Sc3a9ries de Fourier Grupo
Sc3a9ries de Fourier Grupo
Sc3a9ries de Fourier Grupo
Fabio Cardoso D’Araujo Martins, Fernando Sergio Cardoso Cunha, Paula Rodrigues
Neste artigo mostramos com diversos exemplos e contra exemplos aplicações das
Tudo dentro de um intervalo 2π. Depois mostramos como calcular a mesma série para
A série de Fourier foi uma importante contribuição de Jean Baptiste Joseph Fourier
complexas.
1
1 Séries de Fourier
Uma função f(x) é periódica com um período T se f(x+T) = f(x) para qualquer x, do que
se decorre que f(x + nT) = f(x) para algum n inteiro: n= 0, n= ±1, n= ±2.
Exemplo:
Logo T =
OBS: Se duas funções g(x) e h(x) possuem período T então a função f(x) = a g(x) + b h(x)
2
1.2 Séries Trigonométricas
É uma serie de funções cujos são obtidos multiplicando-se os senos e os cossenos dos
ou + ∑
Sendo esta uma serie de funções, sua soma S (no caso de existir, ou seja se a serie for
são funções trigonométricas, as funções periódicas de período 2π, a soma S(x) será
uma função periódica de intervalo 2π. De modo que precisamos estudar a serie
serie trigonométrica.
F(x) = +∑
3
suficiência de Dirichlet, apesar de mais restritivas, asseguram a convergência da serie
para a função.
1º) A função f(x) deve ser continua e, portanto, limitada no intervalo (-π, π), com
espécie (finitas)
Exemplo:
F(x) = {
x=0
Contra Exemplo:
intervalos, a função f(x) em cada m deles será monótona. A função f(x) tem somente
Exemplo:
(Fig. 1.1)
4
Podemos considerar 3 sub-intervalos:
Contra exemplo:
(Fig. 1.2)
1- ∫ n = 1, 2, 3,...
2- ∫ n = 0, 1, 2,...
3- ∫ (p ≠ q) inteiros
4- ∫ p = 1, 2, 3,...
5- ∫ (p ≠ q) inteiros
5
6- ∫ p=q≠0
7- ∫ p = q ou p ≠ q
Demonstrando:
1- ∫ n = 1, 2, 3,...
2- ∫ n = 0, 1, 2,...
3- ∫ (p ≠ q) inteiros
então ∫ = ∫
4- ∫ p = 1, 2, 3,...
6
2cos² px = 1 + cos 2 px
∫ = ∫ =½∫ + ∫
= [ 2π+ + 0 = π
5- ∫ (p ≠ q) inteiros
∫ = ∫ =0
6- ∫ p=q≠0
∫ =∫ = ∫ - ∫
7- ∫ p = q ou p ≠ q
∫ = ∫ + ∫
7
1.5 Determinação dos coeficientes de FOURIER
∫ =∫ +∑ [∫ ∫ ]
∫ ∫ = *2π+ = .π
= ∫
Calculo de :
Multiplicando a f(x) por cos px, sendo p, número fixo dado e integremos entre os
limites (-π, π)
∫ = ∫ + ∑ ∫
∫ = ∫
= ∫
8
Calculo de :
∫ = ∫ + ∑ ∫ +
∫ =∫
= ∫
Exemplo:
Determinar s série de Fourier da função f(x) que supomos possuir o período 2π e fazer
(Fig. 1.3)
f(x)= ,
∫ = *∫ ∫ +=
* +=0
9
= *∫ ∫ + = [π] = 1
= *∫ ∫ +=
= [ - 1] n = ímpar:
n = par:
(Fig. 1.4)
= + sen x
(Fig. 1.5)
10
= + (sen x + sen 3x)
(Fig. 1.6)
f(x) = ,
(Fig. 1.7)
11
,
A função f2 (x) é a mesma f(x), exceto por uma alteração na escala do tempo
Verificamos que alterar a escala de tempo, altera as frequências angulares dos termos
individuais, mas não altera seus coeficientes. Assim, para calcular os coeficientes, o
Exercícios:
1.
2.
3.
12
4. {
5.
1 ,
2.
3.
4. { , onde k é constante
Para Conferir:
primeira espécie.
Para ,
mínimos.
13
1.7
∫ ∫ ∫
∫ ∫ ∫
–
∫ = uv – ∫
u=x du = dx
dv = cos(nx)dx v=
14
∫
∫ ∫ ∫
–
∫ = uv – ∫
{ * + ∫ }
{ * + –∫ }
15
Logo, – –
2. – – –
3.
∫ –
Sabemos que ∫ ∫
; dv = cos(nx) v = sen(nt)/n
∫ = ∫
u = et du = et dt ; dv = sen(nt) dt v=
∫ ∫ =
∫ ∫
16
∫ =
∫ =
∫ =
Mas, ;
∫ =
Logo,
–
∑ * +
Ou
[ ∑ ]
( )
17
1.8 Funções pares e ímpares
Diz-se que:
Para calcular os coeficientes de Fourier de uma função par e de uma função ímpar
verificamos que:
I. ∫ ∫
De fato: ∫ ∫ ∫ = ∫ ∫ =
= ∫ ∫
Então:
∫ ∫ ∫
18
∫ ∫ ∫ ∫
II. ∫
De fato:
∫ ∫ ∫ = ∫ ∫ =
∫ ∫
Então:
∫ ∫ ∫ =0
III. O Produto de uma função par g(x) por uma função ímpar h(x), í ímpar.
19
Conclusão:
∫
–
- Teorema 1:
A série de Fourier periódica par f(x), que possui período 2π, é uma série de Fourier em
cossenos.
Com coeficientes:
A série de Fourier de uma função periódica ímpar f(x) que possui período 2π é uma
20
Com coeficientes:
∑ ou
[∫ ∫ ]
[∫ ∫ ]
21
[∫ ∫ ] ∫
Consideremos ímpar:
Como f é ímpar,
∫ ∫
∫ ∫
∫ ∫
22
∫ ∫
Logo, ao calcular os coeficientes na Série de Fourier para funções que tenham simetria,
Como f(x) é uma função que apresenta simetria é conveniente integrá-la no intervalo (-
π , π).
∫ ∫ * +
23
∫ ∫
{
í
[ ]
0 t
a fim de usar as relações de simetria, pois f(t) não é par nem ímpar.
f1(t)
1/2
0 t
-1/2
24
Logo a0 = an = 0
∫ ∫
{
í
[ ]
[ ]
1º Caso: Vamos mudar o eixo vertical para obter uma função par f2(t)
f2(t
1 )
Logo bn = 0
∫ [∫ ∫ ] ( )
∫ * ( ) +
{
í
25
[ ]
[ ( ) ( ) ]
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
[ ]
Até agora consideramos funções periódicas de período . Por uma simples mudança
qualquer.
Esta mudança de variável é feita pela seguinte transformação linear. Seja f(t) definida
no intervalo .
Mudança de variável:
26
Substituindo em (1)
á ( )é
( ) ∑
∫ ( )
∫ ( ) ∫ ( )
á ç
∑ ( )
∫ ∫
∫ ( ) ∫ ( )
qualquer.
f(t)
t 27
Temos que
∫ ( ) é
∫ ( )
∫ ∫ ∫
∫ ( ) ∫ ( ) [ ( )]
( )
{
í
∑ ( )
[ ( ) ( ) ( ) ]
Desenvolvimento de meio período. Seja f(t) de período T=2L. Se f(t) for par a série de
Fourier fica:
∑ ( ) ∑ ( )
com coeficientes:
28
∫ ( ) é
∫ ( )
∑ ( )
com coeficientes:
∫ ( )
f(t)
par.
29
f(t) prolongada como função ímpar.
OBS.: Constatamos que (2) e (4) empregam unicamente os valores de f(t) do intervalo
(0,L).
Para uma função definida somente neste intervalo podemos formar as séries (1) e (3).
periódico par de f(t), tendo período 2L; e a (3) o prolongamento periódico ímpar de
f(t).
f(t)
1 {
∫ [∫ ∫ ]
∫ ( ) [∫ ( ) ∫ ( ) ]
* ( )+ [ ( ) ] * ( )+
30
{
í
Logo,
[ ( ) ( ) ( ) ]
Exercícios:
1.11 - Verificar se as funções são pares, ímpares, ou nem pares nem ímpares.
2. f(x) = x2cos(nx)
3. f(x) = x | |
4. f(x) = ex
5.f(x) = x3sen(x)
| |,
31
1.13 - Determinar a Série de Fourier das funções periódicas de período T:
correspondente:
Para conferir:
1.11
çã é éí
32
| |
| |
| |
çã é í
çã é
f(x)
1.12
é x
∫ [ ]
∫ [ ]
[ ]
33
∑
π ∑
π
∑
[ ]
∫ ∫ ∫
–
∫ ∫
∫ ∫
[ ]
34
é
éí
∫ ( ) ∫ ( )
f(t)
1
0 t
-1
∫ ( )
{
í
Logo, f(t) =∑ ( )
35
( )
(0 ) , T= 2
∫ |
∫ | ∫
| |
∫ | ∫
| |
Logo
36
( ) ( )
∫ ∫
*∫ ∫ +
,* + * + -
∫ ∫
,∫ ∫ -
Cálculo da integral:
∫ ∫
37
∫
Logo,
{[ ]
[ ] * + }
{ }
∑( )
[( ) ( )
38
∫
∫ ∫
{[ ] }
, -
[ ]
[ ]
Daí :
39
1.11 Forma Complexa das Séries de Fourier
∑ ( )
( ) ( )
( ) ( )
∫ ,
0 x
40
∫
∫ {
invés de começar imediatamente com o caso mais geral, será mais simples
associados [-p , p]. Porque, aqui, a situação pode ser tratada com presteza.
são mutuamente ortogonais em [-p , p]. Além disso, justamente como no caso em
que p = π, pode-se mostrar que essas funções formam uma base deste espaço, e,
por conseguinte, que as suas séries ortogonais associadas (as quais, diga-se de
41
Para obtermos as fórmulas para os coeficientes de Fourier de uma função de [-p ,
∫ ∫
Então
∑ ( )
onde
A discussão acima pode ser facilmente adaptada para tratar do espaço euclidiano
funções de (2.1) formarão também uma base para [a , a+ 2p]. Isto nos leva
∑ ( )
42
em que
para todo k.
Portanto,
( )
43
Fig. (2.1)
Fig.(2.2)
Fig.(2.3)
Neste caso,
44
∫
∫ ∫
∫ ∫
Embora essas integrais possam ser calculadas diretamente, os cálculos podem ser
funções F(x) cos kπx e F(x) sem kπx são periódicas com período 2, e temos
∫ ∫
para qualquer número real a. [Neste ponto, nos apoiamos no fato óbvio de g ser
∫ ∫
para qualquer par de números reais [ a, b]. Fazemos agora a = -1 em (2.6), para obter
45
∫
Mas, o intervalo [ -1, 1], F coincide com a função par |x|. Donde para todo k, e
∫ . Portanto,
4 Conclusão
O estudo das Séries de Fourier já tem, assim como outros assuntos físicos e
engenharia em geral.
Referências
de Trabalhos Científicos
46
47