Módulo 10145
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setor farmacêutico
AULA 2 – HISTÓRIA E
EVOLUÇÃO DA FARMÁCIA
SÍLVIA FERREIRA, 28 - 0 9-2020
Índice
➢História da Farmácia
➢Paleolítico
➢Mesopotâmia
➢Egipto
➢Povo Grego e Romano
➢Povo Árabe
➢Europa
➢Aztecas
➢Renascimento
Pharmacon Remédio
Farmácia
fins curativos;
• Primeiros documentos com a descrição de doenças e da sua cura, referindo tanto a via de
ebulição.
animal e vegetal.
• Compostos;
• 90 minerais.
• Surgimento dos primeiros formulários farmacêuticos e receitas médicas, assim como os respetivos
modos de preparo;
• Aparecimento de novas fórmulas, xaropes, conservas ou elixires, assim como o inicio da utilização
do mel como conservante;
• Por outro lado, os Médicos permaneceram responsáveis pela manipulação dos medicamentos e
aplicação dos tratamentos.
• Cirurgiões;
• Boticários;
• Em 1240 foi publicada a Magna Carta da Farmácia por Frederico II da Sicília, formalizando a independência
entre as profissões de Farmacêutico e Médico;
• Na Europa foi notada uma forte influência Árabe, principalmente na utilização de substâncias exóticas;
• Pioneiros no recurso a substancias anestésicas como o álcool puro para a realização de cirurgias.
• Paracelso foi particularmente ativo no questionar e criticar de tudo o que havia sido escrito
relativamente à Medicina e à Farmácia;
• Paracelso foi responsável por colocar em causa a teoria dos 4 humores, tendo proposto uma
abordagem alternativa em que a doença resultava de uma anomalia do foro químico que tinha que
ser tratada usando químicos.
• Mercúrio;
• Sal;
• Durante o Renascimento, o Farmacêutico deixou de ser apenas Botânico, para passar também a ser
químico.
AULA 3 – HISTÓRIA E
EVOLUÇÃO DA FARMÁCIA EM
PORTUGAL
SÍLVIA FERREIRA
Índice
➢História da Farmácia em Portugal
medicamentos, a Botica; que, no âmbito da atividade farmacêutica eram também acompanhados dos:
• Nesta altura, não havia distinção entre a atividade farmacêutica e a atividade médica, visto que os médicos
• Em 1338 o Rei D. Afonso IV publicou o 1º documento referente à profissão farmacêutica, que descrevia a
• Em 1449 foi publicada a Carta de Privilégios do Boticários no qual eram descritos os privilégios associados à
• A única exceção a esta regra foi concedida aos Teriagueiros, caso fossem portadores de uma certidão médica atestando a boa qualidade da Teriaga;
• Nesta fase, foram feitas novas descobertas a nível de espécies vegetais, minerais e animais, resultando na
• Como consequência, foram trazidos para a Europa novos medicamentos com alto interesse terapêutico e
comercial.
parte das armadas e dos hospitais das Fortalezas que iam sendo erguidas em
locais estratégicos;
Medicinais da Índia”
Novos, cuja qualidade dos medicamentos era desacreditada pelos Cristãos Velhos.
Físico-mor do reino:
• Este diploma determinou que todos os Boticários estariam sujeitos à aprovação do Físico-mor (Licença para exercer), e regulamentou toda a
atividade farmacêutica até 1836, como por exemplo, os locais de instalação e os preços dos medicamentos vendidos na Botica;
• Hospitais;
• Albergarias.
Sangrias ou Clisteres;
Lusitana);
• Medicamentos Simples;
• Medicamentos Galénicos;
• Medicamentos Químicos.
• Estes medicamentos tornaram-se populares como remédios secretos, e feitos principalmente por químicos,
médicos e cirurgiões;
• Exame final elaborado pela Universidade de Coimbra e realizado perante um júri de médicos professores e boticários.
• Até 1836, o acesso à profissão era pela via do Ensino Superior ou exame do Físico-mor do Reino, tendo este
• Em 1835 foi criada a 1ª associação farmacêutica (Sociedade Farmacêutica Lusitana), na Botica do Hospital de S. José;
• Entre 1866 e 1868 foi publicada por Pedro José da Silvia, a “História da Pharmacia Portuguesa desde os primeiros séculos
• Nesta altura, tendo como pioneiro Manuel Vicente de Jesus, temos os primeiros passos da industria farmacêutica em
Portugal, sendo que em 1891, Emílio Faria Estácio funda a Companhia Portuguesa da Higiene, que incluía tanto uma
• Esta fase inicial da industrialização foi complexa devido à falta de Know-How Técnico e de Investimento.
• Em 1968, começaram a ser implementadas as normas Good Manufacturing Practice (GMP) pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), resultando num Sistema de Certificação à qualidade dos Produtos;
• Em Portugal, a avaliação dos Produtos Farmacêuticos, Cosméticos e de Veterinária conforme as normas GMP é
AU L A 4 – L E G I SL AÇÃO D O SE T OR
FARMA C Ê UTI CO
SÍLVIA FERREIRA, 06 -10-2020
Índice
➢Circuito do Medicamento
➢Farmácias de Oficina
➢Serviços Farmacêuticos
➢Farmácias abertas ao Público nos Hospitais
➢Venda de Medicamentos fora da Farmácia
➢Técnico Auxiliar de Farmácia
➢Dispensa de medicamentos sujeitos a receita médica sem apresentação de receita apenas em casos
de força maior e devidamente justificados;
➢A dispensa de medicamentos ao público só pode ser efetuada pelas Farmácias ou pontos de venda
de medicamentos não sujeitos a receita médica;
➢Dever de colaboração com a Administração Pública e com o INFARMED sobre toda a atividade, não
pondo em causa os dados pessoais dos utentes;
➢Podem ser proprietários de Farmácias pessoas singulares ou sociedades comerciais, não podendo no
entanto ultrapassar, em simultâneo, a exploração direta ou indireta de mais de 4 farmácias;
➢Não podem ser proprietários ou exercer funções de Farmácia pessoas que sejam Profissionais de
saúde prescritores de medicamentos, associações representativas das Farmácias, distribuidores de
medicamentos, empresas da indústria farmacêutica ou empresas privadas que sejam prestadoras de
cuidados de saúde;
➢As Farmácias não podem ser vendidas, trespassadas ou arrendadas ou a sua exploração cedida antes
de decorridos pelo menos 5 anos a contar a partir do dia da abertura.
Decreto-Lei 307/2007
➢A direção técnica deve ser assegurada por alguém independente a nível técnico e deontológico no
exercício das funções;
➢A cessação da sua função deve ser comunicada ao INFARMED com a antecedência de 90 dias, salvo
casos de força maior, devendo, em simultâneo, ser comunicado qual o novo diretor técnico;
Decreto-Lei 307/2007
➢As farmácias devem dispor de pelo menos 1 diretor técnico e 1 farmacêutico, podendo ser
coadjuvados por técnicos de farmácia, técnicos auxiliares de farmácia ou outro pessoal devidamente
habilitado;
➢A farmácia apenas pode ser aberta ao público após a atribuição do alvará por parte do INFARMED;
➢A configuração do Símbolo “Cruz Verde” é definida pelo INFARMED e apenas pode ser usado para
identificar farmácias e deve estar iluminado (se possível) durante a noite sempre que a farmácia
estiver de serviço;
➢As farmácias devem divulgar, de forma visível, informações relevantes como a direção técnica, o
horário de funcionamento, farmácias de serviço, descontos nos medicamentos ou a existência do
livro de reclamações; Decreto-Lei 307/2007
➢A dimensão das instalações da farmácia é regulamentada pelo INFARMED, assim como as divisões
mínimas necessárias, que são a Sala de Atendimento ao Público, o Armazém, o Laboratório e as
Instalações Sanitárias;
➢Como divisões facultativas, as farmácias podem dispor também do gabinete da direção técnica, zona
de recolhimento ou área técnica de informática e economato;
➢Todo o pessoal que desempenhe funções de atendimento ao público deve estar devidamente
identificado com um cartão que contenha o seu nome e titulo profissional; Decreto-Lei 307/2007
➢Nas farmácias não podem ser vendidos produtos que excedam o prazo de validade ou existir
produtos em mau estado de conservação;
➢As farmácias devem providenciar com a brevidade possivel qualquer medicamento solicitado e que
se encontre esgotado; Decreto-Lei 307/2007
➢Do ponto de vista de documentação, as farmácias dispõem nas suas instalações da Farmacopeia
Portuguesa (em papel, formato eletrónico, ou online, a partir de site reconhecido pelo INFARMED),
assim como de outros documentos indicados pelo INFARMED;
➢As farmácias devem dispor do livro de reclamações, sendo que, mensalmente, enviam ao INFARMED
uma cópia das reclamações registadas pelos utentes, caso existam;
➢As farmácias apenas podem encerrar fora do horário previsto após comunicação prévia (90 dias) ao
INFARMED. Nestes casos, caso este encerramento seja gravemente lesivo do interesse público, o
INFARMED providenciará a manutenção de uma farmácia em funcionamento;
➢As farmácias podem ser encerradas pelo INFARMED caso não estejam a cumprir os requisitos de
abertura e funcionamento, podendo este encerramento ser temporário ou definitivo; Decreto-Lei 307/2007
➢A fiscalização das disposições deste Decreto-Lei cabem ao INFARMED, podendo este, caso considere
necessário ou relevante, solicitar o auxilio de outras entidades, nomeadamente autoridades policiais,
no desempenho das funções ou ações de fiscalização;
➢O INFARMED deve colaborar com a Ordem dos Farmacêuticos e comunicar-lhe as infrações cujo
processo sancionatório seja da sua competência;
Decreto-Lei 307/2007
➢As farmácias podem prestar os seguintes serviços farmacêuticos de promoção da saúde e do bem-
estar dos utentes:
➢Estes serviços têm de ser prestados nas condições legais e regulamentares e por profissionais
legalmente habilitados, assim como garantidas as instalações adequadas e autonomizadas.
➢As farmácias que prestem serviços farmacêuticos devem divulgar de forma visível nas suas
instalações, qual o tipo de serviço prestado, assim como o respetivo preço;
➢Alternativamente, esta divulgação pode ser feita através dos sítios da farmácia na Internet;
➢As farmácias devem proceder ao registo dos serviços farmacêuticos prestados, referenciando o seu
tipo e quantidade respetiva;
➢Esta informação, deve ser disponibilizada ao INFARMED sempre que a mesma for solicitada.
Portaria Nº1429/2007
➢Para que sejam criadas estas farmácias, é necessária a autorização, via despacho do Ministério da
Saúde, através da abertura do já referido concurso, por iniciativa do Hospital SNS concedente;
➢Os pedidos de autorização devem conter a justificação da abertura, projetos de programa e caderno
de encargos do concurso, assim como o parecer do INFARMED acerca do mesmo e do local
proposto;
➢O seu horário de funcionamento é 24h/dia, 7 dias por semana, e o seu funcionamento não pode
representar qualquer acréscimo de pagamento sobre os produtos dispensados;
➢A direção técnica é assegura em permanência e exclusividade por um farmacêutico, podendo ele ser
ajudado por outros farmacêuticos ou técnicos de farmácia devidamente habilitados, devendo
também, ser designados farmacêuticos substitutos para substituição da direção técnica sempre que
necessário;
➢Estas farmácias estão sujeitas aos mesmos deveres que as Farmácias de Oficina, podendo de igual
forma, dispensar os mesmos produtos, ainda que, se necessário, em unidose.
Decreto-Lei 235/2006
➢O propósito deste decreto incidiu sobre induzir a redução dos preços dos MNSRMO e promover uma
concorrência efetiva entre os vários canais de distribuição e comercialização, enquanto,
paralelamente, contribuir para o alargamento do mercado de emprego para os jovens da área;
➢Não obstante, a venda destes medicamentos deve continuar a ser efetuada por pessoal qualificado,
ou seja, farmacêuticos ou técnicos de farmácia;
➢Os Medicamentos não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) que beneficiem de comparticipação do
Estado, continuam a ser vendidos exclusivamente nas farmácias.
➢A Venda destes MNSRM fora das farmácias não dispensa o cumprimento das obrigações legais
relativas ao Sistema Nacional de Farmacovigilância e ao principio do Uso Racional do Medicamento,
sendo, por exemplo, proibida a sua venda a menores de 16 anos;
➢Os locais de venda dos MNSRM estão na mesma sujeitos a registo prévio no INFARMED e
cumprimento dos requisitos lá estabelecidos, ficando também sujeitos à sua fiscalização;
➢Os proprietários destes locais de venda estão sujeitos aos mesmos deveres e obrigações das
restantes farmácias no que diz respeito à fiscalização da atividade de venda de medicamentos;
Decreto-Lei 134/2005
➢As instalações de venda devem ser adequadas e dispor de uma placa colocada de forma visível e que
contenha “Venda de medicamentos não sujeitos a receita médica – Registo nº NNNN/200N no
INFARMED”, acompanhada de uma placa com o nome do responsável técnico e habilitação
profissional;
➢Estas instalações devem incluir uma área especificamente destinada à venda ao público e uma área
de armazenagem devidamente delimitadas e com as condições de conservação e higiene garantidas;
➢É obrigatório o registo prévio do local de venda, bem como do seu titular e responsável técnico, a
requerimento do titular, com a antecedência mínima de 10 dias uteis por referência à data de
entrada em funcionamento.
➢Os MNSRM só podem ser vendidos ao publico se forem adquiridos a entidades devidamente
licenciadas e autorizadas ao fabrico, importação ou distribuição de medicamentos, cabendo ao
responsável técnico assegurar esta exigência;
➢Nestes locais de venda apenas podem ser vendidos MNSRM que disponham de Autorização de
Introdução no Mercado (AIM) válida nos termos da legislação nacional;
➢Estes locais de venda, bem como os seus titulares e colaboradores, ficam sujeitos ao disposto na
legislação em vigor aplicável aos medicamentos de uso humano, e especificamente ao principio do
uso racional do medicamento;
➢Estas entidades devem comunicar ao INFARMED, na periodicidade por este definida, as quantidades
de MNSRM vendidos nesse período. Decreto-Lei 872/2005
Decreto-Lei 872/2005
➢Para se obter o título de Técnico Auxiliar de Farmácia é necessário possuir a qualificação de dupla
certificação de nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) de Técnico Auxiliar de Farmácia;
➢As competências a serem adquiridas para esta certificação podem ser consultadas no vosso Plano de
Estudos.
AU L A 5 - É T I CA E D E ON TOL O GIA
SÍLVIA FERREIRA, 06-10-2020
Índice
“NOME DO CURSO”
SÍLVIA FERREIRA – 2020/2021
54
Trabalho de Grupo
➢Direitos e Deveres dos Utentes
➢ Grupos:
“NOME DO CURSO”
SÍLVIA FERREIRA – 2020/2021
55
Enquadramento do
setor farmacêutico
AU L A 6 - É T I CA E D E ONTOL O GI A
SÍLVIA FERREIRA, 12-10-2020
Índice
➢Ética e Deontologia
➢Teorias da Bioética
➢Principalismo
➢Utilitarismo
➢Ética das Virtudes
➢Ética Casuística
➢Ética do Cuidado
➢Caso Prático
➢Trata-se de um código de conduta tido como correto, especialmente por um determinado grupo,
profissão ou indivíduo;
➢Deontologia
➢A palavra Deontologia provém do vocábulo grego “Deontos” (Dever), e refere-se à ciência dos
deveres;
➢O incumprimento deste código acarreta sanções, que podem ir até à suspensão da atividade
profissional;
➢Pelo contrário, caso não sejam cumpridos os valores éticos, não acarretam sanções, pois os mesmos
não representam uma lei ou um dever;
➢ Honestidade;
➢ Integridade;
➢ Cortesia;
➢ Independência;
➢ Discrição;
➢ Caráter;
➢ Equidade;
➢ Solidariedade;
➢É a teoria da bioética mais comum e baseia-se em 4 princípios desenvolvidos por Tom Beauchamp e
James Childress:
➢ A não maleficiência;
➢ A beneficiência;
➢ A justiça.
➢Para além dos 4 princípios chave, existem outros que foram sendo acrescentados à teoria do
Principalismo:
➢ Dignidade Humana;
➢ Consentimento;
➢ Solidariedade e cooperação;
➢ Responsabilidade social.
➢É a teoria ética normativa que sustenta que o curso da ação é aquele que maximiza a felicidade em
geral
➢É a teoria ética que dá enfase à boa formação de caráter e da personalidade das pessoas, tanto do
ponto de vista pessoal como profissional;
➢ Benevolência → Beneficiência;
➢ Justiça → Justiça;
➢ Esta teoria propõe que as teorias éticas atribuam menor enfase aos princípios e regras morais a seguir, por outro
lado, atribuindo maior enfase ao ajudar pessoas e desenvolver bons traços de caráter como a bondade ou a
generosidade;
➢ Esta teoria sugere que as pessoas aprendam a deixar os seus maus hábitos de caráter (vícios) como a ganancia
ou a raiva, e que, na sua generalidade, as impedem de se tornarem melhores pessoas.
➢ Esta teoria assenta sobre a utilização do raciocínio como forma de resolução dos problemas morais;
➢ A sua aplicabilidade assenta na utilização de regras técnicas a casos particulares, e, com base nestes resultados,
assumir a generalização desta análise;
➢ Esta teoria, é também a base do principio de resolução de múltiplos problemas técnicos, tanto na área
farmacêutica como nas restantes, como por exemplo, o “Doente com HIV”.
➢Esta teoria assenta sobre o que torna determinadas ações corretas ou incorretas e sobre a importância
dos relacionamentos humanos;
➢ Os indivíduos particularmente vulneráveis às nossas escolhas e suas consequências devem merecer consideração
adicional a ser medida de acordo com:
➢ É necessário estar atento a detalhes contextuais da situação, a fim de salvaguardar e promover os interesses reais e
concretos dos envolvidos.
“A Dª Maria da Assunção sempre sofreu de excesso de peso e encontra-se atualmente obesa. Dirige-se
à sua farmácia habitual e pede ao farmacêutico um produto para emagrecer, acrescentando que o
médico lhe disse que precisa de perder 10 Kg e só com dieta não “vai lá”.
Na atual conjuntura, a farmácia está com dificuldade em pagar atempadamente as contas; seria um
alívio tentar compor a “caixa” e poder honrar compromissos. João Miguel não esta certo se os
produtos ajudariam a Dª Maria, mas alguns estão no mercado há muitos anos sem problemas e, no
geral, os clientes têm-se manifestado satisfeitos.
➢ Legitimidade do farmacêutico propor um tratamento a um cliente, por ela gostar de “produtos naturais” e
com essa venda melhorar a situação atual da farmácia;
➢ É aplicável o principio da “não maleficiência”, em que o profissional tem que garantir o melhor interesse do
utente:
➢ É benéfico que a Dª Maria emagreça, e para isso, o melhor seria dieta e exercício, no entanto, a Dª Maria
pediu um pedido natural que a ajude;
➢ Logo, o aconselhamento de um produto natural que não prejudique a saúde a Dª Maria vai ajudar a
emagrecer e manter a sua motivação.
➢ A decisão de comprar o produto é da inteira competência da Dª Maria, e deve ser feita de forma livre e
esclarecida;
➢ Para isso, o farmacêutico João Miguel deve esclarecer a utente de forma clara sobre os benefícios e riscos da
toma do produto, proporcionando também outras alternativas.
➢Princípio da Justiça:
➢ O farmacêutico João Miguel conhece a utente e sabe a sua capacidade económica para pagar;
➢ No entanto, o seu aconselhamento não deve ser feito tendo esta ideia em mente, o aconselhamento deve ser
feito como se não soubesse desta capacidade financeira, mas sim orientado aos melhores interesses da saúde
da utente.