Empreendedorismo de Negócios
Empreendedorismo de Negócios
1 Empreendedorismo de negócios
O “empreendedorismo de negócios” pode ser definido como o comportamento
empreendedor vinculado a um negócio, uma empresa, um empreendimento. É
quando você tem uma boa idéia e a transforma em um negócio lucrativo. Esse
comportamento envolve planejamento, criatividade e inovação. Mas lembre-se: uma
inovação nem sempre quer dizer a criação de um novo produto ou um novo serviço.
Você pode oferecer ao mercado um mesmo produto ou serviço, só que de forma mais
barata, mais rápida ou de melhor qualidade em relação aos seus concorrentes. Isso é
empreendedorismo.
1.1.2 Empreendedorismo social
O “empreendedorismo social” tem características semelhantes ao
“empreendedorismo de negócios”. A diferença está na missão social, cujo objetivo
final não é a geração de lucro, mas o impacto social. Empreendedores sociais são como
empresários, utilizam as mesmas técnicas de planejamento, mas são motivados por
objetivos sociais, ao invés de benefícios materiais. Ou seja: se para o empreendedor de
negócios o sucesso significa o crescimento da sua empresa (e dos seus lucros), para o
empreendedor social o sucesso significa a transformação de uma realidade social, a
melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem naquele local. Mas, fique atento.
Isso não significa que o empreendedor de negócios pensa somente nos lucros, a
qualquer custo. Um empreendedor gera riquezas para si mesmo e para a sociedade.
1.1.3 Intra-empreendedorismo
O intra-empreendedorismo surgiu quando grandes empresas começaram a identificar
a necessidade de incentivar o empreendedorismo dentro dos seus departamentos.
Pode ser definido simplesmente como “empreender dentro das empresas”.
Apresentar idéias, soluções, projetos e colocar essas idéias em ação. O intra-
empreendedorismo se aplica tanto ao funcionário da iniciativa privada quanto ao
servidor público, por exemplo. É a pessoa empregada que apresenta um
comportamento empreendedor, independente da função que ocupa na organização
onde trabalha, e é esse comportamento que a leva a merecer destaque e crescer
profissionalmente. A verdade é que nunca se falou tanto em empreendedor e
empreendedorismo. A figura do empreendedor vem sendo elogiada por sua coragem
de se arriscar, de se libertar do tradicional modelo do “emprego com carteira
assinada”. Para a maioria das pessoas, o empreendedor é o indivíduo que se fez
sozinho, apesar das adversidades e que conquistou um sucesso individual. Mas é
preciso conceber o empreendedor para além dessa perspectiva do sucesso apenas
individual. Fernando Dolabela, criador de um dos maiores programas de ensino de
empreendedorismo na educação básica e universitária no Brasil, a metodologia Oficina
do Empreendedor (utilizada em projetos do Instituto Euvaldo Lodi – IEL, Confederação
Nacional da Indústria – CNI, SEBRAE, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico – CNPq e outros órgãos), lembra que: [...] o empreendedorismo não
pode ser um instrumento de concentração de renda, de aumento de diferenças sociais
ou uma estratégia pessoal de enriquecimento. No Brasil o tema central do
empreendedorismo deve ser o desenvolvimento social, tendo como prioridade o
combate à miséria, oferecendo-se como um meio de geração e distribuição de renda.
Mais do que uma preocupação com o indivíduo, o empreendedorismo deve ser
relacionado à capacidade de se gerar riquezas acessíveis a todos. Como geralmente a
renda concentrada teima em não se distribuir, é importante que ela seja gerada já de
forma distribuída. É disto que cuida o empreendedorismo. (DOLABELA, 2008, extraído
da Internet)