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Avaliação Ergonomica Dos Postos de Trabalho

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AVALIAÇÃO ERGONOMICA DOS POSTOS

DE TRABALHO

GRANJA PLANALTO

2008
1. Apresentação

A presente avaliação se presta como ferramenta de análise dos


postos de trabalho da empresa, tendo como foco principal o ser
humano.

O trabalho, uma forma de inserção social e de cidadania, deve


garantir ao trabalhador, todas as condições de respeito a sua
integridade física e mental, permitindo que possa retirar de sua
relação contratual, dentro dos preceitos legais, as condições de
sustento pessoal e familiar, além do desenvolvimento de suas
habilidades e engrandecimento profissional.

Diversas ferramentas inserem-se nesse contexto. A legislação


brasileira garante dentro da “Consolidação das Leis do Trabalho”,
um grupo de Normas Regulamentadoras que buscam preservar a
integridade do trabalhador dentro da relação de trabalho.

No presente instrumento de avaliação, busca-se ir além desse


contexto já existente. Deseja-se construir também, a condição de
percepção dos limites atuais para avançar em direção a uma
ampliação da inserção dos trabalhadores, possibilitando na prática,
a acessibilidade de portadores de limitações. Para isso, será utilizado
o conjunto de termos do Decreto 3.298, com as alterações
determinadas pelo art.70 do Decreto 5296/04, para definição de
deficiência. (anexo I)

É fato que muitas vezes as mudanças devem ser rápidas, atingindo


objetivamente um determinado contexto, de forma a alcançar a
quebra do status quo para o benefício imediato da população alvo.

Por outro lado, muitas vezes depara-se com limitações que obrigam
a repensar todo um sistema, criando dificuldades para a quebra
imediata do paradigma por envolver situações que comprometem a
própria essência do objeto a ser adaptado.

Nesse momento surge a necessidade de um planejamento e


cronograma, fundamentais para a aplicabilidade das mudanças
desejadas, assim como repensar a viabilidade de alguns sistemas
vigentes.
Como método de trabalho, visitou-se cada posto de trabalho,
analisando o grupo de atividades de cada cargo e todas as
implicações necessárias para o cumprimento das funções. Foram
analisadas ainda a necessidade de deslocamento, as normas de
segurança, as normas de biossegurança, a necessidade de
equipamentos e ferramentas, vestimentas, tempo de trabalho,
metas, produtividade, cobranças, relacionamento interpessoal,
horários, turnos, embasamento científico, etc.

Assim, por tratar-se de instrumento de consulta multifuncional,


tentou-se criar uma redação de fácil leitura para as partes
interessadas, não deixando de contemplar a necessidade de
conteúdo técnico.

Resta ponderar obviamente que esse instrumento é dinâmico e


sujeito ‘a atualizações e mudanças, muitas das vezes fruto da
própria observação mais detalhada do procedimento produtivo,
tanto como do próprio método de análise crítica pretendido.
2. Metodologia

A partir de reunião com área técnica, estabeleceu-se um


cronograma de visitas, pois é imperioso respeitar o protocolo de
quarentena entre as unidades, de forma a evitar o desaconselhável
papel de vetor de possíveis contaminantes entre setores tão
díspares como incubatório, fazenda produtiva, fábrica de ração, etc.

Também nessa ocasião teve-se o contato com as normas a serem


respeitadas quando do ingresso em cada unidade e que serão
descritas de forma oportuna dentro desse relatório de avaliação,
quando da descrição das atividades em cada um dos setores.

Registros fotográficos foram utilizados para facilitação da


visualização e entendimento dos setores e também, da forma de
execução das atividades ali desenvolvidas.

Cada descrição será finalizada com um rol de sugestões a serem


aplicadas como forma de resolução dos problemas evidenciados.
Setor fazendas.

Cargo: Granjeiro
Função: Granjeiro

Descrição Sumária:
Executar tarefas diversas próprias do manejo de aves, recebendo
pintinhos, limpando equipamentos e instalações, fazendo
racionamento e controle de água, realizando pesagem e seleção de
aves, pesando ração, coletando ovos e acondicionando-os em
cartelas apropriadas; transportar ovos ao depósito com carrinho
manual e efetuando contagem e registro da quantidade de ovos
coletados diariamente, separando a produção por galpão e
auxiliando a chefia imediata no preenchimento de formulários, bem
como realizar a fumigação de ovos e materiais diversos a serem
introduzidos no setor.

Descrição Detalhada:
Fazer a higienização do próprio corpo antes de iniciar o trabalho,
tomando banho com água e sabão e vestir uniforme devidamente
limpo e desinfetado, para proporcionar controle sanitário.

Coletar ovos, limpando-os, colocando-os no carrinho apropriado,


marcando as cartelas com a identificação do setor e do barracão,
separando os ovos de ninhos e de cama, bem como transportar o
carrinho ate o deposito e descarregar as bandejas, para dar
prosseguimento ao processo produtivo.

Abrir e colocar palhas em ninhos, bem como preparar a cama do


piso, espalhando palha no chão e mantendo ninhos e camas em
condição de uso.

Lavar os ovos coletados, utilizando água e esponja, retirando


impurezas, para manter a higienização do produto.

Preencher formulário de controle de ovos


trincados/perdidos/íntegros, identificando o barracão, para
informação aos superiores.
Limpar bicas d’água com palha de aço e água, liberar e regular a
água das bicas, a fim de garantir o abastecimento para aves, bem
como desliga-la no horário determinado.

Retirar aves para descarte, colocando- as em caixas e carregando


caminhões, bem como pesar e selecionar aves, separando- as por
tamanho e efetuando anotações, conforme orientação técnica.

Abrir e fechar cortinas nos horários determinados ou conforme


mudanças no tempo; regular campânulas (fase inicial de criação) e
regula altura de comedouros e bebedouros conforme o crescimento
das aves.

Zelar pela manutenção das melhores condições dos comedouros e


bebedouros, limpando, higienizando e provendo- os regularmente
de água e ração, para garantir o desenvolvimento saudável das
aves.

Pesar a ração, despejando em sacos apropriados para posterior


distribuição e abastecimento dos comedouros, observando o peso
conforme determinação do veterinário.

Alimentar as aves, rodando a ração através do comedouro ou


manualmente, visando proporcionar-lhes a alimentação determinada
pelo veterinário.

Verificar o estado de saúde das aves, observando visualmente as


características físicas, para detectar enfermidades.

Retirar as aves mortas, anotando as quantidades para posterior


apuração do índice e causas de mortalidade, bem como depositá-las
em fossas.

Varrer toda a área de circulação dos barracões, recolhendo o lixo


acumulado, para manter em boas condições de higiene o local de
trabalho.

Realizar serviços de limpeza da parte interna dos barracões,


limpando instalações e equipamentos.

Auxiliar no recebimento e alojamento de novos lotes de aves.


Realizar a fumigação dos ovos de cada coleta, bem como roupas,
materiais e equipamentos a serem introduzidos no setor, utilizando
máquina fumigadora, observando nível de formol, temperatura,
ventilação e duração do processo, a fim de propiciar o controle
sanitário.

Separar a produção por galpão, auxiliando o chefe imediato no


preenchimento de fichários e notas de transferência de ovos.

Apurar a quantidade de aves mortas e descartadas, anotando os


dados em ficha de controle, para preenchimento do índice diário de
mortalidade.

Auxiliar no preenchimento de informações sobre a quantidade de


ovos produzidos em cada barracão, consumo total de ração,
quantidade de aves.

Conforme lote e linhagem, para possibilitar a apuração estatística


mensal e avaliação da performance do plantel.

Realizar a limpeza do depósito e banheiros utilizados pelos


funcionários do setor.

Executar tarefas correlatas as necessidades e o volume de trabalho


ou de acordo com solicitação de sua chefia.

Seguem-se algumas fotos ilustrativas da função granjeiro:

Vista geral do posto de entrada


da unidade de cria e recria.
Postos similares a esse estão
na entrada de cada setor.
Perceber entradas laterais dos
vestiários, masculino e
feminino, local dos banhos
obrigatórios, tanto na entrada
como na saída do setor.
Após o banho, deve-se vestir o
uniforme específico do setor.
Esse uniforme é lavado e
desinfetado dentro do próprio
setor. Material externo como
equipamentos, ferramentas,
etc. devem sofrer processo de
desinfecção antes de entrar e
ao sair do setor.

Vista geral externa de um dos


galpões de aves. São até
quatro galpões em um setor.
Cada galpão tem cem metros
de comprimento por 12 metros
de largura. Cada galpão
contém até 7800 aves.

Vista geral interna de um


galpão. Há divisões internas
“boxes”, agrupando entre 480
a 700 aves m cada box. Notar
disposição dos comedouros e
bicas de água. O piso é
irregular e fofo recoberto que
está pela chamada “cama”
(palha, restos de ração,
dejetos).
Sacos de ração preparados
para distribuição pelos
comedouros mostram-se
empilhados próximos ao portão
de entrada do box do galpão .
Cada saco é para um
comedouro e pesa entre sete e
oito kg.
Momento da pesagem dos
sacos de ração que serão
distribuídos pelos comedouros.
Através de uma boqueta no
inferior do silo, são retirados
entre sete e oito kg. para cada
saco. Existe um silo desse tipo
em cada galpão.

Quando se abre a porta do


galpão, para evitar a fuga de
aves, visualiza-se uma mureta,
em parte de alvenaria e em
parte metálica, com
aproximadamente 60 cm. de
altura que deve ser transposta
pelo granjeiro quando adentra
o box do galpão.

Vista geral interna do galpão


de poedeiras. Notar a
disposição dos ninhos que
respeitam orientação que evita
luz solar e claridade direta.

O granjeiro apresenta-se
durante a coleta de ovos dos
ninhos, acondicionando-os nas
cartelas. São feitas até três
coletas por dia.
As cartelas com capacidade
para 36 ovos, quando cheias,
são empilhadas até o máximo
de cinco, sobre uma bandeja
que corre suspensa por toda a
extensão do galpão. As pilhas
de cinco cartelas com ovos são
colocadas dentro de carrinhos
manuais, com tampas, que,
ficam fora dos barracões.
Carrinho que transporta as
cartelas de ovos dos galpões
até o posto de “fumigação” e
expedição de ovos.

Cartelas de ovos acomodadas


para serem colocadas nas
câmaras de fumigação.

Carrinho sendo acomodado na


câmara de fumigação.
Ato de revirar a “cama” que
permite a areação e evita a
compactação do material. É
realizada duas vezes ao dia.
Utiliza-se um garfo para a
atividade.

Atividade de escovação dos


ovos para retirada de excesso
de sujidades.

Análise de movimentos

Há constante deslocamento (deambulação) dentro dos galpões e


pelo setor, inclusive transpondo muretas, subindo e descendo
degraus;
Transporte manual de equipamentos, ferramentas, ovos, ração,
aves;
Operação manual de painéis elétricos e hidráulicos;
Colocação manual de ração nos comedouros;
Condução de carrinho manual;
Escovação manual dos ovos individualmente, conforme grau de
sujidade;
Acomodação das pilhas de cartelas nos carrinhos de transporte;
Colocação dos carrinhos dentro da câmara de “fumigação”;
Preparo da mistura de formol que será utilizado dentro da câmara
de “fumigação” hermeticamente fechada;
Entrega dos carrinhos com ovos que serão acomodados em
caminhões para transporte até os incubatórios.
Análise de musculatura utilizada

Por se tratar de atividades dinâmicas, utiliza-se a musculatura de


membros inferiores, paravertebral da coluna e principalmente
membros superiores, posto que a maioria das atividades consiste na
manipulação de objetos e produtos.

Análise de risco ergonômico

Apesar de predominante, as atividades com membros superiores


demandam em baixíssima repetitividade, pouco uso de força,
manipulação com pega adequada, ausência de vibração,
temperatura estável.

Igualmente, as atividades não demandam em sobrecarga dos


membros inferiores, pois, não há necessidade de correr.

Conforme a atividade devem ser usados EPI´s como máscaras,


luvas, botas de borracha.

O ponto mais vulnerável seria sobre a coluna vertebral em sua


porção lombar, já que se exige permanência da postura de flexão
da coluna durante a pega dos ovos nos ninhos e durante o
procedimento de virar “cama”.

Sugestão de melhoria ergonômica

1- Melhorar o preparo físico e tônus muscular dos trabalhadores


através de ginástica laboral específica para fortalecimento da
musculatura paravertebral;
2- Implementar técnicas de aquecimento e alongamento para a
musculatura paravertebral;
3- Alterar em parte a forma de execução do procedimento de
virar “cama” com utilização também de ferramenta que
possibilite execução do trabalho sem a flexão da coluna, um
forcado com cabo longo, deixando o garfo para os locais de
difícil acesso.
Levantamento de acessibilidade

O setor de fazendas, função de granjeiro, demonstrou


impossibilidade de aproveitamento de portadores de algumas
deficiências como cadeirantes, deficientes visuais, amputados (as
próteses teriam impedimento de entrada nos setores por serem
focos de contaminação) e usuários de bengalas e muletas, pois o
piso, “cama” é muito irregular. Também, o acesso desses aparelhos
demandaria muito tempo dentro das câmaras de desinfecção para
permitir acesso nos vários setores da fazenda.

Pode-se, no entanto, utilizar deficientes auditivos e, sob observação


e supervisão, portadores de déficits mentais que não interfiram na
capacidade motora.

Fica, no entanto, a situação de preferência de contratação de


famílias com seis integrantes/ trabalhadores para administrar
setores nas fazendas que demandam moradores no local, onde
surgiria a necessidade de avaliação de portadores de deficiência
com as características acima descritas dentro do núcleo familiar.

Cargo: Porteiro
Função: Porteiro

Descrição Sumária:
Executar serviços de vigilância, de ronda, recepção e expedição na
portaria das unidades da empresa, baseando-se em regras e
regulamentos internos de conduta pré-determinadas, identificando
as pessoas e veículos, encaminhando-as aos destinos e
destinatários, bem como, conferir e anotar a quilometragem e
horário de entrada e saída dos veículos prestadores de serviço, para
manter a normalidade de circulação na portaria.

Descrição detalhada:
Anotar dados necessários para controle de circulação de veículos,
registrando em relatório, o horário e quilometragem de entrada e
saída, para prestando informações a chefia.
Fiscalizar a entrada e saídas de pessoas identifica-las e encaminha-
las aos destinatários, para impossibilitar a entrada de pessoas
suspeitas e estranhas.

Verificar e conferir as mercadorias e outros materiais, observando os


veículos e caminhões de transporte (entrada/saída) e apurando as
características de acordo com as notas fiscais ou outro documento
para autorizar a entrada ou saída dos mesmos.

Conferir saída de pintos, alimento balanceado, ovos férteis, galinhas


descarte, ovos comerciais com notas fiscais, utilizando para isso
calculadora e formulários próprios pra controle contábil/fiscal.

Desinfetar os veículos de transportes com destino as unidades de


produção, acionando o sistema de desinfecção a base de jato de
água e formol, ou através de pulverização costal, para que seja
permitida a entrada nas unidades de produção, devidamente
higienizados caso seja exigência da unidade.

Operar rádio PX

Executar outras atividades de caráter e complexidade similar, caso


seja necessário.

Documentação fotográfica:

Vista geral da portaria de uma


unidade de fazenda.
Câmara de desinfecção da
portaria da unidade. Todo o
equipamento que adentra a
unidade, deverá, primeiro sofrer
o processo de desinfecção com
exposição, variável conforme o
material, a vapor de formol pelo
período pré determinado pelas
normas de biossegurança.

Análise de movimentos

Há necessidade de constante deambulação por parte do porteiro.


Desloca-se da guarita para abordar o visitante que chega,
conferindo destino e motivo da visita.
Controla o fluxo de acesso e saída da unidade.
Promove entrevista e questionário de biossegurança.
Realiza a lavagem dos veículos ingressantes com mangueira de
água sob pressão para retirada de excesso de sujidade.
Direciona ao túnel e aciona o mecanismo de desinfecção do veículo
com formol ou através da bomba costal quando não utilizar o túnel.
Encaminha o visitante ao vestiário de banho, fornecendo o material
e as roupas, enquanto explica as normas a serem seguidas no
tocante a fluxo de área suja e área limpa.
Recolhe o material trazido pelo visitante (até canetas e papéis) e
coloca-o na câmara de desinfecção pelo tempo necessário.
Promove a higienização do vestuário.
Recolhe as roupas usadas e promove a lavagem na lavanderia
adjunta a portaria.

Análise de musculatura utilizada

Membros inferiores são constantemente usados para deslocamentos


em terrenos irregulares, escadas, piso molhado.
Há necessidade de escrita manual, carregar objetos, acionar painéis,
válvulas, torneiras, segurar e direcionar mangueiras, abrir portas,
portões e cancelas, mesmo não exigindo repetitividade e força
demasiada dos membros superiores.
Apesar da vibração na mangueira, essa é de pequena intensidade e
com exposição em tempo reduzido.
Comunicação verbal é fundamental para atendimento e
comunicação no rádio PX.

Análise de risco ergonômico

Atividade variadas e com espaçamento de tempo, permitem que as


atividades sejam executadas sem sobrecarga física.
Há necessidade de uso de EPI´s em momentos específicos como
máscaras e luvas. O calçado de segurança é de solado de borracha
e vulcanizado para garantir que não escorregue e proteja da
umidade.
Exposição solar.

Sugestão de melhoria ergonômica

Fornecimento de protetor solar, complementarmente aos EPI´s.

Levantamento de acessibilidade

Conforme descrição das atividades, não se pode utilizar cadeirantes,


surdos/ mudos, deficientes visuais, portadores de déficit mental.
Portadores de orteses e próteses não têm restrições.
ANEXO I

i. Deficiência Física – alteração completa ou parcial de um ou


mais segmentos do corpo humano, acarretando o
comprometimento da função física, apresentando-se sob a
forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia,
tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia,
hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro,
paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade
congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as
que não produzam dificuldades para desempenho da função.
ii. Deficiência Auditiva – perda bilateral, parcial ou total, de
quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma
nas freqüências de 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz e 3000 Hz.
iii. Deficiência Visual – cegueira, na qual a acuidade visual é igual
ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção
óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e
0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos
nas quais a somatória da medida do campo visual em ambos
os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência
simultanea de quaisquer das condições anteriores.
iv. Deficiência Mental – funcionamento intelectual
significativamente inferior a média, com manifestação antes
dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais
habilidades adaptativas, tais como:
a) Comunicação;
b) Cuidado Pessoal;
c) Habilidades Sociais;
d) Utilização de Recursos da Comunidade;
e) Saúde e Segurança;
f) Habilidades Acadêmicas;
g) Lazer;
h) Trabalho.
v. Deficiência Múltipla – associação de duas ou mais deficiências.

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