Resumos Filosofia 11º Ano
Resumos Filosofia 11º Ano
Resumos Filosofia 11º Ano
Ideias Básicas:
No ato de conhecer intervêm dois elementos opostos:
O sujeito cognoscente e o objeto conhecido cognoscível.
A correlação entre sujeito e objeto não significa que não sejam permutáveis (tenham
uma relação).
O sujeito não pode ser objeto e este não pode ser sujeito porque os seus papeis são
diferentes.
Sujeito e objeto unem-se no ato de conhecer, mas a sua união anula a oposição
entre ambos.
Para o sujeito, o objeto e sempre algo distinte dele, algo que não e ele.
A três momentos no ato de conhecer:
-O sujeito sai de si em direção a esfera do objeto.
- O sujeito está fora de si a apreender as qualidades do objeto.
- O sujeito regressa a si para introduzir na sua esfera as qualidades apreendidas.
Gnosiologia
Teoria do conhecimento
Fenomenologia
É um movimento filosófico que tem por objetivo abordar o objeto em estudo através da
sua manifestação, da forma como ele se apresenta, descrevendo-o como ele se da a
observação, sem tomar posição previa sobre a sua natureza, sobre o que elas poderão
ser na sua realidade.
Tipos de Conhecimento
Saber-Fazer – conhecimento por aptidão ou saber como.
Conhecimento prático ou conhecimento de atividades.
Exemplo: saber cozinhar.
Condições do Conhecimento
S sabe
que P se,
Conhecimento – Definição Tripartida
Crença Verdadeira Justificada
Plantão – Diálogo Teeteto
A segunda prova toma igualmente como ponto de partida a ideia de ser perfeito.
Podemos procurar a causa que faz com que essa ideia se encontre em nós. Tal causa
não pode ser o sujeito pensante. Nesse sentido, o sujeito pensante sendo finito não
é a causa da realidade objetiva que tal ideia. Ou nada também não pode ser a sua
causa nem qualquer ser imperfeito. A causa de ideia de Deus não e outra senão
Deus.
A terceira prova toma como base o princípio da causalidade. O que se procura saber
é qual a causa da existência do ser pensante, que é um ser finito e imperfeito. Esta
causa não é o, sujeito pensante. Se o fosse, com certeza que ele daria a si próprio as
perfeições das quais possui uma ideia.
Por isso, o criador do ser imperfeito e finito (cogito), assim como de toda a
realidade, e Deus. Por sua vez, sendo perfeito, Deus não necessita de ser criado por
outro ser: Ele e “causa sui” (é causa de si mesmo).
Elementos do conhecimento
As várias perceções humanas são classificadas por David Hume segundo o critério
da vivacidade e da força com que são suscetíveis de impressionar o entendimento.
De acordo com este critério, as perceções que apresentam maior grau de força
são as impressões.
Nestas impressões estão incluídas não só as sensações, como também as
emoções e as paixões, como o amor, o ódio, o desejo, a ira, etc.
As ideias ou pensamentos são, as representações das impressões (ou seja. são as
imagens enfraquecidas das impressões).
D. Hume:
Ideias Complexas (Tem origem na experiência)
Ideia de Deus
Ideias Simples - Sensações ou Sentimentos
As ideias compostas/ complexas mesmo as que parecem afastadas das impressões
(como a ideia de Deus) decompõe se em ideias simples, derivadas de sensações ou
sentimento.
Se alguém, por defeito os órgãos, não experimenta determinada sensação, também
provavelmente não terá as ideias correspondentes, o mesmo sucedendo se o objeto
não aparecer aos sentidos.
David Hume distingue dois modos ou tipos de conhecimento:
A) Questões de facto: o conhecimento humano refere-se a facto. Afirma que chove, o
que vejo uma nuvem, ou que aquelas aves voam e fazer enunciados relativos a factos e
cujos a justificação se encontra nas experiência sensível nas impressões.
B) Relação de ideias: afirmar que o todo é maior do que as suas partes em fazer um
enunciado independente dos factos, daquilo que acontece, da existência ou não de
todo e das partes. Trata-se de uma proposição verdadeira, referente às ideias de todo e
da parte. Embora estas ideias não deixem derivar da experiência. Este tipo de
conhecimento apresenta um caráter evidente, traduzindo-se em proposições
analíticas.
(Podem-se descobrir pela simples operação do pensamento) é necessário, pois
baseiam-se no princípio da contradição já que negar essas proposições implica entrar
em contradição.
Ideia de conexão necessária - Problema da causa causalidade segunda David
Hume
É na relação de causa e efeito que se baseiam os nossos raciocínios acerca dos factos.
a ideia de causa é aquela que está presente nas nossas inferências ou raciocínios acerca
de factos futuros. Mas a relação de causa e efeito é geralmente entendida como sendo
uma conexão necessária. Ou seja, e como se determinado efeito se produzisse
necessariamente a partir do momento em que existe determinada causa (é como se o
fogo sempre queimasse e água sempre molhasse). Contudo não temos qualquer
impressão relativa à ideia de conexão necessária entre fenómenos. Só a partir da
experiência é que se pode conhecer a relação entre a causa e o efeito. É um
conhecimento a posteriori e não a priori. A única coisa que percecionamos entre 2
fenómenos se verificou, no passado, uma sucessão constante (um deles ocorreu se
sempre a seguir ao outro). isso não NOS pode levar a concluir que entre factos haja uma
conexão necessária, por isso o nosso conhecimento acerca dos factos futuros não é um
rigoroso conhecimento. Trata-se de apenas de uma criança no sentido de suposição ou
de probabilidade. o que não significa que nós tenhamos a certeza de que o fogo
queimará o que água molhará. contudo, esta certeza tem apenas um fundamento
psicológico: o hábito ou costume. é o hábito de ver um facto se sucederá. Hora, o
hábito é um guia fundamental da vida prática, mas não é um princípio racional.
Descartes
Operações da mente e ideias - não existem ideias e notas. Todas as ideias derivam
das impressões. As diversas operações da mente baseiam-se nos princípios das
associações de ideias contiguidade no tempo e no espaço e a causalidade.
As teorias envolvem leis são preposições universais, mas não podem verificar cada caso
passado, presente ou futuro que comprove essa mesma lei.
Se eu disser que todos os corpos caem uma vez perdido o ponto de apoio, estou a
formular uma lei que tem alcance universal. O que a lei enuncia e uma regra que todos
os corpos comprem, cumpriram até agora e cumpriram no futuro. Pode uma
proposição deste tipo ser verificada?
Não. Isso exigiria que se observassem todos os casos particulares passados, presentes e
futuros, o que é impossível.
Quadro das proposições
Operadores proposicionais vero Expressões comuns Símbolos
funcionais
Negação “...não...”
Conjunção “...e...”
Disjunção inclusiva “...ou...”
Disjunção exclusiva “Ou...,ou...”
Condicional “Se...,então...”
Bicondicional “...se, e só se...”
O Indutivismo
O método indutivo – são três as principais etapas do método indutivo:
1º etapa - Observação de um fenómeno: o facto ou o fenómeno -é observado e é
registado de modo a poder encontrar-se as suas causas. Este registo deve ser realizado
de modo objetivo e a observação deve ser repetida.
Exemplo: Observe que João Pedro e José são mortal.
2º etapa – Descoberta da relação entre os fenómenos: por intermedio da comparação e
da classificação, procura-se aproximar os factos para descobrir a relação existente entre
eles.
Exemplo: verifico a relação entre ser humano e ser mortal.
2º Crítica - A observação não é neutra, porque essas expectativas interferem nas nossas
observações;
Face a este problema (da indução), os neopositivistas consideram então que basta
que os enunciados sejam empiricamente confirmáveis. Se todos e cada um dos
corvos observados até ao momento forem negros, o enunciado “todos os corvos são
negros” confirma-se.
Demarcação
Positivismo/ Neopositivismo
Verificabilidade Indutivismo
Confirmacionismo
Método indutivo – observa
descoberta de relações
Generalização
P -P
V F
F V
Para Karl Popper a ciência faz-se por um processo de construção criativa de hipóteses -
conjeturas para responder a problemas.
Ao contrário do que é proposto na conexão indutivista de método científico, a
observação não é, para Popper, o ponto de partida do cientista, nem as teorias
resultam de inferências indutivas.
A ciência parte de problemas (factos que se transformam em problemas) e as teorias
começam por ser hipóteses explicativas e criativas (conjeturas) que terão de ser
submetidas a testes experimentais rigorosos, tendo em vista a sua refutação.
Problema – Hipótese - vamos fazer testes experimentais com objetivo de refutá-los
(testes de refutação)
Para que ela venha a ser considerável credível é preciso procurar refutá-la isto é
falsificá-la.
Para isso, Popper propõe o critério da falsificabilidade, que se traduz no seguinte
enunciado de:
Uma hipótese será científica se e só se, for falsificável.
A confrontação da hipótese com a experiência é importante, não para confirmá-la, mas
para permitir testar a resistência que tem face às tentativas levadas a cabo para a
enfraquecer, falsificar.
Critério de falsificabilidade
Popper rejeita o critério da verificabilidade, (utilizado pela ciência) associado á
confirmação das teorias científicas. Para Popper as teorias científicas não são
empiricamente verificáveis.
Para Popper não é a verificação empírica de uma dada hipótese que permitirá garantir a
sua validade. Para que ela (a hipótese) venha a ser considerada credível, é preciso
procura refuta-la, isto é, falsifica-la.
Por isso, Popper propõem o critério da falsificabilidade, que se traduz no seguinte
enunciado: uma hipótese será científica se, e só se, for falsificada.
A confrontação da hipótese com a experiência é importante, não para confirma-la, mas
para permitir testar a resistência que tem face as tentativas levadas a cabo para a
enfraquecer, falsificar
O que se entende por corroboração? tem a ver com o critério
Corroborar uma teoria não é o mesmo que afirmar que ela é verdadeira. A
corroboração não atribui nenhum valor de verdade a teoria que não passa nos testes a
que foi sujeita, isto é, não nós diz que ela é verdadeira, diz apenas que a corroboração
dá ao seu oral (aprovações) a uma dada teoria até a um determinado momento, o
momento em que ela ultrapassou com sucesso os testes de verificação. A corroboração
e indicador temporal coisa que a verdade ou a falsidade não são (estás livres).
Críticas ao Indutivismo
O indutivismo tem sido alvo de inúmeras críticas. A primeira coloca-se a nível de
importância atribuída à observação enquanto ponto de partida para a investigação e
a segunda ao nível do procedimento utilizado (o indutivo - Baeon adotou este
método, foi o primeiro) para a obtenção de proposição gerais (leis científicas).
Tendo em conta a história da ciência, não parece que ela possa evoluir por um processo
assente nas
refutações: ao nível da história da evidencia encontramos episódios que parecem por
em causa a
perspetiva falsificasionista e a ideia que a ciência progredi por meio de conjeturas
(teorias) e refutações.
Galileu ou Newuntan, Eopérnico, por exemplo, não abandonaram as suas teorias na
presença de factos qua
aparentemente as pudessem falsifica-las.
Progresso da ciência segundo Popper
P1 - TT - EE -P2
A ciência avança por meio de tentativas e erros, isto é:
Requisitos para que uma teoria seja aceite pelos cientistas na perspetiva de popper.
Uma teoria tem de sair falsificada, para que possa ser submetida a testes
experimentais
Uma teoria tem de ser muito um formativa para ter um elevado grau de
refutabilidade;
Os testes experimentais devem ser orientados para a falsificação das teorias, e não
para a sua confirmação.
A teoria tem de resistir às teorias da falsificação, tem de sair com rumorada pelos
testes.
10º Ano
Principais falácias informais:
1ª - Falácia da petição de princípios:
Esta falácia consiste em pertender provar uma conclusão tendo, como premissa, a
própria conclusão, isto é, usa-se como prova o que se quer provar.
Exemplo: Uma pessoa odeia pessoas de outras raças porque e racista.
2ª - Falácia do apelo a ignorância: “Ad ignorantian”
Esta falácia ocorre quando se argumenta que uma proposição é verdadeira.
Exemplo: Ninguém provou que deus existe.
Logo Deus não existe.
3ª - Falácia do boneco de palha ou espantalho
Esta falácia ocorre quanto a tese dos adversários e distorcida e deturpada para ser
atacada, mas isso significa que se falha o alvo.
Exemplo: as pessoas que querem legalizar o aborto, querem prevenção irresponsável
da gravidez. Mas nós queremos uma sexualidade responsável. Logo o aborto não deve
ser legalizado.
4ª - Falácia da derrapagem ou bola de neve:
Esta falácia ocorre quando a conclusão resulta de uma série de consequências cujo
encadeamento é muito improvável.
Exemplo: se beberes um copo de vinho vais beber 2. Se viveres 2 pops de vinho vais
beber 3. Logo se beber um copo de vinho vais tornar um alcoólico.
5ª - Falácia contra o homem/ pessoa: “AD Hominam”
Esta falácia ocorre quando se ataca a pessoa (o caracter, a condição social, etnia, a
religião, a ideologia, etc.) que apresentou um argumento.
Exemplo: atua teoria não tem qualquer valor porque estiveste preso 2 anos.