Resumos Filosofia 11º Ano

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Resumos Filosofia 11º Ano

Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva


Estrutura de o ato conhecer
Gnosiologia- ou a teoria do conhecimento e uma disciplina filosófica que estuda as
relações entre o sujeito e o objeto, procurando esclarecer e analisar criticamente os
problemas que essas relações suscitam, sobretudo os problemas relativos ao
conhecimento (Qual a origem do conhecimento?); (Qual a natureza do conhecimento?);
(Qual a validade e os limites do conhecimento).
O que é o sujeito? O que é o objeto? Para respondermos a estas questões podemos
efetuar uma análise fenomenológica do conhecimento.

Ideias Básicas:
 No ato de conhecer intervêm dois elementos opostos:
O sujeito cognoscente e o objeto conhecido cognoscível.

 O conhecimento e a relação que se estabelece em ambos.

 A uma relação recíproca entre o sujeito e o objeto:


- O sujeito cognoscente só o e em função do objeto.
- O objeto de conhecimento só o e em função do sujeito.

 A correlação entre sujeito e objeto não significa que não sejam permutáveis (tenham
uma relação).

 O sujeito não pode ser objeto e este não pode ser sujeito porque os seus papeis são
diferentes.

 O papel do sujeito e ativo: conhecer o objeto.

 O papel do objeto e passivo: ser conhecido pelo sujeito.

 Sujeito e objeto unem-se no ato de conhecer, mas a sua união anula a oposição
entre ambos.

 Para o sujeito, o objeto e sempre algo distinte dele, algo que não e ele.
 A três momentos no ato de conhecer:
-O sujeito sai de si em direção a esfera do objeto.
- O sujeito está fora de si a apreender as qualidades do objeto.
- O sujeito regressa a si para introduzir na sua esfera as qualidades apreendidas.

 As qualidades não são retiradas ao objeto.

 As qualidades apreendidas não entram fisicamente na consciência do sujeito.

 As qualidades são representadas sobe a forma de imagem.

 No conhecimento o objeto não se altera.

 O sujeito sofre alterações nasce nele a consciência ou imagem do objeto.

Gnosiologia
Teoria do conhecimento

Estudo de conhecimento – estudo das relações entre o sujeito e o objeto, procurando


esclarecer e analisar criticamente os problemas que essas relações suscitam.

Origem, natureza, possibilidade e limites do conhecimento

Fenomenologia
É um movimento filosófico que tem por objetivo abordar o objeto em estudo através da
sua manifestação, da forma como ele se apresenta, descrevendo-o como ele se da a
observação, sem tomar posição previa sobre a sua natureza, sobre o que elas poderão
ser na sua realidade.
Tipos de Conhecimento
Saber-Fazer – conhecimento por aptidão ou saber como.
Conhecimento prático ou conhecimento de atividades.
Exemplo: saber cozinhar.

Saber-Que ou Proposicional – conhecimento proposicional


Conhecimento de proposição ou pensamento verdadeiro.
Exemplo: saber que 2+2 = 4.
O saber que também se designa por conhecimento factual podendo ser expresso com
outras locuções por exemplo, «sei onde»; «sei quando»; «sei quem».

Conhecimento por contacto


Conhecimento direto de alguma realidade.
Exemplo: conhecer Paris.

Definição Tradicional de Conhecimento

Condições do Conhecimento

Crença Verdade Justificação

S acredita que P Pe S dispõe de


verdadeir justificação ou
provas para
acreditar que P

S sabe
que P se,
Conhecimento – Definição Tripartida
Crença Verdadeira Justificada
Plantão – Diálogo Teeteto

Todas as três condições são Crença, verdade e


necessárias para que haja justificação: condições
conhecimento necessárias e
suficientes para que
Consideradas isoladamente
haja conhecimento.
nenhuma delas e suficiente

Conhecimento a priori e a posteriori


O conhecimento a priori é independente de experiência por exemplo 2+2=4 é
conhecido a priori: Não precisamos de recorrer à observação ou à experiência para
estabelecer a verdade desta afirmação.
O argumento que coloca em causa as crenças apriori, por exemplo, que 2+2=4 e a
hipótese de o Génio maligno ser uma entidade externa que controle a nossa mente
fazendo nos acreditar em tal crença.
O conhecimento a posteriori é independente da experiência. A afirmação “existe
elefantes em Lisboa”, caso seja verdadeira, é uma verdade a posteriori, pois a
comparação está dependente da observação e experiência.
Níveis de aplicação da dúvida cartesiana
A dúvida posta ao serviço da verdade. E necessário colocar tudo em causa, no processo
de busca dos princípios fundamentais e indubitáveis.
Começa por colocar os sentidos em causa, porque estes nos enganam.
Põe em causa os preconceitos e os juízos precipitados.
Refere que e difícil encontrar um critério que primita distinguir o sonho da vigília.
Duvidou do próprio raciocínio porque alguns homens se enganaram nas
desmonstrações matemáticas.
Porque é possível que exista um Deus enganador ou um Génio maligno, que nos ilude a
respeito da verdade, fazendo com que estejamos sempre enganados, seja no que se
refere as verdades e as demonstrações matemáticas, seja no que se refere a existência
das coisas (dai o caracter metafísico da dúvida).

Como procede o espírito (razão) para construir um conhecimento


verdadeiro? Características da dúvida.
 Descartes declara a dúvida como o método, como instrumento de trabalho na busca
das verdades indubitáveis sobre as quais seja possível fundar um edifício do
conhecimento.
 As características da dúvida cartesiana são:
 Metódica – porque e um meio utilizado para descobrir o absolutamente certo e a
ferramenta da razão que permite evitar o erro.
 A dúvida e previsora, pois o objetivo e reconstruir o edifício do saber, descobrir
certezas, evidências que existam à dúvida e não permanecer na dúvida.
Descartes não é um cético, pelo contrário, combate o ceticismo, por isso a sua dúvida é
muito distinta da dúvida dos céticos.
 a dúvida para ser eficaz nada lhe pode escapar, é universal e, a dada altura também
é, hiperbólica. O certo será apenas e só o indubitável.
 A dúvida é um exercício voluntário, permitindo que nos libertemos de preconceitos,
opiniões afim de ser possível, reconstruir os fundamentos sólidos, para o edifício do
saber.
Regras do Método Cartesiano (pág. 157 – esquema)
 Estas 4 regras do método, também designadas por regras da evidência, da análise,
da síntese/ordem e da enumeração permitem guiar a razão, orientando
devidamente as operações fundamentais do espírito, tais operações são:

 a intuição: é um ato de apreensão direta e indireta das noções simples e


indubitáveis, por exemplo, intima facilmente que um quadrado é delimitado é
delimitado por 4 lados e que um triângulo só o é por 3.

 a dedução: refere-se ao encandeamento das intuições, pelo pensamento, desde os


princípios evidentes até às consequências necessárias, a partir destes
conhecimentos evidentes, podemos deduzir consequências que serão logicamente
necessárias.
Ex: a ideia do triângulo é o princípio evidente, através da dedução chego à
consequência necessária, que tem 3 lados.

Qual o propósito/ objetivo de Descartes


Procurar a Verdade
Qual a natureza do primeiro princípio de Filosofia para Descartes
 O princípio: Penso, logo existo – que descartes procura é puramente racional, claro e
distinto e constitui-se como a sua primeira verdade.
Provas de existência de Deus segundo Descartes
 A primeira prova da constatação de que na ideia de ser perfeito estão contidas todas
as ideias de ser perfeito estão contidas todas as ideias de ser perfeito estão contidas
todas as perfeições.

 A segunda prova toma igualmente como ponto de partida a ideia de ser perfeito.
Podemos procurar a causa que faz com que essa ideia se encontre em nós. Tal causa
não pode ser o sujeito pensante. Nesse sentido, o sujeito pensante sendo finito não
é a causa da realidade objetiva que tal ideia. Ou nada também não pode ser a sua
causa nem qualquer ser imperfeito. A causa de ideia de Deus não e outra senão
Deus.

 A terceira prova toma como base o princípio da causalidade. O que se procura saber
é qual a causa da existência do ser pensante, que é um ser finito e imperfeito. Esta
causa não é o, sujeito pensante. Se o fosse, com certeza que ele daria a si próprio as
perfeições das quais possui uma ideia.

Por isso, o criador do ser imperfeito e finito (cogito), assim como de toda a
realidade, e Deus. Por sua vez, sendo perfeito, Deus não necessita de ser criado por
outro ser: Ele e “causa sui” (é causa de si mesmo).

Qual o Critério de verdade por Descartes


 O critério de verdade proposto por descartes e a clareza e a distinção das ideias,
isto é, só devemos tomar como verdadeiro (as coisas que concedemos muito clara
e distintamente).
 A clareza diz respeito a presença da ideia ao espírito (razão).
 A distinção significa separação de uma ideia relativamente a outra, de qual modo
que a ela não estejam associados elementos que não lhe pertençam.
Caracterização das ideias que estão no ser pensante
Dessas ideias, umas serão adventícias, ou seja, tem origem na experiência sensível
(exemplo, as ideias de barco, copo, cão); outras factícias, fabricadas pela imaginação
(exemplo, as ideias de centauro, dragão, sereia); por fim, também as ideias inatas: são
as ideias que fazem parte da própria razão (exemplo, as ideias de pensamento e da
existência, assim como as várias ideias matemáticas).
Entre as ideias inatas que possuímos encontra-se a noção de um ser somente perfeito.

Teoria do erro e as três substâncias


Relativamente ao erro, se e verdade que na formação de juízos o entendimento tem um
papel importante com tudo e a vontade torna-se necessária para darmos o
consentimento aos juízos que o entendimento formula sendo livre e ela quem decide
dar ou não o assentimento aos juízos. Eramos, por isso, quando se verifica uma
precipitação da vontade, e damos o consentimento a juízos que não são evidentes.
Para descartes podemos ter ideias claras e distintas dos atributos essenciais de três
tipos de substâncias:
a) A substância pensante (Res cogitans) cujo atributo essencial e o pensamento.
b) A substância extensa (Res extensa) cujo o atributo essencial e a extensão.
c) A substância divina (Res divina), cujo atributo essencial e a perfeição.

Em que sentido David Hume defende o “Empirismo sético”


Se Descartes atribui um grande valor a razão e ao conhecimento a priori, considerando
que não só e possível o conhecimento, como existem fundamentos sólidos que
garantem a sua objetividade David Hume pensa ao contrário, que a capacidade
cognitiva do entendimento humano e limitada, não existindo nenhum fundamento
metafísico para o conhecimento.
Ao racionalismo de Descartes, para quem a razão e fonte do conhecimento verdadeiro,
opõe-se o Empirismo de Hume, para quem todo o conhecimento deriva da experiência.

Elementos do conhecimento
 As várias perceções humanas são classificadas por David Hume segundo o critério
da vivacidade e da força com que são suscetíveis de impressionar o entendimento. 
De acordo com este critério, as perceções que apresentam maior grau de força
são as impressões. 
Nestas impressões estão incluídas não só as sensações, como também as
emoções e as paixões, como o amor, o ódio, o desejo, a ira, etc. 
 As ideias ou pensamentos são, as representações das impressões (ou seja. são as
imagens enfraquecidas das impressões). 
 
D. Hume: 
Ideias Complexas         (Tem origem na experiência) 
 
Ideia de Deus  
Ideias Simples    - Sensações ou Sentimentos 
 
As ideias compostas/ complexas mesmo as que parecem afastadas das impressões
(como a ideia de Deus) decompõe se em ideias simples, derivadas de sensações ou
sentimento. 
Se alguém, por defeito os órgãos, não experimenta determinada sensação, também
provavelmente não terá as ideias correspondentes, o mesmo sucedendo se o objeto
não aparecer aos sentidos. 
 
David Hume distingue dois modos ou tipos de conhecimento: 
A) Questões de facto: o conhecimento humano refere-se a facto. Afirma que chove, o
que vejo uma nuvem, ou que aquelas aves voam e fazer enunciados relativos a factos e
cujos a justificação se encontra nas experiência sensível nas impressões. 

B) Relação de ideias: afirmar que o todo é maior do que as suas partes em fazer um
enunciado independente dos factos, daquilo que acontece, da existência ou não de
todo e das partes. Trata-se de uma proposição verdadeira, referente às ideias de todo e
da parte. Embora estas ideias não deixem derivar da experiência. Este tipo de
conhecimento apresenta um caráter evidente, traduzindo-se em proposições
analíticas. 
(Podem-se descobrir pela simples operação do pensamento) é necessário, pois
baseiam-se no princípio da contradição já que negar essas proposições implica entrar
em contradição. 
 
Ideia de conexão necessária - Problema da causa causalidade segunda David
Hume 
É na relação de causa e efeito que se baseiam os nossos raciocínios acerca dos factos.  

a ideia de causa é aquela que está presente nas nossas inferências ou raciocínios acerca
de factos futuros. Mas a relação de causa e efeito é geralmente entendida como sendo
uma conexão necessária. Ou seja, e como se determinado efeito se produzisse
necessariamente a partir do momento em que existe determinada causa (é como se o
fogo sempre queimasse e água sempre molhasse). Contudo não temos qualquer
impressão relativa à ideia de conexão necessária entre fenómenos. Só a partir da
experiência é que se pode conhecer a relação entre a causa e o efeito. É um
conhecimento a posteriori e não a priori. A única coisa que percecionamos entre 2
fenómenos se verificou, no passado, uma sucessão constante (um deles ocorreu se
sempre a seguir ao outro). isso não NOS pode levar a concluir que entre factos haja uma
conexão necessária, por isso o nosso conhecimento acerca dos factos futuros não é um
rigoroso conhecimento. Trata-se de apenas de uma criança no sentido de suposição ou
de probabilidade. o que não significa que nós tenhamos a certeza de que o fogo
queimará o que água molhará. contudo, esta certeza tem apenas um fundamento
psicológico: o hábito ou costume. é o hábito de ver um facto se sucederá. Hora, o
hábito é um guia fundamental da vida prática, mas não é um princípio racional. 
 

Descartes 

 Origem do conhecimento – A razão é a fonte do conhecimento verdadeiro


(racionalismo). 
Devidamente guiada pelo método, a razão poderá alcançar conhecimentos
evidentes, claros e distintos independentes da experiência. 
 
 Operações da mente e ideias - Para além das ideias factícias e adventícias existem
ideias inatas. A partir destas últimas, é possível obter o verdadeiro conhecimento,
através das operações fundamentais da mente: a intuição e a dedução. 
 
 Possibilidade (validade) do conhecimento - Usando a dúvida, Descartes adotou um
ceticismo metódico. Mas, uma vez que depositava inteira confiança na razão,
podemos, de certo modo, inseri-lo no quadro do dogmatismo. 
Perspetivas metafísicas:  
1. Podemos ter ideias claras e distintas dos atributos de três tipos de substâncias
de: 
A substância pensante 
A substância extensa (corpo, realidade)  
A substância divina (Deus)  

2. Deus é o fundamento do ser e do conhecimento. 


 
D. Hume  
 Origem do conhecimento – Todo o conhecimento procede da experiência por ter
uma origem empírica (empirismo), as ideias que conduzem a proposições evidentes
e necessárias (relação de ideias) derivam, em última análise, da experiência. 

 Operações da mente e ideias - não existem ideias e notas. Todas as ideias derivam
das impressões. As diversas operações da mente baseiam-se nos princípios das
associações de ideias contiguidade no tempo e no espaço e a causalidade. 

 Possibilidade (validade) do conhecimento - A realidade a que temos acesso reduz-se


ao hábito das pensões. A capacidade cognitiva de entendimento humano limita-se
ao âmbito do provável, pelo que nos encontramos no campo do ceticismo. 
Perspetivas metafísicas: 
1. Não encontramos qualquer princípio que confiram unidade e conexão às
perceções. Não temos impressões: 
 Doeu pensante, sujeito pensante
 De uma realidade exterior
 De Deus

2. Não se pode afirmar a existência de qualquer fundamento metafísico para o


conhecimento. 
 
Conhecimento de vulgar e Conhecimento científico 
ciência/conh. científico
O que é a epistemologia 
 
reflexão sobre o conhecimento científico 
- Depois do estudo gnosiológico a que acabámos de preceder da reflexão sobre o
conhecimento em geral que envolveu a descrição e a interpretação da atividade
cognoscitiva, iremos agora dedicar uma atenção especial a um tipo de conhecimento
em particular o conhecimento científico. 
O conhecimento científico que merece uma atenção especial na medida em que ele se
foi assumindo como a forma privilegiada de conhecer o real. 
O que devemos entender, então, por epistemologia? 
A epistemologia é uma reflexão crítica sobre a ciência. A epistemologia ou filosofia da
ciência não se confunde com a gnosiologia a teoria do conhecimento (em geral). 
 
Conhecimento vulgar (ou senso comum) fonte e características 

Características do conhecimento vulgar 


 Espontâneo e imediato 
 Superficial/ prático 
 Assistemático e desorganizado 
 Dogmático e acrítico 
 Sensitivo 
 Subjetivo 
 A metódico e não disciplinar 

O conhecimento vulgar ou senso comum pode definir-se, portanto como o conjunto


organizado de opiniões subjetivas, suposições, pressentimentos, preconceitos e ideias
feitas que nos conduzem a uma visão superficial, errónea da realidade.
Se o conhecimento vulgar nos conduz, por vezes, ao erro, devemos então olhá-lo como
alguma desconfiança e atenção. Sendo o conhecimento mais imediato que podemos
retirar da realidade, ele será na perspetiva de Karl Popper o ponto de partida para
qualquer conhecimento mais aprofundado da realidade, mas o facto de se construir
como ponto de partida não significa que não o tenhamos de corrigir, eu reformular, de
o criticar. 
Enquanto Karl Popper admite que o conhecimento vulgar ou senso comum é o ponto
de partida, ainda que inseguro, para outro tipo de conhecimento mais aprofundado do
real, bastando, para tal ser criticado por Gaston Bachelard considera o como um
obstáculo epistemológico, ou seja, como algo que, por isso, impede a produção do
conhecimento científico. Mas assim não basta criticar e corrigir o conhecimento vulgar
é preciso romper totalmente com ele - rutura epistemológica. 
 
Conhecimento científico características 
 Resulta de uma atitude ativa. 
 É racional 
 Manifesta uma atitude crítica 
 E explicativo 
 É objetivo 
 É metódico e sistemático
Ciência e Construção - Validade e Verificabilidade das hipóteses 
O problema da demarcação da ciência 
O que distingue as teorias científicas das teorias não científicas (pseudociência). 

Em que nos devemos basear para as distinguir? 

Que critério torna uma teoria científica ou não científica?

O problema da demarcação e o problema de definir uma linha que separa a ciência


genuína da pseudociência. 

Uma teoria é científica se for verificável (resposta dada pela ciência) 


Deficiência da resposta para Popper 

As teorias envolvem leis são preposições universais, mas não podem verificar cada caso
passado, presente ou futuro que comprove essa mesma lei. 
Se eu disser que todos os corpos caem uma vez perdido o ponto de apoio, estou a
formular uma lei que tem alcance universal. O que a lei enuncia e uma regra que todos
os corpos comprem, cumpriram até agora e cumpriram no futuro. Pode uma
proposição deste tipo ser verificada?  
Não. Isso exigiria que se observassem todos os casos particulares passados, presentes e
futuros, o que é impossível. 
 
Quadro das proposições  
Operadores proposicionais vero Expressões comuns Símbolos
funcionais
Negação  “...não...”  
Conjunção  “...e...”  
Disjunção inclusiva  “...ou...”  
Disjunção exclusiva  “Ou...,ou...”  
Condicional  “Se...,então...”  
Bicondicional   “...se, e só se...”  
  

O Indutivismo  
O método indutivo – são três as principais etapas do método indutivo:
 
1º etapa - Observação de um fenómeno: o facto ou o fenómeno -é observado e é
registado de modo a poder encontrar-se as suas causas. Este registo deve ser realizado
de modo objetivo e a observação deve ser repetida.  
Exemplo: Observe que João Pedro e José são mortal. 
 
2º etapa – Descoberta da relação entre os fenómenos: por intermedio da comparação e
da classificação, procura-se aproximar os factos para descobrir a relação existente entre
eles. 
Exemplo: verifico a relação entre ser humano e ser mortal. 

3º Etapa - Generalização da relação: Generalizasse a relação encontrada entre os factos


semelhantes que expressam as relações constantes entre factos. 
Exemplo: Generalizo dizendo que todos os homens são mortais. 
 
O método indutivo sempre foi algo de inúmeras críticas uma delas foi-lhe dirigida por D.
Hume, cuja ideia aponta para o carácter ilusório do Indutivismo. De facto, a relação
entre causa e efeito que se estabelece entre fenômenos que decorre, ou seja, resulta
da sua repetição: após a conjunção constante de dois objetos (o calor e a chama, por
exemplo, o peso e a solidez) somos determinados pelo costume a apenas esperar um a
partir do aparecimento do outro. 
 
Críticas à observação (1º etapa do método indutivo) 
1º Crítica - A observação não é o ponto de partida, porque já existem expectativas e
ideias, ainda que vagas, antes mesmo de observarmos; 

2º Crítica - A observação não é neutra, porque essas expectativas interferem nas nossas
observações; 

3º crítica - A outra versão é a seletiva porque num contexto científico os cientistas


escolhem apenas os aspetos da situação que lhes interessa para o seu estudo. 
 

O critério da verificabilidade/ confirmabilidade (critica)


Os neopositivistas (também designado por empirismo lógico e positivismo lógico cujo a
grande preocupação gira em torno da demarcação da ciência em relação a outras
formas de conhecimento), consideravam a verificação e confirmação experimentais o
critério para distinguir o que é científico do que não é. Assim, um enunciado seria
científico se pudesse ser empiricamente verificável ou testável através dos factos. 
 
 Por princípio da verificabilidade deve entender-se, portanto, o princípio segundo o
qual uma proposição só tem sentido se for à partida empiricamente verificável. 
Por exemplo, todos os corvos são negros é um enunciado científico, porque pode ser
verificado e testado de cada vez que se vê um corvo negro. 
Todavia, este enunciado não pode ser estreitamente verificado de forma universal,
pois é impossível verificarmos a cor de todos os corvos que existiram no passado,
que existem e que existirão no futuro. 

 Face a este problema (da indução), os neopositivistas consideram então que basta
que os enunciados sejam empiricamente confirmáveis. Se todos e cada um dos
corvos observados até ao momento forem negros, o enunciado “todos os corvos são
negros” confirma-se.  
 
Demarcação

Positivismo/ Neopositivismo

Verificabilidade  Indutivismo
Confirmacionismo  
Método indutivo – observa

descoberta de relações

Generalização

Negação: A negação de uma frase tem um valor de verdade oposto ao da frase de


partida.

P -P
V F
F V

Conjunção: A conjunção e verdadeira, se e apenas se, todas as proposições que a


compõem forem verdadeiras.
P Q P˃Q
V V V
V F F
F V F
F F F

A conceção de ciência de Karl Popper – método dedutivo/conjetural


A conexão eptimologica de Karl Popper chama a atenção para as suas teses principais: 
A) A construção do conhecimento científico faz-se através de conjeturas (hipóteses) e
refutações (contrariar);
B) O critério que garante a cientificidade das teorias é o da falsificabilidade.

Para Karl Popper a ciência faz-se por um processo de construção criativa de hipóteses -
conjeturas para responder a problemas. 
Ao contrário do que é proposto na conexão indutivista de método científico, a
observação não é, para Popper, o ponto de partida do cientista, nem as teorias
resultam de inferências indutivas.
A ciência parte de problemas (factos que se transformam em problemas) e as teorias
começam por ser hipóteses explicativas e criativas (conjeturas) que terão de ser
submetidas a testes experimentais rigorosos, tendo em vista a sua refutação. 
 
Problema – Hipótese - vamos fazer testes experimentais com objetivo de refutá-los
(testes de refutação) 
 
Para que ela venha a ser considerável credível é preciso procurar refutá-la isto é
falsificá-la. 
Para isso, Popper propõe o critério da falsificabilidade, que se traduz no seguinte
enunciado de: 
Uma hipótese será científica se e só se, for falsificável. 
A confrontação da hipótese com a experiência é importante, não para confirmá-la, mas
para permitir testar a resistência que tem face às tentativas levadas a cabo para a
enfraquecer, falsificar. 
 

Etapas do método hipotético-Dedutivo


Facto/Problema - factos que se transformam em problemas
1º Etapa - Formulação de Hipóteses ou Conjeturas
Hipótese 1 - A presença em excesso de hormona x no organismo impede o
crescimento. 
O ponto de partida da investigação científica são factos/problemas.
Um facto/ problema que surge, em geral, de conflitos que resultam das nossas
expectativas ou teorias já existentes. 
 
2ª Etapa - Dedução das Consequências das Hipóteses 
Exemplo 1- Se a hipótese 1 for verdadeira a redução ou a inibição da produção da
hormona x promovera o crescimento. 
Depois da hipótese ter sido formulada são deduzidas as suas principais consequências,
ou seja, na prática o cientista procura prever o que pode acontecer se a sua hipótese 1
ou conjetura for verdadeira. 
 
3ª Etapa- Experimentação 
Exemplo 1: são realizadas experiências com ratinhos, e revelam, nos grupos em que a
hormona x foi dada em doses suficientes superiores, os ratinhos apresentam um
crescimento mais ou menos lento e pouco significativo, mesmo quando bem
alimentados;  
Já grupos de ratinhos que não foi dada essa dose o seu crescimento foi normal. 
Este resultado validou a hipótese.
Caso não tivesse validado a hipótese teríamos de reformular ou apresentar uma nova
hipótese. 
 
Nesta fase é necessário descobrir se as previsões que o cientista faz estão ou não
corretas. 
Isto é, a hipótese será testada, confrontada com a experiência. 
Os resultados podem mostrar o “sucesso” ou o fracasso da conjetura/hipótese
proposta.  Está entre aspas pq não e 100% verdadeira, a
  qualquer momento pode ser falsa.

 Se for validada pela experiência, a hipótese é considerada como credível e passará a


ser reconhecida na comunidade científica - teoria corroborada (consegue resistir aos
testes a que foi sujeita). 
 Se não for validade teremos de abandonar ou de a reformular - teoria refutada. 
 

Critério de falsificabilidade
Popper rejeita o critério da verificabilidade, (utilizado pela ciência) associado á
confirmação das teorias científicas. Para Popper as teorias científicas não são
empiricamente verificáveis.
Para Popper não é a verificação empírica de uma dada hipótese que permitirá garantir a
sua validade. Para que ela (a hipótese) venha a ser considerada credível, é preciso
procura refuta-la, isto é, falsifica-la.
Por isso, Popper propõem o critério da falsificabilidade, que se traduz no seguinte
enunciado: uma hipótese será científica se, e só se, for falsificada.
A confrontação da hipótese com a experiência é importante, não para confirma-la, mas
para permitir testar a resistência que tem face as tentativas levadas a cabo para a
enfraquecer, falsificar
 
O que se entende por corroboração? tem a ver com o critério 

Corroborar uma teoria não é o mesmo que afirmar que ela é verdadeira. A
corroboração não atribui nenhum valor de verdade a teoria que não passa nos testes a
que foi sujeita, isto é, não nós diz que ela é verdadeira, diz apenas que a corroboração
dá ao seu oral (aprovações) a uma dada teoria até a um determinado momento, o
momento em que ela ultrapassou com sucesso os testes de verificação. A corroboração
e indicador temporal coisa que a verdade ou a falsidade não são (estás livres). 
 
Críticas ao Indutivismo  
 O indutivismo tem sido alvo de inúmeras críticas. A primeira coloca-se a nível de
importância atribuída à observação enquanto ponto de partida para a investigação e
a segunda ao nível do procedimento utilizado (o indutivo - Baeon adotou este
método, foi o primeiro) para a obtenção de proposição gerais (leis científicas). 

1ª Crítica - A observação não é o ponto de partida do método científico e, ainda que o


cientista recorra à observação, ela não é totalmente neutra e isenta, ela é seletiva: o
nosso conhecimento e as nossas expectativas afetam a observação das coisas. Também
a observação do cientista é afetada por pressupostos teóricos, teorias, conceitos e pelas
expectativas que desenvolve a investigação. 
 
2ª Crítica - O raciocínio não dá rigor lógico às teorias científicas: a indução é uma
operação que obriga a um salto de conhecido (proposições especificas/ particulares)
para o desconhecido (proposições universais/ gerais). Este problema foi levantado por
David Hume tendo ficado conhecido como o problema da indução.
Apercebemo-nos que existe uma regularidade no modo como os fenómenos ocorrem,
como obedecessem um princípio de uniformidade. Contudo esse princípio não é uma
verdade necessária a priori, não pode ser aprovada empiricamente ela decorre(resulta)
do hábito, depois da repetição de casos semelhantes somos levados ao aparecimento
de um conhecimento de um acontecimento bem esperar o que eventualmente o
acompanha. 
Neste sentido, a generalização indutiva nada mais será que uma crença ou expectativa
de que os factos se repitam daquele modo.  
 
Críticas a Popper 
1ª crítica - o processo de refutação e da falsificação não é o procedimento mais comum
entre os cientistas: geralmente os cientistas procuram confirmar aquilo que as teorias
científicas propõem e mesmo que dada a observação implica a rejeição de uma
previsão, isso não os afasta de investigar no mesmo sentido, ou seja, não bastará,
portanto, uma observação falsificadora para que a investigação termine e se abandone
uma teoria; 
 
2ª Crítica – Tendo em conta a história da ciência não parece que ela possa evoluir por
um processo assente nas refutações: ao nível da história da ciência progride por meio
de conjeturas e refutações ao nível de história da ciência encontramos episódios que e
sem pôr em causa a perspetiva falsificasionista e a ideia de que a ciência progride por
meio de conjecturas e refutações ponto Galileu e Newton, copérnico, por exemplo que
não abandonaram as suas teorias na presença de factos que aparentemente as
poderiam falsificar. 

Tendo em conta a história da ciência, não parece que ela possa evoluir por um processo
assente nas
refutações: ao nível da história da evidencia encontramos episódios que parecem por
em causa a
perspetiva falsificasionista e a ideia que a ciência progredi por meio de conjeturas
(teorias) e refutações.
Galileu ou Newuntan, Eopérnico, por exemplo, não abandonaram as suas teorias na
presença de factos qua
aparentemente as pudessem falsifica-las.
 
Progresso da ciência segundo Popper

P1 - TT - EE -P2
A ciência avança por meio de tentativas e erros, isto é:

- parte de problemas (P1);


- Propõe hipóteses/conjecturas, ou novas teorias/tentativas (TT) de explicação, que são
provisórias;
- Vai eliminando os erros (EE), submetendo as teorias a refutação;
- Conduz, neste processo, a descoberta de novos problemas. (P2) e assim por adiante. 

Conhecimento científico e objetivo? 


Popper 
 O conhecimento científico não se confunde com o sujeito que o produz; 
 A validação das teorias obedece ao critério da falsificabilidade, que garante a
cientificidade; 
 Conteúdo das teorias ou conjeturas, obedecendo a princípios lógicos, garante rigor e
objetividade com que o conhecimento científico descreve e explica a realidade; 
 A ciência é conjetual, ela não atinge a verdade, aproxima-se da verdade. 
 
T. Kuhm  
 
 
Tabela da verdade o inspetor de circunstâncias 
P Q (P – Q) -Q .–Q
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V

Na fórmula argumentativa que estamos a analisar verifica-se que sempre que a


conclusão é falsa há pelo menos uma premissa falsa de, o que significa que não existe
nenhuma linha em que as para mim essas sejam todas verdadeiras e a conclusão é
falsa. 
Portanto esta forma argumentativa é válida. 
 
P Q (P – Q) -Q .–Q
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V
Vantagens do raciocínio 
As duas vantagens da indução a partir de determinadas observações são a
generalização e a procura de uma justificação casual para os fenómenos. 
 

A objetividade segundo as correntes positivas e neopositivistas. 


Estas correntes atribuíram à ciência os estatuto de conhecimento verdadeiro e objetivo,
uma vez que para estas a matéria do trabalho científico (os factos= ê susceptível de
uma descrição exata e de uma explicação rigorosa. 
A objetividade científica e, nesta concepção, assegurada pelo rigor da medição ida
materialização, sendo a verdade a que a ciência chega indubitavelmente. A imagem do
cientista era um CD puramente racional, isolado do mundo, perfeitamente objetivo e
imparcial nas suas conclusões, resultante o preções puramente demonstrativa. 

Requisitos para que uma teoria seja aceite pelos cientistas na perspetiva de popper. 
 Uma teoria tem de sair falsificada, para que possa ser submetida a testes
experimentais 
 Uma teoria tem de ser muito um formativa para ter um elevado grau de
refutabilidade; 
 Os testes experimentais devem ser orientados para a falsificação das teorias, e não
para a sua confirmação.
 A teoria tem de resistir às teorias da falsificação, tem de sair com rumorada pelos
testes. 
 
10º Ano  
Principais falácias informais: 
1ª - Falácia da petição de princípios: 
Esta falácia consiste em pertender provar uma conclusão tendo, como premissa, a
própria conclusão, isto é, usa-se como prova o que se quer provar. 
Exemplo: Uma pessoa odeia pessoas de outras raças porque e racista. 
 
2ª - Falácia do apelo a ignorância: “Ad ignorantian”  
Esta falácia ocorre quando se argumenta que uma proposição é verdadeira. 
Exemplo: Ninguém provou que deus existe. 
                 Logo Deus não existe. 
 
3ª - Falácia do boneco de palha ou espantalho 
Esta falácia ocorre quanto a tese dos adversários e distorcida e deturpada para ser
atacada, mas isso significa que se falha o alvo. 
Exemplo: as pessoas que querem legalizar o aborto, querem prevenção irresponsável
da gravidez. Mas nós queremos uma sexualidade responsável. Logo o aborto não deve
ser legalizado. 
 
4ª - Falácia da derrapagem ou bola de neve: 
Esta falácia ocorre quando a conclusão resulta de uma série de consequências cujo
encadeamento é muito improvável. 
Exemplo: se beberes um copo de vinho vais beber 2. Se viveres 2 pops de vinho vais
beber 3. Logo se beber um copo de vinho vais tornar um alcoólico. 
 
5ª - Falácia contra o homem/ pessoa: “AD Hominam” 
Esta falácia ocorre quando se ataca a pessoa (o caracter, a condição social, etnia, a
religião, a ideologia, etc.) que apresentou um argumento. 
Exemplo: atua teoria não tem qualquer valor porque estiveste preso 2 anos. 
 
 

6ª - Falácia da falsa analogia 


Comete se esta falácia por várias razões: 
1º- O número de objetos comparados é reduzido; 
2º - O número de semelhanças entre os objetos é escasso; 
3º - As semelhanças apresentadas são pouco ou nada relevantes. 
Exemplo: Hoje empregados são como pregos. 
Temos de martelar a cabeça dos pregos para estes desempenharem a sua função. 
O mesmo deve acontecer com os empregados. 
 
7ª - Falácia da causa falsa: “ADBacuLUM” 
Consiste em obrigar alguém a admitir uma opinião recorrendo à força ou a ameaça
(ameaças físicas ou psicológicas). 
Exemplo: 
Convém admitir que esta é a melhor política que a empresa pode seguir, sempre
atenderes seguir o emprego. 
 
8ª - Falácia do apelo à força: “AD MisericorDIAM” 
Ocorre quando se apela ao sentimento de piedade ou compaixão para se conseguir que
uma determinada conclusão seja aceite. 
Exemplo: 
é certo que tiro negativas em todos os testes sei que Maria se chumbar. Mas esforcei-
me tanto e estou tão cansado! trabalhar e estudar não é nada fácil. Tendo
compreender que preciso de passar de ano! seja bonzinho comigo se faz favor! 
 
10ª - Falácia no falso dilema 
Consiste em reduzir as opções possíveis apenas a 2, ignorando se as restantes
alternativas, ou és meu amigo és meu inimigo. De 
Em relação entre as pessoas não têm que ser, necessariamente, de amizade ou de
inimizade. 
 
Tipos de argumentos 
A) Pelo menos indutivos: o raciocínio indutivo pode ser dividido em 2 tipos de: 
1º - Generalização - a indução como generalização consiste num argumento cuja
conclusão é mais geral do que as premissas, a generalização é válida se cumprir 2
requisitos. 
 Se partir de casos particulares representativos; 
 Se não existir contra; 
Exemplo: algumas galinhas têm penas, todas as galinhas têm penas. 
 
2º - Previsão - a indução como previsão pode ser definida como um argumento que,
baseando-se em casos passados, ã teve casos não observados no presente ou casos
futuros, a sua validade está dependente da conclusão - responder, ou não, a realidade.  
 
B) Argumento de autoridade (conhecimento de causa) 
é o argumento que se apoia na opinião de um especialista para fazer valer a sua
conclusão. 
Para o argumento ser válido deve cumprir 4 requisitos: 
1º - O especialista usado deve ser um perito no tema em questão ontem, 
2º - Não pode existir controvérsia entre especialistas no Tema em questão; 
3º - O especialista invocado não pode ter interesses pessoais no Tema em causa; 
4º - O argumento não pode ser mais fraco do que outro argumento contrário. 
 
 
 
Processo de desenvolvimento da ciência 
Ciência Normal  Ciência normal: face da atividade científica que ocorre no
âmbito de um dado paradigma aceite pela comunidade
científica, consiste essencialmente na resolução de enigma,
mas de acordo com a aplicação dos princípios das regras,
conceitos, procedimentos é tudo lógicos do paradigma
presente. 
Anomalias  são enigmas persistentes, factos aquilo paradigma não é
capaz de responder – crise 
Crise - é a fase de tomada de consciência da insuficiência
do paradigma presente para explicar todos os factos ou
anomalias. 
Vive-se um clima de insatisfação e inseguranças. 
Ciência corresponde a uma fase de questionamento dos
extraordinária pressupostos e fundamentos do paradigma presente, gera
(revolucionária)  se o debate sobre a manutenção do paradigma velho ou a
escolha de um novo paradigma. 
Revolução científica  é a fase de mudança e aceitação de um novo paradigma
pela comunidade científica. 
Novo paradigma  paradigma: é um conjunto de crenças, regras, técnicas e
valores compartilhados e aceitos por uma comunidade
científica e que orientam a sua atividade. Corresponde a
um modo de fazer ciência, abordar e resolver problemas,
adotado num seio da comunidade científica 
Princípios ou Critérios objetivos da escolha das Teorias 
Exatidão - é a característica segundo a qual uma teoria é capaz de fazer previsões
corretas. Conto mais exata for uma teoria, mais perto ela está do que é possível
observar o dos resultados da experimentação. 
 
Consistência - significa ausência de compra dições internas e compatibilidade de
fenómenos que é capaz de explicar. 
 
Simplicidade - uma teoria é simples se não depende de muitas leis para explicar os
fenómenos observados. 
 
Fecundidade - diz respeito à capacidade da teoria para impulsionar a investigação
científica novas descobertas.  
DESCARTES - https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/rene-descartes/

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