16 rpm podem danificar o redutor.

4.3 Eixo Cardan

Engraxar as cruzetas e entalhado semanalmente, e proceder o reaperto dos


parafusos por ocasião da revisão de torque dos elementos de fixação indicado no
Plano Básico de Manutenção (item 4.10).

4.4 Conjunto de Roletes

Engraxar diariamente até a saturação, ou seja, até constatar vazamento de


graxa nos anéis de vedação.
Após as primeiras 200 horas, 30 dias ou 3.000 km, e depois a cada 6 meses
ou 10.000 km, verificar a folga dos rolamentos.
Capítulo 4 - Manutenção do Equipamento 25

4.5 Comando Manual

Inspecionar semanalmente os cabos de comando da bomba e, se existente, o


cabo do acelerador (para veículo mecânico) quanto à dificuldade de manejo além de
um correto posicionamento sem dobras e com o mínimo de curvas.

4.6 Limpeza

A limpeza é sem dúvida um item muito importante na manutenção do


equipamento.
Para evitar danos à pintura e componentes gerais, recomenda-se a lavagem
externa da betoneira com xampu próprio para esse fim, evitando-se a utilização de
soluções ácidas que causam corrosão precoce.
O interior do tambor deverá ser limpo após cada descarregamento utilizando-
se aproximadamente 100 litros de água, durante o retorno para o carregamento
seguinte.
O grupo de carga e descarga deverá ser totalmente limpo após cada ciclo de
operação.
Lavar a bica de carga, a tremonha de descarga (V) e demais componentes
superiores utilizando-se do ponto de água superior. A parte inferior da tremonha de
descarga (V), a calha giratória e demais componentes inferiores deverão ser lavados
utilizando-se do ponto de água inferior.
Restos de cimento e agregados secos aderidos nas superfícies do
equipamento, tendem a aumentar, pois facilitam a adesão de mais material. Além de
prejudicar o fator estético do equipamento, gera peso adicional.
Quando fixado no interior do balão, gera desbalanceamento. Em outros
pontos pode comprometer o funcionamento de mecanismos e articulações, travar
definitivamente porcas e parafusos e reter umidade, o que contribui para corrosão
precoce.
Capítulo 4 - Manutenção do Equipamento 26

4.7 Balão

O balão terá uma vida útil de aproximadamente 23.000 a 25.000 m³ de


concreto transportado, ou seja, entre esses valores irão iniciar os primeiros furos.
Para que isso ocorra, deve-se levar em consideração a correta manutenção
do equipamento. Os três principais pontos são:

4.7.1 Verificação do vergalhão

O mesmo deve ser instalado assim que estiver visualmente gasto. Deve-se
colocar outro ao lado do existente.
Se o balão for Longa Vida, desconsiderar esse item.

4.7.2 Rotação do balão

Mantenha a rotação do balão entre 15 e 17 rpm e não deixe o balão batendo


o concreto por mais tempo que o necessário (Lembre-se: 1m³ = 1 minuto).

4.7.3 Concreto seco no balão

Muito concreto seco no balão ocasiona em desgaste irregular e


desbalanceamento do balão.

4.8 Conjunto de Carga e Descarga

Reapertar todas as porcas e parafusos e revisar de maneira geral todos os


tipos de fixações e articulações indicados no Plano Básico de Manutenção (item
4.10).
Inspecionar a cada 30.000km ou 1 ano o desgaste das calhas, bica e
tremonha.
Engraxar semanalmente o direcionador da calha de descarga e o macaco
manual.
Capítulo 4 - Manutenção do Equipamento 27

4.9 Chassi

O reaperto dos parafusos de fixação do chassi é um item importante a se


considerar, pois há uma grande solicitação de torções intermitentes em toda a
estrutura.
Verificar sempre o alongamento dos primeiros parafusos na ponta do chassi.
Se os mesmos estiverem alongados, tentar reapertar. Caso não for possível,
substituir os mesmos.
Esse procedimento evitará trincas ao longo do chassi da betoneira.
Capítulo 4 - Manutenção do Equipamento 28

4.10 Plano Básico de Manutenção


Capítulo 5
CAPÍTULO 5 - LOCALIZAÇÃO DE FALHAS NO EQUIPAMENTO

5.1 Falha 1 – O balão não gira para nenhum dos lados

1. Verificar o nível de óleo;


2. Verificar se o filtro não está obstruído (se o vacuômetro estiver marcando acima
de –10, substituir o elemento);
3. Verificar se não há problema com a alavanca de comando na bomba. Solte o
cabo e movimente a alavanca com as mãos. Caso sinta a alavanca muito leve,
pode haver problema com a mola do servo da bomba hidráulica.
4. Se todos os itens acima estiverem em ordem, o problema pode ser na bomba de
carga, que podem ocorrer devido a duas situações:
• Chaveta meia lua do eixo quebrada
• Chaveta da ponta do eixo quebrada

Nos dois casos será necessária a substituição. Recomendamos treinamento


para substituir os mesmos.
Lembrando que pode ser necessária a troca de guarnição nestes casos.
Contate a engenharia da SITI para instruções.
O recomendável é ter esses dois conjuntos em estoque:
• Kit servo (governador)
• Bomba de carga
Capítulo 5 - Localização de falhas no equipamento 30

5.2 Falha 2 – Barulho na transmissão

1. Verificar o nível de óleo;


2. Verificar se o filtro não está obstruído (se o vacuômetro estiver marcando acima
de –10, substituir o elemento);
3. Verificar se existem curvas estranguladas nas mangueiras;
4. Verificar as conexões, pois pode haver ar na transmissão, o que gera espuma no
óleo;
5. Se o problema não for resolvido, pode ser que haja perda de carga. Consulte
nossa engenharia.
SUMÁRIO

CHASSI PRINCIPAL..........................................................................................................................1

SUPORTE DE REDUTOR E SUPORTE DE ROLETES............................................................................3

CONJUNTO DE ROLETES.................................................................................................................5

CONJUNTO DE CARGA E DESCARGA 1............................................................................................7

CONJUNTO DE CARGA E DESCARGA 2............................................................................................9

ESCADA........................................................................................................................................11

SUPORTE DE ESCADA E COMANDO..............................................................................................13

FECHAMENTO E PARACHOQUE...................................................................................................15

SISTEMA HIDRÁULICO.................................................................................................................17

RESERVATÓRIO DE ÁGUA E ÓLEO................................................................................................19

FILTRO DE ÓLEO...........................................................................................................................21

MOTOR HIDRÁULICO...................................................................................................................23

BOMBA HIDRÁULICA...................................................................................................................25

RADIADOR...................................................................................................................................27

SUPORTE DE CALHA PROLONGADORA........................................................................................29

PARALAMAS................................................................................................................................31

BALÃO 8m³..................................................................................................................................33

HÉLICES 8m³................................................................................................................................35

HÉLICES 10m³..............................................................................................................................37

TIPOS DE HÉLICES.........................................................................................................................39

SISTEMA DE ÁGUA E AR 1.............................................................................................................41

SISTEMA DE ÁGUA E AR 2.............................................................................................................43


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