Atividade Motora Adaptada

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Educação Física

Superação/Benefícios –
Deficiência Visual
Nome: Crhistian Pilatti de Almeida; RA:0238230
David dos Santos; RA: 0251081
Giovanni Perottoni; RA: 0238013
Gustavo Speguem Gubert RA; 0240363

Professora: Bruna Dutra – Atividade motora Adaptada


Dados pessoais:

▶ Nome: Cléber Felipe Ramos


Idade: 20 anos
Formação: Ensino médio completo e cursando faculdade de publicidade e
propaganda
Tipo:

▶ Deficiência devida a falta de vitamina A, xeroftalmia; ulceração e necrose da


cornéa. Deficiência adquirida.
Origem:

Quando garoto, Cléber Felipe Ramos era um menino que se alimentava de


diversos grãos, vegetais, legumes e outros... Mas devido a falta de vitamina A na
sua alimentação diária, ocasionou uma cegueira noturna.
Em alguns dias foi constatado outros sintomas, como: alteração na pele,
também foi observado que Cléber quando se machucou, teve dificuldade na
cicatrização de seu machucado. A perda do paladar também foi algo visualizado,
visto que o jovem se alimentava bem, pois praticava exercícios físicos. Após os
primeiros sintomas, foi procurado um oftalmologista.
Na consulta obteve-se um resultado negativo, com a secura da córnea e
aparecimento de pequenas manchas brancas na esclerótica, chamadas de
mancha de bitot. O garoto teve problemas com 14 anos de idade, e passou um
tempo sem praticar esportes para que não agravasse a xeroftalmia.
Com o tempo, a perda da visão de ambos os olhos, foi algo inevitável. Cléber
ficou um tempo sem praticar esportes.
CID (Classificação Internacional de Doenças)
H54 – Cegueira e Visão subnormal

▶ H54.0 – Cegueira, ambos os olhos

Classes de comprometimento visual 3, 4 e 5 em ambos os olhos


Implicações:

Como visto, Cléber praticava esportes de forma tranquila, com certa facilidade e
agilidade. Porém a xeroftalmia trouxe complicações para sua vida, e o mesmo deixou de
praticar.
Seu esporte favorito era o basquete, por isso Cléber deixou os esportes de lado...
visto que com sua deficiência visual não poderia jogar, pois no basquete em cadeiras de
rodas o CID, é outro.
Observou-se que dificuldades em seu dia-dia era algo considerado normal, pois
ninguém está preparado para ter uma doença visual. O garoto estava desanimado e não
conseguia ter vontade de nada, pois não podendo mais olhar as coisas a vida ficou “tão
sem graça”. Para ir ao centro da cidade, precisava de muita força e incentivo dos
familiares, pois não tinha como Cléber ir sozinho. Cidadãos desonestos, ruas e
semáforos sem sinalização. Calçadas inapropriadas sem o piso tátil, além da falta do
braile em textos e frases.
Para Cléber, o braile foi algo complicado e difícil de estudar, porém com o tempo
ele aprendeu de forma fácil.
Implicações na vida escolar:

Cléber teve a doença aos 14 anos de idade, sendo assim ocasionou a perda
do restante do ano escolar, pois não tinha como estudar. Falta de textos em
braile, professores capacitados para ensinar uma pessoa com deficiência visual
na escola em que estudava, não existia.
Passou um ano longe dos estudos, sendo assim no outro ano foi matriculado
em uma escola que oferecia recursos auditivos e pessoas capacitadas para
auxiliar no ensino de deficientes visuais.
Já na faculdade, a inclusão foi mais presente e vista: Através de elevadores
com andares em braile, respostas em voz no elevador, e professores capacitados.
Início no esporte adaptado:

Em uma de suas idas ao centro da cidade com sua mãe, a mãe de Cléber
Felipe viu alguns alunos de um projeto, praticando uma espécie de handebol
deitados no chão, e dentro da bola havia um guizo.
Cléber participou de uma aula e não gostou, pois tinha que defender e
defender a bola não era seu melhor fundamento. Neste mesmo projeto, alguns
alunos praticavam o fut5, onde os jogadores de linha jogam com uma venda para
que os que possuem vantagem luminosa e possuem percepção de luz não tenham
vantagem, goleiros não utilizam faixas para que possam ver a bola, que possui
uma espécie de chocalho.
E a partir desta aula começou ter melhoras, em seu quadro, onde ficou
melhor e voltou a ter animação na sua vida.
Início no Futebol de 5:

Já no Futebol de 5, Cléber aprendeu de um jeito fácil e mais simples a


jogar... Pois todos garotos crescem com o sonho de se tornar jogador de futebol,
e ele jogava quando criança.
Aprendeu a localizar o guizo, com uma maior percepção auditiva, a vontade
para praticar o esporte ficou maior, e de forma inesperada tornou-se uma
atividade em que Cléber ficava a metade do dia ocupado sem pensar nas ideias
ruins que vieram juntamente com a perda da sua visão.
Com 4 anos que Cléber Felipe treinou, jogou, participou de campeonatos,
ele se tornou um atleta do futebol de 5.
https://www.youtube.com/watch?v=JmP_MIEQJPQ
Educação Física X Superação e
Benefícios:
Em casos de deficiência, a educação física tem um grande papel na vida das
pessoas... Pois professores adaptam atividades para que os alunos mesmo com a
patologia, possam fazer atividades, praticarem exercício.
Como visto no caso do Cléber Felipe, o garoto pouco tinha vontade de viver,
pois ele não enxergando, nada fazia sentido na vida. Antes mesmo do esporte, o
desânimo era grande e se via que o garoto poderia vir a ter depressão, pois sem
fazer nada e ficando sozinho, tudo seria desanimador.
Os benefícios de como manter o corpo ativo, a mente ativa, sabendo que ele
pode fazer uma mesma atividade, faz a pessoa pensar que tem utilidade, e não
apenas mais um deficiente visual. A educação física fez o atleta começar a
pensar como atleta e não como uma pessoa com deficiência.
A superação, o medo de não conseguir era grande, mas isso fez com que
Cléber tivesse uma grande vontade de se superar e conseguir se tornar um atleta.
Conclusão:

Como visto, sempre observamos o potencial do nosso aluno, pouco importando se


este aluno possui deficiências, como:
DV – Deficiência Visual
DF – Deficiência Física
DI – Deficiência Intelectual
DA – Deficiência Auditiva

Sempre pensar que o aluno pode fazer a atividade, sem nenhuma restrição.
Porém com as regras e as adaptações feitas para que o jogo aconteça.
Também sabemos que os esportes podem tirar as pessoas do desânimo e ocupar a
cabeça delas, para que não tenham o sentimento de ser uma pessoa inútil.
“Nunca deixe de tentar”

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