Fábrica de Argamassa e Rejunte
Fábrica de Argamassa e Rejunte
Fábrica de Argamassa e Rejunte
De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral- DNPM, a indústria extrativa mineral
brasileira é bastante diversificada. Há pelo menos 55 minerais sendo explorados atualmente no Brasil, cada qual
com uma dinâmica de mercado específica, singular.
Dentre os minerais mais importantes, enquanto agregados para construção civil (os principais agregados
para construção civil são areia, brita e cascalho), encontra-se a areia, base para elaboração da argamassa e do
rejunte.
A argamassa é um material que serve para assentamento de tijolos, ladrilhos, azulejos ou para proteger
uma superfície. A argamassa é o resultado da mistura de areia com cal adicionando-se água. Após a secagem
completa, a argamassa endurece, dando solidez à construção. Uma boa argamassa depende tanto das proporções
entre esses dois elementos quanto do modo pelo qual se faz a adição da água.
O rejunte é um material de construção específico para preenchimento das juntas executivas resultantes de
assentamento de peças cerâmicas, conhecidas como azulejos, na parede ou no piso com a função de
impermeabilizar as laterais das peças cerâmicas.
É composto por produtos tais como: cimento, agregados minerais, pigmentos, aditivo celulósico, aditivo
hidrofugante e polímeros, que recebendo água e devidamente homogeneizados transformam-se
numa argamassa cremosa, própria para preencher juntas de assentamento entre peças cerâmicas,
impermabilizando-as.
São oferecidos rejuntes em várias cores e para vários tipos de aplicação: antimofo, impermeabilizantes,
áreas externas e internas, etc. e a espessura de apliação varia em função do tamanho da peça assentada, seu uso e
local de assentamento (variando entre 1 a 15mm) (Fonte: Wikipédia).
Também existem vários tipos de argamassa que variam conforme as proporções utilizadas de cada
componente necessário para constituição do produto final e de acordo com a sua utilidade.
Conforme Silva (2008), podemos elencar os seguintes tipos de argamassa:
1.p *uanto à natureza do aglomerante:
Xp Argamassa aérea : argamassa preparada com aglomerante aéreo, que endurece por reação com o
ar atmosférico.
Xp Argamassa hidráulica : argamassa preparada com aglomerante hidráulico, que endurece por
reações que envolvem a água.
2.p *uanto ao tipo do aglomerante:
Xp Argamassa de cal : argamassa preparada com cal como único aglomerante.
Xp Argamassa de cimento : argamassa preparada com cimento Portland como único aglomerante.
Xp Argamassa de cimento e cal : argamassa preparada com cal e cimento Portland como
aglomerantes.
3.p *uanto ao nº de aglomerantes empregados:
Xp Argamassa simples : argamassa constituída de um único aglomerante.
Xp Argamassa mista : argamassa constituída de mais de um aglomerante.
4.p *uanto a consistência:
Xp Secas: argamassas cujo índice de consistência (flow table) é inferior a 250 mm (Ex: argamassa
para contra-piso).
Xp Plásticas: argamassas cujo índice de consistência (flow table) está entre 260 e 300 mm (Ex:
argamassa de emboço).
Xp Fluídas: argamassas cujo índice de consistência (flow table) é superior a 360 mm (Ex: chapisco).
5.p *uanto à utilização/função:
Xp Argamassa para contra-piso.
Xp Argamassa de emboço.
Xp Argamassa chapisco.
Xp Argamassa de reboco.
Xp Argamassa de assentamento.
Xp Argamassa colante.
Xp Argamassa industrializada.
Xp Argamassa dosada em central.
Com o crescimento do mercado brasileiro da construção civil nos últimos anos tem surgido diversas
indústrias especializadas na fabricação desses itens indispensáveis para qualquer projeto dessa área. As empresas
fabricantes de argamassas e rejuntes são, sem dúvida, importantes elos dessa cadeia.
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um
Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de
negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de
como um negócio se posiciona no mercado. *uais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se
comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de
empreender?
Conforme observou Oliveira (2009), de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, cerca de 70% dos investimentos feitos no Brasil estão ligados de alguma forma à cadeia da
construção civil. O Ministério ainda afirma que o setor é responsável por 13% do PIB (Produto Interno Bruto) e
6% da PEA (População Economicamente Ativa) do país.
A construção civil absorve uma expressiva quantidade de mão-de-obra, pois requer, na maioria dos casos,
pessoas com baixa qualificação e economicamente dependentes devido à suas características regionais e sociais.
O que implica uma geração de emprego a baixo custo.
O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura (IBDA) indica que no ano de 2008 o setor
cresceu 9,5% quando comparado ao ano de 2007. E devido aos incentivos governamentais (liberação de R$ 50
bilhões disponíveis para empréstimo), ao crescimento do número de casamentos e divórcios (apontado pelo
IBGE), as construções necessárias para a copa do mundo em 2014 também devem aquecer bastante esse
mercado nos próximos anos.
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O mercado de argamassa está crescendo e com grande probablilidade de estabilidade. O número passou
de 3% em 2008 para 6% em 2009 do total de 105 milhões de toneladas consumidas por ano no Brasil. O que
antes era um material produzido na própria obra, atualmente está sendo comprado. Com isso, diminuem-se
custos com produção e com perda, aumento de qualidade e rapidez nos serviços. A argamassa industrializada,
pré-homogeneizada e ensacada, representa um grande avanço na construção civil (fonte:
http://www.obra24horas.com.br/materias/produtos-e-servicos/cresce-mercado-de-argamassa-industrializada).
De acordo com Cristina Della Penna, sócia diretora da | Assessoria Comercial (matéria publicada
em http://www.revistaconstrucaoenegocios.com.br/materias.php?FhIdMateria=1270), a produção da argamassa
industrial é pulverizada, existindo centenas de produtores, para que as estimativas de mercado se balizem em
correlações com outros segmentos. Existem duas grandes famílias de argamassa: as colantes (cimentocola), para
fixação cerâmica, e as básicas, utilizadas no assentamento de blocos, em contrapisos e em revestimentos.
A argamassa colante industrializada usada no assentamento cerâmico teve a sua introdução no mercado
brasileiro no início da década de 80. Atualmente, há mais de 100 fabricantes, pulverizados em pequenas
produções regionais. Também existem algumas grandes indústrias com fábricas em diversas cidades do Brasil.
Praticamente 100% do mercado foi convertido para utilizar argamassa colante industrializada.
A argamassa colante mais adotada é a ACI, representando cerca de 80% do volume de argamassas. O
consumo estimado de argamassa colante é de 3 milhões de toneladas/ano, valor calculado por meio de uma
correlação entre consumo de argamassa colante por m2 de revestimento cerâmico.
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As argamassas básicas são aplicadas no assentamento de blocos, nos revestimentos internos e externos
das paredes e no contrapiso. Na formulação da argamassa industrializada de revestimento, tanto o gesso como o
cimento podem ser utilizados como aglomerante. Já houve tentativas de utilização de argamassa de gesso
projetado sem sucesso; desta forma, atualmente no Brasil, 100% desse tipo de argamassa é à base de cimento.
A produção de argamassas básicas industrializadas teve início em 1995 ± até então, era feita em um
processo artesanal no canteiro. Esse mercado é considerado em desenvolvimento e a comercialização do produto
está concentrada em grandes produtores.
No início da industrialização da argamassa básica, os produtores desenvolveram uma argamassa de
³múltiplo uso´, que poderia ser utilizada para vários tipos de aplicações; porém, muitas vezes, dependendo do
tipo de aplicação, era super ou sub-dimensionada, causando problemas no desempenho. Tal prática acabou
retardando o processo de conversão da argamassa feita no canteiro para argamassa industrializada.
Atualmente encontramos argamassas específicas de acordo com o tipo de utilização (assentamento de
blocos, revestimento interno, revestimento externo, etc). No Brasil, estima -se que aproximadamente 1,5% das
argamassas básicas consumidas sejam industrializadas, com maior utilização em São Paulo, em torno de 4%;
existe, assim, um desafio de mudança na cultura das obras.
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De acordo com Alvarez e Gomes (2007), os componentes da argamassa de rejuntamento são basicamente
minerais e pigmentos. A extração mineral é sempre um problema para o meio ambiente e para a saúde do ser
humano, porém as grandes empresas têm buscado soluções para atenderem as exigências para o
desenvolvimento sustentável.
As autoras constataram que em 1989 o Decreto Federal nº 97.632 institui a necessidade de aprovação de
empreendimentos de exploração mineral por Órgãos Federal, Estadual ou Municipal. As legislações vigentes
exigem a elaboração de EIAs/RIMAs (Estudos de Impactos Ambientais e Relatórios de Impactos Ambientais)
que devem incluir os PRADs (Planos de Recuperação de Áreas Degradadas). Além disso, somente as empresas
que buscam a preservação ambiental através do desenvolvimento sustentável, podem usufruir das ISOs 9000 e
14000 e ter o privilégio de possuir o SELO VERDE de qualidade ambiental. O atendimento a essas exigências
favorece a comercialização de seus produtos em nível nacional e internacional, incentivando os grandes
fornecedores de materiais de origem mineral a buscarem, cada vez mais, adotar medidas para reduzir os
impactos ambientais causados pela exploração e beneficiamento de seus produtos.
Dentre as ações sustentáveis adotadas pelas indústrias fornecedoras de matéria-prima para os fabricantes
de argamassa de rejuntamento destaca-se a análise de ecoeficiência adotada pela BASF, primeira empresa do
mundo a instituir um Conselho de Sustentabilidade. Tal Conselho tem o objetivo de integrar idéias e atividades
sustentáveis nas metas e estratégias da empresa, que através da Classe técnica da gestão ambiental, visa avaliar o
desempenho ambiental dos produtos, processos e serviços de forma integrada a uma avaliação econômica, além
de investigar o ciclo de vida de produtos e seus processos alternativos, incluindo suas aplicações.
Apesar de todas as ações adotadas para minimizar a problema ambiental, a eliminação total de algumas
matérias-primas - como o cimento Portland e o carbonato de cálcio que correspondem em média a 95% do peso
do produto final em cada traço produzido na fabricação das argamassas de rejuntamento -, é fato consumado por
se tratar de recursos naturais não renováveis.
Os demais componentes da mistura, apesar da pequena quantidade utilizada em cada traço, também têm
suas parcelas de contribuição com relação a uma produção sustentável.
Uma outra ameaça para o pequeno empreendedor que pretende investir em uma empresa de fabricação
de argamassas e rejuntes é a concorrência com as empresas de grande porte. O mercado de argamassas no Brasil
é liderado pelas grandes cimenteiras que possuem uma grande variedade de produtos de qualidade e com preços
bastante competitivos. Nos últimos anos a argamassa industrializada apresentou uma grande evolução
tecnológica.
Nesse sentido, é muito importante que o empreendedor que queria montar uma empresa desta natureza
procure destacar-se no mercado oferecendo um produto de qualidade e serviços adicionais que diversifiquem e
agreguem valor ao seu negócio
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O mercado de agregados para construção civil, no qual a argamassa e rejunte constituem importantes
elementos é um mercado emergente, contudo ainda não consolidado. Nesse setor, ainda existe uma demanda
reprimida muito forte o que significa dizer que existem muitas oportunidades de mercado a serem exploradas.
O mercado das argamassas ainda está dividido por duas vertentes: uma formada pela argamassa
industrializada (feita sob processo industrial); e a argamassa artesanal, para a qual o profissional compra os
componentes e prepara a massa na obra, misturando areia, cimento, cal e água. Neste caso, ele faz uma
formulação até intuitiva.
A falta de planejamento, o uso de material de baixa qualidade ou inadequado, e a falta de pessoal
qualificado são os principais responsáveis pelo desperdício na construção civil. Segundo a pesquisa Desperdício
de Materiais nos Canteiros de Obras, coordenada pela USP, o índice de desperdício no país chega a 8%, sem
levar em conta a despesa de mão-de-obra que essa perda implica. De acordo com essa pesquisa, divulgada em
agosto em 2001, dos 20 tipos de material pesquisados, a argamassa bateu o recorde de desperdício: em alguns
casos, as perdas chegaram a 50%.
Nesse sentido, podemos perceber que apesar do mercado não ter a cultura da utilização das argamassas
básicas industrializadas, existe uma demanda e uma necessidade desse produto na construção civil o que
significa dizer que, há grande potencial de crescimento para as argamassas industrializadas.
; (
A localização de um negócio é um dos fatores determinantes para sua competitividade. No caso do setor
mineral, a proximidade com a matéria-prima principal é o fator determinante quando da escolha de onde instalar
uma empresa de fabricação de argamassas e rejunte.
Não existe uma exigência de que a localização do negócio deva dar-se na proximidade das reservas de
areia ou de cimento (ou demais matérias-primas), mas acredita-se que o fator proximidade contribui muito para
redução de custos de transporte e melhora a agilidade nos processos produtivos.
De acordo com Valverde e Tsuchiya (2007), respectivamente diretor da ANEPAC- Associação Nacional
das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil e engenheiro de minas, o setor de agregados
caracteriza-se pela demanda por grandes volumes e baixo valor relativo e, em conseqüência, delimita
micromercados em distâncias de até 100 km para brita e até 300 km para areia, com exceção de regiões onde a
disponibilidade de reservas é praticamente nula. Assim, a logística de distribuição é de fundamental importância
para a operação das empresas pois seu custo pode variar desde 30% até 70 % do preço final ao consumidor.
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Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpram os seguintes
procedimentos:
1.p Consulta Comercial
Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa deve-se realizar uma consulta
prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a
abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que
precisa ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do
endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para
registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo.
Órgão responsável:
Xp Prefeitura Municipal;
Xp Secretaria Municipal de Urbanismo.
2.p Busca de nome e marca
Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada.
Órgão responsável:
Xp Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade
Intelectual (INPI).
3.p Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual
Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos sócios ou
empresário junto a Receita Federal, por meio de pesquisas do CPF.
Órgão responsável:
Xp Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples.
4.p Solicitação do CNPJ
Órgão responsável:
Xp Receita Federal.
5.p Solicitação da Inscrição Estadual
Órgão responsável:
Xp Receita Estadual
6.p Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda
O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para empresa desenvolver as atividades
no local pretendido. Para conceder o alvará de funcionamento a prefeitura ou administração municipal solicitará
que a vigilância sanitária faça inspeção no local para averiguar se está em conformidade com a Resolução RDC
nº 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004.
Órgão responsável:
Xp Prefeitura ou Administração Municipal;
Xp Secretaria Municipal da Fazenda.
7.p Matrícula no INSS
Órgão responsável:
Xp Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas - INSS.
Além do processo de registro legal da empresa, o empreendedor do segmento de fabricação de
argamassas e rejuntes deverá atentar para algumas normas técnicas e ambientais (caso o fabricante também seja
o explorador da matéria-prima).
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A adequação ambiental de uma indústria pressupõe o conhecimento das leis e normas que regem o setor.
As legislações que dispõem sobre o controle de poluição ambiental e as normas técnicas aplicáveis à poluição do
solo, da água e do ar devem ser devidamente respeitadas para o bom funcionamento do negócio e preservação do
meio ambiente.
As atividades de extração mineral são de grande importância para o desenvolvimento social, mas também
são responsáveis por impactos ambientais negativos muitas vezes irreversíveis (Brandt, 1998). Por esse motivo, é
necessário respeitar as normas e adequar-se aos padrões exigidos pelas agências regulamentadoras e
fiscalizadoras em cada estado do país.
Se a empresa não extrair diretamente os agregados que utiliza para fabricação da argamassa e rejunte, ele
deve atentar para que os fornecedores desses materiais estejam de acordo com a legislação em vigor.
De acordo com a Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil-
ANEPAC, a Legislação Mineral aplicável às atividades de mineração em geral e aplicável especificamente às
atividades da Indústria de Produção de Agregados para a Construção Civil estão listadas abaixo:
p Código de Mineração - DECRETO-LEI Nº 227, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967.
p Regulamento do Código de Mineração - DECRETO Nº 62.934, DE 2 DE JULHO DE 1968.
p Modifica dispositivos do Decreto-lei Nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração),
alterado pelo Decreto-lei Nº 318, de 14 de março de 1967 - LEI Nº 6.403, DE 15 DE DEZEMBRO DE
1976.
p Dispõe sobre regime especial (licenciamento, ou de autorização e concessão) para exploração e o
aproveitamento das substâncias minerais que especifica e dá outras providências (I - areias, cascalhos e
saibros para utilização imediata na construção civil, no preparo de agregados e argamassas, desde que
não sejam submetidos a processo industrial de beneficiamento, nem se destinem como matéria-prima à
indústria de transformação; II - rochas e outras substâncias minerais, quando aparelhadas para
paralelepípedos, guias, sarjetas, moirões e afins; III - argilas usadas no fabrico de cerâmica vermelha;
IV - rochas, quando britadas para uso imediato na construção civil e os calcários empregados como
corretivo de solo na agricultura) - LEI Nº 6.567, DE 24 DE SETEMBRO DE 1978.
p Institui o Plano de Recuperação de Áreas Degradas (PRAD). Dispõe sobre a regulamentação do artigo
2o, inciso VIII, da Lei Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e dá outras providências - DECRETO No
97.632, DE 10 DE ABRIL DE 1989.
p Altera dispositivos do Decreto-Lei Nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 - Código de Mineração - LEI No
8.901, DE 30 DE JUNHO DE 1994.
p Altera dispositivos do Decreto-lei Nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências - LEI
No 9.314, DE 14 DE NOVEMBRO DE 1996.
p Acrescenta parágrafo único ao art. 2o do Decreto-Lei Nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, com a
redação dada pela Lei Nº 9.314, de 14 de novembro de 1996 - LEI No 9.827, DE 27 DE AGOSTO DE
1999.
p Dispõem sobre a extração de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil para uso
exclusivo em obras públicas - DECRETO No 3.358, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2000.
Aconselhamos aos empreendedores que pretendem constituir uma empresa de fabricação de argamasse e
rejunte que procurem o escritório do DNPM do seu estado e a Secretaria de Meio Ambiente no sentido de fazer
uma pré-avaliação da área que deseja explorar e regularizar a situação da empresa evitando eventuais problemas
ambientais e multas.
&&
A estrutura de uma empresa depende diretamente do seu porte e do tipo de atividades/processos que
pretende realizar/operar. Uma estrutura mal planejada pode aumentar custos, reduzir a produtividade e até
mesmo causar acidentes de trabalho e/ou ambientais.
No caso da indústria mineradora e do caso específico das empresas de fabricação de argamassa e rejunte,
a estrutura da empresa deverá ser composta, principalmente, por galpões para estocagem da matéria-prima, área
de instalação industrial, parte administrativa e gerencial (escritório e almoxarifado), estacionamento para os
caminhões de carga, setor de realização de ensaios, testes e, em alguns casos, um setor de desenvolvimento e
pesquisa.
É importante salientar, que devido o forte impacto ambiental da atividade (resíduos e pigmentos)
mineradora, o local de instalação da empresa deve ser bem analisado tendo em vista o cumprimento de todas as
normas ambientais.
.
Para iniciar uma fábrica de produção de argamassa e rejunte de pequeno porte serão necessários 6
funcionários: o empreendedor (gerente), 1 secretária, 3 operários e 1 motorista.
A secretária é responsável pela organização dos documentos da empresa, pelo atendimento ao cliente e, às
vezes, pela realização de vendas de produtos. Os três operários contratados são os funcionários que administram
o estoque de matéria-prima e produtos acabados, fabricam os produtos, abastecem os postos de trabalho e
expedem os produtos vendidos. *uando a demanda torna-se superior à capacidade de mão-de-obra existente, os
gestores contratam funcionários temporários para suprir esta deficiência (por tempo determinado). O motorista é
responsável pelo transporte da matéria-prima e do produto final acabado até o consumidor.
O proprietário é responsável pelas vendas externas e por tudo que concerne à produção (planejamento,
controle, etc.). Também é de responsabilidade do empreendedor o controle financeiro e as questões jurídicas (em
alguns casos o empreendedor pode terceirizar serviços de um contador e de um advogado).
É importante lembrar, do ponto de vista legal, ao empreendedor que se deve estar atento para a
Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e
orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, conseqüências desagradáveis.
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Os principais equipamentos utilizados para produção de argamassas e rejuntes são:
Xp Silos;
Xp Esteira transportadora;
Xp Peneira;
Xp Compressor;
Xp Balança;
Xp Misturador;
Xp Condutor para empacotamento;
Xp Empacotador.
Os misturadores mais usados são: betoneiras, misturadores verticais (tipo misturadores de ração com
rosca sem fim), misturadores horizontais e os mais modernos a ar comprimido.
p Misturadores Verticais (Rosca sem Fim): São misturadores do tipo rosca sem fim e são mais eficientes
que as betoneiras, pois seu tempo de mistura gira em torno de 15 minutos. A vantagem deste
equipamento é a possibilidade de se fazer um conjunto: pré-misturador, misturador propriamente dito,
moega (reservatório) e ensacadeira. Este misturador consegue uma produção muito superior ao da
betoneira com uma diminuição de mão de obra. É hoje um dos mais usados.
p Misturadores horizontais (tipo aletas/pás internas): Tem um alto custo na aquisição, porém sua
manutenção é uma das mais baixas entre os misturadores, fazendo seu custo-benefício um dos mais
atraentes. Sua eficiência de mistura é uma das melhores e seu tempo de batida gira em torno de 7
minutos.
p Misturados tipo Ar comprimido: É sem dúvida o melhor e mais eficiente dentre todos os misturadores
do mercado, porém tem um altíssimo valor de aquisição e sua manutenção requer pessoas
especializadas. Seu tempo de mistura gira em torno de 1 minuto.
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A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este
equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de
desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em
estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de
representar o que aconteceu no passado.
Obs.: *uanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior
será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques.
Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o
estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.
Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta
entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço,
imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo
fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital
de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e
a entrega dos produtos na sede da empresa.
A literatura consultada destaca que as principais matérias-primas utilizadas para fabricar argamassa e
rejunte são: areia, metilcelulose, cimento branco, pigmentos, cimento, estearato de zinco, calcita e água.
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De acordo com estudo realizado por Oliveira (2009), o processo produtivo é bastante simplificado*. As
matérias-primas utilizadas são: areia, metilcelulose, cimento branco, pigmentos, cimento, estearato de zinco,
calcita e água. As diferentes combinações destes ingredientes resultam numa variedade de seis argamassas e
vinte e três rejuntes, entre rígidos e flexíveis. Existe uma base para cada produto e a variação na quantidade de
um determinado item ou a substituição de um pigmento produzem as diferentes argamassas e rejuntes.
A areia, base para todos os tipos de argamassas e presente em alguns tipos de rejuntes, chega à empresa
com a carência de ser ainda limpa e que a sua umidade seja reduzida. Para tanto, a areia é exposta ao sol e depois
peneirada para a eliminação de resíduos indesejados (como folhas, gravetos, pedras, etc.). Após este processo, a
areia é estocada.
As demais matérias-primas são compradas, em geral, já prontas para uso e simplesmente são estocadas.
Tanto na produção de argamassas quanto dos rejuntes, o procedimento é o mesmo: os materiais são misturados
em betoneiras e ensacados nas embalagens previstas para cada produto. Na produção de argamassas conta-se
com uma ensacadeira para agilizar o processo.
OBS.: Não estamos considerando que a empresa realiza a extração da matéria-prima, mas que compra
diretamente dos fornecedores.
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A automação das atividades industriais é um dos principais requisitos para uma participação mais
competitiva de uma indústria no mercado nacional e internacional. Nesse sentido, torna-se necessário manter sob
controle e decisão um número crescente de aspectos relacionados com a produção, inclusive aqueles que estejam
vinculados com as áreas: comercial, suprimento, estocagem, manutenção e logística.
A argamassa e o rejunte podem ser desenvolvidos em laboratório especializado, onde todas as matérias-
primas passam por um rigoroso sistema de qualidade (existem softwares específicos para analisar a qualidade
dos componentes da argamassa e do rejunte). A fabricação pode ser realizada em central dosadora informatizada
(para garantir as combinações ideais das matérias-primas utilizadas), o que garante uma argamassa estabilizada,
úmida e de qualidade constante.
Além disso, atualmente, existem diversos sistemas informatizados que podem auxiliar o empreendedor na
gestão de uma pequena empresa (vide http://www.baixaki.com.br ou http://www.superdownloads.com.br).
Seguem algumas opções:
p Automatiza Financeiro.
p Sistema CRGNET.
p Financeiro.
p Orçamento Empresarial.
p SIC ± Sistema Integrado Comercial.
p PDV Empresarial Professional.
p Sintec-pro.
p InstantCashBook.
p Direct Control Standard.
p Desktop Sales Manager.
p SGCON ± Sistema Gerencial Contábil.
p Advanced Accounting Powered by CAS.
p Contact your Client Professional.
p JFinanças Empresa.
p GPI ± Gerenciador Pessoal Integrado.
p SGI ± Sistema Gerencial Integrado.
p MaxControl.
p Apexico VAT-Books.
p Üosemite Backup Standard.
p ERP Lite Free.
p II Worklog.
p Business Reports
p Fortuna 6.0
p Terrasoft CRM.
p Plano de Contas Gerencial.
p Spk Business.
p Controle de estoques.
p Magic Cash.
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Os canais de distribuição são os meios utilizados pelas empresas para escoar sua produção. A importância
dos canais de distribuição é fundamental e seu custo pode representar uma parcela considerável do preço final do
produto vendido ao consumidor; os canais não só satisfazem a demanda através de produtos e serviços no local,
em quantidade, qualidade e preço corretos, mas, também, têm papel fundamental no estímulo à demanda, através
das atividades promocionais dos componentes ou equipamentos atacadistas, varejistas, representantes ou outros.
Existe um grande número de canais disponíveis, entre eles:
p Venda direta ao cliente, via e-mail, telefone ou internet (O da empresa);
p Representantes, que tipicamente vendem diretamente em nome dos fabricantes (esse é um meio
bastante utilizado pelas empresas do segmento de fabricação de argamassa e rejunte);
p Distribuidoras, que geralmente vendem aos atacadistas;
p Varejista, geralmente chamados de comerciantes, que vendem aos consumidores finais;
p Revistas, feiras e eventos relacionados ao setor.
1
Investimento consiste na aplicação de algum tipo de recurso esperando, um retorno superior aquele
investido, em um determinado período de tempo. O investimento que deve ser feito em um empreendimento
varia muito de acordo com seu porte.
Em geral, na criação de uma indústria, os principais investimentos em capital fixo são compostos de:
Xp Despesas pré-operacionais;
Xp Criação da empresa;
Xp Imóveis (terrenos, prédios industriais/administrativos, galpões);
Xp Construções, urbanizações, edificações;
Xp Imobilizações intangíveis;
Xp Reservas de contingência (10% do total para eventualidades, por exemplo);
Xp Máquinas e equipamentos;