Trabalho de Desenho Técnico Soer
Trabalho de Desenho Técnico Soer
Trabalho de Desenho Técnico Soer
Segurança no Trabalho
TRABALHO DE DESENHO TÉCNICO
Serão avaliados: clareza, coesão, coerência, regras ortográficas da Língua Portuguesa e formatação. Mínimos
de 02 laudas (páginas).
Faça uma planta baixa da empresa onde você fez estágio com as respectivas ferramentas de
trabalho (ex: escritórios, mobílias maquinas e utensílios).
O trabalho deverá obrigatoriamente conter: capa, (nome completo do aluno sem abreviações, curso e
disciplina).
Serão avaliados: clareza, coesão, coerência, regras ortográficas da Língua Portuguesa e formatação.
Ir ao menu ARQUIVO e escolher a opção CONFIGURAR PÁGINA
Superior: 3cm
Inferior: 2cm
Esquerda: 3cm
Direita: 2cm
2016
Introdução
Desenvolvimento
TIPOS DE CORTES
FONTE: http://www.frigwest.com.br/?pag=produtos
Setores
Pré-Operacional: É feito por um inspetor da Garantia de Qualidade e um
da inspeção Federal. Antes do início das atividades diárias na Empresa cada
setor é minuciosamente avaliado, sendo observado a higiene de todos
equipamentos, paredes, chão e temperatura de todos os esterilizadores.
Esfola
A esfola é realizada com o animal ainda suspenso (esfola aérea) evitando
o contado do animal com o piso, além de reduzir a possibilidade de
contaminação por microorganismos existentes na pele e no pelo do animal
remove-se orelhas, chifres, patas dianteiras e encaminhadas para sala de
mocotós onde são rigorosamente higienizadas e refiladas.
Evisceração
Abertura do externo e da pélvis, permitindo a liberação das vísceras
torácicas e abdominais. A evisceração deve ser iniciada o mais rápido possível
após a esfola, com o intuito de evitar que as bactérias do trato gastrointestinal
atravessem os vasos mesentéricos e contaminem a carcaça.
A evisceração é um ponto crítico, pois se deve ter o máximo de cuidado
para manter a integridade dos órgãos.
Divisão da Carcaça
As carcaças são divididas ao longo da coluna vertebral em duas meias
carcaças. As serras utilizadas para a serragem das carcaças são devidamente
esterilizadas.
Toalete
Onde ocorre à remoção de coágulos sanguíneos, gorduras excedentes
etc.
Pesagem/ Tipificação
É feita pesagem das carcaças, tipificação (idade, sexo, presença de
contusões, cobertura de gordura, outros).
Em cada carcaça é colocado uma etiqueta com código de barras contendo
peso e outros dados.
Lavagem /Carimbagem
Resfriamento
Por fim, as carcaças são conduzidas para as câmaras de resfriamento
com ventilação forçada, onde são mantidas até atingirem a temperatura de
refrigeração ideal (2° a 7°C). As carcaças permanecem nas câmaras por 48
horas, sendo o ideal, uma permanência de 24 horas. A maior permanência das
carcaças nas câmaras é devido ao fato das câmaras não apresentarem
capacidade estrutural adequada, além de a temperatura variar constantemente.
O Resfriamento é um Ponto de Controle, pois uma queda na temperatura é a
melhor maneira de proteger a carne do desenvolvimento de microrganismos que
possam vir a crescer e limitar a vida útil do produto.
Desossa
A desossa consiste na retirada dos cortes. Após a entrada das peças no
setor, estas são desossadas pelos colaboradores de acordo com o
Procedimento Padrão Operacional (POP’S) estabelecido pelo frigorífico.
Refile
Nessa etapa, os cortes sobre a esteira rolante são submetidos à retirada
do excesso de tecido conectivo da superfície com o objetivo de melhorar a
aparência dos cortes. Durante o 18 refile, as peças que apresentarem contusão
são separadas e avaliadas para serem enviadas novamente para o refile se
apresentarem uma contusão superficial. Caso apresentem uma contusão
profunda, são encaminhadas para graxaria. A presença de peças contundidas
está diretamente relacionada às etapas que antecedem ao abate, como o
transporte e manejo dos animais. As peças que apresentarem contusão
superficial, durante o refile é importante preservar a integridade da porção
muscular, removendo-se somente a parte sanguinolenta.
Triparia e Bucharia
Nestes setores os intestinos (tripas) e os estômagos (bucho) são
separados e submetidos a um processo rigoroso de limpeza. Os intestinos são
divididos em tripa fina, tripa grossa e o fundo. Após remoção das fezes, um
colaborador retira com tesouras os excessos de sebos da tripa grossa e do
fundo, pois na fina não há excesso de sebo. Em seguida são encaminhadas para
a máquina de virar tripa e remoção da mucosa. As tripas ficam imersas em
tanque com ácido acético (1ml/boi) por mais ou menos 10 minutos para retirar o
sangue e a pele fina das tripas e depois para alvejar elas vão para um tanque
com hipoclorito (1ml/boi), por mais ou menos 10 minutos também. As tripas são
periodicamente testadas com injeção de ar para verificar se existem furos, caso
não apresentem problemas, estas são destinadas à salga e utilização em
embutimento de lingüiças, e acima de dois furos ela é destinada a graxaria.
Miúdos
Os miúdos (fígado, pulmão, coração, testículos, baço e rins) são
submetidos a uma limpeza geral e são armazenados em uma câmara a
temperatura de 18°C a 20° por um período de tempo, e em seguida são
embalados e encaminhados para o congelamento.
`Pré-embalagem
Os cortes são colocados manualmente em sacos plásticos, de tamanhos
variados de acordo com o corte juntamente com a etiqueta interna. A etiqueta
informa o número do SIF, dados da empresa, além do nome do corte, marca,
validade, n° do RISPOA, informação nutricional, data de produção e
recomendações quanto à temperatura de armazenamento
Embalagem a vácuo
O sistema de embalagem a vácuo, se caracteriza pela utilização de filmes
flexíveis de boa barreira, tanto de vapor de água como de gases, com remoção
completa do ar do espaço livre e fechamento por meio de termossoldagem. As
peças desossadas são embaladas a vácuo com o objetivo de proteger a carne
fresca do contato com o oxigênio que favorece o crescimento de
microrganismos. O sistema de embalagens atua como ferramenta importante na
conservação e exposição do produto, oferecendo proteção adequada contra luz,
umidade, oxigênio e diversas fontes de contaminação. [5] Os cortes embalados
são submetidos ao vácuo e em seguida, seguem para o túnel de encolhimento.
Túnel do encolhimento
As peças ao saírem do vácuo são transportadas sob uma esteira rolante
para o túnel de encolhimento, onde recebem jatos de água a uma temperatura
de 84°C, para adequar forma ao produto, conferindo-lhe uma melhor aparência,
além de conferir melhor contato da embalagem com o produto.
Acondicionamento
Os cortes são separados por peças iguais e são acondicionados em
caixas de papelão, sendo posteriormente lacradas, identificadas, pesadas e são
geradas automaticamente as etiquetas, na qual vem especificando o nome do
corte embalado, quantidade de peças, peso 19 líquido, código de barra, SIF, data
de validade e a temperatura de armazenamento (0° a 4°C – resfriamento) e
encaminhadas ao embarque.
Expedição
No embarque possui um Ponto Controle (PC) na verificação da
temperatura das carcaças, da temperatura no interior do baú antes que se inicie
o embarque, além de suas condições físicas, como: integridade do piso e
paredes, condição do tendal, fechamento do dreno, higienização, dentre outros.
O SIF libera para o embarque, os produtos que apresentarem temperatura de
até 7°C. Durante o transporte, o sistema de refrigeração deve estar ligado, de
acordo com as condições do produto, ou seja, produtos resfriado, temperatura
de 0° a 4°C e produtos congelados, de -18° a -22°C [6]. Para verificar se a
temperatura foi mantida, é utilizado um Termógrafo no interior do baú que após
ser acionado, ele registra a variação de temperatura durante todo o transporte.
PRODUTOS FRIGWEST
FONTE: http://www.frigwest.com.br/?pag=produtos
Conclusão
As matérias primas alimentícias de origem animal apresentam naturalmente uma maior
variabilidade em suas características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Isto
representa um desafio à indústria processadora, cujo objetivo é obter o máximo rendimento na
fabricação para que satisfaçam plenamente a demanda dos consumidores. Outro desafio é
aproveitamento ao máximo das possibilidades que sua matéria-prima oferece, neste caso,
especificamente, é interessante a vasta possibilidade de transformação em subprodutos e
praticamente tudo é aproveitado. Porém, qualidade dos produtos carneos, só pode ser
assegurada através de um programa de gestão da qualidade que coordene as diversas etapas
do processo produtivo, envolvendo seus diversos agentes, desde o produtor rural até o
consumidor final.
Referências Bibliográficas