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URBANIZAÇÃO

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Processo de Urbanização Mundial

1. “O processo de urbanização decorre da intensificação da divisão social do trabalho. Nas


sociedades essencialmente rurais, a economia se baseia na agricultura familiar ou coletiva
voltada para o autoconsumo e a circulação de mercadorias é um elemento periférico, de
importância menor. O desenvolvimento do comércio e da indústria – ou seja, do intercâmbio de
bens e serviços – rompe o isolamento das populações rurais e configura mercados
consumidorescada vez mais amplos. A multiplicação de cidades e o crescimento dos centros
urbanos são frutodessa transformação geral da economia e da sociedade”.
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2008. p. 225.)

Considerando o argumento apresentado, verifica-se que:

a) O processo de integração do território mundial ocorreu a partir do momento em que


foiconsolidada a grande propriedade rural. Os latifúndios produtivos garantiram a
intensificação do comércio entre a Europa e os demais continentes.
b) A migração da população do campo para a cidade apresenta como característica uma
homogeneidade no território mundial. Em todos os países observou-se que o processo
deurbanização percorreu as mesmas etapas.
c) As cidades são, na atualidade, polos isolados. Se antes do processo globalizador a
redeurbana era necessária, hoje as cidades revelam-se autônomas, tanto no que se
refere àesfera produtiva, quanto às ações políticas.
d) O êxodo rural revela a dificuldade de permanência do homem no campo. O processo
demecanização das atividades agropecuárias atendeu às demandas apresentadas
para o desenvolvimento do comércio e da indústria.

2.

(SOUZA, M. J. ABC do Desenvolvimento Urbano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.)

As figuras identificadas pelos números 1 e 2 correspondem, respectivamente, às seguintes


formasurbanas:

a) Megacidade e megalópole
b) Megacidade e cidade global
c) Região metropolitana e megalópole
d) Região metropolitana e cidade global

3.

Adaptado de Veja, 16/04/2008

Neste ano, segundo dados da ONU, o número de pessoas no mundo que mora em áreas
urbanasultrapassará a população que vive em áreas rurais. Entretanto, o processo de
urbanização da humanidade é extremamente desigual, tanto em termos quantitativos como
qualitativos.
As cidades da tabela fazem parte de um grupo caracterizado por uma especificidade que o
distingue da maioria dos centros urbanos.

Essa especificidade está enunciada na seguinte alternativa:

a) Cidades globais polarizam a economia mundial


b) Megacidades concentram a urbanização dos países desenvolvidos
c) Centros urbanos com PIB elevado agregam a função de capital nacional
d) Megalópoles abrigam a maior parte da população de baixa renda do hemisfério norte

4. As cidades não são entidades isoladas, mas interagem entre si e articulam-se de maneira
cada vez mais complexa à medida que as funções urbanas e as atividades econômicas se
diversificame sua população cresce. Intensificam-se os fluxos de informação, pessoas, capital,
mercadorias eserviços que ligam as cidades em redes urbanas.

Sobre esse processo de complexificação dos espaços urbanos é correto afirmar que:

a) A centralidade urbana das pequenas cidades é função da sua capacidade de


captar oexcedente agrícola das áreas circundantes e mantê-lo em seus
estabelecimentos comerciais.
b) As grandes redes de supermercados organizam redes urbanas, pois seus esquemas
dedistribuição atacadista e varejista circulam pelas cidades e fortalecem sua
centralidade.
c) As capitais nacionais são sempre as grandes metrópoles, pois concentram o poder
degestão sobre o território de um país, além de exportarem bens e serviços.
d) O desenvolvimento das técnicas de comunicação, transporte e gestão permitiu a formação
de redes urbanas regionais e nacionais articuladas a redes internacionais e cidades
globais.
e) A descentralização das atividades e serviços para cidades menores ocasiona perda de
poder econômico e político das cidades hegemônicas das redes urbanas.

5. “Não houve, nos países desenvolvidos, como aconteceu nos países industriais, uma passagem
da população do setor primário para o secundário e, em seguida, para o terciário. A urbanização
se fez de maneira diferente: é uma urbanização terciária. Somente depois, evidentemente com
exceções, é que a grande cidade provocou a criação de indústrias”.
(Milton Santos, Manual de Geografia Urbana)

Entende-se por urbanização terciária:

a) A presença de indústrias nas áreas urbanas motivando o êxodo rural.


b) O processo de industrialização das cidades absorvendo a mão de obra rural.
c) A passagem gradual da economia do país pelos diversos setores de atividade.
d) O processo de hipertrofia do setor de serviços nas cidades, provocado pelo acúmulo de
população.

6. O crescimento rápido das cidades nem sempre é acompanhado, no mesmo ritmo, pelo
atendimento de infraestrutura para a melhoria da qualidade de vida.
A deficiência de redes de água tratada, de coleta e tratamento de esgoto, de pavimentação de
ruas, de galerias de águas pluviais, de áreas de lazer, de áreas verdes, de núcleos de formação
educacional e profissional, de núcleos de atendimento médico-sanitário é comum nessas cidades.
ROSS, J. L. S. (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2009 (adaptado).

Sabendo que o acelerado crescimento populacional urbano está articulado com a escassez de
recursos financeiros e a dificuldade de implementação de leis de proteção ao meio ambiente,
pode-se estabelecer o estímulo a uma relação sustentável entre conservação e produção a partir:

a) Do aumento do consumo, pela população mais pobre, de produtos industrializados para o


equilíbrio da capacidade de consumo entre as classes.
b) Da seleção e recuperação do lixo urbano, que já é uma prática rotineira nos grandes
centros urbanos dos países em desenvolvimento.
c) Da diminuição acelerada do uso de recursos naturais, ainda que isso represente perda da
qualidade de vida de milhões de pessoas.
d) Da fabricação de produtos reutilizáveis e biodegradáveis, evitando-se substituições e
descartes, como medidas para a redução da degradação ambiental.
e) Da transferência dos aterros sanitários para as partes mais periféricas das grandes
cidades, visando-se à preservação dos ambientes naturais.
Gabarito
1. D
2. C
3. A
4. D
5. D
6. D
Urbanização e os tipos de crescimento urbano
1. (Enem, 2015) O processo de concentração urbana no Brasil em determinados locais teve momentos de maior
intensidade e, ao que tudo indica, atualmente passa por uma desaceleração no ritmo de crescimento populacional
nos grandes centros urbanos.
BAENINGER, R. Cidades e metrópoles: a desaceleração no crescimento populacional e novos arranjos regionais. Disponível em:
www.sbsociologia.com.br. Acesso em: 12 dez. 2012 (adaptado).

Uma causa para o processo socioespacial mencionado no texto é o(a):

a) carência de matérias-primas.
b) degradação da rede rodoviária.
c) aumento do crescimento vegetativo.
d) centralização do poder político.
e) realocação da atividade industrial.

2. (Enem, 2013) Trata-se de um gigantesco movimento de construção de cidades, necessário para o assentamento
residencial dessa população, bem como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde,
energia, água etc. Ainda que o rumo tomado pelo crescimento urbano não tenha respondido satisfatoriamente a
todas essas necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições para viver nesse espaço.
MARICATO. E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis Vozes. 2001.

A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas periféricas
pelo (a):
a) crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária.
b) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços.
c) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida.
d) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores.
e) reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o trabalhador próximo ao seu emprego, diminuindo os
deslocamentos para a periferia.

3. (Enem, 2014) No século XIX, o preço mais alto dos terrenos situados no centro das cidades é causa da
especialização dos bairros e de sua diferenciação social. Muitas pessoas, que não têm meios de pagar os altos
aluguéis dos bairros elegantes, são progressivamente rejeitadas para a periferia, como os subúrbios e os bairros
mais afastados.

RÉMOND, R. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1989 (adaptado).

Uma consequência geográfica do processo espacial descrito no texto é a:

a) criação de condomínios fechados de moradia;


b) decadência das áreas centrais de comércio popular;
c) aceleração do processo conhecido como cercamento;
d) ampliação do tempo de deslocamento diário da população;
e) contenção da ocupação de espaços sem infraestrutura satisfatória.

4. (Enem, 2020) Esse processo concentra a população de renda mais elevada e maior poder político em áreas mais
centrais e privilegiadas em termos de empregos, infraestrutura básica e serviços sociais. Ao mesmo tempo, redistribui
a população menos favorecida quanto a esses aspectos, constituindo uma ocupação periférica que se estende até os
municípios limítrofes. Neles, as condições de acesso às áreas mais centrais são agravadas pelas grandes distâncias
e pelas dificuldades relacionadas à eficiência do sistema de transporte.

CAIADO, M. C. S. Deslocamentos intraurbanos e estruturação socioespacial na metrópole brasiliense. São Paulo em Perspectiva, n. 4,
out-dez. 2005.

O texto caracteriza um estágio do processo de urbanização marcado pela:


a) segregação socioespacial.
b) emancipação territorial.
c) conurbação planejada.
d) metropolização tardia.
e) expansão vertical.

5. (Enem, 2015) A humanidade conhece, atualmente, um fenômeno espacial novo: pela primeira vez na história
humana, a população urbana ultrapassa a rural no mundo. Todavia, a urbanização é diferenciada entre os
continentes.

DURAND, M. F. et al. Atlas da mundialização: compreender o espaço mundial contemporâneo. São Paulo: Saraiva, 2009.

No texto, faz-se referência a um processo espacial de escala mundial. Um indicador das diferenças continentais
desse processo espacial está presente em:

a) Orientação política de governos locais;


b) Composição religiosa de povos originais;
c) Tamanho desigual dos espaços ocupados;
d) Distribuição etária dos habitantes do território;
e) Grau de modernização de atividades econômicas.

6. (UERJ, 2018) A cidade dos sonhos do arquiteto Le Corbusier teve enorme impacto em nossas cidades. Ele
procurou fazer do planejamento para automóveis um elemento essencial do seu projeto. Traçou grandes artérias de
mão única para trânsito expresso. Reduziu o número de ruas porque “os cruzamentos são inimigos do tráfego”.
Manteve os pedestres fora das ruas e dentro dos parques. Essa visão deu enorme impulso aos defensores do
zoneamento urbano e dos conceitos de superquadra. Não importava quão vulgar ou acanhado fosse o projeto, quão
árido ou inútil o espaço, quão monótona fosse a vista, a imitação de Le Corbusier gritava: “Olhem o que eu fiz!”.

Adaptado de JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000

O texto expressa a crítica de Jane Jacobs a um modelo urbanístico importante ao longo do século XX. A escritora
defendia a mistura de usos no espaço urbano de forma a valorizá-lo e a fortalecer o convívio. A cidade que apresenta
o predomínio do padrão urbano criticado por Jane Jacobs é:

a) Brasília;
b) Curitiba;
c) São Paulo;
d) Belo Horizonte;
e) Bauru.

7. (Enem, 2013) Embora haja dados comuns que dão unidade ao fenômeno da urbanização na África, na Ásia e na
América Latina, os impactos são distintos em cada continente e mesmo dentro de cada país, ainda que as
modernizações se deem com o mesmo conjunto de inovações.

ELIAS, D. Fim do século e urbanização no Brasil. Revista Ciência Geográfica, ano IV, n. 11, set./dez. 1988.

O texto aponta para a complexidade da urbanização nos diferentes contextos socioespaciais. Comparando a
organização socioeconômica das regiões citadas, a unidade desse fenômeno é perceptível no aspecto

a) espacial, em função do sistema integrado que envolve as cidades locais e globais.


b) cultural, em função da semelhança histórica e da condição de modernização econômica e política.
c) demográfico, em função da localização das maiores aglomerações urbanas e continuidade do fluxo campo-cidade.
d) territorial, em função da estrutura de organização e planejamento das cidades que atravessam as fronteiras
nacionais.
e) econômico, em função da revolução agrícola que transformou o campo e a cidade e contribuiu para fixação do
homem ao lugar.

8. (Enem, 2009) Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens eletrônicos, o automóvel produzido pela indústria
fordista promoveu, a partir dos anos 50, mudanças significativas no modo de vida dos consumidores e também na
habitação e nas cidades. Com a massificação do consumo dos bens modernos, dos eletroeletrônicos e também do
automóvel, mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a cultura e o conjunto do ambiente construído. Da
ocupação do solo urbano até o interior da moradia, a transformação foi profunda.
MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. Disponível em: http://www.scielo.br. Ace1sso em:
12 ago. 2009 (adaptado).

Uma das consequências das inovações tecnológicas das últimas décadas, que determinaram diferentes formas de
uso e ocupação do espaço geográfico, é a instituição das chamadas cidades globais, que se caracterizam por:

a) possuírem o mesmo nível de influência no cenário mundial.


b) fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade entre os membros das diversas comunidades.
c) constituírem um passo importante para a diminuição das desigualdades sociais causadas pela polarização social e
pela segregação urbana.
d) terem sido diretamente impactadas pelo processo de internacionalização da economia, desencadeado a partir do
final dos anos 1970.
e) terem sua origem diretamente relacionadas ao processo de colonização ocidental do século XIX.

9. (Enem, 2018) Foi-se o tempo em que era possível mostrar um mundo econômico organizado em camadas bem
definidas, onde grandes centros urbanos se ligavam, por si próprios, a economias adjacentes “lentas”, com o ritmo
muito mais rápido do comércio e das finanças de longo alcance. Hoje tudo ocorre como se essas camadas
sobrepostas estivessem mescladas e interpermeadas. Interdependências de curto e longo alcance não podem mais
ser separadas umas das outras.

BRENNER, N. A globalização como reterritorialização. Cadernos Metrópole, n. 24, jul.-dez. 2010 (adaptado).

A maior complexidade dos espaços urbanos contemporâneos ressaltada no texto explica-se pela

a) expansão de áreas metropolitanas.


b) emancipação de novos municípios.
c) consolidação de domínios jurídicos.
d) articulação de redes multiescalares.
e) redefinição de regiões administrativas.

10. (Enem, 2020) O planejamento deixou de controlar o crescimento urbano e passou a encorajá-lo por todos os
meios possíveis e imagináveis. Cidades, a nova mensagem soou em alto e bom som, eram máquinas de produzir
riquezas: o primeiro e principal objetivo do planejamento devia ser o de azeitar a máquina.

HALL, P. Cidades do amanhã', uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2016
(adaptado).

O modelo de planejamento urbano problematizado no texto é marcado pelo (a) :

a) primazia da gestão popular.


b) uso de práticas sustentáveis.
c) construção do bem-estar social.
d) soberania do poder governamental.
e) ampliação da participação empresarial.
GABARITO
1. E
Tradicionalmente, os grandes deslocamentos populacionais no Brasil se deram em direção aos grandes centros
urbanos. Contudo, nas últimas décadas, esses centros passaram por um processo de desconcentração industrial,
com as indústrias se deslocando para as cidades do interior que ofertavam uma boa infraestrutura, menores
pressões trabalhistas, entre outras vantagens.

2. A
As cidades brasileiras são constantemente transformadas a partir da ação de diversos atores, o que atrai grandes
contingentes populacionais. Dentre esses agentes, identificam-se os agentes imobiliários, que interferem no espaço,
contribuindo para a valorização e especulação de certas áreas das cidades que, por estarem associadas a um alto
valor para serem ocupadas, acabam gerando as áreas periféricas, caracterizadas por moradias mais simples, entre
outras características.

3. D
O processo descrito no texto é também conhecido como segregação, em que uma cidade é dividida de acordo com
as classes sociais e suas condições econômicas. Neste sentido, os terrenos e imóveis mais distantes dos grandes
centros são mais baratos e é onde, portanto, estão localizadas as classes mais baixas, que diariamente necessitam
se deslocar para os grandes centros por conta de trabalho ou estudo, contribuindo, assim, para o problema da
mobilidade urbana (trânsito).

4. A
O texto menciona características diferenciadas dos espaços a partir da existência de infraestrutura. O acesso a esses
espaços de melhor infraestrutura é mediado pelo poder aquisitivo da população. Nesse sentido, o texto demonstra a
segregação do espaço urbano.

5. E
A urbanização, definida como o crescimento populacional das cidades maior do que do campo, relaciona-se com o
grau de modernização das atividades econômicas na medida em que essas atividades são o principal atrativo deste
deslocamento. Se estas atividades se tornam altamente modernizadas, passam a demandar cada vez menos mão de
obra e, assim, as cidades deixam de ser tão atraentes para a população.

6. A
A questão fala acerca dos tipos de urbanização e suas consequências espaciais, sendo Brasília a cidade mais
planejada e, portanto, a mais delimitada em termos de funções dos espaços urbanos.

7. C
Apesar de se tratar de cidades que apresentam características socioeconômicas e culturais distintas, pode-se
observar que, em comum, elas possuem a questão demográfica, pois algumas apresentam grandes aglomerações
urbanas, que são atraídas por uma melhor infraestrutura, deslocando-se, assim, das áreas rurais para as áreas
urbanas.

8. D
As cidades globais são metrópoles que se destacam por exercer influência em escala planetária. Essa influência se
tornou cada vez mais possível e real com o avanço dos meios de comunicação após a década de 1970, a exemplo
da possibilidade de internacionalização da economia.

9. D
A questão fala da inter-relação comercial dos processos urbanos contemporâneos. Com a crescente globalização e
complexificação dos meios produtivos, existe também o aumento da dependência entre redes, sejam elas materiais,
como os transportes, ou imateriais, como comunicação. É característica da contemporaneidade a terceirização e a
distribuição industrial de um mesmo setor produtivo entre países, em diferentes cidades.

10. E
O texto comenta como o planejamento urbano transformou as cidades em máquinas de produzir riquezas. Essa
concepção da cidade favorece os agentes privados, como o mercado imobiliário, no planejamento urbano.
Portanto a afirmativa sobre ampliação da participação empresarial está correta. Tal questão também marca a
redução da soberania do agente do Estado.
Urbanização brasileira e a segregação socioespacial
1. (Enem, 2019)
E a situação sempre mais ou menos,
Sempre uns com mais e outros com menos.
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce.
(CHICO SCIENCE e Nação Zumbi. In: Da lama ao caos. Rio de Janeiro: Chaos; Sony Music, 1994 - fragmento)

A letra da canção do início dos anos 1990 destaca uma questão presente nos centros urbano brasileiros que se
refere ao (à):

a) déficit de transporte público;


b) estagnação do setor terciário;
c) controle das taxas de natalidade;
d) elevação dos índices de criminalidade;
e) desigualdade da distribuição de renda.

2. (Fuvest, 2009)-

A recente urbanização brasileira tem características parcialmente representadas nas situações I e II dos esquemas
acima. Considerando essas situações, é correto afirmar que, entre outros processos,

a) I representa a involução urbana de uma metrópole regional.


b) I representa a perda demográfica relativa da cidade central de uma região metropolitana.
c) II representa o desmembramento territorial e criação de novos municípios.
d) II representa a formação de uma região metropolitana, a partir do fenômeno da conurbação.
e) II representa a fusão político-administrativa de municípios vizinhos.

3. (Enem, 2014) Na primeira década do século XX, reformar a cidade do Rio de Janeiro passou a ser o sinal mais
evidente da modernização que se desejava promover no Brasil. O ponto culminante do esforço de modernização se
deu na gestão do prefeito Pereira Passos, entre 1902 e 1906. “O Rio civilizava-se” era frase célebre à época e
condensava o esforço para iluminar as vielas escuras e esburacadas, controlar as epidemias, destruir os cortiços e
remover as camadas populares do centro da cidade.

OLIVEIRA, L. L. Sinais de modernidade na Era Vargas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007
O processo de modernização mencionado no texto trazia um paradoxo que se expressava no (a):

a) substituição de vielas por amplas avenidas.


b) impossibilidade de se combaterem as doenças tropicais.
c) ideal de civilização acompanhado de marginalização.
d) sobreposição de padrões arquitetônicos incompatíveis.
e) projeto de cidade incompatível com a rugosidade do relevo.

4. (Enem, 2011) Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em palafitas, as favelas fazem parte da
paisagem de um terço dos municípios do país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade. Disponível em: http://www.revistaescola.abril.com.br.

A situação das favelas no país reporta a graves problemas de desordenamento territorial. Nesse sentido, uma
característica comum a esses espaços tem sido

a) o planejamento para a implantação de infraestruturas urbanas necessárias para atender as necessidades básicas
dos moradores.
b) a organização de associações de moradores interessadas na melhoria do espaço urbano e financiadas pelo poder
público.
c) a presença de ações referentes à educação ambiental com consequente preservação dos espaços naturais
circundantes.
d) a ocupação de áreas de risco suscetíveis a enchentes ou desmoronamentos com consequentes perdas materiais
e humanas.
e) o isolamento socioeconômico dos moradores ocupantes desses espaços com a resultante multiplicação de
políticas que tentam reverter esse quadro.

5. (Uerj 2019)

A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama
e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau
– este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área,
que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia
do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos
para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da
miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a
transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região
Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu
reconhecimento como um bairro.
Adaptado de museudamare.org.br.

Composta, hoje, por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte,
está relacionada com as transformações na cidade entre meados do século XX e o momento atual. Considerando tais
transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo
urbano:

a) estabilização das políticas públicas em regiões insalubres;


b) integração das vias de transporte em logradouros periféricos;
c) expansão de habitações populares em espaços desvalorizados;
d) manutenção de obras de recuperação em ambientes degradados;
e) criminalização de moradias com amparo de adequações por parte do Estado.

6. (Enem, 2019) O consumo da habitação, em especial aquela dotada de atributos especiais no espaço urbano,
contribui para o entendimento do fenômeno, pois certas áreas tornam-se alvos de operações comerciais de prestígio
com a produção e/ou a renovação de construções, diferente de outras porções da cidade, dotadas de menor
infraestrutura.

(SANTOS, A. R. O consumo da habitação de luxo no espaço urbano parisiense. Confins, n. 23, 2015 - adaptado)

O conceito que define o processo descrito denomina-se:

a) escala cartográfica;
b) conurbação metropolitana;
c) território nacional;
d) especulação imobiliária;
e) paisagem natural.
7. (Enem, 2020) A expansão das cidades e a formação das aglomerações urbanas no Brasil foram marcadas pela
produção industrial e pela consolidação das metrópoles como locais de seu desenvolvimento. Na segunda metade do
século XX, as metrópoles brasileiras estenderam-se por áreas de ocupação contínua, configurando densas regiões
urbanizadas.

MOURA, R. Arranjos urbano-regionais no Brasil: especificidades e reprodução de padrões. Disponível em: www.ub.edu Acesso em: 11
fev. 2015.

O resultado do processo geográfico descrito foi o (a):

a) valorização da escala local.


b) crescimento das áreas periféricas.
c) densificação do transporte ferroviário.
d) predomínio do planejamento estadual.
e) inibição de consórcios intermunicipais.

8. (Unicamp, 2011) O Brasil experimentou, na segunda metade do século 20, uma das mais rápidas transições
urbanas da história mundial. Ela transformou rapidamente um país rural e agrícola em um país urbano e
metropolitano, no qual grande parte da população passou a morar em cidades grandes. Hoje, quase dois quintos da
população total residem em uma cidade de pelo menos um milhão de habitantes.

Adaptado de George Martine e Gordon McGranahan, “A transição urbana brasileira: trajetória, dificuldades e lições aprendidas”, em
Rosana Baeninger (org.), População e cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Nepo / Brasília:
UNFPA, 2010, p. 11.

Considerando o trecho acima, assinale a alternativa correta.

a) A partir de 1930, a ocupação das fronteiras agrícolas (na Amazônia, no Centro-Oeste, no Paraná) foi o fator
gerador de deslocamentos de população no Brasil.
b) Uma das características mais marcantes da urbanização no período 1930-1980 foi a distribuição da população
urbana em cidades de diferentes tamanhos, em especial nas cidades médias.
c) Os últimos censos têm mostrado que as grandes cidades (mais de 500 mil habitantes) têm tido crescimento
relativo mais acelerado em comparação com as médias e as pequenas.
d) Com a crise de 1929, o Brasil voltou-se para o desenvolvimento do mercado interno através de uma
industrialização por substituição de importações, o que demandou mão de obra urbana numerosa.
e) Com a crise de 30, todos os esforços para industrialização interna foram em vão, momento no qual Vargas passou
a investir na indústria para exportação criando as primeiras cidades.

9. (Enem, 2016) O Rio de Janeiro tem projeção imediata no próprio estado e no Espírito Santo, em parcela do sul do
estado da Bahia, e na Zona da Mata, em Minas Gerais, onde a rede urbana do Rio de Janeiro, entre outras cidades:
Vitória, Juiz de Fora, Cachoeiro de Itapemirim, Campo dos Goytacazes, Volta Redonda - Barra Mansa, Teixeira de
Freitas, Angra dos Reis e Teresópolis.

Disponível em: http://ibge.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2015 (adaptado).

O conceito que expressa a relação entre o espaço apresentado e a cidade do Rio de Janeiro é:

a) Frente pioneira;
b) Zona de transição;
c) Região polarizada;
d) Área de conurbação;
e) Periferia metropolitana.

10. (Enem, 2019)

Fala-se, aqui, de uma arte criada nas ruas e para as ruas, marcadas antes de tudo pela vida cotidiana, seus conflitos
e suas possibilidades, que poderiam envolver técnicas, agentes e temas que não fossem encontrados nas
instituições mais tradicionais e formais.
VALVERDE, R. R. H. F. Os limites da inversão: a heterotopia do Beco do Batman. Boletim Goiano de Geografia (Online). Goiânia, v. 37, n.
2, maio/ago. 2017 (adaptado).

A manifestação artística expressa na imagem e apresentada no texto integra um movimento contemporâneo de

a) regulação das relações sociais.


b) apropriação dos espaços públicos.
c) padronização das culturas urbanas.
d) valorização dos formalismos estéticos.
e) revitalização dos patrimônios históricos.
Gabaritos
1. E
Ao dizer que “uns têm mais e outros têm menos” e que a cidade só cresce, permanecendo com sua estrutura na qual
os que já estão em cima conseguem “subir” ou ascender, melhorar de vida, e os que estão por baixo só pioram,
Chico Science nos lembra da desigual distribuição de renda, que se materializa no espaço urbano, o que chamamos
de segregação socioespacial.

2. D
O fenômeno da conurbação fala sobre o crescimento horizontal de duas cidades, a ponto de se perder de vista o
limite claro entre as duas. A região metropolitana é sua metrópole mais os municípios que ela influencia diretamente,
sendo comum que ocorra conurbação nessas áreas de intenso crescimento e troca de fluxos.

3. C
O processo de urbanização no Brasil ocorreu de forma concomitante com a exclusão do acesso à terra do
trabalhador rural, que se viu obrigado a migrar em busca de trabalho nos novos polos industriais. O crescimento
urbano-industrial foi feito, então, concomitantemente, em conjunto com o discurso desenvolvimentista da
modernização e civilidade. É muito comum ouvir a ideia de que o campo é atrasado e primitivo, enquanto a cidade
simboliza o moderno e civilizado. A urbanização foi feita com uma promessa de melhores condições de trabalho;
mas, na verdade, gerou problemas sociais profundos, pela desigualdade na distribuição de renda e a segregação
socioespacial.

4. D
Nos grandes centros do Brasil, é visível a desigualdade territorial a partir das favelas, que ocupam áreas de risco, de
não interesse imobiliário, como as encostas de morros e margens de rios. São áreas carentes de infraestrutura
básica, nas quais ocorrem problemas como desmoronamentos e enchentes, que atingem a população local.

5. C
A questão aborda a segregação socioespacial como consequência da estrutura de especulação sobre as terras
urbanas, tornando comum as habitações em espaços desvalorizados.

6. D
O texto faz menção ao processo de diferenciação dos espaços urbanos a partir de suas qualidades, o que se associa
à especulação imobiliária.

7. B
O processo de urbanização no Brasil, intensificado a partir da industrialização durante os governos de Getúlio Vargas
e Juscelino Kubitschek, criou um processo de metropolização excludente, no qual a população mais rica ocupa as
áreas centrais, com maior infraestrutura, e a população mais pobre, as áreas periféricas, com menor infraestrutura.

8. D
Foi a partir da política de substituição de importações, em Vargas, que a industrialização do Brasil começou a tomar
forma, com as indústrias de base colocadas no que seriam os principais centros urbanos. É importante entender que
colocar uma indústria no local onde já havia uma infraestrutura de produção e escoamento – como foi o caso do Rio
de Janeiro, com a economia do café – direciona os fluxos de crescimento, regulando a organização do espaço
urbano.

9. C
O texto retrata o nível de importância da cidade do Rio de Janeiro, pois destaca a área que é diretamente
influenciada pela capital carioca (englobando o próprio estado, Espírito Santo e Minas Gerais – até o encontro com a
área de influência de Belo Horizonte). Sendo assim, a opção que mostra corretamente o conceito que se relaciona à
dinâmica é o que fala em polarização (termo que indica a ideia de centralidade), típica das grandes metrópoles
brasileiras.

10. B
A manifestação artística contemporânea expressa na imagem trata da apropriação dos espaços públicos e urbanos
para desenvolver sua arte de inscrição nas paredes.
Processo de Urbanização no Brasil
1. Nota intitulada “Urbano ou rural?” foi destaque na coluna Radar, na revista Veja. Ela apresenta
o caso extremo de União da Serra (RS), município de 1900 habitantes, dos quais 286 são
considerados urbanos. A reportagem da revista apontou as seguintes evidências: a) A totalidade
dos moradores sobrevive de rendimentos associados à agropecuária; b) A “população” de
galinhas e bois é 200 vezes maior que a de pessoas; c) Nenhuma residência é atendida por
redede esgoto; d) Não há agência bancária
JOSÉ ELI DA VEIGA. (Adaptado de www.zeeli.pro.br)

A situação descrita no texto ocorre porque, no Brasil, a classificação oficial de uma aglomeração
urbana se dá exclusivamente a partir do seguinte critério:

a) Hierárquico-funcional
b) Econômico-financeiro
c) Político-administrativo
d) Demográfico-quantitativo

2. O Brasil experimentou, na segunda metade do século 20, uma das mais rápidas transições
urbanas da história mundial. Ela transformou rapidamente um país rural e agrícola em um país
urbano e metropolitano, no qual grande parte da população passou a morar em cidades
grandes. Hoje, quase dois quintos da população total residem em uma cidade de pelo menos
um milhão dehabitantes.
(Adaptado de George Martine e Gordon McGranahan, “A transição urbana brasileira: trajetória,dificuldades e lições aprendidas”,
em Rosana Baeninger (org.), População e cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Nepo /
Brasília: UNFPA, 2010, p. 11.)

Considerando o trecho acima, assinale a alternativa correta.

a) A partir de 1930, a ocupação das fronteiras agrícolas (na Amazônia, no Centro-Oeste,


noParaná) foi o fator gerador de deslocamentos de população no Brasil.
b) Uma das características mais marcantes da urbanização no período 1930-1980 foi a
distribuição da população urbana em cidades de diferentes tamanhos, em especial
nascidades médias.
c) Os últimos censos têm mostrado que as grandes cidades (mais de 500 mil habitantes)
têmtido crescimento relativo mais acelerado em comparação com as médias e as
pequenas.
d) Com a crise de 1929, o Brasil voltou-se para o desenvolvimento do mercado interno
através de uma industrialização por substituição de importações, o que demandou mão
deobra urbana numerosa.
3.

SIMIELLI, Maria Elena Ramos. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2006.

Na imagem, visualiza-se a região da Baixada Santista, com as diversas cidades que


compõemesse espaço do litoral paulista.
A análise da imagem permite reconhecer a ocorrência do seguinte processo
socioespacialcomum em cidades de áreas metropolitanas:

a) Favelização
b) Conurbação
c) Gentrificação
d) Verticalização

4.
CIDADE MÉDIA LIDERA CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

O crescimento da população brasileira na década de 90 foi mais intenso nas cidades de


médio porte, que têm entre 50 mil e 500 mil habitantes, mostram os dados preliminares do
Censo 2000(...). Os grandes centros urbanos - Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre
- deram clarossinais de saturação da capacidade de crescimento entre 1991 e 2000.
No mesmo período, pelo menos 50% das cidades médias tiveram crescimento igual ou superior
a2% anuais, acima da taxa média do país, que ficou em 1,63%.
São Paulo e Rio - as duas capitais que mais atraíam migrantes - cresceram muito abaixo do
registrado no interior desses estados e no Brasil, e estão próximas à estagnação. A capital
fluminense apresentou taxa anual de 0,74%, contra 1,7% do interior. A capital paulista cresceu
0,85% ao ano, contra expansão de 2,17% do interior.
(BARBOSA, Flávia. O Globo, 10/05/01.)

Os novos dados do crescimento urbano no Brasil mostram que as maiores taxas de crescimento
estão agora com as chamadas cidades médias e não mais com as grandes metrópoles.
Uma dupla de fatores que ajudam a explicar esta tendência é:

a) Investimentos estatais na industrialização do interior – políticas de controle das


migraçõesinternas.
b) Crise no setor metropolitano de serviços – fragmentação municipal devido à política
deemancipações.
c) Redução da fecundidade nos grandes centros – perda da capacidade de retenção
demigrantes pelas metrópoles.
d) Desenvolvimento da agroindústria com atração de mão de obra – assentamentos
fundiáriosem regiões de conflito.

5.

Disponível em: <http://www2.uol.com.br/angeli>. Acesso em: 01 ago. 20

A charge do cartunista Angeli (2006) se refere à:

a) Natureza das políticas públicas que priorizam coisas e não pessoas.


b) Forma como os migrantes são tratados nos grandes centros brasileiros.
c) Discriminação sofrida por negros e nordestinos na cidade de São Paulo.
d) Qualidade de vida de pedestres e motoristas nas metrópoles brasileiras.

6. Leia com atenção:

“Em Cidade de Muros, Tereza Caldeira [apresenta uma visão panorâmica]. Fala de São Paulo,
mas sua leitura […] vale para boa parte das cidades do país: „A segregação – tanto social quanto
espacial – e uma característica importante das cidades. As regras que organizam o espaço
urbano são basicamente padrões de social e de separação. Essas regras variam cultural e
historicamente, revelam os princípios que estruturam a vida publica e indicam como os grupos
sociais se inter-relacionam no espaço da cidade.”
(Antonio RISERIO. A Cidade no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2012. p. 307).

Considerando o texto e o fenômeno da segregação urbana nas cidades brasileiras, escolha


aalternativa que melhor expressa essa questão.

a) A intensidade da segregação urbana nas grandes metrópoles brasileiras desvaloriza


osespaços públicos em beneficio dos espaços privados de convivência.
b) A segregação e um fenômeno natural das grandes cidades brasileiras, devido ao
seu tamanho, tanto que ela se repete, do mesmo modo, em todas as grandes
cidades domundo.
c) A segregação urbana de fato se generaliza nas grandes cidades brasileiras, com a
exceção daquelas que são litorâneas, pois nelas os espaços públicos são muito
vigorosos.
d) A segregação social e espacial das grandes cidades brasileiras implica um prejuízo para
oconvívio social urbano, mas não afeta a funcionalidade técnica das cidades.
e) Fenômenos comuns nas grandes cidades brasileiras, como condomínios fechados e
shoppings centers, diminuem a segregação urbana, pois levam o centro para as periferias.

7. Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em palafitas, as favelas fazem parte da


paisagem de um terço dos municípios do país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas,
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade.Disponível em: http://www.revistaescola.abril.com.br Acesso em: 31 jul. 2010.

A situação das favelas no país reporta a graves problemas de desordenamento territorial. Nesse
sentido, uma característica comum a esses espaços tem sido:

a) O planejamento para a implantação de infraestruturas urbanas necessárias para atender as


necessidades básicas dos moradores.
b) A organização de associações de moradores interessadas na melhoria do espaço urbano e
financiadas pelo poder publico.
c) A presença de ações referentes à educação ambiental com consequente preservação dos
espaços naturais circundantes.
d) A ocupação de áreas de risco suscetíveis a enchentes ou desmoronamentos com
consequentes perdas materiais e humanas.
e) O isolamento socioeconômico dos moradores ocupantes desses espaços com a resultante
multiplicação de políticas que tentam reverter esse quadro.
Gabarito
1. C
2. D
3. B
4. C
5. A
6. A
7. D

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