Interpolação

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A interpolao consiste em determinar uma funo que assume valores conhecidos em certos pontos.

A classe de funes
escolhida para a interpolao
a priori arbitrria e deve ser adequada s caractersticas que a funo possua.
Um dos motivos dessa aproximao :
*estimar valores intermedirios entre dados precisos.

Ex: Os valores do N de habitantes em anos intermedirios do Censo/IBGE pode ser estimado atravs de uma
interpolao.

Problema geral da interpolao:

Considere a tabela abaixo com n+1 pontos distintos.
x | x0 | x1 |....|xn
f(x)| f(x0)| f(x1)|....| f(xn)

A interpolao de f(x) consiste em se obter uma funo g(x) ta que:

g(x0) = f(x0), e assim vai.

Polinmio interpolador:
Consideramos o intervalo [a,b] C R os pontos x0, x1, .... xn E [a,b] e uma funo f cujos valores so conhecidos
nesses pontos.
Um polinmio P de grau menos ou igual a n, que satisfaz:
P(xi) = F(xi), i = 1,2,3,4...,n chama-se polinomio interpolador de f nos pontos x0,x1,x2...,xn.

Teorema de existncia e Unicidade
Dado um conjunto de n+1 pontos distintos isto (xk, f(xk)_ k = 0,1,2,3,...,n com xk != xj para k!=j, existe um nico
polinmio P(x) de grau menos ou igual
tal que :
P(xk) = F(xk) = Fk k = 0,1,2,3,4,....,n

Polinmio interpolador de La Grange:

Vamos considerar o conjunto de n+1 pontos (xk,fk) k=0,1,...,n distintos e consideremos o polinmio:

P
n
(x) = f
0
L
0
(x) + f
1
L
1
(x) + .....+ f
n
L
n
(x) =

f
k
L
k
(x)

Onde L
k
(x) um polinmio de grau n que satisfaz a relao:

L
k
(x
j
) = 0 se k != j
1 se k = j

Com isto temos:
0 0 1 0
P
n
(x
j
) = f
0
L
0
(x
j
)+ f
1
L
1
(x
j
) +.....+ f
j
L
j
(x
j
)+....+ f
n
L
n
(x
j
)

Implica que P
n
(x
j
) = f
j

Logo P
n
(x) satisfaz a condio de unicidade de interpolao, sendo assim o polinmio interpolador de f(x) nos pontos
x0,....,xn.

Os polinmios L
k
(x) so chamados de Polinmios de Lagrange e estes so obtidos da seguinte forma:
L
k
(x) = (x-x
0
). (x-x
1
)....... (x-x
k-1
). (x-x
k+1
)..... (x-x
n
)
----------------------------------------------------
(x
k
-x
0
). (x
k
-x
1
)....... (x
k
-x
k+1
). (x
k
-x
k+1
)...... (x
k
-x
n
)

No numerador, temos os produtos (x x
j
) com j k.
No denominador temos os produtos (x
k
x
j
) com jk.

Exemplo 1:

Vamos considerar a tabela de pontos abaixo e determinar uma aproximao para f(0,3) usando o Polinmio de Lagrange.

X
k
0 = x
0
0,2 =x
1
0,4
F
k
4,00 = f
0
3,84 3,76

Pego todos os valores diferentes de x
0.

L
0
(x) = (x-0,2)(x-0,4) x
2
0,6x + 0,08
----------------- = --------------------
(0-0,2)(0-0,4) 0,08


L
1
(x) = (x-0)(x-0,4) -1(x
2
0,4x)
----------------- = --------------------
(0,2-0)(0,2-0,4) 0,04


L
0
(x) = (x -0)(x-0,2) x
2
0,2x
----------------- = --------------------
(0,4-0)(0,4-0,2) 0,08


Isso implica que P
2
(x) = f
0
L
0
(x)+ f
1
L
1
(x)+f
2
L
2
(x)

= 4* (x
2
0,6x + 0,08) + 3,84(-1(x
2
0,4x)) + 3,76(x
2
0,2x)
------------------- ----------- ---------
0,08 0,04 0,08

P
2
(x) = 50x
2
- 30x + 4 96x
2
+38,4X + 47X
2
9,4X = X
2
X + 4

Polinmio interpolador , dessa forma para x=0,3 teremos f(0,3) = P
2
(0,3) = 3,79










Erro na aproximao Polinomial

Ao aproximarmos ma funo f(x) por um polinmio Pn(x) no intervalo [x
0
,x
n
] comete-se um erro
n
(x) = f(x) Pn(x)

No grfico abaixo:

O mesmo polinmio P1(x) interpola f1(x) e f2(x) em x
0
e x
1
.

Contudo o erro
1
1
(x) = f1(x) P1(x) maior que
1
2
(x = f2(x) f1(x) para todo x E(x
0
,x
1
), tembm dependendo da
concavidade das curvas.

Teorema A: Sejam x
0
<x
1
<....<x
n
, n+1 pontos. Seja f(x) com derivadas at ordem n+1 para todo x E(x
0
,x
1).
Seja tambm P
n
(x)
o polinmio interpolador de f(x) nos pontos x
0
,....,x
n
.
Ento em qualquer ponto x E(x
0
,x
1
) o ERRO dado por:

n
= f(x) P
n
(x) = (x x
0
) (x x
1
) ....(x x
n
). f
n+1
(
x
)/(n+1)!

Onde
x
E (x
0
,x
1
).

Teorema B:

F[x
0
,x
1,.....,
x
n
] = f
n+1
(
x
)/(n+1)!, x E (x
0
,x
n
) e

x
E (x
0
,x
n
).

Atravs dos dios teoremas ento podemos dar uma estimativa do erro como:

|
n
(x)|<= (|= (x x
0
) (x x
1
) ....(x x
n
) |M
n+1
)/(n+1)!

Onde M
n+1
= Max |f
n+1
(x)|

Ou seja:

|
n
(x)| (|= (x x
0
) (x x
1
) ....(x x
n
) |*Max |diferenas divididas de ordem n+1|

Exemplos:
1) Calcule o erro do problema de se calcular ln(3,7) por interpolao linear de Newton onde ln(x) est tabelada
como:
X |1|2 |3 |4
------------------------------
Lnx |0|0,9631|1,0986|1,3863

1 passo: Defino novo intervalo que possui 3.7 que n caso (3,4).
2 passo: formo um polinmio interpolador de ordem 1 desse novo intervalo.

P
1
(x) = f[x
0
] + (x-x
0
)f[x
0
,x
1
].

P
1
(x) = f(3) + (x-3)(f(4)-f(3) )/4-3

P
1
(x) = 1,0986 + (x-3).(0,2877)

P
1
(x) = 0,,2877x + 0,2355.

P
1
(3.7) = 1,2999
(3,7) = 1,3083 1,2999 = 8,3 x 10^-3
E ln(3.7) = 1.3083

2)
X |0,2 |,034|0,4 |0,52|0,6 |0,72
-------------------------------------------------
F(x) |0,16|0,22|0,27|0,29|0,32|0,37

Para a tabela acima obtenha f(0,47) usando um polinmio de Newton de grau 2 e com estimativa de erro:

Feita no PC.

P
2
(x) = 0,27 + (x-0,4)f[0.4,0.52] + (x-0.4)(x-0.52).f[0.4,0.52,0.6]

P
2
(0.47) = 0,2780 f(0.47)

Erro estimado:

2
(x) = |(x-0.4)(x-0.52)(x-0.6)||18,2494|

2
(x) = |(0,47 0,4)(0,47 0,52)(0,47-0,6)|. 18,2494 = 8,303x10^-3





EXERCCIO:

X |0 |0,5 |1 |1,5 |2 |2,5
-------------------------------------------------
F(x) |-2,78|-2,241|-1,65|-0,594|1,34|4,564

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