1-Psicologia Experimental e Análise Do Comportamento
1-Psicologia Experimental e Análise Do Comportamento
1-Psicologia Experimental e Análise Do Comportamento
➝ Senso comum: crenças populares, naturais produzidos por uma determinada cultura
➝ Conhecimento Científico: parte do princípio da análise de fatos cientificamente comprovados
Pseudociência
Conjunto de teorias, métodos e afirmações com aparência científica, mas que partem de premissas
falsas e/ou que não usam métodos rigorosos de pesquisa.
Método cientifico
Perguntas ➜ observação ➜ hipótese
Hipótese tem de ser falseável (ser mostrada como falsa, refutável)
Experimentos ➜ análise de resultados ➜ conclusões ➜ comunicação
A falseabilidade foi desenvolvida inicialmente por Karl Popper nos anos 30 do século XX.
Para uma asserção ser refutável ou falseável, é necessário que haja pelo menos um experimento ou
observação factíveis que, fornecendo determinado resultado, implique a falsidade da asserção.
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Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia Experimental e Análise do Comportamento
Divisão triádica da Análise do Comportamento
Tradicional Behaviorismo
Objeto Consciência Comportamento
Método Introspeção Experimentação
Objetivos Psicologia como ciência Pragmático
Pressuposto Naturalista/monista/objetivista/evolucionista Dualista/imaterialista/idealista
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Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia Experimental e Análise do Comportamento
O Behaviorismo
Revisão histórica
➝ Watson considerado o pai do behaviorismo.
➝ 1913 publica o artigo “A Psicologia como o Behaviorista a vê”, conhecido hoje como “Manifesto
Behaviorista”.
➝ Watson passa a realizar os experimentos antes feitos em animais, agora em seres humanos.
Ele propõe um capo teórico chamado de psicologia comportamental.
Behaviorismo poderia significar: filosofia, método, explicação, técnica até mesmo uma posição
político
Sobre o Behaviorismo:
● Sujeito experimental
● Comportamento em si é material
● Tem medidas próprias
● Tem ênfase nas consequências
Behaviorismo radical seria então a filosofia por traz da ciência que busca explicar todas essas
questões relacionadas ao comportamento. Comportamento: unidade básica de investigação
Behaviorismo afirma que o comportamento humano é algo que pode ser estudado e ajustado,
semelhante a outras ciências, como a química ou a biologia, onde objetos e materiais podem ser
testados e modificados na tentativa de ver se uma determinada hipótese ou crença é verdadeira.
O behaviorismo radical dá um passo adiante e afirma que uma ciência do comportamento pode
ser uma ciência natural. É isso que torna o behaviorismo radical “radical”, escreve William Baum.
Existe uma mudança de paradigma entre o condicionamento respondente e o condicionamento
operante.
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Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia Experimental e Análise do Comportamento
Capítulo 1 - Princípios básicos de análise do comportamento
“O reflexo inato”
Reflexos inatos = São os reflexos que fazem parte do nosso repertório comportamental. Não
necessitam de aprendizagem.
Ambiente = O termo ambiente envolve estímulos públicos e privados, físicos e sociais; qualquer
aspecto do ambiente que esteja influenciando o organismo.
● Reflexo: relação entre estímulo e resposta. Interação entre um organismo e seu ambiente.
● Estímulo: alteração no ambiente que produz alteração no organismo
● Resposta: alteração no organismo produzida por uma alteração no ambiente
Experimento de Pavlov: Estudava a resposta do tipo de nervo que provoca salivação do cachorro.
↱ Produz
● Estimulo elicia (➝) uma resposta.
● Intensidade = se refere a grandeza do estimulo (força ou quantidade do estímulo)
● Magnitude = se refere a grandeza da resposta (força ou quantidade da resposta)
A lei do limiar Pressupõe que existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a
resposta seja eliciada.
Generalização
Após um condicionamento, estímulos que se assemelham fisicamente ao estimulo condicionado
podem passar a eliciar a resposta condicionada em questão.
(Exemplo: Pomba, galo, galinha, papagaio...)
Extinção respondente
Se não apresenta o estimulo incondicionado, observa-se o decréscimo da magnitude da resposta.
Estimulo condicionado perde-se totalmente.
Contracondicionamento
A partir de um determinando estimulo condicionado (CS), o contracondicionamento seria emparelhar
esse CS (estímulo condicionado) a outro estimulo que elicie relaxamento.
Dessensibilização Sistemática
Técnica com base na generalização; consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos
passos.
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Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia Experimental e Análise do Comportamento
Capítulo 3 - Princípios básicos de análise do comportamento
Reflexo Contingencia
Relação estimulo resposta Relação entre resposta e consequência
A contingência que descreve o comportamento operante discriminado é composto por três termos:
AS ➝ R ➝ SC
● AS é estimulo antecedente
● R representa a resposta
● SC estímulo consequente
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Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia Experimental e Análise do Comportamento
Modelagem ≠ Modelação
Estímulo Reforçador
São alterações no ambiente que constituem as consequências reforçadoras.
(No caso do rato, a consequência reforçadora é a água e o estímulo reforçador é a água
propriamente dita.)
Extinção Operante
Diminuição da frequência do comportamento até seu nível operante.
Com a suspensão do reforçamento.
“Aprendizagem do comportamento”
➝ Reforçar ou punir não tem relação com ser bom ou ruim, assim como o positivo e negativo.
Estímulos Aversivos
Os estímulos aversivos são os estímulos que ocorrem nas contingências de reforçamento negativo
● Incondicionados – são característicos do nível filogenético, “o organismo evoluiu e se adaptou
para...” (altas temperaturas, choque, luz intensa, som alto, dor...)
● Condicionados – são característicos do nível ontogenético, ou seja, surgem na história do
indivíduo. (brigas, broncas, aviões, críticas, palhaço, fogão...)
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Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia Experimental e Análise do Comportamento
Extinção
Quando suspendemos (encerramos) o reforçamento de um comportamento, verificamos que a
frequência de sua ocorrência diminui, retornando ao seu nível operante, isto é, retornando à
frequência com que ocorria antes de ter sido reforçado (nível operante).
Extinção vem de uma relação de reforçamento. Existe um estímulo reforçador que é interrompido (No
caso do rato, por exemplo, é a água.)
Punição
Algumas consequências do comportamento tornam sua ocorrência menos provável. Essas
consequências são chamadas de punição positiva e negativa. Punição, em outras palavras, é um
tipo de consequência do comportamento que torna a sua ocorrência menos provável
Positiva e Negativa
A distinção entre punição positiva e negativa consiste na mesma distinção feita com relação ao
reforçamento positivo e negativo: se um estímulo é acrescentado ou subtraído do ambiente. Tanto
a punição positiva quando a negativa diminuem a probabilidade de o comportamento que as
produziu voltar a ocorrer.
Punição x Extinção
➝ Os dois casos são similares porque, em ambos, não se tem acesso a reforçadores outrora
disponíveis. Entretanto, na extinção um comportamento produzia uma consequência reforçadora e,
por algum motivo, esta deixa de ocorrer – o que é diferente da punição negativa.
➝ Outra diferença entre punição e extinção está no processo. A punição suprime rapidamente a
resposta enquanto a extinção produz uma diminuição gradual na frequência da resposta.
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Luciana Supino – 6º Semestre – Psicologia Experimental e Análise do Comportamento