NIT Dicor 26 - 19

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NORMA N.º REV.

PROCEDIMENTO PARA TESTEMUNHA DE AUDITORIA EM NIT-DICOR 026 19


ORGANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE APROVADA EM PÁGINA
MAI/2019 01/32

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Diretrizes Gerais
9 Preparação da Testemunha de Auditoria
10 Realização da Testemunha de Auditoria
11 Diretrizes para Testemunha de Auditoria de Sistemas de Gestão abrangidos pelo IAF MD
17 (OCA, OCS, OSS)
12 Diretrizes para Testemunha de Auditoria de Sistemas de Gestão não abrangidos pelo IAF
MD 17
13 Diretrizes para Testemunha de Auditoria de Certificação de Pessoas
14 Diretrizes para Testemunha de Auditoria de Verificação de Gases de Efeito de Estufa
15 Diretrizes para Testemunha de Auditoria de Certificação de Produtos e Verificação de
Desempenho

Anexo A - Documentação requerida para a realização de testemunhas de auditorias

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece o procedimento para testemunhar o desempenho do Organismo de Avaliação


da Conformidade na execução de sua atividade.

1.1 O objetivo da testemunha de auditoria, em conformidade com o requisito 7.4.7 da ABNT NBR
ISO/IEC 17011, é verificar a competência do OAC nos escopos para os quais está acreditado.

1.2 A testemunha de auditoria do OAC em seus clientes pelo Acreditador é importante para:

i) A verificação, no local, da competência do OAC, bem como o atendimento aos programas e


procedimentos (especialmente no que diz respeito à designação de equipes auditoras competentes
e determinação do tempo de auditoria) e determinar a atribuição correta no âmbito da certificação
pelo Organismo de Avaliação da Conformidade para o seu cliente.

ii) Observar os auditores do OAC para avaliar se eles:


a) estão em conformidade com os procedimentos do OAC;

b) possuem competência para aplicação adequada de:


- requisitos de certificação/verificação e validação;
- requisitos aplicáveis das normas de referência (ex.: ABNT NBR ISO/IEC 17021-1, ABNT
NBR ISO/IEC 17065, ABNT NBR ISO/IEC 17024, ABNT NBR ISO 14065);
- documentos mandatórios do IAF aplicáveis e,
- quaisquer outros requisitos relevantes do setor específico, conforme aplicável.

iii) Obter uma amostra significativa da competência do OAC para realizar auditorias de
certificação/verificação e validação como organismo acreditado.
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2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se à Dicor.

3 RESPONSABILIDADE
A responsabilidade pela revisão desta Norma é da Dicor.

4 HISTÓRICO DAS REVISÔES

Revisão Data Itens revisados


18 AGO/2017 - Inclusão da sigla OGA no item 6 e no Anexo A.
19 MAI/2019 - Inclusão do item 8.2 referente aos documentos requeridos para a
testemunha de auditoria, para a migração do escopo de OSS para a ISO
45001 e inclusão dos documentos requeridos no Anexo A.
- Revisão completa para adequação à substituição da NBR 15100 pela
norma AS9100 e seus complementos para OCE.
- Revisão completa com adequação para novos critérios de agrupamento
de escopos e de concessão/extensão de escopos de acreditação;

5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR ISO 13485:2016 Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade -
Requisitos para fins regulamentares
ABNT NBR ISO 14001:2015 Sistemas de gestão ambiental - Requisitos com orientações para
uso
ABNT NBR ISO 14065:2015 Gases de efeito estufa - Requisitos para organismos de validação
e verificação de gases de efeito estufa para uso em acreditação
e outras formas de reconhecimento
ABNT NBR ISO 9000:2015 Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário
ABNT NBR ISO 9001:2015 Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliação da conformidade - Vocabulário e princípios gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019 Avaliação da conformidade - Requisitos para os organismos de
acreditação que acreditam organismos de avaliação da
conformidade
ABNT NBR ISO/IEC 17021-1:2016 Avaliação da conformidade - Requisitos para organismos que
fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão. Parte 1:
Requisitos
ABNT NBR ISO/IEC 17024:2013 Avaliação da conformidade — Requisitos gerais para organismos
que certificam pessoas
ABNT NBR ISO/IEC 17065:2013 Avaliação da conformidade — Requisitos para organismos de
certificação de produtos, processos e serviços
FOR-Cgcre-301 Registro de Não Conformidade – RNC
FOR-Cgcre-320 Relatório de testemunha de auditoria em organismos de
certificação de pessoas - RAT/OPC.
FOR-Cgcre-321 Relatório de testemunha de auditoria em organismo de
certificação de pessoas que subcontratam centro de qualificação
- RAT/OPC-CQ
FOR-Cgcre-343 Relatório de Auditoria-Testemunha em Organismo de
Certificação
FOR-Cgcre-373 Relato do Especialista da Cgcre
FOR-Cgcre-398 Relatório de Auditoria-Testemunha em Organismo de Verificação
de Inventários de GEE – OVV
FORM D Oversight Nonconformity
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FORM M Certification Body (CB) Witness Assessment Check Sheet


FORM N 9101 Audit Report Review Assessment Check Sheet
IAF MD 17:2015 Witnessing Activities for the Accreditation of Management
Systems Certification Bodies
ISO 45001:2018 Occupational health and safety management systems -
Requirements with guidance for use
NIT-Dicor-004 Critérios para a acreditação de organismo de certificação de
pessoas
NIT-Dicor-076 Tratamento de Não Conformidades Detectadas Durante
Processos de Acreditação de Organismos de Avaliação da
Conformidade
NIT-Dicor-079 Critérios Adicionais para a Acreditação de Organismos de
Certificação de Sistemas de Gestão para Equipamentos Médicos
– OMD

6 SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
CEQ Centro de Exames de Qualificação
Cgcre Coordenação Geral de Acreditação
Dicor Divisão de Acreditação de Organismos de avaliação da conformidade
EPI Equipamentos de proteção Individual
GA Gestor de Acreditação
GEE Gases de Efeito Estufa
IAF International Accreditation Forum
IEC International Electrotechnical Committee
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
ISO International Standards Organization
NACE Nomenclatura Estatística para Atividades Econômicas
NBR Norma Brasileira
NIT Norma Inmetro Técnica
OAC Organismo de Avaliação da Conformidade
OCA Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão Ambiental
OCE Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade AS 9100
OCF Organismo de Certificação do Manejo Florestal
OCM Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão de Medição
OCO Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade de Empresas de
Serviços e Obras na Construção Civil (SiAC/PBQP-H)
OCP Organismo de Certificação de Produtos
OCR Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social
OCS Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade
OGA Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão Antissuborno
OGE Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Energia
OHC Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos
OMD Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão de Produtos para Saúde
OPC Organismo de Certificação de Pessoas
OSG Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão de Segurança em Processos
Gráficos
OSS Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde
Ocupacional
OTA Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão na Área de Turismo
OTI Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão em Tecnologia da Informação
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OTS Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão da Segurança da Informação


OVD Organismo de Verificação de Desempenho
OVV Organismo de Validação e Verificação de Gases de Efeito Estufa
RAT Relatório de Testemunha de Auditoria

7 DEFINIÇÕES

Para fins desta Norma, são adotadas as definições abaixo, complementadas pelas contidas na ABNT
NBR ISO/IEC 17000, ABNT NBR ISO 9000 e nos procedimentos da Dicor.

7.1 Testemunha de auditoria


É uma atividade realizada pelo Acreditador em que ele observa, sem interferir e influenciar, uma
auditoria/verificação realizada por uma equipe do OAC. Dependendo dos objetivos da testemunha, a
observação pode ser completa ou apenas de partes relevantes da auditoria/verificação. A testemunha
de auditoria é feita nas instalações do cliente do OAC ou observando uma auditoria remota por meios
eletrônicos.

7.2 Equipe avaliadora


Equipe designada pela Cgcre para realizar a testemunha de auditoria.

7.3 Equipe auditora


Equipe designada pelo OAC para realizar a auditoria.

7.4 Equipe validadora/verificadora


Equipe designada pelo OAC para realizar a validação/verificação.

8 DIRETRIZES GERAIS

8.1 Para a realização de testemunhas de auditoria, são adotadas as diretrizes estabelecidas ao longo
desta norma. A equipe avaliadora da Cgcre deve estar presente durante toda a testemunha de
auditoria, desde a reunião inicial até a reunião final.

8.2 Para a migração do escopo de OSS para a ISO 45001, o Anexo A lista os documentos requeridos
para a auditoria testemunha.

8.3 O OAC deve disponibilizar tempo e local adequados para a realização de uma reunião de
encerramento entre a equipe avaliadora e a equipe auditora/verificadora para apresentação dos
resultados da testemunha de auditoria. Esta reunião deve ser posterior à reunião de encerramento
entre a equipe do OAC e os representantes da organização.

8.4 Dependendo do resultado da testemunha de auditoria, a Dicor poderá agendar outra testemunha
de auditoria para verificação do atendimento aos requisitos da norma de acreditação aplicável ou aos
critérios específicos da acreditação.

8.5 Compete à Dicor, estabelecer o número de testemunhas de auditorias a serem realizadas para a
tomada de decisão sobre a concessão ou manutenção da acreditação, tendo como base os aspectos
relevantes descritos ao longo desta norma.
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8.6 Compete à Dicor, a decisão sobre a necessidade de realização da testemunha de auditoria,


levando em consideração, dentre outros, os seguintes aspectos:

– análise de risco sobre a acreditação do organismo;


– fatores tais como a complexidade do processo, legislação, etc., que influenciem na capacidade da
organização certificada/organização inventariante em demonstrar a sua capacidade para cumprir
com o resultado pretendido;
– retorno das partes interessadas, incluindo reclamações sobre as organizações certificadas/
organização inventariante;
– requisitos do proprietário do esquema;
– mudanças dos padrões de trabalho do OAC (crescimento de trabalho dentro de uma região
específica ou área técnica);
– número de clientes dentro do escopo da acreditação do OAC;
– confiança no processo de auditoria/verificação e aprovação do auditor/verificador do OAC;
– riscos associados com os setores da indústria e serviços em que o organismo opera;
– informação das partes interessadas (regulamentadores, comitês, usuários, etc.);
– resultados de auditorias internas do OAC e outros aspectos de seu sistema de gestão;
– testemunhas de auditorias anteriores;
– constatações da avaliação de escritório;
– experiência do OAC em outros subescopos de acreditação;
– equipe auditora/verificadora designada pelo OAC, dentre outras.

8.7 A chefia da Dicor tem a prerrogativa de tomar ações quanto à necessidade de realizar testemunha
de auditoria para tomar sua decisão de concessão/manutenção da acreditação do organismo, quando
por incompatibilidade de agendas, a testemunha de auditoria não puder ser realizada.

9 PREPARAÇÃO DA TESTEMUNHA DE AUDITORIA

9.1 Para o agendamento do escopo e subescopos a serem testemunhados, os OAC devem fornecer
à Dicor as suas programações de auditorias e as informações contidas no Anexo A, no mínimo 45
(quarenta e cinco) dias antes da realização do evento, para providências quanto à designação da
equipe e ao estudo da documentação.

9.2 A Dicor deve comunicar ao OAC os nomes dos componentes da equipe avaliadora incluindo, como
no caso de OCE, outros participantes designados e as entidades que representam.

9.2.1 O OAC poderá apresentar uma solicitação de recusa à indicação de componentes na equipe
avaliadora. Esta solicitação deve ser encaminhada à Dicor no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis
após a formalização da avaliação com justificativa baseada nas seguintes motivações:

a) ameaça à imparcialidade e à confidencialidade; e/ou


b) conflito de interesses; e/ou
c) comportamento inadequado do avaliador/especialista em avaliação anterior.

Nota: Em se tratando de comportamento inadequado, o organismo deve necessariamente já ter


registrado formalmente uma reclamação junto à Cgcre no ato do evento ocorrido.

9.2.2 A Dicor analisará a solicitação de recusa com base na justificativa apresentada e responderá ao
organismo em até 5 (cinco) dias úteis.

9.3 O líder da equipe avaliadora poderá requerer documentação adicional do sistema de gestão do
OAC ou da organização a ser auditada, desde que justificado e acordado com o organismo.
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9.4 O líder da equipe avaliadora deve planejar a atuação da sua equipe de modo que toda a equipe
auditora seja testemunhada, se possível.

9.5 É responsabilidade do OAC informar com antecedência à Dicor todos os requisitos de segurança
aplicáveis à testemunha e disponibilizar à equipe da Cgcre todos os EPI requeridos.

9.5.1 Os avaliadores da Dicor deverão estar em conformidade com as normas de segurança da


organização a ser testemunhada, das quais devem ter conhecimento prévio. Os avaliadores poderão
tomar medidas imediatas a qualquer momento para evitar acidentes, incluindo abandonar a área de
auditoria ou a organização, se necessário.

9.6 É de responsabilidade do OAC explicar o procedimento de testemunha e obter o acordo do cliente.


Não se espera que o OAC altere sua equipe de auditoria, plano de auditoria ou duração de auditoria
devido à testemunha. Se mudanças ocorrerem, o OAC deve oferecer uma justificativa apropriada à
Dicor.

10 REALIZAÇÂO DA TESTEMUNHA DE AUDITORIA

10.1 A equipe avaliadora deve coletar informações através de: observação/entrevista com equipe
auditora/verificadora, verificação de equipamentos, observações de atividades, do ambiente e
condições de trabalho, registros e documentos pertinentes à organização certificada/inventariante ou
em processo de certificação.

10.2 Durante a testemunha de auditoria, a equipe avaliadora deve verificar a conformidade com os
critérios de acreditação adotados pela Dicor e se os procedimentos inerentes aos processos de
auditoria/verificação do organismo, bem como os regulamentos e normas aplicáveis, estão sendo
devidamente seguidos.

10.3 Se em algum momento durante a testemunha de auditoria, a equipe avaliadora observar uma
condição potencial que considere ser um risco iminente de alta gravidade (por exemplo: relacionado à
saúde, segurança ou meio ambiente), o líder da equipe avaliadora poderá solicitar uma reunião privada
imediata com o líder da equipe auditora/verificadora do OAC para informá-lo da ameaça potencial, com
a expectativa de que este líder aborde a situação com a organização cliente.

10.4 Caso a equipe avaliadora continue com dúvidas sobre o elemento ou área auditada ou ao
atendimento a algum requisito, poderá solicitar esclarecimentos à equipe auditora/verificadora.

10.5 Quando a equipe avaliadora constatar alguma não conformidade deve, ao fim do dia, analisá-la
criticamente com a equipe auditora/verificadora para procurar obter consenso e reconhecimento de
que as constatações da auditoria/verificação foram compreendidas.

10.5.1 O líder da equipe deve registrar a não conformidade no FOR-Cgcre-301 ou FORM D (para
testemunhas em OCE) em duas vias. Ao final da testemunha de auditoria, uma via deve ser entregue
ao líder da equipe auditora e a outra deve ser anexada ao processo no sistema Orquestra. Caso não
haja tempo hábil ou condições de entregar o RNC ao final da auditoria, o líder deve anexá-lo ao
processo no sistema Orquestra o mais rápido possível.

10.5.2 A(s) não conformidade(s) deve(m) ser tratada(s) de acordo com a NIT-Dicor-076.

10.6 A equipe avaliadora não deve intervir na condução da auditoria/verificação da equipe do OAC,
nem fazer considerações sobre ela na presença do pessoal da organização, salvo o descrito no item
10.3.
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10.7 A testemunha de auditoria em um OPC deve ser realizada em todas as etapas definidas no
esquema de certificação da área ocupacional testemunhada.

10.8 O líder da equipe avaliadora deve solicitar à equipe auditora/verificadora do OAC uma cópia do
relatório final detalhado das suas constatações quanto à conformidade com os requisitos e seus
anexos, para anexar ao processo junto com o RAT.

10.8.1 Além destes documentos, a equipe avaliadora poderá solicitar à equipe do OAC outros registros
pertinentes à auditoria/verificação, caso necessário.

10.9 O líder da equipe avaliadora deve solicitar a entrega do Relato do Especialista para compor a
documentação do processo. Este formulário tem o objetivo de esclarecer pontos referentes à
competência técnica da equipe auditora/verificadora. O especialista da Cgcre deve preencher o FOR-
Cgcre-373 com as constatações resultantes da observação da atuação da equipe do OAC na
verificação dos requisitos técnicos durante a testemunha de auditoria de certificação/verificação.

10.9.1 Ao final do relato, o especialista da Cgcre, com base nas constatações feitas, deve emitir sua
conclusão final quanto ao desempenho da equipe do OAC. Quando problemas relacionados à
competência da equipe do OAC forem observados, os resultados podem ser compartilhados com o
organismo responsável pela capacitação do referido auditor, se for julgado pertinente pela Cgcre, pelo
OAC ou outra autoridade competente.

10.10 Após o recebimento do relatório do OAC e seus anexos, o líder da equipe avaliadora deve
finalizar a elaboração do RAT correspondente (FOR-Cgcre-320 e/ou FOR-Cgcre-321, FOR-Cgcre-343,
FOR-Cgcre-398 ou FORM M) e anexá-lo ao processo no Sistema Orquestra, juntamente com os
demais registros da testemunha de auditoria: relatório de auditoria e seus anexos, FOR-Cgcre-301,
FOR-Cgcre-373, FORM N etc.

10.10.1 Após o recebimento do relatório de auditoria e seus anexos, o Avaliador Líder tem o prazo
máximo de 15 dias para a elaboração do RAT.

10.11 O GA deve analisar o RAT, avaliando os comentários, constatações e considerações realizadas


pela equipe avaliadora, inclusive do especialista, verificando sua pertinência e consistência técnica;

10.12 O GA deve verificar se foram anexados no sistema Orquestra os registros (RAT, Relatório de
Auditoria do Organismo, Relato do especialista, entre outros necessários para o correto preenchimento
do RAT).
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11 DIRETRIZES PARA TESTEMUNHA DE AUDITORIA DE SISTEMAS DE GESTÃO ABRANGIDOS


PELO IAF MD 17 (OCA, OCS, OSS)

11.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Somados aos aspectos mencionados em 8.6, a seleção das testemunhas de auditoria a serem
realizadas deve levar em conta:

a) número de certificados emitidos;


b) número de auditores por escopo;
c) diferentes auditores;
d) auditores internos à organização ou externos;
e) tipos de Auditorias: Certificação (Fase 1/Fase 2), Manutenção, Recertificação;
f) organizações clientes complexas, sistemas de gestão combinados, auditorias integradas,
auditorias multi-sites;
g) localização geográfica das organizações clientes;
h) solicitações de Regulamentadores/Proprietários de Programa.

11.1.1 Todos os subescopos IAF foram inseridos em grupos assemelhados, levando em consideração
aspectos técnicos dos processos e competência necessária para a equipe auditora do Organismo de
Certificação.

11.1.2 Subescopos críticos foram identificados para cada grupo de escopos assemelhados. Um código
IAF é considerado crítico quando, do ponto de vista técnico, exige da equipe do Organismo de
Certificação um nível mais elevado de:
a) competência (devido à complexidade dos processos / aspectos ambientais envolvidos), ou
b) cuidado (devido ao risco de não conformidade e seu impacto ou o alto grau da legislação), ou,
c) diligência (devido aos comportamentos pessoais desejados que são importantes para o pessoal
envolvido nas atividades de certificação, conforme exigido em um contexto específico).

11.1.3 Se outro sistema de codificação for utilizado pelo Organismo de Certificação, este deve
estabelecer uma correlação entre o seu sistema de codificação e o código IAF e/ou NACE.

11.2 Regras Gerais Aplicadas a Esquemas Abrangidos pelo IAF MD 17

As seguintes regras aplicam-se às testemunhas de auditorias para a concessão, supervisão e


extensão de acreditação dos escopos OCS, OCA, OSS e outros esquemas abrangidos pelo IAF MD
17 e aos subescopos IAF.

11.2.1 Programa de Avaliação dos Escopos

11.2.1.1 Os mecanismos utilizados pela Dicor para identificar a competência dos Organismos de
Certificação são: atividades de avaliação no escritório, testemunha das auditorias e outras atividades
de avaliação, definidos conforme a necessidade.

11.2.1.2 O programa de avaliação visa identificar a competência do Organismo de Certificação em


todo o âmbito da acreditação durante o ciclo de acreditação.

11.2.1.3 Caso não seja possível realizar as avaliações previstas durante o ciclo de acreditação, o
âmbito da acreditação poderá ser reduzido a critério da Dicor.
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11.2.1.4 O programa de avaliação dos escopos acreditados dar-se-á da seguinte forma:

11.2.1.4.1 No ciclo de acreditação inicial de cada um dos esquemas (OCS, OCA, OSS), a Dicor
realizará pelo menos uma testemunha de auditoria em cada grupo de escopos assemelhados.

Nota: Entenda-se como ciclo de acreditação o período a partir da concessão ou reavaliação, até a
reavaliação seguinte.

11.2.1.4.2 A regra estabelecida em 11.2.1.4.1 permanecerá até que a Dicor entenda que o Organismo
de Certificação está demonstrando competência, experiência e desempenho suficientes.

11.2.1.4.3 Na recomendação da reavaliação ao final do primeiro ciclo de acreditação, o GA informará


a condição do Organismo de Certificação com relação ao estabelecido no item 11.2.1.4.2.

11.3 Testemunha de Auditoria para Concessão da Acreditação

Para a concessão da acreditação, o organismo solicitante deve agendar pelo menos uma testemunha
de auditoria de certificação, em cada grupo assemelhado de subescopos IAF, incluindo as fases 01 e
02, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias corridos após a análise da documentação, se
possível antes da avaliação de escritório. O não cumprimento deste prazo pode ensejar o
arquivamento do processo.

11.3.1 As seguintes regras são aplicáveis às testemunhas de auditorias para a concessão de


acreditação inicial de escopos de acreditação como OCS, OCA e OSS e outros esquemas abrangidos
pelo IAF MD 17 e aos subsescopos IAF.

11.3.2 Os subescopos IAF foram agrupados em grupos assemelhados conforme apresentado nas
Tabelas 1, 2 e 3 desta norma.

11.3.3 As testemunhas de auditorias poderão ser complementadas com outro mecanismo de avaliação
para garantir a avaliação adequada do âmbito da acreditação.

11.3.4 Se um grupo de subescopos assemelhados apresentar apenas um subescopo crítico, a Dicor


realizará uma testemunha neste subescopo para conceder a acreditação para os outros subescopos
pertencentes ao mesmo grupo. Por exemplo: para Sistema de Gestão da Qualidade, no grupo de
subescopo Alimentação, o subescopo considerado crítico é o IAF 3.

Este seria o escopo objeto da testemunha de auditoria e a Dicor poderá conceder os outros
subescopos do mesmo grupo, no caso IAF 1 e IAF 30. No entanto, a decisão da concessão de todo o
grupo de subescopos é exclusivamente da Dicor baseada, entre outros fatores, no desempenho do
Organismo de Certificação durante o processo de testemunha de auditoria.

11.3.5 Se um grupo de subescopos assemelhados possuir mais de um subescopo crítico, e se nas


Tabelas 1, 2 e 3 houver dois ou mais escopos críticos com a designação “e”, a Dicor realizará uma
testemunha em todos os subescopos críticos do grupo assemelhado em questão. Caso não seja
possível o Organismo de Certificação ser testemunhado em todos os subescopos críticos, a Dicor
poderá conceder a acreditação no subescopo crítico testemunhado e nos demais não críticos. No
entanto, esta decisão é exclusivamente da Dicor baseada, entre outros fatores, no desempenho do
Organismo de Certificação durante o processo de testemunha de auditoria.
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11.3.6 Se um grupo de subescopos assemelhados possuir mais de um subescopo crítico, e se nas


Tabelas 1, 2 e 3 houver dois ou mais escopos críticos com a designação “ou”, a Dicor realizará uma
testemunha em um dos subescopos críticos do grupo em questão. Neste caso, a Dicor poderá
conceder a acreditação no subescopo crítico testemunhado e nos demais não testemunhados. No
entanto, esta decisão é exclusivamente da Dicor baseada, entre outros fatores, no desempenho do
Organismo de Certificação durante o processo de testemunha de auditoria.

11.3.7 Se não for possível, por quaisquer razões, a Dicor realizar uma testemunha de auditoria no
subescopo considerado crítico, poderá ser concedida a acreditação apenas para os subescopos não
críticos do grupamento de subescopos assemelhados, desde que um destes seja testemunhado. Por
exemplo: para Sistema de Gestão da Qualidade, no grupo de subescopo Alimentação, a testemunha
de auditoria poderá ser realizada tanto no subescopo IAF 01 ou IAF 30, e a Dicor poderá conceder a
acreditação em ambos os subescopos.

11.3.8 A Dicor poderá conceder a acreditação em todos os subescopos do grupo, desde que, o
resultado da análise da documentação tenha sido satisfatório e haja obrigatoriamente uma testemunha
da auditoria no subescopo crítico, antes da concessão da certificação. No entanto, se o resultado da
testemunha da auditoria não for considerado adequado, a Dicor considerará a redução da acreditação
no subescopo.

11.3.9 Se o Organismo de Certificação desejar ser acreditado em um ou mais subescopos não críticos
de um ou mais grupos assemelhados, deverá realizar no mínimo uma testemunha da auditoria em
cada grupo assemelhado nos subescopos não críticos.

11.3.10 Para acreditação inicial para cada escopo OCS, OCA e OSS, a Dicor deverá testemunhar tanto
a Fase 1 quanto a Fase 2 em pelo menos um dos clientes do Organismo de Certificação.

11.3.11 Caso o Organismo de Certificação não possua novos clientes, é possível substituir a
testemunha da auditoria de certificação inicial por uma auditoria de recertificação ou duas auditorias
de manutenção.

11.3.12 Antes da realização da testemunha da auditoria da Fase 2, o Organismo de Certificação deverá


apresentar o relatório concluído e/ou as considerações da Fase 1 para a equipe avaliadora.

11.3.13 Nos casos onde for realizada uma testemunha da auditoria em sistema de gestão integrado
ou combinado, o objeto da testemunha da auditoria deve ser acordado antes entre a Dicor e o
Organismo de Certificação.

11.3.14 Caso o Organismo de Certificação tenha sido testemunhado no ano corrente no mesmo
subescopo, porém em outro escopo, por exemplo: OMD, OCO, a Dicor poderá considerar a não
realização da testemunha da auditoria para a concessão do escopo.

11.4 Testemunha de Auditoria para Supervisão e Reavaliação

11.4.1 Para manter a Acreditação, o OAC deve passar por no mínimo uma testemunha da auditoria de
certificação a ser definida pela Dicor, a cada supervisão, dentro do ciclo de acreditação, abrangendo
a Fase 2. O não cumprimento desta obrigatoriedade pode ensejar a suspensão da acreditação.

11.4.2 A repetição do mesmo cliente do OAC na programação das testemunhas de auditoria deve ser
evitada.

Nota: A Chefia da Dicor pode solicitar que a testemunha da auditoria de reavaliação contemple as
fases 01 e 02 de uma auditoria de certificação.
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11.5 Testemunha de Auditoria para Concessão de Extensão

11.5.1 A Dicor irá avaliar a necessidade de realização da testemunha de auditoria, considerando o


caso em que a testemunha anual de supervisão tenha ocorrido ou esteja agendada. Em ambos os
casos, o organismo poderá ser dispensado da testemunha mediante análise e recomendação do
Gestor de Acreditação.

11.5.2 Caso o Gestor de Acreditação decida pela necessidade de realização de testemunha de


auditoria, esta deverá ser agendada pelo OAC no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após a
análise da documentação. O não cumprimento deste prazo pode ensejar o arquivamento do processo.
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11.6 GRUPAMENTO DE ESCOPOS ASSEMELHADOS

11.6.1 Sistema de gestão da qualidade – ABNT NBR ISO 9001

Tabela 1
Subescopo
Grupo Assemelhado Descrição do Setor Econômico/ Atividade Subescopo Crítico
IAF
01 Agricultura, Silvicultura e Pesca
Alimentação 03 Produtos alimentícios, bebidas e tabaco 03
30 Hotéis e Restaurantes
Metais Básicos e Produtos Manufaturados de
17
Metal
18 Máquinas e Equipamentos
Mecânica 22 ou 20
19 Equipamentos Óticos e Elétricos
20 Construção Naval
22 Outros Equipamentos de Transporte
07 Limitado a Produtos de Papel
Papel 08 Editoras 09
09 Empresas de Impressão
02 Mineração e Extrativismo
Minerais 15 Produtos Minerais Não Metálicos 02 ou 15
16 Concreto, Cimento, Cal, Gesso, etc
28 Construção Civil
Construção 28
34 Serviços de Engenharia
04 Têxteis e Produtos Têxteis
05 Couro e Produtos de Couro
Produção de Bens 06 Madeira e Produtos de Madeira 05 ou 14
14 Borrachas e Produtos Plásticos
23 Fabricações Não Classificadas
07 Limitado à Polpa e fabricação do Papel
Fabricação de Coque e Produtos Refinados
Química 10 12
do Petróleo
12 Química, Produtos Químicos e Fibras
25 Fornecimento de Energia Elétrica
Fornecimento 26 Abastecimento de Gás 26
27 Abastecimento de Água
24 Reciclagem
Transporte e Gestão de
31 Transporte, Armazenagem e Comunicação 24
Resíduos
39 Outros Serviços Sociais
Comércio por atacado e varejo; Conserto de
29 veículos automotores, motocicletas e bens de
uso pessoal e doméstico
Intermediação Financeira; Bens imóveis;
32
Serviços Locação 37 ou 33
33 Tecnologia da Informação
35 Outros Serviços
37 Educação
36 Administração Pública
Nuclear 11 Combustível Nuclear 11
Farmacêutico 13 Farmacêuticos 13
Aeroespacial 21 Aeroespacial 21
Saúde 38 Saúde e Serviço Social 38
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11.6.2 Sistema de gestão ambiental – ABNT NBR ISO 14001

Tabela 2
Subescopo
Grupo Assemelhado Descrição do Setor Econômico/ Atividade Subescopo Crítico
IAF
Agricultura, Silvicultura e
01 Agricultura, Silvicultura e Pesca 01
Pesca
03 Produtos alimentícios, bebidas e tabaco
Alimentação 03
30 Hotéis e Restaurantes
17 Limitado a Produtos Manufaturados de Metal
18 Máquinas e Equipamentos
19 Equipamentos Óticos e Elétricos
Mecânica 20 ou 21
20 Construção Naval
21 Aeroespacial
22 Outros Equipamentos de Transporte
07 Limitado a Produtos de Papel
Papel 08 Editoras 09
09 Empresas de Impressão
28 Construção Civil
Construção 28
34 Serviços de Engenharia
04 Têxteis e Produtos Têxteis
05 Couro e Produtos de Couro
Produção de Bens 04 e 05
06 Madeira e Produtos de Madeira
23 Fabricações Não Classificadas
07 Limitado à Polpa e fabricação do Papel
Fabricação de Coque e Produtos Refinados
10
do Petróleo
12 Química, Produtos Químicos e Fibras
Química 13 Farmacêuticos 07 e 10 e 12 e 13
14 Borrachas e Produtos Plásticos
15 Produtos Minerais Não Metálicos
16 Concreto, Cimento, Cal, Gesso, etc
17 Limitado a Metais Básicos
Mineração e Extrativismo 02 Mineração e Extrativismo 02
25 Fornecimento de Energia Elétrica
Fornecimento 26 Abastecimento de Gás 25 ou 26
27 Abastecimento de Água
24 Reciclagem
Transporte e Gestão de
31 Transporte, Armazenagem e Comunicação 24 e 39
Resíduos
39 Outros Serviços Sociais
Comércio por atacado e varejo; Conserto de
29 veículos automotores, motocicletas e bens de
uso pessoal e doméstico
Intermediação Financeira; Bens imóveis;
32
Serviços Locação 29 ou 35 ou 36
33 Tecnologia da Informação
35 Outros Serviços
37 Educação
36 Administração Pública
Nuclear 11 Combustível Nuclear 11
Saúde 38 Saúde e Serviço Social 38
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11.6.3 Sistema de gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – BS OHSAS 18001 e ISO 45001

Tabela 3
Subescopo
Grupo Assemelhado Descrição do Setor Econômico/ Atividade Subescopo Crítico
IAF
Agricultura, Silvicultura e
01 Agricultura, Silvicultura e Pesca 01
Pesca
03 Produtos alimentícios, bebidas e tabaco
Alimentação 03
30 Hotéis e Restaurantes
17 Limitado a Produtos Manufaturados de Metal
18 Máquinas e Equipamentos
19 Equipamentos Óticos e Elétricos
Mecânica 20 ou 21
20 Construção Naval
21 Aeroespacial
22 Outros Equipamentos de Transporte
07 Limitado a Produtos de Papel
Papel 08 Editoras 09
09 Empresas de Impressão
28 Construção Civil
Construção 28
34 Serviços de Engenharia
04 Têxteis e Produtos Têxteis
05 Couro e Produtos de Couro
Produção de Bens 04 e 05 ou 06
06 Madeira e Produtos de Madeira
23 Fabricações Não Classificadas
07 Limitado à Polpa e fabricação do Papel
Fabricação de Coque e Produtos Refinados
10
do Petróleo
12 Química, Produtos Químicos e Fibras
Química 13 Farmacêuticos 07 e 10 e 12 e 13 e 16 ou 17
14 Borrachas e Produtos Plásticos
15 Produtos Minerais Não Metálicos
16 Concreto, Cimento, Cal, Gesso, etc
17 Limitado a Metais Básicos
Mineração e Pedreira 02 Mineração e Extrativismo 02
25 Fornecimento de Energia Elétrica
Fornecimento 26 Abastecimento de Gás 25 ou 26
27 Abastecimento de Água
24 Reciclagem 31 (limitado a produtos
Transporte e 31 Transporte, Armazenagem e Comunicação perigosos) e 24 ou 39
Gestão de Resíduos (limitado aos NACE 37, 38.1,
39 Outros Serviços Sociais 38.2, 39)
Comércio atacado e varejo; Conserto de
29 veículos automotores, motocicletas e bens de
uso pessoal e doméstico
Intermediação Financeira; Bens imóveis;
32
Serviço Locação 29 ou 35 ou 36
33 Tecnologia da Informação
35 Outros Serviços
37 Educação
36 Administração Pública
Nuclear 11 Combustível Nuclear 11
Saúde 38 Saúde e Serviço Social 38
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12 DIRETRIZES PARA TESTEMUNHA DE AUDITORIA DE SISTEMAS DE GESTÃO NÃO


ABRANGIDOS PELO IAF MD 17

12.1 Considerações Iniciais

Somados aos aspectos mencionados em 8.6, a seleção das testemunhas de auditoria a serem
realizadas levará em conta:

a) número de certificados emitidos;


b) número de auditores por escopo;
c) diferentes auditores;
d) auditores internos à organização ou externos;
e) tipos de Auditorias: Certificação (Fase 1/Fase 2), Manutenção, Recertificação;
f) organizações clientes complexas, sistemas de gestão combinados, auditorias integradas,
auditorias multi-sites;
g) localização geográfica das organizações clientes;
h) solicitações de Regulamentadores/Proprietários de Programa.

12.2 Regras Gerais Aplicadas a Esquemas não Abrangidos pelo IAF MD 17

As seguintes regras aplicam-se às testemunhas de auditorias para a concessão, supervisão e


extensão de acreditação dos escopos de esquemas não abrangidos pelo IAF MD 17.

12.2.1 Programa de Avaliação dos Escopos

12.2.1.1 Os mecanismos utilizados pela Dicor para identificar a competência dos Organismos de
Certificação são: atividades de avaliação no escritório, testemunha das auditorias e outras atividades
de avaliação, definidos conforme a necessidade.

12.2.1.2 O programa de avaliação visa identificar a competência do Organismo de Certificação em


todo o âmbito da acreditação durante o ciclo de acreditação.

12.2.1.3 Caso não seja possível realizar as avaliações previstas durante o ciclo de acreditação, o
âmbito da acreditação poderá ser reduzido a critério da Dicor.

12.3 Testemunha de Auditoria para Concessão da Acreditação

12.3.1 Para a concessão da acreditação, o organismo solicitante deve agendar pelo menos uma
testemunha de auditoria de certificação, incluindo as fases 01 e 02, no prazo máximo de 45 (quarenta
e cinco) dias corridos após a análise da documentação, se possível antes da avaliação de escritório.
O não cumprimento deste prazo pode ensejar o arquivamento do processo.

12.3.2 Nos casos de OTA e OCF, a Dicor deve realizar testemunha da auditoria em todos os escopos
que sejam objetos da solicitação de acreditação.

12.3.3 No caso de OMD, a escolha da testemunha da auditoria deve incluir a auditoria da classe de
mais alto risco das Áreas Técnicas cobertas pelo escopo de acreditação solicitado.

Nota: Para os demais subescopos, a Chefia da Dicor pode flexibilizar a obrigatoriedade de


testemunhar a fase 01 e/ou o cumprimento do prazo, mediante justificativa encaminhada pelo
solicitante, previamente analisada pelo Gestor de Acreditação.
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12.4 Testemunha de Auditoria para Supervisão e Reavaliação

12.4.1 Para manter a acreditação, o OAC deve passar por no mínimo uma testemunha da auditoria de
certificação a ser definida pela Dicor, a cada dois anos, dentro do ciclo de acreditação, abrangendo a
Fase 2. O não cumprimento desta obrigatoriedade pode ensejar a suspensão da acreditação.

12.4.2 No caso de OMD, o programa das testemunhas de auditorias deve assegurar, pelo menos, a
realização de uma auditoria em cada Área Técnica Principal (NIT-Dicor-079) coberta pelo escopo de
acreditação, dentro do ciclo de acreditação. A escolha de escopos deve privilegiar áreas técnicas de
mais alto risco.

12.4.3 A repetição do mesmo cliente do organismo de avaliação da conformidade na programação das


testemunhas de auditoria deve ser evitada.

Nota: A Chefia da Dicor pode solicitar que a testemunha da auditoria de reavaliação contemple as
fases 01 e 02 de uma auditoria de certificação.

12.5 Testemunha de Auditoria para Extensão

12.5.1 A Dicor irá avaliar a necessidade de realização da testemunha de auditoria, considerando o


caso em que a testemunha anual de supervisão tenha ocorrido ou esteja agendada. Em ambos os
casos, o organismo poderá ser dispensado da testemunha mediante análise e recomendação do
Gestor de Acreditação.

12.5.2 Caso o Gestor de Acreditação decida pela necessidade de realização de testemunha de


auditoria, esta deverá ser agendada pelo OAC no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após a
análise da documentação. O não cumprimento deste prazo pode ensejar o arquivamento do processo.

12.5.3 Nos casos de OTA e OCF, a Dicor deve realizar testemunha de auditoria no escopo que seja
objeto da solicitação de extensão da acreditação.

Nota: A Chefia da Dicor pode flexibilizar a obrigatoriedade de cumprimento do prazo, mediante


justificativa encaminhada pelo organismo previamente analisada pelo Gestor de Acreditação.

12.6 Testemunhas de Auditorias para OCE

12.6.1 Para manter e renovar a acreditação, o OCE deverá ser testemunhado ao menos 1(uma) vez
durante o seu ciclo de acreditação em cada estágio do ciclo de certificação (fase 1, fase 2, supervisão
e recertificação).

12.6.2 O número anual de testemunhas deve seguir a tabela abaixo:

Quantidade de Clientes Número mínimo de auditorias-testemunha no ano


1-3 1
4-25 1
26-50 1
51-90 2
91-150 2
151-280 3
281-500 4
501-1200 5
1201-3200 6
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13 DIRETRIZES PARA TESTEMUNHA DE AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS

13.1 Considerações Iniciais

Somados aos aspectos mencionados em 8.5, a seleção das testemunhas de auditoria a serem
realizadas levará em conta:

a) número de certificados emitidos;


b) número de examinadores por escopo;
c) diferentes examinadores;
d) examinadores internos à organização ou externos;
e) tipos de exames: Certificação, Manutenção, Recertificação;
f) realização de exames em CEQ - Centro de Exames de Qualificação internos ou externos;
g) localização geográfica dos CEQ;
h) solicitações de Regulamentadores/Proprietários de Programa.

13.2 Regras Gerais Aplicadas a Esquemas de Certificação De Pessoas

13.2.1 Os mecanismos utilizados pela Dicor para identificar a competência dos Organismos de
Certificação são: atividades de avaliação no escritório, testemunha de auditoria e outras atividades de
avaliação, definidos conforme a necessidade.

13.2.2 O programa de avaliação visa identificar a competência do Organismo de Certificação em todo


o âmbito da acreditação durante o ciclo de acreditação.

13.2.3 Caso não seja possível realizar as avaliações previstas durante o ciclo de acreditação, o âmbito
da acreditação poderá ser reduzido a critério da Dicor.

13.3 Testemunha de Auditoria para Concessão da Acreditação

13.3.1 Para a concessão da acreditação, o OPC solicitante deverá ser testemunhado em todas as
áreas ocupacionais para as quais solicita a acreditação.

13.3.2 No mínimo, será testemunhado 1 (um) escopo por área ocupacional solicitada, considerando a
criticidade dos escopos pleiteados.

13.3.3 O OPC solicitante será informado, via sistema Orquestra, no ato da conclusão da análise de
viabilidade da acreditação sobre a quantidade de testemunhas de auditoria que deverão ser realizadas
para a concessão da acreditação.

13.3.4 Caso o OPC solicitante manifeste o interesse em manter os escopos solicitados, deverá tomar
as providências necessárias para a realização das testemunhas de auditoria, preferencialmente antes
da avaliação de escritório. A escolha dos escopos objeto das testemunhas ficará a critério do GA.

13.3.5 O OPC solicitante deve agendar a testemunha de auditoria em cada área ocupacional solicitada,
incluindo o centro de qualificação (se aplicável), no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias
corridos após a análise da documentação, se possível antes da avaliação de escritório. O não
cumprimento deste prazo pode ensejar o arquivamento do processo.

13.3.6 Caso o OPC solicitante informe que não possui clientes ou tenha qualquer outra justificativa que
impeça a realização da testemunha da auditoria, a Dicor poderá arquivar o processo ou encaminhar
ao solicitante para que faça uma revisão dos escopos solicitados.
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13.4 Testemunha de Auditoria para Supervisão e Reavaliação

Para manter a acreditação, o OPC deve passar por no mínimo uma testemunha de auditoria em uma
das áreas ocupacionais acreditadas a ser determinada pela Dicor, incluindo o centro de qualificação
(quando aplicável), a cada supervisão, dentro do ciclo de acreditação. O não cumprimento desta
obrigatoriedade pode ensejar a suspensão da acreditação.

13.4.1 Ao longo do ciclo de acreditação, o OPC deverá ser avaliado no maior número de áreas
ocupacionais acreditadas possível, seja através de amostragem de processos na avaliação no
escritório, seja por realização de testemunhas de auditoria.

13.4.2 Caberá à Dicor a escolha dos escopos a serem avaliados a cada supervisão, bem como realizar
a programação para o ciclo de acreditação.

13.4.3 A quantidade de certificados válidos emitidos é um critério adicional que pode ser utilizado pela
Dicor na escolha dos escopos a serem verificados.

13.4.4 Caso não seja possível avaliar todas as áreas ocupacionais dentro do ciclo de acreditação do
OPC, a Dicor deverá priorizar áreas ocupacionais não avaliadas quando da elaboração da
programação de avaliações do ciclo subsequente.

13.5 Testemunha de Auditoria para Extensão

13.5.1 O OPC solicitante deverá requerer a extensão através do sistema Orquestra relacionando as
áreas ocupacionais que deseja extensão da acreditação.

13.5.2 O GA, ao analisar a necessidade ou não de realizar a testemunha da auditoria, deverá levar em
consideração os seguintes aspectos, não se limitando a estes:

a) -área ocupacional do escopo solicitado;


b) resultado da análise de documentação;
c) histórico de desempenho do organismo nas avaliações anteriores (testemunha e/ou escritório) da
área ocupacional solicitada;
d) área ocupacional ainda não testemunhada no ciclo de acreditação corrente.

13.5.3 No mínimo, será testemunhado 1 (um) escopo por área ocupacional solicitada, incluindo o
centro de qualificação (se aplicável), desde que a mesma ainda não tenha sido testemunhada no ciclo
de acreditação vigente. A escolha dos escopos objeto das testemunhas ficará a critério do GA.

13.5.4 Caso o escopo solicitado seja de uma área ocupacional que já tenha sido testemunhada no
ciclo de acreditação vigente, este poderá ser concedido mediante análise documental somente.

13.5.5 A Dicor irá avaliar a necessidade de realização da testemunha de auditoria, considerando o


caso em que a testemunha anual de supervisão tenha ocorrido ou esteja agendada. Em ambos os
casos, o organismo poderá ser dispensado da testemunha mediante análise e recomendação do
Gestor de Acreditação.

13.5.6 Caso o Gestor de Acreditação decida pela necessidade de realização de testemunha de


auditoria, esta deverá ser agendada pelo OAC no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após a
análise da documentação. O não cumprimento deste prazo pode ensejar o arquivamento do processo.
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14 DIRETRIZES PARA TESTEMUNHA DE AUDITORIA DE VERIFICAÇÃO DE GASES DE EFEITO


ESTUFA (GEE)

14.1 Considerações Iniciais


Somados aos aspectos mencionados em 8.6, a seleção das testemunhas de auditoria a serem
realizadas levará em conta:

a) número de declarações de verificação emitidas;


b) número de verificadores por escopo;
c) diferentes verificadores;
d) verificadores internos à organização ou externos;
e) complexidade das organizações clientes;
f) localização geográfica das organizações clientes;
g) solicitações de Regulamentadores/Proprietários de Programa.

14.2 Regras Gerais Aplicadas a Esquemas de Validação/Verificação de GEE

14.2.1 Os mecanismos utilizados pela Dicor para identificar a competência dos Organismos de
Validação/Verificação são: avaliação de escritório, testemunha de verificação e outras atividades de
avaliação, definidos conforme a necessidade.

14.2.2 O programa de avaliação visa identificar a competência do Organismo de Validação/Verificação


em todo o âmbito da acreditação durante o ciclo de acreditação.

14.2.3 Caso não seja possível realizar as avaliações previstas durante o ciclo de acreditação, o âmbito
da acreditação poderá ser reduzido a critério da Dicor.

14.3 Testemunha de Verificação para Concessão da Acreditação

14.3.1 Para a concessão da acreditação, o OAC solicitante deverá ser testemunhado em pelo menos
um dos níveis organizacionais para os quais solicita a acreditação.

14.3.2 A escolha dos níveis organizacionais objeto das testemunhas ficará a critério do GA.

14.3.3 O OAC solicitante será informado, via sistema Orquestra, no ato da conclusão da análise de
viabilidade da acreditação sobre a quantidade de testemunhas de verificação que deverão ser
realizadas para a concessão da acreditação.

14.3.4 Caso o OAC solicitante manifeste o interesse em manter os níveis organizacionais solicitados,
deverá tomar as providências necessárias para a realização das testemunhas de verificação,
preferencialmente antes da avaliação de escritório.

14.3.5 O OAC solicitante deve agendar a realização das testemunhas de verificação em cada nível
organizacional solicitado, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias corridos após a análise da
documentação, se possível antes da avaliação de escritório. O não cumprimento deste prazo pode
ensejar o arquivamento do processo.

Nota: A Chefia da Dicor pode flexibilizar o cumprimento deste prazo, mediante justificativa
encaminhada pelo solicitante previamente analisada pelo Gestor de Acreditação.

14.3.6 Caso o OAC solicitante informe que não possui clientes ou tenha qualquer outra justificativa que
impeça a realização da testemunha de verificação, a Dicor poderá arquivar o processo ou encaminhar
ao solicitante para que faça uma revisão dos níveis organizacionais solicitados.
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14.4 Testemunha de Verificação para Supervisão e Reavaliação

Para manter a acreditação, o organismo de validação/verificação deve passar por pelo menos uma
testemunha de auditoria por nível organizacional, a cada supervisão, dentro do ciclo de acreditação.
O não cumprimento desta obrigatoriedade pode ensejar a suspensão da acreditação.

14.4.1 Ao longo do ciclo de acreditação, o OCP deverá ser avaliado no maior número possível de
níveis organizacionais, seja através de amostragem de processos na avaliação no escritório, seja por
realização de testemunhas de verificação.

14.4.2 Caberá à Dicor a escolha dos subescopos a serem avaliados a cada supervisão, bem como
realizar a programação para o ciclo de acreditação.

14.4.3 Caso não seja possível avaliar todos os níveis organizacionais dentro do ciclo de acreditação
do Organismo, a Dicor deverá priorizar os níveis organizacionais não avaliados quando da elaboração
da programação de avaliações do ciclo subsequente.

14.5 Testemunha de Auditoria para Concessão da Extensão

14.5.1 O OAC solicitante deverá requerer a extensão através do sistema Orquestra relacionando os
subescopos (níveis organizacionais) em que pleiteia acreditação.

14.5.2 O GA ao analisar a necessidade ou não de realizar a testemunha de verificação, deverá levar


em consideração os seguintes aspectos, não se limitando a estes:

a) resultado da análise de documentação;


b) histórico de desempenho do organismo nas avaliações anteriores (testemunha e/ou escritório);

14.5.3 No mínimo, deverá ser testemunhado 1 (um) nível organizacional solicitado. A escolha dos
níveis organizacionais objeto das testemunhas ficará a critério do GA.

14.5.4 Caso o organismo não possua cliente para a testemunha de verificação de um dos níveis
organizacionais para o qual está sendo solicitada a extensão de acreditação, a Dicor poderá a seu
critério, conceder a extensão solicitada mediante realização de testemunha futura. Nesse caso, o
organismo assumirá o compromisso de agendar a testemunha de auditoria do primeiro cliente a ser
verificado no nível organizacional, em um prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes da data
da verificação. O não cumprimento deste compromisso por parte do Organismo poderá ensejar a
suspensão da extensão de acreditação concedida.
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15 DIRETRIZES PARA TESTEMUNHA DE AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS E DE


VERIFICAÇÃO DE DESEMPENHO

15.1 Considerações Iniciais


Somados aos aspectos mencionados em 8.5, a seleção das testemunhas de auditoria a serem
realizadas levará em conta:

a) número de certificados emitidos;


b) número de auditores por escopo;
c) diferentes auditores;
d) auditores internos à organização ou externos;
e) tipos de Auditorias: Certificação, Manutenção, Recertificação;
f) organizações clientes complexas, sistemas de gestão combinados, auditorias integradas,
auditorias multi-sites;
g) localização geográfica das organizações clientes;
h) solicitações de Regulamentadores/Proprietários de Programa.

15.1 Regras Gerais Aplicadas a Esquemas de Certificação de Produtos

15.1.1 Os mecanismos utilizados pela Dicor para identificar a competência dos Organismos de
Certificação são: avaliação de escritório, testemunha de auditoria e outras atividades de avaliação,
definidos conforme a necessidade.

15.1.2 O programa de avaliação visa identificar a competência do Organismo de Certificação em todo


o âmbito da acreditação durante o ciclo de acreditação.

15.1.3 Caso não seja possível realizar as avaliações previstas durante o ciclo de acreditação, o âmbito
da acreditação poderá ser reduzido a critério da Dicor.

15.2 Testemunha de Auditoria para Concessão da Acreditação

15.2.1 Para a concessão da acreditação, o OAC solicitante deverá ser testemunhado em todos os
grupos de serviços assemelhados para os quais solicita acreditação.

15.2.2 No mínimo, será testemunhado 1 (um) escopo por grupo de serviço assemelhado solicitado,
considerando a criticidade dos escopos pleiteados. A escolha dos escopos objeto de testemunhas
ficará a critério do GA priorizando os grupos de serviços críticos, quando possível.

15.2.3 O OAC solicitante será informado, via sistema Orquestra, no ato da conclusão da análise de
viabilidade da acreditação sobre a quantidade de testemunhas da auditoria que deverão ser realizadas
para a concessão da acreditação.

15.2.4 Caso o OAC solicitante manifeste o interesse em manter os escopos solicitados, deverá tomar
as providências necessárias para a realização das testemunhas de auditoria, preferencialmente antes
da avaliação de escritório.

15.2.5 O OAC solicitante deve agendar a realização das testemunhas de auditoria em cada grupo de
serviço assemelhado solicitado, se possível antes da avaliação de escritório, no prazo máximo de 45
(quarenta e cinco) dias corridos após a análise da documentação, se possível antes da avaliação de
escritório. O não cumprimento deste prazo pode ensejar o arquivamento do processo.

15.2.6 Caso o solicitante informe que não possui clientes ou tenha qualquer outra justificativa que
impeça a realização da testemunha da auditoria, a Dicor poderá arquivar o processo ou encaminhar
ao solicitante para que faça uma revisão dos escopos solicitados.
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15.2.7 Solicitações de acreditação em escopos GlobalG.A.P. deverão seguir as regras estabelecidas


no item 15.5 desta norma.

15.3 Testemunha de Auditoria para Supervisão e Reavaliação

15.3.1 Ao longo do ciclo de acreditação, o OCP deverá ser avaliado no maior número de grupos de
serviço assemelhados acreditados possível, seja através de amostragem de processos na avaliação
no escritório, seja por realização de testemunhas de auditorias.

15.3.2 Caberá à Dicor, a escolha dos escopos a serem avaliados no ano vigente, bem como realizar a
programação para o ciclo de acreditação.

15.3.3 A quantidade de certificados válidos emitidos é um critério adicional que pode ser utilizado pela
Dicor na escolha dos escopos a serem verificados.

15.3.4 Caso não seja possível avaliar todos os grupos de serviços assemelhados dentro do ciclo de
acreditação do Organismo, a Dicor deverá priorizar os grupos de serviço não avaliados quando da
elaboração da programação de avaliações do ciclo subsequente.

15.3.5 Por questões ligadas a requisitos dos esquemas de avaliação da conformidade ou do produto
(por ex.: não existe avaliação de sistema de gestão, somente coleta de amostras), a Dicor poderá não
realizar a testemunha de auditoria, se julgar que o processo não irá agregar valor.

15.3.6 Para Organismos que atuam nos escopos GlobalG.A.P., o item 15.5 desta norma estabelece
as regras para verificação da competência.

15.4 Testemunha de Auditoria para Concessão de Extensão

15.4.1 O OAC solicitante deverá requerer a extensão através do sistema Orquestra relacionando os
escopos que pleiteia acreditação levando em conta, preferencialmente, o grupamento de escopos
assemelhados.

15.4.2 O GA, ao analisar a necessidade ou não de realizar a testemunha da auditoria, deverá levar em
consideração os seguintes aspectos, não se limitando a estes:

a) criticidade do escopo;
b) resultado da análise de documentação;
c) histórico de desempenho do organismo nas avaliações anteriores (testemunha e/ou escritório) do
grupamento de serviço solicitado;
d) grupamento de serviço ainda não testemunhado no ciclo corrente.

15.4.3 No mínimo, será testemunhado 1 (um) escopo por grupo de serviço solicitado, considerando a
criticidade dos escopos pleiteados. A escolha dos escopos objeto das testemunhas ficará a critério do
GA, priorizando os escopos críticos, quando possível.

15.4.4 Caso o escopo solicitado não seja crítico e o respectivo grupo de escopos assemelhados já
tenha sido testemunhado no ciclo de acreditação vigente, este poderá ser concedido mediante análise
documental somente.
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15.4.5 Caso o organismo não possua cliente para a testemunha da auditoria em um dos escopos do
grupo de serviços para o qual está sendo solicitada a extensão de escopo, a critério da Dicor,
poderá(ão) ser concedido(s) o(s) escopo(s) solicitado(s) mediante análise documental. Neste caso, o
organismo assumirá o compromisso de oferecer a testemunha da auditoria do primeiro cliente a ser
certificado no escopo, em um prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes da data da auditoria.
O não cumprimento deste compromisso por parte do Organismo poderá ensejar a suspensão do
escopo de acreditação concedido.

15.4.6 Em um processo de extensão de escopos, testemunhando um escopo crítico de um grupo de


escopos assemelhados específico, o organismo poderá, à critério da Dicor, receber outros escopos no
mesmo grupo mediante análise documental somente.

15.4.7 Solicitações de acreditação em escopos GlobalG.A.P. deverão seguir as regras estabelecidas


no item 15.5 desta norma.

15.5 Requisitos Adicionais para Escopos GLOBALG.A.P.

15.5.1 Os requisitos adicionais GlobalG.A.P. devem ser cumpridos pela Dicor, em atendimento aos
seguintes requisitos aplicáveis ao organismo de acreditação, que foram estabelecidos pelo proprietário
do esquema de certificação, no Regulamento Geral 5.0.

15.5.2 Na seleção dos escopos GlobalG.A.P. para testemunha da auditoria, a Dicor deve considerar e
dar preferência à Opção 2 (Certificação em grupo) e à Opção 1 multilocais (Certificação individual
multilocais) com certificados de Sistema de Gestão da Qualidade GlobalG.A.P. emitidos pelo OCP,
quando essas opções pertencerem ao escopo de acreditação do OCP.

Para um OCP com mais de 20 auditores que atuam em GlobalG.A.P., a Dicor deve realizar pelo menos
01 (uma) testemunha da auditoria por ano para cada 20 auditores.

15.5.3 Critérios para Testemunha de Auditoria em GLOBALG.A.P.

Na acreditação inicial e extensão de acreditação em um subescopo GlobalG.A.P. pertencente aos


âmbitos Produção Vegetal e Produção Animal, a Dicor deve realizar uma testemunha de auditoria para
cada subescopo.

Nos casos de acreditação inicial e de extensão da acreditação no âmbito Aquicultura, a testemunha


da auditoria deve ser realizada no próprio âmbito (Aquicultura).

A Dicor só deve conceder acreditação na Opção 2, se o OCP tiver sido avaliado em uma testemunha
de auditoria nesta opção.

15.5.3.1 Para um OCP que tenha abrangência geográfica internacional, o percentual de testemunha
das auditorias deve ser proporcional à dispersão geográfica. Por exemplo, se OCP possui 30% de sua
atuação no exterior, então 1 de cada 3 testemunhas da auditoria será realizada no exterior.
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15.6 Grupamento de Escopos Assemelhados de Produtos

Tabela 1

Grupo Subescopo
Descrição do Serviço de Avaliação
Assemelhado Crítico
Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície
Barras e fios de aço destinados à armadura para estrutura de concreto armado
Cabos de aço de uso geral
Conexões de ferro fundido maleável para a condução de fluidos
Defensas metálicas zincadas por imersão a quente
Escadas metálicas domésticas
Metalúrgica Panelas metálicas N/A
Produtos de aço para construção civil
Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos
Tubos de aço-carbono sem solda longitudinal, para serviços em altas temperaturas
Tubos e conexões de cobre
Tubos de Aço-Carbono para Usos Comuns e para Tubos de Aço-Carbono para Usos em Altas
Temperaturas
Agente Redutor Líquido de NOX Automotivo - Arla 32
Aditivos para arrefecimento de motor
Banda de rodagem para reforma de pneus (Abrasão e Adesão)
Cabos de ignição automotiva
Capacetes para condutores e passageiros de motocicletas e similares
Centro de reparação automotiva
Centro de reparação em sistema de direção de veículos automotores (Serviço)
Componentes automotivos
Componentes automotivos para motocicletas, motonetas, ciclomotores
Componentes de bicicleta de uso adulto
Eixos veiculares
Farol Automotivo
Fluidos Hidráulicos
Lanterna automotiva
Ligação (coxim) da banda de rodagem para reforma de pneus (Adesão)
Líquidos para freios hidráulicos para veículos automotores
Automotivo e Óleos lubrificantes Componentes
Correlatos Pino-rei para veículo rodoviário destinado ao transporte de cargas e produtos perigosos Automotivos
Pneus de bicicletas de uso adulto
Pneus novos
Programas de controle da qualidade de combustível automotivo líquido implementado pelas
distribuidoras
Quinta-Roda utilizada em veículo rodoviário destinado ao transporte de cargas e de produtos
perigosos
Rodas automotivas
Serviço de adaptação de dispositivo de fixação de contêiner
Serviço de adaptação de eixo veicular auxiliar
Velas de ignição automotiva
Vidro de Segurança Laminado de Para-brisa de Veículo Rodoviário Automotor
Vidros de segurança resistentes a impactos balísticos para veículos rodoviários blindados
Vidro de Segurança Temperado de Veículo Rodoviário Automotor
Veículos Porta-Contêiner e Dispositivos de Fixação de Contêiner
Veículos rodoviários automotores - Retífica de motores alternativos de combustão interna
Vidros de Segurança Automotivos
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Água Mineral Natural e Água Natural Envasadas


Águas Envasadas e Gelo
Cachaça
Distribuição de Soja Responsável (cadeia de custódia)
GlobalG.A.P.
Pirarucu (Arapaima gigas) Salgado Seco
Produção de Mel de abelha
Bebidas e
Produção Integrada GlobalG.A.P.
Alimentos
Produção Integrada Agropecuária
Produção Integrada de Frutas
Produção Responsável de Soja
Produtos Orgânicos
Serviços de alimentação- requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles
operacionais essenciais
Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural
Fibras Beneficiadas de Sisal
Produtos da Indústria Têxtil e da Moda
Rotulagem Ambiental Tipo I
Florestal,
Roupas profissionais, militares, escolares e vestimentas N/A
Ambiental e Têxtil
Sustentabilidade do Processo Produtivo de Couro
Produtos de lavagem doméstica com propriedades de remoção de manchas e
prevenção de deposição de sujeira (Eficiência de lavagem e Remoção de manchas)
Aparelhos Sanitários de material cerâmico
Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas
Argamassa Colante Industrializada para Assentamento de Placas Cerâmicas e Revestimento de
Paredes e Tetos
Armaduras Treliçadas eletrossoldadas
Barras e rolos com ressaltos para uso como reforço estrutural
Chapas de gesso para drywall
Cimento Portland
Cruzetas de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica
EGT no âmbito do PBQP-H
Esquadrias Externas para Edificações
Fechaduras de Embutir
Lajota de E.P.S. Poliestireno Expandido
Materiais e Equipamentos da Construção Civil
Construção Civil N/A
Metais sanitários
Paredes divisórias sem função estrutural
Peças de Concreto para Pavimentação
Perfil de PVC rígido para forros
Perfis angulares (L) de asas iguais laminados a quente
Portas de madeira para edificações
Postes de Concreto Armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia
elétrica
Produtos de fibrocimento
Sistemas de Canaletas e Perfilados destinados à passagem de Cabos para Instalações Elétricas
Telha ondulada betuminosa
Tubos e conexões de PVC
Vidro plano
Perfilados Estrutural de Aço para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall
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Aparelhos de áudio e vídeo e aparelhos eletrônicos similares - Requisitos de segurança


Aquecedores de água a gás, dos tipos instantâneo ou de acumulação - Etiquetagem Equipamentos
Artefatos de uso doméstico para produção de frio elétricos para
Centrífugas de roupas atmosferas
Controladores de nível de água explosivas,
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas nas condições de gases e vapores e
inflamáveis e poeiras combustíveis Equipamentos
Equipamentos Elétricos para Utilização em Presença de Poeira Combustível para
Máquinas e Equipamentos para Aquecimento Solar de Água Aquecimento
Equipamentos, Equipamentos para Consumo de Água Solar de
Eletrodomésticos, Equipamentos sob regime de vigilância sanitária Água,
Eletro-Eletrônicos Estabilizadores de tensão monofásicos, com saída de tensão alternada, c/ tensão nominal de até e
(exceto instalação 250 V em potências até 3kVA/3KW. Equipamentos
elétrica e Ferramentas Elétricas Portáteis Operadas a Motor - Requisitos de segurança sob regime de
iluminação) Fogões e fornos a gás de uso doméstico - Etiquetagem vigilância
Fornos de micro-ondas - Etiquetagem sanitária,
Fornos elétricos comerciais e
Instalações e Equipamentos na Produção de Cestas de Alimentos Segurança de
Potência sonora de produtos eletrodomésticos aparelhos
Segurança de aparelhos eletrodomésticos e similares eletrodomés-
Televisores ticos e
Ventiladores de mesa, parede, pedestal e circuladores de ar ou aparelhos comercializados para similares
este fim - Etiquetagem
Cilindros de alta pressão para armazenamento de Gás Natural Veicular como combustível, a
bordo de veículos automotores
Componentes do sistema para Gás Natural Veicular (GNV)
Componentes dos sistemas de compressão de gás natural veicular e de gás natural comprimido
Componentes dos sistemas de descarga e de abastecimento de combustíveis
Mangueiras de PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP)
Recipientes transportáveis para gás liquefeito de petróleo - GLP
Recuperação de válvulas automáticas, registros e engates, com e sem dispositivo de segurança,
para recipientes de aço para 2 kg, 5 kg, 13 kg, 20 kg, 45 kg e 90 kg de gás liquefeito de petróleo
(GLP) Serviço de
Revendedores de GLP requalificação
Serviço de comissionamento em postos de abastecimento de gás natural veicular (GNV) de cilindro de
alta pressão
Serviço de ensaio de estanqueidade em instalações subterrâneas.
para
Serviço de Inspeção de Recipientes Transportáveis para Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Indústria dos armazena-
realizado por Empresas Distribuidoras de GLP
Derivados De mento de gás
Serviço de instalação e retirada de SASC (Sistema de abastecimento subterrâneo de
Petróleo natural
combustíveis)
veicular como
Serviço de instalação em postos de abastecimento de gás natural veicular (GNV) combustível, a
Serviço de requalificação de cilindro de alta pressão para armazenamento de gás natural bordo de
veicular como combustível, a bordo de veículos automotores veículos
Serviço de requalificação de recipientes transportáveis de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) automotores
Tanque de armazenamento subterrâneo de combustível
Tanques aéreos de armazenamento de derivados de petróleo e outros combustíveis
Tubulação não metálica subterrânea para combustível automotivo
Válvula de Cilindro para Armazenamento de Gás Natural Veicular (GNV) utilizado como
Combustível, a Bordo de Veículos Automotores
Válvulas industriais para instalações de exploração, produção, refino e transporte de produtos de
petróleo
Reguladores de baixa pressão para gases liquefeitos de petróleo (GLP) com capacidade de
vazão de até 4 kg/h
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Adaptadores de plugues e tomadas


Cabos de Potência com Isolação Extrudada de Borracha Etilenopropileno (EPR) para Tensões de
1 kV a 35 kV
Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões
de isolamento de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho
Cabos e cordões flexíveis para tensões até 450/750 V inclusive, isolados em cloreto de polivinila
Caixas e invólucros para acessórios elétricos para instalações elétricas fixas domésticas e
análogas
Condutores flexíveis ou não, isolados com policloreto de vinila (PVC/EB), para 105 °C e tensões
até 750 V, usados em ligações internas de aparelhos elétricos
Condutores Isolados de Borracha
Condutores Isolados Flexíveis para Ligações Internas com Isolação Sólida Extrudada de
Borracha Etileno-Propileno (EPR), para 130 °C e tensões até 750 V
Conectores para Aparelhos de Uso Doméstico e Análogo
Consumíveis de Soldagem
Cordões Conectores e Interconexões Fios e cabos
Disjuntores elétricos -
Dispositivos Fusíveis de Baixa Tensão Cordões
Dispositivos Fusíveis de Baixa Tensão, para Uso por Pessoas Autorizadas – Fusíveis com flexíveis para
Contatos Tipo Faca tensões de
Dispositivos Fusíveis de Baixa Tensão, para Uso por Pessoas Não-Qualificadas – Fusíveis Tipo 450/750 V,
“D” com isolação
Dispositivos fusíveis para baixa tensão - Requisitos gerais - Requisitos adicionais para e cobertura
dispositivos fusíveis para uso por pessoas autorizadas - Requisitos adicionais para dispositivos externa de
Instalação
fusíveis para uso por pessoas não autorizadas PVC,
Elétrica e
Fio de cobre esmaltado e Fios, cabos
Iluminação
e cordões
Fios e cabos elétricos - Cordões flexíveis para tensões de 0/750 V, com isolação e
flexíveis
cobertura externa de PVC
elétricos,
Fios, cabos e cordões flexíveis elétricos
e Lâmpadas
Fusíveis tipo rolha e tipo cartucho
LED com
Instalações elétricas de baixa tensão dispositivo de
Interconexão controle
Interruptores e/ou Disjuntores a Corrente Diferenciais e Residuais para usos doméstico e integrado à
análogos base
Interruptores elétricos para Aparelhos
Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas.
Invólucros vazios destinados a conjuntos de manobra; e controle de baixa tensão
Lâmpadas - Requisitos de segurança e intercambialidade
Lâmpadas LED com dispositivo de controle integrado à base
Luminárias para Iluminação de Emergência
Luminárias para Iluminação Pública Viária
Pilhas elétricas
Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo
Porta-Lâmpadas de Rosca Edson
Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação de produtos ópticos
Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tubulares
retilíneas, circulares e compactas
Retrorrefletores
Reator e Ignitor para Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão
Bens de informática
Engenharia de Software – Perfis de ciclo de vida para micro organizações (VSEs)
T.I. e Tecnologia Equipamentos de Certificação Digital Padrão ICP-Brasil. Bens de
Gráfica Registrador eletrônico de ponto Informática
Segurança de Equipamentos para tecnologia da Informação
Tecnologia gráfica – Qualidade no processo de reprodução gráfica - Parte 1: Requisitos
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Andadores Infantis
Artigos Escolares - Requisitos de segurança Berços
Artigos para festa Infantis,
Berços infantis e Brinquedos,
Bicicletas Infantis - Requisitos de segurança e Cadeiras de
Produtos Infantis, Brinquedos alimentação
Artigos Escolares e Cadeiras de alimentação para crianças para crianças,
Festas Carrinhos para Crianças - Requisitos de segurança e Carrinhos
Certificação de Cadernos, blocos, folhas soltas e agendas de uso escolar para crianças,
Chupetas - Requisitos de segurança e Dispositivos
Dispositivos de retenção para crianças de retenção
Mamadeiras e Bicos de Mamadeiras para crianças
Playgrounds
Agulhas hipodérmicas estéreis para uso único e agulhas gengivais estéreis para uso Agulhas
único hipodérmicas
Equipamentos de Uso Único de Transfusão, de Infusão Gravitacional e de Infusão para estéreis
Uso com Bomba de Infusão e
Implantes mamários Equipamentos
Luvas cirúrgicas e de procedimento não cirúrgico de borracha natural, borracha sintética de Uso Único
Produtos para a e de misturas de borrachas sintéticas de Transfusão
Saúde Óculos para proteção solar para uso geral e Implantes
Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde Mamários
Preservativos masculinos e Luvas
Proteção pessoal dos olhos – óculos de sol e filtros de proteção contra raios solares para uso cirúrgicas
geral e Seringas
hipodérmicas
Seringas hipodérmicas estéreis para uso único estéreis
Contentores intermediários para granéis (IBC) utilizados no transporte de produtos perigosos
Embalagens recondicionadas utilizadas no transporte terrestre de produtos perigosos
Embalagens refabricadas utilizadas no transporte terrestre de produtos perigosos
Embalagens utilizadas no transporte terrestre de produtos perigosos
REACH (Registration, Evaluation and Authorization of Chemicals) - SVHC (Substances of Very
Produtos Perigosos High Concern); N/A
RoHS (Restriction of Use of Hazardous Substances) – Restrição ao Uso de Substâncias
Perigosas
Tanques de carga rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos
Tanques para o transporte de produtos perigosos à granel
Tanques portáteis utilizados no transporte terrestre de produtos perigosos
Extintores de incêndio
Chuveiros automáticos para controle e supressão de incêndios - Especificações e métodos de
ensaio
Instalações e equipamentos para treinamento de combate a incêndio
Líquido gerador de espuma (LGE), de baixa expansão, para combate a incêndios em
combustíveis líquidos
Proteção contra Mangueiras de Incêndio
N/A
Incêndio Pó para extinção de incêndio
Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartilhamentos específicos de
edificações
Porta corta-fogo para saída de emergência
Sistemas de Extinção de Incêndio - Componentes do Aerossol Condensado
Serviço de Formação de Brigadas de Incêndio
Sistemas de Detecção e Alarmes de Incêndio
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Caldeiras e vasos de pressão de produção seriada


Capacete de Segurança para uso na indústria
Equipamentos de proteção Individual (EPI) - Luvas Isolantes de Borracha
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) - Proteção contra quedas com diferença de nível –
Cinturão de segurança, dispositivo trava-queda e talabarte de segurança
Segurança no
Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Peças semifaciais filtrantes para partículas N/A
Trabalho
Luvas de Proteção Contra Agentes Biológicos, Não Sujeitas ao Regime de Vigilância Sanitária,
de Borracha Natural, Borracha Sintética, Misturas de Borracha Natural e Sintética, e de
Policloreto de Vinila
Serviços próprios de inspeção de equipamentos (SPIE)
Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico
Fabricação de veículos acessíveis de características rodoviárias para transporte coletivo de
Passageiros
Fabricação de veículos acessíveis de características urbanas para transporte coletivo de
passageiros
Segurança
Fósforos de segurança
(Veicular, Pessoal,
Plataforma Elevatória veicular para Veículos com Características Rodoviárias N/A
Não Especificada) e
Plataforma Elevatória Veicular Rodoviária (PEVR) para veículos com características rodoviárias
Acessibilidade
destinados ao transporte coletivo de passageiros
Unidade de Armazenagem Segura – Salas-Cofre e Cofres para Hardware – Classificação e
Método de Ensaio de Resistência ao Fogo
Veículos Porta-Container e Dispositivo de Fixação de Container
Contentor Móvel de Plástico
Copos plásticos descartáveis
Embalagens
Embalagem plástica para água mineral e potável de mesa
Diversas (exceto
Embalagens destinada ao envasilhamento de álcool
produtos já N/A
Embalagens utilizadas no transporte terrestre de fósforo de segurança
classificados) e
Tintas Reservatório com corpo em polietileno, com tampa em polietileno ou em polipropileno, para
água potável, de volume nominal até 2 000 L (inclusive) — Requisitos e métodos de ensaio
Tintas Utilizadas em Dispositivos Antifurto para Tratativas de Numerário
Cadeiras Plásticas Monobloco
Móveis - Assentos para espectadores
Colchões de Molas
Colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano
Mobiliário e
Mobiliário de plásticos N/A
Colchões
Móveis corporativos
Móveis Domésticos
Móveis escolares - cadeiras e mesas para conjunto aluno Individual
Móveis escolares - Cadeiras escolares com superfície de trabalho acoplada
Condições de Acesso e Fruição dos Serviços de Utilidade Pública e de Apoio ao STFC
Gestão da Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia (RGQ-SCM)
Gestão de Qualidade da Prestação do Serviço de telecomunicações
Indicadores da Qualidade de Serviço de Telecomunicações
Indicadores de qualidade do serviço móvel pessoal
Indicadores de Qualidade Estabelecidos no Plano Geral de Metas da Qualidade para os
Telecomunicações N/A
Serviços de Televisão por Assinatura
Portabilidade de Código e Acesso no Âmbito do STFC e do SMP
Prestação de Serviços de Telefonia para Chamadas Destinadas a “Assinante 0300”.
Processo de coleta, registro, tarifação e faturamento do serviço telefônico fixo comutado
Registro de Intenção de Doação a Instituição de Utilidade Pública, Utilizando Serviços de
Telecomunicações

NOTA: Os escopos grifados na tabela, são considerados críticos.


/ANEXO A
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ANEXO A
DOCUMENTAÇÃO REQUERIDA PARA A REALIZAÇÃO DE TESTEMUNHAS DE AUDITORIAS

SUBESCOPO DE ACREDITAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO
OTA OCS OCA OHC OCE OCF OCR OCO OPC OCP OVD OCM OMD OTI OTS OVV OGE OSG OGA OSS

Escopo por extenso X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Descrição do IAF e do código NACE correspondente. X X X

Área ocupacional correspondente X

Nome da organização a ser auditada X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Endereço completo do local onde será realizada a auditoria ou o exame X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Equipe auditora (nomes) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X


Indicação do tipo de auditoria (concessão, supervisão, extensão e recertificação) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Plano detalhado da auditoria inclusive com a previsão da reunião de encerramento
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
entre a equipe avaliadora e a equipe auditora
Plano de aplicação de exame em cada ocupação X
Plano da auditoria nos centros de qualificação subcontratados. X
Número de sites a serem auditados X X X X X X X X X X X X X X X X

Relatório completo da auditoria da fase I realizada na organização, no caso de


X X X X X X X X X X X X X X X X
auditoria de certificação inicial.
Relatório completo da análise de documentação X X

Relatório completo detalhado e as não conformidades emitidas na última auditoria


X X X X X X X X X X X X X X X X X X
realizada na organização (no caso de supervisão ou reavaliação)
Curriculum vitae detalhado de cada componente da equipe auditora* X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Procedimentos para certificação, objeto da testemunha da auditoria incluindo
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
justificativa para o cálculo do tempo da auditoria (para sistemas de gestão)
Número de funcionários da organização a ser auditada X X X X X X X X X X X X X
Manual do sistema de gestão da organização a ser auditada, se aplicável. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
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SUBESCOPOS DE ACREDITAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO
OTA OCS OCA OHC OCE OCF OCR OCO OPC OCP OVD OCM OMD OTI OTS OVV OGE OSG OGA OSS

Produtos fabricados/Serviços executados, os turnos de trabalho e horários de


X
funcionamento
Lista de requisitos legais aplicáveis e aplicados ao produto fabricado ou ao serviço
X
executado
Plano APPCC X

Registros de análise crítica da documentação da organização a ser auditada X X X X X X X X X X X X X X X


X
X X

Lista dos requisitos legais aplicados aos produtos da organização a ser auditada X
Inventário de perigos e riscos X X

Planos de tratamentos de riscos X X

Planos de atendimento a emergências X


Autoavaliação da implementação do Sistema de Gestão da Segurança em Turismo
X
da Aventura atualizada.

Procedimento para qualificação e seleção de auditores X X X X X X X X X X X X X X X X X


X
X X

Relação de exames a serem realizados e seus registros X

Procedimento de subcontratação X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
Plano e procedimento de amostragem e coleta do produto X X

Modelo de certificação do produto X X

Programa de avaliação do(s) ensaio(s) X X

Registros da última coleta de amostras e últimos resultados dos ensaios realizados. X


Identificação dos objetivos e metas da responsabilidade social da organização a ser
X X
auditada
Identificação das partes interessadas X X X X

Proposta ou Contrato de Verificação de Inventário de Emissão de GEE assinada


X
entre o OVV e a Organização Inventariante
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SUBESCOPOS DE ACREDITAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO
OTA OCS OCA OHC OCE OCF OCR OCO OPC OCP OVD OCM OMD OTI OTS OVV OGE OSG OGA OSS
Memória de Cálculo das Emissões de GEE da Organização Inventariante
(Ferramenta de Cálculo do Programa Brasileiro GHG Protocol e/ou outras X
Ferramentas de Cálculo).
Inventário de Emissões de GEE da Organização Inventariante (formatação de
X
Relatório Completo segundo Programa Brasileiro GHG Protocol)
Memorial Descritivo dos Processos Produtivos, Tecnologias e/ou Metodologias de
Prestação de Serviço executadas pela Organização Inventariante, de modo a
X
subsidiar o entendimento da Equipe Avaliadora do Inmetro quanto as suas Emissões
de GEE.
Registros resultantes da avaliação documental da Organização Inventariante
realizada pelo OVV, em seu escritório, que subsidiará as etapas/decisões de X
Verificação.
Plano de Amostragem. X
Questionário Técnico de Verificação de Inventários de Emissão de GEE
X
Corporativos.
Quantitativo de declarações de verificação emitidas para os escopos que serão
X
objeto de verificação.
Nomes e descrição das funções (Verificador líder, Verificador e Especialista) dos
X
profissionais que atuarão na verificação, acompanhados dos respectivos currículos.

* Nota 1: O currículo deve estar em conformidade com o procedimento de qualificação encaminhado.


Nota 2: Os currículos devem ser encaminhados em português, quando a testemunha de auditoria for realizada no Brasil.

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