Cartografia TemáTica
Cartografia TemáTica
Cartografia TemáTica
Temática
São Cristóvão/SE
2009
Cartografia Temática
Elaboração de Conteúdo
Paulo José de Oliveira
José Antônio Pacheco de Almeida
Diagramação
Nycolas Menezes Melo
Reimpressão
CDU 528.94
Presidente da República Chefe de Gabinete
Luiz Inácio Lula da Silva Ednalva Freire Caetano
Vice-Reitor
Angelo Roberto Antoniolli
AULA 2
Semiologia gráfica: a linguagem dos mapas e as variáveis visuais.....19
AULA 3
A variável visual cor.......................................................................35
AULA 4
Elementos de representação dos mapas temáticos..........................55
AULA 5
Coleta, tratamento e análise da informação geográfica.....................69
AULA 6
Os gráficos utilizados na Geografia.................................................................83
AULA 7
Classificação das cartas temáticas..............................................................102
AULA 8
Métodos de Representações da Cartografia Temática qualitativas –
Manifestação Pontual.........................................................................................119
AULA 9
Métodos de Representações da Cartografia Temática qualitativas –
Manifestação Linear............................................................................................127
AULA 10
Métodos de Representações da Cartografia Temática qualitativas –
Manifestação Zonal..............................................................................................135
AULA 11
Métodos de Representações da Cartografia Temática qualitativas
ordenadas......................................................................................................................143
AULA 12
Métodos de Representações da Cartografia Temática qualitativas
...........................................................................................................151
AULA 13
Métodos de Representações da Cartografia Temática qualitativas
dinâmicas e Cartografia de síntese.............................................................163
Aula
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
entender os fundamentos da Cartografia Temática;
diferenciar a Cartografia Temática da Cartografia Topográfica;
compreender como a Cartografia Temática evoluiu para a Cartografia Temática Digital;
PRÉ-REQUISITO
Para desenvolver as atividades da primeira aula desta disciplina, você deverá dominar o
conteúdo da disciplina Cartografia Sistemática. Também, para um melhor aprendizado ao longo
de toda a disciplina, será necessário que você tenha acesso a todas as figuras coloridas,
disponibilizados na “plataforma”, além de ter em mãos os materiais básicos que utilizou em
Cartografia Sistemática:
01 régua de 30 cm
01 escalímetro (opcional), preferencialmente nº 4
01 transferidor de 360º
01 compasso
05 folhas de papel milimetrado no formato A-4
05 folhas de papel manteiga no formato A-4
01 calculadora comum (opcional: científica)
01 lapiseira (grafite 0,5mm – HB)
01 caixa de lápis de cor de 24 ou 36 unidades
01 CD/DVD regravável ou Pen Drive
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
8
Fundamentos e evolução dos conceitos de Cartografia Temática.
Aula
CARTOGRAFIA TEMÁTICA 1
Na disciplina Cartografia Sistemática você teve os primeiros contatos
com a Cartografia Temática, quando comparou a Cartografia de Base (Topo-
gráfica) com a Cartografia Temática (Geográfica). Agora detalharemos um
pouco mais as diferenças entre ambas e até mesmo algumas semelhanças.
O conceito da Cartografia mais aceito atualmente foi estabelecido
em 1966 pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), e posterior-
mente, ratificado pela UNESCO, no mesmo ano:
A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações cien-
tíficas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações
diretas ou da análise de documentação, se voltam para a elaboração de mapas,
cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos,
fenômenos e ambientes físicos e sócio-econômicos, bem como a sua utilização.
A partir do conceito acima percebemos que a Cartografia é muito
ampla, abrangendo uma diversidade de conceitos e aplicações, dificul-
tando uma simples classificação em Topográfica e Temática.
Acredita-se que a cartografia temática tenha surgido com o florescimento
dos diferentes ramos de estudos operados com a divisão do trabalho científico
no fim do século XVIII e início do século XIX. Essa nova demanda norteou a
passagem da representação das propriedades apenas “vistas” para a representa-
ção das propriedades “conhecidas” dos objetos, onde o código analógico é
substituído por um código mais abstrato, representando-se categorias mental-
mente e não visualmente organizadas (Palsky, 1984 citado em Martinelli, 1998).
No entanto, de maneira concreta, o primeiro mapa temático que se
tem conhecimento não surgiu de uma pré-definição, mas sim de maneira
intuitiva, quando foi incorporada a categoria espaço às análises realiza-
das no século XIX por John Snow. No ano de 1854 ocorreu em Londres
uma epidemia de cólera, uma das várias epidemias trazidas das Índias.
Uma corrente científica tentava explicá-la relacionando-a aos miasmas,
concentrados nas regiões baixas e pantanosas da cidade e outra à ingestão
de água insalubre. Foi então elaborado um mapa (Figura 1.1), identifican-
do os locais das mortes por cólera através de pontos e as bombas de água
que abasteciam a cidade através de cruzes, permitindo visualizar clara-
mente o centro da epidemia, a Broad Street. Esta hipótese foi confirma-
da, reforçada por outras informações como a localização do ponto de
captação de água da bomba à jusante (rio abaixo) da cidade, em local de
máxima concentração de dejetos e de pacientes coléricos.
9
Cartografia Temática
Figura 1.1 - Mapa da Epidemia de cólera na cidade de londres em 1854. (Fonte: http://www.dpi.inpe.br).
10
Fundamentos e evolução dos conceitos de Cartografia Temática.
Aula
11
Cartografia Temática
12
Fundamentos e evolução dos conceitos de Cartografia Temática.
Aula
1
IDH
Índice de Desenvolvi-
mento Humano. A
metodologia de cálcu-
lo do IDH envolve a
transformação das va-
riáveis longevidade,
educação e renda, em
índices que variam de
0 (pior) a 1 (melhor)
que, combinados irão
compor o indicador-
síntese IDH. Quanto
mais próximo de 1 (um)
o valor deste indicador,
maior será o nível de
desenvolvimento hu-
mano do país ou re-
gião.
DNPM
Departamento Nacio-
Figura 1.3 – Exemplo de mapa representando um fenômeno geográfico abstrato (IDH). nal de Produção Mi-
neral
Segundo o Decreto Lei Nº 243 de 1967 que fixa as Diretrizes e Bases Empresa Brasileira de
Pesquisas Agrope-
da Cartografia Brasileira, no seu Capítulo IV, Art.6º, §1º, “A Cartografia
cuárias
Temática é o ramo da Cartografia que trata da representação gráfica, para
um fim específico, de um tema ou uma correlação de temas, sobre um
mapa-base (SANTOS, p.30, 1989)”. A princípio, a Cartografia Temática
deverá seguir as normas e padrões da Cartografia brasileira estabelecidas
pelo órgão cartográfico nacional, o IBGE. No entanto, não existe uma
total sistematização dos procedimentos a serem adotados que atenda aos
objetivos do executante e ao mesmo tempo do usuário.
Alguns temas têm suas convenções cartográficas padronizadas internacio-
nalmente. No Brasil, a representação da Geologia é padronizada pelo DNPM;
a Pedologia (ou Solos) tem suas convenções determinadas pela Embrapa.
Como exemplo de mapa temático representando um fenômeno geográfico
físico, podemos citar o Mapa Geológico do Brasil (Figura 1.2) e de um fenôme-
no geográfico abstrato o Mapa do IDH dos Estados do Brasil (Figura 1.3).
13
Cartografia Temática
CONCLUSÃO
14
Fundamentos e evolução dos conceitos de Cartografia Temática.
Aula
RESUMO 1
Nesta aula aprendemos que a Cartografia Temática utiliza a lingua-
gem gráfica para a representação do fenômeno geográfico. Comunicando-
se através de mapas temáticos, a Geografia consegue alcançar o desafio
de representar as informações geográficas espaciais e alfanuméricas de
forma objetiva, capaz de ser entendida pela sociedade, tanto através de
mapas temáticos direcionados a especialistas, como de mapas turísticos,
que têm como público alvo os denominados leigos cartográficos. Atual-
mente, com a evolução de técnicas computacionais aplicadas à represen-
tação espacial, a Cartografia Temática toma um novo impulso, tanto qua-
litativo como quantitativo, possibilitando o manuseio de grandes volu-
mes de dados geográficos, impossíveis de serem trabalhados manualmen-
te em outros tempos.
ATIVIDADES
15
Cartografia Temática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
16
Aula
SEMIOLOGIA GRÁFICA:
2
A LINGUAGEM DOS MAPAS E AS VARIÁVEIS VISUAIS
META
Conhecer os símbolos cartográficos e métodos da linguagem gráfica utilizados na representação
cartográfica.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
diferenciar o sistema semiológico monossêmico da linguagem polissêmica;
entender as relações fundamentais: diversidade, ordem e proporcionalidade;
utilizar adequadamente os símbolos cartográficos;
ser capaz de identificar e utilizar as variáveis visuais: forma, orientação, tamanho, granulação,
valor e cor.
PRÉ-REQUISITO
Rever o conteúdo da Aula 1 e adquirir uma caixa de lápis de cor com no mínimo 24 unidades. (A
caixa com apenas 12 unidades, por não possuir variações de tonalidades das cores,
impossibilitará um aprendizado completo, dificultando realização das atividades propostas).
Você poderá também estudar e resolver os exercícios, utilizando as ferramentas de desenho do
software Microsoft Word (A citação da marca não implica em propaganda comercial, sendo
indicada apenas pela facilidade de uso) ou similar. Não se esqueça de copiar as figuras coloridas
deste capítulo e dos demais, disponibilizadas na “plataforma”.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
Olá! Que bom nos encontrarmos mais uma vez. Esperamos que tenha
aproveitado bastante a primeira aula de nossa disciplina e esteja motivado
para avançar nos estudos.
Nesta aula, você aprenderá que o universo da semiologia gráfica apli-
cada à linguagem dos mapas possibilita a construção de mapas geográficos.
Tal afirmativa apóia-se nos métodos e técnicas desenvolvidos especifica-
mente para a representação dos fenômenos geográficos. Dessa forma, a
representação gráfica através das relações fundamentais de diversidade,
ordem e proporcionalidade aplicadas às seis variáveis visuais: forma, tama-
nho, orientação, granulação, valor e cor, fornece as ferramentas necessárias
para a confecção dos mapas temáticos, iniciando o aluno no domínio das
representações gráficas através dos símbolos gráficos. Devido à sua com-
plexidade e importância para a Cartografia, a variável visual Cor será estu-
dada separadamente na Aula 3.
Os símbolos cartográficos figurativos têm sido utilizados de forma a facili-
tar o seu reconhecimento pelo leitor. Assim, os objetos cartográficos são transcri-
tos através de símbolos, resultando em uma convenção proposta ao leitor pelo
redator sendo representada em um quadro de sinais ou legenda do mapa.
18
Semiologia gráfica: a linguagem dos mapas e as variáveis visuais Aula
19
Cartografia Temática
AS RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
20
Semiologia gráfica: a linguagem dos mapas e as variáveis visuais Aula
Figura 2.4 – Quadro com as relações fundamentais entre os objetos. Fonte: Martinelli (2003a).
AS VARIÁVEIS ESPACIAIS
AS VARIÁVEIS VISUAIS
21
Cartografia Temática
Figura 2.5 – As duas dimensões do plano (x,y) e a variável visível ou atributo (z). Fonte: Almeida
(2008) adaptado de Martinelli (2003a).
Figura 2.6 – Quadro demonstrativo das seis modulações visuais sensíveis. Fonte: Martinelli (2003a).
22
Semiologia gráfica: a linguagem dos mapas e as variáveis visuais Aula
Figura 2.7 – Variáveis visuais sensíveis e as propriedades perceptivas compatíveis. Fonte: Almeida
(2008) adaptado de Martinelli (2003b).
23
Cartografia Temática
24
Semiologia gráfica: a linguagem dos mapas e as variáveis visuais Aula
OS SÍMBOLOS CARTOGRÁFICOS
25
Cartografia Temática
26
Semiologia gráfica: a linguagem dos mapas e as variáveis visuais Aula
Figura 2.10 – Classificação dos símbolos cartográficos de acordo com sua dimensão espacial.
Fontes: Adaptado de Ramos (2005) e Almeida (2008).
Figura 2.11 – Classificação dos símbolos cartográficos de acordo com sua categoria.
Fonte: Adaptado de Almeida (2008).
27
Cartografia Temática
CONCLUSÃO
RESUMO
ATIVIDADES
PONTO
Represente nos campos, símbolos pontuais diferenciados ( )
28
Semiologia gráfica: a linguagem dos mapas e as variáveis visuais Aula
LINHA
Represente linhas diferenciadas ( )
ÁREA
Aplique nos campos texturas diferentes ( )
29
Cartografia Temática
Aplique nos campos texturas de linhas que dêem idéias de ordem (O)
Microsoft
3. Elabore slides no software PowerPoint da Microsoft representando as
A citação da marca variáveis visuais e os modos de implantação. Você poderá usar a bibliote-
não implica em propa- ca de símbolos existentes no software. Seja criativo!
ganda comercial, sen-
do indicada apenas
pela facilidade de uso.
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
30
Semiologia gráfica: a linguagem dos mapas e as variáveis visuais Aula
31
Aula
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
interpretar as radiações visíveis no espectro eletromagnético;
utilizar corretamente as três dimensões da cor: tom, luminosidade e saturação;
utilizar adequadamente o círculo das cores na elaboração de mapas temáticos os símbolos;
cartográficos.
PRÉ-REQUISITO
Rever o conteúdo da Aula 2 e adquirir uma caixa de lápis de cor com no mínimo 24
unidades(Lembre-se que a caixa de lápis colorido com apenas 12 unidades, por não possuir
variações de tonalidades das cores, não possibilitará um aprendizado completo), caso você ainda
não o tenha feito. Assim como na aula anterior, você poderá também estudar e resolver os exercícios,
utilizando as ferramentas de desenho do software Microsoft Word (A citação da marca não implica
em propaganda comercial, sendo indicada apenas pela facilidade de uso) ou similar.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
34
A variável visual Cor Aula
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
RADIAÇÃO VISÍVEL
35
Cartografia Temática
36
A variável visual Cor Aula
De acordo com as três dimensões das cores elas são definidas em: tom
ou matiz, luminosidade ou valor e saturação da cor. O tom da cor ou matiz
corresponde ao seu comprimento de onda no espectro visível. Portanto
está associada à denominação propriamente dita da cor, é a cor pura (azul,
verde, vermelho, etc.). Os tons de cores são representados por um diagra-
ma denominado de círculo de cores (Figura 3.4).
Figura 3.5 – Variação em luminosidade de cor em tons de cinza e azul, respectivamente. Fonte:
Adaptado de Vieira (2004).
37
Cartografia Temática
gar à cor pura. Assim quando o nível de saturação é máximo, a cor transfor-
ma-se em cinza, ou seja, não há percepção do tom da cor (Figura 3.6).
38
A variável visual Cor Aula
Figura 2.8 – Círculo das cores evidenciando cores frias e quentes, claras e escuras. (Fonte:
Oliveira (2008) adaptado de Martinelli (2003b). Harmonia
39
Cartografia Temática
nia, desde que utilizando um das três formas citadas e que serão discrimi-
nadas a seguir.
A harmonia monocromática ocorre quando usamos apenas uma cor,
variando a saturação ou o valor (luminosidade, brilho). Esta representa-
ção serve para demonstrar a intensidade de um fenômeno geográfico, em
que as cores fracas indicam valores menores e cores mais escuras indicam
valores maiores, a exemplo dos mapas de temperatura, precipitação
pluviométrica, tipos climáticos, etc., onde se evidencia o aspecto ordena-
do e/ou quantitativo. Este tipo de harmonia é bastante utilizado nos mapas
temáticos, devendo-se ter muito cuidado, principalmente na variação de
saturação, de forma a não tornar a combinação monótona.
A harmonia pelas cores vizinhas é uma forma de utilizar harmonicamente
as cores vizinhas do círculo de cores. Havendo necessidade de representar muitos
fenômenos, deve-se optar pela utilização da harmonia pelas cores vizinhas,
pois tanto a harmonia monocromática como a harmonia pelas cores vizinhas
servem para representar fenômenos que indicam hierarquia ou freqüência. Como
exemplo, podemos citar o mapa hipsométrico que evidencia o aspecto ordena-
do e quantitativo do relevo (classes de altitude).
A harmonia pelas cores opostas é empregada quando queremos de-
monstrar a distinção entre os fenômenos geográficos. Como por exemplo, um
fenômeno natural e um fenômeno urbano. As cores opostas são aquelas que
ficam diametralmente opostas no Círculo das Cores, a exemplo do verde que
está diametralmente oposto ao laranja-avermelhado. Um mapa característico
da aplicação de cores opostas é o político-administrativo, onde o objetivo é a
distinção entre os territórios, evidenciando o caráter qualitativo.
Portanto, a representação monossêmica dos fenômenos geográfi-
cos deve ser aplicada convenientemente pelo cartógrafo ou geógrafo, ca-
bendo ao mesmo, observar cuidadosamente as propriedades perceptivas
das variáveis visuais.
Na Figura 2.9 a seguir, apresentamos um exemplo de mapa temático
digital onde as variáveis visuais foram aplicadas corretamente de acordo
com o tema representado. O mapa aborda o Fluxo Aéreo no Brasil, sendo
fornecidos dados sobre o fluxo das linhas aéreas, se é grande, médio ou
pequeno, além de dados sobre o porte dos aeroportos, se é internacional
ou doméstico e se o movimento é grande, médio ou pequeno. Para a in-
tensidade do fluxo foi utilizada a variável visual “tamanho” com implan-
tação “linear”, pois as aeronaves deslocam-se em linhas, sendo que a li-
nha aérea com maior fluxo foi representada com a maior espessura, evi-
denciando-se assim o caráter ordenado e de proporcionalidade. Já para a
diferenciação entre aeroporto doméstico e internacional, foi utilizada a
implantação “pontual” para a variável visual “cor contrastante”, fixando-
se a forma geométrica “círculo”; as cores azul e ver melho são
diametralmente opostas no círculo de cores e por isto, contrastantes,
40
A variável visual Cor Aula
Figura 2.9 – Exemplo de mapa temático com a correta aplicação das variáveis visuais.
(Fonte: http://www.uol.com.br).
SISTEMAS DE COR
1. Sistema RGB
Red (Vermelho)
Green (Verde)
Blue (Azul)
41
Cartografia Temática
2. Sistema CMYK
Cyan (Ciano)
Magenta (Magenta)
Yellow (Amarelo)
blacK (Preto)
- sistema complementar ao RGB
C R
M G
Y B
42
A variável visual Cor Aula
3. Sistema HSV
Hue (Matiz, Nuança ou Cor)
Saturation (Saturação)
Value (Valor, Luminosidade, Luminância ou Brilho)
a) Sólido de Ostwald
43
Cartografia Temática
Cuidado especial deve ser tomado também com a cor azul, pois
normalmente aparece na hidrografia dos mapas-base. Então, numa repre-
sentação temática em que a hidrografia (rios, riachos, oceano, lagos) seja
representada no mapa-base, deve-se optar por outra cor no lugar do azul,
de forma a não encobrir os as representações planimétricas hidrográficas,
assim como a sua toponímia.
O cinza é uma cor neutra, ou seja, não produz harmonia nem por
contraste nem por analogia com cores vizinhas. Na prática, o cinza não é
44
A variável visual Cor Aula
45
Cartografia Temática
CONCLUSÃO
46
A variável visual Cor Aula
RESUMO 3
Nesta aula, conhecemos a importância do estudo das cores para
seu uso adequado na elaboração de mapas temáticos. Como elas têm um
grande poder de comunicação visual, devem ser utilizadas de forma
criteriosa, associadas a símbolos e letras, buscando sempre preservar a
harmonia do produto elaborado. Todo esse cuidado tem como finalidade
a elaboração de um mapa que atenda às necessidades do usuário. O Es-
pectro Eletromagnético visível nos permite identificar as variações de
cores entre violeta e vermelho. As cores estão divididas em três dimen-
sões: tom ou matiz, luminosidade ou valor e saturação. Além disso, há o
Círculo das Cores que nos permite distinguir as cores frias das cores quen-
tes, as cores claras das cores escuras e a funcionalidade de cada uma
dessas variantes, bem como nos conduz às três formas de compreensão
da harmonia das cores: harmonia monocromática, harmonia pelas cores
vizinhas e pelas cores opostas. Para a obtenção das cores em monitores
de computador, impressoras e métodos gráficos, utilizam-se os Sistemas
de Cores os quais permitem diferentes composições a partir das cores
primárias e secundárias. Um cuidado especial deverá ser tomado ao se-
rem utilizadas as cores: preto, branco, cinza e azul.
ATIVIDADES
hab/km2
> 1.000
NORTE
47
Cartografia Temática
SUDESTE
SUL
a) MAPA DE SOLOS
Objetivo: separar (diversidade) três solos diferentes A, B, C.
Variável: ___________________________
Modo de Implantação: ________________
d) MAPA RODOVIÁRIO
Objetivo: diferenciar rodovia de ferrovia, classificando as rodovias quan-
to à pavimentação (utilizar o mapa da direita para aplicar as variáveis
visuais). Indique a variável visual e o modo de implantação utilizados.
48
A variável visual Cor Aula
3
A - rodovia pavimentada
B - rodovia em pavimentação
C - rodovia sem pavimentação
D - ferrovia
A - 120
B - 80
C - 200
A – até 10
B – 10 a 40
C – acima de 40
49
Cartografia Temática
50
A variável visual Cor Aula
PRÓXIMA AULA 3
Na próxima aula, você aprenderá as normas básicas para apresentação de
mapas temáticos e, ao final dela, será capaz de elaborar um mapa obede-
cendo às exigências técnicas necessárias.
REFERÊNCIAS
51
Aula
ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO
4
DOS MAPAS TEMÁTICOS
META
Apresentar os principais elementos cartográficos utilizados na elaboração de mapas temáticos.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
identificar fontes de dados alfanuméricos
coletar e utilizar dados alfanuméricos
identificar e elaborar mapa-base
utilizar corretamente os elementos cartográficos na composição dos mapas temáticos
criar layout contendo as convenções cartográficas dos mapas temáticos
PRÉ-REQUISITO
Rever o conteúdo das Aulas 2 e 3. Adquirir a cópia do Atlas Digital sobre Recursos Hídricos de
Sergipe, disponibilizada em mídia CD.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
54
Elementos de representação dos mapas temáticos Aula
A COMUNICAÇÃO CARTOGRÁFICA 4
Na elaboração de um mapa temático, de forma manual ou automáti-
ca (digital), devem ser observadas as normas propostas pela representa-
ção cartográfica a fim de torná-lo compreensível e útil aos usuários. As-
sim, a comunicação ocorre quando a informação temática representada é Cartógrafo
devidamente entendida pelo usuário.
O esquema a seguir representa as realidades do cartógrafo e do usu- Como o profissional
ário. O termo “realidade” refere-se ao “mundo real”, representado pelo que está utilizando a
fenômeno geográfico, que pretendemos representar no mapa temático atra- ciência da Cartografia
vés da linguagem cartográfica. Inserido nesta “realidade”, como parte para a elaboração do
mapa temático, seja o
integrante, encontra-se a realidade do cartógrafo e do usuário, represen- próprio cartógrafo,
tando o conhecimento dos mesmos. A compreensão dessas realidades geógrafo ou outro
ocorre quando existe um conhecimento comum ao cartógrafo e ao usuá- profissional habilita-
rio. Esta sobreposição é essencial para que a comunicação aconteça e, do para tal.
consequentemente, para alcançar o propósito final da representação
cartográfica, que é o entendimento do mapa temático pelo usuário.
A pergunta que devemos fazer é a seguinte: como proceder para que
essas realidades se sobreponham? Dessa forma, gerar a sobreposição, ou
seja, a compreensão do mapa pelo usuário é tarefa do cartógrafo.
Consequentemente são importantes a forma de representar o mapa e a
escolha do mapa-base sobre o qual serão lançadas as informações temáticas.
Para obtermos um bom resultado, devemos seguir as normas propos-
tas pela semiologia gráfica, já estudada nas aulas anteriores. Como esses
mapas são elaborados em bases pré-existentes, devemos ter um conheci-
mento preciso, quando da aquisição do mapa-base ou “mapa de origem”,
o qual servirá de base para a elaboração do mapa temático.
55
Cartografia Temática
Topônimo
Iconografia
Arte de representar Figura 4.2 – Exemplo de mapa hipotético representando um tema de forma
por meio da imagem; inadequada (à esquerda) e adequada (à direita).
conhecimento e des-
crição de imagens ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO DOS MAPAS
(gravuras, fotografi-
as, etc). TEMÁTICOS
56
Elementos de representação dos mapas temáticos Aula
57
Cartografia Temática
Densidade
demográfica
Com o intuito de ressaltar o tema representado, o mapa-base deve
conter apenas as informações mínimas necessárias para facilitar sua aná-
É a relação entre o nú- lise espacial. Por exemplo: para elaborarmos o mapa temático das densi-
mero de habitantes e a dades demográficas1 municipais do Estado de Sergipe, o mapa-base
área, expressa em hab/ deverá conter apenas os limites municipais, não sendo necessários quais-
km2. quer outros elementos como rios ou estradas, por exemplo, que em nada
irão interferir na análise da distribuição espacial do tema, assim como
poderiam ofuscá-lo.
De forma similar, para realizarmos a distribuição espacial das bacias
hidrográficas do Estado de Sergipe, necessitamos traçar os divisores de
água e, para tanto, faz-se necessário um mapa-base contendo a rede
hidrográfica e as curvas de nível. Já para representarmos as regiões admi-
nistrativas do Estado, é necessário dispormos apenas de uma base con-
tendo os limites municipais.
58
Elementos de representação dos mapas temáticos Aula
FORMATOS DE DESENHO
59
Cartografia Temática
60
Elementos de representação dos mapas temáticos Aula
61
Cartografia Temática
62
Elementos de representação dos mapas temáticos Aula
Figura 4.8 – Quadro detalhado das atividades na leitura, análise e interpretação de mapas temáticos.
63
Cartografia Temática
CONCLUSÃO
RESUMO
ATIVIDADES
64
Elementos de representação dos mapas temáticos Aula
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
65
Cartografia Temática
66
Aula
META
Conhecer as bases estatísticas para a tradução geográfica através da coleta, tratamento e
análise da informação geográfica
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
classificar e localizar as fontes de coleta de dados;
identificar as séries estatísticas;
tratar dados geográficos;
sistematizar dados quantitativos.
PRÉ-REQUISITO
Revisar as operações matemáticas básicas: soma, subtração, multiplicação e divisão, que
servirão de base para o tratamento e a sistematização dos dados geográficos.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
68
Coleta, tratamento e análise da informação geográfica Aula
69
Cartografia Temática
1950 51944
1960 70191
1970 93139
70
Coleta, tratamento e análise da informação geográfica Aula
Tabela 5.2 – Estado de Sergipe – Percentual da área dos Territórios Sergipanos - 2008. 5
Tempo fixo (2008); espaço variável (territórios sergipanos); categoria fixa (% da área).
Tempo fixo (2004); espaço fixo (Estado de Sergipe); categoria variável (tipo de rebanho).
Fonte: IBGE (2004) e FRANÇA (2007)
Tabela 5.4 – Grande Aracaju – Unidades Habitacionais construídas pela COHAB – 1968 a 2002
Tempo fixo (ano); espaço variável (município); categoria variável (tipo de unidade habitacional).
Fonte: CEHOP (2003) e FRANÇA (2007).
71
Cartografia Temática
TÉCNICA DE ARREDONDAMENTO
72
Coleta, tratamento e análise da informação geográfica Aula
DÍGITOS SIGNIFICATIVOS
73
Cartografia Temática
74
Coleta, tratamento e análise da informação geográfica Aula
75
Cartografia Temática
76
Coleta, tratamento e análise da informação geográfica Aula
Tabela 5.8 – Resultados da análise de tendência central para o conjunto de dados da tabela
anterior.
5
CONCLUSÃO
77
Cartografia Temática
RESUMO
ATIVIDADES
PRÓXIMA AULA
78
Coleta, tratamento e análise da informação geográfica Aula
REFERÊNCIAS 5
ALVES, Glória da Anunciação; CUSTÓDIO, Vanderli. Pesquisa Biblio-
gráfica e Fonte de Dados. In: VENTURI, Luís Antonio Bittar (Org.). Pra-
ticando Geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina
de Textos, 2005. p.203-210.
FRANÇA, Vera Lúcia; CRUZ, Maria Tereza Souza (Org.). Atlas escolar
de Sergipe: espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa: GRAFSET, 2007.
GALVANI, Emerson. Sistematização de sados quantitativos. In:
VENTURI, Luís Antonio Bittar (Org). Praticando Geografia: técnicas
de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. p.175-186.
OLIVEIRA, Paulo José de. Cartografia Temática. Apostila. São Cris-
tóvão: UFS, 2008.
79
Aula
OS GRÁFICOS UTILIZADOS NA
GEOGRAFIA
6
META
Conhecer os gráficos (diagramas) básicos para a Geografia
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
relacionar os tipos de gráficos utilizados na Geografia;
construir, analisar e interpretar gráficos;
escolher o melhor gráfico para cada tipo de dados.
PRÉ-REQUISITO
Dominar o conteúdo da aula 5. Rever como se usa o papel milimetrado ou preferencialmente,
conhecer os princípios básicos de uma planilha de cálculo eletrônica, como o Excel, por
exemplo.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
82
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS:
CONSIDERAÇÕES GERAIS
6
Os problemas encontrados para a construção de gráficos são diver-
sos e dependem do tipo escolhido. Porém, a escolha do formato, das esca-
las e a colocação dos elementos de identificação indispensáveis, são co-
muns a quaisquer diagramas construídos.
Para escolher o formato do desenho deve-se considerar o diagrama junto
com os seus elementos de identificação. As escalas de construção são um fator
determinante. É bom lembrar que um gráfico muito grande não facilita sua
leitura, além de ocupar um espaço que poderia ser liberado para sua análise e
interpretação, por exemplo. Muitas vezes, a aproximação de vários gráficos fa-
cilita as comparações e torna a interpretação mais rica (LE SANN, s.d.).
A definição da escala de construção de um gráfico é o ponto mais impor-
tante. Uma escala mal escolhida pode prejudicar a leitura, portanto a análise
e, posteriormente, a interpretação de um gráfico. Deve-se lembrar que uma
escala exagerada (tanto no sentido da ampliação como no da redução) pode
mascarar um fenômeno, ou ainda, aumentar ou diminuir sua importância.
TIPOS DE GRÁFICOS
83
Cartografia Temática
CURVA OU LINEAR
84
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
Tabela 6.2 – Temperatura média mensal – Monte Alegre de Sergipe (SE) – 2004.
85
Cartografia Temática
- título dos eixo horizontal e/ou do eixo vertical; opta-se às vezes por
indicar apenas as unidades, ficando a nomenclatura subentendida. Por
exemplo: ao indicar JAN, FEV, etc., já ficaria implícito que se trata de
meses do ano ou indicar (ºC) apenas pois é de conhecimento que trata-se
de uma unidade de temperatura.
- nomenclatura ou valores das variáveis, tanto no eixo x como no eixo y;
- fonte dos dados (se a tabela permanecer ao lado do gráfico, e esta já
contiver a fonte, não há necessidade de repetí-la.
- ao definir o intervalo de medida (no caso 5ºC), o eixo correspondente
deve avançar no máximo até a classe ou intervalo que contiver o maior
valor. No exemplo anterior, os maiores valores se localizam entre 25 e
30º C, não havendo necessidade então, de prolongar o eixo y até os 35ºC.
BARRA OU COLUNA
86
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
É
É comum encontrar o gráfico de chuvas representado também com
Curva, porém não estaria reproduzindo o fenômeno de acordo com a
característica da variável, pois denotaria uma continuidade, o que não
ocorre ao longo do ano.
HISTOGRAMA
Figura 6.3 – Exemplo de Histograma e a respectiva tabela de dados. Fonte: Martinelli (1998).
87
Cartografia Temática
SETORIAL OU CIRCULAR
Figura 6.4 – Exemplos de gráficos setoriais e seus respectivos dados. Fonte: Martinelli, 1998.
88
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
89
Cartografia Temática
PIRÂMIDE
Tabela 6.4 – Dados de população adaptados para uso em planilha de cálculo. Fonte: Oliveira (2008)
90
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
POLAR OU RADIAL
91
Cartografia Temática
COROA
Tabela 6.5 – Dados hipotéticos de matrículas nas quatro primeiras séries do 1º grau comparando
um Município com o Estado. Fonte: Oliveira (2008).
92
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
PICTÓRICO
93
Cartografia Temática
94
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
Figura 6.11 – Exemplo de diagrama triangular para a PEA do Brasil. Fonte: Martinelli, 1998.
95
Cartografia Temática
Figura 6.12 – Pirâmide de renda per capita e analfabetismo dos países. Fonte: Le Sann (s.d.).
96
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
INTERPRETAÇÃO 6
Se a análise consiste no “exame de cada parte de um todo para
conhecer-lhe a natureza”, a interpretação procura “explicar o sentido de...”
(Aurélio citado em Le Sann, s.d.). Interpretar o significado de um gráfico
exige do leitor um conhecimento mais amplo do tema abordado no mes-
mo. Enquanto a análise pode ser feita por qualquer pessoa, a interpreta-
ção requer um estudo do contexto da informação. Quando o gráfico acom-
panha um texto, este deve conter elementos de explicação dos fenôme-
nos que podem ser analisados a partir do diagrama e, ainda, não afirmar
como verdades fatos desmentidos pela análise do gráfico. É preciso cui-
dar sempre da integração entre quem escreve o texto e quem elabora os
gráficos, pois deverá sempre haver uma coerência entre ambos. A melhor
situação ocorre quando o redator do texto é também o redator gráfico
(LE SANN, s.d.). Atualmente, a função de “redator gráfico” é ocupada
geralmente pelos profissionais da Informática. Deve-se evitar também
“deixar” os gráficos para serem elaborados por profissionais que tem ape-
nas conhecimento de Informática, pois os mesmos não dominam as téc-
nicas de representação cartográfica. Por isso é importante que o profissi-
onal da Geografia domine as técnicas de construção dos diagramas, de
forma que possa, em seguida, redigir os textos a partir de sua interpreta-
ção e não antes, isoladamente.
AVALIAÇÃO
97
Cartografia Temática
CONCLUSÃO
RESUMO
ATIVIDADES
98
Os gráficos utilizados na Geografia Aula
PRÓXIMA AULA
99
Cartografia Temática
REFERÊNCIAS
100
Aula
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
classificar os mapas por diferentes critérios;
saber escolher qual tipo é mais adequado à variável em estudo.
PRÉ-REQUISITO
Dominar o conteúdo de todas as aulas anteriores, principalmente sobre as variáveis visuais
ou de retina.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
102
Classificação de cartas temáticas Aula
103
Cartografia Temática
QUANTO AO TIPO:
CARTA OU MAPA
Figura 7.1 – Exemplo de mapa: Mapa Turístico do Pólo Costa dos Coqueirais (Municípios
Litorâneos de Sergipe) – 2004. Fonte: SEPLAN (2008).
CARTOGRAMA
104
Classificação de cartas temáticas Aula
Figura 7.2 – Exemplo de cartograma com modo de implantação zonal. Fonte: Oliveira (2008).
Figura 7.3 – Exemplo de cartograma com modo de implantação pontual. Fonte: Archela (2008).
105
Cartografia Temática
CARTODIAGRAMA
ANAMORFOSE GEOGRÁFICA
106
Classificação de cartas temáticas Aula
QUANTO AO MÉTODO
COROCROMÁTICO
107
Cartografia Temática
Figura 7.5 - À esquerda, mapa corocromático com informação seletiva no modo de implantação zonal.
À direita, mapa do bombardeio de Israel ao Líbano em 2006 com informação seletiva, pontual e
variável visual forma. Fontes: Archela (2008) e Infográficos ( www.uol.com.br).
COROPLÉTICO
108
Classificação de cartas temáticas Aula
Figura 7.6 – Mapa coroplético com informação ordenada no modo de implantação zonal.
Fonte: Archela (2008).
ISARÍTMICO
109
Cartografia Temática
110
Classificação de cartas temáticas Aula
DINÂMICO 7
Representa a variação do fenômeno no tempo e no espaço. Pode
ser qualitativa ou quantitativa. Por exemplo: se lançarmos em uma carta,
os gráficos ombrotérmicos e de evolução da composição da população
nas áreas de ocorrência dos fenômenos, teremos uma representação dinâ-
mica com variação de tempo. Já se trabalharmos o fluxo de migração ou
tráfego de veículos sobre a área de ocorrência dos fenômenos estaremos
construindo uma representação dinâmica com variação de espaço (Figu-
ra 7.8).
-Vantagens: abordar a dinâmica do fenômeno no tempo e no espaço.
-Desvantagens: conforme o número de variáveis ou a amplitude do fenô-
meno, sua elaboração fica difícil ou até impossível.
-Cartas Dinâmicas mais comuns: Avanço de Cultivos, Desmatamentos, Uso
de Tecnologia, Dados Climáticos, Fluxos.
-Responde: o que, onde, quanto (somente as quantitativas), quando, em
que ordem.
Figura 7.8 – Mapa de fluxo com informação quantitativa no modo de implantação linear.
Fonte: Archela (2008).
111
Cartografia Temática
DE CONTAGEM
Figura 7.9 – Mapas de contagem utilizando símbolos pontuais (informação seletiva no modo de
implantação pontual. Fonte: Archela (2008) e Martinelli (1998).
PICTÓRICO
112
Classificação de cartas temáticas Aula
Figura 7.10 – Mapa pictórico da Vila São Francisco – Quebrangulo – AL. Fonte: Oliveira (2008).
QUANTO AO CONTEÚDO
ANALÍTICO
DE SÍNTESE
113
Cartografia Temática
Figura 7.12 – Exemplo de mapa de síntese representando a “síntese” de estudos sobre diferentes
fenômenos, no caso os relativos à frente pioneira no Brasil. Fonte: Archela (2008).
114
Classificação de cartas temáticas Aula
CONCLUSÃO 7
Ter conhecimento da classificação geral dos mapas temáticos por
diferentes métodos nos fornece uma ampla visão das aplicações da Car-
tografia em diversas áreas, com destaque para a Geografia, onde a elabo-
ração dos mapas é essencial para compreender a organização do espaço.
Importante também é saber escolher qual tipo adapta-se melhor à variá-
vel que será representada no mapa.
RESUMO
ATIVIDADES
115
Cartografia Temática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
116
Aula
MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO
DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA:
REPRESENTAÇÕES QUALITATIVAS MANIFESTAÇÃO PONTUAL
8
META
Demonstrar a localização e a extensão dos fenômenos geográficos qualitativos a partir da
manifestação pontual.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
Saber escolher o procedimento mais adequado para a representação qualitativa dos
fenômenos geográficos: socioeconômico, cultural, físico e ambiental, a partir da representação
pontual
PRÉ-REQUISITO
Solicitar ao seu tutor uma cópia do Atlas Digital sobre Recursos Hídricos de Sergipe e pesquisar
sobre a Geologia e as ocorrências minerais do Estado de Sergipe. Rever o assunto sobre
“escalas” da Cartografia Sistemática.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
118
Métodos de Representação da Cartografia Temática – Representações... Aula
REPRESENTAÇÕES QUALITATIVAS
MANIFESTAÇÃO PONTUAL
8
Os símbolos pontuais transmitem a idéia da localização exata da
ocorrência dos fenômenos geográficos. Na representação qualitativa pon-
tual, podemos utilizar figuras geométricas (ponto, retângulo, etc.) e sím-
bolos evocativos, também chamados de figuras pictóricas, como já foi
visto. Através do uso dessas figuras, procuramos retratar o fenômeno que
está sendo mostrado, como por exemplo, a representação de um aeropor-
to através do desenho de um avião. Tais figuras são utilizadas para facili-
tar a memorização dos símbolos, principalmente por turistas e crianças.
Na manifestação pontual devemos ter o cuidado de manter o mesmo ta-
manho para as figuras geométricas.
Na manifestação pontual, a escala do mapa é fator preponderante.
O mapa representa a abstração da realidade e a depender da escala, o
elemento geográfico é representado mantendo-se sua forma proporcional
à escala ou então substituindo-o por um ponto se as dimensões da forma
se tornarem muito pequenas.
Como exemplo, podemos ter uma cidade que, devido às suas dimen-
sões reais, ao ser representada na escala 1:50.000, ainda tenha uma exten-
são grande de forma que possa ser representada por um polígono, ou seja,
uma área com a aparência das dimensões reais. Porém, se esta mesma cida-
de for representa na escala 1:500.000, e o polígono não mais apresentar a
forma parecida com a real, ou mesmo desaparecer, precisaremos substituí-
lo por um ponto, um círculo, por exemplo. Então, na escala 1:50.000 a
cidade teria manifestação zonal e na escala 1:500.000, pontual.
Então, uma vez definido que a manifestação será pontual, devere-
mos escolher os pontos de acordo com o tema do mapa a ser representa-
do. Na aula 2 já iniciamos este assunto. Nas Figuras 8.1, 8.2 e 8.3 apre-
sentamos outros exemplos para representações pontuais.
119
Cartografia Temática
MAPA EXAUSTIVO
Figura 8.4 – Representação exaustiva dos recursos minerais de Sergipe. Fonte de dados: Atlas Digital Sobre
Recursos Hídricos de Sergipe, 2004.
120
Métodos de Representação da Cartografia Temática – Representações... Aula
COLEÇÃO DE MAPAS 8
A representação mais apropriada para uma resposta visual instan-
tânea Para a questão “onde está o Petróleo de Sergipe?” é dada pelo des-
dobramento dos mapas exaustivos em vários mapas, um para cada atribu-
to, no caso específico, um para cada recurso mineral. O exemplo a seguir
responde de forma rápida e eficiente onde está localizado determinado
mineral do Estado de Sergipe e, dessa forma, o leitor poderá verificar
rapidamente, por exemplo, na Figura 8.5, onde estão as ocorrências de
petróleo neste Estado.
Coleção de mapas – Recursos de Minerais de Sergipe
Figura 8.5 – Representação dos recursos minerais de Sergipe por coleção de mapas. Fonte de dados:
Atlas Digital Sobre Recursos Hídricos de Sergipe, 2004.
CONCLUSÃO
121
Cartografia Temática
RESUMO
ATIVIDADES
122
Métodos de Representação da Cartografia Temática – Representações... Aula
PRÓXIMA AULA 8
Na próxima aula utilizaremos a manifestação linear para representa-
ção qualitativa dos fenômenos geográficos que podem ser representados
através de linhas, a exemplo de rios, estradas, etc.
REFERÊNCIAS
123
Aula
MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO
DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA:
9
REPRESENTAÇÕES QUALITATIVAS MANIFESTAÇÃO LINEAR
META
Demonstrar a localização e a extensão dos fenômenos geográficos que se diferenciam pela
sua natureza qualitativa a partir da manifestação linear.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
Saber escolher o procedimento mais adequado para a representação qualitativa dos fenômenos;
geográficos: socioeconômico, cultural, físico e ambiental, a partir da representação linear.
PRÉ-REQUISITO
Consultar o site http://www.der.se.gov.br (Rodovias) do DER-SE (Departamento de Estradas de
Rodagem do Estado de Sergipe) e baixar o Mapa Rodoviário do Estado de Sergipe mais recente.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
126
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
REPRESENTAÇÕES QUALITATIVAS
MANIFESTAÇÃO LINEAR
9
A experiência tem mostrado que na representação dos símbolos line-
ares não se deve utilizar mais do que 4 espessuras de linhas, pois tal proce-
dimento dificultaria a legibilidade da informação, não atingindo, portanto, a
um dos principais objetivos da Cartografia Temática, que é transmitir de
forma clara e sem ambiguidade a informação desejada. Porém, as variações
de formas dos traços, apresentam bons resultados para a representação de
fenômenos geográficos lineares, permitindo um aumento significativo das
possibilidades de distinguirmos os símbolos de maneira clara e objetiva. As
variações dos traços podem ser usadas de forma combinada, variando a
espessura, orientação e forma das linhas, combinando traços duplos e in-
corporando símbolos às linhas. O uso das cores aumenta significativamen-
te as possibilidades de combinações, pois cada representação pode ser usa-
da duas ou mais vezes variando apenas as cores.
A seguir, repetimos dois quadros já estudados na Aula 2, onde podem
ser observados vários tipos de representações lineares (Figuras 9.1 e 9.2).
Figura 9.2 – Quadro demonstrativo da aplicação da percepção, com as manifestações lineares na parte
central. Fonte: Martinelli (1998).
127
Cartografia Temática
Figura 9.1 – Quadro representando as variáveis visuais e os modos de implantação em Cartografia, inclusive o
linear. Fonte: Oliveira (2008) adaptado de Martinelli (2003b e 1993).
128
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
CONCLUSÃO 9
A elaboração de mapas temáticos, utilizando os métodos para repre-
sentações qualitativas através da manifestação linear de temas que possam
ser visualizados por meio de um traço, é utilizada na Cartografia Temática
para ilustrar feições lineares, tais como estradas, rios e linhas férreas. No en-
tanto, essa representação linear, a depender da escala do mapa, pode ou não
corresponder à largura exata do atributo geográfico representado no mapa.
RESUMO
ATIVIDADES
129
Cartografia Temática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
130
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
131
Aula
MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO
DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA:
10
REPRESENTAÇÕES QUALITATIVAS MANIFESTAÇÃO ZONAL
META
Demonstrar a extensão e a distribuição dos fenômenos geográficos qualitativos a partir da
manifestação zonal.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
saber escolher o procedimento mais adequado para a representação qualitativa dos fenômenos
geográficos a partir da representação zonal.
PRÉ-REQUISITO
Consultar os mapas referentes à representação zonal com manifestação qualitativa no Atlas
Escolar Sergipe – Espaço Geo-Histórico e Cultural, indicado nas referências desta aula.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
134
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
REPRESENTAÇÕES QUALITATIVAS 10
Manifestação Zonal
135
Cartografia Temática
CONCLUSÃO
RESUMO
ATIVIDADES
136
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
10
137
Cartografia Temática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
138
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
139
Aula
MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO
DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA:
11
REPRESENTAÇÕES ORDENADAS
META
Representar os fenômenos quando os mesmos admitem uma classificação segundo uma
ordem.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
saber escolher o procedimento mais adequado para a representação ordenada dos fenômenos
geográficos a partir dos modos de implantação pontual, linear ou zonal.
PRÉ-REQUISITO
Pesquisar sobre o IDH no Brasil e no Estado de Sergipe, assim como fazer o download do Atlas
do PNUD-IDH (consultar o site www.pnud.org.br).
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
142
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações...
Aula
REPRESENTAÇÕES ORDENADAS 11
Na elaboração de mapas temáticos representativos de fenômenos que
admitem uma classificação segundo uma ordem, a exemplo da representa-
ção da hierarquia das cidades pelo critério da quantidade populacional, usa-
mos o tamanho e a forma elementar variando seu valor visual, de claro para
escuro, ou então sua granulação, da menos densa para a mais densa.
Utilizando o método das representações ordenadas, também pode-
mos construir mapas temáticos representativos de fenômenos opostos, a
exemplo do uso da terra e cobertura do solo, evidenciando a oposição
existente entre o espaço natural como manguezal, por exemplo, e o espa-
ço produzido pelo homem, como o espaço urbano. Para compreender-
mos essa oposição, sociedade/natureza, poderemos utilizar a dupla or-
dem visual das cores frias em oposição às cores quentes, estando normal-
mente as cores frias associadas ao espaço natural e as cores quentes ao
espaço produzido pela sociedade. Na representação do relevo pela
hipsometria, as cores são padronizadas internacionalmente e começam
pelo verde nas baixas altitudes, passando pelo amarelo e vermelho, até o
cinza e branco para grandes elevações. Observemos a seguir, alguns tipos
de tipos de representação ordenada (Figura 11.1). É importante também
observar a inserção das representações ordenadas, no conjunto de todas
as variáveis visuais, relembrando a Figura 11.2, que já foi estudada no
início da disciplina (Aula 2).
143
Cartografia Temática
144
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações...
Aula
CONCLUSÃO 11
A utilização da representação ordenada na elaboração de mapas
temáticos é apropriada para mostrar a ordenação ou sequência de um
fenômeno geográfico de maneira hierárquica. Segundo Martinelli (2003a e
2003b), podemos admitir que certos fenômenos nos autorizam a impor-
lhes uma classificação segundo uma ordem lógica e evidente, consideran-
do categorias deduzidas de interpretações quantitativas ou de datações.
É importante destacar que, nas representações ordenadas, sejam elas
com manifestação pontual, linear ou zonal, podemos utilizar, a depender do
fenômeno a ser representado, o valor visual, a granulação e as cores análogas,
também denominadas sequenciais, semelhantes ou harmônicas por vizinhança.
A difícil tarefa de elaborar os mapas temáticos pelo método das re-
presentações ordenadas está sendo facilitada pelo advento de softwares
específicos e hadwares (computadores) mais eficientes, possibilitando dessa
forma, um ganho tanto em qualidade como em tempo gasto para a elabo-
ração dos mesmos. Ao mesmo tempo, facilita o acesso a profissionais que
não dominam as técnicas cartográficas.
RESUMO
ATIVIDADES
145
Cartografia Temática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
146
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações...
Aula
147
Aula
MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO
DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA:
12
REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
META
Representar os fenômenos quando os mesmos admitem uma relação de proporcionalidade.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
saber escolher o procedimento mais adequado para a representação quantitativa dos
fenômenos geográficos a partir dos modos de implantação pontual, linear ou zonal;
conhecer os métodos quantitativos: figuras geométricas proporcionais, pontos de contagem;
coroplético e isarítmico.
PRÉ-REQUISITO
Revisar os conceitos das aulas anteriores.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
150
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS 12
As representações quantitativas são empregadas em mapas para evi-
denciar a relação de proporcionalidade entre objetos, como “A é três ve-
zes maior que B”, por exemplo. Esta relação deve ser transcrita por uma
relação visual de mesma natureza e a única variável visual que transcreve
corretamente esta noção é a de tamanho.
No entanto, para as manifestações zonais, podemos aplicar também
as variáveis visuais de granulação, valor e as cores semelhantes, sempre
em ordem da mais clara para a mais escura para que fiquem compatíveis
com a proporcionalidade (Martinelli, 2003a).
Conforme os fenômenos se manifestam em pontos, linhas ou áreas,
no mapa, utilizamos respectivamente pontos, linhas e áreas que terão
uma variação com propriedade perceptiva compatível com a
proporcionalidade: a proporcionalidade visual (Figura 12.1)
151
Cartografia Temática
Figura 12.2 – Exemplo de mapa temático quantitativo elaborado pelo método das figuras geomé-
tricas proporcionais aplicadas no local da ocorrência (capitais dos Estados). Fonte: Martinelli (1998).
152
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
12
Figura 12.3 - Exemplo de mapa temático quantitativo elaborado pelo método das figuras geomé-
tricas proporcionais subdivididas aplicadas no centro da área de ocorrência (Estados). Fonte:
Martinelli (1998).
153
Cartografia Temática
Figura 12.4 - Exemplo de mapa temático quantitativo elaborado pelo método de contagem. Fonte:
Martinelli (1998).
154
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
12
Figura 12.5 – Tabela de densidades demográficas dos Estados do Brasil. Fonte: Martinelli (1998).
Figura 12.6 – Tabela de apuração (ordenamento) dos dados anteriores. Fonte: Martinelli (1998).
155
Cartografia Temática
Figura 12.7 – Histograma elaborado a partir dos dados apurados. Fonte: Martinelli (1998).
Figura 12.8 – Escolha das classes segundo análise do histograma. Fonte: Martinelli (1998).
156
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
12
157
Cartografia Temática
158
Métodos de Representação da Cartografia Temática: Representações... Aula
CONCLUSÃO 12
As representações quantitativas são importantes para a Cartografia
Temática quando o objetivo é evidenciar a relação de proporcionalidade
do fenômeno geográfico representado.
É importante manter sempre a proporcionalidade visual de forma
que possam ser respondidas através da leitura do mapa, à perguntas do
tipo: quantas vezes uma ocorrência é maior ou menor que outra.
RESUMO
ATIVIDADES
159
Cartografia Temática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
160
Aula
MÉTODOS DE REPRESENTÇÃO
DA CARTOGRAFIATEMÁTICA:
13
REPRESENTAÇÕES DINÂMICAS E CARTOGRAFIA DE
SÍNTESE
META
Representar os fenômenos quando estes variam no tempo e no espaço e apresentar como se
processa a Cartografia de Síntese.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Reconhecer e elaborar mapas temáticos dinâmicos
Conhecer os fundamentos da Cartografia de Síntese.
PRÉ-REQUISITO
Dominar todo o conteúdo das aulas anteriores.
Cartografia Temática
INTRODUÇÃO
162
Métodos de Representção da CartografiaTemática: Representações... Aula
REPRESENTAÇÕES DINÂMICAS 13
Alguns fenômenos geográficos podem ser representados de forma di-
nâmica quando for desejado mostrar sua variação no tempo ou no espaço.
Em relação ao tempo, o dinamismo se traduz pelas transformações
de estados que se sucedem ou pelas variações quantitativas (acréscimo
ou decréscimo) dos fenômenos para um mesmo lugar.
No espaço, a dinâmica se manifesta através de movimentos, deslo-
cando quantidades ao longo dos percursos.
VARIAÇÕES NO TEMPO
VARIAÇÃO NO ESPAÇO
164
Métodos de Representção da CartografiaTemática: Representações... Aula
CARTOGRAFIA DE SÍNTESE 13
Como vimos na Aula 7, os mapas, segundo seu conteúdo, são classi-
ficados em “analíticos” e “de síntese”. Todos os mapas elaborados até
esta aula são analíticos, pois abordam os temas que os constituem.
Os mapas de síntese, ao contrário, não trazem mais elementos em
superposição aos analíticos, mas sim a fusão deles em “tipos” ou unidades
taxonômicas. Isto significa que esses mapas deverão mostrar agrupamentos
de lugares caracterizados por agrupamentos de atributos ou variáveis.
Como exemplo, apresentamos na Figura 13.3, o mapa de síntese da
tipologia de estruturas de utilização das terras do Brasil em 1985. Neste
mapa, o diagrama triangular foi elaborado separadamente e ao final, ser-
viu de legenda para o próprio mapa, uma forma de melhorar a interpreta-
ção. Obviamente para interpretá-lo o usuário deverá ter um conhecimen-
to técnico maior do assunto.
165
Cartografia Temática
CONCLUSÃO
RESUMO
ATIVIDADES
166
Métodos de Representção da CartografiaTemática: Representações... Aula
PRÓXIMA AULA 13
Com esta aula encerramos a disciplina e esperamos que tenha apro-
veitado bastante. Esperamos também que você tenha percebido a impor-
tância que a Cartografia Temática exerce para Geografia.
REFERÊNCIAS
167