EPA Trab. em Grupo 123
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Embalagens de Plásticos
(Licenciatura em Ciências Alimentares e Habilitação em segurança Alimentar)
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Renato Pedro Gemusse
Rogerio Daniel da Costa
Manze Mucusete Omar
NordinenA. Mucula
Gizela Issufo Faqui Faqui
Sadia A. O. Assane
Embalagens de Plásticos
(Licenciatura em Ciências Alimentares e Habilitação em segurança Alimentar)
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 4
Conclusão ...................................................................................................................................... 20
Introdução
As embalagens plásticas vêm ganhando cada vez mais espaço dentro da indústria moderna,
apresentando propriedades variadas e versatilidade muitas vezes não encontrada nas embalagens
de materiais tradicionais. Isso pode ser evidenciado pelo volume de produção dessa indústria nos
últimos anos, o qual vem apresentando um crescimento no mercado. Falaremos exatamente sobre
suas propriedades, obtenção e transformação das embalagens de plástico e sua classificação. As
diversas propriedades dos materiais plásticos permitem a sua utilização em praticamente todas as
atividades industriais. Além disso, o fato de que o plástico contribuiu significativamente para o
nível de desenvolvimento presenciado nos dias atuais, principalmente, com relação à saúde e
sobrevivência da população, resulta no elevado consumo deste polímero.
Objetivo geral
Objetivo específico
1. São fluidos e moldáveis (sob certas condições), para fazer folhas, formas e estruturas
2. São geralmente quimicamente inertes, embora não necessariamente impermeáveis
3. São económicos em atender às necessidades do mercado
4. São leves
5. Oferecem opções em relação à transparência, cor, vedação térmica, resistência ao calor e
propriedades de barreira
A ideia de polímeros sintéticos está, logo à primeira vista, ligada à ideia de plásticos. Em nosso
dia-a-dia, os plásticos estão cada vez mais presentes e de maneira cada vez mais variada:
Em forma flexível — nas folhas de embalagens, sacolas, cortinas, recipientes variados etc.;
Na forma de espuma expandida — como o isopor, muito usado como isolante do calor e como
material antimpacto em embalagens.
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Plásticos específicos podem atender às necessidades de uma ampla faixa de temperatura, desde o
processamento de alimentos ultracongelados (−40◦C) e armazenamento (−20◦C) até as altas
temperaturas da esterilização a frio (121◦C) e reaquecimento de produtos alimentícios embalados
por microondas (100◦C) e calor radiante (200◦C).
A maioria dos plásticos de embalagem é termoplástica, o que significa que eles podem ser
repetidamente amolecidos e derretidos quando aquecidos. Esse recurso tem várias implicações
importantes para o uso e desempenho de plásticos, como na formação de recipientes, fabricação
de filmes e selagem a quente.
Os Plásticos oferecem uma ampla gama de propriedades de aparência e desempenho que são
derivadas das características inerentes do material plástico individual e como ele é processado e
usado.
Os plásticos são resistentes a muitos tipos de compostos - eles não são muito reactivos com
produtos químicos inorgânicos, incluindo ácidos, álcalis e solventes orgânicos - assim, tornando-
os adequados, ou seja, inertes, para embalagens de alimentos.
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Gases, como oxigénio, dióxido de carbono e nitrogénio, juntamente com vapor de água e
solventes orgânicos, permeiam os plásticos.
1.3.1. Poliolefinas
As poliolefinas são polímeros formados por moléculas que contêm em sua maioria carbono e
hidrogênio. Como por exemplo, podemos citar os polietilenos e os polipropileno.
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a) Polietileno
O polietileno (PE) é obtido da polimerização do gás etileno. São polímeros altamente flexíveis,
apresentam alta barreira à água e baixa barreira a gases. Não são tóxicos e podem ser utilizados
em contato direto com alimentos.
finais.
b) Polipropileno
O polipropileno (PP) é caracterizado por ser um material mais leve, transparente, resistente, com
excelente barreira à gordura e boa barreira à umidade. Se comparado ao PE, apresenta melhor
barreira a gases. Mas o custo é mais elevado que o PE.
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O politereftalato de etila (PET) é um poliéster desenvolvido por dois químicos britânicos, com
barreira a gases em aproximadamente 80 vezes maior que o PE, mas com menor barreira à
umidade. É utilizado em garrafas e pode ser feito enchimento a quente ou submetidos à
pasteurização rápida.
1.3.1.4. Poliestireno – PS
É um dos mais vendidos depois do PE, PP e PVC. Pode ser encontrado na forma de copos
descartáveis, pratos descartáveis, potes de margarina, copos de água e iogurte, potes para sorvete
e outros.
As embalagens plásticas são obtidas a partir de polímeros orgânicos ou inorgânicos de alto peso
molecular, constituídos de unidades estruturais unidas entre si por ligações covalentes, formando
cadeias lineares ou modificadas. O plástico é um material que tem a capacidade de ser moldado
em condições especiais de calor e pressão (TRIBST; SOARES; AUGUSTO, 2008).
A maioria das indústrias nas últimas décadas, principalmente de bebidas e alimentos, está
substituindo as embalagens de vidro e latas pelas de plástico PET. Esta medida está sendo toma
da devido à resistência e economia do material. O PET está presente em diversas embalagens de
sucos, águas, refrigerantes, óleos, entre outros (KELLER, 2014).
São utilizadas as garrafas de plástico quando o produto é armazenado por períodos curtos, de até
três semanas. As garrafas feitas com PET podem ser utilizadas para armazenamento por períodos
maiores, de até doze meses, mas apesar do custo mais baixo oferecem barreiras ao ar e luz
menores que os outros tipos (GESTÃO NO CAMPO, 2017).
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As embalagens plásticas têm como vantagens o seu baixo peso, baixo custo, grande resistência
mecânica e química, flexibilidade, possibilidade de aditivação e reciclabilidade. A principal
desvantagem é a permeabilidade à luz, gases, vapores e moléculas de baixo peso molecular
(LANDIM, 2015).
A grande utilização da extrusora pela indústria de materiais poliméricos é devido a sua operação
ser contínua e a configuração do cilindro e do perfil de rosca ser versátil, o que faz o processo de
extrusão apresentar alta produtividade. Apesar de ser um processo de fácil operação, é importante
mencionar que na extrusão ocorrem vários fenômenos físicos de difícil compreensão, tais como:
transporte de material sólido em geometrias complexas, transferência de energia (térmica,
cinética, viscosa), mudança de fase e escoamento de material não Newtoniano (WHITE, 1990).
Existem vários tipos de moldagem por extrusão, como por exemplo, moldagem por extrusão
contínua ou moldagem por extrusão intermitente. Porém, como a moldagem por extrusão
contínua é mais utilizada industrialmente, pois é o método de produção de peças de pequeno e
médio porte (até 30 litros), esse processo será exposto com mais detalhes.
1.5. Propriedades de
embalagens de plásticos.
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As propriedades mecânicas de uma embalagem podem ser avaliadas por solicitação na forma de
tracção ou compressão utilizando ensaios estáticos ou dinâmicos, destrutivos ou não e com
duração variável.
Os polímeros termofixos apresentam fratura frágil por possuírem redes com muitas ligações
cruzadas. Já os polímeros termoplásticos podem apresentar tanto fratura dúctil como fratura frágil.
Muitos materiais também são capazes de apresentar uma transição dúctil frágil. A temperatura
contribuirá bastante para a característica da fratura dos polímeros. Uma fatura frágil, por exemplo,
é favorecida quando há redução de temperatura (CALLISTER e RETHWISCH, 2013).
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Fatores externos determinam o desempenho da embalagem sob carga estática como arranjo da
pilha, pontos de contato entre embalagens no empilhamento, condições ambientais da estocagem
e estabilidade da pilha, uma vez que desvios da vertical levam à concentração da carga, à perda
de estabilidade ou mesmo ao colapso das embalagens localizadas sob região de concentração de
carga (OLIVEIRA et al., 2008).
O limite máximo de empilhamento é definido em função da carga máxima que se estima que a
embalagem será submetida na prática durante a estocagem e distribuição, ou seja, qual a carga
que deverá suportar a embalagem que ficará na base da pilha e que deverá suportar o peso de
todas as unidades que serão posicionadas sobre ela (OLIVEIRA et al., 2008).
Resistência à tração é a máxima tensão que um material pode suportar ao ser tracionado antes de
se romper. É uma propriedade intensiva, não dependente do tamanho da amostra, porém outros
fatores interferem no resultado do teste, tais como: presença de defeitos na superfície e
temperatura do material (MANO, 2011).
1.5.1.4. Dureza
A dureza depende diretamente da força de ligação entre os átomos, íons ou moléculas e do estado
do material (processo de fabricação, tratamento térmico, processo de estampagem, entre outros).
A maioria dos ensaios de dureza consiste na impressão de uma pequena marca feita na superfície
da peça, pela aplicação de pressão, com uma penetração durante um intervalo de tempo. A
medida da dureza do material é dada em função das características da marca de impressão e da
carga aplicada (MANO, 2011).
De acordo com Callister e Rethwisch (2013), um polímero pode se comportar como um vidro em
temperaturas muito baixas, como uma borracha em temperaturas intermediárias (acima da
temperatura vítrea) e como um líquido viscoso em temperaturas muito altas. Em temperaturas
baixas o comportamento mecânico do polímero se comporta conforme a lei de Hooke. Nas
temperaturas altas o material poliméricos se comporta de forma semelhante a um líquido viscoso.
Nas temperaturas intermediárias o polímero é um material sólido com características de uma
borracha. Nessa condição as propriedades mecânicas dos polímeros são combinações dos dois
extremos. Essa condição é chamada de viscoelasticidade.
Propriedades químicas são aquelas que se referem a mudança molecular, isto é, mudanças
estruturais. São exemplos de propriedades químicas: resistência à oxidação, resistência à
degradação térmica, resistência à radiação ultravioleta, resistência à água, resistência a ácidos,
resistência a bases, resistência a solventes e reagentes e inflamabilidade (MANO, 2011).
Pode-se dizer que plásticos geralmente possuem uma boa resistência química, porém em todos os
polímeros a resistência química diminui com o aumento da temperatura, isso porque o alto grau
de empacotamento das macromoléculas dificulta a difusão de moléculas de baixo peso molecular
através do material poliméricos.
A resistência química a curto prazo da maioria dos plásticos é bem conhecida. Um fato que não é
tão bem conhecido é a resistência química a longo prazo, ou a resistência ambiental e quebra sob
tensão. O problema da resistência ao ambiente e quebra sob tensão pode ser até mais difícil de
resolver em alguns casos. O termo significa, que quando uma amostra é exposta à tensão, num
ambiente em particular, por exemplo, a um produto químico que parece ser inofensivo, a amostra
falhará (WHELAN, 1999).
Uma das mais importantes classificações dos polímeros se dá em relação ao seu comportamento
térmico e solubilidade em resposta ao aquecimento e solubilidade aos solventes. Em um processo
que pode se repetir várias vezes, os termoplásticos ao aquecer, começam a fluir; e sob
resfriamento, tornam-se sólidos novamente. Os termoplásticos podem, portanto, ser aquecidos,
dissolvidos, moldados e soldados repetidas vezes a menos que tenham sofrido degradação
química ou contaminação que comprometam a sua aplicação (STRONG, 1996).
Os efeitos dos produtos químicos sobre os polímeros variam desde nenhum efeito ou
intumescimento (inchaço) devido à absorção e fraca solvatação do material, até um ataque
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abrasivo o suficiente para causar a falha da embalagem, sendo que todos os casos dependem das
composições envolvidas (OLIVEIRA et al., 2008).
A deterioração em polímeros pode acontecer de diversas formas. Umas delas são através da
exposição a luz, em particular à radiação ultravioleta (UV). A radiação ultravioleta atua nas
cadeias moleculares dos polímeros causando o rompimento de algumas ligações covalentes, o
que pode resultar na formação de ligações cruzadas (CALLISTER e RETHWISCH, 2013).
Conclusão
Referência bibliográfica
SCHERRER R. Colorants – part 1: color, pigments and dyes. In: Zweifel H, editor. Plastics
additives handbook. 5th. ed. Munich: Hanser; 2001. p.813-50.