Filosofia 10 - Lógica - Resumo
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Índice
Noção de argumento 2
Quadrado lógico 5
Bibliografia e Webgrafia 21
Uma premissa é uma proposição usada num argumento para defender uma
conclusão.
Uma conclusão é a proposição que se defende, num argumento, recorrendo a
premissas.
se …
dado que…
pela razão de que …
porque …
pois …
pelo fato de …
como …
então …
logo …
daqui se infere …
portanto …
assim …
por isso …
verifica-se …
VALIDADE E VERDADE
Resumindo:
Resumindo este quadro, os pares de tipo de proposição {A,O}, {O,A}, {E,I}, {I,E}
são entre si contraditórios. Os pares do tipo de proposição {A,E}, {E,A} são
entre si contrários. Os pares de tipo de proposição {I,O}, {O,I} são entre si
subcontrários.
Exemplo 6 – Bicondicional
O João vai a Paris se e só se for a Londres. P Q
Tabelas de Verdade
2. Conjunção
A conjunção é verdadeira somente quando as duas proposições simples são
verdadeiras
3. Disjunção
A disjunção (inclusiva) é verdadeira desde que uma das proposições que a
compõem seja verdadeira.
4. Disjunção exclusiva
A disjunção exclusiva exclui a possibilidade de ambas as proposições serem
verdadeiras (ou falsas). Então, será falsa desde que ambas as proposições
apresentem o mesmo valor de verdade.
6. Bicondicional
Só é verdadeira quando ambas as proposições coincidem no valor de verdade.
Fómula: P (Q ^ P)
Tabela de verdade:
Ordem de resolução: 3 2 1
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Ex: ( P v Q ) ^ ( R S)
P Q R S (P v Q) ^ (R S)
V V V V V V V V V V V
V V V F V V V F V F F
V V F V V V V V F V V
V V F F V V V V F V F
V F V V V V F V V V V
V F V F V V F F V F F
V F F V V V F V F V V
V F F F V V F V F V F
F V V V F V V V V V V
F V V F F V V F V F F
F V F V F V V V F V V
F V F F F V V V F V F
F F V V F F F F V V V
F F V F F F F F V F F
F F F V F F F F F V V
F F F F F F F F F V F
Ordem de resolução: 1 3 2
Notas adicionais: Devemos começar por resolver as conectivas de menor dimensão, neste
caso a disjunção e a condicional (entre parênteses) e, com o resultado destas, resolvemos a
conectiva de maior dimensão, neste exemplo a conjunção. (partimos do simples para o mais
complexo) Os valores finais de uma tabela de verdade, que correspondem à fórmula
proposicional completa, podem revelar-nos uma tautologia (as proposições são verdadeiras
em todas as circunstâncias – necessidades lógicas), uma contradição (as proposições são falsas
em todas as circunstâncias – impossibilidades lógicas), ou uma contingência (as proposições
são verdadeiras e falsas – logicamente contingentes). (ponto 3 da ord. de resol. na tabela anterior)
Quando devemos usar os parênteses numa fórmula? Quando uma conectiva e a proposição
que a antecede ou sucede se aplica a tudo o que está dentro dos parênteses, ou a duas
proposições articuladas por uma conectiva de maior dimensão.
Podemos também recorrer ao parênteses reto para associar por exemplo duas implicações,
dado que é necessário mostrar que a disjunção é entre as duas implicações.
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Ex: Os gatos são répteis ou felinos; Ora, não são répteis; Logo, são felinos
P Q P V Q P ∴Q
1ª V V V F V
2ª V F V F F
3ª F V V V V
4ª F F F V F
Cada linha desta tabela mostra uma circunstância possível. Observamos então que:
1. Não se verifica nenhuma circunstância em que haja duas premissas verdadeiras e uma
conclusão falsa.
2. Na 3ª circunstância quer as premissas quer a conclusão são verdadeiras. Então o
argumento é valido.
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P Q P Q P ∴ Q
1ª V V V F F
2ª V F F F V
3ª F V V V F
4ª F F V V V
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Leis de De Morgan :
Uma falácia formal é um raciocínio/argumento dedutivo inválido que nos parece válido.
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Num argumento não dedutivo válido não é impossível termos premissas e conclusão falsas, é
apenas improvável que isso aconteça. Na validade dedutiva exclui-se a possibilidade de a
conclusão ser falsa se as premissas forem verdadeiras. A validade/força não dedutiva não
exclui essa possibilidade, torna-a improvável. Não é impossível ganhar a lotaria duas vezes
seguidas, mas é improvável que tal aconteça. Com os argumentos não dedutivos acontece o
mesmo. Não é impossível que as suas premissas sejam verdadeiras e a sua conclusão falsa,
mas é improvável que tal aconteça.
Assim, em vez de validade, nos argumentos não dedutivos devemos falar em força. Eles serão
tanto mais convincentes tanto mais força tiverem. Isto é, sendo as suas premissas verdadeiras,
a sua conclusão deve ter poucas ou nenhumas probabilidades de ser falsa. A forma lógica
destes argumentos não dedutivos pode ser irrelevante. Eles são bons ou maus tendo em conta
a sua força.
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Três critérios temos de ter em conta na construção destes argumentos de modo a garantirmos
a sua força:
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Uma Falácia informal é um erro de argumentação que não depende da forma lógica
do argumento, mas do seu conteúdo ou matéria e da linguagem. Daí que sejam
também designadas de falácias materiais. Elas podem apresentar premissas com um
conteúdo irrelevante, ou que fornecem dados insuficientes para apoiar uma
conclusão. (prendem-se a deficiências de conteúdo)
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FIM
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Faria, Domingos e Veríssimo, Luís, (s.d.). Lógica proposicional e outras ferramentas para
o trabalho filosófico.
Leonor, André e Ribeiro, Filipe, Ser no mundo 11, Areal Editores, Porto, 2014
Cogito, Filosofia 11, Paula Mateus e outros, Edições ASA II, S.A., 2014
https://www.todamateria.com.br/tabela-verdade/
http://www.esas.pt/dfa/logica_ze_antonio.htm
https://pt.wikibooks.org/wiki/L%C3%B3gica/C%C3%A1lculo_Proposicional_Cl%C3%A1ssi
co/Operadores_e_Tabelas_Veritativas
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