DJ7275 2021-Disponibilizado
DJ7275 2021-Disponibilizado
DJ7275 2021-Disponibilizado
DESEMBARGADORES
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA DIRACY NUNES ALVES EZILDA PASTANA MUTRAN
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO RONALDO MARQUES VALLE MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS GLEIDE PEREIRA DE MOURA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
RICARDO FERREIRA NUNES JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO EVA DO AMARAL COELHO
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
PRESIDÊNCIA
Considerando os termos do art. 4° da Lei n° 13.140/2015, art. 8°, §1°, da Resolução n° 125/2010, do
Conselho Nacional de Justiça, e art. 5°, I) da Resolução nº 24/2018 - TJPA;
Art. 1º DESIGNAR a senhora LUCILEIDE CORDOVIL BAIA para exercer a função de Mediadora Judicial
Voluntária junto ao 1º CEJUSC de Ananindeua, pelo período de 12 (doze) meses.
DESIGNAR o Juiz de Direito Substituto Vinícius Pacheco de Araújo para responder, sem prejuízo de suas
designações anteriores, pela 1ª Vara Criminal de Altamira, no período de 14 a 17 de dezembro do ano de
2021.
Considerando o gozo de licença médica da Juíza de Direito Substituta Luana Assunção Pinheiro,
DESIGNAR o Juiz de Direito Alan Rodrigo Campos Meireles, titular da 2ª Vara de Cível e Empresarial de
Capanema, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara de Cível e Empresarial de
Capanema, no período de 30 de novembro a 29 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR a Juíza de Direito Gildes Maria Silveira Lima, titular da 1ª Vara do Juizado Especial Criminal
da Capital, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente da Capital, no período de 03 a 17 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR o Juiz de Direito Prócion Barreto da Rocha Klautau Filho, titular da 2ª Vara do Juizado
Especial Criminal da Capital, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 3ª Vara do Juizado
Especial Criminal da Capital, no período de 03 a 17 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR a Juíza de Direito Blenda Nery Rigon, titular da 2ª Vara Criminal da Capital, para responder,
sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Criminal da Capital, no período de 03 a 17 de dezembro do
ano de 2021.
DESIGNAR o Juiz de Direito Álvaro José Norat de Vasconcelos, titular da 12ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, no
período de 06 de dezembro do ano de 2021 a 04 de janeiro do ano de 2022.
Considerando o pedido de alteração no período do gozo de férias do Juiz de Direito Cosme Ferreira Neto,
RETIFICAR a Portaria N° 4145/2021-GP, designando a Juíza de Direito Karise Assad Ceccagno, titular da
5ª Vara Cível e Empresarial de Santarém, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 4ª Vara
Cível e Empresarial de Santarém e Direção do Fórum, no período de 16 a 30 de novembro do ano de
2021.
DESIGNAR o Juiz de Direito José Goudinho Soares, Auxiliar de 3ª Entrância, para responder, sem
prejuízo de suas designações anteriores, pela Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da
Capital, no período de 03 a 17 de dezembro do ano de 2021.
TORNAR SEM EFEITO a Portaria Nº 4153/2021-GP, que designou o Juiz de Direito Eduardo Rodrigues
de Mendonça Freire, titular da Vara de Combate ao Crime Organizado da Capital, para responder, sem
prejuízo de sua jurisdição, pela Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Capital, no
período de 03 a 17 de dezembro do ano de 2021.
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em cumprimento à decisão judicial proferida nos autos da Ação
Ordinária nº 0860037-31.2021.8.14.0301, em trâmite na 3ª Vara da Fazenda de Belém/PA, torna pública a
inclusão de candidato sub judice no resultado final no procedimento de verificação da condição
declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e no resultado final no
concurso público dos candidatos negros, divulgados por meio do subitem 1.1 do Edital nº 28 - TJ/PA,
de 22 de setembro de 2020, e suas alterações, e dos subitens 2.1 e 2.2 do Edital nº 31 - TJ/PA, de 9 de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Torna público, ainda, em razão da inclusão acima, que os candidatos negros ao Cargo 11: Oficial de
Justiça Avaliador, com classificação a partir da 1ª posição, passam a ter a sua classificação alterada,
mediante a inclusão de uma unidade; e que os candidatos negros ao Cargo 11: Oficial de Justiça
Avaliador/11ª - Marabá/SM, com classificação a partir da 1ª posição, passam a ter a sua classificação
alterada, mediante a inclusão de uma unidade.
[...]
1.1 Relação final dos candidatos considerados negros no procedimento de verificação da condição
declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros, na seguinte ordem:
cargo/área/especialidade/região judiciária, número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.
[...]
[...]
Relação final dos candidatos sub judice considerados negros no procedimento de verificação da
condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros, na seguinte ordem:
número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.
[...]
[...]
[...]
[...]
Resultado final no concurso público dos candidatos sub judice negros, na seguinte ordem: número de
inscrição, nome do candidato em ordem de classificação por cargo/área/especialidade, nota final e
9
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
[...]
[...]
[...]
Resultado final no concurso público dos candidatos sub judice negros, na seguinte ordem: número de
inscrição, nome do candidato em ordem de classificação por cargo/área/especialidade/região judiciária,
nota final e classificação final no concurso público por cargo/área/especialidade/região judiciária.
[...]
Presidente da Comissão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ignorado o procedimento previsto, inexiste requalificação, consistindo, pois os atos assentados em atos
sem validade, uma vez que, de certo a matricula permanece indisponível a anotações.
Assim, torna-se sem efeito os atos "AV4" (requalificação) e seguintes, restabelecendo os efeitos do "AV2"
(BLOQUEIO) e "AV3" (CANCELAMENTO).
Oficie-se ao responsável pela serventia, para que proceda notificação dos interessados constantes da
matrícula para que, querendo promovam procedimento de requalifcação, nos moldes da normativa
vigente.
Quando ao aspecto disciplinar, considerando que os atos forma praticados em gestão anterior, cujo
vinculo com a administração resta encerrado, ausente fatos imputáveis ao atual titular, inexistente
irregularidade passível de apuração por esta Corregedoria Geral de Justiça.
DECISÃO
1- Encaminhe-se a presente decisão à SEPLAN-TJPA para que avalie todo o levantamento feito nos
presentes autos no ano de 2019, atualizando os resultados e verificando as situações em que já
foram encaminhadas a esta Corregedoria, informações mais atualizadas para serem analisadas em
processos de correição de forma específica;
2- Depuradas as informações acima, caso a SEPLAN identifique que ainda persistem pendências de
unidades judiciais apontadas no ofício que deu origem ao presente expediente, que seja feita a
atualização e respectiva comunicação a esta Corregedoria-Geral, de forma individualizada (para
cada unidade judicial), caso ainda não tenham sido adotadas estas providências;
PRECATÓRIO Nº 00024/2013
DESPACHO
Depois disso, intimem-se as partes para, querendo, manifestarem-se sobre os novos cálculos, no prazo
sucessivo de oito dias, a começar pela credora.
Publique-se.
PRECATÓRIO Nº 00006/2018
DESPACHO
Publique-se.
13
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Processo: 0811147-91.2021.8.14.0000
DESPACHO
(3) informarem seus dados bancários para transferência dos valores não pagos;
(4) informarem se autorizam que o valor das custas de expedição de alvará eletrônico de transferência
seja deduzido do montante líquido a ser pago ou se preferem pagar as custas por conta própria e juntar o
respectivo comprovante aos autos; e
Intime-se, outrossim, o ente devedor para, no prazo sucessivo de oito dias, querendo, manifestar-se
acerca das informações prestadas e manifestações juntadas, especialmente sobre os créditos apurados.
Publique-se.
Processo: 0813550-33.2021.8.14.0000
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
DESPACHO
Em atenção ao requerimento de ID 7286976, observo que o ofício de ID 7286974 foi enviado ao ente
devedor, conforme comprovante constante no ID 7287361.
Além disso, os procuradores já constam cadastrados e habilitados no sistema.
Publique-se.
Belém-PA, 30 de novembro de 2021.
Leonardo de Farias Duarte
juiz auxiliar da Presidência, designado para a
Coordenadoria de Precatórios (Portaria nº 624/2021-GP)
Processo: 0811927-31.2021.8.14.0000
DECISÃO:
(1) a parte beneficiária, para, no prazo de oito dias, se manifestar sobre os cálculos (ID 7289855),
devendo, ainda, apresentar(em) documentos pessoais (RG e CPF ou CNPJ) e seus dados bancários para
depósito do crédito; e
(2) o ente devedor, para, no prazo sucessivo de oito dias, se manifestar sobre os cálculos (ID
7289855).
Transcorrido o prazo, e não havendo impugnação, junte-se e/ou certifique-se o ocorrido. Em seguida,
encaminhe-se o feito ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar o
pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com os cálculos
elaborados, atentando-se para os dados bancários (banco/agência/conta bancária e dígito verificador)
informados pela parte beneficiária.
Caso a parte beneficiária não forneça os dados acima, ou ocorrendo alguma das hipóteses previstas no
art.32 da Resolução CNJ nº 303/2019, determino desde logo o provisionamento do montante devido,
em subconta específica, para levantamento oportuno do crédito – observando, na ocasião, o exaurimento
do saldo e o encerramento da subconta.
Efetuadas as operações financeiras, e havendo liquidação da dívida, dê-se ciência ao Juízo da Execução
e arquivem-se os autos, realizando-se os necessários registros e baixas no sistema.
Publique-se.
Portaria nº 624/2021-GP
PRECATÓRIO Nº 00004/2010
DESPACHO
Publique-se.
Processo: 0812748-35.2021.8.14.0000
DESPACHO:
Em atenção ao requerimento de ID 7283316, observo que o ente devedor foi comunicado acerca do ofício
de ID 7056033, no qual se solicita a inclusão de dotação orçamentária para a liquidação do crédito objeto
deste precatório, conforme comprovante de postagem com aviso de recebimento - AR (ID 7285288 e ID
7285298).
De qualquer forma, observo que os autos são eletrônicos e estão disponíveis ao(à) procurador(a) do ente
devedor.
Publique-se.
SECRETARIA JUDICIÁRIA
ATA DE SESSÃO
44ª Sessão Ordinária do TRIBUNAL PLENO, realizada no dia 24 de novembro de 2021, por
videoconferência, sob a Presidência da Excelentíssima Senhora Desembargadora CELIA REGINA DE
LIMA PINHEIRO. Presentes os(as) Exmos.(as) Srs.(as) Desembargadores(as): RÔMULO JOSÉ
FERREIRA NUNES, LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO, VANIA VALENTE DO COUTO
FORTES BITAR CUNHA, VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA, CONSTANTINO AUGUSTO
GUERREIRO, MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS, RICARDO FERREIRA NUNES,
LEONARDO DE NORONHA TAVARES, MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES, LEONAM
GONDIM DA CRUZ JÚNIOR, DIRACY NUNES ALVES, RONALDO MARQUES VALLE, GLEIDE
PEREIRA DE MOURA, MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO, ROBERTO GONÇALVES DE MOURA,
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO, MAIRTON
MARQUES CARNEIRO, EZILDA PASTANA MUTRAN, MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, JOSÉ
ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR, ROSI MARIA GOMES DE FARIAS, EVA DO AMARAL
COELHO e os Juízes Convocados ALTEMAR DA SILVA PAES, AMÍLCAR ROBERTO BEZERRA
GUIMARÃES e JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR. Desembargador e Desembargadoras
justificadamente ausentes JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO, MARIA EDWIGES DE MIRANDA
LOBATO e ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA. Presente, também, o Exmo. Sr. Dr. Sérgio Tibúrcio
dos Santos Silva, Procurador de Justiça. Lida e aprovada à unanimidade, a Ata da Sessão anterior, foram
iniciados os trabalhos na seguinte ordem, às 9h28min.
PALAVRA FACULTADA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
A Exma. Sra. Desembargadora Presidente Célia Regina de Lima Pinheiro comunicou a todos, com muito
pesar, o brusco falecimento do Servidor Carlos Eduardo Vasconcelos Conor, Analista Judiciário, lotado na
Comarca de Inhangapi, propondo ofício de pesar à família enlutada, sendo acompanhada, à unanimidade,
por seus pares. Em seguida, a Exma. Sra. Desembargadora Presidente informou a todos, com muita
satisfação, que o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), de forma inédita, cumpriu a Meta 4, cujo
objetivo é o combate à corrupção, e a Meta 8, focada em processos de violência doméstica e feminicídio.
Agradeceu o empenho de todos os magistrados e servidores envolvidos no alcance destas metas do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em especial aos Desembargadores José Roberto Pinheiro Maia
Bezerra Júnior, o qual coordena a Meta 4, e Rosi Maria Gomes de Farias, a qual está à frente da Meta 8.
A seguir, a Exma. Sra. Desembargadora Eva do Amaral Coelho parabenizou o TJPA pelo alcance das
metas do CNJ, sugerindo que a Presidência do TJPA fizesse o registro de elogio nos assentamentos
funcionais dos envolvidos, sendo aprovada, à unanimidade, esta sugestão. O Exmo. Sr. Desembargador
José Roberto Pinheiro Maia Bezerra pediu a palavra para agradecer o reconhecimento e informar que o
alcance das metas do CNJ só foi possível graças ao esforço coletivo de magistrados e servidores
comprometidos com a instituição e com a sociedade. O Exmo. Sr. Desembargador Luiz Gonzaga da Costa
Neto, da mesma forma, parabenizou o TJPA, bem como todos os envolvidos no alcance das metas do
CNJ. O Exmo. Sr. Desembargador Ricardo Ferreira Nunes pediu a palavra para parabenizar o TJPA pelo
cumprimento das metas 4 e 8 do CNJ.
Decisão: à unanimidade, aprovada a transferência do Exmo. Sr. Desembargador Leonam Gondim Cruz
para a 2ª Turma de Direito Penal.
2 ¿ À unanimidade, deferido o pedido da Exma. Sra. Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias,
Relatora, quanto à prorrogação, por mais 140 (cento e quarenta) dias, do prazo de conclusão do Processo
Administrativo Disciplinar em face de Magistrado nº 0000141-23.2021.8.14.0000.
PARTE ADMINISTRATIVA
A Exma. Sra. Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro registrou os aniversários dos
Desembargadores Leonardo de Noronha Tavares e Roberto Gonçalves de Moura, desejando-lhes muita
saúde e felicidades em suas vidas. A Exma. Sra. Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento
abonou as palavras da Presidente, no sentido de felicitar os Desembargadores aniversariantes,
desejando-lhes saúde e paz, ressaltando as enormes dificuldades que ambos tiveram à frente de seus
cargos de direção em meio a pandemia que assolou o mundo, salientando que os dois obtiveram muito
sucesso em suas respectivas gestões. O Exmo. Sr. Desembargador Ricardo Ferreira Nunes desejou
felicidades aos Desembargadores aniversariantes. O Exmo. Sr. Desembargador Luiz Gonzaga da Costa
Neto, da mesma forma, parabenizou os Desembargadores aniversariantes, ressaltando as qualidades de
ambos no campo pessoal e profissional, rogando a Deus que os cubra de bênçãos. A Exma. Sra.
Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos desejou um feliz aniversário aos
aniversariantes com muita saúde e paz. A Exma. Sra. Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
uniu-se às manifestações dos demais, no sentido de congratular os Desembargadores, desejando-lhes
sucesso e felicidades em suas jornadas. A Exma. Sra. Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra
Guimarães rogou a Deus que os cubra de bênçãos, desejando-lhes um feliz aniversário. O Exmo. Sr.
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Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior registrou o respeito que tem pelos aniversariantes,
desejando-lhes muita saúde e felicidades em suas trajetórias. A Exma. Sra. Desembargadora Maria
Filomena de Almeida Buarque felicitou os colegas pelo transcurso de seus aniversários, desejando-lhes
muita saúde. A Exma. Sra. Desembargadora Diracy Nunes Alves, igualmente, parabenizou os colegas
aniversariantes desejando-lhes muita saúde, paz e bênçãos do Senhor. O Exmo. Sr. Desembargador José
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior abonou às manifestações de todos, no sentido de desejar
felicidades aos aniversariantes. A Exma. Sra. Desembargadora Eva do Amaral Coelho registrou as
qualidades dos colegas aniversariantes e desejou muita luz em seus caminhos. O Exmo. Sr. Dr. José
Torquato de Araújo Alencar pediu a palavra para saudar os Desembargadores aniversariantes, desejando-
lhes muita saúde e felicidades. O Exmo. Sr. Dr. Amílcar Roberto Bezerra Guimarães, da mesma forma,
lembrou da amizade que nutre por ambos os Desembargadores aniversariantes, rogando a Deus que os
cubra de bênçãos. O Exmo. Sr. Desembargador Mairton Marques Carneiro felicitou os colegas pelos seus
natalícios, desejando que Deus os conceda muita saúde. A Exma. Sra. Desembargadora Ezilda Pastana
Mutran uniu-se às manifestações de seus pares, no sentido de parabenizar os colegas aniversariantes,
com votos de saúde e paz. O Exmo. Sr. Desembargador Ronaldo Marques Valle relembrou que os
colegas aniversariantes são companheiros de concurso público, no ano de 1988, de onde nutre uma longa
amizade por ambos, desejando-lhes saúde e paz. O Exmo. Sr. Dr. Altemar da Silva Paes manifestou-se no
sentindo de felicitar os Desembargadores aniversariantes, desejando-lhes muitas felicidades. O Exmo. Sr.
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares pediu a palavra para agradecer o carinho de todos pelas
felicitações e, também, agradeceu a Deus por lhe conceder saúde para continuar firme na caminhada. O
Exmo. Sr. Desembargador Roberto Gonçalves de Moura, da mesma forma, agradeceu às manifestações
de carinho dos colegas, desejando saúde a todos.
Agravante: Município de Belém (Procurador do Município Bruno Cezar Nazaré de Freitas ¿ OAB/PA
11290)
Agravada: Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (Advs. Américo Herialdo de Castro Ribeiro Filho
¿ OAB/PA 20639, Alberto Antônio de Albuquerque Campos ¿ OAB/PA 5541, Jader Kahwage David ¿
OAB/PA 6503, Fernando Peixoto Fernandes de Oliveira ¿ OAB/PA 21251, Bruna Lorena Coelho Nunes ¿
OAB/PA 018821)
Decisão: à unanimidade, agravo interno conhecido e desprovido, nos termos do voto do Relator.
Impetrante: José Tomaz Oliveira da Silva (Adv. Mário David Prado Sá - OAB/PA 6286)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procurador do Estado Abelardo Sérgio Bacelar da
Silva ¿ OAB/PA 13525)
- Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, Des.
Leonardo de Noronha Tavares e Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior
Impetrante: Carolina Flexa da Silva (Adv. Luciana Flexa da Silva - OAB/PA 23662)
- Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes e Desa. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão, às 10h32min, lavrando eu, Jonas Pedroso Libório
Vieira, Secretário Judiciário, a presente Ata, que subscrevi.
CONSELHO DA MAGISTRATURA
EMENTA
1. Dos autos constata-se que o recorrente tomou ciência da decisão em 31/03/2021 e apresentou pedido
de reconsideração 29/04/2021, conforme pesquisa no sistema SIGA-DOC. Contudo, o recurso
administrativo foi apresentado no mesmo documento como pedido subsidiário e desta forma, fora do prazo
regimental que é de 5 dias a contar da publicação do ato, encontrando-se intempestivo.
Este julgamento tem como Relatora a Excelentíssima Senhora Desembargadora Rosi Maria Gomes de
Farias sob a presidência da Excelentíssima Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
RELATÓRIO
O presente processo teve início após pedido de pagamento sob forma de indenização, das férias
adquiridas e não gozadas, relativas aos períodos: 2018/2019/2020/2021 (pág. 02).
A Presidência deste Egrégio Tribunal de Justiça indeferiu o requerimento formulado, uma vez que o
servidor ainda encontra-se vinculado a este Poder Judiciário, havendo ainda possibilidade de que as férias
sejam usufruídas em momento oportuno, não restando configurado enriquecimento sem causa da
Administração, o que afasta, na espécie, a respectiva indenização(pág. 18/25).
Interposto Pedido de Reconsideração (pág. 27/35) cumulado com Recurso Administrativo, o recorrente
aduziu em síntese que permaneceu 4 anos seguidos ininterruptamente (dos quatro períodos gozou
apenas 15 dias) desempenhando o cargo comissionado de Secretário de Administração desta Egrégia
Corte com muita dedicação e entrega, sendo inviabilizado seu afastamento para o usufruto das férias, as
quais se acumularam por necessidade de serviço e não por escolha pessoal.
Alega que o § 3o, do art. 76 da Lei nº 5.810/94, se amolda a situação do requerente na medida em que o
mesmo foi exonerado de um cargo comissionado, no qual houve a impossibilidade de fruição das férias,
fazendo jus à reparação.
Exemplifica que a Súmula 81 do Colendo TST estabelece também, que se apenas parte das férias forem
gozadas após o período concessivo, remuneram-se esses dias excedentes em dobro e que nesse
entendimento esposado pela Justiça do trabalho, os direitos não contemplados no momento adequado,
perdem sua exata equivalência e por isso, geram direito a indenizações.
Menciona que quanto a hermenêutica através de uma interpretação extensiva do art. 76 e seus
parágrafos, talvez se permita o gozo em períodos extemporâneos e, partindo dessa premissa não incorra
em afronta ao princípio do não locupletamento ilícito. Todavia, não mais haverá a sua exata equivalência
já que férias ocorrerão em outros períodos, além do que foi delimitado pela lei.
Alega que in casu o aspecto motivador para que o direito ao gozo de férias não fosse exercido no período
correspondente, deveu-se ao interesse público, porquanto trouxe como consequência, a impossibilidade
de afastamento das tarefas/atribuições do ora recorrente.
Juntou jurisprudência e ao fim pugnou pela reconsideração da decisão pela Douta Presidência e, caso não
acolhido pedido, requereu o encaminhamento ao Conselho da Magistratura.
Em reconsideração, a Douta Presidência do TJPA indeferiu o pedido, por entender ainda ser possível o
usufruto das férias adquiridas (pág. 36/40).
Éo breve relatório.
24
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
VOTO
Pois bem.
O recurso em análise não deve ser conhecido em razão do não atendimento aos pressupostos e
condições para sua admissibilidade, qual seja intempestividade.
O prazo para a interposição de Recurso Administrativo para o Conselho de Magistratura é de 05 dias, nos
termos do art. 28, VII, “b”, do Regimento Interno deste Tribunal que assim dispõe:
Art. 28. Ao Conselho de Magistratura, além das atribuições previstas em lei ou neste Regimento compete:
(...)
VII – conhecer e julgar os recursos, interpostos regimentalmente no prazo de 5 (cinco) dias: (Redação
dada pela E.R. n.º 07 de 26/01/2017)
(...)
Recurso não conhecido. (2018.03435928-77, 194.805, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador
CONSELHO DA MAGISTRATURA, Julgado em 2018-08-22, Publicado em 2018-08-27)
Dos autos constata-se que o recorrente tomou ciência da decisão em 31/03/2021 e apresentou pedido de
reconsideração 29/04/2021, conforme pesquisa no sistema SIGA-DOC. Contudo, o recurso administrativo
foi apresentado no mesmo documento como pedido subsidiário e desta forma, fora do prazo regimental
que é de 5 dias a contar da publicação do ato, encontrando-se intempestivo.
I – A Lei n. 9.784, de 29.1.1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal, dispõe que os prazos processuais administrativos são contados em dias corridos, excluindo-se o
dia do começo e incluindo-se o do vencimento (art. 66, § 2º).
II – Esse é o modo pelo qual o CNJ – sabidamente órgão que julga processos administrativos, portanto
submetido aos ditames da Lei n. 9.784/99 – realiza a contagem de prazos processuais expressos em dias:
continuamente, considerando-se na contagem os dias não úteis, excluindo-se o dia do começo e incluindo-
se o do vencimento.
Os prazos não são iguais. O do pedido de reconsideração é de 30(trinta) dias e o do recurso administrativo
é de 5(cinco) dias, todos contados da decisão recorrida, que no presente caso é a da Presidência deste
Egrégio Tribunal de Justiça.
Ressalte-se que apesar de poderem ser apresentados juntos, a reconsideração e o recurso administrativo,
estes são independentes um do outro. Para ser considerado tempestivo, deveria ter sido interposto no
prazo do recurso, ou seja, 05(cinco) dias corridos.
Ressalte-se ainda, que o art. 256, do Título IX - Procedimentos Recursais, Capítulo I - Disposições Gerais
do Regimento dispõe que:
Art. 256. Os prazos recursais são peremptórios, não comportando ampliações ou redução por acordo das
partes, sendo que os pedidos de reconsideração não os suspendem, tampouco os interrompem, podendo
a intempestividade ser declarada de ofício, após a intimação do recorrente.
Por tudo que foi exposto, não conheço do recurso, por intempestividade.
Écomo voto.
Belém, 21/10/2021
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 41ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2021, DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A SER REALIZADA POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2021, ÀS 09H00, CONFORME PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE 29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A
SEREM ADOTADOS EM VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO
CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI PAUTADO, PELO EXMO. SR. DES. constantino augusto guerreiro,
PRESIDENTE DA TURMA, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
Ordem 001
Processo 0801976-13.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 002
Processo 0804010-58.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 003
Processo 0805140-83.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 004
Processo 0000705-50.2004.8.14.0015
POLO ATIVO
AGRAVANTE/APELANTE COOP DE ECON E CRED MUT DOS INT MIN PUB E POD JUD DO EST DO
PA LTDA
POLO PASSIVO
Ordem 005
Processo 0008243-65.2011.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 006
Processo 0845943-83.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARÁ A 41ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2021, DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, A SER REALIZADA POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2021, ÀS 09H30, CONFORME PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE 29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A
SEREM ADOTADOS EM VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO
CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI PAUTADO, PELO EXMO. SR. DES. PRESIDENTE DA TURMA, O
JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
Ordem 001
Processo 0804491-21.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE S.D.S.S.
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 002
Processo 0809097-29.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 003
Processo 0004698-35.2018.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 004
Processo 0031891-91.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 005
Processo 0800409-70.2020.8.14.0035
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 006
Processo 0805195-16.2021.8.14.0006
POLO ATIVO
APELANTE W.O.D.N.
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 007
Processo 0804934-18.2018.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 41ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2021, DA
EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, A SER REALIZADA POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 13 DE dezEMbro DE 2021, ÀS 09H00, CONFORME PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE 29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A
SEREM ADOTADOS EM VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO
CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI PAUTADO, PELO EXMO. SR. DES. José Maria Teixeira do Rosário,
PRESIDENTE DA TURMA, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
Ordem: 001
Processo: 0837630-02.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 002
Processo: 0014843-09.2016.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 003
Processo: 0844484-12.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 004
Processo: 0857556-03.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 005
Processo: 0023438-17.2016.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 006
Processo: 0000686-78.2010.8.14.0065
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
PODER JUDICIÁRIO
37ª Sessão Ordinária de 2021 da 1ª Turma de Direito privado, realizada por meio da ferramenta plenário
virtual, sistema pje, com início às 14h Do dia 22 de NOVEMBRO de 2021 e término às 14h do dia 29
de NOVEMBRO de 2021, sob a presidência do exmo. sr. des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR.
Ordem 001
Processo 0805990-11.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
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POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 002
Processo 0810240-87.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
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Ordem 003
Processo 0811281-55.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 004
Processo 0806932-09.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
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Ordem 005
Processo 0804507-72.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
DECISÃO: RETIRADO
Ordem 006
Processo 0808789-56.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 007
Processo 0806883-31.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 008
Processo 0811284-44.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 009
Processo 0800722-39.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
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POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 010
Processo 0808634-24.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 011
Processo 0803944-78.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE C.L.D.C.J.
POLO PASSIVO
AGRAVADO G.C.P.D.N.
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 012
Processo 0803519-51.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 013
Processo 0809802-61.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 014
Processo 0801685-47.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 015
Processo 0809745-77.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 016
Processo 0808218-22.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 017
Processo 0802431-75.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
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POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 018
Processo 0802917-60.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 019
Processo 0802616-16.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 020
Processo 0803537-72.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 021
Processo 0802505-32.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 022
Processo 0800970-68.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
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Ordem 023
Processo 0811277-18.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 024
Processo 0811328-63.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
55
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 025
Processo 0807780-30.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 026
Processo 0806158-76.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
56
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Ordem 027
Processo 0810343-60.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 028
Processo 0803092-88.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 029
Processo 0802301-85.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 030
Processo 0804917-67.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 031
Processo 0806872-36.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 032
Processo 0805663-03.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE N.A.D.L.
POLO PASSIVO
AGRAVADO H.C.P.D.S.
AGRAVADO L.S.D.S.D.L.
AGRAVADO I.F.D.L.D.S.D.L.
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 033
Processo 0810154-19.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Jose Roberto Pinheiro Maia
Bezerra Junior
Ordem 034
Processo 0809756-38.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 035
Processo 0806685-28.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 036
Processo 0805755-73.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junio
Ordem 037
Processo 0803412-41.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 038
Processo 0804525-93.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 039
Processo 0801644-17.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 040
Processo 0806735-20.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 041
Processo 0809656-83.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 042
Processo 0806731-80.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 043
Processo 0800622-50.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE C.C.P.
POLO PASSIVO
AGRAVADO J.P.D.M.F.
PROCURADOR P.N.D.S.F.
PROCURADOR M.S.D.C.
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 044
Processo 0804837-69.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 045
Processo 0800416-36.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 046
Processo 0811201-91.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 047
Processo 0804846-31.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 048
Processo 0805339-13.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 049
Processo 0805144-57.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 050
Processo 0808291-91.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 051
Processo 0801064-84.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
embargado/AGRAVANTE L.F.D.S.
embargado/AGRAVANTE K.L.F.D.S.
POLO PASSIVO
embargante/AGRAVADO U.D.B.C.D.T.M.
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 052
Processo 0809267-64.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE K.D.S.M.
POLO PASSIVO
AGRAVADO R.F.F.
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 053
Processo 0806680-69.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 054
Processo 0805213-55.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 055
Processo 0000267-48.2018.8.14.0107
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 056
Processo 0006777-53.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 057
76
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Processo 0002867-59.2015.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 058
Processo 0019289-29.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 059
Processo 0877871-52.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 060
Processo 0815111-04.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
decisão: retirado
Ordem 061
Processo 0006527-35.2013.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 062
Processo 0002149-79.2014.8.14.0044
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Jose
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 063
Processo 0004758-79.2016.8.14.0039
POLO ATIVO
embargante/APELANTE BANPARÁ
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 064
Processo 0811146-13.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
82
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 065
Processo 0006768-23.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Jose
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
83
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 066
Processo 0036521-30.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 067
Processo 0000863-62.2005.8.14.0115
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
84
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 068
Processo 0004632-77.2016.8.14.0023
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
85
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 069
Processo 0055766-90.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 070
Processo 0808593-98.2019.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
86
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 071
Processo 0013751-19.2016.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 072
Processo 0016917-81.2017.8.14.0051
POLO ATIVO
agravado/APELANTE C.C.S.
87
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
agravado/APELANTE C.G.S.T.
POLO PASSIVO
agravante/APELADO L.A.D.A.T.
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 073
Processo 0003080-96.2014.8.14.0201
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
88
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 074
Processo 0861081-56.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 075
Processo 0129483-98.2015.8.14.0032
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PROCURADORIA OI S/A
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 076
Processo 0006659-70.2019.8.14.5150
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 077
Processo 0207306-83.2016.8.14.0301
90
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 078
Processo 0016596-21.2016.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 079
Processo 0828392-22.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 080
Processo 0809109-21.2019.8.14.0051
92
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 081
Processo 0800085-25.2019.8.14.0097
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 082
Processo 0081085-55.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 083
Processo 0047687-59.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 084
Processo 0008616-50.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 085
Processo 0060832-51.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 086
Processo 0018979-69.2016.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
96
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 087
Processo 0862286-57.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 088
Processo 0810775-49.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 089
Processo 0832910-89.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 090
Processo 0055606-36.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 091
Processo 0807322-29.2018.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 092
Processo 0800127-20.2020.8.14.0039
99
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 093
Processo 0398666-10.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 094
Processo 0019566-84.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 095
Processo 0029638-96.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 096
Processo 0003325-88.2007.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO ZEMAR
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 097
Processo 0829047-96.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
103
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
decisão: retirado
E COMO, NADA MAIS HOUVESSE, FOI ENCERRADA A SESSÃO ÀS 14H00, LAVRANDO, EU,
CRISTINA CASTRO CONTE, COORDENADORA DO NÚCLEO DE SESSÃO DE JULGAMENTO DA
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, A PRESENTE ATA, QUE SUBSCREVI.
PODER JUDICIÁRIO
37ª Sessão Ordinária de 2021 da 1ª Turma de Direito privado, realizada por meio da ferramenta plenário
virtual, sistema pje, com início às 14h Do dia 22 de NOVEMBRO de 2021 e término às 14h do dia 29
de NOVEMBRO de 2021, sob a presidência do exmo. sr. des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR.
104
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 001
Processo 0805990-11.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 002
Processo 0810240-87.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 003
Processo 0811281-55.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 004
Processo 0806932-09.2020.8.14.0000
106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 005
Processo 0804507-72.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
DECISÃO: RETIRADO
Ordem 006
Processo 0808789-56.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 007
Processo 0806883-31.2021.8.14.0000
108
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 008
Processo 0811284-44.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 009
Processo 0800722-39.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 010
110
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Processo 0808634-24.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 011
Processo 0803944-78.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE C.L.D.C.J.
POLO PASSIVO
AGRAVADO G.C.P.D.N.
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 012
Processo 0803519-51.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 013
Processo 0809802-61.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 014
Processo 0801685-47.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 015
Processo 0809745-77.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 016
Processo 0808218-22.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 017
Processo 0802431-75.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 018
Processo 0802917-60.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 019
Processo 0802616-16.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 020
Processo 0803537-72.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 021
Processo 0802505-32.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 022
Processo 0800970-68.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 023
Processo 0811277-18.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 024
Processo 0811328-63.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 025
Processo 0807780-30.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 026
Processo 0806158-76.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 027
Processo 0810343-60.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
120
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 028
Processo 0803092-88.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 029
Processo 0802301-85.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 030
Processo 0804917-67.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 031
Processo 0806872-36.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 032
123
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Processo 0805663-03.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE N.A.D.L.
POLO PASSIVO
AGRAVADO H.C.P.D.S.
AGRAVADO L.S.D.S.D.L.
AGRAVADO I.F.D.L.D.S.D.L.
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 033
Processo 0810154-19.2019.8.14.0000
124
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Jose Roberto Pinheiro Maia
Bezerra Junior
Ordem 034
Processo 0809756-38.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 035
Processo 0806685-28.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 036
Processo 0805755-73.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junio
Ordem 037
Processo 0803412-41.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 038
Processo 0804525-93.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 039
Processo 0801644-17.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 040
Processo 0806735-20.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 041
Processo 0809656-83.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 042
Processo 0806731-80.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 043
Processo 0800622-50.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
130
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
AGRAVANTE C.C.P.
POLO PASSIVO
AGRAVADO J.P.D.M.F.
PROCURADOR P.N.D.S.F.
PROCURADOR M.S.D.C.
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 044
Processo 0804837-69.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 045
Processo 0800416-36.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 046
Processo 0811201-91.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 047
Processo 0804846-31.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
133
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 048
Processo 0805339-13.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 049
Processo 0805144-57.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 050
Processo 0808291-91.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 051
Processo 0801064-84.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
embargado/AGRAVANTE L.F.D.S.
136
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embargado/AGRAVANTE K.L.F.D.S.
POLO PASSIVO
embargante/AGRAVADO U.D.B.C.D.T.M.
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 052
Processo 0809267-64.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE K.D.S.M.
POLO PASSIVO
AGRAVADO R.F.F.
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 053
137
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Processo 0806680-69.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 054
Processo 0805213-55.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
138
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 055
Processo 0000267-48.2018.8.14.0107
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 056
Processo 0006777-53.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 057
Processo 0002867-59.2015.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
140
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 058
Processo 0019289-29.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 059
Processo 0877871-52.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 060
Processo 0815111-04.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
decisão: retirado
Ordem 061
Processo 0006527-35.2013.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 062
Processo 0002149-79.2014.8.14.0044
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Jose
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 063
Processo 0004758-79.2016.8.14.0039
POLO ATIVO
embargante/APELANTE BANPARÁ
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 064
Processo 0811146-13.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 065
Processo 0006768-23.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Jose
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 066
Processo 0036521-30.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 067
Processo 0000863-62.2005.8.14.0115
147
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 068
Processo 0004632-77.2016.8.14.0023
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 069
Processo 0055766-90.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
149
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 070
Processo 0808593-98.2019.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 071
Processo 0013751-19.2016.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 072
Processo 0016917-81.2017.8.14.0051
POLO ATIVO
agravado/APELANTE C.C.S.
agravado/APELANTE C.G.S.T.
POLO PASSIVO
agravante/APELADO L.A.D.A.T.
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 073
Processo 0003080-96.2014.8.14.0201
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 074
Processo 0861081-56.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 075
Processo 0129483-98.2015.8.14.0032
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PROCURADORIA OI S/A
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 076
Processo 0006659-70.2019.8.14.5150
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 077
Processo 0207306-83.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 078
Processo 0016596-21.2016.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 079
Processo 0828392-22.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 080
Processo 0809109-21.2019.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
156
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem 081
Processo 0800085-25.2019.8.14.0097
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 082
Processo 0081085-55.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
157
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 083
Processo 0047687-59.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 084
Processo 0008616-50.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 085
Processo 0060832-51.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 086
Processo 0018979-69.2016.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 087
Processo 0862286-57.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 088
160
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Processo 0810775-49.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 089
Processo 0832910-89.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 090
Processo 0055606-36.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 091
Processo 0807322-29.2018.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 092
Processo 0800127-20.2020.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 093
Processo 0398666-10.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 094
Processo 0019566-84.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 095
Processo 0029638-96.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 096
Processo 0003325-88.2007.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO ZEMAR
OUTROS INTERESSADOS
166
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 097
Processo 0829047-96.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
decisão: retirado
E COMO, NADA MAIS HOUVESSE, FOI ENCERRADA A SESSÃO ÀS 14H00, LAVRANDO, EU,
CRISTINA CASTRO CONTE, COORDENADORA DO NÚCLEO DE SESSÃO DE JULGAMENTO DA
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, A PRESENTE ATA, QUE SUBSCREVI.
CEJUSC
DIA 09/12/2021
HORÁRIO 09:00H
4ª VARA
PROCESSO 0016104-80.2017.8.14.0301
REQUERENTE: M C A
REQUERIDA: I C S A
DIA 09/12/2021
HORÁRIO 11:00H
7ª VARA
PROCESSO 0854882-81.2020.8.14.0301
REQUERENTE: W J R B
REQUERIDA: E C D A B
Faço público a quem interessar possa que, para a 41ª SESSÃO ORDINÁRIA da Egrégia Seção de Direito
Penal, a realizar-se no dia 06 de dezembro de 2021, às 09:00h, por meio de videoconferência, nos moldes
da Portaria Conjunta nº 01/2020-GP-VP-CGJ, de 29/04/2020, publicada no DJE de 04/05/2020, devendo
ser observado o que dispõe o art. 3º, caput e § 1º, do referido ato normativo (inclusive, quanto aos
processo adiados e/ou retirados de mesa), foi pautado o julgamento dos seguintes feitos:
Ordem: 001
Processo: 0810648-10.2021.8.14.0000
Ordem: 002
Processo: 0808542-75.2021.8.14.0000
171
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem: 003
Processo: 0811756-74.2021.8.14.0000
Ordem: 004
Processo: 0810424-72.2021.8.14.0000
Ordem: 005
Processo: 0812906-90.2021.8.14.0000
Ordem: 006
Processo: 0811281-21.2021.8.14.0000
Ordem: 007
Processo: 0811384-28.2021.8.14.0000
Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA RETIRADA DE MONITORAÇÃO ELETRÔNICA COM PEDIDO
DE LIMINAR
Ordem: 008
Processo: 0811396-42.2021.8.14.0000
AUTORIDADE COATORA: JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA
Ordem: 009
Processo: 0812372-49.2021.8.14.0000
Ordem: 010
Processo: 0811367-89.2021.8.14.0000
Ordem: 011
Processo: 0810502-66.2021.8.14.0000
Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA COM PEDIDO DE
LIMINAR
Ordem: 012
Processo: 0813448-11.2021.8.14.0000
Ordem: 013
Processo: 0811365-22.2021.8.14.0000
Ordem: 014
Processo: 0812096-18.2021.8.14.0000
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ordem: 015
Processo: 0808981-86.2021.8.14.0000
Ordem: 016
Processo: 0812670-41.2021.8.14.0000
Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA SUBSTITUIÇÃO DE PRISÃO DOMICILIAR POR MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS COM PEDIDO DE LIMINAR
Ordem: 017
Processo: 0003981-93.2017.8.14.0028
Secretaria da Seção de Direito Penal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado Pará. Belém, 1º de
dezembro de 2021. MARIA DE NAZARÉ CARVALHO FRANCO, Secretária da Seção de Direito Penal.
65ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENÁRIO VIRTUAL ¿ PJE, DA SEÇÃO DE DIREITO PENAL, iniciada em
23 de novembro de 2021 sob a presidência do Excelentíssimo Desembargador Mairton Marques Carneiro
com a presença dos Exmos. Deses. Rômulo José Ferreira Nunes, Vania Fortes Bitar, Vânia Lúcia
Carvalho da Silveira, Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, Leonam Gondim da Cruz Junior, Rosi
Maria Gomes de Farias, Eva do Amaral Coelho e do Juiz Convocado Altemar da Silva Paes e do(a)
Excelentíssimo(a) Representante do Ministério Público, Maria Célia Filocreão Gonçalves.
178
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Processos Julgados
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal julgou procedente o pedido desaforando o
179
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
A Sessão foi encerrada às 14h do dia 30 de novembro de 2021. Eu, Maria de Nazaré Carvalho Franco,
Secretária da Seção de Direito Penal, lavrei a presente ATA, que vai devidamente assinada.
DE DIREITO PENAL
Apelante: I. P. P.
Agravado: J. W. N. S.
SEM REVISÃO
Apelante: E. S. S.
RESENHA: 19/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: JUIZADO CRIMINAL MEIO AMBIENTE DE BELEM
certidão de fl. 42.      Presente a testemunha RONILSON AMANAJAS ALMEIDA (PM/PA nº
42795), arrolada na denúncia.      OCORRÃNCIAS: Aberta a audiência a MMa. JuÃza, em
cumprimento ao art. 18 da Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21 de junho de 2020,
justificou a realização da presente audiência de forma presencial tendo em vista a impossibilidade de
recursos tecnológicos apresentada pelas partes, bem como visando evitar o congestionamento da pauta
de audiências deste Juizado.      Em seguida, a Representante do Ministério Público requereu
vista dos autos.      DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA: A MMª JuÃza deliberou o seguinte:
     Considerando o teor da certidão de fl. 42, encaminhem-se os autos à manifestação do
Ministério Público, conforme requerido.      Intimados os presentes neste ato. Nada mais
havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e
subscrevi ______________________________. JUÃZA: PROMOTORA DE JUSTIÃA: TESTEMUNHA:
penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas alternativas com competência
especÃfica.
PEIXOTO JuÃza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente 1 Art. 8º, § 6º "A 21ª
Vara Penal terá competência para a execução de penas restritivas de direito, multas e medidas
alternativas aplicadas pelos Juizados Especiais Criminais, nos termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas
as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como a fiscalização do perÃodo de prova dos
beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da
Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b) da suspensão condicional do
processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da suspensão condicional do processo e
da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado
Especial Criminal é competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação
penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas alternativas com competência
especÃfica.
sido citada, conforme certidão de fl. 111.      OCORRÃNCIAS: Aberta a audiência a MMa. JuÃza,
em cumprimento ao art. 18 da Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21 de junho de
2020, justificou a realização da presente audiência de forma presencial tendo em vista a
impossibilidade de recursos tecnológicos apresentada pelas partes, bem como visando evitar o
congestionamento da pauta de audiências deste Juizado.      A representante do Ministério
público requereu vista dos autos.      DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA: A MMª JuÃza deliberou o
seguinte:      Considerando o teor da certidão de fl. 111, encaminhem-se os autos Ã
manifestação do Ministério Público, conforme requerido.      Intimados os presentes neste
ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de
Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÃZA: PROMOTORA DE JUSTIÃA:
termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como
a fiscalização do perÃodo de prova dos beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do
JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Região Metropolitana de Belém (VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b)
da suspensão condicional do processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da
suspensão condicional do processo e da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Do exame dos autos verifica-se que o autor do fato foi beneficiado com
Suspensão Condicional do Processo, cujo perÃodo de prova da mesma é de 02 (dois) anos, não
tendo terminado.            Ressalta-se que, em cumprimento ao art. 8º, § 6º da Lei
Estadual nº 6.840/20021, ao Provimento nº 03/2007 da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém2, ao Provimento Conjunto nº 03/2013 da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém e da Corregedoria de Justiça do Interior e à Resolução nº 154/2012 do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), bem como ao Enunciado nº 87 do FONAJE3, a execução e o
acompanhamento de todas as penas/medidas alternativas, e suspensão condicional do processo,
aplicadas por este Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente devem ser cumpridas na Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Capital - VEPMA.            Isto posto,
considerando que o presente processo consta na lista de pendências de cumprimento da Meta 1 do CNJ,
visando a redução da taxa de congestionamento processual deste Juizado Ambiental, objeto de
acompanhamento do TJ/PA, procedam-se os registros necessários, inclusive no Sistema LIBRA, para
que o mesmo passe a constar como suspenso em Secretaria até o final do referido perÃodo de prova.
           Cumpra-se.            Belém (PA), 25 de novembro de 2021.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO JuÃza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Art. 8º, § 6º "A 21ª Vara Penal terá competência para a execução de penas
restritivas de direito, multas e medidas alternativas aplicadas pelos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como
a fiscalização do perÃodo de prova dos beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do
JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Região Metropolitana de Belém (VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b)
da suspensão condicional do processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da
suspensão condicional do processo e da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO JuÃza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Art. 8º, § 6º "A 21ª Vara Penal terá competência para a execução de penas
restritivas de direito, multas e medidas alternativas aplicadas pelos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como
a fiscalização do perÃodo de prova dos beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do
JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Região Metropolitana de Belém (VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b)
da suspensão condicional do processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da
suspensão condicional do processo e da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte:      Ausente o autor do fato
RAIMUNDO DOS SANTOS SOUZA, não tendo sido intimado pessoalmente, conforme AR de fl. 29.
     Ausente o autor do fato RICARDO MACHADO DE OLIVEIRA JUNIOR, não tendo sido
intimado, conforme AR de fl. 28.      OCORRÃNCIAS: Aberta a audiência a MMa. JuÃza, em
cumprimento ao art. 18 da Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21 de junho de 2020,
justificou a realização da presente audiência de forma presencial tendo em vista a impossibilidade de
recursos tecnológicos apresentada pelas partes, bem como visando evitar o congestionamento da pauta
de audiências deste Juizado.      DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA: A MMª JuÃza deliberou o
seguinte:      Considerando o teor dos ARs de fls. 28 e 29, designo audiência preliminar para o dia
31 de maio de 2022 às 10:00 horas, visando eventual recomposição do dano e transação penal.
     Intimem-se os autores do fato, através de Oficial de Justiça, com as advertências do art. 68
da Lei nº 9.099/95, a comparecerem munidos dos documentos necessários à referida transação.
     Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu,
Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________.
JUÃZA: PROMOTORA DE JUSTIÃA:
termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como
a fiscalização do perÃodo de prova dos beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do
JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Região Metropolitana de Belém (VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b)
da suspensão condicional do processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da
suspensão condicional do processo e da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
           Do exame dos autos verifica-se que o autor do fato foi beneficiado com
Suspensão Condicional do Processo, cujo perÃodo de prova da mesma é de 02 (dois) anos, não
tendo terminado.            Ressalta-se que, em cumprimento ao art. 8º, § 6º da Lei
Estadual nº 6.840/20021, ao Provimento nº 03/2007 da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém2, ao Provimento Conjunto nº 03/2013 da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém e da Corregedoria de Justiça do Interior e à Resolução nº 154/2012 do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), bem como ao Enunciado nº 87 do FONAJE3, a execução e o
acompanhamento de todas as penas/medidas alternativas, e suspensão condicional do processo,
aplicadas por este Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente devem ser cumpridas na Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Capital - VEPMA.            Isto posto,
considerando que o presente processo consta na lista de pendências de cumprimento da Meta 1 do CNJ,
visando a redução da taxa de congestionamento processual deste Juizado Ambiental, objeto de
acompanhamento do TJ/PA, procedam-se os registros necessários, inclusive no Sistema LIBRA, para
que o mesmo passe a constar como suspenso em Secretaria até o final do referido perÃodo de prova.
           Cumpra-se.            Belém (PA), 25 de novembro de 2021.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO JuÃza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Art. 8º, § 6º "A 21ª Vara Penal terá competência para a execução de penas
restritivas de direito, multas e medidas alternativas aplicadas pelos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como
a fiscalização do perÃodo de prova dos beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do
JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Região Metropolitana de Belém (VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b)
da suspensão condicional do processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da
suspensão condicional do processo e da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
que o mesmo passe a constar como suspenso em Secretaria até o final do referido perÃodo de prova.
           Cumpra-se.            Belém (PA), 25 de novembro de 2021.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO JuÃza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Art. 8º, § 6º "A 21ª Vara Penal terá competência para a execução de penas
restritivas de direito, multas e medidas alternativas aplicadas pelos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como
a fiscalização do perÃodo de prova dos beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do
JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Região Metropolitana de Belém (VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b)
da suspensão condicional do processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da
suspensão condicional do processo e da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
reduzido (fl. 100) e a parte não demonstrou interesse em reavê-lo, como ofÃcio de fl. 95.
           Verifica-se que o referido objeto foi apreendido por ocasião da realização da
Vistoria de Constatação do crime imputado, não havendo motivo para que permaneça vinculado a
este procedimento, impondo-se, desse modo, medidas urgentes relativas à destinação necessária de
tal bem, inclusive tendo o desinteresse do autor do fato em reavê-lo, como ofÃcio de fl. 95.
           Pelo exposto e diante do parecer favorável do Ministério Público (fl. 96) e tendo
em vista o princÃpio da razoabilidade, que deve orientar todos os atos judiciais e administrativos,
DECRETO O PERDIMENTO do mencionado bem referido a fl. 25, e determino o seguinte:
           Considerando se tratar de bem de pequeno valor, inclusive considerando a
certidão de fl. 100, o que possibilita a doação orientada no Manual de Bens Apreendidos do Conselho
Nacional de Justiça (www.cnj.jus.br), fl. 17, determino que a referida doação seja efetuada a uma das
instituição elencadas no art. 10 do Provimento Conjunto nº 002/2021-CJRMB/CJCI.
           A mencionada providência deverá ser efetuada pela Unidade de Processamento
Judicial dos Juizados Criminais - UPJ JECrim somente após a ciência do Ministério Público e o fim do
prazo para apresentação de eventual recurso, observando-se as disposições do Provimento
Conjunto nº 002/2021-CJRMB/CJCI.            Após, efetuem-se as devidas anotações,
com as cautelas devidas, expedindo-se certidão sobre o cumprimento desta decisão, procedendo-se,
ainda, os registros necessários, inclusive no Sistema LIBRA e no Sistema de Bens Apreendidos do CNJ.
           Cumpra-se.            Dê-se ciência ao Ministério Público.
           Por fim, cumpra-se a integralidade da sentença de fls. 38/40, procedendo o
arquivamento dos autos após o cumprimento das medidas aplicadas.            Belém
(PA), 25 de novembro de 2021. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO JuÃza de Direito do Juizado
Especial Criminal do Meio Ambiente
alternativas aplicadas pelos Juizados Especiais Criminais, nos termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas
as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como a fiscalização do perÃodo de prova dos
beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da
Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Região Metropolitana de Belém
(VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b) da suspensão condicional do
processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da suspensão condicional do processo e
da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado
Especial Criminal é competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação
penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas alternativas com competência
especÃfica.
Suspensão Condicional do Processo, cujo perÃodo de prova da mesma é de 02 (dois) anos, não
tendo terminado.            Ressalta-se que, em cumprimento ao art. 8º, § 6º da Lei
Estadual nº 6.840/20021, ao Provimento nº 03/2007 da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém2, ao Provimento Conjunto nº 03/2013 da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém e da Corregedoria de Justiça do Interior e à Resolução nº 154/2012 do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), bem como ao Enunciado nº 87 do FONAJE3, a execução e o
acompanhamento de todas as penas/medidas alternativas, e suspensão condicional do processo,
aplicadas por este Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente devem ser cumpridas na Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Capital - VEPMA.            Isto posto,
considerando que o presente processo consta na lista de pendências de cumprimento da Meta 1 do CNJ,
visando a redução da taxa de congestionamento processual deste Juizado Ambiental, objeto de
acompanhamento do TJ/PA, procedam-se os registros necessários, inclusive no Sistema LIBRA, para
que o mesmo passe a constar como suspenso em Secretaria até o final do referido perÃodo de prova.
           Cumpra-se.            Belém (PA), 25 de novembro de 2021.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO JuÃza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio
Ambiente 1 Art. 8º, § 6º "A 21ª Vara Penal terá competência para a execução de penas
restritivas de direito, multas e medidas alternativas aplicadas pelos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da Lei 9.099/95, abrangendo todas as comarcas da Região Metropolitana de Belém, bem como
a fiscalização do perÃodo de prova dos beneficiados com "sursis". 2 Art. 1º - São atribuições do
JuÃzo da 21ª Vara Penal da Comarca da Capital -Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Região Metropolitana de Belém (VEPMA): I - promover a execução e o acompanhamento: (...) b)
da suspensão condicional do processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da
suspensão condicional do processo e da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
(Substitui o Enunciado 15) - O Juizado Especial Criminal é competente para a execução das penas
ou medidas aplicadas em transação penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas
alternativas com competência especÃfica.
de fl. 55.            Isto posto, defiro o pedido do Ministério Público e declaro extinta a
punibilidade do referido autor do fato, no que se refere ao crime previsto no art. 54, § 1º da Lei nº
9.605/98 e, em consequência, DEIXO DE RECEBER A DENÃNCIA de fls. 03/06.
           P.R.I. Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se. Sem custas.            Belém (PA), 29 de novembro de
2021. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO JuÃza de Direito do Juizado Especial Criminal do
Meio Ambiente
MONTEIRO DE JESUS VÃtima: A COLETIVIDADE Capitulação Penal: art. 54, § 1º da Lei 9.605/98.
TERMO DE AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO      Aos 30 dias do mês de novembro
do ano de dois mil e vinte e um, às 10:30 horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL, onde presente se achava a Dra.
ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO, Magistrada titular da referida Vara, presente a Dra.
MARLENE RAMOS PAMPOLHA, Representante do Ministério Público.      No horário
designado para audiência, foi feito o pregão de praxe e constatou-se o seguinte: Ausente o autor do
fato, injustificadamente, apesar de intimado, conforme certidão de fl. 67.      Ausente a
testemunha JOÃO BOSCO DA COSTA PEREIRA, conforme ofÃcio de fl. 64. Â Â Â Â Â OCORRÃNCIA:
Aberta a audiência a MMa. JuÃza, em cumprimento ao art. 18 da Portaria Conjunta nº 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21 de junho de 2020, justificou a realização da presente audiência de forma
presencial tendo em vista a impossibilidade de recursos tecnológicos apresentada pelas partes, bem
como visando evitar o congestionamento da pauta de audiências deste Juizado.
     DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA: A MMª JuÃza deliberou o seguinte: DECISÃO:      1 -
Do exame dos autos, verifica-se que o autor do fato foi citado regularmente, à fl. 30 e intimado à fl. 67,
não comparecendo injustificadamente para esta audiência, daà porque DECRETO A REVELIA DO
MESMO.      Em consequência encaminhem-se os autos à Defensoria Pública a fim de que seja
designado um Defensor Público para efetuar a defesa do referido autor do fato.      2 - Sem
prejuÃzo, por medida de economia processual, designo audiência de instrução e julgamento para o
dia 12 de maio de 2022 às 10:30 horas, para oitiva da testemunha arrolada na denúncia e eventual
interrogatório do autor do fato, visando, assim, evitar a arguição de qualquer nulidade processual.
     Tendo em vista a decretação da revelia do mencionado autor (item 1), desnecessária a
intimação do mesmo.      3 - Sem prejuÃzo, considerando o teor do documento de fl. 64,
encaminhem-se os autos à manifestação do Ministério Público.      Intimados os presentes
neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. Eu, Fabio Ferreira Pacheco Filho (Assessor
de Juiz) digitei e subscrevi ______________________________. JUÃZA: PROMOTORA DE JUSTIÃA:
AUTOR DO FATO:
processo; (...) VII - revogar, quando for o caso, os benefÃcios da suspensão condicional do processo e
da suspensão condicional da pena (sursis); 3 ENUNCIADO 87 (Substitui o Enunciado 15) - O Juizado
Especial Criminal é competente para a execução das penas ou medidas aplicadas em transação
penal, salvo quando houver central ou vara de penas e medidas alternativas com competência
especÃfica.
RESENHA: 19/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
MP requer vista dos autos para manifestação. Pede Deferimento¿. Em seguida, a juÃza deliberou:
¿Dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Defiro o prazo de 05 (cinco) dias
para o advogado da vÃtima apresentar substabelecimento. Cumpra-se¿. Nada mais havendo, foi
encerrado o presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi.
J U I Z A : M I N I S T Ã R I O P Ã B L I C O :
______________________________________________________________________ VÃTIMA:
ANTONIO VITOR CARDOSO TOURÃO PANTOJA OAB/PA 19782
______________________________________________________________________ Advogado: Frank
Anderson Lima Marques de Souza OAB/PA 29364
a ser determinada pela Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas, não importando esta em
reincidência e nem na constância de certidão de antecedentes criminais, devendo ser registrada
apenas para impedir que o autor do fato venha a ser novamente concedido o mesmo benefÃcio no prazo
de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9.099/95. Homologo, ainda, a
renúncia ao prazo recursal, pelas partes. Encaminhe-se a autora do fato à Vara de Penas Alternativas
para o cumprimento da sanção. Após, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
Partes intimadas. Sem custas, dou a presente por publicada¿. Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUÃZA:
M I N I S T Ã R I O P Ã B L I C O :
______________________________________________________________________ AUTOR DO
F A T O : M A R C I O D O S S A N T O S A L F A I A
______________________________________________________________________ Advogada: Yone
Rosely Frances Lopes OAB/PA 7456
do CBP. ACOLHO O PARECER DO MINISTÃRIO PÃBLICO, o qual adoto para fundamentar a presente
decisão e DETERMINO O ARQUIVAMENTO DOS AUTOS, por falta de justa causa para ação penal,
por falta de provas, com fundamento no art. 395, III, do CPP e Enunciado 99 do FONAJE. Publique-se.
Registre-se e arquive-se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____, Isabela
Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZA: MINISTÃRIO PÃBLICO:
______________________________________________________________________ AUTOR DO
FATO: GUTENBERG DOS SANTOS BANDEIRA
a decadência do direito de representar por parte da vÃtima, com fundamento no Enunciado 113 do
FONAJE e art. 107, IV do CPB. Quanto à autora do fato/vÃtima Carmen, verifica-se que ela não foi
localizada (fl. 28), configurando renúncia tácita a representação, nos termos do Enunciado 117 do
FONAJE. Desse modo, considerando que os fatos ocorreram no dia 29/06/2020, conforme Boletim de
Ocorrência à fl. 15, verifica-se que o prazo decadencial se encontra ultrapassado. Isto posto, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE DE DAYANE CRISTINA SOUZA BARBOSA E MARIA DAYNARA SOUSA
BARBOSA, em virtude da decadência do direito de representação, com fundamento no art. 107, IV do
CPB c/c Enunciado 117 do FONAJE. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Após, arquivem-se os autos.
Cumpra-se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima,
Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZA: MINISTÃRIO PÃBLICO:
______________________________________________________________________ AUTOR DO
F A T O / V Ã T I M A : D A Y A N E C R I S T I N A S O U Z A B A R B O S A
______________________________________________________________________ AUTOR DO
FATO/VÃTIMA: MARIA DAYNARA SOUSA BARBOSA
configurando renúncia tácita a representação, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE. Desse
modo, considerando que os fatos ocorreram no dia 18/11/2019, conforme Boletim de Ocorrência à fl. 05,
verifica-se que o prazo decadencial se encontra ultrapassado. Isto posto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DE LUCIANO AMBROSIO DA SILVA, em virtude da decadência do direito de
representação, com fundamento no art. 107, IV do CPB c/c Enunciado 117 do FONAJE. Publique-se.
Intime-se. Registre-se. Após, arquivem-se os autos. Cumpra-se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUÃZA:
MINISTÃRIO PÃBLICO:
Capital 1
crime previsto no art. 180, º3º, do CPB. ACOLHO O PARECER DO MINISTÃRIO PÃBLICO, o qual
adoto para fundamentar a presente decisão e DETERMINO O ARQUIVAMENTO DOS AUTOS, por falta
de justa causa para ação penal, por falta de provas, com fundamento no art. 395, III, do CPP e
Enunciado 99 do FONAJE. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUÃZA:
MINISTÃRIO PÃBLICO:
calúnia, consoante a combinação do art. 103 do Código Penal (CP) com o art. 38 do Código de
Processo Penal. Assim, durante a regular marcha processual, não se observou nenhuma causa
interruptiva ou suspensiva da prescrição, restando fulminada a pretensão punitiva estatal,
especialmente quando a própria vÃtima externa expressamente seu desinteresse na persecução
penal. Nesse sentido já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça, o qual assentou que ante a
disponibilidade da ação penal privada, regida ainda pelos princÃpios da conveniência e da
oportunidade, não cabe ao juiz tutelar o regular exercÃcio do direito de queixa, limitando-se, conforme o
caso, a aplicar o direito cabÃvel à espécie (Agravo Regimental nos Embargos de Declaração na
Ação Penal nº 958, Corte Especial, Relatora Ministra Nancy Andrighi, julgado em 18/11/2020,
publicado em 26/11/2020). ANTE O EXPOSTO, reconheço a decadência em relação ao delito de
calúnia e DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de PAULA NÃBIA DA PAZ SILVA já qualificada nos
autos, nos termos da conjugação dos arts. 107, IV e 103, ambos do Código Penal com os arts. 38 e
61, ambos do Código de Processo Penal. P.R.I. Belém, 25 de outubro de 2021. GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA JuÃza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital BELÃM Av. Almirante
Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-
000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Campina Bairro: Email: upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br Este documento é
cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) GILDES MARIA SILVEIRA LIMA. Para
conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento:
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VINICIUS COSTA SARMANHO VÃTIMA: A.D.M.N. Capitulação Penal: Art. 139 do CP. SENTENÃA
Vistos etc. Dispensável o relatório, nos termos do art. 81, §3º, da Lei n. 9.099/95. Trata-se de Termo
Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que atribui ao nacional DANIEL VINICIUS COSTA SARMANHO a
prática do delito tipificado no art. 139 do Código Penal em desfavor de Adriany da Mota Nascimento. à fl.
37 a representante Ministerial manifestou-se pela extinção da punibilidade da autora do fato, face o
transcurso do prazo decadencial para a interposição de queixa-crime. Compulsando os autos, observo
que os fatos ocorreram no dia 27/12/2019, começando desta data a contagem do prazo decadencial de 6
(seis) meses para o ajuizamento da queixa-crime relativa ao delito de difamação, consoante a
combinação do art. 103 do Código Penal (CP) com o art. 38 do Código de Processo Penal. Assim,
durante a regular marcha processual, não se observou nenhuma causa interruptiva ou suspensiva da
prescrição, restando fulminada a pretensão punitiva estatal, especialmente quando a própria vÃtima
externa expressamente seu desinteresse na persecução penal. Nesse sentido já se posicionou o
Superior Tribunal de Justiça, o qual assentou que ante a disponibilidade da ação penal privada, regida
ainda pelos princÃpios da conveniência e da oportunidade, não cabe ao juiz tutelar o regular exercÃcio
do direito de queixa, limitando-se, conforme o caso, a aplicar o direito cabÃvel à espécie (Agravo
Regimental nos Embargos de Declaração na Ação Penal nº 958, Corte Especial, Relatora Ministra
Nancy Andrighi, julgado em 18/11/2020, publicado em 26/11/2020). ANTE O EXPOSTO, reconheço a
decadência em relação ao delito de difamação e DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de
DANIEL VINICIUS COSTA SARMANHO, já qualificado nos autos, nos termos da conjugação dos arts.
107, IV e 103, ambos do Código Penal com os arts. 38 e 61, ambos do Código de Processo Penal. P.R.I.
Belém, 25 de outubro de 2021. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA JuÃza de Direito Titular da 1ª Vara do
JECrim da Capital BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º
ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Campina Bairro: Email:
upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br Este documento é cópia do original assinado digitalmente pelo(a)
Magistrado(a) GILDES MARIA SILVEIRA LIMA. Para conferência acesse
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XIMENES PONTE Advogado: Santino Sirotheau Correa Junior OAB/PA 6987 ART. 42, III, da LCP TERMO
DE AUDIÃNCIA PRELIMINAR      Aos 25/11/2021, à s 10:30 horas nesta cidade de Belém, na
sala de audiências do 1ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presente se achava o EXMO Sra.
GILDES MARIA SILVEIRA LIMA, JuÃza de Direito titular da 1ª Vara do Juizado Especial Criminal de
Belém e a representante do Ministério Público, Sra. ROSANA PAES PINTO, ambas por meio de
vÃdeo conferência (Microsoft Teams). No horário aprazado para a audiência, foi feito o pregão de
praxe, presente a vÃtima. Ausente o autor do fato.      Aberta a audiência, prejudicada a tentativa
de conciliação em face da ausência do autor do fato, que mudou de endereço, segundo a resposta
do AR à fl. 21. A vÃtima declarou que tem interesse no prosseguimento do feito. Dada a palavra ao
advogado da vÃtima, este informou o endereço atualizado do autor do fato: Endereço Residencial:
Passagem Ramos, n. 70, apto 102, entre 14 de março e GeneralÃssimo Deodoro, Bairro Nazaré,
Belém/PA; Endereço residencial: Travessa Rui Barbosa, 1048, Bairro Nazaré; Belém/PA. Em
seguida, a representante do Ministério Público se manifestou: ¿MM. JuÃza, o MP requer a
redesignação da audiência preliminar e que o autor do fato seja intimado no endereço indicado pela
vÃtima. Pede deferimento¿. Em seguida, a juÃza deliberou: ¿REDESIGNO A AUDIÃNCIA
PRELIMINAR PARA O DIA 13/04/2022 ÃS 11H45. INTIME-SE O AUTOR DO FATO NO ENDEREÃO
INDICADO PELA VÃTIMA. CIENTE A VÃTIMA E SEU ADVOGADO PRESENTES. CUMPRA-SE¿. Nada
mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária,
d i g i t e i e s u b s c r e v i . J U Ã Z A : M I N I S T Ã R I O P Ã B L I C O :
______________________________________________________________________ VÃTIMA:
G A B R I E L S A R E X I M E N E S P O N T E
______________________________________________________________________ Advogado:
Santino Sirotheau Correa Junior OAB/PA 6987
(TCO), que atribui aos nacionais LEANDRO GONÃALVES LOPES, MIGUEL ARCANJO ALVES DA SILVA
e RICHARD LOPE DA COSTA a prática do delito tipificado no art. 140 do Código Penal.
           à fl. 41, determinei que a Secretaria da Unidade de Processamento Judicial dos
Juizados Especiais Criminais da Comarca de Belém certificasse o oferecimento ou não de queixa-
crime, no prazo decadencial, tendo a unidade cartorária certificado que a vÃtima não exerceu tal
faculdade processual, no interregno legal (fl. 42). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando os autos, observo
que os fatos ocorreram no dia 26/7/2020, começando desta data a contagem do prazo decadencial de 6
(seis) meses para o ajuizamento da queixa-crime relativa ao delito de INJÃRIA, consoante a
combinação do art. 103 do Código Penal (CP) com o art. 38 do Código de Processo Penal.
           Assim, durante a regular marcha processual, não se observou nenhuma causa
interruptiva ou suspensiva da prescrição, restando fulminada a pretensão punitiva estatal,
especialmente quando a própria vÃtima externa expressamente seu desinteresse na persecução
penal.            Nesse sentido já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça, o qual
assentou que ¿ante a disponibilidade da ação penal privada, regida ainda pelos princÃpios da
conveniência e da oportunidade, não cabe ao juiz tutelar o regular exercÃcio do direito de queixa,
limitando-se, conforme o caso, a aplicar o direito cabÃvel à espécie¿ (Agravo Regimental nos
Embargos de Declaração na Ação Penal nº 958, Corte Especial, Relatora Ministra Nancy Andrighi,
julgado em 18/11/2020, publicado em 26/11/2020). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO,
reconheço a decadência em relação ao delito de injúria e DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
de LEANDRO GONÃALVES LOPES, MIGUEL ARCANJO ALVES DA COSTA e RICHARD LOPES DA
COSTA, já qualificados nos autos, nos termos da conjugação dos arts. 107, IV e 103, ambos do
Código Penal com os arts. 38 e 61, ambos do Código de Processo Penal.            P.R.I.
           Belém, 22 de novembro de 2021. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA JuÃza de
Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) GILDES MARIA SILVEIRA LIMA. Para
conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento:
2021.02317595-87. Pág. 1 de 1 Pág. 1 de 1
Comarca de Belém certificasse o oferecimento ou não de queixa crime, no prazo decadencial, tendo a
unidade cartorária certificado que a vÃtima não exerceu tal faculdade processual, no interregno legal (fl.
22). Compulsando os autos, observo que os fatos ocorreram no dia 15/10/2020, começando desta data a
contagem do prazo decadencial de 6 (seis) meses para o ajuizamento da queixa-crime relativa ao delito de
calúnia, consoante a combinação do art. 103 do Código Penal (CP) com o art. 38 do Código de
Processo Penal. Assim, durante a regular marcha processual, não se observou nenhuma causa
interruptiva ou suspensiva da prescrição, restando fulminada a pretensão punitiva estatal,
especialmente quando a própria vÃtima externa expressamente seu desinteresse na persecução
penal. Nesse sentido já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça, o qual assentou que ante a
disponibilidade da ação penal privada, regida ainda pelos princÃpios da conveniência e da
oportunidade, não cabe ao juiz tutelar o regular exercÃcio do direito de queixa, limitando-se, conforme o
caso, a aplicar o direito cabÃvel à espécie (Agravo Regimental nos Embargos de Declaração na
Ação Penal nº 958, Corte Especial, Relatora Ministra Nancy Andrighi, julgado em 18/11/2020,
publicado em 26/11/2020). ANTE O EXPOSTO, reconheço a decadência em relação ao delito de
calúnia e DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de ISABELA CRISTINA COSTA COELHO já
qualificada nos autos, nos termos da conjugação dos arts. 107, IV e 103, ambos do Código Penal com
os arts. 38 e 61, ambos do Código de Processo Penal. P.R.I. Belém, 25 de outubro de 2021. GILDES
MARIA SILVEIRA LIMA JuÃza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital BELÃM Av. Almirante
Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-
000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Campina Bairro: Email: upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br Este documento é
cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) GILDES MARIA SILVEIRA LIMA. Para
conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento:
2021.02317578-41. Pág. 1 de 1 Pág. 1 de 1
Capitulação Penal: Art. 180, §3° do Código Penal. DECISÃO            Vistos, etc.
           Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) instaurado para apurar a
suposta prática do delito tipificado no artigo 180, §3º do Código Penal, supostamente perpetrado pela
nacional Myrlene Farias e Silva.            No presente caso, a ação penal relativa ao
crime em comento é de natureza pública, sendo, portanto, o Ministério Público, o seu titular, a quem
compete promover a persecutio criminis in judicio.            Ãs fls. 40/41 o Ministério
Público requereu o arquivamento do presente TCO, face a ausência de justa causa para a
continuação da persecução penal.            Destarte, uma vez entendendo, o titular
da ação penal, ser caso de arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juÃzo
valorativo, sob pena de infringir o sistema acusatório constitucionalmente configurado, de modo que
imperioso é o acatamento do pleito.            Pelo exposto, acolho a manifestação do
Ministério Público relativamente ao presente feito e determino-lhe o arquivamento, conforme
inteligência do artigo 395, III do Código de Processo Penal.            Feitas as
necessárias anotações e comunicações, arquive-se.            Intime-se.
           Belém, 23 de novembro de 2021. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA JuÃza de
Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
art. 138 do Código Penal em desfavor de Murilo Osvaldo Santos Oliveira. à fl. 24, determinei que a
Secretaria da Unidade de Processamento Judicial dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de
Belém certificasse o oferecimento ou não de queixa crime, no prazo decadencial, tendo a unidade
cartorária certificado que a vÃtima não exerceu tal faculdade processual, no interregno legal (fl. 25).
Compulsando os autos, observo que os fatos ocorreram no dia 1/10/2019, começando desta data a
contagem do prazo decadencial de 6 (seis) meses para o ajuizamento da queixa-crime relativa ao delito de
calúnia, consoante a combinação do art. 103 do Código Penal (CP) com o art. 38 do Código de
Processo Penal. Assim, durante a regular marcha processual, não se observou nenhuma causa
interruptiva ou suspensiva da prescrição, restando fulminada a pretensão punitiva estatal,
especialmente quando a própria vÃtima externa expressamente seu desinteresse na persecução
penal. Nesse sentido já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça, o qual assentou que ante a
disponibilidade da ação penal privada, regida ainda pelos princÃpios da conveniência e da
oportunidade, não cabe ao juiz tutelar o regular exercÃcio do direito de queixa, limitando-se, conforme o
caso, a aplicar o direito cabÃvel à espécie (Agravo Regimental nos Embargos de Declaração na
Ação Penal nº 958, Corte Especial, Relatora Ministra Nancy Andrighi, julgado em 18/11/2020,
publicado em 26/11/2020). ANTE O EXPOSTO, reconheço a decadência em relação ao delito de
calúnia e DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de REINALDO DE LIMA VILHENA, já qualificado nos
autos, nos termos da conjugação dos arts. 107, IV e 103, ambos do Código Penal com os arts. 38 e
61, ambos do Código de Processo Penal. P.R.I. Belém, 25 de outubro de 2021. GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA JuÃza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital BELÃM Av. Almirante
Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-
000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Campina Bairro: Email: upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br Este documento é
cópia do original assinado digitalmente pelo(a) Magistrado(a) GILDES MARIA SILVEIRA LIMA. Para
conferência acesse https://consultas.tjpa.jus.br/assinaturaeletronica/ e informe o documento:
2021.02317627-88. Pág. 1 de 1 Pág. 1 de 1 PROCESSO: 00291964820198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GILDES MARIA SILVEIRA LIMA
A??o: Termo Circunstanciado em: 25/11/2021 AUTOR DO FATO:JULIANA RAQUEL DE SANTANA NETO
VITIMA:M. C. P. M. . PROCESSO Nº 0029196-48.2019.8.14.0401 AUTOR DO FATO: JULIANA
RAQUEL DE SANTANA NETO VÃTIMA: M.C.P.M. Capitulação Penal: Art. 140 do CP. SENTENÃA
            Vistos etc.            Dispensável o relatório, nos termos do art.
81, §3º, da Lei n. 9.099/95.            Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência
(TCO), que atribui a nacional JULIANA RAQUEL DE SANTANA NETO a prática do delito tipificado no art.
140 do Código Penal.            à fl. 23, determinei que a Secretaria da Unidade de
Processamento Judicial dos Juizados Especiais Criminais da Comarca de Belém certificasse o
oferecimento ou não de queixa-crime, no prazo decadencial, tendo a unidade cartorária certificado que a
vÃtima não exerceu tal faculdade processual, no interregno legal (fl. 24).
           Compulsando os autos, observo que os fatos ocorreram no dia 29/4/2019,
começando desta data a contagem do prazo decadencial de 6 (seis) meses para o ajuizamento da
queixa-crime relativa ao delito de INJÃRIA, consoante a combinação do art. 103 do Código Penal (CP)
com o art. 38 do Código de Processo Penal.            Assim, durante a regular marcha
processual, não se observou nenhuma causa interruptiva ou suspensiva da prescrição, restando
fulminada a pretensão punitiva estatal, especialmente quando a própria vÃtima externa expressamente
seu desinteresse na persecução penal.            Nesse sentido já se posicionou o
Superior Tribunal de Justiça, o qual assentou que ¿ante a disponibilidade da ação penal privada,
regida ainda pelos princÃpios da conveniência e da oportunidade, não cabe ao juiz tutelar o regular
exercÃcio do direito de queixa, limitando-se, conforme o caso, a aplicar o direito cabÃvel à espécie¿
(Agravo Regimental nos Embargos de Declaração na Ação Penal nº 958, Corte Especial, Relatora
Ministra Nancy Andrighi, julgado em 18/11/2020, publicado em 26/11/2020). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ANTE
O EXPOSTO, reconheço a decadência em relação ao delito de injúria e DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE de JULIANA RAQUEL DE SANTANA NETO, já qualificada nos autos, nos termos da
conjugação dos arts. 107, IV e 103, ambos do Código Penal com os arts. 38 e 61, ambos do Código
de Processo Penal.            P.R.I.            Belém, 22 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â GILDES MARIA SILVEIRA LIMA JuÃza de Direito Titular da
1ª Vara do JECrim da Capital
D e l e o n G a r c i a d a S i l v a O A B / P A 1 7 0 0 1 7
______________________________________________________________________ Advogado:
VirgÃlio Alberto Azevedo Moura OAB/PA 17308 PROCESSO: 00152902520188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA DANIELA RIBEIRO TEIXEIRA
A??o: Termo Circunstanciado em: 29/11/2021 AUTOR DO FATO:MICHAEL ANTONIO ROCHA DA SILVA
VITIMA:R. A. C. . ATO ORDINATÃRIO Com base no Provimento nº006/2006 da Corregedoria Geral do
TJE, publicado no Diário da Justiça do dia 10/10/2006, lavro o presente ato ordinatório para proceder o
ARQUIVAMENTO DEFINITIVO DOS PRESENTES AUTOS. Belém, 29 de novembro de 2021. UPJ -
Unidade de Processamento Judicial Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém
trâmite inicial perante a hoje denominada 3ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém.
           Ante o exposto, declaro a incompetência deste Juizado Especial Criminal para
processar e julgar o presente feito, razão pela qual o remeto para a 3ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém, ante a prevenção decorrente dos atos praticados no feito tombado sob o
número 0017411-89.2019.8.14.0401, em apenso.            Encaminhem-se os autos Ã
distribuição, com as cautelas legais.            Cientifique-se o Ãrgão do Ministério
Público.            Intimem-se as partes.            Belém, 29 de novembro
de 2021. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA JuÃza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
crime com as mesmas partes do presente TCO. O prazo decadencial expirou em 09/07/2020, conforme
boletim de ocorrência à fl. 03. Em seguida, a representante do Ministério Público se manifestou:
¿MM JuÃza, quanto ao crime de dano, o MP manifesta-se pela declaração da extinção da
punibilidade do autor do fato, em face da decadência do direito de queixa, uma vez que não houve
oferecimento da queixa-crime no prazo decadencial, nos termos do art. 107, IV do CPB. Quanto ao crime
de lesão corporal, o MP requer que a vÃtima apresente nome e endereço das testemunhas e demais
provas existentes, no prazo de 15 dias. Após, vista ao MP. Pede Deferimento¿. DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática dos crimes
previstos nos arts. 129 e 163, do CPB. Quanto ao crime de dano, não houve o oferecimento da queixa-
crime dentro do prazo decadencial, o qual expirou em 09/07/2020, conforme boletim de ocorrência à fl.
03. DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DE ANGELO GABRIEL RODRIGUES DE SOUZA, em face da
decadência do direito de queixa, com fundamento no art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se.
QUANTO AO CRIME DE LESÃO CORPORAL DEFIRO O PEDIDO DO MINISTÃRIO PÃBLICO.
DETERMINO O PRAZO DE QUINZE DIAS PARA A VÃTIMA APRESENTAR NOME E ENDEREÃO DAS
TESTEMUNHAS EÂ DEMAIS PROVAS QUE PRETENDA PRODUZIR. DECORRIDO O PRAZO,
CERTIFIQUE-SE E DÃ-SE VISTA DOS AUTOS AO MINISTÃRIO PÃBLICO PARA MANIFESTAÃÃO.
CUMPRA-SE¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima,
Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUÃZA: MINISTÃRIO PÃBLICO:
______________________________________________________________________ AUTOR DO
F A T O : A N G E L O G A B R I E L R O D R I G U E S D E S O U Z A
______________________________________________________________________ VÃTIMA:
H E L A I N E R O B E R T A B A R B O S A D A S I L V A
______________________________________________________________________ Advogado:Luigi
Rocha da Silva Barbosa OAB/PA 25582
Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZA: MINISTÃRIO PÃBLICO:
______________________________________________________________________ AUTOR DO
FATO/VÃTIMA: PATRÃCIA MONTEIRO GONÃALVES
ao MP. Determino o prazo de quinze dias para a vÃtima apresentar nome e endereço das testemunhas e
do autor do fato e demais provas que pretenda produzir. Decorrido o prazo, certifique-se e dê-se vista dos
autos ao Ministério Público para manifestação. Cumpra-se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZA:
M I N I S T Ã R I O P Ã B L I C O :
______________________________________________________________________ VÃTIMA:
A N T Ã N I O B O R G E S G O N Ã A L V E S N E T O
______________________________________________________________________ Advogado:
Alexandre Santos Quaresma OAB/PA 29759
147, do CPB. No caso dos autos, a vÃtima foi intimada, porém não compareceu (fl. 20), configurando
renúncia tácita a representação, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE. Desse modo,
considerando que os fatos ocorreram no dia 12/07/2020, conforme Boletim de Ocorrência à fl. 03,
verifica-se que o prazo decadencial se encontra ultrapassado. Isto posto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DE JOSà NÃLIO DA COSTA BARBOSA, em virtude da decadência do direito de
representação, com fundamento no art. 107, IV do CPB c/c Enunciado 117 do FONAJE. Publique-se.
Intime-se. Registre-se. Após, arquivem-se os autos. Cumpra-se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZA:
MINISTÃRIO PÃBLICO:
1592, Bairro Batista Campos, Belém/PA, CEP 66033172, Secretaria de Administração Penitenciária.
Em seguida, a representante do Ministério Público se manifestou: ¿MM JuÃza, quanto ao crime de
injúria, o MP manifesta-se pela declaração da extinção da punibilidade do autor do fato, em face da
decadência do direito de queixa, uma vez que não houve oferecimento da queixa-crime no prazo
decadencial, nos termos do art. 107, IV do CPB. Quanto à contravenção de perturbação do
sossego, o MP requer que a vÃtima apresente nome e endereço das testemunhas e demais provas
existentes, no prazo de 15 dias. Após, vista ao MP. Pede Deferimento¿. DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática do crime previsto
no art. 140, do CPB e art. 42, II, da LCP. Quanto ao crime de injúria, não houve o oferecimento da
queixa-crime dentro do prazo decadencial, o qual expirou em 27/02/2021, conforme boletim de ocorrência
à fl. 05. DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DE ROSINILDO ANJOS MACIEL, em face da
decadência do direito de queixa, com fundamento no art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se.
QUANTO Ã CONTRAVENÃÃO DO ART. 42, II, DA LCP, DEFIRO O PEDIDO DO MINISTÃRIO PÃBLICO.
DETERMINO O PRAZO DE QUINZE DIAS PARA A VÃTIMA APRESENTAR NOME E ENDEREÃO DAS
TESTEMUNHAS EÂ DEMAIS PROVAS QUE PRETENDA PRODUZIR. DECORRIDO O PRAZO,
CERTIFIQUE-SE E DÃ-SE VISTA DOS AUTOS AO MINISTÃRIO PÃBLICO PARA MANIFESTAÃÃO.
CUMPRA-SE¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima,
Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZA: MINISTÃRIO PÃBLICO:
______________________________________________________________________ VÃTIMA: JOSUÃ
DUTRA DE MORAES OAB/PA 10465
Público, Sra. ROSANA PAES PINTO, ambas por meio de vÃdeo conferência (Microsoft Teams). No
horário aprazado para a audiência, foi feito o pregão de praxe, presente o autor do fato. Ausente a
vÃtima.      Aberta a audiência, prejudicada a tentativa de conciliação em face da ausência da
vÃtima. Em seguida, a representante do Ministério Público se manifestou: ¿MM JuÃza, a vÃtima foi
intimada, porém não compareceu (fl. 27), configurando renúncia tácita ao direito de
representação, o MP requer a declaração da extinção da punibilidade do autor do fato em razão
da decadência do direito de representação, com fundamento no art. 107, IV, do CPB c/c Enunciado
117, do FONAJE. Pede deferimento¿. Em seguida, a juÃza sentenciou: ¿Trata-se de termo
circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática do crime do art. 147, do CPB. No caso dos autos, a
vÃtima foi intimada, porém não compareceu (fl. 27), configurando renúncia tácita a representação,
nos termos do Enunciado 117 do FONAJE. Desse modo, considerando que os fatos ocorreram no dia
03/09/2019, conforme Boletim de Ocorrência à fl. 04, verifica-se que o prazo decadencial se encontra
ultrapassado. Isto posto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DE EDMILSON GONÃALVES ARAÃJO,
em virtude da decadência do direito de representação, com fundamento no art. 107, IV do CPB c/c
Enunciado 117 do FONAJE. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Após, arquivem-se os autos. Cumpra-
se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista
Judiciária, digitei e subscrevi. JUÃZA: MINISTÃRIO PÃBLICO:
______________________________________________________________________ AUTOR DO
FATO: EDMILSON RODRIGUES ARAÃJO
PÃBLICO:
RESENHA: 19/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM
conciliação restou frustrada em face da ausência de interesse das partes em conciliar, conforme
Termo de Audiência de fl. 53 dos autos. Em data de 19 de fevereiro do ano pretérito (19/02/2019) foi
realizada audiência de instrução e julgamento, fazendo-se presente a este ato processual o querelante
e a querelada. Nesta oportunidade este juÃzo recebeu a queixa-crime oferecida pelo querelante,
procedendo-se em seguida a instrução do feito com a oitiva do querelante e da testemunha Leônidas
dos Santos Oliveira, na forma gravada, conforme Temo de Audiência de fl. 74, e cuja mÃdia de
gravação encontra-se acostada as fl. 75 dos autos, tendo este juÃzo determinado ainda, nesta
oportunidade, a suspensão da referida audiência, procedendo-se a renovação da diligência para
oitiva de outra testemunha de acusação. Em data de 13 de setembro do corrente ano (13/09/2021) foi
realizada nova audiência de instrução e julgamento, fazendo-se presente a este ato processual o
querelante e a querelada, oportunidade na qual fora tomado o depoimento da segunda testemunha de
acusação, bem como da testemunha de defesa, na forma gravada, conforme Temo de Audiência de fl.
11, e cuja mÃdia de gravação encontra-se acostada as fl. 112 dos autos, e, uma vez encerrada a
instrução processual, fora concedido prazo à s partes para apresentação de alegações finais. Ãs
folhas 115/118 dos autos, consta alegação final do querelante, no bojo da qual pugna pela
condenação da querelada. Ãs folhas 122/129 dos autos, consta alegação final da defesa, onde
requer a absolvição da querelada. Ãs folhas 130 dos autos, o Ministério Público apresentou
manifestação, na condição de custos legis, pugnando pela prolação de sentença. à o
necessário a relatar, nos termos do § 3º do artigo 81 da lei nº 9.099/95, pelo que passo a decidir.
Decido. Assiste razão, in casu, a defesa, ao requerer a absolvição da querelada, conforme se passa a
discernir. Preliminarmente, faz-se imprescindÃvel ressaltar que a acusação que pesa sobre a querelada
é a de ter proferido as seguintes palavras ofensivas contra o querelante ¿ELE à UM LADRÃO, UM
VAGABUNDO...QUE INVADIU A MINHA CASA PARA ROUBAR E ME ESTUPRAR¿, segundo se infere
na inicial às folhas 03 dos autos, pelo que podemos delimitar a lide nessas imputações lançadas
contra o querelante, afim de se aferir se houve a ocorrência de crime e se houve ofensa à honra
subjetiva da vÃtima. No presente caso então, em que pese o esforço desempenhado pelo titular da
presente ação penal, não merece guarida o pedido de condenação da querelada. Isso por que, no
presente caso, não há provas suficientes para a prolatação de um decreto condenatório, estando
ausente certeza a respeito de que a querelada efetivamente teria proferido as anunciadas ofensas contra o
querelante, narradas na peça vestibular. Neste particular então, há de se ressaltar, de imediato, que a
instrução processual, com a palavra da vÃtima e os depoimentos das testemunhas apresentadas,
mostra-se insuficiente para a condenação, no caso concreto. Denota-se dos autos que, concluÃda a
instrução criminal, com os depoimentos das testemunhas apresentadas de acusação, tem-se que a
prova testemunhal produzida pelo querelante não se prestou ao fim probatório proposto, não se
abstraindo dos autos, por conseguinte, provas suficientes e seguras de que a querelada tenha
efetivamente injuriado o querelante, senão vejamos: Neste particular, a testemunha de acusação, Sr.
Leônidas dos Santos Oliveira, por ocasião do seu depoimento prestado na audiência de instrução e
julgamento, afirmou que não se recordava de nenhuma ofensa proferida pela querelada contra o
querelante. Por sua vez, a testemunha de acusação, Sr. Abdias Souza Pedrosa, por ocasião do seu
depoimento prestado na audiência de instrução e julgamento, nada disse a respeito da acusação
constante da exordial acusatória, limitando-se a afirmar que a querelante proferiu palavras ofensivas
contra a sua pessoa (da testemunhas Abdias), imaginando, então, que tenha proferido também
palavras ofensivas contra o querelante. Note-se então que as testemunhas do querelante nem sequer
relataram as supostas ofensas praticadas pela querelada contra o querelante, anunciada na peça inicial
da queixa-crime. Neste particular, resta claro então que referidas testemunhas não presenciaram, de
nenhum modo, a prática do delito imputado á querelada, pelo que o depoimento das mesmas não
servem como meio probante para respaldar o decreto condenatório almejado pelo querelante, uma vez
que não ratificaram as ofensas relatadas na peça acusatória. Ressalte-se que para um decreto
condenatório exige-se prova inequÃvoca da autoria e materialidade, uma vez que para uma
condenação criminal exige-se certeza plena. Como bem afirmou CARRARA, a prova para condenar
deve ser certa, lógica e exata como a matemática. Também leciona JOSà FREDERICO MARQUES se
o fato, por outro lado, não fica suficientemente provado, o juiz absolverá o réu por não haver prova
da existência do fato. Portanto, como demonstrado, as únicas provas trazidas ao autos não
depreendem com segurança a existência da materialidade do delito sub-judice. Ressalta-se por
oportuno que a credibilidade da ação decorre de prova evidente do fato. Há que se dizer, por
oportuno, que para a condenação de um ser humano é necessário certeza, verdade real, onde se
faz necessário fortes indÃcios de provas capazes de sustentar um decreto condenatório contra o
acusado. No presente caso, respeitando as opiniões em contrário, entendo que não há prova
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
suficiente para a condenação da querelada, pois para a condenação de uma pessoa é necessário
que a prova seja firme, segura, cristalina e induvidosa, não existindo essa prova robusta no caso em
análise. à certo que inexistindo prova robusta, segura e escorreita da autoria e materialidade do crime,
torna-se inviável a condenação criminal, sendo certo também que a dúvida, por menor que seja, é
incompatÃvel com uma decisão condenatória, restando, por conseguinte como imperiosa a aplicação
do princÃpio in dúbio pro réo. No caso em apreço então, compulsando os autos, outra conclusão
não se pode chegar que não seja a da falta de elementos de convicção necessários para embasar
a condenação da querelada, sendo imperiosa, portanto, a absolvição da mesma, eis que a
condenação deve basear-se em fatos devidamente provados e não meramente presumidos. Assim
nos orienta, inclusive, a nossa jurisprudência pátria, senão vejamos: PENAL. PROCESSUAL PENAL.
QUEIXA-CRIME. INJÃRIA. AUSÃNCIA DE PROVAS SUFICIENTES PARA CONDENAR O QUERELADO.
AUTORIA E MATERIALIDADE NÃO COMPROVADAS. INEXISTÃNCIA DE ANIMUS INJURIANDI.
INCIDÃNCIA DO ARTIGO 386, INCISO VII, DO CPP. ABSOLVIÃÃO CORRETAMENTE DECRETADA.
RECURSO IMPROVIDO. SENTENÃA MANTIDA. 1. INEXISTINDO NOS AUTOS PROVA SUFICIENTE
PARA O ACOLHIMENTO DA PRETENSÃO DA QUERELANTE, UMA VEZ NÃO DEMONSTRADAS A
AUTORIA E A MATERIALIDADE DA SUPOSTA CONDUTA ILÃCITA, NÃO MERECE QUALQUER
REPARO A SENTENÃA ABSOLUTÃRIA. 2. NÃO HÃ QUE SE FALAR EM CONDENAÃÃO POR CRIME
DE INJÃRIA, SE A ACUSAÃÃO NÃO TRAZ AOS AUTOS QUALQUER PROVA SEGURA DE QUE O
QUERELADO TENHA CHAMADO A QUERELANTE DE "RAPARIGA" NO INTERIOR DA ESCOLA NA
QUAL ESTUDA O FILHO DO RECORRIDO, COMO AFIRMADO NA QUEIXA-CRIME. NESTE ASPECTO,
A ÃNICA TESTEMUNHA QUE PRESENCIOU A AÃÃO EXALTADA DO RECORRIDO FOI CLARA AO
AFIRMAR QUE O RÃU "UTILIZOU A EXPRESSÃO RAPARIGA, MAS NÃO EM DESFAVOR DA
QUERELANTE E SIM EM DESFAVOR DA PESSOA QUE CONSTAVA NA FOTO PRESENTE NA FOLHA
DE UM FOLDER EM CIMA DA MESA DA QUERELANTE" (F. 105). ADEMAIS, INEXISTIU OFENSA Ã
HONRA SUBJETIVA DA VÃTIMA, PORQUANTO NÃO HÃ ATRIBUIÃÃO DE QUALIDADES NEGATIVAS
à RECORRENTE PERPETRADAS PELO RECORRIDO. 3. "PENAL - LEI DE IMPRENSA - CALÃNIA,
DIFAMAÃÃO E INJÃRIA - INSUFICIÃNCIA DE PROVA DO ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO -
ABSOLVIÃÃO MANTIDA. PARA QUE HAJA CONDENAÃÃO, FAZ-SE NECESSÃRIA A COMPROVAÃÃO
DO ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO, NO CASO, O DOLO VOLTADO PARA LESÃO Ã HONRA DA
VÃTIMA. SE HÃ DÃVIDA NESTE PARTICULAR, A ABSOLVIÃÃO POR INSUFICIÃNCIA DE PROVAS SE
IMPÃE." (20030110077316APR, RELATOR SÃRGIO BITTENCOURT, 1ª TURMA CRIMINAL, JULGADO
EM 23/06/2005, DJ 21/09/2005 P. 113). 4. SENTENÃA MANTIDA POR SEUS PRÃPRIOS E JURÃDICOS
FUNDAMENTOS, COM SÃMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÃRDÃO, NA FORMA DO
ARTIGO 82, § 5º, DA LEI Nº 9.099/95. SEM CUSTA E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS, POR
MILITAR A APELANTE SOB O PÃLIO DA GRATUIDADE JUDICIÃRIA. (TJ-DF - APJ: 0 DF , Relator:
JOSÃ GUILHERME DE SOUZA, Data de Julgamento: 27/07/2010, Segunda Turma Recursal dos Juizados
Especiais CÃveis e Criminais do DF, Data de Publicação: 10/08/2010, DJ-e Pág. 338) PENAL. CRIME
CONTRA A HONRA. INJÃRIA. PROVA INSUFICIENTE. ABSOLVIÃÃO. DECISÃO MANTIDA. 1. A
CONDENAÃÃO DO RÃU DEVE ESTAR AMPARADA EM PROVAS SUBMETIDAS AO CONTRADITÃRIO
JUDICIAL QUE CONDUZAM Ã CERTEZA QUANTO Ã PRÃTICA DA CONDUTA DELITUOSA. 2. A
PRECARIEDADE DA PROVA - TESTEMUNHAS QUE NÃO OUVIRAM AS SUPOSTAS OFENSAS E O
DEPOIMENTO DE UM INFORMANTE - RECOMENDA A APLICAÃÃO DA MÃXIMA IN DÃBIO PRO RÃU
E A ABSOLVIÃÃO NOS EXATOS TERMOS DA SENTENÃA. 3. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. (TJ-DF - APJ: 20110112356553 DF 0235655-94.2011.8.07.0001, Relator: EDI MARIA
COUTINHO BIZZI, Data de Julgamento: 29/04/2014, 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do
Distrito Federal, Data de Publicação: Publicado no DJE : 02/05/2014 . Pág.: 226) CRIMES CONTRA A
HONRA. CALÃNIA, INJÃRIA E DIFAMAÃÃO. INEXISTÃNCIA DE INDÃCIOS DA RESPECTIVA PRÃTICA.
FALTA DE JUSTACAUSA PARA A AÃÃO PENAL. REJEIÃÃO DA QUEIXA-CRIME. RECURSO
DESPROVIDO. "Para o exercÃcio regular da ação penal pública ou privada, é indispensável, entre
os pressupostos do art. 43 do CPP , a justa causa, expressa em suporte mÃnimo de prova da
imputação. A credibilidade da ação decorre de prova evidente do fato. O simples relato da suposta
ofensa na queixa crime, isoladamente, não justifica o seu recebimento. Recurso improvido" (RT 674/341
Assim sendo, no presente caso, entende-se não estar plenamente comprovada a autoria e materialidade
do crime tipificado no artigo 140 do CPB, imputado à querelada, assistindo razão, portanto, à defesa,
quando, em alegações finais, pede pela absolvição da mesma quanto ao fato delitivo a esta
imputado. ISTO POSTO, pelos fundamentos acima, julgo improcedente a queixa-crime para, em
consequência, ABSOLVER a querelada ANA CLÃUDIA DA COSTA CARNEIRO da prática do crime
tipificado no artigo 140 do CPB, com fundamento no art. 386, incisos II e VII do Código de Processo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Penal c/c art. 92 da Lei nº 9.099/95. Por oportuno, concedo o benefÃcio da Assistência Judiciária
requerido pelo querelante na inicial da queixa-crime. Após o trânsito em julgado da presente decisão,
arquivem-se os autos com as cautelas de lei. P.R.I. Cumpra-se. Belém-PA, 22 de novembro de 2021.
PRÃCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado
Especial Criminal Comarca de Belém 8 8
mil e vinte e um, nesta cidade e Comarca de Belém, Estado do Pará, na sala das audiências da 2ª
Vara do Juizado Especial Criminal de Belém, situado na Av. Almirante Tamandaré, n. 873, esquina
com a Travessa São Pedro, Bairro da Campina, presente o MM. Juiz, Dr. PROCION BARRETO DA
ROCHA KLAUTAU FILHO, Juiz titular da desta Vara, comigo escrevente judicial abaixo assinado, foi
declarada instalada a audiência.                   Feito o pregão no horário
aprazado, certificou-se estarem presentes os autores do fato, Juliana Prado Almeida, RG 5073585
SSP/PA, CPF 856.517.292-91, e Lucas Gaia de Mendonça, o qual compareceu sem documentos
pessoais, acompanhado pelo Defensor Público, Dr. FABIO GUIMARAES LIMA, e o(a) Promotor(a) de
Justiça, Dr. MARIA LUIZA BORBOREMA.                   Aberta a audiência,
prejudicada a tentativa de conciliação, face a natureza dos crimes objeto de apuração nos presentes
autos, que é de ação penal pública incondicionada.                   O autor do
fato, Lucas Gaia de Mendonça, informa que pode ser intimado no seguinte endereço: Avenida Monte
Carlo, nº 8, próximo a Rua São Luis, CEP 66.625-660, Cabanagem, Belém/PA.
                  Dada a palavra à representante do Ministério Público, a qual,
não vislumbrando a possibilidade de arquivamento do presente termo circunstanciado, propôs a
aplicação imediata de pena restritiva de direito aos autores do fato, que a aceitaram, consistente em
prestação de serviços à comunidade, na forma abaixo especificada:
                  Cada autor do fato se compromete a prestar serviços Ã
comunidade pelo perÃodo de 01 (um) mês, sete horas semanais, em entidade a ser indicada pela Vara
de Execuções de Penas e Medidas Alternativas.                   Aceita a
proposta de Transação Penal pelos autores do fato e por seu defensor, o MM. Magistrado proferiu
SENTENÃA nos seguintes termos: `Vistos etc. Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no
permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9099/95. Homologo por sentença a transação penal
celebrada nestes autos, ficando o(a) autor(a) do fato advertido(a) de que em caso de descumprimento o
procedimento penal prosseguirá, nos termos da Súmula Vinculante do STF nº 35. Esta sanção
não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo ser
registrada apenas para impedir que ao(s) autor(es) do fato venha a ser novamente concedido o mesmo
benefÃcio no prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/95.
Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas.¿
                  O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
                  Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Juliana Prado Almeida:
___________________________________ Lucas Gaia de Mendonça:
___________________________________
conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/95. Sem custas. Dou a presente por publicada em
audiência. Partes intimadas.¿                   O MP e as partes aqui presente(s)
renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo
homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam
as baixas devidas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nada mais havendo, foi encerrada a presente
audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Jose Fonseca de Souza:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95, Enunciados 76 e 117 do FONAJE, e ainda com o art. 107,
IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.                   O MP e as
partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de
trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.                   Nada
mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e
subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
___________________________________________
de conciliação, face à ausência das partes, apesar de regularmente intimadas, conforme AR de fls.
41, 42 43 e 44.                   Dada a palavra à (o) representante do Ministério
Público: ¿MM. Juiz, visa o presente procedimento a apuração dos crimes capitulados no art. 129 e
140 do CPB, sendo que o primeiro é crime de ação penal pública condicionada à representação,
enquanto que o segundo é de ação penal privada. No caso dos autos, as vÃtimas não
compareceram a presente audiência, apesar de regularmente intimadas, o que nos termos do Enunciado
117 do FONAJE implica em renúncia tácita à representação, retirando do MP condição de
procedibilidade. Diante disso, considerando que não há nos presentes autos queixa-crime das vÃtimas
contra os autores do fato e ainda que os fatos ocorreram no dia 09.03.2020, conforme TCO de fls. 05,
verifica-se que o prazo decadencial encontra-se ultrapassado. Diante disso, este Ãrgão Ministerial requer
que o JuÃzo declare extinta a punibilidade dos autores do fato pela decadência do direito de
representação e do de queixa nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿.
                  Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo
circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática dos crimes previstos nos arts. 129 e 140, do CPB,
crimes de ação penal pública condicionada à representação e de ação penal privada,
respectivamente. O art. 38 do CPP dispõe que a vÃtima deverá oferecer representação e a queixa-
crime no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No
caso dos autos, as vÃtimas não compareceram a presente audiência, apesar de regularmente
intimadas, acarretando, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, a renúncia tácita a
representação. Saliente-se que até a presente data não foi oferecida queixa-crime por parte das
ofendidas contra os ofensores. Diante disso e considerando que, segundo TCO de fls. 05, os fatos
ocorreram no dia 09.03.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto
posto, em face do Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o
reconhecimento da decadência do direito de representação e do de queixa por parte das vÃtimas, pelo
que declaro extinta a punibilidade dos autores do fato, tudo com fundamento nos Enunciados 117 do
FONAJE, no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
                  O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
                  Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
fÃsicas ou morais, com tratamento urbano e cordial, buscando sempre a solução pacÃfica das
divergências que entre elas se apresentarem. Em face desse compromisso e tratando-se de ação
penal pública condicionada à representação, a vÃtima, de acordo com o que lhe faculta a lei,
manifestou o desejo de não prosseguir com o presente feito, pelo que se retrata da representação
feita contra a autora do fato.                   Dada a palavra ao Ministério
Público: `MM. Juiz, os delitos que se apura nesse procedimento depende de representação, face se
enquadrar no art. 147 do CPB e no art. 21 da LCP, nos termos do Enunciado 76 do FONAJE, o que
deveria ter sido feito no interstÃcio legal de 06 meses após a data da ocorrência dos fatos ou na
ocasião em que a vÃtima tomou conhecimento de quem seria o autor. No caso em questão, diante da
declaração da vÃtima, de que não tem interesse no prosseguimento do feito, motivo pelo qual se
retratou da representação anteriormente oferecida e que os fatos ocorreram no dia 10.06.2020,
conforme TCO de fls. 04, verifica-se que o prazo decadencial transcorrera in albis. Assim sendo, requer
este Ãrgão Ministerial que o JuÃzo declare extinta a punibilidade da autora do fato pela decadência do
direito de representação nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿.
                  Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: `Vistos e etc. Trata-se
de TCO lavrado para apuração do crime previsto no art. 147 do CPB e a contravenção penal
capitulada no art. 21 da LCP, delitos de ação penal pública condicionada à representação, nos
termos do Enunciado 76 do FONAJE. O art. 38 do CPP dispõe que a vÃtima deverá oferecer
representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor
do crime. No caso dos autos, a vÃtima declarou não ter interesse no prosseguimento do feito, razão
pela qual se retratou da representação feita. Assim sendo e considerando que os fatos ocorreram no
dia 10.06.2020 (fls. 04), verifica-se que o prazo decadencial foi transposto in albis. Isto posto, face o
Enunciado 113 do FONAJE permitir à vÃtima renunciar expressamente ao direito de representação
até a prolação da sentença, declaro extinta a punibilidade da autora do fato, em virtude de ter
ocorrido a decadência do direito de representar por parte da vÃtima, tudo com fundamento nos arts. 88 e
92 da Lei 9.099/95 e ainda com o art. 107, IV, combinado com o art. 103, todos do CPB. Publique-se.
Registre-se e arquive-se¿.                   O MP e as partes aqui presente(s)
renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo
homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam
as baixas devidas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nada mais havendo, foi encerrada a presente
audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Gleicy Henderson dos Santos:
___________________________________________ Leidiane Aires Manso:
___________________________________________
audiência, apesar de regularmente intimadas, o que nos termos do Enunciado 117 do FONAJE implica
em renúncia tácita à representação, retirando do MP condição de procedibilidade. Diante disso,
considerando que não há nos presentes autos queixa-crime das vÃtimas contra as autoras do fato e
ainda que os fatos ocorreram no dia 09.03.2020, conforme TCO de fls. 06, verifica-se que o prazo
decadencial encontra-se ultrapassado. Diante disso, este Ãrgão Ministerial requer que o JuÃzo declare
extinta a punibilidade das autoras do fato pela decadência do direito de representação e do de queixa
nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿.                   Diante
disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência lavrado pela
prática dos crimes previstos nos arts. 129 e 140, do CPB, crimes de ação penal pública condicionada
à representação e de ação penal privada, respectivamente. O art. 38 do CPP dispõe que a vÃtima
deverá oferecer representação e a queixa-crime no prazo máximo de 06 meses contados do dia em
que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos, as vÃtimas não compareceram a
presente audiência, apesar de regularmente intimadas, acarretando, nos termos do Enunciado 117 do
FONAJE, a renúncia tácita a representação. Saliente-se que até a presente data não foi oferecida
queixa-crime por parte dos ofendidos contra as ofensoras. Diante disso e considerando que, segundo TCO
de fls. 06, os fatos ocorreram no dia 09.03.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se
ultrapassado. Isto posto, em face do Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja
o reconhecimento da decadência do direito de representação e do de queixa por parte das vÃtimas,
pelo que declaro extinta a punibilidade das autoras do fato, tudo com fundamento nos Enunciados 117 do
FONAJE, no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
                  O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
                  Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
crime. No caso dos autos, considerando que, segundo TCO de fls. 05, os fatos ocorreram no dia
12.05.2020, e que até a presente data, a vÃtima não ofereceu queixa-crime contra a autora do fato,
verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há
que não seja o reconhecimento da decadência do direito de queixa por parte da vÃtima, pelo que
declaro extinta a punibilidade da autora do fato, tudo com fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o
art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.                   O MP
e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de
trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.                   Nada
mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e
subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Deonice Cristo Souza:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________ Eliete do Espirito Santo Ramos Alves:
___________________________________________
FILHO A??o: Termo Circunstanciado em: 25/11/2021 AUTOR DO FATO:WESLEY SOARES BARBOSA
Representante(s): OAB 19131 - MAYCO DA COSTA SOUZA (ADVOGADO) VITIMA:P. G. S. C.
Representante(s): OAB 977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS B.T.DE CASTRO (ADVOGADO) .
PROCESSO: 0005049-21.2020.8.14.0401 Autor(a): WESLEY SOARES BARBOSA VÃtima: PAULA
GABRIELLA SILVA DA COSTA Capitulação: Art. 129 do CPB TERMO DE AUDIÃNCIA
                  Ao(s) vinte e cinco (25) dia(s) do mês de novembro do ano de dois
mil e vinte e um, nesta cidade e Comarca de Belém, Estado do Pará, na sala das audiências da 2ª
Vara do Juizado Especial Criminal de Belém, situado na Av. Almirante Tamandaré, n. 873, esquina
com a Travessa São Pedro, Bairro da Campina, presente o MM. Juiz, Dr. PROCION BARRETO DA
ROCHA KLAUTAU FILHO, Juiz titular da desta Vara, comigo escrevente judicial abaixo assinado, foi
declarada instalada a audiência.                   Feito o pregão no horário
aprazado, certificou-se estarem presentes o autor do fato, Wesley Soares Barbosa, RG 6815875 SSP/PA,
acompanhado pelo advogado, Dr. Mayco da Costa Souza, OAB/PA 19131, a vÃtima, Paula Gabriella Silva
da Costa, RG 4682798 SSP/PA, CPF 891.734.142-04, acompanhada pela advogada, Dra. Luana Thiere
de Albuquerque Pamplona, OAB/PA 27550, o Defensor Público, Dr. FABIO GUIMARAES LIMA, e o(a)
Promotor(a) de Justiça, Dr. MARIA LUIZA BORBOREMA.                   Aberta a
audiência, tentada a conciliação, a mesma resultou infrutÃfera, posto que a vÃtima preferiu o
prosseguimento do feito, nos seus ulteriores de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O advogado
do autor do fato pede a juntada de procuração. Este JuÃzo defere.
                  O autor do fato informa que seu atual endereço é o seguinte:
RUA APINAJÃS, 1812, EDIFICIO RAPHAEL, APTO 203, ENTRE TAMBÃS E RUA NOVA, CEP 66.045-
110, BAIRRO DA CONDOR, BELÃM/PA; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dada a palavra Ã
representante do Ministério Público, a qual, não vislumbrando a possibilidade de arquivamento do
presente termo circunstanciado, propôs a aplicação imediata de pena restritiva de direito ao autor do
fato, que a aceitou, consistente em prestação de serviços à comunidade, na forma abaixo
especificada:                   O autor do fato se compromete a prestar serviços Ã
comunidade pelo perÃodo de 02 (dois) meses, sete horas semanais, em entidade a ser indicada pela Vara
de Execuções de Penas e Medidas Alternativas.                   Aceita a
proposta de Transação Penal pelo autor do fato e por seu advogado, o MM. Magistrado proferiu
SENTENÃA nos seguintes termos: `Vistos etc. Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no
permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9099/95. Homologo por sentença a transação penal
celebrada nestes autos, ficando o(a) autor(a) do fato advertido(a) de que em caso de descumprimento o
procedimento penal prosseguirá, nos termos da Súmula Vinculante do STF nº 35. Esta sanção
não importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo ser
registrada apenas para impedir que ao(s) autor(es) do fato venha a ser novamente concedido o mesmo
benefÃcio no prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/95.
Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas.¿
                  O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
                  Deliberação em audiência: Determino a senhora diretora da
UPJ que proceda a retificação da juntada da denúncia às fls. 32, procedendo-se a renumeração e
rubrica das folhas dos presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nada mais havendo, foi
encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Wesley Soares Barbosa:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________ Paula Gabriella Silva da Costa:
___________________________________________ Advogada:
___________________________________________
ato, contra o autor do fato, pelo que pede o prosseguimento do presente feito.
                  Dada a palavra à representante do Ministério Público, a qual,
não vislumbrando a possibilidade de arquivamento do presente termo circunstanciado, propôs a
aplicação imediata de pena restritiva de direito ao autor do fato, que a aceitou, consistente em
prestação de serviços à comunidade, na forma abaixo especificada:
                  O autor do fato se compromete a prestar serviços à comunidade
pelo perÃodo de 02 (dois) meses, sete horas semanais, em entidade a ser indicada pela Vara de
Execuções de Penas e Medidas Alternativas.                   Aceita a proposta
de Transação Penal pelo autor do fato e por seu defensor, o MM. Magistrado proferiu SENTENÃA nos
seguintes termos: `Vistos etc. Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal
do art. 81, § 3º, da Lei 9099/95. Homologo por sentença a transação penal celebrada nestes autos,
ficando o(a) autor(a) do fato advertido(a) de que em caso de descumprimento o procedimento penal
prosseguirá, nos termos da Súmula Vinculante do STF nº 35. Esta sanção não importará
reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo ser registrada apenas
para impedir que ao(s) autor(es) do fato venha a ser novamente concedido o mesmo benefÃcio no prazo
de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/95. Sem custas. Dou a
presente por publicada em audiência. Partes intimadas.¿                   O MP e
as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de
trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.                   Nada
mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e
subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Antonio Carlos Silva Lima:
___________________________________________ Sergio Augusto Costa Conceicao:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
Diário da Justiça do dia 10/10/2006, lavro o presente ato ordinatório para proceder o ARQUIVAMENTO
DEFINITIVO DOS PRESENTES AUTOS. Belém, 26 de novembro de 2021. UPJ - Unidade de
Processamento Judicial Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém
nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95, Enunciado 117 do FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do CPB.
Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.                   O MP e as partes aqui
presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos.
Este JuÃzo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se
procedam as baixas devidas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Jaina Bruna Marques Fonseca:
___________________________________________
Ministerial requer que o JuÃzo declare extinta a punibilidade do autor do fato pela decadência do direito
de representação e do de queixa nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿.
                  Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo
circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática dos crimes previstos nos arts. 129 e 140, do CPB,
crimes de ação penal pública condicionada à representação e de ação penal privada,
respectivamente. O art. 38 do CPP dispõe que a vÃtima deverá oferecer representação e a queixa-
crime no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No
caso dos autos, a vÃtima não compareceu a presente audiência, em razão de não ter sido localizada
para ser intimada, acarretando, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, a renúncia tácita a
representação. Registre-se que até a presente data não foi oferecida queixa-crime por parte da
vÃtima contra o autor do fato. Diante disso e considerando que, segundo TCO de fls. 05, os fatos
ocorreram no dia 08.05.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto
posto, em face do que dispõe o Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o
reconhecimento da decadência do direito de representação e do de queixa por parte da vÃtima, pelo
que declaro extinta a punibilidade do autor do fato, tudo com fundamento nos Enunciados 117 do
FONAJE, no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
                  O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
                  Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a
renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas
devidas.                   Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência.
Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
ROCHA KLAUTAU FILHO, Juiz titular da desta Vara, comigo escrevente judicial abaixo assinado, foi
declarada instalada a audiência.                   Feito o pregão no horário
aprazado, certificou-se estarem presentes o Defensor Público, Dr. FABIO GUIMARAES LIMA, o
advogado, Dr. Luan Ata Queiroz Abadessa da Silva, OAB/PA 20115, e o(a) Promotor(a) de Justiça, Dr.
MARIA LUIZA BORBOREMA.                   Aberta a audiência, prejudicada a
tentativa de composição civil dos danos, nos termos do art. 72 e 74 da Lei 9.099/95, em face da
ausência das partes, apesar da vÃtima encontrar-se regularmente intimada, conforme certidão de fls.
31. O autor do fato não fora regularmente citado, em razão de não ter sido localizado, conforme
certidão de fls. 33.                   Dada a palavra ao representado do Ministério
Público: ¿MM. Juiz, o crime que se apura nesse procedimento depende de representação pela parte
ofendida. No caso em questão, a vÃtima, apesar de regularmente intimada, deixou de comparecer
injustificadamente a presente audiência, o que, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, acarreta a
renúncia tácita à representação por ausência de interesse no prosseguimento do presente feito,
retirando do MP, condição de procedibilidade. Diante disso e considerando que os fatos ocorreram no
dia 17.08.2020, conforme TCO de fls. 07, este Ãrgão Ministerial requer que o JuÃzo declare extinta a
punibilidade do autor do fato pela decadência do direito de representação nos termos dos arts. 107, IV
do CPB e 38 e 61 do CPP¿.                   Diante disso, o MM. Juiz assim
sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática do crime previsto no
art. 147 do CPB, crime de ação penal pública condicionada à representação. O art. 38 do CPP
dispõe que a vÃtima deverá oferecer representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia
em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos, a vÃtima, apesar de regularmente
intimada, deixou de comparecer injustificadamente a presente audiência, o que, nos termos do Enunciado
117 do FONAJE, acarreta renúncia tácita a representação, retirando do MP, por conseguinte,
condição de procedibilidade. Assim sendo, considerando que, segundo TCO de fls. 07, os fatos
ocorreram no dia 17.08.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto
posto, em face do Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o
reconhecimento da renúncia tácita à representação anteriormente ofertada pela vÃtima, para assim
declarar extinta a punibilidade do autor do fato, em virtude de ter ocorrido a decadência do direito de
representar por parte da vÃtima, tudo com fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95, Enunciado 117
do FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
                  Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Luan Ata Queiroz Abadessa da Silva:
___________________________________________
Supremo Tribunal Federal. Sentença publicada em audiência, saindo intimados os presentes. Registre-
se, fazendo-se as anotações e comunicações de praxe.                   O MP
e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de
trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.                   Nada
mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e
subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Josimar Pereira de Aquino:
___________________________________________
presentes autos. Assim sendo, acolho o parecer ministerial, para determinar o arquivamento do presente
procedimento, por falta de justa causa para a ação penal, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento, nos termos do artigo 18, do Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do
Supremo Tribunal Federal. Sentença publicada em audiência, saindo intimados os presentes. Registre-
se, fazendo-se as anotações e comunicações de praxe.                   O
MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de
trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.                   Nada
mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e
subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Hailo Rodrigo Sousa Viana:
___________________________________________
prolação da sentença e do que dispõe o Enunciado 117 do FONAJE, não resta outra alternativa a
não ser reconhecer a decadência do direito de representação por parte das vÃtimas, para declarar
extinta a punibilidade dos autores do fato, tudo com fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95,
Enunciados 76, 113 e 117 do FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e
arquive-se¿.                   O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m) ao
prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a
renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas
devidas.                   Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência.
Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Francicleison Ferreira Araujo:
___________________________________________
RESENHA: 19/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM
vÃtima é menor de 18 anos, o prazo para representar ou ingressar com queixa-crime corre somente para
o representante (...). Outros defendem que, ao atingir 18 anos, terá o ofendido seis meses integrais para
representar, pois antes o prazo não corria em relação à sua pessoa. Baseiam-se na Súmula 594 do
STF: ¿Os direitos de queixa e de representação podem ser exercidos, independentemente, pelo
ofendido ou por seu representante legal¿. Assim o ofendido deve ter seis meses, o mesmo prazo que
seu representante legal possui. Esta última parece-nos ser a posição correta. (....) Cremos que, sendo
os prazos independentes, o menor deve tê-lo por inteiro, ao atingir os 18 anos. 1          No
caso em questão, ao completar o ofendido dezoito anos de idade, ainda não terá ocorrido a
prescrição da pretensão punitiva que resultaria em extinção da punibilidade, pois já tendo a
vÃtima 18 (dezoito) anos de idade, a infração penal em comento que tem pena máxima cominada de
01 (um) ano de detenção (artigo 129 do CPB) e de 06 (seis) meses de detenção (artigo 163 do CPB)
só prescreverá em 04 (quatro) anos e 03 (três) anos respectivamente, nos termos do artigo 109, incisos
V, VI do Código Penal.          Pelo exposto, tendo em vista que a decadência do direito
de representação e de queixa-crime da representante legal do ofendido menor de idade não extingue
a punibilidade do autor do fato, por aplicação da súmula 594 do STF, aguardem-se os autos na UPJ
deste Juizado a manifestação da vÃtima no prazo legal que começou a fluir a partir do dia 05 de julho
do ano de 2021, quando este atingiu a maioridade penal, conforme informações de fl. 04.Â
         Cumpra-se.                 Belém, 23 de novembro de 2021.
         ERIC AGUIAR PEIXOTO          Juiz de Direito Titular da 3ª Vara do
Juizado Especial Criminal da Capital. 1Nucci, G. d. (2014). Código Penal Comentado. Rio de Janeiro:
Forense, pg.607.
visando acordo e/ou uma eventual proposta de transação penal, para o dia 04 de abril do ano de 2022
às 10 horas e 40 minutos.          Efetuem-se as intimações necessárias por meio de
Oficial de Justiça com as advertências do art. 68 da Lei nº 9.099/95.          Intime-se a
autora do fato a comparecer munida dos documentos necessários a uma eventual proposta de
transação penal.           Intime-se a vÃtima a apresentar em audiência nome,
endereço completo e telefone de testemunhas do fato, em caso de existência destas.
                  Cumpra-se.          Belém (PA), 25 de novembro de
2021.          ERIC AGUIAR PEIXOTO          Juiz de Direito da 3ª Vara do
Juizado Especial Criminal da Capital.
considerando a certidão de fl. 38, encaminhem-se os presentes autos ao Ministério Público para os
devidos fins tendo em vista a inexistência de representação contra os autores do fato por parte da
vÃtima José Augusto Melo de Nazaré.          Cumpra-se.          Belém
(PA), 25 de novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â ERIC AGUIAR PEIXOTO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de
Direito da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital.
. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS
DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00251086420198140401 20210220127250 SENTENÃA - DOC:
20210220127250 Autos n: 0025108-64.2019.8.14.0401 Autora do Fato: RITA DE CASSIA SOEIRO DA
SILVA Vtima: ANDRESSA DA SILVA GONALVES Capitulao Penal: artigo. 42, III da LCP. SENTENA
Dispensado o relatrio, nos termos do art. 81, 3 da Lei n 9.099/95. Trata-se de pedido do Ministrio Pblico de
arquivamento do presente feito em face dos fundamentos especificados fl. 41. Passo a decidir: Do exame
dos autos, observa-se a falta de justa causa para o exerccio da ao penal, no havendo elementos
suficientes que possam fornecer um lastro probatrio mnimo para um eventual oferecimento de denncia
pelo Ministrio Pblico. De fato, embora devidamente intimada a vtima no compareceu a audincia preliminar
fl.40, nem justificou sua ausncia, demonstrando desinteresse. Pelo exposto, no havendo justa causa para
o exerccio da ao penal, acolho as razes sustentadas pelo rgo Ministerial fl.41 e determino o
ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, conforme dispe o
art. 18 do CPP. P.R.I. Aps o trnsito em julgado e feitas as necessrias anotaes e comunicaes, arquivem-se.
Sem custas. Intimem-se. Cumpra-se. Belm (PA), 07 de outubro de 2021. ERIC AGUIAR PEIXOTO Juiz de
Direito da 3 Vara do Juizado Especial Criminal da Capital. BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873,
esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402
Fone: Campina Bairro: Email: upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br Pág. 1 de 1 Pág. 1 de 1
ensejará a extinção da punibilidade pela decadência, pois o ofendido, ao completar dezoito anos,
poderá exercer seu direito de queixa-crime contra os autores do fato, já que o prazo para o exercÃcio de
tal direito só começará a fluir para o menor a partir da data em que o mesmo atingir a maioridade
penal, de acordo com a sistemática da súmula 594 da Suprema Corte.          Nesse
sentido, o seguinte julgado do Supremo Tribunal Federal: PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS
CORPUS. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. OFENDIDA MENOR DE DEZOITO ANOS. DIREITO DE
QUEIXA. OMISSÃO DO REPRESENTANTE LEGAL. QUEIXA DA OFENDIDA AO ATINGIR DEZOITO
ANOS. DECADÃNCIA. SÃMULA 594-STF. CPP, ARTS. 33, 34, 50, PARÃGRAFO ÃNICO, E 52. I. - O
direito de queixa poderá ser exercido tanto pela ofendida como pelo seu representante legal. Na
hipótese de omissão ou de renúncia deste, a ofendida, ao completar 18 (dezoito) anos, poderá
exercer esse direito de queixa, sendo que, nesse caso, o prazo decadencial começará a fluir a partir da
data em que ela atingir a maioridade penal. Precedente do STF. RECr 94.524-MS, Relator para o
acórdão Min. Néri da Silveira. II. - H.C. indeferido. (STF - HC: 75697 DF, Relator: CARLOS VELLOSO,
Data de Julgamento: 03/02/1997, Segunda Turma, Data de Publicação: DJ 19-09-2003)
         No mesmo norte, o seguinte posicionamento de Nucci: Quando a vÃtima é menor de
18 anos, o prazo para representar ou ingressar com queixa-crime corre somente para o representante (...).
Outros defendem que, ao atingir 18 anos, terá o ofendido seis meses integrais para representar, pois
antes o prazo não corria em relação à sua pessoa. Baseiam-se na Súmula 594 do STF: ¿Os
direitos de queixa e de representação podem ser exercidos, independentemente, pelo ofendido ou por
seu representante legal¿. Assim o ofendido deve ter seis meses, o mesmo prazo que seu representante
legal possui. Esta última parece-nos ser a posição correta. (....) Cremos que, sendo os prazos
independentes, o menor deve tê-lo por inteiro, ao atingir os 18 anos. 1          No caso em
questão, ao completar o ofendido dezoito anos de idade, ainda não terá ocorrido a prescrição da
pretensão punitiva que resultaria em extinção da punibilidade, pois já tendo a vÃtima 17 (dezessete)
anos de idade, a infração penal em comento que tem pena máxima cominada de 06 (seis) meses de
detenção (artigo 140 do CPB) só prescreverá em 03 (três) anos respectivamente, nos termos do
artigo 109, incisos VI do Código Penal.          Pelo exposto, tendo em vista que a
decadência do direito de queixa-crime da representante legal do ofendido menor de idade não extingue
a punibilidade dos autores do fato, por aplicação da súmula 594 do STF, aguardem-se os autos na
UPJ deste Juizado a manifestação da vÃtima no prazo legal que começará a fluir a partir do dia 13
de julho do ano de 2022, quando este atingir a maioridade penal, conforme informações de fl.13.Â
         Cumpra-se.                 Belém, 29 de novembro de 2021.
         ERIC AGUIAR PEIXOTO          Juiz de Direito Titular da 3ª Vara do
Juizado Especial Criminal da Capital. 1Nucci, G. d. (2014). Código Penal Comentado. Rio de Janeiro:
Forense, pg.607.
as partes não requereram diligências. Em seguida o ministério Público requereu vista dos autos para
oferecimento de alegações finais, o que foi deferido por este JuÃzo.      DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA: Vista dos autos à s partes para oferecimento de alegações finais sucessivamente no
prazo legal. Após conclusos.      Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi
encerrado o presente termo. Eu, Juliana Helena Dos Santos Ferreira (cargo/função de Assessora
JurÃdica) digitei e subscrevi ______________________________. JUIZ: PROMOTOR DE JUSTIÃA:
DENUNCIADO:
KARLA DO PRADO ALMEIDA. No horário designado para audiência, foi feito o preg¿o de praxe e
constatou-se o seguinte: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Presente a autora do fato/ vÃtima, LOUISE LOBATO ARAUJO
SALGADO, acompanhada de seu advogado, o Dr. CARLOS FELIPE ALVES GUIMAR¿ES, OAB PA
018307. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Presente a autora do fato/ vÃtima, MONICA PIMENTEL ALVES PEREIRA,
acompanhada de sua advogada, a Dra. CORA BELEM VIEIRA DE OLIVEIRA BELEM, OAB PA 18199.
         OCORRÃNCIA: Nesta ocasião as partes informaram que não possuem mais
interesse no prosseguimento do presente feito, tendo as mesmas conciliado, sendo que, ambas
concordaram em manter uma convivência respeitosa entre si, evitando qualquer constrangimento entre
as mesmas.           Em seguida o Ministério Público manifestou-se nos seguintes termos:
¿ MM Juiz, Como se infere dos autos as vÃtimas não possuem mais interesse no prosseguimento do
feito, em decorrência do acordo celebrado entre as mesmas. Por vários vieses, nota-se que as vÃtimas
e o Estado não têm interesse no prosseguimento de uma ação cujo resultado esvaziado em
matéria probatória já é desde logo anunciado. Por esses fundamentos, o MPE requer o
arquivamento do presente feito, nos termos do art. 395, III, do CPP, a saber, falta de justa causa em face
do desinteresse das vÃtimas. ¿ Em relaç¿o à contravenç¿o penal do art. 65 da LCP, o Ãrgão
Ministerial requereu a extinç¿o da punibilidade em raz¿o da abolitio criminis com o advento da Lei n°
14.132/2021.          DELIBERAÿO EM AUDIÃNCIA: Em seguida o MM. Juiz proferiu a
seguinte decis¿o: SENTENÃA                 Dispensado o relatório, nos termos do
art. 81, § 3º da Lei nº 9.099/95.          Trata-se de pedido do Ministério Público de
arquivamento do presente feito em relação a contravenção penal tipificada no artigo 42, III da LCP, e
de extinção da punibilidade no tocante a contravenção penal tipificada no artigo 65 do mencionado
diploma legal, em face dos fundamentos acima especificados. Acolho as raz¿es sustentadas pelo
Ãrg¿o Ministerial neste ato e determino o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, ressalvada a
possibilidade de desarquivamento, conforme disp¿e o art. 18 do CPP.           Após as
necessárias anotaç¿es e comunicaç¿es, arquivem-se. Intimados os presentes neste ato.
         Intimados os presentes neste ato. Nada mais havendo foi encerrado o presente termo.
Eu, Anabele de Paula de Lima Mota (cargo/funç¿o Estagiária de Direito) digitei e subscrevi.
         Obs.: o presente termo será disponibilizado no sÃtio da rede mundial de
computadores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no endereço:
http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/. PROMOTOR DE JUSTIÃA: ADVOGADO: ADVOGADA:
CONCILIADORA CRIMINAL: AUTORA DO FATO/ VÃTIMA: AUTORA DO FATO/ VÃTIMA:
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
          Página de 3 Fórum de: BELÃM  Email: upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br  Â
Endereço: Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. CEP:
66.020-000  Bairro: Campina  Fone: (91)3110-7402
RESENHA: 22/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM
para o qual a vÃtima foi intimada, e não convidada, é necessário mais que uma viagem. O motivo
deve ser alheio a vontade de não comparecer. No caso em tela, a vÃtima tinha opção de
comparecer em JuÃzo, remarcando sua viagem, até aqui, adiável, já que nenhum outro fato foi
acrescentado à comunicação de que não estaria nesta cidade, nesta data. Assim, o
comparecimento não justificado ocasiona o desinteresse, nos moldes da percepção ministerial, não
podendo o processo, por seu custo e solução, aguardar a vontade das partes, conforme sua
conveniência, para que o ato ocorra. Concluo entendendo pela falta de justa causa para a ação
penal, acolhendo a manifestação do Ministério Público, e lhe determino o ARQUIVAMENTO, com
fundamento no art. 18 do CPP. Sem custas. Procedam-se às anotações e comunicações
necessárias. E, após, arquivem-se os autos. Publicada em audiência¿. Nada mais havendo, foi
encerrado o presente termo. Eu, ________, Aline Reis, Auxiliar Judiciário, digitei e subscrevi. Â
Juiz: Ministério Público:
presente termo. Eu, ________, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Â
Juiz: Ministério Público: Autor: Advogada do autor: BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n°
873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-
7402 Fone: Campina Bairro: Email: upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br Pág. 1 de 1 Pág. 1 de 1
Público, que assim se manifestou: MM Juiz, diante da renúncia ao direito de queixa, constata-se a
extinção de punibilidade do crime, nos termos do art. 107, V do CP, e da manifesta falta de interesse no
prosseguimento do feito pela parte ofendida, conclui-se que não mais existem as condições que
estão previstas no art. 41 do CPP, razão pela qual o MP opina que seja declarada a extinção de
punibilidade do crime, em relação à queixa-crime e determinado o arquivamento dos dois autos,
por não haver justa causa para a ação penal, na analogia do art. 395, III do CPP. Com relação ao
crime do art. 147 do CP, ante a manifestação de vontade da vÃtima de se retratar da representação,
conforme art. 25 do CPP, o MP também não dispõe mais das condições da ação, pelo que
requer o arquivamento dos autos por falta de justa causa, pela analogia acima declinada. Pede
deferimento. A seguir, o MM. Juiz passou a proferir a decisão: Vistos, etc. Adoto como relatório que
dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9.099/95. Diante do acordo
realizado entre as partes, HOMOLOGO a renúncia da vÃtima, que afirma não ter interesse no
prosseguimento do feito, assim como deixo de receber a denúncia, conforme manifestação da r. do
Ministério Público. Assim, JULGO EXTINTA a punibilidade do delito, nos termos do art. 107, inciso V,
do CPB, pelo que JULGO EXTINTO os processos numerados em epÃgrafe. Publicada em audiência.
Feitas as anotações e comunicações de praxe, arquivem se. Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu, ________, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juiz:Â
Ministério Público: BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro -
1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Campina Bairro: Email:
upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br Pág. 1 de 2 Pág. 1 de 2 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do
Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM
00165691220198140401 20210224349078 SENTENÃA - DOC: 20210224349078 Querelante:Â
Querelada: BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º
ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 2 de 2 Pág.
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respondendo pela 4ª Vara do Jecrim,, o Ministério Público na pessoa da Dra. Bethânia Maria da
Costa Corrêa, ambas através de vÃdeoconferência (Microsoft Teams), comigo Analista Judiciário, aÃ
no horário aprazado para a audiência, presentes o querelado, que atua em causa própria, a
querelante e o advogado da querelante. Aberta a audiência, a querelante e o seu advogado fizeram a
seguinte proposta de composição civil: o pagamento da quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Após,
o querelado informou que não aceita a composição e fez a contraproposta de R$ 1.000,00 (mil reais),
o que não foi aceito pela querelante e o seu advogado. A seguir, o querelado informou que tem interesse
em ouvir a proposta de transação penal. A seguir, foi dada a palavra ao Ministério Público, que fez a
proposta de transação penal nos seguintes termos: PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS à COMUNIDADE,
NO PERÃODO DE 03 (TRÃS) MESES, COM CARGA HORÃRIA DE 07 HORAS SEMANAIS, DE
ACORDO COM AS APTIDÃES DO QUERELADO, EM ENTIDADE A SER DETERMINADA PELO
NÃCLEO DE APOIO DA CENTRAL DE PENAS ALTERNATIVAS. O MINISTÃRIO PÃBLICO TAMBÃM
PROPÃE COMO CONDIÃÃO RESOLUTIVA DA PRESENTE TRANSAÃÃO O SEU EFETIVO
CUMPRIMENTO PELO DENUNCIADO. Aceita a proposta pelo querelado. Em seguida, o MM. Juiz
proferiu decisão nos seguintes termos: Vistos etc. Adoto como relatório o que dos autos consta, com
base no permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9.099/95. Homologo para que surta seus efeitos
jurÃdicos e legais, a transação penal celebrada entre o Ministério Público e o querelado, nos termos
acima especificados, ficando a presente homologação condicionada ao prévio cumprimento do
avençado, sob pena de continuidade do prosseguimento do feito, conforme orientação do Enunciado
nº 79 do FONAJE. Em consequência, acolhendo o requerimento do Ministério Público, aplico ao
querelado OLDEMAR PEREIRA ALVES, medida alternativa, consistente na prestação de serviços Ã
comunidade, no perÃodo de 03 (três) meses, com carga horária de 07 horas semanais, de acordo com
as aptidões do querelado, em entidade a ser determinada pelo núcleo de apoio da CENTRAL DE
PENAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL, não importando esta em reincidência e nem na constância de
certidão de antecedentes criminais, devendo ser registrada apenas para impedir que venha a ser
novamente concedido a ele o mesmo benefÃcio no prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o
art. 76 e parágrafos da Lei 9.099/95. Oficie-se a Vara de Penas Alternativas para o cumprimento da
sanção. Ante o exposto, HOMOLOGO a transação penal, pelo que coloco fim ao
processo. Envie-se a guia, via sistema LIBRA, para a Vara de Penas e Medidas Alternativas para o
cumprimento da medida aplicada. Publicada em audiência. Após, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais. Partes intimadas. Sem custas. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo.
Eu,_________, José de Aviz BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São
Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Campina Bairro:
Email: upj.jecrimbelem@tjpa.jus.br Pág. 1 de 2 Pág. 1 de 2 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM
00076130720198140401 20210229999134 SENTENÃA - DOC: 20210229999134 Toutonge, Analista
Judiciário, digitei e subscrevi.  Juiz: Ministério Público: Querelante: Advogado da
querelante: Querelado: BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São
Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág.
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Público:
Homologar o estágio probatório do servidor JOSE AUGUSTO ROSA DA SILVA JUNIOR, matrícula nº
172057, Analista Judiciário - Area Judiciária.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
355
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
2021/37481- A.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão vertical para a referência 06 da classe B, na data de 01 de agosto de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor FRANCISCO DAS CHAGAS DA SILVA FRANÇA,
matrícula 63967, ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário - Area Judiciária.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 12 da classe C, na data de 29 de agosto de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora MARIA DE FATIMA DA SILVA, matrícula 17566,
ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
357
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
servidor LEONARDO REIS ALVES, matrícula 125571, ocupante do cargo de Oficial de Justiça Avaliador.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão vertical para a referência 11 da classe C, na data de 29 de agosto de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora MARIA LUZIA DE ARAUJO SILVA, matrícula
16900, ocupante do cargo de Analista Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
360
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Conceder progressão vertical para a referência 06 da classe B, na data de 13 de outubro de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor FRANCELINO JOSÉ COSTA PARA
ALBUQUERQUE, matrícula 57878, ocupante do cargo de Oficial de Justiça Avaliador.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
2021/37823- A.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
FÓRUM CÍVEL
prazo máximo de 01 (um) ano, com fulcro no art. 313, V c/c §4º do CPC, a fim de aguardar o
julgamento do mérito do referido recurso.      2. Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP
deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar
economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.      3. Digitalizados os autos, permaneçam
acautelados na UPJ até que finde o prazo de suspensão ou que seja proferida decisão de mérito
pelo E. TJPA junto ao Agravo acima aludido, o que deverá ser certificado, ocasião em que deverão
retornar os autos conclusos para apreciação.      INT., DIL. E CUMPRA-SE.     Â
Belém/PA, 02 de Dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za
Titular 3ª VCE da Capital      HM PROCESSO: 00008352419958140301 PROCESSO ANTIGO:
198710005125 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA S/A BASA
Representante(s): OAB 7535 - SAMUEL NYSTRON DE ALMEIDA BRITO (ADVOGADO) OAB 7690 -
DANIELLE DE JESUS OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 9346 - VITOR MANOEL SILVA DE
MAGALHAES (ADVOGADO) OAB 11274 - PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA (ADVOGADO)
CHIARA DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) REU:SALVIO ALBERTINO DE MIRANDA CORREA JR.
Representante(s): OAB 21894 - ANTONIO CARLOS GESTA MELO FILHO (ADVOGADO) REU:YASMIN
FUKUSIMA DE MIRANDA CORREA REU:MARIA DE FATIMA B. DE ALMEIDA E SILVA REU:MANOEL
ACACIO OLIVAIRA ALMEIDA E SILVA REU:CONSTRUTORA IMOBILIARIA M.S LTDA.
Representante(s): OAB 6255 - FERNANDO VASCONCELOS MOREIRA DE CASTRO NETO
(ADVOGADO) . Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM:
TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA
CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. Â Â
   INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito,
no prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária,
quer intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem
ou sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.   Â
  Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de
adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando
o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      INT.,
DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para
apreciação.      Belém/PA, 1 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00010458620118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS
A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 AUTOR:OSVALDO DE SOUZA MELO Representante(s):
OAB 4543 - AFONSO DE MELO SILVA (ADVOGADO) OAB 6725 - SEBASTIAO NAZARENO VALE DE
SOUSA (ADVOGADO) OAB 23866 - AFONSO LEONARDO BATISTA DA SILVA (ADVOGADO)
REU:ANTÔNIO BENJAMIM DE SIQUEIRA Representante(s): OAB 11749 - ISMAEL LIMA LEITE
(ADVOGADO) . DECISÃO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE
PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE
A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE
PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. 1.    Â
TORNO SEM EFEITO o despacho de fl. 120 dos autos e INDEFIRO o pedido de INFOJUD, por entender
que a utilização do referido sistema para localização de bens do executado representa inaceitável e
incabÃ-vel quebra de sigilo fiscal, insuscetÃ-vel de deferimento em ações meramente patrimoniais. 2. Â
   INDEFIRO o pleito de indisponibilidade de bens e de expedição de ofÃ-cio ao INSS (fl. 119),
porquanto incumbe ao exequente diligenciar nas buscas pelos bens do executado, indicando-os
especificamente para que se submetam a penhora, não podendo transferir indistintamente tal ônus ao
Judiciário, de forma que são inteiramente descabidos os pedidos genéricos veiculados no petitório
retro, especialmente por não ter se desincumbido do ônus de demonstrar que envidou todos os
esforços e esgotou os meios ordinários para localização de bens. 3.     Deixo de apreciar o
requerimento de expedição de certidão para fins de protesto, tendo em vista que a diligência
pleiteada é atribuição especÃ-fica de Secretaria e independe de pronunciamento judicial, devendo o
366
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
exequente providenciar as diligências necessárias diretamente à UPJ. 4.     Dessa forma, tendo
sido devidamente sanadas de ofÃ-cio as omissões, restam PREJUDICADOS os embargos de
declaração opostos às fls. 121/122 dos autos. 5.     Por conseguinte, tendo em vista a não
localização do devedor/bens passÃ-veis de penhora, determino a SUSPENSÃO DO PROCESSO por 01
(um ano), nos termos do art. 921, III, § 1º do CPC. Decorrido o prazo e não havendo manifestação,
com fulcro no art. 921, § 2º do CPC, ARQUIVEM-SE OS AUTOS, observadas as cautelas de praxe. Em
caso de localização do paradeiro do devedor dentro do prazo de suspensão ou de arquivamento, o
cumprimento de sentença deverá ser processado em autos próprios, junto ao sistema PJe, acostando
os documentos desses autos que sejam essenciais ao processamento da execução. CUMPRA-SE.  Â
   Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS     Â
JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS PROCESSO: 00013250220098140301 PROCESSO
ANTIGO: 200910030656 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:RONALDO LUIZ PINTO LOPES
Representante(s): OAB 14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) OAB 73904 -
ISRAEL ROCKENBACK (ADVOGADO) AUTOR:FRANCISCO BARROS DA SILVA AUTOR:RAIMUNDO
NONATO DA SILVA Representante(s): OAB 14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI MANHAS
(ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO S A Representante(s): OAB 15528 - LUIZA DE NAZARE
PANTOJA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 15733-A - JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO
(ADVOGADO) OAB 16438 - CAROLINE COSTA DA SILVA MOTTA (ADVOGADO) OAB 178033 - KARINA
DE ALMEIDA BATISTUCI (ADVOGADO) OAB 19177-A - REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI
(ADVOGADO) RUBENS GASPAR SERRA (ADVOGADO) MARK IMBIRIBA DE CASTRO (ADVOGADO)
AUTOR:ALTAMIRA MARQUES DE MACEDO. PROCESSO Nº 00013250220098140301 SENTENÃA Â
        VISTOS.          1. DOS AUTORES RONALDO LUIZ PINTO LOPES,
FRANCISCO BARROS DA SILVA E ALTAIRA MARQUES DE MACEDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O banco
requerido comunicou a realização de acordo junto aos autores acima relacionados, juntando aos autos
os respectivos termos de acordo, devidamente assinado pelo advogado dos requerentes, requerendo-se a
homologação judicial do mesmo, bem como o comprovante de pagamento do valor avençado,
demonstrando a ausência de interesse no prosseguimento do feito.          O artigo 200,
caput, CPC dispõe: Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de
vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos
processuais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO, pelos fatos ao norte alinhavados, e por tudo mais
que dos autos constas, HOMOLOGO POR SENTENÃA o acordo formulado entre os autores RONALDO
LUIZ PINTO LOPES, FRANCISCO BARROS DA SILVA E ALTAIRA MARQUES DE MACEDO e o BANCO
BRADESCO S/A, para que produza seus efeitos jurÃ-dicos e legais, em tudo observadas as cautelas da lei
e, consequentemente, DECLARO PARCIALMENTE EXTINTO O PROCESSO, no que tange ao referido
autor, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso III, alÃ-nea b, do CPC.        Â
 DEIXO DE CONDENAR AS PARTES EM CUSTAS, por força da norma do art. 90, §3º do CPC.
Quanto aos honorários advocatÃ-cios, vislumbro que o mesmo já foi pago pelo banco requerido.    Â
     Tendo em vista que houve renúncia ao prazo recursal e já resta demonstrado a quitação
da obrigação pelo banco, CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado.          2. DO AUTOR
RAIMUNDO NONATO DA SILVA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando que o Supremo Tribunal Federal
validou o acordo firmado entre Federaç¿o Brasileira de Bancos (FEBRABAN), a Advocacia-Geral da
Uni¿o (AGU), o Banco Central (Bacen), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Frente
Brasileira Pelos Poupadores (Febrapo), sobre os planos econômicos Bresser de 1987, Ver¿o de 1989 e
Collor 2 de 1991 e face a primazia da soluç¿o consensual do conflito, do princÃ-pio da razoável
duraç¿o do processo e da celeridade processual, oportunizo a parte autora a ades¿o ao acordo por
meio da plataforma https://www.pagamentodapoupanca.com.br/ no prazo de 30 (trinta) dias, perÃ-odo no
qual o processo ficará SUSPENSO.          Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 -
GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de
assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.          P.R.I.C. Cumpridas as
determinações anteriores ou havendo composição amigável entre o réu e os demais autores,
certifique-se o ocorrido e, estando os autos digitalizados, retornem conclusos para SENTENÃA. Â Â Â Â Â
Belém/PA, 02 de dezembro de 2021.      VALDEISE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za de
Direito Titular da 3ª VCE da Capital      HM PROCESSO: 00019964720008140301 PROCESSO
ANTIGO: 200010025881 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REU:A O AMARAL Representante(s): OAB
8724 - ANA KARINA TUMA MELO (ADVOGADO) AUTOR:CONDOMINIO CIVIL IGUATEMI BELEM
Representante(s): OAB 3393 - IRACY PAMPLONA (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â
VISTOS. Â Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM
EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS
NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS
CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. Â Â Â Â Â INTIME-SE a parte autora para
manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 (quinze) dias,
especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária, quer intercorrente, devendo
ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem ou sua impossibilidade de o
fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.      Após, considerando a
Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências
do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em
proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A
DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos
autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      INT., DIL. E CUMPRA-
SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.     Â
Belém/PA, 1 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za
Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00024036520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010036924
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 EXECUTADO:PAULO AFONSO OLIVEIRA FREIRE
Representante(s): OAB 9087 - PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA (ADVOGADO) EXECUTADO:P A O
FREIRE ME Representante(s): OAB 9087 - PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA (ADVOGADO)
EXEQUENTE:HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 25197-A - LUCIA
CRISTINA PINHO ROSAS (ADVOGADO) OAB 25196-A - EDSON ROSAS JUNIOR (ADVOGADO) .
p.0002403-65.2010.8.14.0301. Â Â Â Â Â DECISÃO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM:
TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA
CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. 1.Â
    Considerando que já foi realizada a transferência dos valores bloqueados via sistema
BACENJUD para a conta única deste E. TJPA, INDEFIRO o requerimento de fls. 96/97. 2.    Â
Desta forma, CUMPRA-SE integralmente a decisão prolatada à fls. 79/80 e, após, EXPEÃA-SE
IMEDIATAMENTE ALVARà JUDICIAL, na forma determinada em sentença de fl. 88 dos autos e nos
moldes requeridos às fls. 96, de tudo certificado nos autos, devendo a UPJ atentar se os patronos
signatários (ou respectivo escritório) detêm poderes especÃ-ficos para tanto, nos termos do art. 105 do
CPC, mediante o recolhimento das custas pertinentes, bem como de custas remanescentes e custas
finais, se houver, a ser apurado pela UNAJ. RESSALTO que tal valor das custas deverá ser deduzido do
que está depositado ANTES da expedição do alvará e devidamente repassado para conta do TJ, em
tudo certificado. 3.     Em caso de eventual instalação da fase de cumprimento de sentença, o
mesmo deverá ser processado em autos próprios, junto ao sistema PJe, acostando os documentos
desses autos que sejam essenciais ao processamento da execução.      Belém/PA, 01 de
dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da
Capital      SS PROCESSO: 00032661519968140301 PROCESSO ANTIGO: 199010038881
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SABASA Representante(s): OAB
8489 - ANA LUCIA BARBOSA DA SILVA (ADVOGADO) REU:COPALA INDUSTRIAS REUNIDAS S.A
Representante(s): OAB 12028 - MARCELLA REGINA GRUPPI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 10159 -
ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA (ADVOGADO) REU:POLIPLASTPLASTICOS DA
AMAZONIA SA Representante(s): OAB 1283 - FERNANDO DA SILVA GONÇALVES (ADVOGADO) . Â Â
   DESPACHO      VISTOS.       CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE PROCESSO
CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS
PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE PROCESSUAL,
OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. Â Â Â Â Â INTIME-SE a parte
autora para manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária, quer intercorrente, devendo
ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem ou sua impossibilidade de o
fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.      Após, considerando a
Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em
proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A
DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos
autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      INT., DIL. E CUMPRA-
SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.     Â
Belém/PA, 1 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za
Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00032680519968140301 PROCESSO ANTIGO: 199410202289
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REU:BANCO DA AMAZONIA S/A Representante(s): OAB 8489
- ANA LUCIA BARBOSA DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:COPALA INDUSTRIAS REUNIDAS S/A
Representante(s): OAB 15319 - INAIRA TELES BARRADAS DIAS (ADVOGADO) OAB 13179 -
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA
(ADVOGADO) . Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM:
TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA
CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. Â Â
   INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito,
no prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária,
quer intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem
ou sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.   Â
  Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de
adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando
o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      INT.,
DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para
apreciação.      Belém/PA, 1 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00035283720048140301 PROCESSO
ANTIGO: 200410120692 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REU:Y YAMADA SA COM IND
Representante(s): OAB 1011 - CARLOS BALBINO TORRES POTIGUAR (ADVOGADO) OAB 644 - JOSE
FIGUEIREDO DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 4843 - MANOEL MARQUES DA SILVA NETO
(ADVOGADO) OAB 7861 - MARIALDA DE AZEVEDO BEZERRA (ADVOGADO) AUTOR:V. L. G.
Representante(s): OAB 1342 - ORLANDO ANTONIO MACHADO FONSECA (ADVOGADO)
AUTOR:LYLIAN LEAL GARCIA Representante(s): OAB 1342 - ORLANDO ANTONIO MACHADO
FONSECA (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM:
TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA
CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. Â Â
   INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito,
no prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária,
quer intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem
ou sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.   Â
  Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de
adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando
o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      INT.,
DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para
apreciação.      Belém/PA, 1 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00036493520058140301 PROCESSO
ANTIGO: 200510113092 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REU:CANDIDO DOS SANTOS RABELO
AUTOR:NOVATERRA CONSORCIOS DE BENS SC LTDA Representante(s): OAB 11238 - WILSON
JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM:
TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA
CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. 1.Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
 O que se reconhece, portanto, é que, devendo a parte adotar providência necessária, esta deixou de
fazê-lo dentro do prazo legal, ensejando a ocorrência da prescriç¿o da pretens¿o, uma vez que
deixou transcorrer mais de 05 (cinco) anos entre a inadimplência até a presente data, sem requerer a
citação editalÃ-cia oportunamente, impedindo, assim, a interrupç¿o do prazo prescricional, conforme
art. art. 240, §2º, CPC/15, POR CULPA ÃNICA E EXCLUSIVA DO AUTOR.      Nesta linha de
intelecç¿o, pela norma inserta nos arts. 202 e 203 do Código Civil Brasileiro, a ausência de
citaç¿o do executado no processo impõe a N¿O INTERRUPÿO DA PRESCRIÿO.     Â
Observe-se que não há nenhuma causa interruptiva ou suspensiva da prescrição, havendo se
operado nos termos do antigo Código Civil no seu art. 172 e ss, que prescreve a propositura ação,
deferida pelo juiz, interrompe a prescrição, mas a citação do devedor deve ser feita com
observância do disposto no art. 240, do CPC.      Dispõe o art. 240, §1º do CPC que a
citaç¿o válida interrompe a prescriç¿o, a qual retroage a data do ajuizamento da aç¿o. Por sua
vez, o §§2º do mesmo dispositivo impõe ao autor a obrigaç¿o de viabilizar a citaç¿o do réu
no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de que n¿o se interrompa o prazo prescricional, quando a demora
decorrer de culpa do autor.      No caso dos autos, embora a aç¿o tenha sido proposta dentro do
prazo prescricional, o autor INVIABILIZOU a realizaç¿o da citaç¿o do réu, uma vez que propôs a
aç¿o, sem ter a cúria de adotar as providências imediatas para citaç¿o, deixando decorrer tempo
mais do que suficiente para adotar as diligências pertinentes ao escorreito prosseguimento do feito.   Â
   Portanto, considerando-se como prazo prescricional aplicável ao caso aquele previsto no art. art.
206, §5º inciso I do CC, a saber de 05 (cinco) anos, conforme alhures pontuado, tem-se que
incontestavelmente se operou a PRESCRIÿO DA PRETENS¿O EXORDIAL, pela n¿o interrupç¿o
do prazo prescricional ANTE A AUSÃNCIA DE CITAÿO POR CULPA EXCLUSIVA DO AUTOR QUE
N¿O A VIABILIZOU.      ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte alinhavados e
por tudo mais que dos autos consta, DECLARO A PRESCRIÿO, nos termos do art. 206, § 5º, I do
CC e, em consequência, DECRETO PARCIALMENTE EXTINTO O PROCESSO, com resolução do
mérito, nos termos do art. 487, II do CPC, em relação à executada pessoa fÃ-sica NILCILENE
MÃRCIA SILVA. 2.     Da extinção do feito com relação à executada INTERPARà LTDA.  Â
   No caso em apreço, a parte exequente foi instada a se manifestar acerca da extinção da
pessoa jurÃ-dica executada INTERPARà LTDA, a qual encontra-se com situação cadastral
¿BAIXADA¿ desde o ano de 2008, conforme certidão acostada a esta decisão. Em petição de fls.
155/158, a exequente apenas requereu a penhora de imóvel pertencente à executada e o bloqueio online
de valores da referida empresa.      Cabe destacar que a regular dissolução da pessoa jurÃ-dica,
devidamente arquivada perante a Junta Comercial, constitui forma de extinção da pessoa jurÃ-dica e de
sua personalidade civil (CC, art. 51, § 1º e 1.033, II), equivalendo à morte da pessoa natural e acarreta
a ausência de capacidade postulatória (CPC, art. 70).      ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e
fundamentos ao norte alinhavados e por tudo mais que dos autos consta, ante a ausência superveniente
de pressupostos de desenvolvimento válido do processo verificada (ausência capacidade processual
passiva), JULGO PARCIALMENTE EXTINTO O FEITO, sem resolução de mérito, com fundamento
no artigo 485, IV, do Código de Processo Civil, com relação à executada pessoa jurÃ-dica INTERPARÃ
COMÃRCIO E EXPORTAÃÃO E IMPORTAÃÃO LTDA. 3.     Dos comandos processuais
relacionados ao executado remanescente JUAN GUILLERMO AGUIRRE PRADO. Â Â Â Â Â Â INDEFIRO
a solicitação de bloqueio online de valores pelo sistema SISBAJUD do executado JUAN GUILLERMO
AGUIRRE PRADO, haja vista que a referida diligência já fora realizada anteriormente e restou
infrutÃ-fera (fls. 136/139), não havendo qualquer prova nos autos de que a situação fática ou
econômica da executada tenha sofrido alteração.       Considerando que o exequente, apesar
de instado pelo juÃ-zo, não se dignou a indicar bens do executado passÃ-veis de penhora, com fulcro no
art. 921, III c/c §1º do CPC, SUSPENDA-SE O FEITO, pelo prazo de 01 (um) ano, durante o qual
restará suspensa a prescrição.        Decorrido o prazo suso sem que seja localizado o
devedor ou bens penhoráveis, certifique-se e ARQUIVEM-SE os autos, na forma do art. 921, §2º do
CPC, com as cautelas legais e baixa no sistema processual pertinente, retomando-se a contagem do
prazo de prescrição (§3º). Devem os autos permanecerem acautelados na UPJ,
INDEPENDENTEMENTE de conclusão.       Por fim, considerando a Portaria nº 1304/2021 -
GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de
assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.       Cumpra-se. Belém/PA., 01 de dezembro
de 2021.  VALDEISE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital SS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
dezembro do ano anterior, havia falecido Margarida Cândida da Silva Bueno, viúva, mãe de quatro
filhos legÃ-timos: Eduardo, Pedro, Ermelinda e Saturnina1, os quais estavam desamparados, sem nenhum
outro familiar que pudesse cuidar deles, pois os demais nem mesmo teriam podido dar à falecida uma
¿sepultura¿. No JuÃ-zo dos Ãrfãos, havia dois tipos de curadores: O Curador Geral de Ãrfãos e o
Curador de Ãrfãos. O primeiro, que já apresentamos, era aquele que deveria desempenhar a função
de Promotor Público no JuÃ-zo dos Ãrfãos e recebia o nome composto de Curador Geral de Ãrfãos
(SOARES, 1906, p. XX); o segundo era um encargo atribuÃ-do pelo Juiz de Ãrfãos a uma pessoa para
cuidar de um incapaz (independente da idade), no que dizia respeito à administração de seus bens
e/ou recursos. Geralmente, a responsabilidade atribuÃ-da ao curador envolvia pessoas maiores de idade
que não tinham condições legais ou de saúde, ou eram avaliadas assim, como os indÃ-genas que
eram definidos como incapazes pela legislação e deveriam receber curador. O Curador Geral de
Ãrfãos é, segundo a definição de Oscar de Macedo Soares, ex- Promotor Público, o funcionário
do Ministério Público legalmente nomeado para defender todos aqueles que são inábeis para estar
em JuÃ-zo e em nome deles falar e requerer, promovendo os seus direitos e evitando assim os danos que
resultar-lhes-iam em caso de abandono (SOARES, 1906, cap. II, p. 4). ¿  Os trechos acima transcritos
foram extraÃ-dos do artigo:  Justiça Orfanológica no final do século XIX:  o JuÃ-zo dos Ãrfãos de
Porto Alegre -  Revista Brasileira de História " Ciências Sociais - RBHCS Vol. 9 Nº 18, julho -
dezembro de 2017 acessado no link https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10754, estando o PDF
Ã-nsito e fazendo parte desta decisão.  Ainda, essa enriquecedora história do JuÃ-zo de órfãos pode
ser encontrada no Arquivo nacional e a história Luso-Brasileira, no linkÂ
http://historialuso.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5201&Itemid=34
4.  (acessado nesta data) Como observado em todo o estudo sobre surgimento do JuÃ-zo de Ãrfãos,
os menores de idade, que já haviam perdido pai e mãe, necessitavam de uma pessoa legalmente
constituÃ-da que os representasse, tanto que, havia Curadores oficiais nos referidos JuÃ-zos. No mesmo
sentido, o E. TJPA vem decidindo REITERADAMENTE que a competência do JuÃ-zo de Ãrfãos,
Interditos e Ausentes está vinculado às ações em que o menor seja órfão BILATERAL, visto que,
nos casos em que se encontra representado por uma dos genitores, NÃO HÃ SITUAÃÃO DE RISCO a
ensejar a competência da vara especializada, tratando-se, na verdade, de ação meramente
patrimonial, como neste caso. Desta feita, no bojo dos Conflitos Negativo de Competência suscitados
por este JuÃ-zo de nº 0802435-15.2021.8.14.0000, 0804984-95.2021.8.14.0000 e 0804922-
65.2021.8.14.0000, os Desembargadores Relatores, à unanimidade, reconheceram a competência do
JuÃ-zo de Sucessão em Ação de Alvará em que o menor esteja representado por um de seus
genitores. A INTEGRA DO ACÃRDÃO DO PROCESSO Nº 0802435-15.2021.8.14.0000 FAZ PARTE
INTEGRANTE DESTA DECISÃO (segue à fl. subsequente). Tal raciocÃ-nio, portanto, deverá ser aplicado
também à presente lide, sendo salutar ressaltar, ainda, que a criação de varas de competência
privativa visa garantir o bem-estar do interessado que, devido a orfandade, a interdição ou a ausência,
encontra-se em situação de vulnerabilidade, o que não se verifica no caso em apreço, uma vez que
os menores estão devidamente assegurados através da representação legal do(a) genitor(a),Â
tornando despicienda, portanto, a manutenção do feito junto a este JuÃ-zo.  ANTE O EXPOSTO, pelos
fundamentos ao norte alinhavados e pelos precedentes RECENTES (2021) do E. TJPA, DECLARO A
INCOMPETÃNCIA deste JuÃ-zo para processar e julgar o feito e determino que os autos sejam
redistribuÃ-dos a uma das VARAS CÃVES COM COMPETÃNCIA PARA APRECIAR E JULGAR OS
FEITOS DE SUCESSÃO, tudo com fundamento no art. 64,§3º do CPC, dando-se a respectiva baixa
na distribuição.  Diligencie-se e cumpra-se, adotando-se todas as providências necessárias a
remessa dos autos junto ao sistema processual. Belém-Pará, 02 dezembro de 2021. VALDEISE MARIA
REIS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital VM PROCESSO:
00052049620048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410176645
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Embargos
à Execução em: 01/12/2021 EMBARGANTE:CARLOS ALBERTO CORREA DE MATOS Representante(s):
OAB 1143 - JOSE SANT ANA DE SOUSA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 1499 - MARIA DAS GRACAS
RIBEIRO SAMPAIO (ADVOGADO) EMBARGADO:BANCO DA AMAZONIA S/A Representante(s): OAB
6558 - ATILA ALCYR PINA MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 7308 - JOSIANE MARIA MAUES DA COSTA
FRANCO (ADVOGADO) OAB 7690 - DANIELLE DE JESUS OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) .
p.0005204-96.2004.8.14.0301. DECISÃO 1-     Considerando a petição de fls. 215/216, na qual
se informou ao juÃ-zo o óbito da parte embargante, com fulcro no art. 76 c/c art. 313, §2º, II do CPC,
SUSPENDA-SE o processo pelo prazo de 30 (trinta) dias e INTIME-SE via publicação no Diário de
Justiça do Estado (DJE) o espólio/sucessores/herdeiros da parte autora, bem como seus respectivos
causÃ-dicos, para que regularizem o polo ativo da lide no prazo retromencionado, a fim de viabilizar o
373
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
regular andamento processual, sob pena de extinção do feito, salientando-se que o espólio deve ser
representado pelo inventariante. 2-     Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E.
TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia
e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma
tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS,
observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências
necessárias para tanto. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado,
retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.     Â
VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS
PROCESSO: 00056679620088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810181658
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Inventário
em: 01/12/2021 INVENTARIADO:CAUBY PARANHOS GUIMARAES INVENTARIANTE:CELENE MARIA
LIMA GUIMARAES Representante(s): OAB 5741 - LIGIA MARIA SOBRAL NEVES (ADVOGADO) OAB
5627 - SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA MOURAO (ADVOGADO) . DESPACHO VISTOS, ETC.
1.     Trata-se de processo antigo (desde 2008) que não finda por desÃ-dia exclusiva do
Inventariante, pois o mesmo não providenciou os devidos recolhimentos dos tributos e não se
manifestou nos autos, independentemente de intimação, para fins de resolver a pendência do imóvel
objeto das informações (fls.186 e ss.), note fls.197. 2.     Nesta sorte, concedo ao inventariante o
prazo de 60 dias, perÃ-odo no qual ficará o processo SUSPENSO, para fins de solucionar todas as
pendências, sob pena de EXTINÃÃO DO PROCESSO. 3.     Após, considerando a Portaria nº
1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim
de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar
aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto. 4.     Findo o prazo e devidamente certificado,
retornem conclusos para APRECIAÃÃO.      Belém/PA, 02 dezembro de 2021.  VALDEÃSE
MARIA REIS BASTOS       JuÃ-za Titular da 3ª VCE da Capital      VM PROCESSO:
00063027220018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110079493
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REU:CKOM ENGENHARIA LTDA AUTOR:MARIA ANTONIA
NASCIMENTO Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO) . p.0006302-72.2001.8.14.0301. Â Â Â
  DESPACHO      VISTOS.       CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE PROCESSO
CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS
PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE PROCESSUAL,
OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. 1.     Considerando a
certidão retro (fl. 29), INTIME-SE a parte Autora para recolhimento dos honorários periciais no prazo de
05 (cinco) dias, sob pena de não realização da perÃ-cia e do julgamento antecipado da lide. 2.   Â
 Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de
adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando
o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto. INT., DIL. E
CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.  Â
   Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS     Â
JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS PROCESSO: 00069902020178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS
A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO
CELESTINO ROCHA Representante(s): OAB 3194 - ANTONIO LUCIO MARTIN DE MELLO
(ADVOGADO) REQUERIDO:CEBTRAIS ELETRICAS DO PARA SA CELPA Representante(s): OAB
12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 22213-B - CARLOS EDUARDO
RODRIGUES COSTA (ADVOGADO) OAB 23766 - AMANDA QUEIROZ DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
OAB 13734 - MICHELLE CARVALHO TELES (ADVOGADO) OAB 24855 - BRUNA QUINTO CUNHA
(ADVOGADO) OAB 18329 - JIMMY SOUZA DO CARMO (ADVOGADO) . p.0006990-20.2017.8.14.0301.
DECISÃO SANEADORA Â Â Â Â Â Em cumprimento ao disposto no art. 357, do CPC, a parte Requerida
pugnou pela oitiva da parte Autora com o intuito de esclarecer os fatos ensejadores dos danos alegados
(fl. 304).      A parte Autora, por sua vez, se quedou inerte (fl. 305).      Analiso.     Â
Destaco que o E. Supremo Tribunal Federal já de há muito se posicionou no sentido de que a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
necessidade de produção de prova há de ficar evidenciada para que o julgamento da lide implique em
cerceamento de defesa. A antecipação é legÃ-tima se os aspectos decisivos da causa estão
suficientemente lÃ-quidos para embasar o convencimento do magistrado (RTJ 115/789). Â Â Â Â Â
Oportuno lembrar que o Pretório Excelso já decidiu que "entre os poderes conferidos ao Juiz, na
direção do processo, está o de determinar as provas necessárias à instrução do feito, indeferindo
as diligências inúteis ou meramente protelatórias (CPC, art. 130). Portanto, se o Magistrado indefere
prova requerida pela parte por julgá-la desnecessária, atua em conformidade estrita com a lei" (AI
142.023-5- SP, rel. Min. SEPÃLVEDA PERTENCE, citação tirada de V. Acórdão inserto na RT
726/247 e relatado pelo Des. MOHAMED AMARO, do E. TJSP). Â Â Â Â Â No caso concreto, verifico que
a matéria discutida nos autos trata-se de restituição de cobrança indevida referente ao fornecimento
de energia elétrica por parte da demandada, tendo sido colacionado aos autos pelas partes a
documentação relativa à lide.      Desta forma, é desnecessária a oitiva pessoal da parte
autora, uma vez que esta apenas confirmaria o exposto em petitória inicial e em réplica Ã
contestação. Ademais, a o requerimento formulado pela parte demandada é excessivamente
genérico, não tendo sido demonstrado ou apontado quais pontos necessitariam de maiores
esclarecimentos pelo autor. Sequer houve indicação de como a produção da referida prova poderia
interferir no julgamento da lide ante as provas documentais apostas aos autos. Â Â Â Â Â Neste sentido:
APELAÃÃO CÃVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS.
INTERRUPÃÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÃTRICA EM RAZÃO DE FATURA QUITADA.
IMPROCEDÃNCIA NA INSTÃNCIA DE ORIGEM. RECURSO DA PARTE AUTORA. PLEITO DE JUSTIÃA
GRATUITA FORMULADO NAS RAZÃES DE RECURSO. POSSIBILIDADE. EXEGESE DO ART. 98,
CAPUT, DO CPC/2015. ACOLHIMENTO DO PEDIDO. BENESSE CONCEDIDA COM EFEITOS EX
NUNC. PRELIMINAR DE NULIDADE DO DECISUM. AVENTADO CERCEAMENTO DE DEFESA EM
FACE DO JULGAMENTO ANTECIPADO. PEDIDO GENÃRICO DE OITIVA DE TESTEMUNHA.
AFASTAMENTO. AUSÃNCIA DE INDICAÃÃO DE COMO A PRODUÃÃO DA PROVA PODERIA
INTERFERIR NO JULGAMENTO DA LIDE(...) (TJ-SC - AC: 03007118620168240046 Palmitos 0300711-
86.2016.8.24.0046, Relator: André Carvalho, Data de Julgamento: 17/12/2019, Sexta Câmara de
Direito Civil) (grifos apostos)      Ante o exposto, INDEFIRO, pois, a produção das provas
requeridas, eis que os autos já se encontram suficientemente instruÃ-dos.      Não havendo mais
requerimentos, determino o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 355, I do CPC. Ã UNAJ para
recolhimento das custas finais.      Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E.
TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia
e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma
tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS,
observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências
necessárias para tanto.      INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente
certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.  Â
   VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS
PROCESSO: 00085551920178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Consignação em Pagamento em: 01/12/2021 AUTOR:EDIVALDO MELO DA COSTA Representante(s):
OAB 15903 - JULLY CLEIA FERREIRA OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS SA. p.0008555-19.2017.8.14.0301 SENTENÃA Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â
Versam os presentes autos sobre AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO C/C CONSIGNAÃÃO EM
PAGAMENTO promovida por EDIVALDO MELO DA COSTA em face de BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A. Â Â Â Â Â Instada a se manifestar acerca do interesse no prosseguimento da
lide, requerendo o necessário (fl. 47) no prazo de 05 (cinco) dias, a parte autora se quedou inerte
(certidão- fl. 48).      à o sucinto relatório. DECIDO.      Compulsando os autos, verifico
que este juÃ-zo determinou a intimação do requerente para cumprir determinação judicial e, tendo
em vista que até o momento não houve manifestação, entendo pela desÃ-dia e consequente
ausência do interesse processual.      Isto posto, julgo extinto o processo, sem análise do
mérito, com fundamento no art. 485, IV e VI, do Código de Processo Civil/2015, pela carência de
interesse processual.      à UNAJ, caso necessário.  Eventuais custas e despesas processuais,
pela parte autora.       Havendo interposição de RECURSO DE APELAÃÃO, considerando o
485, § 7º do CPC1, retornem os autos conclusos para apreciação.      P.R.I.C. Após,
transitado em julgado, estando o feito devidamente certificado e observadas as cautelas de praxe,
ARQUIVE-SE, dando-se a respectiva baixa no sistema LIBRA.      Belém/PA, 01 de Dezembro de
2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Capital      SS 1 Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste
artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se. PROCESSO: 00088775619998140301 PROCESSO
ANTIGO: 199910141171 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 REU:JORGE ANTONIO SALHEB
Representante(s): OAB 15906 - MARCIA OLIVEIRA PESSOA (ADVOGADO) REU:OSVALDINA PENEDO
SALHEB Representante(s): OAB 15906 - MARCIA OLIVEIRA PESSOA (ADVOGADO) REU:INDUSTRIA E
COM. DE MADEIRAS CACULA LTDA Representante(s): OAB 1076 - CARLOS ALBERTO GUEDES
FERRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 10389 - RONDINELI FERREIRA PINTO (ADVOGADO)
AUTOR:MAXIMILIANO GAIDZINSKI S/A Representante(s): OAB 1895 - ROSEANA DOS SANTOS
RODRIGUES E RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 3451 - JOSE RAIMUNDO FARIAS CANTO
(ADVOGADO) MARINALVA DE JESUS FONTEL BORGES (ADVOGADO) OAB 10188 - ADALBERTO
SILVA (ADVOGADO) OAB 12115 - SILVIA LORENA CARDOSO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 17721 -
LEILA RODRIGUES FERRAO (ADVOGADO) AUTOR:CERAMUS BAHIA S/A PRODUTOS CERAMICOS
AUTOR:ELIANE REVESTIMENTOS CERAMICOS LTDA Representante(s): OAB 13034 - ROBERTA
MENEZES MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 12115 - SILVIA LORENA CARDOSO DA
SILVA (ADVOGADO) AUTOR:INDUSTRIA DE AZULEJOS DA BAHIA S/A AUTOR:ELIANE AZULEJOS
DE MINAS GERAIS S/A Representante(s): OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 2590 -
MARIO NILTON DE ARAUJO (ADVOGADO) AUTOR:ORNATO S/A IND. DE PISOS E AZULEJOS
REQUERENTE:INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS CACULA LTDA Representante(s): OAB 1076 -
CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 7961 - MICHEL FERRO E SILVA
(ADVOGADO) OAB 15906 - MARCIA OLIVEIRA PESSOA (ADVOGADO) OAB 10682 - BRUNO REGIS
BANDEIRA FERREIRA MACEDO (ADVOGADO) OAB 15643 - LORENNA DO AMARAL SILVA
(ADVOGADO) OAB 2691 - MICHELLE SILVA FERRO E SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO N°.
0008877-56.1999.8.14.0301 Â Â Â Â Â SENTENÃA. Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Tratam os presentes
autos de AÃÃO DE EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL, proposta por CERAMUS BAHIA S/A E
OUTROS em face de JORGE ANTÃNIO SALHEB e OSVALDINA PENEDO SALHEB, todos devidamente
qualificados nos autos da ação em epÃ-grafe.      Ãs fls. 616/617 as partes autoras informaram
que o acordo foi integralmente cumprido e requereram a HOMOLOGAÃÃO DE ACORDO. Â Â Â Â Â Nada
mais sendo requerido, os autos vieram conclusos para julgamento.      à o breve relatório.
DECIDO.      Analisando os autos, verifica-se que às fls. 616/617 as partes celebraram acordo
extrajudicial com o objetivo encerrar à presente ação.      Considerando que o acordo firmado
entre as partes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-
se extinção do processo, a teor do que dispõe o Código Processual Civil.      O artigo 200,
caput, do Código de Processo Civil determina: Os atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou
extinção de direitos processuais.      Posto isso, HOMOLOGO POR SENTENÃA o presente
acordo, para que produza seus efeitos jurÃ-dicos e legais entre as partes subscritoras, em tudo observadas
as cautelas da lei e, consequentemente, EXTINGO O PRESENTE PROCESSO COM RESOLUÃÃO DO
MÃRITO, com fundamento no artigo 487, inciso III, alÃ-nea ¿b¿, do CPC/2015.      DEVERÃO
SER OBSERVADAS AS CONDIÃÃES ESTIPULADAS NO ACORDO, NO TOCANTE AS CUSTAS E
HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS.      Em contrapartida, havendo transação e nada tendo as
partes disposto quanto às despesas, estas serão divididas igualmente (art. 90, §2º do CPC),
salientando-se que, se a transação ocorrer antes da sentença, as partes ficam dispensadas do
pagamento das custas processuais remanescentes, se houver. (art. 90, §3º do CPC).      Por
fim, atente-se que sendo a parte beneficiária da justiça gratuita, as obrigações decorrentes de sua
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade, nos termos do art. 98, §3º do
CPC.¿ ¿      Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.      Após, transitado em
julgado, estando o feito devidamente certificado e observadas as cautelas de praxe, ARQUIVE-SE, dando-
se a respectiva baixa no sistema LIBRA.      Belém-Pará, 01 de dezembro de 2021.     Â
VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital      SS PROCESSO: 00091699220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Monitória
em: 01/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 16637-A - RAFAEL
SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
(ADVOGADO) REQUERIDO:LIMBEL COM DE MATERIAL DE LIMPEZA LTDA EPP
REQUERIDO:ERNANI COSTA ALBUQUERQUE REQUERIDO:ANA ISABEL L ALBUQUERQUE.
PROCESSO Nº 00091699220158140301 DECISÃO          VISTOS.         Â
Cuidam-se os autos de EMBARGOS DE DECLARAÃÃO manejados intempestivamente, conforme
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
(ADVOGADO) OAB 1572 - PAULO RUBENS XAVIER DE SA (ADVOGADO) REU:JOSE AUGUSTO DOS
REIS MORAES. PROCESSO Nº.0010947-22.1996.8.14.0301 SENTENÃA          VISTOS Â
        Versam os autos sobre AÃÃO DE EXECUÃÃO ajuizada por BANCO ECONÃMICO S/A
em face de JOSà AUGUSTO DOS REIS MORAES, referente à débito constante de contrato de abertura
de conta corrente especial.          à fl. 12, foi prolatado despacho determinando a citação
da parte requerida em 02.09.1996.          Instada a se manifestar acerca da inocorrência da
citação, a parte autora requereu o bloqueio online do débito em 05.09.2007 (fl.16).         Â
à fl. 36, foi prolatada decisão determinando a atualização do débito para fins de prosseguimento da
penhora online.          Intimado a se manifestar acerca da prescrição intercorrente
constatada nos presentes autos, a parte autora se quedou inerte (fl.44). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã a sÃ-ntese do
necessário. DECIDO.          JULGO O FEITO NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA, NOS
TERMOS DO ART. 355 DO NCPC.      Inicialmente, constata-se que inobstante a decisão de fl.
36/36v fazer alusão à realização de tentativa de bloqueio de numerários em nome do executado,
esta restou pendente de cumprimento, porquanto a parte autora não forneceu o valor atualizado do
débito e verificou-se ainda que o CPF da parte executada informado se encontra cancelado,
provavelmente, em razão de seu falecimento (fl. 43). Instada a se manifestar, a parte autora se quedou
inerte, conforme certidão de fl. 44.      Cabe salientar igualmente que o tÃ-tulo extrajudicial ora
pleiteado em JuÃ-zo, prescreve em 05 (cinco) anos conforme estabelecido nos termos do art. 206, §5º
inciso I do CC, tendo em vista tratar-se de pretensão de cobrança de dÃ-vidas lÃ-quidas constantes de
instrumento particular (contrato de abertura de crédito).          No caso em apreço,
conforme descrito em exordial e pela análise da documentação acostada pela autora, a requerida
encontra-se inadimplente desde a data de 03.07.95. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando os autos, constata-
se que, desde o vencimento do débito no ano de 1995, isto é, há mais de 26 (vinte e seis) anos
sequer houve citação da parte executada. A falta de citação decorreu por culpa EXCLUSIVA da
parte exequente, seja por não fornecer os dados completos/ atualizados para citação da requerida,
seja por se quedar inerte à s intimações do juÃ-zo.       Frise-se que incumbe ao autor viabilizar
a citação da parte ré, impulsionando o feito neste propósito (CPC, art. 240, §2º),
independentemente de intimação do JuÃ-zo, vez que se trata de obrigação ex lege. Desta forma, se
todas as diligências requeridas ao Poder Judiciário foram efetuadas na forma e nos termos da lei
processual e se, ainda assim, a citação válida não se verificou, não tendo sido formulado o pedido
para citação por edital, a decretação da prescrição é medida que se impõe.      Â
Gravosa é a total desÃ-dia do autor quanto a adoç¿o das diligências pertinentes, provocando demora
do processo por tempo muito superior ao razoável, perÃ-odo no qual n¿o adotou a postura positiva para
o correto ajuizamento da aç¿o e consequente formaç¿o integral da lide, em clara demonstraç¿o
de desinteresse em impulsionar o feito.      O que se reconhece, portanto, é que, devendo a
parte adotar providência necessária, esta deixou de fazê-lo dentro do prazo legal, ensejando a
ocorrência da prescriç¿o da pretens¿o, uma vez que deixou transcorrer mais de 05 (cinco) anos
entre a inadimplência até a presente data, sem requerer a citação editalÃ-cia oportunamente,
impedindo, assim, a interrupç¿o do prazo prescricional, conforme art. art. 240, §2º, CPC/15, POR
CULPA ÃNICA E EXCLUSIVA DO AUTOR.      Nesta linha de intelecç¿o, pela norma inserta
nos arts. 202 e 203 do Código Civil Brasileiro, a ausência de citaç¿o do executado no processo
impõe a N¿O INTERRUPÿO DA PRESCRIÿO.      Observe-se que não há nenhuma
causa interruptiva ou suspensiva da prescrição, havendo se operado nos termos do antigo Código
Civil no seu art. 172 e ss, que prescreve a propositura ação, deferida pelo juiz, interrompe a
prescrição, mas a citação do devedor deve ser feita com observância do disposto no art. 240, do
CPC.      Dispõe o art. 240, §1º do CPC que a citaç¿o válida interrompe a prescriç¿o, a
qual retroage a data do ajuizamento da aç¿o. Por sua vez, o §§2º do mesmo dispositivo impõe ao
autor a obrigaç¿o de viabilizar a citaç¿o do réu no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de que n¿o
se interrompa o prazo prescricional, quando a demora decorrer de culpa do autor. Â Â Â Â Â No caso dos
autos, embora a aç¿o tenha sido proposta dentro do prazo prescricional, o autor INVIABILIZOU a
realizaç¿o da citaç¿o do réu, uma vez que propôs a aç¿o, sem ter a cúria de adotar as
providências imediatas para citaç¿o, deixando decorrer tempo mais do que suficiente para adotar as
diligências pertinentes ao escorreito prosseguimento do feito.       Portanto, considerando-se
como prazo prescricional aplicável ao caso aquele previsto no art. art. 206, §5º inciso I do CC, a saber
de 05 (cinco) anos, conforme alhures pontuado, tem-se que incontestavelmente se operou a
PRESCRIÿO DA PRETENS¿O EXORDIAL, pela n¿o interrupç¿o do prazo prescricional ANTE A
AUSÃNCIA DE CITAÿO POR CULPA EXCLUSIVA DO AUTOR QUE N¿O A VIABILIZOU.     Â
    ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte alinhavados e por tudo mais que dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
necessárias para tanto. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado,
retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.     Â
VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS
PROCESSO: 00126556019988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810206174
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 01/12/2021 AUTOR:BANCO BRASIL SA Representante(s): OAB
15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) AUTOR:ATLANTICA PESCA LTDA
Representante(s): OAB 8734 - LILIAN CRISTINA CAMPOS NEVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB
6242 - EDUARDO CORREA PINTO KLAUTAU (ADVOGADO) . p. 0012655-60.1998.8.14.0006. Â Â Â Â Â
SENTENÃA. Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE BUSCA
E APREENSÃO c/ LIMINARÂ ajuizada por BANCO DO BRASIL S.A. em face de ATLÃNTICA PESCA
LTDA, todos qualificados nos autos da ação em epÃ-grafe      Foi proferida despacho
determinando à parte autora a regularização do polo passivo da lide no prazo de 30 (trinta) dias em
razão da empresa demanda estar com situação cadastral definida como ¿BAIXADA¿, sob pena de
extinção do feito (fl. 192).      A parte autora requereu a ao juÃ-zo e, 14.06.2021 a dilação do
prazo por mais 15 (quinze) para cumprimento das diligências solicitadas.            à o
relatório. PASSO A DECIDIR.      Passo ao julgamento da lide no estado em que se encontra, nos
termos do art. 355 do CPC, sendo a matéria unicamente de direito.      O processo subordina-se
a requisitos e pressupostos indispensáveis à sua própria existência e eficácia, quais sejam, as
condições da ação e os pressupostos processuais. As condições da ação consistem no
interesse de agir e na legitimidade da parte, e ausente qualquer destas impõe-se a extinção do
processo sem a apreciação do mérito (CPC, art. 485, VI).      Cabe destacar que a regular
dissolução da pessoa jurÃ-dica, devidamente arquivada perante a Junta Comercial, constitui forma de
extinção da pessoa jurÃ-dica e de sua personalidade civil (CC, art. 51, § 1º e 1.033, II), equivalendo
à morte da pessoa natural e acarreta a ausência de capacidade postulatória (CPC, art. 70), sendo certo
que nos casos em que o distrato social ocorrer no curso de demanda, o processo deverá prosseguir,
após ter sido oportunizada a regularização do polo processual (art. 110 CPC).      No caso em
apreço, instada a regularizar o polo passivo no prazo de 30 (trinta) dias, a parte autora tão somente
requereu genericamente a dilação do prazo concedido por mais 15 (quinze) dias e, passados
aproximadamente 5 (cinco) meses não houve qualquer atendimento das diligências determinadas pelo
juÃ-zo. Tampouco a parte autora demonstrou que envidou esforços na localização e obtenção de
informações acerca do paradeiro dos sócios da empresa extinta na tentativa de transferir ao
Judiciário o ônus que lhe compete.      InadmissÃ-vel a intenção de atribuir ao judiciário mais
atividades do que já possui, causando assim, acúmulo de trabalho, mais processos se arrastando por
longo decurso tempo em face de execuções de diligências que não são de sua atribuição
constitucional originária. Ora, não se justifica que pretenda transferir INTEGRALMENTE ao Judiciário o
ônus de localizar as partes.      Olvidou o autor que o princÃ-pio da cooperação não se impõe
somente ao Judiciário, mas a todos os operadores do direito.      Desta forma, a legislação
pátria é taxativa no que diz respeito à obrigação do juiz em declarar o processo extinto, quando
não houver a regularização da representação processual após a intimação judicial, já que aÂ
providência cabia exclusivamente à parte autora, conforme determina o artigo 76, § 1º, I do CódigoÂ
de Processo Civil. Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte alinhavados e por
tudo mais que dos autos consta, ante a ausência superveniente de pressupostos de desenvolvimento
válido do processo, JULGO EXTINTO O FEITO, sem resolução de mérito, com fundamento no artigo
485, IV, do Código de Processo Civil.      Tendo em vista a constituição de advogado pela
demandada com consequente triangularização processual, e em atendimento ao princÃ-pio da
sucumbência, CONDENO A PARTE REQUERENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÃRIOS
ADVOCATÃCIOS, estes fixados em 10% sobre o valor da causa, com fulcro no art. 85, §2º, do
CPC/2015.      Havendo interposição de RECURSO DE APELAÃÃO, considerando o 485, §
7º[1] do CPC, retornem os autos conclusos para apreciação.      Atente-se a Secretaria deste
JuÃ-zo quanto a atualização das procurações e substabelecimentos de modo que as publicações
e intimações recaiam em nome dos advogados com poderes legÃ-timos de representação das
partes.      Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.      Após, transitado em
julgado, estando o feito devidamente certificado e observadas as cautelas de praxe, ARQUIVE-SE, dando-
se a respectiva baixa no sistema processual. Belém/PA., 01 de dezembro de 2021.  VALDEISE MARIA
REIS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital SS           [1] Interposta a
apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para
retratar-se. PROCESSO: 00127655320108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010194441
384
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
POLEGAR SS LTDA Representante(s): OAB 3404 - JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
(ADVOGADO) . DESPACHO VISTOS, ETC. 1. Com fulcro no art. 355, I do CPC, ANUNCIO O
JULGAMENTO ANTECIPADO DO FEITO. 2. Considerando o disposto na Lei nº. 8.328/2015,
especialmente o art. 271 que determina a necessidade de recolhimento prévio das custas, para fins de
prolação de sentença de mérito, REMETAM-SE OS AUTOS à UNAJ, para cálculo de custas finais,
devendo, em seguida, ser intimada a parte autora para fins de recolhimento em 15 (quinze) dias, SOB
PENA DE EXTINÃÃO DO FEITO. 3. Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA;
considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e
celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma
tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS,
observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências
necessárias para tanto. 4. Não havendo impugnação e transcorridos os prazos, certifique-se o
ocorrido e, DIGITALIZADOS OS AUTOS, retornem conclusos para SENTENÃA. Int. dil. e cumpra-se. Â Â
   Belém/PA, 02 de Dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS     Â
JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital 1 Art. 27. No momento da prolação da sentença ou do acórdão
as custas processuais devem estar devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do(s)
magistrado(s), salvo os casos de assistência judiciária gratuita ou isenções legais. PROCESSO:
00129977020068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610433647
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Embargos
de Terceiro Cível em: 01/12/2021 EMBARGADO:BANCO DA AMAZONIA S/A Representante(s): OAB
10176 - LUIZ RONALDO ALVES CUNHA (ADVOGADO) EMBARGANTE:JOEBER ODAMARY
LUDUVICHACK Representante(s): GIZELY MEDEIROS DE BRITO (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â
 VISTOS. 1-     CUMPRA-SE INTEGRALMENTE A DECISÃO de fl. 52, cerificando o ocorrido. 2-Â
    Caso o embargante se manifeste pelo prosseguimento do feito nos termos do artigo 355, I CPC,
ANUNCIO O JULGAMENTO DA LIDE. 3-     REMETAM-SE OS AUTOS à UNAJ, para cálculo de
custas finais, devendo, em seguida, ser intimada a parte autora para fins de recolhimento em 15 (quinze)
dias, SOB PENA DE EXTINÃÃO DO FEITO. 4-     Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 -
GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de
assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto. 5-     transcorridos os prazos, certifique-se o
ocorrido e, DIGITALIZADOS OS AUTOS, retornem conclusos para SENTENÃA. Â Â Â Int. dil. e cumpra-
se. Belém/PA,  01 de dezembro de 2021. VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za Titular 3ª VCE
da Capital VM PROCESSO: 00149018320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Ação de
Exigir Contas em: 01/12/2021 REQUERENTE:JOÃO CARLOS MALINSK Representante(s): OAB 22345 -
CLEBER LUIZ MORAES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 51659 - ELIAS DO AMARAL (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOAO ANDRE BABINSKI MALINSKI Representante(s): OAB 7911-B - RICARDO
HENRIQUE QUEIROZ DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . DESPACHO      VISTOS. 1.    Â
DEFIRO a suspensão requerida pelas partes às fls. 232 dos autos pelo prazo de 06 (seis) meses, nos
termos do art. 313, inciso II, §4º do CPC. 2.     Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 -
GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de
assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito
devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 01 de dezembro
de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital   Â
  SS PROCESSO: 00151370620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910331806
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REU:BANCO DO BRASIL S.A Representante(s): ANA
MARGARIDA GODINHO (ADVOGADO) OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
OAB 16692 - ALINE DI PAULA SERENI VIANNA (ADVOGADO) OAB 18696-A - LOUISE RAINER
PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) AUTOR:LUIZ GONZAGA DIAS CAVALLEIRO DE MACEDO
Representante(s): OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 12719 -
RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO) . DESPACHO VISTOS, ETC. 1. Com fulcro no art. 355, I do
CPC, ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DO FEITO. 2. Considerando o disposto na Lei nº.
386
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
8.328/2015, especialmente o art. 271 que determina a necessidade de recolhimento prévio das custas,
para fins de prolação de sentença de mérito, REMETAM-SE OS AUTOS à UNAJ, para cálculo de
custas finais, devendo, em seguida, ser intimada a parte autora para fins de recolhimento em 15 (quinze)
dias, SOB PENA DE EXTINÃÃO DO FEITO. 3. Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste
E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar
economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto. 4. Não havendo impugnação e transcorridos os
prazos, certifique-se o ocorrido e, DIGITALIZADOS OS AUTOS, retornem conclusos para SENTENÃA. Int.
dil. e cumpra-se.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS 1 Art. 27. No momento da prolação
da sentença ou do acórdão as custas processuais devem estar devidamente quitadas, sob pena de
responsabilidade do(s) magistrado(s), salvo os casos de assistência judiciária gratuita ou isenções
legais. PROCESSO: 00151429620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 01/12/2021 REQUERENTE:BANCO PSA FINANCE BRASIL SA
Representante(s): OAB 23524-A - SERGIO SCHULZE (ADVOGADO) REQUERIDO:ERIKA MYRNA DOS
SANTOS LIMA Representante(s): OAB 13134 - ANTONIO DOS SANTOS GAMA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 5041 - FERNANDO FLAVIO LOPES SILVA (ADVOGADO) . p.0015142-96.2013.8.14.0301. Â Â Â Â
 DECISÃO      VISTOS.      CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE PROCESSO
CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS
PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE PROCESSUAL,
OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. 1.     CERTIFIQUE a
UPJ acerca da expedição do alvará em favor da parte Autora, conforme os termos fixados na
decisão de fl. 94. 2.     Considerando que não há decisão acerca da suspensão dos efeitos
da decisão de fls. 94 em razão da interposição do agravo de instrumento (fls.109/117), INTIME-SE a
parte autora para que cumpra IMEDIATAMENTE os comandos judiciais contidos na decisão retro,
INDEPENDENTEMENTE do levantamento dos valores referidos no item anterior, sob pena de
majoração do limite máximo da multa diária anteriormente imposta até o montante de R$20.000,00.
3.     Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a
necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade
processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação
processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as
cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias
para tanto. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos
para apreciação.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS PROCESSO:
00153496519938140301 PROCESSO ANTIGO: 199110068624
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 AUTOR:JOAO MALCHER DIAS FILHO Representante(s): OAB
4906 - ANTONIO JOSE DE MATTOS NETO (ADVOGADO) OAB 15344 - CYNARA ALMEIDA PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 15366 - LIVIA VIEIRA SANTOS (ADVOGADO) OAB 14682 - WAGNER BURTON
CARDOSO (ADVOGADO) OAB 8717 - RENATA SILVA SOARES (ADVOGADO)
REQUERIDO:TELENORTE LESTE PARTICIPACOES SA Representante(s): OAB 6829 - ARIEL FROES
DE COUTO (ADVOGADO) OAB 13867-A - ALEXANDRE MIRANDA LIMA (ADVOGADO) OAB 17619 -
RICARDO CALDERARO ROCHA (ADVOGADO) OAB 123773 - VERA LUCIA LIMA LARANJEIRA
(ADVOGADO) . Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM:
TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA
CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. Â Â
   INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito,
no prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária,
quer intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem
ou sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.   Â
  Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de
adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando
o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato (art. 324, II do CPC); e, quando a
determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo
réu (art. 324, I do CPC).      Ademais, do princÃ-pio dispositivo decorre a adstrição do
magistrado às alegações das partes e a medida de sua atuação. Isto é, o juiz deve julgar a causa
com base nos fatos alegados e provados pelas partes, sendo-lhe vedado, portanto, a busca de fatos não
alegados e cuja prova não tenha sido postulada pelas partes. Com efeito, o princÃ-pio dispositivo está
consubstanciado, inicialmente, pela necessidade de provocação da jurisdição (CPC, art. 2º) e pela
limitação do juiz ao que for apresentado pelas partes. Dessa forma, nos termos do art. 141, CPC, o juiz
haverá de decidir a lide nos limites em que foi proposta.      Com efeito, o requerente não
sustenta que sua incapacidade laboral/fÃ-sica seria proporcionalmente em grau superior ao que já foi
pago, mas apenas que teria direito ao máximo do valor da indenização previsto em lei (R$ 13.500,00),
sem impugnar o pagamento já efetuado pela ré, correspondente à redução de sua capacidade
laboral/fÃ-sica.      Ou seja, o autor limitou-se a alegar genericamente que a indenização
recebida na via administrativa é bem inferior ao que determina a Lei 11.482/07, que é de R$ 13.500,00
(treze mil e quinhentos reais).      Ressalte-se que não se trata de mera hipótese de
verificação ou não da ocorrência da invalidez, mas da própria ausência de alegação, uma vez
que o autor não descreveu de forma mÃ-nima qual seria a cogitada invalidez nem tampouco o suposto
erro de avaliação quanto à aferição do grau de invalidez praticado durante o procedimento que
culminou com o pagamento da indenização de R$ 1.687,50 ( um mil e seiscentos e oitenta e sete reais
e cinquenta centavos) na via administrativa.      Não há dúvidas, portanto, que a parte autora
RECEBEU administrativamente valor pago pela seguradora, conforme se infere da petição inicial.
Nesta perspectiva, trata-se, pois, de pretensão calcada em meras conjecturas da parte autora,
inconformada com o valor recebido, mas sem indicar o motivo preciso de sua irresignação e a razão
pela qual há diferença a seu favor, embora dada a oportunidade de esclarecê-lo.      Bastava
que se apontasse, com base na tabela existente, o valor da diferença pretendida, esclarecendo se a
lesão permanente é total ou parcial, e, neste caso, qual o grau de invalidez, considerando que a
debilidade sofrida é em apenas segmento de um dos membros inferiores (fl. 24) embora tenha feito
menção a lesões inespecÃ-ficas. Contudo, não houve ao menos a comprovação de elementos
mÃ-nimos.      Neste cenário, os elementos mÃ-nimos que subsidiam o direito da parte ingressante
são laudos médicos e/ou exames e/ou atestados técnicos que indiquem que, DIVERSAMENTE DO
QUE FORA RECONHECIDO ADMINISTRATIVAMENTE PELA PARTE RÃ, A EXTENS¿O DAS
SEQUELAS SOFRIDAS S¿O SUPERIORES ÃQUELA QUE LHE DEU DIREITO AO PAGAMENTO DO
SEGURO.      Nesta senda, a jurisprudência pátria assim discorrido sobre o tema: APELAÿO
CIVEL. AÿO DE COBRANÃA. SEGURO DPVAT. PRETENS¿O DE RECEBIMENTO DA
INDENIZAÿO. SENTENÃA QUE JULGOU EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÿO DO MERITO.
PARTE AUTORA N¿O APRESENTA CLARAMENTE A CAUSA DE PEDIR QUE FUNDAMENTA SUA
PRETENS¿O AO RECEBIMENTO DE COMPLEMENTAÿO DE INDENIZAÿO. IRRESIGNAÿO.
RECURSO DA PARTE AUTORA QUE PRETENDE REFORMA INTEGRAL DA SENTENÃA. ALEGAÿO
DE CERCEAMENTO DE DEFESA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1) Autor que sofreu
acidente de trânsito no dia 20 de novembro de 2017, enquanto conduzia sua motocicleta. Consta que
recebeu R$ 3.712,50 administrativamente. 2) PrincÃ-pio dispositivo e adstriç¿o do magistrado à s
alegaç¿es das partes. O juiz deve julgar a causa com base nos fatos alegados e provados pelas partes,
sendo-lhe vedado, portanto, a busca de fatos n¿o alegados e cuja prova n¿o tenha sido postulada
pelas partes. 3) Como bem observado pelo JuÃ-zo a quo na sentença, o requerente n¿o sustenta que
sua incapacidade laboral seria proporcionalmente em grau superior ao que já foi pago, mas apenas que
teria direito ao máximo do valor da indenizaç¿o previsto em lei. 4) N¿o se trata de mera hipótese de
verificaç¿o ou n¿o da ocorrência da invalidez, mas da própria ausência de alegaç¿o, vez que o
autor, ora apelante, n¿o descreveu de forma mÃ-nima qual seria a cogitada invalidez nem tampouco o
suposto erro de avaliaç¿o quanto à aferiç¿o do grau de invalidez praticado durante o procedimento
administrativo 5) Ante a insuficiência de causa de pedir, era mesmo de rigor o indeferimento com a
extinç¿o do processo nos termos do artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil. (TJ-RJ - APL:
01207713820198190001, Relator: Des(a). JDS. DES. LUIZ EDUARDO C CANABARRO, Data de
Julgamento: 24/02/2021, VIGÃSIMA QUARTA CÃMARA CÃVEL, Data de Publicaç¿o: 01/03/2021)  Â
   Assim, é de rigor o indeferimento da petição com extinção do processo, porquanto o dano
material deve ser cabalmente comprovado pela parte autora, e não ser baseado em meras conjecturas
inespecÃ-ficas. Â Â Â Â Â Desta forma, REVOGO A DECISÃO DE FL. 65, a qual determinou a
expedição de ofÃ-cio ao IML RENATO CHAVES para fins de produção de prova pericial em razão
do exposto alhures. Â Â Â Â Â Ante o exposto, pelos fatos e fundamentos alinhavados, INDEFIRO A
400
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
INICIAL, e, extingo o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, I, do CPC.     Â
CONDENO A PARTE AUTORA AO PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS,
fixados em 10% sobre o valor da causa devidamente atualizado, nos termos do art. 85 do CPC, cuja
exigibilidade se encontra suspensa em razão da gratuidade de justiça deferida.      Havendo
apelação, intime-se o apelado para apresentar, caso queira, contrarrazões, no prazo legal. Após,
certifique-se e encaminhem-se os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do para Pará para os
devidos fins.      Na hipótese de trânsito em julgado, ARQUIVE-SE.      Publique-se.
Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA
REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital      SS PROCESSO:
00225063420058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510724849
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Embargos
à Execução em: 01/12/2021 ADVOGADO:WALTER SILVEIRA FRANCO Representante(s): CHRISTIANE
WONGHAN DA SILVA (ADVOGADO) EMBARGANTE:EMARKI ENGENHARIA S/A Representante(s):
RAUL LUIZ FERRAZ FILHO (ADVOGADO) LYCURGO LEITE NETO (ADVOGADO) EMBARGADO:JOSE
GUILHERME SOARES MAIA Representante(s): OAB 9232 - ARLEN PINTO MOREIRA (ADVOGADO)
OAB 9232 - ARLEN PINTO MOREIRA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº.0022506-34.2005.8.14.0301.
DECISÃO Vistos, etc. 1-     DEFIRO o levantamento de valores requeridos à fls.518/523 dos autos
e referentes ao processo nº. 0000168-90.2001.8.14.0301, devendo a UPJ criar subconta judicial
especÃ-fica para os presentes autos, podendo a mesma requerer informações, caso necessário, junto
à Coordenadoria de Depósitos Judiciais do TJ/PA, tendo em vista a informação prestada pelo
Banpará à fl. 539, de tudo certificado nos autos. 2-     Após,  EXPEÃA-SE IMEDIATAMENTE
alvará nos moldes requeridos às fls. 518/520, de tudo certificando nos autos, devendo a UPJ atentar se
os patronos signatários (ou respectivo escritório) detêm poderes especÃ-ficos para tanto, nos termos do
art. 105 do CPC, mediante o recolhimento das custas pertinentes, bem como de custas remanescentes e
custas finais, se houver, a ser apurado pela UNAJ. RESSALTO que tal valor das custas deverá ser
deduzido do que está depositado ANTES da expedição do alvará e devidamente repassado para
conta do TJ, em tudo certificado. Â Â Â Â Â Â Nada mais sendo requerido, ARQUIVEM-SE os presentes
autos, dando-se a respectiva baixa no sistema LIBRA.      P.R.I.C.      Belém/PA, 11 de
Novembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito da 3ª VCE
da Capital      SS PROCESSO: 00236621920078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710735406
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 EXEQUENTE:RENATO LOBATO DE MORAES Representante(s):
OAB 3321 - RUI GUILHERME CARVALHO AQUINO (ADVOGADO) OAB 7707 - ADRIANA AQUINO DE
MIRANDA POMBO (ADVOGADO) OAB 8453 - CASSIO SOUZA DE BRITO (ADVOGADO)
EXECUTADO:JESULINDO OLIVEIRA TORRES Representante(s): OAB 18471 - LUCAS VIEIRA TORRES
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0023662-19.2007.8.14.0301 DECISÃO          VISTOS.  Â
       Cuidam os autos de AÃÃO DE EXECUÃÃO originalmente distribuÃ-das à 3ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital, em cujo bojo foi determinada a redistribuição dos autos em razão da
rejeição deste JuÃ-zo à alegação de continência e prevenção ao processo nº 0017048-
67.2005.8.14.0301 (anterior nº 2005.1.019676-7), conforme decisão de fls. 17/18, a qual transitou em
julgado devido a não interposição de qualquer recurso pelas partes.          Desta feita, o
processo tramitou por 05 (cinco) anos no JuÃ-zo da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital, o qual,
através de decisão de fls. 90, determinou o retorno dos autos à 3ª Vara CÃ-vel, aduzindo haver
identidade dos bens penhorados em ambas as execuções, ignorando que a alegação de conexão
e prevenção já havia sido apreciada e rejeitada por este JuÃ-zo, em DECISÃO IRRECORRÃVEL pelo
decurso do tempo.          Há de se concluir, portanto, que a decisão de fls. 90, além de
atentar contra o instituto da coisa julgada, tampouco encontra amparo legal, visto que a mera penhora
prévia de bens do devedor em uma execução não é suficiente a atrair a competência de outras
execuções, notadamente por serem fundadas em tÃ-tulos executivos distintos.          Desta
feita, considerando a ausência de previsão legal que importe na reunião ou conexão desta
execução com a de nº 0017048-67.2005.8.14.0301 e, por corolário, a inexistência de prevenção
deste JuÃ-zo, conforme pacificado pela decisão de fls. 17/18, impende reconhecer a competência da 9ª
Vara CÃ-vel e Empresarial, que restou firmada a partir da redistribuição realizada por sorteio dentre
todas as varas cÃ-veis da Capital. Â Â Â Â Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO, pelos fundamentos ao norte
alinhavados, balizada pelo PrincÃ-pio da Celeridade Processual, DECLARO A INCOMPETÃNCIA DA 3ª
VARA CÃVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL para processar e julgar o feito e DETERMINO a
devolução dos autos à 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital, com fulcro no art. 64, §3º do CPC.
         Int., dil. e cumpra-se.          Belém/PA, 02 de dezembro de 2021.   Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
206, §5º inciso I do CC, a saber de 05 (cinco) anos, conforme alhures pontuado, tem-se que
incontestavelmente se operou a PRESCRIÿO DA PRETENS¿O EXORDIAL, pela n¿o interrupç¿o
do prazo prescricional ANTE A AUSÃNCIA DE CITAÿO POR CULPA EXCLUSIVA DO AUTOR QUE
N¿O A VIABILIZOU.          ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte
alinhavados e por tudo mais que dos autos consta, DECLARO A PRESCRIÿO, e DECRETO EXTINTO
O PROCESSO, com resoluç¿o do mérito, nos termos do art. 487, II do CPC.         Â
Resta revogada tutela ou liminar porventura anteriormente deferida por este juÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
CUSTAS NA FORMA DA LEI.          P. R. I. Certificado o trânsito em julgado, observadas as
cautelas de praxe, ARQUIVEM-SE, dando-se a respectiva baixa no sistema LIBRA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Belém/PA, 01 de Dezembro de 2021.          VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      Â
   JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE          SS PROCESSO: 00242004520078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710754290 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE
MARIA REIS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:ESPOLIO DE JANIO
ROBERTO PAIVA DE OLIVEIRA PERITO:JOSE EMIDIO DE BRITO FREIRE REU:HOSPITAL PORTO
DIAS Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 21802 -
DAYANNY EVELLYN PANTOJA CARNEIRO (ADVOGADO) INTERESSADO:LIGIA DE ALBUQUERQUE
MATOS PAIVA DE OLIVEIRA AUTOR:MATHEUS BRASIL BRASIL PAIVA Representante(s): OAB 21306 -
GUSTAVO LIMA BUENO (ADVOGADO) . p. 0024200-45.2007.8.14.0301. DESPACHO VISTOS, ETC. 1.Â
INDEFIRO a gratuidade de justiça requerida às fls. 1328/1339. Conforme verifica-se em consulta ao
sistema LIBRA, as custas finais devidas pela parte autora ainda se encontram em aberto. Amparado pelo
dispositivo legal inserto no §2º do art. 99 do CPC, vislumbro que há nos autos elementos que
evidenciam a falta dos pressupostos legais para concessão de gratuidade. Primeiramente, há
alegação genérica de gratuidade pelo requerente, sem comprovação mÃ-nima da hipossuficiência
econômica. Em segundo plano, entendo que se faz necessária a comprovação da hipossuficiência
alegada, especialmente considerando a multiplicidade de herdeiros e a possibilidade de rateio das custas
e, ainda, de parcelamento destas, conforme disposição do NCPC e da Portaria Conjunta nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI do E. TJPA, o que é reforçado pelas profissões exercidas pelos
autores/herdeiros, sendo o inventariante, inclusive, pertencente aos quadros da Força Aérea Brasileira
no posto de capitão. Ressalte-se ainda que houve contratação de advogado particular pelo espólio a
despeito da instalação nessa comarca de Defensoria Pública. Assim, pelas razões expostas, o
indeferimento da gratuidade é medida que se impõe, devendo a parte autora proceder ao recolhimento
das custas finais. 2. Tendo sido apresentadas as alegações finais pelas partes e nada mais sendo
requerido, ANUNCIO O JULGAMENTO DO FEITO. 3. Considerando o disposto na Lei nº. 8.328/2015,
especialmente o art. 271 que determina a necessidade de recolhimento prévio das custas, para fins de
prolação de sentença de mérito, REMETAM-SE OS AUTOS à UNAJ, para cálculo de custas finais,
devendo, em seguida, ser intimada a parte autora para fins de recolhimento em 15 (quinze) dias, SOB
PENA DE EXTINÃÃO DO FEITO. 3. Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA;
considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e
celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma
tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS,
observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências
necessárias para tanto. 4. Não havendo impugnação e transcorridos os prazos, certifique-se o
ocorrido e, DIGITALIZADOS OS AUTOS, retornem conclusos para SENTENÃA. Int. dil. e cumpra-se. Â Â
   Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS     Â
JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS 1 Art. 27. No momento da prolação da sentença ou
do acórdão as custas processuais devem estar devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade
do(s) magistrado(s), salvo os casos de assistência judiciária gratuita ou isenções legais.
PROCESSO: 00245720920128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Embargos
à Execução em: 01/12/2021 EMBARGANTE:RAFAEL BEZERRA NETO Representante(s): OAB 1143 -
JOSE SANT ANA DE SOUSA PEREIRA (ADVOGADO) EMBARGANTE:HILDA VEIGA BEZERRA
Representante(s): OAB 1143 - JOSE SANT ANA DE SOUSA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7369 -
ROSANA TRINDADE TOCANTINS SILVA (ADVOGADO) EMBARGADO:BANCO DA AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 10176 - ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) OAB 10176 -
LUIZ RONALDO ALVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 10535 - CHIARA DE SOUSA COSTA (ADVOGADO)
. PROCESSO Nº 0024572-09.2012.8.14.0301      DECISÃO      VISTOS        Â
 1. REVOGO A DECISÃO DE FLS. 110 e todos os atos subsequente a este vinculados, no que tange a
realização de prova pericial, com fulcro no art. 370 do CPC, uma vez que inútil ao deslinde da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
dos advogados com podres legÃ-timos de representação das partes.  P.R.I.C. Após o trânsito em
julgado, estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as cautelas de praxe e
dando-se a respectiva baixa no sistema LIBRA.      Belém/PA, 02 de dezembro de 2021.    Â
 VALDEISE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital     Â
VM PROCESSO: 00308557720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:ANGELA MARIA DIAS SILVA Representante(s):
OAB 15468 - NATALIN DE MELO FERREIRA (ADVOGADO) REU:BANCO VOLKSWAGEN SA
Representante(s): OAB 15504 - JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) . PROCESSO Nº.
0030855-77.2014.8.14.0301 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de
AÃÃO ORDINÃRIA REVISIONAL DE JUROS REMUNERATÃRIOS E MORATÃRIOS C/C RESTITUIÃÃO
DE INDÃBITO E INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por ANGELA MARIA DIAS SILVA em
face de BANCO VOLKSWAGEN S/A. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A parte autora alega que contraiu contrato de
financiamento de veÃ-culo e acusou a presença de cláusulas abusivas referentes à capitalização
mensal dos juros cobrados pela instituição bancária, bem como alegou a onerosidade excessiva do
empréstimo firmado. Em suma, requereu o seguinte: a) abusividade das taxas de juros superiores a
12%; b) abusividade da cobrança de juros sobre juros; c) danos materiais e morais; d) restituição de
indébito. Juntou documentação.          à fl. 31, foi deferida a gratuidade de justiça Ã
parte autora.          Em sede de contestação (fls. 49/60), o banco requerido pugnou pela
total improcedência dos pedidos, considerando a inexistência de onerosidade excessiva e a legalidade
do contrato firmado entre as partes. Sustentou que todas as cláusulas contratuais eram de prévio
conhecimento da contratante e foram ajustadas de mútuo acordo. Preliminarmente, aduziu a
impossibilidade jurÃ-dica do pedido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ãs fls. 67/68, foi anunciado o julgamento
antecipado da lide, ocasião na qual restou fixado o ônus de apresentação do contrato firmado Ã
parte autora. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã fls. 69/70, a parte autora reiterou os pedidos expostos em inicial. Â Â Â
      à o relatório. PASSO A DECIDIR.          Considerando o desinteresse das
partes na produção de outras provas, e estando anunciado por este JuÃ-zo o julgamento antecipado da
lide, PASSO AO JULGAMENTO DO FEITO NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA, NOS TERMOS DO
ART. 355 DO CPC.          Quanto à preliminar de impossibilidade jurÃ-dica do pedido, o autor
apresentou petição inicial com narrativa de fatos, fundamentos, documentação e formulação de
pedido certo e determinado, tudo perfeitamente apto a propiciar o exercÃ-cio de defesa do réu.     Â
    O pedido de revisão contratual, ainda mais em lide consumerista, por óbvio, é juridicamente
possÃ-vel. Restando o interesse de agir do autor patente diante da resistência do réu em proceder com
a revisão, sendo necessária a intervenção judicial. Assim, REJEITO referida preliminar.      Â
   Pois bem. Passa-se ao mérito da demanda.          CINGE-SE A CONTROVÃRSIA
ACERCA DA SUPOSTA EXISTÃNCIA DE CLÃUSULAS ABUSIVAS EM CONTRATO DE EMPRÃSTIMO
FIRMADO ENTRE AS PARTES. Â Â Â Â Â Â Â Â Â NO CASO EM APREÃO, constata-se que a parte
autora alega, de forma genérica e sem indicação das respectivas cláusulas contratuais, a existência
de anatocismo e encargos administrativos abusivos no contrato objeto da ação.      De imediato,
saliente-se que a obrigação de trazer o contrato aos autos incumbe à parte autora. Excepcionalmente,
caso não consiga trazer aos autos o contrato bancário, a parte autora deve comprovar cabalmente que
tentou obter o referido documento pela via administrativa, conforme posicionamento firmado pelo STJ, a
saber: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE PARTICIPAÿO
FINANCEIRA. AÿO CAUTELAR DE EXIBIÿO DE DOCUMENTO. INTERESSE DE AGIR.
AUSÃNCIA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. CARÃNCIA DE AÿO POR FALTA DE
INTERESSE DE AGIR. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Nos termos do acórdão proferido por ocasião do
julgamento do REsp 1.349.453/MS (Relator o eminente Ministro LUIS FELIPE SALOM¿O, DJe de
02/02/2015), submetido ao rito do art. 543-C do CPC/73, a caracterização do interesse de agir, em
ações objetivando a exibição de documentos bancários, exige o pagamento do custo do serviço
conforme previsão contratual e normatização da autoridade monetária e a comprovação de
prévio pedido à instituição financeira não atendido em prazo razoável, o que não ficou
demonstrado no caso dos autos. 2. Concluindo o Tribunal de origem que não houve pedido
administrativo válido, a questão é imune ao crivo do recurso especial, ante as disposições da
Súmula n. 7 da Súmula desta Corte. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (STJ - AgInt no
AREsp: 1276515 MG 2018/0081911-9, Relator: Ministro LÃZARO GUIMAR¿ES (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TRF 5ª REGI¿O), Data de Julgamento: 26/06/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de
Publicação: DJe 29/06/2018) (grifos apostos)      Desta forma, da leitura dos autos, constata-se
que a parte não se desincumbiu do ônus que lhe compete, inclusive, quedando-se inerte mesmo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
quando lhe oportunizado a especificação de provas, demonstrando o pouco interesse e o descaso com
o feito processual.      Não fosse apenas isto, o Superior Tribunal de Justiça sumulou o
entendimento de que não basta o ajuizamento da ação revisional para descaracterizar a mora,
conforme Súmula nº 380 do STJ: ¿ A simples propositura da ação de revisão de contrato não
inibe a caracterização da mora do autor ¿, de sorte que cabia a parte autora continuar efetuando o
respectivo pagamento das parcelas mensais acordadas entre partes, tendo em vista que não concedida
a tutela antecipada, o que não resta demonstrado nos autos.      No tocante a discussão atinente
aos juros remuneratórios, insta salientar que as instituições financeiras, regidas pela Lei nº 4.595/64,
não se subordinam à limitação da taxa legal de juros prevista no Dec. 22.626/33, tendo o Supremo
Tribunal Federal consagrado entendimento pela não auto aplicabilidade do art. 192, § 3º da
Constituição Federal (hodiernamente já revogado pela Emenda nº 40/03), atraindo a aplicação
das Súmulas 5961 e 6482, de modo que perfeitamente cabÃ-vel a cobrança de juros superiores a 12%
ao ano para remuneração do capital, consubstanciado no crédito usufruÃ-do pelo cliente.      O
Superior Tribunal de Justiça também tem entendido que não se aplica o art. 591 c/c art. 406 do
Código Civil aos contratos bancários, não estando submetidos à limitação de juros remuneratórios,
de forma que, apenas os juros moratórios ficam circunscritos ao teto de 1% ao mês para os contratos
bancários não regidos por legislação especÃ-fica.      Assim, é possÃ-vel que seja pactuado
juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, sem que essa cláusula, por si só, seja inválida, sendo
necessário analisar se os Ã-ndices aplicáveis desfavoravelmente ao consumidor se encontram
flagrantemente exorbitantes, para que, somente então, se possa falar em revisão por parte do
Judiciário do que fora aventado pelas partes.      No tocante à prática de eventual
capitalização, tem-se que a referida metodologia de cálculo passou a ser admitida, quando pactuada,
desde o advento da MP nº 1.963-17, de 31/03/00, posteriormente reeditada como MP nº 2.170-36, de
23/08/01, que passaram a permitir a capitalização de juros em periodicidade inferior a um ano,
afastando assim a aplicabilidade da Súmula nº 121 do STF à espécie, posto que o contrato em
apreço foi firmado já sob a égide do diploma sobredito, tornando devido o valor cobrado pelo réu. Â
    Quanto a controvérsia acerca da expressa pactuação, através da edição do Enunciado
de Súmula n. 541, a Corte Cidadã firmou entendimento que ¿a previsão no contrato bancário de
taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa
efetiva anual contratada¿. Logo, caberia a parte demonstrar eventual inobservância das condições
alhures mencionadas, o que, repise-se, deixou de fazê-lo.      Neste viés, não tendo o autor
comprovado a cobrança de forma ilÃ-cita, deixando de desincumbir-se do ônus probatório previsto no
art. 373, I do CPC, hei, por bem, julgar IMPROCEDENTE o pedido formulado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O STJ
já decidiu pela possibilidade de capitalização mensal de juros em contratos firmados por instituição
financeira após 31/03/2000, haja vista a permissão legal (AgRg no REsp 655858 - 3ªT, 18/11/2004). Â
        Não por menos, pode-se afirmar que o valor da prestação calculado pelo sistema
Price não implica necessariamente em capitalização de juros, uma vez que o valor do juro mensal é
calculado sempre sobre o saldo devedor anterior. Nesse sistema, os juros incorridos no mês são
liquidados mensalmente, não se apropriam ao saldo devedor, daÃ- decorrendo a impossibilidade
técnica de caracterização do anatocismo, ainda que, na concepção da sistemática, seja aplicado
o conceito de juros compostos. Considerando que as parcelas são pagas mensalmente, não é correto
afirmar-se que exista parcela de juros embutidos no saldo devedor, o que afasta, por completo, a figura do
anatocismo. Nesse sentido, já se decidiu: ¿(...) Convém ressaltar que a tabela price é método de
amortização de financiamento nos contratos de mútuo e sua simples utilização para a apuração
do cálculo das parcelas do financiamento não denota a existência de anatocismo. De acordo com o
aludido sistema de amortização, o valor das prestações é invariável, mas sua composição
pode ser diferenciada no decorrer dos pagamentos, pois pode haver, inicialmente, amortização maior
dos juros em relação ao saldo devedor. Assim, não pode ser declarada a nulidade da cláusula
contratual que o aludido método de amortização, salvo nas hipóteses em que houver distorções
em sua aplicação, que devem ser devidamente comprovadas pela parte interessada. No entanto, essa
abusividade não foi demonstrada no caso concreto em exame. Acórdão 1198413,
07177224120178070001, Relator: ALVARO CIARLINI, 3ª Turma CÃ-vel, data de julgamento: 4/9/2019,
publicado no DJE: 12/9/2019. ¿ (grifos apostos)          No que tange ainda ao tema, é
imperioso observar igualmente o Tema 572, o qual possui a seguinte redação - "A análise acerca da
legalidade da utilização da Tabela Price - mesmo que em abstrato - passa, necessariamente, pela
constatação da eventual capitalização de juros (ou incidência de juros compostos, juros sobre juros
ou anatocismo), que é questão de fato e não de direito, motivo pelo qual não cabe ao Superior
Tribunal de Justiça tal apreciação, em razão dos óbices contidos nas Súmulas 5 e 7 do STJ¿. Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
que os valores pertencentes à s partes foram pagos diretamente a estes, tendo sido depositado em juÃ-zo
tão somente os honorários advocatÃ-cios pertinentes ao acordo da autora Maria Cleide (fls. 192 e 194),
cujo levantamento foi deferido alhures.          P.R.I.C. Cumpridas as determinações
anteriores, certifique-se o ocorrido e, estando os autos digitalizados, retornem conclusos para
apreciação.      Belém/PA, 02 de dezembro de 2021.      VALDEISE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital      HM PROCESSO:
00362024420108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 AUTOR:WILTON DE
QUIEROZ MOREIRA Representante(s): OAB 2746 - HELENA CLAUDIA MIRALHA PINGARILHO
(ADVOGADO) REU:MICHELLE LOBATO RODRIGUES Representante(s): OAB 9113 - MAURO GOMES
DE BARROS (ADVOGADO) INTERESSADO:HOSPITAL SAO LUCAS SC LTDA Representante(s): OAB
7261 - JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO) . p. 0036202-44.2010.8.14.0301. Â Â Â Â Â
DECISÃO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE PROCESSO
CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS
PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE PROCESSUAL,
OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. 1.     CUMPRA-SE
integralmente a sentença de fls. 181/182 e a decisão de fls. 239. Após, EXPEÃA-SE
IMEDIATAMENTE ALVARÃ em favor da parte autora de tudo certificado nos autos, devendo a UPJ atentar
se os patronos signatários (ou respectivo escritório) detêm poderes especÃ-ficos para tanto, nos termos
do art. 105 do CPC, mediante o recolhimento das custas pertinentes, bem como de custas remanescentes
e custas finais, se houver, a ser apurado pela UNAJ. RESSALTO que o valor das custas deverá ser
deduzido do que está depositado ANTES da expedição do alvará e devidamente repassado para
conta do TJ, em tudo certificado. 2.     Considerando o exposto em petição de fls.250/251 pela
parte autora, SUSPENDA-SE o cumprimento da decisão de fl. 239 quanto ao pleito de REINTEGRAÃÃO
DE POSSE. 3.     INTIME-SE a parte executada para que no prazo de 15 (quinze) dias efetue o
pagamento da quantia lÃ-quida apontada à s fls. 239. 4.     Após, considerando a Portaria nº
1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim
de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar
aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito
devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 01 de dezembro
de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital   Â
  SS PROCESSO: 00374858620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
14011 - CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILLIANS
FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:CRED MAIS ADMINISTRADORA DE CARTOES
DE CREDITO LTDA EXECUTADO:GUSTAVO MELO DA COSTA. p. 0037485-86.2013.8.14.0301. Â Â Â Â
 DESPACHO      VISTOS.       CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE PROCESSO
CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS
PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE PROCESSUAL,
OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. 1.     Considerando
que não houve citação das partes executadas (certidão-fl. 99/verso) e que igualmente não houve
regularização do endereço para fins citação, INDEFIRO o requerimento de expedição de
alvará (fl. 95) para levantamento de valores bloqueados via sistema informatizado BACENJUD. 2.   Â
 INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no
prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária, quer
intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem ou
sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito. 3.  Â
  Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de
adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando
o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto. INT., DIL. E
CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.  Â
   Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS     Â
JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS PROCESSO: 00385138920138140301 PROCESSO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
aç¿o, sem ter a cúria de adotar as providências imediatas para citaç¿o, deixando decorrer tempo
mais do que suficiente para adotar as diligências pertinentes ao escorreito prosseguimento do feito.   Â
   Portanto, considerando-se como prazo prescricional aplicável ao caso aquele previsto no art. art.
206, §5º inciso I do CC, a saber de 05 (cinco) anos, conforme alhures pontuado, tem-se que
incontestavelmente se operou a PRESCRIÿO DA PRETENS¿O EXORDIAL, pela n¿o interrupç¿o
do prazo prescricional ANTE A AUSÃNCIA DE CITAÿO POR CULPA EXCLUSIVA DO AUTOR QUE
N¿O A VIABILIZOU.          ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte
alinhavados e por tudo mais que dos autos consta, DECLARO A PRESCRIÿO, e DECRETO EXTINTO
O PROCESSO, com resoluç¿o do mérito, nos termos do art. 487, II do CPC.         Â
Resta revogada tutela ou liminar porventura anteriormente deferida por este juÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
CUSTAS NA FORMA DA LEI.          P. R. I. Certificado o trânsito em julgado, observadas as
cautelas de praxe, ARQUIVEM-SE, dando-se a respectiva baixa no sistema LIBRA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Belém/PA, 01 de Dezembro de 2021.          VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      Â
   JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE          SS PROCESSO: 00529328020148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:WALDECY SANTOS DA SILVA
Representante(s): OAB 15391 - AMANDA LOPES GANTUSS (ADVOGADO) OAB 11809 - RAFAELA
CRISTINA BERGH PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO)
REU:CELPA CENTRAIS ELETRICA DO PARA Representante(s): OAB 20103-A - LUCIMARY GALVAO
LEONARDO GARCES (ADVOGADO) . PROCESSO N. 00529328020148140301 DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA VISTOS. 1. Considerando que proferido julgamento de mérito nos autos do Incidente
de Resolução de Demandas Repetitivas - IRDR nº 04/2019, entendo que desnecessária a
produção de outras provas, razão pela qual INDEFIRO o pedido de depoimento pessoal da parte ré.
2. Com relação aos pedidos formulados pelo autor no petitório de fls. 125, deixo de apreciá-los em
razão da intempestividade certificadas às fls. 127. 3. Estando o feito em ordem e tratando-se de
matéria de direito que prescinde da produção de outras provas, nos termos do art. 355, I do CPC,
ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DO FEITO. 4. Tratando-se de feito com concessão de
gratuita, desnecessária a remessa dos autos à UNAJ, para fins de cálculo de custas finais. 5.
Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se
às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse
deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto. 6. Após, não
havendo impugnação e estando DIGITALIZADOS OS AUTOS, retornem os autos conclusos para
SENTENÃA. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 02 de dezembro de 2021. VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital HM PROCESSO: 00547922420118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Alvará Judicial em: 01/12/2021 AUTOR:MARIA INES PEREIRA FARIAS
Representante(s): OAB 16827 - LARISSA SANTANA DA SILVA TRINDADE (ADVOGADO) AUTOR:RUAN
SAIMON PEREIRA FARIAS Representante(s): OAB 16827 - LARISSA SANTANA DA SILVA TRINDADE
(ADVOGADO) AUTOR:LUCAS PEREIRA FARIAS Representante(s): OAB 16827 - LARISSA SANTANA
DA SILVA TRINDADE (ADVOGADO) . p. 0054792-24.2011.8.14.0301. Â Â Â Â Â DECISÃO Â Â Â Â Â
VISTOS.       Considerando a decisão de incompetência proferida nos autos conexos de
INVENTÃRIO E PARTILHA nº. 0057753-35.2011.8.14.0301, REMETAM-SE os presentes autos à 11ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém.       Cumpra-se.      Belém/PA, 01 de dezembro
de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital   Â
  SS PROCESSO: 00577533520118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Inventário
em: 01/12/2021 INVENTARIANTE:MARIA INES PEREIRA FARIAS Representante(s): OAB 16827 -
LARISSA SANTANA DA SILVA TRINDADE (ADVOGADO) INVENTARIADO:WALDEMAR FARIAS
NUNES DA SILVA INTERESSADO:LUCAS PEREIRA FARIAS Representante(s): OAB 16827 - LARISSA
SANTANA DA SILVA TRINDADE (ADVOGADO) . p. 0057753-35.2011.8.14.0301. Â Â Â Â Â DECISÃO
VISTOS. Trata-se de AÃÃO DE ABERTURA DE INVENTÃRIO E PARTILHA ajuizada por MARIA INÃS
PEREIRA FARIAS, e LUCAS PEREIRA FARIAS, menor representado. Â O feito foi inicialmente
distribuÃ-do ao JuÃ-zo da 11ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital, o qual, através da decisão de fl.
18, declinou da competência para apreciar o feito ante a existência de ¿ INTERESSE DE ÃRFÃO
MENOR¿. Autos conclusos. PASSO A DECIDIR. Observo de plano que, diversamente do que afirmou o
juÃ-zo declinante, a INCAPACIDADE CIVIL de forma genérica não é condição suficiente a atrair
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
a competência deste JuÃ-zo especializado, nos termos do art. 105 da Lei 5.008/91 c/c a Resolução nª
023/2007, que se limita ao casos que envolvem ÃRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES. Constata-se
que, desde o ajuizamento da lide, o menor se encontra representado por sua genitora, não existindo,
portanto, orfandade na medida em que esta está adstrita ao falecimento de ambos os genitores,
condição que colocaria o menor em situação de risco, o que não se verifica neste caso. Assim,
esta demanda detém caráter eminentemente patrimonial, atinente a direito individual e disponÃ-vel em
que se pretende discutir acerca dos bens deixados pelo de cujus, o que atrai de forma absoluta a
competência das Varas CÃ-veis Comuns responsáveis pela apreciação de feitos de SUCESSÃO.
Exalce-se que, conforme PRECEDENTES RECENTES do E. TJPA, o JuÃ-zo de Ãrfãos, Interditos e
Ausentes está vinculado às ações em que o menor seja órfãs bilateral, visto que, nos casos em
que se encontra representado por uma dos genitores, não há situação de risco a ensejar a
competência da vara especializada, tratando-se, na verdade, de ação meramente patrimonial, como o
caso presente. Neste sentido, em recente decisão Monocrática da Des. MARIA DO CÃO MACIEL
COUTINHO, Relatora no CONFLITO DE COMPETÃNCIA nº 0800448-41.2021.8.14.0000, suscitado por
este JuÃ-zo no processo de inventário nº 0832493-39.2019.8.14.0301, restou estabelecida a
competência do JuÃ-zo primevo (11ª VCE da Capital) que declinou a competência em ação de
natureza cÃ-vel, CUJA INTEGRA DO ACÃRDÃO FAZ PARTE INTEGRANTE DESTA DECISÃO. Observo,
por fim, que o mesmo entendimento foi esposado pelo E. TJPA nos Conflitos de Competência de nº
0804922-55.2021.8.14.0000, 0804984-95.2021.8.14.0000 e 0802435-15.2021.8.14.0000, suscitado por
este JuÃ-zo, em cujo bojo os Des. Relatores entenderam que a competência é do juÃ-zo sucessório
quando o menor estiver representado por um de seus genitores, como no caso presente. ANTE O
EXPOSTO, pelos fundamentos ao norte alinhavados, balizada pelos precedentes firmados pelo E. TJPA e
em prestÃ-gio aos PrincÃ-pios da Eficiência e Celeridade Processual, DEVOLVO OS AUTOS AO JUÃZO
ORIGINÃRIO (11ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital), por ser o competente para apreciar o feito. Â
Int., dil. e cumpra-se.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA
REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS PROCESSO:
00582461220118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 AUTOR:JOSE MARIA
NAHUM SENA Representante(s): OAB 4705 - RAIMUNDO AUGUSTO RIOS BRITO (DEFENSOR)
REU:DIARIO DO PARA Representante(s): OAB 15042 - ALEX PINHEIRO CENTENO (ADVOGADO) OAB
14871 - LEONARDO MAIA NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 28999 - ANA PAULA PEREIRA MARTINS
(ADVOGADO) OAB 18950 - PAULA ANDREA MESSEDER ZAHLUTH CERQUEIRA (ADVOGADO) .
DESPACHO      PROCESSO Nº 00582461220118140301  VISTOS. 1-     INTIME-SE A
PARTE EXEQUENTE para no prazo de 15 (quinze) dias manifesta-se acerca da IMPULGNAÃÃO
(fls.209/214), SOB AS PENAS LEGAIS. 2-     Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP
deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar
economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto. 3-     transcorridos os prazos, certifique-se o
ocorrido e, DIGITALIZADOS OS AUTOS, retornem conclusos para SENTENÃA. Â Â Â Int. dil. e cumpra-
se. Belém/PA, 02 de dezembro de 2021. VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za Titular 3ª VCE da
Capital VM PROCESSO: 00599739820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:ANTONIO RODRIGUES DE MORAES
Representante(s): OAB 8707 - SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 19782 -
ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) OAB 23041 - ERLLEN DA COSTA
RODRIGUES (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB
14977 - MARCEL AUGUSTO SOARES DE VASCONCELOS (ADVOGADO) OAB 20103-A - LUCIMARY
GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO) . DECISÃO INTERLOCUTÃRIA VISTOS. 1. Considerando
que proferido julgamento de mérito nos autos do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas -
IRDR nº 04/2019, entendo que desnecessária a produção de outras provas, razão pela qual
INDEFIRO o pedido de depoimento pessoal da parte autora. 2. Estando o feito em ordem e tratando-se de
matéria de direito que prescinde da produção de outras provas, nos termos do art. 355, I do CPC,
ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DO FEITO. 3. Tratando-se de feito com concessão de
gratuita, desnecessária a remessa dos autos à UNAJ, para fins de cálculo de custas finais. 4.
Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se
às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse
416
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto. 5. Após, não
havendo impugnação e estando DIGITALIZADOS OS AUTOS, retornem os autos conclusos para
SENTENÃA. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Belém/PA, 01 de dezembro de 2021. VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital SS PROCESSO: 00603056520148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 01/12/2021 REQUERIDO:GILSON DA
SILVA RODRIGUES REQUERENTE:RENOVA CAMPANHA SECURITIZADORA DE CREDITO SA
Representante(s): OAB 20953-A - RODRIGO FRASSETTO GOES (ADVOGADO) OAB 20951-A -
GUSTAVO RODRIGO GOES NICOLADELLI (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS.
      CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU
EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO
TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE,
CERTIFICANDO NOS AUTOS. Â Â Â Â Â INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu
interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência
da prescrição, quer originária, quer intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo
as diligências que lhe competirem ou sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu
interesse no prosseguimento do feito.      Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste
E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar
economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.      INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o
feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 1 de
dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da
Capital PROCESSO: 00622904820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911403935
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REP LEGAL:RENATA CRISTINA DOS SANTOS RODRIGUES
REP LEGAL:LILLIANE DA COSTA BARBOSA Representante(s): ANDREY DE SA (ADVOGADO)
AUTOR:G. N. S. R. AUTOR:L. G. B. S. . DESPACHO       Considerando que a obrigação dos
autos foi cumprida pela demandada e tendo em vista o trânsito em julgado devidamente certificado nos
autos (fl.73); e não mais havendo qualquer pronunciamento judicial pendente de ser proferido,
ARQUIVE-SE O FEITO, atentando-se a parte interessada ao decurso do prazo prescricional, observadas
as cautelas de praxe, de tudo certificado nos autos.       Ressalto que o feito não será
desarquivado com pedidos sem fundamento e indicação ESPECÃFICA de bens. Cumpra-se.
Belém/PA, 01 de dezembro de 2021. VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za Titular da 3ª VCE da
Capital SS PROCESSO: 00713414120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:CP NEVES SERVIÇOS E COMERCIO ME
Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO (ADVOGADO) OAB
18764 - DANIELY MOREIRA PIMENTEL (ADVOGADO) REU:BANCO SANTANDER S/A. DESPACHO
VISTOS, ETC. 1.     Considerando que inobstante devidamente citado, a parte ré não
apresentou contestação, conforme fl.249.Decreto a REVELIA DO REQUERIDO, nos termos do artigo
344 do CPC, sendo que os feitos serão apreciados por ocasião de sentença. 2.     Com fulcro
no art. 355, I do CPC, ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DO FEITO. 3.     Considerando
o disposto na Lei nº. 8.328/2015, especialmente o art. 271 que determina a necessidade de recolhimento
prévio das custas, para fins de prolação de sentença de mérito, REMETAM-SE OS AUTOS Ã
UNAJ, para cálculo de custas finais, devendo, em seguida, ser intimada a parte autora para fins de
recolhimento em 15 (quinze) dias, SOB PENA DE EXTINÃÃO DO FEITO. 4.     Após,
considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se Ã
s exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse
deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto. 5.     Não
havendo impugnação e transcorridos os prazos, certifique-se o ocorrido e, DIGITALIZADOS OS
AUTOS, retornem conclusos para SENTENÃA.  INT. DIL. E CUMPRA-SE.  Belém/PA, 02 de
dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
(ADVOGADO) OAB 24245 - MARCELO ALÍRIO DOS SANTOS PAES (ADVOGADO) REU:PROJETO
IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB 21114-A - THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO) OAB
20364 - ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) OAB 108112 - FERNANDO MOREIRA DRUMMOND
TEIXEIRA (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Considerando que certificado o
trânsito em julgado, INTIME-SE a parte interessada para, nos termos do art. 513, § 1º do CPC, acaso
se faça necessário, dar inÃ-cio à FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, que deverá fazê-lo
diretamente no sistema PJE, por meio do cadastro próprio, atentando-se para efetuar a distribuição
por dependência ao presente feito.      Esclareça-se, desde logo, que deverá observadas os
requisitos contidos no Código de Processo Civil bem como instruir o feito com os documentos e cópias
necessários a viabilizar o prosseguimento do feito.      Quanto ao presente processo fÃ-sico,
DEVERÃ O MESMO SER REMETIDO AO SETOR DE ARQUIVO, a fim de evitar que haja duplicidade de
execuções em razão da mesma decisão judicial, observadas as formalidades de praxe e em tudo
certificado nos autos.            INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, ARQUIVE-SE, dando-se a
respectiva baixa no sistema.      Belém/PA, 02 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE
MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      VM PROCESSO:
00874936720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:BANCO
DO BRASIL SA Representante(s): OAB 14797 - SERGIO LUIZ DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16637-
A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) REU:TAMBAU MÓVEIS E COLCHÕES LTDA ¿ ME REU:FABIANA LEAL
BARBOSA MOREIRA REU:ANDREAZA MARQUES MOREIRA. Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â
VISTOS. Â Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM: TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM
EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS
NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS
CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. Â Â Â Â Â INTIME-SE a parte autora para
manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 (quinze) dias,
especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária, quer intercorrente, devendo
ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem ou sua impossibilidade de o
fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.      Após, considerando a
Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências
do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em
proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A
DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos
autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      INT., DIL. E CUMPRA-
SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.     Â
Belém/PA, 1 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za
Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 01045840520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:MARIA CONCEICAO OLIVEIRA MONTEIRO
Representante(s): OAB 28021-A - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO) REU:A
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT Representante(s): OAB 14351 -
MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) .
PROCESSO Nº 0104584-02.2015.8.14.0301      SENTENÃA      VISTOS.     Â
Trata-se de AÿO DE COBRANÃA ajuizada por MARIA CONCEIÃÃO OLIVEIRA MONTEIRO em face
de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DPVAT S.A. na qual a parte pleiteia receber suposta
diferença devido a tÃ-tulo de indenização decorrente de acidente automobilÃ-stico, fruto do seguro
DPVAT.      à fl. 20, foi deferida a gratuidade de justiça à parte autora.      Em sede de
contestação (fls. 39/63), a parte demandada pugnou pela total improcedência da lide, alegando a
ausência de nexo de causalidade e a ausência de comprovação de lesão mais que a demonstrada
administrativamente.      Ãs fls. 66, foi prolatada decisão determinando a expedição de ofÃ-cio
ao IML RENATO CHAVES para produção de prova pericial.      Em réplica (fl. 79) a parte
autora reiterou o exposto em exordial requereu a produção de prova pericial.      à a sÃ-ntese do
necessário.      Prefacialmente, JULGO O FEITO NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA, NOS
TERMOS DO ART. 355 DO NCPC. Â Â Â Â Â DECIDO. Â Â Â Â Â O pleito da inicial cinge-se Ã
controvérsia quanto ao direito ou não de a parte autora vir a receber eventual diferença de valor
decorrente da indenização a que tem direito, em razão de ter sofrido acidente automobilÃ-stico,
correspondente ao seguro DPVAT.      Sabido que nosso Processo Civil Brasileiro é regido pela
TEORIA DA SUBSTANCIAÿO, de modo que a causa de pedir constitui-se não pela relação
420
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
jurÃ-dica afirmada pelo autor, mas pelo fato ou complexo de fatos que fundamentam a pretensão que se
entende por resistida. A alteração desses fatos representa, portanto, mudança na própria ação
proposta, tendo em vista que o réu deverá defender-se dos fatos aduzidos em inicial. Não sendo
especificados quais fatos ensejam eventual responsabilização do réu, portanto, não há nem
mesmo como este se defender, tal como ocorre no caso em apreço.      Saliente-se que o art. 322
e 324 do CPC preconiza que o PEDIDO DEVE SER CERTO E DETERMINADO, sendo permitida,
excepcionalmente, a formulação de pedido genérico, nos casos de ações universais, se o autor
não puder individuar os bens demandados (art. 324, I do CPC); quando não for possÃ-vel determinar,
desde logo, as consequências do ato ou do fato (art. 324, II do CPC); e, quando a determinação do
objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu (art. 324, I do
CPC).      Ademais, do princÃ-pio dispositivo decorre a adstrição do magistrado à s alegações
das partes e a medida de sua atuação. Isto é, o juiz deve julgar a causa com base nos fatos alegados
e provados pelas partes, sendo-lhe vedado, portanto, a busca de fatos não alegados e cuja prova não
tenha sido postulada pelas partes. Com efeito, o princÃ-pio dispositivo está consubstanciado, inicialmente,
pela necessidade de provocação da jurisdição (CPC, art. 2º) e pela limitação do juiz ao que for
apresentado pelas partes. Dessa forma, nos termos do art. 141, CPC, o juiz haverá de decidir a lide nos
limites em que foi proposta.      Com efeito, o requerente não sustenta que sua incapacidade
laboral/fÃ-sica seria proporcionalmente em grau superior ao que já foi pago, mas apenas que teria direito
ao máximo do valor da indenização previsto em lei (R$ 13.500,00), sem impugnar o pagamento já
efetuado pela ré, correspondente à redução de sua capacidade laboral/fÃ-sica.      Ou seja, o
autor limitou-se a alegar genericamente que a indenização recebida na via administrativa é bem
inferior ao que determina a Lei 11.482/07, que é de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais).    Â
 Ressalte-se que não se trata de mera hipótese de verificação ou não da ocorrência da invalidez,
mas da própria ausência de alegação, uma vez que o autor não descreveu de forma mÃ-nima qual
seria a cogitada invalidez nem tampouco o suposto erro de avaliação quanto à aferição do grau de
invalidez praticado durante o procedimento que culminou com o pagamento da indenização de R$
1.687,50 ( um mil e seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos) na via administrativa. Â Â Â Â
 Não há dúvidas, portanto, que a parte autora RECEBEU administrativamente valor pago pela
seguradora, conforme se infere da petição inicial. Nesta perspectiva, trata-se, pois, de pretensão
calcada em meras conjecturas da parte autora, inconformada com o valor recebido, mas sem indicar o
motivo preciso de sua irresignação e a razão pela qual há diferença a seu favor, embora dada a
oportunidade de esclarecê-lo.      Bastava que se apontasse, com base na tabela existente, o
valor da diferença pretendida, esclarecendo se a lesão permanente é total ou parcial, e, neste caso,
qual o grau de invalidez, considerando que a debilidade sofrida é em apenas segmento de um dos
membros superiores (fl. 17) embora tenha feito menção a lesões inespecÃ-ficas. Contudo, não houve
ao menos a comprovação de elementos mÃ-nimos.      Neste cenário, os elementos mÃ-nimos
que subsidiam o direito da parte ingressante são laudos médicos e/ou exames e/ou atestados
técnicos que indiquem que, DIVERSAMENTE DO QUE FORA RECONHECIDO
ADMINISTRATIVAMENTE PELA PARTE RÃ, A EXTENS¿O DAS SEQUELAS SOFRIDAS S¿O
SUPERIORES ÃQUELA QUE LHE DEU DIREITO AO PAGAMENTO DO SEGURO. Â Â Â Â Â Nesta
senda, a jurisprudência pátria assim discorrido sobre o tema: APELAÿO CIVEL. AÿO DE
COBRANÃA. SEGURO DPVAT. PRETENS¿O DE RECEBIMENTO DA INDENIZAÿO. SENTENÃA
QUE JULGOU EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÿO DO MERITO. PARTE AUTORA N¿O
APRESENTA CLARAMENTE A CAUSA DE PEDIR QUE FUNDAMENTA SUA PRETENS¿O AO
RECEBIMENTO DE COMPLEMENTAÿO DE INDENIZAÿO. IRRESIGNAÿO. RECURSO DA
PARTE AUTORA QUE PRETENDE REFORMA INTEGRAL DA SENTENÃA. ALEGAÿO DE
CERCEAMENTO DE DEFESA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1) Autor que sofreu acidente
de trânsito no dia 20 de novembro de 2017, enquanto conduzia sua motocicleta. Consta que recebeu R$
3.712,50 administrativamente. 2) PrincÃ-pio dispositivo e adstriç¿o do magistrado à s alegaç¿es das
partes. O juiz deve julgar a causa com base nos fatos alegados e provados pelas partes, sendo-lhe
vedado, portanto, a busca de fatos n¿o alegados e cuja prova n¿o tenha sido postulada pelas partes. 3)
Como bem observado pelo JuÃ-zo a quo na sentença, o requerente n¿o sustenta que sua incapacidade
laboral seria proporcionalmente em grau superior ao que já foi pago, mas apenas que teria direito ao
máximo do valor da indenizaç¿o previsto em lei. 4) N¿o se trata de mera hipótese de verificaç¿o
ou n¿o da ocorrência da invalidez, mas da própria ausência de alegaç¿o, vez que o autor, ora
apelante, n¿o descreveu de forma mÃ-nima qual seria a cogitada invalidez nem tampouco o suposto erro
de avaliaç¿o quanto à aferiç¿o do grau de invalidez praticado durante o procedimento administrativo
5) Ante a insuficiência de causa de pedir, era mesmo de rigor o indeferimento com a extinç¿o do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
processo nos termos do artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil. (TJ-RJ - APL:
01207713820198190001, Relator: Des(a). JDS. DES. LUIZ EDUARDO C CANABARRO, Data de
Julgamento: 24/02/2021, VIGÃSIMA QUARTA CÃMARA CÃVEL, Data de Publicaç¿o: 01/03/2021)  Â
   Assim, é de rigor o indeferimento da petição com extinção do processo, porquanto o dano
material deve ser cabalmente comprovado pela parte autora, e não ser baseado em meras conjecturas
inespecÃ-ficas. Â Â Â Â Â Desta forma, REVOGO A DECISÃO DE FL. 66, a qual determinou a
expedição de ofÃ-cio ao IML RENATO CHAVES para fins de produção de prova pericial em razão
do exposto alhures. Â Â Â Â Â Ante o exposto, pelos fatos e fundamentos alinhavados, INDEFIRO A
INICIAL, e, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DE MÃRITO, nos termos do art. 485, I, do CPC.
     CONDENO A PARTE AUTORA AO PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÃRIOS
ADVOCATÃCIOS, fixados em 10% sobre o valor da causa devidamente atualizado, nos termos do art. 85
do CPC, cuja exigibilidade se encontra suspensa em razão da gratuidade de justiça deferida.     Â
Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar, caso queira, contrarrazões, no prazo legal.
Após, certifique-se e encaminhem-se os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do para Pará para
os devidos fins.      Na hipótese de trânsito em julgado, ARQUIVE-SE.      Publique-se.
Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.      VALDEÃSE MARIA
REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital      SS PROCESSO:
01371593220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:SANDRO
ROBERTO DE MIRANDA COSTA Representante(s): OAB 21288 - THIAGO DI LYOON PEDROSA
VILLALBA (ADVOGADO) REU:SAUIPE SA. SENTENÃA Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Trata-se de
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO opostos em razão da sentença proferida por este JuÃ-zo, arguindo o
embargante, a ocorrência de omissão e/ou contradição e/ou omissão no julgado, tendo sido
oportunizado ao embargado, a apresentação de manifestação, conforme se infere de leitura dos
autos.      à o relatório. PASSO A DECIDIR.      De imediato, cabÃ-vel pontuar que para a
interposição de recurso de embargos de declaração, faz-se necessário que estejam presentes os
requisitos do art. 1.022 do CPC, de modo que, sua finalidade visa a integralização do julgado, na
hipótese de serem constatadas hipóteses de omissão, contradição ou obscuridade.      Ora,
a interposição dos embargos, portanto, exige que o JuÃ-zo venha a se manifestar sobre pontos antes
não analisados pela decisão, ou, ainda, esclarecer eventual contradição ou obscuridade que tenha
ocorrido, ensejando, consequentemente, sua correção.      NO CASO EM APREÃO, entretanto,
os presentes embargos visam a reforma do julgado, tendo em vista que a parte não demonstrou êxito
em comprovar a ocorrência de nenhuma das hipóteses legais que justificasse a apresentação do
presente recurso.      Em verdade, com a interposição dos presentes embargos, busca a
embargante rediscussão da matéria fática e jurÃ-dica, inviável por meio dos embargos de
declaração, os quais, somente devem ser utilizados nas restritas hipóteses legais, conforme alhures
mencionado, devendo atentar-se a embargante que a natureza e função dos aclaratórios é apenas
de integralizar o julgado.      A irresignação do embargante, então, não está amparada na
existência de contradição/omissão/obscuridade na sentença, mas sim, na discordância acerca do
próprio conteúdo decisório.      Desta forma, inexistindo as hipóteses de cabimento dos
embargos de declaração, não é possÃ-vel reverter o entendimento da decisão vergastada, por
meio do recurso interposto. Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO, pelos fundamentos ao norte alinhavados,
conheço, vez que tempestivos, porém, REJEITO os embargos de declaração oposto, tendo em vista
que não preenchidos nenhum dos requisitos contidos no art. 1.022 do CPC.      P.R.I. Cumprida
integralmente a sentença proferida nos presentes autos, transitado em julgado, ARQUIVEM-SE,
observadas as cautelas de praxe.      Belém/PA, 02 dezembro de 2021.      VALDEISE
MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital      VM
PROCESSO: 03832812220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 EXEQUENTE:SIDINEI RODRIGUES DA SILVA Representante(s):
OAB 20362 - PERICLES AUGUSTO COSTA DE CASTRO (ADVOGADO) EXECUTADO:JOSE GERALDO
TORRES DA SILVA Representante(s): OAB 12363 - ENOCK DA ROCHA NEGRAO (ADVOGADO) OAB
19216 - GLAUBER NONATO DA SILVA LIMA FILHO (ADVOGADO) EXECUTADO:SANDRA MARIA
PEREIRA Representante(s): OAB 12363 - ENOCK DA ROCHA NEGRAO (ADVOGADO) . p. 0383281-
22.2016.8.14.0301. Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Â CHAMO A ORDEM:
TRATANDO-SE DE PROCESSO CONVERTIDO EM EXECUÃÃO OU EM FASE DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA, ADOTE A UPJ AS PROVIDÃNCIAS NECESSÃRIAS NO TOCANTE A RETIFICAÃÃO DA
CLASSE PROCESSUAL, OBSERVADAS AS CAUTELAS DE PRAXE, CERTIFICANDO NOS AUTOS. 1.Â
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    Considerando a certidão retro (fl. 44), INTIME-SE a parte Autora para recolhimento das custas
necessárias para fins de utilização dos sistemas informatizados SISBAJUD /RENAJUD no prazo de 05
(cinco) dias. 2.     Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA;
considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e
celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma
tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS,
observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências
necessárias para tanto. INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado,
retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.     Â
VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS
PROCESSO: 05756391420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:WU HUNG KING Representante(s): OAB
7196 - ROGERIO NEVES BAPTISTA (ADVOGADO) REQUERIDO:CALILA ADMINISTRACAO E
COMERCIO SA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
OAB 26707 - BERNARDO PIQUEIRA DE ANDRADE LOBO SOARES (ADVOGADO) OAB 11847 -
ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) . DESPACHO VISTOS, ETC. Â Â Â Â Â Â Â Â 1. Com fulcro
no art. 355, I do CPC, ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DO FEITO. Â Â Â Â Â Â 2.
Considerando o disposto na Lei nº. 8.328/2015, especialmente o art. 271 que determina a necessidade
de recolhimento prévio das custas, para fins de prolação de sentença de mérito, REMETAM-SE
OS AUTOS à UNAJ, para cálculo de custas finais, devendo, em seguida, ser intimada a parte autora para
fins de recolhimento em 15 (quinze) dias, SOB PENA DE EXTINÃÃO DO FEITO.      3. Após,
considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se Ã
s exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse
deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      4. Não
havendo impugnação e transcorridos os prazos, certifique-se o ocorrido e, DIGITALIZADOS OS
AUTOS, retornem conclusos para SENTENÃA. INT. DIL. E CUMPRA-SE.  Belém/PA, 02 de dezembro
de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital   Â
  VM Art. 27. No momento da prolação da sentença ou do acórdão as custas processuais devem
estar devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do(s) magistrado(s), salvo os casos de
assistência judiciária gratuita ou isenções legais. 1 PROCESSO: 06407089020168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 EXEQUENTE:SIG SOLUCOES EM
TECNOLOGIA DA INFORMACAO LTDA Representante(s): OAB 16511 - JULIANA RABELO DE
OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:R W N INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. DECIÃO VISTOS, ETC.
CHAMO O FEITO à ORDEM: Considerando que o art. 75, inciso VIII do CPC, dispõe a pessoa jurÃ-dica
será representada judicialmente, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não
havendo essa designação, por seus diretores; e, considerando que a exceção de pré-
executividade oposta (fls. 66/75) versa justamente sobre a ilegitimidade passiva da parte efetivamente
citada ao argumento de que este não pertence ao quadro societário da empresa requerida, RESERVO-
ME para apreciar o requerimento de cautelar de arresto (fls.102/104) após a manifestação da parte
exequente acerca da referida citação, devendo a mesma informar no ato o valor remanescente de
créditos existentes nos autos da Reclamação Trabalhista nº. 0000431-11.2015.8.14.0301.    Â
  Desta forma, INTIME-SE a parte exequente para que no prazo de 05 (cinco) dias se manifeste acerca
da exceção de pré-executividade de fls. 66/75, sob as penas legais, requerendo o necessário para o
prosseguimento do feito.       Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA;
considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e
celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma
tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS,
observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências
necessárias para tanto. Int. dil. e cumpra-se.      Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.     Â
VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital      SS
PROCESSO: 06897215820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:ASIA SHIPPING TRANSPORTES
INTERNACIONAIS LTDA Representante(s): OAB 209676 - RIVALDO SIMOES PIMENTA (ADVOGADO)
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Huback. Direito Previdenciário. 6ª ed. Rio de janeiro: Editora Lumem Juris, 2009. p. 142). Nessa esteira,
os acidentes que não decorrerem da prestação do serviço, como o doméstico e o do lazer, embora
possam acarretar a morte, perda ou redução da capacidade de trabalho, não se qualificam como
acidentes de trabalho, sendo chamados de acidentes comuns. Portanto, resta esclarecer que os
benefÃ-cios concedidos em razão de acidentes comuns são chamados de benefÃ-cios previdenciários,
enquanto os decorrentes de infortúnio laboral são qualificados como benefÃ-cios acidentários. Sendo
assim, comprovada a ocorrência de acidente de qualquer natureza, seja comum ou do trabalho, o
segurado junto à Previdência Social, independentemente de carência (art. 26, da Lei n. 8.213/91),
poderá fazer jus, a depender do caso, dentre outros possÃ-veis benefÃ-cios, a auxÃ-lio-doença, auxÃ-lio-
acidente ou aposentadoria por invalidez; benefÃ-cios cuja pretensão, conforme adiantou-se
anteriormente, se fundada na ocorrência de um acidente do trabalho (arts. 19, 20 e 21, da Lei n.
8.213/91) e negando-se o INSS à concessão administrativa, será de apreciação/competência
absoluta da Justiça Estadual. Outrossim, o auxÃ-lio-doença é o benefÃ-cio concedido ao segurado que
ficar incapacitado para o seu trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos,
não importando se a inaptidão decorre de acidente do trabalho ou não (art. 59, da Lei n. 8.213/91).
Dessa feita, é possÃ-vel concluir que um dos requisitos para a concessão de auxÃ-lio-doença é o da
temporariedade; isto é, a incapacidade ou inaptidão laboral que eventualmente acometer o segurado
deve ser transitória; portanto, reversÃ-vel, seja pelo tempo, seja por algum tipo de tratamento médico
e/ou reabilitação profissional. O outro pressuposto é que o segurado, para fazer jus à percepção
do dito benefÃ-cio, deve encontrar-se incapacitado para o exercÃ-cio de seu trabalho ou atividade habitual.
Já auxÃ-lio-acidente é o benefÃ-cio concedido, como forma de indenização, a segurado empregado
(exceto o doméstico), ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva (art. 86, da Lei n.
8.213/91). Está, ao seu turno, condicionado à confirmação da redução da capacidade laborativa do
segurado, em decorrência de acidente de trabalho (competência da Justiça estadual) ou comum
(competência da Justiça federal). Como se vê, o auxÃ-lio-acidente, ao contrário de outros benefÃ-cios,
tem natureza indenizatória, isto é, é pago mensalmente ao segurado como indenização pela
consolidação de lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, que resultarem em sequelas
definitivas que impliquem na redução ou na incapacidade de desempenho da atividade que
habitualmente exercia. Ou seja, nas palavras da doutrinadora KERLLY HUBACK BRAGANÃA, o objetivo
do auxÃ-lio acidente é a ¿complementação dos gastos de quem se encontra com a capacidade para
o trabalho reduzida ou sem condições de auferir remuneração compatÃ-vel com sua antiga
habilitação profissional, tendo por isso natureza indenizatória¿. Segundo Ibrahim (2009, p. 584), ¿o
auxÃ-lio acidente é o único benefÃ-cio com natureza exclusivamente indenizatória. Visa a ressarcir o
segurado, em virtude de acidente que lhe provoque a redução da capacidade laborativa¿. Em
contrapartida, a aposentadoria por invalidez é o benefÃ-cio devido ao trabalhador permanentemente
incapaz de exercer qualquer atividade laborativa que lhe garanta a subsistência; e, que, ao mesmo
tempo, não se encontra suscetÃ-vel de ser reabilitado em outra profissão (art. 42, da Lei n. 8.213/91);
logo, que é pago enquanto persistir a incapacidade, podendo ser reavaliado pelo INSS a cada 02 (dois)
dois anos. E, no mesmo diapasão, se se tratar de pedido de aposentadoria por invalidez decorrente de
acidente comum ou causa previdenciária, a competência será da Justiça Federal; ao contrário, se o
pedido de aposentadoria por invalidez tiver, como fato gerador, algum evento classificado pela Lei como
acidente do trabalho, a competência, então, será da Justiça Estadual. Desenvolvidas essas
questões, vejamos agora, o que disse o(a) Sr(a). Perito(a) judicial no laudo médico juntado aos autos,
do qual alguns trechos, que reputo decisivos para o deslinde da lide em questão, extraio abaixo, ipsis
litteris: ¿(...) 8) CONCLUSÃO: Com base no exame fÃ-sico e nos laudos apresentados concluÃ-mos que o
periciandoé portador de: Cegueira em OD pós-traumatismo. Catarata OD. RESPOSTA AOS
QUESITOS DO JUÃZO E DO INSS 1) Este enfermidade, distúrbio, lesão ou anomalia, caso existente,
incapacita o autor para o desempenho de sua atividade laboral habitual? Ou seja, o autor encontra-se
incapacitado para desempenhar a profissão que anteriormente exercia? Explicar o porquê. Sim.porque
necessita de visão normal para esta atividade. 2) Esta enfermidade, distúrbio, lesão ou anomalia, caso
existente, incapacita o autor para o desempenho de toda e qualquer atividade laboral? Ou seja, o autor
encontra-se incapacitado para desempenhar qualquer profissão que lhe garanta a subsistência?
Explicar o porquê. Não, porque se for readaptado para outra profissão pode exercê-lo. 3) Tal
enfermidade, caso existente, incapacita a autora para desempenho de suas atividades diárias, tal coo
vestir-se, alimentar-se ou assear-se? Ou seja, o autor é incapaz de levar uma vida independente?
Explicar o porquê. Não. 4) Tal incapacidade, caso existente, é permanente ou temporária? Ou seja,
é o autor passÃ-vel de recuperação clÃ-nica ou reabilitação caso submetido a tratamento
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Constituição brasileira. Não raro tal fato é desprezado e, quando na inatividade, o trabalhador é
visto como um estorvo para a previdência, e todo trabalho passado é desprezado. Assim, as
interpretações referentes à concessão de benefÃ-cios são, em geral, restritivas, em dissonância
com as disposições constitucionais protetivas concernentes ao tema. Na realidade, com base na
interpretação constitucional que se refere exatamente ao valor social do trabalho, é que se deve
conceber de forma menos restritiva possÃ-vel a proteção do trabalhador no instante da doença que o
incapacita para os atos da vida laboral (CORREIA, Marcos Orione Gonçalves. Algumas Breves
Digressões a Respeito dos BenefÃ-cios por Incapacidade e da sua Prova em JuÃ-zo. In Revista da
Previdência Social, n. 400, São Paulo, 2014, p. 263/264). 7. A Lei 8.213/1991, que dispõe sobre os
benefÃ-cios da Previdência Social, preceitua em seu art. 59: Art. 59. O auxÃ-lio-doença será devido ao
segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o perÃ-odo de carência exigido nesta Lei, ficar
incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos. Parágrafo único. Não será devido auxÃ-lio-doença ao segurado que se filiar ao Regime
Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o
benefÃ-cio, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão. 8. Assim, para que seja concedido o auxÃ-lio-doença é necessário que o
Segurado, após cumprida a carência, seja considerado incapaz temporariamente para o exercÃ-cio de
sua atividade laboral habitual. 9. Nessas hipóteses, o que deve ser avaliado em perÃ-cia é a capacidade
do Segurado para exercer a sua função habitual. A análise deve se restringir a verificar se a doença
ou a lesão compromete (ou não) sua aptidão para desenvolver as atividades laborais habituais, sendo
descabida a exigência de comprovação de que esteja completamente incapaz para o exercÃ-cio de
qualquer trabalho, requisito que só é necessário para a concessão de aposentadoria por invalidez.
10. Assim, se o trabalhador exerce atividades braçais e apresenta limitações fÃ-sicas que o impedem
de realizar atividades pesadas, o fato de não estar incapacitado para atividades intelectuais não lhe
retira o direito à concessão do auxÃ-lio-doença, uma vez que a atividade intelectual não é sua
atividade habitual. 11. Na hipótese dos autos, no acórdão expressamente consigna que das
conclusões lançadas no laudo oficial extraem-se o nexo causal e incapacidade parcial e permanente do
trabalhador, merecendo destaque o trecho em que o expert assim consignou: "Existe nexo causal. O autor
apresenta alterações em sua coluna lombar com incapacidade parcial e permanente. Deve ser
reabilitado para atividades sem esforços fÃ-sicos dirigidos à coluna (fls. 171). 12. Ora, uma vez
reconhecido que o Segurado precisa passar por processo de reabilitação, é claro dizer que o
Segurado não mais detém a capacidade de exercÃ-cio de sua atividade laboral habitual. A ação se
volta à concessão de benefÃ-cio de auxÃ-lio-doença, a exigir, para sua concessão, exatamente aquilo
que reconhece o acórdão, a incapacidade do Segurado para o exercÃ-cio de suas atividades habituais.
13. Ao exigir a comprovação de incapacidade para toda e qualquer atividade, para concessão de
auxÃ-lio-doença, o intérprete extrapola os requisitos legais, impondo ao Seguro requisito não previsto
na legislação previdenciária. 14. Em situações assim, em que o Segurado apresenta incapacidade
para o exercÃ-cio de sua atividade habitual, mas remanesce capacidade laboral para o desempenho de
outras atividades, o trabalhador faz jus à concessão do benefÃ-cio de auxÃ-lio-doença até ser
reabilitado para o exercÃ-cio de outra atividade compatÃ-vel com a limitação laboral diagnosticada, nos
termos do art. 62 da Lei 8.213/1991. 15. Neste sentido, cabe trazer à colação os seguintes precedentes
desta Corte: (...) 16. Verifica-se, assim, que o acórdão recorrido não deu a adequada qualificação
jurÃ-dica dos fatos, impondo-se sua reforma. Não há que se falar, nesta hipótese, em revisão do
conjunto probatório, o que esbarraria no óbice contido na Súmula 7 desta Corte, mas sim na correta
submissão dos fatos à norma. 17. Ante o exposto, dá-se provimento ao Recurso Especial do Segurado,
a fim de conceder o benefÃ-cio do auxÃ-lio-doença acidentário.(...) (REsp Nº 1776509 - SP, Rel. Min.
Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 29/06/2020, DJe: 01/07/2020) PREVIDENCIÃRIO. RECURSO
ESPECIAL. CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. APLICABILIDADE. AUXÃLIO-ACIDENTE.
MANUTENÃÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO. ART. 15, I E § 3º, DA LEI N. 8.213/1991. ART. 137
DA INSS/PRES n. 77/2015 (E ALTERAÃÃES). APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. NÃO
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. INCAPACIDADE PARCIAL E PERMANENTE PARA ATIVIDADE
HABITUAL. CONCESSÃO DE AUXÃLIO-DOENÃA ATÃ QUE SEJA REALIZADA A REABILITAÃÃO
PROFISSIONAL. INTELIGÃNCIA DOS ARTS. 59 E 62 DA LEI N. 8.213/91. INOCORRÃNCIA DE
JULGAMENTO EXTRA OU ULTRA PETITA. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. I -
Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal
será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o
Código de Processo Civil de 1973. II - Mantém a qualidade de segurado, independente de
contribuições e sem limite de prazo, aquele que está em gozo de benefÃ-cio previdenciário, inclusive
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auxÃ-lio-acidente, nos termos dos arts. 15, I e § 3º, da Lei n. 8.213/1991 e 137 da INSS/PRES n.
77/2015 (e suas alterações). III - Comprovada a incapacidade parcial e permanente para a atividade
habitual, o segurado faz jus ao recebimento do auxÃ-lio-doença, até que seja reabilitado para o
exercÃ-cio de outra atividade compatÃ-vel com a limitação laboral, nos termos dos arts. 59 e 62 da Lei n.
8.213/1991, restando afastada a concessão de aposentadoria por invalidez, cujos requisitos são
incapacidade total e permanente, insuscetÃ-vel de reabilitação para o exercÃ-cio de atividade laborativa.
IV - à firme a orientação desta Corte de que não incorre em julgamento extra ou ultra petita a
decisão que considera de forma ampla o pedido constante da petição inicial, para efeito de
concessão de benefÃ-cio previdenciário. V - Recurso especial do segurado parcialmente provido, para
conceder o benefÃ-cio de auxÃ-lio-doença a contar da data do requerimento administrativo, até que seja
realizada a reabilitação profissional. (REsp 1584771/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/05/2019, DJe 30/05/2019) Cumpre assinalar ainda que a Data de
InÃ-cio do BenefÃ-cio (DIB) de auxÃ-lio-doença deve ser data do protocolo do requerimento na via
administrativa (NB 538.253.645-3), conforme registrado no termo de audiência às fls. 54; enquanto a
Data de InÃ-cio de Pagamento (DIP), será fixada a contar da ciência da Autarquia Previdenciária a
respeito deste julgado; fazendo o(a) Requerente jus, ainda, ao pagamento das parcelas mensais
retroativas entre DIB e DIP, acrescidas de correção monetária e juros de mora. Convém ressaltar
que o pedido de aposentadoria por invalidez é absolutamente inviável, pois tal benefÃ-cio, consoante
estabelece o artigo 42, caput, da Lei de BenefÃ-cios, será devido ao segurado que, estando ou não em
gozo de auxÃ-lio-doença, for considerado incapaz e insusceptÃ-vel de reabilitação para o exercÃ-cio de
atividade que lhe garanta a subsistência, o que não é caso dos autos, visto que o perito judicial
atestou a possiblidade de reabilitação profissional. Há que se ressaltar, por necessário, que o simples
fato de o requerente ter voltado a trabalhar após a cessação do benefÃ-cio de auxÃ-lio-doença em
nada modifica a conclusão deste julgado, uma vez que tal conduta só reforça a situação de
extrema necessidade de prover o próprio sustento, não havendo qualquer óbice ao recebimento dos
valores retroativos do auxÃ-lio-doença ora concedido em relação ao perÃ-odo em que permaneceu
trabalhando após cessado o benefÃ-cio. Esse é o entendimento consolidado pela jurisprudência
pátria, que restou sumulado pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais -
TNU no verbete nº 72: à possÃ-vel o recebimento de benefÃ-cio por incapacidade durante perÃ-odo em
que houve exercÃ-cio de atividade remunerada quando comprovado que o segurado estava incapaz para
as atividades habituais na época em que trabalhou. No mesmo sentido é posicionamento do Superior
Tribunal de Justiça. Senão vejamos: (...) Quanto ao pleito de desconto dos valores devidos do beneficio
por incapacidade, ante a existência de atividade laborais e consequente percepção de salário, faz-se
necessário sejam tecidas brevÃ-ssimas considerações. Não há dúvida que os benefÃ-cios por
incapacidade servem justamente para suprir a ausência da remuneração do segurado que tem sua
força de trabalho comprometida e não consegue exercer suas ocupações profissionais habituais, em
razão de incapacidade temporária ou definitiva. Assim como não se questiona o fato de que o
exercÃ-cio de atividade remunerada, após a implantação de tais beneficios, implica na sua imediata
cessação e na necessidade de devolução das parcelas recebidas durante o perÃ-odo que o
segurado auferiu renda. E os princÃ-pios que dão sustentação ao raciocÃ-nio são justamente os da
vedação ao enriquecimento ilÃ-cito e da coibição de má-fé do segurado. Ã, inclusive, o que deixou
expresso o legislador no art. 46 da Lei n° 8.213/91, em relação à aposentadoria por invalidez.
Completamente diferente, entretanto, é a situação do segurado que se vê compelido a ter de
ingressar em juÃ-zo, diante da negativa da autarquia previdenciária de lhe conceder o beneficio vindicado,
por considerar ausente algum dos requisitos necessários. Ora, havendo pretensão resistida e enquanto
não acolhido o pleito do jurisdicionado, é óbvio que outra alternativa não lhe resta, senão a de se
sacrificar, inclusive com possibilidade de agravamento da situação incapacitante, como única maneira
de prover o próprio sustento. Isto não configura má-fé e, muito menos, enriquecimento ilÃ-cito. A
ocorrência denomina- se estado de necessidade e nada mais é do que desdobramento dos direitos
constitucionais à vida e dignidade do ser humano. Realmente é intrigante a postura do INSS porque, ao
que tudo indica, pretende que o sustento do segurado fosse provido de forma divina, transferindo
responsabilidade sua para o incapacitado ou, então, para alguma entidade que deve reputar sacra.
Pugna pela responsabilização patrimonial daquele que teve seu direito violado, necessitou de tutela
jurisdicional para tê-lo reparado, viu sua legÃ-tima pretensão ser resistida até o fim e teve de suportar
o calvário processual. [...] Premido a laborar, diante do direito vilipendiado e da necessidade de
sobrevivência, com recolhimentos ao RGPS, não se pode admitir a penalização do segurado com o
desconto dos valores do beneficio devido no perÃ-odo em que perdurou o contrato de trabalho. Até
porque, nessas circunstâncias, tal raciocÃ-nio serviria de estÃ-mulo ao mercado informal de trabalho,
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com base no conjunto probatório dos autos, em especial o laudo pericial, e na Lei nº 8.213/91, julgo
PROCEDENTE a demanda e, por conseguinte, EXTINGO o processo COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO,
na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para: a) CONDENAR o INSS a CONCEDER ao(a)
Autor(a) o benefÃ-cio AUXÃLIO-DOENÃA ACIDENTÃRIO, com Data de InÃ-cio do BenefÃ-cio - DIB na data
do protocolo do requerimento na via administrativa (NB 538.253.645-3) e Data de InÃ-cio do Pagamento -
DIP a começar da intimação acerca este julgado, devendo ainda encaminhar o autor ao programa de
reabilitação profissional e manter o benefÃ-cio até que o segurado seja considerado, mediante perÃ-cia
médica, reabilitado ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez, conforme
previsto no art. 62, §1º, da Lei 8213/91. b) CONDENAR o INSS a EFETUAR O PAGAMENTO das
parcelas retroativas devidas entre DIB e DIP, respeitando-se a prescrição quinquenal prevista no art.
103, parágrafo único, da Lei nº 8.213/91, atualizando-se os valores devidos na forma do art. 31 da lei
nº 10.741/03, a partir das datas que deveriam ter sido pagas (Súmulas nºs 43 e 148 do STJ), com
incidência do INPC, e acrescido de juros de mora aplicáveis à caderneta de poupança, conforme
dispõe o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, a contar a partir
da citação válida (Súmula 204 do STJ). c) DETERMINAR ao Requerido que, após o trânsito em
julgado da sentença, apresente aos autos o cálculo referente aos valores mencionados no item anterior,
acrescido da verba honorária adiante arbitrada, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da sua intimação
pessoal com vistas dos autos. d) Com base no art. 82, §2º, e art. 85, §3º, I, do CPC, CONDENAR o
requerido ao pagamento dos honorários advocatÃ-cios, que estabeleço em 20% sobre o valor das
parcelas vencidas (Súmula nº 111 do STJ), a ser apurado nos autos. Isento de custas nos termos do
art. 40, I, da Lei Estadual nº 8.328/2015. e) Por fim, ANTECIPO OS EFEITOS DA TUTELA para
determinar ao Requerido INSS a PRESTAÃÃO IMEDIATA DO BENEFÃCIO DE AUXÃLIO-DOENÃA
ACIDENTÃRIO, em favor do(a) Requerente, eis que satisfeitos os requisitos de: (i) probabilidade do
direito, conforme fundamentação da sentença; e, (ii) perigo de dano, caracterizado em face da
natureza alimentar do benefÃ-cio ou obrigação neste tÃ-tulo reconhecido(a) (arts. 300 e 1.013, § 5º,
ambos do CPC). Visando ao trânsito em julgado, como se cuida de decisão contrária ao INSS,
Autarquia previdenciária, integrante da administração pública indireta, no âmbito federal, então,
nos termos do artigo 496, do Novo CPC, caso não interposto recurso voluntário (apelação), e a
condenação ou proveito econômico obtido na causa seja de valor certo e lÃ-quido igual ou superior a
1.000 (mil) salários-mÃ-nimos, REMETAM-SE os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
para fins de reexame necessário. P.R.I.C. Belém /PA, 29/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00270747620168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:DANIEL OLIVEIRA
GOMES Representante(s): OAB 14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI MANHAS (ADVOGADO) OAB
90322 - SABRINA BORGES (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO
SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Autos nº:
0027074-76.2016.814.0301 Tendo em vista a necessidade de realização de perÃ-cia técnica no
requerente a fim de apurar o grau de sua lesão e quantificar a respectiva indenização devida
conforme a tabela adicionada à Lei nº 6.194/74 pela Medida Provisória nº 451/2008, resolvo o
seguinte: 1.     Nomeio como perita judicial para atuar no processo a Dra. Filomena Brandão
Barroso Rebelo, CRM 842, brasileira, Médica do Trabalho, com consultório na Trav. Lomas Valentina,
nº 2708, entre Av. João Paulo II e Pass. São Pedro, bairro do Marco, nesta cidade, telefone: 3223-
3965/98278-0034. 2.     Para a realização da perÃ-cia designo o dia 17/02/2022, à s 10h; 3. Â
   Arbitro os honorários periciais em R$ 300,00 (trezentos reais), que devem ser pagos pela
Seguradora LÃ-der dos Consórcios do Seguro DPVAT, conforme Acordo de Cooperação Técnica nº
021/2016 firmado entre Tribunal de Justiça do Estado Pará e a Seguradora LÃ-der dos Consórcios do
Seguro DPVAT. 4.     Intime-se a parte requerida para efetuar pagamento dos honorários periciais,
em 15 (quinze) dias, a contar da intimação. 5.     Incumbe às partes, no prazo de 15 dias,
indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos (art. 465,1º, II e III, do CPC). 6.     Determino
que os quesitos apresentados pelo Requerido, os porventura formulados pelo Requerente e os declinados
abaixo, sejam remetidos incontinenti ao perito do juÃ-zo. 7.     O laudo deve ser apresentado dentro
do prazo de 40 (quarenta dias) da data do atendimento da parte autora, devendo o perito especificar se
houve invalidez permanente total ou parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e
incompleta, conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, nos moldes da tabela anexa da
Lei nº 6.194/74. 8.     Com a apresentação do laudo pericial deve a secretaria, por ato
ordinatório, intimar as partes a fim de que se manifestem sobre o laudo pericial, em 10 (dez) dias. 9.  Â
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  Intime-se e Cumpra-se. Servirá o presente, por cópia digitalizada, com mandado de citação e de
intimação, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB; Belém /PA, 29/11/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00284957220148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Exceção de Incompetência em: 01/12/2021
EXCIPIENTE:BRADESCO SEGUROS S.A Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO
DE SOUZA (ADVOGADO) EXCEPTO:ALDO ELIAS PORTAL AMADOR Representante(s): OAB 4543 -
AFONSO DE MELO SILVA (ADVOGADO) . Processo nº 0028495-72.2014.814.0301 BRADESCO
SEGUROS S/A, devidamente qualificada nos autos, através de seu procurador legalmente constituído, em
razão de AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT que lhe move ALDO ELIAS PORTAL AMADOR,
arguiu EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA, em razão do lugar, com fundamento no art. 100, V, par. Único
do CPC/1973, aduzindo que o local do acidente e domicílio do Excepto é o Município de Cachoeira do
Arari/PA. O Excepto se manifestou às fl. 118/119, em petição acostada ao processo principal. Em análise
aos autos principais, constata-se que o Excepto reside no Município de Cachoeira do Arari/PA, local em
que o acidente ocorreu. O Excepto tem a faculdade de propor a ação no foro do seu próprio domicílio, no
foro do local do acidente, ou, ainda, no foro do domicílio do réu, conforme entendimento do STJ. Esse é o
teor da Súmula 540 do Superior Tribunal de Justiça: Na ação de cobrança do seguro DPVAT, constitui
faculdade do autor escolher entre os foros do seu domicílio, do local do acidente ou ainda do domicílio do
réu. Dessa forma, de acordo com a jurisprudência, o autor poderá escolher, dentre três opções, o local
onde irá ajuizar a ação: o foro do local do acidente (art. 100, parágrafo único do CPC 1973 / art. 53, V, do
CPC 2015); no foro do seu domicílio (art. 100, parágrafo único do CPC / art. 53, V, do CPC 2015); ou no
foro do domicílio do réu (art. 94 do CPC 1973 / art. 46 do CPC 2015). In caso, inexiste ofensa ao princípio
do juiz natural, uma vez que o ajuizamento da demanda ocorreu no foro do domicílio do Excipiente,
possuindo ligação com parte envolvida na lide. Nesse sentido colaciono julgados: STJ-347914) AGRAVO
REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. FORO. COMPETÊNCIA
RELATIVA. LOCAL DO ACIDENTE. DOMICÍLIO DO AUTOR OU DO RÉU. LIVRE ESCOLHA DO AUTOR
DA AÇÃO. PRECEDENTES. 1. A Segunda Seção desta Corte firmou entendimento no sentido de que, na
ação de cobrança do seguro DPVAT, constitui faculdade do autor escolher entre o foro do seu próprio
domicílio, o do local do acidente ou, ainda, o do domicílio do réu. 2. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. (AgRg no Recurso Especial nº 1240981/RS (2011/0045058-0), 3ª Turma do STJ, Rel.
Paulo de Tarso Sanseverino. j. 02.10.2012, unânime, DJe 05.10.2012). TJPA-017664) AGRAVO DE
INSTRUMENTO EM SEDE DE AÇÃO DE COBRANÇA DE DIFERENÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO
(DPVAT). DECLINAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DE OFÍCIO. COMPETÊNCIA TERRITORIAL. VEDAÇÃO.
INCOMPETÊNCIA RELATIVA NÃO PODE SER DECLARADA DE OFÍCIO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA
33 DO STJ. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO AJUIZADA NO DOMICÍLIO DO RÉU. REGRA GERAL. ART. 94,
DO CPC. RENÚNCIA TÁCITA DO AGRAVANTE ÀS OPÇÕES ESTATUÍDAS NO ART. 100,
PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO À
UNANIMIDADE. 1. Enfrentando a matéria, no CC 42.120, relatoria do Ministro Fernando Gonçalves, o STJ
firmou posicionamento de que na ação por danos decorrentes de acidente de trânsito, o autor tem a
faculdade de propor a ação no foro do seu próprio domicílio, no foro do local do acidente, ou, ainda, no
foro do domicílio do réu. 2. Recurso conhecido e provido à unanimidade. (Agravo de Instrumento nº
20113025029-8 (108301), 2ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Cláudio Augusto Montalvão das Neves.
j. 28.05.2012, DJe 30.05.2012). Pelo exposto, nos termos da fundamentação supra, rejeito a presente
exceção de incompetência, suscitada pela Excipiente, mantendo-se o foro de propositura da ação (Juízo
da 4ª Vara Cível da Capital), domicílio da Excipiente, competente para processar e julgar a Ação de
Cobrança de Seguro DPVAT proposta pelo Excepto. Preclusas as vias impugnatórias, prossiga-se na ação
principal, onde deverá ser certificado o teor desta decisão. Intimem-se. Belém/PA, 11/08/2020. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00516178020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:RAIMUNDO
NONATO RIBEIRO MEDEIROS Representante(s): OAB 4543 - AFONSO DE MELO SILVA (ADVOGADO)
REU:BRADESCO SEGUROS S/A Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE
SOUZA (ADVOGADO) . Autos nº: 0051617-80.2015.814.0301 Tendo em vista a necessidade de
realização de perÃ-cia técnica no requerente a fim de apurar o grau de sua lesão e quantificar a
respectiva indenização devida conforme a tabela adicionada à Lei nº 6.194/74 pela Medida
Provisória nº 451/2008, resolvo o seguinte: 1.     Nomeio como perita judicial para atuar no
processo a Dra. Filomena Brandão Barroso Rebelo, CRM 842, brasileira, Médica do Trabalho, com
consultório na Trav. Lomas Valentina, nº 2708, entre Av. João Paulo II e Pass. São Pedro, bairro do
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Seguradora LÃ-der dos Consórcios do Seguro DPVAT. 4.     Intime-se a parte requerida para
efetuar pagamento dos honorários periciais, em 15 (quinze) dias, a contar da intimação. 5.    Â
Incumbe às partes, no prazo de 15 dias, indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos (art.
465,1º, II e III, do CPC). 6.     Determino que os quesitos apresentados pelo Requerido, os
porventura formulados pelo Requerente e os declinados abaixo, sejam remetidos incontinenti ao perito do
juÃ-zo. 7.     O laudo deve ser apresentado dentro do prazo de 40 (quarenta dias) da data do
atendimento da parte autora, devendo o perito especificar se houve invalidez permanente total ou parcial,
subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e incompleta, conforme a extensão das
perdas anatômicas ou funcionais, nos moldes da tabela anexa da Lei nº 6.194/74. 8.     Com a
apresentação do laudo pericial deve a secretaria, por ato ordinatório, intimar as partes a fim de que se
manifestem sobre o laudo pericial, em 10 (dez) dias. 9.     Intime-se e Cumpra-se. Servirá o
presente, por cópia digitalizada, com mandado de citação e de intimação, nos termos do
Provimento nº 003/2009 - CJRMB; Belém /PA, 29/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00608801020138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:ALDO ELIAS PORTAL
AMADOR Representante(s): OAB 4543 - AFONSO DE MELO SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
BRADESCO SA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Autos nº: 0060880-
10.2013.814.0301 Tendo em vista a necessidade de realização de perÃ-cia técnica no requerente a
fim de apurar o grau de sua lesão e quantificar a respectiva indenização devida conforme a tabela
adicionada à Lei nº 6.194/74 pela Medida Provisória nº 451/2008, resolvo o seguinte: 1.    Â
Nomeio como perita judicial para atuar no processo a Dra. Filomena Brandão Barroso Rebelo, CRM 842,
brasileira, Médica do Trabalho, com consultório na Trav. Lomas Valentina, nº 2708, entre Av. João
Paulo II e Pass. São Pedro, bairro do Marco, nesta cidade, telefone: 3223-3965/98278-0034. 2.    Â
Para a realização da perÃ-cia designo o dia 17/02/2022, à s 12h; 3.     Arbitro os honorários
periciais em R$ 300,00 (trezentos reais), que devem ser pagos pela Seguradora LÃ-der dos Consórcios do
Seguro DPVAT, conforme Acordo de Cooperação Técnica nº 021/2016 firmado entre Tribunal de
Justiça do Estado Pará e a Seguradora LÃ-der dos Consórcios do Seguro DPVAT. 4.     Intime-
se a parte requerida para efetuar pagamento dos honorários periciais, em 15 (quinze) dias, a contar da
intimação. 5.     Incumbe às partes, no prazo de 15 dias, indicar assistentes técnicos e
apresentar quesitos (art. 465,1º, II e III, do CPC). 6.     Determino que os quesitos apresentados
pelo Requerido, os porventura formulados pelo Requerente e os declinados abaixo, sejam remetidos
incontinenti ao perito do juÃ-zo. 7.     O laudo deve ser apresentado dentro do prazo de 40
(quarenta dias) da data do atendimento da parte autora, devendo o perito especificar se houve invalidez
permanente total ou parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e incompleta,
conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, nos moldes da tabela anexa da Lei nº
6.194/74. 8.     Com a apresentação do laudo pericial deve a secretaria, por ato ordinatório,
intimar as partes a fim de que se manifestem sobre o laudo pericial, em 10 (dez) dias. 9.     Intime-
se e Cumpra-se. Servirá o presente, por cópia digitalizada, com mandado de citação e de
intimação, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB; Belém /PA, 29/11/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS
(ADVOGADO) VERA LUCIA F. DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:OSMAR PEREIRA REU:TONI KALEVI
ROCKAS REU:PROCEX IND. E COM. EXTERIOR LTDA ADVOGADO:JOSE ROBERTO S. DE ALMEIDA
ADVOGADO:MARI ROSA LOURINHO. Processo nº  0004614-86.1997.8.14.0301 Autor:  BANCO DO
ESTADO DO PARA SA Réu:   OSMAR PEREIRA e outros DESPACHO       Foi julgado o
conflito de competência, tendo sido declarado competente para processar e julgar o presente feito o
juÃ-zo da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital.       Pois bem, considerando o cronograma de
digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos
autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para
as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Â
Após a migração dos autos para o sistema PJE, cumpra-se a decisão de fl. 49, expedindo mandados
de citação dos requeridos.      Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 29 de novembro de
2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00046893120038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310074824
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Embargos de Terceiro Cível em: 30/11/2021 AUTOR:SANDRA SUELY MELO DA COSTA
Representante(s): OAB 21189 - JOSE RODRIGUES PRIETO (ADVOGADO) ELIETE DE SOUZA
COLARES (ADVOGADO) REU:ROSA GILDA SANTOS SOUZA Representante(s): PAULO TEIXEIRA DA
ROCHA (ADVOGADO) MARIO FREITAS JR. (ADVOGADO) . Processo nº  0004689-
31.2003.8.14.0301 Embargante: Â SANDRA SUELY MELO DA COSTA Embargado: Â ROSA GILDA
SANTOS SOUZA DESPACHO       Tendo em vista o trânsito em julgado da sentença,
arquivem-se os autos e dê-se baixa na distribuição.       Intime-se. Cumpra-se.      Â
Belém, 30 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel
e Empresarial de Belém PROCESSO: 00047687920178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:MAIARA FERREIRA SALES REU:HAPVIDA
ASSISTENCIA MEDICA LTDA Representante(s): OAB 8699 - LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 16470 - IGOR MACEDO FACO (ADVOGADO) OAB 18663 - ISAAC COSTA
LAZARO FILHO (ADVOGADO) . Processo nº:  0004768-79.2017.8.14.0301 Autor:  MAIARA
FERREIRA SALES Réu:   HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA DECISÃO      Vistos, etc.
     A perita CLARA PAUMGARTTEN DE OLIVEIRA aceitou o encargo, bem como informou que
alterou o seu nome (possuÃ-a o nome de GISELE CRAVO GUIMARÃES DA SILVA) (fl. 353). Â Â Â Â Â Â
Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este
Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior
celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Após a migração dos autos para o sistema
PJE, intime-se a Sra. Perita Judicial para a elaboração do laudo pericial no prazo de 45 (quarenta e
cinco) dias, podendo ter acesso aos autos e solicitar documentos às partes.      Intime-se.
Cumpra-se.       Belém, 29 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de
Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00048547920038140301 PROCESSO
ANTIGO: 200310076903 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE A??o: Impugnação ao Valor da Causa Cível em: 30/11/2021 AUTOR:SANDRA
SUELY MELO DA COSTA Representante(s): ELIETE DE SOUZA COLARES (ADVOGADO) REU:ROSA
GILSA SANTOS SOUZA. Processo nº  0004854-79.2003.8.14.0301 Impugnante:  SANDRA SUELY
MELO DA COSTA Impugnado:  ROSA GILDA SANTOS SOUZA       Foi proferida sentença
julgando a presente impugnação ao valor da causa.       Diante disso, arquivem-se os autos e
dê-se baixa na distribuição.       Saliente-se que a presente minuta será cadastrada como
sentença para fins de baixa no sistema LIBRA.       Intime-se. Cumpra-se.       Belém,
30 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00052093620128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 AUTOR:IRMÃOS TEIXEIRA LTDA - POSTO DOM MANUEL
Representante(s): OAB 11454-B - MICHEL RODRIGUES VIANA (ADVOGADO) OAB 10725 - UGO
VASCONCELLOS FREIRE (ADVOGADO) OAB 9933 - DANIEL LACERDA FARIAS (ADVOGADO)
REU:DARTAGNAN PALMEIRA DA SILVA NETO (ODONTOMIX) Representante(s): OAB 15860 - BRUNO
LEONARDO BARROS PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 16941 - BRUNO EMMANOEL RAIOL MONTEIRO
(ADVOGADO) . Processo nº:  0005209-36.2012.8.14.0301 Exequente:  IRMÃOS TEIXEIRA LTDA -
POSTO DOM MANUEL Executado: Â DARTAGNAN PALMEIRA DA SILVA NETO DECISÃO Â Â Â Â Â Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
921, III, § 1º do novo CPC), o prazo referente à prescrição intercorrente não flui durante o perÃ-odo
em que o processo executivo encontrar-se suspenso. Após o término da suspensão, contudo, a
contagem do prazo prescricional tem inÃ-cio. Somente se decorridos mais de 5 (cinco anos) de inércia da
parte a Exequente em impulsionar efetivamente a execução, mesmo intimada para tanto e sem
computar os perÃ-odos de suspensão por ausência de localização de bens penhoráveis, se
consuma a prescrição intercorrente, causa extintiva da execução. 2. Após o decurso do prazo anual
de suspensão da execução sem localização de bens penhoráveis, é cabÃ-vel o arquivamento
dos autos, nos termos do art. 921 § 2º, do novo CPC. (Apelação CÃ-vel nº 5063490-
40.2016.4.04.7100, 3ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Rogério Favreto. j. 05.12.2017, unânime).
(grifos acrescidos) (TRF4-0657918) PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL. SUSPENSÃO DA EXECUÃÃO. Ã medida
que não localizados bens penhoráveis do executado para prosseguimento da execução, tem-se que
a medida cabÃ-vel é, de fato, a suspensão do feito pelo prazo de um ano, restando suspensa, pelo
mesmo lapso temporal, a prescrição executiva. Apenas após o decurso do referido prazo anual sem
localização de bens penhoráveis, é cabÃ-vel o arquivamento dos autos, na inteligência do art. 921
§ 2º, do novo CPC. (Agravo de Instrumento nº 5007397-80.2017.4.04.0000, 3ª Turma do TRF da 4ª
Região, Rel. Ricardo Teixeira do Valle Pereira. j. 30.05.2017, unânime). (grifos acrescidos) (TJMG-
1094056) AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÃÃO DE EXECUÃÃO. SUSPENSÃO DO FEITO. AUSÃNCIA
DE BENS PENHORÃVEIS. CITAÃÃO DO EXECUTADO. DESNECESSIDADE. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Nos termos do art. 921, inciso III do CPC, suspende-se a execução
quando o executado não possuir bens penhoráveis. 2. Nesta hipótese, a suspensão da execução
é limitada ao prazo de 01 (um) ano, durante o qual se suspenderá a prescrição (art. 921, § 1º do
CPC). 3. Decorrido o prazo sem que o executado seja localizado ou que sejam encontrados bens
passÃ-veis de penhora, o Juiz ordenará o arquivamento provisório dos autos (art. 921, § 2º do CPC).
4. A suspensão da execução não está condicionada à citação da parte executada, sendo
suficiente o requerimento da parte exequente. (Agravo de Instrumento nº 0961898-59.2017.8.13.0000
(1), 11ª Câmara CÃ-vel do TJMG, Rel. Marcos Lincoln. j. 06.06.2018, Publ. 12.06.2018). (grifos
acrescidos)       Portanto, não há qualquer prejuÃ-zo ao credor, com o arquivamento, pois que
este pode ser desfeito, satisfeita a hipótese de incidência, retornando-se ao prosseguimento do feito. Â
     No caso concreto, verifico após a decisão interlocutória que determinou a aplicação do
art. 921, §§1º e 2º do Código de Processo Civil, a parte exequente não indicou bens passÃ-veis de
penhora, motivo pelo qual se impõe o arquivamento dos autos.       Este processo não pode,
repisa-se, continuar a ocupar a atenção da vara, enquanto o credor não promover a localização de
patrimônio do devedor, razão do arquivamento (passÃ-vel de ser revertido) porque frustrada a
execução.       Fica intimada a parte exequente para o recolhimento de eventuais custas
pendentes, no prazo de 10 (dez) dias. Não havendo o pagamento das custas processuais no prazo de 10
(dez) dias da publicação desta, intime-se a parte autora pessoalmente, por meio de carta com aviso de
recebimento, para o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a
Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do
débito na DÃ-vida Ativa do Estado.       Destaca-se que, na hipótese de localizados bens
penhoráveis, pelo credor, pois que o Poder Judiciário não logrou referido êxito, não obstante as
tentativas contidas do caderno processual, os autos podem ser desarquivados, a qualquer tempo, para
prosseguimento da execução, nos termos do art. 921, §3º, do Código de Processo Civil.     Â
 Assim, cumpridas as determinações anteriores, proceda-se a Secretaria Judicial com o arquivamento
dos autos.       Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 30 de novembro de
2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00072206220178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 REQUERENTE:GRAZIANE ODONTOLOGIA LTDA
Representante(s): OAB 21955 - LUCIAN VASCONCELOS RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:PISOS PISOS DO PARA MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDAEPP. Processo nº: Â
0007220-62.2017.8.14.0301 Exequente: Â GRAZIANE ODONTOLOGIA LTDA Executado: Â PISOS
PISOS DO PARA MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA EPP DESPACHO Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â
   Analisando-se os autos, verifica-se que até o presente momento não foi efetuada a citação da
parte ré.       Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos
instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como
garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores,
proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.       Após a migração dos
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autos para o sistema PJE, intime-se a parte exequente para informar o endereço atualizado da parte
ré, ou para requerer o que entender de direito, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do
feito.      Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 30 de novembro de 2021. Augusto César
da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00073748520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Usucapião em: 30/11/2021 AUTOR:MARIA DO
LIVRAMENTO RODRIGUES DE CASTRO Representante(s): MARCIO DA SILVA CRUZ (DEFENSOR)
REU:VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA REU:DIANA MARIA GUIMARAES DE PAULA.
ãÃ-Processo: 0007374-85.2014.8.14.0301 Requerente: MARIA DO LIVRAMENTO RODRIGUES DE
CASTRO Requeridos: VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA e DIANA MARIA GUIMARÃES DE
PAULA SENTENÃA       Visto e etc¿       Trata-se de Ação de Usucapião Especial
proposta por MARIA DO LIVRAMENTO RODRIGUES DE CASTRO em face de VICENTE DE PAULA
PEDROSA DA SILVA e DIANA MARIA GUIMARÃES DE PAULA, com objetivo de ver declarada a
propriedade do bem situado na Travessa Esperança, nº 35,-B, Residencial Bom Jesus II, Bairro:
Tapanã, CEP: 66825-010, Belém-Pará.   Alega a parte autora que detém a posse do imóvel
usucapiendo há mais de 10 (dez) anos, de forma mansa e pacÃ-fica.       Em instrução, o
JuÃ-zo determinou a citação pessoal da parte autora para a juntada de documento imprescindÃ-vel para
o desfecho da lide (fls. 28/29), porém, mesmo devidamente intimada (fls. 33), não juntou aos autos a
planta georreferenciada do imóvel.   à o que se tinha a relatar. Passa-se a decidir.   A Ação de
Usucapião Especial é meio de aquisição originária da propriedade pelo exercÃ-cio prolongado da
posse com o ânimo de dono, sem sê-lo. Para tanto, o Código Civil prevê alguns requisitos para que os
interessados alcancem suas pretensões.   Prescreve o art.1241 do Código Civil: Da Usucapião Art.
1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel,
adquire-lhe a propriedade, independentemente de tÃ-tulo e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o
declare por sentença, a qual servirá de tÃ-tulo para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver
estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter
produtivo.   A Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015), no art. 176, §1º dispõe sobre os requisitos
para a escrituração do Livro de Registros e Imóveis: Art. 176 - O Livro nº 2 - Registro Geral - será
destinado, à matrÃ-cula dos imóveis e ao registro ou averbação dos atos relacionados no art. 167 e
não atribuÃ-dos ao Livro nº 3. § 1º A escrituração do Livro nº 2 obedecerá à s seguintes
normas: II - são requisitos da matrÃ-cula: (....) 3) a identificação do imóvel, que será feita com
indicação: (...) b - se urbano, de suas caracterÃ-sticas e confrontações, localização, área,
logradouro, número e de sua designação cadastral, se houver.   Nesse sentido, o JuÃ-zo
determinou a juntada da planta georreferenciada do imóvel, que é tida como documento indispensável
para instruir a petição inicial da ação de usucapião, mediante intimação pessoal da parte
Requerente.   A planta geográfica tem como objetivo trazer para os autos as caracterÃ-sticas e
dimensões do imóvel usucapiendo, possibilitando assim as defesas dos confinantes e das fazendas
públicas, caso demonstrem interesse no feito.   Cumnpre salientar ainda o teor do Código de
Processo Civil, nos arts. 319 e 320, o qual dispõe que a petição inicial deverá preencher
determinados requisitos. Vejamos: Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juÃ-zo a que é dirigida; II -
os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de
inscrição no Cadastro de Pessoas FÃ-sicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa JurÃ-dica, o endereço
eletrônico, o domicÃ-lio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurÃ-dicos do
pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor
pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não
de audiência de conciliação ou de mediação. Art. 320.  A petição inicial será instruÃ-da com os
documentos indispensáveis à propositura da ação.   Outrossim, caso esses requisitos não sejam
atendidos, o juÃ-zo deverá intimar a parte autora para que esta emende ou complete a peça, sob pena
de indeferimento, conforme estabelece o art. 321 do CPC: Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição
inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades
capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo
único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.       No caso
dos autos, a parte autora, ainda que devidamente intimada pessoalmente, quedou-se inerte a parte autora,
conforme certidão de fls. 34.       Tendo em vista que a parte autora foi devidamente intimada
para corrigir a inicial, na forma do art. 321, caput do CPC, não apresentando o referido documento, não
há outra forma, senão indeferi-la, extinguindo o presente feito sem resolução do mérito.     Â
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verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no
prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
      No caso dos autos, a parte autora, ainda que devidamente intimada pessoalmente, quedou-se
inerte a parte autora, conforme certidão de fls. 21.       Tendo em vista que a parte autora foi
devidamente intimada para corrigir a inicial, na forma do art. 321, caput do CPC, não apresentando o
referido documento, não há outra forma, senão indeferi-la, extinguindo o presente feito sem
resolução do mérito.          Dispositivo:          1-Isto posto, julgo
improcedente, no mérito, o pedido da parte Autora, de usucapir o imóvel situado na Travessa
Conquista, nº 57, Residencial Bom Jesus II, Bairro: Tapanã, CEP: 66825-010, Belém-Pará, indefiro a
petição inicial, pelo que decreto a extinção do feito sem resolução do mérito, com fundamento
nos art. 321, parágrafo único e art. 485, I do Código de Processo Civil e art. 2º-A da Lei Municipal nº
6795/70, bem como por tudo mais o que consta nos autos do processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2-Havendo
recurso de apelação, intime-se a apelada para, querendo, apresentar contrarrazões. Após,
encaminhem-se os autos ao E. Tribunal de Justiça do Pará.          3-Sem custas, uma vez
que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita.          4- Remeta-se os autos ao
Curador Especial para ciência da sentença.          5-Após o trânsito em julgado,
cumpridas as diligências necessárias, arquivem-se os autos, dando-se baixa no registro e na
distribuição.   Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 30 de
novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém/PA PROCESSO: 00074232920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Usucapião em: 30/11/2021 AUTOR:MANUEL RAIMUNDO PANTOJA Representante(s): MARCIO DA
SILVA CRUZ (DEFENSOR) REU:VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA REU:DIANA MARIA
GUIMARAES DE PAULA. ã Processo: 0007423-29.2014.8.14.0301 Requerente: MANUEL RAIMUNDO
PANTOJA Requerido: VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA e DIANA MARIA GUIMARÃES DE
PAULA DESPACHO       Tendo em vista as certidão de fls. 23 destes autos, remeta-se os autos
à Defensoria Pública para fins de manifestação e eventual abandono de causa pela parte autora, no
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito.       Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
      Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado, carta e ofÃ-cio.      Â
Belém, 29 de novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém/PA. PROCESSO: 00078667720148140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE
A??o: Usucapião em: 30/11/2021 AUTOR:ELIELSON ARAGAO BATISTA Representante(s): MARCIO DA
SILVA CRUZ (DEFENSOR) REU:VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA REU:DIANA MARIA
GUIMARAES DE PAULA. ã Processo: 0007866-77.2014.8.14.0301 Requerente: ELIELSON ARAGÃO
BATISTA Requerido: VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA e DIANA MARIA GUIMARÃES DE
PAULA DESPACHO       Tendo em vista as certidão de fls. 45 destes autos, remeta-se os autos
à Defensoria Pública para fins de manifestação e eventual abandono de causa pela parte autora, no
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito.       Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
      Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado, carta e ofÃ-cio.      Â
Belém, 29 de novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém/PA. PROCESSO: 00084686820148140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE
A??o: Usucapião em: 30/11/2021 AUTOR:MARLUCE CORREA NUNES Representante(s): MARCIO DA
SILVA CRUZ (DEFENSOR) REU:VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA REU:DIANA MARIA
GUIMARAES DE PAULA. ã Processo: 0008468-68.2014.8.14.030 Requerente: MARLUCE CORREA
NUNES Requerido: VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA e DIANA MARIA GUIMARÃES DE
PAULA DESPACHO       Tendo em vista as certidão de fls. 25 destes autos, remeta-se os autos
à Defensoria Pública para fins de manifestação e eventual abandono de causa pela parte autora, no
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito.       Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
      Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado, carta e ofÃ-cio.      Â
Belém, 29 de novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém/PA. PROCESSO: 00090982720148140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE
A??o: Usucapião em: 30/11/2021 AUTOR:BRUNA JORGEANE DOS SANTOS RAIOL Representante(s):
OAB 9698 - MARCIO DA SILVA CRUZ (DEFENSOR) . ãÃ-Processo: 0009098-27.2014.8.14.030
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folhas dos autos fÃ-sicos e apensos, em arquivo digital único, formato PDF, legÃ-vel e nomeado com o
número único do processo, o que deve ser certificado pela secretaria, a formalização da
digitalização dos autos resta plenamente possÃ-vel.       Uma vez apresentada a
digitalização, em mÃ-dia digital e entregue a Secretaria do JuÃ-zo, deve, a parte contrária, por ato
ordinatório, ser intimada para manifestar-se, em 05 (cinco) dias.       Decorrido o prazo sem
manifestação nos autos e, com a certificação de regularidade, emitida pela Secretaria do JuÃ-zo, nos
termos da Portaria nº 1833/2020-GP/TJPA, de 3 de setembro de 2020, os autos passarão a tramitar
pelo Sistema PJE.       Após a migração dos autos para o sistema PJE, expeça-se mandado
de citação, por oficial de justiça, no endereço informado na petição de fl. 59.      Intime-se.
Cumpra-se.      Belém/PA, 30 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de
Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00122652320128140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 EXEQUENTE:BANCO SANTANDER SOCIEDADE
ANONIMA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 15458 -
THIAGO NONATO SILVA VARGAS (ADVOGADO) OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO
(ADVOGADO) OAB 20399 - MICHELLE DE OLIVEIRA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 22654-A -
WILLIAM CARMONA MAYA (ADVOGADO) EXECUTADO:TRANSNAV LTDA. ATO ORDINATÃRIO -
PROC. 001226523.2012.8.14.0301                     Através do ato
ordinatório disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, que delega poderes a este Diretor de
Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório: Fica intimada a
parte embargada, para se manifestar acerca dos embargos de declaração constante às fls.252/255,
dentro do prazo legal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Belém, 30 de novembro de 2021.                 DIRETOR/AUXILIAR DE
SECRETARIA. PROCESSO: 00168773320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Usucapião em: 30/11/2021 AUTOR:ADRIANA DAS GRACAS RIBEIRO SILVA Representante(s): MARCIO
DA SILVA CRUZ (DEFENSOR) REU:VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA REU:DIANA MARIA
GUIMARAES DE PAULA. ã Processo: 0016877-33.2014.8.14.0301 Requerente: ADRIANA DAS
GRAÃAS RIBEIRO SILVA Requerido: VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA e DIANA MARIA
GUIMARÃES DE PAULA DESPACHO       Tendo em vista as certidão de fls. 31 destes autos,
remeta-se os autos à Defensoria Pública para fins de manifestação e eventual abandono de causa
pela parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito.       Publique-se.
Intime-se. Cumpra-se.       Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado, carta e
ofÃ-cio.       Belém, 29 de novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz
de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém/PA. PROCESSO: 00176526220108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010263965 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO
CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REU:R3 TELECOM
LTDA Representante(s): OAB 7696 - IVALDO JOSE BENTES CAPELONI (ADVOGADO) OAB 13009 -
THAIS GUTPARAKIS DE MIRANDA (ADVOGADO) OAB 15884 - PALOMA DE MIRANDA MOUTINHO DA
CONCEICAO (ADVOGADO) AUTOR:IARA PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA (NOSSA AGUA)
Representante(s): MARCUS AQUINO DE AZEVEDO (ADVOGADO) REU:TELEMAR NORTE LESTE S/A
Representante(s): OAB 15132 - FLAVIA GUEDES PINTO (ADVOGADO) OAB 13453 - JAQUELINE PINA
BARRA (ADVOGADO) OAB 15504 - JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) OAB 13310 -
LUCIANA LIRA DA CONCEICAO (ADVOGADO) . Processo nº:  0017652-62.2010.8.14.0301
Requerente: Â IARA PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA (NOSSA AGUA) Requerido: Â TELEMAR
NORTE LESTE S/A e outro DECISÃO Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Trata-se de cumprimento de
sentença.       Foi efetuado o bloqueio via SISBAJUD no valor de R$ 70.063,62 (setenta mil,
sessenta e três reais e sessenta e dois centavos) (fl. 484).       Foi acolhida em parte a
impugnação ao cumprimento de sentença, reconhecendo o excesso na execução, apenas
referente ao inÃ-cio da contagem da correção monetária do valor fixado a tÃ-tulo de danos morais, o
qual deveria ter sido a partir da data do arbitramento, ou seja, do acórdão proferido em sede de
apelação (03/07/2013) (fls. 534/536).       A parte exequente requereu a liberação do valor
bloqueado, bem como apresentou nova planilha de cálculos no total de R$ 161.774,50 (cento e sessenta
e um mil, setecentos e setenta e quatro reais e cinquenta centavos), dentre outros pedidos (fls. 600/613) Â
     Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por
este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior
celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE.       Analisando-se os autos, verifica-se que em
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2015, houve o bloqueio via SISBAJUD do valor total da execução, no entanto, foi reconhecido o
excesso à execução, motivo pelo qual a parte exequente foi intimada para apresentar nova planilha de
cálculos.       Todavia, o valor apresentado aumentou de forma considerável, portanto, a fim de
delimitar o valor devido ao executado, bem como o excesso à execução, os autos devem ser remetidos
ao contador judicial, haja vista que anteriormente já havia sido penhorado o valor total da execução,
havendo a possibilidade de já estar satisfeito o crédito do exequente.       Quanto ao pedido da
parte executada de levantar o valor depositado, salienta-se que o bloqueio via SISBAJUD ocorreu antes
da homologação do plano de recuperação judicial, ou seja, momento em que era possÃ-vel os atos
de constrição, não havendo violação ao princÃ-pio da par condictio creditorium. Assim, deve
permanecer o valor bloqueado em juÃ-zo.       Com relação aos demais pedidos da parte
exequente, em especial o pedido de desconsideração da personalidade jurÃ-dica, tendo em vista que os
autos serão remetidos ao contador judicial, na eventualidade de existência de valor a maior a ser pago
pelos executados, o referido pedido será apreciado.       Por fim, após a migração dos autos
para o sistema PJE, e tendo em vista que houve um acréscimo considerável do restante do crédito
objeto da execução, bem como a fim de evitar excesso de execução e penhora de valores em
excesso, remetam-se os autos ao contador judicial a fim de que seja apurado o valor devido, utilizando-se
como parâmetro a sentença e acórdão proferido nos autos, bem como a decisão de fls. 534/536. Â
     Apresentados os cálculos, intimem-se as partes para apresentaram manifestação, caso
entendem necessária, no prazo de 15 (quinze) dias.       Intime-se. Cumpra-se.      Â
Belém-PA, 29 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00181406620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 EXEQUENTE:BANC BRADESCO FINANCIAMENTOS
SA BANCO FINASA SA Representante(s): OAB 14950 - FLAVIO SANTOS DE CASTRO (ADVOGADO)
OAB 235738 - ANDRE NIETO MOYA (ADVOGADO) OAB 21984-A - JOSE AUGUSTO DE REZENDE
JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:MAUREILSON PEREIRA DIAS. Processo nº:  0018140-
66.2015.8.14.0301 Exequente: Â BANCO BRADESCO SA Executado: Â MAUREILSON PEREIRA DIAS
DECISÃO       Vistos, etc.       Trata-se de ação de execução.       Foi
realizado o arresto de bens, via SISBAJUD, tendo sido bloqueado apenas o valor de R$ 1.065,97 (um mil,
sessenta e cinco reais e noventa e sete centavos) (fl. 69). Â Â Â Â Â Â A parte autora requereu a
conversão da execução em ação de cobrança, uma vez que o contrato carece da assinatura de
duas testemunhas, não tendo força de tÃ-tulo executivo extrajudicial (fls. 77/78).       Pois bem,
considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com
vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade
processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização
do feito, migrando-o para o PJE. Â Â Â Â Â Â No caso dos autos, verifica-se que a parte executada ainda
foi citada, de modo que não houve a estabilização da lide, sendo possÃ-vel a emenda da inicial e
consequente conversão em ação de cobrança.       Diante disso, defiro o pedido da parte
autora e converto a presente execução em ação de cobrança, seguindo o procedimento comum do
CPC.       Após a migração dos autos para o sistema PJE, determino a citação do
Requerido, por oficial de justiça, para que apresente defesa no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
revelia, no endereço informado na petição de fl. 63.       Dos mandados ou carta de
citação deverá constar as advertências dos arts. 336, 341 e 344, do CPC.       Se o réu
apresentar defesa, deverá a parte autora ser intimada, por ato ordinatório, para apresentar réplica, no
prazo de 15 (quinze) dias, caso entenda necessário.       Por fim, saliente-se que não é
possÃ-vel efetuar o desbloqueio do valor arrestado via SISBAJUD, haja vista que já houve a
transferência para conta judicial, de modo que apenas é possÃ-vel a liberação para a parte ré por
via de alvará judicial, todavia, a parte ré ainda não foi citada, devendo o referido valor permanecer em
juÃ-zo até ulterior deliberação.       Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 29 de
novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial
de Belém PROCESSO: 00198571920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Procedimento
Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ANA CRISTINA MATIAS GOUVEIA Representante(s): OAB 14073 -
CARLA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 15002 - EVELYN FERREIRA DE
MENDONCA (ADVOGADO) OAB 14528 - MALONE DA SILVA CUNHA (ADVOGADO) OAB 13372 -
ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18811 - LEANDRO ACATAUASSU DE
ARAUJO (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 16753 -
ELENICE DOS PRAZERES SILVA (ADVOGADO) OAB 21604 - RAFAELA DA SILVA RODRIGUES
448
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Representante(s): OAB 5055 - NILTON RODNEY DA SILVA SOUZA (ADVOGADO) . Processo nº Â
0023281-26.2009.8.14.0301 Autor:  COPALA - INDÃSTRIAS REUNIDAS S/A Réu:   CENTRAIS
ELÃTRICAS DO PARÃ - CELPA DESPACHO Â Â Â Â Â Â Considerando o cronograma de
digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos
autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para
as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Â
Após a migração dos autos para o sistema PJE, cumpra-se a decisão de fl. 479, intimando-se
COPALA - INDÃSTRIAS REUNIDAS S/A, por meio de carta com aviso de recebimento no endereço
constante nos autos, na forma do art. 513, §2º, II, do Código de Processo Civil, para o pagamento do
débito no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), no prazo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de
multa de 10% e, também, de honorários advocatÃ-cios de 10% sobre o valor do débito, na forma do
§ 1º do artigo 523 do Código de Processo Civil..      Intime-se. Cumpra-se.     Â
Belém/PA, 30 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00269049720028140301 PROCESSO ANTIGO:
200210313095 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ
CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 ADVOGADO:MARIO FREITAS JR.
AUTOR:ROSA GILSA SANTOS SOUZA Representante(s): MARIO FREITAS JR. (ADVOGADO)
REU:ANTONIO JOSE MEIRELES CARDOSO. Processo nº:  0026904-97.2002.8.14.0301 Autor:  Â
ROSA GILSA SANTOS SOUZA Réu:   ANTONIO JOSE MEIRELES CARDOSO SENTENÃA    Â
 Vistos etc.      Trata-se de ação de imissão de posse.      Foi determinada a
intimação pessoal da parte autora, por meio de carta com aviso de recebimento, para informar se ainda
tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção (fl. 54).      A carta com aviso de
recebimento foi juntada às fls. 57.      Foi certificado que a parte autora não foi localizada no
endereço informado (fl. 58).      Era o que tinha a relatar. Passo a decidir.      Analisando-
se os autos, verifica-se que a intimação pessoal não foi cumprida, haja vista que consta na carta com
aviso de recebimento que a parte autora estava ausente.       Acerca do endereço para fins de
intimação, dispõe o CPC: ¿Art. 274. Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se
a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os
prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo
endereço¿.      Tendo em vista que a parte autora não foi encontrada no endereço informado
nos autos, presume-se válida a sua intimação pessoal.      Assim, como a parte autora foi
intimada pessoalmente para informar se possui interesse no feito, tendo a mesma se mantido inerte, resta
caracterizado o abandono processual.      Acerca do abandono processual, dispõe o CPC: ¿Art.
485. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) III - por não promover os atos e as diligências que
lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; (...) § 1º Nas hipóteses descritas
nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias¿. Â
    Assim, tendo em vista que a parte autora não possui interesse no feito, deve o feito ser extinto
sem resolução de mérito.      Diante do exposto, extingo o processo sem resolução de
mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do CPC, por abandono processual da parte autora.     Â
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais.      Após o trânsito em julgado,
cumpridas as diligências necessárias, arquivem-se os autos, dando-se baixa no registro e na
distribuição.      Publique-se. Registre-se. Intime-se.      Belém-PA, 30 de novembro de
2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00273892120038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310644916
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 AUTOR:COOMINAGRI/PA - COOPERATIVA DE
ECONOMIA E CREDITO MUTUO DOS SERVIDORES DOS MINIS Representante(s): MAURIM LAMEIRA
VERGOLINO (ADVOGADO) NELIAN APARECIDA ROSSAFA (ADVOGADO) REU:BENEDITO DO
SOCORRO DOS SANTOS ROSARIO REU:JANDETE MARIA SOUZA FALCAO ENVOLVIDO:CARLITO
MORAES POSTACIO Representante(s): OAB 8519 - MARINA BETANIA DE LIMA SANTOS
(ADVOGADO) . Processo nº  0027389-21.2003.8.14.0301 Exequente:  COOMINAGRI/PA Executado:
 BENEDITO DO SOCORRO DOS SANTOS ROSÃRIO DESPACHO       Tendo em vista que
não houve manifestação das partes, arquivem-se os autos e dê-se baixa na distribuição.    Â
  Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 29 de novembro de 2021. Augusto César da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00284568020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021
450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma
adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e
seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      No caso dos
autos, verifica-se que a contestação de fls. 172/196 não foi acompanhada de procuração assinada
pelos réus e pelo advogado habilitado.      Assim, após a migração dos autos para o sistema
PJE, intime-se a parte ré a fim de que efetue a juntada da procuração devidamente assinada pelos
réus, sob pena de revelia e desentranhamento da contestação de fls. 172/196, no prazo de 15
(quinze) dias, nos termos do art. 104 do CPC.      Não obstante, concedo para as partes o prazo
de 15 (quinze) dias para as partes especificarem as provas que pretendem produzir, justificando a
necessidade destas para o resultado útil do processo.       Caso as partes não possuam provas
a serem produzidas ou na hipótese de indeferimento destas com fundamento no art. 370, parágrafo
único, CPC, será realizado o julgamento conforme estado do processo, nos termos do art. 355, inciso I,
do CPC.       Acerca das custas finais, antes da conclusão dos autos para sentença, dispõe o
Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará
(Lei nº. 8.328/2015): ¿Art. 26. O Diretor de Secretaria, antes da conclusão dos autos para sentença,
ou o Secretário de Câmara, antes da publicação da pauta de julgamento, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas as hipóteses de assistência judiciária e isenções legais, deverá
tramitar o processo à unidade de arrecadação competente para que esta elabore a conta de custas
finais ou certifique a regularidade do recolhimento das custas processuais relativas aos atos até então
praticados. (...) § 3º. Na hipótese de pendência de pagamento das custas processuais, após a
realização da conta de custas finais, o Diretor de Secretaria ou o Secretário de Câmara do TJPA
providenciará a intimação do autor para pagamento do respectivo boleto. (...) Art. 27. No momento da
prolação da sentença ou do acórdão as custas processuais devem estar devidamente quitadas,
sob pena de responsabilidade do(s) magistrado(s), salvo os casos de assistência judiciária gratuita ou
isenções legais.¿.       Assim, após manifestação das partes, remetam-se os autos Ã
UNAJ para que esta elabore a conta de custas finais ou certifique a regularidade do recolhimento das
custas processuais relativas aos atos até então praticados, nos termos do art. 26 da Lei Estadual nº.
8.328/2015.       Na hipótese de custas finais em aberto, intime-se a parte autora, por ato
ordinatório, a fim de que efetue o pagamento das respectivas custas processuais, no prazo de 10 (dez)
dias.       Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 30 de novembro de 2021. Augusto
César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00599696120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 AUTOR:AIANNIA SILVA
MARCAL Representante(s): OAB 15478 - ALESSANDRA ALVES FERRAZ (ADVOGADO) OAB 15007 -
ELLEN LARISSA ALVES MARTINS (ADVOGADO) OAB 14298 - ROBERTA VASCONCELOS DA CUNHA
(ADVOGADO) OAB 14083 - JULIANA FRANCO TENAN (ADVOGADO) OAB 19559 - RAISSA DIAS
BIOCALTI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 26790 - ANA CAROLINA ALMEIDA DE LIMA (ADVOGADO)
OAB 27179 - JULIA LAMOGLIA CABRAL DE VASCONCELLOS (ADVOGADO) REU:PRIME
ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO)
OAB 17619 - RICARDO CALDERARO ROCHA (ADVOGADO) REU:CIRCULO ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) OAB 17619 - RICARDO
CALDERARO ROCHA (ADVOGADO) . ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿
¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ 0059969-61-2014-814-0301 ATO ORDINATÃRIO      Através
do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais intermediárias (expedição de alvará), devendo serem apresentados, no prazo de 15
dias.      ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿
¿ ¿      Belém, 30 de novembro de 2021. ¿ ¿ Edmilton Pinto Sampaio Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00821161320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Consignação em Pagamento em: 30/11/2021 REQUERENTE:JOYCE MENEZES DOS SANTOS FRANCA
Representante(s): OAB 15903 - JULLY CLEIA FERREIRA OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:AYMORE CREDIT FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 18736
- CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11127 - THIAGO NORONHA
BENITO (ADVOGADO) OAB 6171 - MARCOS ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) . Processo nº: Â
0082116-13.2016.8.14.0301 Autor:   JOYCE MENEZES DOS SANTOS FRANCA Réu:   AYMORE
CREDIT FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA DESPACHO Â Â Â Â Â Â Analisando-se os autos,
verifica-se que foi indeferida a justiça gratuita (fl. 55), bem como não foi conhecido o recurso de agravo
453
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
de instrumento (fl. 94). Â Â Â Â Â Â Assim, certifique a Secretaria se houve o pagamento das custas
iniciais pela parte autora.       Na hipótese de custas em aberto, intime-se a parte autora para que
efetue o pagamento das custas processuais pendentes, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
cancelamento da distribuição.       Cumprida a diligência, e considerando o cronograma de
digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos
autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para
as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Â
Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 29 de novembro de 2021. Augusto César da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
01610984120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
30/11/2021 REQUERENTE:BANCO HONDA S A Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA
DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:JAIME CORDOVIL CEREJA. Processo nº:  0161098-
41.2016.8.14.0301 Autor:   BANCO HONDA S.A. Réu:   JAIME CORDOVIL CEREJA DESPACHO
      Tendo em vista que não houve o pagamento das custas, bem como não houve
manifestação das partes, arquivem-se os autos e dê-se baixa na distribuição.       Intime-
se. Cumpra-se.       Belém, 29 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz
de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 01732416220168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:MARIA DAS GRACAS
FIALHO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 16765-B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (ADVOGADO)
REU:CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL CASSI Representante(s):
OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 14965 - JACQUELINE MARIA MALCHER
MARTINS (ADVOGADO) OAB 22716 - GEANDRIA CRISTINA SILVA DA SILVA (ADVOGADO) OAB
24522 - FELIPE MORRISSAY ROCHA DE SOUZA (ADVOGADO) . Processo nº  0173241-
62.2016.8.14.0301 Autor:  MARIA DAS GRAÃAS FIALHO DE OLIVEIRA Réu:   CAIXA DE
ASSISTÃNCIA DOS FUNCIONÃRIOS DO BANCO DO BRASIL - CASSI DESPACHO Â Â Â Â Â Â A parte
autora apresentou réplica.       Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos
processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma
adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e
seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.       Após a
migração dos autos para o sistema PJE, cumpra-se o despacho de fl. 238, e intimem-se as partes para
informar se ainda existem provas a produzir, especificando a sua finalidade, no prazo de 15 (quinze) dias.
      Saliente-se que caso as partes não possuam provas a serem produzidas ou na hipótese de
indeferimento destas com fundamento no art. 370, parágrafo único, CPC, será realizado o julgamento
conforme estado do processo, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC. Â Â Â Â Â Intime-se. Cumpra-se.
     Belém/PA, 30 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da
6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 07666694120168140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 EXEQUENTE:CREFISA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS Representante(s): OAB 128457 - LEILA MEJDALANI PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 88237 - DANIEL CARVALHO ARMOND (ADVOGADO) OAB 24570 - NATHALIA
HADASSA GADELHA ALVES (ADVOGADO) OAB 239456 - MARCUS VINICIUS HITOSHI KOYAMA
(ADVOGADO) EXECUTADO:WARLISSON MARTINS BARBOSA. Processo nº:  0766669-
41.2016.8.14.0301 Exequente: Â CREFISA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
Executado:Â WARLISSON MARTINS BARBOSA Â Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â Â A parte autora foi
intimada, por ato ordinatório, para indicar o novo endereço para citação da parte requerida (fl. 76). Â
     Foi certificado que a parte autora não apresentou manifestação (fl. 79).       Tendo
em vista o lapso temporal desde a última manifestação da parte autora, intime-se pessoalmente a
parte autora, via carta com aviso de recebimento, para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, quanto
ao seu interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção, nos termos do art. 485, § 1º, do
CPC.       Em se manifestando positivamente, deve a parte exequente informar o endereço
atualizado da parte executada, ou para requerer o que entender de direito, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de extinção do feito.       Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 30 de
novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial
de Belém
454
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
compreensão no sentido de que a cobrança deverá ser promovida em ação própria, verbis:
AGRAVOS INTERNOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. HONORÃRIOS
ADVOCATÃCIOS SUCUMBENCIAIS. EXECUÃÃO. ADVOGADO QUE SUBSTABELECEU SEM
RESERVA DE PODERES. AÃÃO AUTÃNOMA. NECESSIDADE. 1. "No sistema recursal brasileiro, vigora
o cânone da unicidade ou unirrecorribilidade recursal, segundo o qual, manejados dois recursos pela
mesma parte contra uma única decisão, a preclusão consumativa impede o exame do que tenha sido
protocolizado por último" (AgInt nos EAg 1.213.737/RJ, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Corte
Especial, DJe de 26/08/2016). 2. O advogado que substabeleceu sem reserva de poderes não pode
executar diretamente, nos próprios autos, os honorários advocatÃ-cios fixados na sentença, sendo
necessário o ajuizamento de ação autônoma, mormente quando existir controvérsia em relação
ao montante de honorários advocatÃ-cios sucumbenciais devido a cada um dos advogados. Precedentes
3. Segundo agravo interno não conhecido. Primeiro agravo interno conhecido e provido, para conhecer
do agravo e dar provimento ao recurso especial. (STJ - AgInt no AREsp: 1028884 RJ 2016/0320301-2,
Relator: Ministro LÃZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO),
Data de Julgamento: 20/02/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 27/02/2018)    Â
       Consectariamente, DEFIRO o pedido de fls. 416/419 e 432/433 e DETERMINO a
exclusão do polo ativo da ação do Advogado Dr. ALBERTINI ÃLTIMO DA ROCHA ATHAÃDI, sem
prejuÃ-zo do ajuizamento de ação autônoma com vistas à satisfação dos honorários advocatÃ-cios
devidos.            DETERMINO o desentranhamento das petições de fls. 364/368 e
371/400, devendo ser disponibilizadas ao subscritor pelo perÃ-odo de 15 (quinze) dias, findos os quais
deverão ser arquivadas.            Tendo em vista a possibilidade de composição do
presente litÃ-gio, conforme se extrai da petição de fl. 424, DESIGNO AUIDÃNCIA DE CONCILIAÃÃO
para o dia 23.03.2022, Ã s 09h30. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ficam os advogados INTIMADOS do referido ato
por meio do DJEN.            Sem prejuÃ-zo, DETERMINO a avaliação do imóvel dado
em penhora às fls. 270/271, na forma determinada no Decisum de fls. 345/347; INTIME-SE o avaliador
designado.            Procedida a avaliação e intimadas as partes, aguarde-se o resultado
da audiência ora designada. Inexistindo acordo, conclusos para ulterior deliberação.        Â
   P.R.I.C.             Belém, 17 de novembro de 2021. MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00036458119978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710055623
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento de Cumprimento de Sentença/Decisão em: 23/11/2021 EXEQUENTE:CONDOMINIO
DO ED. COSTA DO SOL Representante(s): WILSON JOSE DE SOUZA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ROSANA ARRAIS DE CASTRO SOBRAL Representante(s): OAB 0977 - ROSOMIRO
ARRAIS (ADVOGADO) OAB 7760 - FABIO LUIS FERREIRA MOURAO (ADVOGADO) OAB 0977 -
ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) OAB 7760 - FABIO LUIS FERREIRA MOURAO (ADVOGADO)
EXEQUENTE:ALBERTINI ULTIMO DA ROCHA ATHAYDE Representante(s): OAB 7636 - ALBERTINI
ULTIMO DA ROCHA ATHAYDE (ADVOGADO) . O art. 23, §1º, da Lei 8.906/94, possibilita ao
Advogado/Advogada cobrança dos honorários sucumbenciais nos próprios autos, seguindo o rito do
cumprimento de sentença; também possibilita, a juÃ-zo do credor, a cobrança dos honorários via
ação autônoma.            Todavia, na hipótese em que o procurador/procuradora
substabelece os poderes que lhes são outorgados, sem reserva, o colendo STJ tem reiterado a
compreensão no sentido de que a cobrança deverá ser promovida em ação própria, verbis:
AGRAVOS INTERNOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. HONORÃRIOS
ADVOCATÃCIOS SUCUMBENCIAIS. EXECUÃÃO. ADVOGADO QUE SUBSTABELECEU SEM
RESERVA DE PODERES. AÃÃO AUTÃNOMA. NECESSIDADE. 1. "No sistema recursal brasileiro, vigora
o cânone da unicidade ou unirrecorribilidade recursal, segundo o qual, manejados dois recursos pela
mesma parte contra uma única decisão, a preclusão consumativa impede o exame do que tenha sido
protocolizado por último" (AgInt nos EAg 1.213.737/RJ, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Corte
Especial, DJe de 26/08/2016). 2. O advogado que substabeleceu sem reserva de poderes não pode
executar diretamente, nos próprios autos, os honorários advocatÃ-cios fixados na sentença, sendo
necessário o ajuizamento de ação autônoma, mormente quando existir controvérsia em relação
ao montante de honorários advocatÃ-cios sucumbenciais devido a cada um dos advogados. Precedentes
3. Segundo agravo interno não conhecido. Primeiro agravo interno conhecido e provido, para conhecer
do agravo e dar provimento ao recurso especial. (STJ - AgInt no AREsp: 1028884 RJ 2016/0320301-2,
Relator: Ministro LÃZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO),
Data de Julgamento: 20/02/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 27/02/2018)    Â
       Consectariamente, DEFIRO o pedido de fls. 416/419 e 432/433 e DETERMINO a
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exclusão do polo ativo da ação do Advogado Dr. ALBERTINI ÃLTIMO DA ROCHA ATHAÃDI, sem
prejuÃ-zo do ajuizamento de ação autônoma com vistas à satisfação dos honorários advocatÃ-cios
devidos.            DETERMINO o desentranhamento das petições de fls. 364/368 e
371/400, devendo ser disponibilizadas ao subscritor pelo perÃ-odo de 15 (quinze) dias, findos os quais
deverão ser arquivadas.            Tendo em vista a possibilidade de composição do
presente litÃ-gio, conforme se extrai da petição de fl. 424, DESIGNO AUIDÃNCIA DE CONCILIAÃÃO
para o dia 23.03.2022, Ã s 09h30. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ficam os advogados INTIMADOS do referido ato
por meio do DJEN.            Sem prejuÃ-zo, DETERMINO a avaliação do imóvel dado
em penhora às fls. 270/271, na forma determinada no Decisum de fls. 345/347; INTIME-SE o avaliador
designado.            Procedida a avaliação e intimadas as partes, aguarde-se o resultado
da audiência ora designada. Inexistindo acordo, conclusos para ulterior deliberação.        Â
   P.R.I.C.             Belém, 17 de novembro de 2021. MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00039984920018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110049382
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Arrolamento de Bens em: 23/11/2021 ENVOLVIDO:MARIA GRISOLIA INVENTARIADO:VICENTE
GRISOLIA NETO Representante(s): ELIZABETE DE FATIMA MIGLIO DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:BRAZ ANTONIO GRISOLIA INVENTARIANTE:SANDRA RITA GRISOLIA Representante(s):
OAB 6348 - ELIZABETE DE FATIMA MIGLIO DO N.BRITO (ADVOGADO) OAB 15814 - ALEXANDRE
CARNEIRO PAIVA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:CLAUDIA GRISOLIA CAVALCANTI ENVOLVIDO:ALAN
BARROSO ARAUJO GRISOLIA Representante(s): MARIA SOARES PALHETA (ADVOGADO) OAB 2815
- VALTER SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00056048620118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2021 AUTOR:BRANCAR VEICULOS LTDA
Representante(s): OAB 19993 - SILVIO EVERTON OLIVEIRA DA SILVA FILHO (ADVOGADO) OAB
26015 - JOAO FELIPE FREIRE BARBOSA (ADVOGADO) REU:R N DO NASCIMENTO & CIA LTDA.
Defiro pedido de fls. 68, e determino que se intime a parte executada para manifestar-se da proposta de
acordo apresentada pelo exequente no prazo de 15 (quinze) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desde logo,
junto a tela de comprovante de remoção de restrição do sistema RENAJUD, conforme requerido. Â
          Intimar e cumprir            Belém, 18 de novembro de 2021    Â
       Marco Antonio Lobo Castelo Branco            Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00063441020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento Provisório de Sentença em: 23/11/2021 REQUERENTE:FLAVIA GUEDES PINTO
SOARES REQUERENTE:ANTHONY LOUCHARD FERREIRA SOARES Representante(s): OAB 15132 -
FLAVIA GUEDES PINTO (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO)
REQUERIDO:ORION INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA
REZENDE SADECK (ADVOGADO) OAB 11606 - MAISA PINHEIRO CORREA VON GRAPP
(ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00066784420178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
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um terceiro. A exibição é caracterizada como sendo mero meio de possÃ-vel prova, em que a parte
deve requerer ao juiz para conseguir alcançar o seu objetivo.        Sobre a exibição, ensina
Moacyr Amaral dos Santos: A exibitória incidente visa à prova de um fato, numa lide pendente. O sujeito
ativo, ou o requerente da exibição, deverá ser quem tenha o interesse nesta.        Como
devidamente demandado para apresentar os respectivos documentos, o mesmo fez a contento, dou como
satisfeita a obrigação de fazer, sem ônus e sem a necessidade de multa cominatória pelo
descumprimento. Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, reputando satisfeita a
pretensão da parte autora em face do documento apresentado, com fulcro no art. 487, I do CPC, para
determinar a extinção processo com resolução de mérito.        Sem custas.      Â
 IncabÃ-vel o pleito de condenação da parte requerida ao pagamento de honorários advocatÃ-cios,
uma vez que não ofereceu resistência a ordem.        P.R.I.C.        Belém, 16 de
novembro de 2021        MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª
Vara CÃ-vel PROCESSO: 00068707920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 REQUERENTE:LEONARDO FRANCO COSTA E
OUTROS Representante(s): OAB 13873 - SAMIRA HACHEM FRANCO COSTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 9117-A - FLAVIO GERALDO FERREIRA
DA SILVA (ADVOGADO) . Vistos.               Embargos de declaração de decisão
proferida por este JuÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega o embargante que houve um dos vÃ-cios do
art. 1.022 do Código de Processo Civil, erro material, omissão, contradição ou obscuridade.    Â
          Nos termos do art. 1.022 do CPC, são cabÃ-veis embargos de declaração
somente se a decisão foi omissa sobre a questão relevante suscitada no litÃ-gio, contraditória em si
mesma ou obscura quanto à pretensão do seu conteúdo, ou com necessidade de correção de erro
material.               Sustenta a embargante que a decisão não foi clara, havendo
omissão, contradição ou obscuridade, ou necessidade de correção de erro material no julgado. O
embargante não concordou com a decisão e pretende análise para melhor esclarecimento,
aclaramento acerca de um dos elementos dos declaratórios: omissão, obscuridade e contradição. Â
             Compulsando o petitório de declaratório da embargante entendo que a
mesma possui razão, tendo sido proferida decisão quando deveria ser analisado de forma mais
acurada as arguições aventadas e entendo que, de fato, estamos diante de uma discussão que
envolve a impenhorabilidade do bem de famÃ-lia, erigido sobre os auspÃ-cios axiológicos da dignidade
humana e dos direitos humanos.               Assim, para uma análise mais definitiva
dos embargos, necessário que se proceda com a intimação da parte contrária para que se manifeste
sobre os mesmos.      Nestes termos, intime-se o embargado, conforme art. 1.023, § 2°, do
NCPC, para que se manifeste acerca dos Embargos de Declaração opostos em fls. retro no prazo de
05 (cinco) dias.      Porém, diante do direito ser de cunho patrimonial com reflexos dos direitos
humanos (provável desapropriação de imóvel), verifica-se que o pedido de efeito suspensivo frente a
possÃ-vel prejuÃ-zo da parte embargante é relevante. Neste sentido, reza o art. 994, IV, c/c o parágrafo
único, art. 995 do CPC: Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo
disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão
recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos
houver risco de dano grave, de difÃ-cil ou impossÃ-vel reparação, e ficar demonstrada a probabilidade
de provimento do recurso. Â Â Â Â Â Logo, por vislumbrar premente prejuÃ-zo ao embargante em face da
arguição do bem de famÃ-lia apresentado, aplico a disposição legal supracitada por analogia e
SUSPENDO os efeitos da decisão anteriormente proferida (fls. 179), mantendo os embargantes no
imóvel, até que estes novos aclaratórios sejam julgados.      Por fim, em respeito à Portaria
Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Cumpra-se.
     Após a manifestação e digitalização, conclusos.      A cópia deste despacho
servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009.    Â
 Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00076346520148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 REQUERENTE:ANA
MARIA COSTA GOMES Representante(s): OAB 19110 - ELENIZE DAS MERCES MESQUITA
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desta Corte de Justiça, REMETAM-SE os autos à Central de Digitalização para que se proceda Ã
migração ao Sistema de Processo Eletrônico - PJE.            Após, DETERMINO o
apensamento àqueles autos para posterior apreciação da pertinência de reunião das ações e
julgamento conjunto.            P.R.I.C.             Belém, 12 de novembro
de 2021. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Capital PROCESSO: 00104577120118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Embargos à Execução em: 23/11/2021 EMBARGADO:BRANCAR VEICULOS LTDA
Representante(s): OAB 19993 - SILVIO EVERTON OLIVEIRA DA SILVA FILHO (ADVOGADO)
EMBARGANTE:R N DO NASCIMENTO & CIA LTDA Representante(s): OAB 6625 - NILZA RODRIGUES
BESSA (ADVOGADO) OAB 15468 - NATALIN DE MELO FERREIRA (ADVOGADO) . Compulsando os
autos verifico que o último pedido feito foi há tempos e pelo decurso do tempo, deve a parte promover o
andamento do feito, de modo que o juÃ-zo aprecie e decida de acordo com as circunstâncias atuais,
fáticas, de modo a efetivar a prestação jurisdicional.        Dessa forma, por cautela,
determino que se intime, PESSOALMENTE e por DJE, na pessoa do seu advogado, a parte
autora/exequente nestes autos de embargos à execução, para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco)
dias, se possui interesse na causa e da proposta de acordo apresentada nos autos principais, sob pena de
extinção e arquivamento dos autos.        Ressalte-se que a mera manifestação de que
ainda possui interesse, sem que aponte claramente qual o interesse, por meio de provocação do JuÃ-zo
para a deliberação pretendida, será considerado falta de interesse.        Caso tenha, junte
aos autos, no mesmo prazo, demonstrativo atualizado do débito.        Cumpridas as
determinações voltem-me os autos conclusos para análise.        Intimar e cumprir.     Â
  Belém, 18 de novembro de 2021.         Marco Antonio Lobo Castelo Branco Juiz de
Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00112744220158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:CARLOS BARREIRO LOPES
Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REU:DIRECIONAL
DIAMANTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 9880 - ANDERSON
COSTA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 21645 - ELIZANDRA DO CARMO CARDOSO (ADVOGADO)
REU:SIMONE GONCALVES PANTOJA. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00114326820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Inventário em: 23/11/2021 HERDEIRO:VALTER PINTO PEREIRA JUNIOR Representante(s): OAB
1746 - REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) INVENTARIADO:VALTER PINTO PEREIRA
HERDEIRO:VANESSA PINTO PEREIRA Representante(s): OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE DA
SILVEIRA (ADVOGADO) INVENTARIANTE:VALESKA PINTO PEREIRA Representante(s): OAB 1746 -
REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) INVENTARIADO:MARIA DE NAZARE DOS
SANTOS Representante(s): OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 24905
- LAYNNA LÍDIA LEITE NEIVA (ADVOGADO) . Conforme informado em petição de fls. retro, as únicas
pendencias do referido inventário, qual seja, as joias deixadas pelo de cujus, foram sanadas, dessa forma
requerem as partes a andamento do feito com a homologação do formal de partilha apresentado
(primeiras declarações) em fls. 592/594 (folhas frente e verso).      Assim, homologo para que
produza seus efeitos jurÃ-dicos e legais o plano de partilha amigável apresentado em fls. 592/594 (folhas
frente e verso), por meio de acordo celebrado entre as partes nesta Ação de Inventário, uma vez que
todas as exigências foram cumpridas.      Ante o pleito de fls. retro, HOMOLOGO o acordo de
vontades, juntado aos autos para que produza seus efeitos, e JULGO EXTINTO o feito com resolução
do mérito, nos termos do art. 487, III, b, do Código de Processo Civil.      Custas nos termos do
convencionados, caso não haja convenção sobre as custas, as mesmas são devidas pro rata.   Â
  Honorários como convencionado no termo.      Expeça-se o necessário para o cumprimento
do formal de partilha nos termos descritos no acordo ali entabulado. Â Â Â Â Â Sem custas devido as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
II¿, o Ministro Gilmar Mendes (Agravo de Instr. nº 754745) proferiu decisão similar em 01.9.2010, do
seguinte teor: "Defiro parcialmente o pedido formulado na petição para determinar a suspensão de
qualquer julgamento de mérito nos processos que se refiram a correção monetária de cadernetas de
poupança em decorrência do Plano Collor II, excluindo-se desta determinação as ações em sede
de execução". Sendo assim, forçoso reconhecer que esta corte não pode proceder ao julgamento do
recurso interposto nestes autos, sob pena de afrontar ordem emanada de Tribunal Superior. Fica,
portanto, determinada a suspensão do julgamento do presente recurso até que a ordem superior seja
alterada. Intimem-se. - Magistrado(a) Jacob Valente - Advs: Alvin Figueiredo Leite (OAB: 178551/SP) -
Tatiana Andreia Siaudzionis Bianchi (OAB: 232143/SP) - Páteo do Colégio - Salas 203/205 (grifei).  Â
         Desta forma, considerando que a matéria ventilada nestes autos não contempla o
Plano Collor II, determino a revogação da suspensão processual efetivada no sistema e passo a julgar
o processo.            Passo à análise das preliminares levantadas na peça contestatória.
           DAS PRELIMINARES            Rejeito a preliminar de inépcia da
inicial, visto que há nos autos documento do próprio banco que afirma ser o autor cliente do mesmo,
podendo a identificação da conta poupança do mesmo dar-se pelo seu CPF.           Â
O pedido encontra-se claro, alinhado a pretensão do autor.            Rejeito também a
preliminar de ilegitimidade passiva, uma vez que é certo que o Banco Réu, responde pelo que os
poupadores fazem jus ao crédito advindo dos valores depositados.            As demais
preliminares se confundem com o mérito e serão analisadas conjuntamente.           Â
Quanto a alegação de prescrição, rejeito-a, e assim decido porque as remunerações decorrentes
dos expurgos inflacionários promovidas nos depósitos mantidos na caderneta de poupança constituem
o próprio crédito, já que a correção monetária reivindicada nada mais representa do que a
recomposição do valor nominal da quantia principal depositada, que foi corroÃ-do pela inflação.  Â
   à pertinente observar as instruções do Código Civil vigente para se fazer a contagem correta:
Art. 2.028. "Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua
entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada". Nos
termos do dispositivo acima, o prazo a ser considerado como extintivo do direito de requerer a
retificação das correções é o de vinte anos do Código Civil de 1916: Art. 177. "As ações
pessoais prescrevem, ordinariamente, em 20 (vinte) anos, as reais em 10 (dez), entre presentes, e entre
ausentes em 15 (quinze), contados da data em poderiam ter sido propostas". à que além desse prazo
ter sido reduzido para dez anos pelo vigente Código Civil (art. 205), as normas que autorizaram as
correções indevidas, a saber, a Resolução CMN nº 1.338, de 15/06/1987 (Plano Bresser), a Lei
nº 7.730, de 31/01/1989 (Plano Verão), a Lei nº 8.024, de 12/04/1990 (Plano Collor I), e a Lei nº
8.177, de 01/03/1991 (Plano Collor II) já contavam com mais de dez anos, todas elas quando o atual
Código Civil entrou em vigor (art. 2.044), ou seja, 10/01/2003.      Dessa forma, em relação ao
Plano Bresser, quando o novo Código Civil entrou em vigor, já havia se passado mais de quinze anos,
aplicável, portanto, o mencionado art. 177 do Código Civil de 1916. No que tange ao caso dos autos, a
presente demanda foi ajuizada em 30/05/2007 e o primeiro plano econômico, denominado de Plano
Bresser, é datado de 15/06/1987, ou seja, mais vinte anos após o ocorrido. Com efeito, a perda da
pretensão já se efetivou, pois a Requerente propôs a ação alguns meses depois de o pleito ser
alcançado pela prescrição. Rejeito, pois, a prejudicial de mérito aventada.      Se o que se
pretende é a percepção do principal, não se pode aplicar a regra prescricional concernente ao
acessório, pois isso equivaleria à inversão da regra de que o acessório segue a sorte do principal (art.
59, CC/1916).      Consequentemente, não se pode invocar a prescrição prevista no artigo 206,
§ 3º, inciso III, do Código Civil de 2002, já que as regras neles previstas referem-se ao acessório
(juros) e o que se busca por meio da presente ação é a condenação do réu ao pagamento do
valor principal do crédito (correção monetária).      Decerto, a remuneração das
cadernetas de poupança também é composta de juros remuneratórios. Essa remuneração
acessória, contudo, também não é alcançada pela prescrição prevista nos dispositivos legais
acima mencionados, já que ela depende da existência do principal correspondente. Se esse principal
ainda não foi reconhecido pelo réu, não passou a fluir quanto ao acessório o prazo prescricional,
que, à evidência, prescreverá no prazo prescricional do principal (vintenário), segundo a regra do artigo
92 do Código Civil.      Quanto ao prazo prescricional de cinco anos do art. 27, do Código de
Defesa do Consumidor, este também não se amolda às ações de cobrança dos expurgos
inflacionários. Trata-se de prazo que só é aplicado quando não haja outra norma jurÃ-dica especÃ-fica
mais benéfica para o consumidor. Isto porque, a lei consumerista não exclui as demais normas
aplicáveis, conforme dispõe em seu art. 7º.            Neste sentido é a jurisprudência
dos nossos Tribunais: COBRANÃA - EXPURGOS INFLACIONÃRIOS - CADERNETA DE POUPANÃA -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
LEAL MOREIRA LTDA.            Alega a autora que celebrou com as rés, contrato de
promessa de compra e venda para a aquisição de unidade imobiliária na planta, cujo obra deveria ter
sido concluÃ-da em 12 de maio de 2014, o que não ocorreu até a data do ajuizamento da presente
demanda.            Sustenta a ilegalidade na previsão contratual de prazo de tolerância
de 180 dias para a conclusão da obra e entrega do bem, assim como ocorrência de perdas e danos em
razão do atraso na entrega do imóvel, além do dano moral.            Assim sendo, este
caso não é singular, pelo contrário, há muitos que, apesar de possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na
essência são as mesmas questões a serem enfrentadas por este JuÃ-zo, como: a) revisão do
contrato; b) declaração de nulidade da cláusula do contrato que prevê prazo de tolerância de 180
dias para a entrega do imóvel; c) condenação da ré ao pagamentos de lucros cessantes no valor
correspondente a um aluguel por mês de atraso; d) compensação financeira por danos morais; e)
condenação da ré ao pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f) cobrança da
comissão de corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa de
Fase de Construção¿ ou atividade congênere.            Importante salientar que este
juÃ-zo há de se basear tão somente em face dos pedidos apresentados pela autora na inicial, quais
sejam: congelamento de saldo devedor, lucros cessantes, danos morais e declaração de nulidade de
cláusula abusiva.            As partes juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e
o contraditório, manifestaram-se.            Os autos vieram conclusos.          Â
 à o Relatório.            Sobre a Responsabilidade Solidária das requeridas      Â
     Por ambas estarem ligadas pelo liame constitutivo empresarial, ou seja, a Incorporadora
demandada ser parte do grupo Econômico da segunda requerida, constata-se a solidariedade das
mesmas em face dos danos suportados pela autora. Assim, colaciono: APELAÃÃO CÃVEL.
EMPREENDIMENTO IMOBILIÃRIO. PRETENSÃO DE RESCISÃO DA PROMESSA DE COMPRA E
VENDA POR PARTE DO PROMITENTE COMPRADOR, COM A CONSEQUENTE RESTITUIÃÃO DO
VALOR PAGO. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA PARCIAL PARA DECLARAR A RESCISÃO DO
CONTRATO, POR CULPA DOS PROMITENTES VENDEDORES. CONDENAR AS RÃS,
SOLIDARIAMENTE, A DEVOLVER AO AUTOR A QUANTIA DE R$ 8.346,00 (OITO MIL TREZENTOS E
QUARENTA E SEIS REAIS), COM INCIDÃNCIA DE JUROS DE 1% AO MÃS A PARTIR DA DATA DA
CITAÃÃO E DE CORREÃÃO MONETÃRIA A CONTAR DA DATA DE CADA DESEMBOLSO;
CONDENAR AS RÃS, SOLIDARIAMENTE, AO PAGAMENTO DA QUANTIA DE R$5.000,00 (CINCO MIL
REAIS) AO AUTOR, A TÃTULO DE DANOS MORAIS, COM INCIDÃNCIA DE JUROS DE 1 % AO MÃS A
PARTIR DA DATA DA CITAÃÃO E DE CORREÃÃO MONETÃRIA A CONTAR A PARTIR DA SENTENÃA.
PRETENSÃO RECURSAL DA 3ª Rà QUE OBJETIVA REFORMA DA SENTENÃA PARA QUE SEJA
AFASTADA A RESPONSABILIDADE SOLIDÃRIA DA ORA APELANTE PELOS SUPOSTOS DANOS
CAUSADOS AO APELADO PELA NÃO CONCLUSÃO DA OBRA POR CULPA EXCLUSIVA DAS
INCORPORADORAS, ALÃM DE CONDENAR O APELADO EM SUCUMBÃNCIA PELO DECAIMENTO
DO PEDIDO DE DEVOLUÃÃO DA COMISSÃO DE CORRETAGEM. HIPÃTESE REGIDA PELO CDC.
LEGITIMIDADE PASSIVA DAS EMPRESAS QUE PERTENCEM AO MESMO GRUPO ECONÃMICO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÃRIA. ARTS. 7º, P. ÃNICO E 25, § 1º DO CDC. - Nas transações
imobiliárias, as construtoras, as incorporadoras e as corretoras estão coligadas e interessadas na venda
das unidades e, por isso, participam em conjunto da cadeia de fornecimento do serviço, o que atrai a
solidariedade já mencionada. ATRASO NA CONCLUSÃO DO EMPREENDIMENTO DEVIDAMENTE
COMPROVADO NOS AUTOS. RÃS QUE DERAM CAUSA AO PEDIDO DE RESCISÃO CONTRATUAL.
DEVOLUÃÃO DAS QUANTIAS PAGAS QUE DEVE SER INTEGRAL, INCLUSIVE NO TOCANTE Ã
COMISSÃO DE CORRETAGEM. DANOS MORAIS. OCORRÃNCIA. FIXAÃÃO DO QUANTUM EM R$
5.000,00 (CINCO MIL REAIS) QUE SE MANTÃM, POIS NÃO HOUVE QUESTIONAMENTO SOBRE SUA
FIXAÃÃO NO RECURSO INTERPOSTO EXCLUSIVAMENTE PELO RÃU. DESPROVIMENTO DO
RECURSO. (Grifos nossos). (TJ-RJ - APL: 02081416520138190001, Relator: Des(a). ANDREA FORTUNA
TEIXEIRA, Data de Julgamento: 08/07/2020, VIGÃSIMA QUARTA CÃMARA CÃVEL, Data de
Publicação: 2020-07-09).            Passo a fundamentar e decidir.           Â
Inicialmente convém esclarecer que muito embora haja uma determinação com caráter
organizacional do Novo Código de Processo Civil de julgamento dos processos por ordem cronológica
de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de forma prioritária tendo em vista que o tema em
discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o julgamento de processos em bloco em
consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.            Tendo em vista que o
conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo,
sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos,
nos termos do art. 355, I, do CPC.            Passo ao exame do mérito uma vez presentes
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 0.931/04. (...)2. Recurso especial
em que se discute a legalidade da decisão judicial que, diante da mora do vendedor na entrega do
imóvel ao comprador, suspende a correção do saldo devedor. 3. A correção monetária nada
acrescenta ao valor da moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroÃ-do pelos
efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrÃ-nseco à s dÃ-vidas de valor. 4. Nos termos dos
arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem guardar
equivalência econômica com o prejuÃ-zo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o
desequilÃ-brio econômico-financeiro do contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5.
Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves,
determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo devedor. Ausente equivalência
econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se restabeleça a correção do
saldo devedor, sem prejuÃ-zo da fixação de outras medidas, que tenham equivalência econômica
com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte, restaurem o equilÃ-brio
contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um lado, que o mutuário
não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à construtora e, de
outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução que melhor
reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na
entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Ãndice Nacional de Custo de
Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais,
sendo certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da
população) pelo Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado
pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de famÃ-lias com renda mensal entre 01 e 40
salários mÃ-nimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data
limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no
instrumento. 7. Recurso especial provido. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 17/06/2014). (Grifo nosso). De igual forma, se posiciona
este Egrégio Tribunal de Justiça: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE RECONSIDERAÃÃO DA
DECISÃO QUE INDEFERIU O EFEITO SUSPENSIVO. PLEITO PREJUDICADO. CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA. DECISÃO AGRAVADA ULTRA PETITA. INOCORRÃNCIA.
VIABILIDADE DA MODIFICAÃÃO DO ÃNDICE DE CORREÃÃO DO SALDO DEVEDOR.
DESCUMPRIMENTO DO PRAZO DE ENTREGA DO IMÃVEL. DANO PRESUMIDO. INDENIZAÃÃO POR
LUCROS CESSANTES. AUSÃNCIA DE JUSTIFICATIVA PLAUSÃVEL POR PARTE DAS AGRAVANTES
PARA DELONGA NA ENTREGA. FIXAÃÃO DE ASTREINTE. NÃO CABIMENTO PARA OBRIGAÃÃO DE
PAGAR QUANTIA CERTA. RECURSO IMPROVIDO COM EXCLUSÃO DE MULTA DE OFÃCIO. 1.
Encontrando-se o agravo de instrumento pronto para julgamento, torna-se prejudicada a análise do
pedido de reconsideração, tendo em vista a matéria arguida no pleito é a mesma apresentada nas
razões. 2. à viável a correção do saldo devedor como forma de ajustar o equilÃ-brio da relação
contratual, procedendo-se a substituição do INCC pelo IPCA, ressaltando que não constitui
julgamento ultra petita porque a mudança do Ã-ndice de correção está contida dentro do pedido de
congelamento do saldo devedor. (Precedentes do STJ) 3. A ausência da entrega do imóvel na data
pactuada acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes pela não fruição do bem
durante o tempo da mora da promitente vendedora. (Precedentes do STJ) 4. IncabÃ-vel a cominação de
multa no caso de obrigação de pagar quantia certa, tendo em vista, que na hipótese de
inadimplemento, é possÃ-vel a compensação através dos juros moratórios e, eventualmente, pode
ser alcançada por medidas como a penhora de valores em contas bancárias. 5. Recurso improvido e,
de ofÃ-cio, excluÃ-da a multa referente à obrigação de pagar. Decisão unânime. (TJPA - AGI -
0033785-64.2015.8.14.0000, Relator: Luiz Gonzaga da Costa Neto, 5ª Câmara CÃ-vel Isolada, Julgado:
15/10/2015, Publicado: 19/10/2015). (Grifo nosso). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No entanto, muito embora para
equacionar o problema os tribunais decidiram pela substituição do INCC pelo IPCA, este era um Ã-ndice
menor que o Ã-ndice próprio da construção e por isso os tribunais entenderam que seria mais
benéfico ao consumidor aplicá-lo, sem causar prejuÃ-zo ao construtor. Ocorre que por se tratar de
mercado financeiro e estarmos diante da fluidez e abstração do capital especulativo, não é possÃ-vel
fazer previsões aproximadas de certeza. Assim sendo, em face da proteção que merece ao
hipossuficiente na relação desequilibrada que se trata entre consumidor e as grandes empresas,
deverá ser aplicado o menor Ã-ndice tendo em vista ser fundamental garantir que o Ã-ndice a ser aplicado
seja o mais favorável ao consumidor. 4.     Perdas e danos (lucros cessantes):         Â
 No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual e, por outro lado, sendo
impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel, deixou de auferir um lucro
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00185442020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:PRISCILLA PINHEIRO VELOSO
Representante(s): OAB 6777 - PORFIRIA LUCIA CARNEIRO DE LIMA (ADVOGADO) REU:HAPVIDA
ASSISTENCIA MEDICA LTDA Representante(s): OAB 16470 - IGOR MACEDO FACO (ADVOGADO)
OAB 18663 - ISAAC COSTA LAZARO FILHO (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº
03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Juiz
de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00190165020178140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:LUIZ GUILHERME LOPES GASPAR
Representante(s): OAB 19591 - ERIVALDO NAZARENO DO NASCIMENTO FILHO (ADVOGADO) OAB
23646 - ANDRE FELIPE MIRANDA SOARES (ADVOGADO) REU:SPE PROGRESSO
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO)
REU:ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES SA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO
RIVELLI (ADVOGADO) REU:ELO INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO
TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) REU:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTO E
PARTICIPACOES Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:LEAL MOREIRA
ENGENHARIA LTDA. Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
(ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00198514920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 23/11/2021 AUTOR:LAURINDO OLIVEIRA SANTOS
Representante(s): OAB 13370 - ALESSANDRO DOS SANTOS COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO
BRADESCO SEGUROS Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB
16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00203923920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010304537
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 23/11/2021 AUTOR:IN VITRO DIAGNOSTICA LTDA
Representante(s): OAB 63440 - MARCELO TOSTES CASTRO MAIA (ADVOGADO) OAB 109730 -
FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) REU:PROQUIL PRODUTOS QUIMICOS LTDA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Dou por constituÃ-da a penhora no veÃ-culo automotor formalizada por meio da constrição no Sistema
RENAJUD à fl. 93.            REMETAM-SE os autos à UNAJ para que certifique, de forma
circunstanciada, se há custas pendentes de pagamento, bem como quanto às informações
veiculadas na certidão de fl. 104 e na petição de fls. 97 e 107/107-v.            Na
hipótese de inexistir débito a ser liquidado e considerando que o Executado não constituiu advogado
nos presentes autos, embora intimado para proceder ao pagamento voluntário [vide certidão de fl. 59],
EXPEÃA-SE mandado de intimação da penhora, na forma determinada pelo art. 841, §2º, do CPC,
para, querendo, no prazo de 10 (dez) dias, requerer a substituição do bem constrito.         Â
  DISPENSO a avaliação do automóvel por força do art. 871, inciso IV, do CPC.        Â
   Decorrido o prazo sem manifestação do Executado, INTIME-SE o Exequente para que se
manifeste acerca da expropriação do bem constrito, no prazo de 15 (quinze) dias, , sob pena de
arquivamento do feito e deflagração do termo a quo da prescrição intercorrente, nos termos do art.
921, §4-A, do CPC.            Findo o prazo, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos
conclusos.            Caso contrário, isto é, transcorrido o prazo in albis, arquivem-se.  Â
          Belém, 11 de novembro de 2021. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00207001020178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:ROSALIA SOUZA
DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 22451 - ALVIMAR PIO APARECIDO JUNIOR (ADVOGADO)
REU:SPE PROGRESSO INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) REU:PDG REALITY S.A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES Representante(s):
OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . Vistos.            Trata-se de Ação de
Indenização por AÃÃO ORDINÃRIA DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS movida
por ROSALIA SOUZA DE OLIVEIRA em face de SPE PROGRESSO INCORPORADORA LTDA e PDG
REALITY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÃÃES. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega o autor que
celebrou com a ré contrato de promessa de compra e venda para a aquisição de unidade imobiliária
na planta (JARDIM BELA VIDA II - Unidade Imobiliária - Unidade 04, nº 103), cujo obra deveria ter sido
concluÃ-da há um longo tempo, o que não ocorreu até a presente data, culminando com o ajuizamento
da presente demanda.            Sustenta a ilegalidade na previsão contratual de prazo de
tolerância de 180 dias para a conclusão da obra e entrega do bem, assim como ocorrência de perdas
e danos em razão do atraso na entrega do imóvel.            Assim sendo, este caso não
é singular, pelo contrário, há muitos que, apesar de possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na essência
são as mesmas questões a serem enfrentadas por este JuÃ-zo, como: a) revisão do contrato; b)
declaração de nulidade da cláusula do contrato que prevê prazo de tolerância de 180 dias para a
entrega do imóvel; c) condenação das rés ao pagamentos de lucros cessantes no valor
correspondente a um aluguel por mês de atraso; d) compensação financeira por danos morais; e)
condenação das rés ao pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f) cobrança
da comissão de corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa de
Fase de Construção¿ ou atividade congênere.            Importante salientar que este
juÃ-zo há de se basear tão somente em face dos pedidos apresentados pela autora na inicial, quais
sejam: lucros cessantes, danos morais e declaração de nulidade de cláusula abusiva.       Â
    As partes juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se.
           Os autos vieram conclusos.            à o Relatório.        Â
   Sobre o Pedido de Suspensão frente ao Pedido de Recuperação Judicial          Â
 Inicialmente é imprescindÃ-vel manifestar-me acerca do requerimento de suspensão do processo
formulado pela parte ré sob o argumento do deferimento do processamento de sua recuperação
judicial.            Entretanto, o referido pleito não merece ser acolhido uma vez que tal
suspensão é cabÃ-vel quando se tratar de quantia lÃ-quida, o que não ocorre nos presentes autos,
devendo, portanto, a ação ter o seu regular prosseguimento.            Confira-se o
disposto no art. 6º, §1º, da Lei n. 11.101/2005: ¿Art. 6º A decretação da falência ou o
deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas
as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio
solidário. §1º Terá prosseguimento no juÃ-zo no qual estiver se processando a ação que demandar
quantia ilÃ-quida.¿ (grifo nosso).            Assim sendo, impõe o prosseguimento do feito
nos termos desta sentença tornado lÃ-quida a condenação passÃ-vel a ser a mesma habilitada no
juÃ-zo de falências.      Sobre a Responsabilidade Solidária das requeridas      A regra
elencada no CDC é a responsabilidade solidária de todos aqueles que participaram da cadeia de
consumo, no que tange à reparação dos danos suportados pelo consumidor. Indubitável, assim, que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
as promovidas em questão integram a cadeia de consumo, neste caso. O caso em tela é regido pelos
auspÃ-cios consumeristas, assim cabe ao consumidor indicar o domicilio mais favorável para lutar pelos
seus direitos, possuindo estes vulnerabilidade técnica a que alude o código de defesa do consumidor. Â
          Por ambas estarem ligadas pelo liame constitutivo empresarial, ou seja, a
Incorporadora demandada ser parte do grupo Econômico da segunda requerida, constata-se a
solidariedade das mesmas em face dos danos suportados pela autora. Assim, colaciono: APELAÃÃO
CÃVEL. EMPREENDIMENTO IMOBILIÃRIO. PRETENSÃO DE RESCISÃO DA PROMESSA DE
COMPRA E VENDA POR PARTE DO PROMITENTE COMPRADOR, COM A CONSEQUENTE
RESTITUIÃÃO DO VALOR PAGO. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA PARCIAL PARA DECLARAR A
RESCISÃO DO CONTRATO, POR CULPA DOS PROMITENTES VENDEDORES. CONDENAR AS RÃS,
SOLIDARIAMENTE, A DEVOLVER AO AUTOR A QUANTIA DE R$ 8.346,00 (OITO MIL TREZENTOS E
QUARENTA E SEIS REAIS), COM INCIDÃNCIA DE JUROS DE 1% AO MÃS A PARTIR DA DATA DA
CITAÃÃO E DE CORREÃÃO MONETÃRIA A CONTAR DA DATA DE CADA DESEMBOLSO;
CONDENAR AS RÃS, SOLIDARIAMENTE, AO PAGAMENTO DA QUANTIA DE R$5.000,00 (CINCO MIL
REAIS) AO AUTOR, A TÃTULO DE DANOS MORAIS, COM INCIDÃNCIA DE JUROS DE 1 % AO MÃS A
PARTIR DA DATA DA CITAÃÃO E DE CORREÃÃO MONETÃRIA A CONTAR A PARTIR DA SENTENÃA.
PRETENSÃO RECURSAL DA 3ª Rà QUE OBJETIVA REFORMA DA SENTENÃA PARA QUE SEJA
AFASTADA A RESPONSABILIDADE SOLIDÃRIA DA ORA APELANTE PELOS SUPOSTOS DANOS
CAUSADOS AO APELADO PELA NÃO CONCLUSÃO DA OBRA POR CULPA EXCLUSIVA DAS
INCORPORADORAS, ALÃM DE CONDENAR O APELADO EM SUCUMBÃNCIA PELO DECAIMENTO
DO PEDIDO DE DEVOLUÃÃO DA COMISSÃO DE CORRETAGEM. HIPÃTESE REGIDA PELO CDC.
LEGITIMIDADE PASSIVA DAS EMPRESAS QUE PERTENCEM AO MESMO GRUPO ECONÃMICO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÃRIA. ARTS. 7º, P. ÃNICO E 25, § 1º DO CDC. - Nas transações
imobiliárias, as construtoras, as incorporadoras e as corretoras estão coligadas e interessadas na venda
das unidades e, por isso, participam em conjunto da cadeia de fornecimento do serviço, o que atrai a
solidariedade já mencionada. ATRASO NA CONCLUSÃO DO EMPREENDIMENTO DEVIDAMENTE
COMPROVADO NOS AUTOS. RÃS QUE DERAM CAUSA AO PEDIDO DE RESCISÃO CONTRATUAL.
DEVOLUÃÃO DAS QUANTIAS PAGAS QUE DEVE SER INTEGRAL, INCLUSIVE NO TOCANTE Ã
COMISSÃO DE CORRETAGEM. DANOS MORAIS. OCORRÃNCIA. FIXAÃÃO DO QUANTUM EM R$
5.000,00 (CINCO MIL REAIS) QUE SE MANTÃM, POIS NÃO HOUVE QUESTIONAMENTO SOBRE SUA
FIXAÃÃO NO RECURSO INTERPOSTO EXCLUSIVAMENTE PELO RÃU. DESPROVIMENTO DO
RECURSO. (Grifos nossos). (TJ-RJ - APL: 02081416520138190001, Relator: Des(a). ANDREA FORTUNA
TEIXEIRA, Data de Julgamento: 08/07/2020, VIGÃSIMA QUARTA CÃMARA CÃVEL, Data de
Publicação: 2020-07-09).            Inicialmente convém esclarecer que muito embora
haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil de julgamento
dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de forma
prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o
julgamento de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.    Â
       Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a
formação do convencimento do juÃ-zo, sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo
o julgamento antecipado dos pedidos, nos termos do art. 355, I, do CPC.      Além do mais, rejeito
as eventuais preliminares arguidas pelas requeridas, posto estarem presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação, e sem quaisquer nulidades a sanar, tampouco outras
preliminares a serem enfrentadas, passo ao exame do mérito.            Passo a
fundamentar e decidir.            Inicialmente convém esclarecer que muito embora haja
uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil de julgamento dos
processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de forma prioritária
tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o julgamento
de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.         Â
  Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do
convencimento do juÃ-zo, sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento
antecipado dos pedidos, nos termos do art. 355, I, do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Passo ao exame do
mérito uma vez presentes os pressupostos processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda.
           Trata-se de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais por Atraso
em Entrega de Imóvel.            Compulsando os autos infere-se que não há qualquer
controvérsia acerca do contrato entabulado entre as partes, bem como do atraso na entrega do imóvel,
cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não das rés pelo referido atraso.         Â
  Passo a análise das seguintes questões: 1.     Relação de consumo:          Â
472
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. 4.     Dano
moral:      Quanto aos danos morais, embora seja cediço que o simples descumprimento
contratual não gera o direito a indenizar pela violação do patrimônio subjetivo do autor, é
necessário que se explicite que este caso não se trata de simples descumprimento de contrato, mas de
inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a vida do autor, de impontualidade que não se justifica
pelo caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de violação do direito do autor à prosseguir sua vida
sem atropelos e sem a angústia de se ver privado dos resultados e investimento cuja adimplência de
sua parte se fez presente na expectativa de usar e gozar o domÃ-nio de seu patrimônio que lhe foi
obstado sem justificativa.      Assim, com supedâneo na norma geral argumentada na
fundamentação da sentença passo a individualizá-la nos seguintes termos: 5.     Dispositivo:
           Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO
PROCEDENTE o pedido com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil para: a)     Declarar a nulidade da cláusula que determina a prorrogação do prazo de
entrega da obra além dos 180 (cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por consequência,
reconhecer o inadimplemento contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a partir do
esgotamento do referido prazo conforme previsão contratual; b)     Determinar à restituição em
dobro pelas rés do valor pago pela autora indevidamente a tÃ-tulo de comissão de corretagem,
contados desde o fim do prazo de prorrogação de 180 (cento e oitenta) dias até a entrega efetiva do
imóvel; c)     Condenar a ré, já qualificada ao pagamento de lucros cessantes no valor
correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na inicial devido por cada mês de atraso,
contados a partir do 181º dia após a data prevista para a entrega da obra e até a data que
efetivamente for à mesma entregue, subtraÃ-da a quantia porventura já paga em sede de antecipação
de tutela; d)     Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC)
e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária
observará o INCC até o término do prazo de tolerância, momento que será calculada juntamente
com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor. e)    Â
Condenar a ré ao pagamento de danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com juros de
mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a data do arbitramento nos
termos da Súmula n. 362 do STJ.            Ficam indeferidos os demais pedidos.    Â
       Considerando que a parte autora sucumbiu em parte mÃ-nima do seu pedido condeno as
rés ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários advocatÃ-cios que arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86,
parágrafo único, do CPC.            Após o trânsito em julgado, não havendo
requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos.            Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se.            Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º, do CPC.
       Como a ré está em Recuperação Judicial, ante o exposto, proceda à parte autora a
habilitação de seu crédito perante o juÃ-zo de recuperação.            Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.            Belém, 16 de novembro de 2021.     Â
      MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO            Juiz de Direito da 8ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00208899720118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 23/11/2021 AUTOR:PAULO SERGIO SOUZA DE SALLES
Representante(s): OAB 16179 - WALENA PEREIRA WANDERLEY (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria
Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00220594620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010329379
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 23/11/2021 EMBARGANTE:ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS
BATISTA TORRES DE CASTRO Representante(s): OAB 977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS BTDE
CASTRO (ADVOGADO) OAB 15352 - BARBARA ARRAIS DE CASTRO CARVALHO (ADVOGADO)
EMBARGADO:CONDOMINIO DO EDIFICIO COSTA DO SOL Representante(s): OAB 11238 - WILSON
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11734 - ROMUALDO BACCARO JUNIOR (ADVOGADO) . Tratam-
se os autos de cumprimento de sentença instaurado pelos causÃ-dicos LEÃNIDAS BARBOSA BARROS
E OUTROS em face de ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS BATISTA TORRES DE CASTRO E OUTRA
com o objetivo de coagir os Executados ao pagamento dos honorários sucumbenciais arbitrados no
acórdão de fls. 92/93.      Pleiteado o cumprimento de sentença (fls. 162/327), os Executados
impugnaram a pretensão dos credores, alegando, em sede preliminar, a ilegitimidade dos credores; e, no
mérito, a nulidade do processo executivo em virtude da ausência de documento imprescindÃ-vel ao
exercÃ-cio do direito de defesa (fls. 334/341).      Os Exequentes se manifestaram em réplica (fls.
344/359).      Nesta instância jurisdicional, homologou-se o valor apresentado pelos Exequentes,
seguindo-se de ordem para penhora de bens (fl. 361).      Entretanto, a instância superior
reformou a referida interlocutória e determinou a apreciação da impugnação oposta (fls. 425/428).
     à o que merece relato. Decido.      A preliminar oposta pelos Executados não se
sustenta. Isso porque a procuração de fl. 32 o ente coletivo outorgou poderes não só ao Dr. Wilson
José de Souza, mas também aos demais advogados, Dr. Antonio Carlos Aido Maciel, Dr. Alberto
Lopes Maia Filho, Dr. Leônidas Barbosa Barros e Dr. Romualdo Baccaro Jr, os quais ostentam,
concorrentemente, a legitimidade pleitear em juÃ-zo os honorários sucumbenciais aos quais os
Executados foram condenados a pagar, nos termos preconizados pelo art. 24, §1º, da Lei 8.906/94.  Â
   Por conseguinte, REJEITO a preliminar aventada.      Noutro vértice, a alegação de
nulidade do executivo deve igualmente ser rejeitada. à que a ausência do demonstrativo de débito na
petição que instaurou a fase executiva constitui mera irregularidade passÃ-vel de correção por
emenda à inicial. Não obstante, os próprios Executados o apresentaram às fls. 344/359, circunstância
que afasta, de per si, a alegação de cerceamento de defesa.      Os Executados poderiam
refutar os cálculos na primeira oportunidade que falaram nos autos, mas omitiram-se no ponto.     Â
Além disso, trata-se de equação facilmente apurada e de acessÃ-vel leitura, uma vez incidente
apenas a correção monetária pelo INPC sobre o valor da causa do qual se extrai o percentual definido
na condenação. Não há inconsistências no memorial apresentado às fls. 349/350 que ensejem
revisão, sendo, portanto, descabida a resistência ao pagamento de dÃ-vida judicialmente constituÃ-da. Â
    Por derradeiro, o mero oferecimento de bem à penhora não implica na concessão da tutela
pretendida.      Primeiro, porque implica dever do executado oferecer bens à penhora, sob pena de,
não o fazendo, perpetrar ato atentatório à dignidade da Justiça, nos termos do art. 774, inciso V, do
CPC.      Depois, porque, além de garantir o juÃ-zo, deve o Executado trazer relevantes
fundamentos aptos a demonstrar que o prosseguimento da execução for manifestamente suscetÃ-vel de
causar grave dano de difÃ-cil ou incerta reparação, hipótese a que não se prestam as alegações
genéricas formuladas.      Nesses termos, com supedâneo no art. 525, §6º, do CPC,
INDEFIRO a atribuição de efeito suspensivo à presente execução; no mérito, JULGO
IMPROCEDENTE A IMPUGNAÃÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÃA de fls. 334/339 e o faço
escorado nas disposições do art. 525, §1º, inciso III, do CPC.      MAJORO os honorários
advocatÃ-cios para 15% sobre o valor da execução.      PROCEDIDA à constrição judicial via
Sistema SISBAJUD de ativos financeiros de titularidade dos Executados limitado ao valor do débito,
porém parcialmente frutÃ-fero.      Desse modo, determino que a parte executada se manifeste, no
prazo de 05 (cinco) dias, acerca da impenhorabilidade e indisponibilidade dos valores alcançados pela
ordem de bloqueio realizada via Sistema BACENJUD nos termos do art. 854, §3º do CPC, juntando
comprova do alegado que confirme a impenhorabilidade. Â Â Â Â Â Decorrido o prazo, intime-se o
exequente para se manifestar, em 15 dias, sobre o relatório de bloqueio bem como acerca da
impugnação porventura apresentada e, ainda, tendo em vista que não foram encontrados ativos
financeiros suficientes em nome do devedor que quitasse totalmente o débito, no mesmo prazo acima
referido, indique o exequente bens em nome do executado passÃ-veis de penhora sob pena de
arquivamento.      Informo que a pesquisa no sistema SISBAJUD fora realizado em um número de
processo diverso deste, posto que, com a atualização do referido sistema, ele não aceita mais
ações protocoladas anteriores ao ano de 2015.      Intimar e cumprir com o necessário.    Â
 Belém, 19 de novembro de 2021.      MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO     Â
Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00225656420028140301
PROCESSO ANTIGO: 200110008381 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Cumprimento de sentença em: 23/11/2021 REU:CLAUDIA
GRISOLIA REU:SANDRA RITA GRISOLIA Representante(s): ELIZABETH DE FATIMA MIGLIO DO
NASCIMENTO BRITO (ADVOGADO) REU:BRAZ ANTONIO GRISOLIA AUTOR:ALAN BARROSO
ARAUJO Representante(s): VALTER SILVA SANTOS (ADVOGADO) MARIA SOARES PALHETA
(ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00236064620128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO JACKSON DE VASCONCELOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:JAIRO DE MELO COSTA Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO (ADVOGADO) OAB
16350 - VITOR CABRAL VIEIRA (ADVOGADO) REU:RSPP PREVIDENCIA PRIVADA Representante(s):
OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) OAB 63440 - MARCELO TOSTES
DE CASTRO MAIA (ADVOGADO) . CERTIDÃO      CERTIFICO, que a sentença prolatada nos
presentes autos, transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé.      Belém, 23
de novembro de 2021. BRUNO JACKSON DE VASCONCELOS Analista Judiciário- Mat.61280 2ª UPJ
PROCESSO: 00245261520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:ALUISIO FONSECA DAS NEVES
Representante(s): OAB 8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO (ADVOGADO) REU:PETROS
FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES
CUNHA (ADVOGADO) OAB 12791 - RENATA MARIA FONSECA BATISTA (ADVOGADO)
REU:PETROLEO BRASILEIRO SA Representante(s): OAB 3434 - DANIEL PENHA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 2391 -
MARCELO RODRIGUES XAVIER (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP
de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do
1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00247975820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 REQUERENTE:JOEL CONCEICAO DO AMARAL
Representante(s): OAB 19782 - ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) OAB
21925 - ALLAN FURTADO MENEZES (ADVOGADO) OAB 23041 - ERLLEN DA COSTA RODRIGUES
(ADVOGADO) REQUERIDO:PROGRESSO INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 12268 -
CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB
13871-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REQUERIDO:ASACORP EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPACOES SA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB
16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00310295720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:WILMAR QUEIROZ DA FONSECA JUNIOR
Representante(s): OAB 16248-B - ROSIENE OZORIO DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:BIC BANCO
INDL COML SA Representante(s): OAB 33980 - ANA TEREZA DE AGUIAR VALENCA (ADVOGADO) .
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00312506920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021
AUTOR:LUIZ FLORNCIO DE OLIVEIRA JUNIOR Representante(s): OAB 16448 - JOSE DIOGO DE
OLIVEIRA LIMA (ADVOGADO) REU:RCP GESTAO EM NEG TEC LT REU:RICARDO PEREIRA
REU:EDUARDO PEREIRA REU:LINDOLFO GALDINO SOBRINHO REU:MARCELO JOSE DA SILVA. Em
respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00316253720108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Cumprimento de sentença em: 23/11/2021
AUTOR:BANCO FINASA BMC SA Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA
GOMES (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REU:MARCIO ANDRE CALIL
GOMES Representante(s): OAB 7620 - JEANE NAZARE COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 5659 -
JAIME DOS SANTOS ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) . REMETAM-SE os autos à Contadoria do juÃ-zo
para que promova a atualização do valor pago pelo bem a tÃ-tulo de perdas e danos [R$14.400,00],
conforme determinado no Acórdão de fls. 210/217, incidindo juros moratórios e a atualização
monetária pelo INPC a partir da data da intimação para devolução do veÃ-culo [04/02/2011 - fl. 128].
           Após, INTIMEM-SE as partes para que se manifestem a respeito dos cálculos, no
prazo sucessivo de 15 (quinze) dias, deferindo-se, sendo o caso, vistas dos autos primeiramente ao
Exequente.            Fica do Exequente advertido que na hipótese de transcorrer in albis o
prazo assinalado, deflagrar-se-á o termo a quo da prescrição intercorrente, nos termos do art. 921,
§4-A, do CPC, e os autos serão imediatamente arquivados.            Cumpridas as
deliberações, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos.            Caso contrário,
isto é, transcorrido o prazo in albis, arquivem-se.             Belém, 12 de novembro de
2021. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00338430820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:ELENI ROZA DE OLIVEIRA AUTOR:ERIKA
CRISTINA SOUZA DE SOUZA Representante(s): OAB 16375 - MYLENE DE OLIVEIRA MENDONCA
(ADVOGADO) OAB 16904 - MAURO ROBERTO MENDES DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO)
REU:ARTEPLAN PROJETOS E CONSTRUCOES LTDA Representante(s): OAB 5192 - ROLAND RAAD
MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16818 - LEONARDO MARTINS MAIA (ADVOGADO) OAB 18902 -
CAMILLA BARBOSA FIGUEIREDO (ADVOGADO) . R. H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de
CUMPRIMENTO DE SENTENÃA assim, procedam-se as alterações necessárias no sistema Libra e
na capa dos autos.            Intime-se, pois, o réu/executado, na forma do art. 513, §2º
do CPC, na pessoa do seu advogado, através de simples publicação no Diário da Justiça (art. 513,
§2º, I, do CPC) para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento do montante da
condenação, liquidado às fls. retro, acrescido de custas, se houver, sob pena de não o fazendo ser
acrescida a multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado de 10% (dez por
cento) nos termos do art. 523, caput e §1º do CPC.            O devedor poderá oferecer
bens à penhora, juntando prova da propriedade, se for bem imóvel.            Não
ocorrendo o pagamento, expeça-se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de
expropriação, na forma do art. 523, § 3º do CPC, dando prioridade ao bloqueio online das contas do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
executado, caso tenha sido requerido pelo exequente (art. 854 do CPC). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tornando-
se indisponÃ-veis os ativos financeiros do executado, intime-o na forma do art. 854, §2º, do CPC, bem
como o exequente para se manifestar sobre a penhora. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Decorrido o prazo acima
sem que haja o pagamento voluntário do débito, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o
executado apresente, nos próprios autos sua impugnação, consoante o art. 525 do CPC.      Â
     Após as diligências necessárias, remetam-se os autos para Centro de digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos no sistema PJE, URGENTE, devido ao lapso
temporal que o processo permaneceu, equivocadamente no setor de arquivo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB,
de 22.01.2009.            Cumpra-se, expedindo-se o necessário.           Â
Belém, 18 de novembro de 2021            MARCO ANTÃNIO LOBO CASTELO BRANCO
           Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel PROCESSO: 00351095920158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021
REQUERENTE:GILVANDRO CHAGAS AZEVEDO Representante(s): OAB 23023 - JAIRO VITOR FARIAS
DO COUTO ROCHA (ADVOGADO) OAB 23182 - AGENOR DOS SANTOS NETO (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 63440 - MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA
(ADVOGADO) . Trata-se de AÃÃO DECLARATÃRIA DE NULIDADE DE CLÃUSULA CUMULADA COM
INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS movida por GILVANDRO CHAGAS AZEVEDO em face de BANCO
BMG S/A.       Alega o autor que realizou contratos consignados com o requerido, contratos nº
221652441, 224852442 e 221452342, na forma e nos valores apresentados na exordial. Alega que o valor
total das referidas prestações serão de R$ 14.455,34 (quatorze mil, quatrocentos e cinquenta e cinco
reais e trinta e quatro centavos) do contrato nº 221452342; R$ 2.144,84 (dois mil, cento e quarenta e
quatro reais e oitenta e quatro centavos) relativo ao contrato nº 224852442 e R$ 1.568,32 (mil quinhentos
e sessenta e oito reais e trinta e dois centavos) relativo ao contrato nº 221651441, dentre outras
alegações. Alega abusividade nas cobranças em face das cláusulas contratuais e ingressou com a
presente demanda para pleitear nulidade das cláusulas abusivas, dentre outros.      Â
Contestação do requerido em fls. 56/68, alegando licitude das cobranças por estarmos diante de
cláusulas contratuais livremente pactuadas pelas partes, não havendo abusividade, rechaçando as
alegações do requerido e pleiteando a improcedência da demanda.      Réplica em fls.
96/103. Â Â Â Â Â Despacho saneador em fls. 104, no qual a apartes pleiteiam julgamento antecipado da
lide.      Autos conclusos.      à o relatório.      DECIDO.      Cinge-se a
matéria sobre a regularidade nas cláusulas contratuais a tÃ-tulo de empréstimo, na qual a autora alega
ser abusiva, dentre outros.      Da relação de consumo      O caso em tela demonstra,
claramente, a existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos conceitos de
consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90.     Â
Há, portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurÃ-dica, fática e informacional)
frente aos réus., pois o demandante é consumidor do produto empréstimo bancário (elemento
objetivo da relação de consumo) fornecido pela demandada. Ademais, está presente o elemento
teleológico da relação de consumo consistente na finalidade com a qual o consumidor adquire
produtos ou contrata serviço, qual seja, a de destinatário final.      O enquadramento do autor
como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e comercialização do
bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. O
CDC rege as operações bancárias, inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, pois
relações de consumo. O produto da empresa de banco é o dinheiro ou o crédito, bem juridicamente
consumÃ-vel, sendo, portanto, fornecedora; e consumidor o mutuário ou creditado. Súmula 297 do STJ:
¿O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à s instituições financeiras.¿.     Â
Portanto, deve aplicar ao caso o Código de Defesa do Consumidor.      Da Inversão do Ãnus da
Prova   Configurada a relação de consumo há de se reconhecer em face do desequilÃ-brio técnico
a referida inversão. Importante salientar que o consumidor apresentou a prova inequÃ-voca com os
documentos juntados nos autos que efetuou o pagamento do boleto contestado. Assim, a prova da má-
fé ficou caracterizada e o consumidor acabou fazendo prova do que deveria ser do fornecedor.  Â
Sabe-se que conforme o artigo 6º, VIII, do CDC, aplica-se o instituto da inversão do ônus da prova ao
direito consumerista, diante da hipossuficiência da parte consumidora. Em razão disso, a aplicação
do instituto da inversão do ônus da prova é a medida que se impõe ao caso.   Relação de
Consumo e Explanação Geral acerca Da Natureza Contratual Celebrada          Verifico
nos autos que a parte autora celebrou contrato de empréstimos, na modalidade Adesão e que atrai os
auspÃ-cios do CDC.          A relação que se estabeleceu entre as partes é uma
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relação consumerista, sendo o autor o consumidor e o réu o fornecedor. O que se configura pela
relação financeira existente entre as partes.          O contrato do qual se pretende a
revisão é de natureza adesiva, por isso necessita de uma apreciação mais apurada, para que não
desnature o contrato, ou seja, não se deve revisar cláusulas contratuais a partir do pressuposto absoluto
de que houve vÃ-cio ou ato que leve o consumidor a ser surpreendido com qualquer condição não
avençada previamente, mas restringe-se apenas revisão de condições que estejam em gritante
desconformidade com o que determina a lei. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Analisando preliminarmente o contrato
com fito estabelecer uma premissa maior para um exercÃ-cio hermenêutico sobre a norma, verifica-se que
o contrato se encaixa no conceito de contrato de adesão.          Tal contrato é a
expressão contemporânea do modo de produção e comércio massificado. Modo este que se
reflete diretamente na construção dos instrumentos contratuais, como a elaboração de cláusula
estipuladas unilateralmente, superando o exercÃ-cio dialético, em uma participação direta dos sujeitos
envolvidos na construção do texto contratual.          O pressuposto fundamental do
contrato é indubitavelmente o exercÃ-cio da vontade e esta não está ausente no contrato de natureza
adesiva, apenas possui a restrição na participação direta na elaboração das cláusulas
contratuais, no claro intuito de facilidade na concessão do crédito para empréstimos consignados. Â
        A vontade se manifesta no ato de aderir ou não às condições previamente
apresentadas pela instituição concessiva do crédito financeiro. O objeto do contrato é o dinheiro
investido na aquisição dos referidos empréstimos, o qual enseja cobrança de juros, em caso de
inadimplemento.          Nestes termos manifesta-se a legislação: CPC. Art. 190.Â
Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lÃ-cito à s partes plenamente
capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e
convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o
processo. Parágrafo único. De ofÃ-cio ou a requerimento, o juiz controlará a validade das
convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de
inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta
situação de vulnerabilidade. CDC Dos Contratos de Adesão  Art. 54. Contrato de adesão é
aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas
unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou
modificar substancialmente seu conteúdo.  § 1° A inserção de cláusula no formulário não
desfigura a natureza de adesão do contrato.  § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula
resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no §
2° do artigo anterior.  § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e
com caracteres ostensivos e legÃ-veis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo
a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008)  § 4°
As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque,
permitindo sua imediata e fácil compreensão. CC Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em
razão e nos limites da função social do contrato. Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princÃ-pios de probidade e boa-fé. Art.
423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambÃ-guas ou contraditórias, dever-se-á adotar
a interpretação mais favorável ao aderente. Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as
cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
Art. 425. à lÃ-cito à s partes estipular contratos atÃ-picos, observadas as normas gerais fixadas neste
Código. Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.          Pela
natureza do contrato de adesão, vê-se que as possibilidades de revisão das cláusulas contratuais
restringem-se ao limite estreito das gritantes ofensas ao direito e a boa-fé, tendo em vista o que dispõe
o CDC.          Em acréscimo, segundo a norma do CC e do CPC verifica-se que tão
importante quanto a estrutura do contrato é o ato volitivo das partes, que fazem a opção com
conhecimento prévio dos termos estabelecidos, sendo que estes só podem ser alterados quando
afrontosamente ofendem a boa-fé, e isso, entendo, como engano deliberado, simulação ou mesmo
fraude, que de modo inevitável limita e/ou induz o contratante a fazer uma escolha, que, ao fim e ao cabo,
está viciada.          Não é desconhecida as vantagens que as empresas financeiras
alcançam com sua atividade, porque manuseiam um produto inexistente, abstrato e especulativo, de
caráter, porque não afirmar, metafÃ-sico, digo com isso: o dinheiro, o crédito não possui corpo,
porém, influência de forma substancial nas vidas das pessoas.          Qualquer homem de
consciência mediana sabe que o lucro é o objetivo das empresas, porém, o lucro não pode ser
ofensivo à moralidade de tal modo que suprima ou corrompa a dignidade humana, e neste sentido as
instituições estatais, forjadas no liberalismo, uma função precÃ-pua de não permitir que tais lucros
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sejam imorais, de modo que não possam ser reconhecidos como legais. E nestes termos, o contrato de
adesão, com suas condições, estão de acordo com as previsões legais e solidificado pelo
entendimento do STJ.          Pelo que se verifica no contrato, as cláusulas foram
previamente apresentadas e as condições estipuladas pela ré para a concessão do crédito,
clausulas que foram aceitas pelo autor, como manifestação volitiva.          Quanto aos
princÃ-pios da boa fé e da função social do contrato, de modo algum, tais princÃ-pios devem significar
uma permissividade para atos que atentem contra a boa conduta comercial e intersubjetiva, ou seja, nem
mesmo a pressuposição da hipossuficiência, em todos os termos, do consumidor e a leitura vantajosa
em caso de ambiguidade de cláusulas, deve significar um pressuposto assegurado de legitimidade para
atos viciados e presumidos pelos consumidores.          Com isso quero dizer que não se
pode pressupor uma ilegalidade do contrato partindo da incapacidade ou impossibilidade do devedor
fiduciário de cumprir com as prestações contratuais, as quais foram apresentadas no momento da
assinatura do contrato.          A boa-fé é conduta substancial exigida nos contratos
modernos, e deve fica clara na expressão da vontade das partes. O que, no caso de contrato de
adesão, se resume no contratar ou não, como já dito.          Sem entrar em maiores
meandros que envolvem o ato de contratar, no caso em análise, a parte autora já sabia de imediato, no
ato da assinatura do contrato, os valores fixos de cada parcela, os quais deveriam ser pagos até o final
do contrato.          Salvo melhor juÃ-zo, não há nos autos nenhum elemento que
comprovem que a autora foi surpreendida de qualquer forma por uma modificação das cláusulas ou
condições contratuais.          Assim, a opção que restou à parte autora foi contratar ou
não contratar, e mesmo sabendo das condições que pretende revisar por meio de ação judicial,
decidiu por um ato voluntário comprometer-se com as cláusulas contratuais. Confira-se a jurispriudencia:
APELAÃÃO EM AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE ADESÃO DE FINANCIAMENTO DE VEÃCULO
CUMULADA COM PEDIDO DE REAJUSTAMENTO DAS PRESTAÃÃES: MÃRITO: ALEGAÃÃO DE
ABUSIVIDADE DE CLÃUSULAS APRECIADA A PARTIR DAS SÃMULAS N. 596, STF E 382 E 379 DO
STJ? TEMÃTICA DECIDIDA Ã LUZ DOS RECURSOS REPETITIVOS? LIVRE PACTUAÃÃO? FRUIÃÃO
DO BEM? JUROS ATINENTES Ã TAXA MÃDIA DO MERCADO, CONFORME ESTABELECIDO PELO
BANCO CENTRAL? POSSIBILIDADE DE CAPITALIZAÃÃO DOS JUROS PELAS INSTITUIÃÃES
FINANCEIRAS? CUMPRIMENTO DO DEVER DE INFORMAÃÃO? RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO? DECISÃO UNÃNIME. (2017.03605935-34, 179.727, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES, Ãrgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-08-22, publicado
em 2017-08-25)          ConstruÃ-da tal premissa, enfrento as questões que este juÃ-zo
acompanha em entendimento os tribunais superiores.          Antes da análise dos demais
pontos, insta esclarecer que pelo conjunto probante apresentado quedo-me pela total licitude das
cláusulas contratuais estipuladas no contrato de adesão por ora discutido.         Â
Abusividade das Cláusulas Contratuais e demais taxas desarrazoadas e Repetição de Indébito  Â
       A respeito pedido de repetição de indébito, a legislação pátria preceitua que quem
recebe pagamento indevido deve devolvê-lo, sob pena de locupletamento. Sendo, portanto, dois os
requisitos, a saber, a cobrança extrajudicial indevida de dÃ-vida e o efetivo pagamento do indébito. Art.
876 - Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que
incumbe à quele que recebe dÃ-vida condicional antes de cumprida a condição. (código civil de 2002).
Art. 42 - Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridÃ-culo, nem será
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Parágrafo único - O consumidor cobrado
em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em
excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
(Código de Defesa do Consumidor).          Atento ao entendimento jurisprudencial que vem
sendo formado sobre o tema, entendo que a devolução deve se dar em dobro nos casos em que são
cobrados valores acima do previsto em contrato, posto que configura a má-fé do réu a cobrança
infringindo cláusula contratual. Entendo que o contrato pactuado livremente pelas partes não guarnece
de abusividade alguma. Neste sentido, quanto ao pedido de repetição de indébito, tenho que a
determinação do pagamento dos valores do empréstimo, de acordo com a previsão da autora,
compromete a argumentação de devolução de valores pagos a maior. Mesmo porque não entendo
ser necessário a revisão do contrato.          Trata-se de contrato com parcelas prefixadas,
com a inadimplência das prestações, aplicando-se taxas, juros e capitalização em valores acima do
previsto no contrato para esta situação especÃ-fica, estarÃ-amos diante de motivos para revisar
cálculos que estariam eventualmente contrários as regras do contrato. De outra feita, nada há no
contrato, salvo se houvesse a cumulação de comissão de permanência e juros moratórios, uma
comum nestes contratos.          A repetição de indébito, prevista no parágrafo único do
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Art. 42 do CDC, tem como requisito a presença de dolo ou culpa ou má-fé do credor. Ausente
qualquer desses requisitos, não há que se falar em repetição de indébito.          No
caso em tela, não há que se falar em devolução em dobro pois não restaram configurados os
elementos propostos pelo CDC, e nem há que se alegar a abusividade dos juros remuneratórios, tendo
em vista que a taxa de juros de crédito pessoal cobrada ao tempo do contrato não pode ser
considerada abusiva. Quanto a cumulação de encargos para a fase de inadimplência devemos rever a
jurisprudência do STJ. Citamos os seguintes enunciados das súmulas da jurisprudência dominante do
Tribunal superior: Súmula nº 30: A comissão de permanência e a correção monetária são
inacumuláveis. Súmula nº 296: Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de
permanência, são devidos no perÃ-odo de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo
Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado. Súmula nº 472: A cobrança de comissão
de permanência - cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios
previstos no contrato - exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual.
         Nesse sentido, permite-se cobrança de comissão de permanência, juros
moratórios, juros remuneratórios, multa contratual e correção monetária, desde que a cobrança
dos referidos encargos não seja cumulada, posto que se revela inadmissÃ-vel a coexistência da
comissão de permanência com outros encargos moratórios, sob pena da ocorrência do bis in idem.
Como no caso em tela, restou demonstrado que não houve cumulação dos referidos encargos,
portanto, não há que se falar em ilegalidade. A jurisprudência é assente em casos como esses.
Colaciono: APELAÃÃO CÃVEL - EMBARGOS DO DEVEDOR - INSTITUIÃÃO FINANCEIRA -
CAPITALIZAÃÃO - PACTUAÃÃO EXPRESSA - POSSIBILIDADE - COBRANÃA DE COMISSÃO DE
PERMANÃNCIA NÃO CUMULADA COM DEMAIS ENCARGOS - LEGALIDADE. As normas do CDC são
aplicáveis às relações estabelecidas com instituições financeiras conforme prevê a Súmula 297
do STJ. Após a edição da MP 1963-17, a capitalização mensal de juros é possÃ-vel, desde que
expressamente pactuada no instrumento contratual. à possÃ-vel a cobrança de comissão de
permanência, desde que contratada entre as partes e limitada à taxa do contrato, vedada apenas sua
cumulação com juros remuneratórios, moratórios e correção monetária. Recurso parcialmente
provido. Restando comprovado através de laudo pericial não ter havido a cobrança cumulada da
comissão de permanência, devem os embargos ser julgados improcedentes. (Apelação CÃ-vel
1.0145.10.050259-3/001, Relator(a): Des.(a) Estevão Lucchesi , 14ª CÃMARA CÃVEL, julgamento em
09/02/2012, publicação da súmula em 17/02/2012).            Ora, o requerente
questiona cláusulas contratuais que foram livremente pactuadas pelas partes e que estão em
consonância com a atual jurisprudência do STJ, não se vislumbrando, a princÃ-pio, abusividade.   Â
        Inclusive, o Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento de que não se
pode falar de abusividade na pactuação dos juros remuneratórios só pelo fato de a estipulação
ultrapassar, por exemplo, 12% ao ano - como no presente. Ao contrário, a abusividade destes só pode
ser declarada, caso a caso, Ã vista de taxa comprovadamente discrepante, de modo substancial, da
média do mercado na praça do empréstimo.            Aliás, também é pacifico o
entendimento jurisprudencial no sentido de que é permitida a capitalização de juros pelas
instituições bancárias, in verbis: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.Â
AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE ABERTURA DE CRÃDITO COM PACTO DE ALIENAÃÃO
FIDUCIÃRIA. JUROS REMUNERATÃRIOS PACTUADOS. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. COMISSÃO DE
PERMANÃNCIA. TARIFAS BANCÃRIAS. MORA CONFIGURADA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO
PROVIDO. 1. O Tribunal de origem consignou que a taxa de juros praticada pela Instituição bancária
deveria observar a taxa média de mercado apurada pelo Banco central para o perÃ-odo de
contratação, não sendo abusiva a taxa de juros pactuada. Rever este entendimento implicaria no
reexame do acervo fático-probatório da demanda, o que é vedado pelo teor da Súmula 7 do STJ. 2.
"à permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados
após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP
2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." (REsp 973.827/RS, Rel. p/ Acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). 3. Admite-se a
comissão de permanência durante o perÃ-odo de inadimplemento contratual, à taxa média dos juros
de mercado, limitada ao percentual fixado no contrato (Súmula nº 294/STJ), desde que não cumulada
com a correção monetária (Súmula nº 30/STJ), com os juros remuneratórios (Súmula nº
296/STJ) e moratórios, nem com a multa contratual. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AgRg
no AREsp 613.726/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 05/05/2015,
DJe 14/05/2015) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destaque-se que o precedente citado se amolda perfeitamente ao
caso, porquanto se trata igualmente de ação revisional de contrato.            Conclui-se,
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desta forma, que inexiste abusividade liminarmente detectada na taxa de juros cobrada, assim como na
capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários é permitida tanto uma como outra.
           Não bastasse, as taxas de juros são fiscalizadas pelo Banco Central com vistas
a controlar o consumo e a inflação, pelo que não pode o interesse particular sobrepor-se ao interesse
coletivo, sobretudo quando não comprovou na inicial o desacordo entre a taxa média de mercado e a
cobrada.            Sabe-se, também, que este não é um serviço necessário,
portanto, cabia ao consumidor a opção da compra e a verificação de taxa menor existente no
mercado, sendo certo que lhe foi dada a oportunidade de analisar os termos do contrato por ele assinado,
tendo o autor ciência do valor das prestações fixas.            ImpossÃ-vel, pois, a
procedência dos pedidos do autor de modo que este magistrado deve respeitar a autonomia da vontade
das partes não se podendo ignorar os termos do contrato celebrado livremente entre as partes. Assim,
declaro ausente de abusividade as cláusulas por ora questionadas.      Da Indenização dos
Danos Morais      O dano moral pressupõe um prejuÃ-zo causado à orbita de direitos que não se
circunscreve a valores materiais ou privados, porém, atingem de forma indiscriminada a pessoa naquilo
que lhe é mais caro - com a devida licença poético-jurÃ-dica - : Sua parcela de individualidade que
está assentada em princÃ-pios que suportam o que é fundamental no ser humano, que o torna diferente
dos outros animais e das outras pessoas, que é essencialmente voltada para uma vida digna, que o
integra a sua coletividade e que o vincula ao mundo de maneira viável enquanto personalidade criativa e
dinâmica. Sem isto, é a dor do menoscabo, da discriminação, da injustiça, da sensação de que
estamos sendo vilipendiados covardemente diante de uma situação da qual não podemos oferecer
resistência.      A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reconhece em um de seus
inúmeros acórdãos a respeito do tema que: ¿Na atual sistemática constitucional, o conceito de dano
moral deve levar em consideração, eminentemente, a dignidade da pessoa humana - vértice
valorativo e fundamental do Estado Democrático de Direito - conferindo-se à lesão de natureza
extrapatrimonial dimensões mais amplas, em variadas perspectivas. O dano experimentado pelo
ofendido qualifica-se como dano psÃ-quico, conceituado pelo ilustre Desembargador RUI STOCO como o
distúrbio ou perturbação causado à pessoa através de sensações anÃ-micas desagradáveis (...),
em que a pessoa é atingida na sua parte interior, anÃ-mica ou psÃ-quica, através de inúmeras
sensações dolorosas e importunastes, como, por exemplo, a ansiedade, a angústia, o sofrimento, a
tristeza, o vazio, o medo, a insegurança, o desolamento e outros (Tratado de Responsabilidade Civil,
S¿o Paulo, RT, 2007, p. 1.678)¿ (Embargos de Divergência em REsp nº 1.127.913/RS
(2013/0076325-0), Corte Especial do STJ, Rel. Napoleão Nunes Maia Filho. j. 04.06.2014, DJe
05.08.2014).      Estas são as premissas para a condenação em danos morais. Uma matriz
principiológica que alberga uma série de possibilidades, uma vez que o ser humano não se cansa de
criar novas formas de ofender a própria espécie.      Afinal, da leitura dos autos em que
direção se volta a premissa acima exposta? Considero que não assiste razão a parte autora tendo
em vista que não restou comprovado a ocorrência do alegado dano moral, porque ficou rompido o nexo
causal afeto à responsabilidade civil, pois não houve abusividade ou ato ilÃ-cito por parte da requerida
que apenas executou a contento o contrato livremente pactuado entre as partes.      Dispositivo  Â
   Ante o exposto, julgo improcedente o pedido inicial, extinguindo o feito, com resolução do
mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.      Condeno, ainda, o Autor ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10% sobre o valor da
causa, mas suspendo sua exigibilidade, nos termos do art. 12 da Lei nº 1.060/1950, em razão de tratar-
se de beneficiário da justiça gratuita.      Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos.      Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.               Belém,
08 de novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â
             Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00361907220178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Inventário em: 23/11/2021
INVENTARIANTE:CLEYDE DINELLY DE SOUZA Representante(s): OAB 17368 - RAFAELLA CARREIRA
BEZERRA PICANCO (ADVOGADO) INVENTARIADO:SAPHYRA DINELLY DE SOUZA
INTERESSADO:PAULA FRANSSINETTI DE SOUZA BEZERRA Representante(s): OAB 17368 -
RAFAELLA CARREIRA BEZERRA PICANCO (ADVOGADO) INTERESSADO:SAPHYRA RUFFEIL
ALVES Representante(s): OAB 18948 - FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA (ADVOGADO) OAB 1821 -
SUZANA CHRISTINA DIAS DA SILVA (ADVOGADO) OAB 25052 - DEBORA ELEONORA DIAS DA
SILVA LEAL (ADVOGADO) INTERESSADO:ORLANDA DE SOUZA PARENTE Representante(s): OAB
25866 - DANIELLE ANGELA RODRIGUES SAITO (ADVOGADO) OAB 37410 - RICARDO SALDANHA DE
LIMA (ADVOGADO) INTERESSADO:DAYLZA DINELLY DE SOUZA NAVARRO Representante(s): OAB
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20125 - DIEGO GONÇALVES BARROS (ADVOGADO) OAB 20545 - GUSTAVO NASCIMENTO BARBI
(ADVOGADO) HERDEIRO:CARMEN YOLANDA DE SOUZA NOVAES DE OLIVEIRA Representante(s):
OAB 17368 - RAFAELLA CARREIRA BEZERRA PICANCO (ADVOGADO) HERDEIRO:MARIA
AUXILIADORA DE SOUZA MORAIS Representante(s): OAB 17368 - RAFAELLA CARREIRA BEZERRA
PICANCO (ADVOGADO) HERDEIRO:FRANCISCO HARALD DINELLY DE SOUZA Representante(s):
OAB 17368 - RAFAELLA CARREIRA BEZERRA PICANCO (ADVOGADO) . Já fora determinado por este
juÃ-zo a liberação de Alvará em favor dos herdeiros referente a depósitos em face de venda de
imóvel do espólio considerando o caráter assistencial e a imprescindibilidade da verba, que objetivou
assegurar aos herdeiros o direito de receber verbas do espólio, visto que a medida, em verdade,
consistiria em antecipação de legÃ-tima, uma vez que inexistiria prejuÃ-zo para os demais herdeiros.  Â
   Assim sendo, fica deferida a liberação de Alvará nos termos do pedido constante nos autos em
fls. 582 e em conformidade com o que fora determinado em decisão de fls. 603, uma vez que a
inventariante cumpriu com as diligências requisitadas.      Defiro o pedido de fls. retro, intimem-se
as Fazendas para se manifestarem nos autos acerca de eventuais pendências fiscais em relação ao
espólio, uma vez que estão resguardados valores para pagamento de eventuais dÃ-vidas tributárias. Â
    Intime-se, cumpra-se, expedindo-se os competentes Alvarás necessários após quitadas as
eventuais custas.      Expeça-se de Imediato após publicação.      Belém, 18 de
novembro de 2021            Marco Antonio Lobo Castelo Branco            Juiz
de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00379018320158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:AUDIO LUZ
ENTRETENIMENTO Representante(s): OAB 25854 - LUIZ OCTÁVIO MORAES ASSUNÇÃO
(ADVOGADO) REU:ARROCHA PROMOCOES ARTISTICAS LTDA REU:ISRAEL EVE SALES DE
NOVAES REU:JF EVENTOS E SERVICOS LTDA ME Representante(s): OAB 11207 - DENIS DA SILVA
FARIAS (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00385940920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:M. E. M. S. Representante(s): ROSEMARY
DOS REIS SILVA (DEFENSOR) REU:G. A. V. Representante(s): OAB 100.122 - ROBERTO CARLOS
CIZA DA COSTA (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.      Â
        MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00424519220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:RUI RUBENS GALVAO DE SOUSA
Representante(s): OAB 8104 - SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS (ADVOGADO) OAB
19088 - ANANDA NASSAR MAIA (ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA - BANPARÁ
Representante(s): OAB 16350 - VITOR CABRAL VIEIRA (ADVOGADO) . Trata-se de AÃÃO ORDINÃRIA
C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA movida por RUI RUBENS GALVÃO DE SOUSA em face de
BANCO DO ESTADO DO PARà S/A.      Alega o autor ser funcionário público tendo procurado o
requerido para negociar seus débitos com o requerente, alega que buscou junto ao Banco a
realização de um acordo de Confissão de DÃ-vida que englobasse todos os valores que o requerente
deve ao requerido. Alega que o requerido condicionou a realização da quitação de dÃ-vida com a
assinatura de um suposto contrato de empréstimo de R$ 48.800,00 (quarenta e oito mil e oitocentos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
reais) a serem pagas em sessenta parcelas de R$ 1.833,89 (mil oitocentos e trinta e três reais e oitenta e
nove reais), alega que além do aludido empréstimo o requerido ainda vem descontando indevidamente
o aporte de sessenta parcelas de R$ 983,79 (novecentos e oitenta e três reais e setenta e nove
centavos), de um novo contrato de consignação no valor de R$ 35.672,03 (trinta e cinco mil seiscentos
e setenta e dois reais e três centavos).      Informa que está questionando o aludido contrato de
consignação, entendendo estar sendo enganado pela requerida. Alega igualmente após assinatura do
Contrato Consignado, conjuntamente com outros empréstimos, como BANPARACARD, os valores
estão ultrapassando e muito os limites previstos na lei que seria de 30%.      Diante de todo o
exposto, informa vários inconvenientes e ingressou com a presente ação pleiteando tutela antecipada,
além de danos morais e outros.      A parte requerida apresentou contestação em fls. 94/111
alegando que os fatos alegados pela autora não condizem com a verdade, que a mesma contraiu
empréstimos de livre espontânea vontade, não tendo sido coagido nem levado a celebrar outros
empréstimos, além daqueles que a própria parte contratou, juntando documentos concernentes à s
cédulas de crédito bancário acostados em fls. 77/83. Alega ainda regularidade nos descontos, dentre
outras arguições, quedando-se pela improcedência da demanda, posto o próprio autor ter realizado
negociação de dÃ-vida ensejando a abertura de novo crédito por meio de empréstimo, conforme
documentos em fls. 85 e seguintes.      Audiência de conciliação em fls. 137 sem proposta de
acordo formulada. Â Â Â Â Â Despacho saneador em fls. 138, no qual a apartes pleiteiam julgamento
antecipado da lide.      Autos conclusos.      à o relatório.      DECIDO.     Â
Cinge-se a matéria sobre a regularidade nos descontos que foram efetuados em contracheque da
autora, na qual a mesma alega ser abusiva, posto informar que foi levada a assinar um dos contratos de
empréstimo.      Da relação de consumo      O caso em tela demonstra, claramente, a
existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos conceitos de consumidor e
de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90.      Há,
portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente
aos réus., pois o demandante é consumidor do produto empréstimo bancário (elemento objetivo da
relação de consumo) fornecido pela demandada. Ademais, está presente o elemento teleológico da
relação de consumo consistente na finalidade com a qual o consumidor adquire produtos ou contrata
serviço, qual seja, a de destinatário final.      O enquadramento do autor como consumidor se
dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-se em
suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. O CDC rege as
operações bancárias, inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, pois relações de
consumo. O produto da empresa de banco é o dinheiro ou o crédito, bem juridicamente consumÃ-vel,
sendo, portanto, fornecedora; e consumidor o mutuário ou creditado. Súmula 297 do STJ: ¿O Código
de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.¿.      Portanto, deve
aplicar ao caso o Código de Defesa do Consumidor.      Da Inversão do Ãnus da Prova  Â
Configurada a relação de consumo há de se reconhecer em face do desequilÃ-brio técnico a referida
inversão. Importante salientar que o consumidor apresentou a prova inequÃ-voca com os documentos
juntados nos autos que efetuou o pagamento do boleto contestado. Assim, a prova da má-fé ficou
caracterizada e o consumidor acabou fazendo prova do que deveria ser do fornecedor. Â Â Sabe-se que
conforme o artigo 6º, VIII, do CDC, aplica-se o instituto da inversão do ônus da prova ao direito
consumerista, diante da hipossuficiência da parte consumidora. Em razão disso, a aplicação do
instituto da inversão do ônus da prova é a medida que se impõe ao caso.      Objetiva a
Recorrente ver limitados os descontos efetuados em sua folha de pagamento sobre empréstimos
realizados, no patamar de 30% (trinta por cento), e, ser indenizada pelos danos morais a serem
suportados. Ainda, pleiteia repetição de indébito em face da cobrança das taxas que entende
abusivas.      A relação jurÃ-dica entre as partes é de consumo, sendo impositiva a
aplicação do Código de Defesa do Consumidor.      DO MÃRITO      A questão não
é nova nos Tribunais. Trata-se do chamado superendividamento, sendo pacÃ-fico nesses casos o
entendimento da jurisprudência no sentido de limitar os descontos a 30% dos ganhos do trabalhador.
Nestes termos colaciono jurisprudência deste tribunal: PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE
INSTRUMENTO EMPRÃSTIMO CONSIGNADO DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO LIMITE
FIXADO EM 30% - SERVIDOR PÃBLICO MILITAR RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. . Assiste
razão ao ora agravante, posto que em relação à condição de hipossuficiência do mesmo, o
caráter alimentar de sua remuneração, bem como a não juntada do contrato de financiamento (que
poderia fazer prova do alegado pelo ora agravado), restou o entendimento de que deve ser firmado os
descontos para consignação conforme o Decreto nº 6386/08: no percentual de 30% sobre o salário
do servidor militar. Destarte, há necessidade de ser observado o limite de 30%, contudo, o ora agravante
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
possui outros empréstimos com outros Bancos que perfazem 14.82% de sua renda, assim, para o caso
em apreço deverá ser considerado o percentual de 15,18% para desconto em folha de pagamento. (TJ-
PA - AI: 201330086005 PA, Relator: MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Data de Julgamento:
08/11/2013, 1ª CÃMARA CÃVEL ISOLADA, Data de Publicação: 12/11/2013)      Por sua vez,
o Egrégio Superior Tribunal de Justiça editou em 26.02.2018 a Súmula 603, dispondo que: ¿Ã
vedado ao banco mutuante reter, em qualquer extensão, os salários, vencimentos e/ou proventos de
correntista para adimplir o mútuo (comum) contraÃ-do, ainda que haja cláusula contratual autorizativa,
excluÃ-do o empréstimo garantido por margem salarial consignável, com desconto em folha de
pagamento, que possui regramento legal especÃ-fico e admite a retenção de percentual".      Â
Tanto a doutrina quanto a jurisprudência têm considerado que os contratos de empréstimo firmados
com desconto em folha mostram-se válidos e legÃ-timos, já que, em regra, buscam atender a um
interesse comum das partes contratantes. Entretanto, tal direito não pode ser exercido de forma ilimitada.
     O prestÃ-gio ao princÃ-pio da Pacta Sunt Servanda não pode ser arguido de forma
indiscriminada como uma entidade teórica absoluta, afinal não tem o condão de limitar a subsistência
do contratante, sob pena de lhe ser atingido na dignidade humana. Entendo que os rendimentos do
consumidor não podem ser substancialmente retidos, para pagamento de débitos. à importante inferir
que este magistrado se orienta no sentido de firmar seu convencimento sob a perspectiva de que os
descontos devem ser limitados a 30% dos ganhos lÃ-quidos, em respeito ao PrincÃ-pio da Dignidade da
Pessoa Humana, uma vez que o consumidor necessita do mÃ-nimo para sobreviver, é o que se
denomina doutrinariamente de Teoria do MÃ-nimo Existencial. Os Direitos Humanos prevalecem sobre as
relações privadas de cunho econômico, afinal, devem sempre prevalecer em respeito ao próprio texto
constitucional que lhe assegura.      Importante salientar, contudo que não é exigÃ-vel que a
instituição financeira arque com as consequências do mau uso, pelo contratante, do empréstimo
concedido. No entanto, cabe a ela a ponderação dos riscos inerentes aos contratos que celebra, bem
analisando a capacidade de endividamento do cliente. Se observa que o mesmo já está com seus
vencimentos comprometidos, por que conhecer novo empréstimo? Cabe sim às Instituições
Financeiras igualmente informarem seus clientes acerca da impossibilidade do empréstimo sob pena de
sempre se recorrer ao judiciário, posto saber que o mesmo não conseguirá honrar com seus
compromissos afetando seu mÃ-nimo existencial.      Sendo assim, é mais do que razoável que
os descontos de parcelas de empréstimo não ultrapassem 30% (trinta por cento) sobre o valor lÃ-quido
dos rendimentos, já que, desta forma, estará preservada a livre vontade das partes e também a
parcela alimentar do salário. Colaciono: APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO CIVIL. SERVIDOR FEDERAL.
EMPRÃSTIMO CONSIGNADO. PERDA SALARIAL. MARGEM CONSIGNÃVEL. READEQUAÃÃO DO
VALOR DAS PARCELAS DESCONTOS NO CONTRACHEQUE. LIMITAÃÃO A 30% DA RENDA BRUTA.
1. Os descontos em folha de pagamento dos servidores públicos relativos a empréstimos consignados
devem ser limitados ao percentual de 30% do seu rendimento bruto, abatidos os descontos compulsórios
(Lei 8.112/90 45 e Decreto 3.297/1999 11). 2. Havendo redução da remuneração em razão da
alteração da função comissionada antes recebida pelo servidor, é necessária a readequação
do valor das parcelas do empréstimo consignado a fim de obedecer ao limite legal da margem
consignável. 3. Deu-se provimento ao apelo. (TJ-DF 07181936820198070007 DF 0718193-
68.2019.8.07.0007, Relator: SÃRGIO ROCHA, Data de Julgamento: 05/11/2020, 4ª Turma CÃ-vel, Data
de Publicação: Publicado no DJE : 23/11/2020 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)      à cediço
que o devedor não pode se escusar de suas obrigações alegando mero descontrole financeiro, mas
igualmente também não podem ser executados em seus exatos termos os contratos que importem em
uma onerosidade excessiva ao consumidor, colocando-o em estado de insolvência. Repiso, cabe Ã
Instituição Financeira, com seu corpo técnico e burocrático, orientar seus clientes quanto aos seus
limites financeiros. Não deve perseguir somente o lucro.      Destarte, mostra-se cabÃ-vel a
limitação de descontos pleiteada, porque, mesmo que os descontos tenham sido objeto de livre
estipulação pelos contratantes conforme contrato acostados aos autos, não podem as Instituições
Financeiras descontar a quase integralidade do salário do contratante por se tratar de verba necessária
à sua sobrevivência e de sua famÃ-lia. Posto ter ficado nÃ-tido e indelével que está tendo e muito o
comprometimento dos seus vencimentos, conforme se analisa das folhas de pagamentos apresentadas. Â
    Como já se aventou alhures, tal conduta importa em flagrante afronta ao princÃ-pio da dignidade
da pessoa humana, assegurado pelo art. 1º, III da Constituição Federal.      As únicas
arguições que merecem consideração das contestações e merecem ser afastadas com
relação ao autor é a que diz respeito aos juros remuneratórios e as demais taxas que este entende
abusivas. Vejamos.          Dos Juros remuneratórios e Juros moratórios e demais
cobranças que se discutem ser abusivas: PrincÃ-pio da Pacta Sunt Servanda.          O
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Superior Tribunal de Justiça tem entendido também que não se aplica o art. 591 c/c 406 do Código
Civil aos contratos bancários, não estando submetidos à limitação de juros remuneratórios. Apenas
os juros moratórios ficam circunscritos ao teto de 1% ao mês para os contratos bancários não regidos
por legislação especÃ-fica. Rememorando, juros remuneratórios são aqueles pactuados entre as
partes como uma forma de retribuição pela disponibilidade do numerário, enquanto que juros
moratórios são aqueles estipulados como uma forma de punição pelo atraso no cumprimento da
obrigação estabelecida.                De acordo com a Súmula 596 do STF, as
instituições financeiras não se sujeitam também à limitação dos juros remuneratórios estipulada
na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), salvo hipóteses especÃ-ficas. São possÃ-veis que sejam pactuados
juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, sem que essa cláusula, por si só, seja inválida. Ã
necessário analisar se os Ã-ndices aplicáveis desfavoravelmente ao consumidor se encontram
flagrantemente exorbitantes para que somente então se possa falar em revisão por parte do judiciário
do que fora aventado pelas partes.          Além do que, ainda que a obrigação tenha por
objeto prestação divisÃ-vel, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por
partes, se assim não se ajustou, conforme dispõe o art. 314 do Código Civil Brasileiro.       Â
  Neste sentido, nossos tribunais têm pacificado o entendimento de que na ação de consignação
em pagamento a parte deve depositar exatamente a prestação que se obrigou, pois, o credor não é
obrigado a receber coisa diversa da que lhe é devida (art. 313 do CCB), in verbis: RECURSO
ESPECIAL. AÃÃO DE CONSIGNAÃÃO EM PAGAMENTO. ALEGAÃÃO DE VIOLAÃÃO AOS ARTIGOS
334 E 335, I DO NOVO CÃDIGO CIVIL; 535 E 890 DO CPC E DISSÃDIO PRETORIANO. PRETENSÃO
DE DEPOSITAR DINHEIRO NO LUGAR DE COISA DEVIDA: SACAS DE SOJA. IMPOSSIBILIDADE.
RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. 1. Não há violação ao artigo 535, II do CPC quando o
acórdão examinou as questões controvertidas na lide, expondo os fundamentos que o levaram à s
conclusões assumidas. 2. A consignação em pagamento visa exonerar o devedor de sua
obrigação, mediante o depósito da quantia ou da coisa devida, e só poderá ter força de pagamento
se concorrerem "em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo, todos os requisitos sem os quais
não é válido o pagamento" (artigo 336 do NCC). 3. Celebrado contrato entre as partes para a entrega
de 372 sacas de soja de 60kg, a US$9,00 cada uma, sem estipulação de outra forma alternativa de
cumprimento dessa obrigação, não é possÃ-vel o uso da ação de consignação em pagamento
para depósito em dinheiro daquilo que o devedor entende devido. 4. A consignação exige que o
depósito judicial compreenda o mesmo objeto que seria preciso prestar, para que o pagamento possa
extinguir a obrigação, pois "o credor não é obrigado a receber a prestação diversa da que lhe é
devida, ainda que mais valiosa" (art. 313 do NCC) 5. Recurso especial não-provido (REsp 1194264/PR,
T4, STJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 01/03/2011, DJe 04/03/2011). APELAÃÃO CÃVEL. ENSINO
PARTICULAR. AÃÃO DE COBRANÃA. INADIMPLEMENTO DAS MENSALIDADES. PEDIDO DE
PARCELAMENTO DO DÃBITO. AUSÃNCIA DE PREVISÃO LEGAL. OBRIGAÃÃO DE DAR VALOR
LÃQUIDO. SENTENÃA MANTIDA. Mérito do recurso em exame 1. No processo em que se exerce uma
pretensão de eficácia preponderantemente condenatória, tal como na ação de cobrança, analisa-
se existência do direito, constituindo-se um tÃ-tulo executivo judicial se procedente o pedido formulado, o
qual é exigÃ-vel de pronto. 2. Portanto, reconhecido o crédito na fase de conhecimento e constituÃ-do o
tÃ-tulo executivo judicial, descabe a parte devedora indicar a forma de cumprimento da obrigação
existente, quanto mais quando esta resulta de inadimplemento, sem causa jurÃ-dica para tanto, de direito
preexistente. 3. Desse modo, os créditos consolidados mediante a via judicial não são passÃ-veis de
parcelamento, pois a faculdade de receber este de forma diversa da qual foi reconhecida é do credor,
inexistindo possibilidade jurÃ-dica deste ser coagido a aceitar a oferta de pagamento parcelado pelo
devedor, quanto mais em obrigação de dar valor lÃ-quido e exigÃ-vel de pronto. Logo, a obrigação
constituÃ-da não é alternativa, cuja opção de escolha da prestação a ser dada é do devedor, na
forma do art. 252 da atual lei civil, ao contrário, se está diante de estipulação certa a ser cumprida.
4.Ademais, o credor não pode ser obrigado a aceitar o pagamento do débito de forma diversa do
avençado e reconhecida como devida. Inteligência do art. 314 do CC. Destarte, inexistindo acordo entre
as partes, não há embasamento legal para que se proceda da forma pretendida pela ré. Negado
provimento ao apelo (Apelação CÃ-vel nº 70035000751, Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça
do RS, Rel. Jorge Luiz Lopes do Canto, j. 31/03/2010, DJ 07/04/2010). COMINATÃRIA. CARTÃO DE
CRÃDITO. IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO INTEGRAL E IMEDIATO. PRETENSÃO AO
PARCELAMENTO DO DÃBITO. DESCABIMENTO. CREDOR QUE NÃO ESTÃ OBRIGADO A RECEBER
A PRESTAÃÃO DE FORMA DIVERSA DA AJUSTADA. EXEGESE DO ART. 314 DO CCB.
INTERVENÃÃO DO JUDICIÃRIO, ALTERANDO TAL REGRA, DEVE OCORRER APENAS
EXCEPCIONALMENTE. IMPOSSIBILIDADE DE COMPELIR A CREDORA A ACATAR A PROPOSTA DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
nº 10.820/2003 e jurisprudência unÃ-ssona acerca do assunto. A Lei nº 10.820/2003, que dispõe
sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, evidencia, por meio de
sua ementa e seu artigo 1º, que o referido regramento somente é aplicável para os empréstimos
consignados. Filio-me ao entendimento de que os empréstimos consignados em folha de pagamento
possuem natureza jurÃ-dica diversa dos demais empréstimos bancários decorrentes de crédito
pessoal e, por isso, não se submetem às mesmas regras e limitações legais daqueles. Consoante
análise das provas carreadas aos autos, verifica-se que o Requerente contraiu empréstimos na
modalidade consignada e na modalidade BANPARACARD e outros mútuos.      Ressalta-se, por
oportuno, que os negócios jurÃ-dicos em questão foram todos adquiridos de forma voluntária pelo
requerente, sem ter sido evidenciado qualquer vÃ-cio de consentimento, sendo de sua responsabilidade os
danos decorrentes de seus atos de contratação. Por oportuno, verifico que os descontos referentes ao
empréstimo consignado só podem ser considerados desarrazoados se estiverem sendo realizados fora
do limite legal de 30% (trinta por cento).      Convém ressaltar que só quanto ao empréstimo
consignado há de ser reconhecida a abusividade fora dos parâmetros legais do limite de 30%. Devendo
ser reconhecido, portanto, a distinção entre os contratos na modalidade consignado com os demais
mútuos celebrados com desconto em conta concorrente, como o decorrente na modalidade
BANPARACARD.      De pronto, esclareço que entendo que não se aplica o limite de 30%
previsto para empréstimos consignados em folha de pagamento aos empréstimos realizados para
desconto não compulsórios de prestações na conta corrente do consumidor, tendo em vista que se
tratam de modalidades distintas, razão pela qual as referidas parcelas não podem ser somadas Ã
queles consignadas no contracheque para fins de apuração da margem consignável.     Â
Acompanho a jurisprudência do STJ: "DESCONTO DE MÃTUO FENERATÃCIO EM CONTA-
CORRENTE. AGRAVO INTERNO. JULGAMENTO AFETADO PARA PACIFICAÃÃO NO ÃMBITO DO
STJ. DESCONTO IRRETRATÃVEL E IRREVOGÃVEL EM FOLHA E DESCONTO EM CONTA-
CORRENTE. HIPÃTESES DIVERSAS, QUE NÃO SE CONFUNDEM. APLICAÃÃO, POR ANALOGIA, DA
LIMITAÃÃO LEGAL AO EMPRÃSTIMO CONSIGNADO. IMPOSSIBILIDADE. Â Â CONTRATO DE
CONTA-CORRENTE. CARACTERÃSTICA. INDIVISIBILIDADE DOS LANÃAMENTOS. DÃBITO
AUTORIZADO. REVOGAÃÃO DA AUTORIZAÃÃO, COM TODOS OS CONSECTÃRIOS DO
INADIMPLEMENTO. FACULDADE DO CORRENTISTA, MEDIANTE SIMPLES REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO. 1. Em se tratando de mero desconto em conta-corrente - e não compulsório, em
folha, que possui lei própria -, descabe aplicação da analogia para aplicação de solução legal
que versa acerca dos descontos consignados em folha de pagamento. 2. No contrato de conta-corrente, a
instituição financeira se obriga a prestar serviços de crédito ao cliente, por prazo indeterminado ou a
termo, seja recebendo quantias por ele depositadas ou por terceiros, efetuando cobranças em seu nome,
seja promovendo pagamentos diversos de seu interesse, condicionados ao saldo existente na conta ou ao
limite de crédito concedido. Cuida-se de operação passiva, mediante a qual a instituição
financeira, na qualidade de responsável/administradora, tem o dever de promover lançamentos. 3. Por
questão de praticidade, segurança e pelo desuso do pagamento de despesas em dinheiro,
costumeiramente o cliente centraliza, na conta-corrente, todas suas rendas e despesas pessoais, como,
v.g., salário, eventual trabalho como autônomo, rendas de aluguel, luz, água, telefone, tv a cabo,
cartão de crédito, seguro, eventuais prestações de mútuo feneratÃ-cio, tarifa de manutenção de
conta, cheques, boletos variados e diversas despesas com a instituição financeira ou mesmo com
terceiros, com débito automático em conta. 4. Como incumbe às instituições financeiras, por dever
contratual, prestar serviço de caixa, realizando operações de ingresso e egressos próprias da conta-
corrente que administram automaticamente, não cabe, sob pena de transmudação do contrato para
modalidade diversa de depósito, buscar, aprioristicamente, saber a origem de lançamentos efetuados
por terceiros para analisar a conveniência de efetuar operação a que estão obrigadas
contratualmente, referente a lançamentos de débitos variados, autorizados e/ou determinados pelo
correntista. 5. Consoante o art. 3º, § 2º, da Resolução do CMN n. 3.695/2009, com a redação
conferida pela Resolução CMN n. 4.480/2016, é vedada às instituições financeiras a
realização de débitos em contas de depósito e em contas de pagamento sem prévia
autorização do cliente. O cancelamento da autorização referida no caput deve surtir efeito a partir da
data definida pelo cliente ou, na sua falta, a partir da data do recebimento pela instituição financeira do
pedido pertinente. 6. Com efeito, na linha da regulamentação conferida à matéria pelo CMN, caso
não tenha havido revogação da autorização previamente concedida pelo correntista para o
desconto das prestações do mútuo feneratÃ-cio, deve ser observado o princÃ-pio da autonomia
privada, com cada um dos contratantes avaliando, por si, suas possibilidades e necessidades, vedado ao
Banco reter - sponte propria, sem a prévia ou atual anuência do cliente - os valores, substituindo-se ao
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próprio Judiciário. 7. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1500846/DF, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 12/12/2018, DJe 01/03/2019)"  "(...) 1. Segundo já
consignado na decisão agravada, a jurisprudência deste Tribunal Superior firmou-se no sentido de que
a modalidade de empréstimo com pagamento em débito na conta-corrente mantida pela instituição
financeira é distinta do empréstimo mediante consignação em folha de pagamento, não se
sujeitando, assim, ao limite de 30% (trinta por cento) previsto no art. 1º, § 1º, da Lei nº 10.820/03. Â
Referido entendimento foi inclusive pacificado pela Segunda Seção desta Corte Superior no AgInt no
REsp nº 1.500.846/DF, julgado em 12/12/18.(...) (AgInt no AREsp 1427803/SP, Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/04/2019, DJe 26/04/2019) Â Â Â Â Â Assim,
razão não assiste ao autor. Restou comprovado pelos documentos juntado aos autos que o autor
realizou empréstimos consignados junto com o requerido, através de crédito disponibilizado pelo
banco, com contratação direto no caixa eletrônico, denominado BANPARACARD (crédito pessoal
amortizado em conta-corrente). Â Â Â Â Â Nesse sentido: EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO
ANULATÃRIA DE DÃBITO C/C RESTITUIÃÃO DE VALORES, DANOS MORAIS E PEDIDO DE
ANTECIPAÃÃO DE TUTELA - EMPRÃSTIMO PESSOAL COM DÃBITO EM CONTA-CORRENTE E
EMPRÃSTIMO COM CONSIGNAÃÃO EM FOLHA DE PAGAMENTO - REGRAMENTO DISTINTO -
INAPLICABILIDADE DO LIMITE ESTABELECIDO PARA EMPRÃSTIMOS CONSIGNADOS -
PRECEDENTES DO STJ. Não se aplica o limite de 30% previsto para empréstimos consignados em
folha de pagamento aos empréstimos realizados para desconto não compulsórios de prestações
na conta corrente do consumidor, por se tratar de modalidades distintas, razão pela qual referidas
parcelas não podem ser somadas àqueles consignadas no contracheque para fins de apuração da
margem consignável. (TJ-MG - AC: 10000190385617001 MG, Relator: Claret de Moraes, Data de
Julgamento: 14/07/0019, Data de Publicação: 30/07/2019).      Do Dispositivo      De todo
o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE os
pedidos da autora, extinguindo o processo com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do
Código de Processo Civil apenas para determinar que os réus readaptem o valor da prestação do
contrato de empréstimo consignado, de modo que os mesmos fiquem limitados a 30% dos rendimentos
lÃ-quidos da parte autora, expedindo-se ofÃ-cio ao órgão pagador competente, para que limite o valor
dos descontos, na forma da decisão ora proferida.      Indefiro a redução dos juros
remuneratórios, isto porque a estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si
só, não indica abusividade. Entretanto, deve o mesmo ser readaptado às condições do autor nos
termos desta decisão.      Indefiro os demais pedidos autorais, remanescendo legÃ-timo apenas o
pedido concernente a limitação de 30% dos consignados, nos termos da fundamentação.     Â
Declaro a distinção entre os contratos consignados com limitação legal de 30% e os demais
mútuos celebrados com desconto em conta corrente. Assim, mantém o limite dos 30% apenas em
relação ao empréstimo na modalidade consignada na qual se incide legalmente o limite de 30%,
sendo a modalidade BANPARACARD excluÃ-da do somatório para se aferir o limite informado.     Â
Considerando a sucumbência recÃ-proca, as despesas processuais serão rateadas e cada parte arcará
com os honorários advocatÃ-cios de seus respectivos patronos, fixados em 10% sobre o valor da causa,
com ressalva do art.98 e seguintes do CPC/2015 e art. 12, da Lei 1.060/50, em relação à parte autora,
beneficiária da justiça gratuita.      Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.  Â
   P.R.I.C.      Belém, 16 de novembro de 2021.      MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO      Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00478636720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021
AUTOR:JUSTO MONTE DOS SANTOS Representante(s): OAB 14061 - FELIPE LAVAREDA PINTO
MARQUES (ADVOGADO) REU:BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A Representante(s): OAB 15201-A -
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Trata-se de AÃÃO DE INDENIZAÃÃO DE
DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR C/C REPETIÃÃO DE INDÃBITO movida por JUSTO
MONTE DOS SANTOS em face de BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega o
autor que foi surpreendido com empréstimo realizado junto ao requerido, um no valor de R$-813,00
(oitocentos e treze reais) a ser pago em 60 parcelas de R$-25,82 (vinte e cinco reais e oitenta e dois
centavos), o qual alega não ter adquirido. Assim, requereu liminarmente a suspensão dos descontos,
no mérito a nulidade do referido empréstimo, indenização por danos morais, repetição do
indébito e inversão do ônus da prova. Juntou documentos.             Foi deferida
liminar, determinando a suspensão dos descontos, abstenção de inscrição em cadastros de
inadimplentes e deferindo a inversão do ônus da prova.             Devidamente citado, o
requerido contestou a ação às fls. 41/58, alegando que o autor contraiu voluntariamente o contrato de
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conduta substancial exigida nos contratos modernos, e deve fica clara na expressão da vontade das
partes. O que, no caso de contrato de adesão, se resume no contratar ou não, como já dito.     Â
    Sem entrar em maiores meandros que envolvem o ato de contratar, no caso em análise, a parte
autora já sabia de imediato, no ato da assinatura do contrato, os valores fixos de cada parcela, os quais
deveriam ser pagos até o final do contrato.          Salvo melhor juÃ-zo, não há nos autos
nenhum elemento que comprovem que a parte autora foi surpreendida de qualquer forma por uma
modificação das cláusulas ou condições contratuais.          Assim, a opção que
restou à parte autora foi contratar ou não contratar, e mesmo sabendo das condições que pretende
revisar por meio de ação judicial, decidiu por um ato voluntário comprometer-se com as cláusulas
contratuais. Confira-se a jurisprudência: APELAÃÃO EM AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE
ADESÃO DE FINANCIAMENTO DE VEÃCULO CUMULADA COM PEDIDO DE REAJUSTAMENTO DAS
PRESTAÃÃES: MÃRITO: ALEGAÃÃO DE ABUSIVIDADE DE CLÃUSULAS APRECIADA A PARTIR DAS
SÃMULAS N. 596, STF E 382 E 379 DO STJ? TEMÃTICA DECIDIDA Ã LUZ DOS RECURSOS
REPETITIVOS? LIVRE PACTUAÃÃO? FRUIÃÃO DO BEM? JUROS ATINENTES Ã TAXA MÃDIA DO
MERCADO, CONFORME ESTABELECIDO PELO BANCO CENTRAL? POSSIBILIDADE DE
CAPITALIZAÃÃO DOS JUROS PELAS INSTITUIÃÃES FINANCEIRAS? CUMPRIMENTO DO DEVER DE
INFORMAÃÃO? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO? DECISÃO UNÃNIME. (2017.03605935-34,
179.727, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Ãrgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 2017-08-22, publicado em 2017-08-25) Â Â Â Â Â Â Â Â Â ConstruÃ-da tal
premissa, enfrento as questões que este juÃ-zo acompanha em entendimento os tribunais superiores.  Â
       A respeito pedido de repetição de indébito, a legislação pátria preceitua que quem
recebe pagamento indevido deve devolvê-lo, sob pena de locupletamento. Sendo, portanto, dois os
requisitos, a saber, a cobrança extrajudicial indevida de dÃ-vida e o efetivo pagamento do indébito. Art.
876 - Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que
incumbe à quele que recebe dÃ-vida condicional antes de cumprida a condição. (código civil de 2002).
Art. 42 - Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridÃ-culo, nem será
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Parágrafo único - O consumidor cobrado
em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em
excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
(Código de Defesa do Consumidor).          Atento ao entendimento jurisprudencial que vem
sendo formado sobre o tema, entendo que a devolução deve se dar em dobro nos casos em que são
cobrados valores acima do previsto em contrato, posto que configura a má-fé do réu a cobrança
infringindo cláusula contratual. Entendo que o contrato pactuado livremente pelas partes não guarnece
de abusividade alguma. Neste sentido, quanto ao pedido de repetição de indébito, tenho que a
determinação do pagamento dos valores do empréstimo, de acordo com a previsão da parte autora,
compromete a argumentação de devolução de valores pagos a maior. Mesmo porque não entendo
ser necessário a revisão do contrato.          Trata-se de contrato com parcelas prefixadas,
com a inadimplência das prestações, aplicando-se taxas, juros e capitalização em valores acima do
previsto no contrato para esta situação especÃ-fica, estarÃ-amos diante de motivos para revisar
cálculos que estariam eventualmente contrários as regras do contrato. De outra feita, nada há no
contrato, salvo se houvesse a cumulação de comissão de permanência e juros moratórios, uma
comum nestes contratos.            ImpossÃ-vel, pois, a procedência dos pedidos do autor
de modo que este magistrado deve respeitar a autonomia da vontade das partes não se podendo ignorar
os termos do contrato celebrado livremente entre as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica indeferida
igualmente os demais pedidos, tudo nos termos do fundamento contido neste decisum. Isso porque o
julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha
encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. O julgador possui o dever de enfrentar apenas as
questões capazes de infirmar (enfraquecer) a conclusão adotada na decisão, o que entendo que pelo
que se fundamentou, o convencimento já foi firmado.             Do Dispositivo     Â
      Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido autoral e resolvido o mérito, na
forma do art. 487, I do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Condeno o Autor ao pagamento das despesas
processuais e honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10% do valor da causa, cuja cobrança fica
sobrestada em face de o mesmo ser beneficiário da Justiça Gratuita.           Após o
trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos.        Â
   Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.            Belém, 17 de novembro
de 2021. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00483260920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
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responsabilidade pelos danos que possam resultar da inexecução ou da má execução do contrato
de incorporação, incluindo-se aÃ- os danos advindos de construção defeituosa. 4.     Perdas e
danos (lucros cessantes): Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua
obrigação contratual e, por outro lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso
na entrega do imóvel, deixou de auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação
financeira por lucros cessantes.           Vejamos a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL.
COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÃÃO. REVISÃO.
SÃMULA 7/STJ. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÃÃO DO
SALDO DEVEDOR. INAPLICABILIDADE. APÃS CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da
prescrição encontra óbice na Súmula 7/STJ, uma vez que as instâncias ordinárias não apontaram
o termo inicial do prazo. 2. De acordo com o entendimento desta Corte, a ausência de entrega do imóvel
na data acordada no contrato firmado entre as partes acarreta o pagamento de indenização por lucros
cessantes, tendo em vista a impossibilidade de fruição do imóvel durante o tempo da mora.
Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg no AREsp 689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA
TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe 10.03.2016). 3. Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o
INCC para correção do saldo devedor após o transcurso da data limite para entrega da obra.
Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP
(2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe 07.12.2016). (Grifo nosso).           Ainda,
conforme entendimento deste Egrégio TJPA o valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor
do imóvel descrito no contrato.           Nesse sentido, confira-se: AGRAVO INTERNO EM
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL. PRORROGAÃÃO DE 180 DIAS.
POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. APLICAÃÃO DE 0,5% DO VALOR DO IMÃVEL.
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRECEDENTES. 1- A previsão contratual da tolerância
de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da obra não se afigura abusiva, sendo válida e legal; 2- O valor
arbitrado a tÃ-tulo de lucros cessante de 0,5% (cinco décimos por cento) do valor do imóvel é
razoável e proporcional; 3- Agravo Interno conhecido e desprovido. (2016.04908368-41, 168.803, Rel.
CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Ãrgão Julgador 2ª CÃMARA CÃVEL ISOLADA, Julgado em
2016-11-07, Publicado em 2016-12-07). (Grifo nosso). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ainda, diferentemente do que
alegam os réus, não é pelo fato de o autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros
que os lucros cessantes devem ser afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra
por culpa dos fornecedores, ficou impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um
benefÃ-cio econômico. Assim, o valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel
descrito no contrato. 5.     Multa moratória:            Pretende o autor a
condenação dos réus ao pagamento da multa moratória prevista em cláusula penal.       Â
    Conforme comprovado nos autos, o atraso na entrega imobiliária decorreu de culpa dos réus.
Por conseguinte, havendo no contrato cláusula penal para o caso de descumprimento do contrato, deve
ela incidir (art. 408 e seguintes do CC.)            No tocante à discussão quanto Ã
possibilidade de se acumular lucros cessantes com cláusula penal, é preciso distinguir a cláusula
penal moratória da cláusula penal compensatória. A primeira busca punir o inadimplente por sua mora;
a segunda, por sua vez, busca compensar um prejuÃ-zo causado à parte. Nessa trilha, o pedido de lucros
cessantes somente não poderá ser acumulado com a cláusula penal compensatória, pois ambos
possuem a mesma natureza jurÃ-dica (compensação pelo prejuÃ-zo), o que não é o caso dos autos.
           Tratando-se, in casu, de cláusula penal moratória, a acumulação mostra-se
possÃ-vel, devendo-se aplicar a multa prevista na cláusula contratual acima mencionada desde o fim do
prazo de prorrogação até a data de entrega efetiva do bem. 6.     Dano moral:        Â
   Quanto aos danos morais, embora seja cediço que o simples descumprimento contratual não
gera o direito a indenizar pela violação do patrimônio subjetivo do autor, é necessário que se
explicite que este caso não se trata de simples descumprimento de contrato, mas de inadimplência
qualificada, de atraso que atrasa a vida do autor, de impontualidade que não se justifica pelo caso
fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de violação do direito do autor à prosseguir sua vida sem
atropelos e sem a angústia de se ver privado dos resultados e investimento cuja adimplência de sua
parte se fez presente na expectativa de usar e gozar o domÃ-nio de seu patrimônio que lhe foi obstado
sem justificativa.            Assim, com supedâneo na norma geral argumentada na
fundamentação da sentença passo a individualizá-la nos seguintes termos: 7.     Dispositivo:
      Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE o pedido com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil para: a)     Declarar a nulidade da cláusula que determina a prorrogação do prazo de
entrega da obra além dos 180 (cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por consequência,
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reconhecer o inadimplemento contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a partir do
esgotamento do referido prazo conforme previsão contratual; b)     Condenar os réus, já
qualificados, solidariamente, ao pagamento de lucros cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor
do contrato apresentado na inicial devido por cada mês de atraso, contados a partir do 181º dia após a
data prevista para a entrega da obra e até a data que efetivamente for à mesma entregue, subtraÃ-da a
quantia porventura já paga em sede de antecipação de tutela; c)     Condenar os réus ao
pagamento da multa moratória sobre o valor atualizado do débito no valor previsto no contrato por mês
de atraso contado da mesma forma acima explicitada; d)     Determinar a incidência de juros de
mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso
(art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o término do prazo de tolerância,
momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais
favorável ao consumidor. e)     Condenar os réus danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a
data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.            Ficam indeferidos os
demais pedidos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando que a parte autora sucumbiu em parte mÃ-nima do
seu pedido condeno as rés ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários
advocatÃ-cios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art.
85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.            Sentença sujeita ao regime do
art. 523, § 1º, do CPC.            Após o trânsito em julgado, não havendo
requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos.            Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se.            Belém, 17 de novembro de 2021.           Â
Marco Antonio Lobo Castelo Branco            Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00562056720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 REQUERENTE:MARCIO ANDRE SILVA COELHO
Representante(s): OAB 25707 - SABRINA SOUZA DO NASCIMENTO MAIA (ADVOGADO) OAB 9432 -
LUCYANA PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE FIGUEIREDO
(ADVOGADO) REQUERENTE:ITLA LIMA DE FREITAS Representante(s): OAB 14073 - CARLA DO
SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 25707 - SABRINA SOUZA DO NASCIMENTO
MAIA (ADVOGADO) OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE FIGUEIREDO (ADVOGADO)
REQUERIDO:GAFISA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 214918 -
DANIEL BATTIPAGLIA SGAI (ADVOGADO) . Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE
REPETIÃÃO DE INDÃBITO movida por MARCIO ANDRÃ SILVA COELHO em face de GAFISA
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS LTDA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega o autor que celebrou com a
ré contrato de promessa de compra e venda para a aquisição de unidade imobiliária na planta
(PARC PARAISO CONDOMÃNIO RESORT - Unidade Imobiliária 702 do EdifÃ-cio Olimpo), cujo obra
deveria ter sido concluÃ-da há um longo tempo, o que não ocorreu até a presente data, culminando
com o ajuizamento da presente demanda relativa ao saldo devedor e a repetição de indébito em face
do valor a tÃ-tulo do referido saldo.            Assim sendo, este caso não é singular, pelo
contrário, há muitos que, apesar de possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na essência são as mesmas
questões a serem enfrentadas por este JuÃ-zo, como: a) revisão do contrato; b) declaração de
nulidade da cláusula do contrato que prevê prazo de tolerância de 180 dias para a entrega do imóvel;
c) condenação das rés ao pagamentos de lucros cessantes no valor correspondente a um aluguel por
mês de atraso; d) compensação financeira por danos morais; e) condenação das rés ao
pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f) cobrança da comissão de
corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa de Fase de
Construção¿ ou atividade congênere.            Importante salientar que este juÃ-zo há
de se basear tão somente em face dos pedidos apresentados pela autora na inicial, quais sejam:
repetição de indébito/ restituição em dobro dos valores pagos que entende indevidos no valor de
R$ 127.201,60 (cento e vinte e sete mil, duzentos e um reais e sessenta centavos). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
As partes juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se.    Â
       Os autos vieram conclusos.            à o Relatório.           Â
Passo a fundamentar e decidir.            Inicialmente convém esclarecer que muito
embora haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil de
julgamento dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de
forma prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais,
possibilitando o julgamento de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II
do CPC.            Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é
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substituição, como indexador do saldo devedor, do Ãndice Nacional de Custo de Construção (INCC,
que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais, sendo certo que sua
variação em geral supera a variação do custo de vida médio da população) pelo Ãndice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a
variação do custo de vida de famÃ-lias com renda mensal entre 01 e 40 salários mÃ-nimos), salvo se o
INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data limite estipulada no contrato para
a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial
provido. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
03/06/2014, DJe 17/06/2014). (Grifo nosso). De igual forma, se posiciona este Egrégio Tribunal de
Justiça: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE RECONSIDERAÃÃO DA DECISÃO QUE
INDEFERIU O EFEITO SUSPENSIVO. PLEITO PREJUDICADO. CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. DECISÃO AGRAVADA ULTRA PETITA. INOCORRÃNCIA. VIABILIDADE DA
MODIFICAÃÃO DO ÃNDICE DE CORREÃÃO DO SALDO DEVEDOR. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO
DE ENTREGA DO IMÃVEL. DANO PRESUMIDO. INDENIZAÃÃO POR LUCROS CESSANTES.
AUSÃNCIA DE JUSTIFICATIVA PLAUSÃVEL POR PARTE DAS AGRAVANTES PARA DELONGA NA
ENTREGA. FIXAÃÃO DE ASTREINTE. NÃO CABIMENTO PARA OBRIGAÃÃO DE PAGAR QUANTIA
CERTA. RECURSO IMPROVIDO COM EXCLUSÃO DE MULTA DE OFÃCIO. 1. Encontrando-se o agravo
de instrumento pronto para julgamento, torna-se prejudicada a análise do pedido de reconsideração,
tendo em vista a matéria arguida no pleito é a mesma apresentada nas razões. 2. à viável a
correção do saldo devedor como forma de ajustar o equilÃ-brio da relação contratual, procedendo-se
a substituição do INCC pelo IPCA, ressaltando que não constitui julgamento ultra petita porque a
mudança do Ã-ndice de correção está contida dentro do pedido de congelamento do saldo devedor.
(Precedentes do STJ) 3. A ausência da entrega do imóvel na data pactuada acarreta o pagamento de
indenização por lucros cessantes pela não fruição do bem durante o tempo da mora da promitente
vendedora. (Precedentes do STJ) 4. IncabÃ-vel a cominação de multa no caso de obrigação de
pagar quantia certa, tendo em vista, que na hipótese de inadimplemento, é possÃ-vel a compensação
através dos juros moratórios e, eventualmente, pode ser alcançada por medidas como a penhora de
valores em contas bancárias. 5. Recurso improvido e, de ofÃ-cio, excluÃ-da a multa referente Ã
obrigação de pagar. Decisão unânime. (TJPA - AGI - 0033785-64.2015.8.14.0000, Relator: Luiz
Gonzaga da Costa Neto, 5ª Câmara CÃ-vel Isolada, Julgado: 15/10/2015, Publicado: 19/10/2015). (Grifo
nosso). Â Â Â Â Â No entanto, muito embora para equacionar o problema os tribunais decidiram pela
substituição do INCC pelo IPCA, este era um Ã-ndice menor que o Ã-ndice próprio da construção e
por isso os tribunais entenderam que seria mais benéfico ao consumidor aplicá-lo, sem causar prejuÃ-zo
ao construtor. Ocorre que por se tratar de mercado financeiro e estarmos diante da fluidez e abstração
do capital especulativo, não é possÃ-vel fazer previsões aproximadas de certeza. Assim sendo, em
face da proteção que merece ao hipossuficiente na relação desequilibrada que se trata entre
consumidor e as grandes empresas, deverá ser aplicado o menor Ã-ndice tendo em vista ser fundamental
garantir que o Ã-ndice a ser aplicado seja o mais favorável ao consumidor.      A incidência do
INCC como Ã-ndice de correção monetária para atualização do saldo devedor é lÃ-cita durante o
perÃ-odo de entrega/conclusão da obra. Porém, com relação à repetição de indébito, entendo
não devido, apenas aplicando ao saldo devedor não o seu congelamento ou sua repetição, mas
tão somente e atualização em face da aplicação do Ã-ndice acima informado.      Assim,
com supedâneo na norma geral argumentada na fundamentação da sentença passo a
individualizá-la nos seguintes termos: 3.     Dispositivo:      Ante o exposto, e considerando
o que mais dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido com resolução de
mérito na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil para Indeferir o pedido de congelamento do
saldo devedor e assim não reconhecer o direito da repetição de indébito em favor do autor, por
não ser devido, porém, aplicando-se o Ã-ndice ao referido saldo após o prazo de entrega da obra nos
seguintes termos:      - Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação (art. 405
do CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção
monetária observará o INCC até o término do prazo de tolerância, momento que será calculada
juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor.    Â
       Condeno o réu ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários
advocatÃ-cios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art.
85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.            Considerando que a parte autora
sucumbiu em parte do seu pedido condeno-a igualmente em honorários advocatÃ-cios que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, que ficarão suspensas em face da mesma ser
beneficiária da justiça gratuita.            Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Plenário do STJ na sessão de 91312016: aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015
(relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de
admissibilidade recursal na forma do novo CPC. 2. A decisão agravada consignou expressamente que a
jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a devolução em dobro dos valores pagos só
é cabÃ-vel em caso de demonstração de má-fé do credor, o que não foi comprovado nos autos
em apreço. 3. Decisão em consonância com a atual jurisprudência desta Corte quanto ao tema da
impossibilidade da restituição em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, se não for comprovada a má-
fé do fornecedor. 4. A impugnação deve indicar precedentes contemporâneos ou supervenientes
aos mencionados na decisão combatida, demonstrando-se que outro é o entendimento jurisprudencial
desta Corte, o que não se verifica no presente caso, pois os precedentes indicados já se encontram
superados. 5. Não sendo a linha argumentativa apresentada capaz de evidenciar a inadequação dos
fundamentos invocados pela decisão agravada, o presente agravo não se revela apto a alterar o
conteúdo do julgado impugnado, devendo ele ser integralmente mantido em seus próprios termos. 6. Em
razão da improcedência do presente recurso, e da anterior advertência em relação à aplicabilidade
do NCPC, incide ao caso a multa prevista no art. 1.021 , §4°, do NCPC, no percentual de 1% sobre o
valor atualizado da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depóftlo
da respectiva quantia, nos termos do § 5° daquele artigo de lei. 7. Agravo interno não provido, com
imposição de multa. (Aglnt nos EDcl no AREsp 599.347/PR, Rei. Ministro MOURA RIBEIRO,
TERCEIRA TURMA, julgado em 28/03/2017, DJe 1010412017). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Observada a
má-fé presumida pelo atraso da obra, há de ser reconhecida a repetição do indébito e a
devolução em dobro da referida taxa. 5.     Perdas e danos materiais (lucros cessantes):   Â
       No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual e, por outro lado,
sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel, deixou de auferir
um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação financeira por lucros cessantes.      Â
    Vejamos a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA.
COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÃÃO. REVISÃO. SÃMULA 7/STJ. ATRASO NA ENTREGA DA
OBRA. LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÃÃO DO SALDO DEVEDOR. INAPLICABILIDADE. APÃS
CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice na Súmula 7/STJ, uma vez
que as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De acordo com o entendimento
desta Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato firmado entre as partes
acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a impossibilidade de
fruição do imóvel durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg no AREsp
689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe 10.03.2016). 3.
Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor após o
transcurso da data limite para entrega da obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega
provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe
07.12.2016). (Grifo nosso).           Ainda, conforme entendimento deste Egrégio TJPA o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato.        Â
  Nesse sentido, confira-se: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÃVEL. PRORROGAÃÃO DE 180 DIAS. POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES.
APLICAÃÃO DE 0,5% DO VALOR DO IMÃVEL. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
PRECEDENTES. 1- A previsão contratual da tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da
obra não se afigura abusiva, sendo válida e legal; 2- O valor arbitrado a tÃ-tulo de lucros cessante de
0,5% (cinco décimos por cento) do valor do imóvel é razoável e proporcional; 3- Agravo Interno
conhecido e desprovido. (2016.04908368-41, 168.803, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
Ãrgão Julgador 2ª CÃMARA CÃVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-07, Publicado em 2016-12-07).
(Grifo nosso).           Ainda, diferentemente do que alegam os réus, não é pelo fato de
o autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros que os lucros cessantes devem ser
afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra por culpa dos fornecedores, ficou
impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um benefÃ-cio econômico. Assim, o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. 6.     Dano
moral:            Quanto aos danos morais, embora seja cediço que o simples
descumprimento contratual não gera o direito a indenizar pela violação do patrimônio subjetivo do
autor, é necessário que se explicite que este caso não se trata de simples descumprimento de
contrato, mas de inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a vida do autor, de impontualidade que
não se justifica pelo caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de violação do direito do autor Ã
prosseguir sua vida sem atropelos e sem a angústia de se ver privado dos resultados e investimento cuja
adimplência de sua parte se fez presente na expectativa de usar e gozar o domÃ-nio de seu patrimônio
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
que lhe foi obstado sem justificativa.            Assim, com supedâneo na norma geral
argumentada na fundamentação da sentença passo a individualizá-la nos seguintes termos: 7.  Â
  Dispositivo:            Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido com resolução de mérito na forma do art. 487, I,
do Código de Processo Civil para: a)     Determinar à restituição em dobro pelos réus do
valor pago pela autora indevidamente a tÃ-tulo de comissão de corretagem, bem como de ¿Taxa da
Fase de Construção¿, contados desde o fim do prazo de prorrogação de 180 (cento e oitenta)
dias, se prevista no contrato, ou do dia em que deveria ser entregue a obra até a entrega efetiva do
imóvel; b)     Condenar os réus, já qualificados, solidariamente, ao pagamento de lucros
cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na inicial devido por cada
mês de atraso, contados desde o fim do prazo de prorrogação de 180 (cento e oitenta) dias, se
prevista no contrato, ou do dia em que deveria ser entregue a obra até a entrega efetiva do imóvel,
subtraÃ-da a quantia porventura já paga em sede de antecipação de tutela; c)     Determinar a
incidência de juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar
de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o término
do prazo de tolerância, momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por
qual deles for mais favorável ao consumidor. d)     Condenar os réus danos morais no valor de
R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção
monetária desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.           Â
Ficam indeferidos os demais pedidos, como restituição em dobro a tÃ-tulo de ITBI e taxas cartorárias.
           Considerando que a parte autora sucumbiu em parte mÃ-nima do seu pedido
condeno as rés ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários advocatÃ-cios
que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º
c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.            Sentença sujeita ao regime do art. 523, §
1º, do CPC.            Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se
baixa e arquivem-se os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Â
          Belém, 17 de novembro de 2021.            Marco Antonio Lobo
Castelo Branco            Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00778589120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:CLEBER RODRIGUES DE ARAÚJO
AUTOR:CLEIDE RODRIGUES DE ARAÚJO Representante(s): OAB 5607 - MARILENE PINHEIRO DA
COSTA ARAUJO (ADVOGADO) REU:IRAN NASCIMENTO ARAUJO Representante(s): OAB 28291 -
TULIO OLEGARIO DOS SANTOS (ADVOGADO) LITISCONSORTE ATIVO:CLEA RODRIGUES DE
ARAUJO LITISCONSORTE PASSIVO:LUCIANA DE JESUS PINHEIRO MOURA. Em respeito à Portaria
Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00809062920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021
AUTOR:R. R. F. C. Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB
15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO VOLKSWAGEN SA Representante(s):
OAB 15.504 - JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) OAB 21593-A - MANOEL ARCHANJO DAMA
FILHO (ADVOGADO) . Vistos.            Trata-se de Ação Revisional de Contrato de
Financiamento c/c Repetição de Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada dentre outros movido por
RUTH RODRIGUES FERREIRA DE CASTRO em face de BANCO VOLKSWAGEM S/A. Â Â Â Â Â Â Â Â
   As partes firmaram contrato de financiamento tipo alienação fiduciária, ou seja, empréstimo
com veÃ-culo dado em garantia.            A autora em sua inicial, vem alegando inúmeras
irregularidades no contrato, de modo que o mesmo deve ser revisado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Este caso
não é singular, pelo contrário, há muitos que tramitam neste juÃ-zo, que com pequenas
singularidades, possuem pedidos especÃ-ficos, mas que na essência são as mesmas questões a
serem enfrentadas como capitalização de juros, comissão de permanência, aplicação da súmula
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de
produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu
conteúdo.             § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a
natureza de adesão do contrato.             § 2° Nos contratos de adesão admite-se
cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o
disposto no § 2° do artigo anterior.             § 3o Os contratos de adesão escritos
serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legÃ-veis, cujo tamanho da fonte não
será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada
pela nº 11.785, de 2008)             § 4° As cláusulas que implicarem limitação de
direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil
compreensão.            CC            Art. 421. A liberdade de contratar será
exercida em razão e nos limites da função social do contrato.            Art. 422. Os
contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os
princÃ-pios de probidade e boa-fé.            Art. 423. Quando houver no contrato de
adesão cláusulas ambÃ-guas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável
ao aderente.            Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que
estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.       Â
    Art. 425. à lÃ-cito à s partes estipular contratos atÃ-picos, observadas as normas gerais fixadas
neste Código.            Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa
viva.            Pela natureza do contrato de adesão, vê-se que as possibilidades de
revisão das cláusulas contratuais restringem-se ao limite estreito das gritantes ofensas ao direito e a
boa-fé, tendo em vista o que dispõe o CDC.            Em acréscimo, segundo a norma
do CC e do CPC verifica-se que tão importante quanto a estrutura do contrato é o ato volitivo das
partes, que fazem a opção com conhecimento prévio dos termos estabelecidos, sendo que estes só
podem ser alterados quando afrontosamente ofendem a boa-fé, e isso, entendo, como engano
deliberado, simulação ou mesmo fraude, que de modo inevitável limita e/ou induz o contratante a fazer
uma escolha, que, ao fim e ao cabo, está viciada.            Não é desconhecida as
vantagens que as empresas financeiras alcançam com sua atividade, porque manuseiam um produto
inexistente, abstrato e especulativo, de caráter, porque não afirmar, metafÃ-sico, digo com isso: o
dinheiro, o crédito não possui corpo, porém, influência de forma substancial nas vidas das pessoas.
           Qualquer homem de consciência mediana sabe que o lucro é o objetivo das
empresas, porém, o lucro não pode ser ofensivo à moralidade de tal modo que suprima ou corrompa a
dignidade humana, e neste sentido as instituições estatais, forjadas no liberalismo, uma função
precÃ-pua de não permitir que tais lucros sejam imorais, de modo que não possam ser reconhecidos
como legais. E nestes termos, o contrato de adesão, com suas condições, estão de acordo com as
previsões legais e solidificado pelo entendimento do STJ.            Pelo que se verifica no
contrato, as cláusulas foram previamente apresentadas e as condições estipuladas pela ré para a
concessão do crédito, clausulas que foram aceitas pelo autor, como manifestação volitiva.    Â
       Quanto aos princÃ-pios da boa fé e da função social do contrato, de modo algum, tais
princÃ-pios devem significar uma permissividade para atos que atentem contra a boa conduta comercial e
intersubjetiva, ou seja, nem mesmo a pressuposição da hipossuficiência, em todos os termos, do
consumidor e a leitura vantajosa em caso de ambiguidade de cláusulas, deve significar um pressuposto
assegurado de legitimidade para atos viciados e presumidos pelos consumidores. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Com isso quero dizer que não se pode pressupor uma ilegalidade do contrato partindo da incapacidade
ou impossibilidade do devedor fiduciário de cumprir com as prestações contratuais, as quais foram
apresentadas no momento da assinatura do contrato.            A boa-fé é conduta
substancial exigida nos contratos modernos, e deve fica clara na expressão da vontade das partes. O
que, no caso de contrato de adesão, se resume no contratar ou não, como já dito.         Â
  Sem entrar em maiores meandros que envolvem o ato de contratar, no caso em análise, a parte
autora já sabia de imediato, no ato da assinatura do contrato, os valores fixos de cada parcela, os quais
deveriam ser pagos até o final do contrato.            Salvo melhor juÃ-zo, não há nos
autos nenhum elemento que comprovem que a autora foi surpreendida de qualquer forma por uma
modificação das cláusulas ou condições contratuais.            Assim, a opção que
restou à parte autora foi contratar ou não contratar, e mesmo sabendo das condições que pretende
revisar por meio de ação judicial, decidiu por um ato voluntário comprometer-se com as cláusulas
contratuais. Confira-se a jurisprudência: APELAÃÃO EM AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE
ADESÃO DE FINANCIAMENTO DE VEÃCULO CUMULADA COM PEDIDO DE REAJUSTAMENTO DAS
PRESTAÃÃES: MÃRITO: ALEGAÃÃO DE ABUSIVIDADE DE CLÃUSULAS APRECIADA A PARTIR DAS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
SÃMULAS N. 596, STF E 382 E 379 DO STJ? TEMÃTICA DECIDIDA Ã LUZ DOS RECURSOS
REPETITIVOS? LIVRE PACTUAÃÃO? FRUIÃÃO DO BEM? JUROS ATINENTES Ã TAXA MÃDIA DO
MERCADO, CONFORME ESTABELECIDO PELO BANCO CENTRAL? POSSIBILIDADE DE
CAPITALIZAÃÃO DOS JUROS PELAS INSTITUIÃÃES FINANCEIRAS? CUMPRIMENTO DO DEVER DE
INFORMAÃÃO? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO? DECISÃO UNÃNIME. (2017.03605935-34,
179.727, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Ãrgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 2017-08-22, publicado em 2017-08-25) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ConstruÃ-da tal
premissa, enfrento as questões que este juÃ-zo acompanha em entendimento os tribunais superiores.  Â
         Antes da análise dos demais pontos, insta esclarecer que pelo conjunto probante
apresentado            1 - Juros de 12% a.a.            O Superior Tribunal de
Justiça já pacificou o entendimento de que as instituições públicas ou privadas que integram o
sistema financeiro podem praticar taxas de juros superiores a 12% (doze por cento) ao ano, senão
vejamos: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CIVIL E PROCESSUAL. CARTÃO DE CRÃDITO. DÃVIDA. AÃÃO
REVISIONAL. JUROS. LIMITAÃÃO. COMISSÃES. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â I. As administradoras de
cartão de crédito inserem-se entre as instituições financeiras regidas pela Lei n. 4.595/1964.   Â
        II. Não se aplica a limitação de juros de 12% ao ano prevista na Lei de Usura aos
contratos de cartão de crédito.            III. Ausência de prequestionamento impeditiva
do exame do recurso especial em toda a pretensão deduzida pela parte.            IV.
Recurso especial não conhecido (REsp 471752/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 12/09/2006,
DJ 13/08/2007, p. 373). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL.
JUROS REMUNERATÃRIOS. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â
   Eventual abusividade da pactuação dos juros remuneratórios deve ser cabalmente demonstrada
em cada caso, com a comprovação do desequilÃ-brio contratual ou de lucros excessivos, sendo
insuficiente o só fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária
no perÃ-odo (REsp's ns. 271.214/RS, 407.097/RS e 420.111/RS).            A comissão de
permanência pode ser contratada para o perÃ-odo de inadimplência, não cumulada com juros
remuneratórios, correção monetária, juros de mora e multa contratual (enunciados ns. 294 e 296 da
Súmula do STJ e AgRg no REsp n. 712.801/RS, relatado pelo eminente Ministro Carlos Alberto Menezes
Direito, DJ 04.05.05).            Subsistentes os fundamentos do decisório agravado nega-
se provimento ao agravo (AgRg no REsp 748570/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 02/08/2005,
DJ 14/11/2005, p. 341). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 - A abusividade da pactuação dos juros remuneratórios deve ser cabalmente demonstrada em cada
caso, com a comprovação do desequilÃ-brio contratual ou de lucros excessivos, sendo insuficiente o só
fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária do perÃ-odo
(REsp's ns. 271.214/RS, 407.097/RS e 420.111/RS). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â - Subsistente o fundamento
do decisório agravado, nego provimento ao agravo (AgRg no REsp 588781/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar
Asfor Rocha, j. 02/03/2004, DJ 02/08/2004, p. 410). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, nossos tribunais
superiores têm decidido que não se pode falar de abusividade na pactuação dos juros
remuneratórios só pelo fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano. Ao contrário, a abusividade
destes só pode ser declarada, caso a caso, à vista de taxa comprovadamente discrepe, de modo
substancial, da média do mercado na praça do empréstimo.            2- Juros
Compostos.            O entendimento do STJ autoriza a aplicação de juros compostos,
não havendo irregularidade alguma nessa aplicação            Aliás, também, é
pacifico o entendimento jurisprudencial que é permitida a capitalização de juros pelas instituições
bancárias, in verbis:            APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. CONTRATO DE
ABERTURA DE CRÃDITO EM CONTA-CORRENTE E CONFISSÃO DE DÃVIDA. INTERESSE
PROCESSUAL CARACTERIZADO. PRESCRIÃÃO. INOCORRÃNCIA. REVISÃO DOS ENCARGOS.
POSSIBILIDADE. CARÃNCIA DE AÃÃO: Caracteriza-se o interesse processual quando a parte tem a
necessidade de vir a juÃ-zo para obter a tutela pretendida, conferindo utilidade e eficácia ao
pronunciamento judicial. Caso em que a instituição financeira possui interesse processual, em razão
do inadimplemento do instrumento particular de confissão de dÃ-vida assumido pelo correntista e que
não se constitui tÃ-tulo executivo extrajudicial. PRESCRIÃÃO: A cobrança de dÃ-vida oriunda de
contrato de confissão de dÃ-vida, sob a égide do Código Civil de 1916, obedece à prescrição
vintenária, nos termos de seu art. 177. Sob a ótica do Código de 2002, ante a incorporação de novas
hipóteses de prescrição ao Diploma, a prescrição passa a ser qüinqüenal e regulada pelo
inciso I, do §5º, do art. 206. De acordo com a regra de transição prevista no art. 2.028, do CC/02, se
não transcorrido metade do prazo prescricional, contado na fórmula do Código derrogado, conta-se a
prescrição pelas disposições do novo Digesto Civil, com termo `a quo no inÃ-cio de sua vigência
506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
correspondente a demanda. Caso haja outras irregularidades no contrato, estas não foram objeto do
pedido, tendo em vista que toda fundamentação das partes se restringiu as matérias que são
comumente enfrentadas em ações da mesma natureza. Assim, amolda-se ao caso aquilo que for de
correspondência e que, pela análise dos autos se restringiu o dispositivo que abaixo se prolata.    Â
       Ante o exposto, julgo improcedente o pedido do autor, extinguindo o processo com
resolução de mérito, na forma do art.487, I do Código de Processo Civil.           Â
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários nos termos do art. 86,
parágrafo único do CPC, em 10% do valor da causa, cuja cobrança ficará suspensa, posto ser o autor
beneficiário da justiça gratuita, nos termos do art. 98, §3º do CPC.            Publique-
se.            Registre-se. Intime-se.            Belém, 16 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
JuÃ-za de Direito da 8 Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00871203120168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO JACKSON DE
VASCONCELOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 REQUERENTE:D E ALENCAR LTDA
Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICA DO PARA Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY
GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO) . CERTIDÃO      CERTIFICO, que a sentença
prolatada nos presentes autos, transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé.    Â
 Belém, 23 de novembro de 2021. BRUNO JACKSON DE VASCONCELOS Analista Judiciário-
Mat.61280 2ª UPJ PROCESSO: 00967643220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO JACKSON DE VASCONCELOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:TEREZINHA MARIA NEVES NUNES
Representante(s): OAB 3271 - JOSE MARIA DE LIMA COSTA (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS
ELETRICA DO PARA Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES
(ADVOGADO) . CERTIDÃO      CERTIFICO, que a sentença prolatada nos presentes autos,
transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé.      Belém, 23 de novembro de
2021. BRUNO JACKSON DE VASCONCELOS Analista Judiciário- Mat.61280 2ª UPJ PROCESSO:
01076161820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021
AUTOR:KLEHYDYFF MIRANDA SOSA Representante(s): OAB 9640 - KLEHYDYFF MIRANDA SOSA
(ADVOGADO) REU:BANCO FIBRA SA Representante(s): OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE
OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) . Trata-se de AÃÃO INDENIZATÃRIA POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS c/c ANTECIPAÃÃO DE TUTELA movida por KLEHYDYFF ALVES DE MIRANDA em face de
BANCO FIBRA S/A.       Alega a autora que possuÃ-a um cartão de crédito junto com a
requerida. Informa que realizou despesa com o mesmo que foi paga em parcelas cuja última foi a
constante no boleto informado na inicial. Alega que houve a quitação da referida dÃ-vida. Informa
então que ao realizar uma compra de um veÃ-culo lhe foi negado o financiamento por restrição do
nome no SPC/SERASA e, ao procurar informar-se acerca da dÃ-vida que gerou a restrição se deparou
com a notÃ-cia de que se referia a parcela já paga referente ao boleto de vencimento 15/05/2013 que foi
paga em 27/09/2013. Diante de tal situação, denunciou a atitude junto ao PROCON. Alega que até o
momento da propositura da ação o nome da autora continuava restrito. Informa que por tudo isso foi
privada de realizar contrato com operadoras de telefonias para adquirir planos de internet e outros
serviços, bem como não conseguiu efetuar a compra de um imóvel, dentre outros inconvenientes.  Â
    Juntou documentos.       Devidamente citada a parte requerida apresentou
contestação em fls. 17/30 arguindo seus fatos e pleiteando a total improcedência da demanda.   Â
   Réplica do autor em fls. 60/63.       Audiência de conciliação que restou infrutÃ-fera,
conforme fls. 91/92.       Autos conclusos.       à o relatório.       DECIDO.   Â
  Cinge-se a Matéria sobre a possibilidade de imputar a responsabilidade à requerida de danos
materiais e morais em face de falha na prestação de serviço que gerou cobrança indevida e
negativação do nome do autor em órgãos de proteção ao crédito.      Para que haja a
responsabilização civil do requerido é necessária a presença de três requisitos, quais sejam:
ilicitude da conduta, nexo de causalidade e dano. Ou seja, o direito à reparação do dano depende da
concorrência de três requisitos, quais sejam, fato lesivo voluntário, causado pelo agente por ação ou
omissão voluntária, negligência, imperÃ-cia ou imprudência; ocorrência de um dano patrimonial ou
moral; nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente. Estando presente tais elementos
há de ser reconhecida ou não a responsabilidade perquirida.      Aquele que atenta frente ao
princÃ-pio da transparência presta um serviço defeituoso, de modo que, causando danos a outrem, atrai
para si o dever de indenizar. A responsabilidade civil das empresas prestação de serviços se sujeita
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
ao artigo 14 do CDC. Os danos materiais exigem a comprovação do montante reclamado e dor moral
deve ser diferenciada do mero aborrecimento.      A partir dessa matriz principiológica e legal, urge
esclarecer que do conjunto colacionado dos autos há de se reconhecer a responsabilidade pela falha na
prestação de serviço demonstrada. O autor fez comprova do pagamento das parcelas que gerou a
restrição conforme fls. 11/12, assim, se torna abusiva as cobranças da parte requerida, bem como a
manutenção do nome do autor em órgão de proteção ao crédito, SCPC. Entretanto, não se
está discutindo aqui a cobrança indevida, posto não ter sido esse o pedido do autor, mas os danos
morais e materiais que a restrição do nome da autora gerou.      No que diz respeito aos danos
materiais, os mesmos não são presumidos, devem ser comprovados pela parte que alega o quantum
que suportou em virtude do ato que lhe causou efetivamente o prejuÃ-zo. No caso em tela, a autora pleiteia
danos materiais no aporte de R$ 368.704,00 (trezentos e sessenta e oito, setecentos e quatro reais) que
seria relativo a perda da oportunidade de adquirir uma casa e outros contratos, como de serviço de
telefonia e internet, dentre outros. Muito embora avente a aludida perda da chance, não junta
documentos que auferem o respectivo valor a ser suportado pela requerida, alegar de maneira genérica
que por conta da negativação do nome perdeu oportunidades de compra por si só não geram danos
materiais que devem ser devidamente comprovados.      à cediço que é regra de direito
processual civil que o ônus da prova cabe àquele que alega os fatos. Portanto, quem alega, deve provar,
ainda mais nos que diz respeito aos danos materiais em sua dupla face: emergentes e lucros cessantes.
Ainda que estejamos diante da aplicação do Código de Defesa do Consumidor e a Inversão do Ãnus
da Prova, no que tange aos danos materiais e morais que pleiteia não exime a autora de um mÃ-nimo de
verossimilhança das alegações e de um mÃ-nimo de lastro probatório, até porque a inversão é
quanto aos fatos que está em domÃ-nio técnico da requerida o que não é o caso dos danos
pleiteados, posto ser a própria autora quem deveria comprovar com documentos o dano material
suportado. Nestes termos, sem documento comprobatório algum nestes termos, não há como deferir
os danos materiais pleiteados. Â Â Â Â Â Por fim, no que diz respeito aos danos morais, especificamente
no quantum ao valor da indenização, deve-se observar os princÃ-pios da proporcionalidade e
razoabilidade, de modo que atenda às finalidades punitiva, repressiva e compensatória, analisando,
ainda, a capacidade econômica do ofensor e do ofendido. O valor arbitrado deve servir para reparar o
dano sofrido sem, contudo, ensejar enriquecimento ilÃ-cito. Atualmente, o Superior Tribunal de Justiça
vem defendendo a fixação de parâmetros jurisprudenciais para a quantificação de indenização,
na busca de uma padronização do tema. E, de tudo o que consta nos autos, configurada a
responsabilidade da requerida e pelo lastro probatório colacionado aos autos, há de ser reconhecido
igualmente os danos morais suportados pela autora que teve seu nome negativado em órgão de
restrição ao crédito, inclusive sendo considerado in re ipsa. Colaciono: RESPONSABILIDADE CIVIL -
CANCELAMENTO DE SERVIÃO - COBRANÃA INDEVIDA - INSCRIÃÃO NO SCPC - DANO MORAL. A
indevida inscrição do nome do consumidor nos cadastros restritivos de crédito configura dano moral.
Não pagamento de serviço porque já cancelado a pedido do consumidor. Para a reparação moral,
o legislador não vinculou o Juiz a uma regra, de forma a permitir uma discricionariedade que se faz
presente dentro daquilo que se convencionou chamar de critério do lógico-razoável. Valor
Indenizatório que deve ser arbitrado de acordo com os princÃ-pios da razoabilidade e proporcionalidade.
Súmula nº 343, TJRJ. Negado provimento ao recurso. (TJ-RJ - APL: 00265870320188190203, Relator:
Des(a). RICARDO COUTO DE CASTRO, Data de Julgamento: 16/06/2020, SÃTIMA CÃMARA CÃVEL,
Data de Publicação: 2020-06-19).      A diversidade de valores é prejudicial ao sistema
jurÃ-dico como um todo, pois gera inconsistência das condenações e quebra de expectativa das
vÃ-timas lesadas, que ficam sem parâmetros do valor de sua reparação e veem essa quantificação
mudar à medida que cada recurso é julgado. O caso é de restrição abusiva do nome do
consumidor em órgãos de proteção ao crédito, o que gera, segundo a doutrina, presunção de
veracidade (in re ipsa) dos danos morais. Nestes termos, tenho como justo e equitativo o arbitramento do
valor a tÃ-tulos de danos morais no aporte de R$ 3.000,00 (três mil reais).      DO DISPOSITIVO
     Do exposto, nos termos do artigo 487, I, do NCPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido formulado na inicial para declarar rescindido o contrato das partes conforme pleiteado na inicial,
bem como para:      CONDENAR a requerida a pagar ao autor a importância de R$ 3.000,00
(três mil reais) relativamente aos danos morais, com correção monetária pelo INPC e juros de 1% ao
mês a partir da sentença, consoante súmula 362 do STJ.      Condeno a requerida/sucumbente
em custas processuais e honorários, que fixo em 10% sobre o valor da condenação, nos termos do
artigo 85, § 2º, do NCPC.      Pela sucumbência recÃ-proca, condeno a requerente igualmente
em custas processuais e honorários, que fixo em 10% sobre o valor da condenação, cuja exigibilidade
ficará suspensa em face da mesma ser beneficiária da Justiça Gratuita.      Publique-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
função social do contrato, de modo algum, tais princÃ-pios devem significar uma permissividade para
atos que atentem contra a boa conduta comercial e intersubjetiva, ou seja, nem mesmo a
pressuposição da hipossuficiência, em todos os termos, do consumidor e a leitura vantajosa em caso
de ambiguidade de cláusulas, deve significar um pressuposto assegurado de legitimidade para atos
viciados e presumidos pelos consumidores.            Com isso quero dizer que não se
pode pressupor uma ilegalidade do contrato partindo da incapacidade ou impossibilidade do devedor
fiduciário de cumprir com as prestações contratuais, as quais foram apresentadas no momento da
assinatura do contrato.            A boa-fé é conduta substancial exigida nos contratos
modernos, e deve fica clara na expressão da vontade das partes. O que, no caso de contrato de
adesão, se resume no contratar ou não, como já dito.            Sem entrar em maiores
meandros que envolvem o ato de contratar, no caso em análise, a parte autora já sabia de imediato, no
ato da assinatura do contrato, os valores fixos de cada parcela, os quais deveriam ser pagos até o final
do contrato.            Salvo melhor juÃ-zo, não há nos autos nenhum elemento que
comprovem que a autora foi surpreendida de qualquer forma por uma modificação das cláusulas ou
condições contratuais.            Assim, a opção que restou à parte autora foi contratar
ou não contratar, e mesmo sabendo das condições que pretende revisar por meio de ação judicial,
decidiu por um ato voluntário comprometer-se com as cláusulas contratuais. Confira-se a
jurisprudência: APELAÃÃO EM AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE ADESÃO DE
FINANCIAMENTO DE VEÃCULO CUMULADA COM PEDIDO DE REAJUSTAMENTO DAS
PRESTAÃÃES: MÃRITO: ALEGAÃÃO DE ABUSIVIDADE DE CLÃUSULAS APRECIADA A PARTIR DAS
SÃMULAS N. 596, STF E 382 E 379 DO STJ? TEMÃTICA DECIDIDA Ã LUZ DOS RECURSOS
REPETITIVOS? LIVRE PACTUAÃÃO? FRUIÃÃO DO BEM? JUROS ATINENTES Ã TAXA MÃDIA DO
MERCADO, CONFORME ESTABELECIDO PELO BANCO CENTRAL? POSSIBILIDADE DE
CAPITALIZAÃÃO DOS JUROS PELAS INSTITUIÃÃES FINANCEIRAS? CUMPRIMENTO DO DEVER DE
INFORMAÃÃO? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO? DECISÃO UNÃNIME. (2017.03605935-34,
179.727, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES, Ãrgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 2017-08-22, publicado em 2017-08-25) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ConstruÃ-da tal
premissa, enfrento as questões que este juÃ-zo acompanha em entendimento os tribunais superiores.  Â
         Antes da análise dos demais pontos, insta esclarecer que pelo conjunto probante
apresentado            1 - Juros de 12% a.a.            O Superior Tribunal de
Justiça já pacificou o entendimento de que as instituições públicas ou privadas que integram o
sistema financeiro podem praticar taxas de juros superiores a 12% (doze por cento) ao ano, senão
vejamos: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CIVIL E PROCESSUAL. CARTÃO DE CRÃDITO. DÃVIDA. AÃÃO
REVISIONAL. JUROS. LIMITAÃÃO. COMISSÃES. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â I. As administradoras de
cartão de crédito inserem-se entre as instituições financeiras regidas pela Lei n. 4.595/1964.   Â
        II. Não se aplica a limitação de juros de 12% ao ano prevista na Lei de Usura aos
contratos de cartão de crédito.            III. Ausência de prequestionamento impeditiva
do exame do recurso especial em toda a pretensão deduzida pela parte.            IV.
Recurso especial não conhecido (REsp 471752/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 12/09/2006,
DJ 13/08/2007, p. 373). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL.
JUROS REMUNERATÃRIOS. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â
   Eventual abusividade da pactuação dos juros remuneratórios deve ser cabalmente demonstrada
em cada caso, com a comprovação do desequilÃ-brio contratual ou de lucros excessivos, sendo
insuficiente o só fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária
no perÃ-odo (REsp's ns. 271.214/RS, 407.097/RS e 420.111/RS).            A comissão de
permanência pode ser contratada para o perÃ-odo de inadimplência, não cumulada com juros
remuneratórios, correção monetária, juros de mora e multa contratual (enunciados ns. 294 e 296 da
Súmula do STJ e AgRg no REsp n. 712.801/RS, relatado pelo eminente Ministro Carlos Alberto Menezes
Direito, DJ 04.05.05).            Subsistentes os fundamentos do decisório agravado nega-
se provimento ao agravo (AgRg no REsp 748570/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 02/08/2005,
DJ 14/11/2005, p. 341). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 - A abusividade da pactuação dos juros remuneratórios deve ser cabalmente demonstrada em cada
caso, com a comprovação do desequilÃ-brio contratual ou de lucros excessivos, sendo insuficiente o só
fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária do perÃ-odo
(REsp's ns. 271.214/RS, 407.097/RS e 420.111/RS). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â - Subsistente o fundamento
do decisório agravado, nego provimento ao agravo (AgRg no REsp 588781/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar
Asfor Rocha, j. 02/03/2004, DJ 02/08/2004, p. 410). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, nossos tribunais
superiores têm decidido que não se pode falar de abusividade na pactuação dos juros
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
remuneratórios só pelo fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano. Ao contrário, a abusividade
destes só pode ser declarada, caso a caso, à vista de taxa comprovadamente discrepe, de modo
substancial, da média do mercado na praça do empréstimo.            2- Juros
Compostos.            O entendimento do STJ autoriza a aplicação de juros compostos,
não havendo irregularidade alguma nessa aplicação            Aliás, também, é
pacifico o entendimento jurisprudencial que é permitida a capitalização de juros pelas instituições
bancárias, in verbis:            APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. CONTRATO DE
ABERTURA DE CRÃDITO EM CONTA-CORRENTE E CONFISSÃO DE DÃVIDA. INTERESSE
PROCESSUAL CARACTERIZADO. PRESCRIÃÃO. INOCORRÃNCIA. REVISÃO DOS ENCARGOS.
POSSIBILIDADE. CARÃNCIA DE AÃÃO: Caracteriza-se o interesse processual quando a parte tem a
necessidade de vir a juÃ-zo para obter a tutela pretendida, conferindo utilidade e eficácia ao
pronunciamento judicial. Caso em que a instituição financeira possui interesse processual, em razão
do inadimplemento do instrumento particular de confissão de dÃ-vida assumido pelo correntista e que
não se constitui tÃ-tulo executivo extrajudicial. PRESCRIÃÃO: A cobrança de dÃ-vida oriunda de
contrato de confissão de dÃ-vida, sob a égide do Código Civil de 1916, obedece à prescrição
vintenária, nos termos de seu art. 177. Sob a ótica do Código de 2002, ante a incorporação de novas
hipóteses de prescrição ao Diploma, a prescrição passa a ser qüinqüenal e regulada pelo
inciso I, do §5º, do art. 206. De acordo com a regra de transição prevista no art. 2.028, do CC/02, se
não transcorrido metade do prazo prescricional, contado na fórmula do Código derrogado, conta-se a
prescrição pelas disposições do novo Digesto Civil, com termo `a quo no inÃ-cio de sua vigência
(11/01/2003). Considerando a data de ajuizamento da demanda, inocorreu, no caso, a prescrição.
REVISÃO DE TODOS OS CONTRATOS: Muito embora seja viável a revisão de toda a relação
contratual, em caso de sucessão negocial, no caso concreto a parte autora trouxe aos autos, apenas, o
contrato de abertura de crédito em conta-corrente e confissão de dÃ-vida, sendo estes pactos, portanto,
objeto de revisão. JUROS REMUNERATÃRIOS: A modificação da cláusula contratual relativa à taxa
de juros remuneratórios apenas se justifica se demonstrada, de forma inequÃ-voca, abusividade, o que
não se verifica no caso. CAPITALIZAÃÃO DOS JUROS. A cobrança da capitalização mensal dos
juros é permitida em contratos firmados posteriormente à edição da MP n° 1.963-17, de 30.03.2000,
reeditada sob o nº 2.170-36/2000. Caso em que não se verifica a incidência do encargo sobre o
débito reivindicado. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA: Apenas pode ser mantida para o perÃ-odo da
inadimplência, afastando-se, contudo, os demais encargos: correção monetária, juros de mora, juros
remuneratórios e multa moratória. REPETIÃÃO DO INDÃBITO: Compensação/Repetição do
indébito possÃ-veis, decorrentes da revisão do contrato e diante da impossibilidade de enriquecimento
indevido. desnecessidade de prova de erro, conforme a súmula 322 do stj. ENCARGOS DA MORA:
Evidenciada a inadimplência, incidem os encargos decorrentes da mora (no caso, comissão de
permanência). PRELIMINAR REJEITADA. APELO PROVIDO, EM PARTE (Apelação CÃ-vel nº
70035925189, Décima Sexta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Rel. Marco Aurélio dos
Santos Caminha, j. 28/07/2011, DJ 01/08/2011).            Assim, eventual capitalização e
juros, como requerido, seria apreciada e comprovada quando houvesse a cobrança de juros no momento
da inadimplência.            3- Juros remuneratórios e Juros moratórios.        Â
   O Superior Tribunal de Justiça tem entendido também que não se aplica o art. 591 c/c 406 do
Código Civil aos contratos bancários, não estando submetidos à limitação de juros remuneratórios.
Apenas os juros moratórios ficam circunscritos ao teto de 1% ao mês para os contratos bancários não
regidos por legislação especÃ-fica. Rememorando, juros remuneratórios são aqueles pactuados entre
as partes como uma forma de retribuição pela disponibilidade do numerário, enquanto que juros
moratórios são aqueles estipulados como uma forma de punição pelo atraso no cumprimento da
obrigação estabelecida.                  De acordo com a Súmula 596 do STF, as
instituições financeiras não se sujeitam também à limitação dos juros remuneratórios estipulada
na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), salvo hipóteses especÃ-ficas. São possÃ-veis que sejam pactuados
juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, sem que essa cláusula, por si só, seja inválida. Ã
necessário analisar se os Ã-ndices aplicáveis desfavoravelmente ao consumidor se encontram
flagrantemente exorbitantes para que somente então se possa falar em revisão por parte do judiciário
do que fora aventado pelas partes.            Além do que, ainda que a obrigação tenha
por objeto prestação divisÃ-vel, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por
partes, se assim não se ajustou, conforme dispõe o art. 314 do Código Civil Brasileiro.       Â
    Neste sentido, nossos tribunais têm pacificado o entendimento de que na ação de
consignação em pagamento a parte deve depositar exatamente a prestação que se obrigou, pois, o
credor não é obrigado a receber coisa diversa da que lhe é devida (art. 313 do CCB), in verbis:   Â
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devolução de valores pagos a maior. Mesmo porque, por todo o argumento acima exposto, não
entendo ser necessário a revisão do contrato.            Por fim, trata-se de contrato com
parcelas prefixadas, com a inadimplência das prestações, aplicando-se taxas, juros e capitalização
em valores acima do previsto no contrato para esta situação especÃ-fica, estarÃ-amos diante de motivos
para revisar cálculos que estariam eventualmente contrários as regras do contrato. De outra feita, nada
há no contrato, salvo a cumulação de comissão de permanência e juros moratórios, uma comum
nestes contratos.            A repetição de indébito, prevista no parágrafo único do
Art. 42 do CDC, tem como requisito a presença de dolo ou culpa ou má-fé do credor. Ausente
qualquer desses requisitos, não há que se falar em repetição de indébito.           Â
Ficam os demais pedidos indeferidos em face do PrincÃ-pio da Pacta Sunt Servanda inclinando-me a
entender que as demais tarifas de cadastro, taxa de gravame e seguro por não estarem encartadas nas
vedações previstas na legislação regente (Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN), e
ostentarem natureza de remuneração pelo serviço prestado pela instituição financeira ao
consumidor, quando efetivamente contratadas, consubstanciam cobranças legÃ-timas, sendo certo que
somente com a demonstração cabal de vantagem exagerada por parte do agente financeiro é que
podem ser consideradas ilegais e abusivas, o que não ocorreu no caso presente. Não vislumbro
abusividade de qualquer natureza, não podendo se mencionar indevido nem tão pouco repetição por
indébito que não subsiste.            Todos esses elementos são objetos que podem ou
não configurar o direito alegado pelo autor, entretanto como versa sobre demanda repetitiva a qual este
magistrado já tem consolidado seu entendimento, ficam as fundamentações aptas naquilo que for
correspondente a demanda. Caso haja outras irregularidades no contrato, estas não foram objeto do
pedido, tendo em vista que toda fundamentação das partes se restringiu as matérias que são
comumente enfrentadas em ações da mesma natureza. Assim, amolda-se ao caso aquilo que for de
correspondência e que, pela análise dos autos se restringiu o dispositivo que abaixo se prolata.    Â
       Ante o exposto, julgo improcedente o pedido do autor, extinguindo o processo com
resolução de mérito, na forma do art.487, I do Código de Processo Civil.           Â
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários nos termos do art. 86,
parágrafo único do CPC, em 10% do valor da causa, cuja cobrança ficará suspensa, posto ser o autor
beneficiário da justiça gratuita, nos termos do art. 98, §3º do CPC.            Publique-
se.            Registre-se. Intime-se.            Belém, 18 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
JuÃ-za de Direito da 8 Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 03322679620168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:LORENA PEREIRA DO ROSARIO
Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (ADVOGADO) REU:ADEPA ASSOCIACAO
PARA O DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO PARA Representante(s): OAB 10577 - MARCIA DE
ARAUJO ASSUNCAO (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 03433718520168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Notificação em: 23/11/2021 REQUERENTE:ROGERIO MIRANDA SILVA Representante(s): OAB
5216 - MARIA TEREZA SOEIRO FONSECA (ADVOGADO) REQUERENTE:GLAUCY ALICE BRILHANTE
DE MORAES MIRANDA SILVA Representante(s): OAB 5216 - MARIA TEREZA SOEIRO FONSECA
(ADVOGADO) REQUERIDO:ATTUALE COMERCIO DE MOVEIS EIRELLI EPP REQUERIDO:MOVEIS
SANDRIN LTDA Representante(s): OAB 43037 - ALESSANDRO MAMBRINI (ADVOGADO) . Em respeito
à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
RESPONSABILIDADE SOLIDÃRIA. ARTS. 7º, P. ÃNICO E 25, § 1º DO CDC. - Nas transações
imobiliárias, as construtoras, as incorporadoras e as corretoras estão coligadas e interessadas na venda
das unidades e, por isso, participam em conjunto da cadeia de fornecimento do serviço, o que atrai a
solidariedade já mencionada. ATRASO NA CONCLUSÃO DO EMPREENDIMENTO DEVIDAMENTE
COMPROVADO NOS AUTOS. RÃS QUE DERAM CAUSA AO PEDIDO DE RESCISÃO CONTRATUAL.
DEVOLUÃÃO DAS QUANTIAS PAGAS QUE DEVE SER INTEGRAL, INCLUSIVE NO TOCANTE Ã
COMISSÃO DE CORRETAGEM. DANOS MORAIS. OCORRÃNCIA. FIXAÃÃO DO QUANTUM EM R$
5.000,00 (CINCO MIL REAIS) QUE SE MANTÃM, POIS NÃO HOUVE QUESTIONAMENTO SOBRE SUA
FIXAÃÃO NO RECURSO INTERPOSTO EXCLUSIVAMENTE PELO RÃU. DESPROVIMENTO DO
RECURSO. (Grifos nossos). (TJ-RJ - APL: 02081416520138190001, Relator: Des(a). ANDREA FORTUNA
TEIXEIRA, Data de Julgamento: 08/07/2020, VIGÃSIMA QUARTA CÃMARA CÃVEL, Data de
Publicação: 2020-07-09).            Inicialmente convém esclarecer que muito embora
haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil de julgamento
dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de forma
prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o
julgamento de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.    Â
       Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a
formação do convencimento do juÃ-zo, sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo
o julgamento antecipado dos pedidos, nos termos do art. 355, I, do CPC.      Além do mais, rejeito
as eventuais preliminares arguidas pelas requeridas, posto estarem presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação, e sem quaisquer nulidades a sanar, tampouco outras
preliminares a serem enfrentadas, passo ao exame do mérito.       Sobre Aplicação do
Código de Defesa do Consumidor ao caso e demais consectários      Em relação à inversão
do ônus da prova nas relações consumeristas, a regra, ou a falta de regra especÃ-fica, fez com que a
maioria absoluta da doutrina concluÃ-sse por ser até a sentença, inclusive na própria sentença, o
momento adequado para que o juiz decida sobre a fixação do ônus da prova. Assim, cabe ao
fornecedor adotar uma postura mais ativa no tocante à produção da prova nas relações de
consumo, sob pena de sua inércia ter como corolário uma indenização pelo simples fato de que
poderia ter produzido prova em contrário, mas não o fez.      Dessa forma, em que pese a
impugnação das promovidas, perfeitamente cabÃ-vel a inversão do ônus da prova neste feito, pois
presentes os elementos do art. 6º, VIII do CDC; exceto quanto a dano moral propriamente dito, cuja
prova incumbe à parte requerente.      Na presente lide, há uma relação de consumo,
enquadrando-se as partes nos conceitos de consumidor e fornecedor, constantes dos artigos 2º e 3º,
da Lei n. 8.078/90, aplicáveis, por conseguinte, os preceitos de tal diploma.      Inicialmente
convém esclarecer que muito embora haja uma determinação com caráter organizacional do Novo
Código de Processo Civil de julgamento dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-
se o julgamento deste feito de forma prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi
sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o julgamento de processos em bloco em consonância ao que
dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.      Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado
aos autos é suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo, sendo desnecessária a
produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos, nos termos do art. 355, I,
do CPC.            Passo ao exame do mérito uma vez presentes os pressupostos
processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda.            Trata-se de Ação
Ordinária de Rescisão Contratual e Indenização por Danos.            Compulsando os
autos infere-se que não há qualquer controvérsia acerca do contrato entabulado entre as partes, bem
como do atraso na entrega do imóvel, cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não da ré
pelo referido atraso.            Passo a análise das seguintes questões:     Â
Relação de consumo:            O caso em tela demonstra, claramente, a existência de
relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor,
previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90.            Há, portanto,
em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente aos
réus.      O enquadramento da autora como consumidora se dá, sobretudo, pelo fato de que a
cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça.            Portanto, deve aplicar ao caso o
Código de Defesa do Consumidor.            Da Rescisão e do Direito de Retenção  Â
         Tratando-se de resolução contratual fundada no inadimplemento por culpa exclusiva
da construtora e não por desistência ou inadimplemento do promissário comprador, a devolução
integral das parcelas é medida que se impõe.            Nesse sentido foi aprovada pelo
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assentamentos, impõe-se analisar a demanda sob o enfoque do dano em ricochete. Em tal hipótese,
não há dúvida de que em relação aos familiares próximos, como cônjuge/companheira, pais,
filhos e irmãos, o dano moral é presumido, não se exigindo, nesses casos, prova da dor e do
sofrimento pela perda prematura de um ente querido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desse modo, aparente o
elemento culposo, bem como o dano e o nexo de causalidade, por certo que a Autora faz jus ao
pagamento da reparação por danos morais advindos do falecimento do companheiro, em razão do
acidente de trabalho.             Sendo assim, quanto à fixação do quantum
indenizatório, os critérios a serem adotados são os previstos nos artigos que compõem a Parte
Especial, Livro I, TÃ-tulo IX, CapÃ-tulo II, do Código Civil, notadamente, artigos 944 e 945 do referido
código, cumprindo realçar que, do atual entendimento jurisprudencial e doutrinário, extrai-se que o
valor da indenização por dano moral deve ser arbitrado pelo Juiz de maneira equitativa, pelo que,
além do seu caráter punitivo, cumprindo seu propósito pedagógico, deve ainda atender aos reclamos
compensatórios, considerada a avaliação precisa em torno do grau de culpa do ofensor e de sua
capacidade econômica.             O importe arbitrado não deve esvaziar seu dever de
minorar o sofrimento da vÃ-tima, mas, por outro lado, impõe-se a observância do princÃ-pio da
razoabilidade, acautelando-se o magistrado para que a indenização não se imponha de forma
desproporcional à lesão sofrida.             O Juiz deve levar em conta a extensão do
dano, bem assim as circunstâncias de que a referida indenização seja proporcional à dor suportada
pela vÃ-tima, à gravidade da conduta do ofensor, ao seu grau de culpa e situação econômica, não se
olvidando, ainda, de que a indenização não há de ser meio de enriquecimento do ofendido.    Â
        No especÃ-fico caso, também não há como se olvidar de que o dano moral suportado
pelas pessoas ligadas à s vÃ-timas fatais desse acidente de trabalho trágico é de difÃ-cil
quantificação, tendo em conta, dentre outras circunstâncias, a dor que advém dos óbitos de entes
familiares, da violência do acidente, da impossibilidade de defesa dos falecidos, o que por certo que é
inestimável.             Traçados esses parâmetros, observadas as peculiaridades do
caso concreto, das disposições dos artigos 371 e 375, do CPC, fixo a indenização por dano moral,
no importe de R$-100.000,00 (cem mil reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, considerando tudo
mais que dos autos consta, com fulcro no artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente ação indenizatória, e condeno a requerida ao pagamento
de indenização por danos morais no valor de R$-100.000,00 (cem mil reais). Este valor será acrescido
da correção monetária desde a data desta sentença (Súmula 362 - STJ), juros legais, desde a
citação e custas processuais.             Ficam INDEFERIDOS os demais pedidos.  Â
         Em razão da sucumbência recÃ-proca, condeno as partes ao pagamento das custas,
despesas judiciais e honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10% sobre o valor da condenação.
Ficando a parte da autora, suspensa por ser beneficiária da justiça gratuita.           Â
P.R.I.C            Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa.        Â
Belém, 16 de novembro de 2021.           MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â
         Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
05476650220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
BRUNO JACKSON DE VASCONCELOS A??o: Despejo por Falta de Pagamento em: 23/11/2021
REQUERENTE:CALILA ADMINISTRACAO E COMERCIO SA Representante(s): OAB 15265 - HELIO
GUEIROS NETO (ADVOGADO) OAB 23570 - MARCIA MICHELLE SALOMAO BARATA (ADVOGADO)
REQUERIDO:GUTO JORGE GOMES GOUVEA Representante(s): OAB 14680 - ENOY CARNAVAL
FONSECA (ADVOGADO) OAB 18224 - AMANDA CARNEIRO FONSECA (ADVOGADO)
REQUERIDO:FABIOLA BRUNA BARROS LEAL Representante(s): OAB 14680 - ENOY CARNAVAL
FONSECA (ADVOGADO) . CERTIDÃO      CERTIFICO, que a sentença prolatada nos presentes
autos, transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé.      Belém, 23 de
novembro de 2021. BRUNO JACKSON DE VASCONCELOS Analista Judiciário- Mat.61280 2ª UPJ
PROCESSO: 05866261220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 AUTOR:NELSON ANTONIO NAVARRO DE SOUSA
Representante(s): OAB 23499 - ALLAN KNYO LUZ NAVARRO DE SOUSA (ADVOGADO)
REU:COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO UNIMED BELEM Representante(s): OAB 11270 - DIOGO
DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) REU:UNIMEDRIO COOPERATIVA Representante(s): OAB
48237 - ARMANDO MICELI FILHO (ADVOGADO) OAB 80.687 - EDUARDO LOPES DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
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do montante da condenação, liquidado às fls. 149, acrescido de custas, se houver, sob pena de não
o fazendo ser acrescida a multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado de 10%
(dez por cento) nos termos do art. 523, caput e §1º do CPC.      O devedor poderá oferecer
bens à penhora, juntando prova da propriedade, se for bem imóvel.      Não ocorrendo o
pagamento, expeça-se mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação, na
forma do art. 523, § 3º do CPC, dando prioridade ao bloqueio online das contas do executado, caso
tenha sido requerido pelo exequente (art. 854 do CPC). Â Â Â Â Â Tornando-se indisponÃ-veis os ativos
financeiros do executado, intime-o na forma do art. 854, §2º, do CPC, bem como o exequente para se
manifestar sobre a penhora.      Decorrido o prazo acima sem que haja o pagamento voluntário do
débito, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado apresente, nos próprios autos sua
impugnação, consoante o art. 525 do CPC.      Após as diligências necessárias, remetam-se
os autos para Centro de digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em
eletrônicos no sistema PJE.      A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do
art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009.      Cumpra-se, expedindo-se o
necessário, quitadas eventuais custas.      Belém, 29 de julho de 2021. Marco Antonio Lobo
Castelo Branco Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00003668620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021
AUTOR:PAULO DE BASTOS PINHO DA SILVA Representante(s): OAB 9823 - SERGIO GOMES DA
SILVA JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR:LINDA NAZARÉ SILVEIRA TUMA PINHO DA SILVA
Representante(s): OAB 9823 - SERGIO GOMES DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 9021 -
DANIELLE DO SOCORRO MAMEDE NAPOLEAO LIMA (ADVOGADO) REU:GAFISA CONSTRUTORA
LTDA Representante(s): OAB 178.268-A - GUSTAVO PINHEIRO GUIMARAES PADILHA (ADVOGADO)
OAB 220907 - GUSTAVO CLEMENTE VILELA (ADVOGADO) . Tendo em vista o claro intuito de promover
a conciliação, defiro o pedido de fls. retro e designo o dia 30/03/2022, às 09h30min, para a
realização da audiência de conciliação, intimando-se as partes para comparecerem pessoalmente
ou por procurador com poderes para transigir.      Intimar e cumprir.      Belém, 23 de
novembro de 2021      Marco Antonio Lobo Castelo Branco      Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00005143820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710016129
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 EXEQUENTE:ITAITUBA INDUSTRIA DE
CIMENTOS DO PARA S.A Representante(s): OAB 7895 - TEULY SOUZA DA FONSECA ROCHA
(ADVOGADO) OAB 6861 - FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO)
EXECUTADO:MARTOP CONSTRUCOES E TERRAPLANAGEM LTDA Representante(s): OAB 10389 -
RONDINELI FERREIRA PINTO (ADVOGADO) . Redesigno a audiência de conciliação que ocorreria
em 23/03/2021 às 09:00h para 08/06/2022 às 09:00h, tendo em vista a suspensão das atividades
presencias por conta da pandemia do COVID19.        Caso necessário, servirá o presente, por
cópia digitalizada, como mandado de citação, nos termos do Provimento n.º 003/2009 - CJRMB.  Â
     Cumpra-se com o necessário        Belém, 23 de novembro de 2021. MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00009270320138140015 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Exceção de Incompetência em: 30/11/2021 EXCIPIENTE:JOSE ADAELSON DA SILVEIRA
MARQUES Representante(s): OAB 17125 - LUCAS EVANGELISTA DE SOUSA NETO (ADVOGADO)
EXCEPTO:BANCO J SAFRA. Cuida-se de Exceção de Incompetência ajuizada por JOSà ADAELSON
DA SILVEIRA MARQUES.      Aduz em sÃ-ntese o excipiente que a comarca de Castanhal/PA é
incompetente para julga o feito, posto a demanda principal tramitar na comarca de Belém/PA sob os
auspÃ-cios da 8° Vara Civil e empresarial.      Decisão declinando a exceção à s fls. 34,
remetendo os autos para 8° Vara Civil e empresarial.      Impugnação à s fls. 35/58.     Â
à o breve relatório. Decido.      Compulsando os autos, bem como os sistemas eletrônicos,
verifico que a ação em comento, é apensa a ação revisional de n° 0012055-69.2012.8.14.0301, a
qual tramitava neste juÃ-zo.      No entanto, analisando a documentação no sistema LIBRA,
percebi que há um despacho encaminhando os referidos autos para à Seção Judiciária local da
Justiça Federal, devido a Caixa Econômica Federal ter adquirido por cessão o crédito oriundo do
contrato questionado pelo Requerente.      Desse modo, verifica-se a ausência de interesse
processual. Logo, a presente lide perde o seu objeto. Â Â Â Â Â Destarte, julgo extinto o feito, sem a
resolução do mérito, com fulcro no art. 485, inciso VI do Código de Processo Civil.      Sem
custa. Sem honorários.      P.R.I.C.      Belém 24 de novembro de 2021     Â
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MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO      Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Capital PROCESSO: 00010553820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:MIRIAN DO SOCORRO DA SILVA
GUEDES Representante(s): OAB 15540 - ELTONIO ARAUJO GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO
TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) DENUNCIADO:TOKIO MARINE SEGURADORA SA
Representante(s): OAB 15799 - DIEGO FELIPE REIS PINTO (ADVOGADO) OAB 16.021 - MARCO
ROBERTO COSTA PIRES DE MACEDO (ADVOGADO) . Vistos.      Trata-se de Ação de
Reparação por Responsabilidade Civil cumulada com Pedido de Tutela Antecipada movida por MIRIAN
DO SOCORRO DA SILVA GUEDES em face de CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA. Â Â Â Â Â Â
Informa a autora que é proprietária de imóvel contiguo ao empreendimento TORRES EKOARA de
responsabilidade da requerida. Alega que desde o inÃ-cio das obras vem enfrentando uma serie de
inconvenientes quanto a queda de objetos no seu imóvel. Alega negligência por parte da requerida que
nada faz para conter os danos que o empreendimento causa. Alega que em 07 de junho de 2012 em
virtude de fortes chuvas e pelo acúmulo de detritos da obra em questão, todos os compartimentos foram
atingidos causando danos irreparáveis à autora, uma vez que causou inundação no interior do imóvel
da autora danificando aparelhos e objetos, nada quase podendo ser salvo. Â Â Â Â Â Â Diante de todo o
relato, alega que procurou o setor jurÃ-dico da requerida, mas nada resolveram e as inconveniências
persistem.       Devidamente citada a parte requerida apresentou contestação em fls. 175/182,
propugnando pelo indeferimento dos pedidos autorais, e inclinando-se pela total improcedência da
demanda.       Réplica em fls. 251/254.       Audiência de conciliação em fls. 255,
porém restou infrutÃ-fera tentativa de acordo.       Houve pedido de denunciação à lide da
Seguradora, com manifestação/contestação da mesma sobre este ponto.       Autos
conclusos.       à o relatório.       DECIDO.       DA DENUNCIAÃÃO à LIDE  Â
    De fato, nos dizeres da Súmula 537 do STJ: ¿Em ação de reparação de danos, a
seguradora denunciada, se aceitar a denunciação ou contestar o pedido do autor, pode ser condenada,
direta e solidariamente junto com o segurado, ao pagamento da indenização devida à vÃ-tima, nos
limites contratados na apólice.¿. Porém, entendo que a primazia da celeridade processual dispensa a
denunciação à lide, posto que a requerida, caso se quede sucumbente, pode ingressar com ação
própria de resgate junto a seguradora, ação regressiva nestes termos.       Nesta esteira de
pensamento, colaciono: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃAO DE INDENIZAÃAO POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO SHOPPING PELOS DANOS SOFRIDOS
POR CONSUMIDORES NAS SUAS DEPENDÃNCIAS - ASSALTO NO ESTACIONAMENTO PRIVATIVO -
DENUNCIAÃAO Ã LIDE DA SEGURADORA - AFRONTA Ã CELERIDADE COM AMPLIAÃAO DA LIDE -
DESNECESSIDADE DE DENUNCIAÃAO DA LIDE PARA ASSEGURAR DIREITO DE REGRESSO -
POSSIBILIDADE DE SER AJUIZADA, POSTERIORMENTE, AÃAO CONTRA A SEGURADORA EM
CASO DE SUCUMBÃNCIA DO RECORRENTE - RECURSO DESPROVIDO - DECISAO UNÃNIME. (TJ-
SE - AG: 2009205808 SE, Relator: DES. CLÃUDIO DINART DÃDA CHAGAS, Data de Julgamento:
06/07/2009, 1ª.CÃMARA CÃVEL). DENUNCIAÃÃO à LIDE. conTRATO SOLENE. DESNECESSIDADE.
ATO NEGOCIAL. DIREITO DE REGRESSO. 1. Para fins de denunciação da lide pela hipótese do art.
70 III do CPC, a lei não exige a prova de contrato solene, pelo que se deve conferir validade e eficácia
aos documentos que evidenciam a existência de ato negocial, pena de violação do princÃ-pio da
legalidade. 2. A denunciação da empresa reconhecidamente responsável pela utilização das
imagens veiculadas não importa introdução de fundamento novo à lide, uma vez que a Agravante
busca apenas assegurar eventual direito de regresso. 3. Agravo conhecido e provido. Unanimidade. (TJ-
MA - AI: 147662010 MA, Relator: PAULO SÃRGIO VELTEN PEREIRA, Data de Julgamento: 04/08/2010,
SAO LUIS).       Assim sendo, indefiro a denunciação à lide, por entender também não se
tratar de litisconsórcio necessário, assim, deve ser afastado o ingresso da seguradora TOKIO MARINE
SEGURADORA S/A no polo passivo da demanda. Â Â Â Â Â DO MÃRITO Â Â Â Â Â Â DOS DANOS
MATERIAIS: EMERGENTES E LUCROS-CESSANTES      O ponto central da demanda é a
configuração de danos materiais em sua dupla face em razão dos danos suportados pelo autor pela
perda de objetos e móveis em decorrência de inundação que só aconteceu por conta dos detritos de
materiais da construção de empreendimento contÃ-guo ao seu imóvel.      Cabe ao agente que
tenha causado danos a outrem a obrigação de repará-lo, nos termos do art. 927, Código Civil. O dano
causado por ato ilÃ-cito enseja a obrigação de indenizar medida pela sua extensão, conforme o art.
944, Código Civil.      De acordo com o art. 402, CC, os danos materiais abrangem os danos
emergentes e os lucros cessantes. Por danos emergentes, entende-se o que a vÃ-tima do ato danoso
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efetivamente perdeu e, por lucros cessantes, o que deixou de perceber, em razão da sua ocorrência. Ã
o que a doutrina intitula de perda do lucro esperado. Â Â Â Â Â Destaco que a responsabilidade civil por
dano causado pelo proprietário do empreendimento por ruÃ-na do imóvel em propriedade contÃ-gua é
objetiva. Ou seja, o dever de indenizar independe da comprovação de culpa do agente que deu causa
ao acidente. Reza a legislação civilista em seu art. 1.529, art. 186 e art. 938, todos do Código Civil
Brasileiro.      De inÃ-cio, deve ser afastado de plano qualquer arguição de força maior ou caso
fortuito. Isso porque é preciso considerar que, para um caso ser configurado como fortuito ou força
maior, ele deve ser ocasionado de maneira acidental, ocasional e imprevista, isto é, não pode haver
culpa ou intenção em sua ocorrência. Do conjunto probante colacionado pelo autor, entende-se que o
imóvel não apresentava ruÃ-nas e o autor tentou procurar o proprietário para que o mesmo fizesse os
reparos necessários junto ao setor jurÃ-dico da requerida, porém sem sucesso.      Da análise
dos fatos narrados na inicial e das provas acostadas aos autos, especialmente as fotografias juntadas em
fls. 20/89, bem como o laudo técnico apresentado em fls. 98 constatando os danos gerais e
irrecuperáveis aos móveis planejados, bem tudo o que mais consta nos autos, confirmam o dano
suportado pelo autor. Assim, o autor fez prova do fato danoso, havendo nexo causal entre conduta do
empreendimento (que deveria ter feito o reparo ou providenciado para que os danos oriundos da
construção não afetassem direito de propriedade vizinha) e o resultado danoso.      Com efeito,
cabia à ré indenizar a autora pelos danos materiais decorrentes das perdas dos móveis consequente
da falta de reparo de seu imóvel. Como os danos materiais não são presumidos, devendo ser
demonstrados por quem alega, a autora não se eximiu de demonstrar o quantum indenizável, acostando
em fls. 99/100 orçamento atualizado de reposição da mobÃ-lia, bem como dos demais documentos
acostados aos autos.      Importante salientar que a autora provou a recalcitrância da requerente
em resolver a contenda, juntado prova da Notificação Extrajudicial em fls. 16/17 e a mesma manteve-se
inerte, o que levou a autora a ingressar com a presente demanda.      Logo, a autora não se
desincumbiu do ônus de comprovar essas alegações. Há nos autos provas suficientes que
demonstrem a alegada desvalorização do imóvel da autora após o sinistro ocorrido. Sendo assim,
merece prosperar o pleito de indenização por danos materiais aduzidos pela autora.      Do seu
turno, o réu apresentou peça de contestação não robusta, não colacionando documentos que
desconstituÃ-ssem os argumentos da autora, a contestação em si é ampla, mas os documentos
comprobatórios, rasos. A verborragia não foi sustentada por colação e lastro probatório
convincentes capazes de desconstituir as alegações do autor. Importante salientar que segundo a
distribuição legislativa, compete, em regra, a cada uma das partes o ônus de fornecer os elementos de
prova das alegações de fato que fizer. Assim, ao autor cabe o ônus da prova do fato constitutivo do
seu direito e ao réu a prova do fato extintivo, impeditivo ou modificativo deste mesmo direito. Nestes
termos, só o autor logrou êxito quanto ao ônus informado.      A apresentação da
denunciação à lide da Seguradora, já indeferida por este juÃ-zo, só corrobora com a ideia de que a
requerida causou danos ao imóvel da autora e pretendia de imediato acionar a seguradora para transferir
a responsabilidade pela indenização.      No que concerne a restituição dos aluguéis que
teve que arcar pelo perÃ-odo que teve de se ausentar da sua propriedade em face dos danos ocasionados,
a autora junta contrato de locação, conforme fls. 119/124, porém encontro inconsistências nas datas
apresentadas. O contrato de locação atesta que o perÃ-odo de locação é de 01 de fevereiro de
2011 a 01 de fevereiro de 2012 e o evento danoso que alega ocorreu em 07 de junho de 2012, ou seja, em
perÃ-odo anterior ao ocorrido. Entendo que neste ponto, não merece procedência o pedido da autora,
posto ter que comprovar o quantum após o evento danoso com contrato de locação e comprovantes
de pagamentos posteriores a este, o que não ocorreu nos autos, já que colaciona contrato anterior Ã
situação narrada. Neste ponto a autora não faz comprova do alegado, motivo que me inclino ao
indeferimento. Até porque, não consta prova nos autos também do perÃ-odo em que a autora
regressou ao imóvel após o evento danoso, não podendo o magistrado tecer elucubrações de
situações fáticas não comprovadas nos autos.      DOS DANOS MORAIS      Por fim,
quanto aos danos morais, embora seja cediço que o mero aborrecimento não gera o direito a indenizar
pela violação do patrimônio subjetivo do autor, é necessário que se explicite que este caso não se
trata de simples aborrecimento, mas de ruÃ-na qualificada, que levou o autor a experimentar todo o tipo de
angustia em face da deterioração generalizada que seu imóvel foi submetido tendo perdido muitos
móveis.      Sabe-se que o dano moral decorrente de inconvenientes pela ruÃ-na ocasionada por
empreendimento em imóveis vizinhos é cada vez mais recorrente, devendo ser imposto a tÃ-tulo
punitivo e pedagógico indenização condizente a tais práticas abusivas, para que não possa mais
reiterar nas mesmas. Â Â Â Â Â Â A Professora Maria Helena Diniz, ao falar sobre dano moral, entende
que ¿dano moral vem a ser a lesão a interesses não patrimoniais de pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
provocada pelo fato lesivo¿.       O ilustre Professor Carlos Alberto Bittar, em notável trabalho
publicado na Revista do Advogado (ed. 49, dezembro de 96), assim define dano moral: ¿Danos morais
são lesões sofridas pelas pessoas fÃ-sicas ou jurÃ-dicas, em certos aspectos de sua personalidade, em
razão de investidas de outrem. São aqueles que atingem a moralidade e a efetividade da pessoa,
causando-lhe constrangimentos, vexames, dores, enfim sentimentos e sensações negativas¿.   Â
   DaÃ- conclui-se que se trata o dano moral, de uma lesão não patrimonial, que atinge a pessoa
fÃ-sica ou jurÃ-dica, afetando a sua honra e moralidade. Entretanto, para afastar o enriquecimento sem
causa do autor se locupletando de seu próprio sofrimento diante da situação fixo, a tÃ-tulo de danos
morais, o aporte de R$ 8.000,00 (oito mil reais). Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Ante o exposto, com
fundamento no art. 487, inciso I do CPC, julgo PROCEDENTE a pretensão da parte autora para:    Â
 Condenar a requerida ao ressarcimento a tÃ-tulo de danos materiais no aporte de R$ 211.285,89
(duzentos e onze mil, duzentos e oitenta e cinco reais e oitenta e nove centavos) referentes aos móveis e
mobÃ-lias danificados comprovados a tÃ-tulo de danos materiais, com incidência de juros de 1% (um por
cento) ao mês a partir da citação e correção monetária a ser atualizada pelo Ã-ndice INPC.   Â
  Condeno a parte ré ao pagamento indenizatório no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) a tÃ-tulo de
danos morais, com correção monetária pelo INPC e juros de 1% ao mês a partir da
sentença/arbitramento, consoante súmula 362 do STJ.      Por fim, como a parte autora
sucumbiu em parte mÃ-nima do pedido, condeno tão só a parte ré ao pagamento de custas, despesas
processuais e honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10% sobre o valor da condenação.     Â
Quitadas as custas e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na
distribuição.      P.R.I.C.      Belém, 25 de novembro de 2021.      MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO      Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00011666320118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:COMPANHIA DAS DOCAS DO PARÁ
Representante(s): OAB 2925 - MARIA DA CONCEICAO CAMPOS CEI (ADVOGADO) OAB 13655 -
INGRID CARLA COSTA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 16166 - CARLOS EDUARDO AZEVEDO
MOURA (ADVOGADO) REU:A.R TRANSPORTES Representante(s): OAB 8175 - ANTONIO DE JESUS
VALENTE DOS SANTOS (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00028914620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 AUTOR:RUBENS EMERSON DOS SANTOS FRAGOSO
Representante(s): OAB 15002 - EVELYN FERREIRA DE MENDONCA (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE
DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 17907 - ADRIANA INEZ ELUAN DA SILVA
COSTA (ADVOGADO) OAB 18811 - LEANDRO ACATAUASSU DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 20970 -
IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO S/A
Representante(s): OAB 91311 - EDUARDO LUIS BROCK (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00032277920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
conta. Logo, de todo o exposto, o reconhecimento da procedência da demanda parece ser a medida que
se impõe ao caso.      Em face do exposto, entendo ser igualmente devido os danos morais. No
tocante ao valor da indenização a tÃ-tulo de danos morais, tem-se que ela deve estar informada dos
princÃ-pios que a regem e que visam a prevenção e a repressão, primando sempre pelo equilÃ-brio, de
forma que não seja tão baixa a ponto de gerar a sensação de impunidade, nem tão elevada a
ponto de caracterizar o enriquecimento da parte afetada. Mas para que haja danos morais, igualmente se
espera do alegante um lastro probatório mÃ-nimo que demonstre o abalo psicológico sofrido. E como o
dano moral é subjetivo, entendo que a situação explanada, de fato, levou a inconveniências
econômicas da autora, que inclusive se viu obrigada a se tornar inadimplente de contas de serviços
essenciais, como energia elétrica. Assim, razoável que se defira os danos morais, até como medida
pedagógica pelas atitudes abusivas que as instituições financeiras se comportam no mundo
capitalista. Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Pelo exposto, e de tudo mais que dos autos consta, Ã luz
da prova produzida, da jurisprudência e da doutrina invocadas e, ainda, levando-se em conta princÃ-pios
gerais de direito, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, com fundamento no art. 487, I do NCPC,
extinguindo o feito com exame de mérito, para:      CONDENAR a ré BANCO DO BRASIL S/A a
restituir em dobro à autora os valores descontados indevidamente da mesma dos valores informados na
inicial a tÃ-tulo de repetição do indébito (art. 42, parágrafo único do CDC) da cobrança indevida
suportada pelo autor até o dia em que se fez/fizer cessar os descontos, corrigidos monetariamente. A
correção monetária observará o INCC até a data da citação, momento que será calculada
juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor.    Â
 CONDENAR a ré UASPREV a restituir em dobro à autora os valores descontados indevidamente da
mesma dos valores informados na inicial a tÃ-tulo de repetição do indébito (art. 42, parágrafo único
do CDC) da cobrança indevida suportada pelo autor até o dia em que se fez/fizer cessar os descontos,
corrigidos monetariamente. A correção monetária observará o INCC até a data da citação,
momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais
favorável ao consumidor.      Ainda, CONDENAR os réus, cada um aqui considerado, ao
pagamento de danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) com correção monetária pelo
INPC e juros de 1% ao mês a partir da sentença/arbitramento, consoante súmula 362 do STJ.    Â
 Por fim, CONDENO as rés no pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência, que
fixo em 10% sobre o valor da condenação.      Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
     Cumpridas as formalidades legais, proceda-se a baixa definitiva e arquivamento do feito com
observância das cautelas legais.          Publique-se.          Registre-se. Intime-
se.          Belém, 18 de fevereiro de 2020.          Marco Antonio Lobo Castelo
Branco          Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00038256720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021
AUTOR:JANA INES BARROS DA SILVA Representante(s): OAB 16147 - WALDEMIR CARVALHO DOS
REIS (ADVOGADO) REU:BANCO HSBC Representante(s): OAB 19639-A - JOAO ALVES BARBOSA
FILHO (ADVOGADO) REU:KIRTON VIDA E PREVIDENCIA SA Representante(s): OAB 19639-A - JOAO
ALVES BARBOSA FILHO (ADVOGADO) TERCEIRO:BRADESCO SEGUROS SA. Em respeito à Portaria
Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00047595920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
AUTOR:SÔNIA MARIA MARTINS DE ALMEIDA Representante(s): OAB 14902 - ALMIR CONCEICAO
CHAVES DE LEMOS (ADVOGADO) AUTOR:EDSON RESENDE DE ALMEIDA Representante(s): OAB
14902 - ALMIR CONCEICAO CHAVES DE LEMOS (ADVOGADO) REU:GAFISA SPE-51 -
EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA Representante(s): OAB 214918 - DANIEL BATTIPAGLIA SGAI
(ADVOGADO) . Vistos.            Trata-se de Ação de Indenização por Danos
Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel com Pedido de Tutela Antecipada.        Â
   Alega o autor que celebrou com as rés contrato de promessa de compra e venda para a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
aquisição de unidade imobiliária na planta, cujo obra deveria ter sido concluÃ-da há um longo tempo,
o que não ocorreu até a presente data, culminando com o ajuizamento da presente demanda.    Â
       Sustenta a ilegalidade na previsão contratual de prazo de tolerância de 180 dias para a
conclusão da obra e entrega do bem, assim como ocorrência de perdas e danos em razão do atraso
na entrega do imóvel.            Assim sendo, este caso não é singular, pelo contrário,
há muitos que, apesar de possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na essência são as mesmas questões a
serem enfrentadas por este JuÃ-zo, como: a) revisão do contrato; b) declaração de nulidade da
cláusula do contrato que prevê prazo de tolerância de 180 dias para a entrega do imóvel; c)
condenação dos réus ao pagamentos de lucros cessantes no valor correspondente a um aluguel por
mês de atraso; d) compensação financeira por danos morais; e) condenação dos réus ao
pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f) cobrança da comissão de
corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa de Fase de
Construção¿ ou atividade congênere.            Em audiência preliminar não houve
acordo.            As partes juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e o
contraditório, manifestaram-se.            Os autos vieram conclusos.          Â
 à o Relatório. Passo a fundamentar e decidir.            Inicialmente convém esclarecer
que muito embora haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo
Civil de julgamento dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste
feito de forma prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais,
possibilitando o julgamento de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II
do CPC.            Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é
suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo, sendo desnecessária a produção de outras
provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos, nos termos do art. 355, I, do CPC. Â Â Â Â Â Â Â
    Passo ao exame do mérito uma vez presentes os pressupostos processuais e os requisitos de
admissibilidade da demanda.            Trata-se de Ação de Indenização por Danos
Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel.            Compulsando os autos
infere-se que não há qualquer controvérsia acerca do contrato entabulado entre as partes, bem como
do atraso na entrega do imóvel, cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não dos réus pelo
referido atraso.            Passo a análise das seguintes questões: 1.     Relação
de consumo:            O caso em tela demonstra, claramente, a existência de relação
de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos,
respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90.            Há, portanto, em
relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente aos réus.
           O enquadramento do autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a
cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça.            Portanto, deve aplicar ao caso o
Código de Defesa do Consumidor. 2.     Prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias e
atraso na entrega da unidade imobiliária:           No caso vertente, não há qualquer
dúvida acerca do atraso relativo à entrega da unidade imobiliária objeto do contrato, sendo tal fato
incontroverso.           à luz do art. 389 do Código Civil o não cumprimento da
obrigação implica a responsabilização do devedor por perdas e danos, juros, atualização
monetária e honorários de advogado. De igual forma, o art. 393 do mesmo diploma legal, dispõe que o
devedor somente não responderá quando os prejuÃ-zos resultarem de caso fortuito ou força maior.  Â
        Entretanto, cabe destacar que a previsão contratual de prazo de tolerância de 180
(cento e oitenta) dias mostra-se razoável ao negócio jurÃ-dico em tela, tendo em vista que estamos
diante de produto complexo e a referida prorrogação tem a finalidade de fazer frente à s
intercorrências comuns em obras do porte da realizada pelos réus pois há a ocorrência de eventuais
imprevistos atinentes à construção, incluindo a morosidade administrativa na expedição do Habite-
se, configuram a razão pela qual se admite a referida prorrogação. Logo, tal consideração, além
de amparada na jurisprudência pauta-se em um critério de razoabilidade.          Â
Acompanhando o mesmo princÃ-pio, não é razoável qualquer argumento que pretenda justificar um
atraso além da prorrogação já admitida, uma vez que as empresas devem realizar estudos
ambientais e de mercado e, no caso em epÃ-grafe, não há qualquer fato que se apresente como
excludente de responsabilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos
na conclusão da obra decorrentes de escassez de mão de obra, greve ou mesmo burocracia da
Administração Pública não podem ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. Trata-se
de situação que diz respeito aos riscos da própria atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim
sendo, caracterizado está o inadimplemento contratual do réu em razão do atraso na entrega da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
indenização (Súmula nº 229/STJ). Precedentes. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl
no REsp 1507380 / RS, Ministro RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA, Terceira Turma, DJe 18/09/2015). Â Â
   No caso dos autos, fica prejudicado a referida análise, posto que nenhuma das partes apresentou
prova suficiente para demonstrar a comunicação do sinistro à seguradora ou a data da ciência do
segurado da recusa do pagamento da indenização.      Assim, pelo princÃ-pio do melhor
interesse do consumidor, afasto a prescrição levantada.      Da relação de consumo    Â
 O caso em tela demonstra, claramente, a existência de relação de consumo entre as partes,
amoldando-se elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos
2º e 3º, da Lei 8.078/90.      Há, portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade
(técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente aos réus., pois o demandante é consumidor do
produto empréstimo bancário (elemento objetivo da relação de consumo) fornecido pela demandada.
Ademais, está presente o elemento teleológico da relação de consumo consistente na finalidade com
a qual o consumidor adquire produtos ou contrata serviço, qual seja, a de destinatário final.      O
enquadramento do autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e
comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior
Tribunal de Justiça. O CDC rege as operações bancárias, inclusive as de mútuo ou de abertura de
crédito, pois relações de consumo. O produto da empresa de banco é o dinheiro ou o crédito,
bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto, fornecedora; e consumidor o mutuário ou creditado.
Súmula 297 do STJ: ¿O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições
financeiras.¿.      Portanto, deve aplicar ao caso o Código de Defesa do Consumidor.     Â
Da Inversão do Ãnus da Prova   Configurada a relação de consumo há de se reconhecer em face
do desequilÃ-brio técnico a referida inversão. Importante salientar que o consumidor apresentou a prova
inequÃ-voca com os documentos juntados nos autos que efetuou o pagamento do boleto contestado.
Assim, a prova da má-fé ficou caracterizada e o consumidor acabou fazendo prova do que deveria ser
do fornecedor.   Sabe-se que conforme o artigo 6º, VIII, do CDC, aplica-se o instituto da inversão do
ônus da prova ao direito consumerista, diante da hipossuficiência da parte consumidora. Em razão
disso, a aplicação do instituto da inversão do ônus da prova é a medida que se impõe ao caso. Â
    DO MÃRITO      Trata-se de Repetição de Indébito com pedido de danos morais
cumulado com pedido liminar. A ação de repetição de indébito refere-se ao pleito de devolução
do valor pago indevidamente, pode ser simples ou em dobro, a depender do caso. Passemos a análise
do mérito dos pontos controvertidos.      Cuida-se de contrato particular de aquisição de
unidade concluÃ-da e mutuo obrigações, vinculada a empreendimentos, alienação fiduciária, fora do
SFH - SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÃÃO - RECURSO SBPE, de natureza privada e facultativa, por
meio do qual foram convencionados tipos distintos de cobertura, conforme a natureza e a extensão das
lesões sofridas pelo beneficiário.     Cumpre esclarecer que a repetição de indébito, é um
direito quanto a medida processual, na qual, uma pessoa pleiteia a devolução de uma quantia paga
desnecessariamente, o que não vislumbro no caso dos autos, posto que, não constam nos autos,
documentos que provem que a seguradora fora informada sobre a doença diagnosticada a posteriori a
assinatura do contrato.      Importante destacar que o parágrafo único do art. 42, do CDC,
estabelece que o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por
valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais. Assim,
a repetição em dobro de cobrança indevida tem como pressuposto o pagamento feito pelo
consumidor, e não apenas e simplesmente cobrança indevida.      A presente disposição
encontra-se igualmente positivada no Código Civil, vejamos: Art. 940. Aquele que demandar por dÃ-vida
já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido,
ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o
equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.      Assim sendo, há de ser
analisada a responsabilidade civil da requerida em face dos fatos alegados na inicial, não consta nos
autos, nenhum pagamento feito a maior ou duas vezes, após o ajuizamento da demanda ou de um
possÃ-vel processo administrativo, dessa forma, não havendo provas de que as parcelas foram
efetivamente pagas, não há de se falar em direito a restituição.       No que tange a
definição da invalidez coberta pelo seguro discutido nos autos, vale conferir a cláusula decima
sétima - seguros, especificamente quanto à cobertura de invalidez funcional permanente por doença,
presente no contrato, a qual esclarece que no caso de pagamento ou amortização de saldo devedor se
dará em caso de morte ou invalidez.      Com efeito, os laudos periciais atestaram que o
demandante apresentava o caso de neoplasia de reto, medindo 16,0 cm de comprimento e 0,8 cm de
perÃ-metro. Sinais de involução tumoral parcial presentes com área de necrose, predomÃ-nio de
desmoplasia/fibrose acentuada e focos de calcificação, conforme descrito, em suma, à s fls. 57/58.  Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Representante(s): OAB 14537 - GABRIELLE MARTINS SILVA MAUES (ADVOGADO) OAB 15902 -
CECILIA GUENARA SILVA DA COSTA (ADVOGADO) REU:GEAP - FUNDAÇAO DE SEGURIDADE
SOCIAL Representante(s): OAB 13764 - SHEILA MONTEIRO LADISLAU DA SILVA (ADVOGADO) OAB
14638 - LEONARDO PRETTO FLORES (ADVOGADO) OAB 38442 - SILVIO GUIMARAES DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Em respeito Ã
Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00067936520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
AUTOR:JAMYRIAN SALOMAO SANTANA DE ALBUQUERQUE Representante(s): OAB 16033 - ARTHUR
CABRAL PICANCO (ADVOGADO) OAB 21833 - DAYANE COSTA ASSIS (ADVOGADO) REU:META
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA REU:CKOM ENGENHARIA LTDA. Em respeito à Portaria
Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00072742820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
REQUERENTE:FERNANDO AUGUSTO DE BASTOS GOMES JUNIOR Representante(s): OAB 16368 -
JOAO PAULO D ALMEIDA COUTO (ADVOGADO) REQUERENTE:MILENE ALMEIDA MIRANDA GOMES
Representante(s): OAB 16368 - JOAO PAULO D ALMEIDA COUTO (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA CYRELA MARESIAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Representante(s): OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB 17352 -
ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 18747 - VINICIUS NEIMAR MELO
MENDES (ADVOGADO) OAB 25065 - FELIPE ALMEIDA GONÇALVES (ADVOGADO) . Trata-se de
AÃÃO COM PEDIDO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS, MATERIAIS E REPETIÃÃO DE
INDÃBITO movida por FERNANDO AUGUSTO DE BASTOS GOMES JUNIOR e MILENE ALMEIDA
MIRANDA GOMES em face de CYRELA MARESIAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS. Â Â Â Â Â Â
Informa os autores que após contraÃ-rem matrimônio procuraram um imóvel onde pudessem residir e se
interessaram por unidade imobiliária da requerida Unidade Autônoma 15, Torre Alegria (Bloco E) do
CondomÃ-nio Pleno Residencial. A partir de então, os autores iniciaram tratativas contratual para a
compra do imóvel junto com a requerida nos termos e valores informado na inicial. Alega que assumiram
compromisso contratual no dia 05 de dezembro de 2015 e desde 03 de dezembro possuÃ-am uma carta de
crédito imobiliário do Banco do Brasil no valor de R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais) informando
que tinham plenas condições que para a aquisição do imóvel. Alegam que apesar de terem
assinado o contrato de compra e venda em dezembro e da instituição financeira informar o crédito
aprovado, ainda assim, até março de 2016, os autores ainda não tinham assinado o contrato de
financiamento com a instituição financeira para então receberem as chaves e usufruÃ-rem do imóvel
que já estavam pagando.       Os autores alegam uma série de inconvenientes e face do
descaso da requerida que nada agilizava nos trâmites da entrega dos documentos para o financiamento.
Alega que no dia 17 de março de 2016 foram chamados a comparecer à sede da requerida para
assinarem o que estava pendente, bem como para receber as chaves do apartamento, momento em que
foram informados que havia um saldo devedor residual em aberto no valor de R$ 11.812,43 (onze mil,
oitocentos e doze reais e quarenta e três centavos) relativo ao atraso dos autores e do banco referente a
reajustes contratuais em decorrência de defasagem ocorrida por conta do tempo que demorou para a
entrega da documentação cartorária e posterior assinatura do contrato, informam que por mera
545
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
liberalidade da requerida aplicaram desconto, no qual o valor foi atualizado para o aporte de R$ 8.000,00
(oito mil reais). Alegam ainda uma série de inconvenientes por conta da demora que levaram os mesmos
a ingressaram com a presente demanda pleiteando danos materiais e morais. Â Â Â Â Â Â Juntou
documentos.       Audiência preliminar em fls. 228, porém infrutÃ-fera diante dos Embargos de
Declaração opostos em fls. 219/223, na qual abriu-se prazo de 05 (cinco) dias para a embargada se
manifestar.       Oportunizado o contraditório à requerida, a mesma apresentou contestação
em fls. 267/290 e contrarrazões dos Embargos em fls. 386/388, em ambas a requerida pleiteia a total
improcedência das alegações da autora.       Em fls. 389/390 houve decisão dos embargos
engano acolhimento.       Réplica em fls. 392/406.       Autos conclusos.       Ã
o relatório.       Decido.      Trata-se de Ação cuja natureza gravita em torno do Atraso
da Obra, gerando uma série de inconveniências aos autores em face do atraso e de não poderem
usufruir da propriedade.      Este caso não é singular, pelo contrário, há muitos que, apesar de
possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na essência são as mesmas questões a serem enfrentadas por este
JuÃ-zo, como: a) revisão do contrato; b) declaração de nulidade da cláusula do contrato que prevê
prazo de tolerância de 180 dias para a entrega do imóvel; c) condenação das rés ao pagamentos
de lucros cessantes no valor correspondente a um aluguel por mês de atraso; d) compensação
financeira por danos morais; e) condenação das rés ao pagamento de multa moratória conforme
previsão contratual; f) cobrança da comissão de corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-
imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa de Fase de Construção¿ ou atividade congênere.      No
caso em apreço, as arguições autorais circunscrevem-se no atraso do envio da documentação por
parte da requerida junto a instituição financeira o que acarretou atraso no financiamento.       Â
    Inicialmente convém esclarecer que muito embora haja uma determinação com caráter
organizacional do Novo Código de Processo Civil de julgamento dos processos por ordem cronológica
de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de forma prioritária tendo em vista que o tema em
discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o julgamento de processos em bloco em
consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.            Tendo em vista que o
conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo,
sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos,
nos termos do art. 355, I, do CPC.            Passo ao exame do mérito uma vez presentes
os pressupostos processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Trata-se de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel. Â
          Compulsando os autos infere-se que não há qualquer controvérsia acerca do
contrato entabulado entre as partes, bem como do atraso na entrega do imóvel, cingindo-se a
controvérsia à responsabilidade ou não das rés pelo referido atraso.            Passo a
análise das seguintes questões: 1.     Relação de consumo:            O caso
em tela demonstra, claramente, a existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se
elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da
Lei 8.078/90.            Há, portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade
(técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente as rés.            O enquadramento do
autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e comercialização
do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
           Portanto, deve aplicar ao caso o Código de Defesa do Consumidor. 2.    Â
Do atraso na entrega da documentação para financiamento imobiliário      A
incorporadora/requerida não apresentou prova cabal indicando que realizou todos os trâmites
necessários no sentido de restar comprovada que entregou em tempo razoável documentação
necessária ao financiamento, não logrando, por conseguinte, êxito em comprovar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito da outra, como lhe competia na forma do art. 373, II, do CPC. O autor,
de seu turno fez a prova do fato constitutivo do seu direito, juntando amplo lastro probatório nesse
sentido. A frustração de não usufruir do imóvel no perÃ-odo previsto, em razão do atraso na
consecução de financiamento acarreta prejuÃ-zos que autorizam a indenização pleiteada, uma vez
que a empresa incorporadora induziu a consumidora/apelante a obter o financiamento imobiliário junto Ã
instituição financeira, mas não fez a contento, o que gerou atualização de valores em prazo onde
se constava tanto o atraso da entrega da aludida documentação quanto da entrega da obra.     Â
Se as empresas incorporadoras/construtoras obtêm benefÃ-cios com a polÃ-tica de financiamento, devem
colaborar para que eles sejam obtidos, com a maior presteza possÃ-vel, uma vez que a imissão na posse
dos imóveis normalmente é vinculada à perfectibilização do empréstimo e liberação dos
recursos. Seria por demais injurÃ-dico afirmar que é apenas do consumidor o ônus da obtenção dos
recursos junto ao agente financeiro. Neste sentido, o atraso injustificado na entrega da documentação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o término
do prazo de tolerância, se houver, momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo
IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor;      - Condenar o réu de danos morais
no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) para cada autor, com juros de mora a contar da citação (art. 405
do CPC) e correção monetária desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ. Â
    Condeno o réu ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários
advocatÃ-cios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art.
85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.      Sentença sujeita ao regime do art. 523, §
1º, do CPC.      Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e
arquivem-se os autos.      Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.      Belém, 19
de novembro de 2021.            Marco Antonio Lobo Castelo Branco           Â
Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00080696420018140301
PROCESSO ANTIGO: 200110099551 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 REU:BANCO
AMERICA DO SUL Representante(s): OAB 19832-A - CARLOS MAXIMIANO MAFRA DE LAET
(ADVOGADO) AUTOR:K M SERVICOS GERAIS LTDA Representante(s): OAB 4906 - ANTONIO JOSE
DE MATTOS NETO (ADVOGADO) OAB 16888 - ANDREIA CRISTINA DE JESUS RIBEIRO E SILVA
(ADVOGADO) OAB 30016 - LUIZ PAULO SANTOS MARTINS (ADVOGADO) . Trata-se de AÃÃO DE
INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS movida por K M SERVIÃOS GERAIS LTDA. em
face de BANCO AMÃRICA DO SUL.      Alega o autor que ajuizou ação cautelar incidental no
qual foi deferida liminar para expedição de ofÃ-cio ao SERASA para exclusão de seu nome nos
referidos cadastros, referente ao processo de execução nº 0005788-78.1999.8.14.0301, e que mesmo
assim, após, o requerido procedeu com nova inscrição.      Citada o requerido contestou a
ação às fls. 34/43.      Réplica às fls. 48/56.      Em audiência não houve acordo,
fls. 59.      Vieram conclusos.      à o relatório.      DECIDO.       No
mérito, há que existir nos autos, ao menos, a referência mÃ-nima acerca de quais abalos morais teriam
sido suportados pela parte no caso concreto (atributos da personalidade violados), pois não se trata de
dano in re ipsa, uma vez que a parte requerida comprovou documentalmente que a inscrição foi devida,
já que a decisão liminar se referiu apenas a inscrição já existente, e relativo àquela parcela, não
havendo proibição de novas inscrições por outras dÃ-vidas, ou parcelas vencidas.      Logo,
não cabe ressarcimento diante de meras conjecturas. Deve existir o dano moral a ser descrito na sua
essência a fim de que a parte requerente tenha direito à pretensão indenizatória postulada.     Â
No vertente caso, não vejo como crÃ-vel que o fato relatado tenha sido suficiente para causar sofrimento
injusto, constrangimento, descompasso emocional e fÃ-sico à parte autora, culminando no abalo da
dignidade e honradez da mesma. Â Â Â Â Â Nesse sentido: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TV
A CABO. AÃÃO DECLARATÃRIA DE INEXIGIBILIDADE DO DÃBITO C/C DEVOLUÃÃO DE VALORES E
INDENIZAÃÃO POR DANO MORAIS. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO CORRÃU BANCO SICREDI
ACOLHIDA. NEGATIVA DE CONTRATAÃÃO PELO AUTOR. VALOR DO SERVIÃO DEBITADO EM
CONTA CORRENTE DO DEMANDANTE. CONTRATAÃÃO FRAUDULENTA ADMIIDA PELA CORRÃ
SKY. RESPONSABILIDADE DA OPERADORA NA CONFERÃNCIA DOS DADOS E DOCUMENTOS
APRESENTADOS PARA EFETIVAR A CONTRATAÃÃO. DESCONSTITUIÃÃO DO DÃBITO E
DEVOLUÃÃO DOS VALORES. DANO MORAL. AUSÃNCIA DE PROVA, ÃNUS DO AUTOR, DE QUE O
VALOR DESCONTADO TENHA EFETIVAMENTE PREJUDICADO SUA CONTA CORRENTE.
SENTENÃA PARCIALMENTE REFORMADA. Ilegitimidade passiva do banco demandado acolhida, na
medida em que este efetuou os descontos na conta corrente do autor sem a sua autorização, não
vindo aos autos nenhum documento a comprovar a referida autorização. Assim, responde
solidariamente pelos danos ocorridos. Incontroverso nos autos de que o autor foi vÃ-tima de contratação
fraudulenta, hipótese admitida pela corré Sky. Dano moral. O desconto indevido, por si só, não é
fato capaz de caracterizar os danos morais. Ausência de provas no sentido de demonstrar que, em
decorrência dos débitos descontados, sem a sua autorização, teve maiores repercussões em sua
conta corrente, que já se encontrava negativa. RECURSO DESPROVIDO. UNÃNIME. (Recurso CÃ-vel
Nº 71004473955, Segunda Turma Recurso CÃ-vel, Turmas Recursais, Relator: Pedro Luiz Possa,
Julgado em 27/11/2013). Â Â Â Â Â De outra parte, em que pese o desrespeito ao consumidor merecesse
alguma reprovação concreta, não compartilho da tese de que se possa lançar mão do instituto da
responsabilidade civil (reparação do dano moral) para a finalidade exclusivamente punitiva ou penal, já
que tal solução demandaria legislação especifica que previsse com anterioridade a conduta e a
sanção cabÃ-vel, a fim de que sua imposição possa conviver com o Estado Democrático de Direito
e com o sistema constitucional em vigor.      No mais, não se mostrou que a inscrição foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
indevida, assim não houve a configuração de danos extrapatrimoniais sem que haja comprovação
de algum fato extraordinário.      Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta,
JULGO IMPROCEDENTE a ação e extingo o feito com resolução de mérito na forma do art. 487, I,
do Código de Processo Civil.      Condeno o autor ao pagamento das despesas processuais e
honorários advocatÃ-cios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.      Certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos.      P.R.I.C.      Belém, 24 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz
de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00084675420128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Impugnação de Assistência Judiciária em: 30/11/2021
IMPUGNANTE:BV FINANCEIRA LTDA Representante(s): OAB 28178-A - GUILHERME DA COSTA
FERREIRA PIGNANELI (ADVOGADO) IMPUGNADO:IDIANA DO SOCORRO MESQUITA DA SILVA
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria
Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 25 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00085597820168140014 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Mandado de Segurança Cível em: 30/11/2021
REQUERENTE:ANTONIO ERINALDO DA SILVA MARTINS Representante(s): OAB 11969 - JACOB
ALVES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 23326 - ERICA DE KASSIA COSTA DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BANPARA. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.      Â
        MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00085610220128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 EXEQUENTE:IRKON ADMINISTRADORA DE
IMÓVEIS LTDA Representante(s): OAB 9167 - DANIEL KONSTADINIDIS (ADVOGADO) OAB 15045 -
NATASCHA RAMOS RODRIGUES DAMASCENO (ADVOGADO) EXECUTADO:MEGA COMERCIO DE
VEICULOS LTDA. Manifeste-se o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre pesquisa do sistema
INFOJUD, em anexo, sob pena de suspensão do processo por 90 dias.        A cópia deste
despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de
22.01.2009.          Intime-se e cumpra-se.          Belém, 23 de novembro de
2021. MARCO ANTÃNIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel PROCESSO:
00086013920118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Conflito de competência cível em: 30/11/2021
AUTOR:M. F. B. Representante(s): OAB 22800 - FLAVIA FREIRE CASTRO (ADVOGADO) REU:I. P. C.
Representante(s): OAB 14220 - FABIO ROGERIO MOURA MONTALVAO DAS NEVES (ADVOGADO) . Â
                 Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.     Â
549
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
       MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00099734520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010153546
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO)
AUTOR:NORDESTE INDUSTRIA E COMERCIO DE CARNES LTDA - EPP Representante(s): JOSE
ROBERTO TUMA NICOLAU JUNIOR (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Juiz
de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00103962020158140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:VICTOR HUGO LOPES SILVESTRE
Representante(s): OAB 6396 - MARCIA VALERIA DE MELO E SILVA ROLO (ADVOGADO) REU:BANCO
CRUZEIRO DO SUL Representante(s): OAB 15.201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
(ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00104343720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:MARILENE GOMES PONTES
Representante(s): OAB 10129 - ALDANERYS MATOS AMARAL (ADVOGADO) REU:VIACAO RIO
GUAMA LTDA Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB
18988 - RENAN AZEVEDO SANTOS (ADVOGADO) INTERESSADO:DANIEL ROCHA CAMPOS FILHO
Representante(s): OAB 4684 - HILARIO CARVALHO MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO)
INTERESSADO:MARCIO ANDERSON GOMES PONTES Representante(s): OAB 4684 - HILARIO
CARVALHO MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em respeito Ã
Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.             MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00105145319968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610170428
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): LETICIA DAVID THOME (PROCURADOR(A)) HELGA OLIVEIRA DA COSTA
(ADVOGADO) ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) ADVOGADO:CARLOS SAMPAIO
REU:MARCO ANTONIO GOUVEIA DO VALE ADVOGADO:ANETE MARIA BRAGA. Em respeito Ã
Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
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que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00106676320148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Processo Cautelar em: 30/11/2021
REQUERENTE:A. R. TRANSPORTE Representante(s): OAB 3321 - RUI GUILHERME CARVALHO
AQUINO (ADVOGADO) REQUERIDO:COMPANHIA DOCAS DO PARA Representante(s): OAB 2925 -
MARIA DA CONCEICAO CAMPOS CEI (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Juiz
de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00107591220128140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Sumário em: 30/11/2021 AUTOR:CILENE PEREIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 10129 - ALDANERYS MATOS AMARAL (ADVOGADO) REU:ITAU SEGUROS SA
REU:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGUROS DPVAT SA Representante(s): OAB
8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018
e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus
do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.      Â
        MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00113709120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Agravo de Instrumento em: 30/11/2021 REQUERENTE:SARAH DA SILVA GONCALVES
Representante(s): OAB 14597 - YURI JORDY NASCIMENTO FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 15009 -
TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 20410 - RAFAELA CECILIA DE ALMEIDA DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:MADRI INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 13871-A - FABIO
RIVELLI (ADVOGADO) . Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO ORDINÃRIA DE OBRIGAÃÃO
DE FAZER C/C INDENIZAÃÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO LIMINAR movida por
SARAH DA SILVA GONÃALVES em face de MADRI INCORPORADORA LTDA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Alega o autor que celebrou com a ré contrato de promessa de compra e venda para a aquisição de
unidade imobiliária (Unidade n. 1301 B, Torre Ãmbar do CondomÃ-nio em Construção, denominado
TORRES LIBERATO) cuja obra deveria ter sido concluÃ-da há um longo tempo, o que não ocorreu até
a presente data, culminando com o ajuizamento da presente demanda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sustenta a
ilegalidade na previsão contratual de prazo de tolerância de 180 dias para a conclusão da obra e
entrega do bem, assim como ocorrência de perdas e danos em razão do atraso na entrega do imóvel.
           Assim sendo, este caso não é singular, pelo contrário, há muitos que, apesar
de possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na essência são as mesmas questões a serem enfrentadas por
este JuÃ-zo, como: a) revisão do contrato; b) declaração de nulidade da cláusula do contrato que
prevê prazo de tolerância de 180 dias para a entrega do imóvel; c) condenação dos réus ao
pagamentos de lucros cessantes no valor correspondente a um aluguel por mês de atraso; d)
compensação financeira por danos morais; e) condenação dos réus ao pagamento de multa
moratória conforme previsão contratual; f) cobrança da comissão de corretagem; g) de serviço de
assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa de Fase de Construção¿ ou atividade
congênere.            Em audiência preliminar não houve acordo.           Â
As partes juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se.    Â
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apresentado na inicial devido por cada mês de atraso, contados a partir do 181º dia após a data
prevista para a entrega da obra e até a data que efetivamente for à mesma entregue, subtraÃ-da a
quantia porventura já paga em sede de antecipação de tutela; c)     Condenar os réus ao
pagamento da multa moratória sobre o valor atualizado do débito no valor previsto no contrato por mês
de atraso contado da mesma forma acima explicitada; d)     Determinar a incidência de juros de
mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso
(art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o término do prazo de tolerância,
momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais
favorável ao consumidor. e)     Condenar os réus danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a
data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.            Condeno o réu ao
pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10%
(dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo
único, do CPC.            Condeno a autora igualmente ao pagamento de custas e
despesas processuais, bem como honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o
valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.   Â
        Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º, do CPC.            Após
o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos.       Â
    Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.            Belém, 24 de
novembro de 2021.            Marco Antonio Lobo Castelo Branco           Â
Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00113752919928140301
PROCESSO ANTIGO: 199110032126 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Inventário em: 30/11/2021 INVENTARIADO:CLAUDIO DE
MENDONCA DIAS INTERESSADO:LEA DIAS AMARAL Representante(s): OAB 17481 - LILIAN GOMES
DA COSTA (ADVOGADO) INTERESSADO:ARLETE DA FONSECA DIAS Representante(s): JOSE DE
ARIMATEIA CHAVES SOUSA (ADVOGADO) INTERESSADO:PAULO DE ARAUJO LEAL MARTINS
Representante(s): JOSE MARIA FRAGOSO TOSCANO (ADVOGADO) INTERESSADO:CLAUDIO
MONARD DIAS Representante(s): OAB 6258 - JOSE CELIO SANTOS LIMA (ADVOGADO)
INVENTARIANTE:SELMA DIAS LEITE Representante(s): OAB 4559 - JOSE DE ARIMATEIA CHAVES
SOUSA (ADVOGADO) TERCEIRO:SERGIO DA FONSECA DIAS. Verifico a existência de, pelo menos,
três embargos de declaração, nos dois processos de inventário, ambos com prazo em curso, e com
efeito modificativo da sentença homologatória da partilha. Informo que, em uma análise superficial
sobre os mesmos, há matérias sobre as quais este magistrado precisará de uma apreciação mais
acurada para resolver tal conflito.        No entanto, compulsando os autos, consta em petição
de fls. 1715 e 1721, nestes autos, constam que os herdeiros CLAUDIO MONARD DIAS e SERGIO DA
FONSECA DIAS ficaram de receber as parcelas do adiantamento de quinhão, os quais recebem a titulo
de verba alimentar, dessa forma, muito embora o processo já esteja sentenciado, este magistrado se
inclina a autorizar o levantamento dos referidos alvarás, conforme requerido nas fls. acima descrita, antes
de analisar os referidos recursos.        Assim, defiro o pedido de expedição de alvará, em
favor dos peticionantes. Outrossim, não há que se falar em reiteração, ficando a expedição dos
mesmos atrelado a esta decisão.        Expeça-se os referidos alvarás após publicação.
     Após as diligências necessárias, remetam-se os autos para Centro de digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos no sistema PJE.      Junto a cópia
desta decisão nos autos de inventário n° 00389864620118140301.        Intimar e cumprir. Â
      Belém, 30 de novembro de 2021.          MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO          Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00117222020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em:
30/11/2021 REQUERENTE:VALDINEI FERREIRA DINIZ Representante(s): OAB 3480 - MARIA DE
FATIMA SOUSA FELIX NAUAR (ADVOGADO) OAB 2336 - TELMO LIMA MARINHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIO SERGIO DA SILVA FURTADO Representante(s): OAB 17679 - ELIZETE
FERREIRA COELHO (ADVOGADO) REQUERIDO:OUTROS INVASORES REQUERIDO:MARIA DO
SOCORRO SILVA BATISTA Representante(s): OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA
(ADVOGADO) REQUERIDO:RAIMUNDO SOUSA DE ALMEIDA Representante(s): OAB 15009 - TIAGO
FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO) REQUERIDO:THIAGO ERICK BATISTA DE ALMEIDA
Representante(s): OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARLUCE
NUNES GAIA Representante(s): OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO)
INTERESSADO:ESPOLIO DE CARLOS DE SA PEREIRA Representante(s): OAB 15009 - TIAGO
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instituições estatais, forjadas no liberalismo, uma função precÃ-pua de não permitir que tais lucros
sejam imorais, de modo que não possam ser reconhecidos como legais. E nestes termos, o contrato de
adesão, com suas condições, estão de acordo com as previsões legais e solidificado pelo
entendimento do STJ.          Pelo que se verifica no contrato, as cláusulas foram
previamente apresentadas e as condições estipuladas pela ré para a concessão do crédito,
clausulas que foram aceitas pelo autor, como manifestação volitiva.          Quanto aos
princÃ-pios da boa fé e da função social do contrato, de modo algum, tais princÃ-pios devem significar
uma permissividade para atos que atentem contra a boa conduta comercial e intersubjetiva, ou seja, nem
mesmo a pressuposição da hipossuficiência, em todos os termos, do consumidor e a leitura vantajosa
em caso de ambiguidade de cláusulas, deve significar um pressuposto assegurado de legitimidade para
atos viciados e presumidos pelos consumidores.          Com isso quero dizer que não se
pode pressupor uma ilegalidade do contrato partindo da incapacidade ou impossibilidade do devedor
fiduciário de cumprir com as prestações contratuais, as quais foram apresentadas no momento da
assinatura do contrato.          A boa-fé é conduta substancial exigida nos contratos
modernos, e deve fica clara na expressão da vontade das partes. O que, no caso de contrato de
adesão, se resume no contratar ou não, como já dito.          Sem entrar em maiores
meandros que envolvem o ato de contratar, no caso em análise, a parte autora já sabia de imediato, no
ato da assinatura do contrato, os valores fixos de cada parcela, os quais deveriam ser pagos até o final
do contrato.          Salvo melhor juÃ-zo, não há nos autos nenhum elemento que
comprovem que a autora foi surpreendida de qualquer forma por uma modificação das cláusulas ou
condições contratuais.          Assim, a opção que restou à parte autora foi contratar ou
não contratar, e mesmo sabendo das condições que pretende revisar por meio de ação judicial,
decidiu por um ato voluntário comprometer-se com as cláusulas contratuais. Confira-se a jurispriudencia:
APELAÃÃO EM AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE ADESÃO DE FINANCIAMENTO DE VEÃCULO
CUMULADA COM PEDIDO DE REAJUSTAMENTO DAS PRESTAÃÃES: MÃRITO: ALEGAÃÃO DE
ABUSIVIDADE DE CLÃUSULAS APRECIADA A PARTIR DAS SÃMULAS N. 596, STF E 382 E 379 DO
STJ? TEMÃTICA DECIDIDA Ã LUZ DOS RECURSOS REPETITIVOS? LIVRE PACTUAÃÃO? FRUIÃÃO
DO BEM? JUROS ATINENTES Ã TAXA MÃDIA DO MERCADO, CONFORME ESTABELECIDO PELO
BANCO CENTRAL? POSSIBILIDADE DE CAPITALIZAÃÃO DOS JUROS PELAS INSTITUIÃÃES
FINANCEIRAS? CUMPRIMENTO DO DEVER DE INFORMAÃÃO? RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO? DECISÃO UNÃNIME. (2017.03605935-34, 179.727, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES, Ãrgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-08-22, publicado
em 2017-08-25)          ConstruÃ-da tal premissa, enfrento as questões que este juÃ-zo
acompanha em entendimento os tribunais superiores. Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1 - Juros de 12% a.a. Â Â Â Â Â
    O Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento de que as instituições públicas
ou privadas que integram o sistema financeiro podem praticar taxas de juros superiores a 12% (doze por
cento) ao ano, senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL. CARTÃO DE CRÃDITO. DÃVIDA. AÃÃO
REVISIONAL. JUROS. LIMITAÃÃO. COMISSÃES. I. As administradoras de cartão de crédito inserem-
se entre as instituições financeiras regidas pela Lei n. 4.595/1964. II. Não se aplica a limitação de
juros de 12% ao ano prevista na Lei de Usura aos contratos de cartão de crédito. III. Ausência de
prequestionamento impeditiva do exame do recurso especial em toda a pretensão deduzida pela parte.
IV. Recurso especial não conhecido (REsp 471752/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j.
12/09/2006, DJ 13/08/2007, p. 373). AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL. JUROS
REMUNERATÃRIOS. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. Eventual abusividade da
pactuação dos juros remuneratórios deve ser cabalmente demonstrada em cada caso, com a
comprovação do desequilÃ-brio contratual ou de lucros excessivos, sendo insuficiente o só fato de a
estipulação ultrapassar 12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária no perÃ-odo (REsp's ns.
271.214/RS, 407.097/RS e 420.111/RS). A comissão de permanência pode ser contratada para o
perÃ-odo de inadimplência, não cumulada com juros remuneratórios, correção monetária, juros de
mora e multa contratual (enunciados ns. 294 e 296 da Súmula do STJ e AgRg no REsp n. 712.801/RS,
relatado pelo eminente Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, DJ 04.05.05). Subsistentes os
fundamentos do decisório agravado nega-se provimento ao agravo (AgRg no REsp 748570/RS, T4, STJ,
Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 02/08/2005, DJ 14/11/2005, p. 341). AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
- A abusividade da pactuação dos juros remuneratórios deve ser cabalmente demonstrada em cada
caso, com a comprovação do desequilÃ-brio contratual ou de lucros excessivos, sendo insuficiente o só
fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano ou de haver estabilidade inflacionária do perÃ-odo
(REsp's ns. 271.214/RS, 407.097/RS e 420.111/RS). - Subsistente o fundamento do decisório agravado,
nego provimento ao agravo (AgRg no REsp 588781/RS, T4, STJ, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j.
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prestação que se obrigou, pois, o credor não é obrigado a receber coisa diversa da que lhe é
devida (art. 313 do CCB), in verbis: RECURSO ESPECIAL. AÃÃO DE CONSIGNAÃÃO EM PAGAMENTO.
ALEGAÃÃO DE VIOLAÃÃO AOS ARTIGOS 334 E 335, I DO NOVO CÃDIGO CIVIL; 535 E 890 DO CPC E
DISSÃDIO PRETORIANO. PRETENSÃO DE DEPOSITAR DINHEIRO NO LUGAR DE COISA DEVIDA:
SACAS DE SOJA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. 1. Não há violação
ao artigo 535, II do CPC quando o acórdão examinou as questões controvertidas na lide, expondo os
fundamentos que o levaram às conclusões assumidas. 2. A consignação em pagamento visa
exonerar o devedor de sua obrigação, mediante o depósito da quantia ou da coisa devida, e só
poderá ter força de pagamento se concorrerem "em relação às pessoas, ao objeto, modo e tempo,
todos os requisitos sem os quais não é válido o pagamento" (artigo 336 do NCC). 3. Celebrado
contrato entre as partes para a entrega de 372 sacas de soja de 60kg, a US$9,00 cada uma, sem
estipulação de outra forma alternativa de cumprimento dessa obrigação, não é possÃ-vel o uso
da ação de consignação em pagamento para depósito em dinheiro daquilo que o devedor entende
devido. 4. A consignação exige que o depósito judicial compreenda o mesmo objeto que seria preciso
prestar, para que o pagamento possa extinguir a obrigação, pois "o credor não é obrigado a receber
a prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa" (art. 313 do NCC) 5. Recurso
especial não-provido (REsp 1194264/PR, T4, STJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 01/03/2011, DJe
04/03/2011). APELAÃÃO CÃVEL. ENSINO PARTICULAR. AÃÃO DE COBRANÃA. INADIMPLEMENTO
DAS MENSALIDADES. PEDIDO DE PARCELAMENTO DO DÃBITO. AUSÃNCIA DE PREVISÃO LEGAL.
OBRIGAÃÃO DE DAR VALOR LÃQUIDO. SENTENÃA MANTIDA. Mérito do recurso em exame 1. No
processo em que se exerce uma pretensão de eficácia preponderantemente condenatória, tal como na
ação de cobrança, analisa-se existência do direito, constituindo-se um tÃ-tulo executivo judicial se
procedente o pedido formulado, o qual é exigÃ-vel de pronto. 2. Portanto, reconhecido o crédito na fase
de conhecimento e constituÃ-do o tÃ-tulo executivo judicial, descabe a parte devedora indicar a forma de
cumprimento da obrigação existente, quanto mais quando esta resulta de inadimplemento, sem causa
jurÃ-dica para tanto, de direito preexistente. 3. Desse modo, os créditos consolidados mediante a via
judicial não são passÃ-veis de parcelamento, pois a faculdade de receber este de forma diversa da qual
foi reconhecida é do credor, inexistindo possibilidade jurÃ-dica deste ser coagido a aceitar a oferta de
pagamento parcelado pelo devedor, quanto mais em obrigação de dar valor lÃ-quido e exigÃ-vel de
pronto. Logo, a obrigação constituÃ-da não é alternativa, cuja opção de escolha da prestação
a ser dada é do devedor, na forma do art. 252 da atual lei civil, ao contrário, se está diante de
estipulação certa a ser cumprida. 4.Ademais, o credor não pode ser obrigado a aceitar o pagamento
do débito de forma diversa do avençado e reconhecida como devida. Inteligência do art. 314 do CC.
Destarte, inexistindo acordo entre as partes, não há embasamento legal para que se proceda da forma
pretendida pela ré. Negado provimento ao apelo (Apelação CÃ-vel nº 70035000751, Quinta
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Rel. Jorge Luiz Lopes do Canto, j. 31/03/2010, DJ
07/04/2010). COMINATÃRIA. CARTÃO DE CRÃDITO. IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO INTEGRAL
E IMEDIATO. PRETENSÃO AO PARCELAMENTO DO DÃBITO. DESCABIMENTO. CREDOR QUE NÃO
ESTÃ OBRIGADO A RECEBER A PRESTAÃÃO DE FORMA DIVERSA DA AJUSTADA. EXEGESE DO
ART. 314 DO CCB. INTERVENÃÃO DO JUDICIÃRIO, ALTERANDO TAL REGRA, DEVE OCORRER
APENAS EXCEPCIONALMENTE. IMPOSSIBILIDADE DE COMPELIR A CREDORA A ACATAR A
PROPOSTA DE RENEGOCIAÃÃO DA DÃVIDA. RECURSO DESPROVIDO (Recurso CÃ-vel nº
71002857431, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais RS, Relator: Eugênio Facchini Neto,
Julgado em 14/04/2011, DJ 20/04/2011). Â Â Â Â Â Â Â Â Â O caso, como em muitos outros, vem tratar de
matéria já pacificada pelos tribunais superiores e a parte autora vem pretendendo a modificação dos
termos contratuais utilizando argumentos que a jurisprudência já entendeu não aplicável para o caso.
         Muito embora o judiciário não pode ser furtar de apreciar perigo de lesão, o caso
não requer apenas a apreciação do que realmente pode ser tido como pertinente para juÃ-zo.    Â
     Neste sentido: Ação revisional de contrato bancário - alegações genéricas que têm
por objetivo modificar o que foi livremente pactuado - inexistência de limitação, constitucional ou
legal, de cobrança de juros em 12% ao ano - impossibilidade de se limiar os ganhos dos bancos, bem
como de se modificar o contrato para se reduzir os juros e encargos - inexistência de abusividade na
capitalização dos juros e de excessos a serem reduzidos - possibilidade de cobrar-se comissão de
permanência, desde que não se cumule com a correção monetária - Acolhimento parcial tão só
do recurso do réu (Apelação com Revisão n.º 1.177.643-7, 11ª Câmara de Direito Privado,
Tribunal de Justiça SP, Rel. Des. Claudio Villar, j. 25/03/2011, DJ 07/06/2011)          4.
Comissão de permanência          Ainda que não seja aventado a questão da
Comissão de permanência, insta esclarecer acerca deste ponto, que deverá ser considerada se
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porventura esteja estipulada em contrato, devendo ser entendida como abusiva. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desta
forma, o que reiteradamente vem sendo admitida como a única clausula abusiva em contratos desta
natureza é a que prevê cumulação de cobrança de comissão de permanência com juros
moratórios de 1% (um por cento) ao ano e multa de 2% (dois por cento), conforme decisões reiteradas
de nossos tribunais: CONTRATOS BANCÃRIOS. APELAÃÃO CÃVEL. NEGÃCIOS JURÃDICOS
BANCÃRIOS. EMBARGOS Ã EXECUÃÃO. CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO. APLICAÃÃO DO CDC.
INVERSÃO DO ÃNUS DA PROVA. INEXIGIBILIDADE DO TÃTULO EXECUTIVO. JUROS
REMUNERATÃRIOS. TAXAS ADMINISTRATIVAS. CAPITALIZAÃÃO. CARACTERIZAÃÃO DA MORA.
ENCARGOS MORATÃRIOS (MULTA). COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. - Código de Defesa do
Consumidor: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos negócios jurÃ-dicos firmados entre
as instituições financeiras e os usuários de seus produtos e serviços (art. 3°, § 2°, CDC). -
Inversão do ônus da prova: Na revisão de contratos submetidos à disciplina jurÃ-dica do CDC, admite-
se a inversão do ônus da prova, em favor do tomador do crédito, quando constatada a
hipossuficiência deste ou a verossimilhança das suas alegações. - Inexigibilidade do tÃ-tulo
executivo: Não obstante a inversão do ônus da prova, indispensável a produção de prova mÃ-nima,
pelo contratante, acerca dos defeitos atribuÃ-dos à contratação. - Juros Remuneratórios: a) CabÃ-vel a
revisão da taxa de juros remuneratórios estipulada apenas nos casos em que restar comprovado ser o
percentual fixado discrepante das taxas de mercado usualmente utilizadas. - Tarifas e Taxas
Administrativas: à possÃ-vel a cobrança das tarifas e taxas administrativas, desde que expressamente
pactuadas, porquanto legais e não revestidas de abusividade. - Capitalização de Juros: A
capitalização de juros, nas operações bancárias, em prazo inferior a um ano, foi autorizada pela
Medida Provisória nº. 1.963, de 30-03-2000, ainda vigente sob o nº. 2.170. - Caracterização da
mora: Na ausência de abusividade contratual, resta caracterizada a mora. - Encargos moratórios: Juros
moratórios 1% ao mês. Multa 2%. - Comissão de Permanência: à valida a estipulação de
cobrança de comissão de permanência. Incidência das Súmulas 294 e 296 do STJ. Ã, no entanto,
vedada a cumulação com demais encargos moratórios (juros e multa). NEGADO PROVIMENTO AOS
RECURSOS (Apelação CÃ-vel nº 70041421959, Primeira Câmara Especial CÃ-vel, Tribunal de
Justiça do RS, Rel. Breno Beutler Junior, j. 26/07/2011, DJ 01/08/2011). CARTÃO DE CRÃDITO.
APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO REVISIONAL. CDC. REVISÃO DE OFÃCIO. JUROS REMUNERATÃRIOS E
MORATÃRIOS. CAPITALIZAÃÃO. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. MULTA. CET. MORA.
COMPENSAÃÃO E/OU REPETIÃÃO DO INDÃBITO. INSCRIÃÃO NOS ÃRGÃOS DE PROTEÃÃO AO
CRÃDITO. DANOS MORAIS. SUCUMBÃNCIA. 1. Aplicabilidade do CDC: as disposições do Código
de Defesa do Consumidor aplicam-se às relações negociais relativas aos cartões de crédito das
instituições financeiras. 2. Revisão contratual: é vedado ao julgador o reconhecimento de
abusividade ou legalidade de cláusulas, de ofÃ-cio, em contratos bancários Exegese da Súmula n. 381
do STJ. 3. Juros remuneratórios: inexiste abusividade na cobrança de juros remuneratórios superiores
a 12% ao ano, considerando os percentuais usualmente praticados no mercado. Precedentes do STJ. 4.
Capitalização mensal: a capitalização dos juros remuneratórios, com periodicidade inferior a um
ano, por instituições financeiras, é permitida nos contratos bancários celebrados a partir de 31 de
março de 2000, data da publicação da primitiva edição da atual MP n. 2.170-36/2001 (MP n. 1.963-
17/2000). 5. Comissão de permanência, juros de mora e multa: a comissão de permanência é legal
e pode ser exigida desde que pactuada e não cumulada com outros encargos moratórios ou
remuneratórios previstos para a situação de inadimplência, observado o limite à soma destes. In
casu, contratada esta, permite-se a sua cobrança, todavia, não de forma cumulada aos juros
remuneratórios, juros de mora, multa moratória e correção monetária, cuja análise fica prejudicada.
6. Mora e Custo Efetivo Total: deixa-se de conhecer do recurso nos pontos, por ausente qualquer
manifestação nesse sentido na inicial, configurando-se inovação recursal pelo autor. 7. Repetição
do indébito: na forma simples ou pela correspondente compensação é admitida, ainda que ausente
prova de erro no pagamento. 8. Inscrição nos órgãos de proteção ao crédito: a inscrição do
nome do devedor inadimplente nos cadastros de proteção ao crédito mostra-se lÃ-cita nos casos de
reconhecida inadimplência. 8. Danos morais: ausentes provas da caracterização do dano moral
alegado, é inviável deferir-se a reparação, o que se verifica na hipótese dos autos. 9.
Sucumbência: redimensionados os ônus sucumbenciais em face do resultado do julgamento.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE (Apelação CÃ-vel nº 70041216722, Primeira
Câmara Especial CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Rel. Breno Beutler Junior, j. 26/07/2011, DJ
29/07/2011).          Entretanto, há prova nos autos de que o réu tenha cobrado valores
indevidos com relação à cobrança de comissão de permanência cumulada com juros de mora e
multa.          5. Repetição de indébito.          Quanto o pedido de
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repetição de indébito, tenho que a determinação do pagamento consignado dos valores, de acordo
com a previsão da autora, compromete a argumentação de devolução de valores pagos a maior.
Mesmo porque, por todo o argumento acima exposto, não entendo ser necessário a revisão do
contrato.          Por fim, trata-se de contrato com parcelas prefixadas, com a inadimplência
das prestações, aplicando-se taxas, juros e capitalização em valores acima do previsto no contrato
para esta situação especÃ-fica, estarÃ-amos diante de motivos para revisar cálculos que estariam
eventualmente contrários as regras do contrato. De outra feita, nada há no contrato, salvo a
cumulação de comissão de permanência e juros moratórios, uma comum nestes contratos.    Â
     A repetição de indébito, prevista no parágrafo único do Art. 42 do CDC, tem como
requisito a presença de dolo ou culpa ou má-fé do credor. Ausente qualquer desses requisitos, não
há que se falar em repetição de indébito.          Ficam os demais pedidos indeferidos
em face do PrincÃ-pio da Pacta Sunt Servanda inclinando-me a entender que as demais tarifas de
cadastro, taxa de gravame e seguro por não estarem encartadas nas vedações previstas na
legislação regente (Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN), e ostentarem natureza de
remuneração pelo serviço prestado pela instituição financeira ao consumidor, quando efetivamente
contratadas, consubstanciam cobranças legÃ-timas, sendo certo que somente com a demonstração
cabal de vantagem exagerada por parte do agente financeiro é que podem ser consideradas ilegais e
abusivas, o que não ocorreu no caso presente. Não vislumbro abusividade de qualquer natureza, não
podendo se mencionar indevido nem tão pouco repetição por indébito que não subsiste.     Â
    Todos esses elementos são objetos que podem ou não configurar o direito alegado pelo autor,
entretanto como versa sobre demanda repetitiva a qual este magistrado já tem consolidado seu
entendimento, ficam as fundamentações aptas naquilo que for correspondente a demanda. Caso haja
outras irregularidades no contrato, estas não foram objeto do pedido, tendo em vista que toda
fundamentação das partes se restringiu as matérias que são comumente enfrentadas em ações
da mesma natureza. Assim, amolda-se ao caso aquilo que for de correspondência e que, pela análise
dos autos se restringiu o dispositivo que abaixo se prolata.      Por fim, requer a devolução da
quantia cobrada ilegalmente. Nessa linha, por ter sido considerada ilegal apenas a cumulação da
comissão de permanência com os juros moratórios e multa, o valor a ser restituÃ-do a esse tÃ-tulo
poderá ser fixado em sede de liquidação por arbitramento (art. 509, I, do CPC/15).        Ante
o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES, os pedidos do autor somente para excluir a
possibilidade de o banco de cobrar comissão de permanência cumulada com juros de mora e multa no
perÃ-odo de inadimplência, ficando permitida apenas a cobrança isolada da comissão de
permanência; bem como para determinar que o requerido restitua ao autor a quantia paga à quele tÃ-tulo,
a ser calculada em sede de liquidação por arbitramento. Consequentemente, julgo extinto o presente
processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I do CPC.         Â
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários nos termos do art. 86,
parágrafo único do CPC, em 10% do valor da causa, cuja cobrança ficará suspensa, posto ser o autor
beneficiário da justiça gratuita, nos termos do art. 98, §3º do CPC.          Publique-se. Â
        Registre-se. Intime-se.          Belém, 23 de novembro de 2021.     Â
    Marco Antonio Lobo Castelo Branco          Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00123232120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:ANA CRISTINA SILVA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 2641 - MARIA EMIDIA REBELO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 29920 - JOEL
DE SOUZA ANDRADE (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO JOAQUIM MELO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) . Â Â Â Â
              Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.     Â
       MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00134084220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
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A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:VALTAIR TADEU SERAFIM Representante(s):
OAB 55589185 - SILVIA GOMES NORONHA PENAFORT (DEFENSOR) REU:ATACADAO
DISTRIBUICAO COMERCIO E INDUSTRIA LTDA Representante(s): OAB 11099 - WILSON LINDBERGH
SILVA (ADVOGADO) OAB 21343 - HUGO CEZAR DO AMARAL SIMÕES (ADVOGADO) . Vistos etc. Â Â
   Trata-se de Ação de Cobrança proposta por VALTAIR TADEU SERAFIM em face de
ATACADÃO DISTRIBUIÃÃO COMÃRCIO E INDUSTRIA Â Â Â Â Â Alega que trabalhava como
representante comercial para a parte ré e teve seu contrato rescindido em 13 de maio de 2014,
imotivadamente, recebendo apenas a quantia de R$ 1.536,99 (hum mil quinhentos e trinta e seis reais e
noventa e nove centavos), referente a 1/12 (um doze avos) das comissões auferidas durante o contrato,
mais R$ 1.417,63 (hum mil quatrocentos e dezessete reais e sessenta e três centavos) correspondente Ã
s comissões sobre as vendas pendentes.      Aduz que, a rescisão não constou uma venda
realizada no montante de R$ 370.000,00 (trezentos e setenta mil reais), da qual o autor teria direito ao
recebimento de 2%, ou seja, R$ 7.400,00 (sete mil quatrocentos reais). Â Â Â Â Â Juntou documentos. Â Â
   Citado o requerido apresentou contestação à s fls. 52/61.      Juntou documentos.    Â
 Réplica às fls.78/80.      Saneador às fls. 83/84.      Petição requerendo oitiva de
testemunha à fls. 887      Autos conclusos.      à o relatório. Decido.     Â
Primeiramente, concedo os benefÃ-cios da Justiça Gratuita nos termos do art. 98 e seguintes do CPC. Â
    DA DISPENSA DA AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO E NOVAS PROVAS -
PRINCÃPIO DA RAZOABILIDADE E DO CONVENCIMENTO LIVRE E MOTIVADO DO JUIZ Â Â Â Â Â
Primeiramente, compulsando os autos verifico que tanto a autora, como o requerido, colaciona um amplo
lastro probatório para a análise dos fatos aventados nos autos, assim, entendo que é desarrazoado
imputar novas provas ou audiências que ocasionariam uma demora que obstaculizaria a análise de
mérito.      Não obstante seja o juiz o condutor do processo e o destinatário das provas,
cabendo a ele determinar a importância de sua realização, tenho que é prudente a dispensa da
referida prova. Importante salientar que somente é permitida a dispensa da audiência de instrução
ou de apresentação de novas provas, em casos em que as provas dos autos demonstrarem,
claramente, o que se pretende provar, o que ocorreu no caso dos autos. Â Â Â Â Â Tendo em vista que o
conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo,
sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos,
nos termos do art. 355, I, do CPC.      DO MÃRITO      Trata-se de ação de cobrança
no qual a parte autora requer que lhe sejam ressarcidos débitos oriundos da rescisão, imotivada, de
contrato. Â Â Â Â Â A parte promovente relata ser credor da quantia de R$ 7.939,21 (sete mil novecentos
e trinta e nove reais e vinte e um centavos) em sua exordial. Â Â Â Â Â Ocorre que, analisando as provas
documentais acostadas nos autos, especialmente, o contrato de representação comercial de fls. 62/66,
bem como o instrumento particular de rescisão contratual representação comercial imotivada às fls.
69 e as declarações feitas por próprio punho às fls. 70/71, todas juntadas pelo requerido, demonstra
que o requerente estava ciente da rescisão e nada mais teria que se discutir.      à o que se
consta à s fls. 69 do contrato de rescisão, no item 2. DA QUITAÃÃO, in verbis: ¿As partes outorgam-se
mútua e recÃ-proca quitação, para nada mais reclamarem, uma da outra, com relação ao Contrato
de Representação Comercial que mantiveram [...].¿ tudo devidamente assinado pelo autor e por duas
testemunhas.      Não obstante, o autor deixou de impugnar, em réplica, as provas trazidas, se
mantendo inerte quanto ao contrato de rescisão imotivada, posto que ele não fez prova em contrário
na inicial.      Como é cediço o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo
do seu direito (CPC, art. 333, I); e ao réu a prova dos fatos extintivos, impeditivos ou modificativos do
direito alegado (inciso II do art. 333, CPC). No caso dos autos, o autor não se desincumbiu do ônus que
lhes competia, não comprovou de forma satisfatória, por meio de prova documental, qual seja, as
notas fiscais e recibos o seu direito. Em contra partida, o requerido colacionou nos autos, documentos que
demonstram que o requerente assinou o contrato, livremente e estava ciente dos termos, desde a
contratação até a rescisão imotivada, fazendo-se comprovar suas alegações, ou seja, fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pelo autor. Â Â Â Â Â Neste sentido: APELAÃÃO
CÃVEL - AÃÃO DECLARATÃRIA DE INEXISTÃNCIA DE DÃBITO C/C REPETIÃÃO DE INDÃBITO E
DANOS MORAIS - EMPRÃSTIMO CONSIGNADO - VALIDADE DA CONTRATAÃÃO - NÃO
COMPROVADA -AUSÃNCIA DO CONTRATO E DO REPASSE DO VALOR SUPOSTAMENTE
CONTRATADO - DANO MORAL - DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO - MINORAÃÃO DO
QUANTUM ARBITRADO - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. Não há nos autos contrato
nem mesmo o comprovante de cumprimento da ordem de pagamento feita à autora/apelada, restando
evidente que a relação jurÃ-dica não restou demonstrada, e versando os autos sobre relação
consumerista, o banco não se desincumbiu em comprovar que a contratação foi legÃ-tima, conclui-se
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que os valores descontados do benefÃ-cio previdenciário da autora, são ilegais. Dessa forma, a
ausência de efetiva prova da transação permite conferir verossimilhança à alegação de que os
descontos em seu benefÃ-cio previdenciário são nulos, fazendo jus à declaração de inexistência dos
débitos ensejando a repetição do indébito de forma simples e a condenação em danos morais,
como declarado na sentença objurgada. No que tange ao dano moral, não se pode olvidar que os
descontos indevidos na pensão previdenciária da apelante ocasionaram-lhe a redução de seu
módico benefÃ-cio e, por conseguinte, a restrição indireta à constituição de relações creditÃ-cias
com terceiros, porém, a indenização fixada em R$3.000,00 (três mil reais), demonstra-se razoável e
proporcional a atender aos critérios de reparação do dano, ao grau de culpa, à extensão do
prejuÃ-zo e à condição social dos envolvidos. (TJ-MS - AC: 08131374220198120001 MS 0813137-
42.2019.8.12.0001, Relator: Des. Divoncir Schreiner Maran, Data de Julgamento: 16/07/2020, 1ª
Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 21/07/2020).      Assim, não há o que se falar em
inadimplência da parte requerida ou em restituir o pagamento de 2% de venda realizada, posto que o
autor não demonstrou a ocorrência do fato ou até mesmo uma possÃ-vel má-fé da requerida.   Â
  Nesse passo, também não há como reconhecer tenha a ré praticado qualquer ato ilÃ-cito capaz
de ensejar a indenização por danos morais.      Reservo-me a não apreciação das
preliminares arguidas pelo requerido em face da total improcedência da demanda.      Diante do
exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido autoral e resolvido o mérito, na forma do art. 487, I do CPC.
     Condeno o Autor ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatÃ-cios que
arbitro em 10% do valor da causa, cuja cobrança fica sobrestada em face de o mesmo ser beneficiário
da Justiça Gratuita.       Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se
baixa e arquivem-se os autos. Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Â Â Â Â Â
Belém, 24 de novembro de 2021.               Marco Antonio Lobo Castelo Branco Â
Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00136247320038140301 PROCESSO
ANTIGO: 200310181942 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 AUTOR:BANCO DO BRASIL S/A
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 -
SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) REU:ESTELA GOMES DA SILVA Representante(s):
PAULO EDUARDO S. PEREIRA (ADVOGADO) REU:R H M MORAIS COMERCIO E
REPRESENTACOES REU:JOAQUIM BRAZ DA SILVA Representante(s): PAULO EDUARDO SAMPAIO
PEREIRA (ADVOGADO) . Indefiro o pedido em fls. retro, especificamente em relação à pesquisa de
bens via INFOJUD junto à Receita Federal, visto que é medida excepcional, tal medida impõe
requisitos que a justifiquem, ainda, só pode ser decretada nos casos de relevante interesse público ou
particular excepcionalidade, situações aqui não demonstradas.      Assim, intime-se a
exequente para indicar bens à penhora em nome do executado no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
suspensão do processo pelo prazo de 01 ano nos termos do que determina o Código Processual Civil
(art. 921, III, CPC/2015), após o qual correrá a prescrição intercorrente.      Após as
diligências necessárias, remetam-se os autos para Centro de digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos no sistema PJE.      A cópia deste despacho
servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009.    Â
 Cumpra-se, expedindo-se o necessário.      Belém, 23 de novembro de 2021        Â
   MARCO ANTÃNIO LOBO CASTELO BRANCO            Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel PROCESSO: 00136284520128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:DISTRIBUIDORA BIG BENN LTDA
Representante(s): OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) REU:L. S. PUBLICAÇÕES LTDA.
Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00140706920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
AUTOR:JAIRO PEREIRA MACIEL Representante(s): OAB 7158 - AMIRALDO NUNES PARDAUIL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
obra, greve ou mesmo burocracia da Administração Pública não podem ser caracterizados como
caso fortuito ou força maior. Trata-se de situação que diz respeito aos riscos da própria atividade do
fornecedor (fortuito interno). Assim sendo, caracterizado está o inadimplemento contratual do réu em
razão do atraso na entrega da unidade imobiliária. 3.     Perdas e danos (lucros cessantes):  Â
        No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual e, por outro
lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel, deixou de
auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação financeira por lucros cessantes.   Â
       Vejamos a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E
VENDA. COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÃÃO. REVISÃO. SÃMULA 7/STJ. ATRASO NA
ENTREGA DA OBRA. LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÃÃO DO SALDO DEVEDOR.
INAPLICABILIDADE. APÃS CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice
na Súmula 7/STJ, uma vez que as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De
acordo com o entendimento desta Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato
firmado entre as partes acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a
impossibilidade de fruição do imóvel durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg
no AREsp 689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe
10.03.2016). 3. Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor
após o transcurso da data limite para entrega da obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega
provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe
07.12.2016). (Grifo nosso).           Ainda, conforme entendimento deste Egrégio TJPA o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato.        Â
  Nesse sentido, confira-se: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÃVEL. PRORROGAÃÃO DE 180 DIAS. POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES.
APLICAÃÃO DE 0,5% DO VALOR DO IMÃVEL. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
PRECEDENTES. 1- A previsão contratual da tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da
obra não se afigura abusiva, sendo válida e legal; 2- O valor arbitrado a tÃ-tulo de lucros cessante de
0,5% (cinco décimos por cento) do valor do imóvel é razoável e proporcional; 3- Agravo Interno
conhecido e desprovido. (2016.04908368-41, 168.803, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
Ãrgão Julgador 2ª CÃMARA CÃVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-07, Publicado em 2016-12-07).
(Grifo nosso).           Ainda, diferentemente do que alegam os réus, não é pelo fato de
o autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros que os lucros cessantes devem ser
afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra por culpa dos fornecedores, ficou
impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um benefÃ-cio econômico. Assim, o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. 4.     Multa
moratória:            Pretende o autor a condenação dos réus ao pagamento da multa
moratória prevista em cláusula penal.            Conforme comprovado nos autos, o atraso
na entrega imobiliária decorreu de culpa dos réus. Por conseguinte, havendo no contrato cláusula
penal para o caso de descumprimento do contrato, deve ela incidir (art. 408 e seguintes do CC.) Â Â Â Â Â
      No tocante à discussão quanto à possibilidade de se acumular lucros cessantes com
cláusula penal, é preciso distinguir a cláusula penal moratória da cláusula penal compensatória. A
primeira busca punir o inadimplente por sua mora; a segunda, por sua vez, busca compensar um prejuÃ-zo
causado à parte. Nessa trilha, o pedido de lucros cessantes somente não poderá ser acumulado com a
cláusula penal compensatória, pois ambos possuem a mesma natureza jurÃ-dica (compensação pelo
prejuÃ-zo), o que não é o caso dos autos.            Tratando-se, in casu, de cláusula
penal moratória, a acumulação mostra-se possÃ-vel, devendo-se aplicar a multa prevista na cláusula
contratual acima mencionada desde o fim do prazo de prorrogação até a data de entrega efetiva do
bem. 5.     Dano moral:            Quanto aos danos morais, embora seja cediço que
o simples descumprimento contratual não gera o direito a indenizar pela violação do patrimônio
subjetivo do autor, é necessário que se explicite que este caso não se trata de simples
descumprimento de contrato, mas de inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a vida do autor, de
impontualidade que não se justifica pelo caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de violação do
direito do autor à prosseguir sua vida sem atropelos e sem a angústia de se ver privado dos resultados e
investimento cuja adimplência de sua parte se fez presente na expectativa de usar e gozar o domÃ-nio de
seu patrimônio que lhe foi obstado sem justificativa.            Assim, com supedâneo na
norma geral argumentada na fundamentação da sentença passo a individualizá-la nos seguintes
termos: 6.     Dispositivo:            Ante o exposto, e considerando o que mais dos
autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do
Código de Processo Civil para: a)     Condenar o réu ao pagamento de lucros cessantes no valor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na inicial devido por cada mês de atraso,
contados até a data que a unidade efetivamente for à mesma entregue, subtraÃ-da a quantia porventura
já paga em sede de antecipação de tutela; b)     Condenar o réu ao pagamento da multa
moratória sobre o valor atualizado do débito no valor previsto no contrato por mês de atraso contados
até a data que efetivamente a unidade for à mesma entregue; c)     Determinar a incidência de
juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada mês
de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o término do prazo de
tolerância, momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles
for mais favorável ao consumidor. d)     Condenar o réu aos danos morais no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção
monetária desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.           Â
Condeno o réu ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários advocatÃ-cios
que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º
c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.            Sentença sujeita ao regime do art. 523, §
1º, do CPC.            Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se
baixa e arquivem-se os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Â
          Belém, 23 de novembro de 2021            Marco Antonio Lobo
Castelo Branco            Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00144556320118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 AUTOR:ALDSON GONCALVES GOMES
Representante(s): OAB 10129 - ALDANERYS MATOS AMARAL (ADVOGADO) REU:BRADESCO DE
SEGUROS SA Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 -
LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 13106
- STENIO RAYOL ELOY (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00150983820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ROSIVALDO DA CARIDADE SILVA
Representante(s): OAB 46296 - LEONARDO FERNANDES LOPES DAVILA (ADVOGADO) REU:BANCO
GMAC S/A Representante(s): OAB 23123-A - ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO (ADVOGADO) . Em
respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00153561220068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610501999
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 30/11/2021 REU:BANPARA Representante(s): OAB 9127
- MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 13916 - DEBORA MARIA
RIBEIRO NEVES (ADVOGADO) OAB 12840 - MYRZA TANDAYA NYLANDER BRITO (ADVOGADO)
DANIELA RIBEIRO MOREIRA (ADVOGADO) AUTOR:CREUZA SOLANGE CORREA DA SILVA
Representante(s): OAB 7012 - GILBERTO CARLOS COSTA SENA (ADVOGADO) OAB 11145 - ALAN
MAURICIO FERREIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
566
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
        Alega a autora que celebrou contrato de promessa de compra e venda de imóvel junto a
requerida no dia 09 de Junho de 2008, imóvel esse do empreendimento ¿CONDOMÃNIO VILLA
VENEZA¿ nos termos e valores informados na inicial. Alega que até o presente momento da
propositura da ação a obra não avançou em nada, sequer sendo concluÃ-da a fundação. Alega
que pagou o valor total de parcelas de R$ 240.350,00 (duzentos e quarenta mil, trezentos e cinquenta
reais). Diante de tudo o que expôs, alega que tentou pedir a rescisão, mas lhe informaram da
impossibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega atraso na entrega da obra e diante de todo o inconveniente
gerado ainda pleiteia danos morais.            A requerida juntou contestação conforme
fls. 91/109.            Réplica em fls. 246/248.            Assim sendo, este
caso não é singular, pelo contrário, há muitos que, apesar de possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na
essência são as mesmas questões a serem enfrentadas por este JuÃ-zo, como: a) resolução do
contrato; e b) compensação financeira por danos morais.            As partes juntaram
documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se.            Os
autos vieram conclusos.            à o Relatório.            Passo a
fundamentar e decidir.      Sobre Aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao caso e
demais consectários      Em relação à inversão do ônus da prova nas relações
consumeristas, a regra, ou a falta de regra especÃ-fica, fez com que a maioria absoluta da doutrina
concluÃ-sse por ser até a sentença, inclusive na própria sentença, o momento adequado para que o
juiz decida sobre a fixação do ônus da prova. Assim, cabe ao fornecedor adotar uma postura mais
ativa no tocante à produção da prova nas relações de consumo, sob pena de sua inércia ter como
corolário uma indenização pelo simples fato de que poderia ter produzido prova em contrário, mas
não o fez.      Dessa forma, em que pese a impugnação das promovidas, perfeitamente
cabÃ-vel a inversão do ônus da prova neste feito, pois presentes os elementos do art. 6º, VIII do CDC;
exceto quanto a dano moral propriamente dito, cuja prova incumbe à parte requerente.      Na
presente lide, há uma relação de consumo, enquadrando-se as partes nos conceitos de consumidor e
fornecedor, constantes dos artigos 2º e 3º, da Lei n. 8.078/90, aplicáveis, por conseguinte, os preceitos
de tal diploma.      Inicialmente convém esclarecer que muito embora haja uma determinação
com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil de julgamento dos processos por ordem
cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de forma prioritária tendo em vista que o
tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o julgamento de processos em
bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.      Tendo em vista que o
conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo,
sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos,
nos termos do art. 355, I, do CPC.            Passo ao exame do mérito uma vez presentes
os pressupostos processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Trata-se de Ação Ordinária de Rescisão Contratual e Indenização por Danos.         Â
  Compulsando os autos infere-se que não há qualquer controvérsia acerca do contrato entabulado
entre as partes, bem como do atraso na entrega do imóvel, cingindo-se a controvérsia Ã
responsabilidade ou não da ré pelo referido atraso.            Passo a análise das
seguintes questões:      Relação de consumo:            O caso em tela
demonstra, claramente, a existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos
conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei
8.078/90.            Há, portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica,
jurÃ-dica, fática e informacional) frente aos réus.      O enquadramento da autora como
consumidora se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e comercialização do bem
encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.    Â
       Portanto, deve aplicar ao caso o Código de Defesa do Consumidor.           Â
Da Rescisão e do Direito de Retenção            Tratando-se de resolução contratual
fundada no inadimplemento por culpa exclusiva da construtora e não por desistência ou inadimplemento
do promissário comprador, a devolução integral das parcelas é medida que se impõe.      Â
     Nesse sentido foi aprovada pelo Superior Tribunal de Justiça em 26/08/2015 a Súmula n.
543, in verbis: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas
pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. Â Â
         Do que consta dos autos, há nÃ-tida demora da construtora em proceder com a
realização do empreendimento. Estamos, portanto, diante do atraso injustificado e desarrazoado da
entrega da obra o que faz supor a culpa exclusiva do requerido neste sentido. Uma vez comprovado que o
569
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
desvalia. Interpretação que resulta da exegese do art. 186 e art. 927, ambos do Código Civil de 2002.
              Portanto, o dano moral pressupõe um prejuÃ-zo causado à orbita de
direitos que não se circunscreve a valores materiais ou privados, porém, atingem de forma
indiscriminada a pessoa naquilo que lhe é mais caro - com a devida licença poético-jurÃ-dica - : Sua
parcela de individualidade que está assentada em princÃ-pios que suportam o que é fundamental no ser
humano, que o torna diferente dos outros animais e das outras pessoas, que é essencialmente voltada
para uma vida digna, que o integra a sua coletividade e que o vincula ao mundo de maneira viável
enquanto personalidade criativa e dinâmica. Sem isto, é a dor do menoscabo, da discriminação, da
injustiça, da sensação de que estamos sendo vilipendiados covardemente diante de uma situação
da qual não podemos oferecer resistência.            A jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça reconhece em um de seus inúmeros acórdãos a respeito do tema que: ¿Na
atual sistemática constitucional, o conceito de dano moral deve levar em consideração,
eminentemente, a dignidade da pessoa humana - vértice valorativo e fundamental do Estado
Democrático de Direito - conferindo-se à lesão de natureza extrapatrimonial dimensões mais amplas,
em variadas perspectivas. O dano experimentado pelo ofendido qualifica-se como dano psÃ-quico,
conceituado pelo ilustre Desembargador RUI STOCO como o distúrbio ou perturbação causado Ã
pessoa através de sensações anÃ-micas desagradáveis (...), em que a pessoa é atingida na sua
parte interior, anÃ-mica ou psÃ-quica, através de inúmeras sensações dolorosas e importunastes,
como, por exemplo, a ansiedade, a angústia, o sofrimento, a tristeza, o vazio, o medo, a insegurança, o
desolamento e outros (Tratado de Responsabilidade Civil, S¿o Paulo, RT, 2007, p. 1.678)¿ (Embargos
de Divergência em REsp nº 1.127.913/RS (2013/0076325-0), Corte Especial do STJ, Rel. Napoleão
Nunes Maia Filho. j. 04.06.2014, DJe 05.08.2014).            Estas são as premissas para a
condenação em danos morais. Uma matriz principiológica que alberga uma série de possibilidades,
uma vez que o ser humano não se cansa de criar novas formas de ofender a própria espécie.    Â
          Afinal, da leitura dos autos em que direção se volta a premissa acima exposta?
Considero que assiste razão a parte autora tendo em vista que restou comprovado a ocorrência do
alegado dano moral, mas que, por razoabilidade e proporcionalidade, fixo o quantum de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO
PROCEDENTE o pedido com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil para: a)     Decretar a resolução do contrato de compromisso de compra e venda, bem
como declarar abusiva as cláusulas informadas na inicial a tÃ-tulo de retenção por considera-las
abusivas; b)     Condenar a ré a restituir ao autor, de forma integral e de uma só vez, os valores
pagos, incidindo-se juros de mora a contar da citação (art. 405 do CC) e correção monetária a
contar de cada desembolso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até a data da
citação, momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles
for mais favorável ao consumidor. Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação (art.
405 do CC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção
monetária observará o INCC até a data da citação, momento que será calculada juntamente com
os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor. c)     Condenar o
réu ao pagamento de lucros cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado
na inicial devido por cada mês de atraso, assim contados do dia 31 de março de 2015 até a data da
publicação desta sentença; d)     Condenar o réu ao pagamento da multa moratória sobre o
valor atualizado do débito no valor previsto no contrato por mês de atraso, assim contados do dia 31 de
março de 2015 até a data da publicação desta sentença; e)     Determinar a incidência de
juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada mês
de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o término do prazo de
tolerância, momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles
for mais favorável ao consumidor.       f) Condenar o réu em danos morais a cada um dos
autores no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do
CC) e correção monetária desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.   Â
  Outrossim, condeno os réus, na mesma proporção acima informado, ao pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10% sobre o valor total da condenação. Â
    Transitada em julgado, pagas as custas devidas, dê-se baixa e arquive-se.      P.R.I.C Â
    Belém, 23 de novembro de 2021          MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO          Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00223379320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
AUTOR:OCIVAL DE SOUSA RODRIGUES Representante(s): OAB 6324 - ALBANO HENRIQUES
571
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 9665 - BRUNO BRASIL DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB
24936 - HEITOR LUCAS ALVES CAETANO CABRAL (ADVOGADO) REU:CYRELA CONSTRUTORA
LTDA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â
             Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada,
após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.      Â
      MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00227089620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:MARIO ALBERTO DA SILVA QUADROS
Representante(s): OAB 15166 - ANTONIO HAROLDO GUERRA LOBO (ADVOGADO) REU:B V
FINANCEIRA S A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 5546 -
GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº
03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Juiz
de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00229438820108140301 PROCESSO ANTIGO:
201010344765 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 EXEQUENTE:UNIMED BELEM -
COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO
TRINDADE (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA DA LUZ MOREIRA SALES Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Em respeito à Portaria Conjunta
nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Juiz
de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00237346620128140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Agravo de Instrumento em: 30/11/2021 AUTOR:DANILO GONÇALVES DE SOUZA
Representante(s): OAB 13353 - ELISANGELA MARA DA SILVA JORGE (ADVOGADO) REU:PAULO
PIMENTEL GIRARD Representante(s): OAB 3044 - CARLOS RAIMUNDO GUERRA VEIGA
(ADVOGADO) OAB 20676 - BRUNO CARDOSO DAS NEVES (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria
Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00238012420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810746973
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
572
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 25 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00244935920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:THIAGO AZANCOT Representante(s):
OAB 13752 - DENISE PINHEIRO SANTOS (ADVOGADO) OAB 22273 - ILTON GIUSSEPP S M DA R
LOPES DA SILVA (ADVOGADO) REU:ACREDIESEL COMERCIAL DE VEICULOS LTDA
Representante(s): OAB 11372 - ALLAN MICHEL ALVARENGA ORDONEZ (ADVOGADO) REU:BMW DO
BRASIL LTDA Representante(s): OAB 15161 - NATASHA FRAZAO MONTORIL (ADVOGADO) OAB
90949 - DENISE DE CASSIA ZILIO (ADVOGADO) OAB 184674 - FABIOLA MEIRA DE ALMEIDA
SANTOS (ADVOGADO) REU:PIRELLI PNEUS LTDA Representante(s): OAB 96079 - ELIAS GAZAL
ROCHA (ADVOGADO) .                   Em respeito à Portaria Conjunta nº
03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 29 de novembro de 2021.             MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00245423720138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:RONALDO JOSE
MENDES DA SILVA Representante(s): OAB 4677 - MAGALI DA SILVA SANTA ROSA (ADVOGADO)
REU:CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL S/A - PLANO DE SAÚDE
CASSI Representante(s): OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 17721 - LEILA
RODRIGUES FERRAO (ADVOGADO) REU:HOSPITAL SAUDE DA MULHER Representante(s): OAB
6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) . Frente ao pleito em fls. retro, bem como da
necessidade de atender ao PrincÃ-pio do Contraditório e da Ampla Defesa tão caro à dinâmica
processual, e ainda bem como ao PrincÃ-pio da Busca Satisfativa Conciliatória apregoada no art. 3º, §
3° no Novo Código de Processo Civil e levando em consideração a busca do Livre Convencimento
do Juiz, faz-se necessário atender ao pedido de audiência instrutiva, uma vez que as partes assim se
inclinam. A medida é salutar com o intuito de obstar eventual cerceamento de defesa e para melhor
firmar o entendimento deste JuÃ-zo. Â Â Â Â Â Neste sentido, designo para o dia 04 de outubro de 2022, Ã
s 11h, a realização de audiência de instrução e julgamento.      Ademais, intimem-se da
data de instrução e para querer, arrolar testemunhas até 15 (quinze) dias antes da audiência (art.
357, §4º, CPC), caso ainda não tenham apresentado o rol.      A parte requerente já
apresentou a testemunha a ser ouvida, devendo a mesma ser intimada nos termos ali qualificada. Â Â Â Â
 Lembrando que quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas de acordo com o
exposto no art. 362, §3° do CPC.      Intimem-se as partes, na pessoa de seus advogados,
através da publicação no órgão oficial.      Intime-se igualmente o perito dos autos para
comparecer à audiência para dirimir os pontos controvertidos.      Intimar e cumprir.       Â
  Belém, 13 de setembro de 2021. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da
8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00247456220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Demarcação / Divisão em: 30/11/2021 AUTOR:PEDRA MERCES MENDES Representante(s): OAB
24799 - GISLAINE SALES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 25751 - RAFAEL AIRES DA SILVA
COSTA (ADVOGADO) REU:ARCANGELA MONTEIRO CABRAL. Em respeito à Portaria Conjunta nº
03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
às custas de seu sofrimento se este não está caracterizado explicitamente. O instituto do dano moral
não pode, dessa forma, ser banalizado.      Impende destacar que não há unanimidade quanto
à natureza jurÃ-dica da indenização moral, prevalecendo a teoria que aponta para o seu caráter misto:
reparação cumulada com punição. Entendemos, porém, que a reparação deve estar sempre
presente, sendo o caráter disciplinador de natureza meramente acessória (teoria do desestÃ-mulo
mitigada). Seguindo essa tendência: ¿ADMINISTRATIVO - RESPONSABILIDADE - CIVIL - DANO
MORAL - VALOR DA INDENIZAÃÃO. 1. O valor do dano moral tem sido enfrentado no STJ com o escopo
de atender a sua dupla função: reparar o dano buscando minimizar a dor da vÃ-tima e punir o ofensor,
para que não volte a reincidir. 2. Posição jurisprudencial que contorna o óbice da Súmula 7/STJ,
pela valoração jurÃ-dica da prova. 3. Fixação de valor que não observa regra fixa, oscilando de
acordo com os contornos fáticos e circunstanciais. 4. Recurso especial parcialmente provido" (Superior
Tribunal de Justiça, RESP 604801/RS; RECURSO ESPECIAL, 2003/0180031-4 Ministra ELIANA
CALMON (1114) T2 - SEGUNDA TURMA 23/03/2004 DJ 07.03.2005 p. 214). Â Â Â Â Â E mais, em
decisão contundente acerca do tema, o Tribunal de Justiça do Estado da ParaÃ-ba, em recente
acórdão proferido na Apelação CÃ-vel nº. 2000.006.384-3, em que foi relator o MM. Juiz convocado
Márcio Murilo da Cunha Ramos, assim decidiu:      ¿O dissabor, o aborrecimento, a mágoa e a
irritação estão fora da órbita do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade de
nosso dia-a-dia, no trabalho, no trânsito, entre amigos e até no ambiente familiar, tais situações
não são intensas e duradouras, a ponto de romper o equilÃ-brio psicológico do indivÃ-duo.¿.    Â
 Estamos diante de um dano moral subjetivo com ampla discussão consolidada na doutrina, que é a
inscrição abusiva do nome do consumidor em órgãos de proteção ao crédito. No caso dos
autos, o autor comprovou a inscrição do seu nome no órgão de proteção ao crédito SERASA e
o magistrado deferiu a tutela em fls. 68/69.      Como se sabe, estamos diante de relação de
consumo, por enquadrarem-se as partes nos conceitos de consumidor e fornecedor delineados,
respectivamente, nos artigos 2º e 3º, ambos da Lei 8.078, de 1990. Aplicáveis, por conseguinte, os
preceitos de tal diploma. Compulsando os autos, verifico que a inscrição no SERASA foi realizada
mediante distribuição de natureza executiva sem prévia comunicação ao autor.      Em
contestação, a parte ré alegou que não procedeu a abertura de ficha ou cadastro em nome do autor,
mas sim, reproduziu para sua base de dados a informação da distribuição da ação de
execução tal como veiculada na imprensa oficial. Desta forma, afirma que a comunicação é
dispensada, deduzindo que a pretensão não merece prosperar, pois agiu nos limites de sua atividade e
não é qualquer dano moral que geram o dever de indenizar. A questão relativa a inexistência de
previa notificação é incontroversa nos autos. Todavia a parte requerida sustenta que é regular a
reprodução da informação relativa à ação de execução no banco de dados desta Ré, na
medida em que a Constituição Federal (artigo 5º incisos XIV e XXXIII), a legislação
infraconstitucional (CDC, artigo 43, § 1º; e, CPC, artigo 155), conferem à Serasa este direito. Todavia, a
reprodução de informação relativa a execução não exime a parte da previa notificação,
consoante entendimento: ¿AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANO MORAL. INSCRIÃÃO DO NOME NA
SERASA EM DECORRÃNCIA DE AÃÃO DE EXECUÃÃO . NOTIFICAÃÃO PRÃVIA. NECESSIDADE.
ARTIGO 43 , § 2º , DO CDC . DANO MORAL CARACTERIZADO. FIXAÃÃO DO VALOR. - Ã
PERMITIDO Ã SERASA EXIBIR A INFORMAÃÃO DE QUE PENDE UMA AÃÃO DE EXECUÃÃO SOBRE
O DEVEDOR. NO ENTANTO, HAVENDO EMBARGOS Ã EXECUÃÃO , COMPROVANDO-SE A
DISCUSSÃO DA DÃVIDA EM JUÃZO, DEVE HAVER A EXCLUSÃO DO NOME NO CADASTRO DE
INADIMPLENTES. - A AUSÃNCIA DE NOTIFICAÃÃO PRÃVIA DO CONSUMIDOR SOBRE A INSCRIÃÃO
, AINDA QUE DEVIDA, DE SEU NOME NOS CADASTROS DE INADIMPLENTES GERA DIREITO Ã
INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS, TENDO EM VISTA O QUE DISPÃE O PRECEITO LEGAL
CONTIDO NO § 2º DO ART. 43 DO CDC . - NO TOCANTE A VALOR A SER ESTIPULADO A TÃTULO
DE DANOS MORAIS, CABE ESCLARECER, POR OPORTUNO, QUE O ARBITRAMENTO DO
QUANTUM INDENIZATÃRIO DEVE SER MODERADO E EQÃITATIVO, ATENDENDO ÃS
CIRCUNSTÃNCIAS DE CADA CASO, EVITANDO-SE QUE SE CONVERTA O SOFRIMENTO EM
INSTRUMENTO DE ENRIQUECIMENTO INDEVIDO. - RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE.
MAIORIA. J-DF - APELAÃÃO CÃVEL AC 308148420048070001 DF 0030814-84.2004.807.0001 (TJ-DF),
publicação 19/01/2006.      Portanto, a inscrição sem prévia comunicação é ato
irregular passÃ-vel de indenização.      Importante salientar que tanto a Constituição Federal
(art. 5º, V e X), como a doutrina (Celso R. Bastos e Ives Gandra Martins, ¿Comentários Ã
Constituição do Brasil¿, Ed. Saraiva, 1989, 2º vol., pág. 65) e a jurisprudência dominante no STF,
asseguram a indenização por dano moral a quem tenha sido vÃ-tima de ¿perturbação nas
relações psÃ-quicas, na tranquilidade, nos sentimentos¿, em decorrência ¿de ato ilÃ-cito¿ de
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terceiro (confira-se RE nº 8.788/SP, 4ª Turma, rel. Min. Barros Monteiro, julg. 18.02.92, v.u., publ. nº in
DJU 66:4499, em 06-04-92). Na forma do disposto no parágrafo único do artigo 927 do Código Civil, os
requeridos têm responsabilidade por eventuais danos sofridos aos direitos de outrem.      O
Egrégio Superior Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo já decidiu que: ¿Recurso especial.
Ação de Indenização. Inscrição indevida. Indenização. Dano moral. Dano In Re Ipsa. Art. 20,
§ 3º, do CPC. Honorários AdvocatÃ-cios. Valor da Condenação¿ (Recurso Especial nº 851.522-
SP, Ministro César Asfor Rocha). ¿Processual civil. Ação de indenização por danos morais, por
negativação indevida do nome do autor. Falta de pagamento de fatura de cartão de crédito não
solicitado. Ausência de juntada de quaisquer documentos ou de sua cópias que confirmem a
realização do contrato ou as despesas alegadas. Responsabilidade objetiva do estabelecimento
bancário. Danos morais caracterizados. Montante da indenização fixada de acordo com os princÃ-pios
da razoabilidade e proporcionalidade. Recurso não provido.¿ (TJSP - Apelação nº 0000562-
73.2011.8.26.0244 - Rel. Des. Edson Luiz de Queiroz - j. 24.01.2012). ¿APELAÃÃO CÃVEL -
Interposição contra sentença que julgou procedente ação de declaratória de inexistência de
débito c.c. indenização por danos morais. Inscrição indevida do nome da apelada em serviço de
proteção ao crédito. Dano moral configurado. Aplicação da responsabilidade in re ipsa.
Indenização fixada em patamar razoável. Litigância de má-fé não caracterizada. Sentença
mantida, com observação.¿ (TJSP - Ap. CÃ-v. 9276740-81.2008.8.26.0000 - rel. Des. MARIO A.
SILVEIRA - j. 20.08.2011).      Estamos diante de uma relação de consumo que poderia atrair a
inversão do ônus da prova. Entretanto, importante salientar que a inversão do ônus da prova prevista
no CDC não é regra absoluta. A inversão do ônus da prova, medida prevista no Código de Defesa
do Consumidor, não deve ser usada de forma absoluta e não exclui disposição do Código Civil
segundo a qual a prova deve ser feita por quem faz a alegação.      No mais, cediço que os
consumidores sofrem psicologicamente com a desÃ-dia de certos fornecedores, que sabem bem oferecer
seus produtos e serviços, mas não dão a seus clientes a proporcional atenção merecida. Nos
autos, portanto, subsiste o dever de indenizar, a teor do artigo 5º, V e X da Constituição da República
e artigo 6º, VI, da Lei 8.078, de 1990.      Atento às peculiaridades do caso e, considerando os
intuitos ressarcitório e pedagógico da indenização moral, com vedação ao enriquecimento ilÃ-cito
arbitro o valor da indenização em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).      A presente decisão levou
em consideração somente os pedidos da exordial, assim, evitando julgamento extra-petita, logo,
restringiu-se ao pedido de dano moral e da declaração da inexistência do débito, ainda que a
improcedência seja a medida a ser tomada diante da fragilidade do caso.      DO DISPOSITIVO Â
    Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a ação e
extingo o feito com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para: Â
    a) ratificar a tutela concedida para a retirada do nome do autor no cadastro de devedores da
SERASA;      b) condenar a parte ré a pagar à parte autora, a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais) a tÃ-tulo de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e juros de 1%
ao mês a partir da sentença, consoante súmula 362 do STJ.      Condeno a parte autora ao
pagamento das custas processuais, bem como honorários, que arbitro em 10% do valor da causa.   Â
        Quitadas as custas e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se
baixa na distribuição.            P.R.I.C            Belém, 23 de novembro
de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00279722620158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERIDO:AYMORE
CFI AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 6171 -
MARCO ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) AUTOR:EULALIA SILVA E SILVA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) .                   Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 29 de novembro de 2021.             MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
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imóvel, cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não das rés pelo referido atraso.     Â
      Passo a análise das seguintes questões: 1.     Relação de consumo:      Â
     O caso em tela demonstra, claramente, a existência de relação de consumo entre as
partes, amoldando-se elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos
artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90.            Há, portanto, em relação aos autos, clara
vulnerabilidade (técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente as rés.            O
enquadramento do autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e
comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior
Tribunal de Justiça.            Portanto, deve aplicar ao caso o Código de Defesa do
Consumidor. 2.     Prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias e atraso na entrega da
unidade imobiliária:           No caso vertente, não há qualquer dúvida acerca do atraso
relativo à entrega da unidade imobiliária objeto do contrato, sendo tal fato incontroverso.        Â
  à luz do art. 389 do Código Civil o não cumprimento da obrigação implica a responsabilização
do devedor por perdas e danos, juros, atualização monetária e honorários de advogado. De igual
forma, o art. 393 do mesmo diploma legal, dispõe que o devedor somente não responderá quando os
prejuÃ-zos resultarem de caso fortuito ou força maior.           Entretanto, cabe destacar que
a previsão contratual de prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias mostra-se razoável ao
negócio jurÃ-dico em tela, tendo em vista que estamos diante de produto complexo e a referida
prorrogação tem a finalidade de fazer frente às intercorrências comuns em obras do porte da
realizada pelas rés pois há a ocorrência de eventuais imprevistos atinentes à construção, incluindo
a morosidade administrativa na expedição do Habite-se, configuram a razão pela qual se admite a
referida prorrogação. Logo, tal consideração, além de amparada na jurisprudência pauta-se em
um critério de razoabilidade.           Acompanhando o mesmo princÃ-pio, não é
razoável qualquer argumento que pretenda justificar um atraso além da prorrogação já admitida,
uma vez que as empresas devem realizar estudos ambientais e de mercado e, no caso em epÃ-grafe,
não há qualquer fato que se apresente como excludente de responsabilidade.          Â
Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos na conclusão da obra decorrentes de escassez de
mão de obra, greve ou mesmo burocracia da Administração Pública não podem ser caracterizados
como caso fortuito ou força maior. Trata-se de situação que diz respeito aos riscos da própria
atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim sendo, caracterizado está o inadimplemento contratual da
ré em razão do atraso na entrega da unidade imobiliária. 3.     Perdas e danos (lucros
cessantes):           No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual
e, por outro lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel,
deixou de auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação financeira por lucros
cessantes.           Vejamos a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE
COMPRA E VENDA. COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÃÃO. REVISÃO. SÃMULA 7/STJ.
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÃÃO DO SALDO DEVEDOR.
INAPLICABILIDADE. APÃS CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice
na Súmula 7/STJ, uma vez que as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De
acordo com o entendimento desta Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato
firmado entre as partes acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a
impossibilidade de fruição do imóvel durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg
no AREsp 689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe
10.03.2016). 3. Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor
após o transcurso da data limite para entrega da obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega
provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe
07.12.2016). (Grifo nosso).           Ainda, conforme entendimento deste Egrégio TJPA o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato.        Â
  Nesse sentido, confira-se: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÃVEL. PRORROGAÃÃO DE 180 DIAS. POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES.
APLICAÃÃO DE 0,5% DO VALOR DO IMÃVEL. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
PRECEDENTES. 1- A previsão contratual da tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da
obra não se afigura abusiva, sendo válida e legal; 2- O valor arbitrado a tÃ-tulo de lucros cessante de
0,5% (cinco décimos por cento) do valor do imóvel é razoável e proporcional; 3- Agravo Interno
conhecido e desprovido. (2016.04908368-41, 168.803, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
Ãrgão Julgador 2ª CÃMARA CÃVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-07, Publicado em 2016-12-07).
(Grifo nosso).           Ainda, diferentemente do que alegam as rés, não é pelo fato de o
autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros que os lucros cessantes devem ser
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afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra por culpa dos fornecedores, ficou
impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um benefÃ-cio econômico. Assim, o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. 4.     Da
comissão de corretagem:               De maneira geral, sabe-se que é comum na
praxe imobiliária a cobrança da taxa de corretagem antes mesmo do cliente adquirir o imóvel, nos
casos em que o consumidor necessita de financiamento junto a uma instituição financeira para concluir
o contrato e conseguir pagar o imóvel e, assim, muitas imobiliárias e construtoras vem cobrando este
valor antecipadamente, e quando o consumidor não consegue o financiamento do imóvel, estas
empresas se recusam a devolver o valor.               Importante salientar que ¿a
comissão do corretor de imóveis é devida quando qualquer uma das partes tenha desistido do
negócio de compra e venda, desde que a desistência se deva a causa estranha à atividade de
intermediação. Entendo igualmente que para o efeito de tornar devida a remuneração a que faz jus
o corretor, a mediação deve corresponder somente aos limites conclusivos do negócio, mediante
acordo de vontade das partes, independentemente da execução do negócio em si. Assim sendo,
havendo a posteriori arrependimento de quaisquer das partes, o desfazimento do negócio não
repercutirá na pessoa do corretor, via de regra. Entendo que a comissão aqui discutida foi lÃ-cita,
alcançando seu resultado útil.            Assim, não há o que se falar em pagamento
camuflado da comissão, bem como, na ilicitude do pagamento, como bem descrito nas teses dos
tribunais trazidas para esta decisão. 5.     Dano moral:      Quanto aos danos morais,
embora seja cediço que o simples descumprimento contratual não gera o direito a indenizar pela
violação do patrimônio subjetivo do autor, é necessário que se explicite que este caso não se trata
de simples descumprimento de contrato, mas de inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a vida
do autor, de impontualidade que não se justifica pelo caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de
violação do direito do autor à prosseguir sua vida sem atropelos e sem a angústia de se ver privado
dos resultados e investimento cuja adimplência de sua parte se fez presente na expectativa de usar e
gozar o domÃ-nio de seu patrimônio que lhe foi obstado sem justificativa. 6.     Repetição de
Indébito          Quanto o pedido de repetição de indébito, tenho que os valores que
entende indevidos pela parte autora não procedem, não assistindo razão a requerente quanto a
argumentação de devolução de valores pagos a maior. Mesmo porque, por todo o argumento acima
exposto, não entendo ser necessário a revisão do contrato no que tange ao valor a tÃ-tulo de sinal
cobrado.          Por fim, trata-se de contrato com parcelas prefixadas, com a inadimplência
das prestações, aplicando-se taxas, juros e capitalização em valores acima do previsto no contrato
para esta situação especÃ-fica, estarÃ-amos diante de motivos para revisar cálculos que estariam
eventualmente contrários as regras do contrato.          A repetição de indébito, prevista
no parágrafo único do Art. 42 do CDC, tem como requisito a presença de dolo ou culpa ou má-fé do
credor. Ausente qualquer desses requisitos, não há que se falar em repetição de indébito.    Â
     Ficam os demais pedidos indeferidos em face do PrincÃ-pio da Pacta Sunt Servanda.     Â
Assim, com supedâneo na norma geral argumentada na fundamentação da sentença passo a
individualizá-la nos seguintes termos: 7.     Dispositivo:            Ante o exposto, e
considerando o que mais dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido com
resolução de mérito na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil para: a)     Declarar
a nulidade da cláusula que determina a prorrogação do prazo de entrega da obra além dos 180
(cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por consequência, reconhecer o inadimplemento
contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a partir do esgotamento do referido prazo
conforme previsão contratual; b)     Condenar a ré, já qualificada ao pagamento de lucros
cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na inicial devido por cada
mês de atraso, contados a partir do 181º dia após a data prevista para a entrega da obra e até a data
que efetivamente for à mesma entregue, subtraÃ-da a quantia porventura já paga em sede de
antecipação de tutela; c)     Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação
(art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A
correção monetária observará o INCC até o término do prazo de tolerância, momento que será
calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao
consumidor. d)     Condenar a ré ao pagamento de danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a
data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.            Ficam indeferidos os
demais pedidos com relação a comissão de corretagem e a repetição de indébito nos termos do
fundamento.            Condeno a ré ao pagamento de custas e despesas processuais,
bem como honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da
581
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
condenação, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.          Â
 Condeno a autora igualmente ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários
advocatÃ-cios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art.
85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC, cuja exigibilidade suspenso em face da mesma ser
beneficiária da Justiça Gratuita conforme decisão em fls. 59.            Após o trânsito
em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos.           Â
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.            Sentença sujeita ao regime do
art. 523, § 1º, do CPC.            Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.   Â
        Belém, 24 de novembro de 2021.            MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO            Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00310990620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ROMILDO PEREIRA MORAIS
Representante(s): OAB 7971 - LUIS GALENO ARAUJO BRASIL (ADVOGADO) AUTOR:JOSILENE SILVA
DOS SANTOS Representante(s): OAB 7971 - LUIS GALENO ARAUJO BRASIL (ADVOGADO) OAB
20577 - ANDREI JOSE JENNINGS DA COSTA SILVA (ADVOGADO) REU:AMSTERDA
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) OAB 21074-A -
FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:PDG REALITY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES
Representante(s): OAB 131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) OAB 13871-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO
TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) . Vistos.            Trata-se de Ação de
Cognição c/c pedido de Reparação por Danos Morais movida por ROMILDO PEREIRA MORAIS e
JOSILENE SILVA DOS SANTOS em face de AMSTERDÃ INCORPORADORA LTDA. PDG REALITY S/A
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÃÃES e CONSTRUTORA LEAL MOREIRA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Alegam os requerentes que celebraram com a Ré contratos de compromisso de venda e compra de
unidade autônoma para aquisição de unidade autônoma do empreendimento ¿Residencial Torres
Acácia¿. Alega que a obra em nada evoluiu vindo a ser cancelada por distrato das requeridas.    Â
       Sustentam a ilegalidade na retenção de valores em face do distrato, aplicação de
multa pelo descumprimento, assim como ocorrência de lucros cessantes em razão do atraso na entrega
do imóvel.            Assim sendo, este caso não é singular, pelo contrário, há muitos
que, apesar de possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na essência são as mesmas questões a serem
enfrentadas por este JuÃ-zo, como: a) resolução do contrato; b) condenação dos réus ao
pagamento de lucros cessantes no valor correspondente a um aluguel por mês de atraso; d)
compensação financeira por danos materiais; e) aplicação de multa contratual, dentre outros.   Â
        As partes juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório,
manifestaram-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os autos vieram conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
Relatório. Passo a fundamentar e decidir.            Inicialmente convém esclarecer que
muito embora haja uma determinação com caráter organizacional do Novo Código de Processo Civil
de julgamento dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito
de forma prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi sedimentado pelos Tribunais,
possibilitando o julgamento de processos em bloco em consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II
do CPC.            Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é
suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo, sendo desnecessária a produção de outras
provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos, nos termos do art. 355, I, do CPC. Â Â Â Â Â Â Â
    Passo a análise da preliminar de prescrição            Preliminarmente, rejeito a
arguição da prescrição do requerido. Tratando-se de ação revisional de contrato, considera-se o
lapso prescricional de 10 (dez) anos descrito no artigo 205 do Código Civil, e não de 3 (três) contido no
art. 206, § 3º, do mesmo diploma legal.            Destarte, rejeito a preliminar.     Â
      Sobre o Pedido de Suspensão frente ao Pedido de Recuperação Judicial       Â
    Inicialmente é imprescindÃ-vel manifestar-me acerca do requerimento de suspensão do
processo formulado pela parte ré sob o argumento do deferimento do processamento de sua
recuperação judicial.            Entretanto, o referido pleito não merece ser acolhido uma
vez que tal suspensão é cabÃ-vel quando se tratar de quantia lÃ-quida, o que não ocorre nos
presentes autos, devendo, portanto, a ação ter o seu regular prosseguimento.           Â
Confira-se o disposto no art. 6º, §1º, da Lei n. 11.101/2005: ¿Art. 6º A decretação da falência
ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de
todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do
sócio solidário. §1º Terá prosseguimento no juÃ-zo no qual estiver se processando a ação que
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quantia por ele paga sem qualquer retenção por parte da ré.            Multa Penal
Moratória:            Pretende o autor a condenação da ré ao pagamento da multa
moratória prevista apenas em desfavor do consumidor, silente no contrato em desfavor da
construtora/incorporadora.            à pacÃ-fico o entendimento sobre a aplicação
analógica/reversa de multa moratória de 2% (dois por cento) sob o valor atualizado do imóvel, por cada
mês de atraso na entrega do imóvel em desfavor das incorporadoras/construtoras.          Â
 Nesse sentido: AÃÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C PERDAS E DANOS. CONTRATO DE
COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. PAGAMENTO DAS PRESTAÃÃES PELO PROMITENTE
COMPRADOR. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO PARA A ENTREGA DO IMÃVEL. INADIMPLÃNCIA DA
CONSTRUTORA. APLICAÃÃO DA CLÃUSULA PENAL EM FAVOR DO CONSUMIDOR.
POSSIBILIDADE. SENTENÃA REFORMADA EM PARTE. 1. O inadimplemento da construtora na entrega
da obra, no prazo previsto no contrato, torna justificável o não pagamento das demais parcelas, pelo
promitente comprador, desde que o atraso na construção seja desmotivado e não haja concretas
expectativas para o seu encerramento. 2. A cláusula penal, estabelecida para sancionar o
inadimplemento culposo, embora tenha sido prevista contratualmente para favorecer apenas a construtora,
deve também ser aplicada em benefÃ-cio do consumidor, sob pena de estimularem-se prestações
desproporcionais que violariam o devido equilÃ-brio contratual e o respeito ao princÃ-pio da isonomia entre
os contratantes. (TJ-PR - AC: 846904 PR Apelação CÃ-vel - 0084690-4, Relator: Accácio Cambi, Data
de Julgamento: 23/02/2000, 6ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 20/03/2000 DJ: 5596)     Â
      Ademais, conforme comprovado nos autos, o atraso na entrega imobiliária decorreu de culpa
da ré. Por conseguinte, havendo no contrato cláusula penal para o caso de descumprimento do
contrato, deve ela incidir (art. 408 e seguintes do CC.) para ambas as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No
tocante à discussão quanto à possibilidade de se acumular lucros cessantes com cláusula penal, é
preciso distinguir a cláusula penal moratória da cláusula penal compensatória. A primeira busca punir
o inadimplente por sua mora; a segunda, por sua vez, busca compensar um prejuÃ-zo causado à parte.
Nessa trilha, o pedido de lucros cessantes somente não poderá ser acumulado com a cláusula penal
compensatória, pois ambos possuem a mesma natureza jurÃ-dica (compensação pelo prejuÃ-zo), o que
não é o caso dos autos.            Tratando-se, in casu, de cláusula penal moratória, a
acumulação mostra-se possÃ-vel, devendo-se aplicar a multa prevista na cláusula contratual acima
mencionada desde o fim do prazo de prorrogação até a data de entrega efetiva do bem.      Â
     Do Dano Moral            Quanto ao requerimento de condenação por danos
morais, de acordo com a norma de regência, todo comportamento ilÃ-cito, fruto de ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, que detém a capacidade de dinamizar atentado/lesão ao
sentimento de honra do indivÃ-duo, exatamente porque infringe/desrespeita os valores extra-patrimoniais
que fazem parte integrante da personalidade (art. 1º, inciso III e art. 5º, incisos X e XII da
Constituição Federal de 1988; art. 11 usque art. 21, todos do Código Civil de 2002), ao dar origem Ã
situação de dano à imagem e reputação do indivÃ-duo, rende ensejo à configuração da
responsabilidade civil do agente.               Porém, para a caracterização da
responsabilidade, derivada de dano moral, afigura-se imprescindÃ-vel que o ato ilÃ-cito acarrete em
expressiva repercussão e perturbação à honra e à incolumidade/tranquilidade psÃ-quica, ao provocar
vexame, sofrimento, humilhação e/ou sentimento de desvalia. Interpretação que resulta da exegese
do art. 186 e art. 927, ambos do Código Civil de 2002.               Portanto, o dano
moral pressupõe um prejuÃ-zo causado à orbita de direitos que não se circunscreve a valores materiais
ou privados, porém, atingem de forma indiscriminada a pessoa naquilo que lhe é mais caro - com a
devida licença poético-jurÃ-dica - : Sua parcela de individualidade que está assentada em princÃ-pios
que suportam o que é fundamental no ser humano, que o torna diferente dos outros animais e das outras
pessoas, que é essencialmente voltada para uma vida digna, que o integra a sua coletividade e que o
vincula ao mundo de maneira viável enquanto personalidade criativa e dinâmica. Sem isto, é a dor do
menoscabo, da discriminação, da injustiça, da sensação de que estamos sendo vilipendiados
covardemente diante de uma situação da qual não podemos oferecer resistência.         Â
  A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reconhece em um de seus inúmeros acórdãos
a respeito do tema que: ¿Na atual sistemática constitucional, o conceito de dano moral deve levar em
consideração, eminentemente, a dignidade da pessoa humana - vértice valorativo e fundamental do
Estado Democrático de Direito - conferindo-se à lesão de natureza extrapatrimonial dimensões mais
amplas, em variadas perspectivas. O dano experimentado pelo ofendido qualifica-se como dano psÃ-quico,
conceituado pelo ilustre Desembargador RUI STOCO como o distúrbio ou perturbação causado Ã
pessoa através de sensações anÃ-micas desagradáveis (...), em que a pessoa é atingida na sua
parte interior, anÃ-mica ou psÃ-quica, através de inúmeras sensações dolorosas e importunastes,
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como, por exemplo, a ansiedade, a angústia, o sofrimento, a tristeza, o vazio, o medo, a insegurança, o
desolamento e outros (Tratado de Responsabilidade Civil, S¿o Paulo, RT, 2007, p. 1.678)¿ (Embargos
de Divergência em REsp nº 1.127.913/RS (2013/0076325-0), Corte Especial do STJ, Rel. Napoleão
Nunes Maia Filho. j. 04.06.2014, DJe 05.08.2014).            Estas são as premissas para a
condenação em danos morais. Uma matriz principiológica que alberga uma série de possibilidades,
uma vez que o ser humano não se cansa de criar novas formas de ofender a própria espécie.    Â
          Afinal, da leitura dos autos em que direção se volta a premissa acima exposta?
Considero que assiste razão a parte autora tendo em vista que restou comprovado a ocorrência do
alegado dano moral, mas que, por razoabilidade e proporcionalidade, fixo o quantum de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No que diz respeito aos danos materiais emergentes a tÃ-tulo de
honorários advocatÃ-cios, indefiro por não ser o entendimento deste juÃ-zo quanto ao deferimento deste
pleito em sede de conhecimento, uma vez que a sucumbência traz em favor do mesmo os honorários
advocatÃ-cios que pretende. Â Â Â Â Â Dispositivo: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, e considerando
o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido com resolução de mérito na forma do
art. 487, I, do Código de Processo Civil para: a)     Decretar a resolução do contrato de
compromisso de compra e venda; b)     Condenar a ré a restituir aos requerentes, de forma
integral e de uma só vez, os valores pagos, incidindo-se juros de mora a contar da citação (art. 405 do
CPC) e correção monetária a contar de cada desembolso (art. 389 do CC). A correção monetária
observará o INCC até a data da citação, momento que será calculada juntamente com os juros de
mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor; c)     Condenar as rés ao
pagamento da multa moratória sobre o valor atualizado do débito no valor previsto no contrato por mês
de atraso contado da mesma forma acima explicitada; d)     Determinar a incidência de juros de
mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso
(art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até a data da citação, momento que
será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao
consumidor; e)     Condenar o réu em danos morais a cada um dos autores no valor de R$
3.000,00 (três mil reais), com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CC) e correção
monetária desde a data do arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.           Â
Condeno a ré ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários advocatÃ-cios
que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º
c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.            Sentença sujeita ao regime do art. 523, §
1º, do CPC.            Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se
baixa e arquivem-se os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Â
          Belém, 25 de novembro de 2021.            Marco Antonio Lobo
Castelo Branco            Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00317747120118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ADENOR DOS PASSOS LOBATO
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO
PANAMERICANO SA Representante(s): OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) . Â Â
                Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.     Â
       MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00320797920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:JURANDIR MOTA DE SOUSA
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
GMAC SA Representante(s): OAB 23123-A - ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO (ADVOGADO) . Em
respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
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relação à inversão do ônus da prova nas relações consumeristas, a regra, ou a falta de regra
especÃ-fica, fez com que a maioria absoluta da doutrina concluÃ-sse por ser até a sentença, inclusive
na própria sentença, o momento adequado para que o juiz decida sobre a fixação do ônus da prova.
Assim, cabe ao fornecedor adotar uma postura mais ativa no tocante à produção da prova nas
relações de consumo, sob pena de sua inércia ter como corolário uma indenização pelo simples
fato de que poderia ter produzido prova em contrário, mas não o fez.      Dessa forma, em que
pese a impugnação das promovidas, perfeitamente cabÃ-vel a inversão do ônus da prova neste feito,
pois presentes os elementos do art. 6º, VIII do CDC; exceto quanto a dano moral propriamente dito, cuja
prova incumbe à parte requerente.      Na presente lide, há uma relação de consumo,
enquadrando-se as partes nos conceitos de consumidor e fornecedor, constantes dos artigos 2º e 3º,
da Lei n. 8.078/90, aplicáveis, por conseguinte, os preceitos de tal diploma.      Inicialmente
convém esclarecer que muito embora haja uma determinação com caráter organizacional do Novo
Código de Processo Civil de julgamento dos processos por ordem cronológica de conclusão, justifica-
se o julgamento deste feito de forma prioritária tendo em vista que o tema em discussão já foi
sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o julgamento de processos em bloco em consonância ao que
dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.      Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado
aos autos é suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo, sendo desnecessária a
produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos, nos termos do art. 355, I,
do CPC.            Passo ao exame do mérito uma vez presentes os pressupostos
processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda.            Trata-se de Ação
Ordinária de Rescisão Contratual e Indenização por Danos.            Compulsando os
autos infere-se que não há qualquer controvérsia acerca do contrato entabulado entre as partes, bem
como do atraso na entrega do imóvel, cingindo-se a controvérsia à responsabilidade ou não da ré
pelo referido atraso.            Passo a análise das seguintes questões:     Â
Relação de consumo:            O caso em tela demonstra, claramente, a existência de
relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor,
previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90.            Há, portanto,
em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente aos
réus.      O enquadramento da autora como consumidora se dá, sobretudo, pelo fato de que a
cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça.            Portanto, deve aplicar ao caso o
Código de Defesa do Consumidor.            Da Rescisão e do Direito de Retenção  Â
         Tratando-se de resolução contratual fundada no inadimplemento por culpa exclusiva
da construtora e não por desistência ou inadimplemento do promissário comprador, a devolução
integral das parcelas é medida que se impõe.            Nesse sentido foi aprovada pelo
Superior Tribunal de Justiça em 26/08/2015 a Súmula n. 543, in verbis: Na hipótese de resolução
de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor,
deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em
caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador
quem deu causa ao desfazimento.            Do que consta dos autos, há nÃ-tida demora da
construtora em proceder com a realização do empreendimento. Estamos, portanto, diante do atraso
injustificado e desarrazoado da entrega da obra o que faz supor a culpa exclusiva do requerido neste
sentido. Uma vez comprovado que o atraso na entrega de imóvel adquirido ainda em construção
decorreu de culpa exclusiva da construtora, sem justificativa plausÃ-vel, possui o comprador direito Ã
rescisão contratual com a devolução imediata das parcelas pagas.            Assim
sendo, em outras palavras, resolvendo-se o contrato, as partes devem retornar ao status que ante. Deve,
portanto, ser restituÃ-da ao autor a quantia por ele paga sem qualquer retenção por parte das rés.  Â
         Do Dano Moral            Quanto ao requerimento de condenação por
danos morais, de acordo com a norma de regência, todo comportamento ilÃ-cito, fruto de ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência, que detém a capacidade de dinamizar
atentado/lesão ao sentimento de honra do indivÃ-duo, exatamente porque infringe/desrespeita os valores
extra-patrimoniais que fazem parte integrante da personalidade (art. 1º, inciso III e art. 5º, incisos X e
XII da Constituição Federal de 1988; art. 11 usque art. 21, todos do Código Civil de 2002), ao dar
origem à situação de dano à imagem e reputação do indivÃ-duo, rende ensejo à configuração da
responsabilidade civil do agente.               Porém, para a caracterização da
responsabilidade, derivada de dano moral, afigura-se imprescindÃ-vel que o ato ilÃ-cito acarrete em
expressiva repercussão e perturbação à honra e à incolumidade/tranquilidade psÃ-quica, ao provocar
vexame, sofrimento, humilhação e/ou sentimento de desvalia. Interpretação que resulta da exegese
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do art. 186 e art. 927, ambos do Código Civil de 2002.               Portanto, o dano
moral pressupõe um prejuÃ-zo causado à orbita de direitos que não se circunscreve a valores materiais
ou privados, porém, atingem de forma indiscriminada a pessoa naquilo que lhe é mais caro - com a
devida licença poético-jurÃ-dica - : Sua parcela de individualidade que está assentada em princÃ-pios
que suportam o que é fundamental no ser humano, que o torna diferente dos outros animais e das outras
pessoas, que é essencialmente voltada para uma vida digna, que o integra a sua coletividade e que o
vincula ao mundo de maneira viável enquanto personalidade criativa e dinâmica. Sem isto, é a dor do
menoscabo, da discriminação, da injustiça, da sensação de que estamos sendo vilipendiados
covardemente diante de uma situação da qual não podemos oferecer resistência.         Â
  A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reconhece em um de seus inúmeros acórdãos
a respeito do tema que: ¿Na atual sistemática constitucional, o conceito de dano moral deve levar em
consideração, eminentemente, a dignidade da pessoa humana - vértice valorativo e fundamental do
Estado Democrático de Direito - conferindo-se à lesão de natureza extrapatrimonial dimensões mais
amplas, em variadas perspectivas. O dano experimentado pelo ofendido qualifica-se como dano psÃ-quico,
conceituado pelo ilustre Desembargador RUI STOCO como o distúrbio ou perturbação causado Ã
pessoa através de sensações anÃ-micas desagradáveis (...), em que a pessoa é atingida na sua
parte interior, anÃ-mica ou psÃ-quica, através de inúmeras sensações dolorosas e importunastes,
como, por exemplo, a ansiedade, a angústia, o sofrimento, a tristeza, o vazio, o medo, a insegurança, o
desolamento e outros (Tratado de Responsabilidade Civil, S¿o Paulo, RT, 2007, p. 1.678)¿ (Embargos
de Divergência em REsp nº 1.127.913/RS (2013/0076325-0), Corte Especial do STJ, Rel. Napoleão
Nunes Maia Filho. j. 04.06.2014, DJe 05.08.2014).            Estas são as premissas para a
condenação em danos morais. Uma matriz principiológica que alberga uma série de possibilidades,
uma vez que o ser humano não se cansa de criar novas formas de ofender a própria espécie.    Â
          Afinal, da leitura dos autos em que direção se volta a premissa acima exposta?
Considero que assiste razão a parte autora tendo em vista que restou comprovado a ocorrência do
alegado dano moral, mas que, por razoabilidade e proporcionalidade, fixo o quantum de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO
PROCEDENTE o pedido com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil para: a)     Decretar a resolução do contrato de compromisso de compra e venda, bem
como declarar abusiva as cláusulas informadas na inicial a tÃ-tulo de retenção por considera-las
abusivas; b)     Condenar a ré a restituir ao autor, de forma integral e de uma só vez, os valores
pagos, incidindo-se juros de mora a contar da citação (art. 405 do CC) e correção monetária a
contar de cada desembolso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até a data da
citação, momento que será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles
for mais favorável ao consumidor. Determinar a incidência de juros de mora a contar da citação (art.
405 do CC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC). A correção
monetária observará o INCC até a data da citação, momento que será calculada juntamente com
os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor.       c)Â
Condenar o réu em danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros de mora a contar
da citação (art. 405 do CC) e correção monetária desde a data do arbitramento nos termos da
Súmula n. 362 do STJ.      Outrossim, condeno os réus, na mesma proporção acima
informado, ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10%
sobre o valor total da condenação.      Transitada em julgado, pagas as custas devidas, dê-se
baixa e arquive-se.      P.R.I.C      Belém, 16 de novembro de 2021.         Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO          Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00366024220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:EVA DE LOUREIRO CRUZ Representante(s):
OAB 21496 - DIEGO OLIVEIRA RODRIGUES (ADVOGADO) REU:BANCO FIAT S/A Representante(s):
OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE
(ADVOGADO) . Vistos.         Trata-se de uma Ação Revisional de Contrato de
Financiamento de VeÃ-culos c/c Repetição de Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada movido por
EVA DE LOUREIRO CRUZ em face de BANCO FIAT S/A. Â Â Â Â Â Â Â Â As partes firmaram contrato de
financiamento tipo alienação fiduciária, ou seja, empréstimo com veÃ-culo dado em garantia, um
veÃ-culo marca FIAT/SIENA FIRE FLEX ano 2010/10, nos valores informado na inicial. Â Â Â Â Â Â Â Â O
autor em sua inicial, vem alegando inúmeras irregularidades no contrato, de modo que o mesmo deve ser
revisado.         Este caso não é singular, pelo contrário, há muitos que tramitam neste
juÃ-zo, que com pequenas singularidades, possuem pedidos especÃ-ficos, mas que na essência são as
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Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou
estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa
discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.  § 1° A inserção de cláusula no formulário
não desfigura a natureza de adesão do contrato.  § 2° Nos contratos de adesão admite-se
cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o
disposto no § 2° do artigo anterior.  § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em
termos claros e com caracteres ostensivos e legÃ-veis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo
doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de
2008)  § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser
redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. CC Art. 421. A liberdade de
contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art. 422. Os contratantes
são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princÃ-pios de
probidade e boa-fé. Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambÃ-guas ou
contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. Art. 424. Nos contratos
de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito
resultante da natureza do negócio. Art. 425. à lÃ-cito à s partes estipular contratos atÃ-picos, observadas
as normas gerais fixadas neste Código. Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de
pessoa viva.          Pela natureza do contrato de adesão, vê-se que as possibilidades de
revisão das cláusulas contratuais restringem-se ao limite estreito das gritantes ofensas ao direito e a
boa-fé, tendo em vista o que dispõe o CDC.          Em acréscimo, segundo a norma do
CC e do CPC verifica-se que tão importante quanto a estrutura do contrato é o ato volitivo das partes,
que fazem a opção com conhecimento prévio dos termos estabelecidos, sendo que estes só podem
ser alterados quando afrontosamente ofendem a boa-fé, e isso, entendo, como engano deliberado,
simulação ou mesmo fraude, que de modo inevitável limita e/ou induz o contratante a fazer uma
escolha, que, ao fim e ao cabo, está viciada.          Não é desconhecida as vantagens
que as empresas financeiras alcançam com sua atividade, porque manuseiam um produto inexistente,
abstrato e especulativo, de caráter, porque não afirmar, metafÃ-sico, digo com isso: o dinheiro, o
crédito não possui corpo, porém, influência de forma substancial nas vidas das pessoas.     Â
    Qualquer homem de consciência mediana sabe que o lucro é o objetivo das empresas,
porém, o lucro não pode ser ofensivo à moralidade de tal modo que suprima ou corrompa a dignidade
humana, e neste sentido as instituições estatais, forjadas no liberalismo, uma função precÃ-pua de
não permitir que tais lucros sejam imorais, de modo que não possam ser reconhecidos como legais. E
nestes termos, o contrato de adesão, com suas condições, estão de acordo com as previsões
legais e solidificado pelo entendimento do STJ. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Pelo que se verifica no contrato, as
cláusulas foram previamente apresentadas e as condições estipuladas pela ré para a concessão
do crédito, clausulas que foram aceitas pelo autor, como manifestação volitiva.         Â
Quanto aos princÃ-pios da boa fé e da função social do contrato, de modo algum, tais princÃ-pios
devem significar uma permissividade para atos que atentem contra a boa conduta comercial e
intersubjetiva, ou seja, nem mesmo a pressuposição da hipossuficiência, em todos os termos, do
consumidor e a leitura vantajosa em caso de ambiguidade de cláusulas, deve significar um pressuposto
assegurado de legitimidade para atos viciados e presumidos pelos consumidores. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com
isso quero dizer que não se pode pressupor uma ilegalidade do contrato partindo da incapacidade ou
impossibilidade do devedor fiduciário de cumprir com as prestações contratuais, as quais foram
apresentadas no momento da assinatura do contrato.          A boa-fé é conduta
substancial exigida nos contratos modernos, e deve fica clara na expressão da vontade das partes. O
que, no caso de contrato de adesão, se resume no contratar ou não, como já dito.         Â
Sem entrar em maiores meandros que envolvem o ato de contratar, no caso em análise, a parte autora
já sabia de imediato, no ato da assinatura do contrato, os valores fixos de cada parcela, os quais
deveriam ser pagos até o final do contrato.          Salvo melhor juÃ-zo, não há nos autos
nenhum elemento que comprovem que a autora foi surpreendida de qualquer forma por uma
modificação das cláusulas ou condições contratuais.          Assim, a opção que
restou à parte autora foi contratar ou não contratar, e mesmo sabendo das condições que pretende
revisar por meio de ação judicial, decidiu por um ato voluntário comprometer-se com as cláusulas
contratuais. Confira-se a jurispriudencia: APELAÃÃO EM AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE
ADESÃO DE FINANCIAMENTO DE VEÃCULO CUMULADA COM PEDIDO DE REAJUSTAMENTO DAS
PRESTAÃÃES: MÃRITO: ALEGAÃÃO DE ABUSIVIDADE DE CLÃUSULAS APRECIADA A PARTIR DAS
SÃMULAS N. 596, STF E 382 E 379 DO STJ? TEMÃTICA DECIDIDA Ã LUZ DOS RECURSOS
REPETITIVOS? LIVRE PACTUAÃÃO? FRUIÃÃO DO BEM? JUROS ATINENTES Ã TAXA MÃDIA DO
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parcelamento, pois a faculdade de receber este de forma diversa da qual foi reconhecida é do credor,
inexistindo possibilidade jurÃ-dica deste ser coagido a aceitar a oferta de pagamento parcelado pelo
devedor, quanto mais em obrigação de dar valor lÃ-quido e exigÃ-vel de pronto. Logo, a obrigação
constituÃ-da não é alternativa, cuja opção de escolha da prestação a ser dada é do devedor, na
forma do art. 252 da atual lei civil, ao contrário, se está diante de estipulação certa a ser cumprida.
4.Ademais, o credor não pode ser obrigado a aceitar o pagamento do débito de forma diversa do
avençado e reconhecida como devida. Inteligência do art. 314 do CC. Destarte, inexistindo acordo entre
as partes, não há embasamento legal para que se proceda da forma pretendida pela ré. Negado
provimento ao apelo (Apelação CÃ-vel nº 70035000751, Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça
do RS, Rel. Jorge Luiz Lopes do Canto, j. 31/03/2010, DJ 07/04/2010). COMINATÃRIA. CARTÃO DE
CRÃDITO. IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO INTEGRAL E IMEDIATO. PRETENSÃO AO
PARCELAMENTO DO DÃBITO. DESCABIMENTO. CREDOR QUE NÃO ESTÃ OBRIGADO A RECEBER
A PRESTAÃÃO DE FORMA DIVERSA DA AJUSTADA. EXEGESE DO ART. 314 DO CCB.
INTERVENÃÃO DO JUDICIÃRIO, ALTERANDO TAL REGRA, DEVE OCORRER APENAS
EXCEPCIONALMENTE. IMPOSSIBILIDADE DE COMPELIR A CREDORA A ACATAR A PROPOSTA DE
RENEGOCIAÃÃO DA DÃVIDA. RECURSO DESPROVIDO (Recurso CÃ-vel nº 71002857431, Terceira
Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 14/04/2011,
DJ 20/04/2011).          O caso, como em muitos outros, vem tratar de matéria já pacificada
pelos tribunais superiores e a parte autora vem pretendendo a modificação dos termos contratuais
utilizando argumentos que a jurisprudência já entendeu não aplicável para o caso.         Â
Muito embora o judiciário não pode ser furtar de apreciar perigo de lesão, o caso não requer apenas
a apreciação do que realmente pode ser tido como pertinente para juÃ-zo.          Neste
sentido: Ação revisional de contrato bancário - alegações genéricas que têm por objetivo
modificar o que foi livremente pactuado - inexistência de limitação, constitucional ou legal, de
cobrança de juros em 12% ao ano - impossibilidade de se limiar os ganhos dos bancos, bem como de se
modificar o contrato para se reduzir os juros e encargos - inexistência de abusividade na capitalização
dos juros e de excessos a serem reduzidos - possibilidade de cobrar-se comissão de permanência,
desde que não se cumule com a correção monetária - Acolhimento parcial tão só do recurso do
réu (Apelação com Revisão n.º 1.177.643-7, 11ª Câmara de Direito Privado, Tribunal de
Justiça SP, Rel. Des. Claudio Villar, j. 25/03/2011, DJ 07/06/2011)          4. Repetição de
indébito.          Quanto o pedido de repetição de indébito, tenho que a
determinação do pagamento consignado dos valores, de acordo com a previsão da autora,
compromete a argumentação de devolução de valores pagos a maior. Mesmo porque, por todo o
argumento acima exposto, não entendo ser necessário a revisão do contrato.          Por
fim, trata-se de contrato com parcelas prefixadas, com a inadimplência das prestações, aplicando-se
taxas, juros e capitalização em valores acima do previsto no contrato para esta situação especÃ-fica,
estarÃ-amos diante de motivos para revisar cálculos que estariam eventualmente contrários as regras do
contrato. De outra feita, nada há no contrato, salvo a cumulação de comissão de permanência e
juros moratórios, uma comum nestes contratos.          A repetição de indébito, prevista
no parágrafo único do Art. 42 do CDC, tem como requisito a presença de dolo ou culpa ou má-fé do
credor. Ausente qualquer desses requisitos, não há que se falar em repetição de indébito.    Â
     Ficam os demais pedidos indeferidos em face do PrincÃ-pio da Pacta Sunt Servanda inclinando-
me a entender que as demais tarifas de cadastro, taxa de gravame e seguro por não estarem encartadas
nas vedações previstas na legislação regente (Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN), e
ostentarem natureza de remuneração pelo serviço prestado pela instituição financeira ao
consumidor, quando efetivamente contratadas, consubstanciam cobranças legÃ-timas, sendo certo que
somente com a demonstração cabal de vantagem exagerada por parte do agente financeiro é que
podem ser consideradas ilegais e abusivas, o que não ocorreu no caso presente. Não vislumbro
abusividade de qualquer natureza, não podendo se mencionar indevido nem tão pouco repetição por
indébito que não subsiste.          Todos esses elementos são objetos que podem ou
não configurar o direito alegado pelo autor, entretanto como versa sobre demanda repetitiva a qual este
magistrado já tem consolidado seu entendimento, ficam as fundamentações aptas naquilo que for
correspondente a demanda. Caso haja outras irregularidades no contrato, estas não foram objeto do
pedido, tendo em vista que toda fundamentação das partes se restringiu as matérias que são
comumente enfrentadas em ações da mesma natureza. Assim, amolda-se ao caso aquilo que for de
correspondência e que, pela análise dos autos se restringiu o dispositivo que abaixo se prolata.    Â
     Ante o exposto, julgo improcedente o pedido do autor, extinguindo o processo com resolução
de mérito, na forma do art.487, I do Código de Processo Civil.          Condeno a parte
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autora ao pagamento das custas processuais e honorários nos termos do art. 86, parágrafo único do
CPC, em 10% do valor da causa, cuja cobrança ficará suspensa, posto ser o autor beneficiário da
justiça gratuita, nos termos do art. 98, §3º do CPC.          Publique-se.         Â
Registre-se. Intime-se.          Belém, 23 de novembro de 2021.          Marco
Antonio Lobo Castelo Branco          Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00366202520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711131405
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Sumário em: 30/11/2021 REU:CIA SEGUROS BRADESCO BVP Representante(s):
OAB 10307 - DENIS MACHADO MELO (ADVOGADO) AUTOR:FRANCINETE MENDES COSTA
Representante(s): GISELIA D. R. GOMES (ADVOGADO) GISELIA D. R. GOMES (ADVOGADO) . Â Â Â Â
              Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.     Â
       MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00373980420118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:TANGARÁ IMPORTADORA E
EXPORTADORA S/A Representante(s): OAB 13207 - CARICE MIRANDA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
OAB 98.714 - GUILHERME ROCHA CAPURUCO (ADVOGADO) OAB 90.457 - FELIPE FERNANDES
RIBEIRO MAIA (ADVOGADO) REU:VITÓRIA COMÉRCIO E DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA -
ME. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que
institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado
do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará
com a Portaria 1304/2021/GP, determino: Â Â Â Â Â Â Remetam-se os autos ao Centro de
Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE. Â
    Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das
diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e
digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.              Â
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00376361320178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:NELSON FARIAS RODRIGUES
Representante(s): OAB 12673 - GIOVANNI MESQUITA PANTOJA (ADVOGADO) REQUERIDO:BACO
PAN Representante(s): OAB 27117-A - FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ (ADVOGADO) . Em respeito
à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00380874820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Ação Civil Pública em: 30/11/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL REU:JOAO SOARES CAMPOS Representante(s): OAB 8273
- SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) PROMOTOR:NILTON GURJAO DAS CHAGAS. Â Â Â Â Â
             Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
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sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada,
após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.      Â
      MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00389864620118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Inventário em: 30/11/2021 INTERESSADO:LEA DIAS AMARAL Representante(s): OAB 10164 -
ANTONIO NONATO DO AMARAL JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17481 - LILIAN GOMES DA COSTA
(ADVOGADO) INVENTARIADO:ARLETE DA FONSECA DIAS INTERESSADO:CLAUDIO MONARD DIAS
Representante(s): OAB 6258 - JOSE CELIO SANTOS LIMA (ADVOGADO) INTERESSADO:SERGIO DA
FONSECA DIAS Representante(s): OAB 4559 - JOSE DE ARIMATEIA CHAVES SOUSA (ADVOGADO)
INVENTARIANTE:SELMA DIAS LEITE Representante(s): OAB 4559 - JOSE DE ARIMATEIA CHAVES
SOUSA (ADVOGADO) INTERESSADO:LUCIA DIAS CARVALHO Representante(s): OAB 4559 - JOSE
DE ARIMATEIA CHAVES SOUSA (ADVOGADO) . Verifico a existência de, pelo menos, três embargos
de declaração, nos dois processos de inventário, ambos com prazo em curso, e com efeito
modificativo da sentença homologatória da partilha. Informo que, em uma análise superficial sobre os
mesmos, há matérias sobre as quais este magistrado precisará de uma apreciação mais acurada
para resolver tal conflito.        No entanto, compulsando os autos, consta em petição de fls.
1715 e 1721, nestes autos, constam que os herdeiros CLAUDIO MONARD DIAS e SERGIO DA
FONSECA DIAS ficaram de receber as parcelas do adiantamento de quinhão, os quais recebem a titulo
de verba alimentar, dessa forma, muito embora o processo já esteja sentenciado, este magistrado se
inclina a autorizar o levantamento dos referidos alvarás, conforme requerido nas fls. acima descrita, antes
de analisar os referidos recursos.        Assim, defiro o pedido de expedição de alvará, em
favor dos peticionantes. Outrossim, não há que se falar em reiteração, ficando a expedição dos
mesmos atrelado a esta decisão.        Expeça-se os referidos alvarás após publicação.
     Após as diligências necessárias, remetam-se os autos para Centro de digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos no sistema PJE.      Junto a cópia
desta decisão nos autos de inventário n° 00389864620118140301.        Intimar e cumprir. Â
      Belém, 30 de novembro de 2021.          MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO          Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00398031320118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
AUTOR:CLEISIANE COSTA PINHEIRO Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA
(ADVOGADO) REU:BANCO BFB LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL Representante(s): OAB
137331 - EGBERTO HERNADES BLANCO (ADVOGADO) OAB 25727-A - CARLA CRISTINA LOPES
SCORTECCI (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.      Â
        MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00409370720138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:FRANCISTELA TORRES CALDAS
Representante(s): OAB 3961 - ANTONIO CANDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO (ADVOGADO) OAB
20240 - KAMILLA DE QUADROS CARVALHO (ADVOGADO) OAB 22251 - RAFAEL MATOS BARRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS Representante(s): OAB 21482 -
FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
formulado pela parte ré sob o argumento do deferimento do processamento de sua recuperação
judicial.            Entretanto, o referido pleito não merece ser acolhido uma vez que tal
suspensão é cabÃ-vel quando se tratar de quantia lÃ-quida, o que não ocorre nos presentes autos,
devendo, portanto, a ação ter o seu regular prosseguimento.            Confira-se o
disposto no art. 6º, §1º, da Lei n. 11.101/2005: ¿Art. 6º A decretação da falência ou o
deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas
as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio
solidário. §1º Terá prosseguimento no juÃ-zo no qual estiver se processando a ação que demandar
quantia ilÃ-quida.¿ (grifo nosso).            Assim sendo, impõe o prosseguimento do feito
nos termos desta sentença tornado lÃ-quida a condenação passÃ-vel a ser a mesma habilitada no
juÃ-zo de falências.            Passo ao exame do mérito uma vez presentes os
pressupostos processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se
de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel.     Â
      Compulsando os autos infere-se que não há qualquer controvérsia acerca do contrato
entabulado entre as partes, bem como do atraso na entrega do imóvel, cingindo-se a controvérsia Ã
responsabilidade ou não das rés pelo referido atraso.            Passo a análise das
seguintes questões: 1.     Relação de consumo:            O caso em tela
demonstra, claramente, a existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se elas aos
conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei
8.078/90.            Há, portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica,
jurÃ-dica, fática e informacional) frente as rés.            O enquadramento do autor como
consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e comercialização do bem
encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.    Â
       Portanto, deve aplicar ao caso o Código de Defesa do Consumidor. 2.     Prazo de
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias e atraso na entrega da unidade imobiliária:          Â
No caso vertente, não há qualquer dúvida acerca do atraso relativo à entrega da unidade imobiliária
objeto do contrato, sendo tal fato incontroverso.           à luz do art. 389 do Código Civil o
não cumprimento da obrigação implica a responsabilização do devedor por perdas e danos, juros,
atualização monetária e honorários de advogado. De igual forma, o art. 393 do mesmo diploma legal,
dispõe que o devedor somente não responderá quando os prejuÃ-zos resultarem de caso fortuito ou
força maior.           Entretanto, cabe destacar que a previsão contratual de prazo de
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias mostra-se razoável ao negócio jurÃ-dico em tela, tendo em vista
que estamos diante de produto complexo e a referida prorrogação tem a finalidade de fazer frente à s
intercorrências comuns em obras do porte da realizada pelas rés pois há a ocorrência de eventuais
imprevistos atinentes à construção, incluindo a morosidade administrativa na expedição do Habite-
se, configuram a razão pela qual se admite a referida prorrogação. Logo, tal consideração, além
de amparada na jurisprudência pauta-se em um critério de razoabilidade.          Â
Acompanhando o mesmo princÃ-pio, não é razoável qualquer argumento que pretenda justificar um
atraso além da prorrogação já admitida, uma vez que as empresas devem realizar estudos
ambientais e de mercado e, no caso em epÃ-grafe, não há qualquer fato que se apresente como
excludente de responsabilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos
na conclusão da obra decorrentes de escassez de mão de obra, greve ou mesmo burocracia da
Administração Pública não podem ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. Trata-se
de situação que diz respeito aos riscos da própria atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim
sendo, caracterizado está o inadimplemento contratual da ré em razão do atraso na entrega da
unidade imobiliária. 3.     ¿Taxa da Fase de Construção¿:      Quanto à restituição
da chamada ¿Taxa da Fase de Construção¿, merece guarida o pedido da parte autora, haja vista
que a construtora que enseja o descumprimento contratual, deixando de entregar a unidade habitacional
no prazo estipulado, é quem deve suportar o pagamento da taxa em comento. Acrescenta-se que
qualquer taxa de construção ou evolução não poderá ser cobrada do consumidor/comprador
durante uma fase em que não houve construção ou evolução. A taxa de evolução de obra é
uma tarifa paga pelo adquirente durante o perÃ-odo de construção do imóvel. No entanto, torna-se
ilegal quando o consumidor continua a pagá-la após o prazo no contrato para a entrega das chaves.
Além disso, a correção de juros sobre seu valor é considerada abusiva.      Desta feita, o
pagamento da TAXA DE EVOLUÃÃO DA OBRA quando as obras estão paralisadas ou em caso de
atraso na entrega das chaves caracteriza nÃ-tida afronta ao CDC, por se tratar de. Por outro lado, a
requerida justifica a manutenção da cobrança da referida taxa por entender que não deu causa Ã
paralisação das obras e/ou nem aos atrasos das mesmas. Afirma que não há qualquer abusividade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
na cláusula que lhe permite a alteração unilateral dos prazos de entrega das obras. Destaca a
natureza jurÃ-dica de juros e correção monetária da taxa em relação ao capital objeto do contrato
de financiamento; assim lhe seriam devidos os valores de acordo com a liberação do capital,
independentemente, do atraso das obras. Ora, os argumentos lançados pela parte requerida não
merecem prosperar. Se a requerida não é a culpada pelos atrasos nas obras, muito menos os são os
consumidores, que tem interesse no cumprimento dos prazos, para garantia do seu direito de moradia.
Aos compradores mutuários não pode ser imputada a responsabilidade pelo repasse do capital à s
construtoras e/ou incorporadoras inadimplentes. Não cabe aos consumidores suportarem o ônus pelo
pagamento dos juros decorrentes dos atrasos que não deram causa.      A questão da
abusividade da cláusula que permite a exigência da taxa de evolução da obra após o prazo previsto
de encerramento da obra já foi declarada em fundamentação acima. No entanto, para que ocorra a
devolução em dobro - artigo 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor - torna-se
imprescindÃ-vel a configuração da má fé nesta cobrança indevida. Veja a jurisprudência do ST J:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÃÃO EM RECURSO
ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÃGIDE DO NCPC. CONTRATOS BANCÃRIOS. JUROS
REMUNERATÃRIOS. TARIFA DE ABERTURA DE CRÃDITO. MORA. REPETIÃÃO DE INDÃBITO. MÃ-
FÃ NÃO COMPROVADA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME. SUMULA N" 7 DO ST J. DECISÃO
MANTIDA POR SEUS PRÃPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÃVEL.
INCIDÃNCIA DA MULTA DO ART. 1.021, § 4°, DO NCPC. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1.
Aplicabilidade do NCPC a este recurso ante os termos do Enunciado Administrativo n° 3 aprovado pelo
Plenário do STJ na sessão de 91312016: aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015
(relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de
admissibilidade recursal na forma do novo CPC. 2. A decisão agravada consignou expressamente que a
jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a devolução em dobro dos valores pagos só
é cabÃ-vel em caso de demonstração de má-fé do credor, o que não foi comprovado nos autos
em apreço. 3. Decisão em consonância com a atual jurisprudência desta Corte quanto ao tema da
impossibilidade da restituição em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, se não for comprovada a má-
fé do fornecedor. 4. A impugnação deve indicar precedentes contemporâneos ou supervenientes
aos mencionados na decisão combatida, demonstrando-se que outro é o entendimento jurisprudencial
desta Corte, o que não se verifica no presente caso, pois os precedentes indicados já se encontram
superados. 5. Não sendo a linha argumentativa apresentada capaz de evidenciar a inadequação dos
fundamentos invocados pela decisão agravada, o presente agravo não se revela apto a alterar o
conteúdo do julgado impugnado, devendo ele ser integralmente mantido em seus próprios termos. 6. Em
razão da improcedência do presente recurso, e da anterior advertência em relação à aplicabilidade
do NCPC, incide ao caso a multa prevista no art. 1.021 , §4°, do NCPC, no percentual de 1% sobre o
valor atualizado da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depóftlo
da respectiva quantia, nos termos do § 5° daquele artigo de lei. 7. Agravo interno não provido, com
imposição de multa. (Aglnt nos EDcl no AREsp 599.347/PR, Rei. Ministro MOURA RIBEIRO,
TERCEIRA TURMA, julgado em 28/03/2017, DJe 1010412017). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Observada a
má-fé presumida pelo atraso da obra, há de ser reconhecida a repetição do indébito e a
devolução em dobro da referida taxa. 4.     Danos Materiais - Perdas e danos (lucros
cessantes):           No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual
e, por outro lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel,
deixou de auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação financeira por lucros
cessantes.           Vejamos a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE
COMPRA E VENDA. COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÃÃO. REVISÃO. SÃMULA 7/STJ.
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÃÃO DO SALDO DEVEDOR.
INAPLICABILIDADE. APÃS CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice
na Súmula 7/STJ, uma vez que as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De
acordo com o entendimento desta Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato
firmado entre as partes acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a
impossibilidade de fruição do imóvel durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg
no AREsp 689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe
10.03.2016). 3. Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor
após o transcurso da data limite para entrega da obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega
provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe
07.12.2016). (Grifo nosso).           Ainda, conforme entendimento deste Egrégio TJPA o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato.        Â
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e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilÃ-cito". Â Â Â Â Â Â Partindo
desses pressupostos, é válido citar a lição de Caio Mário da Silva Pereira sobre responsabilidade
civil, segundo a qual: "Em princÃ-pio, a responsabilidade civil pode ser definida como fez o nosso legislador
de 1916:"a obrigação de reparar o dano imposta a todo aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar prejuÃ-zo a outrem (Código Civil, art.
159). Deste conceito, extraem-se os requisitos essenciais: a) em primeiro lugar, a verificação de uma
conduta antijurÃ-dica, que abrange comportamento contrário a direito, por comissão ou por omissão,
sem necessidade de indagar se houve ou não o propósito de mal-fazer; b) em segundo lugar, a
existência de um dano, tomada a expressão no sentido de lesão a um bem jurÃ-dico, seja este de
ordem material ou imaterial, de natureza patrimonial ou não-patrimonial; c) e em terceiro lugar, o
estabelecimento de um nexo de causalidade entre uma e outro, de forma a precisar-se que o dano decorre
da conduta antijurÃ-dica, ou, em termos negativos, que sem a verificação do comportamento contrário
a direito não teria havido o atentado ao bem jurÃ-dico", analisemos os fatos dos autos. (In Instituições
de Direito Civil, vol. I, 19ª ed., Rio de Janeiro, Forense: 2000, pág. 420)             Â
Quanto ao dano moral, como se sabe, esse emerge sempre que for atingido o ofendido como pessoa,
não se cogitando de lesão ao seu patrimônio, razão pela qual dispensa prova em concreto, existindo
in re ipsa, tratando-se de presunção absoluta.       à lesão que integra os direitos da
personalidade, tal como vida, liberdade, intimidade, privacidade, honra, imagem, identificação pessoal,
integridade fÃ-sica e psÃ-quica, etc. Enfim, a dignidade da pessoa humana, fundamento constitucional da
República Federativa Brasileira, é que pode, mas não necessariamente, acarretar à vÃ-tima dor,
sofrimento, tristeza, vexame e humilhação.       Configura dano moral aquele que, fugindo Ã
normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivÃ-duo, causando-lhe
aflições, angústia e desequilÃ-brio em seu bem estar.       No presente caso, é inconteste o
dano moral sofrido pela autora, em razão da demora para realização da cirurgia que ficou constatada
e da forma corriqueira com que foi dado o atendimento na emergência, que disso desencadeou uma
série de eventos que levaram o autor a danos transcendentes à esfera patrimonial. Importante que se
esclareça, entretanto, que aqui se estará mensurando a gravidade da lesão junto com a falha na
prestação do serviço. Porém, levando-se em conta tudo o que consta dos autos, de tudo o que se
demonstrou com o amplo lastro probatório juntado na inicial, este juÃ-zo entende sim que houve falha na
prestação do serviço. Por conseguinte, mister analisar o quantum indenizatório em relação aos
danos morais tão somente.       A quantificação do dano moral permanece a cargo da
doutrina e da jurisprudência, predominando no Direito Brasileiro o critério do arbitramento judicial (art.
944 CC), tendo-se em conta que a sua reparação tem duplo caráter: compensatório para a vÃ-tima e
punitivo para o ofensor.       Sobre o tema, Caio Mário da Silva Pereira leciona: "A - de um lado, a
idéia de punição ao infrator, que não pode ofender em vão a esfera jurÃ-dica alheia...; B - de outro
lado proporcionar a vÃ-tima uma compensação pelo dano suportado, pondo-lhe o ofensor nas mãos
uma soma que não é pretium dolores, porém uma ensancha de reparação da afronta..."
(Instituições de Direito Civil, 16ª ed. Forense, pág. 242).       A fixação deve dar-se com
prudente arbÃ-trio, para que não haja enriquecimento à custa do empobrecimento alheio, mas também
para que o valor não seja irrisório. As decisões de nossos tribunais têm assentado o posicionamento
de que: "A indenização por dano moral é arbitrável, mediante estimativa prudencial que leve em
conta a necessidade de, com a quantia, satisfazer a dor da vÃ-tima e dissuadir, de igual e novo atentado, o
autor da ofensa" (RT 706/67). "A indenização haverá de ser suficientemente expressiva para
compensar a vÃ-tima pelo sofrimento, tristeza ou vexame sofrido e penalizar o causador do dano, levando
em conta ainda a intensidade da culpa e a capacidade econômica dos ofensores" (COAD, Bol. 31/94, p.
490, nº. 66.291). ¿Para a fixação do dano moral o julgador pode usar de certo arbÃ-trio, devendo,
porém, levar em conta as condições pessoais do ofendido e do ofensor" (RJTJRS, 127/411).    Â
  Portanto, atento ao princÃ-pio da prudência e à s peculiaridades do caso sub judice, já apontadas,
ausente o critério objetivo de fixação da verba indenizatória por danos morais, hei por bem fixar o
valor da indenização em R$ 10.000,00 (dez mil reais), quantia que não configura uma premiação,
nem mesmo uma importância insuficiente para concretizar a pretendida reparação civil, uma vez que,
de tudo o que se analisou dos autos, houve falha na prestação do serviço, contudo não ao ponto de
causar um dano irreversÃ-vel à saúde do autor que lhe tenha extirpado das atividades laborativas, bem
como não fora identificado o dano estético.      Assim, me digno a aplicar o quantum a tÃ-tulo de
danos morais informados tão somente pela falha na prestação do serviço, que deveria ter sido mais
diligente e atenciosos, devendo ter informado ao autor da necessidade cirúrgica logo de inÃ-cio, porém,
repiso, como não houve um dano imensurável à integridade fÃ-sica do autor, entendo por bem fixar o
valor informado a tÃ-tulo pedagógico, para que os estabelecimentos de saúde capacitem melhor seus
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funcionários, muitas vezes médicos, a atenderem de forma mais diligente e cuidadosa, pois sabemos
que médicos que trabalham na ala de urgência e emergência, apesar do estresse que sofrem, muitas
vezes não fazem um bom atendimento, porém sabemos que os vencimentos são satisfatórios, o que
não justifica o péssimo atendimento dos mesmos nestas ocasiões. Importante que as instituições
busquem oferecer uma capacitação de seus funcionários, principalmente médicos, que priorize o
atendimento humano, integral e diligente do paciente que é usuário pagador do serviço, até porque
não estamos diante de um serviço de saúde pública, mas particular.   Isto posto, na forma do art.
487, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE os pedidos iniciais para condenar a
ré a pagar à autora a quantia de R$-10.000,00 (dez mil reais), a tÃ-tulo de danos morais, cujo valor será
corrigido desde o arbitramento e com juros de mora de 1% ao mês, desde o evento danoso (Súmula 54
do STJ).       Condeno a ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios,
estes fixados em 20% sobre o valor da condenação.       Como a autora sucumbiu em parte do
pedido, condeno à mesma da mesma forma aplicada ao réu sucumbente, entretanto mantenho
suspensa a exigibilidade sucumbencial tendo em vista ser amparado pela justiça gratuita nos termos do
art. 98 e seguintes do CPC.      Determino o arquivamento do feito após o transcurso do prazo
recursal, procedendo às anotações e baixas devidas.      P.R.I.C.      Belém, 22 de
novembro de 2021. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00498149620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:IGOR DE ARAÚJO Representante(s): OAB
22831 - DANIEL BENAYON OLIVEIRA SABBA (ADVOGADO) OAB 22830 - NAYZE SABA CASTELO
BRANCO (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 182424 - FERNANDO DENIS
MARTINS (ADVOGADO) OAB 22654-A - WILLIAM CARMONA MAYA (ADVOGADO) . Trata-se de AÃÃO
DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS proposta por IGOR DE ARAÃJO em face de BANCO BMG. Â Â
          Relata o Autor que respondeu processo criminal pelo crime de estelionato promovido
pela senhora Cenita Magno Rodrigues, que contratou empréstimo consignado junto ao Banco requerido,
porém não recebeu o valor devido. Ao final, o requerente não foi reconhecido pela senhora Cenita,
tendo sido arquivado os autos. Porém, toda essa situação causou enormes transtornos e
constrangimentos ao autor, que aduz que a falta de cautela do banco no cadastro das informações do
empréstimo por terceiro estelionatário, lhe causou danos.             Assim, requer
indenização por danos morais no valor de 200 salários mÃ-nimos.             Foi
deferida a justiça gratuita.             Devidamente citada a requerida apresentou
contestação às fls. 43/60, alegando ilegitimidade passiva do requerido, inépcia da inicial e
inexistência do dever de indenizar, em razão da culpa de terceiro.             Em
audiência de conciliação, não foi possÃ-vel acordo, fls. 93.             Réplica à s fls.
98/109. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vieram os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o breve
relatório.             DECIDO.             Não há controvérsia sobre o
fato de que terceiro aplicou golpe na senhora Cenita, qual seja, fazendo com o nome do autor, que a
mesma contraÃ-sse no banco requerido, empréstimo consignado. O que se discute aqui, é se o
requerido incorreu com culpa, pelos alegados danos sofridos pelo requerente, e assim, teria o dever de
indenizá-lo.             Alega o autor que o Banco requerido não adotou as cutelas
necessárias na contratação de seus correspondentes bancários, tendo assim causado danos ao
mesmo, que teve que responder criminalmente por um crime que não cometeu.            Â
Contudo, não é possÃ-vel concluir que a fraude adveio de fortuito interno do requerido.        Â
    Não há como imputar a responsabilidade pela fraude à instituição financeira mantenedora
da conta bancária, porquanto, ao oferecer este serviço, não praticou qualquer conduta contrária ao
direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Observa-se que o pretenso crime de estelionato, o qual a senhora Celina
sofreu, foi praticado por terceiro, que se utilizando, possivelmente dos documentos do requerente, fez com
que a mesma contraÃ-sse empréstimo no Banco requerido, sem que recebesse todos os valores
contratados.             Assim, os maiores prejudicados foram, sem dúvidas, a senhora
Celina, e em segundo plano, o banco requerido. O fato de o autor ter respondido a um processo criminal,
por si só não gera danos, já que se presume a inocência, até prova em contrário. A alegação de
que não pode assumir vaga em um concurso, não resta demonstrada nos autos.           Â
 Outrossim, se o Autor sofreu danos, não foi ocasionado pelo requerido, que também foi lesado por
fato de terceiro.             Soma-se a isso, o fato de o próprio autor afirmar que teve ser
documentos pessoais furtados de dentro da sua residência, antes da ocorrência dos fatos aqui narrados.
            Acresça-se que a responsabilidade civil do fornecedor não é baseada no
risco integral, prevendo o § 3º do artigo 14 da Lei 8.089/90 algumas excludentes que podem ser
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lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato.      Nesse sentido,
confira-se: Â Â Â Â Â AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE
IMÃVEL. PRORROGAÃÃO DE 180 DIAS. POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. APLICAÃÃO DE
0,5% DO VALOR DO IMÃVEL. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRECEDENTES. 1- A
previsão contratual da tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da obra não se afigura
abusiva, sendo válida e legal; 2- O valor arbitrado a tÃ-tulo de lucros cessante de 0,5% (cinco décimos
por cento) do valor do imóvel é razoável e proporcional; 3- Agravo Interno conhecido e desprovido.Â
(2016.04908368-41, 168.803, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Ãrgão Julgador 2ª CÃMARA
CÃVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-07, Publicado em 2016-12-07). (Grifo nosso). Â Â Â Â Â Ainda,
diferentemente do que alegam as rés, não é pelo fato de o autor não ter comprovado que iria alugar
o imóvel a terceiros que os lucros cessantes devem ser afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso
na entrega da obra por culpa dos fornecedores, ficou impossibilitado de gozar do bem, é evidente que
deixou de auferir um benefÃ-cio econômico. Assim, o valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do
valor do imóvel descrito no contrato. 4.     Dano moral:      Quanto aos danos morais,
embora seja cediço que o simples descumprimento contratual não gera o direito a indenizar pela
violação do patrimônio subjetivo do autor, é necessário que se explicite que este caso não se trata
de simples descumprimento de contrato, mas de inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a vida
do autor, de impontualidade que não se justifica pelo caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de
violação do direito do autor à prosseguir sua vida sem atropelos e sem a angústia de se ver privado
dos resultados e investimento cuja adimplência de sua parte se fez presente na expectativa de usar e
gozar o domÃ-nio de seu patrimônio que lhe foi obstado sem justificativa.      Assim, com
supedâneo na norma geral argumentada na fundamentação da sentença passo a individualizá-la
nos seguintes termos: 5.     Dispositivo:      Ante o exposto, e considerando o que mais dos
autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido com resolução de mérito na forma do art. 487, I, do
Código de Processo Civil para: a)     Declarar a nulidade da cláusula do contrato de promessa de
compra e venda que determina a prorrogação do prazo de entrega da obra além dos 180 (cento e
oitenta) dias já permitidos no contrato e, por consequência, reconhecer o inadimplemento contratual das
rés quanto a obrigação de entregar a obra a partir do esgotamento do referido prazo conforme
previsão contratual; b)     Condenar a ré, já qualificada ao pagamento de lucros cessantes no
valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na inicial devido por cada mês de atraso,
contados a partir do 181º dia após a data prevista para a entrega da obra e até a data que
efetivamente for à mesma entregue.       c) Determinar a incidência de juros de mora a contar da
citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC).
A correção monetária observará o INCC até o término do prazo de tolerância, momento que
será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao
consumidor.       d) Condenar o réu em danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
com juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a data do
arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.      Ficam indeferidos os demais pedidos.  Â
   Condeno a ré ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários
advocatÃ-cios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art.
85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC.      Sentença sujeita ao regime do art. 523, §
1º, do CPC.      Como a ré está em Recuperação Judicial, ante o exposto, proceda à parte
autora a habilitação de seu crédito perante o juÃ-zo de recuperação.      Após o trânsito
em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos.      Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.      Belém, 16 de novembro de 2021.      MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO      Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00502502620128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ADRIANY SOCORRO CARDOSO
MONTEIRO AUTOR:ALESSANDRO MATOS COSTA Representante(s): OAB 16803 - WALDO BALEIXE
DA COSTA (ADVOGADO) OAB 19258 - SAULO ESTEVES SOARES (ADVOGADO) REU:PAULO
MORELLI BERNARDES Representante(s): OAB 7961 - MICHEL FERRO E SILVA (ADVOGADO) OAB
16865 - BERNARDO MORELLI BERNARDES (ADVOGADO) REU:DARIO JOSE BALIEIRO BERNARDES
Representante(s): OAB 20545 - GUSTAVO NASCIMENTO BARBI (ADVOGADO) . Observo que a pauta
de audiências desta vara se encontra em processo de ampla expansão, já chegando a outubro de
2022. Pode ser menos que absurdo, entretanto, é mais, muito mais do que irrazoável. Contribuem para
isto, a situação pandêmica ocorrida no ano de 2020/2021, o que prejudicou a agenda para o presente
ano.      Desde já, intime-se as partes, entretanto, para informar se ainda possuem interesse na
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audiência de instrução ou se pretendem o julgamento antecipado da lide, quando do retorno dos autos
digitalizados. Desde já, se pretenderem o julgamento antecipado da lide e mostrarem desinteresse na
audiência, se assim preferirem, apresentem, no prazo de 10 (dez) dias, memoriais finais ou petição
simples, no mesmo prazo, informando o que pretenderem de direito.      Após transcurso do prazo
acima determinado e em face dos esforços empreendidos pelo Judiciário desta Capital em informatizar
os processos e tornar mais célere e desburocratizado a prestação jurisdicional tudo em respeito Ã
Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:      Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Cumpra-se.
     Após retorno no sistema digital PJE, conclusos para análise.      A cópia deste
despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB, de
22.01.2009.      Belém, 23 de novembro de 2021.               Marco Antonio
Lobo Castelo Branco  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00520756820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
AUTOR:JOSE PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:B. V. FINANCEIRA S.A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Representante(s): OAB 27477-A - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) . Â Â Â
               Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.     Â
       MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00523813720138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:GENIVALDO LIMA SILVA JUNIOR
Representante(s): OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO
DO PARA SA Representante(s): OAB 10328 - CLISTENES DA SILVA VITAL (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â
            Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada,
após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.      Â
      MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00527110520118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ALBERTO ALVES AMORAS
Representante(s): OAB 18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 7985 -
ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 21384 - CASSIA RAYANA DA SILVA CRUZ
(ADVOGADO) OAB 20970 - IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO) REU:DIBENS
LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
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não é o que ocorria. Enfim, alega que o veÃ-culo continuou apresentando falhas sem que a demandada
jamais solucionasse o problema, motivo que o ingressou com a presente ação pleiteando danos
materiais e morais.       Devidamente citado o requerido apresentou contestação em fls. 59/66
quedando-se pela total improcedência da demanda.       Manifestação da autora em fls. 86 e
réplica em fls. 89/95.       Audiência de conciliação restou infrutÃ-fera conforme fls. 103.  Â
    Fora determinada a realização de perÃ-cia judicial, a qual foi juntada em fls. 134/150.     Â
 Manifestação das partes acerca do laudo pericial em fls. subsequentes.       Autos
conclusos.       à o relatório.       DECIDO.       Cinge-se a presente demanda
sobre Ação de Indenização por Perdas e Danos e Danos Morais em face da aquisição de
veÃ-culo com defeito, aduzindo os danos materiais e morais experimentados quando da compra de
veÃ-culo automotor junto à ré.      Faço considerar primeiramente a necessidade de análise da
demanda em apreço à luz das normas constantes do Código de Defesa do Consumidor bem como dos
princÃ-pios norteadores deste diploma. Com isso, inconteste a aplicação da inversão do ônus da
prova de acordo com o art. 6º, VIII do CDC, ante a verossimilhança das alegações e
hipossuficiência da consumidora demandante quanto aos conhecimentos técnicos pretendidos.    Â
  A requerida em suas alegações indica que as falhas a que se refere a autora não prosperam o
que faz entender que os vÃ-cios ocorreram por culpa exclusiva da requerente, tendo em vista que o
veÃ-culo fora vistoriado antes de ocorrer a venda do bem, inexistindo nexo causal que permite a
condenação destas ao pagamento de indenização por danos materiais ou morais. Compulsando aos
autos, notadamente às provas documentais, especificamente o laudo pericial apresentado, verifico que
não assiste razão às alegações da requerente.       Rejeito de plano as arguições
constantes na impugnação ao laudo pericial, uma vez que fora realizada por perito/técnico idôneo
com reputação ilibada tendo demonstrado conhecimento técnico e especializado na perÃ-cia, bem
como apresentou laudo pericial impecável e detalhado, afastando qualquer dúvida e obscuridade acerca
das falhas que a autora alegou na inicial. No que diz respeito às conclusões esposadas em fls. 141/142
é cristalina a informação de que: não foi confirmado o vÃ-cio ou defeito no câmbio do veÃ-culo, cujo
desempenho foi normal durante o teste de rodagem; de que as inconformidades apontadas no
equipamento de diagnóstico GDS são importantes e precisam ser reparadas, porém nada ter a ver
com o vÃ-cio ou defeito reclamado; dentre outras informações que levam este magistrado a entender
que não subsiste nexo de causalidade que aponte para uma responsabilização da parte requerida
quanto às falhas que indica a autora.      Ressalto que cabia à requerida demonstrar o perfeito
estado do automóvel no instante de sua venda, a inexistência de vÃ-cio ou que o incêndio teve como
causa a culpa exclusiva da consumidora ou de terceiro, o que verifico nas provas acostadas aos autos.
Assim, entendo que a requerida logrou êxito em apontar a prova desconstitutiva do direito do autor, o que
fora corroborada com a perÃ-cia apresentada.      De fato, é cediço que não havendo indÃ-cio
de ato imputável à compradora e não tendo sido demonstrada a inexistência de vÃ-cio oculto no
automóvel, obriga-se a ré à indenização dos prejuÃ-zos causado à autora pelas falhas encontradas
no veÃ-culo após a tradição. Haveria dano moral se tal falha fosse imputada exclusivamente Ã
vendedora, resultando por si da ação ou omissão culposa, in re ipsa. Porém, quebrando-se o nexo
causal em face da ausência de prova que comprove os vÃ-cios alegado, não há como responsabilizar a
requerida por danos que nada tem a ver com o que se alega.      Importante que se esclareça que
não se alegue que competia à autora demonstrar a existência de vÃ-cio oculto, pois se trata de
relação de consumo, regulada pelo Código de Defesa do Consumidor, sendo inegável que a
concessionária não apenas ostenta maior poder econômico, como também detém melhor acesso Ã
s informações, notadamente às técnicas, ao passo que a autora se enquadra na definição de
hipossuficiente, aspectos que impunham a inversão do ônus probatório (CDC, art. 61, VIII). Ora, por se
tratar de tÃ-pica relação de consumo, a responsabilidade da fornecedora é objetiva (art. 12, CDC), que
só se afasta pela demonstração de culpa exclusiva do consumidor, pela ocorrência de caso fortuito
ou das causas excludentes previstas nessa lei. Para dirimir tal contenda a apresentação do laudo
pericial é cabal neste sentido, pois apontaria de forma inconteste se o vÃ-cio de fato era oculto o que
seria imputada responsabilidade à requerida o que, ao meu ver, não ocorreu no caso, posto a perÃ-cia ter
colaborado com as alegações da ré. A autora igualmente não juntou amplo lastro probatório se
confiando na inversão do ônus da prova, mas a mesma também não pode ser aplicada de maneira
absoluta e indiscriminada sem que haja, ao menos, um mÃ-nimo de verossimilhança.      Isto
posto, constato que não há nos autos qualquer prova que demonstre em favor da autora o que alegou
na exordial. Falhas existiram, mas não ocasionadas por vÃ-cio oculto ou de responsabilidade imputada
objetivamente à vendedora. Não havendo indÃ-cio de ato imputável à requerida, tampouco prova da
existência de vÃ-cio oculto do bem, resta prejudicado a imputação da responsabilidade da requerida
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pela indenização aos danos causados à autora.      Restando prejudicada a análise dos danos
materiais, entendo que no que concerne à condenação a tÃ-tulo de danos morais, inclino-me pela sua
impossibilidade e isto o faço, tendo em vista que os prejuÃ-zos acarretados à requerente não
ultrapassaram a esfera patrimonial. Colaciono alguns julgados para sustentar a matéria em sua face
jurisprudencial: AÃÃO INDENIZATÃRIA. AQUISIÃÃO DE VEÃCULO USADO. DEFEITO.
RESSARCIMENTO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. 1- A empresa apelada arcou com as despesas
apresentadas pelo consumidor para conserto do veiculo usado a ele vendido. 2- Ajuizamento da ação
quinze meses após a compra não havendo indicação de outros vÃ-cios no produto. 3- Autor que não
comprovou os fatos constitutivos do alegado direito. 4- Sentença de improcedência do pleito
indenizatório por dano moral que se mantém.5Recurso a que se nega seguimento na forma do art. 557,
caput, do C.P.C. (TJ-RJ - APL: 02641663120098190004, Relator: Des(a). ANTONIO ILOIZIO BARROS
BASTOS, Data de Julgamento: 13/10/2011, DÃCIMA SEGUNDA CÃMARA CÃVEL). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO REDIBITÃRIA - AQUISIÃÃO DE VEÃCULO USADO - DEFEITOS -
AUSÃNCIA DE CAUTELA DO ADQUIRENTE - IMPROCEDÃNCIA. Havendo negligência por parte do
adquirente de veÃ-culo usado no momento de sua aquisição, deixando de tomar as devidas
precauções para a detecção de eventuais defeitos, tem-se por ilegÃ-tima a pretensão de
ressarcimento dos gastos com reparos realizados após a compra. (TJ-MG - AC: 10027120183390001
Betim, Relator: José Arthur Filho, Data de Julgamento: 19/09/2017, Câmaras CÃ-veis / 9ª CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 03/10/2017).      Ante o exposto, e considerando o que mais dos
autos consta, JULGO IMPROCEDENTE a ação e extingo o feito com resolução de mérito na
forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil.      Condeno a parte autora ao pagamento das
custas processuais, bem como honorários, que arbitro em 10% do valor da causa.           Â
Quitadas as custas e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na
distribuição.            P.R.I.C            Belém, 22 de novembro de 2021
           MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO            Juiz de
Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00637875520138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 30/11/2021 REQUERENTE:BANCO ITAU SA
Representante(s): OAB 151056 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB
11831 - VANESSA SANTOS LAMARAO (ADVOGADO) REQUERIDO:H DE ARAUJO C JORGE
COMERCIO. Ante o pleito de fls. retro, HOMOLOGO o pedido de desistência e JULGO EXTINTO o feito,
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII do Código de Processo Civil.     Â
      Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruÃ-ram a inicial mediante termo nos
autos.            Sem custas e sem honorários advocatÃ-cios.           Â
Determino o arquivamento do feito após transcurso do prazo recursal, procedendo às anotações e
baixas devidas.            Belém, 25 de novembro de 2021.            Marco
Antônio Lobo Castelo Branco            Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial
PROCESSO: 00732078420138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Inventário em: 30/11/2021 INTERESSADO:SANDRA CORREA LAZERA Representante(s): OAB
7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 14279 - ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA
JUNIOR (ADVOGADO) OAB 24905 - LAYNNA LÍDIA LEITE NEIVA (ADVOGADO) OAB 1746 -
REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 15330 - JULIO MACHADO DOS SANTOS
(ADVOGADO) INVENTARIADO:PEDRO JOSE CORREA LAZERA INTERESSADO:EDUARDO LAIGNIER
DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 18917 - LORENA MACHADO TAVARES (ADVOGADO) OAB
150316 - FILIPE PELLIZON JACON (ADVOGADO) OAB 167235 - DANIEL ROCHA MAIA (ADVOGADO)
INTERESSADO:LEILA MARIA DA COSTA PINTO Representante(s): OAB 94974 - JORGE DA SILVA
TEIXEIRA (ADVOGADO) INVENTARIANTE:KAY DIONE CARRILHO BENTES DONIS ROMERO. Em
respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.             MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
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da unidade imobiliária:      No caso vertente, não há qualquer dúvida acerca do atraso relativo
à entrega da unidade imobiliária objeto do contrato, sendo tal fato incontroverso.      à luz do art.
389 do Código Civil o não cumprimento da obrigação implica a responsabilização do devedor por
perdas e danos, juros, atualização monetária e honorários de advogado. De igual forma, o art. 393 do
mesmo diploma legal, dispõe que o devedor somente não responderá quando os prejuÃ-zos resultarem
de caso fortuito ou força maior.      Entretanto, cabe destacar que a previsão contratual de prazo
de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias mostra-se razoável ao negócio jurÃ-dico em tela, tendo em
vista que estamos diante de produto complexo e a referida prorrogação tem a finalidade de fazer frente
às intercorrências comuns em obras do porte da realizada pelos réus pois há a ocorrência de
eventuais imprevistos atinentes à construção, incluindo a morosidade administrativa na expedição
do Habite-se, configuram a razão pela qual se admite a referida prorrogação. Logo, tal
consideração, além de amparada na jurisprudência pauta-se em um critério de razoabilidade.  Â
   Acompanhando o mesmo princÃ-pio, não é razoável qualquer argumento que pretenda justificar
um atraso além da prorrogação já admitida, uma vez que as empresas devem realizar estudos
ambientais e de mercado e, no caso em epÃ-grafe, não há qualquer fato que se apresente como
excludente de responsabilidade.     Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos na conclusão
da obra decorrentes de escassez de mão de obra, greve ou mesmo burocracia da Administração
Pública não podem ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. Trata-se de situação que
diz respeito aos riscos da própria atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim sendo, caracterizado
está o inadimplemento contratual do réu em razão do atraso na entrega da unidade imobiliária. 3. Â
   Da comissão de corretagem:      De maneira geral, sabe-se que é comum na praxe
imobiliária a cobrança da taxa de corretagem antes mesmo do cliente adquirir o imóvel, nos casos em
que o consumidor necessita de financiamento junto a uma instituição financeira para concluir o contrato
e conseguir pagar o imóvel e, assim, muitas imobiliárias e construtoras vem cobrando este valor
antecipadamente, e quando o consumidor não consegue o financiamento do imóvel, estas empresas se
recusam a devolver o valor.      Importante salientar que ¿a comissão do corretor de imóveis
é devida quando qualquer uma das partes tenha desistido do negócio de compra e venda, desde que a
desistência se deva a causa estranha à atividade de intermediação. Entendo igualmente que para o
efeito de tornar devida a remuneração a que faz jus o corretor, a mediação deve corresponder
somente aos limites conclusivos do negócio, mediante acordo de vontade das partes, independentemente
da execução do negócio em si. Assim sendo, havendo a posteriori arrependimento de quaisquer das
partes, o desfazimento do negócio não repercutirá na pessoa do corretor, via de regra. Entendo que a
comissão aqui discutida foi lÃ-cita, alcançando seu resultado útil.      Desta forma, restou
devidamente comprovado que a proposta de compra de imóvel foi assinada em 19 de julho de 2012 (fl.
09/20). Por fim, há juntada do documento de Recibo referente a Corretagem por parte do réu datado em
18 de junho de 2012 e 15 de junho de 2012 (fl. 24 e 25 respectivamente). Assim, não há o que se falar
em pagamento camuflado da comissão, bem como, na ilicitude do pagamento, como bem descrito nas
teses dos tribunais trazidas para esta decisão. 4.     Congelamento do saldo devedor:     Â
Outra questão que se tornou comum e objeto de julgamento de mérito em questões semelhante é o
pleito do autor de congelamento do saldo devedor e a consequente restituição da correção
monetária realizada após o atraso da obra.      O requerimento sobre o congelamento saldo
devedor, muito embora possa ter sido concedido em sede de antecipação de tutela, verifica-se que
não é possÃ-vel confirmar a decisão em face da natureza do Ã-ndice aplicado a correção, o qual
não possui natureza remuneratória, mas tão somente serve para realizar a simples correção
monetária, a qual é mecanismo que se empreende à recomposição da efetiva desvalorização da
moeda, com o escopo de preservar o poder aquisitivo original, não constituindo um plus que se
acrescenta ao crédito, mas um minus que se evita.      A propósito:      ¿A vedação Ã
cobrança de resÃ-duo inflacionário implicaria reconhecer o enriquecimento sem justa causa do
comprador do imóvel, pois, na hipótese, não poderia a incorporadora (ou construtora) repassar ao
consumidor a majoração dos preços de insumos utilizados na construção civil. Em conclusão, a
previsão contratual que outorga ao vendedor o direito de exigir o resÃ-duo inflacionário não constitui
manobra ilÃ-cita e nem frustra os fins da Lei n.9.069/1995, mas, ao contrário, visa manter o equilÃ-brio
econômico-financeiro das partes contratantes, como expressamente prevê o § 6° do art. 28 da
referida Lei.¿ (REsp 402.056/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
30/08/2002, DJ 07/10/2002 p. 252). (Grifo nosso). Â Â Â Â Â Desse modo, no caso de atraso na entrega
da obra, o STJ pacificou o entendimento de que a correção do saldo devedor deve ser substituÃ-da, do
INCC para o IPCA, a partir do transcurso da data limite prevista no contrato para entrega do bem, por
considerar ser a maneira mais acertada de dirimir a questão, sem prejudicar nenhuma das partes.   Â
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  Quanto a este ponto, comungo do entendimento esposado pela Terceira Turma do Colendo Superior
Tribunal de Justiça no Recurso Especial n. 1454139. Confira-se:      CIVIL. CONTRATOS.
COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. MORA NA ENTREGA DAS CHAVES. CORREÃÃO MONETÃRIA DO
SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÃNCIA DE EQUIVALÃNCIA
ECONÃMICA DAS OBRIGAÃÃES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO
CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 0.931/04.      (...)2. Recurso especial em que se
discute a legalidade da decisão judicial que, diante da mora do vendedor na entrega do imóvel ao
comprador, suspende a correção do saldo devedor.      3. A correção monetária nada
acrescenta ao valor da moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroÃ-do pelos
efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrÃ-nseco à s dÃ-vidas de valor.      4. Nos
termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem
guardar equivalência econômica com o prejuÃ-zo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o
desequilÃ-brio econômico-financeiro do contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5.
Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves,
determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo devedor. Ausente equivalência
econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se restabeleça a correção do
saldo devedor, sem prejuÃ-zo da fixação de outras medidas, que tenham equivalência econômica
com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte, restaurem o equilÃ-brio
contratual comprometido pela inadimplência da vendedora.      6. Considerando, de um lado, que
o mutuário não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente Ã
construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a
solução que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da
construtora, há atraso na entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do
Ãndice Nacional de Custo de Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em
construções habitacionais, sendo certo que sua variação em geral supera a variação do custo de
vida médio da população) pelo Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador
oficial calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de famÃ-lias com renda mensal
entre 01 e 40 salários mÃ-nimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o
transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de
tolerância previsto no instrumento. 7. Recurso especial provido. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 17/06/2014). (Grifo nosso). Â Â Â Â Â De
igual forma, se posiciona este Egrégio Tribunal de Justiça:      AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PEDIDO DE RECONSIDERAÃÃO DA DECISÃO QUE INDEFERIU O EFEITO SUSPENSIVO. PLEITO
PREJUDICADO. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. DECISÃO AGRAVADA ULTRA
PETITA. INOCORRÃNCIA. VIABILIDADE DA MODIFICAÃÃO DO ÃNDICE DE CORREÃÃO DO SALDO
DEVEDOR. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO DE ENTREGA DO IMÃVEL. DANO PRESUMIDO.
INDENIZAÃÃO POR LUCROS CESSANTES. AUSÃNCIA DE JUSTIFICATIVA PLAUSÃVEL POR PARTE
DAS AGRAVANTES PARA DELONGA NA ENTREGA. FIXAÃÃO DE ASTREINTE. NÃO CABIMENTO
PARA OBRIGAÃÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA. RECURSO IMPROVIDO COM EXCLUSÃO DE
MULTA DE OFÃCIO. Â Â Â Â Â 1. Encontrando-se o agravo de instrumento pronto para julgamento, torna-
se prejudicada a análise do pedido de reconsideração, tendo em vista a matéria arguida no pleito é
a mesma apresentada nas razões.      2. à viável a correção do saldo devedor como forma de
ajustar o equilÃ-brio da relação contratual, procedendo-se a substituição do INCC pelo IPCA,
ressaltando que não constitui julgamento ultra petita porque a mudança do Ã-ndice de correção está
contida dentro do pedido de congelamento do saldo devedor. (Precedentes do STJ) Â Â Â Â Â 3. A
ausência da entrega do imóvel na data pactuada acarreta o pagamento de indenização por lucros
cessantes pela não fruição do bem durante o tempo da mora da promitente vendedora. (Precedentes
do STJ)      4. IncabÃ-vel a cominação de multa no caso de obrigação de pagar quantia certa,
tendo em vista, que na hipótese de inadimplemento, é possÃ-vel a compensação através dos juros
moratórios e, eventualmente, pode ser alcançada por medidas como a penhora de valores em contas
bancárias.      5. Recurso improvido e, de ofÃ-cio, excluÃ-da a multa referente à obrigação de
pagar. Decisão unânime. (TJPA - AGI - 0033785-64.2015.8.14.0000, Relator: Luiz Gonzaga da Costa
Neto, 5ª Câmara CÃ-vel Isolada, Julgado: 15/10/2015, Publicado: 19/10/2015). (Grifo nosso).     Â
No entanto, muito embora para equacionar o problema os tribunais decidiram pela substituição do
INCC pelo IPCA, este era um Ã-ndice menor que o Ã-ndice próprio da construção e por isso os tribunais
entenderam que seria mais benéfico ao consumidor aplicá-lo, sem causar prejuÃ-zo ao construtor.
Ocorre que por se tratar de mercado financeiro e estarmos diante da fluidez e abstração do capital
especulativo, não é possÃ-vel fazer previsões aproximadas de certeza. Assim sendo, em face da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
proteção que merece ao hipossuficiente na relação desequilibrada que se trata entre consumidor e
as grandes empresas, deverá ser aplicado o menor Ã-ndice tendo em vista ser fundamental garantir que o
Ã-ndice a ser aplicado seja o mais favorável ao consumidor. 5.     Perdas e danos (lucros
cessantes):      No caso dos autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual e, por
outro lado, sendo impossibilitado de desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel, deixou
de auferir um lucro almejado, fazendo jus, portanto, à compensação financeira por lucros cessantes. Â
    Vejamos a jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA.
COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRESCRIÃÃO. REVISÃO. SÃMULA 7/STJ. ATRASO NA ENTREGA DA
OBRA. LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÃÃO DO SALDO DEVEDOR. INAPLICABILIDADE. APÃS
CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice na Súmula 7/STJ, uma vez
que as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De acordo com o entendimento
desta Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato firmado entre as partes
acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a impossibilidade de
fruição do imóvel durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg no AREsp
689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe 10.03.2016). 3.
Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor após o
transcurso da data limite para entrega da obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega
provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe
07.12.2016). (Grifo nosso).      Ainda, conforme entendimento deste Egrégio TJPA o valor dos
lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato.      Nesse sentido,
confira-se: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL.
PRORROGAÃÃO DE 180 DIAS. POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES. APLICAÃÃO DE 0,5% DO
VALOR DO IMÃVEL. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRECEDENTES. 1- A previsão
contratual da tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da obra não se afigura abusiva, sendo
válida e legal; 2- O valor arbitrado a tÃ-tulo de lucros cessante de 0,5% (cinco décimos por cento) do
valor do imóvel é razoável e proporcional; 3- Agravo Interno conhecido e desprovido.Â
(2016.04908368-41, 168.803, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Ãrgão Julgador 2ª CÃMARA
CÃVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-07, Publicado em 2016-12-07). (Grifo nosso). Â Â Â Â Â Ainda,
diferentemente do que alegam os réus, não é pelo fato de o autor não ter comprovado que iria
alugar o imóvel a terceiros que os lucros cessantes devem ser afastados. Ora, se o consumidor, diante do
atraso na entrega da obra por culpa dos fornecedores, ficou impossibilitado de gozar do bem, é evidente
que deixou de auferir um benefÃ-cio econômico. Assim, o valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5%
do valor do imóvel descrito no contrato. 6.     Dano moral:      Quanto aos danos morais,
embora seja cediço que o simples descumprimento contratual não gera o direito a indenizar pela
violação do patrimônio subjetivo do autor, é necessário que se explicite que este caso não se trata
de simples descumprimento de contrato, mas de inadimplência qualificada, de atraso que atrasa a vida
do autor, de impontualidade que não se justifica pelo caso fortuito. Cuida-se, portanto, de hipótese de
violação do direito do autor à prosseguir sua vida sem atropelos e sem a angústia de se ver privado
dos resultados e investimento cuja adimplência de sua parte se fez presente na expectativa de usar e
gozar o domÃ-nio de seu patrimônio que lhe foi obstado sem justificativa.      Assim, com
supedâneo na norma geral argumentada na fundamentação da sentença passo a individualizá-la
nos seguintes termos: 7.     Dispositivo:      Diante do exposto, ACOLHO, em parte, os
pedidos formulados pela parte autora, resolvendo o mérito nos termos do art. 487, I, do CPC, para: a) Â
   Declarar a nulidade da cláusula que determina a prorrogação do prazo de entrega da obra
além dos 180 (cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por consequência, reconhecer o
inadimplemento contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a partir do esgotamento do
referido prazo conforme previsão contratual; b)     Indeferir o pedido de congelamento do saldo
devedor, devendo o mesmo ser atualizado nos termos abaixo determinados; c)Â Â Â Â Â Indeferir o
pedido de restituição de comissão de corretagem. d)     Condenar o réu, já qualificado, ao
pagamento de lucros cessantes no valor correspondente a 0,5% do valor do contrato apresentado na
inicial devido por cada mês de atraso, contados a partir do 181º dia após a data prevista para a entrega
da obra e até a data que efetivamente for à mesma entregue, subtraÃ-da a quantia porventura já paga
em sede de antecipação de tutela; e)     Determinar a incidência de juros de mora a contar da
citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada mês de atraso (art. 389 do CC).
A correção monetária observará o INCC até o término do prazo de tolerância, momento que
será calculada juntamente com os juros de mora pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao
consumidor. f)     Condenar os réus danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com
juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a data do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
arbitramento nos termos da Súmula n. 362 do STJ.      Ficam indeferidos os demais pedidos.  Â
   Considerando que a parte autora sucumbiu em parte mÃ-nima do seu pedido condeno as rés ao
pagamento de custas e despesas processuais, bem como honorários advocatÃ-cios que arbitro em 10%
(dez por cento) sobre o valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo
único, do CPC.      Sentença sujeita ao regime do art. 523, § 1º, do CPC.      Após o
trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos.     Â
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.      Belém, 24 de novembro de 2021.    Â
 Marco Antonio Lobo Castelo Branco      Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00829269020138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ELIZANI SANTOS NATIVIDADE
Representante(s): OAB 23702 - PEDRO MIGUEL BAENA (ADVOGADO) OAB 17564 - GRACE
OSVALDINA PONTES DE SOUSA AMANAJAS (ADVOGADO) REU:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO LTDA Representante(s): OAB 9752 - ALEXANDRE SALES SANTOS (ADVOGADO)
OAB 26581 - KAIO DE OLIVEIRA SANTOS (ADVOGADO) REU:BENEMÉRITA SOCIEDADE
PORTUGUESA BENEFICENTE DO PARÁ - HOSPITAL DOM LUIZ I Representante(s): OAB 10758 -
FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:ALBERTINO MOREIRA BASTOS. Â Â
                Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.     Â
       MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00960902020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:ESPETACULO COMERCIO E
DISTRIBUICAO LTDA Representante(s): OAB 10758 - FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 18340 - CAMILA BRHOWLHYUN SOUZA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 18937 -
THAYS GONCALVES CANTANHEDE (ADVOGADO) OAB 20235 - TATYANA CRISTINA MOURÃO
JATAHY (ADVOGADO) REQUERIDO:AC SAMPAIO SERVICOS ME Representante(s): OAB 18938 -
EUGEN BARBOSA ERICHSEN (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 01046845720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Sumário em: 30/11/2021 REQUERENTE:INDIANA SEGUROS SA Representante(s):
OAB 18076 - DANIELLE FERREIRA SANTOS (ADVOGADO) OAB 23242 - ODETE MARIA MARGALHO
SOARES MOTA (ADVOGADO) OAB 28325-A - RICARDO TAHAN (ADVOGADO) REQUERIDO:AUTO
AVIACAO MONTE CRISTO LTDA Representante(s): OAB 18939 - ALEXANDRE PEREIRA BONNA
(ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Trata-se de AÃÃO
REGRESSIVA DE RESSARCIMENTO pelo procedimento sumário movida por INDIANA SEGUROS S/A
em face de AUTO VIAÃÃO MONTE CRISTO LTDA. Â Â Â Â Â Â Alega a empresa autora que o senhor
Wanderson firmou com esta, contrato de seguro de veÃ-culo, e que o mesmo se envolveu em acidente de
transito com veÃ-culo da empresa de ônibus requerida. Assim, pleiteia o ressarcimento do valor de R$-
10.493,00, diferença entre o valor do prêmio pago e da venda do salvado.      Juntou
documentos.      Em audiência de conciliação, fls. 38, não houve acordo.      Em
contestação às fls. 39/52, a requerida alegou preliminarmente carência do direto de ação e da
litigância de má-fé, falta de capacidade postulatória, denunciação à lide da Norte Seguradora do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Brasil S/A, e no mérito, falta de nexo causal, culpa exclusiva da vÃ-tima, com a improcedência da
ação.      Em audiência de instrução, à s fls. 88/89, foram ouvidas duas testemunhas.   Â
  Memoriais à s fls. 93/94.      Vieram os autos conclusos.      à o relatório.     Â
DECIDO.      As preliminares se confundem com o mérito e serão conjuntamente analisadas. Â
    Cinge-se a matéria sobre Ação Regressiva. Sabe-se que a natureza desta ação é
fundada no direito de uma pessoa (direito de regresso) de haver de outrem importância por si
despendida ou paga no cumprimento de obrigação, cuja responsabilidade direta e principal a ele
pertencia. A ação tem por objetivo reaver a soma despendida nessa reparação da pessoa cujo dano
foi por ela, individualmente, causado. Â Â Â Â Â A parte autora requer o ressarcimento dos valores pagos
a tÃ-tulo de seguro por acidente envolvendo veÃ-culo automotor. Â Â Â Â Â Ã fato incontroverso nos autos
que o veÃ-culo segurado pela requerente (Chevrolet Corsa Sedan Class 1.0) se envolveu em acidente no
dia 20/03/2015, quando trafegava pela Tv. Ruy Barbosa esquina com a Rua 28 de setembro, nesta cidade.
           Segundo consta dos autos o carro segurado trafegava na Tv. Ruy Barbosa sentido
Manoel Barata e o coletivo da empresa requerida na Rua 28 de setembro sentido Tv. Piedade, quando se
chocaram na interseção.            A requerente busca o ressarcimento dos valores
desembolsados ao segurado, condutor do veÃ-culo Corsa, por entender que o réu ultrapassou em faixa
única colidindo com a lateral esquerda do carro segurado.            Porém, como se
observa das provas dos autos, especificamente do Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito -
BPAT Ã s fls. 64/69, que o veÃ-culo da empresa requerida estava trafegando em via preferencial (rua 28 de
setembro sentido Piedade) quando o veÃ-culo segurado avançou o sinal de ¿Pare¿ (travessa Ruy
Barbosa em sentido rua Manoel Barata) vindo a ocorrer a colisão.            Como se sabe,
o ônus da prova cabe àquele que alega (ônus probandi incumbit ei que agit) e, no caso dos autos, a
requerente não logrou êxito nesse sentido.             Na lição de Nelson Nery Júnior
e Rosa Maria de Andrade Nery, a palavra vem do latim, ônus, que significa carga, fardo, gravame. Não
existe obrigação que corresponde ao descumprimento do ônus. O não atendimento do ônus de
provar coloca a parte em desvantajosa posição para a obtenção do ganho de causa. [...] O ônus da
prova é regra de juÃ-zo, isto é, de julgamento, cabendo ao juiz, quando da prolação da sentença,
proferir julgamento contrário à quele que tinha o ônus da prova e ele não se desincumbiu.      Â
      Em suma, não comprovado pela autora o fato constitutivo do seu direito (artigo 333, inciso I
do Código de Processo Civil), outro desfecho não poderia alcançar a presente demanda senão a
improcedência do pedido.            DISPOSITIVO            Ante o exposto, e
de tudo mais que consta nos autos, JULGO IMPROCEDENTE o pedido constante na inicial, resolvendo o
mérito na forma do artigo 487, I do código de processo civil.            Por fim, condeno o
autor ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatÃ-cios que fixo em 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenação.            P.R.I.C            Com o
trânsito em julgado e certificado o integral recolhimento das custas, dê-se baixa e arquive-se.     Â
      Belém, 25 de novembro de 2021. MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de
Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 01078145520158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO A??o: Embargos de Terceiro Cível em: 30/11/2021 EMBARGANTE:CLEONICE RABELO LIMA
Representante(s): OAB 9820 - MIUSHA DE LIMA GERARDO (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA
BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) EMBARGADO:VALDINEI FERREIRA DINIZ Representante(s): OAB
2336 - TELMO LIMA MARINHO (ADVOGADO) . Vistos. Â Â Â Â Â Trata-se de EMBARGOS DE
TERCEIRO movida por CLEONICE RABELO LIMA em face de VALDINEI FERREIRA DINIZ. Â Â Â Â Â Â
O autor alega que o embargado ajuizou a ação de reintegração de posse pedindo a reintegração
do imóvel residencial, localizado na Avenida Júlio Cesar, n° 1.030, Souza, contra possÃ-veis invasores.
     Informa que, o embargado vendeu o referido imóvel para a embargante através de contrato
de compra e venda por escritura pública. Aduz que o negócio ocorreu de modo regular a tÃ-tulo oneroso,
no valor de R$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil reais), esclarecendo que deixou de pagar uns valores
pré acordados devido uma hipoteca que recaia no imóvel em virtude de uma dÃ-vida da empresa do
embargado.      Esclarece que ingressou com uma ação declaratória de propriedade, sob o n°
003635-77.2013.8.14.0301, neste juÃ-zo, o qual reconheceu a propriedade do imóvel em nome da
embargante. Em 2014, relata que seu imóvel fora invadido, motivo pelo qual ajuizou a ação
reivindicatória de n° 0012266-37.2014.8.14.0301, distribuÃ-do para este juÃ-zo que a manteve na posse.
     Entretanto, teve sua propriedade invadida, novamente, porém com decisão judicial exarada
num processo de reintegração de posse que tramita neste juÃ-zo.      Juntou documentos.   Â
  Em fls. 49/65 foram juntadas duas peças contestatórias.      Em fls. 66/67 requer o
embargado o desentranhamento das peças, posto haver erros materiais, juntando a peça
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
necessários para a discussão do direito que o embargado pleiteia, assim, caberia a ele ingressar com a
ação própria nesse sentido, consoante se afere do estampado no artigo 475 do Código Civil, que
ostenta a seguinte redação: Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do
contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por
perdas e danos. Â Â Â Â Â Assim sendo, dou provimento aos Embargos de Terceiro para julgar
procedentes os pedidos da embargante, e a mantenho na posse do referido imóvel.      Extingo o
processo com resolução de mérito, e condeno a embargada às custas processuais e os honorários
advocatÃ-cios em 10% sobre o valor da causa. Â Â Â Â Â P.R.I.C. Â Â Â Â Â Transitado em Julgado,
arquivem-se os autos, dando-se as devidas baixas.      Belém, 22 de novembro de 2021.    Â
     Marco Antonio Lobo Castelo Branco          Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital PROCESSO: 01321871920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 30/11/2021 REQUERENTE:SANDRO SOARES DE
MATOS Representante(s): OAB 224973 - MARCEL NOGUEIRA MANTILHA (ADVOGADO) OAB 22922 -
FABIO MARCEL BARROS ROCHA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 23680 - TAYNÃ SANTOS DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:ITAU
UNIBANCO S/A Representante(s): OAB 29442 - ENY BITTENCOURT (ADVOGADO) . Em respeito Ã
Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos. Â
    Belém, 18 de novembro de 2021.               MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
01347606420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
REQUERENTE:DENILSON AUGUSTO ALCANTARA EVANGELISTA Representante(s): OAB 8104 -
SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS (ADVOGADO) OAB 8707 - SANDRO MAURO COSTA
DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 19088 - ANANDA NASSAR MAIA (ADVOGADO)
REQUERIDO:PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA - PRP Representante(s): OAB 4288 - MAURO
CESAR LISBOA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 22627 - KAYO CÉSAR ARAUJO DA SILVA
(ADVOGADO) .                   Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 29 de novembro de 2021.             MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 01351778020168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2021
REQUERENTE:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 21573 - SYDNEY
SOUSA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:DENNIS FERREIRA MOREIRA Representante(s): OAB 6150-
A - JOSE LUIZ MESSIAS SALES (ADVOGADO) OAB 16997 - CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS
(ADVOGADO) .                   Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
623
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90.            Há, portanto,
em relação aos autos, clara vulnerabilidade (técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente as rés.
           O enquadramento do autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a
cadeia de produção e comercialização do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça.            Portanto, deve aplicar ao caso o
Código de Defesa do Consumidor. 2.     Prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias e
atraso na entrega da unidade imobiliária:           No caso vertente, não há qualquer
dúvida acerca do atraso relativo à entrega da unidade imobiliária objeto do contrato, sendo tal fato
incontroverso.           à luz do art. 389 do Código Civil o não cumprimento da
obrigação implica a responsabilização do devedor por perdas e danos, juros, atualização
monetária e honorários de advogado. De igual forma, o art. 393 do mesmo diploma legal, dispõe que o
devedor somente não responderá quando os prejuÃ-zos resultarem de caso fortuito ou força maior.  Â
        Entretanto, cabe destacar que a previsão contratual de prazo de tolerância de 180
(cento e oitenta) dias mostra-se razoável ao negócio jurÃ-dico em tela, tendo em vista que estamos
diante de produto complexo e a referida prorrogação tem a finalidade de fazer frente à s
intercorrências comuns em obras do porte da realizada pelas rés pois há a ocorrência de eventuais
imprevistos atinentes à construção, incluindo a morosidade administrativa na expedição do Habite-
se, configuram a razão pela qual se admite a referida prorrogação. Logo, tal consideração, além
de amparada na jurisprudência pauta-se em um critério de razoabilidade.          Â
Acompanhando o mesmo princÃ-pio, não é razoável qualquer argumento que pretenda justificar um
atraso além da prorrogação já admitida, uma vez que as empresas devem realizar estudos
ambientais e de mercado e, no caso em epÃ-grafe, não há qualquer fato que se apresente como
excludente de responsabilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ademais, conforme entendimento do STJ, atrasos
na conclusão da obra decorrentes de escassez de mão de obra, greve ou mesmo burocracia da
Administração Pública não podem ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. Trata-se
de situação que diz respeito aos riscos da própria atividade do fornecedor (fortuito interno). Assim
sendo, caracterizado está o inadimplemento contratual da ré em razão do atraso na entrega da
unidade imobiliária. 3.     Perdas e danos (lucros cessantes):           No caso dos
autos, tendo o autor cumprido a sua obrigação contratual e, por outro lado, sendo impossibilitado de
desfrutar do bem em razão do atraso na entrega do imóvel, deixou de auferir um lucro almejado,
fazendo jus, portanto, à compensação financeira por lucros cessantes.           Vejamos a
jurisprudência: RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. COMISSÃO DE
CORRETAGEM. PRESCRIÃÃO. REVISÃO. SÃMULA 7/STJ. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA.
LUCROS CESSANTES. INCC. CORREÃÃO DO SALDO DEVEDOR. INAPLICABILIDADE. APÃS
CONFIGURADO O ATRASO. 1. A questão da prescrição encontra óbice na Súmula 7/STJ, uma vez
que as instâncias ordinárias não apontaram o termo inicial do prazo. 2. De acordo com o entendimento
desta Corte, a ausência de entrega do imóvel na data acordada no contrato firmado entre as partes
acarreta o pagamento de indenização por lucros cessantes, tendo em vista a impossibilidade de
fruição do imóvel durante o tempo da mora. Incidência da Súmula 83/STJ (AgRg no AREsp
689.877/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 01.03.2016, DJe 10.03.2016). 3.
Este Tribunal Superior entende ser inaplicável o INCC para correção do saldo devedor após o
transcurso da data limite para entrega da obra. Precedentes. 4. Recurso especial a que se nega
provimento. (STJ, Recurso Especial nº 1.505.303/SP (2014/0281479-4), Rel. Luis Felipe Salomão. DJe
07.12.2016). (Grifo nosso).           Ainda, conforme entendimento deste Egrégio TJPA o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato.        Â
  Nesse sentido, confira-se: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA
ENTREGA DE IMÃVEL. PRORROGAÃÃO DE 180 DIAS. POSSIBILIDADE. LUCROS CESSANTES.
APLICAÃÃO DE 0,5% DO VALOR DO IMÃVEL. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
PRECEDENTES. 1- A previsão contratual da tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na entrega da
obra não se afigura abusiva, sendo válida e legal; 2- O valor arbitrado a tÃ-tulo de lucros cessante de
0,5% (cinco décimos por cento) do valor do imóvel é razoável e proporcional; 3- Agravo Interno
conhecido e desprovido. (2016.04908368-41, 168.803, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
Ãrgão Julgador 2ª CÃMARA CÃVEL ISOLADA, Julgado em 2016-11-07, Publicado em 2016-12-07).
(Grifo nosso).           Ainda, diferentemente do que alegam as rés, não é pelo fato de o
autor não ter comprovado que iria alugar o imóvel a terceiros que os lucros cessantes devem ser
afastados. Ora, se o consumidor, diante do atraso na entrega da obra por culpa dos fornecedores, ficou
impossibilitado de gozar do bem, é evidente que deixou de auferir um benefÃ-cio econômico. Assim, o
valor dos lucros cessantes corresponde a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. 4.     Multa
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um mil, oitocentos e um reais e sessenta e cinco centavos), com relação a segunda requerida, informa
que a mesma consta no polo passivo por ser fiadora.      Juntou documentos.      Audiência
realizada em 09 de agosto de 2017 com apresentação de proposta de acordo conforme juntado em fls.
75.      Contestação do requerido em fls. 87/104 pleiteando a total improcedência da demanda,
pleiteando revisão das taxas que entende abusivas, dentre outros.      Juntou documentos.   Â
  Réplica da autora em fls. 147/153.      Autos conclusos.      à o relatório.     Â
DECIDO.       DO MÃRITO      Trata-se de Ação de Cobrança. A ação de
cobrança tem o objetivo de cobrar uma dÃ-vida de alguém. Assim, existindo uma dÃ-vida vencida, a
ação de cobrança pode ser utilizada para forçar o devedor a realizar o pagamento.      Com
efeito, há nos autos documentos que corroboram o alegado pela parte autora. Cumpre destacar que a
parte ré se manifestou sobre os fundamentos sustentados pelo autor, mas não conseguiu refutar a
contento o que a autora demonstrou. A autora juntou amplo lastro probatório, fazendo prova do alegado,
conforme os documentos acostados, especificamente o contrato de abertura de crédito em fls. 33/50,
dentre outros. O requerido de seu turno não juntou documentos que fizessem desconstituir o direito
alegado pela autora.      Alegou prescrição em sede de preliminar, que rejeito posto não ter
atingido o referido prazo. De acordo com o artigo 205 do Código Civil, os débitos prescrevem em 10
anos, salvo algumas exceções. O prazo prescricional para o ajuizamento da ação de cobrança
fundada em contrato de abertura de crédito em conta corrente é quinquenal, nos termos do artigo 206 ,
§ 5º , I , do Código Civil. Assim, a ação data de 2016 e a data do inadimplemento não supera o
aludido prazo.      Neste diapasão, cumpre esclarecer que na distribuição das provas no
âmbito do processo civil o ônus da prova pode ser atribuÃ-do pelo legislador, pelo juiz ou por
convenção das partes. Segundo a distribuição legislativa, compete, em regra, a cada uma das
partes o ônus de fornecer os elementos de prova das alegações de fato que fizer. A parte que alega
deve buscar os meios necessários para convencer o juiz da veracidade do fato deduzido como base da
sua pretensão/exceção, uma vez que é a maior interessada no seu reconhecimento e acolhimento.
Já ao réu cabe a parte de contradizer os argumentos do autor com provas sólidas que levem o
magistrado a se posicionar em favor da improcedência da demanda. Assim, ao autor cabe o ônus da
prova do fato constitutivo do seu direito e ao réu a prova do fato extintivo, impeditivo ou modificativo
deste mesmo direito. Analisando os autos, entendo que o autor comprovou com documentos sólidos o
seu direito, juntado documentos essenciais para sustentar suas alegações. Da sua parte, os réus
nada trouxeram de contundente que pudesse afastar sua responsabilidade contratual. Â Â Â Â Â Ã certo
que a inadimplência da Requerida configura ato ilÃ-cito, vez que causa prejuÃ-zos ao Requerente
devendo, portanto promover a reparação por todos os danos causados, nos termos do artigo 389Â
do CC, artigo 186 combinado com o artigo 927 do Novo Código Civil Brasileiro.     Â
Prelecionam os citados artigos: Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e
danos, mais juros e atualização monetária segundo Ã-ndices oficiais regularmente estabelecidos, e
honorários de advogado. Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilÃ-cito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilÃ-cito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Â
    Não há dúvidas que a ação voluntaria da requerida, qual seja a inadimplência no
cumprimento da sua obrigação de pagar com sua parte contratual, a contraprestação do contrato de
empréstimo, e demais encargos violou direito e causou danos a autora. Há de se esclarecer que a
peça de contestação da requerida se legou tão somente a apontar arguições que se amoldam a
uma verdadeira ação revisional o que não comporta nestes autos, deveria o mesmo ingressar com a
referida revisional.            Assim, compulsando os autos e em face dos fundamentos já
aventados, restou demonstrado o prejuÃ-zo suportado pela autora e, nestes termos, a Ação de
Cobrança, devidamente instruÃ-da, merece lograr procedência.            DISPOSITIVO Â
    Ante o exposto, e considerando o que mais dos autos consta, julgo PROCEDENTE o pedido com
resolução de mérito na forma do art. 485, I, do Código de Processo Civil para condenar os réus ao
pagamento do valor de R$ 161.801,65 (cento e sessenta e um mil, oitocentos e um reais e sessenta e
cinco centavos), acrescido de juros de mora contados a partir da citação e correção monetária a
contar da prolação da presente sentença.      Condeno, ainda, os mesmos ao pagamento das
despesas processuais e honorários advocatÃ-cios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação.      P.R.I.C      Com o trânsito em julgado e certificado o integral
recolhimento das custas, dê-se baixa e arquive-se.      Belém, 22 de novembro de 2021.
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 05416363320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
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os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.     Â
       MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 06406465020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:MARIA MADALENA SOUZA GUIMARAES
Representante(s): OAB 18827 - WESLEY DA SILVA TRAVASSOS (ADVOGADO) REU:BANCO DO
ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 11362 - ERON CAMPOS SILVA (ADVOGADO) . Vistos. Â Â Â
      Trata-se de uma Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Repetição de
Indébito c/c Pedido de Tutela Antecipada e Reparação dos Danos Morais movidos por MARIA
MADALENA SOUZA GUIMARÃES em face de BANCO DO ESTADO DO PARÃ S/A. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Informa o autor que as partes firmaram contrato de empréstimo pessoal modalidade CRÃDITO
CONSIGNADO Nº 2688802, com pagamento fixado em 60 (sessenta) parcelas de R$ 255,99 (duzentos
e cinquenta e cinco reais e noventa e nove centavos). Informa que depois da vigésima parcela a autora
não conseguiu mais honrar com os valores em face de estar enfrentando grave crise financeira.    Â
       A autora em sua inicial, vem alegando inúmeras irregularidades/abusividades no contrato,
de modo que o mesmo deve ser revisado, posto não reconhecer o débito em face da abusividade dos
valores cobrados pelas taxas e juros que entende serem abusivas.            Este caso não
é singular, pelo contrário, há muitos que tramitam neste juÃ-zo, que com pequenas singularidades,
possuem pedidos especÃ-ficos, mas que na essência são as mesmas questões a serem enfrentadas
como capitalização de juros, comissão de permanência, aplicação da súmula 121 do STF,
condenação em devolução do valor paga indevidamente em dobro.           Â
Devidamente citada a parte ré contestou os termos da inicial e juntou documentos.          Â
 As partes, garantidos a ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se nos autos.         Â
  As partes ao longo da demanda não chegaram em nenhum acordo.            As partes
não querem produção de provas e como as questões envolvem fundamentalmente questões
contratuais os autos vieram conclusos para sentença.            Muito embora haja uma
determinação do diploma processual, com caráter organizacional, para julgamento de processos em
ordem cronológica por conclusão, cumpre salientar que este processo se enquadra no que dispõe o
art. 12, §2º, II do CPC, ou seja, o juÃ-zo já possui entendimento firmando e o mérito se repete em
vários outros, mais precisamente em dezenas.  Assim, passo a análise das questões de mérito.  Â
       à o relatório.          Decido.          Primeiramente, DEFIRO ao
autor os benefÃ-cios da justiça gratuita nos termos do art. 98 e seguintes do CPC/2015.        Â
 A Matéria Eminentemente De Direito          Indefiro eventual pedido de perÃ-cia contábil
posto que o conjunto probante dos autos foi suficiente para firmar o entendimento deste magistrado e
estamos diante de uma matéria eminentemente de direito, onde se analisou os contratos e documentos
contratuais juntados pelas partes, sendo dispensada a dilação probatória proposta pela parte neste
quesito uma vez que entendo ser meramente protelatória. Assim, colaciono: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ARRENDAMENTO MERCANTIL. AÃÃO DE REVISÃO DE CONTRATO. PROVA
PERICIAL CONTÃBIL. DESNECESSIDADE QUANDO SE TRATA DE MATÃRIA EMINENTEMENTE DE
DIREITO. AGRAVO IMPROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70006395511, Décima Quarta Câmara
CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Julgado em 22/05/2003) (TJ-RS - AG:
70006395511 RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Data de Julgamento: 22/05/2003, Décima Quarta
Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia)          Com efeito, no
caso em tela, a matéria enfrentada é eminentemente de direito, a produção de prova contábil não
tem o condão de oferecer conhecimento de novos fatos, além daqueles consignados através do
instrumento firmado entre as partes, já que o instrumento obrigacional contém as informações
suficientes para o conhecimento e deslinde da matéria. Além disso, a ação revisional de contrato
conduz-se, em oportunidade apropriada, à fase de liquidação de sentença, em que será realizada
perÃ-cia para cálculo de reajustamento da relação de débito e crédito das partes, já tendo por
norte o conteúdo das alterações contratuais.          Relação de Consumo e
Explanação Geral acerca Da Natureza Contratual Celebrada          Verifico nos autos que
a parte autora celebrou contrato de empréstimo pessoal com a ré, tipo CDC.          A
requerida prontamente apresentou o contrato guerreado, conforme fls. 108/115, inclusive já conta com a
requerente renegociação da dÃ-vida em face de contrato de empréstimo que a própria autora
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como legais. E nestes termos, o contrato de adesão, com suas condições, estão de acordo com as
previsões legais e solidificado pelo entendimento do STJ.          Pelo que se verifica no
contrato, as cláusulas foram previamente apresentadas e as condições estipuladas pela ré para a
concessão do crédito, clausulas que foram aceitas pelo autor, como manifestação volitiva.    Â
     Quanto aos princÃ-pios da boa fé e da função social do contrato, de modo algum, tais
princÃ-pios devem significar uma permissividade para atos que atentem contra a boa conduta comercial e
intersubjetiva, ou seja, nem mesmo a pressuposição da hipossuficiência, em todos os termos, do
consumidor e a leitura vantajosa em caso de ambiguidade de cláusulas, deve significar um pressuposto
assegurado de legitimidade para atos viciados e presumidos pelos consumidores. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com
isso quero dizer que não se pode pressupor uma ilegalidade do contrato partindo da incapacidade ou
impossibilidade do devedor fiduciário de cumprir com as prestações contratuais, as quais foram
apresentadas no momento da assinatura do contrato.          A boa-fé é conduta
substancial exigida nos contratos modernos, e deve fica clara na expressão da vontade das partes. O
que, no caso de contrato de adesão, se resume no contratar ou não, como já dito.         Â
Sem entrar em maiores meandros que envolvem o ato de contratar, no caso em análise, a parte autora
já sabia de imediato, no ato da assinatura do contrato, os valores fixos de cada parcela, os quais
deveriam ser pagos até o final do contrato.          Salvo melhor juÃ-zo, não há nos autos
nenhum elemento que comprovem que a autora foi surpreendida de qualquer forma por uma
modificação das cláusulas ou condições contratuais.          Assim, a opção que
restou à parte autora foi contratar ou não contratar, e mesmo sabendo das condições que pretende
revisar por meio de ação judicial, decidiu por um ato voluntário comprometer-se com as cláusulas
contratuais.          ConstruÃ-da tal premissa, enfrento as questões que este juÃ-zo
acompanha em entendimento os tribunais superiores.          Antes da análise dos demais
pontos, insta esclarecer que pelo conjunto probante apresentado          Abusividade das
Cláusulas Contratuais e demais taxas desarrazoadas e Repetição de Indébito          A
respeito pedido de repetição de indébito, a legislação pátria preceitua que quem recebe
pagamento indevido deve devolvê-lo, sob pena de locupletamento. Sendo, portanto, dois os requisitos, a
saber, a cobrança extrajudicial indevida de dÃ-vida e o efetivo pagamento do indébito. Art. 876 - Todo
aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele
que recebe dÃ-vida condicional antes de cumprida a condição. (código civil de 2002). Art. 42 - Na
cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridÃ-culo, nem será submetido
a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Parágrafo único - O consumidor cobrado em quantia
indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso,
acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. (Código de
Defesa do Consumidor). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Atento ao entendimento jurisprudencial que vem sendo
formado sobre o tema, entendo que a devolução deve se dar em dobro nos casos em que são
cobrados valores acima do previsto em contrato, posto que configura a má-fé do réu a cobrança
infringindo cláusula contratual. Entendo que o contrato pactuado livremente pelas partes não guarnece
de abusividade alguma. Neste sentido, quanto ao pedido de repetição de indébito, tenho que a
determinação do pagamento dos valores do empréstimo, de acordo com a previsão da autora,
compromete a argumentação de devolução de valores pagos a maior. Mesmo porque não entendo
ser necessário a revisão do contrato.          Trata-se de contrato com parcelas prefixadas,
com a inadimplência das prestações, aplicando-se taxas, juros e capitalização em valores acima do
previsto no contrato para esta situação especÃ-fica, estarÃ-amos diante de motivos para revisar
cálculos que estariam eventualmente contrários as regras do contrato. De outra feita, nada há no
contrato, salvo se houvesse a cumulação de comissão de permanência e juros moratórios, uma
comum nestes contratos.          A repetição de indébito, prevista no parágrafo único do
Art. 42 do CDC, tem como requisito a presença de dolo ou culpa ou má-fé do credor. Ausente
qualquer desses requisitos, não há que se falar em repetição de indébito.          No
caso em tela, não há que se falar em devolução em dobro pois não restaram configurados os
elementos propostos pelo CDC, e nem há que se alegar a abusividade dos juros remuneratórios, tendo
em vista que a taxa de juros de crédito pessoal cobrada ao tempo do contrato não pode ser
considerada abusiva. Quanto a cumulação de encargos para a fase de inadimplência devemos rever a
jurisprudência do STJ. Citamos os seguintes enunciados das súmulas da jurisprudência dominante do
Tribunal superior: Súmula nº 30: A comissão de permanência e a correção monetária são
inacumuláveis. Súmula nº 296: Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de
permanência, são devidos no perÃ-odo de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo
Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado. Súmula nº 472: A cobrança de comissão
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de permanência - cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios
previstos no contrato - exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual.
         Nesse sentido, permite-se cobrança de comissão de permanência, juros
moratórios, juros remuneratórios, multa contratual e correção monetária, desde que a cobrança
dos referidos encargos não seja cumulada, posto que se revela inadmissÃ-vel a coexistência da
comissão de permanência com outros encargos moratórios, sob pena da ocorrência do bis in idem.
Como no caso em tela, restou demonstrado que não houve cumulação dos referidos encargos,
portanto, não há que se falar em ilegalidade. A jurisprudência é assente em casos como esses.
Colaciono: APELAÃÃO CÃVEL - EMBARGOS DO DEVEDOR - INSTITUIÃÃO FINANCEIRA -
CAPITALIZAÃÃO - PACTUAÃÃO EXPRESSA - POSSIBILIDADE - COBRANÃA DE COMISSÃO DE
PERMANÃNCIA NÃO CUMULADA COM DEMAIS ENCARGOS - LEGALIDADE. As normas do CDC são
aplicáveis às relações estabelecidas com instituições financeiras conforme prevê a Súmula 297
do STJ. Após a edição da MP 1963-17, a capitalização mensal de juros é possÃ-vel, desde que
expressamente pactuada no instrumento contratual. à possÃ-vel a cobrança de comissão de
permanência, desde que contratada entre as partes e limitada à taxa do contrato, vedada apenas sua
cumulação com juros remuneratórios, moratórios e correção monetária. Recurso parcialmente
provido. Restando comprovado através de laudo pericial não ter havido a cobrança cumulada da
comissão de permanência, devem os embargos ser julgados improcedentes. (Apelação CÃ-vel
1.0145.10.050259-3/001, Relator(a): Des.(a) Estevão Lucchesi , 14ª CÃMARA CÃVEL, julgamento em
09/02/2012, publicação da súmula em 17/02/2012).            Ora, o requerente
questiona cláusulas contratuais que foram livremente pactuadas pelas partes e que estão em
consonância com a atual jurisprudência do STJ, não se vislumbrando, a princÃ-pio, abusividade.   Â
        Inclusive, o Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento de que não se
pode falar de abusividade na pactuação dos juros remuneratórios só pelo fato de a estipulação
ultrapassar, por exemplo, 12% ao ano - como no presente. Ao contrário, a abusividade destes só pode
ser declarada, caso a caso, Ã vista de taxa comprovadamente discrepante, de modo substancial, da
média do mercado na praça do empréstimo.            Aliás, também é pacifico o
entendimento jurisprudencial no sentido de que é permitida a capitalização de juros pelas
instituições bancárias, in verbis: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.Â
AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE ABERTURA DE CRÃDITO COM PACTO DE ALIENAÃÃO
FIDUCIÃRIA. JUROS REMUNERATÃRIOS PACTUADOS. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. COMISSÃO DE
PERMANÃNCIA. TARIFAS BANCÃRIAS. MORA CONFIGURADA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO
PROVIDO. 1. O Tribunal de origem consignou que a taxa de juros praticada pela Instituição bancária
deveria observar a taxa média de mercado apurada pelo Banco central para o perÃ-odo de
contratação, não sendo abusiva a taxa de juros pactuada. Rever este entendimento implicaria no
reexame do acervo fático-probatório da demanda, o que é vedado pelo teor da Súmula 7 do STJ. 2.
"à permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados
após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP
2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." (REsp 973.827/RS, Rel. p/ Acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). 3. Admite-se a
comissão de permanência durante o perÃ-odo de inadimplemento contratual, à taxa média dos juros
de mercado, limitada ao percentual fixado no contrato (Súmula nº 294/STJ), desde que não cumulada
com a correção monetária (Súmula nº 30/STJ), com os juros remuneratórios (Súmula nº
296/STJ) e moratórios, nem com a multa contratual. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AgRg
no AREsp 613.726/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 05/05/2015,
DJe 14/05/2015) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destaque-se que o precedente citado se amolda perfeitamente ao
caso, porquanto se trata igualmente de ação revisional de contrato.            Conclui-se,
desta forma, que inexiste abusividade liminarmente detectada na taxa de juros cobrada, assim como na
capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários é permitida tanto uma como outra.
           Não bastasse, as taxas de juros são fiscalizadas pelo Banco Central com vistas
a controlar o consumo e a inflação, pelo que não pode o interesse particular sobrepor-se ao interesse
coletivo, sobretudo quando não comprovou na inicial o desacordo entre a taxa média de mercado e a
cobrada.            Sabe-se, também, que este não é um serviço necessário,
portanto, cabia ao consumidor a opção da compra e a verificação de taxa menor existente no
mercado, sendo certo que lhe foi dada a oportunidade de analisar os termos do contrato por ele assinado,
tendo o autor ciência do valor das prestações fixas.            ImpossÃ-vel, pois, a
procedência dos pedidos do autor de modo que este magistrado deve respeitar a autonomia da vontade
das partes não se podendo ignorar os termos do contrato celebrado livremente entre as partes. Assim,
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declaro ausente de abusividade as cláusulas por ora questionadas, bem como rejeito o pedido de danos
morais nos termos da fundamentação, pois, se não há ilÃ-cito, não há que se falar em dano,
afastando o pleito subjetivo concernente aos danos morais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ficam indeferidos
igualmente os demais pedidos, tudo nos termos do fundamento contido neste decisum. Isso porque o
julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha
encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. O julgador possui o dever de enfrentar apenas as
questões capazes de infirmar (enfraquecer) a conclusão adotada na decisão, o que entendo que pelo
que se fundamentou, o convencimento já foi firmado.      Do Dispositivo          Ante o
exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC.          Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários nos
termos do art. 86, parágrafo único do CPC, em 10% do valor da causa, cuja cobrança ficará
suspensa, posto ser o autor beneficiário da justiça gratuita, nos termos do art. 98, §3º do CPC.   Â
      Publique-se.          Registre-se. Intime-se.          Belém, 23 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 06497324520168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ANDREY FABRIZIO VIEIRA
CARNEIRO Representante(s): OAB 17520 - CAMILLA TAYNA DAMASCENO DE SOUZA (ADVOGADO)
OAB 23058-B - ALINE PAMPOLHA TAVARES (ADVOGADO) REU:INVENCIVEL VEICULOS LTDA
Representante(s): OAB 3538 - MANOEL AUGUSTO LOMBARD PAIVA (ADVOGADO) OAB 16454 -
KARIME ROSE NERY DE SOUZA (ADVOGADO) REU:FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL
LTDA Representante(s): OAB 13173 - NORMA SUELY MOTA DA ROSA (ADVOGADO) OAB 19792-A -
FELIPE GAZOLA VIERA MARQUES (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP
de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do
1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Cumpra-se.     Â
Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 18 de novembro de 2021.  Â
            MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara
CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 06946365320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 30/11/2021 REQUERENTE:AGNALDO GOMES
DE LIMA Representante(s): MARIA DO SOCORRO GUIMARAES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
DO BRASIL SA Representante(s): OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) OAB
24634 - STHEFANNI CRISTINNI PINTO DE FREITAS (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui
o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 29 de novembro de 2021.             MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
07067416220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
REQUERENTE:ALLAN CARDEC SANTOS DO CARMO Representante(s): OAB 23182 - AGENOR DOS
SANTOS NETO (ADVOGADO) OAB 23183 - RAFAEL DO VALE QUADROS (ADVOGADO)
REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT Representante(s):
OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) ROBERTA MENZES COELHO DE
SOUZA (ADVOGADO) .                   Em respeito à Portaria Conjunta nº
03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 29 de novembro de 2021.             MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 07436743420168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:PHILIPPE
OLIVEIR FERREIRA Representante(s): OAB 16871 - TATIANE RODRIGUES DE VASCONCELOS
(ADVOGADO) OAB 27661 - ELISA MONTEIRO GOMES DA SILVA (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA
ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA Representante(s): OAB 18736 - CELSO
ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) REU:LONDRES INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 18736 - CELSO
ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) . Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS
MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR C/C PERDAS E DANOS movida por PHILIPPE OLIVER FERREIRA
em face de CONSTRUTORA ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÃÃES LTDA e LONDRES
INCORPORADORA LTDA.            Alega o autor que celebrou com a ré contrato de
promessa de compra e venda para a aquisição de unidade imobiliária na planta (CONDOMÃNIO
CITTA MARIS - apartamento 304, torre 8), cujo obra deveria ter sido concluÃ-da há um longo tempo, o
que não ocorreu até a presente data, culminando com o ajuizamento da presente demanda.     Â
      Sustenta a ilegalidade na previsão contratual de prazo de tolerância de 180 dias para a
conclusão da obra e entrega do bem, assim como ocorrência de perdas e danos em razão do atraso
na entrega do imóvel.            Assim sendo, este caso não é singular, pelo contrário,
há muitos que, apesar de possuÃ-rem pedidos especÃ-ficos, na essência são as mesmas questões a
serem enfrentadas por este JuÃ-zo, como: a) revisão do contrato; b) declaração de nulidade da
cláusula do contrato que prevê prazo de tolerância de 180 dias para a entrega do imóvel; c)
condenação das rés ao pagamentos de lucros cessantes no valor correspondente a um aluguel por
mês de atraso; d) compensação financeira por danos morais; e) condenação das rés ao
pagamento de multa moratória conforme previsão contratual; f) cobrança da comissão de
corretagem; g) de serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI); h) de ¿Taxa de Fase de
Construção¿ ou atividade congênere.            Importante salientar que este juÃ-zo há
de se basear tão somente em face dos pedidos apresentados pela autora na inicial, quais sejam: lucros
cessantes, danos morais e declaração de nulidade de cláusula abusiva.            As
partes juntaram documentos e, garantido à ampla defesa e o contraditório, manifestaram-se.      Â
     Os autos vieram conclusos.            à o Relatório.           Â
Passo a fundamentar e decidir. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Primeiramente, defiro/ratifico os benefÃ-cios da
Justiça Gratuita em favor da autora nos termos do art. 98 e seguintes.           Â
Inicialmente convém esclarecer que muito embora haja uma determinação com caráter
organizacional do Novo Código de Processo Civil de julgamento dos processos por ordem cronológica
de conclusão, justifica-se o julgamento deste feito de forma prioritária tendo em vista que o tema em
discussão já foi sedimentado pelos Tribunais, possibilitando o julgamento de processos em bloco em
consonância ao que dispõe o art. 12, § 2º, II do CPC.            Tendo em vista que o
conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do juÃ-zo,
sendo desnecessária a produção de outras provas, promovo o julgamento antecipado dos pedidos,
nos termos do art. 355, I, do CPC.            Passo ao exame do mérito uma vez presentes
os pressupostos processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Trata-se de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais por Atraso em Entrega de Imóvel. Â
          Compulsando os autos infere-se que não há qualquer controvérsia acerca do
contrato entabulado entre as partes, bem como do atraso na entrega do imóvel, cingindo-se a
controvérsia à responsabilidade ou não das rés pelo referido atraso.            Passo a
análise das seguintes questões: 1.     Relação de consumo:            O caso
em tela demonstra, claramente, a existência de relação de consumo entre as partes, amoldando-se
elas aos conceitos de consumidor e de fornecedor, previstos, respectivamente, nos artigos 2º e 3º, da
Lei 8.078/90.            Há, portanto, em relação aos autos, clara vulnerabilidade
(técnica, jurÃ-dica, fática e informacional) frente as rés.            O enquadramento do
autor como consumidor se dá, sobretudo, pelo fato de que a cadeia de produção e comercialização
do bem encerrou-se em suas mãos. Nesse sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
DE LIMA OLIVEIRA Representante(s): OAB 11481 - RUI FRAZAO DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 17839
- ANA TEONILA AMERICO ROSA (ADVOGADO) OAB 20971 - JESSICA RAIRA DE JESUS CAMPOS
(ADVOGADO) REU:ADELENA ALVES TEIXEIRA REU:ARACY TEIXEIRA PINHEIRO REU:ALDIOMERES
ALVES TEIXEIRA. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada,
após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.       Â
     LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00113076519968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610181952
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Despejo por Falta de Pagamento em: 01/12/2021 ADVOGADO:PAULO OLIVEIRA REU:DAILSON
MARINHO NOGUEIRA Representante(s): DAILSON MARINHO NOGUEIRA (ADVOGADO)
ADVOGADO:NIVEA KATO AUTOR:FERNANDO DE MATOS LIMA Representante(s): MARIA
ALEXANDRINA DA SILVA GONCALVES (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO
 Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00116063820178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:LEONILA NEGRAO
FERNANDES Representante(s): OAB 12466 - RAFAEL DE ATAIDE AIRES (ADVOGADO)
REQUERIDO:EMPRESA NACIONAL DE CONSTRUCOES LTDA EPP REQUERIDO:PARK IMOVEIS
INCORPORACOES LTDA REQUERIDO:INNOVAR EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Representante(s): OAB 12571 - CARLOS CEZAR FARIA DE MESQUITA FILHO (ADVOGADO) OAB
14106 - THIAGO AUGUSTO OLIVEIRA DE MESQUITA (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta
nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO
 Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00138661420078140301 PROCESSO
ANTIGO: 200710431228 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REU:SEBASTIAO ANIBAL DE
MELO MACHADO Representante(s): YGOR THIAGO FAILACHE LEITE (ADVOGADO) REU:HOSPITAL
MATERNO INFANTIL - SAO BRAZ SAUDE Representante(s): GUSTAVO FREIRE DA FONSECA
(ADVOGADO) OAB 12028 - MARCELLA REGINA GRUPPI RODRIGUES (ADVOGADO) AUTOR:G. A. S.
A. AUTOR:LAURIZETE CORDEIRO SANTOS Representante(s): OAB 14011 - CAMILO CASSIANO
RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB 13726 - CINTHIA MERLO TAKEMURA (ADVOGADO) OAB 10389 -
RONDINELI FERREIRA PINTO (ADVOGADO) REU:SAMIA SOUSA PERITO:FATIMA DO ROSARIO DA
SILVA MIRANDA. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada,
após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.       Â
     LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00153061320088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810466787
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 EXEQUENTE:INES FERREIRA DE ALMEIDA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) EXECUTADO:SELMA
DE ASSIS MAIA Representante(s): OAB 6987 - SANTINO SIROTHEAU CORREA JUNIOR (ADVOGADO)
. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui
o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00156650319968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610247122
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REU:JOAO RIBEIRO FILHO Representante(s): OAB
11092 - LUIZ DOURADO DIAS (ADVOGADO) OAB 11818 - BRUNO ALVAREZ SILVA (ADVOGADO)
AUTOR:CAIXA DE PREVIDENCIA E ASSIST AOS FUNC DO BANCO DA AMAZONIA SA CAPAF
Representante(s): OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 12719 -
RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais
pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.
     Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de
2021.             LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª
Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00158301920178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:JOSE RIBAMAR VERAS DE CARVALHO
Representante(s): OAB 8419 - FRANCISCO LINDOLFO COELHO DOS SANTOS (ADVOGADO)
REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO
LEONARDO GARCES (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais
pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.
     Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de
2021.             LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª
Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00184255620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910402623
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 EXECUTADO:BANCO BRADESCO S/A
Representante(s): OAB 5546 - GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (ADVOGADO)
EXEQUENTE:LILIAN LUCIA FREITAS DA FONSECA EXEQUENTE:JOAO BATISTA DA FONSECA
FILHO Representante(s): AUGUSTO DAS NEVES (ADVOGADO) EXEQUENTE:AUGUSTO DOMINGUES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
DAS NEVES Representante(s): OAB 5124 - AUGUSTO DOMINGUES DAS NEVES (ADVOGADO) . Em
respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00189737420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Monitória em: 01/12/2021 AUTOR:VECOFLOW
LTDA Representante(s): OAB 167400 - DANIELA COSTA ZANOTTA (ADVOGADO) OAB 73891 - RUI
FERREIRA PIRES SOBRINHO (ADVOGADO) OAB 286.325 - RICARDO DE OLIVEIRA RICCA
(ADVOGADO) REU:SKYLINE COMERCIO DE PEÇAS E SER VIÇOS AUTOM. LTDA. Em respeito Ã
Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00198493020058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510634725
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Monitória em: 01/12/2021 REU:JOEL DA SILVA RAMOS AUTOR:J. C. MARANHAO COMERCIO E
REPRESENTACAO LTDA Representante(s): OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH
(ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada,
após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.       Â
     LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00232859520048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410792516
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 AUTOR:STEMAC S/A GRUPOS GERADORES
Representante(s): OAB 15.201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
REU:ALEXANDRE JOSE CARDOSO LOBATO Representante(s): JEFFERSON MAXIMIANO
RODRIGUES (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.      Â
      LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00241182520058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510777963
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 AUTOR:JOSE ANTONIO SCAFF
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Representante(s): OAB 26581 - KAIO DE OLIVEIRA SANTOS (ADVOGADO) REU:ANA MARIA LOBATO
SOZINHO Representante(s): OAB 9166 - BRUNO MOTA VASCONCELOS (ADVOGADO) REU:M
SOARES DE ALMEIDA Representante(s): OAB 3701 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO (ADVOGADO) OAB
22552 - LORENA CRISTINA DE ARAUJO BRITO (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº
03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO
 Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00268492720148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO A??o: Inventário em: 01/12/2021 INVENTARIANTE:AMILTON DA SILVA DIAS
Representante(s): OAB 9083 - ANTONIO EDUARDO CARDOSO DA COSTA (ADVOGADO)
INVENTARIADO:MARIA DA SILVA DIAS INTERESSADO:AILTON DA SILVA DIAS Representante(s):
OAB 17907 - ADRIANA INEZ ELUAN DA SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI
DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 20970 - IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO) OAB
18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS
DA COSTA BULHOES LEITE (ADVOGADO) INTERESSADO:LOURENCO MODESTO DIAS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO)
INTERESSADO:ADILZA DA SILVA DIAS Representante(s): OAB 5396 - ALBERTO RUY DIAS DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 23146 - RAISSA NAYARA FURTADO GOMES DA SILVA (ADVOGADO) . Em
respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00316549120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Inventário em: 01/12/2021
INVENTARIANTE:MARCIA DE JESUS NUNES DOS SANTOS Representante(s): OAB 20796 - GRECE
KELLY ALENCAR MENEZES (ADVOGADO) OAB 23040 - ANDRE LUIZ MOREIRA DA COSTA
(ADVOGADO) INVENTARIADO:SIDNEY DO NASCIMENTO TEIXEIRA INTERESSADO:SIDNEY DAVID
TEIXEIRA Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO
(ADVOGADO) INTERESSADO:CELIO DAVID TEIXEIRA Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS
BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:NILCELIA MARIA DAVID
TEIXEIRA Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO
(ADVOGADO) INTERESSADO:KASSIA DAVID TEIXEIRA Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS
BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-
GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO
 Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00320941420178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:MARIA DE FATIMA COSTA DE
644
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
dos mesmos. Belém, 30 de novembro de 2021. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO JuÃ-za
de Direito Titular da 9ª Vara CÃ-vel PROCESSO: 00361923120078140301 PROCESSO ANTIGO:
200711117851 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 EXEQUENTE:INES
FERREIRA DE ALMEIDA Representante(s): OAB 18029 - ANDRESA SOUZA COSTA (ADVOGADO) OAB
17627 - VANESSA EGLA ROCHA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) EXECUTADO:SELMA DE ASSIS
MAIA Representante(s): OAB 6987 - SANTINO SIROTHEAU CORREA JUNIOR (ADVOGADO) . Em
respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00380447720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021
AUTOR:ANTONIO PERES DIAS Representante(s): OAB 22485 - CINTIA LETICIA BENDELACK DIAS
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:MARIA DO SOCORRO DOS SANTOS Representante(s): OAB 22485 -
CINTIA LETICIA BENDELACK DIAS (ADVOGADO) REU:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 15272
- LARISSA CORDOVIL ARAUJO (ADVOGADO) REU:BANCO BONSUCESSO SA Representante(s): OAB
20364 - ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) OAB 62192 - JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
(ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 23255 - ANTONIO DE MORAES
DOURADO NETO (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e
Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do
Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.      Â
      LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00585091020128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 AUTOR:JOSE LOURENCO FERRITO
Representante(s): OAB 7337 - OTAVIO JOSE DE VASCONCELLOS FARIA (ADVOGADO)
REU:HOSPITAL PORTO DIAS SC LTDA Representante(s): OAB 5596 - TITO EDUARDO VALENTE DO
COUTO (ADVOGADO) OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO)
LITISDENUNCIADO:GERALDO ROGER NORMANDO JUNIOR Representante(s): OAB 10758 -
FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 13013 - ALINE CRISTIANE ANAISSI
DE MORAES BRAGA (ADVOGADO) OAB 20235 - TATYANA CRISTINA MOURÃO JATAHY
(ADVOGADO) DENUNCIADO:LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA DR PAULO CORDEIRO DE
AZEVEDO LTDA Representante(s): OAB 1069 - ALMERINDO AUGUSTO DE VTRINDADE (ADVOGADO)
INTERESSADO:JOSE LOURENCO FERRITO JUNIOR Representante(s): OAB 7337 - OTAVIO JOSE DE
VASCONCELLOS FARIA (ADVOGADO) OAB 24562 - VERA LUCIA SANTOS DE SOUSA (ADVOGADO) .
Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o
Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do
Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com
a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização
para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
646
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
     LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 00759430720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Impugnação de Assistência Judiciária em: 01/12/2021 IMPUGNANTE:ARABELA ALVES TEIXEIRA
Representante(s): OAB 12764 - SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOS (ADVOGADO)
IMPUGNADO:MARIA DE LOURDES DE LIMA OLIVEIRA Representante(s): OAB 11481 - RUI FRAZAO
DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 17839 - ANA TEONILA AMERICO ROSA (ADVOGADO) . Em respeito Ã
Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00799062320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021
AUTOR:K. R. A. S. Representante(s): OAB 7261 - JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO)
AUTOR:J. J. A. S. REPRESENTANTE:ANNY SHARA CARVALHO DE ANDRADE Representante(s): OAB
7261 - JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 119.859 - RUBENS GASPAR SERRA (ADVOGADO) OAB 19792-A - FELIPE
GAZOLA VIERA MARQUES (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais
pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.
     Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de
2021.             LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª
Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 00826100920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 01/12/2021 AUTOR:NATERCIA BRITO DE OLIVEIRA
PEIXOTO Representante(s): OAB 12009 - FABIO PEREIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 15546 -
TADEU WILSON DA COSTA RIBEIRO (ADVOGADO) REU:WAGNER MOREIRA DA SILVA. Em respeito
à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
01096661720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021
REQUERENTE:M. P. N. T. B. REPRESENTANTE:ELIZANGELA NUNES TAVRES BRAGA E OUTRA
Representante(s): OAB 16147 - WALDEMIR CARVALHO DOS REIS (ADVOGADO) REQUERIDO:FUNDO
DE PENSAO DA PETROBRAS PETROS Representante(s): OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE
SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) . Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018
e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus
do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e
Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se
os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos
648
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos
após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de
juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após
a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.      Â
      LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial PROCESSO: 04066261720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Monitória em: 01/12/2021 REQUERENTE:CLAW COMERCIAL IMPORTADORA E EXPORTADORA
LTDA Representante(s): OAB 48701 - JONIS PEIXOTO FARIAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:SERRAMAQ COMERCIAL LTDA. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de
11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e
2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de
Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:    Â
  Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos
fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões
suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais
pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.
     Após a manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de
2021.             LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª
Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 04236531320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO
A??o: Monitória em: 01/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO BARASIL SA Representante(s): OAB 44698 -
SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:TARGO ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 16997 - CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE
FRANCISCO TRAVASSOS OLIVEIRA Representante(s): OAB 16997 - CRISTIANE DE MEDEIROS
FARIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:TARSIS RAFAEL SILVA TRAVASSOS OLIVEIRA Representante(s):
OAB 6150-A - JOSE LUIZ MESSIAS SALES (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA MAGDA SILVA
TRAVASSOS OLIVEIRA Representante(s): OAB 16997 - CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS
(ADVOGADO) OAB 11634 - AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR (ADVOGADO) . Em respeito Ã
Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de
Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará,
recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a
Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para
que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim,
reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui
determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao
sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização,
conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.             LAILCE ANA MARROM
DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
05126982820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARCO ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO A??o: Monitória em: 01/12/2021 REQUERENTE:BANCO
DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:ROSA MARIA
SARMENTO REIS. Em respeito à Portaria Conjunta nº 03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria
1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder
Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de Sistema de Digitalização e Virtualização
do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP, determino:       Remetam-se os autos ao
Centro de Digitalização para que proceda a conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o
sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar eventuais questões suscitadas nos autos após
retorno das diligências aqui determinadas.      Determino as eventuais pendências de juntada,
após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.      Cumpra-se.      Após a
manifestação e digitalização, conclusos.      Belém, 1 de dezembro de 2021.       Â
     LAILCE ANA MARROM DA SILVA CARDOSO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial
649
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Secretaria enviou ofÃ-cio ao Banco do Brasil, cujo Aviso de Recebimento foi juntado à fl. 20. O Banco do
Brasil informou ao JuÃ-zo sobre o saldo referente a PASEP em nome da falecida, ARLETE PINHEIRO DA
SILVA, juntado à fl. 21. A parte autora foi intimada a dar cumprimento ao item 2 do despacho de fl. 17,
através de publicação do ato ordinatório de fl. 22, no DJE/PA do dia 10/10/2017, porém, os
requerentes se mantiveram silentes, conforme certidão de fl. 23. Os autos foram conclusos e o JuÃ-zo
determinou a intimação pessoal da parte autora para que se manifestasse sobre seu interesse no
prosseguimento do feito, conforme fl.24. A diligência do Oficial de Justiça foi frustrada, tendo em vista
que não obteve êxito na localização da residência dos Requerentes, conforme certidão juntada
nesta data aos autos, porém, a patrona dos autores requereu a desistência da ação em petição
juntada à fl.26, considerando a perda do objeto, posto que haviam conseguido a liberação
administrativa dos valores referentes ao PASEP. à o relatório. Decido. Trata-se de Ação de Alvará,
em que os Requerentes pleiteavam o recebimento dos valores referentes ao PASEP em titularidade da
Sra. ARLETE PINHEIRO DA SILVA, esposa e filhas dos autores, porém, durante o trâmite processual,
os mesmos obtiveram êxito na demanda, de modo administrativo, por isso, a patrona que os representa,
solicitou ao JuÃ-zo a desistência do feito.  Dispõe o Código de Processo Civil: ¿Art. 485. O juiz não
resolverá o mérito quando:       (...)    VIII - homologar a desistência da ação;    Â
     (...) No caso em comento, repito, os autores apresentam pedido de desistência do feito, motivo
pelo qual põe fim ao processo sem resolução do mérito Ante o exposto, julgo extinto o processo
sem resolução do mérito, na forma do art. 485, VIII do Código de Processo Civil. Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os presentes autos com as formalidades legais, desentranhando-se, também,
os documentos, caso seja solicitado. Sem custas face o deferimento do benefÃ-cio de Justiça Gratuita
concedido aos Requerentes à fl.17 dos autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém (Pa), 25 de
novembro de 2021. Lailce Ana Marrom da Silva Cardoso JuÃ-za de Direito Titular da 9ª Vara CÃ-vel,
Empresarial e Sucessões da Capital. PROCESSO: 00378074320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 29/11/2021 AUTOR:HSBC BANK BRASIL SA BANCO
MULTIPLO Representante(s): OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) REU:WAGNER
DOS SANTOS MORAES INTERESSADO:BANCO BRADESCO Representante(s): OAB 20638-A -
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) .
Processo nº 0037807-43.2012.8.14.0301 Ação: Execução de TÃ-tulo Extrajudicial Exequente:
HSBC BANK BRASIL S/A Advogado: Antônio Braz da Silva ¿ OAB/PA 20.638-A Executado: WAGNER
DOS SANTOS MORAES Vistos, etc. Recebo os presentes autos no estado em que se encontram e
determino: I ¿ A remessa de ambos os processos à Central de Digitalização e Virtualização, nos
termos das Portarias nº1304/2021-GP, de 05 abril de 2021 e nº 1833/2020-GP, de 03 de setembro de
2020; II ¿ Após, seja o patrono do exequente intimado a recolher as custas necessárias para o
cumprimento da diligência solicitada às fls. 69-71; III ¿ Apresente planilha atualizada, considerando que
a última apresentada é datada de 2019. CUMPRA-SE. Belém (Pa), 29 de novembro de 2021. LAILCE
ANA MARRON DA SILVA CARDOSO JuÃ-za Titular da 9ª Vara CÃ-vel, Empresarial e Sucessões de
Belém PROCESSO: 00120180820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 AUTOR:LENA VANIA SODRE MONTEIRO
Representante(s): OAB 15255 - JOAO ROGERIO DA SILVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 28017 -
MARIANA DO SOCORRO FURTADO MOREIRA (ADVOGADO) REU:COMPANHIA DE SANEAMENTO
DO ESTADO DO PARA COSANPA Representante(s): OAB 12202 - LUIZ RONALDO ALVES CUNHA
(ADVOGADO) OAB 10176 - ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) . DECISÃO R.
H. Trata-se de cumprimento de sentença ajuizado por JOÃO ROGERIO DA SILVA RODRIGUES em
face de COMPANHIA DE SANEAMENTO DO ESTADO DO PARA - COSANPA. Em decisão, de fls. 156,
este juÃ-zo deferiu pedido de alvará requerido pelo procurador da parte autora, para levantamento de
valores depositas. à o relatório. Decido. Chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a decisão de fl.
156. Intime-se o procurador da parte autora, para que, no prazo de 15(quinze) dias, junte os a memória
de cálculos dos valores relacionados aos honorários sucumbenciais. No mais, cumpra-se o determinado
em decisão de fls.150. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 29 de novembro de 2021. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO JuÃ-za de Direito Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00157598920048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410531055
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Despejo por Falta de Pagamento em: 30/11/2021 REQUERIDO:REINALDO EDIR NASCIMENTO
MELO REQUERENTE:BEATRIZ FARINHA MARTINHO Representante(s): JOSE CELIO SANTOS LIMA
(ADVOGADO) . SENTENÃA          Vistos etc.          Trata-se de ação de
651
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
despejo por falta de pagamento de alugueis c/c cobrança ajuizada por BEATRIZ FARINHA MARTINHO
em face de REINALDO EDIR NASCIMENTO MELO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A autora foi intimada por meio de
diário de justiça e publicação do ato ordinatório de fls. 59 para se manifestar sobre a devolução
do Aviso de Recebimento citatório dos réus, porém, não se manifestou, tendo este juÃ-zo, em
despacho de fls. 61, determinado a intimação pessoal da requerente para dizer expressamente se
possui interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção (art. 485, §1º, do CPC).    Â
               Expedida a intimação, esta fora infrutÃ-fera, conforme certidão do
Oficial de Justiça de fl. 63, em razão da não localização do endereço da requerente constante
dos autos.       Dessa forma, entendo que a parte autora não promoveu os atos e as diligências
que lhe incumbem no processo, consoante determina o art. 77, V, do CPC.          Junte-se
que a requerente possui advogado habilitado nos autos, o qual não se manifestou pelo prosseguimento
do feito, conforme certidão de fls. 64.          Pelo exposto, extingo o processo sem
resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do CPC 2015.          Condeno a parte
autora ao pagamento das custas e despesas processuais.          Advirto que na hipótese de
não pagamento das custas no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em DÃ-vida
Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015).          Após, certificado o trânsito em
julgado, arquive-se.          P.R.I.          Belém-Pa, 30 de novembro de 2021. Â
        LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO          JuÃ-za de Direito Titular
da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00159408620158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 30/11/2021
REQUERENTE:RAIMUNDO RUBENS FAGUNDES LOPES REQUERENTE:BRENO RUBENS SANTOS
LOPES Representante(s): OAB 11011 - AMALIA XAVIER DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 14873 -
MARIANA SORAYA MENDONCA BASTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:TRATERRA TERRAPLENAGEM
E REFLORESTAMENTO LTDA Representante(s): OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER
FILHO (ADVOGADO) OAB 18916 - PIETRO MANESCHY GASPARETTO (ADVOGADO) . Vistos, etc. Â Â
       Defiro o pedido de tramitação do feito com prioridade, em razão da idade do autor
RAIMUNDO RUBENS FAGUNDES LOPES, promovam-se as anotações devidas nos autos.     Â
    Defiro os pedidos de oitivas das testemunhas arroladas pelas partes à s fls. 106 e 107.     Â
    Em consonância com o que fora decidido às fls. 105, designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 06 de abril de 2022, às 11h, oportunidade em que serão tomados os depoimentos
das testemunhas arroladas, advertindo-se desde já que as testemunhas deverão comparecer
independente de intimação, nos termos do §2º do art. 455 do CPC.          A audiência
será realizada mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e imagem, por
videoconferência e em tempo real, através do aplicativo Microsoft Teams devendo as partes, os
advogados e as testemunhas acessarem o link abaixo da audiência no dia e horário designados.   Â
      A participação é obrigatória às partes e respectivos advogados devidamente
habilitados nos autos.          Quando da realização da sessão os advogados e partes
deverão ter em mãos documento de identificação com foto, a fim de comprovar sua identidade e
outorgar legitimidade ao ato. Â Â Â Â Â Â Â Â Â LINK PARA SALA DE AUDIÃNCIA: Â Â Â Â Â Â Â Â Â
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_NjQ0MGVmMDMtNTNlZi00OWM0LTk2ZjAtMzhjYzI4YzRiMDdh%40thread.v2/0?conte
x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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    Esclarecimentos adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 9civilbelem.gab@tjpa.jus.br ou pelo
fone 91- 3205-2193.          Os interessados poderão obter o tutorial de audiências por
videoconferência disponÃ-vel em:         Â
http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/institucional/Secretaria-de-Informatica/582276-video-tutoriais.xhtml. Â
        Belém, 26 de novembro de 2021.            LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO          JuÃ-za Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00167811820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Impugnação ao Valor da Causa Cível em: 30/11/2021 IMPUGNANTE:BANCO SAFRA
Representante(s): OAB 8525 - IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO)
IMPUGNADO:TARCILA DE SOUZA SOUZA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA
COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . SENTENÃA Â Â Â Â Â
    Vistos etc.          Tratam os presentes autos de Impugnação do valor da causa em
652
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
será encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015).     Â
    Transitada em julgado arquivem-se os presentes autos.          P.R.I.     Â
Belém/PA, 26 de novembro de 2021. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO JuÃ-za Titular da 9ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00215921620178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2021 REQUERENTE:BV FINANCEIRA SA
CFI Representante(s): OAB 23524-A - SERGIO SCHULZE (ADVOGADO) REQUERIDO:ERNESTO DA
SILVA LOPES Representante(s): OAB 15903 - JULLY CLEIA FERREIRA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
22675 - EDERSON ANTUNES GAIA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE BUSCA
E APREENSÃO ajuizada por BV FINANCEIRA SA CFI em face de ERNESTO DA SILVA LOPES. Â Â Â Â
 Ãs fls. 15 fora deferida o pedido liminar de busca e apreensão.      O Réu apresentou
contestação e reconvenção às fls. 24/55 e juntou documentos às fls. 56/59. Requer primeiramente
a concessão dos benefÃ-cios da justiça gratuita. Suscita preliminar de impugnação ao valor da
causa, necessidade da juntada da via original do contrato, e no mérito requer a revisão integral das
cláusulas contratuais, pugnando pela ilegalidade da cobrança de juros e taxas bancárias.      Â
Após determinação deste juÃ-zo, o contrato original fora juntado à s fls. 123/124.      DEFIRO
os benefÃ-cios da Justiça Gratuita à parte Ré, tendo em vista a alegação de insuficiência deduzida
por ela, conforme art. 99, § 3º, do NCPC.              No que tange à preliminar de
impugnação ao valor da causa, entendo pelo seu acolhimento pois nos termos do Decreto-lei nº
911/69, o valor da causa na ação de busca e apreensão é constituÃ-do pelas parcelas vencidas e
vincendas. Logo, entendo que o valor atribuÃ-do pelo requerente à s fls. 04 de R$ 16.264,07 está em
desacordo com a planilha de débito de fls. 12, devendo o autor proceder a devida retificação com a
complementação das custas devidas.       Dessa forma, ante o acolhimento da preliminar de
impugnação ao valor da causa, intime-se o requerente para que promova a adequação ao valor da
causa e devida complementação das custas nos termos do art. 293 do CPC.      Após,
determino a remessa de ambos os processos à Central de Digitalização e Virtualização, nos termos
das Portarias nº1304/2021-GP, de 05 abril de 2021 e nº 1833/2020-GP, de 03 de setembro de 2020. Â
    Cumpridas as determinações, retornem conclusos. Intime-se. Belém-Pa, 30 de novembro de
2021. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO JuÃ-za de Direito Titular da 9ª Vara CÃ-vel
PROCESSO: 00233433820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:ORLANDO AMOEDO MAUES FILHO E
OUTROS Representante(s): OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO (ADVOGADO)
REU:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Representante(s): OAB 14410 -
WALLACI PANTOJA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 23628 - ADONAY JUNIOR CUNHA CARDOSO
(ADVOGADO) OAB 16724 - ANA CELIA DE JESUS TEIXEIRA HARDT NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB
17618 - STELLA FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 30926 - LUDMILLA OLIVEIRA DE LIMA
(ADVOGADO) . Vistos, etc.          Em decisão de fls. 616/617 este juÃ-zo efetuou o
saneamento processual nos termos do art. 357 do CPC, tendo fixado os seguintes pontos controvertidos:
a) Falha na prestação de serviços médicos contratados; b) Erro de procedimento de inserção
de sonda nasoenteral que levou o Sr. Orlando Amoedo Maués a óbito; c) Danos morais sofridos
pelos autores; d) Nexo de causalidade ação da ré e os danos sofridos pelos autores; e) Valor do
dano moral; f) Responsabilidade objetiva da ré.          Fora ainda determinado a inversão
do ônus da prova, por se tratar de demanda consumerista e por estarem presentes os requisitos do art.
6º VIII do CDC.          A parte autora requereu o julgamento antecipado da lide conforme fls.
618/619.          A parte ré requereu às fls. 626/629 o ajuste da decisão saneadora nos
termos do art. 357, parágrafo 1º do CPC para que constasse como ponto controvertido a
responsabilidade subjetiva da requerida, sob a alegação de que a ação se fundamenta em suposto
erro de conduta de médicos, profissionais liberais, cuja responsabilidade civil depende da
comprovação de culpa, o que também atrairia a responsabilidade subjetiva do hospital réu.    Â
  Não merecem prosperar as alegações do requerido, uma vez que nos termos a jurisprudência
dominante do STJ, é objetiva a responsabilidade do Hospital quanto a atividade de seu profissional
(CDC, art. 14), de modo que dispensada demonstração da culpa do hospital relativamente a atos
lesivos decorrentes de eventual culpa de médico integrante de seu corpo clÃ-nico no atendimento (AgInt
no REsp 1793515/RJ; AgInt no AREsp 1532855/SP). Â Â Â Â Â No que tange as provas requeridas
apenas pela ré, defiro pedido de prova pericial médica indireta a ser realizada no prontuário médico
e demais documentos relativos ao paciente ORLANDO AMOEDO MAUES e para tanto nomeio o médico
perito judicial ABRAHIM BADY BACRY FILHO (abrahimbady@hotmail.com). Â Â Â Â Â Â Intime-se o
654
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
perito nomeado acima para dizer se aceita o encargo e apresentar a proposta de honorários, no prazo de
05 (cinco) dias. Após, intimem-se as partes para fins do previsto no §3º do art. 465 do CPC.     Â
 Defiro pedido de prova testemunhal efetuado pela ré, devendo juntar o rol em momento processual a
ser determinado pelo juÃ-zo.  O pedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil.            Â
Após o cumprimento das medidas, determino a remessa dos autos à Central de Digitalização e
Virtualização, nos termos das Portarias nº1304/2021-GP, de 05 abril de 2021 e nº 1833/2020-GP, de
03 de setembro de 2020.            Intime-se. Cumpra-se.          Belém, 29 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
JuÃ-za Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00253579220178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:CIBELE
COUTO DE FREITAS BORDALO Representante(s): OAB 23308 - PAULO SERGIO DE ABREU
LOUREIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 23396 - MARCO ANTONIO SOUZA LIMA (ADVOGADO)
REQUERIDO:LUCIANO DE JESUS COELHO MARTINS Representante(s): OAB 20106 - PEDRO
HENRIQUE NOGUEIRA ALVES (ADVOGADO) . Vistos, etc. Â Â Â Â Defiro oitiva do procurador da autora
como informante. Defiro ainda, prova testemunhal requerida pela parte autora em fls.104. Â Â Â Â Defiro
oitiva de testemunhas requerida pela parte ré em fls.105.     Advertindo-se desde já que as
testemunhas deverão comparecer independente de intimação, nos termos do art. 455 do CPC.   Â
 Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 12 de abril de 2022, às 11:00h.     A
audiência será realizada mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, através do aplicativo Microsoft Teams devendo as
partes, os advogados e as testemunhas acessarem o link abaixo da audiência no dia e horário
designa\dos.     A participação é obrigatória às partes e respectivos advogados devidamente
habilitados nos autos.     Quando da realização da sessão os advogados e partes deverão ter
em mãos documento de identificação com foto, a fim de comprovar sua identidade e outorgar
legitimidade ao ato. Â Â Â Â LINK PARA SALA DE AUDIÃNCIA: Â Â Â Â
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Esclarecimentos adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 9civilbelem.gab@tjpa.jus.br ou pelo fone 91-
3205-2193. Â Â Â Â http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/institucional/Secretaria-de-Informatica/582276-
video-tutoriais.xhtml.     Belém, 27 de novembro de 2021.       LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO      JuÃ-za Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00288271020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO A??o: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com
Cobrança em: 30/11/2021 AUTOR:VIRGÍNIA ELANE SEMBLANO DE BARROS Representante(s): OAB
7414 - EDSON ANTONIO SIROTHEAU SERIQUE (ADVOGADO) REU:FEDERAÇÃO PARAENSE DE
VOLEIBOL Representante(s): OAB 5432 - SAMIR ABFADILL TOUTENGE JUNIOR (ADVOGADO) OAB
12721 - LARA CASTANHEIRA IGLEZIAS DIAS (ADVOGADO) . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos
etc.,      Trata-se de Ação de Despejo por falta de pagamento c/c Cobrança de alugueis
ajuizada por VIRGÃNIA ELANE SEMBLANO DE BARROS em face de FEDERAÃÃO PARAENSE DE
VOLEIBOL, todos qualificados e habilitados nos autos. Â Â Â Â Â Ãs fls. 26/32 o requerido apresentou
contestação, sendo que às fls. 45/46 a autora requereu a desistência da ação, informando o
cumprimento integral do parcelamento do débito pelo réu.      Diante da contestação nos
autos, este juÃ-zo determinou que o réu se manifestasse acerca do pedido de desistência, conforme fls.
49, contudo, o requerido não fora encontrado no endereço informado em sua contestação e
habilitação.      Brevemente relatados, passo a decidir.      Diante do pedido de
desistência do autor de fls. 45/46, e considerando a não observância pelo réu do que prevê o art.
77, VII do CPC, homologo, para que produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em
consequência do que julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art.
485, VIII, do Código de Processo Civil.      Condeno o requerente nas custas processuais e
honorários sucumbenciais, os quais fixo em 10% sobre o valor da causa.     Advirto que na
hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito delas decorrente
sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado para
inscrição em DÃ-vida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015).        Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, dando-
655
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
parcela do contrato de financiamento até o ajuizamento da presente ação, pois de acordo com
entendimento do Superior Tribunal de Justiça (Resp 1179098 PR 2010/0024042-4), não se tratando de
execução de tÃ-tulo de crédito cambial, a prescrição incidente sobre valores decorrentes da
atividade creditÃ-cias das instituições financeiras está sujeita ao prazo das ações pessoais, isto é,
incide o prazo decenal nos termos do art. 205 do Código Civil.      Logo, considerando que o
contrato possuÃ-a data de pagamento da primeira parcela em 10/07/2005, findando em 36 meses, com
data final, portanto, em 10/06/2008 e ação fora proposta em 01/08/2013, não há que se falar em
prescrição, pois ainda não havia decorrido o prazo de 10 anos a contar do pagamento da última
parcela.      Não acolho da mesma forma preliminar de ilegitimidade passiva sob alegação de
que deveria figurar no polo passivo a pessoa jurÃ-dica SAFRA LEASING S/A -ARRENDAMENTO
MERCANTIL e não BANCO SAFRA S/A, uma vez que em razão da teoria da aparência e por
participar da cadeia de fornecimento do serviço, o requerido BANCO SAFRA S/A é solidariamente
responsável, podendo a consumidora demandar qualquer uma das empresas.      Da mesma
forma, não acolho a preliminar de inépcia da inicial em razão da ausência de causa de pedir, falta de
interesse de agir e não conclusão lógica dos pedidos, por não vislumbrar a ocorrência das
hipóteses suscitadas.      Passo à análise do mérito. I-     DA LIMITAÃÃO E DA
CAPITALIZAÃÃO DOS JUROS     Destaco, neste ponto, que a revisão de cláusulas consideradas
abusivas nos contratos bancários exige a indicação destas de forma explÃ-cita pelo consumidor, sendo
defeso ao julgador conhecê-las de ofÃ-cio, nos termos do verbete da Súmula n.º 81 da Corte Superior,
in verbis: ¿Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofÃ-cio, da abusividade das
cláusulas¿.      O objeto da presente causa é um contrato de arrendamento mercantil,
conforme fls. 95/96. Nessa espécie contratual o arrendatário paga pelo o uso do bem arrendado,
razão pela qual a autora não adquiriu a propriedade do veÃ-culo, mas apenas o locou.      Logo,
não há que se falar em limites da incidência de juros de mora, sendo descabida a discussão da
capitalização mensal de juros nessa modalidade de contrato bancário, senão vejamos o
entendimento jurisprudencial: CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÃÃO DE REVISÃO CONTRATUAL.
INSTITUIÃÃO BANCÃRIA. LEASING. ARRENDAMENTO MERCANTIL DE VEÃCULO. CÃDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. CLÃUSULAS NULAS. COBRANÃAS ABUSIVAS. ART. 51 DO CDC.
REEMBOLSO DOS PAGAMENTOS INDEVIDOS. GRAVAME ELETRÃNICO. REGISTRO DE
CONTRATO. DEVOLUÃÃO. FORMA SIMPLES. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. TABELA PRICE.
ANATOCISMO. MP 2.170-36/01. 1. Em se tratando de revisão de cláusula contratual em alienação
de veÃ-culo via arrendamento mercantil, modalidade também conhecida como leasing, com pedido de
depósito em consignação de valores unilateralmente calculados, a antecipação dos efeitos da
tutela somente é possÃ-vel quando demonstrada de plano a existência de cobrança de
capitalização ilegal de juros no contrato, cuja disciplina normativa não se confunde com o tÃ-pico
contrato de financiamento bancário. 2. De acordo com a Súmula n.º 297 do Superior Tribunal de
Justiça - STJ -, o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras,
bancárias ou operadoras de cartões de crédito. 3. As tarifas acrescentadas ao valor do crédito se
referem aos custos inerentes ao contrato e, dessa forma, não podem ser repassados ao consumidor,
porquanto consubstanciam ônus da instituição financeira. Inteligência do artigo 51, XII, do CDC. 4. O
Superior Tribunal de Justiça - STJ -, em sede de recursos repetitivos, decidiu pela legalidade da
capitalização de juros mensais em contratos celebrados após 31/03/2000, nos termos da Medida
Provisória nº 2.170-01/2001. 5. O contrato objeto de revisão de cláusula de cobrança de juros em
questão não é um financiamento bancário, mas um pacto de arrendamento mercantil, mediante
contraprestações mensais, que afasta a aplicação da tabela Price ou a cobrança de juros
capitalizados. 6. As Cláusulas contratuais que estipulam pagamento a titulo de gravame eletrônico e
registro de contrato constituem ônus exclusivo da instituição financeira, e não podem ser repassadas
ao consumidor, traduzindo-se em cobranças abusivas e nulas de pleno direito, à luz dos artigos 46 e 51
do Código de Defesa do Consumidor. 7. IncabÃ-vel a repetição do indébito em dobro, posto que
não restou comprovada a deliberada má-fé por parte da Instituição Financeira. Precedentes desta
Corte de Justiça. 8. Recurso de apelação conhecido e desprovido. (Acórdão n.899556,
20141010075800APC, Relator: SILVA LEMOS, Revisor: JOSAPHA FRANCISCO DOS SANTOS,5ª
TURMA CÃVEL, Data de Julgamento: 30/09/2015, Publicado no DJE: 22/10/2015. Pág.: 312). (grifo
nosso); BANCÃRIO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS Ã EXECUÃÃO. CONTRATO BANCÃRIO.
ARRENDAMENTO MERCANTIL. PRELIMINAR. INADEQUAÃÃO DA VIA ELEITA. REJEIÃÃO.
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. TESE IMPERTINENTE. LEASING. NATUREZA JURÃDICA.
COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. ENUNCIADO 472/STJ. SENTENÃA PARCIALMENTE REFORMADA. 1
- Ocorrendo o vencimento antecipado do contrato de arrendamento mercantil em razão da
657
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
inadimplência do devedor, torna-se adequada a via executiva para satisfação do débito. Preliminar
rejeitada. 2 - Em razão da natureza jurÃ-dica do contrato de arrendamento mercantil, não há que se
falar em limites e incidência de juros remuneratórios, mas em preço global pelo uso do bem, porquanto
o custo do dinheiro integra parte do seu preço, o que expõe a impertinência do debate sobre a
eventual incidência de capitalização mensal de juros no contrato. 3 - Ainda que assim não fosse, é
certo que o Superior Tribunal de Justiça, em 08/08/2012, concluiu o julgamento do REsp 973.827,
submetido ao rito do artigo 543-C, do Código de Processo Civil, pacificando o entendimento acerca da
legalidade da capitalização de juros em perÃ-odo inferior a um ano, nos termos da Medida Provisória
n.º 1.963-17/2000, reeditada sob o n.º 2.170-01/2001. 4 - Deve ser afastada a limitação do débito
declarada na sentença, uma vez que a alegação de excesso de execução é baseada, em parte,
na tese de ilegalidade da cobrança de juros mensalmente capitalizados. 5 - Nos termos da
jurisprudência pacÃ-fica do STJ, será válida a cláusula que estipula a comissão de permanência
para o perÃ-odo de inadimplência, desde que calculada pela taxa média de mercado apurada pelo
Banco Central do Brasil e não ultrapasse "a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos
no contrato, ou seja: a) juros remuneratórios à taxa média de mercado, não podendo ultrapassar o
percentual contratado para o perÃ-odo de normalidade da operação; b) juros moratórios até o limite
de 12% ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da prestação, nos termos do art. 52, §
1º, do CDC" (REsp 1058114/RS e Enunciado nº 472/STJ). Preliminarrejeitada.
A p e l a à § à £ o C à - v e l d a p a r t e E m b a r g a n t e d e s p r o v i d a .
ApelaçãoCÃ-veldaparteEmbargadaparcialmenteprovida. (Acórdão n.1045296, 20140710133162APC,
Relator: ANGELO PASSARELI 5ª TURMA CÃVEL, Data de Julgamento: 06/09/2017, Publicado no DJE:
25/09/2017. Pág.: 245/250). (grifo nosso).      Portanto, o negócio jurÃ-dico objeto do contrato em
exame é um pacto de arrendamento mercantil, mediante contraprestações mensais, que afasta a
discussão da incidência da Tabela Price e sobre a cobrança de juros capitalizados.      Ainda
que assim não fosse, destaco que nos contratos de empréstimos/financiamentos bancários, são
admissÃ-veis a capitalização de juros e adoção da metodologia da Tabela Price, uma vez que
Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso representativo da controvérsia, admitiu a
capitalização de juros nos contratos celebrados após 31.3.2000, desde que expressamente pactuada
e com periodicidade inferior a um ano, senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO
ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA.
DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-
36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS ADMINISTRATIVAS PARA
ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC). EXPRESSA PREVISÃO
CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO ACESSÃRIO PARA
PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS (IOF).
POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de
forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
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privadas, que integram o sistema financeiro nacional. 7 - Nos termos da jurisprudência do STJ e do
disposto no art. 3º, inciso I, da Resolução BACEN n.º 3.919/10, a cobrança da Tarifa de Cadastro
encontra-se no âmbito da legalidade, desde que expressamente pactuada na avença, podendo, no
entanto, ser verificado eventual abuso no valor da cobrança em relação às práticas do mercado no
momento da celebração do contrato. 8 - Confrontando o valor cobrado com a média praticada pelas
instituições financeiras privadas para a confecção de cadastro para inÃ-cio de relacionamento,
conforme dados divulgados pelo BACEN em seu sÃ-tio eletrônico na internet, e não sendo verificado
excesso no valor cobrado pela Instituição Financeira, não há que se falar nulidade. Apelação
CÃ-vel desprovida. (Acórdão n.759501, 20120111785606APC, Relator: ANGELO CANDUCCI
PASSARELI, Revisor: JOÃO EGMONT, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Julgamento: 12/02/2014, Publicado no
DJE: 17/02/2014. Pág.: 104)       Quanto à cobrança da comissão de permanência prevista
no item 5 do contrato de fls. 95, é possÃ-vel tal cobrança não cumulada com quaisquer outros
encargos.      Desse modo, há prestÃ-gio ao princÃ-pio da boa-fé objetiva, que tem guarida na
fase pré-contratual, na execução do contrato e no seu exaurimento, sendo improcedente os pedidos
da autora nesse sentido. III- COBRANÃA DE IOF:Â Â Â Â Â Â Â Verifica-se que o contrato entabulado
entre as partes sequer previu o repasse ao consumidor dos valores de IOF, apesar de questionado na
inicial pela autora. Contudo, quanto a tal imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou
relativas a tÃ-tulos ou valores mobiliários (IOF), convém mencionar que se trata de tributo
constitucionalmente previsto no artigo 153, V, de competência da União, tendo como fato gerador,
dentre outros, a realização de operações de crédito, nos termos do artigo 63 e seus incisos, do
CTN.       O contribuinte do referido tributo, nos termos do artigo 66 do CTN é qualquer das
partes da operação tributada, conforme dispuser a lei. O artigo 3º, I, da Lei n. 8.894/94 elege como
contribuinte os tomadores de crédito, na hipótese do artigo 2º, I, do mesmo diploma legal. Logo, o
contribuinte do IOF, no caso em tela, não é a instituição financeira, mas o tomador do crédito, ou
seja, o consumidor.       Diante da expressa previsão legal acerca do contribuinte do IOF, é
patente inexistir qualquer ilegalidade na cobrança do referido tributo. Iv - Dos pedidos de repetição de
indébito      Quanto a esse ponto de sua demanda, sem razão a Autora. Para que se condene
o fornecedor à restituição do indébito em dobro, é necessário que os valores a maior tenham sido
cobrados de má-fé. No caso dos autos, isso não se verifica, pois as cobranças feitas pelo Réu
foram respaldadas em cláusulas contratuais livremente pactuadas pelas partes. Nesse sentido os
seguintes julgados:  "(...) 9) Para que seja devida a repetição de indébito, ou seja, a devolução
em dobro do valor pago indevidamente, consoante disposição do art. 42, parágrafo único, do Código
de Defesa do Consumidor, é necessária a caracterização de má-fé da instituição financeira, o
que não se afigura no caso em exame, posto que a mera declaração de nulidade de cláusulas
contratuais não importa, por si só, em reconhecimento de má-fé." (Acórdão n.756399,
20120111872516APC, Relator: GISLENE PINHEIRO, Revisor: JOÃO EGMONT, 5ª Turma CÃ-vel, Data
de Julgamento: 29/01/2014, Publicado no DJE: 05/02/2014. Pág.: 135).  "Consoante a jurisprudência
desta Corte, somente quando comprovada a má-fé da parte que realizou a cobrança indevida é que
ela ficará obrigada a devolver em dobro o que cobrou em excesso. (AgRg no AREsp 16.384/SE, 4ª T.,
Rel. Min: Antonio Carlos Ferreira, DJe 31/10/2014). Â Â Â Â Â Â Diante do exposto e, considerando o mais
que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, com fundamento, tudo
nos termos da fundamentação.  Por conseguinte, resolvo o processo com análise do mérito, nos
termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.          Custas e honorários pela
autora, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, os quais deixo em suspenso, em
razão da gratuidade de justiça concedida a sucumbente.          Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se.          Belém/PA, 29 de novembro de 2021. LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO JuÃ-za Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00398570520108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO A??o: Alvará Judicial em: 30/11/2021 AUTOR:ROSE
ARIANA SANTOS SIMOES AUTOR:RANIERY ARTUR SANTOS SIMÕES AUTOR:ROSEANY ANDRÉA
SANTOS SIMÕES AUTOR:ROMULO ALBERTO SANTOS SIMOES Representante(s): OAB 12823 -
ANDREA FONSECA GALVAO (ADVOGADO) . Visto etc, Â Â Â Â Â Â Â Â Â O presente feito se
encontrava na secretaria paralisado.          Determinada a intimação pessoalmente das
partes autoras se tem interesse em prosseguimento do feito (fls.38), conforme consta certidão do Oficial
de Justiça de fls. 43v, só foi possÃ-vel a realização da intimação de apena 01(um) autor, o qual
não se manifestou, e os demais autores não residem mais naquele imóvel ou não foram encontrados
conforme certidões de fls.45,46v e 47.          Temos no inciso V do art. 77 do CPC que cabe
as partes informarem e manterem atualizadas as informações sobre endereço residencial e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
profissional, sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva. Junte-se que as partes
autoras tem advogado habilitado nos autos e não se manifestou pelo prosseguimento do feito.     Â
    Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por
abandono da parte autora.          Pelo exposto, julgo extinto o processo sem resolução do
mérito, com amparo no art. 485, III do CPC, observando-se as cautelas legais.          Custas
pelos autores, suspensas, face à gratuidade de justiça deferida.          Após certificado o
trânsito em julgado, arquive-se          P.R.I.          Belém, 30 de novembro de
2021. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO JuÃ-za de Direito da 9ª Vara CÃ-vel PROCESSO:
00401048120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
REQUERENTE:GISELLE DE LIMA BANDEIRA Representante(s): OAB 13730 - DANIEL PANTOJA
RAMALHO (ADVOGADO) REQUERIDO:ALFREDO RICARDO DE SOUZA SANTANA Representante(s):
OAB 11714 - JOSE ASSUNCAO MARINHO DOS SANTOS FILHO (ADVOGADO) . Vistos etc. Â Â Â Â Â Â
   O presente processo se encontra paralisado aguardando diligências da parte autora, sendo
expedida intimação para manifestar interesse no prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias,
nos termos do §1º do art. 485 do CPC.          Conforme certificado, às fls. 169 a parte
autora não foi localizada no endereço constante nos autos.           Temos no inciso V do
art. 77 do CPC que cabe a parte informar e manter atualizadas as informações sobre endereço
residencial e profissional, sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva.     Â
    Assim, o(a) autor(a) mudou o endereço residencial sem, no entanto, informar ao JuÃ-zo.    Â
     Verifica-se, assim, que os presentes estão paralisados por mais de 30 (trinta) dias, por
abandono do autor, na medida que não recolhe as custas finais e não informou atual endereço para
fins de intimação.          Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito,
com amparo no art. 485, III do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Condeno a parte autora ao pagamento das custas,
despesas processuais e Honorários sucumbenciais pela autora, arbitrados no montante de 10% (dez por
cento) do valor da causa, haja vista que deu causa a extinção do presente processo, na forma do art.
82 do Código de Processo Civil.          Advirto que na hipótese de não pagamento das
custas no prazo legal, o crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos
demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa (art. 46, da lei estadual
nº 8.313/2015).          P.R.I.          Belém, 17 de novembro de 2021.    Â
     LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO          JuÃ-za Titular da 9ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00480273220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:EMERSON NASCIMENTO DA SILVA
Representante(s): OAB 19178 - SUE ELLEN REGINA GURJAO MARTINS (ADVOGADO) OAB 26368 -
NARA NAIANE PINHEIRO SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:FORMOSA SUPERMERCADOS E
MAGAZINE LTDA Representante(s): FREIRE FARIAS E VIANA ADVOGADOS ASSOCIADOS SS
(SOCIEDADE DE ADVOGADO) OAB 13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:SAGA SERVIÇOS DE VIGILANCIA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA
Representante(s): OAB 13997 - ANDRE LUIS BASTOS FREIRE (ADVOGADO) . Vistos, etc. Â Â Â Â Â
Em consonância com a decisão saneadora de fls. 136 e as decisões de fls. 144/159, designo
audiência de instrução e julgamento para o dia 07 de abril de 2022, às 11h, oportunidade em que
será ouvido o autor em depoimento pessoal, conforme requerido às fls. 137, devendo o requerente ser
intimado pessoalmente, na forma e com as ressalvas do art. 385, §1º, do CPC, consoante deferimento
de fls. 287.      O requerido FORMOSA SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA peticionou às fls.
160 informando que não há provas a produzir.      Será ainda tomado o depoimento
testemunhal, conforme requerido pelo autor à s fls. 139 e pelo réu SAGA SERVIÃOES DE VIGILANCIA
E TRANSPORTES DE VALORES LTDA Ã s fls. 137/138, devendo as referidas partes juntar o rol no prazo
de 15 (quinze) dias, advertindo-se desde já que as testemunhas deverão comparecer independentes de
intimação, nos termos do §2º do art. 455 do CPC.      A audiência será realizada mediante
utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e imagem, por videoconferência e em
tempo real, através do aplicativo Microsoft Teams devendo as partes, os advogados e as testemunhas
acessarem o link abaixo da audiência no dia e horário designados.      A participação é
obrigatória às partes e respectivos advogados devidamente habilitados nos autos.      Quando da
realização da sessão os advogados e partes deverão ter em mãos documento de identificação
com foto, a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato. Â Â Â Â Â LINK PARA SALA
D E A U D I Ã N C I A : h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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 Esclarecimentos adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 9civilbelem.gab@tjpa.jus.br ou pelo fone 91-
3205-2193. Os interessados poderão obter o tutorial de audiências por videoconferência disponÃ-vel
em: https://www.tjpa.jus.br/CMSPortal/VisualizarArquivo?idArquivo=902890 . Belém, 26 de novembro de
2021. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO JuÃ-za Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém PROCESSO: 00498536420128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 REU:IZABELEX COMERCIO IMPORTACAO E
EXPORTACA Representante(s): OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR
(ADVOGADO) AUTOR:RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINACEIROS SA
Representante(s): OAB 43621 - ALEXANDRE DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 21678 - BRUNO
HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) . Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Indefiro o pedido
de fls. 87, pois o feito já se encontra sentenciado.          Cumpra-se o despacho de fl. 81. Â
        Belém, 29 de novembro de 2021. LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO JuÃ-za
de Direito da 9ª Vara CÃ-vel. PROCESSO: 00594831320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO
A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 30/11/2021 AUTOR:BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 13536 - CELSO MARCON (ADVOGADO) OAB 12306 -
ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) REU:MAX MUNIZ COSTA DA SILVA
Representante(s): OAB 17520 - CAMILLA TAYNA DAMASCENO DE SOUZA (ADVOGADO) . Despacho Â
        Vistos, etc..          Diante do disposto no art. 485, parágrafo 4 ° do CPC e
considerando pedido de desistência da parte autora às fls.114 e defesa apresentada nos autos, intime-
se o réu para se manifestar sobre a desistência no prazo de 5 ( cinco) dias, sendo advertido que a sua
inércia será considerada anuência tácita.          Após o cumprimento, remeta-se o
processo à Central de Digitalização e Virtualização, nos termos das Portarias nº1304/2021-GP, de
05 abril de 2021 e nº 1833/2020-GP, de 03 de setembro de 2020.          Cumpra-se   Â
      P.R.I.          Belém, 30 de novembro de 2021. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO JuÃ-za Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00850219320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO A??o: Embargos à Execução em: 30/11/2021
EMBARGANTE:IZABELEX COMERCIO IMPORTADORA LTDA Representante(s): OAB 15455 -
JULIELEN NASCIMENTO NAZARE (ADVOGADO) OAB 17442 - LAURA CAROLLINE BASTOS DE LIMA
(ADVOGADO) EMBARGADO:BANCO SANTADER SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ
DA SILVA (ADVOGADO) OAB 43621 - ALEXANDRE DE ALMEIDA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Â Â Â Â Â
    Cumpra-se o determinado na sentença de fls. 24/24A, trasladando-se cópia da decisão aos
autos da execução apensa.          Certifique-se se o apelado apresentou contrarrazões.
         Após, remetam-se os autos ao e. TJE/PA, nos termos do art. 1.010, §3º,
CPC/2015.          Belém, 29 de novembro de 2021. LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO JuÃ-za de Direito da 9ª Vara CÃ-vel. PROCESSO: 00916398320158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAILCE ANA MARRON DA SILVA
CARDOSO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:FLAVIA CORDEIRO
LOPES CANCIO Representante(s): OAB 5944 - ALEXANDRE MESQUITA DE MEDEIROS BRANCO
(ADVOGADO) OAB 5913 - ALFREDO PINTO PARENTE (ADVOGADO) REQUERIDO:TRANSCAP Y K R
TRANSPORTE RODOVIARIO DE PASSAGEIROS LTDA EPP Representante(s): OAB 8979 - OCTAVIO
RODRIGO ALMEIDA DA CRUZ (ADVOGADO) . Vistos, etc. Â Â Â Â Defiro prova testemunhal de
fls.114/116, devendo a parte autora juntar o rol no prazo de 15 (quinze) dias, advertindo-se desde já que
as testemunhas deverão comparecer independentes de intimação, nos termos do §4º, II do art. 455
do CPC.     Indefiro depoimento próprio da parte autora, conforme os termos do art. 385 do CPC. Â
   Defiro a oitiva de testemunhas arroladas pela parte ré em fls.119/120, advertindo-se desde já que
as testemunhas deverão comparecer independentes de intimação, nos termos do art. 455 do CPC. Â
   Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 07 de abril de 2022, à s 09:00h.   Â
 A audiência será realizada mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, através do aplicativo Microsoft Teams devendo as
partes, os advogados e as testemunhas acessarem o link abaixo da audiência no dia e horário
designados.     A participação é obrigatória às partes e respectivos advogados devidamente
habilitados nos autos.     Quando da realização da sessão os advogados e partes deverão ter
em mãos documento de identificação com foto, a fim de comprovar sua identidade e outorgar
662
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
dos autos à Central de Digitalização e Virtualização, nos termos das Portarias nº1304/2021-GP, de
05 abril de 2021 e nº 1833/2020-GP, de 03 de setembro de 2020.              Após,
conclusos.               Belém, 29 de novembro de 2021. LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO JuÃ-za de Direito Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
06996623220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LAILCE ANA MARRON DA SILVA CARDOSO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021
AUTOR:ODALETE PIEDADE MARQUES Representante(s): OAB 23181 - JANAINA DE NAZARE
PIEDADE MARQUES (ADVOGADO) OAB 3114 - CARMEN SUELY DOS SANTOS COSTA (ADVOGADO)
REU:JOCILENE PEREIRA TEIXEIRA Representante(s): OAB 19006 - JESSICA FERREIRA TEIXEIRA
(ADVOGADO) REU:ODOVALDO MIRANDA TEIXEIRA Representante(s): OAB 19006 - JESSICA
FERREIRA TEIXEIRA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Â Â Â Â Defiro prova testemunhal de fls.125/126 e
123/124, advertindo-se desde já que as testemunhas deverão comparecer independente de
intimação, nos termos do art. 455 do CPC.     Designo audiência de instrução e julgamento
para o dia 12 de abril de 2022, às 09:00h.     A audiência será realizada mediante utilização de
recurso tecnológico de transmissão de som e imagem, por videoconferência e em tempo real,
através do aplicativo Microsoft Teams devendo as partes, os advogados e as testemunhas acessarem o
link abaixo da audiência no dia e horário designados.     A participação é obrigatória à s
partes e respectivos advogados devidamente habilitados nos autos.     Quando da realização da
sessão os advogados e partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto, a fim de
comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato. Â Â Â Â LINK PARA SALA DE AUDIÃNCIA: Â Â
  h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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Esclarecimentos adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 9civilbelem.gab@tjpa.jus.br ou pelo fone 91-
3205-2193. Â Â Â Â http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/institucional/Secretaria-de-Informatica/582276-
video-tutoriais.xhtml.     Belém, 26 de novembro de 2021.       LAILCE ANA MARRON DA
SILVA CARDOSO      JuÃ-za Titular da 9ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
664
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PORTARIA
A Exma. Sra. Dra. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA, Juíza de Direito Titular da 7ª Vara de
Família da Capital, no uso de suas atribuições legais, baixa a presente Portaria.
RESOLVE:
2 ¿ DESIGNAR a servidora LARISSA FARIAS UCHÔA para exercer a função de Secretária da Correição.
3 ¿ CONVIDAR para participar dos trabalhos correcionais o Ministério Público, a OAB e a Defensoria
Pública.
PORTARIA
A Exma. Sra. Dra. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA, Juíza de Direito Titular da 7ª Vara de
Família da Capital, no uso de suas atribuições legais, baixa a presente Portaria.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
RESOLVE:
2 ¿ DESIGNAR a servidora LARISSA FARIAS UCHÔA para exercer a função de Secretária da Correição.
3 ¿ CONVIDAR para participar dos trabalhos correcionais o Ministério Público, a OAB e a Defensoria
Pública.
EDITAL 02/2021
FAZ SABER aos que do presente EDITAL vierem ou dele tomarem conhecimento que nos dias 14, 15 e
16/12/2021, a partir das 10 horas, até as 13 horas terão início os trabalhos de Correição Ordinária
realizada pela Excelentíssima Srª. Drª. Juíza de Direito Rosa de Fátima Navegantes de Oliveira.
FAZ SABER que na data da Correição serão recebidas reclamações sobre o serviço da Vara, e que
poderá ser tomada por termo, toda e qualquer reclamação apresentada pelo Ministério Público, Defensoria
Pública, Advogados e público em geral.
FAZ SABER, ainda, que a Correição será acompanhada por um Representante da Ordem dos Advogados
do Brasil, Seção Pará, um representante da Defensoria Pública do Estado e um Representante do
666
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ministério Público Estadual. E, para que seja levado ao conhecimento de todos, expede o presente
EDITAL, que será publicado no Diário da Justiça do Estado e afixado em lugar apropriado, na forma legal.
Dado e passado nesta cidade de Belém, Pará, Secretaria da 7ª Vara de Família, 01 de dezembro de 2021.
Eu, _______ Larissa Farias Uchôa, Analista Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi. ////
Juíza de Direito
ROBERTO MACEDO DE SOUZA, Juiz de Direito da 6ª Vara de FamÃ-lia da Comarca de Belém,
Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER, as partes acima nominadas que o presente tem por
finalidade intimá-los para se manifestarem no prazo de 05(cinco) dias sobre seu interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinç¿o do processo, sem resoluç¿o do mérito, em
conformidade com o art. 485, II, §1º do CPC. E, para que n¿o seja alegada ignorância no presente e
no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da Lei, e afixado no local de costume.
Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos doze dias do mês de outubro de 2021.
Eu, Ricardo Souza da Paix¿o, Coordenador do Núcleo de Atendimento da UPJ de FamÃ-lia, subscrevo.
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
          Página de 1 Fórum de: BELÃM  Email:    Endereço:  CEP:   Bairro: Â
 Fone: PROCESSO: 00042663320048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410146242
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 12/11/2021 REQUERENTE:C. B. S. Representante(s): OAB 2810 -
LEONIDAS TELES SIROTHEAU CORREA (ADVOGADO) JOAO BRITO DE MORAES FILHO
(ADVOGADO) OAB 7211 - ANTONIO GERALDO SALVIANO DE SENA (ADVOGADO) FLAVIO JOSINO
DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) REU:M. A. Representante(s): MARIA ELISA BESSA DE CASTRO
(ADVOGADO) LITISCONSORTE:T. R. F. Representante(s): RUBENS NASCIMENTO MOTA
(ADVOGADO) REQUERIDO:G. S. A. N. REQUERIDO:K. A. N. Representante(s): OAB 11912 - JANAYNA
JEYSE SERRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:S. V. N. Representante(s): OAB 16197 -
ANTONIO HIROTO FUJIYAMA GRELO CABRAL (ADVOGADO) OAB 15587 - FELIPE MARINHO ALVES
(ADVOGADO) OAB 18790-A - TIAGO VASCONCELOS ALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:S. V. A.
Representante(s): OAB 16197 - ANTONIO HIROTO FUJIYAMA GRELO CABRAL (ADVOGADO) OAB
15587 - FELIPE MARINHO ALVES (ADVOGADO) OAB 18790-A - TIAGO VASCONCELOS ALVES
(ADVOGADO) . EDITAL (prazo de 20 dias) AÿO DECLARATÃRIA DE UNI¿O ESTÃVEL PROCESSO:
0004266-33.2004.8.14.0301 REQUERENTE: CLEONICE BRITO DOS SANTOS REQUERIDOS: KARLA
ALBUQUERQUE NEGR¿O, SARAH VASCONCELOS NEGR¿O E SOFIA VASCONCELOS ALVES O
Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, Juiz de Direito da 6ª Vara de FamÃ-lia da Comarca
de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ SABER, as partes acima nominadas que o
presente tem por finalidade intimá-los para se manifestarem no prazo de 05(cinco) dias sobre seu
interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinç¿o do processo, sem resoluç¿o do
mérito, em conformidade com o art. 485, II, §1º do CPC. E, para que n¿o seja alegada ignorância
no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da Lei, e afixado no
local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos doze dias do mês de
outubro de 2021. Eu, Ricardo Souza da Paix¿o, Coordenador do Núcleo de Atendimento da UPJ de
FamÃ-lia, subscrevo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
                    Página de 1 Fórum de: BELÃM  Email:    Endereço:
 CEP:   Bairro:   Fone: PROCESSO: 00235799220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 12/11/2021 REQUERENTE:E. A. N. Representante(s): OAB 5877 -
RAIMUNDO RABELO FORO BARBOSA (ADVOGADO) REQUERIDO:G. N. F. . Ref. aos processos:
0003100-14.1998.8.14.0301 - Inventário 0027471-75.2002.8.14.0301 - Inventário 0017029-
49.1995.8.14.0301 - separação de Corpos 0004266-33.2004.8.14.0301- Reconhecimento e
dissolução de União Estável 0023579-92.2014.8.14.0301- Reconhecimento e dissolução de
União Estável R.H. 1. Tendo em vista certidão do Coordenador do Núcleo de Atendimento da UPJ de
FamÃ-lia, na qual relata a retirada em carga dos processos supra há mais de 5 anos e não devolvidos,
mesmo havendo intimação para devolução dos autos, e, ainda, o grande tempo de paralisação
dos autos sem manifestação das partes, os quais, por consequência, constam negativamente no
Ã-ndice de Gestão Judiciária deste juÃ-zo e sem aparente solução por impulso regular. Determino que
intimem-se as partes, através de edital, visto não haver autos para se verificar o endereço para
intimação pessoal, com prazo de 20 (vinte) dias a partir da publicação, para manifestar interesse no
prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção do processo sem
julgamento do mérito. Havendo manifestação positiva, dependendo do polo processual, que faça a
devolução dos autos a UPJ de FamÃ-lia e/ou promova a restauração dos autos. Belém, 26 de
outubro de 2021.  FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA. Juiz de Direito, Titular da 6ª Vara de
FamÃ-lia da Capital. PROCESSO: 00235799220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RICARDO SOUZA DA PAIXÃO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 12/11/2021 REQUERENTE:E. A. N. Representante(s): OAB 5877 -
RAIMUNDO RABELO FORO BARBOSA (ADVOGADO) REQUERIDO:G. N. F. . EDITAL (prazo de 20
668
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
FÓRUM CRIMINAL
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital e
Juíza Gestora da Central Unificada de Mandados, no uso de suas atribuições legais etc.
PORTARIA Nº 101/2021-Plantão/DFCrim
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
03, 04 E Dia: 03/12 ¿ 14h Vara de Execução Penais e Medidas Diretor (a) de Secretaria:
05/12 às 17h Alternativas
Eliana da Costa Carneiro
Dias: 04 e 05/12 ¿ D r . E d u a r d o R o d r i g u e s d e
08h às 14h Mendonça Freire, Juiz Titular ou Servidor de Secretaria: Ana Katarina
substituto. de Sousa Melo (03 e 04/12)
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
PORTARIA Nº 103/2021-Plantão/DFCrim
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
671
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
1 0 , 1 1 e Dia: 10/12 ¿ 14h 1ª Vara de Crimes contra a Criança Diretor (a) de Secretaria ou
12/12 às 17h e Adolescentes
Substituto(a):
Dias: 11 e 12/12 D r a . M ô n i c a M a c i e l S o a r e s
¿ 08h às 14h F o n s e c a , J u í z a T i t u l a r o u Eduardo Melo Chaves
substituta.
Servidor de Secretaria:
Celular de Plantão:
Edson Raphael Barbosa Ferreira (11 e
(91) 98010-0958 12/12)
Servidor(a) Distribuidor(a):
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
672
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Público demonstrou que o prazo prescricional ainda não transcorreu (fls. 86 e verso). A manifestação
ministerial está isenta de ressalvas. Portanto, deve o processo continuar suspenso em secretaria, em
cumprimento à decisão de fls. 52. 2- Cumpra-se o Provimento nº 15/2009- CJRMB-TJ/PA. Belém/PA,
____de novembro de 2021. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito PROCESSO: 00234763720188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 DENUNCIADO:CLAUDIA TEREZA
GUIMARAES RAMOS DA SILVA Representante(s): OAB 15011 - CIBELE DE NAZARE MONTEIRO
SARMENTO (ADVOGADO) OAB 22043 - SUELLEN ALCANTARA DA SILVA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:OTONIEL COSTA DOS ANJOS Representante(s): OAB 22043 - SUELLEN ALCANTARA
DA SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:RUY GUILHERME CORREIA Representante(s): OAB 18075 -
MILLENA CARDOSO MIRANDA (ADVOGADO) OAB 25237 - LUCIANA CARDOSO AGUIAR
(ADVOGADO) DENUNCIADO:SANDRA SUELI DA COSTA Representante(s): OAB 26858 - NADILSON
CARDOSO DAS NEVES (ADVOGADO) DENUNCIADO:LUIS ANTONIO DA COSTA Representante(s):
OAB 15984 - ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 15239 - ELSON JUNIOR CORREA
COELHO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . DESPACHO Considerando as manifestações ministeriais de
fls. 229 e 249, designo audiência de homologação de acordo de não persecução penal, nos
termos do art. 28-A, § 4º, do CPP, para o dia 20 de janeiro de 2022, às 10h30. Intimem-se a defesa e a
acusação. Notifiquem-se os denunciados. Belém/PA, ____de novembro de 2021. Murilo Lemos
Simão Juiz de Direito PROCESSO: 00046274620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 QUERELANTE:RENISE XAVIER TAVARES Representante(s):
OAB 28005 - RENISE XAVIER TAVARES (ADVOGADO) QUERELADO:ANDREIA OLIVEIRA E SILVA.
Processo nº 0004627-46.2020.8.14.0401 TERMO DE AUDIÃNCIA DE TENTATIVA DE CONCILIAÃÃO
Aos 29 (vinte e nove) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte e um (2021), nesta cidade de
Belém, capital do Estado do Pará, na sala de audiências, presidida pelo Exmo. Dr. MURILO LEMOS
SIMÃO, juiz de direito que responde por esta 1ª Vara Criminal da Capital, comigo Auxiliar Judiciário,
infra-assinado. Presente remotamente a representante da Defensoria Pública, Dra. ROSSANA
PARENTE, atuando em favor da querelada. Presente fisicamente a querelante Renise e presente
remotamente a querelada. Aberta a audiência, o juiz tentou a conciliação entre as partes nos moldes
definidos no art. 520 do CPP, sem êxito. A querelada informou que seu endereço é o mesmo que
consta na Queixa. A seguir, o juiz em DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA, assim decidiu: 1. A querelante
acusou a querelada de praticar os crimes contra a honra de calúnia e injúria. A peça acusatória
apresentou todos os requisitos viabilizadores da ação penal: o fato narrado tipifica, em tese, delito não
prescrito; a imputação expõe o fato criminoso em sua inteireza, permitindo à querelada o exercÃ-cio
do contraditório e da ampla defesa; os elementos de convicção apurados pela querelante são, Ã
primeira vista, idôneos e conferem justa causa à acusação, inexistindo, até agora, prova
incontroversa de que a querelada estivesse acobertada por alguma excludente de ilicitude ou de
culpabilidade, ou de que o fato não tivesse significância na esfera penal. Portanto, preenchidos os
requisitos do art. 41 do CPP e não verificando, liminarmente, quaisquer das causas de rejeição
mencionadas no art. 395 do CPP, recebo a Queixa-Crime, nos termos do art. 396 do CPP. 2. Cite-se a
querelada para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias, oportunidade em que poderá
alegar tudo o que interessa à defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessária;
ciente a querelada que se não constituir advogado será nomeado defensor público para oferecer
resposta. Com a resposta, voltem conclusos. 3. Na hipótese de não ser apresentada a resposta no
prazo legal ou se a querelada não constituir advogado, nomeio desde já a representante da defensoria
pública atuante nesta vara para oferecê-la no prazo de 10 dias, concedendo-lhe vista dos autos. 4.
Junte-se aos autos certidão criminal da querelada. 5. Dê-se ciência ao Ministério Público. Reinaldo
Alves Dutra, auxiliar judiciário, digitou. Juiz â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦â¦..
PROCESSO: 00081662020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SIMONE FEITOSA DE SOUZA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:MARCELO PEREIRA ALVES
Representante(s): OAB 28746 - MAYKO BENEDITO BRITO DE LEAO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO Através deste, fica intimado (a) (s) o (a) (s) advogado (a) (s) de defesa do (s)
denunciado MARCELO PEREIRA ALVES, da audiência de instrução e julgamento a ser realizada no
dia 17 de FEVEREIRO de 2022 às 10:00. Belém, 29 de novembro de 2021. Simone Feitosa de Souza
Diretora de Secretaria da 1ª Vara Penal da Capital. PROCESSO: 00110349019978140401 PROCESSO
ANTIGO: 199720138112 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO
675
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PROCESSO N°0013271-75.2020.8.14.0401
Fica intimado, neste ato, o susodito advogado para apresentar alegações finais no prazo de 05(cinco) dias.
Belém(PA), 1 de dezembro de 2021. Alessandro Heryky Silva da Silva. Analista Judiciário da 2ª Vara
Criminal de Belém (PA) (assino, consoante o art.1º, §1°, IX, do Prov. n° 06/2006-CJRMB, alterado pelo
Prov. nº 08/2014-CJRMB).
679
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
à época do fato, era maior de 21 anos, portanto, a prescrição, conforme dispõe o Artigo 109, inciso
I, do Código Penal, esta ocorrerá em 20 anos, uma vez que o crime de homicÃ-dio tem pena superior a
12 anos. Art. 109 CP -  A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto
no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao
crime, verificando-se: III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não
excede a oito.¿        Ademais, conforme exposto, o processo ficou suspenso por 12 anos,
deixando de contar neste perÃ-odo o prazo prescricional, conforme assevera o Artigo 366 do Código de
Processo Penal.        Desta forma, observa-se que o prazo prescricional ainda não fora
expirado, com isso, entendo não ser o caso de extinção da punibilidade, uma vez que esta só viria a
ocorrer, obedecendo todos os prazos legais, em 06 de julho de 2024, portanto, DEIXO DE ACOLHER A
PRESCRIÃÃO da presente Ação Penal em que figura como ré ERIKA DO SOCORRO SEABRA
COELHO.        Ciência ao Ministério Público.        Mantenha os autos acautelados
em Secretaria.        Belém, 30 de novembro de 2021.  CRISTINA SANDOVAL COLLYER
JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA PROCESSO:
00040431820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
DENUNCIADO:ALBERI DA SILVA PINTO VITIMA:O. E. . DESPACHO 1.     Considerando o
trânsito em julgado da sentença condenatória e, diante do Acórdão n° 216189/2020 o qual
manteve o mesmo regime de cumprimento de pena (fechado), expeça-se mandado de prisão em
desfavor do condenado ALBERI DA SILVA PINTO. 2.     Com o cumprimento do mandado de
prisão, expeça-se a guia definitiva, no regime de pena determinado. CUMPRA-SE COM URGÃNCIA.
Belém, 30 de novembro de 2021 CRISTINA SANDOVAL COLLYER JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara
Criminal da Comarca de Belém PROCESSO: 00075522520148140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:JONNATHA PIRES SILVA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
AUTORIDADE POLICIAL:ROSALINA DE MORAES ARRAES - DPC DENUNCIADO:RODRIGO PANTOJA
QUARESMA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR PÚBLICO - NAEM) VITIMA:A. C. C. . DESPACHO 1.     Considerando o trânsito em
julgado da sentença condenatória e, diante do Acórdão n° 214710/2020 o qual manteve o mesmo
regime de cumprimento de pena (semiaberto), expeça-se mandado de prisão em desfavor dos
condenados RODRIGO PANTOJA e JONNATA PIRES SILVA. 2.     Com o cumprimento do
mandado de prisão, expeça-se a guia definitiva, no regime de pena determinado. CUMPRA-SE COM
URGÃNCIA. Belém, 30 de novembro de 2021 CRISTINA SANDOVAL COLLYER JuÃ-za de Direito Titular
da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém-PA PROCESSO: 00091502020078140401 PROCESSO
ANTIGO: 200720262811 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL
COLLYER A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 PROMOTOR:MINISTERIO
PUBLICO ESTADUAL DENUNCIADO:CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS DA CONCEICAO
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) VITIMA:D. S. P. . DESPACHO 1.    Â
Considerando o trânsito em julgado da sentença condenatória e, diante do Acórdão n°
216189/2020 o qual manteve o mesmo regime de cumprimento de pena (semiaberto), expeça-se
mandado de prisão em desfavor do condenado CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS DA CONCEIÃÃO.
2.     Com o cumprimento do mandado de prisão, expeça-se a guia definitiva, no regime de pena
determinado. CUMPRA-SE COM URGÃNCIA. Belém, 30 de novembro de 2021 CRISTINA SANDOVAL
COLLYER JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém PROCESSO:
00092917820118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
DENUNCIADO:FRANK GONCALVES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR PÚBLICO - NEAH) VITIMA:V. C. B. M. . DECISÃO INTERLOCUTÃRIA
1.     Recebo a Apelação interposta pela Defesa do réu FRANK GONÃALVES (fl. 335), eis que
tempestiva. 2.     Dê-se vista dos autos à Defensoria Pública parte para apresentação de
razões recursais e, após, ao Ministério Público para apresentar contrarrazões, tudo no prazo legal.
3.     Apresentadas, encaminhem-se os autos, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, com as homenagens de estilo e sob as cautelas legais, na forma do Artigo 602, do Código de
Processo Penal. CUMPRA-SE COM URGÃNCIA. Belém, 30 de novembro de 2021. CRISTINA
SANDOVAL COLLYER JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA
PROCESSO: 00137369220038140401 PROCESSO ANTIGO: 200320375494
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
prolongar eternamente. Compreendo que a situação do processo em exame, na atual fase, em que o
réu não é encontrado, prejudica a execução da pena imposta, em face da indiferença do
condenado em relação à sentença contra si prolatada, reclama, assim, deste JuÃ-zo a adoção de
medidas enérgicas. à preciso convir que, no atual estágio, a prisão do condenado é a ultima ratio,
não há mais o que esperar. CONCLUSÃO Portanto por todas as considerações supra, determino a
PRISÃO POR FORÃA DE SENTENÃA CONDENATÃRIA TRANSITADA EM JULGADO do nacional
FABIO EMANOEL RODRIGUES DO NASCIMENTO, já qualificado, sobretudo e fundamentalmente, pelo
fato do mesmo não comparecer em JuÃ-zo, a fim de dar cumprimento a sentença contra si prolatada à s
fls. 46/51, demonstrando com isso sua real intenção de não responder pelos seus atos, prejudicando
a aplicação de Lei penal. EXPEÃA-SE ORDEM DE PRISÃO contra o condenado FABIO EMANOEL
RODRIGUES DO NASCIMENTO, acautelando-se o feito na secretaria do JuÃ-zo, no aguardo da captura
do mesmo para que possibilite a expedição de guia de recolhimento ao JuÃ-zo da Execução Penal.
Determino ainda à senhora diretora de secretaria que semestralmente requeira informações a
autoridade policial competente acerca do cumprimento do Mandado de Prisão expedido em desfavor do
condenado supra, bem como ao Sistema Penal, com o objetivo de sabemos se aquele faz parte da
população carcerária do Estado. P.R e I. Belém - PA, 30 de novembro de 2021. CRISTINA
SANDOVAL COLLYER JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém-PA
PROCESSO: 00182671920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:ANDREY DE OLIVEIRA MONTEIRO
DENUNCIADO:FELIPE LUCIO DA SILVA ANTUNES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR PÚBLICO - NAEM) DENUNCIADO:VINICIUS DAVI LIMA
BORGES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR
PÚBLICO - NAEM) VITIMA:J. D. S. R. . DECISÃO Verifico que a decisão de fl. 34 fora prolatada
equivocadamente eis que o denunciado não fora citado por edital da ação penal, razão pela qual
chamo o processo a ordem para torna-la sem efeito. No entanto, em análise aos autos, determino que
seja expedido edital de citação para conhecimento da ação penal, no prazo de 15 dias. Transcorrido
o prazo do edital de citação e não havendo manifestação do referido réu, cerifiquem e retornem
os conclusos para decisão.  Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA, 30 de novembro de 2021.
CRISTINA SANDOVAL COLLYER JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém -
PA PROCESSO: 00198660320148140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL COLLYER A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 AUTORIDADE POLICIAL:LOYANA SELMA NOGUEIRA
DA SILVA DPC VITIMA:O. E. DENUNCIADO:REGINALDO SILVA RODRIGUES Representante(s): OAB --
- DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . DECISÃO Cuida-se de ação penal que foi movida pelo
MINISTÃRIO PÃBLICO do Estado do Pará contra REGINALDO SILVA RODRIGUES, já qualificado, por
incidência na conduta tipificada no artigo 180, do CPB. O réu foi condenado nas penas de privação
de liberdade de 01 (um) ano 08 (oito) meses e 21 (vinte e um) dias de reclusão e a de pagamento de
multa em 40 (quarenta) dias-multa, pelo crime previsto no artigo 180, caput, do CPB, conforme sentença
exarada às fls. 62/66 dos autos. A sentença condenatória transitou livremente em julgado, conforme
certidão de fl. 145. O réu até a presente data não compareceu em JuÃ-zo para cumprimento da
pena a si imposta e conforme consta em certidão de fl. 147, o condenado se encontra em local incerto e
desconhecido deste juÃ-zo. à o que basta relatar. Decido. O réu REGINALDO SILVA RODRIGUES foi
denunciado, julgado e condenado pelo cometimento do crime constante do artigo 180, caput, do CPB,
sendo-lhe fixadas as penas privativa de liberdade de 01 (um) ano 08 (oito) meses e 21 (vinte e um) dias de
reclusão e a de pagamento de multa em 40 (62/66) e mantida pelo Acórdão de n° 218073/2021,
tendo referida decisão transitado em julgado, conforme se vê da certidão de fl. 145; contudo, o
condenado até a presente data, não compareceu neste JuÃ-zo, a fim de dar cumprimento a sentença
prolatada, impossibilitando assim o inÃ-cio da execução penal. O não comparecimento do condenado
em JuÃ-zo está prejudicando a aplicação da lei penal.  O condenado é forçoso convir, ao não
comparecer em JuÃ-zo, deixou evidenciado que não deseja arcar com as consequências jurÃ-dico-
penais de sua ação. A execução está parada, situação que, no entanto, não pode se prolongar
eternamente. Compreendo que a situação do processo em exame, na atual fase, em que o réu não
é encontrado, prejudica a execução da pena imposta, em face da indiferença do condenado em
relação à sentença contra si prolatada, reclama, assim, deste JuÃ-zo a adoção de medidas
enérgicas. à preciso convir que, no atual estágio, a prisão do condenado é a ultima ratio, não há
mais o que esperar. CONCLUSÃO Portanto por todas as considerações supra, determino a PRISÃO
POR FORÃA DE SENTENÃA CONDENATÃRIA TRANSITADA EM JULGADO do nacional REGINALDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
SILVA RODRIGUES, já qualificado, sobretudo e fundamentalmente, pelo fato do mesmo não
comparecer em JuÃ-zo, a fim de dar cumprimento a sentença contra si prolatada à s fls. 62/66,
demonstrando com isso sua real intenção de não responder pelos seus atos, prejudicando a
aplicação de Lei penal. EXPEÃA-SE ORDEM DE PRISÃO contra o condenado REGINALDO SILVA
RODRIGUES, acautelando-se o feito na secretaria do JuÃ-zo, no aguardo da captura do mesmo para que
possibilite a expedição de guia de recolhimento ao JuÃ-zo da Execução Penal. Determino ainda Ã
senhora diretora de secretaria que semestralmente requeira informações a autoridade policial
competente acerca do cumprimento do Mandado de Prisão expedido em desfavor do condenado supra,
bem como ao Sistema Penal, com o objetivo de sabemos se aquele faz parte da população carcerária
do Estado. P.R e I. Belém - PA, 30 de novembro de 2021. CRISTINA SANDOVAL COLLYER JuÃ-za de
Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém-PA PROCESSO: 00211854020138140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTINA SANDOVAL
COLLYER A??o: Inquérito Policial em: 30/11/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:DIEGO DA SILVA
Representante(s): DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) . DECISÃO INTERLOCUTÃRIA 1.    Â
Recebo a Apelação interposta pela Defesa do réu DIEGO DA SILVA (fl. 229), eis que tempestiva. 2.Â
    Dê-se vista dos autos à Defensoria Pública parte para apresentação de razões recursais e,
após, ao Ministério Público para apresentar contrarrazões, tudo no prazo legal. 3.    Â
Apresentadas, encaminhem-se os autos, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as
homenagens de estilo e sob as cautelas legais, na forma do Artigo 602, do Código de Processo Penal.
CUMPRA-SE COM URGÃNCIA. Belém, 30 de novembro de 2021. CRISTINA SANDOVAL COLLYER
JuÃ-za de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA
Cuida-se de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA intentada pelo Ministério Público Estadual em
face de ANDREY DE OLIVEIRA CONCEIÇÃO, qualificado nos autos, incurso, em tese, nas penas do art.
14 da lei N°10.826/2003, do Código Penal Brasileiro.
À fl. 108 consta a manifestação do representante do Ministério Público informando o falecimento do
acusado ANDREY DE OLIVEIRA CONCEIÇÃO, ocorrido no dia 30.03.2021. Juntou certidão de óbito à
11.104/105 dos autos. Pugna, ao final, pela extinção da punibilidade do réu, em decorrência de sua morte,
com base no art. 107, I, do CPB c/c art. 62 do CPP.
Relatado. Decido.
P. R. I.
DE SOUZA JUNIOR Representante(s): OAB 27433-A - GILBSON ENDE DOS SANTOS SANTIS
(ADVOGADO) DENUNCIADO:MANUELA OLIVEIRA DOS ANJOS DENUNCIADO:ALBERTO PEREIRA
DE SOUZA JUNIOR Representante(s): OAB 19230 - ROCHERTER WALBER BARBOSA MARQUES
(ADVOGADO) OAB 21906 - EDIEL GAMA LOPES (ADVOGADO) OAB 1705 - OSVALDO JESUS
SERRAO DE AQUINO (ADVOGADO) DENUNCIADO:MAURICIO RAPHAEL DOS SANTOS. ãVistos etc.
Considerando o teor da cota ministerial de fl. 67, diligencie-se no sentido de averiguar se MAURICIO
RAPHAEL DOS SANTOS se encontra custodiado em estabelecimento carcerário estadual, a fim de se
esgotar a via da citação pessoal, nos termos da orientação fixada na súmula nº. 351 do Supremo
Tribunal Federal. Havendo confirmação de que a réu não integra a população carcerária,
determino, desde já, a realização da sua CITAÃÃO POR EDITAL, na forma do art.361 do Código de
Processo Penal. Caso não seja encontrado após citação por edital, que se proceda ao cumprimento
do disposto no art. 366, CPP, que seja, a suspensão do processo e do prazo prescricional. Após
transcorrido o prazo da citação por edital, e restando infrutÃ-fera, retornem os autos conclusos.
Belém/PA, 01 de desembro de 2021. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES JuÃ-za de
Direito Titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00166612420188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO
MONTEIRO RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:DANIEL DE SOUZA FERREIRA DENUNCIADO:FABIO HENRIQUE CHAVES
SARMENTO. VISTOS ETC. 1 ¿ Considerando a manifestação das partes, os quais nada requereram
na fase do Art. 402 do CPP, determino vistas dos autos, primeiramente, ao Representante do MP, e
posteriormente, ao Representante da Defesa dos denunciados para apresentarem alegações finais de
forma escrita, no prazo de lei. 2 ¿ Após, conclusos para os ulteriores de direito. 3 ¿ Cumpra-se,
observadas as cautelas de lei. Belém (PA), 30 de novembro de 2021. SARAH CASTELO BRANCO
MONTEIRO RODRIGUES, JuÃ-za de Direito, titular da 6ª Vara Criminal da Capital. PROCESSO:
00186319020098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920700265
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 NAO INFORMADO:IVANILDO
PEREIRA DOS SANTOS-DPC DENUNCIADO:KLELSON SARMENTO SILVA Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:R. C. R. DENUNCIADO:CARLOS ALFREDO
COSTA NASCIMENTO Representante(s): OAB 6679 - ROSANNE CONCEICAO SILVA D OLIVEIRA
(ADVOGADO) . á Vistos, etc. RELATÃRIO       Em 27.10.2015, o Ministério Público do Estado
do Pará, no uso de suas atribuições constitucionais, ofereceu denúncia em face de CARLOS
ALFREDO COSTA NASCIMENTO, como incurso na sanção punitiva inserida no art. 155 §4, incisos II
e IV do CTB.      A denúncia foi recebida no dia 10.11.2016 (fls.10).      O réu foi
devidamente citado em 08.03.2016 (fl. 17), e apresentou resposta à acusação a fl.47.     Â
Durante a instrução probatória, foi realizada audiência de instrução e julgamento registrada em
mÃ-dia audiovisual, ocasião em que foram ouvidas testemunhas.            Na fase do art.
402 do CPP, nenhuma diligência foi requerida.      Em 11.06.2021, o Ministério Público
apresentou alegações finais, pugnando pela absolvição do réu (fls.101/105).       No dia
02.08.2021, a defesa apresentou alegações finais, requerendo a absolvição do réu (fls.109/111). Â
     à o relatório.       DECIDO. FUNDAMENTAÃÃO       Não houve arguição
de preliminares, razão pela qual passo diretamente ao exame do mérito.       Como é
cediço, apesar de o Código de Processo Penal vigente ter inspiração no princÃ-pio inquisitivo, a
Constituição Federal de 1988 consagrou o princÃ-pio acusatório no modelo de processo por ela
previsto, destacando-se como prova dessa opção, a privatividade da ação penal pública pelo
Ministério Público (art. 129, I, CF) e as diversas garantias processuais constantes do art. 5º, tais como
o direito ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal, dentre outros.       No
sistema acusatório, ao juiz é reservada unicamente a função julgadora, cabendo a acusação e o
impulso da ação, incluindo-se aÃ- o pedido condenatório, ao Ministério Público. Nesse contexto,
não havendo pedido condenatório por parte do órgão acusador em razão de não existir provas
suficientes para a condenação do réu, não resta ao julgador outra iniciativa senão o acatamento
do pedido e a consequente absolvição do denunciado.       No ponto, é válido frisar que o
poder punitivo estatal ¿ nas mãos do juiz ¿ está condicionado à invocação feita pelo Ministério
Público através do exercÃ-cio da pretensão acusatória. Logo, o pedido de absolvição equivale ao
não exercÃ-cio da pretensão acusatória, isto é, o acusador está abrindo mão de proceder contra o
réu. Como corolário, não pode o julgador editar decreto condenatório, sob pena de exercer o próprio
poder punitivo sem a sua necessária invocação, no mais claro retrocesso ao modelo inquisitivo
rechaçado pela Carta Constitucional.       à dizer, condenar sem pedido formulado pelo órgão
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acusador, titular da ação penal pública, é violar, inequivocamente, a regra fundante do sistema
acusatório, qual seja o do ¿ne procedat iudex ex officio¿. Também é fazer vista grossa ao
PrincÃ-pio da Correlação, na medida em que a margem decisória vem delimitada pelo pedido
acusatório e, por decorrência, do espaço ocupado pelo contraditório, na medida em que a decisão
deve ser construÃ-da em contraditório, dialeticamente.       Em outras palavras, o Estado exerce o
seu ¿ius puniendi¿ no processo penal não como parte, mas como juiz, e este poder punitivo está
condicionado ao prévio exercÃ-cio da pretensão acusatória, isto é, a pretensão social que nasceu
com o delito praticado, é elevada ao status de pretensão jurÃ-dica de acusar, para possibilitar a
instauração do processo criminal. Nesse interim, também nasce para Estado o poder de punir, mas
seu exercÃ-cio está condicionado à existência prévia e total do processo criminal.       No caso
dos autos, observo que o Ministério Público abriu mão de exercer a pretensão acusatória,
requerendo a absolvição nas alegações finais, com fundamento na insuficiência de provas, caindo
por terra, portanto, a possibilidade de o Estado-Juiz implementar o poder punitivo em sua plenitude, sob
pena de grave retrocesso a um sistema inquisitório, onde juÃ-zes atuam de ofÃ-cio, condenando sem
acusação, em inobservância ao princÃ-pio da correlação e à importância e complexidade
conferidas ao princÃ-pio da imparcialidade, representando, destarte, prática que não resiste a filtro
constitucional. Â Â Â Â Â Â Portanto, pelo que se depreende dos autos, as provas colhidas durante
instrução processual são insatisfatórias no sentido de assegurar um decreto condenatório, não
havendo, portanto, provas hábeis a ratificar os termos da acusação exposta na denúncia,
especialmente no que diz respeito à autoria do crime e ao elemento subjetivo do tipo, de maneira que
não há outro caminho a seguir, senão aquele que conduz à absolvição, nos termos do art.386,
inciso VII, do Código de Processo Penal.       Ante o exposto, considerando a insuficiência de
provas e o princÃ-pio do in dubio pro reo, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória formulada
pelo Ministério Público constante às fls.2/3 e, por conseguinte, ABSOLVO CARLOS ALFREDO
COSTA NASCIMENTO, qualificado nos autos, do crime previsto no art. 155 §4, incisos II e IV do CPB,
com supedâneo no art.386, inciso VII, do Código de Processo Penal.       Efetuem-se as
anotações e comunicações de estilo e, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos em
relação aos sentenciados.       Custas ex legis.       Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpra-se. Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.       SARAH CASTELO BRANCO
MONTEIRO RODRIGUES   JuÃ-za de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA
PROCESSO: 00197343320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:I. N. D. T.
DENUNCIADO:MARCIO CLEBER NASCIMENTO COSTA. EDITAL DE CITAÃÃO (Prazo de 15 dias) A
Dra. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES, MMª. JuÃ-za de Direito Titular da 6ª Vara
Criminal da Comarca da Capital. Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que pelo
5ª Promotor Público da Capital foi (ram) denunciado(a)(s) MARCIO CLEBER NASCIMENTO COSTA,
brasileiro, paraense, nascido em 08/11/1975; como incurso nas penas do Art. 155, do CPB, nos autos do
processo-crime nº.0019734-33.2020.814.0401. E como não foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em)
citado(a)(s) pessoalmente, expede-se o presente EDITAL para que o(a)(s) denunciado(a)(s), no prazo de
10(dez) dias, ofereça(m) resposta escrita, devendo na referida defesa, arguir preliminares e alegar tudo o
que interesse em sua defesa, oferecer documento, e justificações, especificar provas pretendidas e
arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário, tudo conforme
disposto no art. 396 do CPB., com a nova redação alterada pela Lei nº. 11.719/2008. Belém (PA),
01 dezembro de 2021. EU, ___ Elizete Pantoja Campelo, Analista Judiciária, lotada na 6º Vara Criminal,
digitei, conferir e subscrevi. Â SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Â JuÃ-za de Direito,
Titular da 6ª Vara Criminal de Capital PROCESSO: 00197343320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:I. N. D. T.
DENUNCIADO:MARCIO CLEBER NASCIMENTO COSTA. ãVistos etc. Considerando o teor da cota
ministerial de fl. 23, diligencie-se no sentido de averiguar se MARCIO CLEBER NASCIMENTO COSTA se
encontra custodiado em estabelecimento carcerário estadual, a fim de se esgotar a via da citação
pessoal, nos termos da orientação fixada na súmula nº. 351 do Supremo Tribunal Federal. Havendo
confirmação de que a réu não integra a população carcerária, determino, desde já, a
realização da sua CITAÃÃO POR EDITAL, na forma do art.361 do Código de Processo Penal. Caso
não seja encontrado após citação por edital, que se proceda ao cumprimento do disposto no art. 366,
CPP, que seja, a suspensão do processo e do prazo prescricional. Após transcorrido o prazo da
citação por edital, e restando infrutÃ-fera, retornem os autos conclusos. Belém/PA, 01 de dezembro de
690
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
2021. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES JuÃ-za de Direito Titular da 6ª Vara
Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00240422020178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 DENUNCIADO:JADSON
LOURENO ARAUJO FONSECA VITIMA:L. B. C. VITIMA:L. M. T. VITIMA:R. O. S. VITIMA:H. N. N. P.
VITIMA:J. R. I. N. VITIMA:L. C. S. VITIMA:E. C. C. J. VITIMA:M. A. T. VITIMA:G. F. S. VITIMA:J. L. M. S.
VITIMA:M. M. T. VITIMA:D. S. J. S. V. . Vistos etc. Recebi os autos nesta data e no estado em que se
encontram. Vieram-me os autos conclusos para análise de pedido do Ministério Público para
decretação da prisão preventiva em desfavor do réu, bem como de ofÃ-cio informando que o réu
encontra-se custodiado na Comarca de Inhambupe/BA e requerendo certidão informando o atua
andamento da ação. No que diz respeito ao pedido de decretação da prisão preventiva, deixo de
decretar a prisão do réu, tendo em vista que o mesmo não encontra-se mais em local incerto e não
sabido. Quanto ao ofÃ-cio da Comarca de determino que a secretaria desta unidade judiciária promova a
certidão requerida e encaminhe ao destinatário. Determino que o réu seja citado pessoalmente.
Expeça-se o necessário. Após, conclusos. Intimem-se e cumpra-se. Belém/PA, 01 de dezembro de
2021. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES JuÃ-za de Direito Titular da 6ª Vara
Criminal de Belém/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Elleres DENUNCIADOS: TASSIA ROBERTA DE ANDRADE SILVA AUSÃNCIAS: Advogado: Williams Feio
Ramos, em patrocÃ-nio de Ivan Amaro Melo DENUNCIADOS: EDUARDO AUGUSTO FERREIRA
TEIXEIRA CHAVES RAPHAEL JOSE NOGUEIRA PINHO DOS SANTOS IVAN AMARO MELO Aberta a
audiência, não foi realizada em virtude da ausência do réu IVAN AMARO MELO e seu patrono. O Dr.
Pablo Leonardo Lira da Costa requereu prazo para juntada de habilitação nos autos. DELIBERAÃÃO
EM JUÃZO: I - Defiro o requerido pelas partes, remarco a audiência para o dia 28/04/2022, à s 12 horas.
II - Considerando que o réu Ivan Amaro Melo mudou de endereço e não informou nos autos,
conforme consta em certidão nas fls. 253, decreto a sua revelia nos moldes do artigo 367 do CPP. III -
Intime-se a defesa do réu Ivan Amaro Melo, para se manifestar no prazo de 10 dias sobre a sua
ausência no ato de hoje. Não havendo a manifestação, considerando que o réu mudou de
endereço, publique-se edital para que o réu Ivan Amaro Melo constitua novo defensor. Cumprido o
prazo do edital e não havendo manifestação do réu, dê-se vistas à Defensoria Pública para o
prosseguimento da ação penal. IV - Cientes os presentes. V - Cumpra-se. E como nada mais
houvesse, encerrou o MM. Juiz a audiência. Eu, Leandro Ytalo, estagiário, o digitei. Blenda Nery Rigon
JuÃ-za de Direito Titular da 2ª Vara Criminal, respondendo pela 7ª Vara Criminal (Portaria nº.
3884/2021-GP, publicada no DJ nº. 7264 de 17/11/2021) Advogado:
___________________________________________________________ Rafael Oliveira Araújo -
OAB/PA 19573, em patrocÃ-nio de Eduardo Augusto Ferreira Teixeira Chaves Advogada:
__________________________________________________________ Erica Fernanda Dias Gabriel, em
patrocÃ-nio de Tassia Roberta de Andrade Silva Denunciada:
________________________________________________________ Tassia Roberta de Andrade Silva
PROCESSO: 00109223620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 DENUNCIADO:ADRIANO KLEBER DE LA ROCQUE
BEZERRA Representante(s): OAB 21575 - ROGERIO LIMA COLARES (ADVOGADO) OAB 2240 - JACI
MONTEIRO COLARES (ADVOGADO) OAB 29507 - JACY MONTEIRO COLARES NETO (ADVOGADO)
VITIMA:P. N. R. S. Representante(s): OAB 20407 - MARLOS SAVIO BELEM PEREIRA (ADVOGADO) .
TERMO DE AUDIÃNCIA Data: 29/11/2021, à s 11:30 horas Audiência de Instrução e Julgamento
PRESENÃAS: JuÃ-za de Direito: Blenda Nery Rigon (videoconferência) Ministério Público: Sandra
Fernandes de Oliveira Gonçalves (videoconferência) Representante da vÃ-tima: Marlos Savio Belém
Pereira, OAB/PA: 20407. Testemunha(s) arrolada(s) pelo Ministério Público PatrÃ-cia de Nazaré
Ribeiro Soares AUSÃNCIAS Advogados: Jaci Monteiro Colares, OAB/PA: 2240; Rogério Lima Colares,
OAB/PA: 21575; Jacy Monteiro Colares Neto, OAB/PA:29507 DENUNCIADO(S) Adriano Kleber de La
Rocque Aberta a audiência, não foi realizada em virtude da ausência do réu Adriano Kleber de La
Rocque e seu patrono. DELIBERAÃÃO EM JUÃZO: I - Remarco a audiência para o dia 19/05/2022, à s
11 horas. II - Considerando que o réu Adriano Kleber de La Rocque não foi encontrado no endereço
fornecido e nem informou mudança de endereço nos autos, conforme consta em certidão nas fls. 31,
decreto a sua revelia nos moldes do artigo 367 do CPP. III - Intime-se a defesa do réu Adriano Kleber de
La Rocque, para se manifestar no prazo de 10 dias sobre a sua ausência no ato de hoje. Não havendo
a manifestação, considerando que o réu não foi encontrado, publique-se edital para que Adriano
Kleber de La Rocque constitua novo defensor. Cumprido o prazo do edital e não havendo
manifestação do réu, dê-se vistas à Defensoria Pública para o prosseguimento da ação penal.
IV - Cientes os presentes. V - Cumpra-se. E como nada mais houvesse, encerrou o MM. Juiz a audiência.
Eu, Leandro Ytalo, estagiário, o digitei. Blenda Nery Rigon JuÃ-za de Direito Titular da 2ª Vara Criminal,
respondendo pela 7ª Vara Criminal (Portaria nº. 3884/2021-GP, publicada no DJ nº. 7264 de
17/11/2021) Representante da vÃ-tima: ________________________________________ Marlos Savio
Belém Pereira, OAB/PA: 20407 Testemunha: ______________________________________________
PatrÃ-cia de Nazaré Ribeiro Soares PROCESSO: 00193365720188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RAIMUNDA CRISTINA
EVANGELISTA SILVA Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA
(ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 20170 - LAIS BIBAS
QUINTANILHA BIBAS (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 26955 - RAYSSA GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI
(ADVOGADO) OAB 27634 - JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE
FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE (ADVOGADO) DENUNCIADO:ELIZANGELA MOURA
DE OLIVEIRA NASCIMENTO Representante(s): OAB 6953 - JOAO VICENTE PINHEIRO C. DE
694
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
AZEVEDO (ADVOGADO) OAB 13267 - JOSE LUIZ DE ARAUJO FERNANDES (ADVOGADO) . TERMO
DE AUDIÃNCIA Data: 30/11/2021, à s 10:00 horas Audiência de Instrução e Julgamento
PRESENÃAS: JuÃ-za de Direito: Blenda Nery Rigon (videoconferência) Ministério Público: Sandra
Fernandes de Oliveira Gonçalves (videoconferência) Advogado: João Vicente Pinheiro Calandrini de
Azevedo, em patrocÃ-nio de Elisangela. Advogado Arhtur Kallin Oliveira Maia, em patrocÃ-nio de Raimunda
(videoconferência) DENUNCIADO(S): Elisangela Moura de Oliveira Raimunda Cristina Evangelista
(videoconferência) Testemunha(s) arrolada(s) pela Defesa Elisangela Moura de Oliveira: Leila PatrÃ-cia
Betcel Lobato AUSÃNCIA(S): Aberta a audiência realizada por meio tele presencial em formato de
videoconferência e posteriormente gravada em meio audiovisual (Art. 405, §1º, do Código de
Processo Penal), constando do suporte de mÃ-dia. Foi ouvida a testemunha de defesa de Elisangela
Moura, a PM Leila PatrÃ-cia Betcel Lobato. Foi realizado e qualificado o interrogatório das rés. A Defesa
de Elisangela Moura requereu a oitiva da testemunha referida Anacleto Vieira Lobo, requerendo prazo
para juntar o endereço. DELIBERAÃÃO EM JUÃZO: I - Defiro o requerido pelas partes, com prazo de
05(cinco) dias para apresentação do endereço da testemunha Anacleto Vieira Lobo. II - Sendo
apresentado o endereço da testemunha, façam-se os autos conclusos para designação de
audiência. III - Não sendo apresentado o endereço, dê-se vistas ao Ministério Público para
apresentação de alegações finais na forma de MEMORIAIS ESCRITOS, e posteriormente à s
Defesas em prazo comum para também apresentarem alegações finais na forma de MEMORIAIS
ESCRITOS. IV - Cumprido o item III, façam-se os autos conclusos para sentença. V - Cientes os
presentes. VI - Cumpra-se. E como nada mais houvesse, encerrou o MM. Juiz a audiência. Eu, Leandro
Ytalo, estagiário, o digitei. Blenda Nery Rigon JuÃ-za de Direito Titular da 2ª Vara Criminal, respondendo
pela 7ª Vara Criminal (Portaria nº. 3884/2021-GP, publicada no DJ nº. 7264 de 17/11/2021)
Advogado: ___________________________________________________ João Vicente Pinheiro
Calandrini de Azevedo, em patrocÃ-nio de Elisangela. Denunciada:
__________________________________________________ Elisangela Moura de Oliveira PROCESSO:
00270243620198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTA DE OLIVEIRA LAMEIRA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
DENUNCIADO:MARCIA BETHANIA MARQUES NORONHA Representante(s): OAB 4753 - LUCIEL DA
COSTA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 8237-E - ALESSANDRA SODRE FERREIRA VIEIRA
(ADVOGADO) OAB 29110 - SWYANAMIN GREGORIO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ALUIZIO LIMA NORONHA JUNIOR Representante(s): OAB 4753 - LUCIEL DA COSTA
CAXIADO (ADVOGADO) OAB 23554 - FABIOLA GOMES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 8237-E -
ALESSANDRA SODRE FERREIRA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 29110 - SWYANAMIN GREGORIO DE
ALBUQUERQUE (ADVOGADO) VITIMA:O. E. ASSISTENTE DE ACUSACAO:SINDICATO DOS
FUNCIONARIOS DO PODER JUDICIARIO DO ESTADO DO PARA SINDJU Representante(s): OAB
13378 - DANIEL AUGUSTO BEZERRA DE CASTILHO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Â
        Publico este ato, em cumprimento ao item III da decisão de fl. 546, para dar ciência ao
Assistente de Acusação acerca da informação a respeito do cumprimento da cautelar de
comparecimento trimestral dos réus em juÃ-zo. Belém, 30 de novembro de 2021. Roberta de Oliveira
Lameira Kauffmann Analista Judiciária da 7ª Vara Criminal da Capital PROCESSO:
00055368820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Insanidade Mental do Acusado em: PACIENTE: E. S. S. AUTOR: A. J. P.
695
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 DENUNCIADO:KELLY CRISTINA DA SILVA
ALVES Representante(s): OAB 13479 - PLINIO DE FREITAS TURIEL (ADVOGADO) OAB 7829 - NEY
GONCALVES DE MENDONCA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 25293 - RICARDO AUGUSTO MINAS DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 14600 - NEYLER MARTINS DE MENDONCA (ADVOGADO) VITIMA:R. B. P.
PROMOTOR:MIINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA Representante(s): ANA CLAUDIA BASTOS
PINHO (PROMOTOR(A)) . Sentença                Vistos, etc.           Â
   Cuida-se de ação penal iniciada por denúncia do Ministério Público do Estado (9ª
Promotoria de Justiça Criminal de Belém), em que se imputa a Kelly Cristina da Silva Alves, qualificada
nos autos, o cometimento do crime do art. 171, § 4°, do Código Penal.              Â
Denúncia instruÃ-da com os autos do inquérito policial nº 00487/2019.100031-8.          Â
    A ré foi citada. Houve defesa preliminar, seguindo-se audiência de instrução e julgamento. Â
             Em memoriais, o Ministério Público requereu a absolvição da acusada
com fundamento no art. 386, VII, do Código de Processo Penal. A defesa, regularmente intimada, deixou
de apresentar memoriais (certidão de fls. 153).               à o relatório.
Fundamento e decido.               A Constituição Federal de 1998 consagrou o
sistema acusatório em nosso processo penal. Seu art. 5º confere o status de garantias fundamentais a
princÃ-pios como o devido processo legal, o contraditório, a ampla defesa, o juiz natural, a presunção
de inocência, o in dubio pro reo, o direito ao silêncio, a vedação ao emprego de provas ilÃ-citas, etc. Â
             A estrutura acusatória do processo penal, vedadas a iniciativa do juiz na fase
de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação, está
expressamente prevista no art. 3°-A do Código de Processo Penal. No sistema acusatório, ação
penal e processo não se confundem, da mesma forma como não se confundem em um único órgão
as atividades de acusar e julgar. Assim, aquele que tem legitimidade para acusar nunca será o mesmo
que tem legitimidade para julgar. Disso decorre que nesse sistema processual não se deduz, por meio da
ação penal, pretensão punitiva, mais sim pretensão acusatória. Isto significa, em outras palavras,
que não pode haver condenação sem que haja acusação formal feita pelo órgão que dispõe de
legitimidade para tanto. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tal raciocÃ-nio torna incompatÃ-vel com o texto
constitucional o art. 385 do Código de Processo Penal, que permite ao juiz proferir, nos processos por
crime de ação pública, sentença condenatória, ainda quando o Ministério Público tenha
requerido a absolvição do réu. Ora, admitir essa possibilidade significa converter o juiz em órgão
acusador, pois a condenação pressupõe o reconhecimento da procedência da imputação, que,
afastada pelo pedido de absolvição do Ministério Público, passa a ser feita tacitamente pelo próprio
juiz.               A jurisprudência vem também firmando interpretação no sentido
de que o pedido de absolvição feito pelo Ministério Público vincula a decisão do juiz. Nesse
sentido: a) TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO RIO DE JANEIRO. 1ª CÃMARA CRIMINAL. APELAÃÃO
CRIMINAL nº. 0005443-72.2012.8.19.0044. Data de Julgamento: 28/01/2014 - Data de Publicação:
02/02/2014; b) Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Número do 1.0024.09.480666-8/001
Númeração 4806668- Relator: Des.(a) Alexandre Victor de Carvalho. Data do Julgamento:
23/03/2010.Data da Publicação: 12/04/2010); c) Tribunal de Jutiça do Rio Grande do Sul. Quinta
Câmara Criminal. Apelação n° 70053333803. Relato: Des. Francesco Conti. Data do Julgamento
05/06/2013.               A matéria já foi objeto de apreciação e decisão do
Tribunal de Justiça do Pará, assim proclamada no seguinte julgado: Tribunal de Justiça do Estado do
Pará. ACÃRDÃO nº SECRETARIA DA 1ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO PROCESSO N.º 0005690-42.2012.8.14.0028. RELATOR DESIGNADA: JUÃZA CONVOCADA
NADJA NARA COBRA MEDA. Data do Julgamento :21 de julho de 2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Diante do exposto, julgo improcedente a pretensão acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/04 e
absolvo Kelly Cristina da Silva Alves, já qualificada, com suporte no art. 386, VII, do CPP.       Â
       Comunicações de estilo. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa no LIBRA e
arquivem-se os autos.               Intimações por edital, se necessário      Â
        P.R.I.C. Belém (PA), 01 de dezembro de 2021. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de
Direito da 9ª Vara Criminal
698
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
RESENHA: 26/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00028489020198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o:
Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em: 29/11/2021 QUERELANTE:CARLOS
FERNANDES XAVIER Representante(s): OAB 3701 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO (ADVOGADO) OAB
10686 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 15692 - BRENDA ARAUJO DI IORIO
BRAGA (ADVOGADO) OAB 20278 - FLAVIA CHRISTIANE DE ALCANTARA FIGUEIRA (ADVOGADO)
OAB 22552 - LORENA CRISTINA DE ARAUJO BRITO (ADVOGADO) OAB 24417 - RENAN DANIEL
TRINDADE DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 23263 - EMY HANNAH RIBEIRO MAFRA (ADVOGADO)
OAB 31642 - NAJLA COUTINHO MATTAR (ADVOGADO) QUERELADO:LUCIANO GUEDES
Representante(s): OAB 20247 - FELIPE AUGUSTO HANEMANN COIMBRA (ADVOGADO) OAB 31173-B
- CLIDEAN FERREIRA CHAVES (ADVOGADO) . Processo nº 0002848-90.2019.8.14.0401      Â
 Recebi hoje., 1-     Intime-se o Querelado para que, no prazo de 05 (cinco) dias, constitua novo
advogado ou manifeste interesse pelo patrocÃ-nio da Defensoria Pública, uma vez que seu patrono
constituÃ-do quedou-se inerte, deixando de apresentar suas Alegações Finais, mesmo após ter feito
carga dos autos; 2-     Transcorrido, in albis, o prazo estipulado no item 1, sem manifestação do
Querelado, remetam-se os autos à Defensoria Pública para apresentação das Alegações Finais; 3-
     Expeça-se ofÃ-cio à Ordem dos Advogados do Brasil dando conhecimento, para adoção
das medidas pertinentes, acerca da desÃ-dia do advogado constituÃ-do pelo Querelado, que retirou os
autos da secretaria para apresentação das alegações finais e os devolveu sem a aludida peça
defensiva, causando demora desnecessária à conclusão do processo; 4-     Após, conclusos. Â
      Belém, 29 de novembro de 2021. HORÃCIO DE MIRANDA LOBATO NETO Juiz de Direito
respondendo pela 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00295089220178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO
NETO A??o: Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em: 29/11/2021
QUERELANTE:CARLOS FERNANDES XAVIER Representante(s): OAB 20278 - FLAVIA CHRISTIANE
DE ALCANTARA FIGUEIRA (ADVOGADO) OAB 3701 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO (ADVOGADO) OAB
24417 - RENAN DANIEL TRINDADE DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 23263 - EMY HANNAH RIBEIRO
MAFRA (ADVOGADO) OAB 31642 - NAJLA COUTINHO MATTAR (ADVOGADO)
QUERELADO:LUCIANO GUEDES Representante(s): OAB 20247 - FELIPE AUGUSTO HANEMANN
COIMBRA (ADVOGADO) OAB 31173-B - CLIDEAN FERREIRA CHAVES (ADVOGADO) . Processo nº
0029508-92.2017.8.14.0401 Â Â Â Â Â Â Â Recebi hoje., 1-Â Â Â Â Â Intime-se o Querelado para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, constitua novo advogado ou manifeste interesse pelo patrocÃ-nio da Defensoria
Pública, uma vez que seu patrono constituÃ-do quedou-se inerte, deixando de apresentar suas
Alegações Finais, mesmo após ter feito carga dos autos; 2-     Transcorrido, in albis, o prazo
estipulado no item 1, sem manifestação do Querelado, remetam-se os autos à Defensoria Pública
para apresentação das Alegações Finais; 3-     Expeça-se ofÃ-cio à Ordem dos Advogados
do Brasil dando conhecimento, para adoção das medidas pertinentes, acerca da desÃ-dia do advogado
constituÃ-do pelo Querelado, que retirou os autos da secretaria para apresentação das alegações
finais e os devolveu sem a aludida peça defensiva, causando demora desnecessária à conclusão do
processo; 4-     Após, conclusos.        Belém, 29 de novembro de 2021. HORÃCIO DE
MIRANDA LOBATO NETO Juiz de Direito respondendo pela 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00135792520048140401 PROCESSO ANTIGO: 200420341832
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:ROSINALDO FARIAS
BITENCOURT Representante(s): OAB 7799 - ARNALDO SALDANHA PIRES (ADVOGADO) VITIMA:M. M.
F. . Processo nº 0013579-25.2004.8.14.0401        Recebi hoje.        Tendo em vista
as informações contidas na Certidão de fl. 261, determino seja expedida, e encaminhada, a Guia de
Recolhimento do réu ROSINALDO FARIAS BITENCOURT, via Malote Digital, à VEP, para que o mesmo
possa iniciar o cumprimento de sua pena. Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se com as cautelas da Lei e com
URGÃNCIA.        Belém, 30 de novembro de 2021. HORÃCIO DE MIRANDA LOBATO NETO
Juiz de Direito respondendo pela 10ª Vara Criminal de Belém
699
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
RESENHA: 22/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA DA 11ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 11ª
VARA CRIMINAL DE BELEM
PROCESSO: 00311158220138140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 22/11/2021---DENUNCIADO:DIVINO DOS SANTOS Representante(s): OAB
16503 - ANDREA OYAMA NAKANOME (ADVOGADO) OAB 19311 - DELMA CAMPOS PEREIRA
(ADVOGADO) VITIMA:O. E. REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Aos
17(dezessete) de novembro do ano de 2021, às 09:30hs, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no
Fórum Criminal, na sala de audiências da 11a Vara Penal da Capital, foi dado inÃ-cio aos trabalhos.
Realizando o ato o Dr. ALESSANDRO OZANAN, Juiz de Direito Titular da 13ª Vara Criminal da Capital,
atuando no presente feito, a Dra. Promotora de Justiça, Márcia Beatriz Reis Souza, a advogada Dra.
Delma Campos Pereira, OAB/PA nº.19311. Realizada a oitiva das testemunhas Antônio de Pádua
Soutello Bechara e Laura da Silva Campos Pina. Ausente as testemunhas Mônica Alexandra da Costa
Pinto e Susy Anne do Socorro Fonseca Henriques. Presente o acusado Divino do Santos. A Defesa
contraditou a testemunha Antônio de Pádua Soutello Bechara. O Ministério Público se manifestou
pelo indeferimento da contradita.  O Ministério Público insistiu na oitiva das testemunhas Susy Anne
do Socorro Fonseca Henriques e Mônica Alexandra da Costa Pinto. DELIBERAÿÿO EM AUDIÿNCIA:
Este JuÃ-zo indeferiu a contradita à testemunha Antônio de Pádua Soutello Bechara. O acusado neste
ato atualizou o endereço, qual seja: Avenida Augusto Montenegro, nº. 3600, Bairro do Tenoné. Este
JuÃ-zo designada a data do dia 14/01/2022, Ã s 09:00hs, para a oitiva das duas testemunhas faltantes e
qualificação e interrogatório do réu; cientes os presentes. Dar vista dos autos ao Ministério
Público para diligenciar acerca do endereço das testemunhas ausentes. A Defesa do acusado neste ato
informou e-mail para que seja encaminhado o link da audiência por vÃ-deo conferência
oyamaecampos@gmail.com. Foram utilizados na presente audiência meios de gravação audiovisual
para registro da instrução processual, conforme prevê o art. 405, §§ 1o e 2o do CPPB, ficando a
mÃ-dia original à disposição das partes para obtenção de cópias. Belém/PA, 17 de novembro de
2021 ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito Titular da 13ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00006063220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021---DENUNCIADO:EDINALDO DOS SANTOS
SANTOS Representante(s): OAB 22788 - CARLOS REUTEMAN SANTOS DA SILVA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:WALDEIR MENDES DA SILVA Representante(s): OAB 22788 - CARLOS REUTEMAN
SANTOS DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. P. F. N. VITIMA:E. F. S. VITIMA:S. H. F. T. VITIMA:R. C.
F. T. VITIMA:A. H. F. F. VITIMA:S. M. F. T. . R.H          Ante a certidão de fls. 266, cumprir
o V. Acórdão nº 218.377, expedindo os documentos pertinentes.          Após, arquive-se
o feito, com a respectiva baixa na distribuição.          Int. Belém/PA, 23 de novembro de
2021 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara
Penal da Capital
PROCESSO: 00032586120138140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021---DENUNCIADO:JOSIAS OLIVEIRA
NASCIMENTO Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR) VITIMA:P. F.
R. REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. R.H. Com a máxima brevidade,
renovar a diligência visando a intimação do sentenciado, ante a certidão contida às fls. 172-v. Int.
Belém/PA, 23 de novembro de 2021 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00062080920148140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 23/11/2021---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:LUCIANA
DE ALMEIDA CARDOSO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. R.H. Ante a certidão contida às fls.
207, acautelar os autos em secretaria, aguardando informações acerca do paradeiro da sentenciada.
Int. Belém/PA, 23 de novembro de 2021 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za
de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
700
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
ARAUJO (ADVOGADO) OAB 26752 - ANA BEATRIZ LACORTE ARAUJO DA MOTA (ADVOGADO) OAB
28262 - AMANDA BORSOI CANTUARIA SANTOS (ADVOGADO) ASSISTENTE DE
ACUSACAO:BANCO SANTANDER Representante(s): OAB 39885-A - SIGISFREDO HOEPERS
(ADVOGADO) OAB 17533 - ANGELICA VARELA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 17925 - THIAGO
MARTINS MERGULHAO (ADVOGADO) OAB 18812 - VLADIA BRASIL COSTA (ADVOGADO) OAB
53614 - DAISY NOROEFE DOS SANTOS KLEINERT (ADVOGADO) OAB 57221B - ANDERSON
CAMPOS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 65525 - FERNANDO ARNDT (ADVOGADO) OAB 76674 -
RENATA SEIBT (ADVOGADO) OAB 81682 - FELIPE OLIVERA ANTONIAZZI (ADVOGADO) OAB
183003 - ALESSANDRA MARTINS COVRE (ADVOGADO) OAB 133127 - ADRIANA CRISTINA
PAPAFILIPAKIS GRAZIANO (ADVOGADO) OAB 187287 - ALESSANDRO TOMAO (ADVOGADO) OAB
254064 - CARLOS EDUARDO LIMA SILVA (ADVOGADO) OAB 107504 - ANDREA BORBA ZAIDAN
SANTOS (ADVOGADO) OAB 120488 - CLAUDIA VASSERE ZANGRANDE MUNHOZ (ADVOGADO)
OAB 113797 - ELIZABETH CRISTIANE GAMBAROTTO (ADVOGADO) OAB 217491 - FLAVIA REGINA
DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 147872 - GERMANO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 258488 -
GUILHERME CRISPIM DA SILVA (ADVOGADO) OAB 258470 - FANNY VIEIRA GOMES (ADVOGADO)
OAB 165147 - HELOISA CURSINHO CAUDURO LURITO COSTA (ADVOGADO) OAB 203916 -
JESSICA ZANTUT BASKERVILLE MACCHI DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 183705 - LUANA DE
CARVALHO FRANCA ROCHA (ADVOGADO) OAB 162301 - JULIANO DE SOUZA POMPEO
(ADVOGADO) OAB 162320 - MARIA DEL CARMEN SANCHES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 148562 -
MAURICIO IZZO LOSCO (ADVOGADO) OAB 83577 - NANCI CAMPOS (ADVOGADO) OAB 155210 -
PATRIICIA MAIRA CIRELLI STULMAN (ADVOGADO) OAB 134499 - ROSANA COVOS (ADVOGADO)
OAB 163689 - ROSSANA LIZABETH DURSO TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 110391 - ROZIMERI
BARBOSA DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 211702 - SYLVIO AUGUSTO SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 194080 - VANESSA DE SALES TINI (ADVOGADO) OAB 215089 - VANESSA VILARINO LOUZADA
(ADVOGADO) OAB 236224 - THAILICE OLIVEIRA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 210251 - ROSANE
MARINA FROES SALTORI (ADVOGADO) OAB 204634 - KELCIANY HYPOLITO ALVES FRANKLIN
(ADVOGADO) OAB 312561 - PEDRO HENRIQUE DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 226076 - ANA
CAROLINA PANIZZA LORENZ SOUZA (ADVOGADO) OAB 250879 - RAFAELA CRISTINA BALDIN
(ADVOGADO) OAB 303606 - FERNANDA MUENZER FLORES CRUZ (ADVOGADO) OAB 298322 -
JOICE GOMES PESCO (ADVOGADO) OAB 305085 - SANDRA CAPARELLI TAKEISHI (ADVOGADO)
OAB 98760 - CECILIA WAILER RETAMOSO (ADVOGADO) PROMOTOR:MARCIA BEATRIZ REIS
SOUZA. R.H. Ciente da manifestação de fls. 3134-v. Este JuÃ-zo ressalta que ainda resta pendente de
apreciação o requerimento contido às fls. 3125, item B. Preliminarmente, porém, face a
determinação de fls. 3049 e certidão de fls. 3134, intimar, via ato ordinatório, o advogado DIB ELIAS
FILHO, OAB/PA nº 7.209, para tomar conhecimento da determinação de fls. 3049. Após, dar vista ao
Ministério Público, acerca do requerimento de fls. 3136. Int. Após, cls. Belém/PA, 25 de novembro de
2021 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal
da Capital
703
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0006518-33.2014.8.14.0201
Intimo o(s) Advogado do(a) REU: EWELLIN SARGES SALDANHA - OAB 28922 para fins de ciência da
data da audiência de instrução e julgamento designada para o dia 27/01/2022 10:00.
JUIZ DE DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
PROCESSO: 00065828320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:RODRIGO FARIAS SEABRA
VITIMA:B. N. P. B. . DECISÃO                 I - Indefiro a decretação de revelia do
Réu, vez que, conforme Certidões de fls. 14, 36 e 38, o Réu não fora localizado para intimação,
no entanto, por motivos alheios a sua vontade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â II - Homologo a
desistência de oitiva da testemunha GIVANILDO CORREA KAWAGOE, nos termos requeridos pelo
Ministério Público á fl. 43.                 III - De ordem, redesigne audiência de
instrução e julgamento, procedendo a intimação do acusado, bem como da vÃ-tima (fls. 43) e das
testemunhas arroladas pela acusação, defesa, assistente acusatório, se houver, para se fazerem
presentes na audiência. Se as testemunhas arroladas pelas partes residem fora da jurisdição do
JuÃ-zo, por medida de economia processual e tendo em vista o princÃ-pio constitucional da razoável
duração do processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60
(sessenta) dias, intimando-se acusação e defesa.                 Intime-se.
Expeça-se o necessário.                 Ciente o Ministério Público e Defesa.  Â
              Belém, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE
SOUZA JUIZ DE DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A
MULHER PROCESSO: 00075277020188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO AUGUSTO FIGUEIREDO DE OLIVEIRA JR
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 VITIMA:C. F. F. S. DENUNCIADO:GABRIEL
FOICINHA PASSOS. DESPACHO                 De ordem, redesigne audiência de
instrução e julgamento, procedendo a intimação do acusado, bem como da vÃ-tima e das
testemunhas arroladas pela acusação, defesa, assistente acusatório, se houver, para se fazerem
presentes na audiência. Se as testemunhas arroladas pelas partes residem fora da jurisdição do
JuÃ-zo, por medida de economia processual e tendo em vista o princÃ-pio constitucional da razoável
duração do processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60
(sessenta) dias, intimando-se acusação e defesa.                 Intime-se.
Expeça-se o necessário.                 Ciente o Ministério Público e Defesa.  Â
              Diligencie-se.                 Belém, 30 de novembro de
2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA JUIZ DE DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA
DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER PROCESSO: 00102168720188140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE
SOUZA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 VITIMA:B. R. T. N. VITIMA:F. P. N. F.
DENUNCIADO:FRANCISCO JANIO BEZERRA COSTA Representante(s): OAB 20874 - KAREN
CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Insurge-se o Réu contra Sentença desse JuÃ-zo e, verificando sua legitimidade, interesse recursal, o
cabimento do recurso interposto, sua adequação, tempestividade, inexistência de fato impeditivo e
extintivo, bem como a regularidade formal, RECEBO A APELAÃÃO, devendo: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   I - Ser intimado o Apelado, para no prazo de 08 (oito) dias apresentar, querendo, contrarrazões
(art. 600, CPP);                 II - Em seguida, com ou sem contrarrazões, remetam-
se os autos, no prazo de 05 (cinco) dias, ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará (art. 601, CPP). Â
               Cumpra-se.                 Belém, 30 de novembro
de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA JUIZ DE DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE
VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER PROCESSO: 00109558920208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO AUGUSTO
FIGUEIREDO DE OLIVEIRA JR A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 VITIMA:K. P.
G. F. DENUNCIADO:SANDRO JOSE CELIO. DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â I -
Considerando que o Réu se encontra em local incerto e não sabido, determino, que se proceda
pesquisa junto ao Sistema INFOPEN, da Secretária de Estado e Administração Penitenciária - SEAP,
a fim de verificar eventual prisão do Requerido, bem como promover pesquisa junto ao Tribunal Regional
Eleitoral - TRE (SIEL) de possÃ-vel novo endereço do Acusado, o que, em havendo, cite-o no local em
que este estiver preso/recluso ou no novo endereço fornecido pelo SIEL.               Â
 II - Em não havendo notÃ-cia de eventual prisão do acusado ou novo endereço, determino nos
termos do art. 361 do CPP, que se proceda a citação por edital de SANDRO JOSà CELIO, o que, em
não sendo apresentada resposta à acusação no prazo legal, devidamente certificado, remetam-se os
autos conclusos.                 III - Expeçam-se os atos necessários. Diligencie-se
                Belém/PA, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA
708
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
DE SOUZA JUIZ DE DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A
MULHER PROCESSO: 00118291120198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:LEANDRO SOUSA LOBAO DA
SILVEIRA Representante(s): OAB 28571 - IAGO DA SILVA PENHA (ADVOGADO) OAB 28616 - JOAO
VICTOR CORREA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 28704 - PAULO GABRIEL QUADROS TEIXEIRA
(ADVOGADO) VITIMA:A. M. M. S. . DESPACHO                 Face a petição de
fls. 24/25, proceda a habilitação nos autos do Procurador Judicial do Réu e, em seguida, intime-o, via
Diário de Justiça, para que promova apresentação de defesa, no prazo legal.           Â
     Belém, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA JUIZ DE
DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
PROCESSO: 00150150820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 VITIMA:V. M. S. DENUNCIADO:JOAO ANTONIO
SILVA PINTO. DESPACHO                 I - Considerando que o Réu se encontra
em local incerto e não sabido, determino, que se proceda pesquisa junto ao Sistema INFOPEN, da
Secretária de Estado e Administração Penitenciária - SEAP, a fim de verificar eventual prisão do
Requerido, bem como promover pesquisa junto ao Tribunal Regional Eleitoral - TRE (SIEL) de possÃ-vel
novo endereço do Acusado, o que, em havendo, cite-o no local em que este estiver preso/recluso ou no
novo endereço fornecido pelo SIEL.                 II - Em não havendo notÃ-cia de
eventual prisão do acusado ou novo endereço, determino nos termos do art. 361 do CPP, que se
proceda a citação por edital de JOÃO ANTONIO SILVA PINTO, o que, em não sendo apresentada
resposta à acusação no prazo legal, devidamente certificado, remetam-se os autos conclusos.    Â
            III - Expeçam-se os atos necessários. Diligencie-se             Â
   Belém/PA, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA JUIZ DE
DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
PROCESSO: 00159219520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 30/11/2021 REQUERENTE:CRISTINA DA
SILVA REQUERIDO:PAULO RONALDO VILHENA DIAS. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     I - Considerando que o Requerido não fora encontrado no endereço indicado nos autos e,
conforme informação da Requerente, não há novo endereço a indicar, apenas contato telefônico,
renove-se a diligência para intimação do Requerido, via meio de comunicação WhatsApp, pelo
número de telefone: 91-98976-94477, observando-se as cautelas constantes no Decisum HCÂ
641.877/DF-STJ, quanto a necessidade se comprovar a autenticidade não apenas do número
telefônico com que o Sr. Oficial de Justiça realizará a comunicação, como também a identidade
do destinatário das mensagens.                 II - Em não sendo localizado,
determino, desde logo, que se proceda pesquisa junto ao Tribunal Regional Eleitoral - TRE (SIEL) de
possÃ-vel novo endereço do Requerido, o que, em havendo, intime-o no novo endereço fornecido pelo
SIEL.                 III - Em não havendo novo endereço, determino que se
proceda a intimação por edital do Requerido, PAULO DE TAL, nos termos do artigo 256, I do CPC, o
que, decorrido o prazo de 15 (quinze) dias sem resposta, devidamente certificado nos autos, abram-se
vista à Defensoria Pública, na forma do artigo 72, inciso II, do CPC, o que sem prejuÃ-zo, nomeio desde
já, como Curador Especial.                 IV - Juntada manifestação pelo Curador
Especial, vistas ao Ministério Público para manifestação, vindo a seguir conclusos.        Â
        V - Expeçam-se os atos necessários. Diligencie-se                Â
Belém, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA JUIZ DE DIREITO RESP
P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER PROCESSO:
00187999020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021
VITIMA:H. R. M. S. ENVOLVIDO:J. S. A. . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Verificando
nesses autos que a vÃ-tima, devidamente assistida por Defesa Técnica, retratou-se da Representação
contra o acusado, deixando latente seu desinteresse no prosseguimento do feito, face o Enunciado nº.
004 - FONAVID, ao Ministério Público para manifestação quanto ao pleito da vÃ-tima e possibilidade
de dispensa da audiência que dispõe do artigo. 16 da Lei 11340/2006.                Â
 Belém, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA JUIZ DE DIREITO RESP
P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER PROCESSO:
00212802620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021
DENUNCIADO:MAX SANTOS DOS SANTOS VITIMA:P. B. P. S. . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  MAX SANTOS DOS SANTOS, devidamente qualificado, apresentou, por seu Procurador Judicial,
apresentou Resposta à Acusação às fls. 11/13, nos termos da denúncia proposta pelo Ministério
Público.                 Em análise da resposta à acusação, se constata a
inexistência de comprovação de fatos que levem a absolvição sumária do denunciado nos termos
das hipóteses do artigo 397 do Código de Processo Penal, como as circunstâncias: a) a existência
manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; b) a existência manifesta de causa excludente da
culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; c) o fato narrado evidentemente não constituir crime; ou
d) extinção da punibilidade do agente.                 Diante de todo o exposto,
ratifico o recebimento da denúncia e determino a: 1)     Designação de data para a
realização de audiência de instrução e julgamento.                 2)
Intimação do acusado, bem como da vÃ-tima e das testemunhas arroladas pela acusação, defesa,
assistente acusatório, se houver, para se fazerem presentes na audiência. Se as testemunhas arroladas
pelas partes residem fora da jurisdição do JuÃ-zo, por medida de economia processual e tendo em vista
o princÃ-pio constitucional da razoável duração do processo, expeça-se carta precatória nos termos
do artigo 222 do CPP, com prazo de 60 (sessenta) dias, intimando-se acusação e defesa.      Â
          Ciência ao Ministério Público e Defesa.                Â
Façam-se as comunicações necessárias.                 Publique-se. Registre-se.
Cumpra-se.                 Expeça-se Carta Precatória se necessário.      Â
          Belém/PA, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA
JUIZ DE DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
PROCESSO: 00252682620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO AUGUSTO FIGUEIREDO DE OLIVEIRA JR
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 VITIMA:D. I. B. C. Representante(s): OAB
12793 - FLAVIO JOSINO DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11013 - ROBERTA DANTAS DE
SOUSA (ADVOGADO) OAB 19775 - THAIS MARTINS MERGULHAO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:SEIDO CHIBA Representante(s): OAB 3951 - WILTON DE QUEIROZ MOREIRA FILHO
(ADVOGADO) OAB 16692 - ALINE DI PAULA SERENI VIANNA (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â
          De ordem, redesigne audiência de instrução e julgamento, procedendo a
intimação do acusado (fls. 77), bem como da vÃ-tima (fls. 76) e das testemunhas arroladas pela
acusação, defesa, assistente acusatório, se houver, para se fazerem presentes na audiência. Se as
testemunhas arroladas pelas partes residem fora da jurisdição do JuÃ-zo, por medida de economia
processual e tendo em vista o princÃ-pio constitucional da razoável duração do processo, expeça-se
carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60 (sessenta) dias, intimando-se
acusação e defesa.                 Intime-se. Expeça-se o necessário.     Â
           Ciente o Ministério Público e Defesa.                Â
Diligencie-se.                 Belém, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE
FERREIRA DE SOUZA JUIZ DE DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER PROCESSO: 00276981420198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 VITIMA:D. N. C. L. DENUNCIADO:ALAN MORAES
BOTELHO. DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando os autos, verifico que o processo
encontra-se em fase de instrução, bem como que o réu, ALAN MORAES COSTA LIMA, deixou de
comparecer a audiência de instrução e julgamento, não sendo devidamente intimado para o ato, eis
que mudou de residência sem comunicar o novo endereço a este juÃ-zo, consoante certidão de fl. 14,
razão pela qual decreto a revelia do acusado nos termos do artigo 367 do Código de Processo Penal,
devendo o processo seguir sem novas intimações ao acusado.                Â
Ademais, de ordem, redesigne audiência de instrução e julgamento, procedendo a da vÃ-tima e das
testemunhas arroladas pela acusação, defesa, assistente acusatório, se houver, para se fazerem
presentes na audiência. Se as testemunhas arroladas pelas partes residem fora da jurisdição do
JuÃ-zo, por medida de economia processual e tendo em vista o princÃ-pio constitucional da razoável
duração do processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60
(sessenta) dias, intimando-se acusação e defesa.                 Intime-se.
Expeça-se o necessário.                 Ciente o Ministério Público e Defesa.  Â
              Belém, 30 de novembro de 2021 MAURICIO PONTE FERREIRA DE
SOUZA JUIZ DE DIREITO RESP P/ 1ª VARA DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA E FAMILIAR CONTRA A
MULHER
710
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO ¿ PRAZO 15 DIAS O Exmo. Juiz de Direito Dr. Mauricio Ponte Ferreira de Souza,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, Estado do Pará,
no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento
que o Ministério Público denunciou JOSÉ RAIMUNDO RODRIGUES GOES , natural de Portel, Pará
nascido em 03/03/1982, filho de Antônio Santiago de Goés e Terezinha Silva Rodrigues, RG 5358548
PC/PA, estando em lugar incerto e não sabido, como incurso nas sanções punitivas do artigo 147, do
Código Penal Brasileiro, nos autos da Ação Penal nº 0010540-09.2020.8.14.0401 em que figura (m) como
vítima (s) Denyse Piedade Dias e como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o
presente EDITAL, na forma do artigo 361 do CPP, para que responda a acusação, por escrito, no prazo de
10 (dez) dias (art. 396 do CPP), podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A), nos autos mencionados. Eu,
__________, Nivea Maria Aracaty Lobato, Auxiliar Judiciário, o digitei e subscrevi. CUMPRA-SE. Belém,
30 de novembro de 2021. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito respondendo pela 1ª
Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém
EDITAL DE CITAÇÃO ¿ PRAZO 15 DIAS O Exmo. Juiz de Direito Dr. Mauricio Ponte Ferreira de Souza,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, Estado do Pará,
no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento
que o Ministério Público denunciou ITALO NUNES DOS SANTOS , Pará nascido em 12/02/1994, filho de
Maria Suelete Nunes, RG 7511845 PC/PA, estando em lugar incerto e não sabido, como incurso nas
sanções punitivas do artigo 129, § 9º, art. 147, ambos do Código Penal Brasileiro, nos autos da Ação
Penal nº 0025096-50.2019.8.14.0401 em que figura (m) como vítima (s) Adrielle da Silva Figueiredo e
como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, na forma do artigo
361 do CPP, para que responda a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396 do CPP),
podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário (art. 396-A), nos autos mencionados. Eu, __________, Nivea Maria Aracaty
Lobato, Auxiliar Judiciário, o digitei e subscrevi. CUMPRA-SE. Belém, 30 de novembro de 2021.
MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém
EDITAL DE CITAÇÃO ¿ PRAZO 15 DIAS O Exmo. Juiz de Direito Dr. Mauricio Ponte Ferreira de Souza,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, Estado do Pará,
no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento
que o Ministério Público denunciou DOUGLAS DA SILVA CARVALHO , Pará nascido em 26/02/1986, filho
de Janete Rodrigues, CPF: 004.480.732-50, estando em lugar incerto e não sabido, como incurso nas
sanções punitivas do artigo 21 da Lei de Contravenções Penais, nos autos da Ação Penal nº 0020257-
79.2019.8.14.0401 em que figura (m) como vítima (s) Suelaine Costa de Souza e como não foi encontrado
para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, na forma do artigo 361 do CPP, para que
responda a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396 do CPP), podendo arguir
preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário (art. 396-A), nos autos mencionados. Eu, __________, Nivea Maria Aracaty Lobato, Auxiliar
Judiciário, o digitei e subscrevi. CUMPRA-SE. Belém, 30 de novembro de 2021. MAURICIO PONTE
FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher de Belém
EDITAL DE CITAÇÃO ¿ PRAZO 15 DIAS O Exmo. Juiz de Direito Dr. Mauricio Ponte Ferreira de Souza,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, Estado do Pará,
711
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento
que o Ministério Público denunciou JOSÉ LUIZ MARTINS PACHECO JUNIOR , Pará nascido em
07/02/1980, filho de Maria Eugenia dos Santos e José Luiz Martins Pacheco, RG nº 2997264, estando em
lugar incerto e não sabido, como incurso nas sanções punitivas do artigo 129, § 9º c/c a Lei 11.340/06, nos
autos da Ação Penal nº 0016510-92.2017.8.14.0401 em que figura (m) como vítima (s) Alzenira Pacheco
Nunes e como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, na forma
do artigo 361 do CPP, para que responda a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396 do
CPP), podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário (art. 396-A), nos autos mencionados. Eu, __________, Nivea Maria Aracaty
Lobato, Auxiliar Judiciário, o digitei e subscrevi. CUMPRA-SE. Belém, 30 de novembro de 2021.
MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém
EDITAL DE CITAÇÃO ¿ PRAZO 15 DIAS O Exmo. Juiz de Direito Dr. Mauricio Ponte Ferreira de Souza,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, Estado do Pará,
no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento
que o Ministério Público denunciou WESLEY EDUARDO DA COSTA NASCIMENTO , Pará nascido em
30/04/1999, filho de Eduardo Bezerra do Nascimento e Ana Cláudia da Silva Costa, RG nº 7104269,
estando em lugar incerto e não sabido, como incurso nas sanções punitivas do artigo 147 do CP, c/c art.
5º, III, e art. 7º, II, Lei 11.340/2006, nos autos da Ação Penal nº 0016016-28.2020.8.14.0401 em que figura
(m) como vítima (s) Suelen Bezerra do Nascimento dos Praseres e como não foi encontrado para ser
citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, na forma do artigo 361 do CPP, para que responda a
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396 do CPP), podendo arguir preliminares e alegar
tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas
e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A), nos
autos mencionados. Eu, __________, Nivea Maria Aracaty Lobato, Auxiliar Judiciário, o digitei e subscrevi.
CUMPRA-SE. Belém, 30 de novembro de 2021. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de
Direito respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém
EDITAL DE CITAÇÃO ¿ PRAZO 15 DIAS O Exmo. Juiz de Direito Dr. Mauricio Ponte Ferreira de Souza,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, Estado do Pará,
no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento
que o Ministério Público denunciou ARY SOUZA DOS SANTOS , Pará nascido em 01/01/1997, filho de
Antonia Souza dos Santos, CPF nº 608.458.132-34, estando em lugar incerto e não sabido, como incurso
nas sanções punitivas do artigo 129, § 9º do CPB c/c os arts. 5º,III e 7º, I, da Lei 11.340/2006, nos autos
da Ação Penal nº 00320958- 02.2019.8.14.0401 em que figura (m) como vítima (s) Eneide dos Prazeres
Wanzeler e como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, na
forma do artigo 361 do CPP, para que responda a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art.
396 do CPP), podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A), nos autos mencionados. Eu, __________,
Nivea Maria Aracaty Lobato, Auxiliar Judiciário, o digitei e subscrevi. CUMPRA-SE. Belém, 30 de
novembro de 2021. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara
de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém
EDITAL DE CITAÇÃO ¿ PRAZO 15 DIAS O Exmo. Juiz de Direito Dr. Mauricio Ponte Ferreira de Souza,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, Estado do Pará,
no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
que o Ministério Público denunciou RODRIGO DA SILVA COSTA , Pará nascido em 26/12/1989, filho de
Gercinira da Silva Costa, RG nº 5846663, estando em lugar incerto e não sabido, como incurso nas
sanções punitivas do artigo 147 do CPB, c/c o art. 5º, inciso III da Lei 11.340/2006, nos autos da Ação
Penal nº 0000628-85.2020.8.14.0401 em que figura (m) como vítima (s) Luana Francy Soares Moura e
como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, na forma do artigo
361 do CPP, para que responda a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396 do CPP),
podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário (art. 396-A), nos autos mencionados. Eu, __________, Nivea Maria Aracaty
Lobato, Auxiliar Judiciário, o digitei e subscrevi. CUMPRA-SE. Belém, 30 de novembro de 2021.
MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém
PROCESSO 00083767120208140401
ADVOGADA: MARILIA MACHADO, OAB/PA 13.117
DECISÃO I - Face o pedido de fls. 57/58, bem como as circunstancias apresentadas quanto as ações do
Requerido, que vem causando sofrimento psicológico e dano moral à Requerente, DEFIRO a prorrogação
das medidas protetivas de proibição do Requerido de: a) aproximação da ofendida e seus familiares, a
uma distância mínima de 500 metros; b) proibição de qualquer tipo de contato com a ofendida e seus
familiares, pessoalmente ou por qualquer meio de comunicação; c) afastamento do lar; pelo prazo 06
(seis) meses, a contar desta Decisão, após o que ficará automaticamente revogada, salvo se requerer a
prorrogação e comprovar a necessidade de sua permanência. III ¿ Intime-se Requerente e Requerido. IV
¿ Considerando que a Requerente não apresentou contrarrazões, por não ter advogado constituído, nos
termos do art. 9º, §2º, III da Lei 11340/2006, encaminhem-se os autos à Defensoria Pública para
promoção da assistência judiciaria da Requerente. V - Após, apresentadas ou não as contrarrazões,
remetam-se os autos à Instância Superior. Servirá o presente, por cópia digitada, como MANDADO, nos
termos do Provimento nº 03/2009 da CJRMB ¿ TJ/PA, com a redação que lhe deu o Provimento nº
011/2009 daquele Órgão Correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém/PA, 21 DE
OUTUBRO de 2021 JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR JUIZ DE DIREITO TITULAR 1ª VARA DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
PROCESSO N. 00058893120208140401
ADVOGADO: SANDRO G=FIGUEIREDO DA COSTA, OAB/PA 23.083
PROCESSO N. 00007285220208145150
ADVOGADO: JOSE MARINHO GEMAQUE JUNIOR, OAB/PA 8955
PROCESSO N. 00076950420208140401
DECISÃO I ¿ Não reconheço o descumprimento das medidas protetivas (fls. 41/42), vez que o contato
estabelecido pelo Requerido com a Requerente, se refere ao seu direito de visitação paternal, e, conforme
Manifestação Ministerial, a proteção estabelecida por este Juízo, deve ser sempre avaliada sob o filtro
constitucional da razoabilidade, bem como compatibilizada com as determinações fixadas pela Vara de
Família, mormente quanto a guarda do filho e direito de visita, assim, não se configurando um
descumprimento das medidas protetivas. II ¿ Ademais, face o lapso temporal da informação de
descumprimento das medidas protetivas, bem como sem instauração de Inquérito Policial acerca do
descumprimento e ainda, sem nova notícia de descumprimento, ARQUIVEM-SE OS AUTOS. Belém, 09
de novembro de 2021 JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR JUIZ DE DIREITO TITULAR 1ª VARA DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
fatos descritos na denúncia, dizendo que ela e ao acusado tiveram uma briga entre irmãos, devido
estarem passando por problemas familiares, sendo que,, após discussão acalorada, trocado
agressões recÃ-procas. Por outro lado, o réu ao ser interrogado, negou os fatos relatados na peça de
ingresso, dizendo que apenas reagiu às agressões praticadas por sua irmã. Assim, verifico que não
existem provas aptas a ratificar os termos da Denúncia, eis que a própria vÃ-tima negou a autoria dos
fatos. Assim, verifico que não existem provas aptas a ratificar os termos da Denúncia. Embora o Ãrgão
Ministerial tenha atuado no sentido de comprovar os fatos alegados na peça de ingresso, não se tem
como atribuir ao réu a prática da referida conduta pela ausência de provas suficientes para uma
condenação, razão pela qual, outro desfecho não há, a não ser a absolvição. Pelo exposto,
julgo improcedente a denúncia e, com fundamento no art. 386, inciso VII do CPP, ABSOLVO o réu,
GABRIEL DE LIMA RODRIGUES, já qualificado, da imputação que lhe foi feita. Sentença proferida
em audiência. Intimados os presentes. Considerando que as partes renunciaram ao prazo recursal,
declaro o trânsito em julgado desta sentença. ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa. Belém (PA),
29 de novembro de 2021, Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO:
00052362920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021
VITIMA:C. L. T. S. DENUNCIADO:VANILTON LOPES SILVA. SENTENÃA: Vistos etc. O representante do
Ministério Público ofereceu denúncia em face de VANILTON LOPES SILVA, já qualificado nos autos,
pela suposta prática da infração penal de lesão corporal, fato ocorrido no dia 25/02/2020, tendo como
vÃ-tima Carmen Lucia Teixeira de Souza. Citado, o acusado apresentou resposta à acusação por meio
da Defensoria Pública. Durante a instrução processual, foi ouvida somente a vÃ-tima, tendo o órgão
ministerial desistido da testemunha(s) arrolada(s) na peça acusatória, o que foi homologado por este
JuÃ-zo. Ao ser interrogado, o réu confirmou as declarações prestadas pela vÃ-tima. Encerrada a
instrução criminal, o Ministério Público e a Defesa pugnaram pela absolvição. Relatado o
suficiente, DECIDO. Entendo assistir razão à s partes, uma vez que, a vÃ-tima não confirmou os fatos
narrados na denúncia. O que ficou evidenciado, durante a instrução processual, foi a ocorrência de
lesões recÃ-procas, haja vista que as alegações do réu, de que a ofendida teria iniciado as
agressões contra ele estão em conformidade com o depoimento prestado pela ofendida. Assim, verifico
que não existem provas aptas a ratificar os termos da Denúncia. Embora o Ãrgão Ministerial tenha
atuado no sentido de comprovar os fatos alegados na peça de ingresso, não se tem como atribuir ao
réu a prática da referida conduta pela ausência de provas suficientes para uma condenação, ante a
ocorrência de lesões recÃ-procas, razão pela qual, outro desfecho não há, a não ser a
absolvição. Pelo exposto, julgo improcedente a denúncia e, com fundamento no art. 386, inciso VII do
CPP, VANILTON LOPES SILVA, já qualificado, da imputação que lhe foi feita. Sentença proferida
em audiência. Intimados os presentes. Considerando que as partes renunciaram ao prazo recursal,
declaro o trânsito em julgado desta sentença. ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa. Belém (PA),
30 de novembro de 2021, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO:
00070706720208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021
VITIMA:L. S. M. DENUNCIADO:MARCELO JOSE CARDOSO NUNES. DELIBERAÃÃO: 1. Encerrada a
instrução processual, façam-se os autos conclusos para sentença. 2. Intimados os presentes.
Belém (PA), 30 de novembro de 2021, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito.
PROCESSO: 00094229520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RODRIGO PIMENTEL MIRANDA A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:TITO CESAR SOBRAL NEVES
Representante(s): OAB 30690 - ALLAN SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) VITIMA:A. L. S.
Representante(s): OAB 26820 - ESTEVÃO NATA NASCIMENTO DOS SANTOS (ADVOGADO) . ATO
PROCESSUAL ORDINATÃRIO          Fica ciente o Assistente de Acusação, em
conformidade ao art. 203, § 4º, do Código de Processo Civil, de que os autos se encontram em
Secretaria para apresentação de Alegações Finais em Memoriais Escritos, no prazo de 05 (cinco)
dias, nos termos do art. 403, § 3º, do Código de Processo Penal.          Belém, 30 de
novembro de 2021. Rodrigo Miranda Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher PROCESSO: 00108181020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:ARNALDO CEZAR SOUZA SANTOS
Representante(s): OAB 12233 - SEVERO ALVES DO CARMO (ADVOGADO) VITIMA:E. S. M. .
DELIBERAÃÃO: 1. Defiro o pedido formulado pelo Ãrgão Ministerial. Dê-se vista dos autos a ele para
manifestação quanto à ausência de intimação da vÃ-tima ELISANGELA DA SILVA MONTEIRO. 2.
716
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Remarco esta audiência para o dia 07 de ABRIL de 2022, às 09h00. 3. Fica desde já autorizado, caso
necessário, o cumprimento do(s) mandado(s) em regime de plantão/urgência. 4. Intimados os
presentes. Belém (PA), 30 de novembro de 2021, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito.
PROCESSO: 00197638820178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 VITIMA:G. C. M. D. DENUNCIADO:MARCIO ALEX
TAVARES MAGALHAES. DELIBERAÃÃO: 1. Defiro o pedido formulado em audiência pelo Ãrgão
Ministerial. INTIMEM-SE a vÃ-tima GLAUCIA CRYSTINA MAIA DOMINGUES e as testemunhas
FERNANDO ANTONIO COSTA e MARIA CRISTINA MAIA DOMINGUES, no endereço informado pelo
MP, a fim de que compareçam na audiência de instrução e julgamento que remarco para o dia 24 de
MARÃO de 2022, à s 10h30. 2. Fica desde já autorizado, caso necessário, o cumprimento do(s)
mandado(s) em regime de plantão/urgência. 3. Intimados os presentes. Belém (PA), 30 de novembro
de 2021, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito.
717
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
FÓRUM DE ICOARACI
Transcorrido o prazo, houve apenas uma manifestação genérica do exequente, sem indicar bens
penhoráveis nem requerer qualquer medida de efetiva satisfação do débito (fl. 243), razão pela
qual, nos termos do Artigo 921, §2º, do CPC, DETERMINO o arquivamento definitivo dos autos. 3. Â
   à Secretaria para o procedimento respectivo, sob as cautelas legais. Icoaraci, 29 de Novembro de
2021 EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial
Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00039509320108140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERIDO:KIYOHIDE YOSHIOKA Representante(s): OAB
13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15.980 - ALICE RAFAELA
RODRIGUES DE AZEVEDO (ADVOGADO) OAB 15002 - EVELYN FERREIRA DE MENDONCA
(ADVOGADO) OAB 14890 - FRANCISCO JADIR DE SOUZA CAMPOS JUNIOR (ADVOGADO) OAB
16122 - CAMILLA FERREIRA FREIRE DE MORAES (ADVOGADO) OAB 16274 - ANNE SUELLEN
OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB
18107 - ZARAH EMANUELLE MARTINHO TRINDADE (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE DOS
PRAZERES SILVA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB
20970 - IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO) OAB 7622 - ANNA CLAUDIA FONSECA
DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 24924 - JAMILLY GLAUCY CARVALHO SOUZA (ADVOGADO) OAB
25953 - CAMILA MARIANA GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCELINA
MESCOUTO DA ROCHA Representante(s): OAB 8796 - EDNILSON GONCALVES DA SILVA
(ADVOGADO) . PROCESSO N. 0003950-93.2010.8.14.0201 AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER AUTOR:
KIYOSHIDE YOSHIOKA REQUERIDA: MARCELINA MESCOUTO DA ROCHA DESPACHO 1.    Â
Compulsando os autos, verifico que, de fato, não houve apreciação do pedido de gratuidade de
justiça, formulado pelo autor desde a petição inicial. 2.     Sendo assim, e diante da
alegação de hipossuficiência do requerente e não havendo nos autos quaisquer indÃ-cios que o
contrariem, DEFIRO os benefÃ-cios da Justiça Gratuita. 3.     Dê ciência ao autor. 4.    Â
Remetam-se os autos à UNAJ para cancelamento das custas processuais, conforme Relatório de Conta
juntado à fl. 217. 5.     Após, retornem os autos conclusos para julgamento. Distrito de Icoaraci, 30
de Novembro de 2021. EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo pela 1ª Vara
CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00041338320128140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 AUTOR:BANCO BONSUCESSO SA Representante(s): OAB 16844-
A - IVAN MERCEDO DE ANDRADE MOREIRA (ADVOGADO) OAB 16846-A - CELSO HENRIQUE DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 16845-A - WILLIAM BATISTA NESIO (ADVOGADO) OAB 23168 - PAULA
PRISCILLA DO ESPIRITO SANTO BARROSO (ADVOGADO) OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA
DI LATTELA (ADVOGADO) OAB 27346 - THAYSA DA SILVA PONTES (ADVOGADO) OAB 20364 -
ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) REU:VANESSA MESCOUTO DA COSTA
INTERESSADO:BANCO SANTADER BRASIL SA Representante(s): OAB 29473-A - FLAVIO NEVES
COSTA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº. 0004133-83.2012.814.0201 EXECUÃÃO DE TÃTULO
EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: BANCO BONSUCESSO S/A EXECUTADO: VANESSA MESCOUTO DA
COSTA DECISÃO INTERLOCUTÃRIA 1.     Nos termos do artigo 921, III do CPC, defiro o pedido
formulado as fls. 242/243 para a suspensão do processo por 1 ano a contar da data de publicação da
presente decisão. 2.     Acautelem-se os autos em Secretaria e, decorrido o prazo com ou sem
manifestação, nesse último caso devidamente certificado pela Secretaria Judicial, voltem os autos
conclusos             Intime-se. Cumpra-se. Distrito de Icoaraci (PA), 29 de Novembro de
2021 EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial
de Icoaraci PROCESSO: 00051237420128140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:AUGUSTO CELIO DA SILVA CORDEIRO
Representante(s): OAB 13232-B - JOAO PERES DE ANDRADE FILHO (DEFENSOR) OAB 22737 -
TEREZINHA BEZERRA DE BARROS (ADVOGADO) REU:CRISMAR PESCA CAPTURA EXPORTACAO
E IMPORTACAO LTDA Representante(s): OAB 13475 - LUIS DENIVAL NETO (ADVOGADO) .
PROCESSO N. 0005123-74.2012.8.14.0201 AÃÃO INDENIZATÃRIA AUTOR: AUGUSTO CÃLIO DA
SILVA CORDEIRO REQUERIDA: CRISMAR PESCA, CAPTURA, EXPORTAÃÃO E IMPORTAÃÃO LTDA.
DESPACHO 1.     Compulsando os autos, especialmente quanto ao pedido formulado pela
requerida às fls. 152/153, entendo que, diante da impossibilidade de retirada dos autos em carga pela
parte sucumbente, CRISMAR PESCA, CAPTURA, EXPORTAÃÃO E IMPORTAÃÃO LTDA., lhe assiste o
direito de devolução do prazo restante para Apelação, a contar do dia em que foi inviabilizada a vista
do processo fora de cartório, a saber, 19 de Novembro de 2021. 2.     Dê ciência à requerida.
720
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Distrito de Icoaraci, 29 de Novembro de 2021. EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito
respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO:
00054618320098140201 PROCESSO ANTIGO: 200910041439
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 AUTOR:BANCO BRADESCO S A Representante(s): MARIA DO
PERPETUO SOCORRO RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) MANOEL AGAPITO MAIA FILHO
(ADVOGADO) OAB 2716 - ONEIDE KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 15201-A - NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REU:MARIA DE LOURDES CARDOSO DO
NASCIMENTO. PROCESSO N. 0005461-83.2009.8.14.0201 EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL
EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S/A EXECUTADA: MARIA DE LOURDES CARDOSO DO
NASCIMENTO DESPACHO 1.     Certifique a Secretaria Judicial sobre o trânsito em julgado da
sentença que julgou os Embargos à Execução (processo nº. 0803131-30.2021.8.14.0201) e
proceda o seu traslado para estes autos, se positivo. 2.     Após, voltem conclusos para decisão
sobre o pedido de fl. 97. 3.     Sem prejuÃ-zo, proceda o imediato DESENTRANHAMENTO da
petição de fl. 108, completamente estranha a este processo, e junte-se no processo ao qual está
vinculada. 4.     CUMPRA-SE COM CELERIDADE. Distrito de Icoaraci, 29 de Novembro de 2021.
EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial
Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00054963720148140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o:
Cumprimento de sentença em: 30/11/2021 AUTOR:MAX LOPES DE ALMEIDA Representante(s): OAB
3143 - LUIZ CARLOS GOMES DE SOUZA TAVARES (ADVOGADO) REU:LIDER SEGURADORA S/A
Representante(s): OAB 3259 - OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 3574 -
THALES EDUARDO RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE
MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 11201 - PEDRO MIGUEL LARCHER DAS NEVES FELIX ALVES
(ADVOGADO) OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 12719 - RODOLFO MEIRA
ROESSING (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) PERITO:JONAS
KARLEM ANGELIM VIANA. PROCESSO nº. 0005496-37.2014.8.14.0201 AÃÃO DE COBRANÃA
EMBARGANTE: SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT EMBARGADA: MAX
LOPES DE ALMEIDA DESPACHO 1.     Manifeste-se o embargado, no prazo de 05 (cinco) dias,
acerca dos Embargos de Declaração, diante do possÃ-vel efeito modificativo. 2.     Decorrido o
prazo, com ou sem manifestação, e devidamente certificado pela Secretaria, voltem os autos
conclusos. Distrito de Icoaraci, 30 de Novembro de 2021. EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de
Direito respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO:
00063933919988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810092841
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHRISTIANE BRUNO A??o: Cumprimento de
sentença em: 30/11/2021 AUTOR:PETROBRAS DISTRIBUIDORA LTDA Representante(s): OAB 15612 -
DANIELA NAZARE MOTA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE
FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 8689 - LILIAN MENDES HABER (ADVOGADO) OAB 24471 -
PATRICIA LIA ARAUJO DE MACEDO (ADVOGADO) OAB 26903 - GERSON NYLANDER BRITO FILHO
(ADVOGADO) OAB 14073 - CARLA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 9432 -
LUCYANA PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 17784-B - THAIS PINA RODRIGUES (ADVOGADO)
OAB 25711 - LEONARDO MENDES CRUZ (ADVOGADO) REU:BELEM PESCA SA Representante(s):
OAB 2616 - HAROLDO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento aos
termos do Provimento nº 006/2006, datado de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, e o que dispõe o Art. 152, VI do NCPC: Intimo a parte autora para, no prazo
de 10 (dez) dias, manifestar-se à certidão do Oficial de Justiça. Dou fé. Belém (PA), 30 de
novembro de 2021. CHRISTIANE BRUNO Analista Judiciário PROCESSO: 00068145520148140201
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE
MOURA PALHA A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 AUTOR:RAIMUNDO RODRIGUES
PEREIRA Representante(s): OAB 7891 - CARLOS ALBERTO SILVA MEGUY (ADVOGADO) REU:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 119859 - RUBENS GASPAR SERRA
(ADVOGADO) . PROCESSO N. 0006814-55.2014.8.14.0201 AÃÃO INDENIZATÃRIA AUTOR:
RAIMUNDO RODRIGUES PEREIRA REQUERIDO: BANCO BRADESCO S/A DESPACHO 1.    Â
Certifique a Secretaria Judicial se houve concessão de efeito suspensivo ao Agravo (fl. 84). 2.    Â
CUMPRA-SE COM CELERIDADE. Distrito de Icoaraci, 30 de Novembro de 2021. EDNA MARIA DE
MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00109485720168140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o: Busca e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PROCESSO:08001555020218140201
CLASSE: TUTELA
REQUERENTES: Z. S. D. R. D. e J. L. F. D.
CRIANÇA: J.H.S. do N.
Afirmam os requerentes que são primos da genitora da infante e que a criança e sua genitora
residiam com os requerentes desde o nascimento de J.H..S. do N, em 2015.
A criança é filha de LIDIANE SILVA DO NASCIMENTO falecida em 27.01.2021, e não possui registro
paterno (certidão ID 22699047 ¿ p. 4), estando, portanto, sem a devida representação legal. Acrescentou,
ainda, que após o falecimento da mãe, a criança ficou sob os cuidados exclusivos do casal requerente.
Pelo ID 30014399, os requerentes informaram os parentes vivos da criança, bem como seu grau de
parentesco. E pelo ID 28349945 foi informado que a criança não possui nenhum bem ou direito, tampouco
é beneficiária de nenhuma pensão.
Concedi a guarda provisória ao casal requerente e o termo de compromisso foi encartado no ID 37019985.
O estudo social foi realizado pela equipe técnica, que concluiu pelo deferimento do pedido (IDs 30359915).
Foi realizada audiência de instrução e julgamento, tendo sido colhido o depoimento pessoal dos
requerentes e ouvida a testemunha por eles arrolada Todos os depoimentos foram videogravados e
encontram-se nos autos (ID 37244845 e ss).
Finalmente, o representante do Parquet manifestou-se pela concessão da tutela definitiva (ID 38516661).
É o relatório. DECIDO.
Analisando o pleito, ante às provas coligidas pela requerente, verificam-se presentes nos autos
todos os requisitos legais para a concessão da tutela da criança em tela, haja vista o falecimento da
genitora e a ausência de registro paterno, na forma dos incisos I dos artigos 1728, 1729, 1731 e 1732 do
Código Civil Brasileiro c/c o artigo 36 do ECA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Cabe-me pontuar que a requerente não se enquadra em nenhuma das hipóteses do artigo 1735 do
CC que a impeça de exercer o encargo, incumbindo-lhe observar os deveres previstos no artigo 1740 e
seguintes do mesmo diploma legal.
Não é demais, ainda ressaltar, que durante a produção probatória, foi verificado que a criança é
muito bem cuidada pelo casal requerente e que com eles reside desde o seu nascimento. Também apurei
que nenhum outro membro da parentela extensa reclamou o direito de cuidar da criança e, ao contrário, o
avô paterno, senhor Samuel, em entrevista à equipe técnica alegou que acredita que o melhor para a neta
é ficar com o casal requerente.
PROCESSO:08003555720218140201
CLASSE: TUTELA
REQUERENTE: A. C. C. D. S.
Afirma a requerente que é avó materna das crianças e que os infantes são filhos de C. D. S. C.,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
falecida em 27.08.2020, e não possuem registro paterno (certidões ID 23433381 ¿ p. 11 e 15), estando,
portanto, sem a devida representação legal. Acrescentou, ainda, que mesmo antes do falecimento, as
crianças já residiam na casa da autora, com o consentimento da mãe.
Concedi à requerente a guarda provisória dos netos e determinei a elaboração de estudo social.
O estudo social foi realizado pela equipe técnica, que concluiu pelo deferimento do pedido e fez os
encaminhamentos necessários à rede de assistência social (IDs 30444772 e 30444773 e ss).
Resta ainda dizer que o adolescente J.V. dos S. C. é beneficiária do BPC a pessoa com deficiência,
segundo atestam documentos que estão nos autos.
Não havendo necessidade da realização de audiência, vieram os autos conclusos para sentença e
julgamento antecipado.
É o relatório. DECIDO.
Analisando o pleito, ante às provas coligidas pela requerente, verificam-se presentes nos autos
todos os requisitos legais para a concessão da tutela dos adolescentes em tela, haja vista o falecimento da
genitora e a ausência de registro paterno, na forma dos incisos I dos artigos 1728, 1729, 1731 e 1732 do
Código Civil Brasileiro c/c o artigo 36 do ECA.
Cabe-me pontuar que a requerente não se enquadra em nenhuma das hipóteses do artigo 1735 do
CC que a impeça de exercer o encargo, incumbindo-lhe observar os deveres previstos no artigo 1740 e
seguintes do mesmo diploma legal.
Advirto-lhe que deverá usar o valor da pensão a que tem direito o adolescente J.V. dos S.
C. totalmente em favor dele (artigo 1747, II e III, CC) e que está obrigada a prestar contas de sua
administração (artigo 1755 e seguintes do CC).
Pelo exposto, considerando que o feito se encontra perfeitamente instruído, JULGO PROCEDENTE o
pedido e CONCEDO A TUTELA dos irmãos J.F. dos S.C. e J.V. dos S.C. para a requerente A. C. C. D. S.,
na forma do inciso I do artigo 1728 do Código Civil Brasileiro c/c o artigo 36 do ECA, extinguindo o
processo com resolução do mérito, revogando a guarda provisória anteriormente concedida.
EDITAL DE CITAÇÃO
A Dra. CLÁUDIA REGINA MOREIRA FAVACHO, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal Distrital
de Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da lei, FAZ SABER a todos os que o presente
edital virem ou dele tiverem conhecimento que por este Juízo se processa a Ação Penal n.º 0009109-
71.2019.8.14.0401, em que é réu o(a) Sr. MANOEL COSTA DE JESUS, denunciado como incurso nas
penas do art. 217-A, caput c/c art. 14, II do CPB, 217-A, caput do CPB e art. 226, II do CPB e art. 1º, VI
da Lei n.º 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). E, como não tenha sido possível citá-lo pessoalmente,
expede-se o presente EDITAL, com prazo de 15 (quinze) dias, para que o(s) denunciado(s): MANOEL
COSTA DE JESUS, natural de Marapanim/Pa, RG n.º 2955156 PC/PA, residente e domiciliado na Rua
Santa Júlia com Passagem 1º de Maio, Casa 13, Bairro do Tapanã, Belém, Pará. O(s) qual(is)
encontra(m)-se atualmente em lugar incerto e não sabido, sob as penas da Lei responda(m) à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. Ficando ciente(s) que, uma vez não
apresentada a referida defesa no prazo legal, ser-lhe-á(o) nomeado o Defensor Público vinculado a esta
vara para oferecê-la e igual procedimento será adotado se declarar(em) que não possui(em) advogado
constituído. E, para que chegue ao conhecimento de todos e, notadamente, do referido acusado, mandou-
se passar o presente edital, na forma da Lei.
Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém, 1 de dezembro de 2021. Eu,
........................, José Arnaldo Costa Silva, Analista Judiciário da 3ª Vara Penal de Icoaraci, o digitei.
Juíza de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Dra. CLAUDIA REGINA MOREIRA FAVACHO, MMa. Juíza de Direito, Titular da 3ª Vara Penal Distrital
de Icoaraci, no uso de suas atribuições legais etc...
Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que tramita por esta 3ª Vara Criminal do
Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém, os autos processuais de número 0009759-84.2020.8.14.0401, que
tem como denunciado(s): MICHEL RICHARD OLIVEIRA ARAÚJO, por violação ao art. 129, §9º do CPB. E
por este, de ordem da Excelentíssima Sra. Juíza, Dra. Cláudia Regina Moreira Favacho, fica intimada a
advogada de defesa, Dra. SARAH CATRINE DE SOUZA XAVIER (OAB - 29372), para que tome ciência
da decisão proferida nos autos do processo em referência, que aplicou multa à advogada do denunciado,
nos termos do art. 265 do CPP. Fica ciente a intimanda que, uma vez não procedida junto a este juízo a
referida manifestação no prazo legal, ser-lhe-á considerado o presente edital como intimação válida para
todos os fins. Assim, para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar
ignorância, mandou expedir o presente Edital, na forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci,
Comarca de Belém, aos 01 (um) dia do mês de dezembro do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu,
........................, José Arnaldo Costa Silva, Analista Judiciário da 3ª Vara Penal de Icoaraci, o digitei.
CLAUDIA REGINA MOREIRA FAVACHO, JUÍZA DE DIREITO TITULAR, 3ª VARA CRIMINAL DISTRITAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
DE ICOARACI.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Dra. CLAUDIA REGINA MOREIRA FAVACHO, MM. Juíza de Direito titular da 3ª Vara Criminal do
Distrito de Icoaraci, no uso de suas atribuições legais etc...
Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que tramitam por esta 3ª Vara Criminal
Distrital de Icoaraci, Comarca de Belém, os autos processuais de número 0001650- 36.2019.814.0201,
que tem como denunciado(s) o(s) nacional(is) JOSÉ AUGUSTO SATO, enquadrado(s) no artigo 129, §9º,
e 147 do CPB. E, por este, ficam intimados os advogados Dr. SANDRO CHRISTIAN DIAS CORREA
OAB/PA Nº 16007 e Dra. CAMILA TAYNÁ DAMASCENO DE SOUZA OAB/PA Nº 17520, para, na
qualidade de patronos do denunciado, tomarem ciência do despacho proferido nos autos do processo em
referência, cujo teor vai a seguir transcrito:
Assim, para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou
expedir o presente Edital, na forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém,
01 de dezembro de 2021. Eu, ........................, José Arnaldo Costa Silva, Analista Judiciário da 3ª Vara
Criminal do Distrito de Icoaraci, o digitei. CLAUDIA REGINA MOREIRA FAVACHO, JUÍZA DE DIREITO
TITULAR, 3ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PODER JUDICIÁRIO
EDITAL DE INTERDIÇÃO
PROC. Nº 0800012-61.2021.8.14.0201
O Dr. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito titular da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos
quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA, POR SENTENÇA, a
INTERDIÇÃO de ANA CLAUDIA PANTOJA GONÇALVES, brasileiro(a), nascido(a) aos 18/01/1974,
portador(a) do RG nº 2408575 PC/PA e CPF nº 567.338.362-20; filho(a) de Alexandre Gonçalves e Ana
Maria Pantoja Gonçalves, cujo registro de nascimento foi feito sob o nº de matrícula única 1394510255
1974 1 00013 107 0005709, no Cartório de Registro Civil de Barcarena/PA, residente e domiciliado (a) no
mesmo endereço que seu curador(a) que se encontra na impossibilidade de reger os atos da vida civil,
nomeando como seu CURADOR (A) DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a) ALEXANDRE PANTOJA
GONÇALVES, brasileiro(a), portador(a) do RG nº 1715296 PC/PA e CPF nº 590.679.932-04, residente e
domiciliado(a), na Rua Siqueira Mendes nº 594-B, CEP: 66.812-460, Ponta Grossa/Icoaraci/Belém/PA,
tudo de conformidade com a sentença prolatada nos autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº
0800012-61.2021.8.14.0201), tendo como autor (a) ALEXANDRE PANTOJA GONÇALVES e como
interditando(a) ANA CLAUDIA PANTOJA CONÇALVES, Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, aos
oito (08) dias do mês de novembro do ano de dois e vinte e um (2021). Eu, Kátia Cristina Corrêa da
Fonseca, Analista Judiciário, o digitei. (Artigo 1º, §3º do Provimento 006/2006-CJRMB).
FÓRUM DE ANANINDEUA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE ANANINDEUA - DIRETORIA DO FÓRUM
Dr. CARLOS MARCIO DE MELO QUEIROZ, Juiz de Direito e Diretor do Fórum da Comarca de
Ananindeua, no uso de suas atribuições legais, etc.
RESOLVE:
Comarca de Ananindeua.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
FÓRUM DE BENEVIDES
Processo nº 0004808-33.2013.8.14.0097
ATO ORDINATÓRIO CERTIFICO, de acordo com as minhas atribuições legais, e de ordem da Exma. Sra.
Vanessa Ramos Couto, Juíza de Direito, Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Benevides, que devido
a pandemia de Covid-19, restou prejudicado o ato designado no Despacho de fls. 415, assim fica
redesignada a audiência de Saneamento Compartilhado para o dia 02/02/2022, às 11:00h, renove-se as
diligências necessárias. Benevides - PA, 01 de dezembro de 2021. Moniqui Nascimento Auxiliar Judiciário
da 1ª Vara Cível e Empresarial de Benevides-PA, em Regime Diferenciado de Trabalho Assinado de
acordo com o Art. 1º, § 2º, III, do Provimento nº 06/2006, da CJRMB, modificado pelo Provimento nº
08/2014, da CJRMB.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
cobrança decorre da existência do contrato do seguro entre as partes fato este que é incontroverso nos
autos. A bem da verdade, a ausência de comprovação de pagamento da carga roubada aos seus
proprietários, é matéria relacionada ao mérito da ação, porquanto trata-se de fato impeditivo do direito do
autor (artigo, do ). Feita essa ponderação passo a analisar o argumento da seguradora ré. Razão lhe
assiste, pois os documentos juntados de fls. 74 e s.s. não são aptos a comprovar que a empresa autora
realizou o pagamento dos valores devidos as proprietárias das mercadorias roubadas. Tal fato, inclusive,
resta incontroverso nos autos conforme se extrai da expressa manifestação da autora neste sentido,
conforme de denota de sua réplica de fls. 651 e s.s. e petição de fls. 659. Destarte, a empresa autora não
conseguiu comprovar que efetuou o ressarcimento aos proprietários das mercadorias que transportava e
que foram perdidas, de forma que não se desincumbiu do ônus que lhe é imposto pelo artigo , do , razão
pela qual não lhe é devido o pagamento do valor do sinistro, mesmo porque, lhe importaria em
enriquecimento sem causa, pois a princípio, nenhum prejuízo suportou. A propósito, STJ: Recurso
especial. Civil. Seguro de transporte terrestre. Mercadorias de terceiros. Roubo. Indenização. Na hipótese
de seguro de transporte de mercadorias pertencentes a terceiros, o prejuízo indenizável pela seguradora
não se consubstancia no extravio das mercadorias em decorrência de roubo, mas na reparação pecuniária
a ser efetuada pela transportadora segurada ao proprietário das mercadorias. Assim, somente após a
transportadora segurada indenizar o proprietário das mercadorias é que "o dano potencial se converte em
dano efetivo", permitindo, então, que aquela, atingida em seu patrimônio, pleiteie da seguradora a
indenização contratualmente avençada. (, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado
em 19/11/2001, DJ 18/02/2002, p. 413) (Destaquei) Ainda: RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
COBRANÇA DE SINISTRO DE SEGURO TRANSPORTE. ROUBO DE MERCADORIA. FALTA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO A PROPRIETÁRIA DA CARGA ROUBADA. PREJUÍZO NÃO
DEMONSTRADO PELA TRANSPORTADORA. IMPOSSIBILIDADE DE RESSARCIMENTO. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 1. Para haver o direito de ressarcimento do segurado frente a
seguradora deverá aquele comprovar que pagou o valor da carga roubada ao terceiro proprietário, pois
somente após o pagamento em favor do terceiro prejudicado que é o dono da carga roubada é que poderá
o segurado buscar o ressarcimento frente a seguradora. 2. O ressarcimento devido à empresa de
transporte, pela seguradora, deve ser condicionado ao prejuízo que aquela venha a demonstrar ante o
efetivo pagamento realizado em favor do proprietário das mercadorias roubadas. 3. Somente após a
transportadora segurada indenizar o proprietário das mercadorias é que "o dano potencial se converte em
dano efetivo", permitindo, então, que aquela, atingida em seu patrimônio, pleiteie da seguradora a
indenização contratualmente avençada. (, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado
em 19/11/2001, DJ 18/02/2002, p. 413) 4. No caso dos autos não restou comprovado que a empresa de
transporte pagou o valor da mercadoria roubada à proprietária da carga, razão pela qual não houve
demonstração de prejuízo, logo não a empresa de transporte não possui direito ao reembolso. 5. Sentença
mantida. 6. Recurso desprovido. (TJMT - - Órgão Julgador: Primeira Câmara de Direito Privado ¿
Publicação: 10/02/2020 ¿ Julgamento: 4 de Fevereiro de 2020) O contrato de seguro, nos termos do artigo
do , é aquele por meio do qual "o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir
interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados". Em especial,
o transporte de cargas em rodovias, hipótese configurada nestes autos, envolve modalidades específicas
de proteção securitária, a saber: Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário para
Cargas (RCTR-C) e Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador por Desaparecimento
de Carga (RCF-DC). O contrato de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário para Cargas
(RCTR-C) é modalidade de seguro obrigatório, que decorre de manifesta imposição normativa (Decreto-
Lei n.º /1966 e Decreto n.º 61.867/1967), e deve ser contratado por qualquer empresa transportadora
cadastrada no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) da Agência Nacional
de Transportes Terrestres (ANTT). Confira-se: Decreto-Lei n.º /1966: Art 20. Sem prejuízo do disposto em
leis especiais, são obrigatórios os seguros de: (...) m) responsabilidade civil dos transportadores terrestres,
marítimos, fluviais e lacustres, por danos à carga transportada . (Incluída pela Lei nº 8.374, de 1991)
Decreto n.º 61.867/1967: Art. 10. As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado que se
incumbirem do transporte de carga, são obrigadas a contratar seguro de responsabilidade civil em garantia
das perdas e danos sobrevindos à carga que lhes tenha sido confiada para transporte, contra
conhecimento ou nota de embarque. Tal imposição é reforçada pela Lei n.º /2007, que assim dispõe em
seus artigos , e : Art. 2 A atividade econômica de que trata o art. 1 desta Lei é de natureza comercial,
exercida por pessoa física ou jurídica em regime de livre concorrência, e depende de prévia inscrição do
interessado em sua exploração no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas -RNTR-C
da Agência Nacional de Transportes Terrestres -ANTT, nas seguintes categorias: (...) II - Empresa de
Transporte Rodoviário de Cargas - ETC, pessoa jurídica constituída por qualquer forma prevista em lei que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
tenha no transporte rodoviário de cargas a sua atividade principal. Art. 12. Os transportadores e seus
subcontratados somente serão liberados de sua responsabilidade em razão de: (...) VI - contratação de
seguro pelo contratante do serviço de transporte, na forma do inciso I do art. 13 desta Lei. Art. 13. Sem
prejuízo do seguro de responsabilidade civil contra danos a terceiros previsto em lei, toda operação de
transporte contará com o seguro contra perdas ou danos causados à carga, de acordo com o que seja
estabelecido no contrato ou conhecimento de transporte, podendo o seguro ser contratado: I - pelo
contratante dos serviços, eximindo o transportador da responsabilidade de fazê-lo; II - pelo transportador,
quando não for firmado pelo contratante. Parágrafo único. As condições do seguro de transporte rodoviário
de cargas obedecerão à legislação em vigor. Na modalidade obrigatória, o seguro visa garantir ao
transportador o reembolso de indenizações que lhes tenham sido impostas por danos causados às
mercadorias transportadas, em decorrência de acidentes rodoviários, tais como colisões, tombamentos,
incêndios, explosões e outros sinistros de mesma natureza. É o que prevê a Resolução n.º 219/2010 do
Conselho Nacional de Seguros Privados: Art. 1º O presente seguro garante ao Segurado, até o valor da
Importância Segurada, o pagamento das reparações pecuniárias, pelas quais, por disposição de lei, for ele
responsável, em virtude de danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a terceiros e
que lhe tenham sido entregues para transporte, por rodovia, no território nacional, contra conhecimento de
transporte rodoviário de carga, ou ainda outro documento hábil, desde que aqueles danos materiais
ocorram durante o transporte e sejam causados diretamente por: I - colisão e/ou capotagem e/ou
abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador; II - incêndio ou explosão no veículo
transportador. Lado outro, o seguro de Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador por
Desaparecimento de Carga (RCF-DC), - O CASO DOS AUTOS - como propriamente asseverado pela
denominação que o qualifica, constitui avença facultativa, que visa resguardar o segurado contra os riscos
de envolvem, em regra, extravio ou subtração criminosa da mercadoria transportada. É o que se extrai do
seguinte fragmento da Circular n.º 422 da SUSEP: Art. 2o As Sociedades Seguradoras que desejarem
operar com o seguro de que trata esta Circular deverão apresentar à SUSEP, previamente, o seu critério
tarifário, por meio de Nota Técnica Atuarial, observando a estruturação mínima prevista em
regulamentação específica. (grifo inexistente no original) Condições gerais (...) 3 - RISCOS COBERTOS
3.1. Estão cobertos as perdas e/ou os danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a
terceiros, causados exclusivamente por: a) desaparecimento total da carga, concomitantemente com o do
veículo, durante o transporte, em decorrência de: a.1) apropriação indébita e/ou estelionato; a.2) furto
simples ou qualificado; a.3) extorsão simples ou mediante sequestro; b) roubo durante o trânsito,
entendendo-se como tal, para a caracterização da cobertura, o desaparecimento total ou parcial da carga,
desde que o autor do delito tenha assumido o controle do veículo transportador, mediante grave ameaça
ou emprego de violência contra o motorista. c) roubo de bens ou mercadorias carregados nos veículos
transportadores, enquanto estacionados no interior de depósitos ou da área do terreno onde estiverem
localizados os depósitos do Segurado, ou sob seu controle e/ou administração, desde que tais depósitos
tenham sido, previamente, relacionados na apólice e que sejam observadas, cumulativamente, as
seguintes condições: c.1) os bens ou mercadorias carregados estejam acompanhados do respectivo
conhecimento de transporte rodoviário de carga e/ou de outro documento hábil; e c.2) os referidos bens ou
mercadorias não tenham permanecido, no depósito, por mais de 15 (quinze) dias corridos. d) roubo
praticado durante viagem fluvial complementar à viagem rodoviária, exclusivamente na Região Amazônica,
desde que haja abertura de inquérito policial, e que ocorra o desaparecimento total ou parcial da carga,
concomitantemente ou não com o do veículo embarcado. Nesse turno, estabelecida a distinção entre o
Seguro RCTR-C e o Seguro RCF-DC, verifica-se que a apólice objeto dos autos estipula, em verdade, a
cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa por Desaparecimento de Carga (RCF-DC), firmada entre a
Seguradora ré e o Segurado transportadora autor. Nestes contratos (RCF-DC), "a Sociedade Seguradora
garante ao Segurado, quando responsabilizado pelo desaparecimento de bens ou mercadorias que lhe
foram entregues para transportar, O REEMBOLSO a que for obrigado, a título de reparação, por sentença
judicial transitada em julgado, ou por acordo com os terceiros prejudicados, com a anuência da Sociedade
Seguradora, desde que atendidas as disposições do contrato" (Art. 5º da Circular SUSEP n.º 422, de 1 de
abril de 2011). Portanto, mais uma vez, resta patente a necessidade de comprovação pela empresa
transportadora do pagamento dos valores das cargas/mercadorias transportadas e roubas/furtadas para
ter direito a solicitar contratualmente (seguro) os reembolsos comprovados dos valores, sem prejuízo de
demonstrar o cumprimento das demais cláusulas contratuais. No mais, deixo de enfrentar os demais
argumentos deduzidos na inicial e contestação e mesmo nas manifestações dos terceiros interessados,
porque não são aptos a infirmar a conclusão de que não houve prova do pagamento do valor das
mercadorias extraviadas e transportadas aos seus proprietários (art. , IV, ), conforme exposto na
fundamentação. Quanto ao pedido de danos morais, friso não ser devido pela inexistência de prova nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
autos de cometimento de qualquer ato ilícito ou abusivo por parte da parte ré, conforme já assentado nesta
sentença. Ante o exposto, com essas considerações, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos, resolvendo
o processo com julgamento de mérito, na forma do artigo 487, I do CPC. Condeno a parte autora no
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que, na regra do art. do , fixo em 10% sobre
o valor atualizado da causa com juros legais e correção pelo INPC a contar desta decisão. P.R.I.
Transitada em julgado, arquivem-se. DESPACHO 1 - Tendo em vista o peticionado às folhas retro, torno
sem efeito a certidão de trânsito em julgado de folhas. 1041. 2 ¿ À Secretaria para alterar e atualizar o
nome dos procuradores da parte autora no sistema, fazendo constar os indicados de folhas 1045 verso. 3
¿ Realizada tal alteração, publique-se e intime-se os advogados habilitados, quanto ao teor da sentença
acostada aos autos (fls. 1024). 4 ¿ Cumpra-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
prisão preventiva, a monitoração eletrônica importa em gravame à liberdade, e por isso, exige
proporcionalidade em sua aplicação e duração. 2. No caso em tela, o paciente teve a prisão preventiva
decretada em 25/10/2016, posteriormente substituída por cautelares diversas em 23/6/2017, que perduram
até a presente data. 3. Ainda que já pronunciado o agente - pendente julgamento de recurso em sentido
estrito contra a pronúncia -, e não transparecendo desídia do aparato estatal, mostra-se desarrazoada a
manutenção do monitoramento eletrônico por mais de 2 anos, somado ao quase um ano de custódia
preventiva, perfazendo-se um total de mais de 3 anos de restrições à liberdade, período esse em que o
paciente cumpriu satisfatoriamente todas as 7 cautelares impostas. 4. Ordem concedida para revogar o
monitoramento eletrônico, mantidas as demais cautelares.(STJ - HC: 507074 MT 2019/0120566-3,
Relator: Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, Data de Julgamento: 19/11/2019, T6 - SEXTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 21/11/2019) Diante do exposto, REVOGO a medida cautelar de
monitoração eletrônica e a de comparecimento mensal em Juízo de SALOMÃO CRISTIAN DE ARAUJO
RAIOL e MANTENHO as demais medidas anteriormente impostas. Não se deve olvidar que o § 4°, do
artigo 282, do diploma processual penal, prevê, em caso de descumprimento das obrigações impostas, a
imposição de outra medida em cumulação e, como medida extrema, a prisão preventiva. Por fim,
aguardem-se os autos em Secretaria a realização da audiência de instrução e julgamento. 02 - Intime-se o
acusado SALOMÃO CRISTIAN DE ARAUJO RAIOL do presente despacho e para que fique advertido,
acerca da manutenção das demais medidas cautelares 03- Oficie-se ao Setor de Monitoramento
Eletrônico para que proceda a retirada da tornozeleira Eletrônica do acusado SALOMÃO CRISTIAN DE
ARAUJO RAIOL. 04- Diligencie-se para realização da audiência designada. 05-Intimem-se o Ministério
Público e a Defesa. Cumpra-se, com urgência. Cumpra-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
FÓRUM DE MARITUBA
Faço público para conhecimento dos jurisdicionados e demais interessados, que para cumprimento do
disposto no art. 10 do provimento n.º 04/2001 da Corregedoria Geral de Justiça, será realizada
CORREIÇÃO GERAL ORDINÁRIA, no dia 07 e 09 de dezembro de 2021, a partir das 09:00 horas
(abertura) até às 13:00 horas, na Secretaria Judicial da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Marituba.
Nesta oportunidade, serão recebidas as reclamações, pedidos e sugestões diversas advindas dos
interessados acerca dos serviços forenses referentes a 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Marituba, pelo que, convido à participação todos os interessados.
Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
EDITAIS
Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:
JAMERSON JAMIL VIANA DE LEMOS e EVILIN SANTOS DE AGUIAR. Ele divorciado, Ela solteira.
Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do
Cartório Val-de-Cães, Comarca de Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. Belém, 01 de dezembro de 2021.
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. WILVER JACKSON DINIZ DA COSTA e JULIANA MARINHO MELO. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2. JHON RAMICE ALVES OLIVEIRA e DANIELA BRASIL VASCONCELOS BORDALO. Ele é solteiro e
Ela é solteira.
3. ROMERITO VIEIRA DOS SANTOS e CLÁUDIA CRISTINA AZEVEDO DE ANDRADE. Ele é solteiro e
Ela é solteira.
4. RUI GUILHERME DE SOUSA MORAES e SUELLEN DANTAS GONÇALVES. Ele é divorciado e Ela é
solteira.
5. DAVISON PESSOA CÂMARA e ALANA CRISTINA TEIXEIRA ALVES. Ele é divorciado e Ela é solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 30 de novembro de 2021.
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. LUCAS LOBO DO VALE e LAIS MOREIRA DA SILVA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
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2. PATRICK GONÇALVES DA SILVA e JHULIA KELLY VIANA SILVA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. IAGO LUAN PINTO LEMOS DA SILVA e KHALLYNE GLISIA SOUSA DE SOUZA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
4. NICOLAU AKIO KUBOTA e NEUZA GABRIELLA VALLE MEDEIROS. Ele é solteiro e Ela é solteira.
5. MARCOS CESAR PACHECO RODRIGUES e MICHELE ADRIANA MACHADO VIANA. Ele é solteiro e
Ela é solteira.
6. SIDNEY DA SILVA FACUNDES e JUCILEA DO SOCORRO SILVA RODRIGUES. Ele é solteiro e Ela é
viúva.
PROCESSO: 0023118-23.2014.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que
através deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0023118-23.2014.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por LAZARO JORGE FERREIRA RODRIGUES, portador(a) do RG: 2452556-
SSP/PA e CPF: 134.388.752-68, em substituição ao Sr. LUIZA FERREIRA RODRIGUES, portador(a) do
RG: 247854-MB e CPF: 177.110.532-15, a interdição de ORLANDO DOUGLAS FERREIRA RODRIGUES,
portador(a) do RG: 691570-1-MD e CPF: 136.333.682-72, nascido em 27/02/1961, filho(a) de Pedro Costa
Rodrigues e Luiza Ferreira Rodrigues, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido
prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do
CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência, julgo
procedente o pedido inicial e defiro a SUBSTITUIÇAO de LUIZA FERREIRA RODRIGUES, falecida em
16/03/2014, do cargo de cura-dora do interditado ORLANDO DOUGLAS FERREIRA RODRIGUES,
nomeio-lhe curador o requerente LÁZARO JORGE FERREIRA RODRIGUES , e ainda: a) RECONHECER
a incapacidade relativa do(a) interditando(a) ORLANDO DOUGLAS FERREIRA RODRIGUES, e, por
conseguinte, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os
atos da vida civil que importem na assunçao de obrigaçao perante terceiros (atos de natureza patrimonial
e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b)Permanecem inalterados os direitos considerados
personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao
matrimônio, à privacidade, à educaçao, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015);
c) FICA NOMEADO(A) CURADOR(A) o(a) senhor(a) LÁZARO JORGE FERREIRA RODRIGUES, o(a)
qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gesto e
administraçao de negócios e bens e que no importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive
para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no art.
1.774 do CC (aplicaçao à curatela... c) LAVRE-SE TERMO DE SUBSTITUIÇAO DE CURATELA
DEFINITIVA, após o decurso do prazo recursal, devendo entrar em contato com a vara via email
(1upjcivelbelem@tjpa.jus.br) para assim agendar o comparecimento à secretaria deste juízo a fim de
prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que
deverá, anualmente, a contar da publicaçao da presente sentença, prestar contas de sua administraçao,
apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por
petiço simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente no será
obrigado a prestar con-tas, salvo determinaço judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens
do casa-mento for de comunhao universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se mandado ao Cartório de
Registro Civil competente, para averbar no registro de interdiço a presente substituiçao de curador (art.
104 da Lei 6.015/73). Igualmente, expeça-se Mandado de Averbaçao para fazer constar no registro de
nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a decretaçao da sua interdiçao, se ainda no houver sido
realizada, e a nomeaço de seu(sua) atual curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei
6.015/73; f) Além da publicaço no Diário de Justiça e da averbaçao no registro de pessoas naturais, a
presente sentença de interdiçao deverá ser publicada na rede mundial de computadores, no sítio do
tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça - onde permanecerá por 6 (seis)
meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgao oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa,
em decorrência do deferimento da assistência judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao
trânsito em julgado desta decisao ou antes, se demonstrado que deixou de existir a situaçao de
insuficiência de recursos que justificou a concesso de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais
obrigaçoes da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o trânsito em julgado e cumpridas as determinaçpes
acima, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se
as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certides e os ofícios necessários.
Belém, 23 de abril de 2021. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara
Cível e Empresarial da Capital ¿.
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PROCESSO: 0866887-72.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O Doutor JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0866887-72.2019.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por RAQUEL FIMA AVILA DA SILVA, portador do RG: 1497607-PC/PA 2VIA e
CPF: 268.610.892-49, a interdição de LUNA FIMA AVILA, portador(a) do RG: 3059825-PC/PA 2VIA, CPF:
522.172.302-63, nascido em 28/04/1937, filho(a) de Jacob Abraham Fima e Rachel Botbol Fima, que o
impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte
final é a seguinte:¿ Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdição de-finitiva de LUNA
FIMA AVILA, declarando-o(a) relativamente incapaz de exercer pessoal-mente os atos da vida civil, na
forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do
Brasil, nomeio-lhe Curador(a) o(a) requerente RAQUEL FIMA AVILA DA SILVA, que deverá prestar o
compromisso legal, em cujo termo deverão constar as restrições determinadas pelo juízo. O(A) curador(a)
não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) não
tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restrições devem constar nos
termos de curatela. Em razão do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no
artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente
publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça,
onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão
oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e
do(a) curador(a), a causa da interdição e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades
legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 6 de maio de
2021. LUIZ OTAVIO OLIVEIRA MOREIRA Juiz de Direito Respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém¿
JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0855408-82.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora VALDEISE MARIA REIS BASTOS, Juiza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº 0855408-82.2019.8.14.0301 da Ação de CURATELA requerida
por DILMAR DE CARVALHO, portador(a) do RG: 3413414-SSP/PA 2VIA e CPF: 154.915.362-53, a
interdição de INTERDITANDO(A): MARIA TEREZA SEABRA DE CARVALHO, porta-dor(a) do RG:
4394634-PC/PA, CPF: 108.759.482-00, nascido em 11/03/1935, filho(a) de Candido Cardoso Seabra e
Maria de Oliveira Miranda, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao
final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a)
MARIA TEREZA SEABRA DE CARVALHO, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-
lhe a interdição, nomeando-lhe curador (a) o (a) senhor (a) DILMAR DE CARVALHO, conforme artigo
1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico,
fica o (a) interditado (a) impedido (a) de praticar pessoalmente, sem assistência do (a) curador (a), todos
os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante tercei-ros, para si, seus herdeiros e
dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador (a); O (a) curador (a), ora
nomeado (a), deverá comparecer na secretaria o Juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente
exercer o encargo, firmando o competente termo; O (a) curador (a) não tem poderes para vender,
permutar e onerar bens imóveis da (o) interditada (o). O (a) curador (a) não tem poderes para contrair
empréstimos em nome do (a) interditado (a). Ditas restrições devem constar nos termos de curatela.
Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do
Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73; Expeça-se
mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do (a) interditado (a) que foi
decretada a interdição e nomeado curador (a) a (o) mesmo (a); e Oficie-se a Receita Federal informando
sobre a interdição e curatela, do (a) interditado (a). Caso seja eleitor, expeça-se oficio ao Cartório Eleitoral
comunicando da sentença que decretou interdição e curatela, do (a) interditado (a). Custas pelo autor,
caso não seja beneficiário da justiça gratuita. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
definitivo, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC.
Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. P.R.I.C.
Após, com o trânsito em julgado, estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as
cautelas de praxe. Belém/PA; VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Capital ¿
VALDEISE MARIA REIS BASTOS
Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 0850314-90.2018.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que
através deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0850314-90.2018.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por ARIVALDO DOS SANTOS DIAS, portador(a) do RG: 4169154-PC/PA 2VIA e
CPF: 171.961.162-91, a interdição de SHIRLEY MARIA TELES DIAS, portador(a) do RG: 7537637-PC/PA
e CPF: 700.044.212-30, nascido em 23/03/1986, filho(a) de Arivaldo dos Santos Dias e Maria do Socorro
da Silva Teles, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da
sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do
CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO PROCEDENTE o
pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a) interditando(a) SHIRLEY MARIA
TELES DIAS e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do
CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida
civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial),
para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos considerados
personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao
matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015);
a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) ARIVALDO DOS SANTOS DIAS, o(a) qual deverá
representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e administração de
negócios e bens e que não impor-tem em transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de
recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC
(aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela... c) LAVRE-SE TERMO DE CURATELA
DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759 CPC),
comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da
presente sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art.
84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em
apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação
judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art.
1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou
casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a),
dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de
Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser
publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho
Nacional de Justiça - onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão
oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela
requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência
judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arqui-vem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 27 de julho de 2021. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital ¿.
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PROCESSO: 0809922-74.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que
através deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0809922-74.2019.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por ELIANA REGO LEAO, portador(a) do RG: 1739017-PC/PA 2VIA e CPF:
145.382.612-20, a interdição de IZAURO CORREA DE LEAO, portador(a) do RG: 4577273-PC/PA 2VIA e
CPF: 056.607.182-72, nascido em 02/11/1938, filho(a) de Juvencio Antonio Correa dos Santos e Maria de
Leão Correa e CECILIA DE MORAES REGO LEAO, portador(a) do RG: 4679485-PC/PA e CPF:
022.846.692-04, nascido em 17/01/1929, filho(a) de Thomaz Santos de Moraes Rego e Palmira Serra de
Moraes Rego, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da
sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do
CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO PROCEDENTE o
pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a) interditando(a) CECÍLIA DE
MORAES REGO LEÃO, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art.
1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) cura-dor(a), todos os
atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial
e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) IZAURO CORREA DE LEÃO, e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com base
nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a)
curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de
natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; c) Permanecem inalterados os
direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à
sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei
13.146/2015); NOMEIO CURADOR(A) o(a) se-nhor(a) ELIANA REGO LEÃO, em que pleiteia a interdição
de sua filha, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à
gestão e administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito,
inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no
art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela... LAVRE-SE TERMO DE
CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para entrar em contato com a vara via
e-mail (1upjcivelbelem@tjpa.jus.br) para assim agendar o comparecimento à secretaria deste juízo a fim
de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo; e) Fica o(a) curador(a) intimado de
que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar contas de sua
administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com
Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC).
Somente não será obri-gado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o (a) cônjuge
e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC). f) Expeça-se Manda-
do de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do (a) interditado (a) a
decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no
art. 93 da Lei 6.015/73; g) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de
pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de
computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça - onde
permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente. Contudo, a sua
exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária gratuita, pelos 5
(cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se demonstrado que deixou de
existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,
passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o trânsito em julgado e
cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certidões
e os ofícios necessários. Belém-PA, 24 de agosto de 2021. JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DA CAPITAL¿.
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PROCESSO: 0807587-19.2018.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O Doutor JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0807587-19.2018.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por ROSANA TEREZINHA BENTES SANTANNA, portador(a) do RG: 2391335-
PC/PA 3VIA e CPF: 166.656.432-04 e GRAÇA REGINA BENTES SANTANNA, portador(a) do RG:
3366710-PC/PA 2VIA e CPF: 221.853.642-00, a interdição de TEREZINHA DE JESUS BENTES
SANTANNA, portador(a) do RG: 1399237-SSP/PA, CPF: 152.762.442-00, nascido em 22/10/1933, filho(a)
de Joaquim Theodoro do Vale Bentes e Cecilia de Oliveira Marques, que o impossibilita de praticar
qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte:¿ Defiro a
substituição processual no polo ativo do requerente PEDRO FERREIRA SANTANNA, por GRACA
REGINA BENTES SANTANNA, conforme requerimento de Id. 4241281. TERESINA DE JESUS BENTES
SANTANNA deve, realmente, ser interditada, pois ao ser examinada clinicamente foi diagnosticada com
condizente com o CID 10 G30 (Doença de Alzheimer), conforme laudo médico (Id. 3569633) e constatado
por este juízo e pelo RMP a total incapacidade da requerida para prática de atos da vida civil. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdição definitiva de TERESINHA DE JESUS BENTES
SANTANNA, declarando-a relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma
do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil.
Assim, nomeio as requerentes ROSANA TEREZINHA BENTES SANTANNA e GRACA REGINA BENTES
SANTANNA para o encargo de curadoras, as quais deverão prestar o compromisso legal. As curadoras
nomeadas deverão assinar termo de compromisso, no qual deverão constar todas as restrições a seguir
determinadas por este juízo: As curadoras não têm poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis
da inter-ditada, bem como de contraírem empréstimos em nome dela. Em razão do disposto no artigo 755,
§ 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a
presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na
imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias,
constando do edital os nomes da interdita e das curadoras, a causa da interdição e os limites da curatela.
Sem custas. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se e Cumpra-se. Belém, 13 de abril de 2020. JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Decisão - À ordem.
Considerando o erro material verificado na sentença prolatada nos presentes autos, relativo à grafia do
nome da interditada e com fulcro no art. 494, I do CPC, altero o referido ¿decisum¿ nos seguintes termos:
Onde se lê: ¿TERESINHA DE JESUS BENTES SANTA-NA¿ e ¿TERESINHA DE JESUS BENTES
SANTANNA¿. Leia-se: ¿TEREZINHA DE JESUS BENTES SANTANNA¿. No mais, permanece a sentença
tal como está lançada. Vista ao MP Intime-se. Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2021. JOÃO
LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital
¿
JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE ABAETETUBA
COMARCA DE MARABÁ
Processo: 0006500-29.2010.8.14.0028 - publica sentença de fl. 29/29-verso (teor a seguir), com vistas à
intimação da parte requerida:
Parte requerente: G. C. B., M. C. B., e M. N. B. J., representado (a) LEIA ASSIS CAVALCANTE
Parte requerida: MARCELO NOLETO BRITO
S E N T E N Ç A Vistos etc. I ¿ RELATÓRIO A parte autora G.C.B., M.C.B. e M.N.B.J., neste ato
representados por sua genitora LEIA DE ASSIS CAVALCANTE, ajuizou ação de alimentos em desfavor de
MARCELO NOLETO BRITO, qualificado. Juntou documentos (fls. 04/14). Foi deferido o pedido liminar,
sendo fixados alimentos provisórios (fl. 16). A parte ré foi citada por edital (fl. 22/23), apresentou
contestação por negativa geral (fls. 24/25). O Ministério Público apresentou parecer final, manifestou seu
desinteresse no feito, nos termos do art. 178, I e II, vez que não há presença de incapazes ou relevância
social (fls. 27- v). É o relatório. Passo a decidir. II ¿ FUNDAMENTAÇÃO Não havendo outras questões
preliminares a serem enfrentadas, nem nulidades a serem reconhecidas, estando satisfeitos os
pressupostos processuais e as condições da ação, passo ao exame do mérito. À parte autora é ônus da
prova constitutiva de seu direito e ao réu fato extintivo ou modificativo. Diante disso, importante esclarecer,
cabe as partes a comprovação de suas alegações, e ao juiz, em junção com a legislação em vigor fazer
interpretação e aplicação do direito. De outra banda, diante da certidão de nascimento de fls. 08/10 o
reconhecimento do dever alimentar é imperativo (arts. 1634 e 1696 do CC c/c art. 22 do ECA e art. 229 da
CF). A fixação do valor da obrigação deve levar em consideração o denominado binômio alimentar
(necessidades/possibilidades), que busca o ponto de equilíbrio entre as necessidades de quem os postula
e as possibilidades de quem tem o dever de prestá-los, observado o princípio da proporcionalidade
consagrado pelo art. 1.694, §1º, do CC. E no caso dos autos a fixação dos alimentos no patamar indicado
na inicial considerando que são três filhos, é razoável, considerando a necessidade presumida. As
necessidades da parte autora são presumidas em razão da sua idade. Embora já tenham alcançado a
maioridade, sabido é que, diante das necessidades básicas de subsistência, os gastos com mínimo para
sua manutenção, existiram. Assim são devidos alimentos. E a possibilidade da parte ré de prestar
alimentos é inerente, observado sempre o princípio da prioridade absoluta (art. 227 da CF), o princípio da
proteção integral (art. 1º do ECA), a dimensão existencial da prestação alimentar (arts. 3º e 4º do ECA) e o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
princípio da paternidade responsável (art. 226, §7º, da CF), todos derivados do princípio da dignidade
humana (art. 1º, III, da CF), pelo que fixo os alimentos no valor mensal equivalente a 80% (oitenta por
cento) do salário mínimo vigente, como forma de manter-se atualizado o valor dos alimentos, o que não
viola o art. 7º, IV, parte final, da CF, conforme reiteradamente tem reconhecido a jurisprudência. Neste
sentido já decidiu inclusive o Excelso Supremo Tribunal Federal: AÇÃO DE ALIMENTOS. FIXAÇÃO DE
PENSÃO ALIMENTICIA COM BASE EM SALARIO MINIMO. ALEGAÇÃO DE MALTRATO AO ARTIGO 7.,
INCISO IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A fixação de pensão alimentícia tem por finalidade garantir
aos beneficiários as mesmas necessidades básicas asseguradas aos trabalhadores em geral pelo texto
constitucional. De considerarse afastada, por isso, relativamente a essa hipótese, a proibição da
vinculação ao salário mínimo, prevista no inciso IV do artigo 7. da Carta Federal. Recurso Extraordinário
não conhecido. (STF, RE 134567, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Primeira Turma, julgado em
19/11/1991, DJ 06-12-1991 PP-17829 EMENT VOL-01645-03 PP-00378 RTJ VOL-00139-03 PP-00971)
(grifei) III ¿ DISPOSITIVO Em face do exposto, com base no art. 487, I, do CPC, julgo totalemente
procedente o pedido formulado, resolvo o mérito, e condeno a parte ré a pagar alimentos à parte autora,
fixando a obrigação alimentar no valor mensal equivalente a 80% (oitenta por cento) do salário mínimo
vigente, desde a citação, a ser pago até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao vencido, em conta a ser
informada, sendo que as prestações vencidas deverão ser corrigidas pelo INPC-IBGE e acrescidas de
juros de mora de 1% ao mês (art. 406 do CC c/c art. 161, §1º, do CTN) desde o vencimento de cada
prestação. Por sucumbente, condeno a parte ré ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios de sucumbência, os quais fixo em R$ 1.000,00 (um mil reais), corrigidos monetariamente pelo
INPC-IBGE a partir desta data e acrescidos de juros de mora no percentual de 1% (um por cento) ao mês
a partir do trânsito em julgado da presente sentença, arbitramento este realizado com base no art. 85, §§
2º e 8º, do CPC, levando em consideração, em especial, o grau de zelo profissional, o lugar de prestação
do serviço, a natureza, a importância e a complexidade da causa, o trabalho realizado e o tempo exigido
para o seu serviço. 1. Intime-se as partes pessoalmente dessa decisão. Autorizo desde já a intimação por
edital, no caso de impossibilidade pessoalmente. 2. Transitada em julgado, intime(m)-se a(s) parte(s)
sucumbente(s) para que cumpra(m) a sentença, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuando o pagamento dos
valores a que foi(ram) condenada(s), sob pena de multa de 10%, nos termos do art. 523 do CPC, ficando
ao seu encargo o cálculo do valor da condenação. Efetuado o pagamento parcial no prazo referido a multa
de dez por cento incidirá sobre o restante (art. 523, §2º, do CPC). 3. Efetivado o pagamento, expeça(m)-se
o(s) respectivo(s) alvará(s) e intime(m)-se o(s) credor(es) para retirálos no prazo de 05 (cinco) dias, dentro
do qual deverá(ão) também se manifestar(em) sobre o pagamento efetuado, advertindo-o(s) que em caso
de eventual silêncio será presumido que o débito foi integralmente quitado ou que há desinteresse no
recebimento de eventual saldo devedor. Transcorrido o prazo sem manifestação, realizem-se as
diligências necessárias e após arquivem-se os autos com observância das formalidades legais. 4.
Decorrido o prazo do art. 523 do CPC sem que efetivado o pagamento, certifique-se o fato e intime(m)-se
o(s) credor(es) para que, querendo, requeira(m) o que entender(em) de direito no prazo de 15 (quinze)
dias. Nada sendo requerido, realizem-se as diligências necessárias, nos termos do art. 523, §3º, do CPC).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Marabá, 20 de novembro de 2018. ALESSANDRA ROCHA DA
SILVA SOUZA Juíza de Direito Auxiliar da 1ª Vara Cível de Marabá
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
às fls. 477/478. O autor indicou às fls. 481/482 o rol de testemunhas a serem arroladas, bem como
requereu seja oficiado a DECA para juntar aos autos cópia do Inquérito Policial sob o n.º
00215/2017.000575-2, ou, alternativamente, deferido prazo suplementar de 30 (trinta) dias para a obter e
juntar aos autos cópia do procedimento investigativo. Ocorre que, em fls. 486/487, os autores requereram
o adiamento da audiência de Instrução e Julgamento, pois encontrar-se-iam com dificuldades para obter a
cópia do Inquérito Policial responsável a apreciar os danos ocorridos no imóvel. Ademais, requereram
ainda, fosse oficiado a DECA para juntar aos autos cópia do referido Inquérito Policial sob o n.º
00215/2017.000575-2. Vieram os autos conclusos. É o relatório necessário. Decido. Tendo em vista as
razões apresentadas pela autora em fls. 477/478 e fls. 486/487, DESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
E JULGAMENTO para o dia 13 de abril de 2022, às 9h00min, a ser realizada na sala de audiências
da Vara Agrária da 3ª Região Marabá/PA, devendo as partes serem intimadas para o ato, bem como
para encaminharem o rol de testemunhas no prazo de até 15 (quinze) dias da presente data, ou às
apresentarem em audiência independente do Juízo. Expeça-se ofício à DECA (Delegacia de Conflitos
Agrários de Marabá) para encaminhar cópia do Inquérito Policial sob o n.º 00215/2017.000575-2, o qual
deverá ser juntado aos autos, conforme requerido pelo autor. Intimem-se as partes, por meio de seus
procuradores. Intimem-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. P.R.I. Cumpram-se. O presente
provimento servirá, mediante cópia, como mandado de citação/intimação/ofício/carta precatória e edital,
nos termos do Provimento nº 11/2009- CJRMB, Diário da Justiça nº 4294, de 11/03/2009, no que couber.
Marabá/PA, 22 de novembro de 2021. AMARILDO JOSÉ MAZUTTI Juiz de Direito da 3ª Região Agrária-
Marabá/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
A MMª. Juíza de Direito, titular da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de
Marabá/PA, Dra. ADRIANA DIVINA DA COSTA TRISTÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas
pelos artigos 101, inciso I, e 163 a 179, todos da Lei Estadual nº. 5.008/81 (Código Judiciário do Estado do
Pará) e pelo Provimento nº. 004/2001, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará e Provimento nº112/2021-
CNJ;
FAZ SABER, a todos quanto ao presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento que, em
cumprimento ao disposto no artigo 101, inciso I, da Lei nº. 5.008/81 e Provimento nº. 004/2001, da
Corregedoria Geral de Justiça, que realizará CORREIÇÃO ORDINÁRIA no CARTÓRIO JUDICIAL DA 1ª
VARA CÍVEL E CRIMINAL DO JUIZADO ESPECIAL DE MARABÁ, no dia 03/12/2021, iniciando os
trabalhados às 08h, recebendo neste período toda e qualquer reclamação sobre o serviço do órgão
correicionado pelo e-mail 1jecivelcrimaraba@tjpa.jus.br.
Para que chegue ao conhecimento de todos e no futuro ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir
o presente edital que será afixado e publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca
de Marabá/PA, aos vinte e nove dias de abril de dois mil e vinte e um. Eu, ______________, Maria Antônia
Gama de Menezes, Diretora de Secretaria, digitei e subscrevo.
JUÍZA DE DIREITO
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VÍTIMA: ESTADO INCIDÊNCIA PENAL: arts. 161, § 1º, e art. 330, todos do Código Penal
Brasileiro.SENTENÇA Vistos de examinados os autos. Dispensado o relatório, nos termos do art.
81, § 3°, da Lei n° 9.099/95. Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência remetido a esta 2ª Vara do
Juizado do Juizado Especial Cível e Criminal pela desta Comarca, que noticia o crime de menor potencial
ofensivo tipificado nos arts. 161, § 1º, II e art. 330, todos do Código Penal Brasileiro, o qual foi cometido
em 03 de março de 2017 e imputado aos autores do fato RAIMUNDO DA SILVA SANTANA, ELACIETE
DE CARVALHO, ANTÔNIO UILSON DOURADO DE ALMEIDA, ANTÔNIO MARCOS DE SOUZA VIEIRA
E LAURENÇA ALVES VALÉRIO. Tratando-se de crime de menor potencial ofensivo, foi proposta pelo
Ministério Público a transação penal, que foi devidamente aceita pelos autores do fato. Conforme se
depreende das certidões de fls. 148, 151, 154 e 159, os agentes do fato, ELACIETE DE CARVALHO,
ANTÔNIO UILSON DOURADO DE ALMEIDA, ANTÔNIO MARCOS DE SOUZA VIEIRA E LAURENÇA
ALVES VALÉRIO adimpliram integralmente as condições avençadas em audiência preliminar.Todavia, em
relação ao 1ª autor do fato, RAIMUNDO DA SILVA SANTANA, apesar de não constar o adimplemento de
sua obrigação, constata-se que a infração penal em apuração no presente procedimento encontra-se
prescrita.Assim pelo cálculo às fls.172 dos autos juntada pelo Ministério Público observo que pelo decurso
do tempo o fato delitivo está prescrito.Desse modo, o jus puniendi do Estado contra o autor do fato em
epigrafe no que tange à prática do delito previsto nos arts. 161, § 1º, II e art. 330 do Código Penal
Brasileiro, com data do fato em 03/03/2017, cessou em 28 de janeiro de 2021, uma vez que não ocorreu
qualquer dos marcos legais interruptivos da prescrição, conforme se depreende do art. 117 do Código
Penal Brasileiro.Destarte, torna-se cristalino que, no caso em testilha, ocorreu o fenômeno da prescrição
do poder punitivo do Estado no que tange à conduta delitiva apurada nestes autos. A manifestação do
parquet estadual é em igual sentido, conforme manifestação às fls. 171/172.Diante disso, com fulcro no
art. 107, inc. IV, do Código Penal, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do fato RAIMUNDO
DA SILVA SANTANA em relação ao crime insculpido nos arts. 161, § 1º, II e art. 330 do mesmo estatuto
legal, em razão dos motivos acima descritos.Em relação aos demais autores do fato, DECLARO A
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE de ELACIETE DE CARVALHO, ANTÔNIO UILSON DOURADO DE
ALMEIDA, ANTÔNIO MARCOS DE SOUZA VIEIRA E LAURENÇA ALVES VALÉRIO, atinente à prática
dos delitos tipificados nos arts. 161, § 1º, II e art. 330, todos do Código Penal Brasileiro Código Penal
Brasileiro, em razão do cumprimento da obrigação imposta.Sem condenação em custas e honorários
advocatícios.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Dispensada a intimação dos autores do fato, em
conformidade com o Enunciado n° 105 do FONAJE. Notifique-se o Ministério Público Estadual.Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com a devida baixa nos registros, observadas as formalidades
legais.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Marabá/PA, 30 de novembro de 2021.Amarildo
José Mazutti Juiz de Direito, respondendo provisoriamente pela 2ª Vara do Juizado Cível e Criminal de
Marabá
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE SANTARÉM
corporal, descrito no art. 129, § 9º, do CPB, fundamentando a absolvição no art. 386, VII, do Código
de Processo Penal.             Publicada em audiência.             Isento de
custas.             Transitado em julgado, dê-se baixa e arquive-se.
           Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se.
           Santarém - Pará, 30 de novembro de 2021.      Carolina Cerqueira de
Miranda Maia      JuÃza de Direito Lida a sentença em audiência, MP e Defesa manifestaram
renúncia ao prazo recursal. DELIBERAÃÃES FINAIS: Diante do transito em julgado nesta data, cumpra-
se e arquive-se. Nada mais lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor Edevaldo Alves
Machado, estagiário, o digitei e conferi. Este termo foi integralmente lido disponibilizado, sem
correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da
PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. Acusado:
_______________________________________________ FORÃM DE SANTARÃM Endereço:
Avenida Mendonça Furtado, S/N, Bairro Liberdade, CEP 68.040-050 Telefone: 093 3064-
9222 WhatsApp: 091 99124-8667 E-mail: mulhersantarém@tjpa.jus.br
PROCESSO: 00073817520198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:ALEXANDRE MARCELO
PEREIRA DA SILVA VITIMA:N. H. T. O. . Sala de Audiências da Vara da Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher - VIA TEAMS TERMO DE AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO
AUTOS DE AÃÃO PENAL PÃBLICA Processo nº 0007381-75.2019.8.14.0051 AUTOR: MINISTÃRIO
PÃBLICO ESTADUAL DENUNCIADO: ALEXANDRE MARCELO PEREIRA DA SILVA
           Por todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal
deduzida na peça acusatória, razão pela qual ABSOLVO o réu ALEXANDRE MARCELO PEREIRA
DA SILVA, da acusação do cometimento do delito de lesão corporal, descritos no art. 129, §9º,
fundamentando a absolvição no art. 386, VII, do Código de Processo Penal.
            Publicada em audiência.             Isento de custas.
            Transitado em julgado, dê-se baixa e arquive-se.
           Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se.
           Santarém - Pará, 30 de novembro de 2021.      Carolina Cerqueira de
Miranda Maia      JuÃza de Direito Lida a sentença em audiência, MP e Defesa manifestaram
renúncia ao prazo recursal. DELIBERAÃÃES FINAIS: Diante do transito em julgado nesta data, cumpra-
se e arquive-se. Nada mais lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor Edevaldo Alves
Machado, estagiário, o digitei e conferi. Este termo foi integralmente lido disponibilizado, sem
correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da
PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI.
PROCESSO: 00116020420198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:ROSIVALDO SOUSA DOS
ANJOS VITIMA:E. C. A. . Sala de Audiências da Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher - VIA TEAMS TERMO DE AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO AUTOS DE AÃÃO
PENAL PÃBLICA Processo nº 0011602-04.2019.8.14.0051 AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO ESTADUAL
DENUNCIADO: ROSIVALDO SOUSA DOS ANJOS Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por todo o exposto, JULGO
IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, razão pela qual
ABSOLVO o réu ROSIVALDO SOUSA DOS ANJOS, da acusação do cometimento dos delitos de
lesão corporal e ameaça, descritos no art. 129, §9º, e art. 147, do CPB, fundamentando a
absolvição no art. 386, VII, do Código de Processo Penal.             Publicada em
audiência.             Isento de custas.             Transitado em julgado,
dê-se baixa e arquive-se.            Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e
arquive-se.            Santarém - Pará, 30 de novembro de 2021.      Carolina
Cerqueira de Miranda Maia      JuÃza de Direito Lida a sentença em audiência, MP e Defesa
manifestaram renúncia ao prazo recursal. DELIBERAÃÃES FINAIS: Diante do transito em julgado nesta
data, cumpra-se e arquive-se. Nada mais lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor
Edevaldo Alves Machado, estagiário, o digitei e conferi. Este termo foi integralmente lido disponibilizado,
sem correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos
termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI.
PROCESSO: 00120853420198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:VALDECI GOMES DE SENA
VITIMA:A. M. A. P. . Sala de Audiências da Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher -
VIA TEAMS TERMO DE AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO AUTOS DE AÃÃO PENAL
PÃBLICA Processo nº 0012085-34.2019.8.14.0051 AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO ESTADUAL
DENUNCIADO: VALDECI GOMES DE SENA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por todo o exposto, JULGO
IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, razão pela qual
ABSOLVO o réu VALDECI GOMES DE SENA, da acusação do cometimento da contravenção
penal de vias de fato, tipificada no art. 21 do Decreto Lei n° 3.688/41, fundamentando a absolvição no
art. 386, VII, do Código de Processo Penal.             Publicada em audiência.
            Isento de custas.             Transitado em julgado, dê-se baixa e
arquive-se.            Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se.
           Santarém - Pará, 30 de novembro de 2021.      Carolina Cerqueira de
Miranda Maia      JuÃza de Direito Lida a sentença em audiência, MP e Defesa manifestaram
renúncia ao prazo recursal. DELIBERAÃÃES FINAIS: Diante do transito em julgado nesta data, cumpra-
se e arquive-se. Nada mais lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor Edevaldo Alves
Machado, estagiário, o digitei e conferi. Este termo foi integralmente lido disponibilizado, sem
correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da
PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE ALTAMIRA
INTIMAÇÃO
INTIMAÇÃO ¿ Pela presente, fica a parte requerida, através de seus advogados, devidamente
INTIMADO(S) a apresentar(em), no prazo máximo de 15 (QUINZE) dias, ALEGAÇÕES FINAIS, em forma
de memoriais. Altamira/PA, 30 de novembro de 2021. Eu, Valdilene Bento do N. Silva, Diretora de
Secretaria da Vara Agrária, digitei e subscrevo observando o disposto no Provimento nº 006/2009-CJCI e
Provimento n° 006/2006-CJRMB.
764
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE TUCURUÍ
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo de 20 dias
Requerido: JUCINEI COSTA PINHEIRO, brasileiro, solteiro, pedreiro, em lugar incerto e não sabido.
De ordem do Juiz RAFAEL DA SILVA MAIA, juiz titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Tucuruí, na forma da lei, INTIMO o executado para, em 03 (três) dias, pagar as parcelas alimentares
devidas e explanadas no demonstrativo de débito, bem como aquelas vencidas no decorrer da presente
ação, provar que já o fez ou justificar a impossibilidade de fazê-lo, sob pena de ser-lhe decretada a prisão
civil pelo prazo de 01 a 03 meses e determinado protesto do título executivo, na forma do art.528, caput e
§§1º e 3º, do CPC/15.
Diretora de Secretaria
COMARCA DE CASTANHAL
Processo nº 0006483-49.2014.8.14.0015
Requerente: JHONNY AMARAL RAMOS
Advogada: ELOISA QUEIROZ ARAUJO - OAB/PA: 20.364
Requerido: MARIZA INDUSTRIA & COMERCIO DA AMAZONIA LTDA
Advogado: ADAILSON JOSE DE SANTANA - OAB/PA: 11487
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos etc.
Compulsando os autos, observo que, com o julgamento do Agravo de Instrumento n° 0008081-
78.2017.8.14.0000, a suspensão determinada à fl. 383 deve ser revogada, voltando o processo ao seu
curso normal.
Por outro lado, em complemento à Decisão Saneadora proferida à fl. 358, e considerando os pontos
controvertidos ali estabelecidos, os quais não foram impugnados especificamente pelas partes, entendo
desnecessária a produção de prova pericial contábil para determinação dos valores eventualmente
devidos ao autor, podendo tais cálculos serem realizados por ocasião, se for a hipótese, da liquidação ou
do cumprimento de sentença, razão pela qual INDEFIRO a prova pericial requerida pelo autor na
audiência realizada à fl. 383.
Defiro a produção de prova documental e de prova oral em audiência de instrução e julgamento,
oportunidade em que serão ouvidos o autor, o(a) representante legal da ré e a testemunha arrolada por
esta à fl. 343, se não houver substituição.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 03/02/2022, às 09h40min.
independentemente de intimação, e, em caso de substituição da testemunha arrolada à fl. 343, depositar o
respectivo rol no prazo de 15 (quinze) dias a contar da intimação dest decisão, na forma do art. 357, § 4°
c/c art. 455 do NCPC.
P.R.I. Cumpra-se.
Castanhal/PA, 07 de julho de 2021
Dra. CÍNTIA WALKER BELTRÃO GOMES
Juíza de Direito
SERVE O PRESENTE DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO/CARTA DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO,
NOS TERMOS DA PORTARIA N° 002/2009-GJ1VCIV, podendo a sua autenticidade ser comprovada no
site www.tj.pa.gov.br em consultar de 1° grau Comarca de Castanhal.
Processo n. 0005458-35.2013.8.14.0015
Adv.: DEIVID DOS SANTOS NOVAES, OAB-PA 18.737; ANDRÉ FELIPE DE SOUZA BARRETO, OAB-PA
18.921
SENTENÇA
Vistos os autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Trata-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO com efeitos infringentes opostos pelo ESTADO DO PARÁ
contra a sentença proferida por este juízo (fl. 126) que julgou improcedente a ação de cobrança ajuizada
por Charley da Silva e Silva.
Aduz, em síntese, que a decisão embargada é contraditória, visto que teria condenado o autor em custas e
honorários de sucumbência, suspendendo a sua exigibilidade por ser beneficiário da justiça gratuita,
contudo, requer a reforma da sentença para indeferir a gratuidade concedida.
Pois bem. Os Embargos de Declaração servem para esclarecer obscuridades, sanar contradição, suprir
omissão, além de corrigir erro material, na forma do artigo 1.022 do Código de Processo Civil.
Dessa forma, quanto aos fatos e fundamentos levantados pelo embargante, verifico que a via dos
aclaratórios é inadequada para se conseguir o fim pretendido, pois os embargos de declaração não se
prestam a modificar a decisão ou rediscutir seus fundamentos, mas tão somente para sanar eventuais
contradições, erro material, omissões ou obscuridades, o que não se verifica no caso em comento, pois a
suposta contradição inexiste, tratando-se de mero inconformismo com o pronunciamento judicial,
notadamente pela gratuidade deferida.
A jurisprudência é firme no sentido de não tolerar embargos de declaração que objetivem unicamente a
modificação do julgado, não sendo demonstrada nenhuma das hipóteses do artigo 1022 do CPC, senão
vejamos:
Em assim sendo, como a pretensão do embargante é unicamente a modificação da sentença, não sendo
demonstradas quaisquer das hipóteses do artigo 1.022 do CPC, a decisão que ora se impõe é a de não
conhecimento dos aclaratórios, devendo eventual inconformismo com a decisão ser objeto de impugnação
através da via própria, vedando-se eventual aventura jurídica.
Ante o Exposto, NÃO CONHEÇO dos embargos, uma vez que não demonstrada qualquer das hipóteses
legais que autorizam seu manejo, não havendo contradição a ser sanada na decisão atacada pelo
presente recurso.
Intimem-se as partes.
P. R. I. C.
Processo nº 0002138-06.2009.8.14.0015.
Requeridos: HOSPITAL FRANCISCO MAGALHÃES LTDA. (Adv. MARCELO PEREIRA DA SILVA, OAB-
PA 9739; JOSÉ LINDOMAR ARAGÃO SAMPAIO, OAB-PA 9620) e MEJER PEREIRA FERREIRA (Adv.:
WALTER SILVA FRANCO, OAB-PA 10.210; ELAINE FREITAS FERNANDES FERREIRA, OAB-PA
19.242)
DESPACHO
1. Para realizar o exame pericial nomeio perito o Sr. ALBERTO JOSE LOPES MAGALH¿ES, médico
cirurgião, com endereço na Tv. Nove de Janeiro, n. 456, Belém/PA. Intime-se o perito da referida
nomeação.
2. Observa-se que os honorários periciais já foram depositados pela parte ré (fl.233), bem como já foram
apresentados quesitos (fls. 267 e 273).
3. INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 05 dias, se manifestarem acerca da nomeação do perito, nos
termos do art. 467 c/c art. 148, III, do CPC.
P.R.I.C.
ATO ORDINATÓRIO
Tendo em vista o disposto no art. 1º, §2º, XXIV do Provimento 006/2006-CJRMB, que delegou ao Diretor
de Secretaria atribuições para praticar atos de administração e de mero expediente, sem caráter decisório,
bem como o item 4.9 do Manual de Rotinas Cíveis do Tribunal de Justiça do Pará, hei por bem intimar o
Advogado José Helder Chagas Ximenes, OAB/PA 8142, para devolver em 24 (vinte e quatro) horas os
autos de Inventário e Partilha nº 0004482-91.2014.814.0015, retirados em carga desde 12 de novembro
de 2020. (inciso I, § 2º do art. 1º do Provimento 006/2006-CJRMB)
AÇÃO: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS
C/C DEMOLITÓRIO.
MARCIO FURTADO
Sentença
Vistos, etc.
Às fls. 320/327, a parte requerente opôs Embargos de Declaração à sentença prolatada nos autos,
alegando, em suma, a existência de erro material e contradição.
Analisando os autos, verifico que à fl. 336 consta certidão atestando a extemporaneidade do
recurso interposto. Assim, à vista da intempestividade dos Embargos de Declaração de fls. 320/327,
conforme apontou a serventia judicial, deixo de conhecer dos mesmos.
Por fim, registro ciência à informação prestada pela Coordenadoria dos Depósitos Judiciais do
TJPA, no sentido da inexistência de valores custodiados em subconta judicial vinculada ao processo.
Sentença
Vistos, etc.
Às fls. 263/270, a parte requerente opôs Embargos de Declaração à sentença prolatada nos autos,
alegando, em suma, a existência de erro material e contradição.
Analisando os autos, verifico que à fl. 279 consta certidão atestando a extemporaneidade do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
recurso interposto. Assim, à vista da intempestividade dos Embargos de Declaração de fls. 263/270,
conforme apontou a serventia judicial, deixo de conhecer dos mesmos.
Por fim, registro ciência à informação prestada pela Coordenadoria dos Depósitos Judiciais do
TJPA, no sentido da inexistência de valores custodiados em subconta judicial vinculada ao processo.
AÇÃO: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS
C/C DEMOLITÓRIA
MARCIO FURTADO
JOSE FURTADO
Sentença
Vistos, etc.
Às fls. 327/334, a parte requerente opôs Embargos de Declaração à sentença prolatada nos autos,
alegando, em suma, a existência de erro material e contradição.
Analisando os autos, verifico que à fl. 343 consta certidão atestando a extemporaneidade do
recurso interposto. Assim, à vista da intempestividade dos Embargos de Declaração de fls. 327/334,
conforme apontou a serventia judicial, deixo de conhecer dos mesmos.
Por fim, registro ciência à informação prestada pela Coordenadoria dos Depósitos Judiciais do
TJPA, no sentido da inexistência de valores custodiados em subconta judicial vinculada ao processo.
PROCESSO N° 0000121-03.2018.8.14.0076
DECIS¿O
Às fls. 252/253 (vol. I) foi realizada audiência de conciliação para cumprimento voluntário da liminar
deferida pelo juízo ad quem, nos autos do AI n. 0803769-84.2021.8.14.0000 (fls. 225/230).
Na oportunidade, não foi possível a realização de acordo para cumprimento voluntário da ordem, tendo
sido consignado que, nos termos da Decisão proferida pelo STF na ADPF n. 828, ficaria o cumprimento
coercitivo da ordem sobrestado por seis meses a contar de 03/06/2021.
Pois bem.
Analisando os presentes autos, observo que às fls. 225/230 consta decisão proferida pela Exma. Sra.
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque, tomada no AI n. 0803769-84.2021.8.14.0000,
deferindo o pedido de efeito ativo e concedendo a liminar pleiteada para determinar que os
réus/agravados desocupem a área, nos termos da fundamentação.
Na referida audiência, não foi possível a realização de acordo entre as partes, tendo este juízo, diante
dos termos da decisão proferida pelo Ministro Roberto Barroso, na ADPF n. 828, e para cumprir a
decisão do E.TJE, ordenado que a medida reintegratória fosse cumprida entre os dias 06 e
10/12/2021 (fls. 252/253).
Em face dessa decisão, a parte autora interpôs novo agravo de instrumento, distribuído sob o n.
0806863-40.2021.8.14.0000, o qual, em 05/10/2021, teve seu efeito suspensivo indeferido pela
relatora, Exma. Sra. Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque, a qual assim se
manifestou (fls. 429/432):
Entendo não estarem presentes os requisitos necessários à concessão do efeito suspensivo pleiteado,
consoante dispõe o parágrafo único do artigo 995 do NCPC. Senão vejamos.
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do
relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Como é do conhecimento geral, em 14/01/2021, entrou em vigor no nosso Estado, a Lei n. 9.212/2021,
que assim dispõe:
Art. 1º Fica suspenso enquanto perdurar o estado de calamidade pública previsto no Decreto no 6, de 20
de março de 2020, o cumprimento de medidas judiciais, extrajudiciais ou administrativas que impliquem
em despejos, desocupações ou remoções forçadas, em imóveis privados ou públicos, urbanos ou rurais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
no Estado do Pará.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, aplica-se a suspensão nos seguintes casos, dentre
outros:
IV ¿ autotutela;
Art. 2º A suspensão a que se refere esta Lei se aplica a imóveis que sirvam de moradia ou que
representem área produtiva pelo trabalho individual ou familiar e tem como objetivo evitar medidas que
resultem em pessoas e famílias desabrigadas, bem como a proteção do direito à moradia adequada e
segura durante a pandemia da COVID-19, buscando:
II - manutenção do acesso a serviços básicos de comunicação, energia elétrica, água potável, saneamento
e coleta de lixo;
IV ¿ acesso aos meios de subsistência, inclusive acesso à terra, infraestrutura, fontes de renda e trabalho;
Em que pese, possa ser atribuída a esta lei a sua inconstitucionalidade devido a competir privativamente à
União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico,
espacial e do trabalho, nos termos do art. 22, inciso I, da Constituição Federal, não é possível neste
momento processual sua declaração.
Digo isso, porque o controle de constitucionalidade difusa nos Tribunais, não permitir em decisão
monocrática este pronunciamento, por força da cláusula de reserva de plenário, consagrada no art. 97, da
CF, vejamos:
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
(Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que,
embora n¿o declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público,
AFASTA SUA INCIDÊNCIA, NO TODO OU EM PARTE.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Desta forma, até o pronunciamento do Tribunal Pleno desta Corte, a norma presume-se pela
constitucionalidade e tem seus efeitos em vigor, esvaziando assim a probabilidade de provimento recursal
à justificar a atribuição de efeito suspensivo ao ato combatido.
Assim, como a relatora de ambos os Agravos de Instrumento interpostos asseverou expressamente que
¿...até o pronunciamento do Tribunal Pleno desta Corte, a norma presume-se pela constitucionalidade e
tem seus feitos em vigor, esvaziando assim a probabilidade de provimento recursal a justificar a atribuição
de efeito suspensivo ao ato combatido¿, cabe a este magistrado de primeiro grau, em nome do princípio
da disciplina judiciária, pelo qual aos juízes cabe cumprir e fazer cumprir as decisões dos Tribunais,
determinar que seja mantido contato pela via mais célere com o Gabinete ou Sua Excelência a
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque, a fim de que a mesma informe a este juízo se
deve ser mantido o cumprimento da liminar conforme ordenado no AI n. 0803769-84.2021.8.14.0000,
ou se, a contrário senso, não deve ser cumprida a reintegração liminar por força da lei estadual n.
9212/2021, conforme referido no AI n. 0806863-40.2021.8.14.0000.
Cumpra-se imediatamente.
Sem prejuízo da determinação supra, determino que a Secretaria Judicial deste juízo, no dia 10 de
dezembro de 2021, certifique nos autos o andamento processual dos Agravos de Instrumento n.
0803769-84.2021.8.14.0000 e n. 0806863-40.2021.8.14.0000, bem como da APDF n. 828
(http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6155697), fazendo os autos, após, imediatamente
conclusos.
Cumpra-se. Intimem-se.
Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE BARCARENA
AÇ¿O DE TUTELA
Processo Nº 00014766720118140008
Interditando (a): LUIS COVER HENRIQUE MONTEIRO, ZENIR MONTEIRO CAMPOS FILHO e ZENIR
MONTEIRO CAMPOS
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos 31 (trinta e um) dias do mês de agosto (08) do ano de dois mil e vinte e um (2021), às 10:30 horas, na
sala de audiência da 1ª Vara Cível e empresarial da Comarca de Barcarena/PA, verificou-se a presença
da magistrada CARLA SODRÉ DA MOTA DESSIMONI, Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Barcarena/Pa, comigo, Auxiliar Judiciário, a seu cargo. Aberta a audiência,
feito o preg¿o de praxe, verificou-se as presenças da parte autora e da testemunha, NOEMI MORAES
CAMPOS DE JESUS, brasileira, casada, residente à Rua TOMÉ SERR¿O, nº 220, bairro centro,
Barcarena/PA, CEP-68445-000; presentes também os representantes do Ministério Público e da
Defensoria Pública. Após, a magistrada passou a ouvir a requerente e a testemunha, sendo que as
oitivas foram gravadas em mídia que segue anexada. O Promotor de Justiça se manifestou
favoravelmente ao pedido formulado pela autora. A Defensora Pública ratifica os termos da petiç¿o inicial.
Após, a Magistrada proferiu a seguinte SENTENÇA: ¿. ELZA MAGNO DE SOUZA, por intermédio de
seu advogado, ajuizou aç¿o declaratória de uni¿o reconhecimento de uni¿o estável em face de
ZENIR MONTEIRO CAMPOS, já falecido (certid¿o de óbito, fl. 09), qualificados nas fls. 02/04. Alega
que conviveu em uni¿o estável com o de cujus desde 12 de junho de 1998. Informou que da relaç¿o
adveio 1 (um) filho, ELZENIR DE SOUZA CAMPOS. Aduz que o de cujus tem outros 02 (dois) filhos
com a primeira esposa, quais sejam, ZENIR MONTEIRO CAMPOS FILHO e LUIS COVER HENRIQUE
MONTEIRO (fl. 03), os quais, citados, n¿o apresentaram contestaç¿o (fls. 27 e 31, respectivamente).
Apresentada Declaraç¿o de Uni¿o Estável pela requerente, fl. 41, sendo declarada à revelia.
Realizada audiência de instruç¿o. É o relatório. O processo comporta julgamento antecipado (o que
faço nas linhas seguintes), pois se adéqua à hipótese do art. 355, I do CPC. Diante disso, o instituto
da uni¿o estável encontra previs¿o nos arts. 226, §3º da CF/88 e 1.723, caput do CC, e, quanto ao
tema, o ¿Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que a Constituiç¿o prevê diferentes modalidades
de família, além da que resulta do casamento. Entre essas modalidades, está a que deriva das
uni¿es estáveis¿ (STF, RE 646721/RS, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, j.
10.5.2017, Informativo STF nº 864). Com isso, diante da existência de Declaraç¿o de Uni¿o Estável
(fl. 41), a qual foi datada no dia 05 de abril de 2011, ou seja, dias antes do falecimento de ZENIR
MONTEIRO CAMPOS, falecido em 26 de maio de 2011, bem como pelos documentos juntados aos
autos e os depoimentos da autora e da testemunha, colhidos em audiência, a uni¿o estável deve
ser reconhecida. Dessa maneira, com fulcro nos arts. 226, § 3º CF/1988, 1.723, caput do CC e 487, I
do CPC, acolho a manifestaç¿o do Ministério Público, para reconhecer a existência de uni¿o
estável entre ELZA MAGON DE SOUZA e ZENIR MONTEIRO CAMPOS e, assim, DECLARO
RECONHECIDA A UNI¿O ESTÁVEL ENTRE ELZA MAGON DE SOUZA E ZENIR MONTEIRO CAMPOS
até a data de seu falecimento. Com isso, JULGO EXTINTO o processo com resoluç¿o de mérito, na
forma do artigo 487, inciso III, ¿b¿, do Código de Processo Civil, mandando que se obedeça
fielmente ao pactuado. Sem incidência de custas processuais e honorários advocatícios, pois
deferida a justiça gratuita. Sentença publicada em audiência e intimadas as partes. Registra-se e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Juíza de Direito:
Ministério Público:
Defensora Pública:
Requerente:
Testemunha:
AÇ¿O DE TUTELA
Processo Nº 00014766720118140008
Interditando (a): LUIS COVER HENRIQUE MONTEIRO, ZENIR MONTEIRO CAMPOS FILHO e ZENIR
MONTEIRO CAMPOS
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vieram-me os autos conclusos em razão de erro material na sentença de fl. 48, eis que constou o nome da
requerente ELZA MAGNO DE SOUZA como sendo ELZA MAGON DE SOUZA.
¿O erro material é aquele perceptível 'primo ictu oculi' e sem maior exame, a traduzir desacordo entre a
vontade do juiz e a expressa na sentença¿ (RSTJ 102/278). Neste contexto preceitua o art. 494 do CPC:
I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo [...]
Com efeito, evidenciando-se erro material na sentença, suscetível, portanto, de ser sanado de ofício, ante
à prevalência da real intenção do julgador, com vista à definição precisa da questão (TJSP, A.I.
990.10.159023-9, Rel. Vicentini Barroso j.12.05.2010).
Pelo exposto, declaro a existência de erro material da sentença de fl. 48, e por conseguinte, retifico-a, para
que, onde lê-se ¿ ELZA MAGON DE SOUZA¿ leia-se ¿ELZA MAGNO DE SOUZA¿.
Expeça-se o necessário.
Juíza de Direito
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INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 60 DIAS
PROC. Nº 0006003-82.2020.8.14.0008
VÍTIMAS: F. P. C.
CAPITULAÇÃO PENAL: ART. 147 DO CPB, C/C ART. 24-A, DA LEI 11.340/06
O DR. JOSÉ DIAS DE ALMEIDA JUNIOR Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Barcarena,
estado do Pará, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
FINALIDADE: 1) INTIMAR o RÉU: JOSE CARLOS TEIXEIRA DOS SANTOS, brasileiro, natural de
Belém/PA, nascido em 20/02/1985, CPF nº 853.758.882-20, filho de Sebastiana Teixeira dos Santos e
Alfredo Tavares dos Santos, residente na Rua Almeida de Moraes, nº 04, bairro Novo, nesta Comarca de
Barcarena/PA, ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, PARA TOMAR CIÊNCIA DA
SENTENÇA, prolatada nos autos da Ação Penal n.º 0006003-82.2020.8.14.0008, a que responde nesta
Comarca, em que figura como vítima: F. P. C., a qual possui o seguinte teor:
Poder Judiciário
BARCARENA
00060038220208140008
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
20210052919911
Processo nº 0006003-82.2020.814.0008
Cap. Penal: art 147 do Código Penal Brasileiro c/c art 24-A e art. 7º, I e II da lei n 11.340/06.
SENTENÇA
Vistos, etc.
O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia em face de JOSE CARLOS TEIXEIRA DOS
SANTOS pela prática do crime previstos no art. 147 do Código Penal Brasileiro c/c art 24-A e art. 7º, I e II
da lei n 11.340/06. Narra que no dia 23/09/2020, o acusado ameaçou de causar mal injusto e grave a ex-
companheira Francilene e descumpriu medida proteteivas anteriormente impostas . A vítima estava com
sua irmã na Rua Germano Aranha e o acusado se aproximou e disse: qual das duas vai morrer? entre
outras ameaças descritas na inicial. Soma-se a isso que o acusado exigiu que a vítima lhe desse o celular
para efetuar ligação , tendo a vítima se recusado e disse que não era para pedir
RELATADO. DECIDO.
A vítima relatou conviveu com o réu, que saiu para receber auxilio na caixa
econômica e também rumaram para o Líder, que os fatos foram em setembro, que estavam a pé, que o
réu as abordou, que o réu já tinha ameaçada de morte, que antes do fatos, já estavam lhe ameaçando,
que o réu lhe perseguia porque queria que a volta, que no dia dos fatos lhe ameaçou, que não viu arma,
mas o policial disse que viu estilete, que o réu queria o celular e esta negou , nesta ocasião saiu correndo,
que já registrou duas ocorrência, que a vitima disse que iam morrer se corresse, que a mão estava no cos
da calça, que o policial que disse que o reu estava armado.
A testemunha Francidalva, que é irmã da vítima, que estava com a vítima que foram buscar um dinheiro,
que o reu chegou por traz e perguntou qual das duas queria morrer, que estava um a mão na cintura, mas
não viu arma, que o reu já ameaçou sua mãe. A testemunha Maylon relatou que reconhece o reu em
audiência, que estava numa diligencia quando uma senhora lhe acionou e que o reu foi abordado, que não
se recorda se foi encontrado estilete, que segundo a vítima a mesma disse que tinha sido ameaçado de
morte. O réu, em juízo, que ameaçou por um momento de raiva, que não sabia porque tinha saído de
casa, que fez em momento de raiva, que não sabia do processo anterior de Maria da Penha As provas
produzidas na instrução criminal são suficientes para comprovar que o acusado ameaçou, prevalecendo-
se das relações domésticas, consumando, dessa forma, o delito tipificado no artigo art. 147 do Código
Penal Brasileiro, configura-se no caso a violência doméstica na forma do artigo 7º, I e II, da Lei n.
11.340/2006. Comprovada, assim, a prática pelo réu das condutas tipificadas no artigo 147 do Código
Penal Brasileiro, ausente causa de exclusão da ilicitude do fato ou da culpabilidade do agente, inevitável à
condenação. Para o crime do artigo 147 do Código Penal preve, abstratamente, pena de 01(um) a 06(seis)
meses de detenção. Do crime do art 24-A da lei 11340/06 Prescreve o crime:
Pena ¿ detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018) § 1º A
configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas. (Incluído
pela Lei nº 13.641, de 2018) § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá
conceder fiança. (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018) § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação
de outras sanções cabíveis. (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018) analisando a provas dos autos, o réu
NÃO foi intimado das medidas
tinha ciência delas, razão pelo qual entendo que o núcleo do tipo descumprir não restou configurado,
sendo conduta atípica
2- JULGO IMPROCEDNETE a denuncia para absolver o reu das sanções do art 24-A da lei 11.340/06
com espeque no rt 386, I do CPP
Atendendo as diretrizes dos arts. 59 e 68 do Código Penal Brasileiro, passo a dosar a pena: O réu
apresenta máxima culpabilidade na prática do ilícito penal; não possui antecedentes criminais; a
personalidade não investigada; os motivos são desfavoráveis, uma vez que o réu ameaçou a vítima por
motivo fútil; as circunstâncias são reprováveis, uma vez que o reu não aceitou o fim do relacionamento; e
ainda não vislumbro qualquer contribuição da vítima para o evento criminoso. Em vista dessas
circunstâncias, que em sua maioria são desfavoráveis, fixo ao réu a pena base acima do mínimo legal,
pelo que fixo em 07 (SETE) meses de detenção.
Não há agravante ou atenuante. Cabe ressaltar que a confissão feita ,não pode ser levada em
consideração para fins de atenuação, pois relata que teria sido feito num momento de raiva e que não
tinha intenção.
Em terceira fase de aplicação da pena, não incidem nenhuma causa de aumento e diminuição de pena,
restando definitivamente 07 ( sete ) meses de detenção.
Incabível a substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direito, uma vez não atendido os
requisitos do art. 44 do Código Penal Brasileiro . Cabivel o art 77 do CP Considerando que atendidas as
exigências do art. 77 do Código Penal Brasileiro, suspendo a pena privativa de liberdade atribuída ao réu,
pelo prazo de 02(dois) anos, devendo o mesmo cumprir as seguintes condições: a) Prestação de serviços
à comunidade, apenas durante o primeiro ano da suspensão, junto ao Secretaria de educação deste
município 05 horas/ semanais.
juízo.
pena.
pelo réu.
P.R.I.C.
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E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciária, digitei.
SENTENÇA
Tratam os autos de ¿Substituição de curador¿ proposta por LUZIA SALES E SILVA em face de LUCIA
DOS SANTOS E SILVA, atual curadora e JOSE BATISTA DA SILVA (interditado), no bojo da qual pleiteia
a substituição de curador.
O juízo realizou audiência para verificar as condições interditado, foi realizada entrevista do interditado que
não conseguiu compreender as perguntas e responder.
Passo à fundamentação.
Em primeiro lugar é importante ressaltar quem tem legitimidade ativa para a propositura da Ação de
Interdição. Nesse sentido:
Parágrafo único. A legitimidade deverá ser comprovada por documentação que acompanhe a petição
inicial.
Importa esclarecer, também, as hipóteses de cabimento da presente Ação de Interdição. Nesse sentido:
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação
dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
V - os pródigos.
A documentação acostada aos autos deixa clara a condição do interditado, bem como da avançada idade
da atual curadora.
O feito encontra-se regular, sem questões processuais a serem enfrentadas e diante da inércia de
quaisquer pontos em desarranjo com pedido, verifica-se que está apto à julgamento.
Diante disso, estou convencido de que o interditando está incapacitado permanentemente de exprimir sua
vontade, enquadrando-se na hipótese do artigo 1767, I do CC, tendo sua interdição já sido decretada,
cabendo a substituição de curadora uma vez que a atual curadora, por sua avançada idade, não pugna
pela sua substituição.
Decido
Isento de sucumbência. Sem custas em razão do benefício da justiça gratuita já deferido anteriormente.
Determino que o curador: a) apresente balanço da administração anualmente (art. 1756 CC) e c) preste
contas a cada 2 anos da sua administração (art. 1757 CC).
Em obediência ao disposto no art. 755, § 3º do NCPC e 9º, III do CC, expeça-se mandado para a
Serventia Extrajudicial da comarca de Irituia-PA para promover a inscrição da presente sentença à
margem do Registro Civil do interditando e publique-se na Imprensa Local e no órgão oficial, três vezes,
com intervalo de 10 dias, ressaltando que não deverão ser cobrados emolumentos em razão da gratuidade
de justiça (art. 98, § 1º, IX do NCPC). Publique-se. Registre-se. Intime-se a parte autora para assinar o
termo de compromisso.
Não há interesse recursal vez que a propositura da ação foi do Ministério Público, não havendo questões
contrárias, assim, determino, com fundamento no artigo 1.000, parágrafo único do Código de Processo
Civil, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado. Sem custas conforme artigo 90, § 3º do
CPC.
Juíza de Direito
      Não há questões processuais a serem enfrentadas, o feito encontra-se regular e as partes
não protestaram por dilação probatória. A demanda comporta julgamento.         Â
Inicialmente cabe mencionar que a prescrição dentre as mudanças operadas pela Lei 14.230/2021 no
regime de proteção à moralidade administrativa, destaca-se o estabelecimento de prescrição
intercorrente na ação por improbidade. O prazo para exercÃ-cio da pretensão condenatória por ato de
improbidade foi fixado em oito anos a contar do fato (artigo 23 da Lei 8.429/92) e, conforme procedimento
preparatório 01/2013 anexado à s fls. 19 à 100 dos autos, os fatos se deram tão logo ao inÃ-cio do
exercÃ-cio do mandado politico do réu, à época prefeito de Santa Maria do Pará, assim, mais de 08
anos até a presente data.          O art. 23 da lei 8.429/92, diploma legal regente da
improbidade administrativa, com a nova redação que lhe foi dada pela recente lei 14.230/21, fixa, no
caput, o prazo prescricional de 8 anos para a aplicação das sanções por improbidade. No § 4º,
regra os marcos interruptivos da prescrição, indicando como primeiro deles o do "ajuizamento da
ação" (inc. I), esta ajuizada em 03 de julho de 2013.          Acerca da aplicação da nova
lei, essa se estende aos fatos pretéritos, também. Proclamado pela doutrina e tribunais superiores, a
retroatividade da lei mais benéfica não se limita ao campo do direito penal.          O
enunciado do inc. LV do art. 5º da CF, de que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu,
"não se refere à lei penal como um todo unitário de normas jurÃ-dicas, mas se reporta, isto sim, a cada
norma que se veicule embutido em qualquer diploma legal."1 Assim a retroatividade da lei mais benigna
é "princÃ-pio constitucional implÃ-cito" que orienta o ordenamento jurÃ-dico no que diz respeito a todo o
exercÃ-cio do jus puniendi estatal, pela administração direta ou indireta, de cunho penal ou não-penal,
abrangendo o conjunto das relações jurÃ-dicas sancionadoras do Estado e os administrados.     Â
    Literal interpretação da oração do preceito constitucional impediria a retroatividade da
própria norma penal in mellius ao "condenado", uma vez que o sujeito do texto da Constituição é o
"réu", não o "condenado", e não permitiria que o Plenário do STF, no MS  23.262/DF, tivesse
reconhecido a incidência do princÃ-pio da presunção da inocência aos processos administrativos
sancionadores, uma vez que o texto constitucional que o consagra faz referência à "sentença penal"
(LVII, do art. 5º).          Portanto, atingindo e desconstituindo a pretensão sancionadora
estatal, a prescrição é de ordem pública e deve ser declarada de ofÃ-cio, com preferência a
qualquer outra articulação ou requerimento das partes, na linha do art. 61 do CPP.12.        Â
 Ante o exposto, nos termos do artigo 487, II do CPC, reconheço ocorrida a PRESCRIÃÃO em
relação ao fato discutido nos autos, vez que o lapso temporal entre o ajuizamento da ação e a
presente data se faz maior que 08 (oito) anos.          Certificado o trânsito em julgado,
arquive-se os autos.          Deixo de condenar em honorários advocatÃ-cios e custas
processuais, vez que o autor da ação é o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos oportunamente Santa Maria do Pará-PA, 01 de
dezembro de 2021. Ana Louise Ramos dos Santos JuÃ-za de Direito 1STF, Pleno, RE 600.817, voto-vista
do Ministro Carlos Ayres Britto, relator Ministro Ricardo Lewandowski, DJe 30/10/14. PROCESSO:
00644360520158140057 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA LOUISE RAMOS DOS SANTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021
REQUERENTE:EDIMILSON SOARES SARAIVA Representante(s): OAB 22277 - TERCYO FEITOSA
PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SAGURO
DPVAT Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) .
DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se o autor via DJE para no prazo de 15 dias informar se foi
submetido a perÃ-cia agendada e para contribuir anexando cópia do laudo.           Santa
Maria do Pará, 30 de novembro de 2021. Ana Louise Ramos dos Santos JuÃ-za de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE PARAUAPEBAS
ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a
liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de
2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00000648719968140040 PROCESSO
ANTIGO: 199610000706 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:PAULO
CESAR DE OLIVEIRA. ÃDECISÿO ÿ Central de Digitalização. Após, à Fazenda Pública para se
manifestar sobre a ocorrência da prescrição intercorrente. Parauapebas/PA, 19 de novembro de
2021  Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00000690719988140040 PROCESSO
ANTIGO: 199810001843 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:ALMARIBE
HOTEL LTDA.. ÃDECISÿO ÿ Central de Digitalização. Após, à Fazenda Pública para se
manifestar sobre a ocorrência da prescrição intercorrente. Parauapebas/PA, 19 de novembro de
2021  Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00000769019998140040 PROCESSO
ANTIGO: 199910003963 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:ROBERTO
PECAS E SERVICOS LTDA.. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ
para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00000825520088140040 PROCESSO ANTIGO: 200810000676
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Mandado de
Segurança Cível em: 01/12/2021---REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS Representante(s):
EMANUEL AUGUSTO DE MELO BATISTA (ADVOGADO) REQUERIDO:SEMAD - SECRETARIA
MUNICIPAL DE ADMINISTRACAO REQUERENTE:MARIA EDNA DA SILVA SILVA Representante(s):
FABIO LEMOS DA SILVA (ADVOGADO) . ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos
processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após,
arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00000850620118140040 PROCESSO ANTIGO: 201110000978
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS
Representante(s): PROCURADOR DO MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS / PA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:JORGE PORTO GARCIA. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais.
ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00000961120008140040 PROCESSO ANTIGO: 200010004030
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:R CARVALHO DA SILVA
COMERCIO. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder
com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de
novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00001107520118140040
PROCESSO ANTIGO: 201110001265 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO
FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXECUTADO:GIAN CARLOS JADJISKI
EXEQUENTE:MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS Representante(s): PROCURADOR DO MUNICIPIO DE
PARAUAPEBAS / PA (PROCURADOR(A)) . ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos
processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após,
arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00001251819988140040 PROCESSO ANTIGO: 199810002651
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:S R DE SOUZA COMERCIO ME
Representante(s): NUNO JOSE DE SOUZA MIRANDA (ADVOGADO) . ÃDECISÿO Recebo o feito e
ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso
haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00001446220008140040 PROCESSO ANTIGO: 200010008850
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Embargos à
Execução Fiscal em: 01/12/2021---ENCARREGADO:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE
PARAUAPEBAS EMBARGANTE:COMPANHIA VALE DO RIO DOCE CVRD. ÃDECISÿO Recebo o feito
e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens,
caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de
Direito Titular PROCESSO: 00001495019968140040 PROCESSO ANTIGO: 199610000631
790
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro
Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00003338720008140040 PROCESSO ANTIGO:
200010004519 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o:
Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:MAGMAX
DISTRIBUIDORA DE CIMENTOS LTDA ME Representante(s): NUNO JOSE DE SOUZA MIRANDA
(ADVOGADO) . ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1-
Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de
novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00003367220008140040
PROCESSO ANTIGO: 200010006086 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO
FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:A FAZENDA NACIONAL
EXECUTADO:L M - VICENTE Representante(s): NUNO JOSE DE SOUZA MIRANDA (ADVOGADO) .
ÃDECISÿO ÿ Central de Digitalização. Após, à Fazenda Pública para se manifestar sobre a
ocorrência da prescrição intercorrente. Parauapebas/PA, 19 de novembro de 2021  Lauro Fontes
Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00003405220008140040 PROCESSO ANTIGO:
200010005690 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o:
Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:A FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:POLO NORTE
CONSTRUCOES LTDA Representante(s): NUNO JOSE DE SOUZA MIRANDA (ADVOGADO) .
ÃDECISÿO ÿ Central de Digitalização. Após, à Fazenda Pública para se manifestar sobre a
ocorrência da prescrição intercorrente. Parauapebas/PA, 19 de novembro de 2021  Lauro Fontes
Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00003479319998140040 PROCESSO ANTIGO:
199910004002 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o:
Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:LANCHONETE
SERRA RICA LTDA. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1-
Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de
novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00003852120008140040
PROCESSO ANTIGO: 200010006391 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO
FONTES JUNIOR A??o: Mandado de Segurança Cível em: 01/12/2021---REQUERIDO:SECRETARIO DE
FINANCAS DO MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS REQUERENTE:GEOSOL GEOLOGIA E SONDAGENS
LTDA. Representante(s): ARNALDO SEVERINO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . ÃDECISÿO Recebo o
feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de
bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior
Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00003867119988140040 PROCESSO ANTIGO: 199810002726
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXECUTADO:LEONIDAS PEREIRA DA SILVA Representante(s): JANE VILELA RIZZO
(ADVOGADO) EXEQUENTE:CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA DA 18ª REGIAO - GO/TO.
ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a
liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de
2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00004289720008140040 PROCESSO
ANTIGO: 200010006250 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:MIRANDA &
NUNES LTDA Representante(s): NUNO JOSE DE SOUZA MIRANDA (ADVOGADO) . ÃDECISÿO ÿ
Central de Digitalização. Após, à Fazenda Pública para se manifestar sobre a ocorrência da
prescrição intercorrente. Parauapebas/PA, 19 de novembro de 2021  Lauro Fontes Júnior Juiz de
Direito Titular PROCESSO: 00004483119978140040 PROCESSO ANTIGO: 199710001133
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:ROBERTO LUNARDELLI.
ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a
liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de
2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00004502119978140040 PROCESSO
ANTIGO: 199710001927 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:SONIA
MARA CATUXO BARBOSA. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ
para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00004715020088140040 PROCESSO ANTIGO: 200810003571
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Mandado de
Segurança Cível em: 01/12/2021---IMPETRADO:SECRATARIA MUNICIPAL DE FAZENDA MUNICIPAL
DE PARAUAPEBAS - PARA IMPETRADO:MILTON ZIMMER SCHNEIDER IMPETRANTE:K. A.
792
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00008588920058140040
PROCESSO ANTIGO: 200510017252 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO
FONTES JUNIOR A??o: Alvará Judicial em: 01/12/2021---AUTOR:DEPARTAMENTO NACIONAL DE
PROCUCAO MINERAL AUTOR:COMPANHIA VALE DO RIO DOCE CVRD. ÃDECISÿO Recebo o feito e
ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso
haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00008636420058140040 PROCESSO ANTIGO: 200510017286
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Alvará Judicial
em: 01/12/2021---AUTOR:MINERACAO SILVANA INDUST. E COMERCIO LTDA
AUTOR:DEPARTAMENTO NACIONALDE PRODUCAO MINERAL. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico
todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja;
2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00009057720118140040 PROCESSO ANTIGO: 201110007437
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARA Representante(s):
PROCURADOR GERAL DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) EXECUTADO:ALCEU PHILIPPSEN.
ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a
liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de
2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00010068320038140040 PROCESSO
ANTIGO: 200310009376 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Mandado de Segurança Cível em: 01/12/2021---REQUERIDO:PRESIDENTE DA COMISSAO
PERMANENTE DE LICITACAO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUA REQUERENTE:DECOL -
DECORACOES, ENGENHARIA E COMERCIO LTDA Representante(s): GUSTAVO AMARAL PINHEIRO
DA SILVA (ADVOGADO) . ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para:
1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29
de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00010170220118140040
PROCESSO ANTIGO: 201110008344 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO
FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO
MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS Representante(s): PROCURADOR DO MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS
/ PA (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ODONTO CENTRO LTDA ME. ÃDECISÿO Recebo o feito e
ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso
haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00010315120128140040 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Mandado de
Segurança Cível em: 01/12/2021---REQUERENTE:JOSE MESSIAS RIBEIRO DA SILVA
Representante(s): OAB 8658 - REGINA CELIA CORREA DE MENDONCA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANTONIO GOMES DE MIRANDA NETO. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os
atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após,
arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00010340620128140040 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Mandado de
Segurança Infância e Juventude Cível em: 01/12/2021---REQUERENTE:SEBASTIAO PEREIRA VITOR
Representante(s): OAB 8658 - REGINA CELIA CORREA DE MENDONCA (ADVOGADO)
REQUERIDO:DELEGADO DE POLICIA CIVIL E DIREITO DA SECCIONAL URBANA D
REQUERIDO:DELEGADO ANTONIO GOMES DE MIRANDA NETO. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico
todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja;
2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00010358820128140040 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Mandado de
Segurança Infância e Juventude Cível em: 01/12/2021---REQUERENTE:GERALDO ALVES DE
CARVALHO Representante(s): OAB 8658 - REGINA CELIA CORREA DE MENDONCA (ADVOGADO)
REQUERIDO:DELEGADO DE POLICIA CIVIL E DIREITO DA SECCIONAL URBANA D
REQUERIDO:DELEGADO ANTONIO GOMES DE MIRANDA NETO. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico
todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja;
2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00010724420038140040 PROCESSO ANTIGO: 200310009079
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Procedimento
Comum Cível em: 01/12/2021---REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS Representante(s): OAB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior
Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00015989620068140040 PROCESSO ANTIGO: 200610007046
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Mandado de
Segurança Cível em: 01/12/2021---REQUERIDO:PRESID. COMIS.PERMANETE DA SEC. MUNIC.
ADMINISTRACAO - PARAUAPEBAS-PA REQUERENTE:BERTILLON VIGILANCIA E TRANSPORTE DE
VALORES LTDA. Representante(s): MARCIA NORAT GUILHON (ADVOGADO) . ÃDECISÿO Recebo o
feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de
bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior
Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00016338120098140040 PROCESSO ANTIGO: 200910014147
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s):
JOSE EDUARDO CERQUEIRA GOMES - PROCURADOR DO ESTADO DO PARA (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:ARACY C REIS ME. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ
UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00016405920058140040 PROCESSO ANTIGO: 200510004928
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS -PA Representante(s): HERNANDES
ESPINOSA MARGALHO (ADVOGADO) EXECUTADO:A R VIANA. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico
todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja;
2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00016452120098140040 PROCESSO ANTIGO: 200910014262
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXECUTADO:PINHEIRO SERVICOS DE TRANSPORTES LTDA
EXEQUENTE:PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS Representante(s): OAB 11106 - EMANUEL
AUGUSTO DE MELO BATISTA (PROCURADOR(A)) QUESIA SINEY GONCALVES LUSTOSA
(PROCURADOR(A)) . ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1-
Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de
novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00017287020088140040
PROCESSO ANTIGO: 200810012952 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO
FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE
PARAUAPEBAS Representante(s): EMANUEL AUGUSTO DE MELO BATISTA (ADVOGADO)
EXECUTADO:CME - CONSTRUTORA MINEIRA DE ENGENHARIA LTDA. ÃDECISÿO Oficie-se o
Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca, para que cancele o registro de penhora sobre o imóvel
de matrÃ-cula nº 3196 (R-4/3.196 ¿ Prot. 13.291). Comprovado o cancelamento da penhora, arquive-se.
Parauapebas/PA, 22 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00017818820038140040 PROCESSO ANTIGO: 200310018731
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Embargos de
Declaração Cível em: 01/12/2021---EMBARGADO:PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS
EMBARGANTE:SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS MUNICIPAIS DE PARAUAPEBAS-
SINSEPPAR Representante(s): ARNALDO SEVERINO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . ÃDECISÿO
Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de
penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro
Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00019074820088140040 PROCESSO ANTIGO:
200810014502 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o:
Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXECUTADO:LD GOMES EXEQUENTE:MUNICIPIO DE
PARAUAPEBAS Representante(s): EMANUEL AUGUSTO DE MELO BATISTA (ADVOGADO) .
ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a
liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de
2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00020751820058140040 PROCESSO
ANTIGO: 200510007667 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Execução Fiscal em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
Representante(s): ADRIANA FRANCO BORGES (ADVOGADO) EXECUTADO:SOCIC- SOCIEDADE
COM. IRMAS CLAUDINO S/A.. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ
para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00021143820068140040 PROCESSO ANTIGO: 200610007773
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00026209320098140040 PROCESSO ANTIGO: 200910022893
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Impugnação ao
Valor da Causa Cível em: 01/12/2021---REQUERIDO:MARIA DE FATIMA LANDIM SOUSA
REQUERIDO:ANTONIO LANDIM SOUSA REQUERIDO:ROSINETE LANDIM SOUSA REQUERIDO:ELZA
FERNANDES PAES LANDIM REQUERIDO:FRANCISCA LANDIM SOUSA REQUERIDO:LUZINETE
LANDIM SOUSA REQUERIDO:CICERO LANDIM SOUSA Representante(s): OAB 9955 - ANTONIO
FRANCISCO DA SILVA FILHO (ADVOGADO) REQUERENTE:MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS -
HOSPITAL MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS Representante(s): OAB 11106 - EMANUEL AUGUSTO DE
MELO BATISTA (ADVOGADO) . ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ
para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00027907420078140040 PROCESSO ANTIGO: 200710022308
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s): KELLEN AVILA
(ADVOGADO) EXECUTADO:IVAN SILVA SANTOS. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos
processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após,
arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00028247720068140040 PROCESSO ANTIGO: 200610010677
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Mandado de
Segurança Cível em: 01/12/2021---IMPETRANTE:LIVIA CARDOSO ROSA DE OLIVEIRA
Representante(s): HELANO FARNESI DA CUNHA (ADVOGADO) DACIO ANTONIO GONCALVES
CUNHA (ADVOGADO) IMPETRADO:MARIA ODILZA DA CRUZ LERMEN IMPETRANTE:EDVAN
PEREIRA SILVA IMPETRADO:JOSE ALVES LIMA IMPETRANTE:DEIBSON RODRIGUES DOS
SANTOS. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com
a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de
2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00028632120088140040 PROCESSO
ANTIGO: 200810023058 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021---REQUERENTE:TARCISIO DE SOUZA GONDIM
Representante(s): OAB 15801-A - MARCELO SANTOS MILECH (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO
DE PARAUAPEBASPA PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 15764 - KENIA TAVARES DE
OLIVEIRA (PROCURADOR(A)) . ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ
para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00028679820088140040 PROCESSO ANTIGO: 200810023107
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Petição Cível em:
01/12/2021---REQUERENTE:RAIMUNDO MACIEL FERNANDES REQUERIDO:MUNICIPIO DE
PARAUAPEBAS- PREFEITURA. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ
para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00029041020088140040 PROCESSO ANTIGO: 200810023454
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s):
PAULA PINHEIRO TRINDADE - PROCURADORA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO)
EXECUTADO:REUBLE FREITAS SILVA. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais.
ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00029058120078140040 PROCESSO ANTIGO: 200710022936
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s): KELLEN AVILA
(ADVOGADO) EXECUTADO:LUIZENICE CRISTINA DA SILVA. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico
todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja;
2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00029474420068140040 PROCESSO ANTIGO: 199910000357
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS
EXECUTADO:COMPANHIA VALE DO RIO DOCE CVRD. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os
atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após,
800
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00030472920068140040 PROCESSO ANTIGO: 200510012187
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---AUTOR:FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARA Representante(s): HUBERTUS
FERNANDES GUIMARAES (ADVOGADO) REU:ALVORADA COMERCIO, TRANSPORTE,
IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais.
ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00030977020068140040 PROCESSO ANTIGO: 200410002957
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:ALDO F. RIBEIRO. ÃDECISÿO
Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de
penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro
Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00033069220068140040 PROCESSO ANTIGO:
200410003377 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o:
Mandado de Segurança Cível em: 01/12/2021---AUTOR:KC EMPREENDIMENTOS ASSOCIADOS LTDA.
Representante(s): MILENA OLIVEIRA ROCHA (ADVOGADO) REU:IRENILDE ALVES DE MELO
/PRESIDENTE DA COMISSAO PERMANENTE DE LICITACAO. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico
todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja;
2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00033531720098140040 PROCESSO ANTIGO: 200910028859
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Procedimento
Comum Cível em: 01/12/2021---REQUERENTE:JOSE ANTONIO DA SILVA Representante(s): OAB 11489
- CARLOS VIANA BRAGA (ADVOGADO) OAB 11430 - RICARDO VIANA BRAGA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS-PA - PREFEITURA MUNICIPAL. ÃDECISÿO Recebo o
feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de
bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior
Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00033560220098140040 PROCESSO ANTIGO: 200910028883
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Procedimento
Comum Cível em: 01/12/2021---REQUERENTE:LUZINETE SILVA ALVES Representante(s): OAB 12845 -
FREDERICO NOGUEIRA NOBRE DE AMORIM (ADVOGADO) OAB 13912-B - SAVIA FALCAO MICLOS
(ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS-PA - PREFEITURA MUNICIPAL
Representante(s): OAB 14686 - HUGO MOREIRA MOUTINHO (ADVOGADO) . ÃDECISÿO Recebo o
feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de
bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior
Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00034421520078140040 PROCESSO ANTIGO: 200710027647
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARA Representante(s): KELLEN
AVILA (ADVOGADO) EXECUTADO:JOAO VICENTE FERREIRA DO VALE. ÃDECISÿO Recebo o feito e
ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso
haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito
Titular PROCESSO: 00035038520118140040 PROCESSO ANTIGO: 201110028128
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021---EXEQUENTE:ESTADO DO PARAFAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s):
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARA (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:JOAO
EVANGELISTA DA COSTA BRANDAO. ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais.
ÿ UPJ para: 1- Proceder com a liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se
Parauapebas/PA: 25 de novembro de 2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO:
00035143020118140040 PROCESSO ANTIGO: 201110028269
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR A??o: Procedimento
Comum Cível em: 01/12/2021---REQUERIDO:ESTADO DO PARA REQUERENTE:SEBASTIAO CAMPOS
DE JESUS Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) .
ÃDECISÿO Recebo o feito e ratifico todos os atos processuais. ÿ UPJ para: 1- Proceder com a
liberação de penhora de bens, caso haja; 2- Após, arquive-se Parauapebas/PA: 29 de novembro de
2021 Lauro Fontes Júnior Juiz de Direito Titular PROCESSO: 00035437920118140040 PROCESSO
ANTIGO: 201110028566 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LAURO FONTES JUNIOR
A??o: Ação Civil Pública Infância e Juventude em: 01/12/2021---REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL REQUERIDO:COMISSAO ORGANIZADORA DA IX CONFERENCIA MUNICIPAL DE SAUDE
801
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE ITAITUBA
pela qual a medida mais acertada é extinção do processo por abandono de causa.        Â
 Ora, a marcha processual não pode ficar ao alvedrio das partes, fazendo com que o processo
permaneça em Secretaria Judicial ou ocupando a máquina judiciária com providências infrutÃ-feras,
quando o principal interessado no andamento do feito sequer demonstra empenho em receber a resposta
do Poder Judiciário.          Neste sentido, pertinentes são as palavras da doutrina sobre a
necessidade de uma atuação mais efetiva do magistrado na aplicação de regras processuais para a
regular tramitação dos processos cÃ-veis, a saber: As regras processuais existem para assegurar o bom
desenvolvimento do procedimento e o real equilÃ-brio entre os sujeitos parciais dessa relação jurÃ-dica,
para quê também é fundamental a efetiva participação do juiz. A regulamentação desse
método de solução de conflitos chamado ¿processo¿ destina-se a possibilitar que o resultado da
atividade estatal contribua decisivamente para a manutenção da integridade do ordenamento jurÃ-dico,
a eliminação dos litÃ-gios e a pacificação social. (BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade
do processo e técnica processual. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007, p. 18)         Â
Outrossim, cumpre destacar que a presente extinção não impede que a parte intente nova ação. Â
        Por conseguinte, resta evidente o abandono do processo, pelo que tenho caracterizado a
perda superveniente do interesse processual. Nesse sentido: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÃÃO.
BUSCA COBRANÃA. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR (CONSUBSTANCIADO
PELO ABANDONO DA CAUSA). ESCORREITA A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM ANÃLISE DO
MÃRITO (ART. 267, INC. III, DO CPC). O desatendimento imotivado aos comandos judiciais para dar
andamento ao feito, notadamente quanto ao cumprimento de diligências que dependem de providências
por parte do requerente, com vistas ao bom andamento da ação, caracteriza a perda superveniente do
interesse de agir (consubstanciado, in casu, pelo abandono da causa), com a consequente extinção do
processo sem julgamento do mérito (art. 267 , inc. III , do CPC ), haja vista que essa inércia esvazia o
conteúdo de eventual provimento judicial quanto ao mérito. Recurso conhecido e não provido. (TJ-DF
- Apelação CÃ-vel APC 20080110774173 (TJ-DF) - Data de publicação: 05/06/2015). Enfim, o
abandono da causa pela parte requerente/exequente demonstra a ausência de necessidade/utilidade do
provimento jurisdicional, o que enseja a extinção do feito. 1.     Pelo exposto, configurada a falta
de interesse processual superveniente, consubstanciado, pelo abandono da causa, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro no inciso III, artigo 485, Código de Processo
Civil (CPC). 2.     Não há custa, pois DEFIRO/MANTENHO o benefÃ-cio da justiça gratuita, nos
termos da presunção legal do §3º, artigo 99, do CPC, razão pela qual dispenso as partes ao
recolhimento das custas pendentes. 3.     INTIMEM-SE as partes através de seus causÃ-dicos
apenas pelo Diário de Justiça Eletrônico (DJe). 4.     Registre-se. Cumpra-se.  Após o
trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa da distribuição no Sistema Libra.
Itaituba (PA), 27 de novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO:
00014521120088140024 PROCESSO ANTIGO: 200810012316
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Petição Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:RAIMUNDA NONATA DE SOUSA
Representante(s): JOSE ANTUNES (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCA SEBASTIANA DA SILVA
Representante(s): OAB 8809-B - MARIA CRISTINA PORTINHO BUENO (ADVOGADO) OAB 8809-B -
MARIA CRISTINA PORTINHO BUENO (ADVOGADO) REQUERENTE:ANTONIO BONIFACIO SOUSA
Representante(s): OAB 5288-A - JOSE ANTUNES (ADVOGADO) OAB 5288-A - JOSE ANTUNES
(ADVOGADO) REQUERIDO:CICERO JOAQUIM DA SILVA Representante(s): OAB 8809-B - MARIA
CRISTINA PORTINHO BUENO (ADVOGADO) OAB 8809-B - MARIA CRISTINA PORTINHO BUENO
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0001452-11.2008.8.14.0024  Decisão          Remarco
audiência de instrução e julgamento para o dia 07 de abril de 2022, à s 11 hrs.         Â
Paute-se a audiência.          INTIMEM-SE as partes.          SERVIRà a
presente decisão como MANDADO/ALVARà em relação ao(s) acusado(s), na forma dos Provimentos
nº 03/2009 da CJCI e da CJRMB do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). Itaituba/PA, 30 de
novembro de 2021. Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO:
00015791320068140024 PROCESSO ANTIGO: 200610011237
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REU:PAULO ROBERTO DE ALMEIDA
Representante(s): JOSE ANTUNES (ADVOGADO) AUTOR:SERGIO DE SOUZA GOMES
Representante(s): SIDNEY CAMPOS (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 00015798-13.2006.8.14.0024
DECISÃO          01. INTIME-SE a parte recorrida para apresentar contrarrazões no prazo
de 05 (cinco) dias úteis (artigo 219, do CPC);          03. Após, CONCLUSOS para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
ção Penal nº. 0802892-72.2021.8.14.0024. Autor: Ministério Público Estadual. Réu(s): IDENILDO
CARDOSO MORAES E JOSÉ MANOEL SILVA DA SILVA. Advogado: EDER LUIZ MOTA DE OLIVEIRA
(OAB/PA 14.094). INTIMAÇÃO DO ADVOGADO: EDER LUIZ MOTA DE OLIVEIRA (OAB/PA 14.094),
para que no dia 17 (DEZESSETE) DE JANEIRO DE 2022, ÀS 09H00MIN, compareça à audiência de
instrução e julgamento, na sala de audiências da Vara Criminal de Itaituba, situada na Trav. Paes de
Carvalho, nº 50, Bairro Centro, cidade de Itaituba/PA.
COMARCA DE REDENÇÃO
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0004041-54.2013.814.0045
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
811
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos um (01) dias do mês de dezembro (12) do ano dois mil e vinte e um (2.021), EU
_______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0009804-65.2015.814.0045
Qualificação: Brasileira.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos um (01) dias do mês de dezembro (12) do ano dois mil e vinte e um (2.021), EU
_______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0060809-29.2015.814.0045
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos um (01) dias do mês de dezembro (12) do ano dois mil e vinte e um (2.021), EU
_______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0058823-40.2015.814.0045
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
CAPITULAÇÃO: Art.306 Art.309, ambos do Código de Trânsito Brasileiro e Art.163 Paragrafo único,
inc.III, e Art.330, ambos do código penal, bem como Art.243 da Lei 8.069/90.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos um (01) dias do mês de dezembro (12) do ano dois mil e vinte e um (2.021), EU
_______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0009980-78.2014.814.0045
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos um (01) dias do mês de dezembro (12) do ano dois mil e vinte e um (2.021), EU
_______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
credora fiduciária a recuperação da posse do bem. Assim, sendo certo que a parte requerida firmou
contrato com a obrigação de pagamento, inviável que o Poder Judiciário modifique as cláusulas
contratuais, criando obrigações. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para
consolidar nas mãos da autora CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA o domÃ-nio e a posse plenos e
exclusivos do bem MOTOCICLETA HONDA, TIPO CG 125 FAN ES, cor preta, PLACA OFN5606, descrita
na inicial, cuja apreensão liminar à fl. 36 torno definitiva, e extingo o processo com resolução do
mérito, na forma do art. 487, inciso I, do CPC. Fica ainda facultada a sua venda pela requerente, com
devolução de eventual saldo a parte requerida DIVINO ALVES MARINHO, nos termos do art. 2º,
parágrafo 1º, do Decreto-Lei n.º 911/69. Condeno o requerido ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatÃ-cios em 10% do valor da causa, que ora suspendo a cobrança face a gratuidade da
justiça deferida nos autos. Cumpridos os atos, arquivem-se, com as cautelas de praxe. Servirá a
presente como mandado/ofÃ-cio. Redenção/PA, 20 de outubro de 2021. JuÃ-za Substituta REJANE
BARBOSA DA SILVA Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção
PA, 26 de novembro de 2021.  JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção (assinado digitalmente)
PROCESSO:00123246120168140045PROCESSOANTIGO:MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?
RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
30/11/2021---REQUERENTE:BANCO GMAC S A Representante(s): OAB 20867-A - ELIETE SANTANA
MATOS (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) REQUERIDO:FILOMENA
QUIXABEIRA LEITE. SENTENÿA Vistos, Trata-se de ação proposta pela parte requerente, em face
da parte requerida, todos qualificados nos autos. A parte autora requereu a extinção da presente
ação, pela ausência de interesse e, consequentemente, a desistência da ação. Vieram os autos
conclusos. ÿ o relato necessário. FUNDAMENTO. DECIDO. Sem mais delongas, considerando o
requerimento nos autos, HOMOLOGO o pedido de desistência desta ação, julgando extinto o
presente feito sem resolução do mérito, em conformidade com o artigo 485, VIII c/c § 4º, do
Código de Processo Civil. Sendo o caso, PROCEDA-SE à exclusão de eventuais restrições no
sistema RENAJUD ou, caso necessário, OFICIE-SE ao departamento competente para providenciar tal
diligência. Custas pelo autor, caso haja, as quais deverão ser recolhidas no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição na dÃvida ativa, sofrendo
atualização monetária e incidência dos demais encargos legais, em conformidade com o artigo 46,
§2º, da Lei nº 9.217/2021. Sem condenação em verbas honorárias, vez que não houve
sucumbência. Depois de cumpridas as Trata-se de ação proposta pela parte requerente, em face da
parte requerida, todos qualificados nos autos. Â baixas e formalidades legais, ARQUIVEM-SE os autos. P.
R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado/ofÃcio, caso necessário. Redenção/PA, 30 de novembro de
2021. JuÃza Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃvel e Empresarial da
Comarca de Redenção (assinado digitalmente
PROCESSO:00032923720138140045PROCESSANTIGO:MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?R
IO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: G. P. N. REQUERENTE: W. B. M. N.
PROCESSO:00063479320138140045PROCESSOANTIGO:MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?
RIO(A):em: --REQUERENTE: C. H. C. A. REPRESENTANTE: L. C. S. Representante(s): OAB xxxx -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO: C. W. A.
S.PROCESSO00070074820178140045PROCESSOANTIGO:MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENT
U?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: E. G. P. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR PÚBLICO - NAEM) REQUERIDO: F. P. S.
PROCESSO:00009083320158140045PROCESSANTIGO:MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?R
IO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Execução de Alimentos em: 01/12/2021---
REQUERENTE:SILVALENA GOMES DA SILVA Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:JOELI PEREIRA PARAIBANO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
SENTENÿA Vistos, Verifico que se trata de execução de acordo de pensão alimentÃcia ajuizada
16/03/2018, e de lá até a presente data a representante do autor não promoveu qualquer impulso nos
autos, observando, ainda, que a presente ação poderá ser novamente ajuizada, agora em meio
eletrônico, salvo ocorrida a prescrição, EXTINGO a presente execução, na forma do art. 485, VI, do
CPC, face a evidente falta de interesse processual superveniente. Defiro a gratuidade da justiça. Ficando
suspensa a exigibilidade de custas e sem condenação em honorários posto que sequer houve
citação da parte contrária. Publique-se. Registrada no sistema LIBRA. Intime-se a parte autora por
meio da Defensoria Pública. Fica dispensada a intimação do MP, pois sequer participou do feito.
Cumpra-se. Redenção/PA, 30 de novembro de 2021. JuÃza Substituta REJANE BARBOSA DA SILVA
Respondendo pela 2ª Vara CÃvel e Empresarial da Comarca de Redenção.
EDITAL DE INTIMAÇÃO A EXMA. SRA DRA. REJANE BARBOSA DA SILVA, MM. Juiz de Direito da 2ª
Vara Cível e Empresarial desta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, na forma da lei, etc...
FAZ SABER a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiver que, por este Juízo e
Secretaria respectiva se processam nos termos legais, uma AÇÃO DE DIVÓRCIO SEM O
CONSENTIMENTO DE UM CONJUGES (Processo nº 000931727.2017.8.14.0045), movida por TITA DOS
SANTOS CORREA BATISTA em face de MÔNICO BATISTA MOURA. FINALIDADE: E por constar dos
autos que o requerido(a) MÔNICO BATISTA MOURA, brasileiro, casado, encontra-se em lugar incerto e
não sabido, expediu-se o presente edital, pelo que ficará o(a) mesmo(a) devidamente INTIMADO da r.
sentença proferida às fls. 25/26 dos autos supra, do teor seguinte: ¿Trata-se de ação de divórcio
litigioso proposta TITA DOS SANTOS CORREA BATISTA, em face de MONICO BATISTA DOS
SANTOS, ambos qualificados nos autos. Com a inicial, vieram os documentos de fls. 06/08. Às fls.
21, foi determinada a citação por edital. O requerido não apresentou contestação. Nomeado, o
curador especial apresentou contestação por negativa geral de fls. 23/24 É o relatório.
FUNDAMENTO e DECIDO.A parte autora promoveu a presente ação de divórcio litigioso,
requerendo somente a decretação do divórcio e a consequente expedição de mandado de
averbação ao cartório competente.Como é cediço, a Emenda Constitucional 66/2010 retirou a
necessidade do prazo para a decretação do divórcio, extirpou do ordenamento jurídico qualquer
debate sobre culpa no rompimento do matrimônio como causa para o divórcio, podendo inclusive
ser decretado o divórcio, com a resolução da partilha e bens a posteriori (Súmula 197 STJ). A partir
de então, fez-se igualmente desnecessária a instrução probatória.O artigo 226 da Constituição
Federal, após a Emenda 66/2010 passou assim a dispor: ¿Art. 226.¿ ¿ (...) § 6º. O casamento civil
pode ser dissolvido pelo divórcio¿.A Emenda Constitucional 66/2010 inovou no ordenamento
jurídico quando estabeleceu a possibilidade da dissolução do casamento sem a exigência de prazo
(um ano após a sentença de separação judicial ou dois anos de separação de fato). O novo
instituto trouxe facilidade na dissolução do casamento. Coloca-se um fim à sociedade conjugal
imediatamente após o divórcio, não importando culpas ou motivos, mas simples e puramente por
iniciativa de ambas ou uma das partes. O divórcio não é mais subordinado a critérios temporais,
trata-se de direito potestativo, de forma que, não mais necessita de maiores instruções
probatórias.Não há filhos menores nem bens a partilhar. O núcleo meritório da demanda é
821
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE PARAGOMINAS
Processo nº 0000116-94.2009.8.14.0046
DECISÃO
Considerando a certidão às fls. retro, advirta-se ao causídico acerca do prazo que os advogados possuem
para permaneceram com a carga dos processos, vez que a demora na devolução deles à secretaria
podem prejudicar o seu andamento processual.
Ressalto que a retenção abusiva dos autos recebidos com vista ou em confiança, fere o estatuto da
advocacia e a ordem dos advogados do Brasil -EOAB, art. 34, inciso XXII.
Compreendo que o mundo está passando por um momento atípico, entretanto é necessário zelar pela
manutenção dos prazos de carga processual.
Noutro passo, recebo o recurso de apelação, vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade.
Encaminhe-se os autos a Defesa para, querendo, apresentar contrarrazões dentro do prazo legal.
Após, independentemente de nova conclusão, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, com
as nossas homenagens de praxe e as devidas baixas.
Cumpra-se.
COMARCA DE ORIXIMINA
REQUERENTE: ELANE TEIXEIRA BARROS (Adv. ELIEL CARDOSO DE SOUZA ¿ OAB/PA 28.254);
REQUERIDO: ANTONIO IVO BARROS NARCISO (Adv. ELIEL CARDOSO DE SOUZA ¿ OAB/PA
28.254);
DESPACHO: 1. Diante da certidão de fl. 28-v e da sentença sem mérito de fl. 16, por litispendência,
desentranhem-se as fls. 18/24 dos autos e devolva-as ao advogado Eliel Cardoso de Souza ¿ OAB/PA
28.254, cientificando-lhe de que eventual reajuste em acordo das partes deve ser submetido à apreciação
mediante nova ação judicial ¿ e não em processos já transitados em julgado ¿ e com a apresentação do
antigo acordo entabulado entre as partes, para que seja analisado o melhor interesse dos menores
incapazes. O(a) servidor(a) deverá certificar o desentranhamento. 2. Ato contínuo, certifique-se o trânsito
em julgado da sentença de fl. 16 e arquivem-se os autos. Cumpra-se. Oriximiná-PA, 26 de novembro de
2021. WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de Direito.
Autos nº 0009618-32.2016.8.14.0037
III ¿ DISPOSITIVO: Por todo o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos de mérito
do autor, extinguindo o feito com resolução do seu mérito, nos termos do artigo 487, incisos I e III, alínea
´b´, do Código de Processo Civil, pelo que: (1) RECONHEÇO a união estável entre ROSIVALDO DE
SOUZA PEDROSA e MARIA RAIMUNDA MELO SILVA, pelo período de 6 anos, e decreto a sua
dissolução, para que sejam produzidos os devidos efeitos jurídicos; (2) homologo o acordo quanto à
guarda dos filhos menores; e (3) DECRETO a divisão de bens entre o casal, na meação de 50%, pelo que
mantenho a situação fática do jeito que está: cada qual residindo em casas que se equiparam em valor,
cada qual ficando com um lote de terra, cada qual ficando com os móveis que já estão, e cada qual
devendo arcar com a dívida que está em seu nome. Sem custas processuais, diante da gratuidade da
justiça, mas condeno a Requerida ao pagamento de honorários de sucumbência, no importe de 10% sobre
o valor da causa, de R$33.000,00. Assim: 1. Intimem-se as partes, mediante suas respectivas advogadas.
2. Havendo recursos, certifique-se sobre sua tempestividade antes da conclusão. 3. Transitando em
julgado, certifique-se e arquivem-se os autos. Cumpra-se. Oriximiná/PA, 29 de novembro de 2021.
WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de Direito.
826
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Autos n° 0005007-41.2013.8.14.0037
Advogadas: MILENA DE SOUSA SARUBBI ¿ OAB/PA 12.848 e JULCINEIDE VIEIRA DE MATTOS ARCE
¿ OAB/PA 12.404-A
III ¿ DISPOSITIVO: Diante do exposto, e de tudo o mais que dos autos constam, atendendo aos
dispositivos legais e jurisprudenciais disciplinadores da matéria, afasto as preliminares ventiladas e
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos de mérito formulados na petição inicial, PARA
CONDENAR o requerido WALBER FURTADO LISBOA a pagar ao autor indenização por danos morais no
valor de R$12.000,00 (doze mil reais), corrigido monetariamente pelo índice INPC a contar desta sentença
e com juros de mora de 1%(um por cento) ao mês a partir da citação, E PARA CONDENAR ainda o réu a
ressarcir o dano material de R$10.000,00 (dez mil reais), corrigido monetariamente pelo INPC a partir
desta sentença e com juros de 1% (um por cento) ao mês a partir da citação. Assim, JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e o faço nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno o réu
em custas processuais, incidentes sobre o valor total da condenação, a serem calculadas pela UNAJ, que
deverá também emitir o boleto para o pagamento; e condeno o réu em honorários advocatícios, que fixo
em 10% (dez por cento) também sobre o valor total da condenação, nos termos do art. 85, §2º, do CPC.
Transitada em julgado esta sentença, intime-se a parte autora, através de seus advogados, para requerer
o cumprimento da sentença, no prazo de 15 dias. Nada sendo requerido, arquive-se com baixa. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se, mediante os respectivos advogados. Cumpra-se. Oriximiná, 25 de novembro
de 2021. WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de Direito
Autos nº 0001064-11.2016.8.14.0037
III ¿ DISPOSITIVO, Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos constam, atendendo aos princípios e
demais normas orientadoras da matéria, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS, confirmando a liminar
concedida anteriormente, de reintegração da posse para a Requerente, de modo que determino em seu
favor, conforme pedido, a reintegração de metade da área total do imóvel rural, onde tem sua casa e
agricultura, e o desfazimento de construções ou plantações, efetivadas na área esbulhada por parte dos
Requeridos. Tendo em vista que o imóvel rural tem 500 metros de frente por 700 metros de fundo, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Requerente fica reintegrada na posse de uma área de 250 metros de frente por 350 metros de fundo. A
outra metade, também uma área de 250 metros de frente por 350 metros de fundo, fica sob a posse do
Requerido FERNANDO PINHEIRO DE SOUZA, como se tivesse comprado a metade dos direitos
possessórios que caberiam a AMARILDO PORTILHO DE OLIVEIRA (considerando a meação oriunda da
separação do casal). Em face disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e
o faço nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. CONDENO o primeiro requerido ao pagamento das custas
processuais. Remetam-se os autos à UNAJ para que faça o cálculo. CONDENO o primeiro requerido,
ainda, em honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do
§2º do art. 85 do CPC. Expeça-se, imediatamente, mandado de reintegração de posse em favor da
Requerente de metade da área total do imóvel rural, onde tem sua casa e agricultura, vale dizer, a posse
de uma área de 250 metros de frente por 350 metros de fundo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se
ambas as partes, mediante seus advogados. Transitada em julgado esta sentença, arquive-se com baixa.
Cumpra-se. Oriximiná/PA, 12 de novembro de 2021. WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de Direito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE OBIDOS
art. 19, ¿primeira parte¿, da Lei Federal nº 4.717/65, determino a remessa necessária ao Egrégio
Tribunal de Justiça.          Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.       Â
  Ãbidos-PA, 22 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO
TITULAR PROCESSO: 00053449420178140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Ação
Civil Pública em: 01/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REQUERIDO:JAIME BARBOSA DA SILVA Representante(s): OAB 7930 - ANDRE RAMY PEREIRA
BASSALO (ADVOGADO) OAB 16456 - EDIMAR DE SOUZA GONCALVES (ADVOGADO) . SENTENÃA
COM MÃRITO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â I - RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â
       O MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARà propôs a presente AÃÃO CIVIL
PÃBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA em face de JAIME BARBOSA DA SILVA, que
exerceu a gestão maior do poder executivo municipal à época dos fatos narrados na inicial,
devidamente qualificado nos autos, alegando, em breve sÃ-ntese, ineficiência na execução do
convênio 709172/2009, referente a modernização do setor tributário da Prefeitura Municipal de
Ãbidos, caracterizando, em tese, as condutas previstas no art. 11 da Lei nº 8.429/1992 (LIA), razão pela
qual requereu a aplicação das sanções previstas no art. 12 da mesma lei. Não houve pedido de
condenação em ressarcimento ao Erário.              NOTIFICADO o demandado
apresentou MANIFESTAÃÃO PRÃVIA, oportunidade em que arguiu preliminar de prescrição e refutou o
mérito.              RECEBIDA A INICIAL (fl. 78/78v) e CITADO (fl. 80v), réu
apresentou CONTESTAÃÃO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o que havia de mais relevante a ser relatado.
Passo a decidir. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â II - FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em
vista que entrou em vigor a Lei n. 14.230/2021, que alterou a Lei n. 8429/92, de sorte que passou a ser
expressamente prevista a possibilidade de que seja decretada a prescrição intercorrente, conforme
prevê seu art. 23, §4º, verifico ser o caso de reconhecê-la, de ofÃ-cio. Art. 23. A ação para a
aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da
ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência §
4º O prazo da prescrição referido no caput deste artigo interrompe-se:   I - pelo ajuizamento da
ação de improbidade administrativa; § 5º Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a correr
do dia da interrupção, pela metade do prazo previsto no caput deste artigo.           Â
   Na espécie, por não se cogitar de dano efetivo ao erário, enriquecimento ilÃ-cito, nem tampouco
qualquer tipo de ressarcimento aos cofres públicos, não há, pois, que se falar no prosseguimento do
feito em razão da notória ausência de pretensão residual.              III -
DISPOSITIVO              Isto posto, resolvo o mérito da querela, por sentença, para
DECLARAR PRESCRITA a pretensão de imputação das sanções próprias dos alegados atos de
improbidade administrativa entabulados na inicial, previstas no art. 12, da Lei nº 8.429/1992 (violação
de princÃ-pios da Administração Pública), nos termos do art. 23, §§4º e 5º, da mesma lei, razão
pela qual JULGO EXTINTO o presente processo, com resolução de mérito, o que faço nos termos
do art. 487, II do CPC/15.              No mais, concedo a isenção no recolhimento de
custas e de condenação em honorários advocatÃ-cios, nos termos dos arts. 17 e 18 da LACP e art. 87
do CDC.              Por fim, caso transite em julgado a presente demanda, deverá a
Secretaria promover as baixas e as anotações de estilo junto aos registros cartorários e a
distribuição.              Publique-se, registre-se e intimem-se.            Â
 Ciência ao Ministério Público do Estado do Pará.              Ãbidos/PA, 20 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito
Titular da Comarca de Ãbidos
RESENHA: 01/12/2021 A 01/12/2021 - GABINETE DA VARA UNICA DE OBIDOS - VARA: VARA UNICA
DE OBIDOS PROCESSO: 00000096320008140035 PROCESSO ANTIGO: 200010000666
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS - PARA
AUTOR:JOSE ESMERALDO VIANA DOS SANTOS Representante(s): ANTONIO EDSON DE OLIVEIRA
MARINHO JUNIOR (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO
MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista que o presente processo foi migrado
do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de
trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.         Â
Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 25 de
832
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA
DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00000393120018140035 PROCESSO ANTIGO:
200110000988 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS -
PARA AUTOR:RAIMUNDO GARCIA DA SILVA Representante(s): BENONES AGOSTINHO DO AMARAL
(ADVOGADO) REQUERENTE:RAIMUNDO GARCIA DA SILVA Representante(s): OAB 8177 - IDENILZA
REGINA SIQUEIRA RUFINO (ADVOGADO) OAB 8946 - ROSA VIRGINIA PEREIRA DA CUNHA
BARROS (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â
        R.h.          Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema
LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite
fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as
partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 25 de novembro de
2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA
COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00000554820018140035 PROCESSO ANTIGO: 200110000764
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS - PARA
AUTOR:MARIA DE NAZAREFIGUEIRA QUEIROZ Representante(s): OAB 8177 - IDENILZA REGINA
SIQUEIRA RUFINO (ADVOGADO) OAB 8946 - ROSA VIRGINIA PEREIRA DA CUNHA BARROS
(ADVOGADO) OAB 9427 - MARIA AUGUSTA COHEN DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 9592 - BENONES
AGOSTINHO DO AMARAL (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO -
PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista que o presente
processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão
de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.   Â
      Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.         Â
ÿbidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO
TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00000564320018140035
PROCESSO ANTIGO: 200110000813 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON
SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE
OBIDOS - PARA AUTOR:MARIA FRANCISCA ARAUJO CONCEICAO Representante(s): BENONES
AGOSTINHO DO AMARAL (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA FRANCISCA ARAUJO CONCEICAO
Representante(s): OAB 8177 - IDENILZA REGINA SIQUEIRA RUFINO (ADVOGADO) OAB 7679 -
ANTONIO EDSON DE OLIVEIRA MARINHO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 9592 - BENONES
AGOSTINHO DO AMARAL (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO -
PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista que o presente
processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão
de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.   Â
      Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.         Â
ÿbidos, 1 de dezembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR
DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00000719420078140035 PROCESSO
ANTIGO: 200710001691 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO
DE OLIVEIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERIDO:MANOEL CARDOSO DE
OLIVEIRA AUTOR:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA
MARI (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â
       R.h.          Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema
LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite
fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as
partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 25 de novembro de
2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA
COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00000726020018140035 PROCESSO ANTIGO: 200110002356
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS - PREFEITURA
MUNICIPAL APELANTE:MANOEL JERONIMO GONZAGA TRAVASSOS Representante(s): OAB 9427 -
MARIA AUGUSTA COHEN DE SOUSA (ADVOGADO) EDILBERTO DE SOUSA MATOS (ADVOGADO) .
         DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO          R.h.  Â
       Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE
(virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a
secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 1 de dezembro de 2021. CLEMILTON
833
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PARA AUTOR:ROSILENE SAVINO DOS SANTOS Representante(s): OAB 9596 - GLAUCIA MEDEIROS
DA COSTA (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO
         R.h.          Tendo em vista que o presente processo foi migrado do
sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de
trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.         Â
Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 25 de
novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA
DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00003967620058140035 PROCESSO ANTIGO:
200510002089 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS -
PARA AUTOR:ANA MARIA FLORENZANO DE SOUZA Representante(s): OAB 8177 - IDENILZA REGINA
SIQUEIRA RUFINO (ADVOGADO) ANTONIO EDSON DE OLIVEIRA MARINHO JUNIOR (ADVOGADO) .
         DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO          R.h.  Â
       Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE
(virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a
secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 1 de dezembro de 2021. CLEMILTON
SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA
PROCESSO: 00003989520118140035 PROCESSO ANTIGO: 201110002495
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Averiguação de Paternidade em: 01/12/2021 REQUERIDO:PEDRO RIBEIRO DE MATOS
REQUERENTE:JOAO HUGO SANTOS DE MATOS Representante(s): OAB 9596 - GLAUCIA MEDEIROS
DA COSTA (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO
         R.h.          Tendo em vista que o presente processo foi migrado do
sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de
trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.         Â
Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 29 de
novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA
DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00004816120188140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:GERSON PENHA DOS SANTOS Representante(s): OAB 13289 -
PEDRO ROMUALDO DO AMARAL BRASIL (DEFENSOR DATIVO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE
ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista
que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se
depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido
ARQUIVAMENTO.          Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.
         Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO:
00005812120158140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL REU:FRANCE PAULO DOS SANTOS BARBOSA
VULGO FRANCI Representante(s): OAB 20527 - ANTUNES MULLER VINHOTE DE VASCONCELOS
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO
MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista que o presente processo foi migrado
do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de
trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.         Â
Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 29 de
novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA
DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00007296820108140035 PROCESSO ANTIGO:
201010004096 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS -
PARA REQUERENTE:CARLOS ALBERTO CARVALHO FREITAS Representante(s): OAB 9152 - JOSE
ALIPIO PAIVA DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 12412 - ANA SHIRLEY GOMES RENTE
(ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â
    R.h.          Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA
(fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de
processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as partes. Â Â
840
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual),
conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a
secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON
SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA
PROCESSO: 00021228420188140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Averiguação de Paternidade em: 01/12/2021 REQUERENTE:RONEI DUTRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 20527 - ANTUNES MULLER VINHOTE DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
MENOR:M. S. S. MENOR:R. N. S. MENOR:MARCIO NASCIMENTO DE SOUZA MENOR:C. A. N. S.
Representante(s): CRISTIANE NASCIMENTO DE SOUZA (REP LEGAL) REQUERIDO:CRISTIANE
NASCIMENTO DE SOUZA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO
         R.h.          Tendo em vista que o presente processo foi migrado do
sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de
trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.         Â
Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 1 de
dezembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA
DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00021427520188140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DENUNCIADO:OZINALDO ARAUJO DE ARAUJO Representante(s): OAB 20527 - ANTUNES MULLER
VINHOTE DE VASCONCELOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:OLIVAN ARAUJO DE ARAUJO. Â Â Â Â Â
    DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO          R.h.       Â
  Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual),
conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a
secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON
SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA
PROCESSO: 00021700920198140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA DENUNCIADO:ADILSON OLIVEIRA DE SOUSA VITIMA:A. C. O. E. . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO
DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em
vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se
depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido
ARQUIVAMENTO.          Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.
         Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO:
00022273220168140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Ação Civil Pública Infância e Juventude em: 01/12/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL REU:ALEXANDRE JORGE JACOB FILHO
Representante(s): OAB 8073 - JOAQUIM DE SOUZA SIMOES NETO (ADVOGADO) OAB 62356 -
EDUARDO DIAMANTINO BONFIM E SILVA (ADVOGADO) . SENTENÃA COM JULGAMENTO DE
MÃRITO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos e etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â I - RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se
de ação civil pública por dano ambiental proposta pelo Ministério Público do Estado do Para em
face de ALEXANDRE JORGE JACOB FILHO, objetivando provimento jurisdicional tendente a condená-
los a obrigação de reparar o meio ambiente por ele degradado.          Disse o parquet que
a parte requerida causou dano ambiental na região do Igarapé dos Três Mutuns e Ariramba, onde
concluiu-se que ele teria desmatado ilegalmente 41,2ha de cerrado e 8,9ha de floresta, 10,7 há de área
de preservação permanente, cuja materialidade estaria comprovada por fotos do desmate, fato
constatado por equipe do IBAMA.          Citado o requerido não apresentou contestação,
porém, apresentou manifestação a postoriori negando os fatos narrados na inicial.         Â
A pedido do Ministério Público do Estado do Pará este juÃ-zo determino que fiscais da SEMA de
Ãbidos procedesse a relatório circunstancial no local do suposto dano, o que foi feito, conforme
documentos de fls. 295/300, concluindo-se pela inexistência de desmatamento.          A
seguir, este juÃ-zo inverteu o ônus da prova e determinou que o requerido apresentação relatório
elaborado por profissional da área a fim de verificar se houve degradação ambiental.        Â
 Apresentado o relatório às fls. 319/382, concluiu o engenheiro agrônomo JULIO WALFREDO DE
843
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
art. 19, ¿primeira parte¿, da Lei Federal nº 4.717/65, determino a remessa necessária ao Egrégio
Tribunal de Justiça.          Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.       Â
  Ãbidos-PA, 22 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO
TITULAR PROCESSO: 00022616520208140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Inquérito Policial em: 01/12/2021 REQUERENTE:DELEGADO DE POLICIA CIVIL DE OBIDOS AUTOR
DO FATO:PAULO CARNEIRO DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE
ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista
que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se
depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido
ARQUIVAMENTO.          Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.
         Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO:
00023213820208140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Termo Circunstanciado em: 01/12/2021 AUTORIDADE
POLICIAL:DELEGADO DA POLICIA CIVIL DE OBIDOS AUTOR DO FATO:FABIANA FERREIRA DA
SILVA VITIMA:A. S. P. S. . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO
         R.h.          Tendo em vista que o presente processo foi migrado do
sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de
trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.         Â
Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 29 de
novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA
DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00023607920138140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:ARMANDO BATISTA PEREIRA
Representante(s): OAB 9427 - MARIA AUGUSTA COHEN DE SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 15086 -
HELIANE NUNES PIZA (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO -
PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista que o presente
processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão
de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.   Â
      Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.         Â
ÿbidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO
TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00026327320138140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO
DE OLIVEIRA A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REQUERENTE:WILKCY AZEVEDO
SANTOS Representante(s): OAB 9289 - JOSE FIGUEIRA FERREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 15082 -
FERNANDO AMARAL SARRAZIN JUNIOR (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE
ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista
que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se
depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido
ARQUIVAMENTO.          Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.
         Ã¿bidos, 1 de dezembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO:
00027821520178140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL VITIMA:V. M. M. O. REU:GIOVANA MARIA
CARNEIRO SOARES Representante(s): OAB 20527 - ANTUNES MULLER VINHOTE DE
VASCONCELOS (ADVOGADO) REU:JANDERLAN DE SOUSA PEREIRA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO
DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em
vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se
depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido
ARQUIVAMENTO.          Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.
         Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO:
00031415720208140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 01/12/2021 AUTORIDADE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que
cessou a permanência § 4º O prazo da prescrição referido no caput deste artigo interrompe-se:Â
  I - pelo ajuizamento da ação de improbidade administrativa; § 5º Interrompida a prescrição,
o prazo recomeça a correr do dia da interrupção, pela metade do prazo previsto no caput deste
artigo.               Na espécie, por não se cogitar de dano efetivo ao erário,
enriquecimento ilÃ-cito, nem tampouco qualquer tipo de ressarcimento aos cofres públicos, não há,
pois, que se falar no prosseguimento do feito em razão da notória ausência de pretensão residual. Â
            III - DISPOSITIVO              Isto posto, resolvo o mérito da
querela, por sentença, para DECLARAR PRESCRITA a pretensão de imputação das sanções
próprias dos alegados atos de improbidade administrativa entabulados na inicial, previstas no art. 12, da
Lei nº 8.429/1992 (violação de princÃ-pios da Administração Pública), nos termos do art. 23,
§§4º e 5º, da mesma lei, razão pela qual JULGO EXTINTO o presente processo, com resolução
de mérito, o que faço nos termos do art. 487, II do CPC/15.              No mais,
concedo a isenção no recolhimento de custas e de condenação em honorários advocatÃ-cios, nos
termos dos arts. 17 e 18 da LACP e art. 87 do CDC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por fim, caso transite em
julgado a presente demanda, deverá a Secretaria promover as baixas e as anotações de estilo junto
aos registros cartorários e a distribuição.              Publique-se, registre-se e
intimem-se.              Ciência ao Ministério Público do Estado do Pará.      Â
       Ãbidos/PA, 20 de novembro de 2021.              CLEMILTON SALOMÃO
DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Ãbidos PROCESSO: 00059107220198140035
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO
DE OLIVEIRA A??o: Termo Circunstanciado em: 01/12/2021 REQUERENTE:DELEGADO DA POLICIA
CIVIL DE OBIDOS AUTOR DO FATO:PEDRO CEZAR SOARES GUIMARAES VITIMA:A. C. O. E. . Â Â Â
      DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO          R.h.     Â
    Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE
(virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a
secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON
SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA
PROCESSO: 00059901220148140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REU:WELLINGTON SALGADO DA SILVA VIEIRA Representante(s): OAB 20527 - ANTUNES MULLER
VINHOTE DE VASCONCELOS (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE
ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista
que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se
depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido
ARQUIVAMENTO.          Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.
         Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO:
00060074320178140035 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o: Cumprimento de sentença em: 01/12/2021
REQUERENTE:AIMORE MARINHO DE CASTRO Representante(s): OAB 20527 - ANTUNES MULLER
VINHOTE DE VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:IRENICE MARIA FERREIRA LOPES
Representante(s): OAB 15082 - FERNANDO AMARAL SARRAZIN JUNIOR (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â
   DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO          R.h.        Â
 Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual),
conforme se depreende da certidão de encerramento de trâmite fÃ-sico de processo, proceda a
secretaria ao devido ARQUIVAMENTO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 29 de novembro de 2021. CLEMILTON
SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA
PROCESSO: 00062049520178140035 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Cumprimento de sentença em: 01/12/2021 REQUERENTE:JOSE JAYME GABBAY BELICHA
Representante(s): OAB 13028 - MARCIO LUIZ DE ANDRADE CARDOSO (ADVOGADO)
REQUERIDO:GLAUBER MAIA MARINHO DE AZEVEDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE
ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista
que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se
848
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE ALENQUER
Autos: 0009554-27.2016.8.14.0003
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do Dr. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR, juiz de direito titular da VARA ÚNICA da Comarca
De Alenquer, nos termos do provimento 006/2009 CJCI, que determina a prática de atos pelo Diretor de
Secretaria, com a finalidade de impulsionar a marcha processual, considerando que o Ministério Público já
apresentou suas alegações finais, intime-se o Advogado do acusado/Defensor, via DJE para apresentar
suas alegações finais no prazo legal.
Diretora de Secretaria
(Assinado nos termos do Provimento 006/2006-CJRMB, art. 1º, § 2º, IV, aplicado no âmbito das Comarcas
do Interior Provimento 006/2009-CJCI)
852
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE CAPANEMA
EDITAL 04/2021 - GABCRIM O Exmo. Juiz de Direito Júlio Cézar Fortaleza de Lima, Diretor do Fórum
da Comarca de Capanema/PA e Juiz Titular da Vara Criminal, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento, que nos dias 29 de
novembro a 03 de dezembro de 2021, a partir das 08h, na Secretaria da Vara Criminal desta Comarca,
localizada no Fórum ¿Des. Estanislau Pessoa de Vasconcelos¿, situado na Avenida Barão de Capanema,
nº 1011, bairro Centro, Capanema-PA, será a presente Unidade Jurisdicional submetida à Correição
Ordinária, sob a supervisão do MM. Juiz titular, sendo que, por ocasião dos trabalhos, poderão as partes,
interessados, pessoas físicas ou jurídicas, membros do Ministério Público, Defensoria Pública e
Advogados, encaminhar reclamações e sugestões, prioritariamente para os e-mails
crimcapanema@tjpa.jus.br, e julio.lima@tjpa.jus.br, ou, se preferir, comparecendo no local acima indicado
para redução a termo.
E para que seja levado ao conhecimento de todos, expeça-se o presente Edital, que será publicado no
Diário de Justiça Eletrônico e afixado uma via no quadro de avisos desta Vara para conhecimento dos
interessados.
COMARCA DE MOJÚ
EDITAL
Posto isto, julgo PROCEDENTE o objeto da ação para decretar a interdição de EDIELE PEREIRA DA
SILVA, para todos e quaisquer atos da vida civil e nomeio para o múnus de curatela a sua filha, a Sra.
SANDRA RODRIGUES PEREIRA.
Expeça-se mandado para averbação no registro civil e edital que será publicado por três vezes no
DJE/PA, com intervalo de dez dias.
Oficie-se ao EG. TRE/PA para eventual suspensão dos direitos políticos do interditando.
Sem honorários e custas pela parte autora. Fixo honorários periciais no valor de R$ 370,00 (trezentos e
setenta reais), a serem pagos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, nos termos do Provimento
Conjunto n. 010/2016 ¿ CJRMB/CJCI. Fixo ainda honorários advocatícios ao curador especial, Dr. José
Godofredo Rabelo Filho, OAB/PA n° 19.743, em R$ 800,00.
P. R. I. C. ciência ao MP.
Diga a requerente, por meio do(s) seu(s) patrono(s) habilitado(s), acerca da petiç¿o e dos documentos
juntados às fls. 44/48 pela requerida, no prazo de 10 (dez) dias.
854
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Publique-se.
MARLY DOS SANTOS LIMA ingressou com AÇÃO DE COBRANÇA em face do MUNICÍPIO DE MOJU,
ambos qualificados nos autos, pleiteando a condenação do demandado ao pagamento do Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço ¿ FGTS relativo ao período em que laborou como agente administrativo
(01.03.2001 a 31.12.2004).
1)
3)
4) Há, pois, evidente desinteresse pela sorte da providência que reclamou, o que enseja, de pronto, a
extinção do processo sem julgamento do mérito, incidindo na hipótese a disposição o parágrafo único do
art. 274, do CPC:
5)
6) ''Art. 274.........................................................
7) Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos,
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não
tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço.''
8)
9) Isto posto, com fulcro no art. 485, inciso VI, do CPC, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de
seu mérito.
10)
12)
COMARCA DE IGARAPÉ-MIRI
Ao decimo sétimo (17) dia do mês de setembro (09) de dois mil e vinte (2020), as 13hs00min nesta cidade
e Comarca de lgarapé-Miri, Estado do Para, registrando-se a presença do Juiz de Direito Arnaldo Jose
Pedrosa Gomes. Ausente o requerente MANOEL OLIVEIRA PANTOJA.
É o relatório.
Passo a fundamentação.
Após bem compulsar os autos, verifica-se que a requerente, conforme pode ser observado na ata de
audiência, não compareceu a audiência designada por este juízo, a fim de que se solucionasse o presente
caso.
pode a intimação ser tida como nula, já que o objetivo da lei, de dar conhecimento da pratica do ato, foi
atingido. 3. Não pode a autora da ação ser tida como litigante de má-fé por falta audiência de tentativa de
conciliação, com justificativa que não se revela verdadeira, uma vez que do seu ato, o único resultado que
nasceria seria a extinção do processo sem apreciação do mérito, não havendo a menor possibilidade de
conseguir ela alterar a verdade dos fatos ou atrasar a marcha do processo. 4. Não deve a recorrente pagar
as custas processuais e honorários advocatícios, não só em razão do provimento do recurse, como, ainda,
por não terem os demandados apresentado contra-arrazoes. (Apelação Cível no Juizado Especial n°
20030110586808 (192069), 2ª Turma Recursal dos Juizados especiais Cíveis e Criminais do DF, Rel.
Luciano Vasconcellos. j.07.05.20, unanime, DJU 18.05.2004). Referência Legislativa: Lei Fed. 9099/95 - 1
ei dos Juizados Especiais Art. 51 Inc. I Lei Fed. 5869 /73 - Código de Processo Civil Art. 17 Lei Fed. 4657 /
42 - Lei de introdução ao Código Civil Art. 5º.
Cível - AUSÊNCIA DO AUTOR EM AUDIÊNCIA ¿ EXTINÇÃO DO PROCESSO - ART. 51, INCISO I, LEI
9.099/95 - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. Dessa forma, se a parte autora estava ausente na
audiência de instrução, é caso de extinção sem julgamento de mérito. (Recurso lnominado n
2005.0005660-6 (2003.47111), Turma Recursal Única do Juizado Especial do Estado do Paraná,
Londrina, Rel. Luciano Campos de Albuquerque. j. 04.11.200, unanime).
Destarte, em outro sentido não se poderia concluir senão naquele que converge para a extinção do
presente feito, sem resolução do mérito, conforme dispositivo legal supramencionado.
Decido.
Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta, EXTINGO O PRESENTE FEITO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, forte no art. 51, I, da Lei n° 9.099/95.
Sem custas e honorários advocatícios, par for à do que dispõe o art. 55 da Lei 9.099/95.
COMARCA DE MUANÁ
não foram intimados, conforme certidão de fl. 23. 3.2 - A ação foi distribuÃ-da em 2013.
DELIBERAÃÃO: Considerando o tempo de ingresso da ação, intime-se a exequente para que
manifeste interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 dias, sob pena de extinção. Cumpra-
se. NADA MAIS houve, foi encerrado o termo, o qual vai assinado por todos. LUIZ TRINDADE JUNIOR
Juiz de Direito PROCESSO: 00028232720138140033 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIZ TRINDADE JUNIOR A??o: Execução de
Alimentos Infância e Juventude em: 26/11/2021 REQUERENTE:RODRIGO ELVIS DA COSTA OLIVEIRA
Representante(s): OAB 6583 - ALTAIR DA SILVA PIMENTA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:SIMONE
TAVARES DA COSTA REQUERIDO:JOAO MALATO DE OLIVEIRA. SEMANA NACIONAL DA
CONCILIAÃÃO AUDIÃNCIA DE CONCILIAÃÃO TERMO DE ABERTURA/ENCERRAMENTO 1. DADOS
DO PROCESSO: Autos nº: 0002823-27.2013.8.14.0033 Exequente: R. A. da C. de O., representado por
sua genitora Simone Tavares da Costa Executado: João Malato de Oliveira Data/Hora/Local: 12/11/2021,
à s 14:35. Sala de Audiência do Fórum AUSENTE: o MP, Exequente e o executado. 3. OCORRÃNCIA:
3.1 - Ausente as partes, eis que não foram intimados, conforme certidão de fl.29. 3.2 - A ação foi
distribuÃ-da em 2013. DELIBERAÃÃO: Considerando o tempo de ingresso da ação, intime-se a
exequente para manifestar interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 dias, sob pena de
extinção. Cumpra-se. NADA MAIS houve, foi encerrado o termo, o qual vai assinado por todos. LUIZ
TRINDADE JUNIOR Juiz de Direito PROCESSO: 00034312520138140033 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIZ TRINDADE JUNIOR A??o: Execução de
Alimentos em: 26/11/2021 EXEQUENTE:E. M. B. M. Representante(s): OAB 12385 - ELIANA MAGNO
GOMES (DEFENSOR) EXECUTADO:MARCOS DE SEIXAS MARTINS REPRESENTANTE:JOZIELMA
BARBOSA BAHIA. SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÃÃO AUDIÃNCIA DE CONCILIAÃÃO TERMO DE
ABERTURA/ENCERRAMENTO 1. DADOS DO PROCESSO: Autos nº: 0003431-25.2013.8.14.0033
Exequente: E. M. B M., representada por sua genitora Jozielma Barbosa Bahia Executado: Marcos de
Seixas Martins Data/Hora/Local: 12/11/2021, às 14:35. Sala de Audiência do Fórum AUSENTE: o MP,
Exequente e o executado. 3. OCORRÃNCIA: 3.1 - Ausentes as partes, eis que não foram intimados,
conforme certidão de fl.21; 3.2 - A ação foi distribuÃ-da em 2013. DELIBERAÃÃO: Considerando o
tempo de ingresso da ação, intime-se a exequente para que manifeste interesse no prosseguimento do
feito, no prazo de 15 dias, sob pena de extinção. Cumpra-se. NADA MAIS houve, foi encerrado o
termo, o qual vai assinado por todos. LUIZ TRINDADE JUNIOR Juiz de Direito PROCESSO:
00034339220138140033 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUIZ TRINDADE JUNIOR A??o: Execução de Alimentos em: 26/11/2021 EXEQUENTE:V. P. B.
Representante(s): OAB 12385 - ELIANA MAGNO GOMES (DEFENSOR) EXECUTADO:EVANDRO
SOARES BRITO REPRESENTANTE:MARISSELMA POCA BRITO. SEMANA NACIONAL DA
CONCILIAÃÃO AUDIÃNCIA DE CONCILIAÃÃO TERMO DE ABERTURA/ENCERRAMENTO 1. DADOS
DO PROCESSO: Autos nº: 0006326-85.2015.8.14.0033 Exequente: D. B. M., representada por sua
genitora Mariselma Poça da Poça Executado: Evandro Soares Brito Data/Hora/Local: 12/11/2021, à s
14:50 h. Sala de Audiência do Fórum AUSENTE: o MP, Exequente e o executado. 3. OCORRÃNCIA:
3.1 - Ausente a represente legal em razão de já ser falecida, conforme consta informação de
familiares na certidão de fl.31; 3.2 - A alimentanda já é maior de 18 anos, conforme certidão de
nascimento de fl. 05, onde consta que a mesma nasceu a 02/04/2003. DECISÃO: Vistos etc.
Considerando a informação prestada na certidão do oficial de justiça à fl. 24, sobre o falecimento da
autora, e considerando a maioridade civil da alimentanda, INTIME-SE VANDA DA POÃA BRITO para que,
no prazo de 30 dias, regularize o pólo ativo da demanda, requerendo e comprovando a necessidade dos
alimentos em execução, a partir da data que completou a maioridade civil, sob pena de extinção do
feito. REVOGO a ordem de prisão em desfavor do alimentando. Expeça-se CONTRAMANDADO DE
PRISÃO E COMUNICAR A DEPOL. Cumpra-se. NADA MAIS houve, foi encerrado o termo, o qual vai
assinado por todos. LUIZ TRINDADE JUNIOR Juiz de Direito PROCESSO: 01403314420158140033
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIZ TRINDADE
JUNIOR A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 26/11/2021 REQUERENTE:RANISON
BARBOSA LIMA Representante(s): OAB 7408 - AZAEL ATALIBA FERNANDES LOBATO (ADVOGADO)
REQUERENTE:RANILSON BARBOSA LIMA Representante(s): OAB 7408 - AZAEL ATALIBA
FERNANDES LOBATO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:MARINETE DE JESUS BARBOSA
Representante(s): OAB 7408 - AZAEL ATALIBA FERNANDES LOBATO (ADVOGADO)
REQUERIDO:FRANCIVALDO FERREIRA LIMA. SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÃÃO AUDIÃNCIA
DE CONCILIAÃÃO TERMO DE ABERTURA/ENCERRAMENTO 1. DADOS DO PROCESSO: Autos nº:
0140331-44.2015.8.14.0033 Exequente: R.B. L. e outros, representados por sua genitora Marinete de
Jesus Barbosa Executado: Francivaldo Ferreira Lima Data/Hora/Local: 11/11/2021, Ã s 12:55. Sala de
861
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Audiência do Fórum AUSENTE: o MP. 3. Aberta a audiência: A RL exequente declarou que atualmente
os alimentos pagos pelo executado estão em dia e que não existe nenhum debito em atraso.
SENTENÃA: VISTOS ETC, trata-se de execução de alimentos onde a obrigação de alimentar a
prole está sendo rigorosamente cumprida pelo executado, conforme declarou a responsável legal dos
menores. ISTO POSTO, uma vez que encontra-se a obrigação satisfeita, EXTINGO apresente
execução nos termos do artigo 924, II, do CPC. Sem custas, vez que detentores da gratuidade da
justiça. Decisão publicada em audiência e dela intimados os presentes. Não havendo recurso,
arquivem-se estes autos, com as cautelas legais. NADA MAIS houve, foi encerrado o termo, o qual vai
assinado por todos. LUIZ TRINDADE JUNIOR Juiz de Direito PROCESSO: 00000119220118140033
PROCESSO ANTIGO: 201110000043 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: EXECUTADO: J. R. A. REPRESENTANTE: M. C. S. B.
Representante(s): OAB 6583 - ALTAIR DA SILVA PIMENTA (ADVOGADO) EXEQUENTE: W. B. A.
EXEQUENTE: J. B. A. PROCESSO: 00000119220118140033 PROCESSO ANTIGO: 201110000043
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: EXECUTADO: J. R. A. REPRESENTANTE: M. C. S. B. Representante(s): OAB 6583 -
ALTAIR DA SILVA PIMENTA (ADVOGADO) EXEQUENTE: W. B. A. EXEQUENTE: J. B. A. PROCESSO:
00002496620118140033 PROCESSO ANTIGO: 201110002271
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: REPRESENTANTE: A. C. O. Representante(s): OAB 7408 - AZAEL ATALIBA
FERNANDES LOBATO (ADVOGADO) EXECUTADO: F. T. S. EXEQUENTE: A. O. S. PROCESSO:
00002496620118140033 PROCESSO ANTIGO: 201110002271
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: REPRESENTANTE: A. C. O. Representante(s): OAB 7408 - AZAEL ATALIBA
FERNANDES LOBATO (ADVOGADO) EXECUTADO: F. T. S. EXEQUENTE: A. O. S. PROCESSO:
00004075220118140033 PROCESSO ANTIGO: 201110003790
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: REPRESENTANTE: M. F. P. S. Representante(s): OAB 6583 - ALTAIR DA SILVA
PIMENTA (ADVOGADO) EXECUTADO: A. N. F. EXEQUENTE: J. S. F. PROCESSO:
00004075220118140033 PROCESSO ANTIGO: 201110003790
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: REPRESENTANTE: M. F. P. S. Representante(s): OAB 6583 - ALTAIR DA SILVA
PIMENTA (ADVOGADO) EXECUTADO: A. N. F. EXEQUENTE: J. S. F. PROCESSO:
00004541120118140033 PROCESSO ANTIGO: 201110004194
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos em:
REPRESENTANTE: L. A. S. G. Representante(s): OAB 6583 - ALTAIR DA SILVA PIMENTA
(ADVOGADO) EXEQUENTE: T. G. C. EXECUTADO: R. C. PROCESSO: 00004541120118140033
PROCESSO ANTIGO: 201110004194 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o:
Execução de Alimentos em: REPRESENTANTE: L. A. S. G. Representante(s): OAB 6583 - ALTAIR DA
SILVA PIMENTA (ADVOGADO) EXEQUENTE: T. G. C. EXECUTADO: R. C. PROCESSO:
00005639820188140033 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: EXEQUENTE: J. F. M. Representante(s): OAB
5298 - JOAO RAUDA (ADVOGADO) REPRESENTANTE: D. B. F. EXECUTADO: J. F. M.
Representante(s): OAB 23246 - ARTUR MAGNO BRABO (ADVOGADO) PROCESSO:
00007042020188140033 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: AUTOR: M. P. E. EXEQUENTE: Y. L. G. X.
REPRESENTANTE: S. T. G. EXECUTADO: E. S. X. PROCESSO: 00007042020188140033 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos
Infância e Juventude em: AUTOR: M. P. E. EXEQUENTE: Y. L. G. X. REPRESENTANTE: S. T. G.
EXECUTADO: E. S. X. PROCESSO: 00007103220158140033 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: EXEQUENTE: J. F. M. Representante(s): OAB 12612 - ANTONIO PAULO DA COSTA
VALE (ADVOGADO) REPRESENTANTE: D. B. F. EXECUTADO: J. F. M. Representante(s): OAB 23246 -
ARTUR MAGNO BRABO (ADVOGADO) PROCESSO: 00009481220198140033 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: EXEQUENTE: E. L. C. R. Representante(s): OAB 5298 - JOAO RAUDA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE: S. M. M. C. EXECUTADO: A. J. F. R. PROCESSO: 00009481220198140033
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de
Alimentos Infância e Juventude em: EXEQUENTE: E. L. C. R. Representante(s): OAB 5298 - JOAO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO.O Excelentíssimo Doutor CESAR LEANDRO PINTO MACHADO, Juiz de Direito
da 2ª Vara, desta cidade e Comarca de Conceição do Araguaia, Estado do Pará, na forma da lei, etc...
FAZ SABER a todos quantos leem este edital, com prazo determinado de quinze (15) dias, virem ou
dele conhecimento tiver, que por este Juízo e Secretaria Judicial da 2ª Vara, tramita os autos de
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, Proc. 0007838-49.2018.8.14.0017, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ contra JOSUE CAMPOS DE MELO e como vítima CLESIA LOPES DOS SANTOS,
brasileira, natural de Conceição do Araguaia, filha de Aurelio Avelino dos Santos e Liraci Lopes da Silva,
sem maiores qualificações , atualmente em local incerta e não sabido, através deste, fica a vítima
devidamente INTIMADA do teor da sentença: ¿ Autos n. 0007838-49.2018.8.14.0017-SENTENÇA .
LESIA LOPES DOS SANTOS, devidamente qualificada nos autos, vítima de violência doméstica e familiar
contra a mulher, com incidência na Lei Maria da Penha (L. 11.340/2006), ingressou com pedido de
medidas protetivas de urgência em face de JOSUÉ CAMPOS DE MELO. Foram deferidas liminarmente
medidas de proteção de urgência em favor da vítima. O requerido foi devidamente citado e não houve
contestação das medidas pelo requerido, conforme certidão de fl. 19.Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do CPC que o juiz julgará antecipadamente a
lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer a revelia. Não apresentada contestação pelo réu
no prazo legal, embora ciente das medidas, deve ser decretada a sua revelia (CPC, art. 344). A revelia
implica, como regra geral, a produção de dois efeitos: a presunção de veracidade dos fatos afirmados na
inicial (efeito material) e a dispensa de intimação (efeito processual) conforme artigos 344 e 346, caput, do
CPC. Esclareço, por oportuno, que, no tocante ao primeiro efeito, significa que há confissão quanto à
matéria de fato, mas não de direito, de maneira que a revelia não induz necessariamente à procedência da
ação. Ademais, a presunção é relativa, por admitir prova em contrário, e aplica-se quando não ocorrerem
quaisquer das hipóteses do art. 345 do CPC. Compulsando os autos, observo que, no caso concreto,
aplica-se o efeito principal da revelia concernente à confissão ficta quanto à matéria fática concernente aos
direitos disponíveis e, como decorrência lógica, os fatos alegados pela autora na inicial têm-se por
verdadeiros e independem de produção de prova (CPC, art. 374). Pois bem, postas essas premissas,
verifico que a presunção quanto a matéria fática soma-se com os documentos carreados com a inicial e os
depoimentos colhidos perante a autoridade policial. Ademais, analisando a matéria de direito, noto que
também decorrem as consequências jurídicas afirmadas pela autora (Lei 11.340/2006, art. 22 e ss),
devendo ser as medidas cíveis e penais mantidas. Ressalto que a satisfatividade em relação ao objeto da
presente ação cautelar foi alcançada, sendo, pois, a sua extinção medida que se impõe, ressalvando que
a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares
configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em
sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido de aplicação de
medidas protetivas de urgência formulado pela requerente e, por conseguinte, confirmo a decisão liminar,
DECLARANDO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no art. 487,
I, do CPC. Promova-se a intimação das partes se necessário. Sem custas nos termos do art. 28 da Lei n.
11.340/2006 c/c a Lei 1.060/50. Dê-se ciência ao Ministério Público. Certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos e dê-se a baixa no sistema. Publique. Registre-se.Cumpra-se.Conceição do
Araguaia, 26 de novembro de 2019.MARCOS PAULO SOUSA CAMPELO. Juiz de Direito.CUMPRA-SE
na forma da lei. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Conceição do Araguaia, Estado do Pará,
aos 24/11/2021. EU ________________ (GUSTAVO ALVES), Auxiliar de Secretaria, fiz digitar, conferi e
subscrevi*ALINE COSTA DE SOUSADiretora de Secretaria da 2ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO. O Excelentíssimo Doutor CESAR LEANDRO PINTO MACHADO, Juiz de Direito
da 2ª Vara, desta cidade e Comarca de Conceição do Araguaia, Estado do Pará, na forma da lei, etc...FAZ
SABER a todos quantos lêem este edital, com prazo determinado de quinze (15) dias, virem ou dele
conhecimento tiver, que por este Juízo e Secretaria Judicial da 2ª Vara, tramita os autos de AÇÃO PENAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
SENTENÇA
I. RELATÓRIO
O Ministério Público do Estado do Pará, por sua Promotoria de Justiça junto a esta Comarca, ofereceu
denúncia contra PATRÍCIA MONTEIRO FERREIRA, já qualificada, dando-a como incursa nas sanç¿es
previstas nos art. 33 da Lei 11.343/2006.
Narra a denúncia:
¿Consta do incluso Auto de Pris¿o em Flagrante, que no dia 11 de abril de 2019, por volta das 15h30min,
na Av. Dep. José Rodrigues Viana, bairro centro, município de Cachoeira do Arari/PA, a denunciada
PATRÍCIA MONTEIRO FERREIRA, trazia consigo, para fins de comercializaç¿o, sem autorizaç¿o legal e
em desacordo com a legislaç¿o vigente, 02 (DUAS) PORÇ¿ES DE SUBSTÂNCIA EM PÓ SEMELHANTE
A COCAÍNA, além 02 (DOIS) APARELHOS CELULARES DA MARCA "LG", SENDO UM BRANCO E O
OUTRO PRETO.
Segundo consta, no dia do fato, os policiais militares ISAC DE AZEVEDO CUNHA e ELEGÁRIO GAMA
DA CONCEIÇ¿O, receberam denúncia anônima de que a acusada, PATRÍCIA MONTEIRO FERREIRA,
estaria transportando drogas para o município de Cachoeira do Arari/PA, e que a mesma [sic] estaria a
bordo da lancha BIANCA BEATRIZ. Desta feita, os policiais militares ISAC e ELEGÁRIO, que também se
encontravam abordo da lancha, identificaram acusada e passaram a monitorá-la. Chegando no porto de
Cachoeira do Arari/PA, os policiais abordaram a acusada tendo encontrado sob sua posse, 02 (DUAS)
PORÇ¿ES DE SUBSTÂNCIA EM PÓ SEMELHANTE A COCAÍNA, além 02 (DOIS) APARELHOS
CELULARES DA MARCA "LG"
Diante disso, a acusada foi conduzida até a Delegacia de Cachoeira do Arari/PA, onde foi interrogada e
confessou ser traficante de drogas, afirmando que teria adquirido os dois pacotes de cocaína no comércio
de Belém/PA, pela quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais), n¿o sabendo informar, no entanto, nome da
pessoa que lhe vendera a droga. Asseverou que as drogas foram adquiridas para fim de comercializaç¿o
no município de Cachoeira, e que o dinheiro utilizado para a aquisiç¿o dos entorpecentes seria fruto de
suas economias.
Foram lavrados o Auto de Apreens¿o de Objeto e Auto de Constataç¿o Provisória de Substancia [sic]
Tóxica, sendo apreendidos 02 (DUAS) PORÇ¿ES DE SUBSTÂNCIA EM PÓ SEMELHANTE A COCAÍNA,
870
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
A autoria e materialidade do crime de tráfico de drogas tipificado n art. 33 da Lei n° 11.343/2006, pode ser
aferida diante das declaraç¿es prestadas pelas testemunhas, pelo interrogatório da própria denunciada,
em conjunto com os demais elementos probatórios carreados aos autos, principalmente pelas drogas e
pelo dinheiro encontrados em poder do acusado.¿.
Em alegaç¿es finais, o Ministério Público entendeu que a materialidade e a autoria do crime de tráfico de
drogas, tendo o RMP requerido a condenaç¿o da denunciada nos termos da denúncia.
Por sua vez, a Defesa, em alegaç¿es finais, requereu a aplicaç¿o da atenuante de confiss¿o espontânea
e aplicado a pena no mínimo legal, requerendo ainda que a ré possa recorrer em liberdade.
II. DA FUNDAMENTAÇ¿O
Trata-se de aç¿o penal pública incondicionada proposta pelo Ministério Público em face da ré PATRÍCIA
MONTEIRO FERREIRA, na qual descreve a conduta típica descrita no art. 33 da Lei 11.343/2006.
N¿o havendo nulidades, tampouco preliminares a serem apreciadas, passo a análise do mérito.
Ao final da instruç¿o probatória, verifico que restou comprovada a materialidade e a autoria do ilícito de
tráfico de drogas se configura pelos fatos que se depreendem tanto dos depoimentos colhidos em sede
policial, quanto daqueles que se formalizaram em Juízo, além da confiss¿o da ré.
No que toca ao crime, a ocorrência do fato encontra-se plenamente comprovada nos autos, n¿o pairando
quaisquer dúvidas quanto aos eventos delituosos, o que se depreende através do Inquérito Policial juntado
aos autos às 02/51 (autos em apenso).
Nesse sentido, destaca-se, também os depoimentos testemunhais (CD mídia em anexo, fls. 149, 175 e
190), os quais narraram toda a aç¿o delituosa e, inclusive, a confiss¿o espontânea da acusada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
No que tange à autoria do crime, os depoimentos colhidos em Juízo s¿o precisos e suficientes para
imputar à ré o ilícito destacado.
As testemunhas ouvidas em Juízo souberam precisar a participaç¿o da acusada nesta conduta delituosa.
Com efeito, a testemunha PM ISAC DE AZEVEDO CUNHA disse que esteve em Belém, mas n¿o lembra
exatamente o dia, para entregar exame de saúde na Polícia Militar, e, ao chegar no terminal hidroviário
avistou PATRÍCIA, que já era conhecida por trazer drogas para cidade. Mediante essas informaç¿es ele e
outro policial militar, que vinham na mesma viagem que ela, fizeram monitoramento da suspeita de Belém
a Cachoeira do Arari na lancha Bianca Beatriz.
Aduziu que quando chegaram no trapiche de Cachoeira do Arari, ele e o outro policial militar, resolveram
fazer abordagem em PATRÍCIA e encontraram na mochila dela substância semelhante a pasta de
cocaína, mas n¿o lembra se foi 70 ou 75 gramas. Após a conduziram para delegacia.
Informou também que eles já estavam sabendo que PATRÍCIA ia para Belém pegar droga e trazer para
Cachoeira do Arari. Ao advogado da defesa informou que fez revista na mochila de PATRÍCIA e n¿o nela.
A testemunha PM ELEGÁRIO GAMA DA CONCEIÇ¿O informou em juízo que ele e o outro policial militar
foram a Belém para fazer entrega de exames e, como eles já tinham conhecimento que quando PATRÍCIA
viajava para Belém era para buscar droga.
Disse que ficaram monitorando PATRÍCIA na lancha Bianca Beatriz até a chegada em Cachoeira do Arari,
chegando no porto abordaram ela e, encontraram dentro de sua mochila um recipiente com substância
semelhante a cocaína, nesse momento a conduziram para fazer procedimento na delegacia.
Ao advogado de defesa informou que ele e o sargento Cunha fizeram abordagem na sacola da PATRÍCIA
e n¿o nela.
Já a testemunha IPC ROMERO GIOTTO DO AMARAL BRASIL aduziu em juízo que n¿o recorda bem do
ocorrido, mas estava de plant¿o na delegacia de Cachoeira do Arari, e PATRÍCIA foi apresentada com
dois pacotes de substância, que parecia pasta base de cocaína. Disse que lembra do episódio por causa
da foto do comprovante de embarque de ida e volta no mesmo dia, que ela trazia consigo, e foi registrado
por ele.
Declarou que em conversa com PATRÍCIA na sede da delegacia constatou que ela é humilde e era
namorada de DELY-DELY na época.
Disse que tomaram conhecimento que ela aceitou fazer o transporte da droga para angariar dinheiro e
ajudar a família do seu companheiro, que estava preso e precisava pagar advogado.
Ela informou que o suposto proprietário da droga era LILICO e, que algumas pessoas lhe procuraram na
delegacia para dizer que o avô da suspeita andava falando pelos cantos, que eles estavam cobrando o
LILICO uma soluç¿o para libertar PATRÍCIA porque ele era o patr¿o dela.
A ré, em seu interrogatório, confessou o crime e informou que era uma intermediária e que estava
precisando de dinheiro pois estava separada do marido, por isso aceitou trazer a droga de Belém para
Clayton em Salvaterra. Que se arrepende do que fez, e n¿o é usuária de drogas e já foi presa por um ano
e seis meses.
872
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Assim, no que tange à autoria do crime e responsabilidade penal da ré, os elementos acostados os autos,
somados aos depoimentos colhidos em sede policial e em juízo, sua confiss¿o e todo esse acervo
probatório é suficiente para imputá-lo a prática do núcleo do tipo penal de tráfico de drogas.
A defesa técnica nada trouxe capaz de elidir o conjunto probatório, sendo certo que as provas acostadas
aos autos s¿o absolutamente idôneas e aptas a sustentar um decreto condenatório.
Sendo assim, os fatos, legitimamente perquiridos em juízo, norteados pelos princípios constitucionais do
contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, s¿o no sentido de que a denunciada incidiu nas
práticas delituosas previstas nos art. 33 da Lei 11.343/2006.
N¿o tendo sido demonstrada a existência de causas que pudessem justificar a conduta da Ré, excluir-lhes
a culpabilidade ou, ainda, isentá-los da aplicaç¿o da pena, deve ser acolhida a pretens¿o ora deduzida. O
conjunto probatório devidamente compilado é suficiente para que se reconheça o ius puniendi de que é
titular o Estado.
A acusada, em Juízo, confessou a autoria delitiva, fazendo jus a atenuante da confiss¿o espontânea,
conforme disposto no art. 65, III, ¿d¿, do CP.
Depreende-se que a ré possuía menos de 21 (vinte e um) anos de idade na data dos fatos. Faz prova
desta condiç¿o juntando cópia dos documentos pessoais à fl. 75, merecendo guarida suas alegaç¿es.
Conforme disp¿e o parágrafo único, do art. 155, do CPP, que quanto ao estado das pessoas, ser¿o
observadas as restriç¿es estabelecidas na lei civil. Ademais, a Súmula 74 do STJ leciona que: PARA
EFEITOS PENAIS, O RECONHECIMENTO DA MENORIDADE DO REU REQUER PROVA POR
DOCUMENTO HABIL, fato que foi provado. Deste modo, reconheço a incidência da atenuante prevista no
art. 65, I, do CP.
III. DO DISPOSITIVO
Diante de todo o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na Denúncia para CONDENAR
a ré PATRÍCIA MONTEIRO FERREIRA como incursos, nas penas do artigo 33 da Lei 11.343/2006.
Condeno a Ré, ainda, ao pagamento das custas do processo e da taxa judiciária, nos termos do
artigo 804, do Código de Processo Penal.
Passo a dosar a pena a ser-lhe aplicada com estrita observância do disposto no artigo 68, caput,
também do referido diploma.
1ª fase:
1.1. Culpabilidade DESFAVORÁVEL, pois a acusada, ao tempo do crime, tinha plena consciência dos
efeitos maléficos de seus atos, tendo praticado a aç¿o sem nenhum juízo de reprovabilidade, embora
tivesse condiç¿es de assim n¿o atuar;
1.2. Antecedentes DESFAVORÁVEIS, pois a ré foi CONDENADA PRO TRÁFICO DE DROGAS NOS
AUTOS DO PROCESSO 0803981-6.2021.814.0401 (vara criminal de Belém);
1.3. Conduta Social FAVORÁVEL, dada a ausência de elementos suficientes para fins de melhor análise
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
1.4. Personalidade, enquanto índole da acusada, maneira de sentir e agir do mesmo, considero-a, em seu
benefício, FAVORÁVEL, dado a ausência de laudos psicológicos/psiquiátricos, de formaç¿o e
informaç¿es adequadas ao presente julgador;
1.5. Motivo do crime DESFAVORÁVEL, pois aparentemente a ré é cooptado pela ¿vida fácil do crime¿,
que acena com a imagem de lucro fácil, mesmo que a custa de enorme perda social para os usuários e as
instituiç¿es de justiça;
1.6. Circunstância da infraç¿o penal DESFAVORÁVEL, pois a acusada, já era conhecida dos policiais por
fazer o translado de drogas para cidade de Cachoeira do Arari.
1.7. Consequências do crime DESFAVORÁVEIS, pois o tráfico de substância ilícitas (drogas) é altamente
reprovável, pelos efeitos que tal ilícito projeta no meio social, dele derivando reflexos nas áreas da
segurança pública, saúde e assistência social.
1.8. Comportamento das Vítima DESFAVORÁVEL, a vítima é a sociedade que sofre com os efeitos
danosos do tráfico e do seu consumo, inclusive tendo que investir recursos financeiros para tratar as
pessoas viciadas.
À vista das circunstâncias acima expostas, fixo a pena-base em 12 (doze) anos e 6 (seis) meses de
reclus¿o e 1000 (mil) dias-multa.
2ª fase:
Presente a circunstância atenuante, previstas no inciso I e III, d, do art. 65, do CP, qual seja, confiss¿o
espontânea e menoridade (menos de 21 anos de idade na data do crime), pelo que realizo a
compensaç¿o das penas, assim, reduzo a pena base em 1 (um) ano ¿ 6 (seis) meses pela confiss¿o e 6
(seis0 meses pela menoridade (21 anos) - passando a pena intermediária para 11 (onze) anos e 6 (seis)
meses de reclus¿o e 666 (seiscentos e sessenta e seis) dias multa, conforme entendimento pacífico do
STJ.
3ª fase:
Com isso, fica a Ré condenada a PENA DEFINITIVA de reclus¿o de 11 (onze) anos e 6 (seis) meses de
reclus¿o e 666 (seiscentos e sessenta e seis) dias multa.
Considerando as condiç¿es econômicas da ré, fixo o dia multa em 1/30 (um trigésimo) do valor do salário-
mínimo vigente à época do fato.
Com fundamento no art. 33, §2º, alínea ¿a¿, do CPB, atento, ainda, aos enunciados nº 718 e 719, da
súmula dominante da jurisprudência do STF, os Réus deveram iniciar o cumprimento da pena privativa de
liberdade definitiva dosada em regime fechado.
INCABÍVEL, no caso, a substituiç¿o da pena, por absoluta ausência dos requisitos do artigo 44 e artigo 77,
ambos do Código Penal, em raz¿o do quantum da pena fixada.
Em relaç¿o a pris¿o domiciliar da ré. NEGAR A PRIS¿O DOMICILIAR TENDO EM VISTA QUE A
CONDENADA JÁ DESCUMPRIU CONDIÇ¿ES DE PRIS¿O DOMICILIAR Entendo que est¿o presentes
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
IV ¿ DISPOSIÇ¿ES FINAIS
Expeça-se guias de execuç¿o provisória, para acompanhamento do cumprimento da pena imposta a ré.
a) Lance-se o nome do condenado no rol dos culpados ¿ Art. 393, II, do CPP;
c) Com a pris¿o, expeça-se guia de execuç¿o penal a ser encaminhada ao juízo competente;
d) Oficie-se a Justiça Eleitoral para fins de suspens¿o dos direitos políticos ¿ Art. 15, III, da Constituiç¿o
Federal;
f) Intime-se o condenado a adimplir a multa. N¿o havendo o pagamento, providencie-se certid¿o da dívida
e as demais peças a ser encaminhada à Secretaria de Planejamento, Coordenaç¿o e Finanças /
Coordenadoria Geral de Arrecadaç¿o do Tribunal de Justiça do Estado do Pará a fim de que promova o
cadastramento e encaminhamento à autoridade tributária competente, nos termos o ofício circular nº
009/2016-GP.
h) Declaro perdido em favor da Uni¿o de eventuais valores e bens apreendidos com os acusados, pois os
considero como produto do crime ou como utilizados no mesmo. Oficie-se a Senad indicando a
importância e os bens declarados perdidos em favor da Uni¿o. Providencie-se o necessário para o
repasse dos valores apreendidos.
Art. 63. Ao proferir a sentença de mérito, o juiz decidirá sobre o perdimento do produto, bem ou valor
apreendido, seqüestrado ou declarado indisponível.
§ 1o Os valores apreendidos em decorrência dos crimes tipificados nesta Lei e que n¿o forem objeto de
tutela cautelar, após decretado o seu perdimento em favor da Uni¿o, ser¿o revertidos diretamente ao
Funad.
§ 2o Compete à Senad a alienaç¿o dos bens apreendidos e n¿o leiloados em caráter cautelar, cujo
perdimento já tenha sido decretado em favor da Uni¿o.
§ 3o A Senad poderá firmar convênios de cooperaç¿o, a fim de dar imediato cumprimento ao estabelecido
no § 2o deste artigo.
Ministério Público, remeterá à Senad relaç¿o dos bens, direitos e valores declarados perdidos em favor da
Uni¿o, indicando, quanto aos bens, o local em que se encontram e a entidade ou o órg¿o em cujo poder
estejam, para os fins de sua destinaç¿o nos termos da legislaç¿o vigente.(Lei 11343/06).
Publique-se. Registre-se.
COMARCA DE XINGUARA
RODRIGUES e GILSON ARAÃJO DINIZ ,assim o fazendo com base no artigo 107, IV e V, do Código
Penal. Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição
do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes
autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado,
conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 23 de novembro de 2021. Â HUDSON
DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00008433620198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:DANILO RAMOS DIAS Representante(s): OAB 16606-B - GUSTAVO PERES RIBEIRO
(ADVOGADO) VITIMA:P. A. A. R. D. . Processo n. 0000843-36.2019.8.14.0065 Autor do fato: DANILO
RAMOS DIAS Vítima: POLIANA ALCANTARA ALVES RAMOS DIAS Endereços Cadastrados: AUTOR :
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA ENDEREÇO: RUA JOAO DIOGO 100 / CEP: 66015160
BAIRRO: Cidade Velha VITIMA : POLIANA ALCANTARA ALVES RAMOS DIAS ENDEREÇO: RUA TRÊS,
QD. 04, LT. 30, JARDIM AMERICA, XINGUARA PA / CEP: 68555000 BAIRRO: JARDIM AMÉRICA I Data
e hora de audiência: 19/08/2020 às 09 horas e 30 minutos DESPACHO - MANDADO Recebida a denúncia
e determinada a citação do (a) acusado (a), este (a) apresentou defesa. Designo audiência de Instrução e
Julgamento para o dia que consta do cabeçalho desta decisão. Intimem-se o acusado, eventual vítima e
testemunhas arroladas pelo MP e pela defesa. Ressalto que as testemunhas arroladas pela acusação e
defesa deverão ser notificadas a comparecer em audiência. Intimem-se o Ministério Público e eventual
Advogado do Acusado, não tendo intime a Defensoria Pública. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO
DE INTIMAÇÃO OU OFÍCIO. Xinguara/PA, 8 de novembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO
MACHADO Juiz de Direito PROCESSO: 00008433620198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:DANILO RAMOS DIAS Representante(s): OAB 16606-B - GUSTAVO PERES RIBEIRO
(ADVOGADO) VITIMA:P. A. A. R. D. . DECISÃO/DESPACHO Trata-se de Ação Penal em que se apura
a suposta prática dos crimes previstos nos artigos 155, caput e art. 147, do Código Penal c/c artigo 5º, I
e II, e artigo 7º, II, da Lei 11.340/2006. No caso em análise, não verifico qualquer das hipóteses
previstas no art. 397 do CPP. DESIGNO AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO PARA O DIA 28
DE JANEIRO DE 2022 ÃS 11:00H, a ser realizada preferencialmente, de forma virtual, pela Plataforma de
Comunicação Microsoft TEAMS, conforme novas diretrizes fornecidas pelo TJPA. Intime-se a defesa na
forma do art. 370, § 1º do Código de Processo Penal. Intimem-se o acusado e as testemunhas
arroladas pelo Ministério Público e pela Defesa. Ciência ao Ministério Público. Expeça-se o
necessário. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado/ofÃ-cio, nos termos do Provimento
nº 003/2009 CJCI. Cumpra-se. Xinguara-PA, 18 de junho de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz
d e Dir e ito su b stituto Respondendo p e la V a ra Crimin a l d e X in g u a ra -P A . P ROC E S S O :
00008448920178140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo Circunstanciado em: 01/12/2021
REQUERIDO:FRANCISCO ALVES DA SILVA REQUERIDO:MARINALVA PEREIRA DA SILVA VITIMA:M.
C. S. C. . SENTENÃA Considerando a ausência de prejuÃ-zo, em razão da natureza da sentença,
torno sem efeito a decisão que absolveu/extinguiu a punibilidade do acusado, apenas na parte em que
determina as intimações das vÃ-timas e acusados e determino o arquivamento dos presentes autos com
as baixas de praxe. Cumpra-se. Xinguara-PA, 1 de dezembro de 2021 HUDSON DOS SANTOS NUNES
Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA. PROCESSO:
00017547520118140065 PROCESSO ANTIGO: 201120006536
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Inquérito
Policial em: 01/12/2021 INDICIADO:SEM INDICIADO VITIMA:O. B. S. VITIMA:O. O. S. . SENTENÃA
Vistos etc, Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O MINISTÃRIO PÃBLICO, com guarida no art. 28 do CPP requer
ARQUIVAMENTO DE INQUÃRITO POLICIAL.           RELATADO.          Â
DECIDO.           Compulsando os autos do procedimento policial, máxime pelas
declarações ali prestadas não logra este juÃ-zo encontrar indÃ-cios e justa causa que norteiem a
propositura da ação penal.          Faz-se crer que houve um delito, porem as
investigações e circunstâncias não indicam os elementos de provas suficientes a justa causa
necessária para intentar a ação penal.          Assim, assiste razão ao Parquet quando
pugna pelo arquivamento do presente inquérito.          Pelo expendido, ao norte JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO, nos termos requeridos pelo Ministério Público, para, com fundamento no
art. 28 do Código de Processo Penal, reconhecendo a ausência de justa causa para ação penal,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. Â
    Intime-se o Ministério Público com vista dos autos.      Intimem-se acusado e vÃ-tima por
meio dos respectivos advogados constituÃ-dos nos autos. Â Â Â Â Â Com o retorno dos autos, sem
oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os
presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia
como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 30 de
novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00000073820098140065 PROCESSO ANTIGO: 200920000045
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO VITIMA:A. V. S.
VITIMA:A. V. S. REQUERIDO:DANIEL VIEIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 13653-B -
VALDERCI DIAS SIMAO (ADVOGADO) . SENTENÃA Considerando a ausência de prejuÃ-zo, em razão
da natureza da sentença, torno sem efeito a decisão que absolveu/extinguiu a punibilidade do acusado,
apenas na parte em que determina as intimações das vÃ-timas e acusados e determino o arquivamento
dos presentes autos com as baixas de praxe. Cumpra-se. Xinguara-PA, 29 de novembro de 2021
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-
PA. PROCESSO: 00007314920118140065 PROCESSO ANTIGO: 201120002592
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO REQUERIDO:DARLEY
SILVA DE ABREU VULGO CU DE GRUDE REQUERIDO:MARCOS SANTOS RODRIGUES VITIMA:R. R.
S. . SENTENÃA      Trata-se de ação penal em desfavor do sujeito ativo qualificado nos autos,
com sentença condenatória já transitada em julgado.      à sabido que após este termo a
prescrição regula-se pela pena aplicada e começa a correr do dia em que transita em julgado a
sentença condenatória para a acusação, nos moldes dos arts. 110 e 112, I, ambos do Código
Penal.      Dá-se ao instituto o nome de prescrição da pretensão executória, que é a perda,
em razão da omissão do Estado durante determinado prazo legalmente previsto, do direito e do dever
de executar uma sanção penal definitivamente aplicada pelo Poder Judiciário.      Pois bem, no
caso destes autos verifica-se que entre o trânsito em julgado do tÃ-tulo condenatório e a presente data
já se passou prazo suficiente a inviabilizar a atribuição conferida ao Estado para efetivar a privação
da liberdade ou a restrição de direitos.      Como consectário desta conclusão, no presente
caso é possÃ-vel a aplicação do instituto da prescrição da pretensão executória do Estado,
devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, com base no art. 61 do Código de Processo Penal.      Â
Assim, não tendo o Estado executado em tempo hábil a sanção penal, o reconhecimento da
extinção da referida punibilidade é medida que se impõe, razão pela qual DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO EXECUTÃRIA ESTATAL, assim o
fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal.       Intime-se o Ministério Público com
vista dos autos.      Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se
o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova
manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o
Provimento n. 003/2009-CJRMB.      Xinguara/PA, 29 de novembro de 2021 .  HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00007521220058140065 PROCESSO ANTIGO: 200520003209
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 VITIMA:C. F. S. DENUNCIADO:MARCOS ANTONIO DOS
SANTOS CARVALHO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DENUNCIADO:FLAVIANO PEREIRA
DENUNCIADO:EDUARDO DE OLIVEIRA RODRIGUES DENUNCIADO:TONY MARLLE DE LACERDA
DENUNCIADO:CARLOS MACIEL JERONIMO DA SILVA DENUNCIADO:EDU DE SOUSA
DENUNCIADO:TAMULO JUNIOR DE LACERDA. ÃSENTENÃA Trata-se de pedido de REABILITAÃÃO
CRIMINAL formulado por MARCOS ANTÃNIO DOS SANTOS CARVALHO, representado por seu
advogado, com fundamento nos artigos 743 e 748 do Código de Processo Penal e artigo 93 e seguintes
do Código Penal. O requerente alega, em sÃ-ntese, que nos autos do processo nº 0000752-
12.2005.8.14.0065, foi processado e condenado pelo crime de roubo à pena de 08 (oito) anos de
reclusão, em regime inicial fechado, bem como ao pagamento de 200 dias-multa. Ressalta que a pena foi
extinta há mais de 02 anos. O pedido veio acompanhado de documentos (fls. 496/503). O réu juntou
aos autos comprovante de endereço para comprovar sua residência fixa na Comarca de Xinguara (fls.
497), além de cópia da carteira de trabalho, comprovando ocupação lÃ-cita (págs. 501/503) e que
possui bom comportamento público e privado. O Ministério Público manifestou-se sobre o pedido de
maneira desfavorável (fls. 505/506). Certidão de antecedentes criminais e cópias de sentença de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
delitos tipificados nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/06; arts. 12 e 16 da Lei 10.826/03; art. 244-B da lei
8.069/90; art. 2º, § 2º, Lei 12.850/13 C/C art. 69 do Dec. Lei 2.848/40. Ao exame dos autos, verifico
estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da ação penal. Não foram
arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser
pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito. 1. ENILDA TEODORO SAMPAIO DA SILVA.
Absolvição. Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de absolvição da referida acusada
por não existir prova suficiente para a sua condenação. Explique-se com maior vagar. Atribuiu-se Ã
Sra. Enilda as condutas de manter em depósito em sua residência substância entorpecente do tipo
¿crack¿, munições e acessórios e equipamentos de arma de uso permitido e restrito, além de
integrar organização criminosa e de corromper menor à prática de crimes. Os referidos produtos
ilÃ-citos de fato foram apreendidos no endereço onde a acusada residia com seu companheiro, tendo
ambos sido presos em flagrante delito em razão disto. Os objetos foram periciados e foi constatado que
cuidava-se efetivamente de um silenciador, uma luneta e 50 cartuchos de munição, além de drogas
dos tipos maconha e cocaÃ-na (fls. 206/207). A materialidade delitiva, portanto, restou comprovada. Lado
oposto, não ficou suficientemente demonstrado que a Sra. Enilda Teodoro Sampaio da Silva havia
concorrido para a prática dos delitos tipificados na denúncia. Segundo o Ministério Público, em
alegações finais: Em que pese ter sido encontrado e apreendido, conforme relatório final de fls. 83/98,
não há conexão com o que foi apreendido e sua autoria delitiva pela ré ENILDA, mas sim, a
conexão com o outro réu JOSà MARIA MARINHO dos delitos imputados na exordial acusatória. Desta
feita, analisando novamente o interrogatório da ré ENILDA TEODODO SAMPAIO DA SILVA, verifica-se
que não subsistem provas robustas fundamentais para sua condenação, nos termos da denúncia
acusatória, sendo forçoso postular pela ABSOLVIÃÃO da ré, com fulcro no art. 386, II e VII do
CPP¿. Desta maneira, pairando dúvida quanto à autoria delitiva, é preciso considerar que a dúvida
atua em favor da ré. Com a instrução criminal, repita-se, não restou clara a intenção consciente
de agir ilicitamente. Assim, analisando as provas produzidas até o momento, mostra-se razoável o
parecer absolutório exarado pelo Ministério Público e ratificado pela defesa. Em conclusão, pelo
corolário do princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram
insuficiente a ensejar a condenação da ré pelas práticas dos crimes informados na inicial. 2. JOSÃ
MARIA MARINHO DA SILVA. 2.1. Tráfico de drogas. Condenação. O delito objeto de análise é
assim tipificado: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor Ã
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a
consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de
500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. A figura tÃ-pica descrita no caput do art. 33 da Lei
n. 11.343/06 é denominada tráfico de drogas. Consiste na prática de qualquer dos núcleos de tipo
nela previstos. à do conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma sentença condenatória
devem estar presentes prova da materialidade e certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso
concreto, ambos estão presentes. A materialidade delitiva do delito tipificado no art. 33, da Lei n.
11.343/06 está consubstanciada no auto de constatação definitiva de substâncias de natureza
tóxica (fl. 207), que atestou se tratar de cocaÃ-na (25 embrulhos com 4,795g) e de maconha (25
embrulhos com 43,526g), bem como nos depoimentos testemunhais dos agentes policiais PC/PA Leandro
da Silva Rodrigues, PC/PA Marcos VinÃ-cius Sampaio Palmeira e do Sr. Marcos Correia dos Santos, que
presenciaram o momento em que a droga foi localizada na residência do acusado. A análise conjugada
destas provas permite a clara conclusão de que foi levada a efeito a conduta de armazenar drogas na
residência do acusado para o fim de ilicitamente comercializá-la, fato que havia sido comunicado Ã
autoridade policial, que veio a constatar in loco o armazenamento da droga em situação de mercancia,
posto que eram mais de 40 papelotes de entorpecentes, envoltos individualmente em papel alumÃ-nio,
embalados na forma conhecida vulgarmente como ¿peteca¿. A autoria igualmente não comporta
dúvida, notadamente em razão do depoimento das testemunhas inquiridas em juÃ-zo, que informaram
ter presenciado a deflagração da operação que apreenderam os objetos descritos na denúncia. O
acusado, em seu interrogatório (fl. 104), confessou a prática do crime em comento. Informou que no dia
da sua prisão em flagrante autorizou a entrada dos policiais em sua residência e que lá,
especificamente no quintal, foi encontrada da droga descrita. Afirmou que era apenas ele quem guardava
a droga e a comercializava, sem participação de qualquer outro membro da famÃ-lia. Quanto Ã
possibilidade de consideração do depoimento policial como fonte de prova para formação do
convencimento do magistrado, segue jurisprudência abaixo colacionada, litteris: PENAL. DESCAMINHO.
PRINCÃPIO DA INSIGNIFICÃNCIA. FRACIONAMENTO DA ILUSÃO TRIBUTÃRIA. IMPOSSIBILIDADE.
TRÃFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES. ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI N.º 11.343/06.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
de uso restrito; ou III - de uso permitido. [...] § 2º São considerados produtos de uso restrito: [...] III - os
acessórios de arma de fogo que tenham por objetivo: a) dificultar a localização da arma, como
silenciadores de tiro, quebra-chamas e outros; Assim, a conduta do acusado amolda-se à previsão do
art. 16 da Lei n. 10.826/2013 A autoria igualmente não comporta dúvida, notadamente em razão do
depoimento das testemunhas inquiridas em juÃ-zo, que informaram ter presenciado a deflagração da
operação que apreenderam os objetos descritos na denúncia. O acusado, em seu interrogatório (fl.
104), confessou a prática do crime em comento. Informou que no dia da sua prisão em flagrante
autorizou a entrada dos policiais em sua residência e que lá, especificamente no quintal, foram
encontrados os objetos descritos. Afirmou que era apenas ele quem guardava os artefatos, sem
participação de qualquer outro membro da famÃ-lia. Quanto à possibilidade de consideração do
depoimento policial como fonte de prova para formação do convencimento do magistrado, segue
jurisprudência abaixo colacionada, litteris: PENAL. DESCAMINHO. PRINCÃPIO DA INSIGNIFICÃNCIA.
FRACIONAMENTO DA ILUSÃO TRIBUTÃRIA. IMPOSSIBILIDADE. TRÃFICO INTERNACIONAL DE
ENTORPECENTES. ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI N.º 11.343/06. AUTORIA. MATERIALIDADE.
COMPROVADAS. PRISÃO EM FLAGRANTE. PRESUNÃÃO DE CULPABILIDADE. DEPOIMENTO DE
AGENTE POLICIAL. VALOR PROBANTE. ASSOCIAÃÃO PARA O TRÃFICO DE DROGAS. ARTIGO 35,
CAPUT, DA LEI N.º 11.343/06. ABSOLVIÃÃO. DOSIMETRIA. PENAS. REDUÃÃO. QUANTIDADE DE
DROGA. MAJORANTES DO ARTIGO 40. TRANSNACIONALIDADE. INTERESTADUALIDADE.
MINORANTE DO ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/06. CRITÃRIOS PARA APLICAÃÃO. [...] 5. Com a
prisão em flagrante do réu, há uma presunção relativa acerca da autoria do fato, incumbindo Ã
defesa, a teor da regra do artigo 156 do Código de Processo Penal, produzir as provas tendentes a
demonstrar a sua inocência e a inverossimilhança da tese acusatória. 6. Da mesma forma que
incumbe à acusação provar a existência do fato e demonstrar sua autoria, assim como o elemento
subjetivo, é ônus da defesa, a teor do artigo 156, 1ª parte, do CPP, certificar a verossimilhança das
teses invocadas em seu favor. A técnica genérica de negativa de autoria dissociada do contexto
probatório não tem o condão de repelir a sentença condenatória. 7. O depoimento do agente policial
deve ser aceito como subsÃ-dio de persuasão do juÃ-zo, já que o exercÃ-cio da função, por si só,
não desqualifica, nem torna suspeito seu titular. [...] 9. Em se tratando de tráfico de drogas, a expressiva
quantidade e a o elevado grau de potencialidade lesiva do narcótico apreendido autoriza o agravamento
da pena-base. [...] (Apelação Criminal nº 2008.70.05.000916-4/PR, 8ª Turma do TRF da 4ª
Região, Rel. Guilherme Beltrami, J. 24.02.2010, unânime, de 03.03.2010) (Grifou-se). No presente
caso, as provas colhidas na fase de investigação policial, somadas à s provas apresentadas em juÃ-zo,
notadamente laudo balÃ-stico, o depoimento dos policiais prestado em juÃ-zo e a confissão do réu, dão
conta da certeza da materialidade e autoria dos crimes dos artigos 12 e 16 da Lei n. 10.826/2003. Posto
isso, entende este magistrado que a medida mais correta é a prolação de sentença condenatória
do acusado por este tipo penal. Por fim, não houve conduta tÃ-pica quando à guarda objeto denominado
¿luneta¿. Trata-se, este instrumento de uma espécie de mira telescópica. Atualmente, com a
edição da Portaria Nº 41 - COLOG, de 28 de março de 2018, que alterou a Portaria nº 56 -
COLOG, de 5 de junho de 2017, que dispôs sobre procedimentos administrativos para a concessão, a
revalidação, o apostilamento e cancelamento de registro no Exército para o exercÃ-cio de atividades
com produtos controlados, as lunetas com aumentos menores que 6x e objetiva menor que 36mm teve
seu uso permitido, independente de registro. 1º Ficam isentas de registro: I - as pessoas fÃ-sicas e
jurÃ-dicas citadas nos art. 99 a 102 do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados; II -
as pessoas fÃ-sicas, quando utilizarem: a) armas de pressão; b) fogos de artifÃ-cio; ou c) acessórios de
arma, do tipo dispositivo de pontaria considerado de uso permitido No caso, cuidou-se de luneta de
pontaria de 4 aumentos e com objetiva de 32 mm, o que torna lÃ-cita a sua posse independentemente de
registro. 2.3. Organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. Absolvição. Os
delitos referidos preveem as seguintes condutas: - Art. 35 da Lei n. 11.343/2006: Associarem-se duas ou
mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e § 1º, e 34 desta Lei. - Art. 2º da Lei n. 12.850/2013: Promover, constituir, financiar ou integrar,
pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa. Foi descrito na inicial que o acusado
teria se associado à sua companheira e utilizado seus filhos menores para levar a efeito a prática ilÃ-cita
de venda de drogas. Teria o acusado, ademais, assumido a chefia de uma organização criminosa
atuante no tráfico, roubo e assassinatos em toda a região sul e sudeste do Pará, antes ocupada por
Edimar Teodoro Sampaio, vulgo ¿Edinho¿, irmão de Enilda, morto ao tentar fuga do presÃ-dio de
Marabá/PA. Encerrada a instrução, porém, os fatos não foram confirmados. As testemunhas
ouvidas não lograram demonstrar que o acusado tivesse agido em conjunto com qualquer dos demais
indiciados pela suposta prática do tráfico e armazenamento de drogas. Não foi corroborada também
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
a suposta chefia ou mesmo a existência de organização criminosa vinculada aos fatos constantes na
denúncia. Conforme decidiu o Superior Tribunal de Justiça no HC 476.215, para a caracterização
do crime de associação para o tráfico é imprescindÃ-vel o dolo de se associar com estabilidade e
permanência, sendo que a reunião ocasional de duas ou mais pessoas não se enquadra ao tipo do
artigo 35 da Lei 11.343/2006. No caso dos autos, sequer a associação ocasional restou caracterizada.
Por outro lado, segundo o artigo 1º, parágrafo 1º, da Lei 12.580/2013, organização criminosa é
a associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de
tarefas, ainda que informal, com o objetivo de obter vantagem de qualquer natureza, mediante a prática
de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos, ou que sejam de caráter
transnacional. Por ocasião do julgamento do HC 200.630, o Supremo Tribunal Federal declarou que o
crime de organização criminosa tem definição autônoma e limites próprios, não sendo
intercambiável com a associação para o tráfico nem com a associação criminosa descrita noÂ
artigo 288 do Código Penal. Com base neste entendimento, o Superior Tribunal de Justiça (HC
679.715) vem entendendo que os crimes de organização criminosa e de associação para o tráfico
têm definições legais diferentes, devendo-se respeitar o princÃ-pio da taxatividade, não podendo
haver interpretação extensiva em prejuÃ-zo do réu (in malam partem). Pois bem, analisando estes
autos vê-se que o acusado aparentemente atuou sozinho na empreitada criminosa, não tendo ficado
provado o intento associativo, circunstância elementar para ambas as infrações penais em estudo.
Pairando, portanto, incertezas quanto à existência dos delitos, é preciso considerar que a dúvida atua
em favor do réu. Com a instrução criminal, repita-se, não restou clara a intenção consciente do
réu em se associar a duas ou mais pessoas para o fim de praticar qualquer dos crimes previstos nos
arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei. Tampouco restou demonstrado que ele promoveu, constituiu,
financiou ou integrou, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa. Assim,
analisando as provas produzidas até o momento, mostra-se razoável o parecer absolutório exarado
pela defesa. Em conclusão, pelo corolário do princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que as provas
colhidas nos autos se mostram insuficientes a ensejar a condenação do réu pela prática dos crimes
tipificados nos artigos 35 da Lei n. 11.343/2006 e 2º da Lei n. 12.850/2013. 2.4. Corrupção de
menores. Absolvição. O delito imputado na denúncia prevê a conduta de ¿Corromper ou facilitar a
corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a
praticá-la¿. Foi descrito na inicial que o acusado tem dois filhos menores, Marcos e Danielly, aquele
com 15 e esta com 11 anos, à época dos fatos. Narrou a denúncia que os acusados corromperam e
expuseram a perigo os filhos, por meio da traficância. Encerrada a instrução, porém, também
estes fatos não foram confirmados. As testemunhas ouvidas não lograram demonstrar que o acusado
tivesse agido dolosamente com o intento de praticar infração penal juntamente com seus filhos ou
induzi-los a tal prática. à conhecida a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de ser
o crime de corrupção de menores formal, de perigo presumido, prescindindo, para sua
caracterização, de prova da efetiva corrupção do menor (Súmula 500 do STJ). Neste crime,
portanto, uma vez provada a idade do adolescente na data dos fatos, é irrelevante aferir se este era ou
não corrompido quando do cometimento do crime. Ocorre, contudo, que não houve prova de
envolvimento dos filhos na prática delitiva levada a efeito pelo seu genitor. Sem prova robusta neste
sentido não é possÃ-vel exarar um decreto condenatório. Desta maneira, pairando dúvida quanto Ã
materialidade delitiva, é preciso considerar que a dúvida atua em favor do réu. Com a instrução
criminal, repita-se, não restou clara a intenção consciente de corromper ou facilitar a corrupção de
menor de dezoito anos. Assim, analisando as provas produzidas até o momento, mostra-se razoável o
parecer absolutório exarado pela defesa. Em conclusão, pelo corolário do princÃ-pio do in dubio pro
reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram insuficiente a ensejar a condenação do
réu pela prática do crime de corrupção de menores, tipificado no art. 244-B do Estatuto da Criança
e do Adolescente. III. DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para: a) ABSOLVER a ré ENILDA TEODORO SAMPAIO
DA SILVA da suposta prática dos crimes tipificados nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06; 12 e 16 da Lei
10.826/03; 244-B da lei 8.069/90; e 2º, § 2º, Lei 12.850/13. b) CONDENAR o réu JOSà MARIA
MARINHO DA SILVA, já qualificado nos autos: b.1) como incurso nas sanções punitivas do art. 33,
caput, da Lei n. 11.343/2006. b.2) como incurso nas sanções punitivas dos art. 12 e 16, ambos da Lei
n. 10.826/2003. c) ABSOLVER o réu JOSà MARIA MARINHO DA SILVA da suposta prática dos crimes
tipificados nos artigos 35 da Lei n. 11.343/2006, 2º da Lei n. 12.850/2013 e 244-B do Estatuto da
Criança e do Adolescente. Com base neste dispositivo, passo a dosar as respectivas penas a serem
aplicadas ao condenado, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art.
5º, XLVI, da Constituição Federal. IV - DOSIMETRIA DA PENA: 1 - Quanto ao Crime de Tráfico de
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Drogas (art. 33 da Lei n. 11.343/2006) a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1)
culpabilidade: o réu agiu com culpabilidade normal à espécie, razão pela qual considero a presente
neutra; a.2) antecedentes: não há nos autos provas de que o réu registre antecedentes criminais,
razão pela qual considero a presente neutra. a.3) conduta social: não há nos autos provas de fatos
que a desabonem razão pela qual considero a presente neutra. a.4) personalidade: sua análise é
inviável por conta da falta de elementos para tanto, razão pela qual considero a presente neutra. a.5)
motivos do crime: precedentes causais de caráter psicológico da ação ou mola propulsora do delito,
não induzem à exacerbação da reprimenda a ser imposta, razão pela qual considero a presente
neutra. a.6) circunstâncias do crime: não transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual
considero a presente neutra. a.7) consequências do crime: não transbordam aos delitos desta
espécie, razão pela qual considero a presente neutra. a.8) comportamento da vÃ-tima: em nada
influenciou na prática do delito, o que não pode ser pesado contrário ao réu razão pela qual
considero a presente neutra. ¿Esta Corte tem reiteradamente decidido que, quando o comportamento da
vÃ-tima não contribui para o cometimento do crime, ou é considerado "normal à espécie", não há
falar em consideração desfavorável ao acusado.¿ (Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-
6), 6ª Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012).
Considerando que não há circunstância judicial que pese contra o réu, fixo a pena base no mÃ-nimo
legal, a saber, 5 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa. b) circunstâncias atenuantes
e agravantes Reconheço a existência circunstância agravante do art. 63 do Código Penal, por ser o
agente reincidente à época dos fatos (certidão de antecedentes - fl. 211). Verifico, ainda, a existência
da atenuante da confissão espontânea, prevista no artigo 65, III, ¿d¿, do Código Penal. Neste
contexto, considerando a previsão contida no art. 67 do Código Penal, que regulamenta o concurso de
circunstâncias agravantes e atenuantes e considerando que ambas são preponderantes, segundo
entendimento jurisprudencial (STJ, HC 346.941/SP, DJe 27/09/2017), entendo pelo afastamento de ambas
para mantar a pena provisória no mesmo patamar da pena-base. c) Causas de aumento e de
diminuição de pena Em relação as causas de aumento e diminuição verifico a inexistência,
razão pela qual fica, portanto, o réu JOSà MARIA MARINHO DA SILVA condenado pelo crime
tipificado no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006 à pena total de 5 (cinco) anos de reclusão e 500
(quinhentos) dias-multa. d) Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação
da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu¿. Verifica-se
que a situação econômica do réu deve ser o principal critério norteador para a fixação do
quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que ele não é o único, podendo o
magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para tanto. No caso destes autos,
considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com a pretensão de lucro fácil, tenho que a
elevação do valor do dia-multa é medida adequada para a reprovabilidade da conduta. Assim, fixo o
valor de cada dia-multa no equivalente a 20% (vinte por cento) do salário-mÃ-nimo vigente ao tempo do
fato. 2 - Quanto ao Crime de Posse Ilegal de Munição de Uso Permitido (art. 12 da Lei n. 10.826/2003)
a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1) culpabilidade: o réu agiu com culpabilidade
normal à espécie, razão pela qual considero a presente neutra; a.2) antecedentes: não há nos autos
provas de que o réu registre antecedentes criminais, razão pela qual considero a presente neutra. a.3)
conduta social: não há nos autos provas de fatos que a desabonem razão pela qual considero a
presente neutra. a.4) personalidade: sua análise é inviável por conta da falta de elementos para tanto,
razão pela qual considero a presente neutra. a.5) motivos do crime: precedentes causais de caráter
psicológico da ação ou mola propulsora do delito, não induzem à exacerbação da reprimenda a
ser imposta, razão pela qual considero a presente neutra. a.6) circunstâncias do crime: não
transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual considero a presente neutra. a.7)
consequências do crime: não transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual considero a
presente neutra. a.8) comportamento da vÃ-tima: em nada influenciou na prática do delito, o que não
pode ser pesado contrário ao réu razão pela qual considero a presente neutra. ¿Esta Corte tem
reiteradamente decidido que, quando o comportamento da vÃ-tima não contribui para o cometimento do
crime, ou é considerado "normal à espécie", não há falar em consideração desfavorável ao
acusado.¿ (Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis
Júnior. j. 21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012). Considerando que não há circunstância judicial
que pese contra o réu, fixo a pena base no mÃ-nimo legal, a saber, 1 (um) ano de detenção e 10
(dez) dias-multa. b) circunstâncias atenuantes e agravantes Reconheço a existência circunstância
agravante do art. 63 do Código Penal, por ser o agente reincidente à época dos fatos (certidão de
antecedentes - fl. 211). Verifico, ainda, a existência da atenuante da confissão espontânea, prevista no
artigo 65, III, ¿d¿, do Código Penal. Neste contexto, considerando a previsão contida no art. 67 do
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17/03/2016 até o dia 11/07/2017. Contudo, considerando que a detração da pena não alterará o
regime inicial de cumprimento de pena, deixo de realizá-la. g) Do regime inicial da pena. A pena deverá
ser cumprida, inicialmente, em regime semiaberto, nos termos do art. 33, § 2º, ¿b¿, do Código
Penal. h) Substituição por Pena Restritiva de Direitos e Suspensão Condicional Da Pena. IncabÃ-vel a
substituição da pena, pois a quantidade de sanção estipulada aos condenados supera o limite do
artigo 44, inciso I, do Código Penal. Além de o crime ser praticado com violência e grave ameaça. Da
mesma forma não faz jus a suspensão condicional da pena na forma do art. 77 do CP. DISPOSIÃÃES
FINAIS: Condeno os réus ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na
hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente
será encaminhado para procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa,
sofrendo atualização monetária e incidência dos demais encargos legais (Lei Estadual n.
9.217/2021), e que eventual manifestação de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento
das referidas custas deverá ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar
um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório
e nem houve requerimento expresso do Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se
Ministério Público, mediante remessa dos autos. Intime-se a defesa por meio de diário oficial. Intimem-
se os acusados pessoalmente, caso sejam localizados, ou por edital com prazo de 15 (quinze) dias, em
caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério Público, da defesa e do sentenciado
(importa esclarecer que os réus têm capacidade postulatória no processo penal para interpor Recurso
de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente sentença e adote-se as seguintes
providências logo em seguida: a) Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) Expeça-se a guia
de execução definitiva do sentenciado, formem-se novos autos com a classe: ¿execução penal¿,
arquivem-se os presentes autos e venham os autos da execução penal conclusos para o inÃ-cio do
cumprimento da pena. c) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a
condenação do réu, com suas devidas identificações, acompanhadas de fotocópia da presente
decisão, para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da
Constituição Federal. Transitado em julgado, concretizadas as diligências acima determinadas,
arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 30 de novembro de 2021. Â Â Â Â Â HUDSON DOS SANTOS
NUNES      Juiz de Direito Substituto      Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00034751120148140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:EDSON LIMA MANOEL
Representante(s): OAB 13478 - MARCELO ROVARIS DE LUCA (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. DECISÃO/DESPACHO Em vista do disposto no art. 28-A do CPP,
introduzido pela Lei n. 13.964/2019, cuja vigência iniciou-se no dia 23/01/2020, considerando a
infração penal e a sua pena mÃ-nima, verifico que, em tese, é cabÃ-vel a propositura de Acordo de
Não Persecução Penal no presente caso. Posto isto, designo audiência para o dia 19 de agosto de
2022, às 11h30min. Caso não conste dos autos, junte-se a Certidão de Antecedentes Criminais do
apontado autor do fato. Dê-se ciência ao Ministério Público do Estado do Pará, pessoalmente.
Intimem-se o autor do fato para que compareça acompanhado de Advogado. Serve a cópia do presente
termo como mandado, conforme Provimento n. 003/2009-CJCI. Xinguara-PA, 29 de novembro de 2021.
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-
PA. PROCESSO: 00053054620138140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 INDICIADO:VALDERSON DA SILVA MORAES
Representante(s): OAB 6228 - JORDELINO ROSALVES DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 16593 -
HUMBERTO TAVARES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 3.4561 - ANA FLAVIA DE PAULA
GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 20915 - FELIPY DA SILVA FARIA (ADVOGADO) VITIMA:E. S. M.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo n. 0005305-46.2013.8.14.0065 AÃÃO
PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU: VALDERSON DA SILVA MORAIS CAPITULAÃÃO: ART.
302 DO CÃDIGO DE TRÃNSITO BRASILEIRO SENTENÃA Tratam os autos de Ação Penal movida
pelo Ministério Público contra VALDERSON DA SILVA MORAIS pela suposta prática do crime previsto
no 302 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503/1997), tendo como suposta vÃ-tima a Sra. Eliane
Silva de Moura. A denúncia foi oferecida no dia 15 de outubro de 2013 (fls. 02/03) e recebida no dia 25 de
outubro de 2013 (fl. 04). Acusado que foi citado pessoalmente no dia 10/12/2015 (fl. 21). Resposta Ã
acusação apresentada. Pugnou-se pela absolvição sumária do acusado (fls. 11/18). Foi realizada
audiência de instrução no dia 22 de junho de 2017 (fl. 44). Procedeu-se a oitiva de testemunhas
(João Maciel Silva Rosa, Silvio André Pereira Dourado, Fabiano Silva de Oliveira, Jonas Eurias de
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Oliveira). O réu foi interrogado, estando todo o teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia (fl. 45). Não
houve requerimentos na fase do art. 402 do CPP. Foram produzidas alegações finais por memoriais
pela acusação e pela defesa. O Ministério Público, em sÃ-ntese, pugnou pela condenação do
acusado nos exatos termos da denúncia (fls. 47/49). Já a defesa, também em sÃ-ntese, pugnou pela
absolvição do acusado por estar provado que o réu não concorreu para a infração penal (fls.
50/56). Era o que cabia relatar. Passo à fundamentação. Conforme já relatado, cuidam os
presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público Estadual imputa a
VALDERSON DA SILVA MORAIS a suposta prática do crime tipificado no artigo 302 do Código de
Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503/1997). Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou
prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do
mérito. Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de absolvição por não constituir o fato
infração penal. Explique-se com maior vagar. O delito imputado na denúncia prevê a conduta de
¿Praticar homicÃ-dio culposo na direção de veÃ-culo automotor¿. Foi descrito na inicial que o
acusado teria, no dia 02 de agosto de 2013, por volta das 17h20m, na Rua Minas Gerais esquina com a
Rua Tapajós, após imprimir marcha ré ao veÃ-culo que conduzia, calculado mal o espaço e acabado
por direcionar a caçamba basculante para a calçada onde se encontrava a vÃ-tima, que acabou sendo
atingida ao ponto de cair no meio fio, momento em que o denunciado moveu o veÃ-culo que passou com
as rodas traseiras em cima da cabeça daquela, que foi esfacelada, vindo a causar a morte da mesma,
conforme laudo de fl. 09 do IPL. Encerrada a instrução, porém, a conduta imprudente atribuÃ-da ao
réu não foi confirmada. A testemunha Fabiano Silva de Oliveira, que presenciou a ocorrência do fato,
foi clara em afirmar que a morte da vÃ-tima se deu exclusivamente por sua culpa. Especificou que
visualizou o momento em que a vÃ-tima passou embriagada, momento em que se desequilibrou e caiu sob
as rodas do caminhão conduzido pelo réu. O estado de embriaguez da vÃ-tima foi ratificado pela
testemunha Jonas Eurias de Oliveira. Em seu interrogatório o acusado informou, em resumo, que
conduzia seu veÃ-culo de forma normal, observando a velocidade da via e dentro da guia de direção.
Que não atuou de forma imponderada. O tipo penal estudado exige que o autor do fato atue com culpa
(art. 18, II, do CP), materializada pela imprudência. A conduta imprudente consiste na violação das
regras de condutas ensinadas pela experiência. à o atuar sem precaução, precipitado, imponderado.
Há sempre um comportamento positivo. à a chamada culpa in faciendo. Uma caracterÃ-stica fundamental
da imprudência é que nela a culpa se desenvolve paralelamente à ação. Deste modo, enquanto o
agente pratica a conduta comissiva, vai ocorrendo simultaneamente a imprudência.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Imprud%C3%AAncia#:~:text=Imprud%C3%AAncia%20%C3%A9%20um%20c
omportamento%20de,culpa%2C%20e%20n%C3%A3o%20ao%20dolo.) Encerrada a instrução
probatória, não houve comprovação de que a conduta do acusado, embora tenha resultado na
ocorrência de um fato gravÃ-ssimo, tenha sido imprudente, ou apta a ensejar a sua condenação pela
prática de homicÃ-dio culposo na direção de veÃ-culo automotor. Desta maneira, porquanto não paire
dúvida quanto à materialidade do fato e a sua autoria, não ficou provado que o réu tenha dado causa
ao resultado por imprudência, negligência ou imperÃ-cia, conforme exige o inciso II do art. 18 do Código
Penal, tratando-se, assim, de fato atÃ-pico. Assim, analisando as provas produzidas nos autos, mostra-se
razoável o parecer absolutório exarado pela defesa, pois indicam que o fato não constituiu uma
infração penal. III. DISPOSITIVO:         Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
pretensão punitiva estatal e ABSOLVO o réu VALDERSON DA SILVA MORAIS da suposta prática do
crime previsto no art. 302 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503/1997), por não constituir o fato
infração penal, nos termos do inciso III do art. 386 do Código de Processo Penal. Intimem-se o
Ministério Público do Estado do Pará. Intime-se a defesa por meio de diário oficial. Deixo de intimar
pessoalmente os acusados em razão da natureza da sentença, e por inexistir efetivo prejuÃ-zo nesta
medida. Sem condenação em custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Xinguara/PA, 30 de novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto
respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00120162820178140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:ANDRE PEREIRA DA COSTA VITIMA:O. E. . SENTENÃAÂ Â Â Â Â Â Trata-se
de ação penal em desfavor do réu qualificado nos autos.      Verifico, todavia, que se trata de
infração penal submetida ao procedimento sumarÃ-ssimo, previsto nos arts. 77 e seguintes da Lei
9.099/1995.      Importante destacar que, diferente do rito sumário e ordinário, a legislação
estabelece que, no rito sumarÃ-ssimo, na ação penal de iniciativa pública, quando não houver
aplicação imediata de pena, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, denúncia oral, se não houver
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
necessidade de diligências imprescindÃ-veis. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para
responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa.     Â
Assim, verifico que, no caso dos autos, o andamento processual não observou o rito estabelecido pela
Lei 9.099/1995.      Ademais, nos termos do Enunciado 108 do FONAJE, o art. 396 do CPP não
se aplica no Juizado Especial Criminal regido por lei especial (Lei nº. 9.099/95) que estabelece regra
própria.      Por essa razão, torno sem efeito a decisão que recebeu a denúncia antes de
oportunizada a resposta à acusação.      Como consequência, verifico a ocorrência de
prescrição da pretensão punitiva do Estado.      Tratando-se de crimes classificados como de
consumação instantânea, o termo inicial para a referida contagem é a data em que ele se
consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa, de acordo com o artigo
111, I e II, do Código Penal.      A infração penal imputada ao suposto autor do fato possui
pena máxima que não supera o prazo de 02 (dois) anos, prescrevendo, portanto, em 04 (quatro) anos.
Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está fulminada pela
prescrição.      Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo
entre este e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 04 (dois) anos, prazo que se
amolda à hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita
observância a inciso V do art. 109 do CPB.      A causa extintiva da punibilidade em estudo está
prevista no art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se prescrição penal a
perda do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da
preciosa lição de Rogério Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição como o instituto
jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em
determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade
(GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 781). Â
      O citado instituto, por sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da
pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindo-se a
primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao
que a segunda, somente ocorre após.       Pois bem. A breve digressão fora necessária para
demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da prescrição da
pretensão punitiva do Estado, devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de
Processo Penal.       Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o
reconhecimento da extinção da punibilidade em relação ao autor do fato pela ocorrência da
prescrição é medida que se impõe.      DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO
SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL,
assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal.       Intime-se o Ministério
Público com vista dos autos.      Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão
ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia como mandado,
conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 29 de novembro de 2021. Â
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00000442720188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Representação Criminal em:
REPRESENTANTE: D. P. X. P. REPRESENTADO: L. P. B. P. REPRESENTADO: J. B.
REPRESENTADO: D. S. S. REPRESENTADO: L. T. REPRESENTADO: P. T. REPRESENTADO: E. V. S.
S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Representante(s): OAB 21357 - WILLIAM VIANA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23651 - SABRINA DE
PONTES ARAUJO (ADVOGADO) INTERDITO:GABRIEL CABRAL DE SOUSA. Processo: 0005305-
63.2017.8.14.0014 Requerente: MARIA DOMINGAS DE REIS OLIVEIRA Requerido/interditando:
GABRIEL CABRAL DE SOUSA DESPACHO 1. Ante o teor da certidão de fl. 40, reitere-se o ofÃ-cio
expedido à Secretaria Municipal de Saúde de Capitão Poço a fim de indicar médico perito para
realizar exame no(a) interditando(a), devendo informar o nome completo do médico, endereço
profissional e o registro junto ao Conselho competente, no prazo de 15 (quinze) dias, assim como indicar
dia e horário da perÃ-cia. 2. Indicado o perito, INTIME-SE pessoalmente a parte requerente, bem como
o(a) interditando(a), para que compareçam ao local da perÃ-cia no dia e hora para a realização do
exame. 3. Deverá o médico perito responder aos quesitos formulados pelo Ministério Público nas fls.
32 e os seguintes quesitos: a) O(a) interditando(a) é portador de doença mental? b) Se positivo o item
a, qual o nome cientÃ-fico e CID da doença? c) Se positivo o item a, esta doença incapacita o
interditando para o trabalho? d) Se positivo o item a, o interditando é capaz de gerir os atos da vida civil?
e) Se positivo o item a, a doença do interditando é reversÃ-vel? f) Se o(a) interditando(a) é alcoólatra
ou viciada em drogas ou pródiga. Capitão Poço/PA, 26 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad
JuÃ-za de Direito
Ante o exposto, determino ao Sr. Diretor de Secretaria que proceda: a) a extração de cópia dos autos
a fim de que, mediante nova autuação e distribuição no sistema PJE, possa tramitar a ação em
relação ao acusado IDELBRANDO DOS SANTOS; 3. Após, e relativamente ao réu RAIMUNDO
EDSON SOUSA PIRES, certifique a Secretaria quanto ao trânsito em julgado da sentença de fls.
101/104 para o Ministério Público, Defesa e réu. 4. Em seguida, inexistindo qualquer requerimento
formulado pelas partes, arquivem-se os autos, observadas as cautelas legais. Capitão Poço, 30 de
novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
representante do Ministério Público, conforme ofÃ-cio nº 258/21 â¿¿ MP/PJCP. ABERTA A
AUDIÿNCIA: Após a leitura do acordo de não persecução penal, o acusado anuiu com o acordo de
não persecução penal juntado aos autos às fls. 43/47. SENTENÿA O MINISTÿRIO PÿBLICO
ajuizou a presente ação penal oferecendo denúncia contra ANTONIO ROBERTO DE SOUZA LIMA,
pelo crime tipificado no Art. 306 do CTB. O Ministério Público Estadual e o réu, acompanhado de
Advogado, apresentaram acordo de não persecução penal nos seguintes termos: 1) prestação de
serviços a comnidade ou a entidades públicas, pelo prazo de 10 (dez) meses, com 20 horas mensais
em local a ser indicado pelo JuÃ-zo da Execução. Em audiência o réu, acompanhado de advogado
nomeado para o ato, manifestou concordância com o acordo de não persecução penal Vieram os
autos conclusos. ÿ o relatório. DECIDO. De inÃ-cio, entendo que estão presentes no caso os requisitos
para a homologação do acordo de não persecução penal, devendo o instituto ser analisado da
forma mais favorável ao réu, desta forma entendo cabÃ-vel a realização do acordo mesmo após o
recebimento da denúncia, porém, anteriormente a sentença condenatória. Verifico que o réu não
apresenta antecedentes criminais, conforme fl. 18 e confessou a prática do delito relacionado aos
presentes autos em juÃ-zo tendo declarado que tem a intenção de cumprir as condições do acordo
de não persecução penal. Ante o exposto, nos termos do art. 28-A, do Código de Processo Penal,
homologo o acordo de não persecução penal de fl. 43/47. Dê-se ciência ao Ministério Público e
à Defensoria Pública. Presentes intimados em audiência. Expeça-se guia para cumprimento do
acordo de não persecução penal a qual deverá tramitar no sistema SEEU. Ante a ausência da
Defensoria Pública e a nomeação do(a) advogado(a) Dr(a). HENRY FELIPE XIMENDES, OAB/PA
28.199, para o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios o valor de
R$500,00 (quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a) nomeado(a). Nada mais havendo, encerrou-se o
presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _______, João Antonio
Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
ACUSADO:______________________________ ADVOGADO(A): __________________________
FELIPE XIMENDES, OAB/PA 28.199, para o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de
honorários advocatÃ-cios o valor de R$500,00 (quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a)
nomeado(a). Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, _______, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e
assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito ACUSADO:______________________________
ADVOGADO(A): __________________________ Â Processo: 0003830-04.2019.8.14.0014
PROCESSO:
novembro de 2021, à hora designada, na Sala de Audiências da Vara ÿnica da Comarca de Capitão
Poço, Estado do Pará, presentes a MM. JuÃ-za de Direito, Dra. CAROLINE SLONGO ASSAD, comigo, o
Analista Judiciário abaixo identificado, foi aberta audiência nos autos do processo acima epigrafado.
Feito o pregão, Respondeu presente o acusado CARLOS CESAR MENDES. Ausente o acusado JOSÿ
RAIMUNDO DE JESUS. Ausente a advogada ELVA MARIA SALES COELHO, que conforme
manifestação nos autos, renunciou ao mandato. Ausentes as testemunhas arroladas pelo Ministério
Público, FRANCISCO DE ASSIS QUEIROZ DOS SANTOS e SYLVAN CARLOS DE SOUSA MATOS.
Ausente a Defensoria Pública. Ausente, justificadamente, o representante do Ministério Público,
conforme ofÃ-cio nº 258/21 â¿¿ MP/PJCP. Aberta a audiência, Considerando a informação constante
à s fls. 71, que relata possÃ-vel óbito do denunciado JOSÿ RAIMUNDO DE JESUS e a sua não
intimação, declaro prejudicada a presente audiência. O acusado CARLO CESAR MENDES declarou
que o outro denunciado, JOSÿ RAIMUNDO DE JESUS, faleceu em um acidente de moto ocorrido nesta
cidade de Capitão Poço, há aproximadamente 01 (um) mês. Informou ainda que está morando no
mesmo endereço e informou o seu telefone de contato, qual seja: (91) 98397-6068. DELIBERAÿÿO:
1. Considerando a informação constante na certidão de fls. 71, ao Ministério Público para
manifestação. 2. Após, conclusos. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e
achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista
Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito ACUSADO:
_________________________________
(quinze) dias úteis, efetuar o recolhimento das custas processuais devidas. 3. Após, certifique-se e
venham os autos conclusos. Capitão Poço, 30 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de
Direito
223, do CPC). Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará CAPITÿO POÿO
SECRETARIA DA VARA UNICA DE CAPITAO POCO 00001423519998140014 20210218315872
SENTENÿA - DOC: 20210218315872 Destarte, não tendo a parte exequente promovido a citação da
parte executada no prazo legal, deve o processo ser extinto sem julgamento do mérito, nos termos dos
art. 485, IV, do CPC, porquanto, mesmo após mais de 21 (vinte e um) anos do ajuizamento da ação,
não foi efetivada a citação da parte adversa para aperfeiçoar o trinômio processual em questão,
justificando-se assim a extinção do feito pela ausência de requisito indispensável para o
desenvolvimento válido e regular do processo. Ante o exposto, julgo extinta a ação sem resolução
do mérito, na forma do art. 485, IV, do CPC, pois ausente pressuposto de constituição e
desenvolvimento válido e regular do processo. Custas pela parte exequente. Sem honorários
advocatÃ-cios. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos com observância das cautelas legais. Capitão Poço, 5 de outubro de 2021. Caroline Slongo
Assad JuÃ-za de Direito Dado e passado nesta cidade e Comarca de Capitão Poço, Estado do Pará,
aos trinta (30) dias do mês de novembro (11) do ano de dois mil e vinte e um (2021). RAUL CAMPOS
SILVA PINHEIRO Diretor de Secretaria Judicial Vara ÿnica da Comarca de Cap. Poço/PA
Garcia Neto, Analista Judiciário, o digitei e subscrevo. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
acusado, seja este submetido a exame médico legal. §1º. O exame poderá ser ordenado ainda na
fase do Inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente. §2º. O juiz
nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, se já iniciada
a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento. Havendo
dúvidas sobre a sanidade mental do denunciado, acolho o pedido formulado pelo Ministério Público e
instauro incidente de insanidade mental, a fim de ser o denunciado submetido à perÃ-cia. Observando o
art. 149, § 2°, do Código de Processo Penal, suspendo o processo até a solução do incidente.
CERTIFIQUE-SE nos autos. Nomeio curadora do denunciado, sua advogada, a Dra. Jedyane Costa de
Souza, OAB/PA 13.657. Servirá a curadora sob o compromisso de seu grau. Formulo, desde já, os
seguintes quesitos: 1ª) por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era o
denunciado, ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento? 2º) em virtude de perturbação da saúde mental ou
por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuÃ-a o denunciado, ao tempo da ação,
a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato, ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento? Autue-se o incidente em apartado, baixando-se a portaria, que será acompanhada de
cópia desta decisão. P.R.I. Ciência ao Ministério Público. Capitão Poço, 1 de dezembro de 2021.
Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, o digitei e subscrevo. CAROLINE SLONGO ASSAD
JuÃ-za de Direito
JESUS. Ausente a advogada ELVA MARIA SALES COELHO, que conforme manifestação nos autos,
renunciou ao mandato. Ausentes as testemunhas arroladas pelo Ministério Público, FRANCISCO DE
ASSIS QUEIROZ DOS SANTOS e SYLVAN CARLOS DE SOUSA MATOS. Ausente a Defensoria
Pública. Ausente, justificadamente, o representante do Ministério Público, conforme ofÃ-cio nº 258/21
¿ MP/PJCP. Aberta a audiência, Considerando a informação constante às fls. 71, que relata
possÃ-vel óbito do denunciado JOSÿ RAIMUNDO DE JESUS e a sua não intimação, declaro
prejudicada a presente audiência. O acusado CARLO CESAR MENDES declarou que o outro
denunciado, JOSÿ RAIMUNDO DE JESUS, faleceu em um acidente de moto ocorrido nesta cidade de
Capitão Poço, há aproximadamente 01 (um) mês. Informou ainda que está morando no mesmo
endereço e informou o seu telefone de contato, qual seja: (91) 98397-6068.  DELIBERAÿÿO: 1.
Considerando a informação constante na certidão de fls. 71, ao Ministério Público para
manifestação. 2. Após, conclusos. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e
achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista
Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito ACUSADO:
_________________________________ Processo: 0010446-63.2017.8.14.0014
da Comarca de Capitão Poço, Estado do Pará, presentes a MM. JuÃ-za de Direito, Dra. CAROLINE
SLONGO ASSAD, comigo, o Analista Judiciário abaixo identificado, foi aberta audiência nos autos do
processo acima epigrafado. Feito o pregão, Ausente a parte requerente, MARIA LUCIA DA SILVA,
porém presente o(a) advogado(a), Dr(a). ÿRICA DE KÃSSIA COSTA DA SILVA, OAB/PA 23.326.
Presente o requerido, representado pelo(a) preposto(a), CHARLENE DO SOCORRO DE JESUS LOBO,
CPF N. 730.493.872-20, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). CEZAR AUGUSTO REZENDE
RODRIGUES, OAB/PA 18.060. Aberta a audiência, A advogada da parte requerente requereu a juntada
de substabelecimento, o que foi deferido pela MM. JuÃ-za. A parte requerida requereu a juntada de carta
de preposição, o que foi deferido pela MM. JuÃ-za. A parte requerida manifestou-se pela desistência
do depoimento pessoal da parte autora. Não foram apresentadas testemunhas. DELIBERAÿÿO: 1.
Digitalizem-se e incluam-se os presentes autos no sistema PJE. Certifique-se. 2. Após, intimem-se as
partes para alegações finais no prazo de 15 (quinze) dias úteis. 3. Em seguida, conclusos para
sentença. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e
assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
ADVOGADO(A):__________________________________________
PREPOSTO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
deverá a Secretaria certificar sobre a digitalização e migração do processo fÃ-sico e, ainda, acerca
do encerramento de trâmite fÃ-sico de processo. 3. Cumpridas as determinações anteriores, arquivem-
se os autos fÃ-sicos, observando-se no sistema LIBRA a movimentação `200283 - ao arquivo após
digitalização no PJE¿. Capitão Poço, 25 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de
Direito
VITIMA: A. S. N.
AUTOR: M. P. E. P.
VITIMA: K. C. S. S.
DENUNCIADO: E. D. S.
Representante(s):
AUTOR: M. P. E. P.
DENUNCIADO: F. E. N. M.
Representante(s):
928
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
VITIMA: J. C. M.
DENUNCIADO: C. A. C.
AUTOR: M. P. E. P.
DENUNCIADO: L. R. C.
PROMOTOR(A): A. M. P. E. P.
AUTOR DO FATO: A. S. S.
DENUNCIADO: D. N. S.
AUTOR: M. P. E.
VITIMA: R. C. S.
VITIMA: R. F. P.
VITIMA: R. F. L.
DENUNCIADO: A. R. C. B.
AUTORIDADE POLICIAL: A. L. S. L. S. D. P. C.
DENUNCIADO: D. A. C.
AUTORIDADE POLICIAL: H. S. G.
DENUNCIADO: F. M. S.
AUTOR: M. P. E.
DENUNCIADO: A. R. S. N.
VITIMA: M. A. O. R.
AUTOR: M. P. E.
DENUNCIADO: J. S. B.
AUTOR: M. P. E.
VITIMA: F. E. S. A.
Representante(s):
VITIMA: M. E. L. S.
AUTOR DO FATO: A. C. F. C.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
ADOLESCENTE: A. E. D. S.
ADOLESCENTE: A. E. D. S.
ADOLESCENTE: A. E. D. S.
Representante(s):
VITIMA: M. E. L. S.
REPRESENTANTE: A. J. S. A.
REQUERIDO: E. J. C. C.
Representante(s):
AUTOR DO FATO: A. C. F. C.
ADOLESCENTE: A. E. D. S.
ADOLESCENTE: A. E. D. S.
ADOLESCENTE: A. E. D. S.
REPRESENTANTE: A. F. S.
EXECUTADO: A. C. O. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE BAIÃO
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0029281-91.2015.8.14.0007
REQUERENTE: VERA LUCIA PINHEIRO SOARES (ADV. TALES MIRANDA CORREA, OAB/PA nº 6995)
REQUERIDO: BANCO DO BRASIL S/A (ADV. LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS ¿ OAB/PR 8.123)
Com fulcro no inciso IV, da instruç¿o º 004/2008-CJCI, da Corregedoria Geral de Justiça do Estado, e §
4º, do art. 162, do CPC, e o Manual de Rotinas Civil adotado pelo TJE/PA, e ainda, considerando o
despacho de fls. 128 dos autos e a certid¿o do Chefe da Unidade de Arrecadaç¿o local, de fls. 130,
intime-se o requerido BANCO DO BRASILS/A, através de sua advogada LOUISE RAINER PEREIRA
GIONEDIS OAB/PR 8.123, para recolher as custas finais, conforme boleto de nº 2021229727 no valor de
R$ 183,72 (Cento e oitenta e três reais e setenta e dois centavos), no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de correç¿o e inscriç¿o em dívida ativa do Estado, conforme o artigo 46, § 4º da Lei nº 8.328/2015,
alterada pela a lei nº 8.583/2017. Intime-se.
PROCESSO Nº 0003273-77.2015.814.0007
Despacho:
2 ¿ Cumpra-se.
ASSINADA ELETRONICAMENTE
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Processo nº 0021283-72.2015.814.0007
Sentença:
Dispenso o relatório.
Decido.
Assim, tendo havido concordância da parte exequente quanto ao valor depositado, julgo
Expeça-se alvará judicial em favor da requente e, após, arquivem-se os autos com a baixa
processual.
Intime-se. Cumpra-se.
ASSINADA DIGITALMENTE
Processo nº 0003280-69.2015.814.0007
Sentença:
Dispenso o relatório.
Decido.
Assim, tendo havido concordância da parte exequente quanto ao valor depositado, julgo
Expeça-se alvará judicial em favor da requente e, após, arquivem-se os autos com a baixa
processual.
Intime-se. Cumpra-se.
ASSINADA DIGITALMENTE
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COMARCA DE BRAGANÇA
Processo nº 0006689-26.2019.8.14.0100
Requerente: MOISES FELIX DOS SANTOS (Adv. OTÁVIO SOCORRO ALVES SANTA ROSA, OAB/PA
26.338-A)
Requerido: BANCO BMG S.A. (Adv. FLÁVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA, OAB/MG 109.730)
SENTENÇA
Em síntese, a parte requerente alega em sua inicial que é pessoa idosa, recebendo benefício
previdenciário junto ao INSS sob o nº 164.691.476-4 e nesta condição disse que notou descontos em
seu benefício, ao verificar seus extratos do INSS e havia descontos referente a título de ¿reserva de
margem consignável¿. Diz ainda que não realizou a contratação do serviço.
Assim, requer a declaração de nulidade dos contratos, a repetição em dobro do valor pago e indenização
por danos morais.
Decisão às fls. 20/27, deferiu o pedido de tutela de urgência para a suspensão dos descontos.
O banco requerido, devidamente citado e intimado, apresentou contestação e documentos às fls. 26/66.
No mérito, defende que as partes firmaram termo de adesão ao cartão de crédito consignado e
autorização para desconto em folha de pagamento, sendo válido o contrato celebrado. Impugna as
indenizações pleiteadas na inicial.
É o relatório. Decido.
O feito comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355, I, do CPC, visto que a questão, embora
seja de direito e de fato, dispensa a produção de outras provas, uma vez que as provas documentais
carreadas aos autos já são suficientes para o deslinde da causa.
No mérito a demanda envolve nítida relação de consumo e deve ser interpretado à luz do Código de
Defesa do Consumidor, uma vez que a requerida é pessoa jurídica direcionada ao fornecimento de
serviços financeiros a seu destinatário final (autora), incidindo, inclusive, os preceitos da súmula 297 do
Superior Tribunal de Justiça, os quais foram deferidos na decisão constante às fls.20/21, invertendo-se o
ônus da prova.
O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições bancárias, assim, não há óbice para a
inversão do ônus da prova.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
A questão cinge-se, portanto, na verificação da relação jurídica entre as partes no que tange à contratação
da reserva de margem consignado fornecido pelo banco requerido à parte autora. Desse modo, caberia ao
réu provar que não houve falha na prestação de serviço a ensejar a contratação do cartão de crédito
consignado em nome do autor.
O banco réu trouxe aos autos cópia do termo de adesão ao cartão de crédito consignado (fls. 38-v/39),
com expressa autorização de reserva de RMC e descontos mensais em folha de pagamento, constando a
suposta digital da parte autora. Juntou às fls. 46-v, o comprovante de TED, no valor de R$ 1.060,00,
tendo como destinatário uma conta em nome da parte autora. E às fls. 47-v/58, faturas do cartão de
crédito.
Em relação ao contrato apresentado pelo banco réu, apesar dos dados contidos nos documentos, acerca
dos dados pessoais da parte autora, coincidirem quanto aos documentos apresentados na inicial, não foi
possível vislumbrar que o mesmo era, de fato, referente ao contrato nº 11913300, um dos objetos
da lide, não só pela diferença na numeração. Vejamos.
Observa-se que o contrato apresentado pela parte requerida fora assinado em 20/10/2015, logo
divergente da data que consta no extrato do INSS, qual seja, 01/10/2015. Outra anotação que merece
ser analisada é em razão de não constar no contrato qual o valor limite do cartão de crédito,
informação que poderia, de certa forma, individualizar o contrato. E no documento de autorização de
saque, consta que o total do crédito é no valor de R$ 1.082,94, enquanto que no extrato do INSS o limite é
de R$ 1.103,00.
Ademais, na cópia apresentada pela parte requerida, consta a informação de que o valor a ser
descontado é R$ 39,40 e nos extratos do INSS o valor é de R$ 49,90, sendo assim, mais um dado
divergente.
A corroborar a ausência de manifestação de vontade válida por parte da autora, as faturas apresentadas
revelam que o cartão de crédito em questão jamais foi efetivamente utilizado pela autora, sendo os
lançamentos ali realizados limitados aos encargos do contrato invalidamente celebrado.
No que se refere ao comprovante de TED para uma conta cujo o destinatário é a parte autora, este, por si
só, não é capaz de validar o contrato eivados de vícios.
Importante mencionar que os objetos da lide são 3 (três) contratos e parte requerida apresentou somente
um contrato, o qual é divergente de ambos os contratos discutidos nos autos, sendo que somente um
encontrava-se ativo quando do ajuizamento da demanda.
Desta forma, analisando detalhadamente os autos, a parte requerida não conseguiu se desincumbir do
fato de comprovar a existência da contratação regular, uma vez que, não foi possível evidenciar que o
contrato apresentado é de fato o mesmo que está sendo discutido no bojo dos autos.
Assim, nos termos do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, não comprovada a contratação pela
parte autora, reputo inexistente a contratação e inexigível o débito referente aos contratos objeto da
lide, devendo o banco restituir os valores debitados indevidamente do benefício previdenciário da
autora, em relação aos contratos nº 11913300, 9160004 e 744459.
A devolução dos valores deverá ser feita em dobro, isso porque estão preenchidos os requisitos
do art. 42, parágrafo único do CDC, quais sejam, cobrança de quantia indevida (pois não comprovada a
contratação) e o pagamento da quantia indevida (no caso, as parcelas foram descontadas do benefício da
autora). Não há nos autos qualquer informação acerca da ocorrência de engano justificável.
Há que se salientar, ainda, que, de acordo com o decidido pelo STJ, não mais se exige prova da má-fé do
credor, sendo firmada tese nos seguintes termos: ¿A restituição em dobro do indébito (parágrafo único do
artigo 42 do CDC) independe da natureza do elemento volitivo do fornecedor que cobrou valor indevido,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
revelando-se cabível quando a cobrança indevida consubstanciar conduta contrária à boa-fé objetiva.
(STJ. Corte Especial EAREsp 676608/RS, Rel. Min. Og. Fernandes, julgado em 21/10/2020).
No tocante ao dano moral, tem-se que a conduta do réu, em razão da significativa abusividade praticada e
da má-fé com a qual se houve com o consumidor extrapolou o mero aborrecimento e ingressou no campo
do dano extrapatrimonial e, portanto, violadora de seu equilíbrio emocional, obrigado que se via a pagar
mensalmente prestação de algo que não contratará e jamais quitaria, resolvendo a lide apenas com o
ingresso da demanda.
No caso em comento, o objetivo da indenização do dano moral ocorre a título de compensação pelo
sofrimento para ajudar a ameniza-lo, além de uma satisfação da ordem jurídica, de forma a anão deixar
impune o causador do dano, que, assim, é instado a não reincidir.
Importante mencionar que os contratos nº 916004 e 7444559, quando do ajuizamento da ação os mesmos
já haviam sido excluídos pela parte requerida.
A caracterização do dano moral não exige reflexo material, pena de natureza da indenização ser outra,
bastando o transtorno, o constrangimento causador de abalo psíquico em prejuízo da vítima.
Quanto ao valor da fixação do dano moral ensina Carlos Alberto Bittar: ¿Com efeito, há parâmetros, em
leis, em decisões, jurisprudências e em doutrina, mas devem eles ser considerados sempre em razão da
hipótese sub examine, atentando o julgado para: a) as condições das partes; b) a gravidade da lesão e
sua repercussão; e c) as circunstâncias fáticas..., alcançando-se assim, os resultados próprios:
compensação a um e sancionamento a outro¿.
Considerando estes aspectos, entendo que o quantum a título de indenização pelos danos morais
deve ser fixado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), porquanto condizente com os valores envolvidos na
demanda e com a dimensão do dano comprovado, o qual deverá servir para desestimular comportamento
censurável, como retratado nos autos, mas não representar enriquecimento indevido para o autor.
Por fim, considerando que em manifestação às fls. 82/94, a parte autora não impugnou
especificadamente o documento que comprova a transferência do valor de R$ 1.060,00 para conta
de sua titularidade, e afim de evitar enriquecimento sem causa por qualquer das partes, poderá a
parte requerida compensar os valores a serem restituídos com eventuais valores efetivamente
disponibilizados a autora, de maneira que as partes retornem ao status quo ante.
a) declarar nula e inexigível as contratações da reserva de margem para cartão de crédito, sob contrato nº
11913300, 9160004 e 7444559;
c) condenar o banco réu a pagar ao autor, a título de dano moral, o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
com correção monetária a partir da presente data (Súmula 362 do STJ) e juros de mora de 1% (um por
cento) desde a citação.
Condeno o réu no pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios ao patrono da
autora, que, nos termos do art. 85, §2º, do CPC, fixo em 10% do valor da condenação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Sem prejuízo, oficie-se ao INSS a fim de vetar quaisquer débitos ou descontos pelo banco demandado
com relação aos contratos ora impugnados.
Havendo apelação, intime-se a parte apelada para, no prazo legal, caso queira, apresentar contrarrazões.
A análise do juízo de admissibilidade será feita no juízo ad quem, conforme preceitua o artigo 1010, §3º,
do CPC.
contrato de fornecimentos. As ordens de compras (empenho) não estão assinadas. Não há prova da
entrega dos combustÃ-veis. As ordens de serviços não assinadas e as notas fiscais não amparam a
pretensão autoral quanto à obrigação assumida entre as partes. Acerca da distribuição do ônus
probatório, trago à colação o elucidativo magistério de Nelson Nery Junior: REGRA DE
JULGAMENTO - Não há momento para o juiz fixar o ônus da prova ou sua inversão (CDC, 6º, VIII),
porque não se trata de regra de procedimento. O ônus da prova é regra de juÃ-zo, isto é, de
julgamento, cabendo ao juiz, quando da prolação da sentença, proferir julgamento contrário àquele
que tinha o ônus da prova e dele não se desincumbiu. O sistema não determina quem deve fazer a
prova, mas sim quem assume o risco caso não se produza. A sentença, portanto, é o momento
adequado para o juiz aplicar as regras sobre o ônus da prova. Não antes. (Sem grifos no original - in
¿Código de Processo Civil Comentado e Legislação Processual Extravagante em Vigor¿, 6ª Ed.,
RT, São Paulo, 2002, pg. 696, nota nº 02, alusiva ao artigo 333). APLICAÃÃO DAS REGRAS DO
ÃNUS DA PROVA - O juiz, na sentença, somente vai socorrer-se das regras relativas ao ônus da prova
se houver o non liquet quanto à prova, isto é, se o fato não se encontrar provado. Estando provado o
fato, pelo princÃ-pio da aquisição processual, essa prova se incorpora ao processo, sendo irrelevante
indagar-se sobre quem a produziu. Somente quando não houver a prova é que o juiz deve perquirir
quem tinha o ônus de provar e dele não se desincumbiu. (In ¿Código de Processo Civil Comentado e
Legislação Processual Extravagante em Vigor¿, 6ª Ed., RT, São Paulo, 2002, pg. 696, nota nº 04,
alusiva ao artigo 333). No caso em exame, o ponto controvertido é se os serviços cobrados pelo autor
foram entregues/executados, bem como a legalidade da cobrança. O MunicÃ-pio não reconhece a
prestação de serviços. O empenho da despesa é ¿o ato emanado da autoridade competente que
cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição¿ (art.
58 da Lei nº 4.320/64). Ademais, ¿para cada empenho será extraÃ-do um documento denominado nota
de empenho que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como
a dedução desta do saldo da dotação própria¿ (art. 61 da Lei nº 4.320/64). Da análise destes
dispositivos, percebe-se que a autorização da despesa se processa através da nota de empenho, a
qual conterá, dentre outros elementos, a assinatura da autoridade competente (ordenador de despesas).
Logo, para que a despesa reste autorizada não é suficiente a emissão da nota de empenho, mas
também que esta esteja devidamente assinada pelo ordenador da despesa. Ou seja, a assinatura da
autoridade competente ratifica que a despesa está autorizada. Além do mais, pelo fato da nota de
empenho constituir um dos documentos essenciais para a liquidação da despesa, é imprescindÃ-vel a
presença da assinatura. Além de ratificar a obrigação de pagamento pendente ou não de
implemento de condição, a assinatura da autoridade na nota de empenho é indispensável para fins
de responsabilização, haja vista que se deve evidenciar quem foi o responsável pela autorização
do gasto. Por fim, cumpre ressaltar que a identificação do ordenador de despesas através de sua
assinatura na nota de empenho é imprescindÃ-vel para fins de prestação de contas, pois a
Constituição da República determina que qualquer pessoa fÃ-sica que assuma obrigação de
natureza pecuniária em nome do órgão público deverá prestar contas perante o Tribunal de Contas
(parágrafo único do art. 70). Nos termos do artigo 373, I do CPC, compete ao autor a prova de suas
alegações. Nesse sentido: EMENTA. DIREITO CIVIL E ADMINISTRATIVO. APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
DE COBRANÃA. NOTA FISCAL E RECIBO DE PAGAMENTO QUE NÃO COMPROVAM A EFETIVA
PRESTAÃÃO DO SERVIÃO. IMPOSSIBILIDADE DE IDENTIFICAÃÃO DA ASSINATURA CONTIDA NO
DOCUMENTO. AUTOR QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÃNUS DE DEMONSTRAR O FATO
CONSTITUTIVO DE SEU DIREITO. INVERSÃO DO ÃNUS DA SUCUMBÃNCIA. APELAÃÃO DO
MUNICÃPIO CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÃA TOTALMENTE REFORMADA. 1. A imputação
de pagamento em face do Poder Público em casos em que as prescrições normativas não foram
atendidas só são levadas a efeito quando demonstradas a ausência de má-fé e que houve efetiva
prestação de serviços, como consequência da submissão ao princÃ-pio da vedação do
enriquecimento ilÃ-cito. 2. O apelado juntou nota fiscal, na qual consta o seu nome como prestador, o
nome do MunicÃ-pio de TucuruÃ- como tomador dos serviços, a descrição dos serviços e o valor
pactuado. Entretanto, tal documento não possui identificação da assinatura nele contida, não sendo
possÃ-vel dele extrair a efetiva prestação do serviço para a Administração Municipal. (3706042,
3706042, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Ãrgão Julgador 1ª Turma de Direito Público,
Julgado em 2020-09-14, publicado em 2020-09-29) A documentação anexada aos autos não é
suficiente para a comprovação das alegações autorais. As ordens de compra não estão
assinadas e não há comprovação da entrega dos combustÃ-veis. Isso posto, julgo improcedente o
pedido. Condeno o autor em custas processuais, já adiantadas por ele. Condeno o autor em honorários
advocatÃ-cios que fixo em 10% do valor da causa. PRIC Ponta de Pedras, 18 de novembro de 2021.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Valdeir Salviano da Costa Juiz de Direito PROCESSO: 00013844620168140042 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:PEDRO PAULO DE OLIVEIRA FERREIRA
Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO)
REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DE CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s):
OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS
(ADVOGADO) . Processo: 0001384-46.2016.814.0042 Autor: PEDRO PAULO DE OLIVEIRA FERREIRA
Advogado: ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK - OAB/PR 53.400 Ré: SEGURADORA LÃDER
DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A Advogadas: Luana Silva Santos - OAB/PA 16.292 e
RODOLFO MEIRA ROESSING - OAB/PA 12.719 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Vistos, etc    Trata-se de ação de cobrança do seguro DPVAT interposta por PEDRO
PAULO DE OLIVEIRA FERREIRA em face de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO
DPVAT S/A, ambos qualificados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diz que na data de 24 de agosto de 2.014, foi
vÃ-tima de acidente de trânsito. Afirma que buscou receber o seguro DPVAT administrativamente e foi
pago somente a quantia de R$ 1.350,00 (um mil, trezentos e cinquenta reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Afirma que sofreu lesões descritas no prontuário médico anexado aos autos. Sustenta que a parte
requerida não pagou o que lhe era devido em razão da lesão sofrida, afirmando que conforme
disposto na lei, lhe era devido um valor superior, que deverá ser apurado diante das provas a serem
produzidas nos autos.    Pleiteia o pagamento da diferença do seguro DPVAT, na quantia a ser
apurada pelo laudo pericial que o IML emitirá.             Valorou a causa em 1.000,00. Â
           Pediu a gratuidade da lei, que foi deferida.            Â
Preliminarmente alegou a ausência de documentos obrigatórios.    Devidamente citada, a ré
apresentou contestação. Alega ainda em sede de preliminar a falta de interesse, já que a obrigação
foi satisfeita de forma administrativa. No mérito diz que o pedido é improcedente, sendo que pagou Ã
parte autora o que era devido, na conformidade da tabela de indenização prevista no anexo da lei
11.945/2.009.             Juntou documentos.             Não foi possÃ-vel
acordo na audiência de conciliação.             Apresentado laudo pericial.      Â
      Não há custas a recolher.    à o relatório. Decido.             Analiso a
preliminar de falta de interesse de agir. Â Â Â O pagamento parcial dos valores devidos ao reclamante
gera quitação apenas do valor efetivamente pago.    A Egrégia Turma Recursal dos Juizados
Especiais cÃ-veis do Pará já se manifestou nesse sentido: RECURSO CÃVEL - 2003400853-4
(2004900161-0) - UNAMA RECORRENTE: SULINA SEGURADORA S/A (Adv. José Nogueira Nazareno
Lima) RECORRIDO: ERNALDO SOUZA MOURA (Adv. Afonso de Melo Silva) RELATORA: JuÃ-za
EDINÃIA OLIVEIRA TAVARES ACORDÃO 1.847/04 - JETR - EMENTA: RECURSO CÃVEL - AÃAO DE
COBRANÃA DE COMPLEMENTAÃÃO DE SEGURO DPVAT - I - PRELIMINAR DE EXTINÃÃO DO FEITO
- CARÃNCIA DO DIREITO DE AÃÃO - FALTA DE INTERESSE DE AGIR - REJEITADA - II - MÃRITO:
NÃO HÃ DE SE FALAR EM ATO JURÃDICO PERFEITO E QUITAÃÃO, QUANDO A DEMANDA QUE
VERSOU SOBRE COMPLEMENTAÃÃO DE VERBA SECURITÃRIA CONFERIU PARCIAL PAGAMENTO
AO RECORRIDO - A LEI 6.194/74, QUE DISCIPLINA CÃLCULO SOBRE SEGURO, E IMPÃE
PAGAMENTO CORRESPONDENTE AO VALOR DE QUARENTA SALÃRIOS MINIMOS NÃO PODE SER
REVOGADA POR SIMPLES RESOLUÃÃO DE UM CONSELHO EXECUTIVO - PRINCÃPIO DA
SUPREMACIA DA LEI - RECURSO IMPROVIDO¿.   Preliminar rejeitada.            Â
Quanto à ausência de documentos obrigatórios também não procede. A documentação anexada
aos autos é suficiente para análise e julgamento. Compete ao Juiz verificar as provas apresentadas.
Ademais, a análise dessa documentação ocorre por época do requerimento administrativo.
Preliminar rejeitada. Â Â Â Ã pertinente esclarecer que se encontra pacificado nos tribunais superiores o
entendimento de que em caso de invalidez parcial, o pagamento da indenização do seguro obrigatório
DPVAT deve observar a respectiva proporcionalidade (STJ, AgRg no AREsp 154113 / GO, 30/05/2012). Â
  Nesse sentido, insta destacar que a lei anterior (Lei 11.482/2007), que alterou os incisos do art. 3º,
da Lei 6.194/74, estabeleceu que em caso de invalidez permanente a indenização será de até
R$13.500,00. O que não significa, por óbvio, que todos os acidentados farão jus à indenização em
seu patamar máximo, sendo imprescindÃ-vel a quantificação da lesão para o enquadramento da
indenização devida. Assim, sem razão a fundamentação para a percepção da indenização
em seu valor integral, nesse sentido.    Pois bem. Passa-se ao exame da indenização proporcional
devida ao autor.    Ainda no art. 3º, no seu §1º, II, estabelece o legislador que quando se tratar de
invalidez permanente parcial incompleta, será feito o enquadramento da perda anatômica ou funcional
na forma prevista para a invalidez permanente completa. Sobre o percentual encontrado na tabela,
procede-se à redução proporcional da indenização, conforme o grau de repercussão da lesão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
permanente incompleta.    Em outras palavras, é o mesmo que se dizer que para cada segmento de
invalidez permanente completa, prevista na tabela anexa da Lei, há uma série de possibilidades de
invalidez parcial incompleta que se distinguem de acordo com a repercussão no patrimônio fÃ-sico da
vÃ-tima.    E nem poderia ser diferente tal critério para estipulação da indenização devida, pois
soa contrário à razão a parte vitimada, mas que não ostenta incapacidade total, fazer jus Ã
percepção da indenização em seu valor integral - o mesmo montante cabÃ-vel em situações
graves como no caso de morte. Nesse sentido: Â EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL -
COMPLEMENTAÃÃO DE INDENIZAÃÃO - SEGURO OBRIGATÃRIO DPVAT - DATA DO ACIDENTE -
03/12/2014 - VIGÃNCIA DAS LEIS 11.482/07 E 11.945/09 - CONSTITUCIONALIDADE -
RECONHECIMENTO - JULGAMENTO NO STF - INVALIDEZ PARCIAL INCOMPLETA - INDENIZAÃÃO
DEVIDA DE ACORDO COM O GRAU DE INVALIDEZ APURADO - CORREÃÃO MONETÃRIA - VALOR
DA INDENIZAÃÃO - INCIDÃNCIA - MP 340/06, POSTERIORMENTE CONVERTIDA NA LEI N.º
11.482/07 - IMPOSSIBILIDADE.  1. Não há que se falar em suspensão do processo e nem em
inconstitucionalidade das Leis 11.482/07 e 11.945/09, pois o Supremo Tribunal Federal julgou
improcedentes as ações diretas de inconstitucionalidade n° 4.350 e 4.627, que questionavam as
referidas leis.  2. Em casos de acidentes de trânsito ocorridos a partir do dia 15 de dezembro de 2008,
data da entrada em vigor da Medida Provisória n. 451, posteriormente convertida na Lei 11.945, de
04/06/2009, que alterou o art. 3º, §§ 1º e 2º, e o art. 5º, § 5º, da Lei n. 6.194/74, tem-se que a
indenização referente ao seguro DPVAT, no caso de invalidez permanente, deve ser limitada ao valor
máximo de R$ 13.500,00, além de ser proporcional à lesão sofrida, conforme tabela anexa à referida
lei  3. Não há que se falar em incidência de correção monetária sobre o valor fixo, determinado
em lei, para a indenização do seguro obrigatório DPVAT, deste a MP 340/06, posteriormente
convertida na Lei n.º 11.482/07.  (TJMG - Apelação CÃ-vel  1.0143.15.000605-2/001, Relator(a):
Des.(a) Otávio Portes , 16ª CÃMARA CÃVEL, julgamento em 18/05/2016, publicação da súmula em
31/05/2016)    In casu, conforme perÃ-cia de fls. 97, verifica-se que a lesão sofrida pela parte autora
em seu pulmão, com pneumonia com derrame pleural causou lesão aproximadamente de 50% com
perda média.    De acordo com os critérios acima aduzidos e tendo em vista a tabela constante do
anexo da Lei 11.245/09, o limite máximo para indenização no caso de perda anatômica e/ou funcional
completa de um dos membros superiores de um dos membros superiores e/ou de uma das mães
corresponde a 50% do valor da indenização integral (13.500 x 50% = 6.750,00).           Â
 Como foi pago administrativamente o valor de R$ 1.350,00 (um mil, trezentos e cinquenta reais), resta Ã
requerida pagar a diferença de R$ 5.400,00 (cinco mil e quatrocentos reais).            Â
Isto posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado pela parte autora. Condeno a
parte ré ao pagamento da quantia de R$-5.400,00 (cinco mil e quatrocentos reais), referente Ã
diferença da indenização pelo seguro DPVAT que era devida à parte autora, com a incidência de
juros de mora desde a citação da seguradora e correção monetária a partir do evento danoso. Em
razão da sucumbência mÃ-nima condeno a ré ao pagamento das custas e honorários advocatÃ-cios
que fixo em 20% do valor da condenação. Extingo o processo com resolução de mérito com
fundamento no artigo 487, I do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PRIC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
       Ponta de Pedras, 18 de novembro de 2.021.                   Valdeir
Salviano da Costa                         Juiz de Direito PROCESSO:
00019863220198140042 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021
REQUERENTE:GLEYDSON RODRIGUES TAVARES Representante(s): OAB 15010 - NOEMIA MARTINS
DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 24343 - GABRIELA ANDRADE LOBO (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. Processo: 0001986-
32.2019.814.0042 Autor: GLEYDSON RODRIGUES TAVARES Advogada: NOÃMIA MARTINS DE
ANDRADE Requerido: INSS DESPACHO Informe a parte autora em 05 dias se o benefÃ-cio já foi
implantado. Após, conclusos. Intime-se. Ponta de Pedras, 18 de novembro de 2.021. Valdeir Salviano da
Costa Juiz de Direito PROCESSO: 00057361320178140042 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:WELLIGTON DE SOUZA AIRES
Representante(s): OAB 15010 - NOEMIA MARTINS DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 24343 -
GABRIELA ANDRADE LOBO (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO
SOCIAL. Processo nº: 0005736-13.2017.814.0042 Classe - Assunto Procedimento Comum CÃ-vel -
AuxÃ-lio-Doença Previdenciário Requerente: WELLIGTON DE SOUZA AIRES Requerido: Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS SENTENÃA Vistos. WELLIGTON DE SOUZA AIRES propôs a
presente ação comum com pedido de tutela provisória de urgência para concessão de benefÃ-cio de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
mÃ-nimo de R$2.000,00, bem como o disposto no artigo 85, §16 do Código de Processo Civil. Não é
caso de reexame necessário, pois o valor da condenação. Não supera 1.000 (mil) salários-
mÃ-nimos. Com o trânsito em julgado, intime-se o INSS para apresentar conta de liquidação, no prazo
de trinta dias. P.R.I.C Ponta de Pedras, 18 de novembro de 2.021. Valdeir Salviano da Costa Juiz de
Direito PROCESSO: 01101823820158140042 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS
DO SEGURO DPVAT Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB
16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) REQUERENTE:A. C. F. M. REQUERENTE:ORDELITA
FERREIRA MARQUES Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK
(ADVOGADO) . Processo nº: 0110182-38.2015.814.0042 Classe - Assunto Procedimento Comum CÃ-vel
- Seguro Requerente: Messias Gonçalves Marques Advogado: Roberto César Gouveia Macchszak -
OAB/PR - 53.400 Requerida: SEGURADORA LIDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO - DPVAT
SENTENÃA Vistos. MESSIAS GONÃALVES MARQUES moveu Ação de Cobrança contra
SEGURADORA LIDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO - DPVAT alegando que sofreu acidente de
trânsito, ocorrido em 25/05/2012 acarretando-lhe sequelas permanentes e recebeu indenização de
seguro obrigatório pago em desconformidade com a Lei 11.482/07. Requereu a condenação da ré
no pagamento da diferença entre o montante recebido e o valor a ser apurado. Juntou documentos. A
ré foi citada e apresentou contestação alegando ausência de pedido e ausência de documentos
essenciais. No mérito aduziu que já houve pagamento administrativo realizado de acordo com o grau de
invalidez. Bate pela validade do laudo realizado em sede administrativa. Diz que com o pagamento
efetivado a obrigação deve ser extinta; Afirma que em caso de condenação, a correção
monetária deve ser computada a partir da publicação da sentença e os juros de mora a partir da
citação; os honorários advocatÃ-cios restringem-se no máximo ao percentual de 10%. Na audiência
de conciliação não houve acordo. Foi informado a morte do autor. A filha do autor Ana Clara Ferreira
Marques, menor de idade, habilitou-se nos autos. Não se realizou a perÃ-cia no autor em razão de seu
falecimento. à o relatório. DECIDO. Trata-se de pedido de cobrança pertinente a seguro obrigatório
(DPVAT), alegando o autor ter sofrido incapacidade permanente em razão de acidente automobilÃ-stico.
Afasto as preliminares levantadas de ausência de documentos, uma vez que houve pagamento
administrativo. Quanto ao pedido, este consta dos autos, sendo que o autor deixa ao arbÃ-trio do Juiz na
conformidade da prova a ser apurada. No mérito. Com relação ao mérito, sem razão o requerente.
O acidente data de 25 de maio de 2.012 e o autor recebeu indenização no valor de R$ 1.687,50,
conforme afirma em sua inicial em conformidade com o art. 3º, inciso II, da Lei nº 6.194, de 19 de
dezembro de 1974, com redação dada pela Lei nº 11.482, de 31.05.2007 - DOU 31.05.2007. No
entanto, o autor pretende receber diferença a ser apurada. Com o falecimento do autor não foi
possÃ-vel a prova pericial. Nos termos do art. 373, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, ¿o ônus
da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito¿. Considerando que o autor não
se desincumbiu do seu ônus, não comprovada a invalidez permanente total ou parcial por acidente em
percentual superior ao valor já quitado, impõe-se a improcedência do pedido. Diante do exposto,
JULGO IMPROCEDENTE o pedido. Arcará o autor com o pagamento das custas, despesas processuais
e honorários advocatÃ-cios que fixo em 10% do valor atribuÃ-do à causa, observando-se o disposto no art.
98, § 3º, do Código de Processo Civil. Transitada em julgado, arquivem-se os autos. PRIC Ponta de
Pedras, 18 de novembro de 2021. Valdeir Salviano da Costa Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
atribuições que me são conferidas por Lei e em atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV da
Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº
06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB, que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo à Decisão
ID 20200260545453, faço a intimação dos autos ao Advogado(a) Dr(a). SILAS DE CARVALHO
MONTEIRO OAB/PA 20.708, para apresentar ALEGAÃÃES FINAIS. O referido é verdade e dou fé.
Oeiras do Pará - PA, 25 de novembro de 2021. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703   Â
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       Página de 1 PROCESSO: 00015826720178140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:ISAEL NAVEGANTE DA SILVA Representante(s):
OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:L. P. V. . CERTIDÃO DE
TRÃNSITO EM JULGADO Certifico, observadas as atribuições que me são conferidas por lei, que a
Sentença ID 20210119703538, prolatada em audiência, TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO
para defesa e MP em 23/06/2021. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 25.11.2021.    Â
   Jairo Ricardo Silva        Auxiliar Judiciário  Mat. 144703 PROCESSO:
00020887220198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JAIRO RICARDO SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021
AUTOR DO FATO:RAIMUNDO WILLAMS SARGES OLIVEIRA VITIMA:T. R. G. C. . ATO
ORDINATÃRIO/CERTIDÃO - ATO PROCESSUAL Certifico que de acordo com as atribuições que me
são conferidas por Lei e em atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV da Constituição Federal
de 1988, art. 1º Emenda Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº 06/2006-CJRMB e o
Provimento nº 08/2014-CJRMB, que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo à Decisão ID 20200262104243,
faço a intimação dos autos ao Advogado(a) Dr(a). SILAS DE CARVALHO MONTEIRO OAB/PA
20.708, para apresentar ALEGAÃÃES FINAIS. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará - PA, 25
de novembro de 2021. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703               Â
                                             Página de
1 PROCESSO: 00023919120168140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:ADAILSON DA CONCEICAO SOUZA VITIMA:A.
F. M. S. . EDITAL DE INTIMAÃÃO DE SENTENÃA Â Â Â Â Â Â PRAZO DE 60 DIAS O DOUTOR
GABRIEL PINÃS STURTZ, Juiz de Direito da Vara Ãnica de Oeiras do Pará da Comarca de Oeiras do
Pará, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. . FAZ SABER aos que este lerem ou
dele tomarem conhecimento, que por este JuÃ-zo e Secretaria Judicial da única Vara de Oeiras do Pará,
tramita a Ação Penal pela Promotoria de Justiça de Oeiras do Pará, foi denunciado(a) ADAILSON
DA CONCEIÃÃO SOUZA, conhecido por RENAN, brasileiro(a), paraense, natural de BELÃM/PA,
brasileiro, nascido em 08/02/1997, filho de Rosinaldo de Souza Trindade e Rosalinda da Conceição
Silva, residente e domiciliado à Rio Anauerá, SÃ-tio Taparás, s/nº, Oeiras do Pará/Pará,
enquadrado(a) na Ação Penal nº 00023919120168140036 - ROUBO MAJORADO, (art. 157, § 2º, I
e II, DO CP). E como não foi encontrado para ser intimado pessoalmente, foi expedido o presente
EDITAL, com o prazo de 60 (sessenta) dias (art. 361 e 365 todos do CPP). FINALIDADE: INTIMAR O
DENUNCIADO DO TEOR DA SENTENÃA CONDENATÃRIA, ¿ISSO POSTO, julgo procedente a
Denúncia para CONDENAER o Réu ADAILSON DA CONCEIÃÃO SOUZA (vulgo RENAN), como
incurso no art. 109, 157, § 2º, I e II do CP. A pratica de crime de Roubo Majorado, supostamente
praticado em 12/12/2015, contra a VÃ-tima A.F.M.D.S. E constando nos autos estar a réu em lugar
incerto e não sabido, expediu-se o presente edital com prazo de 60 (sessenta) dias, para INTIMÃ-LA dos
termos da presente sentença de resolução de mérito, prolatada em 11 de novembro de 2020. E,
para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e de que no futuro ninguém possa alegar
ignorância este Edital foi publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Oeiras do Pará, 25 de
novembro de 2021. Eu, Maria Fátima Ribeiro da Costa, Auxiliar Judiciário, o digitei, conferi.  GABRIEL
PINÃS STURTZ Juiz Titular da Vara Ãnica de Oeiras do Pará PROCESSO: 00030238320178140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 CONDENADO:RAIMUNDO DO
SOCORRO ALVES FREITAS Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO
(DEFENSOR DATIVO) . EDITAL DE INTIMAÃÃO DE SENTENÃA Â Â Â Â Â Â PRAZO DE 60 DIAS O
DOUTOR GABRIEL PINÃS STURTZ, Juiz de Direito da Vara Ãnica de Oeiras do Pará da Comarca de
Oeiras do Pará, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. . FAZ SABER aos que este
lerem ou dele tomarem conhecimento, que por este JuÃ-zo e Secretaria Judicial da única Vara de Oeiras
do Pará, tramita a Ação Penal pela Promotoria de Justiça de Oeiras do Pará, foi denunciado(a)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
RAIMUNDO DO SOCORRO ALVES FREITAS, conhecido por NEGÃO, brasileiro(a), paraense, natural de
MUANÃ/PA, nascido em 15/06/1978, filho de Maria Vitória Alves de Freitas e Pai Não Declarado,
portador do RG 3969034, residente e domiciliado à Rio Oeiras, Vila Areal, s/nº, Zona Rural- Oeiras do
Pará/Pará, enquadrado(a) na Ação Penal nº 00030238320178140036 - TRÃFICO DE DROGA, (art.
33 DA LEI Nº 11.343/06. E como não foi encontrado para ser intimado pessoalmente, foi expedido o
presente EDITAL, com o prazo de 60 (sessenta) dias (art. 361 e 365 todos do CPP). FINALIDADE:
INTIMAR O DENUNCIADO DO TEOR DA SENTENÃA CONDENATÃRIA, ¿ISSO POSTO, julgo
procedente a Denúncia para CONDENAR o Réu RAIMUNDO DO SOCORRO ALVES FREITAS (vulgo
NEGÃO), como incurso nas sanções do art. 33, caput c/c art. 40, VI, ambos da Lei 11.343/2006. A
pratica de crime de Tráfico de Droga, supostamente praticado em 17/06/2017, contra a VÃ-tima O E. e
constando nos autos estar o réu em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital com prazo
de 60 (sessenta) dias, para INTIMÃ-LO dos termos da presente sentença de condenatória, prolatada
em 24 de fevereiro de 2021. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e de que no
futuro ninguém possa alegar ignorância, este Edital foi publicado na forma da lei e afixado no lugar de
costume. Oeiras do Pará, 25 de novembro de 2021. Eu, Maria Fátima Ribeiro da Costa, Auxiliar
Judiciário, o digitei, conferi.  GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz Titular da Vara Ãnica de Oeiras do Pará
PROCESSO: 00040295720198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:MAILEM DIAS DOS SANTOS
DENUNCIADO:MAURO ANDERSON LIMA CARDOSO Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE
CARVALHO MONTEIRO (ADVOGADO DATIVO) . ATO ORDINATÃRIO/CERTIDÃO - ATO PROCESSUAL
Certifico que de acordo com as atribuições que me são conferidas por Lei e em atendimento ao que
dispõe o art. 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda Constitucional de nº
45/2004, o Provimento nº 06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB, que procedi ao
seguinte: 1. Cumprindo à Decisão ID 20210055632516, faço a intimação dos autos ao Advogado(a)
Dr(a). SILAS DE CARVALHO MONTEIRO OAB/PA 20.708, para apresentar RESPOSTA Ã ACUSAÃÃO,
no prazo legal. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703                   Â
                                         Página de 1
PROCESSO: 00040295720198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:MAILEM DIAS DOS SANTOS
REQUERIDO:MAURO ANDERSON LIMA CARDOSO. ATO ORDINATÃRIO/CERTIDÃO - ATO
PROCESSUAL Certifico que de acordo com as atribuições que me são conferidas por Lei e em
atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda
Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº 06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB,
que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo à Decisão ID 20210055632516, faço a intimação dos autos
ao Advogado(a) Dr(a). SILAS DE CARVALHO MONTEIRO OAB/PA 20.708, para apresentar RESPOSTA
à ACUSAÃÃO, no prazo legal. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703           Â
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Página de 1 PROCESSO: 00061647620188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 VITIMA:J. S. V. T. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO SECAO
OEIRAS DO PARA DENUNCIADO:GERALDO PEREIRA BRAGA Representante(s): OAB 29875 -
RHAYLENE FARIAS BENTES (DEFENSOR DATIVO) . CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO
Certifico, observadas as atribuições que me são conferidas por lei, que a Sentença
ID20210037477026, prolatada em audiência, TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO para defesa e
MP em 02/03/2021. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 25.11.2021.        Jairo
Ricardo Silva        Auxiliar Judiciário  Mat. 144703 PROCESSO: 00070030420188140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:JOSIVALDO DE SENA
LOPES Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO MONTEIRO (DEFENSOR DATIVO)
VITIMA:G. E. S. J. . ATO ORDINATÃRIO/CERTIDÃO - ATO PROCESSUAL Certifico que de acordo com
as atribuições que me são conferidas por Lei e em atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV
da Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº
06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB, que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo à Decisão
ID 20200260540603, faço a intimação dos autos ao Advogado(a) Dr(a). SILAS DE CARVALHO
MONTEIRO OAB/PA 20.708, para apresentar ALEGAÃÃES FINAIS. O referido é verdade e dou fé.
Oeiras do Pará - PA, 25 de novembro de 2021. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703   Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
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       Página de 1 PROCESSO: 00073036320188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:EDENIL CALDAS SANTANA VITIMA:M. P. S. .
CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Certifico, observadas as atribuições que me são conferidas
por lei, que a Sentença ID 20210095068933, prolatada em audiência, TRANSITOU LIVREMENTE EM
JULGADO para defesa e MP em 26/05/2021. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará,
25.11.2021.        Jairo Ricardo Silva        Auxiliar Judiciário  Mat. 144703
PROCESSO: 00044902920198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 26/11/2021 VITIMA:E. S. G. DENUNCIADO:GILMAR DE SOUZA
GONCALVES Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (ADVOGADO) . C E R T I D Ã
O  CERTIFICO, das atribuições que me são conferidas por lei, que devidamente intimado (conforme
Sentença de fls. 15-16), houve decurso do prazo, sem que a defesa tenha apresentado razões de
recurso. O REFERIDO à VERDADE E DOU FÃ.  Oeiras do Pará, 26.11.2021. Jairo Ricardo Silva
Auxiliar Judiciário Mat. 144703 PROCESSO: 00272544820158140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 DENUNCIADO:ADELSON GOMES DE SENA Representante(s):
OAB 3027 - MARIA DOS ANJOS REZENDE RIBEIRO (ADVOGADO) VITIMA:L. M. A. VITIMA:A. M. F. S. .
CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Certifico, observadas as atribuições legais que são
conferidas, que a Sentença ID 20190268871303 referente aos autos em epÃ-grafe, após regular
intimação das partes, TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO para o MP em 07.07.2019 e para o
RÃU ADELSON GOMES DE SENA em, 03.10.2019. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará,
26.11.2021.        Jairo Ricardo Silva        Auxiliar Judiciário  Mat. 144703
PROCESSO: 00002772920098140036 PROCESSO ANTIGO: 200910001904
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Procedimento de
Cumprimento de Sentença/Decisão em: 29/11/2021 REU:RUI RIBEIRO DA COSTA Representante(s):
OAB 4400 - JOSE ARNALDO DE SOUSA GAMA (ADVOGADO) OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA
SILVA (ADVOGADO) AUTOR:ANA MACIEL MAGALHAES Representante(s): OAB 1.614 - FABRICIO
ALVES (ADVOGADO) OAB 1417 - JEFFERSON MASSUD ALVES (ADVOGADO) OAB 105g - MARLOS
DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REU:LOURIVAL FONSECA Representante(s): OAB
4400 - JOSE ARNALDO DE SOUSA GAMA (ADVOGADO) REU:MARIA DE FATIMA FARIAS FONSECA
Representante(s): OAB 4400 - JOSE ARNALDO DE SOUSA GAMA (ADVOGADO) . DECISÃO Manifeste-
se o réu Rui Ribeiro da Costa acerca da petição de fls. 300/302, no prazo de 5 (cinco) dias. Oeiras do
Pará, 29/11/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito PROCESSO: 00004215120198140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021 REQUERENTE:LAURO AUGUSTO
ALVARES SOBRINHO Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES
(ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA AUGUSTA ALVERES GONCALVES Representante(s): OAB 1704 -
MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERENTE:PEDRO AUGUSTO ALVARES
NETO Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERENTE:ANA MARIA MAGALHAES AGUIAR Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL
ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA ANTONIA ALVARES PEIXOTO
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:RUI RIBEIRO DA COSTA REQUERIDO:RAIMUNDO SOCORRO RIBEIRO DA COSTA
REQUERENTE:JOSE DOMINGOS MAGALHAES Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL
ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERENTE:ANA LUCIA MAGALHAES ALVARES
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIA DE NAZARE ALVARES MATSUMURA Representante(s): OAB 1704 - MARLOS
DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:MILTON DA CONCEIÇÃO RIBEIRO
REQUERIDO:ROSIRAM MARIA DA CONCEICAO RIBEIRO REQUERIDO:ROSANA DE NAZARE DA
CONCEICAO RIBEIRO REQUERIDO:ALTAMIRA RIBEIRO DA COSTA. DECISÃO Considerando que
foram expedidos novos boletos atualizados, intime-se o requerente, através de seu procurador, para
cumprir na Ã-ntegra o despacho de fls. 52, sob pena de extinção. Oeiras do Pará, 29/11/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito PROCESSO: 00005015420158140036 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:V. L. VITIMA:M. L. P. E. F. L. VITIMA:C. D. Q. M.
VITIMA:R. S. R. VITIMA:C. D. VITIMA:C. N. L. DENUNCIADO:ROBSON ALMEIDA BAIA. DECISÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Vistos.          Vieram os autos conclusos com certidão retro noticiando que o réu,
devidamente citado, informou que requer o patrocÃ-nio da Defensoria Pública.          Desta
feita, tendo em vista que a Comarca de Oeiras do Pará não possui Defensor Público e em atendimento
ao contido na parte final da decisão/ofÃ-cio nº 5281/2017-CJCI, da lavra da Exma. Sra. Desa. Vania
Valente Bitar, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, nomeio o Dr. Silas de Carvalho
Monteiro, OAB/PA nº 20.708, para atuar no presente feito como defensor dativo ante a
ausência/negativa da Defensoria Pública.          Intime-o, com vistas dos autos, para
apresentar resposta à acusação, no prazo legal.          P.R.I.C.          Oeiras
do Pará, 29/11/2021.      GABRIEL PINÃS STURTZ      Juiz de Direito Titular da Comarca
de Oeiras do Pará PROCESSO: 00007632820208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:E. P. A. DENUNCIADO:MANOEL DOS SANTOS
RODRIGUES DENUNCIADO:JOSE BELEM DA SILVA. DECISÃO Considerando a necessidade de
readequação da pauta, redesigno a audiência para proposta de suspensão condicional do processo
para o dia 15/02/2022 às 16:45 horas. Renovem-se as diligências necessárias para a realização do
ato. P.R.I.C. Oeiras do Pará, 29 de novembro de 2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular
de Oeiras do Pará PROCESSO: 00011219520178140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 29/11/2021 DENUNCIADO:SANDRO PINHEIRO MARTINS VITIMA:A. C. O. E.
. Despacho Dê-se vista ao Ministério Público para manifestação. Oeiras do Pará, 29/11/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito PROCESSO: 00021869120188140036 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:S. J. P. R. DENUNCIADO:DULCILENE ALVES DA SILVA
Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (ADVOGADO) . Decisão Vistos. 1.   Â
 Certifique-se o trânsito em julgado e cumpra-se a parte dispositiva da sentença. 2.     Após,
arquivem-se. Oeiras do Pará (PA), 29/11/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular da Vara
Ãnica de Oeiras do Pará PROCESSO: 00022280920198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Interdito
Proibitório em: 29/11/2021 REQUERENTE:MILTON DA CONCEIÇÃO RIBEIRO Representante(s): OAB
21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:ROSIRAM MARIA DA CONCEICAO
RIBEIRO REQUERENTE:ROSANA DE NAZARE DA CONCEICAO RIBEIRO REQUERENTE:RAIMUNDO
SOCORRO RIBEIRO DA COSTA REQUERENTE:ALTAMIRA RIBEIRO DA COSTA SILVA
REQUERENTE:RUI RIBEIRO DA COSTA REQUERIDO:LAURO AUGUSTO ALVARES SOBRINHO
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIA AUGUSTA ALVARES GONCALVES Representante(s): OAB 1704 - MARLOS
DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:PEDRO AUGUSTO ALVARES NETO
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANA MARIA AGUIAR Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES
GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA ANTONIA PEIXOTO Representante(s): OAB 1704 -
MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE DOMINGOS
MAGALHAES Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANA LUCIA MAGALHAES ALVARES Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL
ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE NAZARE ALVARES MATSUMURA
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) . Decisão
Vistos. Considerando que o réu foi devidamente citado, mas não apresentou contestação,
consoante certidão de fls. 62, embora devidamente alertado do seu ônus no mandato, decreto sua
revelia, de modo que incide a presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial. Feitas tais
considerações, passo ao saneamento e organização do processo, com base no art. 357 do CPC. O
ônus da prova será determinado pelo art. 373, I e II do CPC, incidindo, no caso, todavia, a presunção
de veracidade dos fatos alegados na inicial (em razão da revelia). OFERTO um prazo comum de 5
(cinco) dias, sob pena de preclusão, para que as partes se manifestem acerca desta decisão, bem
como ESPECIFIQUEM se há necessidade e quais outras provas pretendem produzir, e ainda,
apresentem plano de partilha. As diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos
termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC. As partes poderão provar suas alegações
através de todos os meios de provas admitidos em direito. Esclareço que o revel poderá intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar, conforme art. 346, p. único, do
CPC, sendo-lhe permitida a produção de provas (art. 349 do CPC). Nada sendo requerido, voltem
conclusos para sentença. P.R.I.C. Oeiras do Pará, 29/11/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de
957
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ação Penal pela Promotoria de Justiça de Oeiras do Pará, foi denunciado CARLOS ALEXANDRE
FARIAS MENDES, brasileiro, paraense, natural de Oeiras do Pará/PA, portador do RG nº 5032746 -
SSP/PA, nascido em 23/01/1999, filho de Benedita Raquel Farias Mendes, Pai não Declarado,
domiciliado à Rua Airton Senna, s/nº, Bairro Marapira, - Oeiras do Pará/Pará, enquadrado na Ação
Penal nº 00057114720198140036 - CRIME DE FURTO QUALIFICADO, (art. 396, do CPP, com
alteração trazida pela Lei 11.719/2008). E como não foi encontrado para ser citado pessoalmente e
por estar o réu em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital com o prazo de 15 (quinze)
dias (art. 361, do CPP), ¿para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias por
intermédio de advogado. Na resposta o(a) acusado(a) poderá arguir preliminares, alegar tudo o que
interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e querendo sua intimação quando necessário. E, para que chegue ao
conhecimento de todos os interessados e de que no futuro ninguém possa alegar ignorância. Edital
publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Oeiras do Pará, 29 de novembro de 2021. Eu,Â
Maria Fátima Ribeiro da Costa, Auxiliar Judiciário, o digitei, conferi e subscrevo. GABRIEL PINÃS
STURTZ Juiz Titular da Vara Ãnica de Oeiras do Pará PROCESSO: 00072938220198140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:J. G. V. VITIMA:R. V. T.
DENUNCIADO:ANTONILSON FERREIRA GUEDES. EDITAL DE CITAÃÃO Â Â Â Â Â Â PRAZO DE 15
DIAS O DOUTOR GABRIEL PINÃS STURTZ, Juiz de Direito da Vara Ãnica de Oeiras do Pará da
Comarca de Oeiras do Pará, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. . FAZ SABER
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que por este JuÃ-zo e Secretaria Judicial da única
Vara de Oeiras do Pará, tramita a Ação Penal pela Promotoria de Justiça de Oeiras do Pará, foi
denunciado ANTONILSON FERREIRA GUEDES vulgo ¿TOTI¿, brasileiro, paraense, natural de
Cametá/PA, portador do RG nº 7453003, nascido em 20/01/1985, filho de Rosalina Ferreira E Antônio
Albuquerque Guedes, domiciliado no Rio Anauerá, s/nº, Bairro Zona Rural, - Oeiras do Pará/Pará,
enquadrado na Ação Penal nº 000729382201981400366 - CRIME DE HOMICIDIO QUALIFICADO,
(art. 121, § 2º, II, IV, C/C ART. 14, INCISO II DO CPB. E como não foi encontrado para ser citado
pessoalmente e por estar o réu em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital com o
prazo de 15 (quinze) dias (art. 361, do CPP), ¿para responder à acusação, por escrito, no prazo de
10 (dez) dias por intermédio de advogado. Na resposta o(a) acusado(a) poderá arguir preliminares,
alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e querendo sua intimação quando necessário. E,
para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e de que no futuro ninguém possa alegar
ignorância. Edital publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Oeiras do Pará, 29 de
novembro de 2021. Eu, Maria Fátima Ribeiro da Costa, Auxiliar Judiciário, o digitei, conferi e
subscrevo. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz Titular da Vara Ãnica de Oeiras do Pará PROCESSO:
00082727820188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 29/11/2021
DENUNCIADO:ROSICLEITON DE OLIVEIRA BRITO Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES
DA SILVA (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:M. P. T. . DECISÃO Considerando a necessidade de
readequação da pauta, redesigno a audiência de instrução de julgamento para o dia 15/02/2022 Ã
s 14:00 horas. Renovem-se as diligências necessárias para a realização do ato. P.R.I.C. Oeiras do
Pará, 29 de novembro de 2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará
PROCESSO: 00087903420198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:J. C. B. DENUNCIADO:ELTON VIANA TELES. EDITAL
DE CITAÃÃO Â Â Â Â Â Â PRAZO DE 15 DIAS O DOUTOR GABRIEL PINÃS STURTZ, Juiz de Direito da
Vara Ãnica de Oeiras do Pará da Comarca de Oeiras do Pará, Estado do Pará, no uso de suas
atribuições legais, etc. . FAZ SABER aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que por este
JuÃ-zo e Secretaria Judicial da única Vara de Oeiras do Pará, tramita a Ação Penal pela Promotoria
de Justiça de Oeiras do Pará, foi denunciado ELTON VIANA TELES, brasileiro, paraense, natural de
Cametá/PA, portador do RG nº 5795426 - SSP/PA, nascido em 05/07/1986, filho de Maria Zolima Viana
Teles, Pai não Declarado, domiciliado à Rua Nova, s/nº, Bairro Nova Oeiras, - Oeiras do Pará/Pará,
enquadrado na Ação Penal nº 00087903420198140036 - CRIME DE ROUBO, (art. 396, do CPP, com
alteração trazida pela Lei 11.719/2008). E como não foi encontrado para ser citado pessoalmente e
por estar o réu em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital com o prazo de 15 (quinze)
dias (art. 361, do CPP), ¿para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias por
intermédio de advogado. Na resposta o(a) acusado(a) poderá arguir preliminares, alegar tudo o que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e querendo sua intimação quando necessário. E, para que chegue ao
conhecimento de todos os interessados e de que no futuro ninguém possa alegar ignorância. Edital
publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Oeiras do Pará, 29 de novembro de 2021. Eu,Â
Maria Fátima Ribeiro da Costa, Auxiliar Judiciário, o digitei, conferi e subscrevo. GABRIEL PINÃS
STURTZ Juiz Titular da Vara Ãnica de Oeiras do Pará PROCESSO: 00292918320168140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ELY
MARCOS RODRIGUES BATISTA Representante(s): OAB 25402 - LEILA VANIA BASTOS RAIOL
(ADVOGADO) OAB 19782 - ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:FERNANDO JESSE RODRIGUES BATISTA Representante(s): OAB 15275 - RODRIGO
CHAVES RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 25402 - LEILA VANIA BASTOS RAIOL (ADVOGADO) OAB
19782 - ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) . DECISÃO Considerando a
necessidade de readequação da pauta, redesigno a audiência de instrução de julgamento para o
dia 15/02/2022 às 14:00 horas. Renovem-se as diligências necessárias para a realização do ato.
P.R.I.C. Oeiras do Pará, 29 de novembro de 2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de
Oeiras do Pará PROCESSO: 00422565820158140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 DENUNCIADO:RENAN CARLOS BARBOSA DA CONCEICAO
Representante(s): OAB 30224 - KEZIA OLIVEIRA ALVES (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:J. M. C. F. .
Vistos. Recebo o recurso de apelação, porquanto próprio e tempestivo. Dê-se vista ao Ministério
Público para oferecer contrarrazões no prazo legal. Após, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal
de Justiça do Pará, com as homenagens de estilo. P.R.I.C. Oeiras do Pará, 29/11/2021. Gabriel Pinós
Sturtz Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00000618720178140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:SALOMAO ARAUJO MIRANDA
DENUNCIADO:R. O. M. . Despacho Diga o Ministério Público sobre eventual prescrição, inclusive
de modo virtual e o interesse processual. Oeiras do Pará, 30/11/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de
Direito PROCESSO: 00001162420068140036 PROCESSO ANTIGO: 200620001129
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 30/11/2021 VITIMA:L. C. V. DENUNCIADO:SALATIEL PEREIRA DA CUNHA
AUTOR:A CRITERIO DO MINISTERIO PUBLICO. Despacho Diga o Ministério Público sobre eventual
prescrição, inclusive de modo virtual e o interesse processual. Oeiras do Pará, 30/11/2021. GABRIEL
PINÃS STURTZ Juiz de Direito PROCESSO: 00004016020198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Procedimento
Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:LAURO AUGUSTO ALVARES SOBRINHO
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIA AUGUSTA ALVERES GONCALVES Representante(s): OAB 1704 - MARLOS
DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERENTE:PEDRO AUGUSTO ALVARES NETO
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERENTE:ANA MARIA MAGALHAES AGUIAR Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL
ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA ANTONIA ALVARES PEIXOTO
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:RUI RIBEIRO DA COSTA REQUERIDO:RAIMUNDO SOCORRO RIBEIRO DA COSTA
REQUERENTE:ANA LUCIA MAGALHAES ALVARES Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL
ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) REQUERENTE:JOSE DOMINGOS MAGALHAES ALVARES
Representante(s): OAB 1704 - MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIA DE NAZARE ALVARES MATSUMURA Representante(s): OAB 1704 - MARLOS
DANIEL ALVARES GONCALVES (ADVOGADO) . DECISÃO Vistos. 1-Â Â Â Â Â Aguarde-se o
escoamento do prazo para a apresentação de contestação, mantendo-se os autos acautelados em
secretaria. 2-     Após, certifique-se e voltem-me conclusos. Oeiras do Pará, 30/11/2021.
GABRIEL PINÃS STURZ Juiz de Direito PROCESSO: 00041462420148140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 30/11/2021 DENUNCIADO:SELTON JUNIOR SERRAO CARDOSO
Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:A. C.
O. E. AUTOR:MINISTEERIO PUBLICO ESTADUAL. Despacho Diga o Ministério Público sobre
eventual prescrição, inclusive de modo virtual e o interesse processual. Oeiras do Pará, 30/11/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito PROCESSO: 00046020320168140036 PROCESSO ANTIGO: --
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Dispensados pelo MM. Juiz por motivo justificado:¿ ¿ TERESINHA DO NASCIMENTO SABINO
Jurados não intimados: JHESSICA ELAUNE GOMES DA CRUZ PLANO, STHEPANHI CAROLINE DA
SILVA Jurados Faltantes: SANDRA SOELI OLIVEIRA SANTOS, KLEYTON MENDES RODRIGUES,
IRAILTON DOS SANTOS, MARIA MOTA SILVA. Aos quais fora ordenado o aplicar-se multa no valor de 1
salário mÃ-nimo aos jurados faltantes. Após foram apregoadas as partes e verificou-se a presença da
representante do Ministério Público, advogado de defesa, e acusado, ausentes as testemunhas
PALOMA DINIZ DOS SANTOS, SHEILA LIMA DE SOUSA, CARLOS THIAGO SANTOS DA COSTA,
JAIMES LIMA DE SOUSA, então pelo RMP fora pleiteada a condução coercitiva das mesmas tendo
em vista que foram arroladas em caráter de imprescindibilidade. A condução foi determinada pelo
juÃ-zo, que suspendeu a sessão até que as quatro testemunhas foram devidamente conduzidas a
presente sessão plenária, tendo então sido retomados os trabalhos. Jurados sorteados para compor o
corpo de jurados: 1- LUZIMAR PEREIRA DE SOUSA RIBEIRO, 2- KATIANE NONATA DA SILVA, 3-
WANDERSON GOMES DE SOUZA, 4- JEFFERSON RODRIGUES DE SOUZA, 5- ODILEUZA MORAES
VIANA, 6- GEOVANE SILVA LOPES e 7- SANDOVAL SILVA MELO. Em seguida passou-se a oitiva da
testemunha de acusação às 10hs20, sendo chamado e passando a se ouvir a testemunha: PALOMA
DINIZ DOS SANTOS, cujas declarações foram gravadas na mÃ-dia em anexo, finalizando-se a oitiva da
testemunha às 10hs39min. Em seguida passou-se a ouvir testemunha de acusação às 10:40, sendo
chamado e passado a ouvir a testemunha: SHEILA LIMA DE SOUSA cujas declarações foram
gravadas na mÃ-dia em anexo, finalizando-se a oitiva da testemunha à s 10hs58min. Em seguida passou-
se a ouvir testemunha de acusação às 10h:59min, sendo chamado e passado a ouvir a testemunha:
CARLOS THIAGO SANTOS DA COSTA cujas declarações foram gravadas na mÃ-dia em anexo,
finalizando-se a oitiva da testemunha às 11hs17min. Em seguida passou-se a ouvir testemunha de
acusação às 11h:18min, sendo chamado e passado a ouvir a testemunha JAIMES LIMA DE SOUSA
cujas declarações foram gravadas na mÃ-dia em anexo, finalizando-se a oitiva da testemunha à s
11h:29min. Após, iniciou-se o interrogatório do réu, Sr. Jocivaldo Lira Santos, às 11h30min,
devidamente cientificado de seus direitos e das acusações que lhe são imputadas, finalizando-se as
12hs00min, conforme gravação em mÃ-dia anexa. Em seguida o MMº Juiz, determinou uma pausa de
40 (quarenta) minutos, iniciando-se as 12hs02min e retornando aos trabalhos às 12hs42min. Iniciou-se os
debates, dada a palavra ao Ministério Público: pelo perÃ-odo de 1 (uma) horas e 30 (trinta) minutos,
iniciando às 12h:44min e encerando-se às 13hs22min, requereu o RMP a condenação de ambos os
réus nas iras do homicÃ-dio qualificado pelo motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vÃ-tima.
Dada a palavra à Defesa pelo prazo de 01 (uma) horas e 30 (trinta) minutos, iniciando-se às 13hs22min e
encerrando-se a defesa à s 13:55, requereu a absolvição pela legÃ-tima defesa e como e
subsidiariamente o afastamento das qualificadoras do réu, Jocivaldo Lira Santos, pugnando pela
condenação por homicÃ-dio simples Jocivaldo Lira Santos. Em Replica, Dada a palavra ao Ministério
Público: pelo perÃ-odo de 01 (uma) hora, iniciando-se à s 13hs56min, encerrando-se à s 14hs10min. Em
Treplica, Dada a palavra à Defesa: pelo prazo de 01 (uma) hora, iniciando-se às 14hs11min, encerando-
se à s 14hs17min. Ãs 14:24 horas iniciou-se os trabalhos com a votação dos quesitos, em que o MMº
Juiz Dr. Juliano Mizuma Andrade, pediu para as demais pessoas se retirarem da sala para manter o sigilo
dos jurados. Quanto a 1ª série, os jurados por maioria de votos responderam SIM ao 1 º (primeiro)
quesito. Os jurados por maioria de votos responderam SIM ao 2º (segundo) quesito. Os jurados por
maioria de votos responderam SIM ao 3º (terceiro) quesito. Os jurados por maioria de votos responderam
NÃO ao 4º (quarto) quesito. Os jurados por maioria de votos responderam NÃO ao 5º (quinto)
quesito.¿ Os jurados por maioria de votos responderam NÃO ao 6º (segundo) quesito Encerrando-se Ã
s 14hs36min. Em seguida, o Juiz Proferiu a SENTENÃA: SENTENÃA TRIBUNAL DO JÃRI Visto. Trata-se
de AÃÃO PENAL movida pelo Ministério Público do Estado do Pará em desfavor de JOCIVALDO LIRA
SANTOS. Narra a denúncia que, no dia 19.04.2020, por volta das 20h30min, na residência da vÃ-tima,
situada na rua Lago Azul, nesta comarca, o denunciado, com manifesta intenção de matar, dificultando
a defesa da vÃ-tima e com motivação fútil, desferiu um golpe letal na região do tórax da vÃ-tima
RAIMUNDO SANTOS CARLOS FREIRE FILHO. Laudo cadavérico as fls. 175-177. A denúncia foi
recebida (f. 05-06), o réu citado (fls. 17) e apresentou defesa escrita (fls. 27-29). Não se tratando de
hipotese de absolvição sumária, manteve-se a realização da audiência de instrução e
julgamento. Após regular instrução, colheu-se o relato de quatro testemunhas e promoveu-se o
interrogatório. Em memoriais, a Douta Promotoria de Justiça pleiteou a pronúncia do acusado, nos
exatos moldes da denúncia, a fim de que seja submetido a julgamento pelo E. Tribunal do Juri. Já a
ilustre Defesa técnica postulou a improcedência da ação e consequente absolvição pelo
reconhecimento da legitima defesa, e, subsidiariamente, pugnou pelo afastamento das qualificadoras. O
Acusado foi então JOCIVALDO LIRA SANTOS foi pronunciado, por infração ao artigo 121, § 2º,
963
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
incisos II e IV, do Código Penal, isto é, homicÃ-dio qualificado por motivo fútil (discussão banal por
bebedeira) e recurso que dificultou a defesa da vÃ-tima (ataque inopino contra vÃ-tima desarmada) a fim de
ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, nos termos do artigo 413 do CPP. (fls. 30-31) Realizou-
se a sessão do júri, com as formalidades de praxe, com leitura de algumas peças dos Autos, oitiva de
quatro testemunhas e interrogado o Acusado, passou-se aos debates e os jurados atendendo ao seu
mister julgaram a causa mediante votação. Assim, consoante termo de votação dos quesitos anexo,
o Conselho de Sentença, por maioria de votos, CONDENOU o réu JOCIVALDO LIRA SANTOS como
incurso nas sanções do art. 121, caput, do Código Penal, acolhendo em parte a Manifestação do
Ministério Público. Considerando, que o Douto Conselho de Sentença é soberano em suas
decisões, e que o CONSELHO DE SENTENÃA condenou, como condenado tenho, o réu JOCIVALDO
LIRA SANTOS como incursos nas sanções punitivas do artigo 121, caput, do Código Penal Brasileiro,
pela prática de HomicÃ-dio Simples, que prevê pena de 06 (seis) a 20 (vinte) anos de reclusão.
Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB, observo que a culpabilidade do réu é
normal a espécie, nada se detectando que pudesse respaldar uma maior censurabilidade. O réu não
possui antecedentes criminais. Sua conduta social e personalidade não foram aferidas no curso do
processo, sendo, portanto, circunstâncias neutras. O motivo do crime foi considerado neutro pelo
Conselho de Sentença. As circunstâncias e consequências são normais a espécie. O
comportamento da vÃ-tima não concorreu para o crime, assim tal moduladora deve ser considerada
neutra conforme súmula 18 do TJPA. Diante disso, fixo a pena base em seu mÃ-nimo legal em 06 anos de
reclusão e 10 dias multa. Concorre ao réu a atenuante da confissão (art. 65, III, `d¿), pois em todas
as vezes que foi ouvido confessou ser autor do golpe de faca, entretanto deixo de sopesá-la, consoante
entendimento da súmula 231 do STJ. Não concorrem causas de aumento e diminuição de pena.
Considerando a condição econômica do réu, fixo o dia multa em 1/30 do valor do salário mÃ-nimo
vigente à época do fato. A pena privativa de liberdade dos réus deverá ser cumprida em regime inicial
SEMIABERTO (art. 33 § 2° do CPB). Quanto a detração, verifico que o Acusado não cumpriu
tempo suficiente a aplicação da detração como forma de alteração de regime de pena, uma vez
que se já descontado referido lapso temporal, a pena remanescente continua superior a 04 anos, sendo,
portanto, mantido o regime SEMIABERTO. Sobre a forma de aplicação do referido instituto processual
penal, ressalto que tal não se confunde com a progressão de pena prevista na LEP, não se tratando
de uma forma de progressão antecipada a ser realizada na sentença sem análise do requisito
subjetivo, devendo observar-se após a detração as balizas do art. 33 do Código Penal, consoante já
decidiu o STJ, in verbis: ¿(...) A previsão inserida no § 2º do art. 387 do Código de Processo Penal
não se refere à verificação dos requisitos para a progressão de regime, instituto que se restringe Ã
execução penal, mas da possibilidade de o JuÃ-zo de 1º grau, no momento oportuno da prolação
da sentença, estabelecer regime inicial mais brando, em razão da detração (...)¿ (HC 540.742/SP,
Rel. Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE),
QUINTA TURMA, julgado em 17/12/2019, DJe 19/12/2019) O réu respondeu o processo preso e não
houve alteração da quadra fática a justificar a revogação da prisão preventiva. Expeça-se,
todavia, com urgência a Guia de Recolhimento Provisória, para fins de colocação do Acusado
imediatamente no regime Semiaberto, bem como análise de eventual progressão de pena ao regime
Aberto. Deixo de fixar valor mÃ-nimo de reparação, por não haver pedido nesse sentido e não ter
havido na instrução probatória elementos que pudessem subsidiar este juÃ-zo para a quantificação
dos valores. O pagamento da multa deve se dar no prazo de 10 (dez) dias a partir intimação pelo juÃ-zo
da Execução, a ser expedida após o trânsito em julgado da presente sentença, sob pena de
execução e inscrição em dÃ-vida ativa. Sem custas, por serem os réus pessoa pobre na
acepção legal do termo, na forma da Lei Estadual n. 8.328/2015. Ademais, a teor do artigo 5º, inciso
LXXIV, da Constituição Federal, ¿O Estado prestará assistência jurÃ-dica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos¿. A assistência jurÃ-dica objetiva garantir o acesso à justiça o
contraditório e a ampla defesa, materializando o preceito constitucional da isonomia consubstanciada na
igualdade de todos perante o ordenamento jurÃ-dico. Segue que na hipótese de o Estado não conseguir
desempenhar sua atribuição constitucional, através da Defensoria Pública, como no caso em
comento, em razão da ausência de defensor, deve o magistrado nomear advogado dativo para exercer
o múnus público, fixando honorários. Neste sentido: STJ-293712) PROCESSUAL CIVIL. AÿO DE
COBRANÃA. HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS CONTRA O ESTADO. DEFENSOR DATIVO. FIXAÿO
COM BASE NA TABELA DA OAB. 1. Segundo entendimento assente nesta Corte, o advogado dativo
nomeado na hipótese de não existir Defensoria Pública no local da prestação do serviço, ou de
defasagem de pessoal, faz jus aos honorários fixados pelo juiz e pagos pelo Estado, de acordo com os
valores da tabela da OAB. Precedentes: AgRg no Ag 924.663/MG, Rel. Min. José Delgado, Primeira
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Turma, DJe de 24.4.2008; REsp 898.337/MT, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe de
4.3.2009; AgRg no REsp 888.571/RS, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe de 20.2.2008. 2.
Recurso especial provido. (Resp. 1225967/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA
TURMA, julgado em 07/04/2011, DJe 15/04/2011). Registra-se que face ao caráter orientador/informativo
das tabelas editadas pela Ordem dos Advogados do Brasil, ¿arbitrar os honorários de advogado na
área criminal, o magistrado pode utilizar analogicamente da regra disposta no artigo 20 e parágrafos do
Código de Processo Civil, uma vez que o Código de Processo Penal, além de nada prever nesse
sentido, permite a aplicação da analogia (art. 3º do CPP)¿ (Apelação nº0903108-
11.2009.8.08.0030 (030099031087), 1ª Câmara Criminal do TJES, Rel. Ney Batista Coutinho. j.
30.01.2013, unânime, DJ 07.02.2013). Ante o exposto e considerando o zelo profissional, evidenciado na
dedicação e presteza no exercÃ-cio da defesa do Representado nesta Audiência nesta audiência, fixo
a tÃ-tulo de honorários em favor de Dr. RENATO CARNEIRO HEITOR OAB/PA nº 18.829-A, o montante
de R$ 9.000,00 (nove mil reais), conforme item XIV. 13.1 da tabela de honorários da OAB/PA. Após o
trânsito em julgado, adote a Secretaria as seguintes providências: a- Insira-se o nome do réu no rol
dos culpados. b- Expeça-se o necessário para conversão da guia de execução provisória em
definitiva, encaminhando-se o expediente para o estabelecimento onde se encontrar recluso; c- Oficie-se
ao TRE, informando da presente condenação, para os fins do art. 15, inciso III, da Constituição da
República Federativa do Brasil; d- Feitas as anotações de estilo, arquivem-se os autos principais Dou
por encerrada a presente às 15h:10min, sentença publicada pela sua leitura em Plenário, saindo os
presentes intimados. Registre-se e Comunique-se. Sala de sessão do Tribunal do Júri e Novo
Repartimento, 24 de novembro de 2021. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito na Presidência do
Tribunal do Júri Juiz de Direito: = Ministério Público:  Advogado:  Réu:
__________________________________________________________________ PROCESSO:
00065503920188140123 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 30/11/2021
DENUNCIADO:RENATO REIS MENDONCA Representante(s): OAB 25926-A - CÂNDIDO LIMA JUNIOR
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. E. Representante(s): MINISTERIO PUBLICO (REP LEGAL) VITIMA:M. C. S. .
¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ PROCESSO: 0006550-
39.2018.8.14.0123 AÃÃO PENAL DE COMPETÃNCIA DO TRIBUNAL DO JÃRI AUTOR: MINISTÃRIO
PÃBLICO RÃU: RENATO REIS MENDONÃA VÃTIMA: MARLICE CRUZ DA SILVA ãATA DE SESSÃO
DO 5ª TRIBUNAL DO JÃRI POPULAR 2021 DA COMARCA DE NOVO REPARTIMENTO Ao vigésimo
quinto (25) dia do mês de novembro (11) do ano de dois mil e vinte e um (2021), nesta cidade de Novo
Repartimento/PA, no plenário deste Fórum, à s portas abertas, a partir de 09h00min. deu-se inÃ-cio ao
julgamento referente ao processo n. 0006550-39.2018.8.14.0123.¿ ¿ Presente o Exmo. Juiz de Direito
titular da Vara Ãnica da Comarca de Novo Repartimento/PA Juliano Mizuma Andrade, presente a
assessora de Juiz Gabriela Araújo Dias, matrÃ-cula 197009, presente Sr.ª Dr.ª Juliana Freitas dos Reis
Promotora de Justiça da Comarca de Novo Repartimento/PA, os advogados de defesa Dr. Cândido
Lima Júnior OAB-PA nº 25.926-A e Wanderson Silva de Araújo OAB/PA 31.131, os (as) Oficiais (la) de
Justiça deste JuÃ-zo, Clayton Nazaré do Socorro Martins Mesquita e Priscila Gonçalves Giordano do
Couto, os Auxiliares Judiciário Maria Telma Aquino dos Santos, Evanildes Silva Farias. Presente o réu:
RENATO REIS MENDONÃA. Presente as testemunhas: CAIKI DA CRUZ DA SILVA PEREIRA, CARLOS
EDUARDO DA SILVA. Testemunhas ausentes: FRANCISCO PEREIRA LIMA, ELANE NASCIMENTO
SILVA, as quais foram dispensadas pelo Ministério Público e Defesa. Julgamento com
documentação por meio do Sistema Audiovisual, nos termos da Resolução 105/2010 do CNJ e do
§ 1º, do art. 405 do CPP. (Art. 405 Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio,
assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos.Â
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). § 1º Sempre que possÃ-vel, o registro dos
depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de
gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter
maior fidelidade das informações. (IncluÃ-do pela Lei nº 11.719, de 2008). § 2º No caso de
registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro original, sem necessidade
de transcrição. (IncluÃ-do pela Lei nº 11.719, de 2008). Preambularmente ao inÃ-cio da sessão a
Defesa técnica solicitou a troca do uniforme carcerário pelo acusado antes do inÃ-cio da sessão
plenária, informando que trouxe as vestimentas condizentes com a dignidade e decoro da sessão. Pelo
RMP foi manifestado oposição a não utilização de fardamento penitenciário pelo acusado na
sessão do júri, uma vez que estando o réu encarcerado não pode ele receber tratamento
privilegiado, haja vista que em outros júris realizados os réus usaram o fardamento penitenciário.
Dessa forma, a RPM entende que não deveria ser dado tratamento privilegiado ao réu. Fundamentou
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sua manifestou nos seguintes julgados: TJ-MG-APR:10471160076637002 Pará de Minas, Relator: Pedro
Vergara, Data de Julgamento: 29/09/2020, Câmaras Criminais/5ª CÃMARA CRIMINAL, Data de
Publicação: 07/10/2020. TJMG, Ap. 1.0351.13.002260-8/001, Rel. Des. Júlio César Lorens D. julg.
28/08/2014. TJMG, Ap. 1.0347.13.000151-9/002, Rel. Des. Agostinho Gomes de Azevedo, D. julg.
08/09/2016. A defesa do acusado argumentou a importância do uso da roupa comum para não haver
distinção, evitando a estigmatização do acusado em razão de uma prisão preventiva. Pelo juÃ-zo
então foi decidido, nos seguintes termos: Com efeito, a plenitude de defesa é assegurada no tribunal
do júri (art. 5º, XXXVIII, ¿a¿, da CF), o que significa que a defesa pode se utilizar de argumentos que
vão além do direito ¿ argumentos não jurÃ-dicos ¿ como fundamentos religiosos, emocionais,
morais, filosóficos, polÃ-ticos, inclusive argumentos que possam influenciar os jurados sob o ponto de
vista da imagem, da estética, o que inclui o direito da própria defesa decidir como o réu vai se trajar
no dia do julgamento em plenário. Nesse sentido, caso a defesa providencie roupas para utilização
durante a sessão, a negativa da troca do fardamento em plenário pode caracterizar ofensa à plenitude
de defesa, em razão das impressões que podem ser criadas no Ã-ntimo dos jurados que, simplesmente,
votam se o acusado deve ser condenado ou inocentado, e o fardamento e uso de algemas durante a
sessão plenária é passÃ-vel de gerar uma falsa impressão de que o acusado não pode mais
conviver em sociedade por se tratar de pessoa perigosa, influindo assim em sua tomada de decisões.
Nessa linha de ideias é a jurisprudência do STJ, senão vejamos: PROCESSO PENAL. RECURSO EM
MANDADO DE SEGURANÃA. HOMICÃDIO QUALIFICADO. TRIBUNAL DO JÃRI. INDEFERIMENTO DO
PEDIDO DE APRESENTAÃÃO DO RÃU COM ROUPAS CIVIS EM PLENÃRIO. PRINCÃPIO DA
PLENITUDE DE DEFESA. AUSÃNCIA DE PREJUÃZO AO PROCESSO. NULIDADE ACOLHIDA.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O Tribunal do Júri, juiz natural e soberano para julgar os
crimes dolosos contra a vida, é instituição que desempenha papel fundamental na efetividade da
justiça e no exercÃ-cio da sociedade democrática, nos termos preceituados no art. 5º, XXVIII, da
Constituição Federal. 2. O Conselho de Sentença, no uso de suas prerrogativas constitucionais, adota
o sistema da Ã-ntima convicção, no tocante à valoração das provas, de forma que "a decisão do
Tribunal do Júri, soberana, é regida pelo princÃ-pio da livre convicção, e não pelo art. 93, IX, da
CF." (HC 82.023/RJ, rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, j. 17/11/2009, DJe 7/12/2009). 3. A
Carta Magna prevê a plenitude de defesa como marca caracterÃ-stica e essencial à própria instituição
do Júri, garantindo ao acusado uma atuação defensiva plena e efetiva, ensinando o doutrinador
Guilherme de Souza Nucci que "O que se busca aos acusados em geral é a mais aberta possibilidade
de defesa, valendo-se dos instrumentos e recursos previstos em lei e evitando-se qualquer forma de
cerceamento. Aos réus, no Tribunal do Júri, quer-se a defesa perfeita, dentro, obviamente, das
limitações naturais dos seres humanos." (NUCCI, Guilherme de Souza. Tribunal do Júri. 6. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. p. 35). 4. Havendo razoabilidade mÃ-nima no pleito da defesa, como se
vislumbra do pedido pela apresentação do réu em Plenário com roupas civis, resta eivada de
nulidade a decisão que genericamente o indefere. 5. A nulidade não exsurge do simples
comparecimento do acusado na Sessão Plenária com as vestimentas usuais dos presos, sendo certo
que diariamente julgamentos ocorrem nessa condição. 6. Desponta-se constrangimento ilegal quando,
pleiteada a substituição dos trajes, dentro de uma estratégia defensiva traçada, o JuÃ-zo, sem
pormenores, indefere o pedido, havendo cerceamento da plenitude de defesa do réu nesse ponto, haja
vista não lhe ser proibido buscar a melhor forma, dentre dos parâmetros da razoabilidade, de se
apresentar ao júri. 7. Recurso parcialmente provido para cassar a decisão do JuÃ-zo da 1ª Vara
Criminal de Poços de Caldas/MG, na ação penal n.º 0518.17.013273-3, de forma permitir ao réu,
ora recorrente, usar roupas civis na Sessão do Tribunal do Júri. (RMS 60.575/MG, Rel. Ministro
RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 13/08/2019, DJe 19/08/2019). Ademais, entendo que
não há violação à paridade de armas e à isonomia, pois estas são observadas quando há o
cumprimento da Constituição Federal e das leis e a plenitude de defesa é um direito fundamental (art.
5º, XXXVIII, ¿a¿, da CF). Desta sorte, entendo que a utilização de roupas civis não acarreta
nenhum prejuÃ-zo ao RMP que terá ampla liberdade para expor seus argumentos em plenário, afinal a
decretação da nulidade processual, ainda que absoluta, depende da demonstração do efetivo
prejuÃ-zo por aplicação do princÃ-pio do pas de nullité sans grief. Forte nas razões acima autorizo o
réu a utilização de roupas civis. Iniciados os trabalhos: Ãs 09h:45min da manhã, verificou-se
publicamente e anotou-se a presença de 22 (vinte e dois) JURADOS TITULARES. Registra a presença
dos jurados titulares presentes: WANDERSON GOMES DE SOUZA, RAIANE ALENCAR CAMPOS,
IVANILDA MORAES SILVA MARINHO, SELMA LUCIA MIRANDA DA SILVA, LAERCIO DONATO DA
SILVA, ELMA FERREIRA DA CRUZ, SELMA ARAUJO DA SILVA GOMES, ILZILLENE LOPES DA SILVA,
LUZINETE SOUSA DE MELO, VALDEMAR DA CRUZ ARAUJO, EUZIANE BIACHI CAVALCANTE
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MORAIS, LUIZ COSTA DE SOUZA, MARCIO LIMA DOS SANTOS, ISLANE MENEZES CORREA,
SANDOVAL SILVA MELO, JOELMA COSTA DE SOUSA, STEPHANY CAROLINE DA SILVA,
JEFFERSON RODRIGUES DE SOUZA, IVONILDES MARIA SILVA, GEOVANE SILVA LOPES, KLEITON
MENDES RODRIGUES. Jurados Suplentes Presentes: MARCIO DIAS BICALHO, JOAO BATISTA
BARBOSA DE OLIVEIRA, JERAULINA TELES SOARES, ZELIA MOREIRA DAS NEVES, KATIANE
NONATA DA SILVA, SANDRA APARECIDA SOUZA RAMOS, SANDRA DA CONCEIÃAO OLIVEIRA,
ODILEUZA MORAES VAIANA, LUZIMAR PEREIRA DE SOUSA RIBEIRO. Dispensados pelo MM. Juiz por
motivo justificado:¿ ¿ SANDRA SOLEI OLIVEIRA SANTOS. Não intimados: JHESSICA ELAYNE
GOMES DA CRUZ PIANO, TERESINHA DO NASCIMENTO SABINO. Jurados Faltantes: IRAILTON DOS
SANTOS, ao qual fora ordenado aplicar-se multa no valor de 1 salário mÃ-nimo aos jurados faltantes.
Jurados sorteados para compor o corpo de jurados: 1- IVONILDES MARIA SILVA, 2- SANDRA DA
CONCEIÃAO OLIVEIRA, 3- ODILEUZA MORAES VIANA, 4- EUZIANE BIACHI CAVALCANTE MORAIS,
5- LUZINETE SOUSA DE MELO, 6- SELMA ARAUJO DA SILVA GOMES e 7- JOELMA COSTA DE
SOUSA. Em seguida o MMº Juiz concedeu uma pausa de 10 minutos, iniciando às 09h:57min e
retornando às 10h:06min. Os jurados então prestaram compromisso de com justiça julgar a causa e
receberam cópia da denúncia e da sentença de pronúncia. Em seguida passou-se a ouvir a
testemunha de acusação: CAIKI DA CRUZ DA SILVA PEREIRA, que foi ouvido apenas como
informante, iniciando-se às 10h:17, aplicada a regra do art. 217 do CPP em razão da testemunha ter
declarado ter receio de ser vista pelo denunciado. Depoimento colhido nos termos do art. 212 do CPP e
gravado em áudio e vÃ-deo disponibilizado nos autos, finalizando-se a oitiva da testemunha à s
10hs49min. A RPM protestou às 10h:44min sobre os comentários dos advogados de defesa durante a
oitiva da testemunha informante CAIKI DA CRUZ DA SILVA PEREIRA, sendo o protesto acolhido pelo
MM. Juiz, que advertiu os advogados para não fazerem comentários sobre as informações trazidas
pela testemunha durante a oitiva. Em seguida passou-se a ouvir a testemunha de acusação: CARLOS
EDUARDO DA SILVA SOUSA, RG n. 8430387 PC/PA, iniciando-se às 10h:51, aplicada a regra do art.
217 do CPP em razão da testemunha ter declarado ter receio de ser vista pelo denunciado. Depoimento
colhido nos termos do art. 212 do CPP e gravado em áudio e vÃ-deo disponibilizado nos autos,
finalizando-se a oitiva da testemunha às 11hs20min. Após, foi exposto, por meio audiovisual, o
depoimento prestado pela testemunha FRANCISCO PEREIRA LIMA, vulgo ¿chico da rádio¿ em
audiência realizada no dia 01.10.2018, iniciando-se às 11h:29min e encerrando às 11h:49min. O MMº
juiz determinou suspendeu os trabalhos por 11 minutos, para assegurar a prévia e reservada entrevista
do acusado com seus advogados. Após iniciou-se o interrogatório do réu às 12h:00min, Réu Sr.
RENATO REIS MENDONÃA, devidamente cientificado das acusações que lhe são imputadas e do
direito de permanecer em silêncio, finalizando-se as 12hs35min, conforme gravação em mÃ-dia anexa.
Em seguida o MMº Juiz, determinou uma pausa de 40 (quarenta) minutos para o almoço iniciando-se
as 12hs36min e retornando aos trabalhos as 13hs16min. Em seguida iniciou-se os debates, dada a
palavra ao Ministério Público: pelo perÃ-odo de 1 (uma) horas e 30 (trinta) minutos, iniciando à s
13hs16min e encerrando-se à s 14hs12min (conforme gravação em mÃ-dia), requereu o RMP a
condenação do réu nas iras do homicÃ-dio qualificado pelo motivo fútil, emprego de asfixia, recurso
que dificultou a defesa da vÃ-tima, contra a mulher por razões da condição do sexo feminino. Ademais,
requereu também a condenação por estupro, delito esculpido no art. 213 do CP. Dada a palavra Ã
Defesa pelo prazo de 01 (uma) horas e 30 (trinta) minutos, iniciando-se às 14hs12min e encerrando-se a
defesa à s 15hs00min. (conforme depoimento em mÃ-dia), requereu a absolvição do réu RENATO
REIS MENDONÃA pela negativa de autoria.  A defesa do réu pediu para que fosse consignado em ata
que fora disponibilizado a pronúncia e peça acusatória aos jurados, sem oportunizar à defesa
apresentar cópia da peça de defesa. Em Réplica, Dada a palavra ao Ministério Público: pelo
perÃ-odo de 01 (uma) hora, iniciando à s 15hs01min, encerrando-se à s 15hs:35min (conforme
gravação em mÃ-dia). O magistrado após, suspendeu a sessão por 06 (seis) minutos, iniciando à s
15hs:35min, retornando os trabalhos às 15hs:41min. Em Treplica, Dada a palavra à Defesa: pelo prazo
de 01 (uma) hora, iniciando-se às 15hs41min, encerrando-se às 16hs35min (conforme gravação em
mÃ-dia). Durante a fala da defesa a promotoria efetuou protesto quanto a valoração da prova pela
defesa, iniciando-se acalorado debate entre as partes, tendo então o juiz presidente intermediado a
situação, indeferindo o protesto do RMP com determinação de acréscimo de 01 minuto por
entender que o protesto extrapolava os limites do art. 480 do CPP, e adquiria contornos de argumento o
que deveria ter sido realizado na réplica e era impertinente nesse momento processual, pelo RMP foi
então protestado para que tal situação constasse na ata da sessão plenária e que durante sua fala
também houve interrupções da defesa sem intervenção do juÃ-zo, esclarecendo o magistrado que
aquelas eventuais interrupções não acarretou em alongado debate entre as partes de modo que não
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houve intervenção judicial que no entendimento do magistrado presidente¿ ¿ deve ser mÃ-nima e
restrita apenas a viabilidade da sessão, além disso o RMP não se utilizou da integralidade de seu
tempo de modo que inexiste qualquer prejuÃ-zo na não concessão de acréscimo de tempo Pela
defesa foi solicitada a apresentação do vÃ-deo da testemunha FRANCISCO PEREIRA LIMA "Chico da
Rádio" referente aos minutos 06'15'' até 06'50''. Pelo RMP foi protestado quanto a apresentação
parcial do vÃ-deo pela defesa durante sua réplica, aduzindo que somente seria lÃ-cita a apresentação
integral do conteúdo. Pelo JuÃ-zo então foi indeferido o protesto e autorizado a apresentação de
parcela do vÃ-deo, por entender que é possÃ-vel que a defesa e também o Ministério Público
apresentem aos senhores jurados as partes dos depoimentos, efetuem a leitura de parcela das peças
processuais, e parcela de laudos, tendo tanto RMP quanto defesa liberdade de durante suas falas
apresentar apenas o que interessa as suas teses, não sendo obrigatório que a defesa apresente e
reforce em sua argumentação depoimento contrário a sua tese plenária, ademais a Ã-ntegra do
depoimento já foi apresentada aos jurados durante a instrução processual, de modo que o direito de
acesso integral ao conteúdo encontra-se resguardado. Anoto por fim que o conteúdo dos autos em sua
integralidade continua acessÃ-vel aos senhores jurados que podem requerer a este juÃ-zo a
apresentação do conteúdo dos autos. Ãs 16:36 horas iniciou-se os trabalhos com a votação dos
quesitos, em que o MMº Juiz Dr. Juliano Mizuma Andrade, pediu para as demais pessoas se retirarem da
sala para manter o sigilo dos jurados. Quanto a 1ª série (HomicÃ-dio), os jurados por maioria de votos
responderam SIM ao 1 º (primeiro) quesito. Os jurados por maioria de votos responderam SIM ao 2º
(segundo) quesito. Os jurados por maioria de votos responderam NÃO ao 3º (terceiro) quesito. Os
jurados por maioria de votos responderam SIM ao 4º (quarto) quesito. Os jurados por maioria de votos
responderam SIM ao 5º (quinto) quesito.¿ Os jurados por maioria de votos responderam NÃO ao 6º
(sexto) quesito.¿ Os jurados por maioria de votos responderam SIM ao 7º (sétimo) quesito.¿¿ ¿
Quanto a 2ª série (Estupro): os jurados por maioria de votos responderam SIM ao 1 º (primeiro)
quesito. Os jurados por maioria de votos responderam SIM ao 2º (segundo) quesito. Os jurados por
maioria de votos responderam SIM ao 3º (terceiro) quesito. Encerrando-se às 17hs03min. Em seguida,
o Juiz Proferiu a SENTENÃA em anexo. SENTENÃA TRIBUNAL DO JÃRI Visto. O Ministério Público
do Estado do Pará, por intermédio do seu ilustre Representante, no uso de suas atribuições legais,
com base no incluso Auto de Inquérito Policial, ofereceu Denúncia em face de RENATO REIS
MENDONÃA, já qualificado nos autos, dando-o como incurso na sanção prevista no artigo 121, §2º,
incisos II, III, IV, VI e artigo 213, caput, todos do Código Penal, na forma do artigo 69 do Código Penal,
com relação à vÃ-tima MARLICE CRUZ DA SILVA, pela prática do seguinte fato delituoso:
¿Conforme consta dos inclusos autos do Inquérito Policial n 160/2018.100047-4, na madrugada do dia
12/07/2018, em via pública, em frente à residência do CHICO DO RÃDIO, na Vila Pacajazinho, zona
rural, neste municÃ-pio e comarca, RENATO REIS MENDONÃA, vulgo ¿BAIXINHO¿, ora denunciado,
de inopino, com uso de arma branca (tipo limatão) e de modo cruel, (diversos golpes, furos no olhos,
arrancando mamilos, raspando sobrancelhas, mordendo suas nádegas e deixando a vÃ-tima agonizando
até a morte) ceifou a vida de MARLICE CRUZ DA SILVA¿. A Denúncia foi recebida em 30/07/2018,
conforme fls. 07. O Réu foi devidamente citado, conforme certidão de fl. 11-v. Defesa preliminar às fls.
22/34. Termos de Audiência de Instrução e Julgamento às fls. 56/57. Carta Precatória para oitiva de
testemunha, nas fls. 21/22 e 23/24. Em alegações finais, fls. 85/88, o Ministério Publico pugna pela
pronúncia do Réu, nos termos da Denúncia. A defesa do Réu, por sua vez, em alegações finais
de fls. 90/98, requereu a impronúncia do Réu, em razão das alegadas nulidades em procedimento
investigatório. O Acusado RENATO REIS MENDONÃA foi pronunciado, por infração ao artigo 121, §
2º, incisos II, III, IV, VI e art. 213, caput do Código Penal, isto é, homicÃ-dio qualificado por motivo fútil
(pois o acusado atuou motivado por banal desentendimento anterior), meio cruel (multiplicidade de golpes
e asfixia), recurso que dificultou a defesa da vÃ-tima (carona dissimulada para condução da vÃ-tima a
local ermo), e FeminicÃ-dio (violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação Ã
condição de mulher), e estupro (atos libidinosos diversos praticados mediante violência), a fim de ser
submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, nos termos do artigo 413 do CPP (fls. 100/103) Realizou-se
a sessão do júri, com as formalidades de praxe, com leitura de algumas peças dos Autos e
interrogado o Acusado, passou-se aos debates e os jurados atendendo ao seu mister julgaram a causa
mediante votação. Assim, consoante termo de votação dos quesitos anexo, o Conselho de
Sentença, por maioria de votos, CONDENOU o réu RENATO REIS MENDONÃA, vulgo
¿BAIXINHO¿ como incurso nas sanções do artigo 121, parágrafo segundo, inciso II, III e VI,
acolhendo em parte a Manifestação do Ministério Público. Considerando que o Douto Conselho de
Sentença é soberano em suas decisões, e que o CONSELHO DE SENTENÃA condenou, como
condenado tenho o réu RENATO REIS MENDONÃA, vulgo ¿BAIXINHO¿ como incurso nas
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sanções punitivas do incurso nas sanções do artigo 121, parágrafo segundo inciso II, III e VI, do
Código Penal Brasileiro, pela prática de HomicÃ-dio triplamente Qualificado que prevê pena de 12
(doze) a 30 (trinta) anos de reclusão e multa. Inicialmente, utilizo do feminicÃ-dio, para qualificar o crime
na forma do art. 121, §2º, VI do CP. Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB, observo
que a culpabilidade do réu é elevada uma vez que o acusado agiu com intenso dolo, mediante clara
premeditação para a prática do grotesco delito. O réu não possui antecedentes criminais, anoto
que o processo penal instaurado por receptação é fato posterior ao delito aqui apurado e, portanto,
imprestável a finalidade de maus antecedentes que como o próprio nome induz, são fatos pretéritos.
A personalidade do réu não foi suficientemente apurada, de modo a ser considerada neutra. Sua
conduta social não foi suficientemente aferida no curso do processo, sendo, portanto, circunstância
neutra. O motivo do crime foi considerado negativo pelo Conselho de Sentença, mas será utilizado
como agravante de pena, razão pela qual é considerado neutro nesta etapa, para se evitar o bis in
idem. As circunstâncias são graves uma vez que o réu perpetrou o delito mediante asfixia, consoante
reconhecido pelo conselho de sentença, salientando que não há que se falar em bis in idem pois a
multiplicidade de golpes e mordidas que serão utilizadas enquanto agravante de meio cruel, sendo, pois,
lÃ-cito a utilização da asfixia nessa etapa. As consequências são graves, uma vez que a vÃ-tima teve
sua integridade fÃ-sica totalmente seviciada desfigurando a vÃ-tima, cuja imagem do cadáver desfigurado
que por certo ficou impresso na memória de seus dois filhos a época menores, que remanesceram
órfãos e precocemente foram alçados as responsabilidades da vida adulta para prover o próprio
sustento. O comportamento da vÃ-tima não concorreu para o crime, assim tal moduladora deve ser
considerada neutra conforme súmula 18 do TJPA. Diante de tais circunstancias judiciais desfavoráveis,
fixo a pena de 18 anos de reclusão e 40 dias multa para o delito de homicÃ-dio. Concorre ao réu
diversas agravantes, embriaguez preordenada (art. 62, II, alÃ-nea `l¿), uma vez que consta de seu
depoimento que ingeriu bebida alcóolica (doses de pinga) antes de conduzir a vÃ-tima para sua morte;
agravante do motivo fútil (art. 62, II, alÃ-nea `a¿) reconhecida pelo Conselho de Sentença; Agravante
do meio cruel (art. 62, II, alÃ-nea `c¿) pela utilização de diversos golpes perfurantes que desfiguraram
e causaram intenso sofrimento a vÃ-tima, como reconhecido pelo Conselho de Sentença. Diante disso
incremento as reprimendas para 24 anos de reclusão e 80 dias-multa para o delito de homicÃ-dio
triplamente qualificado. Não concorrem causas de aumento e diminuição, motivo pelo qual torno a
pena em definitiva no patamar antes estabelecido. Considerando a condição econômica do réu, fixo
o dia multa em 1/30 do valor do salário mÃ-nimo vigente à época do fato. A pena privativa de liberdade
do réu deverá ser cumprida em regime inicial FECHADO (art. 33 § 2° do CPB). IncabÃ-vel a
substituição da pena privativa de liberdade e o sursis (art. 44 e 77 ambos do Código Penal), dada a
não satisfação dos requisitos legais (quantidade de pena). Deixo, ainda, de aplicar a detração para
fins de regime prisional do artigo 387, §2º, do Código de Processo Penal, pois o quantitativo cumprido
até a presente data é insuficiente a alteração do regime, por ser remanescente quantum superior a
08 anos. Nego ao réu o direito de recorrer em liberdade, já que permaneceu preso durante todo o
processo, não havendo modificação fática que justifique a revogação da prisão preventiva,
salientando que os motivos que ensejaram o decreto prisional (garantia da ordem pública pela gravidade
concreta da infração penal e aplicação da lei penal) permanece hÃ-gidos. Expeça-se, todavia, com
urgência a Guia de Recolhimento Provisória Deixo de fixar valor mÃ-nimo de reparação, por não
haver pedido nesse sentido, e ainda, por não ter havido na instrução probatória elementos que
pudessem subsidiar este juÃ-zo para a quantificação dos valores. O pagamento da multa deve se dar no
prazo de 10 (dez) dias a partir intimação pelo juÃ-zo da Execução, a ser expedida após o trânsito
em julgado da presente sentença, sob pena de execução e inscrição em dÃ-vida ativa. Sem custas,
por ser o réu pessoa pobre na acepção legal do termo, na forma da Lei Estadual n. 8.328/2015.
Após o trânsito em julgado, adote a Secretaria as seguintes providências: a- Insira-se o nome do réu
no rol dos culpados. b- Expeça-se o necessário para conversão da guia de execução provisória
em definitiva, encaminhando-se o expediente para o estabelecimento onde se encontrar recluso; c- Oficie-
se ao TRE, informando da presente condenação, para os fins do art. 15, inciso III, da Constituição
da República Federativa do Brasil; d- Feitas as anotações de estilo, arquivem-se os autos principais.
Dou a presente por publicada pela sua leitura em Plenário, saindo os presentes intimados. Registre-se e
Comunique-se. Sala da sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Novo Repartimento, 25 de novembro
de 2021. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito na Presidência do Tribunal do Júri da Comarca
de Novo Nada mais havendo, mandou o MMº. Juiz de Direito Dr. Juliano Mizuma Andrade, mandou
encerrar a presente ATA às 17hs40min, a qual vai devidamente assinada. Juiz de Direito: Ministério
P Ã º b l i c o : Â A d v o g a d o : A d v o g a d o : Â R Ã © u :
__________________________________________________________________ PROCESSO:
969
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE SOURE
COMARCA DE PRIMAVERA
Em cumprimento a determinação de fl. 33 dos autos. Fica a advogada nomeada, Dra. VANUSA DE
OLIVEIRA MELO, (OAB/PA 30.220), para, no prazo legal, cumprir o despacho de fl. 29, apresentando
resposta à acusação em benefício da denunciada Valeria Miranda do Nascimento. Primavera/PA,
01/12/2021. Dilson Ferreira Maia ¿ Matrícula nº 14125, auxiliando e Secretaria a Vara Única da Comarca
de Primavera/PA e Termo Judiciário de Quatipuru/PA, de ordem da Portaria nº 008/2021-GP.
COMARCA DE CAMETÁ
COMARCA DE JACAREACANGA
PODER JUDICIÁRIO
AUTOS: 0800264-40.2021.8.14.0112
DECISÃO
Trata-se de pedido de Ação de Adoção com pedido destituição do poder familiar e guarda provisória,
movida por Carlito Costa Silva e Adeuzeny Loureiro da Silva, em desfavor de Ademir Loureiro da Silva e
Celma da Silva, onde alegaram, em apertada síntese, que são tios de V.G. da S.L., menor, nascido em 15
de janeiro de 2007. Sustentaram que possuem a guarda de fato do menor desde que este contava com
um ano e quatro meses de idade. Asseveraram que a guarda ocorreu com o consentimento dos genitores.
Aduziram que sempre tiveram a intenção de adotar o menor, e que possuem total capacidade financeira
para a satisfação de suas necessidades. Requereram, liminarmente, a guarda provisória do menor. Ao
final, requereram a procedência da ação, concedendo-lhes a adoção e destituindo os genitores do poder
familiar. Juntaram documentos.
É o relatório. Decido.
01. Defiro aos autores o benefício da gratuidade da justiça, nos termos do artigo 98 do Código de
Processo Civil.
02. Primeiramente, é importante lembrar que a proteção integral à criança e ao adolescente é essencial e
inafastável, devendo-lhes ser garantidas todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
Sob esse viés, a Constituição Federal, em seu artigo 227, dá guarida à proteção da criança e do
adolescente determinando ser dever da família, da sociedade e, por último, do Estado o asseguramento
do exercício de seus direitos e garantias fundamentais.
Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Interpretando-se o texto legal em destaque, conclui-se que a entidade familiar ocupa uma posição de
vanguarda e primazia na defesa dos interesses dos menores, devendo-se, pois socorrer-se da sociedade
e do Estado, somente naquelas situações em que esteja comprovada a ausência dos genitores ou a
impossibilidade destes em promover o adequado suprimento das necessidades básicas daqueles.
No caso em apreço, é imperioso registrar que os autores vêm exercendo a guarda de fato desde que o
menor contava com tenra idade, suprindo todas as necessidades da criança.
Outrossim, a criança está adaptada a lar dos requerentes, ademais, o Estatuto da Criança e do
Adolescente preceitua que:
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente
da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei. (...) § 3º Na apreciação do pedido
levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou
minorar as consequências decorrentes da medida.
Diz mais:
Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou
adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
Analisando os autos, verifico que que os fatos apontam que já há um vínculo afetivo entre os autores e o
adolescente, bem como há declaração dos genitores nos autos atestando que os autores se encontram
com a guarda desde a data de 15 de agosto de 2008 (id. 29088022)
02. Recebo a inicial, por estarem presentes todos os requisitos contidos no art. 319, do Código de
Processo Civil.
03. Nos termos do artigo 6º e artigo 319, inciso II do Código de Processo Civil, intime-se a parte autora
para que emende a inicial, informando, se possível, o número de telefone celular da parte contrária.
04. Oficie-se a Equipe Multidisciplinar de Jacareacanga (CREAS) para que realize o estudo social,
devendo encaminhar a este juízo o respectivo relatório no prazo de 60 (trinta) dias;
Oportunamente, conclusos.
Juiz de Direito
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EDITAL INTIMAÇÃO SENTENÇA - SECRETARIA DA VARA UNICA DE BRASIL NOVO - VARA: VARA
UNICA DE BRASIL NOVO
PROCESSO: 00050070220148140071 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALMIR JOSE SIGNORI A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021---VITIMA:A. P. B. DENUNCIADO:ROGERIO RODRIGUES
MARQUES Representante(s): OAB 16911 ¿ RICARDO BELIQUE (DEFENSOR DATIVO) OAB 16911 -
RICARDO BELIQUE (DEFENSOR DATIVO) PROMOTOR(A):A REPRESENTANTE DO MINISTERIO
PUBLICO. EDITAL DE INTIMAÿÿO DE SENTENÿA PRAZO 20 (VINTE) DIAS           Â
             O(A) Doutor(a) JESSINEI GONÿALVES DE SOUZA, Juiz(a) de Direito Titular
da Vara ÿnica da Comarca de Brasil Novo, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma
da Lei etc. FAZ SABER aos que lerem ou conhecimento tiverem deste EDITAL, que tramitam neste JuÃzo
e respectivo Cartório Judicial da Vara ÿnica da Comarca de Brasil Novo PA, os autos da AÿÿO DE
INJURIA, Nº. 0005007-02.2014.8.14.0071, que a Justiça Pública move contra o(a) Ré(u):
ROGÿRIO RODRIGUES MARQUES, tendo como Autor(a): MINISTÿRIO PÿBLICO DO ESTADO DO
PARÿ E VÃtima: A. D. P. B. Fica INTIMADO(A) o(a) Ré(u): ROGÿRIO RODRIGUES MARQUES,
nascido em 31/05/1975, filho de Rosalvo Luis Rodrigues e Maria Mônica Marques, que se encontram
atualmente em lugar INCERTO E NÿO SABIDO, REVEL, para, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias, se
manifestarem nos termos do artigo 593 do CPP, acerca da SENTENÿA de fls. 97/100 dos autos,
prolatada em 17 de novembro de 2021, a seguir transcrita em seu inteiro teor: Processo nº: 0005007-
02.2014.8.14.0071, Autor: MINISTÿRIO PÿBLICO ESTADUAL, Réu: ROGÿRIO RODRIGUES
MARQUES ¿ Defesa: Dr. Ricardo Belique (OAB/PA nº. 16.911) ¿ defensor dativo - Natureza:Â
Processo crime ¿ Art. 140, § 3º c/c art. 141, III, CPB ¿ SENTENÿA. I ¿ RELATÿRIO: O
MINISTÿRIO PÿBLICO DO ESTADO DO PARÿ ofereceu denúncia em face de ROGÿRIO
RODRIGUES MARQUES, qualificado nos autos, como incursos nas penas cominadas ao crime de injúria
racial majorada pelo fato de ser o crime praticado na presença de várias pessoas, ou por meio que
facilite a sua divulgação, conforme narrativa in verbis (fl. 02): [...] no dia 08/12/2014, por volta das
14h25min, nesta cidade, o denunciado ROGÿRIO RODRIGUES MARQUES, de forma consciente e
voluntária, cometeu o crime de injúria racial contra a vÃtima Adelaine da Penha Batista. Narram os autos
que no dia e hora referidos, a vÃtima compareceu à Delegacia de PolÃcia para informar que seu colega
de trabalho ROGÿRIO pronunciou as seguintes textuais: ¿Tu é uma puta, o que é que tu faz no
escritório? Porque tu é preta, gorda e feia e incompetente¿. Segundo informações, o Sr Rosalvo
Pinto Léssa, patrão das partes, recebeu uma ligação de ROGÿRIO, no qual passou a insultar
ainda mais a vÃtima: ¿Essa rapariga, puta, vagabunda, barraqueira¿. No dia 10/12/2014, após ser
intimado para comparecer na Delegacia de PolÃcia, o denunciado ofendeu Adelaine por mais uma vez
dizendo: ¿Aquele urubu, satanás, cão dos infernos¿. Os fatos ocorreram devido a vÃtima ter ligado
para ROGÿRIO, visto que já se passavam 05 (cinco) minutos do horário de almoço e o mesmo não
havia chegado para trabalhar [...]¿. A denúncia foi oferecida em 18/03/2015 e recebida em 25/03/015 (fl.
03). O acusado foi citado, conforme fl. 06, e apresentou resposta escrita em 03/05/2017 (fls. 13/14).
Analisada a resposta à acusação apresentada pelo réu, não foi verificada nenhuma hipótese de
absolvição sumária e / ou rejeição da denúncia. Em audiência de instrução realizada no dia
13/02/2020 (fl. 85), foi ouvida a vÃtima. O Ministério Público desistiu da oitiva de Rosalvo Pinho
Léssa. O réu não encontrado para intimação, tampouco compareceu à audiência de
instrução criminal, sendo decretada a sua revelia. Não foram ouvidas outras testemunhas. O
Ministério Público apresentou alegações finais pugnando pela condenação nas penas cominadas
ao crime previsto no art. 140, § 3º, CPB, tão somente. A defesa, em sede de memoriais, requereu a
absolvição. Conforme certidão de fl. 91, não foram encontrados antecedentes criminais a serem
considerados. Vieram os autos conclusos. Em sÃntese, é o relatório. Decido. II ¿
FUNDAMENTAÿÿO: Cuida-se de ação penal intentada pela prática do crime de injúria racial
imputado a ROGÿRIO RODRIGUES MARQUES. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os
pressupostos processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões
preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃcio. Deste
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
modo, passo à análise do mérito no que se refere ao crime supracitado. A pretensão acusatória
deve ser acolhida. DA MATERIALIDADE: A materialidade do crime de roubo restou demonstrada pelos
seguintes elementos de convicção: i) boletim de ocorrência policial (fl. 05); ii) termo de declarações
da vÃtima, ratificadas em juÃzo. DA AUTORIA: A autoria delitiva, de outra parte, é certa e recai sobre a
pessoa do acusado. A vÃtima, ADELAINE DA PENHA LÿSSA, afirmou em juÃzo que trabalhava junto
com o réu em uma empresa de distribuição de gás. A vÃtima era secretária e ligou para o acusado
por que havia encerrado o horário de almoço do réu e este não havia retornado, bem como outro
funcionário precisava aguardar o retorno do acusado à empresa para poder sair para o almoço. Assim,
a ofendida mandou mensagem, ligou e nada. Quando o acusado voltou para a empresa, abriu a porta e já
foi dizendo que: ¿da famÃlia da vÃtima, ela era a única que não prestava¿ e que a ofendida ¿era
negra e gorda¿, em tom depreciativo, referindo-se à sua cor. De acordo com a depoente, as palavras
foram pronunciadas em tom agressivo, na presença de terceira pessoa, que era amigo do réu e por
isso não foi intimado a depor. Afirma, ademais, que o acusado citou a cor da vÃtima com intuito de lhe
ofender e as ofensas foram repetidas no dia seguinte, quando decidiu registrar a ocorrência perante a
autoridade policial. Não soube dizer como o patrão, Rosalvo Pinto Léssa, ouviu as ofensas. DA
TIPIFICAÿÿO PENAL: No que pertine à tipicidade, tem-se que o delito perpetrado corresponde ao
crime de injúria racial, tipificado no artigo art. 140, § 3º do CPB, em sua modalidade consumada, in
verbis: Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a
seis meses, ou multa. § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor,
etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena -
reclusão de um a três anos e multa. O parquet requereu a condenação do acusado nas penas
previstas ao crime de injúria racial, não vislumbrando a causa de aumento do art. 141, III, CPB. A
injúria racial ou qualificada consiste na ¿atribuição de qualidade negativa à vÃtima individualizada,
calcada em elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem¿ (MASSON, Cleber. Direito
Penal: parte especial (arts. 121 a 212), vol. 2, 13 ed., Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÿTODO,
2020, p. 190). No caso dos autos, extrai-se que o acusado, ao dizer que a vÃtima era negra e gorda, e que
da famÃlia dela era a única que não prestava, tentou reduzir sua honra em razão de sua cor, origem e
compleição fÃsica. De outra parte, não restou configurada a causa de aumento prevista no art. 141,
III, CPB, eis que as testemunhas da injúria perpetrada não compareceram em juÃzo para inquirição
e a vÃtima afirma que a pessoa presente no momento em que Rogério lhe dirigiu as ofensas verbais era
amiga do acusado, sequer chegando a prestar depoimento em sede policial. III ¿ DISPOSITIVO: Diante
do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na DENÿNCIA
ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará para CONDENAR O RÿU ROGÿRIO
RODRIGUES MARQUES quanto ao crime de injúria racial (art. 140, § 3º do CPB). Uma vez
convencido da materialidade e da autoria delitiva, passo à fixação da pena. 1) Dosimetria: Passo Ã
dosimetria da pena do crime supracitado, atento aos ditames do artigo 68 do Estatuto Repressivo e
considerando as disposições do artigo 59 e seguintes do Código Penal, que elegeram o sistema
trifásico para a quantificação das sanções aplicáveis ao condenado e a Súmula nº 23 do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, publicada na Edição nº 6024/2016 - Quinta-Feira, 4 de
agosto de 2016. a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do CPB) a.1) Culpabilidade: conforme posição
firmada pelo STF, ¿trata-se do grau de reprovação social que o crime e o autor do fato merecem (STF
¿ HC 122940/PI, Rel. Ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma, julgado em 13/12/2016, Informativo
851)¿.No caso em tela, vislumbro que a culpabilidade é Ãnsita à ordinária. a.2) Antecedentes: a par
de toda discussão em torno da matéria, em verdade, atualmente revela ser possuidor de maus
antecedentes o agente que possui contra si uma sentença condenatória transitada em julgado. Trata-se
da aplicação fiel do princÃpio da presunção de inocência (art. 5º, LVII, da CF/88), como
sedimentou o Superior Tribunal de Justiça na Súmula 444 e julgado no STF, em sede de repercussão
geral: RE 591054/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 17/12/2014 (Info 772). O réu não possui
condenações penais transitadas em julgado e anteriores ao fato narrado nestes autos. Logo, não há
o que se valorar em sede de antecedentes. a.3) Conduta social: essa circunstância representa o
comportamento do agente no meio familiar, no ambiente de trabalho e no relacionamento com outros
indivÃduos. (STF. 2ª Turma. RHC 130132, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 10/5/2016
(Info 825). STJ. 6ª Turma. REsp 1.760.972-MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em
08/11/2018 (Info 639). STJ. 5ª Turma. HC 494.616-PR, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado
em 25/06/2019).Não há elementos nos autos que permitam valorar tal circunstância negativamente.
a.4) Personalidade: é a sÃntese das qualidades morais e sociais do indivÃduo. Trata-se de um retrato
psÃquico do agente. A definição de personalidade do agente não encontra enquadramento em um
conceito jurÃdico, em uma atividade de subsunção, devendo o magistrado voltar seu olhar não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
apenas à Ciência JurÃdica. (STJ. 6ª Turma. HC 420.344/RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura,
julgado em 02/08/2018. STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 438.168/MS, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro,
julgado em 21/06/2018). A análise desta circunstância é inviável por conta da falta de elementos para
tanto. a.5) Motivos do crime: são as razões que moveram o réu a praticar o delito, o porquê do
crime. A simples falta de motivos para o delito não constitui fundamento idôneo para o incremento da
pena-base ante a consideração desfavorável da circunstância judicial, que exige a indicação
concreta de motivação vil para a prática delituosa. (STJ. 6ª Turma. HC 289788/TO, Rel. Min. Ericson
Maranho (Des. Conv do TJ/SP), julgado em 24/11/2015). Não há elementos que evidenciem que os
motivos sejam outros que não aquele Ãnsito ao tipo penal. a.6) Circunstâncias do crime: são
elementos que não comprovam o crime, mas o influenciam em sua gravidade, tais como duração do
tempo do delito, local do crime, atitude do agente durante ou após a conduta criminosa, estado de
ânimo do agente, condições de tempo, o objeto utilizado, entre outros. In casu, são as ordinárias na
espécie. a.7) Consequências do crime: refere-se à gravidade maior ou menor do dano causado pelo
crime, inclusive as derivadas indiretamente do delito. Não há elementos nos autos a indicar que o crime
tenha provocado consequências mais graves que as normais em crimes desta natureza. a.8)
Comportamento da vÃtima. O comportamento da vÃtima em nada influiu para o crime. Considerando que
apenas nenhuma circunstância judicial prejudica o réu, fixo a pena base acima do mÃnimo legal, a
saber, em 01 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. b) Circunstâncias atenuantes e agravantes.
Sem circunstâncias atenuantes e agravantes. Desse modo, mantenho a pena intermediária em 01 (um)
ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. c) Causas de aumento e de diminuição de pena. No caso em
tela, inexistem causas de aumento e de diminuição a serem consideradas, motivo pelo qual, mantenho
inalterada o quantum de em 01 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. d) Pena definitiva. Fica,
portanto, o réu ROGÿRIO RODRIGUES MARQUES condenado, quanto ao crime de injúria racial (art.
140, § 3º do CPB), à pena total de 01 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. e) Detração do
perÃodo de prisão provisória . O réu não chegou a ser preso, logo, não há que se falar em
detração penal. f) Regime de cumprimento de pena. O regime inicial de cumprimento de pena,
observadas as disposições do art. 33, §2º, alÃnea ¿c¿, do Código Penal, será o ABERTO. g)Â
Substituição por pena restritiva de direitos e suspensão condicional da pena. CabÃvel a
substituição da pena, pois a quantidade de sanção estipulada ao condenado não supera o limite de
04 (quatro) anos previsto no artigo 44, inciso I, do Código Penal. Igualmente, o crime não foi cometido
com violência ou grave ameaça à pessoa. Assim, substituo a pena privativa de liberdade por uma pena
restritiva de direitos, consistente em prestação de serviços comunitários ou a entidades públicas
(art. 43, IV, CPB), em órgão / entidade a ser indicada por ocasião da audiência admonitória, pelo
prazo de 06 (seis) meses e à razão de 07 (sete) horas semanais. h) Valor do dia multa. Ao que consta
dos autos, as condições econômicas do réu não são boas, de sorte que arbitro o valor do dia
multa no mÃnimo, ou seja, 1/30 (um trinta avos) do salário mÃnimo vigente na data dos fatos,
devidamente atualizado. i) Direito de apelar em liberdade. Concedo o benefÃcio do apelo em liberdade ao
réu em razão do regime inicial do cumprimento de pena e por não vislumbrar fundamento que
justifique a aplicação de regime mais gravoso, a par do que preconiza a Súmula nº. 719 do STF.
demais, não há nos autos qualquer requerimento ou fundamento para o decreto de prisão cautelar. j)
da fixação do valor mÃnimo de indenização (art. 387, IV do CPP). Deixo de aplicar o art. 387, IV do
CPP em virtude de a matéria não ter sido debatida no curso do processo pelas partes, oportunizando a
instauração de contraditório sobre o tema e garantindo a observância do princÃpio da ampla defesa
e se trata de crime contra o Estado. k) Da perda de bens. Não há bens a se declarar o perdimento. l)
Disposições finais. 1. 1. Fixo os honorários do defensor dativo, Dr. Ricardo Belique ¿ OAB/PA nº.
16.911 -, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), valendo a presente como tÃtulo executivo judicial; 2.
Com base nos artigos 804 e 805 do Código de Processo Penal, deixo de condenar o sentenciado nas
custas processuais, em virtude de ser pobre e se enquadrar na isenção legal, a teor dos artigos 34 e 35
da Lei de Custas do Estado do Pará (Lei Estadual nº 8.328, de 29/12/15); 3. Intime-se, pessoalmente, o
representante do Ministério Público (art. 370, §4º, do Código de Processo Penal), o réu (artigo
360 c/c 370, ambos do Código de Processo Penal) e o advogado nomeado; 4. Havendo interposição
de recurso, expedir guia de execução provisória, certificando a respeito da tempestividade da
interposição; 5. Após o trânsito em julgado: 5.1. Expeça-se guia de execução definitiva,
encaminhando-a à Execução Penal e, em seguida, proceda-se à migração dos autos para o SEEU
(Lei nº7.210/1984, arts. 105 e seguintes; STF, Súmulas 716 e 717; CNJ, Resolução nº 019/2006 e
TJPA, Resolução nº 016/2007-GP, arts. 2º e 4º, parágrafo único) para posterior designação
de audiência admonitória; 5.2. Ficam suspenso os direitos polÃticos do apenado enquanto durarem
todos os efeitos desta sentença, como disposto no art. 15, inciso III da Constituição Federal, devendo
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ser comunicada esta sentença ao Tribunal Regional Eleitoral. 5.3. Comunique-se à Justiça Eleitoral e
ao Instituto de Identificação de Belém/PA (CF/1988, art. 15, III e CPP, art. 809, § 3º); 5.4. Recolha
o réu, no prazo de dez (10) dias, ao Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN), através da guia
correspondente, a multa que lhe foi aplicada, sob pena de converter-se em dÃvida de valor. 5.5. Não
realizado o pagamento no prazo legal (art. 50 do CPB), certifique-se nos autos e expeça-se certidão de
ausência de pagamento e de dÃvida de valor, na forma do artigo 51 do CPB (redação conferida pela
Lei nº. 13.964/2019), com remessa dos autos ao Ministério Público para, querendo, promover a
execução da pena de multa perante este juÃzo, em tudo sendo observado o procedimento disposto nos
arts. 164 a 170 da Lei n°. 7.210/1984 e também sendo aplicáveis as normas relativas à dÃvida ativa
da Fazenda Pública, notadamente quanto às causas interruptivas e suspensivas da prescrição. 5.6.
Arquivar via LIBRA, devendo a diligência ser certificada nos autos, aplicando-se o Provimento nº
012/2009-CJCI-TJPA. Intime-se o Ministério Público. Intime-se o defensor dativo. Caso o réu não
seja encontrado, intime-se da sentença por edital. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado/ofÃcio/carta precatória, nos termos dos
Provimentos 003/2009-CJCI, de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que
lhe deu o Provimento n. 011/2009-CJRMB, de 03.03.2009. Brasil Novo/PA, 17 de novembro de 2021.
Jessinei Gonçaves de Souza, Juiz de Direito Substituto, Respondendo pela Vara ÿnica da Comarca de
Brasil Novo/PA. E, para, que não se alegue ignorância, mandou o MeritÃssimo Juiz, expedir o presente
Edital, afixado no lugar de costume(mural do fórum), bem como publicado no Diário de Justiça
Eletrônico, conforme determinação da lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Brasil Novo,
Estado do Pará, em 01 de novembro de 2021. Eu, Almir José Signori, Auxiliar Judiciário, matricula nº
125351, o digitei, subscrevi, conferi e assino de ordem do(a) MM. DR(A) JESSINEI GONÿALVES DE
SOUZA, Juiz(a) de Direito Respondnedo da Vara ÿnica da Comarca de Brasil Novo PA. ALMIR JOSE
SIGNORI Auxiliar Judiciário ¿ Mat. 125351 Secretaria da Vara ÿnica Comarca de Brasil Novo/PA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PROCESSO: 0003683-80.2018.8.14.0056
DENUNCIANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ
DENUNCIADO: VALDIR NOGUEIRA DE MELO, DILAEL NOGUEIRA DE MELO, OLIVALDO NOGUEIRA
DE MELO
ADVOGADA DATIVA: DRA.RISIA CELENE FARIAS DOS SANTOS OAB/PA 20.414
DECIS¿O
Vistos os autos.
Providencie a serventia judicial a virtualizaç¿o e migraç¿o dos autos físicos ao sistema PJ-e, com as
cautelas de praxe.
Considerando que os denunciados foram citados e até a presente data n¿o apresentaram resposta à
acusaç¿o, e ante a inexistência de Defensoria Pública nesta Comarca, NOMEIO como defensora dativa, a
advogada Dra. Rísia Celene Farias dos Santos - OAB/PA nº 20.414, para atuar na defesa dos réus.
INTIME-SE o defensor(a) para apresentar resposta à acusaç¿o, via sistema PJ-e, no prazo legal.
Com a apresentaç¿o da resposta ou com o decurso do prazo, retorne os autos conclusos.
Cumpra-se.
S¿o Sebasti¿o da Boa Vista (PA), 26 de novembro de 2021.
DE SOUSA CASTRO policial militar, em juÃ-zo, disse que a vÃ-tima acionou a guarnição da polÃ-cia
militar pelo celular, informando que havia sido agredida alguns dias atrás, e também sofrido ameaças,
e que o agressor havia retornado novamente a casa da vÃ-tima, a policia se direcionou até o local
informado pela vÃ-tima, então foi realizada a apreensão do denunciado. I)     DO CRIME DE
AMEAÿA A materialidade e a autoria foram comprovadas por meio do depoimento da vÃ-tima e demais
testemunhas, colhidos em juÃ-zo e em fase inquisitorial. Na hipótese, basta que o ofensor ameace causar
mal injusto e grave ao ofendido, gerando fundado temor neste, para que se configure o delito. Insta
ressaltar que nos crimes de violência doméstica, em que, geralmente, não há testemunhas, a palavra
da vÃ-tima assume especial relevância. Assim já se decidiu: APELAÿÿO CRIMINAL. VIOLÿNCIA
DOMÿSTICA. AMEAÿA. VIAS DE FATO. PALAVRA DA VÃTIMA. RELEVÿNCIA. MATERIALIDADE E
AUTORIA COMPROVADAS. 1. Nos crimes de violência doméstica, em que, geralmente, não há
testemunhas, a palavra da vÃ-tima assume especial relevância. Neste caso, ainda, o relato da ofendida
mostrou-se bastante coeso, suficiente para um édito condenatório. Também não restou comprovado
que esta possuÃ-sse qualquer razão para imputar ao réu falsa conduta delitiva. 2. Pena-base
redimensionada ao mÃ-nimo legal para ambos os delitos. Redução do acréscimo referente Ã
agravante do art. 61, II, f, do CP. Mantida a substituição da pena proferida na sentença, porém, a
prestação foi reduzida em função do reconhecimento favorável das circunstâncias judiciais.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. POR MAIORIA. (TJ-RS - ACR: 70058019175 RS, Relator: Jayme
Weingartner Neto, Data de Julgamento: 13/03/2014, Terceira Câmara Criminal, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 16/06/2014) Ressalte-se que nada há nos autos informações indicando que
a ofendida tenha a intenção de incriminar falsamente o réu. Assim, revela-se comprovada a autoria e
materialidade do referido crime. II)Â Â Â Â Â DO CRIME DE DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA
PROTETIVA Compulsando os autos verifica-se o deferimento de medidas protetivas, nº 0006770-
61.2019.8.14.0136, a qual foram apensadas aos autos principais, todavia consta dos autos principais que
o acusado continuou perseguindo e ameaçando a vÃ-tima, causando-lhe fundado temor. A autoria e a
materialidade do crime estão demasiadamente comprovadas, conforme se extrai do inquérito policial e
dos depoimentos prestados pela vÃ-tima e testemunhas de acusação em sede policial e perante o
juÃ-zo, onde é possÃ-vel verificar que o acusado insiste em manter contato com a vÃ-tima, inclusive
ameaçando-a de morte. Desta feita, verifico que as provas carreadas aos autos demonstram com
segurança que o acusado praticou o crime de descumprimento de medida protetiva, previsto no art. 24-A
da lei 11.340/2006. Diante do exposto, a sentença condenatória nas penas do artigo 147, caput, do CPB
c/c art. 7º, II e art. 24-A da Lei 11.340/2006 é medida que se impõe. DISPOSITIVO Posto isso,
JULGO PROCEDENTE o pedido constante na denúncia para o fim de CONDENAR o denunciado
WELLINTON DE ASSUNÿÿO DO CARMO como incurso na pena do artigo 147, art. 7º, II e art. 24-A
da Lei 11.340/2006, razão pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita
observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição
Federal. Em atenção às circunstâncias judiciais previstas no artigo 59, do Código Penal, vejo o
seguinte: I) DO CRIME DE AMEAÿA Culpabilidade: normal à espécie, nada se tendo a valorar;
antecedentes: o réu não possui registro de maus antecedentes; conduta social: não há elementos a
indicar qual a conduta social do réu; personalidade: não há elementos a indicar qual a personalidade
do réu, em especial porque nenhum exame psicológico foi procedido nos autos; motivos: são
inerentes ao tipo penal; circunstâncias: normais à espécie; consequências: afiguram-se normais Ã
espécie; comportamento da vÃ-tima: o comportamento da vÃ-tima não se tem nada a valorar. ÿ vista
dessas circunstâncias analisadas individualmente é que fixo a pena-base privativa de liberdade em 01
(um) mês de detenção. Ausentes quaisquer circunstâncias atenuantes ou agravantes da pena,
motivo, pelo qual, mantenho a pena de 01 (um) mês de detenção na segunda fase. Verifico que na
terceira fase não incidem causas de diminuição ou aumento de pena. Logo, mantenho a pena de 01
(um) mês de detenção na terceira fase. II) DO CRIME DE DESCUMPRIMENTO DE MEDIDAS
PROTETIVAS Culpabilidade: normais à espécie; antecedentes: o réu não possui registro de maus
antecedentes; conduta social: não há elementos a indicar qual a conduta social do réu; personalidade:
não há elementos a indicar qual a personalidade do réu, em especial porque nenhum exame
psicológico foi procedido nos autos; motivos: são inerentes ao tipo penal; circunstâncias: normais Ã
espécie; consequências: afiguram-se normais à espécie; comportamento da vÃ-tima: o
comportamento da vÃ-tima não se tem nada a valorar. ÿ vista dessas circunstâncias analisadas
individualmente é que fixo a pena-base privativa de liberdade para o crime alhures em 03 (três) meses
de detenção. Ausentes quaisquer circunstâncias atenuantes ou agravantes da pena, motivo, pelo
qual, mantenho a pena em 03 (três) meses de detenção na segunda fase. Verifico que na terceira fase
não incidem causas de diminuição ou aumento de pena. Logo, mantenho a pena em 03 (três) meses
985
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
de detenção. Por derradeiro, em sendo aplicável ao caso a regra do concurso material, conforme
prevista no art. 69, do Código Penal, diante da existência de desÃ-gnios autônomos do agente na
prática dos crimes, fica o réu WELLINTON DE ASSUNÿÿO DO CARMO, condenado,
definitivamente, a pena de 04 (quatro) meses de detenção. A pena deverá ser cumprida em regime
inicial aberto, com base no que impõe-se o art. 33, § 2º, ¿c¿ do CP. Deixo de realizar a
detração da pena, nos termos do art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal, tendo em vista que
não ensejará em mudança do regime inicial de cumprimento da pena. Deixo de substituir a pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos, vez que não estão presentes, na espécie, os requisitos
subjetivo e objetivo do art. 44, do CPB, pois o delito se deu com grave ameaça contra a vÃ-tima. No
mesmo sentido, o Enunciado da Súmula 588 do STJ desautoriza a mencionada substituição: ¿A
prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no
ambiente doméstico impossibilita a substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos¿. No entanto, entendo razoável, no caso concreto, a aplicação da Suspensão Condicional
da Pena (art. 77, do CPB), pois o acusado não é reincidente em crime doloso (art. 63, CPB) e a
culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as
circunstâncias autorizam a concessão do benefÃ-cio. Sendo assim, SUSPENDO A PENA imposta ao
denunciado pelo prazo de 2 (dois) anos, nos termos do que dispõe o art. 77 do CP. Concedo ao réu
o direito de apelar em liberdade, vez que o montante da sanção aplicada, ante os princÃ-pios da
proporcionalidade e homogeneidade, desautoriza a decretação da prisão, no momento. CONDENO o
Estado do Pará no dever de pagar honorários advocatÃ-cios em favor do advogado dativo nomeado, Dr.
ADRIANO SANTANA REZENDE - OAB/PA 25391-A, o qual fixo em R$ 3.300,00 (três mil e trezentos
reais). Comunique-se à ofendida acerca do inteiro teor desta sentença, nos termos do artigo 201, §
2º, do Código de Processo Penal. Intime-se pessoalmente o Ministério Público com vista dos autos.
Intime-se pessoalmente o condenado e a defesa. E nos termos do Provimento nº 001/2015-CJCI, ao ser
intimado pelo oficial de justiça, deve ser indagado se deseja recorrer da sentença. Diante da
condição econômica do réu, isento-o do pagamento de custas e despesas processuais. Transitada
em julgado esta sentença e feitas as comunicações de estilo, arquivem-se os autos. Canaã dos
Carajás/PA, 26 de novembro de 2021. Danilo Alves Fernandes Juiz de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Canaã dos Carajás
determina os ditames que a denúncia ou queixa devem se basear. Tendo em vista a arguta e oportuna
manifestação do douto Promotor de Justiça (fls. 45/46), utilizo-a como razão de decidir, acolhendo-a
in totum. Assim, PROMOVO O ARQUIVAMENTO do presente Termo Circunstanciado. Intime-se,
cientificando-se o Ministério Público. Após, arquive-se. Canaã dos Carajás/PA, 24 de novembro de
2021. Danilo Alves Fernandes Juiz de Direito Respondendo pela Vara Criminal de Canaã dos Carajás
AUTOR DO FATO: W. N. F.
CPC. P.R.I. Ciência ao MP. Arquive-se Canaã dos Carajás/PA, 22 de novembro de 2021. Danilo Alves
Fernandes Juiz de Direito Respondendo pela Vara Criminal de Canaã dos Carajás
INDICIADO: T. N. S.
Representante(s):
E D I T A L D E I N T I M AÇ Ã O
PRAZO DE 60 DIAS
A Exma. Sra. ADRIANA GRIGOLIN LEITE, MMª Juíza de Direito Titular desta Comarca de São Domingos
do Capim/PA, na Forma da Lei, etc
FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento que tramita neste Juízo,
Ação Penal, crime de receptação culposa, Processo n° 00034659820178140052, movida pela Justiça
Pública, contra Lázaro dos Santos Silva, e pelo presente edital INTIMAMOS DA SENTENÇA
ABSOLUTORIA, O RÉU LÁZARO DOS SANTOS SILVA, brasileiro(a), paraense, solteiro, agricultor, filho
de Mario Orlando Andrade da Silva e Cleusarina Batista dos Santos, o qual encontra-se em lugar incerto e
não sabido.
DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de São Domingos do Capim, Estado do Pará, aos 01 de
dezembro de 2021. Eu, Julieta Nascimento Paiva, Atendente Judiciário, digitei e Rafael Peronio Ramos,
Diretor de Secretaria, subscreveu.
E D I T A L D E I N T I M AÇ Ã O
PRAZO DE 60 DIAS
A Exma. Sra. ADRIANA GRIGOLIN LEITE, MMª Juíza de Direito Titular desta Comarca de São Domingos
do Capim/PA, na Forma da Lei, etc
FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento que tramita neste Juízo,
Ação Penal, art. 28 da Lei nº 11.343/2006, Processo n° 00004112620078140052, movida pela Justiça
Pública, contra Edmilson Soares Nascimento, e pelo presente edital INTIMAMOS DA SENTENÇA
ABSOLUTORIA, O RÉU EDMILSON SOARES NASCIMENTO, brasileiro(a), paraense, solteiro, lavrador,
filho de João Soares do Nascimento, o qual encontra-se em lugar incerto e não sabido.
DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de São Domingos do Capim, Estado do Pará, aos 01 de
dezembro de 2021. Eu, Julieta Nascimento Paiva, Atendente Judiciário, digitei e Rafael Peronio Ramos,
Diretor de Secretaria, subscreveu.
E D I T A L D E I N T I M AÇ Ã O
PRAZO DE 60 DIAS
A Exma. Sra. ADRIANA GRIGOLIN LEITE, MMª Juíza de Direito Titular desta Comarca de São Domingos
do Capim/PA, na Forma da Lei, etc
FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento que tramita neste Juízo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Ação Penal, art.12, §1º, II da Lei nº 6368/76, Processo n00003865420078140052, movida pela Justiça
Pública, contra Leno da Silva Santos, e pelo presente edital INTIMAMOS DA SENTENÇA ABSOLUTORIA,
O RÉU LENO DA SILVA SANTOS, brasileiro(a), paraense, convivente, lavrador, nascido em 02.06.1975,
filho de Laudelino Ferreira dos Santos e Domingas da Silva Santos , o qual encontra-se em lugar incerto e
não sabido.
DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de São Domingos do Capim, Estado do Pará, aos 01 de
dezembro de 2021. Eu, Julieta Nascimento Paiva, Atendente Judiciário, digitei e Rafael Peronio Ramos,
Diretor de Secretaria, subscreveu.
PROCESSO Nº00048050920198140052
SENTENÇA
Vistos e etc.
1. RELATÓRIO
O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia contra GEFFERSON SOARES PIRES,
qualificado/a nos autos, imputando-lhe a conduta descrita no art. 14 do Estatuto do Desarmamento.
A denúncia foi recebida, o/a ré/u foi citado/a e foi apresentada resposta escrita à acusaç¿o.
Realizada audiência de instruç¿o e julgamento, foram ouvidas as testemunhas e o/a ré/u foi interrogado/a.
Na fase do art. 402 do CPP, as partes nada requereram.
O Ministério Público, em alegaç¿es finais, pugnou pela condenaç¿o do/a ré/u nos termos da denúncia. E,
por outro lado, manifestou-se a defesa pela absolviç¿o por atipicidade da conduta.
É o relatório. Decido.
2. FUNDAMENTAÇ¿O
¿uma de tratamento, segundo a qual o réu, em nenhum momento do ¿iter persecutório¿, pode
sofrer restriç¿es pessoais fundadas exclusivamente na possibilidade de condenaç¿o, e outra de
fundo probatório, a estabelecer que todos os ônus da prova relativa à existência do fato e à sua
autoria devem recair exclusivamente sobre a acusaç¿o. À defesa restaria apenas demonstrar a
eventual presença de fato caracterizador de excludente de ilicitude e culpabilidade, cuja presença
fosse por ela alegada.¿ (Curso de Processo Penal. 6ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. p. 32)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
¿em sede processual penal, vigora o princípio da presunç¿o de inocência, por força do qual
ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória (CF,
art. 5º, LVII). Desse princípio deriva a denominada regra probatória, segundo a qual recai sobre a
acusaç¿o o ônus de demonstrar a culpabilidade do acusado além de qualquer dúvida razoável.
Essa regra probatória deve ser utilizada sempre que houver dúvida sobre fato relevante para a
decis¿o do processo. Na dicç¿o de Badaró, cuida-se de uma disciplina do acertamento penal, uma
exigência segundo a qual, para a imposiç¿o de uma sentença condenatória, é necessário provar,
eliminando qualquer dúvida razoável, o contrário do que é garantido pela presunç¿o de inocência,
impondo a necessidade de certeza.¿ (Código de Processo Penal Comentado. Salvador: Juspodivm,
2016. p. 1033).
E, nos presentes autos, observa-se que n¿o foi produzida prova de autoria, para justificar a condenaç¿o
do/a acusado/a na prática delitiva descrita na denúncia.
Os policiais que fizeram a pris¿o do réu, confirmaram que o réu estava numa moto junto com outras duas
pessoas, que o piloto fugiu e que o réu estava em poder de uma mochila e dentro dela a arma.
A testemunha Marinalda confirmou que estava junto com o réu na moto e que a mochila pertencia ao piloto
da moto que fugiu.
O/a acusado/a, interrogado/a em juízo, negou a pratica da conduta delituosa, confirmando que a mochila
pertencia ao piloto da moto que fugiu; que n¿o sabia o que tinha dentro da mochila.
A vers¿o do réu em Juízo é a mesma que prestou em delegacia e, tem grande probabilidade de ser
verdade.
Dessa maneira, como n¿o foi produzida prova durante a instruç¿o criminal que pudesse corroborar os
fatos asseverados na inicial, e como a dúvida deve ser interprestada em favor do réu, é de rigor a
absolviç¿o do/a acusado/a, conforme manifestaç¿o da Defesa.
¿... A aplicaç¿o da máxima in dubio pro reo é decorrência lógica dos princípios da reserva legal e
da presunç¿o de n¿o culpabilidade e, como tal, exige juízo de certeza para a prolaç¿o do juízo
condenatório, sendo que qualquer dúvida acerca da materialidade e autoria delitivas resolvem-se a
favor do acusado. ...¿ (STJ, AgRg no AREsp 63.199/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
QUINTA TURMA, julgado em 27/08/2013, DJe 03/09/2013)
3. DISPOSITIVO
Diante do exposto, julgo improcedente a pretens¿o punitiva estatal, para absolver o/a ré/u GEFFERSON
SOARES PIRES quanto aos fatos imputados na denúncia, nos termos do art. 386, VII, do CPP, em virtude
da ausência de provas suficientes para a condenaç¿o.
Sem custas.
Intime-se o/a sentenciado/a, seu defensor, o Ministério Público e o assistente da acusaç¿o (se
houver).
Em havendo arma de fogo ou simulacro de arma de fogo, encaminhe-se ao Comando do Exército, para
destruiç¿o ou doaç¿o aos órg¿os de segurança pública ou às Forças Armadas, uma vez que n¿o
interessa mais à persecuç¿o penal, como disposto no art. 25 do Estatuto do Desarmamento.
Em havendo bens apreendidos de baixo valor econômico e que n¿o foram requeridos por nenhum
interessado ao longo da instruç¿o, determino a sua doaç¿o para Projetos Sociais cadastrados junto a
Direç¿o do Fórum, nos termos do art. 10, do Provimento Conjunto n. 02/2021-CJRMB/CJCI, ou, sendo
imprestáveis, sua destruiç¿o.
Em havendo droga apreendida, determino a sua destruiç¿o, nos termos dos artigos 50 e seguintes da Lei
11.343/06.
Em havendo fiança, o seu saldo deverá ser entregue a quem a houver prestado.
P.R.I.C.
Oportunamente, arquivem-se.
PRCOESSO Nº00003865420078140052
SENTENÇA
I- RELATÓRIO
Cuida-se de Aç¿o Penal instaurada mediante denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual em face
de LENO DA SILVA SANTOS, qualificado nos autos, imputando-lhe a prática do delito previsto no
artigo 12 DA LEI DE DROGAS.
O acusado n¿o foi encontrado para ser citado, sendo determinada sua citaç¿o por edital e, em decis¿o
posterior, foi determinada a suspens¿o do processo e do curso do prazo prescricional.
Os autos foram remetidos ao Ministério Público para renovaç¿o das diligências de localizaç¿o do acusado,
tendo retornado com manifestaç¿o pela absolviç¿o, em raz¿o do decurso de prazo além do razoável,
tornando qualquer provimento jurisdicional desprovido de utilidade social.
É o relatório.
II- FUNDAMENTAÇ¿O
Analisando detidamente as provas existentes nos autos, verifica-se que a instruç¿o processual n¿o deve
prosseguir, sendo caso de absolviç¿o sumária, nos termos do art. 61 c/c art. 395, III e 397, IV, todos do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
CPP.
Disp¿e o art. 61 do Código de Processo Penal que, ¿em qualquer fase do processo, o juiz, se
reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿.
O conteúdo do art. 395, III, do CPP enuncia que a denúncia será rejeitada quando faltar justa causa para
o exercício da aç¿o penal.
Por sua vez, o teor do art. 397, IV, do CPP, permite a absolviç¿o sumária quando verificada a extinç¿o
da punibilidade do agente.
No presente caso, apesar das diligências realizadas, o acusado n¿o foi encontrado para ser citado, tendo
o Juízo ordenado a sua citaç¿o editalícia e, em decis¿o posterior, determinado a suspens¿o do processo
e do prazo prescricional.
Todavia, passados mais de 15 anos da data do fato e tendo permanecido o processo, até a presente
data, na condiç¿o de suspenso, constata-se que n¿o foram realizadas diligências no sentido de se
produzir a antecipaç¿o das provas, ouvindo-se as supostas vítimas e testemunhas, relacionadas na
exordial.
Como se sabe, por ausência de previs¿o legal, tem prevalecido, na jurisprudência, o entendimento de que
a prescriç¿o fica suspensa pelo prazo máximo em abstrato previsto para o delito. Passado esse período, o
prazo começa a correr novamente. Isso significa que, no caso por exemplo de um roubo majorado, cuja
pena máxima é de dez anos, a prescriç¿o, levando-se em conta as causas de aumento, permanece
suspensa por vinte anos. Depois desse tempo, retoma seu curso, só finalizando após transcorridos outros
vinte anos, ocasi¿o em que o juiz pode julgar extinta a punibilidade do réu.
No caso dos autos, em raz¿o do extenso lapso de temporal decorrido, desde o acontecimento do crime, é
previsível a impossibilidade de repetiç¿o da prova em Juízo, uma vez que, em raz¿o do decurso do tempo,
verificam-se consequências gerais como o esquecimento dos fatos distanciados do tempo de sua prática,
além da dificuldade para se apurar o delito, já que o tempo faz com que os vestígios do crime despareçam.
Nesses casos, como bem argumentou o Representante Ministerial em seu parecer, deve o Magistrado
guiar-se pelo princípio da economia processual, no sentido de evitar o andamento de processos e a
consequente movimentaç¿o desnecessária da máquina judiciária em torno da apuraç¿o de um crime cuja
prestaç¿o jurisdicional, quando acontecer, será inócua, do ponto de vista prático.
Agindo assim, é possível evitar que se acumulem, nas estantes das varas criminais, processos suspensos,
instruídos até onde a lei permite, cuja conclus¿o das diligências da instruç¿o, na fase judicial, manifeste-se
insuscetível ante a insuperável dificuldade na colheita de elementos mínimos probatórios indispensáveis a
um seguro decreto condenatório.
Por todo o exposto, entendo que a manutenç¿o da inércia do processo, na hipótese de suspens¿o
prevista no art. 366 do CPP, n¿o tem mais raz¿o de ser, tanto pela real possibilidade de prescriç¿o ficta
ou retroativa, no momento da prestaç¿o jurisdicional, quanto pela invencível dificuldade em se apurar os
fatos distanciados do tempo em que ocorreram, cujas provas de autoria e a memória das vítimas e
testemunhas, certamente se perderam, face ao decurso do tempo.
III- DISPOSITIVO
Desse modo, julgo IMPROCEDENTE a pretens¿o punitiva estatal para ABSOLVER SUMARIAMENTE o
acusado LENO DA SILVA SANTOS, qualificado nos autos, com fulcro no art. 61 c/c art. 395, III (falta de
justa causa para aç¿o penal) e 397, IV, (extinta a punibilidade) todos do CPP.
DISPOSIÇ¿ES FINAIS
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Sem custas.
Levantem-se eventuais atos constritivos existentes em desfavor do/a ré/u. Certificando nos autos.
Expeça-se contra-mandado, caso necessário, incluindo no BNMP.
Em havendo arma de fogo ou simulacro de arma de fogo, encaminhe-se ao Comando do Exército, para
destruiç¿o ou doaç¿o aos órg¿os de segurança pública ou às Forças Armadas, uma vez que n¿o
interessa mais à persecuç¿o penal, como disposto no art. 25 do Estatuto do Desarmamento.
Em havendo bens apreendidos de baixo valor econômico e que n¿o foram requeridos por nenhum
interessado ao longo da instruç¿o, determino a sua doaç¿o para Projetos Sociais cadastrados junto a
Direç¿o do Fórum, nos termos do art. 10, do Provimento Conjunto n. 02/2021-CJRMB/CJCI, ou, sendo
imprestáveis, sua destruiç¿o.
Em havendo fiança, o seu saldo deverá ser entregue a quem a houver prestado.
Dê-se baixa nos respectivos autos apensos de Autos de Flagrante Delito, Inquérito Policial e façam-se as
necessárias anotaç¿es.
Servirá a presente sentença, por cópia digitada, como mandado, conforme provimento 011/2009-
CJRMB
PROCESSO Nº 00004112620078140052
SENTENÇA
I- RELATÓRIO
Cuida-se de Aç¿o Penal instaurada mediante denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual em face
de EDMILSON SOARES NASCIMENTO, qualificado nos autos, imputando-lhe a prática do delito
previsto no artigo 33 DA LEI DE DROGAS.
O acusado n¿o foi encontrado para ser citado, sendo determinada sua citaç¿o por edital e, em decis¿o
posterior, foi determinada a suspens¿o do processo e do curso do prazo prescricional.
Os autos foram remetidos ao Ministério Público para renovaç¿o das diligências de localizaç¿o do acusado,
tendo retornado com manifestaç¿o pela absolviç¿o, em raz¿o do decurso de prazo além do razoável,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
É o relatório.
II- FUNDAMENTAÇ¿O
Analisando detidamente as provas existentes nos autos, verifica-se que a instruç¿o processual n¿o deve
prosseguir, sendo caso de absolviç¿o sumária, nos termos do art. 61 c/c art. 395, III e 397, IV, todos do
CPP.
Disp¿e o art. 61 do Código de Processo Penal que, ¿em qualquer fase do processo, o juiz, se
reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿.
O conteúdo do art. 395, III, do CPP enuncia que a denúncia será rejeitada quando faltar justa causa para
o exercício da aç¿o penal.
Por sua vez, o teor do art. 397, IV, do CPP, permite a absolviç¿o sumária quando verificada a extinç¿o
da punibilidade do agente.
No presente caso, apesar das diligências realizadas, o acusado n¿o foi encontrado para ser citado, tendo
o Juízo ordenado a sua citaç¿o editalícia e, em decis¿o posterior, determinado a suspens¿o do processo
e do prazo prescricional.
Todavia, passados mais de 15 anos da data do fato e tendo permanecido o processo, até a presente
data, na condiç¿o de suspenso, constata-se que n¿o foram realizadas diligências no sentido de se
produzir a antecipaç¿o das provas, ouvindo-se as supostas vítimas e testemunhas, relacionadas na
exordial.
Como se sabe, por ausência de previs¿o legal, tem prevalecido, na jurisprudência, o entendimento de que
a prescriç¿o fica suspensa pelo prazo máximo em abstrato previsto para o delito. Passado esse período, o
prazo começa a correr novamente. Isso significa que, no caso por exemplo de um roubo majorado, cuja
pena máxima é de dez anos, a prescriç¿o, levando-se em conta as causas de aumento, permanece
suspensa por vinte anos. Depois desse tempo, retoma seu curso, só finalizando após transcorridos outros
vinte anos, ocasi¿o em que o juiz pode julgar extinta a punibilidade do réu.
No caso dos autos, em raz¿o do extenso lapso de temporal decorrido, desde o acontecimento do crime, é
previsível a impossibilidade de repetiç¿o da prova em Juízo, uma vez que, em raz¿o do decurso do tempo,
verificam-se consequências gerais como o esquecimento dos fatos distanciados do tempo de sua prática,
além da dificuldade para se apurar o delito, já que o tempo faz com que os vestígios do crime despareçam.
Nesses casos, como bem argumentou o Representante Ministerial em seu parecer, deve o Magistrado
guiar-se pelo princípio da economia processual, no sentido de evitar o andamento de processos e a
consequente movimentaç¿o desnecessária da máquina judiciária em torno da apuraç¿o de um crime cuja
prestaç¿o jurisdicional, quando acontecer, será inócua, do ponto de vista prático.
Agindo assim, é possível evitar que se acumulem, nas estantes das varas criminais, processos suspensos,
instruídos até onde a lei permite, cuja conclus¿o das diligências da instruç¿o, na fase judicial, manifeste-se
insuscetível ante a insuperável dificuldade na colheita de elementos mínimos probatórios indispensáveis a
um seguro decreto condenatório.
Por todo o exposto, entendo que a manutenç¿o da inércia do processo, na hipótese de suspens¿o
prevista no art. 366 do CPP, n¿o tem mais raz¿o de ser, tanto pela real possibilidade de prescriç¿o ficta
ou retroativa, no momento da prestaç¿o jurisdicional, quanto pela invencível dificuldade em se apurar os
fatos distanciados do tempo em que ocorreram, cujas provas de autoria e a memória das vítimas e
testemunhas, certamente se perderam, face ao decurso do tempo.
998
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
III- DISPOSITIVO
Desse modo, julgo IMPROCEDENTE a pretens¿o punitiva estatal para ABSOLVER SUMARIAMENTE o
acusado EDMILSON SOARES NASCIMENTO, qualificado nos autos, com fulcro no art. 61 c/c art. 395,
III (falta de justa causa para aç¿o penal) e 397, IV, (extinta a punibilidade) todos do CPP.
DISPOSIÇ¿ES FINAIS
Sem custas.
Levantem-se eventuais atos constritivos existentes em desfavor do/a ré/u. Certificando nos autos.
Expeça-se contra-mandado, caso necessário, incluindo no BNMP.
Em havendo arma de fogo ou simulacro de arma de fogo, encaminhe-se ao Comando do Exército, para
destruiç¿o ou doaç¿o aos órg¿os de segurança pública ou às Forças Armadas, uma vez que n¿o
interessa mais à persecuç¿o penal, como disposto no art. 25 do Estatuto do Desarmamento.
Em havendo bens apreendidos de baixo valor econômico e que n¿o foram requeridos por nenhum
interessado ao longo da instruç¿o, determino a sua doaç¿o para Projetos Sociais cadastrados junto a
Direç¿o do Fórum, nos termos do art. 10, do Provimento Conjunto n. 02/2021-CJRMB/CJCI, ou, sendo
imprestáveis, sua destruiç¿o.
Em havendo fiança, o seu saldo deverá ser entregue a quem a houver prestado.
Dê-se baixa nos respectivos autos apensos de Autos de Flagrante Delito, Inquérito Policial e façam-se as
necessárias anotaç¿es.
Servirá a presente sentença, por cópia digitada, como mandado, conforme provimento 011/2009-
CJRMB
PROCESSO Nº 00034659820178140052
SENTENÇA
I- RELATÓRIO
Cuida-se de Aç¿o Penal instaurada mediante denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual em face
de LAZARO DOS SANTOS SILVA, qualificado nos autos, imputando-lhe a prática do delito previsto no
artigo 180, §3° DO CP.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
O acusado n¿o foi encontrado para ser citado, sendo determinada sua citaç¿o por edital e, em decis¿o
posterior, foi determinada a suspens¿o do processo e do curso do prazo prescricional.
Os autos foram remetidos ao Ministério Público para renovaç¿o das diligências de localizaç¿o do acusado,
tendo retornado com manifestaç¿o pela absolviç¿o, em raz¿o do decurso de prazo além do razoável,
tornando qualquer provimento jurisdicional desprovido de utilidade social.
É o relatório.
II- FUNDAMENTAÇ¿O
Analisando detidamente as provas existentes nos autos, verifica-se que a instruç¿o processual n¿o deve
prosseguir, sendo caso de absolviç¿o sumária, nos termos do art. 61 c/c art. 395, III e 397, IV, todos do
CPP.
Disp¿e o art. 61 do Código de Processo Penal que, ¿em qualquer fase do processo, o juiz, se
reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício¿.
O conteúdo do art. 395, III, do CPP enuncia que a denúncia será rejeitada quando faltar justa causa para
o exercício da aç¿o penal.
Por sua vez, o teor do art. 397, IV, do CPP, permite a absolviç¿o sumária quando verificada a extinç¿o
da punibilidade do agente.
No presente caso, apesar das diligências realizadas, o acusado n¿o foi encontrado para ser citado, tendo
o Juízo ordenado a sua citaç¿o editalícia e, em decis¿o posterior, determinado a suspens¿o do processo
e do prazo prescricional.
Todavia, passados mais de 4 anos da data do fato e tendo permanecido o processo, até a presente
data, na condiç¿o de suspenso, constata-se que n¿o foram realizadas diligências no sentido de se
produzir a antecipaç¿o das provas, ouvindo-se as supostas vítimas e testemunhas, relacionadas na
exordial.
Como se sabe, por ausência de previs¿o legal, tem prevalecido, na jurisprudência, o entendimento de que
a prescriç¿o fica suspensa pelo prazo máximo em abstrato previsto para o delito. Passado esse período, o
prazo começa a correr novamente. Isso significa que, no caso por exemplo de um roubo majorado, cuja
pena máxima é de dez anos, a prescriç¿o, levando-se em conta as causas de aumento, permanece
suspensa por vinte anos. Depois desse tempo, retoma seu curso, só finalizando após transcorridos outros
vinte anos, ocasi¿o em que o juiz pode julgar extinta a punibilidade do réu.
No caso dos autos, em raz¿o do extenso lapso de temporal decorrido, desde o acontecimento do crime, é
previsível a impossibilidade de repetiç¿o da prova em Juízo, uma vez que, em raz¿o do decurso do tempo,
verificam-se consequências gerais como o esquecimento dos fatos distanciados do tempo de sua prática,
além da dificuldade para se apurar o delito, já que o tempo faz com que os vestígios do crime despareçam.
Nesses casos, como bem argumentou o Representante Ministerial em seu parecer, deve o Magistrado
guiar-se pelo princípio da economia processual, no sentido de evitar o andamento de processos e a
consequente movimentaç¿o desnecessária da máquina judiciária em torno da apuraç¿o de um crime cuja
prestaç¿o jurisdicional, quando acontecer, será inócua, do ponto de vista prático.
Agindo assim, é possível evitar que se acumulem, nas estantes das varas criminais, processos suspensos,
instruídos até onde a lei permite, cuja conclus¿o das diligências da instruç¿o, na fase judicial, manifeste-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Por todo o exposto, entendo que a manutenç¿o da inércia do processo, na hipótese de suspens¿o
prevista no art. 366 do CPP, n¿o tem mais raz¿o de ser, tanto pela real possibilidade de prescriç¿o ficta
ou retroativa, no momento da prestaç¿o jurisdicional, quanto pela invencível dificuldade em se apurar os
fatos distanciados do tempo em que ocorreram, cujas provas de autoria e a memória das vítimas e
testemunhas, certamente se perderam, face ao decurso do tempo.
III- DISPOSITIVO
Desse modo, julgo IMPROCEDENTE a pretens¿o punitiva estatal para ABSOLVER SUMARIAMENTE o
acusado LAZARO DOS SANTOS SILVA, qualificado nos autos, com fulcro no art. 61 c/c art. 395, III
(falta de justa causa para aç¿o penal) e 397, IV, (extinta a punibilidade) todos do CPP.
DISPOSIÇ¿ES FINAIS
Sem custas.
Levantem-se eventuais atos constritivos existentes em desfavor do/a ré/u. Certificando nos autos.
Expeça-se contra-mandado, caso necessário, incluindo no BNMP.
Em havendo arma de fogo ou simulacro de arma de fogo, encaminhe-se ao Comando do Exército, para
destruiç¿o ou doaç¿o aos órg¿os de segurança pública ou às Forças Armadas, uma vez que n¿o
interessa mais à persecuç¿o penal, como disposto no art. 25 do Estatuto do Desarmamento.
Em havendo bens apreendidos de baixo valor econômico e que n¿o foram requeridos por nenhum
interessado ao longo da instruç¿o, determino a sua doaç¿o para Projetos Sociais cadastrados junto a
Direç¿o do Fórum, nos termos do art. 10, do Provimento Conjunto n. 02/2021-CJRMB/CJCI, ou, sendo
imprestáveis, sua destruiç¿o.
Em havendo fiança, o seu saldo deverá ser entregue a quem a houver prestado.
Dê-se baixa nos respectivos autos apensos de Autos de Flagrante Delito, Inquérito Policial e façam-se as
necessárias anotaç¿es.
Servirá a presente sentença, por cópia digitada, como mandado, conforme provimento 011/2009-
CJRMB
PROCESSO Nº 00030918920198140027
DESPACHO
Vistos,
2. Intime-se a parte autora para no prazo de 15 dias apresentar o endereço atualizado da genitora ou
requerer o que entender de direito.
Juíza de Direito
R.M.R.
________________________________
1003
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
PROCESSO Nº 00020741820198140027
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA
Vistos, etc.
JO PAULO DE FREITAS OLIVEIRA, qualificada nos autos por intermédio do seu Advogado Habilitado,
ajuizou Aç¿o de Execuç¿o contra FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL DE M¿E DO RIO ¿
MUNICIPIO DE M¿E DO RIO-PA.
As partes que entabulam o acordo s¿o capazes e est¿o bem representadas, o objeto é lícito e n¿o
vislumbro possibilidade de danos a terceiros, de modo que a composiç¿o comporta homologaç¿o.
Face ao exposto, com fulcro no art. 139, V, do CPC, HOMOLOGO o acordo celebrado entre JO PAULO
DE FREITAS OLIVEIRA e FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL DE M¿E DO RIO ¿
MUNICIPIO DE M¿E DO RIO-PA, atendendo aos termos pactuados às fls. 41/42, para que produza todos
os efeitos legais, nos termos do art. 842 do Código Civil e extingo o feito com resoluç¿o do mérito, nos
termos do art. 487, III, ¿b¿, do CPC. Honorários e custas se houver.
Fica a requerida responsável pelo deposito dos valores acordados na forma pactuada as fls. 41/42,
acrescente-se que o autor já informou a contar para a realizaç¿o do referido depósitos, conforme fls. 41.
Torno sem efeito o despacho exarado as fls. 43, considerando o pedido de homologaç¿o de acordo
extrajudicial formulado as fls. 41/42.
Juíza de Direito
Assessor de Juiz
1005
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE PRAINHA
Proc. nº 0003415-94.2013.8.14.0090
Ação: RESSARCIMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Requerente: MUNICÍPIO DE PRAINHA
Requeridos: ESPÓLIO DE SÉRGIO DA GRAÇA AMARAL PINGARILHO E OUTROS
E D I T A L DE C I T A Ç Ã O
COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS
Proc. nº 0003415-94.2013.8.14.0090
Ação: RESSARCIMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Requerente: MUNICÍPIO DE PRAINHA
E D I T A L DE C I T A Ç Ã O
COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS
Proc. nº 0003415-94.2013.8.14.0090
Ação: RESSARCIMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Requerente: MUNICÍPIO DE PRAINHA
E D I T A L DE C I T A Ç Ã O
COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS
Proc. nº 0003415-94.2013.8.14.0090
Ação: RESSARCIMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Requerente: MUNICÍPIO DE PRAINHA
E D I T A L DE C I T A Ç Ã O
COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS
Proc. nº 0002104-92.2018.8.14.0090
Ação: PENAL (ROUBO MAJORADO)
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Denunciado(a): MARCIO JUNIOR ANDRADE FERREIRA
E D I T A L DE I N T I M A Ç Ã O
COM PRAZO DE 90 (NOVENTA) DIAS
O DR. SIDNEY POMAR FALCÃO, MMº. JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE PRAINHA, ESTADO DO PARÁ, NA FORMA DA LEI, ETC.
Faz saber a todos quantos virem o presente Edital, ou dele tiverem notícias, que fica devidamente
INTIMADO(A):
MARCIO JUNIOR ANDRADE FERREIRA, denunciado(a) no processo em epígrafe, atualmente
em LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO;
para que tome ciência da r. sentença:
RELATÓRIO
Vistos os autos. O Ministério Público do Estado do Pará, por intermédio de seu Representante, ofertou
denúncia em face de MÁRCIO JUNIOR ANDRADE FERREIRA, atribuindo-lhe a prática do crime previsto
no art. 157, §2º, incisos II, do CPB (roubo majorado pelo emprego de arma de fogo. Narra a denúncia que
no dia 22 de Janeiro de 2018, por volta das 02h40, a vítima Moisés Pinho Perna, que trabalha como
frentista no Posto Equador foi tomado de assalto por um indivíduo que chegou ao local e disse Quero o
dinheiro e o Celular, senão vou te dar um tiro, fica no chão deitado. Que mediante a ameaça de uma arma
de fogo que o réu portava este exigiu a entrega da quantia em dinheiro e também o celular. Foi decretada
a prisão preventiva do réu (fls. 09/10). Recebida a denúncia em 11 de Abril de 2018 (fl. 22), o réu por
intermédio de defensor dativo apresentou resposta à acusação (fls. 40/42). Pugnando pela absolvição do
réu. Foi designada audiência de instrução, na qual foi ouvida a vítima e duas testemunhas, bem como
interrogado o réu com registro de mídia digital (fls. 72/74). Em memoriais, o Ministério Público entendeu
estar devidamente comprovada a materialidade e a autoria do delito, bem como a responsabilidade
criminal do réu, pugnando pela sua condenação nos termos da peça acusatória. Por sua vez, a Defesa do
réu pleiteou sua absolvição. Em síntese, é o relatório. Decido. A pretensão punitiva é procedente. A
materialidade está demonstrada pelo relatório das investigações (fl. 06/07) e pela prova oral colhida sob
crivo do contraditório. A autoria é certa e deve ser imputada ao réu, porque comprovada pelas declarações
dos ofendidos, depoimento de testemunhas, reconhecimento pessoal, assim como pela confissão do réu.
A tese defensiva, como se verá, está isolada nos autos. A vítima MOISÉS PINHO PERNA afirmou que
estava trabalhando como frentista no posto Equador quando foi assaltado duas vezes. Afirmou que na
primeira vez um cidadão chegou com uma arma de fogo e pediu o dinheiro e o celular, neste dia foi levado
a quantia de R$ 145,00. Afirmou que na segunda vez que foi assaltado foi levado aproximadamente R$
290,00 reais. Que o acusado saiu correndo do local após ter realizado o assalto. Afirma que depois reviu
as imagens da câmera de segurança do posto e identificou as características do acusado, levando até a
delegacia as imagens do vídeo. Afirmou que no segundo assalto o acusado pediu que ele se deitasse no
chão e que somente viu o acusado quando este correu após o assalto e nas câmeras de segurança.
Afirma que fez o reconhecimento do acusado na delegacia pelas características físicas e a voz do
acusado. A testemunha de acusação JORGE SIQUEIRA MAGNO afirmou que conhecia apenas de vista o
acusado e que no dia dos fatos levou o acusado na moto dele até em casa. Afirmou que não falou na
delegacia que teria visto o acusado e o Artuzinho combinando o assalto ao posto de combustível. A
testemunha de defesa JOSÉ NICOLAU BARROS DE ABREU afirmou que conhece o acusado há mais de
dez anos e que o acusado trabalha como pescador. Afirmou que sabe que no posto tem câmeras de
segurança. Afirmou que faz mais de anos que não vê o acusado com um moto. Afirma que a vítima disse a
ele que não viu quem praticou o assalto. A testemunha de defesa SELCILENE ARAUJO DAMASCENO
afirmou que é vizinha do acusado e que nunca ficou sabendo que o acusado praticava assalto. Afirmou
que ele não é conhecido por ser violento e não foi visto com armas. Afirma que nunca o viu chegando no
bairro de moto. Em seu interrogatório, o réu negou a autoria dos fatos e afirmou que não sabe dizer o
porquê de estar sendo acusado dos assaltos. Afirmou que estava em casa no dia dos fatos e que não teve
participação nesse assalto. Afirmou que Jorge não tem motivos para acusá-lo do assalto, e que as
1008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Dado e passado nesta cidade de Prainha-PA, aos primeiros dias do mês de dezembro de dois mil e
vinte e um. Eu, (___) Elzany Mafra Feitosa, diretora de secretaria, digitei.
SIDNEY POMAR FALCÃO
Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Prainha
1009
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
COMARCA DE SALVATERRA
Dispõe sobre a correição ordinária instalada no Juízo da Vara Única de São Domingos do Araguaia e dá
outras providências.
CONSIDERANDO que Função Correicional será exercida através de Correições Permanentes, Ordinárias
Gerais e Periódicas, Extraordinárias Gerais e Parciais e Inspeções Correicionais, bem assim a Correição
Permanente dos Juízes consiste na inspeção assídua e severa dos cartórios, e mais repartições
relacionadas diretamente com os serviços judiciais e sobre a atividade dos servidores que lhes sejam
subordinados;
CONSIDERANDO, por fim, o disposto no art. 11, caput do Provimento 04/2001 ¿ CRMB, o qual institui a
obrigatoriedade anualmente, do Magistrado realizar a Correição Ordinária em sua Comarca ou Vara;
RESOLVE:
Art. 1º. Determinar a instalação de Correição Ordinária, no dia 16 de dezembro do corrente ano, a partir
das 9:00 horas.
Art. 2º. Nomear a Diretora de Secretaria, Flávia Carolina Ramos Mendonça Rabêlo Rocha, para exercer a
função de Secretária da Correição.
Art. 3º. A Secretária providenciará a comunicação à Corregedoria Geral de Justiça das Comarcas do
Interior, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e à Defensoria Pública.
Art. 4º - Esta Portaria deverá ser afixada no átrio do Fórum e publicada do Diário de Justiça Eletrônico.
FAZ SABER que poderá ser tomada por termo, para as providências cabíveis, toda e qualquer reclamação
1011
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
porventura apresentada pelo Ministério Público, Defensoria Pública, Advogados, partes interessadas e
pelo público em geral.
E, para que seja levado ao conhecimento de todos, expede o presente Edital, que será publicado no Diário
da Justiça e afixado no átrio do Fórum.
ANDREA APARECIDA DE ALMEIDA LOPES Juíza de Direito Titular da Comarca de São Domingos do
Araguaia/PA.
autora se manifestou, pugnando pelo julgamento antecipado da lide. É o relatório, passo a decidir. 2.
FUNDAMENTAÇÃO. Primeiramente, entendo despicienda a remessa dos autos à Unaj antes da sentença
neste caso, na forma do art. 26, § 5º da Lei Estadual 8.328/15, pelo estado do processo, que se encontra-
se pronto para sentença. Em observância ao art. 12 do Código de Processo Civil, esclareço que o feito
está sendo apreciado por se enquadrar na hipótese prevista no §2º, VII, visto estar abrangido na Meta
02/20 do Conselho Nacional de Justiça. DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE Considerando que as
partes não pretendem produzir provas e que os documentos juntados nos autos já permitem a prolação da
sentença, passo ao julgamento antecipado do mérito, na forma do artigo 355, inciso I do CPC. Ausentes
preliminares, presentes os pressupostos processuais e requisitos de admissibilidade, passo ao exame do
mérito propriamente dito. MÉRITO Incontroversa a ocorrência de acidente de trânsito em 21/09/2015, e as
partes envolvidas. A Seguradora apelada comprovou a sub-rogação ao efetuar o pagamento da
indenização integral em favor de sua segurada (R$ 35.597,48 em 31/03/2016 - fls. 181). Consta do Boletim
de Acidente de Trânsito da Polícia Rodoviária Federal (fls. 151/162) que o acidente ocorreu em virtude da
imprudência do motorista do veículo de marca VW/17.900 Worker e placa QDZ-0800 de propriedade da
empresa E M MIRANDA JÚNIOR COMÉRCIO LTDA ¿ EPP, que invadiu a faixa de fluxo oposto, vindo a
colidir lateralmente com o veículo transportador, causando o capotamento do mesmo e,
consequentemente, a dispersão da carga sobre a via de rolamento. O condutor do veículo segurado, o Sr.
Aneildo da Mata Sousa, apresentou a sua versão dos fatos logo após o ocorrido (fls. 170). Informou que
trafegava normalmente ela Rodovia BR-230, na altura do Km 80, Município de Marabá, quando um
terceiro veículo de marca VW/17.190 WORKER e placas QDZ-0800, invadiu a faixa de fluxo oposto, vindo
a colidir lateralmente com o veículo transportador, causando o capotamento e dispersão da carga sobre a
via de rolamento, a qual foi saqueada pelo moradores da região. Em sede contestação, a Requerida E M
MIRANDA JUNIOR COMÉRCIO LTDA, informou que os fatos narrados na inicial não condizem com a
realidade, ante a ausência de nexo de causalidade. Afirmou que o veículo/caminhão de sua propriedade
trafegava pela Rodovia BR 230, quando por necessidade, o motorista realizou manobra consciente e
diligente, livrando-se de uma colisão frontal com um animal (cavalo), desviando o veículo para a faixa de
fluxo oposta. A BR 230 (Rodovia Transamazônica), conforme descrita no boletim de ocorrência, no trecho
do acidente, se trata de via de com pista dupla, com duas faixas de rolamento, com mão dupla de direção
(fls. 153). As fotos do local do acidente constantes no boletim de acidente (fls. 160/162) e em réplica (fls.
223/227), demonstram que o veículo que transportava a carga segurada só capotou porque o veículo da
Ré invadiu a faixa de fluxo oposto. O croqui confeccionado pela Polícia Rodoviária Federal, corrobora com
as afirmações da parte Autora. Diante do boletim de ocorrência, imagens do local, declaração das partes
aos policiais que atenderam aos fatos, conclui-se que o veículo segurado trafegava normalmente na
Rodovia BR-230, na altura do Km 80, quando um terceiro veículo de marca VW/17.190 WORKER e placas
QDZ-0800, invadiu a faixa de fluxo oposto, vindo a colidir lateralmente com o veículo transportador,
causando o capotamento. No caso, houve falta de atenção e cuidado por parte do condutor do veículo da
Ré, que não estava atento as condições de tráfego, realizando manobra incompatível para a ocasião,
adentrando na faixa de fluxo oposto, sem observar que outros veículos transitavam em sentido oposto. A
versão do motorista da Ré, não é compatível com aquela relata no boletim de acidente de trânsito, uma
vez que, a presença de animais na pista não foi confirmada pelos policiais de plantão. O boletim de
ocorrência descreve a dinâmica do acidente se desenvolveu com a invasão do V1(veículo da Ré) na faixa
de fluxo oposto, vindo a provocar uma colisão frontal com V3 (veículo segurado) e consequente
capotamento dele. Posteriormente, V1 continuou na via de fluxo oposto, agora colidindo frontalmente com
V2, acarretando o óbito do condutor de V2, a vítima Manoel Joaquim dos Santos Neto. As imagens de fls.
fls. 160/162 bem demonstram danos do veículo. O orçamento de fls. 172 é compatível com os valores das
mercadorias transportadas. A Ré não impugnou especificamente os documentos apresentados pela
Autora, limitando-se a alegar meramente que não há nexo causal. Ao disciplinar sobre a responsabilidade
civil, o Código Civil de 2002, prescreve em seu artigo 186 que Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito. E, em complemento a este dispositivo, o art. 927, do mesmo código, preceitua que
Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Como cediço,
é reconhecido o direito da empresa de seguro de veículos de propor ação regressiva objetivando receber o
valor que pagou em razão de sinistro regularmente indenizado, conforme Súmula 188 do STF. SÚMULA
188 - O segurador tem ação regressiva contra o causador do dano, pelo que efetivamente pagou, até ao
limite previsto no contrato de seguro. Em virtude de a seguradora sub-rogar-se nos direitos e deveres do
segurado, o direito de ser indenizada pelos prejuízos suportados decorre da apuração dos seguintes
pressupostos: (a) ação ou omissão (conduta) imputável ao réu; (b) a ocorrência do dano; (c) o nexo causal
entre a conduta e o dano; (d) a culpa do demandado em qualquer de suas modalidades (imprudência,
1015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
imperícia ou negligência). Na hipótese dos autos, a requerente sustenta que o acidente descrito na inicial
teria sido causado por culpa do requerido, que supostamente conduzia o veículo em desatenção às
normas de trânsito. Sobre o tráfego em vias terrestres, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece a
seguinte regra: Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às
seguintes normas: [...] II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e
os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade
e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas; Desse modo, há presunção
de culpa do condutor que transita na faixa de fluxo oposto, colidindo lateralmente com o outro veículo
transportador, já que a dinâmica do acidente revela que se houvesse tido a prudência necessária, como
prescreve o CTB, o acidente poderia ser evitado. No caso dos autos, apesar de ter sido oportunizada a
produção de provas, o requerido não trouxe aos autos nenhuma prova de que a causa da colisão foi a
presença de animais na pista, o que valida a presunção de culpa do condutor que invade a faixa de fluxo
oposto. Assim, após a minuciosa análise dos autos, resta claro que a culpa pelo acidente foi exclusiva do
veículo de propriedade da Ré, porque ao transitar na faixa de fluxo oposto, deixou de cumprir o dever de
cautela, na forma do artigo do CTB antes descrito, razão pela qual entendo configurada a conduta culposa.
Quanto ao nexo de causalidade, é evidente que se subtrairmos a conduta do condutor do veículo da Ré, o
acidente não teria acontecido. No que tange aos danos, de acordo com os artigos 402 e 403 do Código
Civil, Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem,
além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de ganhar, ainda que a inexecução
resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por
efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual. Depreende-se da redação dos
supratranscritos artigos, que para haver dano material este deve decorrer direta e imediatamente da
conduta impugnada e ser devidamente comprovado nos autos. In casu, os danos estão consubstanciados
no documento de fls.172, que prova o desfalque patrimonial da autora com o pagamento do prêmio
relativo às mercadorias transportadas. Por fim, acerca do termo inicial da correção monetária e dos juros
de mora, entendo que ambos fluem a partir do efetivo desembolso, que é o exato momento em que a
Seguradora se sub-roga nos direitos do segurado de cobrar o causador do dano. 3. DISPOSITIVO Ante o
exposto, resolvendo o mérito na forma do art. 487, I do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido autoral
para condenar a Ré, o pagamento da quantia de R$ 35.597,48 (trinta e cinco mil, quinhentos e noventa e
sete reais e quarenta e oito centavos), acrescida de juros de mora e de correção monetária desde a data
do desembolso pela Seguradora. Condeno a requerida ao pagamento de custas e honorários
advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, em consonância com o art.
85, §2º do CPC. PROVIDÊNCIAS FINAIS Com o escopo de melhor gestão da unidade judiciária,
INDEPENDENTEMENTE DE NOVA CONCLUSÃO: 1- Na hipótese de interposição de Embargos de
Declaração, intime-se a parte recorrida, para, no prazo de 05 (cinco) dias, respondê-los, se quiser, nos
termos do art. 1.023, § 2º do Código de Processo Civil; ADVIRTO às partes que a interposição do recurso
com efeitos manifestamente protelatórios ou com fins dissonantes dos do art. 1.022 do Código de
Processo Civil sujeitar-lhes-à à aplicação das penalidades descritas no art. 1.026 desse mesmo código. 2-
Interposta APELAÇÃO, considerando-se as disposições do Código de Processo Civil, que determina a
remessa do recurso independentemente de juízo de admissibilidade no Primeiro Grau de Jurisdição,
INTIME-SE a parte recorrida para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, ex vi
do disposto no artigo 1.010, § 1º do Código de Processo Civil; 3- Havendo APELAÇÃO ADESIVA, intime
(m) -se o apelante (s) para apresentar (em) contrarrazões, em 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.010, §
2º do Código de Processo Civil; 4- Com ou sem a juntada das contrarrazões ¿ tanto da apelação quanto
da adesiva, se houver, e não se tratando o caso das hipóteses dos arts. 332, § 3º, 485, § 7º, 1.010, §2º,
todos do Código de Processo Civil aqui já referido, e, após o cumprimento das demais formalidades legais,
inclusive à vistas ao Ministério Público para parecer, se for o caso, REMETAM-SE OS AUTOS AO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA; 5 ¿ À Unaj para as providências finais, intimando-se a (s) parte (s) para
pagamento das custas eventualmente apuradas, e se não as havendo adimplidas, que se EXPEÇA
certidão de crédito a ser encaminhada à Secretaria de Estado da Fazenda, com cópia à Coordenadoria
Geral de Arrecadação do TJE/PA; 6- Nada sendo requerido, certifique a Secretaria o trânsito em julgado,
baixem-se os autos no sistema, arquivando-os devidamente. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se, servindo essa de expediente de comunicação. São Domingos do Araguaia/PA, 29 de novembro de
2021. ANDREA APARECIDA DE ALMEIDA LOPES Juíza de Direito Titular da Comarca de São Domingos
do Araguaia/PA.
Requeridos: Raimundo Rodrigues da Silva, Ednaldo Rodrigues da Silva, Edivaldo Barbosa da Silva, Zico
de Tal
O Exmo. Sr. Dr. Cristiano Lopes Seglia, MM. Juiz de Direito Substituto da Comarca de São Félix do Xingu,
Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc..
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele notícia tiverem que, por este Juízo e
expediente da Secretaria desta comarca se processam os termos da Ação de Exceção de Interdito
Proibitório, processo 0083398-88.2015.8.14.0053, em que figura como requerente FERNANDO LOPES
BERNARDES e como requeridos RAIMUNDO RODRIGUES DA SILVA, EDNALDO RODRIGUES DA
SILVA, EDIVALDO BARBOSA DA SILVA E ZICO DE TAL encontrando-se o REQUERENTE em lugar
incerto e não sabido, e que, por meio deste, fica devidamente INTIMADO da r. sentença de fl. 36, dos
autos que julgou extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso II e III, do
CPC, para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, determinou o MM.
Juiz a expedição do presente EDITAL que será afixado em local público de costume e publicado conforme
determina a Lei. Dado e passado nesta Comarca de São Félix do Xingu, aos 01 de dezembro de 2021. Eu,
___________________ (Maryssuz Maceno Rios), Analista Judiciário, digitei e conferi.
Analista Judiciário
Matrícula 172006
Ação de Alimentos
Menor: T.P.R
O Exmo. Sr. Dr. Cristiano Lopes Seglia, MM. Juiz de Direito Substituto da Comarca de São Félix do Xingu,
Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc..
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele notícia tiverem que, por este Juízo e
expediente da Secretaria desta comarca se processam os termos da Ação de Alimentos,
processo 0003727-45.2017.8.14.0053, em que figura como requerente T.P.R, representada por sua
genitora LUZIA BARBOSA DOS SANTOS ROCHA e como requerido RONAILDO PEREIRA encontrando-
se a REQUERENTE em lugar incerto e não sabido, e que, por meio deste, fica devidamente INTIMADO
da r. sentença de fls. 29/30, dos autos que julgou extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos
do art. 485, inciso III, do CPC, para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar
ignorância, determinou o MM. Juiz a expedição do presente EDITAL que será afixado em local público de
costume e publicado conforme determina a Lei. Dado e passado nesta Comarca de São Félix do Xingu,
aos 30 de novembro de 2021. Eu, ___________________ (Maryssuz Maceno Rios), Analista Judiciário,
digitei e conferi.
Analista Judiciário
Matrícula 172006
E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
199-V) sua citaç¿o por edital, o que foi realizado em 25/05/2016 (fls. 208), e na mesma manifestaç¿o
requereu nova intimaç¿o à SEMAT para que indique o cálculo do dano ambiental alegado, afirmando que
no laudo apresentado nos autos n¿o há como dimensionar o valor dos danos. Novo laudo emitido pela
SEMAT às fls. 215/223, no qual restou atestado que a área de preservaç¿o permanente, desmatada na
década de 90, foi vegetada novamente ou houve regeneraç¿o natural, conforme imagens obtidas nos
anos de 2012 e 2015. Contestaç¿o apresentada às fls. 226 pelo curador especial do requerido José Maria,
o dr. José Carlos Melém. Renúncia ao mandato (fls. 227) apresentada pela advogada do réu Porbrás (fls.
227/231). Renúncia ao mandato dos requeridos Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe André (fls. 245/251).
Alegaç¿es finais pelo Ministério Público às fls. 235/237, ratificando o pedido de condenaç¿o dos
requeridos ao pagamento de danos morais e materiais. Raz¿es finais apresentadas às fls. 263/266 pela
curadora especial do réu José Maria, aduzindo, em síntese, que este deixou de fazer parte da sociedade
em 15/09/2011, pugnando pelo reconhecimento de decadência. O réu Felipe André foi intimado
pessoalmente (fls. 307-V), mas n¿o constituiu novo procurador nem apresentou memoriais finais,
conforme certid¿o às fls. 308. O promovido Frederico Luiz foi intimado por edital (fls. 311), porém, n¿o
apresentou raz¿es finais nem constituiu novo advogado, conforme certid¿o às fls. 314. Os réus Porbrás e
Adilson Luiz foram intimados às fls. 256, mas n¿o constituíram novo causídico nem apresentaram
memoriais finais, conforme certid¿o às fls. 316. Os autos vieram-me conclusos para sentença. É o relato.
Decido. O art. 129, III, da Constituiç¿o Federal de 1988, atribui ao Ministério Público a legitimidade para
promover aç¿es que visam a proteç¿o do patrimônio público e social, do meio ambiente e outros
interesses difusos e coletivos, justificando, assim, a propositura da presente demanda. De antem¿o, tenho
por bem registrar que reconheço a contestaç¿o dos réus Porbrás, Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe
André na peça juntada às fls. 127/133 pela advogada (dra.) Dominique de Nazaré dos S. Silva, uma vez
que às fls. 134/138 constam as respectivas procuraç¿es. Quanto ao requerido José Maria, considerando
que a advogada acima o englobou na peça contestatória, mas sem apresentar instrumento procuratório do
réu em quest¿o, tenho que a contestaç¿o deste foi apresentada pelo curador especial (dr.) José Carlos
Melém, às fls. 226. Antes de me apreciar o mérito, passo a analisar as preliminares arguidas.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. Em ambas as peças contestatórias, os defensores técnicos
arguiram a ilegitimidade passiva dos réus José Maria, Frederico Luiz e Felipe André, sob a alegaç¿o de
decadência pelo fato destes terem se desligado do quadro societário da ré Porbrás há mais de 03 (três)
anos. Tal preliminar n¿o merece guarida, vez que a atuaç¿o do Ibama, constatando os danos, ocorreu no
ano de 2008, quando os requeridos supraindicados ainda faziam parte do quadro societário da ré Porbrás,
os quais se retiraram apenas no ano de 2011. Nesse aspecto, o art. 1.032 do CC determina a
responsabilização dos sócios retirantes em até 02 (dois) anos, após a averbaç¿o da retirada da sociedade.
Transcrevo: ¿Art. 1.032. A retirada, exclus¿o ou morte do sócio, n¿o o exime, ou a seus herdeiros, da
responsabilidade pelas obrigaç¿es sociais anteriores, até dois anos após averbada a resoluç¿o da
sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto n¿o se requerer a
averbaç¿o¿. Ademais, a presente aç¿o foi distribuída no ano de 2012, de modo que, pelo exposto, resta
clarividente a legitimidade passiva de todos os réus indicados na inicial. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA
INICIAL. De igual forma, n¿o merece acolhida a pretensa preliminar de inépcia da inicial (fls. 128/129), eis
que o autor indicou corretamente os alegados danos ao meio ambiente, fazendo menç¿o inicialmente e
diligenciando acerca da complementaç¿o da apuraç¿o dos prejuízos ao meio ambiente, de modo que os
réus tiveram amplas condiç¿es de apresentarem suas defesas, inclusive, pelos dados apontados pelos
procedimentos administrativos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis ¿ IBAMA. Ademais, a jurisprudência pátria é uníssona ao definir que os danos causados ao
meio ambiente n¿o necessitam de valor específico indicado pelo autor, podendo, pois, ser arbitrado pelo
julgador, respeitando-se a razoabilidade e proporcionalidade, a exemplo dos entendimentos a seguir:
¿ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. DANOS AMBIENTAIS. DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO MAR. INDENIZAÇ¿O. VALOR
ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL SEGUNDO ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL A QUAO. REVIS¿O.
INVIABILIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 1. É assente nesta Corte que somente é possível a
reavaliaç¿o do quantum arbitrado a título de danos causados ao meio ambiente nos casos em que se
afigure exorbitante ou irrisório, o que evidentemente n¿o se configura no caso dos autos. Portanto, incide
na espécie, o óbice da Súmula 7/STJ. 2. Agravo regimental n¿o provido¿. (STJ - AgRg no AREsp: 222483
SP 2012/0180576-7, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 18/11/2014, T1 -
PRIMEIRA TURMA, Data de Publicaç¿o: DJe 27/11/2014). ¿EMENTA: ADMINISTRATIVO. AÇ¿O CIVIL
PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. DESMATAMENTO DE ÁREA DE FORMAÇ¿O CAMPESTRE SEM
AUTORIZAÇ¿O DE ÓRG¿O AMBIENTAL. ÁREA RECUPERADA NATURALMENTE. OBRIGAÇ¿O DE
INDENIZAR. PERTINÊNCIA. REPARAÇ¿O INTEGRAL. VALOR ARBITRADO. RAZOABILIDADE E
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
à época, os quais n¿o agiram para impedir a prática ilegal, tornam todos legitimados a comporem o polo
passivo da presente demanda, consoante arts. 2º e 3º, parágrafo único, da Lei nº 9.605/98, c/c art. 3º da
Lei nº 6.938/81, os quais indicam como infratores todos aqueles que, direta ou indiretamente, tenham
praticado atividade causadora de degradaç¿o ambiental. Embora nos autos haja comprovaç¿o de
regeneraç¿o natural ou revegetaç¿o da área de preservaç¿o permanente desmatada para funcionamento
do porto irregular, a aç¿o dos réus causou danos ambientais amplamente indicados pela SEMAT (fls.
185/189), dentre os quais: prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato
direto com as chuvas e de eros¿o, n¿o podendo, portanto, os ilícitos serem relevados pelo Poder Público,
sobretudo pelo Judiciário. Assim, estando configurado o prejuízo, bem como o evidente nexo causal pela
conduta dos requeridos, a reparaç¿o deve ser condizente com o dano provocado, já que n¿o se trata de
simples reparaç¿o pessoal ou privada, mas de interesse coletivo ou mesmo geracional, impondo, dessa
forma, a reparaç¿o pelos danos materiais e morais coletivos causados. Pelo exposto, JULGO
PROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, extinguindo o processo com resoluç¿o do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, para: A) condenar os requeridos, solidariamente, a título de danos materiais
coletivos, ao pagamento de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), valor este que será revertido ao Fundo
Municipal do Meio Ambiente desta Comarca; B) condenar os requeridos, solidariamente, ao pagamento de
dano moral coletivo ao meio ambiente e à coletividade no importe de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil
reais), devendo ser revestido ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos, nos termos do art. 13, da Lei nº
7.347/85. Intime-se o Ministério Público, inclusive para informar acerca dos dados da conta corrente do
Fundo Municipal do Meio Ambiente desta Comarca, bem como do Fundo Estadual dos Direitos Difusos.
Intime-se o requerido José Maria de Oliveira Pinho, por meio de sua curadora especial, de forma pessoal.
Intimem-se os demais requeridos nos últimos endereços cujas comunicaç¿es restaram frutíferas,
expedindo-se cartas precatórias e/ou editais, se necessário. Custas pelos requeridos. Sem honorários (art.
128, § 5º, II, ¿a¿, da CF/88). Após o trânsito em julgado, proceda-se o necessário, arquivando-se ao final.
Publique-se. Registre-se. Senador José Porfírio-PA, 11 de dezembro de 2019. Kátia Tatiana Amorim de
Sousa. Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio.¿. Aos 07 (sete) dias do mês de fevereiro do
ano de 2020. Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade
com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Sr. Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio-PA Ênio
Maia Saraiva, faz saber à nacional IRANI ALVES RODRIGUES, brasileira, nascida em 02/08/1956,
portadora do CPF nº 305.041.712-91, filha de Júlia Maria de Jesus e de Manoel Alves de Oliveira, com
endereço declarado nos autos como sendo Rua A, nº 17, Jardim Paraíso, Tucuruí-PA, que nos autos Do
procedimento de medidas protetivas de urgência nº 0800086-93.2020.8.14.0058, em 30/08/2021, foi
prolatada sentença a qual, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA. IRANI ALVES RODRIGUES, devidamente
qualificada nos autos, alegando ser vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher, com
incidência na Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006, ingressou com pedido de medidas protetivas de
urgência em face de PAULO RODRIGUES ALVES. Em decisão liminar, foram deferidas as medidas de
proteção pretendidas pela requerente (id. 21030725). O requerido não foi localizado para citação pessoal
(id. 21241884), sendo realizada a editalícia (id. 28231696). Regularmente citado, não apresentou
contestação (id. 32765289). Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Em razão da ausência
de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos
termos do art. 344 do CPC Entendo desnecessária a produção de provas em audiência, haja vista que o
objeto dos presentes autos é tão somente a apreciação da manutenção e/ou revogação da medida
protetiva de urgência. Tenho que a causa está suficientemente instruída para o seu julgamento, pelo que
passo a sua apreciação nos termos do artigo 355, I do Código de Processo Civil. A ocorrência traz a
descrição da violência/grave ameaça sofrida pela vítima, a qual deu ensejo a decisão liminar concessiva
das medidas protetivas de urgência, perdurando até o presente momento. Consigno que a medida
protetiva prevista na lei nº 11.340/06 visa a garantia da ofendida que se encontra em situação de risco,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
resguardando, além de sua incolumidade física e psíquica, o direito de uma vida sem violência e com
harmonia, solidariedade, respeito e dignidade, fundamentos esses que devem prevalecer dentro do âmbito
familiar (parentes próximos ou pessoas com quem convive ou já conviveu). Assim, considerando o caráter
protetivo da norma, prepondera em casos tais a palavra da vítima, que merece ser salvaguardada ante a
alegada situação de violência/ameaça. Demais, anoto que as lides domésticas e familiares, por serem
relações jurídicas continuativas, perduram no tempo e, por isso, são passíveis de modificações em sua
situação de fato e de direito. Em vista disso, a sentença que as resolve não transita materialmente em
julgado, ou seja, se porventura o requerido vier demonstrar posteriormente a imprescindibilidade de se
aproximar e de manter contato com a vítima, as medidas poderão ser revistas. Como também se faz
possível que a ofendida requeira a revogação das medidas concedidas. O novo CPC, claramente voltado
à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja
veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal
(Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza,
isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da
defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado
da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência e por via de consequência, procedo à extinção do
processo. DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas,
reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas
protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO
EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC. Intime-se a
requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra
determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas.
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Sem custas, nos termos do art. 28 da Lei Maria da Penha. Ciente o MP. Façam-se as
comunicações necessárias. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se. Publique-se. Registre-se.
Cumpra-se. INTIMEM-SE AS PARTES POR EDITAL. Serve a presente decisão de ofício/mandado/carta
precatória, aos fins a que se destina, tudo nos termos dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Datado
eletronicamente. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito¿. E como a parte acima qualificada não encontrada
para ser pessoalmente intimada, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de
tomar ciência da referida sentença. Aos 04 (quatro) dias do mês de novembro do ano 2021 (dois mil e
vinte e um). Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª Entrância, subscrevi e assino em
conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional PEDRO MONTEIRO DE SOUZA, conhecido como ¿Bombom
de Alho¿, brasileiro, paraense, nascido aos 16/02/1951, portador do RG nº 480018 SSP/PA, filho de Ana
Neves de Souza, com endereço declarado nos autos como sendo rua Martins (ou Mártir) Tiradentes, nº
609, cidade de Vitória do Xingu-PA, em razão de não ter sido encontrado, estando em lugar incerto e não
sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da sentença
prolatada por este Juízo em 12/05/2021, à fl. 220 dos autos da Ação Penal nº 0000015-91.2001.8.14.0058,
que, na íntegra, diz: ¿PROCESSO Nº 0000015-91.2001.8.14.0058. SENTENÇA. Compulsando os autos,
verifico que há questão prejudicial de mérito, consistente na extinção da pretensão punitiva estatal pela
ocorrência da prescrição pretensão executória vez que, considerando a pena em concreto estabelecida na
sentença condenatória e o marco inicial para aferição do prazo prescricional após a imposição da
condenação, que é o trânsito em julgado para a acusação (fl. 175), não se tendo configurado qualquer das
causas interruptivas da prescrição, transcorreu o prazo prescricional. O sentenciado PEDRO MONTEIRO
DE SOUZA não iniciou até a presente data o cumprimento da sua respectiva pena, tendo perdido a pena
concretamente aplicada na sentença a sua força executória, pois não foi exercitada pelos órgãos estatais,
nos prazos previstos no artigo 109 do Código Penal. Observo que quando a extinção da punibilidade for
decretada após o trânsito em julgado, extingue-se a pretensão executória do Estado -imposição da pena-,
remanescendo, no entanto, os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como lançamento do
nome no rol dos culpados, incluindo a eventual reincidência, por razões de política criminal, ante a
existência de pronunciamento do Estado-juiz, com trânsito em julgado da sentença, infirmando a
culpabilidade do réu, se no caso for. Assim sendo, tendo havido a perda do Estado do direito aplicar
efetivamente a pena, em decorrência da prescrição executória DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
imposta ao condenado PEDRO MONTEIRO DE SOUZA, relativamente ao presente processo, consoante
artigo art. 107, inciso IV, 109, III, 110 § 1º, ambos do CPB e art. 66, II da Lei de Execução Penal, já que
transcorridos os prazos previstos no artigo 109 do Código Penal, a contar do trânsito em julgado da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
sentença para a acusação, sem que o sentenciado iniciasse o cumprimento da sua pena. DECLARO,
ainda, que permanecem os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como o lançamento do
nome do rol dos culpados, uma vez que a causa de extinção ocorreu depois do trânsito em julgado da
sentença condenatória. Oficie-se ao TRE/PA, comunicando-se lhe do teor da sentença de fl. 81, para os
fins do art. 15, III, da Constituição Federal c/c Súmula 09 do TSE. Dê-se ciência ao Ministério Público.
Intimem-se. Façam-se as anotações necessárias. Arquive-se. Senador José Porfírio, 12 de maio de 2021.
Ênio Maia Saraiva. Juiz de Direito¿. Aos 16 (dezesseis) dias do mês de novembro do ano de 2021 (dois
mil e vinte e um). Eu, Elder Sávio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª entrância, subscrevi e
assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior.
O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Guarda Judcial com Pedido de Tutela Antecipada sob
o n° 0000564-08.2018.8.14.0058, REQUERIDO: ELINALDO FERREIRA DUARTE, atualmente com
paradeiro incerto e não sabido, do que, como não há como ser encontrada para ser intimado
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o
EMBARGANTE; ELINALDO FERREIRA DUARTE, plenamente capaz, para conhecimento do teor da
SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Vistos etc. BERTOLINA CORREA MOURA, por
intermédio do Órgão Ministerial, protocolou ação de guarda em desfavor de ELINALDO FERREIRA
DUARTE, pugnando a guarda definitiva de L. C. D., aduzindo o óbito da genitora e a ausência física do pai
registral. Guarda provisória deferida à fl. 11. Citado por edital (fl. 13), foi designado curador especial ao
réu, que apresentou contestação por negativa geral à fl. 27/30. Estudo social às fls. 35/37. Designada a
audiência de instrução para a presente data, esta restou frustrada por ausência das partes, apesar de
regularmente intimadas ao ato. Razões finais ministeriais pela procedência do pedido. A curadora especial
igualmente se manifestou pela procedência. Sucintamente relatados, DECIDO. Inicialmente, entendo
desnecessária a redesignação da presente audiência, vez que o feito está instruído com estudo social,
sendo dispensável a oitiva da autora e da criança. Pois bem, passa-se ao mérito. O instituto da guarda,
após o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), passou a ser encarado,
precipuamente, como medida preparatória à adoção ou à tutela, como resulta claro da leitura do § 1º do
artigo 33 da mencionada lei. Entretanto, em situações excepcionais, poderá ser deferida a guarda fora
dessas situações, "para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável"
(§ 2º do mesmo artigo), inclusive para efeito de aquisição formal da condição de dependente, também sob
o aspecto previdenciário (§ 3º, idem). Resta demonstrado nos autos o óbito da genitora da criança, bem
como a ausência física do genitor, que foi citado por edital, estando atualmente em lugar incerto e não
sabido. O estudo social foi claro ao destacar a presença esporádica do genitor, embora seja incerto seu
paradeiro. Quanto à relação entre a autora e a criança, tem-se que a conclusão técnica foi de que a infante
está bem inserida no contexto domiciliar e que a guarda à autora atende aos melhores interesses da
criança. À luz do parecer social e da concordância do órgão ministerial, entendo que os interesses da
infante restarão preservados em permanecendo sob os cuidados da autora, que se apresenta como
pessoa apta ao pleno exercício da guarda, resguardando os interesses da criança, que deve sobrelevar
aos demais. ISTO POSTO, com espeque no art. 33, § 2º, do ECA, julgo procedente o pedido e o faço com
resolução do mérito, para deferir a guarda definitiva de LUDYMILA CORREA DUARTE a BERTOLINA
CORREA MOURA, com os efeitos daí decorrentes. Transitada em julgado, tome-se o compromisso e
lavre-se o termo, arquivando-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. Sem custas, em face
da gratuidade processual. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arbitro honorários à Curadora Especial
Dra. RUTILÉIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTI ¿ OAB/PA nº 25.676-A, no valor de R$ 1.100,00 (mil e
cem reais), em razão da ausência da Defensoria Pública nesta comarca a assumir o referido encargo.
Serve a presente decisão de ofício/mandado/carta precatória, aos fins a que se destina, tudo nos termos
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dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Nada mais havendo a tratar, mandou o MM. Juiz encerrar o presente
termo Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e
não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado
e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dezesseis dias do mês de
novembro de dois mil e vinte um. Eu, _______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da Comarca que digitei
e subscrevi.¿
O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Medidas Protetivas sob o n° 0001801-
14.2017.8.14.0058, REQUERIDO: ANTONIO DEODATO, atualmente com paradeiro incerto e não sabido,
do que, como não há como ser encontrada para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o REQUERIDO: ANTONIO DEODATO,
plenamente capaz, para conhecimento do teor da SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz:
¿SENTENÇA Trata-se de autos de pedido de Medidas Protetivas de Urgência, encaminhados pelo
Ministério Público Estadual em favor de D. de M. G., vítima de violência doméstica e familiar, onde consta
como agressor ANTONIO DEODATO, todos qualificados nos autos. Foram deferidas Medidas Protetivas
de Urgência em favor da vítima (fls. 08/09). Em seguida, a vítima manifestou-se pela revogação das
medidas, em razão de não mais subsistirem seus motivos (fl. 27). O Ministério Público pugnou pela
extinção do feito com a consequente revogação de tais medidas (fl. 34). Brevemente relatado. Decido. A
Lei nº 11.340, que trata da violência doméstica e familiar contra a mulher, estabeleceu medidas protetivas
em face das vítimas dos delitos previstos, cabendo ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da
necessidade das medidas protetivas de urgência, que poderão ser deferidas de imediato sem oitiva das
partes ou do Ministério Público. Para tanto, como medida cautelar, basta que se verifiquem os requisitos
do fumus boni iuris e periculum in mora. A medida foi deferida liminarmente, já que, naquele momento,
verificava-se a presença dos requisitos ensejadores, devendo-se, por hora, avaliar a necessidade de sua
conservação, levando em consideração que o fato que deu origem ao presente procedimento, já se
encontrando superado pelo tempo. Entendo que as medidas protetivas possuem caráter satisfativo e
prescindem da existência ou ajuizamento de outra ação, ressalto que, atingindo, de imediato, seu objetivo
e exaurindo-se em seu cumprimento, devem as mesmas serem arquivadas. Nesse sentido já decidiu o
Superior Tribunal de Justiça: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A
MULHER. MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI N. 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA). INCIDÊNCIA NO
ÂMBITO CÍVEL. NATUREZA JURÍDICA. DESNECESSIDADE DE INQUÉRITO POLICIAL, PROCESSO
PENAL OU CIVIL EM CURSO. 1. As medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 , observados os
requisitos específicos para a concessão de cada uma, podem ser pleiteadas de forma autônoma para fins
de cessação ou de acautelamento de violência doméstica contra a mulher, independentemente da
existência, presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal contra o suposto agressor. 2. Nessa
hipótese, as medidas de urgência pleiteadas terão natureza de cautelar cível satisfativa, não se exigindo
instrumentalidade a outro processo cível ou criminal, haja vista que não se busca necessariamente
garantir a eficácia prática da tutela principal. O fim das medidas protetivas é proteger direitos
fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situações que a favorecem. Não são,
necessariamente, preparatórias de qualquer ação judicial. Não visam processos, mas pessoas (DIAS.
Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. 3 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012). 3.
Recurso Especial não provido. (STJ - Resp: 1419421 GO 2013/0355585-8, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Data de Julgamento: 11/02/2014, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: Dje 07/04/2014)
(grifei) Compulsando os autos verifico que a vítima declarou ser dispensável a continuidade das medidas
protetivas de urgência. Entendo, desta forma, que houve expressa desistência. Ante o exposto, homologo
a desistência e julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil e revogo as medidas protetivas de urgência deferida em decisão liminar.
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Sem custas processuais. Cientifique-se o Ministério Público. Intimem-se as partes. Caso não as encontre
para intimação, defiro a intimação por edital. De outra forma, havendo mudança de endereço, definitiva ou
temporária, sem prévia comunicação ao juízo, desde já, tenho por válida a intimação (art. 274, parágrafo
único, do CPC). Após, certifique o trânsito em julgado e arquivem-se. Senador José Porfírio-PA, 23 de
setembro de 2021. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os
interessados e não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na
forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dezesseis dias
do mês de novembro de dois mil e vinte um. Eu, _______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da
Comarca que digitei e subscrevi.¿
E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional MARUO SÉRGIO CAMPOS DE ANDRADE, filho de Celita
Santos de Andrade e de Antônio Mendes de Andrade, que por não ter sido possível ser localizado para ser
intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 60 (sessenta) dias a fim de tomar
ciência da sentença prolatada por este Juízo em 30/08/2021, nos autos do Termo Circunstanciado de
Ocorrência nº 0000128-11.2021.8.14.0058, a qual, na íntegra, diz: ¿PROCESSO Nº 0800128-
11.2021.8.14.0058. TERMO CIRCUNSTANCIADO (278). POLO ATIVO: Nome: IDMAR RODRIGUES
RIBEIRO. AUTOR DO FATO: MAURO SERGIO CAMPOS DE ANDRADE. POLO PASSIVO: Nome:
ESTADO DO PARA. SENTENÇA. Vistos, etc... Trata-se de TCO autuado em 24.04.1998, encaminhado à
Delegacia de Polícia em meados de dezembro/2000 e reenviado à Justiça local somente em 12.04.2021.
Compulsando os autos, reconheço a prescrição de ofício, conforme parecer ministerial. Explico. Verifico
que há questão prejudicial que impede o seguimento do feito, consistente na extinção da pretensão
punitiva estatal pela ocorrência da prescrição da pena em abstrato, vez que o fato delitivo se deu em
10.04.1998, passando-se mais de 23 anos de sua ocorrência. O(s) crime(s) em apreço, previsto(s) no(s)
arts. 163, III do CP, prescreve(m) em 8 (oito) anos (CP, art. 109, IV). Não incide(m) circunstância(s)
modificadora(s) ou interruptiva(s) do prazo prescricional. Logo, a pretensão punitiva estatal deveria ter sido
exercida no lapso temporal máximo de 8 (oito) anos. Com efeito, em 10.04.2006 houve a perda de
pretensão punitiva, razão pela qual deve ser declarada a prescrição relativamente ao delito imputado ao(s)
autor(es) do fato. Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade de MAURO SERGIO CAMPOS DE
ANDRADE pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva relativamente ao(s) delito(s) previsto(s)
no(s) art(s). 163, III do CP detalhado nos termos do processo, com fundamento nos arts. 107, IV e 109, IV
do Código Penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Intime(m)-se o(s) réu(s) por edital, nos termos do
art. 392, VI do CPP. Feitas as necessárias comunicações e transitada em julgado, arquivem-se os autos.
Oficie-se a Corregedoria da Polícia Civil do Estado do Pará, encaminhando-se cópia dos presentes autos,
para que adote providências disciplinares que entender cabíveis à vista da possível irregularidade pela
ausência de movimentação do procedimento junto à Delegacia de Polícia Civil local desde dezembro de
2000. Datado eletronicamente. Assinado por: ENIO MAIA SARAIVA - 30/08/2021. Ênio Maia Saraiva. Juiz
de Direito¿. Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2021 (dois mil e vinte e um). Eu,
Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade com o
Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
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COMARCA DE VISEU
1. EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo de 30 dias)
O Exmo. Sr. CLAUDIO CLAUDINO FERNANDES, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca
de Viseu, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este edital
fica INTIMADO do espolio da autor(A)s sra. SÔNIA MARIA BARBOSA, natural de VISEU-PA, filha de
inezila barbosa, o sucessor ou a quem , se for o caso , os herdeiros , para que manifestem interesse na
sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo de 30 (trinta) dias, da prolação da
decisão exarada nos autos de AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFICIO PREVIDENCIARIO-AUXILIO
DOENÇA-APOSENTADORIA POR INVALIDEZ-SEGURO ESPECIAL COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA sob o n.º 0001179.87.2012.8.14.0064. E para que chegue ao conhecimento de todos os
interessados, e de futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente EDITAL que será
afixado no local público de costume e publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca
de Viseu, Estado do Pará, aos dezessete dias do mês de junho do ano dois mil e dezenove. Eu,
_________, Auxiliar Judiciário, o digitei e assino de Ordem do MM. Juiz de direito.
Auxiliar Judiciário
Proc. nº 0000418-42.2010.814.0064
---
ATO ORDINATÓRIO
Auxiliar Judiciário
1. Não ocorrendo qualquer das hipóteses dos artigos 354, 355 e 356 do CPC, passo à decisão de
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3. A questão jurídica relevante para o julgamento orbita pela apuração do reconhecimento da constituição
de uma sociedade de fato e se houveram danos materiais a serem indenizados e qualquer outro ponto que
seja relevante para a causa.
4. Em que pese o protesto genérico de provas feito em inicial e contestação, faculto às partes, em 10 dias,
para, querendo, especificarem as provas que pretendem produzir, justificando a necessidade e
pertinência.
1. Intime-se o executado (pelo Diário da Justiça, tendo advogado nos autos) e pessoalmente (caso a
defesa tenha sido realizada por curador especial) para cumprir o disposto na sentença, tendo para tanto o
prazo de 15 dias, fazendo-se no mandado a advertência que não pagando no prazo assinalado, o valor
será acrescido de multa de 10% sobre o montante da condenação e honorários advocatícios em 10%.
2. Não havendo o pagamento no prazo assinalado, os autos devem ser conclusos para penhora on line.
Para a realização da penhora on line, deve o exequente informar o número do CPF do executado.
3. Ultrapassado o prazo de 15 para pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 dias para que o
executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
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4. Em caso de descumprimento, os causídicos devem observar que a base de cálculo sobre a qual
incidem os honorários advocatícios devidos em cumprimento de sentença é o valor da dívida (quantia
fixada em sentença ou na liquidação), acrescido das custas processuais, se houver, sem a inclusão da
multa de 10% (dez por cento) pelo descumprimento da obrigação dentro do prazo legal (art. 523, § 1º, do
CPC/2015). (REsp 1757033/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 09/10/2018, DJe 15/10/2018).
DESPACHO
1. Após a separação do processo em relação ao réu LUCIANO OLIVEIRA CÂMARA (Processo 0004526-
94.2013.8.14.0064), a instrução destes autos ouviu as testemunhas de acusação PM José Maria (fl. 73) e
PM Glediston (fl. 99).
3. Naqueles autos foi ouvida a testemunha Exequiel (fl. 112) e, em seguida, o réu LUCIANO OLIVEIRA foi
qualificado e interrogado. Assim, determino que seja intimado o advogado do réu NAILTON DE SOUZA
LOBO, dr. SAMUEL BORGES CRUZ OAB/PA 9.789, para manifestar-se sobre o aproveitamento do
depoimento da testemunha de acusação Ezequiel Otávio Sales de Souza Júnior às fls. 112 do
processo 0004526-94.2013.8.14.0064 no prazo de dez dias.
4. Não havendo oposição, determino que a Secretaria designe audiência de continuação virtual por ato
ordinatório, onde serão ouvidos o acusado NAILTON DE SOUZA LOBO e as testemunhas de defesa
e, preferencialmente, ser tomadas as alegações finais.
5. A audiência via videoconferência será realizada por recurso tecnológico de transmissão de sons e
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6. Para realização do ato, não se mostra necessário o comparecimento dos envolvidos no processo ao
prédio da Unidade Judiciária, sendo a audiência possível de ser realizada com partes e testemunhas
separadas, em suas respectivas residências, locais de trabalho e, no caso do réu preso, em espaço a ser
disponibilizado pela Secretaria de Administração Penitenciária. Solicita-se, na medida do possível, que os
envolvidos na audiência permaneçam em local claro e silencioso.
7. A piori será procedida à oitiva de cada testemunha em sua respectiva residência ou local de trabalho,
comprometendo-se esta, salvo motivo justificável, a fazer o download e instalar a ferramenta Microsoft
Teams (ou equivalente) em dispositivo adequado, e a estar disponível para acesso no dia e hora que
serão designados por este Juízo, sob pena de aplicação de multa e eventual instauração de processo
penal por crime de desobediência, nos termos do art. 219 do Código de Processo Penal.
8. A audiência via videoconferência será gravada pela ferramenta Microsoft Teams ou equivalente, bem
como reduzidos todos os depoimentos a termo e posteriormente juntado aos autos.
10. Caso a parte não possa participar virtualmente, deverá se fazer presente no fórum de Viseu/PA na
data e hora indicada e a audiência se converterá em semipresencial. Portanto:
a) Intime-se o réu NAILTON DE SOUZA LOBO e as testemunhas de defesa indicadas à fl. 49.
b) DÊ-SE VISTAS AO MINISTÉRIO PÚBLICO, por via eletrônica, para que tome ciência do presente
despacho. Posteriormente, Intime-se a Defesa do acusado via DJE e eletronicamente (se Defensor
Dativo), para que tome ciência do presente despacho e para fornecer desde logo o endereço eletrônico
para fins de compartilhamento do link e acesso ao Microssoft Teams, bem como número de telefone
celular disponível para eventual contato.
Juiz de Direito
Exequente: P.R.L.S.
Executado: J.B.B.D.S
SENTENÇA
Vistos etc.
A requerente acima referenciada, assistida pela Defensoria Pública, ofereceu a presente AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS em face da parte demandada ao norte nominada, ambos devidamente
qualificadas nos autos.
Às fls. 25 há documento juntado pela Defensoria Pública, dando total quitação ao débito exequendo,
requerendo a extinção da execução.
Por observar que já houve o devido pagamento da quantia devida, passo à extinção da presente
execução.
De acordo com os documentos juntados aos autos, a parte exequente teve satisfeito seu pleito, recebendo
seu crédito.
Portanto, a presente execução alcançou seu objetivo, eis que o executado pagou o débito exequendo, em
razão disso, nos termos dos arts. 924, I, e 925, do Novo Código do Processo Civil, DECIDO PELA
EXTINÇÃO DA PRESENTE EXECUÇÃO, em virtude do pagamento, satisfazendo a obrigação.
Após o trânsito em julgado arquive-se a presente execução, dando baixa no Sistema LIBRA.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Tratam os autos de Aç¿o Penal movida pelo Ministério Público contra RENAN MOREIRA DA COSTA, pela
suposta prática dos crimes previstos no artigo 157, § 2º, II e §2º-A-I do Código Penal, figurando como
vítimas Adissandro Nunes da Costa, Deuzalina dos Santos Silva, Cleison Domingos Medeiros Azevedo e
Cleidson Luis Medeiros Azevedo
Às fls. 07/08, consta decis¿o interlocutória de recebimento da denúncia ofertada pelo Ministério
Público.
Em prosseguimento, as partes nada requereram na fase do artigo 402 do CPP, raz¿o pela qual este juízo
abriu vista para apresentaç¿o de alegaç¿es finais em memoriais.
O Ministério Público pugnou pela procedência do pedido constante na denúncia e pela condenaç¿o dos
acusados nas penas do artigo 157, § 2º, II e §2º-A, I do Código Penal.
Passo à fundamentaç¿o.
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Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de condenaç¿o do acusado nas penas do artigo no art.
157, § 2º, II e §2º-A, I do Código Penal. Explico.
É do conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar
presentes prova da materialidade e certeza da autoria delituosa.
Pois bem, no presente caso concreto, ambos est¿o presentes. A materialidade do delito está
consubstanciada nos depoimentos constantes dos autos.
A autoria do delito previsto no art. 157, § 2º, II e § 2º-A, I do CP n¿o comporta dúvida, notadamente em
raz¿o do depoimento da vítima Adissandro Nunes da Costa, que em Juízo declarou que seu carro ficou
atolado, quando chegaram dois encapuzados anunciando um assalto, que estavam com arma de fogo e
fac¿o; que levaram praticamente tudo, mas n¿o o carro; que arrastaram sua esposa; que reconheceu o
réu na delegacia, que conhecia o acusado por ele morar próximo a sua tia; que n¿o tem dúvidas quanto a
autoria do acusado; eram dois assaltantes, que estavam com camisa no rosto e com uma arma de fogo e
o outro estava com um fac¿o; levaram 03 mil de roupas, celulares, reconheci o réu pelo jeito de andar,
falar, mesma voz, semblante, quando cheguei uns 10 metros reconheci logo ele; já conhecia o acusado;
n¿o tenho dúvidas de que foi o acusado. (conforme registro audiovisual gravado em mídia ¿ DVD ¿
anexa).
Por sua vez, a vítima Deuzalina dos Santos Silva declarou que estavam na estrada, quando duas pessoas
armadas com faca e arma de fogo encapuzados com camisas, apontaram a arma contra ela que levaram
praticamente tudo, que a arrastaram para fazer o assalto no carro; que teve condiç¿es de reconhecer o
acusado na delegacia, apesar de estar usando camisa na cabeça durante o assalto.
Tais declaraç¿es foram corroboradas pelo depoimento das vítimas Cleison Domingos Medeiros Azevedo e
Cleidson Luis Medeiros Azevedo que declararam que reconheceram o acusado como autor do delito de
roubo.
A jurisprudência do STJ é consolidada no sentido de que incide a majorante do emprego de arma mesmo
quando ela n¿o seja apreendida nos autos, desde que fique provado o emprego da arma pelos coautores
do roubo através dos diversos meios de prova admitidos em direito, na forma do artigo 167 do CPP. Nesse
sentido:
1 - Considera-se consumado o crime de roubo no momento em que o agente obtém a posse da res furtiva,
ainda que n¿o seja mansa e pacífica, ou haja perseguiç¿o policial, sendo prescindível que o objeto do
crime saia da esfera de vigilância da vítima.
(grifo nosso).
(AgRg no AREsp 327.647/BA, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em
08/10/2013, DJe 28/10/2013)
Sendo assim, necessária se faz a incidência da majorante do emprego de arma, vez que está provado
pelo depoimento das vítimas e testemunhas que os assaltantes, mais especificamente o comparsa do
denunciado, empregou arma de fogo na empreitada criminosa.
Presente, também, a majorante relativa ao concurso de duas ou mais pessoas (art. 157, § 2º, II do CP), na
medida em que as vítimas e testemunhas confirmaram que dois assaltantes agiram em concurso de
agentes para o cometimento do crime em tela.
Nas liç¿es de Rogério Sanches, para que haja o concurso de pessoas s¿o necessários três requisitos: a)
Pluralidade agentes e de conduta; b) Relevância causal das condutas; c) Liame subjetivo entre os
agentes. No presente caso concreto, todos os requisitos foram preenchidos, na medida em que liame
subjetivo n¿o significa necessariamente acordo prévio, mas sim consciência de que os agentes est¿o
atuando na prática do mesmo evento delituoso e isso, estou completamente convencido de que realmente
ocorreu diante do acervo probatório constante nos autos, notadamente em raz¿o do depoimento do
ofendido.
Agindo assim, o denunciado incorreu no verbo do tipo: ¿subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel, mediante violência ou grave ameaça¿, percorrendo todas as etapas do crime e estando presentes
os elementos objetivos e subjetivos do tipo penal, raz¿o pela qual a medida mais correta é a prolaç¿o de
sentença condenatória.
Diante disso, entendo que a medida mais correta é a prolaç¿o de sentença condenatória.
Art. 383. O juiz, sem modificar a descriç¿o do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe
definiç¿o jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. (Redaç¿o dada
pela Lei nº 11.719, de 2008).
Em que pese o Ministério Público n¿o tenha mencionado o concurso formal de crimes é possível ao
Magistrado dar classificaç¿o diversa daquela contida na denúncia desde que os fatos n¿o sejam
alterados, conforme extrai-se da leitura do art. 383 do CPP.
Para a consumaç¿o do crime de roubo, basta a invers¿o da posse da coisa subtraída, sendo
desnecessário que ela se dê de forma mansa e pacífica. Praticado o crime de roubo mediante uma só
aç¿o contra vítimas distintas, no mesmo contexto fático, resta configurado o concurso formal próprio, e
n¿o a hipótese de crime único, visto que violados patrimônios distintos. (Segunda Camara Criminal -
Segunda Turma 07/12/2018 - 7/12/2018 Apelaç¿o APL 05449430820158050001 (TJ-BA) Nágila Maria
Sales Brito).
Desta feita, verifico que s¿o 04 (quatro) vítimas do crime de roubo qualificado perpetrado pelo acusado,
conforme devidamente narrados na denúncia, raz¿o pela qual entendo ser hipótese de aplicaç¿o do
instituto jurídico da emendatio libelli, sendo a classificaç¿o jurídica correta a do artigo 157, § 2º, II e §2º-A-I
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Decido
Posto isso, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados na denúncia para o fim de: CONDENAR o
acusado RENAN MOREIRA DA COSTA nascido em 23/03/1988, filho de Maria José Juvelina Moreira da
Costa e de Antônio Lopes Costa, como incurso nas penas do art. 157, § 2º, II e § 2º-A, I, do Código Penal,
raz¿o pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo
art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituiç¿o Federal.
Na primeira fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 e 42
da Lei 11343/2006. 1) Culpabilidade: culpabilidade normal à espécie, nada tendo a valorar; 2)
Antecedentes: n¿o é possuidor de maus antecedentes, vez que só se pode servir como maus
antecedentes condenaç¿es criminais transitadas em julgado no passado e que n¿o sirvam de
reincidência, bem como pelo teor da súmula 444 do STJ. 3) Conduta social: nada a valorar nos autos; 4)
Personalidade do agente: n¿o há o que valorar nos autos. 5) Motivo do crime: foi o lucro fácil, já
valorado pelo legislador no tipo penal; 6) Circunstâncias do crime: nada a valorar; 7) Consequências do
crime: s¿o desconhecidas; 8) comportamento da vítima: n¿o se pode cogitar acerca do comportamento
da vítima.
Diante de tais circunstâncias, analisadas individualmente, é que fixo a pena base em 04 (quatro) anos de
reclus¿o e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, cada um no equivalente a 1/30 do salário mínimo
vigente ao tempo do fato delituoso, em observância do artigo 60 do CP, por n¿o concorrerem elementos
que permitam avaliar a real situaç¿o econômica do acusado.
No que tange à segunda fase da dosimetria legal, é possível verificar a inexistência de circunstância
atenuante ou agravante prevista na parte geral do CP.
Na última das fases de dosimetria da pena, n¿o se encontram presentes causas de diminuiç¿o de pena.
Por sua vez, concorrendo as causas de aumento de pena previstas no artigo 157 §2º, II (concurso de
pessoas) e art. 157, § 2º-A, inciso I do CP (emprego de arma de fogo), aumento a pena em 2/3, passando
a dosá-la em 06 (seis) anos e 8 (oito) meses de reclus¿o e pagamento de 16 (dezesseis) dias-multa.
Finalmente, em sendo aplicável a regra do concurso formal próprio, conforme previs¿o do artigo 70 do CP,
sendo a pena igual para ambos os delitos, aumento a pena em 1/4, ficando o denunciado condenado,
definitivamente, à pena de 8 (oito) anos e 4 (quatro) meses e 20 dias-multa, levando-se em conta os
critérios fixados anteriormente.
Considerando o disposto no art. 387, § 2º do CPP, bem como frente ao disposto no artigo 33, §2º, alínea b
e §3º todos do Código Penal, bem como levando-se em conta o tempo em que o réu ficou preso
provisoriamente, sua péssima conduta social e consequências do crime, deverá o réu iniciar o
cumprimento da pena em regime fechado.
Deixo de proceder à substituiç¿o da pena privativa de liberdade pela restritiva de direito, considerando o
quantum da pena, na forma do artigo 44, I do CP.
Deixo de aplicar o SURSIS ao acusado em raz¿o do quantum da pena aplicada, tudo com fundamento no
disposto no artigo 77, II do CP.
Nego ao réu o direito de recorrer em liberdade, tendo em vista que respondeu ao processo penal
custodiado estando, portanto, presentes os pressupostos da pris¿o preventiva com fundamento em na
garantia da ordem pública, pois caso seja posto em liberdade, há sério risco de reiteraç¿o delituosa por
parte do réu, raz¿o pela qual deve ser mantida a sua custódia cautelar na forma do artigo 312 e 313, I do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
CPP.
Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, devendo ser observado quanto a ele o disposto no
artigo 98, § 3º do NCPC c/c art. 3º do CPP, em raz¿o da condiç¿o do réu de insuficiência de recursos para
o pagamento das custas processuais.
Deixo de arbitrar um valor a título de indenizaç¿o cível, pois n¿o houve pedido expresso do Ministério
Público, bem como fora submetido ao crivo do contraditório e ampla defesa, conforme orienta a
jurisprudência dominante do STJ.
b) Expeça-se a guia de recolhimento do réu, devendo ela ser enviada à Vara de Execuç¿o Penal de
Marabá; ao que após, os presentes autos dever¿o ser arquivados independentemente de nova
conclus¿o.
c) Proceda-se ao recolhimento do valor atribuído a título de pena pecuniária, nos termos do artigo 686
do CPP e 50 do CP;
d) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenaç¿o do réu, com suas
devidas identificaç¿es, acompanhadas de fotocópia da presente decis¿o, para cumprimento do quanto
disposto nos arts. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituiç¿o Federal.
e) Comunique-se a ofendida acerca do inteiro teor desta sentença, nos termos do artigo 201, § 2º, do
Código de Processo Penal.
Publique-se. Registre-se. Intime-se pessoalmente o Ministério Público e a Defensoria Pública com vista
dos autos.
Juíza de Direito
PROCESO Nº 0008585-18.2019.8.14.0064
REQUERIDO: W.M.S.F
1039
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos proposta por WELLISON
GABRIEL DE JESUS SOUSA, representado por sua genitora E. DE. J. S. contra W.M.S.F.
Além disso, o requerido compromete-se a colaborar com o valor de R$ 100,00 (cem reais) todo início de
ano, a fim de auxiliar a genitora da criança na aquisição de materiais escolares. Esse valor será pago
diretamente à representante legal do requerente, em conta bancária que será por ela informada (acordo
juntado à fl. 18).
É o relatório. DECIDO.
Quanto aos alimentos, foram fixados a partir de acordo entre as partes, ocorrido na audiência.
Os alimentos civis são prestações destinadas à satisfação das necessidades vitais de quem não pode
provê-las por si, não importando qual seja este motivo. Tais prestações irão abranger as mais variadas
necessidades como: alimentação, medicamentos, lazer, entre outras.
A função dos alimentos não é apenas econômica, possuindo um caráter que pode ser denominado de
ético-social, assentando-se no princípio da solidariedade entre os membros de um mesmo grupo familiar.
Além da responsabilidade Estatal em promover o bem-estar coletivo, este dever é dividido com os
particulares, no caso dos autos, oriundos do parentesco e do poder familiar.
Desta maneira, a legislação enumera os pressupostos da obrigação alimentar, onde destaco, entre eles: I
a existência de um vínculo de parentesco ou afetivo entre o alimentando e o alimentante; II a necessidade
do alimentando; III - a possibilidade econômico-financeira do alimentante; e IV a proporcionalidade (arts.
1.694 e 1.695 do CC).
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos deduzidos na exordial, com fulcro no art. 487, inc. I,
do Código de Processo Civil, e assim o faço para reconhecer a paternidade de WENDEL MAURICIO
SILVA FERREIRA, em relação ao autor, bem como DETERMINO a averbação do registro de nascimento
do menor, e por fim, HOMOLOGO o acordo de alimentos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
01. MANTENHO a gratuidade da justiça, nos termos do §3º, artigo 99, do CPC;
b) OFICIE-SE ao empregador do requerido, informando-o desta sentença, a fim de que proceda com o
desconto da pensão alimentícia direto na fonte, depositado o valor em conta fornecida pelas partes, em
nome da representante legal ou do próprio requerente.
Juíza de Direito
RELATÓRIO
O Ministério Público Estadual ofertou denúncia desfavor de RAIMUNDO NONATO SOUSA FARIAS,
HELENA DA SILVA SENÇÃO, EZIQUIEL GONÇALVES ANANIAS e EDSON VANDO DO ROSÁRIO
atribuindo-lhe a conduta prevista no art. 121, §2º, I e IV c/c art. 157, §2º, II ambos do Código Penal.
A denúncia relata o seguinte fato:
¿Narra o Inquérito Policial que o dia 28.02.2019, nas imediações do Ramal do Itambá, a 10km da vila
Curupati, neste município, a vítima NADSON NONATO SOUSA FARIAS transitava de moto, quando foi
surpreendida e atacada com golpes de paulada, diante do que veio a óbito ainda no local.
As investigações evidenciaram que foi morta por encomenda dos acusados RAIMUNDO NONATO
SOUSA FARIAS e HELENA DA SILVA SENÇÃO, os quais encarregaram a execução do assassinato os
acusados EZIQUIEL GONÇALVES ANANIAS, vulgo CHICO PRETO, funcionário do casal, e seu cunhado
EDSON VANDO DO ROSÁRIO, vulgo CAPILÉ.
O procedimento policial revelou que os acusados RAIMUNDO NONATO SOUSA FARIAS e HELENA DA
SILVA SENÇÃO encomendaram a morte da vítima dissimulando um assalto a partir de uma ¿casinha¿
montada na estrada juntamente com os acusados EZIQUIEL GONÇALVES ANANIAS, vulgo CHICO
PRETO e EDSON VANDO DO ROSÁRIO, vulgo CAPILE, levando a moto da vítima após deixar o corpo
no local.
A investigação registra ainda que o acusado RAIMUNDO NONATO SOUSA FARIAS era desafeto público
da vítima, fazia-lhe acusações de furtos, bem como já havia prometido que ia lhe providenciar uma ¿surra
de pau¿, como de fato aconteceu, e a acusada HELENA DA SILVA SENÇÃO, igualmente foi vista por
testemunhas ameaçando a mãe da vítima, senhora ROSALINA BORGES DE SOUSA, de que ia mandar
fazer o mesmo que foi feito com a vítima NADSON. ...¿.
O processo vem instruído com Inquérito Policial nº 198/2019.000050-1, que vai em anexo.
Decisão recebendo a denúncia (fl. 10/11). Às fls. 12/13, foi decretada a preventiva de todos acusados.
À fl. 20, decisão indeferindo o pedido de revogação da preventiva, ratificando o recebendo da denúncia e
determinando a separação do processo em relação a HELENA.
Certidão, fl. 24/v, dando conta que os demais acusados não foram citados, estando em local incerto e não
sabido.
RAIMUNDO NONATO SOUSA FARIAS apresentou resposta à acusação (fls. 29 a 34), com pedido de
revogação de preventiva.
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Decisão, fls. 43 a 45, onde rejeitou o pedido de revogação de preventiva de RAIMUNDO NONATO e
ratificou o recebimento da denúncia em relação ao referido acusado, determinou a citação por edital de
EZIQUIEL GONÇAVES ANANIAS e pessoal de EDSON VANDO.
Após, houve decisão (fl. 53) determinando a suspensão do processo em relação ao acusado EZIQUIEL
GONÇALVES ANANIAS e separação do processo, pois foi citado por edital e não apresentou
manifestação e determinou data para instrução.
Audiência de instrução e julgamento (fls. 65 e 66), onde foram ouvidas as testemunhas EVANDRO
BORGES DE SOUSA, CÍCERO RODRIGUES DE SOUSA, ROSALINA BORGES DE MIRANDA, ANA
CLÁUDIA DE AVIZ MAIA, ENEIAS ANANIAS DA SILVA, JOÃO CASTRO SILVA, NAIDE SOUSA
OLIVEIRA, ANTÔNIO NOGUEIRA MARQUES, LUCIDALVA BALDEZ PEIXINHO, HELEN DA SILVA
SENÇÃO e ELIAS GERÔNIMO COSTA DOS SANTOS e interrogado o acusado EDSON VANDO DO
ROSÁRIO, cujos depoimentos estão na mídia de fl. 73.
Alegações finais, (fl. 86) pelo Ministério Público, pedindo a pronúncia dos acusados na forma descrita na
inicial.
Alegações finais, (fls. 91 a 95) pela defesa RAIMUNDO NONATO SOUSA FARIAS, afirma a fragilidade da
argumentação e do corpo probante, analisa as provas dos autos, o depoimento do acusado e dos
depoimentos das testemunhas, a perícia de local do crime, exame necroscópico e a perícia de genética
forense, aponta argumentos doutrinários e aponta o princípio in dubio pro reo, ao fim, pede a absolvição
por falta de provas, nos termos do art. 415, II, CPP e, alternativamente, a impronúncia, na forma do 414,
CPP.
Alegações finais, (fls. 102 a 110) pela defesa EDSON VANDO DO ROSÁRIO, analisa detidamente a prova
dos autos, postula a absolvição por ausência de provas, com base no princípio in dubio pro reo, postula
também, alternativamente, a absolvição sumária do acusado, nos moldes do art. 411 do CPP.
FUNDAMENTAÇÃO
Do polo passivo desta ação. O processo iniciou com quatro acusados, RAIMUNDO NONATO SOUSA
FARIAS, HELENA DA SILVA SENÇÃO, EZIQUIEL GONÇALVES ANANIAS e EDSON VANDO DO
ROSÁRIO. O processo foi separado em relação ao acusado EZIQUIEL, que não foi encontrado e teve
citação por edital. Também houve separação em relação à acusada HELENA (em seu processo, tombado
sob o número 0001362-77.2020.8.14.0064, houve sentença de pronúncia). Assim, neste processo, temos
no polo passivo RAIMUNO e EDSON.
Do mérito.
Nos autos temos os depoimentos que informam o falecimento da vítima, entre eles, o relatório de missão
(fls. 09 a 11) feito pela polícia civil, com as fotos da vítima, e a informação do falecimento; temos o auto de
recusa (fl. 13), onde os familiares da vítima se opuseram à remoção do cadáver, evitanda a realização da
perícia necroscópica; temos o atestado de sepultamento (fl. 15) de NADISON BORGES DE SOUSA, que é
firmado pelo coveiro, ajudante de coveiro e responsável pelo cemitério. Enfim, é certa a materialidade, ou
seja, houve o evento morte da vítima.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Em relação à autoria, estão presentes indícios suficientes em relação ao acusado ANTÔNIO NILTON
PINHEIRO DOS SANTOS, mas não relação ao acusado EDSON VANDO DO ROSÁRIO. Vejamos.
Farei uma suma dos depoimentos do que é mais relevante para a sentença de pronúncia, que não deve
aprofundar na prova da autoria.
De início, observo que o acusado EZIQUIEL tem o apelido de CHICO PRETO e o acusado EDSON tem o
apelido de CAPILÉ. As testemunhas usam muito os apelidos, mas vou tratar pelo nome.
ENEIAS ANANIAS DA SILVA declarou ser pai de EZIQUIEL, que EZIQUIEL se passou para a casa de
RAIMUNDO, que foi ao velório da vítima e, na volta, MEARIM lhe disse que EZIQUIEL e RAIMUNDO eram
suspeitos do crime, que depois da morte de NADISON, EZIQUIEL não voltou para casa, que o sogro de
EZIQUIEL é o DU REIS, pai de EDSON, QUE DU REIS falou para o depoente que EZIQUIEL pediu para
ele pegar um dinheiro relativo a uma empreitada que ele fez.
EVANDRO BORGES DE SOUSA, irmão da vítima, declarou que seu irmão ¿curtiu¿ com HELENA, que o
pai de EZIQUIEL disse que HELENA ia em sua casa saber de EZIQUIEL, que sua mãe discutiu com
HELENA e essa disse que tinha mandado só quebrar os braços do filho dela, mas para ela ia mandar
matar, que há muito tempo viu EDSON, que foi o pai de EZIQUIEL que disse que EDSON estava
envolvido, que tudo era planejado por HELENA.
ANTÔNIO NOGUEIRA MARQUES, padrasto de RAIMUNDO, declarou RAIMUNDO é boa pessoa, tem
bom relacionamento com o irmão, menos com CÍCERO, que é o pai da vítima, que NADSON se envolvia
com drogas e mexia nas coisas alheias, que não ouviu falar em ciúmes, que nunca viu EDSON, que
EZIQUIEL e RAIMUNDO trabalharam em seu terreno.
CÍCERO RODRIGUES DE SOUSA, pai da vítima, declarou que todo mundo falava que quem mandou
matar a vítima foi RAIMUNDO, que HELENA falou para a mãe da vítima, em uma discussão, que faria com
ela a mesma coisa que fez com NADISON, que DU REIS mandou recado para RAIMUNDO entregar o
resto da encomenda para EZIQUIEL, que RAIMUNDO e NARCISO tinham uma desavença recente, que
EZIQUIEL morava com RAIMUNDO, que EZIQUIEL era cunhado de EDSON.
HELENA DA SILVA SENÇÃO declarou que não conhecia EDSON, que EZIQUIEL não morou em sua
casa, que não teve nada com a vítima, que RAIMUNDO desconfiava que a vítima tivesse furtado ele.
JOÃO CASTRO VALE, pai de HELENA, declarou que estava com RAIMUNDO trabalhando com mandioca
no dia do crime, que não sabe quem é EDSON.
O acusado EDSON VANDO declarou que não tem ligação com o fato, que já foi condenado, que estava
em Carutapera com sua família, quando EZIQUIEL chegou e falou, na presença de seus familiares, que
tinha matado uma pessoa na Vila Curupaiti em companhia de ¿JABUTI¿ (RAIMUNDO) matou uma
pessoa.
Como verificamos dos depoimentos, há indícios suficientes de autoria em desfavor de RAIMUNDO. Basta
ver os depoimentos de EDSON VANDO, CÍCERO, EVANDRO e ENEAS.
Não devemos aprofundar na análise desses depoimentos, basta identificar provas (os depoimentos
citados) e indicar que nelas estão os indícios suficientes de autoria, que é o que acontece.
A prova necessária para prolatar sentença de pronúncia não é a isenta de dúvidas, mas aquele juízo de
probabilidade, deixando para o Júri, o aprofundamento da análise, conforme se verifica no art. 413 do
CPP: ¿O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de participação¿.
Estando presentes, nos autos, prova da materialidade e indícios suficientes da autoria, o acusado
RAIMUNDO deve ser pronunciado.
Procurei identificar a base da prova em relação a EDSON, para isso, comecei pelo inquérito para chegar
ao processo.
Da análise dos depoimentos de EVANDRO (fl. 16), CÍCERO (fl. 18), ROSALINA (fl. 21) e ENEIAS (fl. 23)
prestados no inquérito, a declaração básica que ligou EDSON aos fatos é que todos os comentários na
localidade davam conta da participação dele no fato.
Então, em inquérito, para chegar ao nome de EDSON, a base foram os comentários. Acrescido aos
comentários, encontrados no inquérito, temos a informação que é cunhado de EZIQUIEL e se trata de uma
pessoa perigosa.
Indo à instrução processual, não identifiquei nenhuma testemunha que oferecesse algum dado concreto
que ligasse EDSON ao fato. Vejamos.
A testemunha ENEIAS, pai de EZIQUIEL, falou da participação do próprio filho, mas não tocou no nome
de EDSON. ANTÔNIO, pai de EZIQUIEL, disse que nunca viu EDSON.
Em seu depoimento, EVANDRO diz que foi o pai de EZIQUIEL que relatou a participação de EDSON,
mas, ouvido em juízo, ENEIAS não citou a participação de EDSON e isso é relevante, pois chegou a falar
da participação do filho, mas não de um estranho. JOÃO CASTRO declarou que nem sabe quem é
EDSON.
ROSALINA BORGES DE MIRANDA declarou que EDSON não tinha nada contra
NADISON e que EDSON fazia coisa errada no Curupaiti.
Então, em juízo, o único relato que ligasse o nome de EDSON ao fato foi o EVANDRO. Foi feita uma
pergunta para EVANDRO para que ele apontasse, fora os comentários, de onde ele chegou à conclusão
que EDSON tinha relação com o fato e ele disse que ENEIAS tinha falado isso, no entanto, ouvido em
juízo, ENEIAS declarou que soube que o crime tinha sido praticado por RAIMUNDO e EZIQUIEL, esse,
seu filho, não falando de EDSON.
- em inquérito, falaram de comentários da população, mas a esses comentários não foi agregado o nome
de nenhuma pessoa;
- EDSON é cunhado de EZIQUIEL, mas não podemos tomar esse parentesco ou essa proximidade como
indício;
- EDSON é tido com uma pessoa perigosa e realmente tem uma condenação, no entanto, esse fato não o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
aproxima do crime.
Analisei um por um e, isoladamente, não são indícios suficientes de autoria. Mas, englobadamente, podem
ser considerados indícios suficientes de autoria? Não.
O fato de haver comentários na população, ser uma pessoa perigosa e ter uma proximidade com alguém
apontado com executor não são os indícios suficientes de autoria.
A esse respeito dos indícios de autoria para pronúncia, trago à colação ementa do STJ:
1. A primeira etapa do procedimento bifásico do Tribunal do Júri tem o objetivo de avaliar a suficiência ou
não de razões (justa causa) para levar o acusado ao seu juízo natural. O juízo da acusação (judicium
accusationis) funciona, portanto, como um filtro pelo qual apenas passam as acusações fundadas, viáveis,
plausíveis, idôneas a serem objeto de decisão pelo juízo da causa (judicium causae).
3. Não é cabível a pronúncia fundada, tão somente, em depoimentos de "ouvir dizer", sem que haja
indicação dos informantes e de outros elementos que corroborem tal versão. A razão do repúdio a esse
tipo de testemunho se deve ao fato de que, além de ser um depoimento pouco confiável, visto que os
relatos se alteram quando passam boca a boca, o acusado não tem como refutar, com eficácia, o que o
depoente afirma sem indicar a fonte direta da informação trazida a juízo.
(REsp 1924562/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 04/05/2021,
DJe 14/05/2021).
O fato principal que pesa contra EDSON são os comentários. Claro, temos o fato de ser uma pessoa
perigosa, mas isso não o liga de forma algum ao crime, e a proximidade (é cunhado) de EZIQUIEL, que,
no entanto, também não o liga ao fato.
Temos os comentários na localidade, mas esses, conforme entende o STJ, não configuram indícios,
mormente quando não identificamos qualquer pessoa que pudesse sair do ¿comentários da localidade¿.
O limite do que é prova da condenação, indícios suficientes de autoria para pronúncia, ausência de
indícios suficientes autoria que levam à impronúncia e ausência de prova para condenação não é
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matemático, não é simples. A meu ver, os elementos de prova trazidos nesse processo são insuficientes
para configurar os indícios suficientes de autoria para pronúncia, encaminhando a situação oposta, a
impronúncia.
A impronúncia é tratada no art. 414 do CPP, que transcrevo: ¿Não se convencendo da materialidade do
fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente,
impronunciará o acusado.¿.
Nos autos, temos prova da existência do crime, mas não de indícios suficientes de que EDSON seja autor,
conforme antes relatado.
Enfim, não havendo indícios suficientes de autoria, EDSON VANDO DO ROSÁRIO deve ser
impronunciado (art. 414 do C.P.P.), mas poderá ser ajuizada nova ação caso surjam novas provas.
Das qualificadoras.
A denúncia imputa ao acusado as qualificadoras do art. 121, §2º, I (qualificado pelo motivo torpe, no caso,
por ciúmes) e IV (recurso que dificultou a defesa, através de pauladas).
Da qualificadora do meio torpe => A acusação entende que o crime foi praticado por motivo torpe, no
caso, ciúmes. O decote de qualificadora somente deve ocorrer quando for clara e evidente a inexistência
da qualificadora, pois o júri é o juízo competente para conhecer do crime, inclusive nas qualificadoras. Por
conseguinte, havendo relatos que o acusado estava com ciúmes da vítima, há um mínimo de base fática
para ser aceita a qualificadora. Do exposto, a qualificadora deve ser levada ao júri.
Da qualificadora do recurso que dificultou a defesa => A acusação entende que o acusado agiu de
surpresa, atacando a vítima com paulada que não teve a chance de se defender. A qualificadora tem base
nos depoimentos nos autos, de forma que a qualificadora não pode ser excluída, deixando-se a questão
para os jurados resolverem. Em consequência, a qualificadora deve ser levada ao júri.
Do delito conexo.
A primeira análise é a respeito da qualificação jurídica do crime. A dinâmica dos fatos é incompatível com
o delito de furto.
A acusação dá conta que RAIMUNDO e HELENA teriam contratado EZIQUIEL e EDSON para matar
NADISON. Após matar, levaram a motocicleta para simular um assalto.
Veja, se houve a contratação para matar NADISON e, depois da morte, levaram a moto, de fato, houve um
homicídio seguido de furto. O dolo facilita essa análise.
Se fosse ligado ao roubo, delito patrimonial, poderíamos ter um latrocínio, ou seja, se os agentes tivessem
a prévia intenção de subtrair a moto e tivessem matado a vítima para esse fim, o caso seria de latrocínio.
Enfim, em emandatio libelli, de acordo com o fato narrado (dois mandantes um homicídio e, após a morte,
a subtração da moto), temos, em tese, uma hipótese de furto, qualificado pelo concurso de duas ou mais
pessoas.
Ante o exposto, com base na prova testemunhal e documental, entendo presentes indícios de autoria e
prova da materialidade do fato, como antes descrito, apenas em relação ao acusado RAIMUNDO
NONATO SOUSA FARIAS, que deve ser pronunciado (art. 413 do C.P.P.) como descrito na denúncia,
com exceção do delito conexo, que deve ser de furto.
DISPOSITIVO
Ante o exposto:
a) pronuncio, nos termos do art. 413 do C.P.P., o acusado RAIMUNDO NONATO SOUSA FARIAS,
dando-o como incurso no art. 121, §2º, I (qualificado pelo motivo torpe, no caso, por ciúmes) e IV
(recurso que dificulte a defesa do ofendido, através de pauladas) e o art. 155, §4º, IV do Código
Penal, tendo como vítima NADISON NONATO SOUSA FARIAS.
b) impronuncio, nos termos do art. 414 do C.P.P., o acusado EDSON VANDO DO ROSÁRIO.
A intimação de RAIMUNDO deve ser feita por edital e na pessoa do advogado. A intimação de EDSON
deve ser pessoal e através do advogado.
Transitado em julgado a decisão de pronúncia, intimem-se as partes para os fins do art. 422 do C.P.P.
Juiz de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Fica intimado o requerente através de seu advogado, IURI PASCOALE BEMUYAL GUIMARÃES OAB/PA-
17.229 para apresentar defesa nos autos, conforme dispositivo de artigo 422 do código de processo penal,
em conformidade com sentença 115/119 dos autos, dando sequência aos trâmites processuais.
Cumpra-se na forma da lei
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Dado e passado nesta comarca de vara única de Viseu, aos primeiro dia do mês de dezembro do ano
2021, eu João Paulo Pimenta de Aguiar, digitei e subscrevi.
COMARCA DE ULIANÓPOLIS
PROCESSO: 00021483020148140130
PROCESSO ANTIGO:
Sentença
Vistos e etc.
Compulsando os autos, verifica-se que a acusada, Francinalva Alves Silva, foi condenada a cumprir
penas privativas de liberdade, de reclusão, de um ano e dez dias multa.
A referida sentença condenatória foi publicada em 15/12/2017 e até a presente data ainda não transitou
em julgado para a Defesa. Assim, o prazo final para a ocorrência da prescrição intercorrente é o dia
15/12/2021.
Levando em consideração que o Oficial de Justiça desta Comarca se encontra em gozo de licença
médica, sem previsão para retorno, e as intimações pessoais estão sendo cumpridas por meio de Oficial
de Justiça nomeado ¿Ad Hoc¿, vejo por bem, desde logo, reconhecer a prescrição da pretensão punitiva
intercorrente, porquanto logo estará superado o prazo prescricional de 04 (quatro) anos, à luz do §1º, do
art. 110, do CP, c/c o art. 109, V, do CP.
Ante o exposto, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE DA ACUSADA, com fulcro no art. 107, IV, do CP.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com baixa no sistema Libra e anotações de estilo.
A Excelentíssima Senhora Doutora JULIANA LIMA SOUTO AUGUSTO, Merítissima Juiza de Direito desta
cidade e Comarca de Eldorado do Carajás, no uso de suas atribuições e na forma da Lei,
FAZ saber a todos que, nos termos dos artigos 425 e 426 do Código de Processo Penal Brasileiro, foi
nesta data organizada a LISTA PROVISÓRIA DOS JURADOS que deverão servir no Tribunal do Júri
Popular desta Vara, no ano de dois mil e vinte e um (2022), cujo alistamento recaiu sobre as pessoas a
seguir relacionadas:
27 QUERLITA J A R D I ME N S I N O M É D I OS U P E R M E R C A D OR U A
CIRQUEIRA COMPLETO GAIVOTA JACARANDA, KM
100
32 FERNANDO P E R E I R AE N S I N O M É D I OS U P E R M E R C A D OR U A
CARNEIRO COMPLETO GAIVOTA JACARANDA,
N39, KM 100
33 A N T Ô N I A V E R O N I C EE N S I N O M E D I OS U P E R M E R C A D OR U A MINAS
OLIVEIRA DA SILVA COMPLETO GAIVOTA GERAIS, Nº 80
55 JOSEMIR CARVALHO DA E N S I N O P R E F E I T U R A R U A A N T Ô N I O
SILVA F U N D A M E N T A L M U N I C I P A L D E ALMEIDA Nº 67
INCOMPLETO ELDORADO DO
CARAJÁS
1055
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
56 J A N E S O A R E SENSINO SUPERIORP R E F E I T U R AR U A MINAS
NASCIMENTO COMPLETO M U N I C I P A L D E GERAIS S/N
ELDORADO DO
CARAJÁS
58 JANUÁRIO VERÍSSIMO DA E N S I N O S U P E R I O R P R E F E I T U R A R U A D O
SILVA NETO COMPLETO M U N I C I P A L D E AEROPORTO Nº
E L D O R A D O D O 93
CARAJÁS
59 JEOSADARQUE OLIVEIRA E N S I N O M É D I OP R E F E I T U R AR U A D A
MATOS COMPLETO M U N I C I P A L D E CERÃMICA Nº 39,
E L D O R A D O D O B A I RRO C A I X A
CARAJÁS D¿ÁGUA
62 K Á T I A C I L E N E P O N T E E N S I N O S U P E R I O R P R E F E I T U R A RUA HAROLDO
NAZARÉ DE ANDRADE COMPLETO M U N I C I P A L D E BEZERRA Nº 41
ELDORADO DO
CARAJÁS
70 BERNALDINO S I L V AE N S I N O M É D I OP R E F E I T U R AA V E N I D A
CHAGAS COMPLETO M U N I C I P A L D E IGUAÇU S/N
ELDORADO DO
CARAJÁS
72 C H R I S T I A N E M A R I A D A E N S I N O S U P E R I O R P R E F E I T U R A AVENIDA BELO
SILVA SANTIAGO COMPLETO M U N I C I P A L D E HORIZONTE Nº
E L D O R A D O D O 183, KM 100,
CARAJÁS
77 DENILTON DE OLIVEIRA E N S I N O S U P E R I O R P R E F E I T U R A R U A R I O
LOPES COMPLETO M U N I C I P A L D EVERMELHO Nº
E L D O R A D O D O 09, ABAETÉ
CARAJÁS
82 EDIVALDO C A R D O S OE N S I N OP R E F E I T U R AC O L Ô N I A
CAETANO F U N D A M E N T A L M U N I C I P A L D E CASTANHEIRA
COMPLETO ELDORADO DO
CARAJÁS
83 EDMILSON A L M E I D AE N S I N OP R E F E I T U R AV I C I N A L
MORENO F U N D A M E N T A LM U N I C I P A L D EB A R R E I R A
COMPLETO E L D O R A D O D O BRANCA 248
CARAJÁS
94 D O M I N G O S O N E I L S O NE N S I N O M É D I OP R E F E I T U R AR U A D O
GASPAR COMPLETO M U N I C I P A L D E AEROPORTO Nº
E L D O R A D O D O 15, ABAETÉ
CARAJÁS
§ 1o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor
ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução.
§ 2o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado.
III ¿ os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Distrital e
Municipais;
IV ¿ os Prefeitos Municipais;
Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no
dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o
serviço imposto.
Art. 439. O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante e estabelecerá
presunção de idoneidade moral.
Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em
igualdade de condições, nas licitações públicas e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função
pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária.
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à
sessão do júri.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7275/2021 - Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2021
Art. 442. Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou
retirar-se antes de ser dispensado pelo presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica.
Art. 443. Somente será aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e
apresentada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o momento da chamada dos jurados.
Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata
dos trabalhos.
Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos
mesmos termos em que o são os juízes togados.
Art. 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas,
faltas e escusas e à equiparação de responsabilidade penal prevista no art. 445 deste Código. (...)¿
Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Eldorado do Carajás aos dias 01 de dezembro do ano de
dois mil e vinte e um. Eu, ___________________, Talita Vaz Araújo, Diretora de Secretaria, o digitei.
Juíza de Direito