Vitória Da Conquista
Vitória Da Conquista
Vitória Da Conquista
Vitória da Conquista
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Símbolos
É a capital regional de uma área que abrange
aproximadamente oitenta municípios na Bahia e dezesseis
no norte de Minas Gerais. Tem uma altitude média de 923
metros nas escadarias da Igreja Matriz, atingindo os 1 100
metros nas partes mais altas. Possui uma área de
3 254,186km².[3]
Bandeira
Brasão de armas
Índice [[1]]
Apelido(s) "Conquista"
História
"Suíça Baiana"
Tribos indígenas
Gentílico conquistense
Relação entre os índios e os colonizadores
Localização
Desenvolvimento
Geografia
Relevo
Clima
Vegetação
Conservação ex situ
Centro de Triagem de Animais Silvestres em
Vitória da Conquista
Horto Florestal Vilma Dias
Bairros
Distritos
Demografia
Economia
Comércio
Localização de Vitória da Conquista na Bahia
Indústria
Infraestrutura
Saúde
Educação
Transportes
Passageiros
Transporte urbano
Hotelaria
Saneamento básico
Comunicações
Emissoras de televisão
Geradoras
Retransmissoras
Telefonia fixa
Telefonia móvel
Mapa de Vitória da Conquista
Servidores de Internet
TV por assinatura/TV a Cabo Coordenadas 14° 51' 57" S 40° 50' 20" O
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ligado a Minas do Rio Pardo, depois, em 1842, ficou sob a
jurisdição da Comarca de Nazaré. Por Decreto N.º 1,392, de 26 de abril de 1854, passou a termo anexo à Comarca de Maracás e,
posteriormente, à Comarca de Santo Antônio da Barra (atual Condeúba), até 1882, quando se transformou em Comarca.
Até a década de 1940, a base econômica do município se fundava na pecuária extensiva. A partir dai, a estrutura econômica e
social entraria em um novo estágio, com o comércio ocupando um lugar de grande destaque na economia local. Em função de
sua privilegiada localização geográfica, com a abertura da estrada Rio-Bahia (atual BR-116) e da estrada Ilhéus-Lapa, o
município pode integrar-se às outras regiões do estado e ao restante do país; e logo passou a polarizar quase uma centena de
municípios do centro-sul da Bahia e norte de Minas.
Tribos indígenas
O território onde hoje está localizado o Município de Vitória da Conquista foi habitado pelos povos indígenas Mongoiós,
subgrupo Camacãs, Ymborés (ou Aimorés) e em menor escala os Pataxós. Os aldeamentos se espalhavam por uma extensa
faixa, conhecida como Sertão da Ressaca, que vai das margens do alto Rio Pardo até o médio Rio das Contas.
Os índios mongoiós (ou Kamakan), aimorés e pataxós pertenciam ao mesmo tronco: macro-jê. Cada um deles tinha
sua língua e seus ritos religiosos. Os mongoiós costumavam fixar-se numa determinada área, enquanto os outros dois povos
circulavam mais ao longo do ano.
Os aimorés, também conhecidos como Botocudos, tinham pele morena e o hábito de usarem um botoque de madeira nas
orelhas e lábios - daí o nome Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com extratos de urucum e jenipapo. Eram guerreiros
temidos, viviam da caça e da pesca e dividiam o trabalho de acordo com o gênero, cabendo às mulheres o cuidado com os
alimentos. Os homens ficavam responsáveis pela caça, pesca e a fabricação dos utensílios a serem utilizados nas guerras.
Já os pataxós não apresentavam grande porte físico. Fala-se de suas caras largas e feições grosseiras. Não pintavam os corpos.
A caça era uma de suas principais atividades. Também praticavam a agricultura. Há pouca informação a respeito dos Pataxós.
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Os relatos afirmam que os Mongoiós ou Kamakan era donos de uma beleza física e uma elegância nos gestos que os distinguiam
dos demais. Tinham o hábito de depilar o corpo e de usar ornamentos feitos de penas, como os cocares. Praticavam
o artesanato, a caça e a agricultura. O trabalho também era divido de acordo com os gêneros. As mulheres mongoiós
eram tecelãs. A arte, com caráter utilitário, tinha importância para esse povo. Eles
faziam cerâmicas, bolsas e sacos de fibras de palmeira que se destacavam pela qualidade. Os mongoiós eram festivos, tinham
grande respeito pelos mais velhos e pelos mortos.
Aimorés, Pataxós e Mongoiós travaram várias lutas entre si pela ocupação do território. O sentido dessas lutas, porém, não
estava ligado à questão da propriedade da terra, mas à sobrevivência, já que a área dominada era garantia de alimento para
a comunidade.
Os relatos mais precisos sobre os índios, os colonizadores, a botânica e os animais que aqui viviam no período da colonização,
foram feitos pelo Princípe Maximiliano de Wied Neuwied ou Prinz Maximilian Alexander Philipp von Wied-Neuwied, (ver
também Maximilian zu Wied-Neuwied), naturalista e botânico alemão, no livro "Viagem ao Brasil", no trecho "Viagem das
Fronteiras de Minas Gerais ao Arraial de Conquista", quando aqui passou em março de 1817.
Estudos da UESB afirmam que os índios de Vitória da Conquista se estabeleceram em comunidades próximas à atual cidade,
como a do Boqueirão, próxima ao distrito de José Gonçalves e Ribeirão do Paneleiro, perto do bairro Bruno Bacelar. A forma de
construir as casas destas comunidades, a plantação de milho e mandioca, a produção de artesanato nos dias atuais são indícios
dessa ancestralidade indígena. Identificadas hoje como comunidades negras, na realidade têm origem na miscigenação de
índios e negros.
A ocupação do Sertão da Ressaca foi realizada com a conquista dos povos indígenas.
Primeiro, João Gonçalves da Costa enfrentou o povo Ymboré. Valentes, resistiram à ocupação do território. Por causa da fama
de selvagens, foram escravizados pelos colonizadores. Os Mongoyó tinham primitivamente naqueles índios os seus principais
inimigos por serem eles ferozes e cruéis e por impedir a circulação na região quando saiam em busca de caça. Por isto, se
aliaram aos portugueses para derrotá-los.
Depois dos Ymboré, foi a vez dos Pataxó. Eles também resistiram à ocupação estrangeira, mas acabaram se refugiando para o
sul da Bahia, onde, em número reduzido, permanecem até hoje, lutando para preservar sua identidade e seus costumes, com o
apoio da FUNAI.
Os Kamakan-Mongoyó conseguiram estabelecer relações mais estreitas com os colonizadores a fim de garantir sua manutenção
como povo. Ajudaram os portugueses na luta contra os Ymboré.
Em 1782, ocorreu a batalha que entrou para a história de Vitória da Conquista como uma das mais importantes. Sabe-se que
naquele ano, aconteceu uma fatídica luta entre os soldados de João Gonçalves da Costa e os índios. Os soldados, já fatigados,
buscavam forças para continuar o confronto. Na madrugada posterior a uma dia intenso de luta, diante da fraqueza de seus
homens, João Gonçalves da Costa teria prometido à Nossa Senhora das Vitórias construir uma igreja naquele local, caso
saíssem dali vencedores.
Essa promessa foi um estimulante aos soldados que, revigorados, conseguiram cercar e aniquilar o grupo indígena que caiu, no
alto da colina, onde foi erguida a antiga igreja, demolida em 1932. Não se sabe ao certo se essa promessa foi realmente feita,
mas essa história tem passado de geração em geração.
A História nos relata que no período de 1803 e 1806, os colonizadores e os índios nativos alternavam momentos de paz e
animosidade.
Os Mongoyó, sempre valentes guerreiros, continuavam a sofrer e não esqueciam as derrotas passadas perante os colonizadores
e preparavam vinganças, mesmo depois de firmar acordo de paz. Passaram então a usar de um artifício para emboscar e matar
os colonizadores estabelecidos no povoado. A estratégia consistia em convidar os colonizadores a conhecerem pássaros e
animais selvagens nas matas próximas à atual Igreja Matriz, provavelmente as matas do Poço Escuro, atualmente uma reserva
florestal. Ao embrenhar na mata o índio então com ajuda de outros, já dentro da mata emboscava e matava o homem branco,
desaparecendo com o corpo. Isto de modo sucessivo, até que um colono, após luta corporal, conseguiu fugir e avisar às
autoridades estabelecidas e demais colonos qual foi o destino de tantos homens desaparecidos. Do mesmo modo se estabeleceu
uma vingança por parte dos colonos contra tamanha ousadia. Foram então os índios chamados a participar de uma festa e
quando se entregavam à alegria foram cercados de todos os lados e quase todos mortos. Depois disto os índios embrenharam-se
nas matas e o arraial conseguiu repouso e segurança. Este episódio passou a se chamar de o "banquete da morte".
Desenvolvimento
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Entretanto a partir do ano de 1975 esta cultura agrícola foi incrementada com financiamentos subsidiados pelos bancos oficiais,
passando a região a ser a maior produtora do norte e nordeste do Brasil.
A partir do final dos anos 1980, o município realça sua característica de polo de serviços. A educação, a rede de saúde e
o comércio se expandem, tornando a cidade a terceira economia do interior baiano. Esse polo variado de serviços atrai a
população dos municípios vizinhos. Paralelamente à expansão da lavoura cafeeira, um polo industrial passou a se formar em
Vitória da Conquista, com a criação do Centro Industrial dos Ymborés. Nos anos 1990, os setores de cerâmica, mármore, óleo
vegetal, produtos de limpeza, calçados e estofados entram em plena expansão.
A abertura da Faculdade de Formação de Professores, em 1969, respondeu à demanda regional por profissionais melhor
formados para o exercício do magistério. A partir da década de 1990, a Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia multiplicou o número de cursos oferecidos. Também nessa década, surgiram três instituições privadas de ensino
superior.
O setor de saúde ganhou novas dimensões. Antigos hospitais foram aperfeiçoados, clínicas especializadas foram abertas e a
Rede Municipal de Saúde se tornou, a partir de 1997, referência para todo o País. Esse fato criou condições para que toda a
região pudesse se servir de atendimento médico-hospitalar compatível com o oferecido em grandes cidades.
Hoteleiros, empresários, comerciantes atacadistas e profissionais liberais formam os segmentos que, junto com a Educação e a
Saúde, fizeram a infraestrutura da cidade abarcar, além de migrantes, a população flutuante que circula na cidade diariamente.
O desenvolvimento da cidade também é atestado pelos índices econômicos e sociais. O Índice de Desenvolvimento Econômico
subiu do 11º lugar no ranking baiano, em 1996, para 9º, em 2000. O Índice de Desenvolvimento Social deu um salto: subiu do
24º para o 6º lugar. O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano também saltou do 30º lugar em 1991 para 18º em 2000. Dos
20 melhores IDHs baianos, Vitória da Conquista foi o que mais melhorou.
Atualmente também está em tramitação na Assembleia Legislativa o projeto de lei 101/2011, de autoria do deputado Marcelino
Galo (do PT), que cria a Região Metropolitana de Vitória da Conquista,[8] com a possível denominação de Região
Metropolitana do Sudoeste da Bahia.[9]
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Geografia
Relevo
Seu relevo é geralmente pouco acidentado na parte mais elevada, suavemente ondulado, com pequenas elevações de topos
arredondados. Seus vales são largos, desproporcionais aos finos cursos d'água que aí correm, de fundo chato e com cabeceiras
em forma de anfiteatro. Ocorrem no platô elevações geralmente de encostas suaves (embora existam aquelas com encostas
íngremes), que podem atingir 1.000m ou mais. A Serra do Periperi, por exemplo, localizada a Norte/Noroeste do núcleo urbano
de Vitória da Conquista, tem cota máxima de de 1.110 metros e mínima de 1.000m, enquanto que seu entorno próximo
apresenta altitudes que variam de 830 a 950 metros.
Outros exemplos de altitudes acima de 1.000 metros são verificáveis em "Duas Vendas" (município de Planalto) adiante da
"Fazenda Salitre"(em Poções), em terrenos íngremes, e a "Serra da Ouricana" -uma das serras localmente conhecida como
"Serra Geral"-, em Poções e Planalto. A medida que as altitudes caem e que se aproxima das encostas, o relevo torna-se
fortemente ondulado.[10]
Clima
Maiores acumulados de precipitação em 24 horas Vitória da Conquista tem um clima tropical de
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1976 a menor temperatura registrada em Vitória da
Conquista foi de 6 °C em 22 de julho de 2006,[13] e a maior atingiu 35 °C em 2019, nos dias 13 de fevereiro e 6 de dezembro,
batendo o recorde anterior de 34,9 °C em 4 de novembro de 2008 e 9 de outubro de 2010.[14] O maior acumulado
de precipitação em 24 horas foi de 129,6 mm em 2 de dezembro de 1998. Outros grandes acumulados foram de 106,2 mm em
25 de março de 2004, 105,6 mm em 4 de janeiro de 2008, 102,4 mm em 23 de março de 2004 e 100,9 mm em 25 de agosto de
1986.[11] O recorde mensal é de 447,8 mm, em dezembro de 1989.[15] Considerando o clima frio no inverno, a cidade de Vitória
da Conquista ficou conhecida como a Suíça baiana.[16]
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura
34,4 35 34,7 33,5 32,4 32,3 30,9 32,3 33,7 34,9 34,9 35 35
máxima recorde (°C)
Temperatura
28,1 28,6 27,8 26,4 25,1 23,2 22,9 23,8 26 27,5 27,4 27,6 26,2
máxima média (°C)
Temperatura média
22,3 22,4 22,1 21 19,8 18 17,5 18 19,6 21,1 21,7 22,1 20,5
compensada (°C)
Temperatura mínima
18,1 17,9 18,1 17,5 16,2 14,5 13,8 13,8 15 16,2 17,4 17,9 16,4
média (°C)
Temperatura mínima
11,8 10,6 8 11,6 8,8 8,1 6 8,2 7,4 8,8 10,1 10,6 6
recorde (°C)
Precipitação (mm) 98,7 76,7 114 57,4 24 20,8 24,8 19,9 20,8 45,9 129,5 125,6 758,1
Dias com
precipitação (≥ 1 8 6 10 8 6 6 7 4 4 5 8 9 81
mm)
Umidade
relativa compensada 75,9 75,2 79,7 82,1 82,2 83,2 82,8 78,9 75 72,7 76,5 76,9 78,4
(%)
Horas de sol 217,3 197,8 203,3 188,3 187,3 165,4 179,3 201 205,7 211,8 171,6 178,7 2 307,5
[12] [13][14]
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010; recordes de temperatura: 1976-presente)
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Vegetação
O município de Vitória da Conquista caracteriza-se por apresentar uma vegetação muito heterogênea, com áreas que podem ser
visivelmente identificadas por suas características em comum. O município é considerado uma área de transição ecológica
entre região úmida e semiárida[17]. Na parte ocidental da cidade observam-se extratos de Caatinga, bioma característico da
região semiárida. Na direção oeste, por sua vez, se encontra predominância de vegetação arbustiva e herbácea, com grandes
áreas de solo exposto; enquanto que ao extremo norte a região é caracteristicamente seca. Nos limites do município pode-se
encontrar uma vegetação característica de mata de cipó, fator que favorece o desenvolvimento de atividades humanas. É
possível notar uma concentração na região central do planalto de uma vegetação de porte médio, influência direta do clima sub-
úmido[18].
Faixa C - Mata de Cipó.[19] Esta cobertura parece ser a predominante no platô. Vem em geral logo abaixo do carrasco. É uma
vegetação alta, fechada com muitas lianas, ou cipós, epífitas (orquídeas) e musgos (barba de mono). Encontram-se muitas
madeiras de lei, como pau-de-leite, jacarandá, angico, etc. Também farinha-seca, ipê (pau-d'arco) são frequentes. Como
vegetação secundária é abundante: corona, cipó-de-anta, pitiá, caiçara, avelone, bem como capim corrente ou barra-do-choça,
além dos amargoso e tricoline.
Faixa D - Mata-de-Larga. É a vegetação que predomina logo abaixo da Mata-de-Cipó. Muitas vezes aparece em transição com
essa. A Mata-de-Larga é mais baixa e mais aberta que a de Cipó. Apresenta muita samambaia, sapé, capim Andrequicé e muitas
leguminosas. São também encontradas muitas palmeiras, planta que falta na Mata-de-Cipó. As áreas de Mata-de-Larga são
mais úmidas. A vegetação secundária e a relva resultante é mais verde na estação seca que na Mata-de-Cipó. A cafeicultura deve
encontrar condições climáticas satisfatórias em terras de Mata-de-Larga. A maior disponibilidade hídrica deve reduzir os
problemas com incidência de ferrugem. Praticamente esta vegetação encontra-se toda a sudeste da Rio-Bahia.
Faixas E e F - Mata Fria e Mata Fluvial Úmida. São as vegetações que aparecem nas bordas e nas escarpas sudeste do platô,
logo depois da Mata-de-Larga. São áreas úmidas que estão sob influência das correntes aéreas frias e úmidas vindas do oceano.
Os invernos são muito sujeitos a frequentes e prolongados nevoeiros. Em plena estação seca… a vegetação herbácea se mantém
inteiramente verde. A mata não apresenta praticamente nenhuma madeira de lei. Predomina a madeira branca.[20]
Conservação ex situ
Conservação ex situ (ou Conservação ex-situ), que significa literalmente, conservação fora do lugar de origem, é o processo
de proteção de espécies em perigo de extinção, de plantas e animais pela remoção de parte da população do habitat ameaçado e
transportando-as para uma nova localização, que pode ser uma área selvagem (santuário) ou um cativeiro (zoológico ou outro
local semelhante). Compreende um dos métodos de conservação de espécies mais antigo e bem estudados. A cidade de Vitória
da Conquista possui duas unidades que auxiliam no manejo ex situ de fauna e flora, sendo eles, o Centro de Triagem de
Animais Silvestres (CETAS) e o Horto Florestal Vilma Dias.
Implantado em 2000, é uma unidade de referência, tanto no estado, quanto fora dele, em razão da qualidade dos trabalhos
prestados para a preservação da biodiversidade.[21] Com sede no Parque Municipal da Serra do Periperi, o Cetas tem por
objetivo recepcionar e recuperar animais silvestres apreendidos pela fiscalização ambiental e destiná-los ao seu
habitat.[21] Desde a sua criação, o CETAS tem cumprido um papel relevante na preservação e no povoamento da fauna nativa
regional e nacional, reduzindo o alto índice de mortalidade de animais durante o tráfico e contribuindo para a construção de
uma consciência preservacionista e para o desenvolvimento de estudos e pesquisas de diversas instituições.[21]
O Horto Florestal Vilma Dias (antigo açude da cidade) é um espaço arborizado, localizado às margens do rio Verruga, no espaço
urbano de Vitória da Conquista.[22] Conta com uma área de mais de um hectare e são produzidas mudas para a arborização da
cidade, principalmente as espécies: sibipiruna (caesalpinia pluviosa), jacarandá-mimoso (jacaranda mimosifolia), pata-de-
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vaca (bauhinia forficata), ipê-de-jardim (tecoma stans), mamorana (pachira aquatica), Flamboyant (delonix regia)
e jamelão (syzygium jambolanum).
Bairros
Entre os vários loteamentos que compõem a cidade de Vitória da Conquista, destacam-se
o Centro, Cruzeiro, Santa Terezinha, Brasil, Candeias, Universitário, Recreio, Urbis de I a
VI, Guarani , Santa Cecília, Flamengo, Alto Maron, Iracema, Sumaré, Vila Serrana de I a IV,
Cidade Maravilhosa, Sobradinho, Senhorinha Cairo, Miro Cairo, Henriqueta Prates, Bruno
Bacelar, Nenzinha Santos, Alvorada, Ibirapuera, Inocoop I e II, Alegria,Morada do Pássaros
de I a III, Vila Marina, Recanto dos Pássaros, Morada Real, Renato Magalhães, Alto da
Colina, Remanso, Recanto das Águas, Vila América, Ipanema, Santa Helena, Santa Cruz,
Nossa Sra de Lourdes, Jurema, Bela Vista, Esplanada do Parque, Jardim Guanabara,
Conquistense, Patagônia, Kadija, Cj. da Vitória, Vila da Conquista, Conveima I e II, Jardim
Valéria,Sta Terezinha, Morada Nova, Jd. Copacabana, Jd. Sudoeste, Cidade Modelo, Nova
Lista bairros vitoria da conquista Esperança, Panorama, Pedrinhas,Nova Cidade, Primavera, Morada do Bem Querer, São
2019 10 10 12 33 29 Vicente, Lagoa das Flores, N. Sra. Aparecida,Vila Bonita e vila do Sul residencial jacarandá e
flamboyant . vários outros. Ao todo são mais de 70 loteamentos além de inúmeros
empreendimentos planejados recentes, dentre eles: Complexo Urbanístico Alphaville
(Alphaville Urbanismo), VOG ( Primavera, Fiori e Allegro), Lago e Horto Premier, Loteamentos Barão Uchôa e Maná, na
porção leste ou saída para Barra do Choça; Verana Reserva Imperial (Cipasa Urbanismo) na saída para Itambé; Loteamento
Planejado Cidade de KARD, Portal do Sol e Terras Premium na zona Oeste; Parque das Águas na zona Leste, VOG, dentre
muitos outros.
Distritos
Bate Pé, Cabeceira da Jiboia, Cercadinho, Dantelândia, Iguá, Inhobim, José Gonçalves, Pradoso, São João da Vitória, São
Sebastião e Veredinha.[23]
Demografia
A população de Vitória da Conquista é de 343 643 habitantes, segundo o IBGE/2021.[3]
Economia
Comércio
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O comércio de Vitória da Conquista é forte e dinâmico, contando com grande
número de empresas como no ramo atacadista com a presença de grandes grupos,
tais como: Atacadão (Grupo Carrefour), Maxxi Atacado (Grupo BIG), BIG
Bompreço (Grupo BIG), duas lojas do Hiper GBarbosa (Cencosud), GPA com
o Assaí Atacadista e Brasil Atacarejo ( Grupo DMA). A cidade serve de pólo
econômico para inúmeras cidades circunvizinhanças da Região Sudoeste da Bahia e
norte do estado de Minas Gerais.
O pujante comércio abrange todo o centro-sul da Bahia além do norte de Minas
Gerais, influenciando uma população aproximada de 2 milhões de pessoas, o que
coloca a cidade entre os cem maiores centros urbanos do interior do país. As
concessionárias de veículos na cidade são: Coreana (Kia Motors), Atlanta e Atlanta
caminhões (Ford) do Grupo
Indústria
Destacam-se setores da economia como o moveleiro, considerado o maior polo desta natureza no estado. Na indústria
destacam-se o Grupo Marinho de Andrade (Teiú e Revani), Solar Coca-Cola, Tia Sônia, Ambev, Maratá, Umbro, Kappa,
BahiaFarma, Café Maratá, ZAB e Grupo Dass.
Infraestrutura
Saúde
A cidade também conta com um setor de saúde público e privado muito bem
estruturado, que renderam a ela, prêmios a nível nacional e internacional,
frequentemente seu modelo de saúde pública tem servido de exemplo até mesmo para
outros países. Possui três hospitais públicos, Hospital Geral de Vitória da Conquista (do
governo estadual), Hospital Afrânio Peixoto ( do governo estadual) e o Hospital
Municipal Esaú Matos (da governo municipal) e outros grandes hospitais privados
como o SAMUR (Serviço de Assistência Médica e Urgência), IBR (Instituto Brandão de
Reabilitação), HCC (Hospital de Clínicas de Conquista), Unimec, HOC - Hospital de
Olhos Conquista, Hospital Uroday, Hospital São Vicente e a Santa Casa de
ONCOMED Vitória da Conquista
Misericórdia. Além dos hospitais, a cidade conta com inúmeros postos de saúde e
clínicas particulares.
Educação
Transportes
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Possui estação rodoviária, com linhas diárias para todas as cidades da região e principais cidades do país, além do
novo Aeroporto Glauber Rocha inaugurado em julho de 2019, substituindo o antigo aeroporto da cidade, o Aeroporto Pedro
Otacílio Figueiredo, no qual era possível apenas o pouso e a decolagem de aeronaves de pequeno porte como ATR-72, já não
comportando mais as demandas de Vitória da Conquista e região.
O novo complexo aeroportuário está capacitado para receber aeronaves de grande e médio porte contando com voos diários
para diversas cidades brasileiras. O Aeroporto serve aos municípios de Vitória da
Conquista, Itapetinga, Jequié, Brumado, Macaúbas e toda região sudoeste da Bahia, além de abranger também municípios do
norte de Minas Gerais.
Passageiros
Azul Linhas Aéreas Brasileiras Campinas, Salvador, Belo Horizonte. Embraer 195 e Airbus A320neo
Transporte urbano
O terminal de ônibus urbanos de Vitória da Conquista está estrategicamente localizado nas proximidades da principal área
comercial da cidade, ao lado de uma das maiores feiras do Nordeste. Por ali passam, diariamente, cerca de 40 mil pessoas e a
sua presença onde está é considerada fundamental para manter a atividade comercial naquela região. Por isso, construído em
1984, com a meta de ser funcional por 20 anos, ele resiste há três décadas e meia. Há dez anos o terminal ganhou um segundo
módulo, mas manteve as características arquitetônicas do projeto inicial. Ao mesmo tempo, o movimento de veículos e pessoas
na Avenida Lauro de Freitas só cresceu.
Os fatores localização e custo sempre foram impeditivos de uma mudança do terminal para outro local, mas as dificuldades
operacionais surgidas no decorrer dos anos, com o aumento de passageiros e consequentemente de ônibus saindo e chegando,
além de movimento nas vias no entorno, passaram a exigir uma requalificação do equipamento, incluindo mudanças
arquitetônicas, acabando com a espera a céu aberto, ampliando os corredores de uso dos passageiros e alterando o fluxo de
veículos na avenida.
Hotelaria
Hotelaria: apesar de não ser uma cidade turística, conta com bons hotéis, dentre eles o íbis Hotel (da Accor) na região do
Shopping Conquista Sul, e o íbis Styles que está localizado na avenida Luís Eduardo Magalhães, também na zona Sul, além de
hotéis de pequeno e médio porte espalhados pela cidade.
Saneamento básico
A cidade é abastecida pelas Barragens de Água Fria I e II, localizadas no município de Barra do Choça, no entanto, em tempos
de longas estiagens, essas barragens não garantem o abastecimento regular, levando a longos racionamentos realizados pela
empresa responsável pelo abastecimento de água (EMBASA).
Racionamento no abastecimento de água ocorreu ao longo do anos de 2015 e 2016 por conta da escassez de chuvas na região
onde ficam localizadas as barragens de Água Fria I e II. Dessa forma, em maio de 2016, a Empresa Baiana de Águas e
Saneamento (EMBASA) deu inicio o racionamento de água mais longo na cidade, dando fim ao mesmo em julho de 2017, após
o atingimento de 100% da capacidade de armazenamento de água das barragens.[26]
Divulgada como a solução para o abastecimento de água em Vitória da Conquista, no sudoeste Baiano, a Barragem do Catolé,
em Barra do Choça, na mesma região, sairá do papel. Entre o projeto executivo e a construção da obra foi estimado o prazo de
33 meses, conforme contrato de R$ 130,8 milhões anunciado em 19/05/2018 no Diário Oficial do Estado. Segundo o informe,
quem fará os trabalhos é a construtora OAS que venceu a licitação feita no modelo regime diferenciado de contratação
presencial. Os recursos sairão dos cofres do Estado e da União.[27]
Comunicações
Emissoras de televisão
Geradoras
TV UESB - canal 4 (33) digital - TV Brasil
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23/04/2022 11:49 Vitória da Conquista – Wikipédia, a enciclopédia livre
Retransmissoras
Band Bahia - canal 2 (35) digital - Rede Bandeirantes
Record News - canal 7 (20) digital (em implantação)
RecordTV Cabrália - canal 10 (22) digital - RecordTV
TV Sudoeste
TV Aratu - canal 13 (47) digital - SBT
Rede Vida - canal 14 (43) digital
RIT - canal 19 (49) digital
TV Canção Nova - canal 23 (41) digital
RCI - canal 34 (35) digital
Telefonia fixa
Oi Fixo
Claro Fixo
Vivo Fixo
Telefonia móvel
Claro
Oi
TIM
Vivo
Servidores de Internet
Claro
He-NET
NET
Oi Velox
Sky Banda Larga
Vivo Fibra
Quality-Internet
Vox Conexão
Vicontec
Connect
VDC Net
Navetech Telecom
Emissoras de rádio
FM
AM
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760 Nossa Rádio
1210 Rádio Canção Nova
Turismo
A cidade oferece como atrações turísticas o Cristo Crucificado da Serra do
Peripiri,[28] de Mário Cravo, executada entre os anos de 1980 e 1983, com as feições
do homem sertanejo, sofrido e esfomeado, medindo 15 metros de altura por 12 de
largura, a Reserva Florestal do Poço Escuro[29] e o Parque municipal da Serra do
Periperi, onde se encontra a espécie endêmica Melocactus conoideus além de eventos
como São João da cidade e o Festival de Inverno Bahia, evento de inverno oficial
da Rede Bahia, afiliada da Rede Globo de Televisão na Bahia.
O Museu da História Política, Casa de Régis Pacheco, contém um acervo de quadros Cristo Crucificado de Mário Cravo
com todos os políticos que governaram a cidade desde a sua emancipação, além de
mostrar a arquitetura preservada da metade do século XX.
O Rio Peripiri também é conhecido como, Riacho da Vitória, Córrego do Poço Escuro,
Rio Berruga e Rio "Verruga", em referencia ao Arraial da Verruga, atualmente Itambé,
onde fica a sua foz no Rio Pardo.
O futebol é o principal esporte praticado na cidade, que possui dois clubes profissionais: o CONQUISTA F.C. que disputará a 2ª
divisão em 2018, e o Vitória da Conquista, que mandam os seus jogos no Estádio Lomanto Júnior, que é apelidado pelos
torcedores/imprensa como "Lomantão".[37]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitória_da_Conquista?msclkid=b799dd5ec31311eca1888ced35059415 11/11