PCA - Programa de Conservacao Auditiva - Modelo 1

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PCA

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO
AUDITIVO

(Jan 2018 a Dez 2018)


1. DADOS DA EMPRESA
Empresa
Endereço
Atividade
CNAE
Grau de Risco
N° de funcionários
Telefone
CNPJ

2. OBJETIVO:

Este programa define medidas técnicas e administrativas que visam proteger a


capacidade auditiva dos trabalhadores contra os efeitos potencialmente danosos da
exposição excessiva a ruídos nos locais de trabalho.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO:
Este procedimento se aplica a todos os colaboradores da XXXXX que estão expostos
ao ruído no âmbito ocupacional.

4.TERMOS E DEFINIÇÕES:
 EPI: Equipamento de proteção individual
 Dosímetro: Medidor dos níveis de pressão sonora. Utilizado para medir o ruído
ocupacional no ambiente de trabalho.
 Limite de Tolerância ou Limite de Exposição: A concentração ou intensidade
máxima relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará dano à saúde do trabalhador durante sua vida laboral.
 SRTE: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
Nível de Pressão Sonora (NPS): E uma variação dinâmica na pressão
atmosférica que pode ser detectada pelo ouvido humano. É o que chamamos de
ruído ou som.
 NR’s: Normas Regulamentadoras do MTE.
 PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
 PPRA: Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais.
 Protetor Auricular: Equipamento de Proteção individual para proteção auditiva.
Utilizado para atenuar a exposição a níveis de pressão sonora acima dos limites
permitidos.
 Ruído: Fenômeno físico que indica uma mistura de sons, cujas frequências não
seguem nenhuma lei precisa. Causa sensações desagradáveis e irritantes.
 Ruído Competitivo: Ruído simultâneo que pode mascarar sinais de alarme e/ou
comunicação verbal que devem ser percebidos e compreendidos.

5. DESCRIÇÃO:

5.1 – Avaliação da exposição de ruído


As avaliações da exposição ocupacional ao ruído e o monitoramento são feitos
conforme antecipação e reconhecimento feito no Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA.

5.1.1 – Calibração dos aparelhos


Para medições corretas e precisas, todos os dosímetros e medidores de campo devem
ser calibrados de acordo com instruções dos fabricantes, antes e após o uso, e aferidas
anualmente por empresa legalmente credenciada.

5.1.2 – Monitoramento adicional


As medições devem ser repetidas sempre que existirem mudanças no processo, na
produção, nos equipamentos ou controles, que possam resultar em exposição de Ruído
Adicional ou Novo.
5.2 – Controle do Ruído
Sempre que possível, a empresa deverá adotar o controle do ruído na fonte de origem
e na via de transmissão. Quando tecnicamente não for possível a implantação dessas
medidas, deve-se recorrer aos meios de controle administrativo e/ou uso de EPI.

Os níveis de ruído e exposição podem ser reduzidos da seguinte forma:


1. Usando equipamentos menos ruidosos;
2. Usando barreiras (enclausurados);
3. Aumentando a distância da fonte ruidosa;
4. Reduzindo o tempo de exposição;
5. Rodízio de integrantes, tendo atenção com a jornada de trabalho;
6. Proteção auditiva pessoal (EPI), quando a exposição ao ruído não puder ser
reduzida pelos controles de engenharia e administrativos.

5.3 – SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE PROTETORES AURICULARES


Protetores auriculares são usados pelos funcionários expostos a níveis maiores ou
iguais a 80dB(A). A avaliação de exposição ao ruído tem como objetivo identificar as
áreas ou atividades onde deve ser usada a proteção auricular.

O protetor auricular pode ser de dois tipos:


a) Tipo Concha: Envolve o ouvido externo, protege contra o ruído por abafamento
do pavilhão auricular e canal auditivo;
b) Tipo Plug: Colocado na entrada do canal auditivo externo, protege contra o ruído
a. por tamponamento.

Os protetores são adequados para manter o nível igual ou menor que 85db(A). Os
colaboradores são informados sobre os níveis de ruído nos seus ambientes de trabalho
e os tipos adequados de protetores auriculares que deverão ser utilizados. Avisos são
instalados nas áreas ruidosas (níveis maiores ou iguais a 85 dB(A) e aos colaboradores
devem ser aplicadas medidas administrativas, caso não atendam as determinações
para uso de proteção auricular).

Os protetores auriculares utilizados na empresa são selecionados com base na:


a) Eficiência da atenuação do nível de ruído;
b) Facilidade da comunicação verbal, o que permite conversar e ouvir sinais de
alarme em ambiente com ruído competitivo;
c) Maior conforto e aceitação do usuário.

Considerando a ocupação, área de trabalho, atenuação necessária do protetor e


avaliação médica realizada, o SESMT deverá orientar cada colaborador,
individualmente, sobre qual o protetor auricular mais adequado. Deverá informar ao
colaborador sobre eventuais restrições temporárias ou permanentes ao risco de um tipo
de protetor e indicar alternativas.

A requisição do protetor auricular, pelo colaborador, será feita conforme as Instruções


de Trabalho internas.

5.3.1 - RECOMENDAÇÕES PARA O USO DOS PROTETORES AURICULARES


a) Use o protetor auricular durante todo o tempo necessário evitando o máximo
b) possível retirá-lo;
c) Coloque o protetor auricular corretamente para garantir proteção efetiva;
d) O protetor auricular é de uso individual e não deve ser emprestado;
e) Não manusear o protetor auricular com as mãos sujas, para não contaminá-lo;
f) As orelhas e entradas dos canais auriculares devem ser mantidas limpas para
não
g) acarretar danos à saúde.

5.3.2 – HIGIENIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS PROTETORES AURICULARES


O protetor tipo concho deve ser limpo com um pano umedecido em água e sabão
neutro tanto interno quanto externamente, sempre que necessário. Sua substituição
deverá ser feita sempre que a proteção da almofada ressecar, rachar ou endurecer, ou
a haste perder a pressão ou ainda se apresentar outro dano que comprometa a sua
eficiência.

O protetor tipo plug deve ser limpo após cada dia de uso ou sempre que necessário.
Deve ser lavado com água e sabão neutro e manuseado sempre com as mãos limpas.
Sua substituição deverá ocorrer sempre que rachar, quebrar, endurecer ou apresentar
qualquer outra condição que o torne impróprio para uso.

Quando o protetor auricular não apresentar boas condições de uso deverá ser
substituído por um novo. Após o uso, o protetor auricular deverá ser guardado na
embalagem para que seja conservado em bom estado. A limpeza e higienização do
protetor auricular são de responsabilidade do próprio usuário.

5.4 – EXAMES MÉDICOS


Devem ser submetidos a exames de avaliações auditivas, independente do uso do
protetor auricular, todos os colaboradores que estão locados nos setores onde foi
identificado o risco físico (Ruído), estando este acima do nível de ação ou do limite de
tolerância:
 Em caráter admissional;
 No 6º mês após a primeira audiometria;
 Anualmente
 No momento da demissão.

Sempre devem ser obedecidos os critérios para monitoramento da saúde ocupacional


dos colaboradores estabelecidos no PCMSO.
O exame audiométrico deverá ser executado por profissional qualificado, ou seja,
médico ou fonoaudiólogo, e respeitada à periodicidade prevista no PCMSO.

5.5 – TREINAMENTO
Todos os colaboradores recém admitidos, para as áreas de risco auditivo, deverão
receber treinamento de Proteção Auricular e Proteção Auditiva e, no mínimo a cada
ano, os integrantes expostos a níveis de ruído igual ou superior a 80 dB(A), deverão
passar por uma reciclagem. O treinamento deverá gerar uma lista de presença e sua
carga horária deverá ter no mínimo 2 horas.

Conteúdo Programático do Treinamento de Proteção Auricular e Conservação Auditiva


deve atender, no mínimo, os seguintes tópicos:
 Objetivos da conservação auditiva;
 Conceitos básicos;
 Os efeitos do ruído na audição;
 Controle;
 Legislação;
 Objetivo do uso dos protetores auriculares, seleção, limitações, manutenção,
higienização, forma correta de uso, proteção efetiva e cuidados;
 Audiometria (explanação sobre os procedimentos e resultados do teste);
 Resultados de monitoramento de ruído nas áreas.

5.6 – AVALIAÇÃO DO PROGRAMA


A verificação da eficácia do PCA é realizada anualmente (Auditoria Anual), no período
em que ocorre a revisão do documento base. Nessa etapa, serão avaliadas as metas
descritas no Planejamento Anual (Anexo 1) quanto ao seu cumprimento, execução das
medidas de controle adotadas à eliminação, neutralização ou redução dos riscos, ou
ainda se surgiram novos riscos no ambiente de trabalho.
5.7 – ASPECTOS RELACIONADOS À SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
O item ruído foi apontado como agente físico presente nas áreas XXXX, XXXX e
XXXX. Seu grau de risco foi avaliado em cada área de forma especifica.

5.8 – CONSCIENTIZAÇÃO
Falhas no cumprimento deste programa podem causar danos à saúde dos
colaboradores, podendo ocorrer à identificação tardia ou inadequada de um estágio da
doença.

5.9 – DOCUMENTOS E REGISTROS RELACIONADOS


Todos os dados do Programa de Conservação Auditiva ficarão arquivados na área de
documentação do SESMT e/ou em arquivo eletrônico de acordo com as exigências
legais e padrões internos da mesma.

5.10 – RESPONSABILIDADES:
Das gerências administrativas
 Aprovar e garantir a implantação do PCA, bem como zelar pela sua eficácia.
 Apoiar e prover recursos, instrumentos, materiais e condições necessárias à
execução do PCA.
 Indicar o profissional responsável pela administração do PCA.
 Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente do Serviço de Segurança do
Trabalho

Do SESMT
 Elaborar o PCA e coordenar o desenvolvimento das ações propostas neste
programa, com foco em prevenção de acidentes e doenças do trabalho.
 Auxiliar os setores a executar ações para implantação e manutenção do PCA.
 Colaborar com o usuário na escolha e uso correto do protetor adequado;
 Inspecionar o cumprimento do PCA nas áreas; treinar os colaboradores neste
programa; estudar e implementar medidas de controle para redução do nível de
pressão sonora, com base nos levantamentos das fontes de ruído.
 Especificar o protetor auricular adequado à exposição do empregado, desde que
apresente Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e
Previdência Social (MTPS).
 Monitorar o funcionamento do protetor e tomar providências necessárias. No
caso de constatação de defeito de fabricação, comunicar ao fabricante e à
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST).
 Manter atualizadas as avaliações auditivas nas área de trabalho, para seleção e
acompanhamento efetivo dos mesmos.
 Realizar a gestão de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e demais
materiais e equipamentos necessários à execução do PCA.
 Avaliar, aprovar ou reprovar o uso do Serviço de Saúde Ocupacional
 Realizar exames médicos ocupacionais.
 Determinar se o empregado tem ou não condições médicas para utilizar um
protetor, caso haja restrição ao uso do EPI informar ao Setor de Gestão de
Pessoas, ao Setor de lotação do empregado e ao Serviço de Segurança do
Trabalho para providências cabíveis do Empregado
 Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas.
 Colaborar com a execução do PCA.
 Cumprir as orientações médicas decorrentes da avaliação de sua saúde.
 Fazer uso do EPI de acordo com os treinamentos e instruções recebidos.
 Comunicar, o mais breve possível, ao Médico do Trabalho ou Enfermeiro do
Trabalho, quando acometido por problema de saúde, principalmente se
associado ao trabalho.
 Em caso de acidentes, comunicar à chefia e ao SOST, imediatamente.
 Guardar o protetor que não estiver em uso, preservando-o de danos ou
deformidade.
 Comunicar à SOST qualquer alteração do seu estado de saúde, que possa influir
na sua capacidade de usar EPI de modo seguro.
 Deixar o local, se perceber que o EPI não está funcionando adequadamente.
 Participar do treinamento e comparecer ao exame audiométrico quando
convocado pela Administração.
6. AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS DE RUÍDO

Agente Físico: Ruído


Limite de
Concentração
Local Exposição Efeitos Noviços ä Saúde
ou Intensidade
(TWA)
Perda Auditiva induzida pela
exposição ao ruído Indicação
Almoxarife 87db 85db de protetor auricular concha
com atenuação de 12 dB
Conforme Anexo 01 da NR- 15
Perda Auditiva induzida pela
exposição ao ruído Indicação
Laboratório 90db 85db de protetor auricular concha
com atenuação de 12 dB
Conforme Anexo 01 da NR- 15
Perda Auditiva induzida pela
exposição ao ruído Indicação
Oficina 93db 85db de protetor auricular concha
com atenuação de 12 dB
Conforme Anexo 01 da NR- 15
....
....
....

7. REFERÊNCIAS:
 Portaria de INSS - Perda Auditiva por Ruído Ocupacional
 Lei 6514 de 22/12/77 - Portaria 3214 de 08/06/78 MTE
 Portaria nº 19 de 09/04/98 MTE
 Normas Regulamentadoras NR-07, NR-09 e NR-15 Anexos 1 e 2 da Portaria
3214 de 1978.
 ACGIH – Limites de Exposição para substâncias químicas e Agentes Físicos
(ruído)

ANEXO 1 – IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES (CRONOGRAMA DE METAS)

De acordo com o levantamento de campo, foi elaborado um plano de ação


contemplando atividades, metas e prioridades a serem implementadas de forma a
eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais, conforme cronograma abaixo:

CRONOGRAMA METAS PARA OS PRÓXIMOS 12 MESES

Ação Prazo Responsável Observações


Cabe aos gestores
supervisionar o uso
Realizar inspeções
Segurança do dos equipamentos
nos ambientes de Mensal
Trabalho no local de trabalho
trabalho
e implantar as
recomendações.

Protetores
Registrar na ficha
Segurança do auriculares podem
de EPI a primeira
Permanente Trabalho ser adquiridos na
entrega do EPI
SOST.

Controlar e
executar a Terceirizadas
distribuição dos devem apresentar
EPI’s para os Permanente SOST seus próprios
setores e equipamentos de
profissionais do proteção
HUMAP

Realizar Permanente Segurança do O treinamento deve


incluir: princípios e
critérios de seleção
de equipamentos,
inspeção,
distribuição,
treinamento sobre Trabalho monitoramento,
utilização dos manutenção e
equipamentos guarda, legislação
relativa a uso de
protetores
auditivos.

O trabalhador deve
avaliar de forma
Avaliar se o sistemática a
protetor auditivo qualidade do
está em bom Permanente Trabalhador protetor, em
estado de principal os
conservação protetores concha
(se estão rachados
por exemplo).

Verificar se o Cabe à Segurança


trabalhador utiliza o Segurança do do Trabalho
Permanente
protetor auditivo Trabalho fiscalizar o uso dos
adequadamente protetores auditivos

Identificar
ambientes capazes A SOST, com
Segurança do
de oferecer riscos Permanente inspeção no local
Trabalho
auditivos aos de trabalho.
trabalhadores

Realizar exames Permanente Saúde Avaliar se o


médicos Ocupacional/ trabalhador pode
ocupacionais, Fonoaudióloga desenvolver as
atentando para o tarefas que lhe
risco auditivo e o foram atribuídas e
uso dos mesmos que ele próprio não
se constituirá um
risco potencial, que
o protetor não irá
causar nenhum
problema especial
e que ele está apto
para usá-lo.

Cabe à
Gerência/Chefia
Garantir a
liberar o
participação do
Permanente Gerência/ Chefia empregado para
trabalhador nos
participar dos
treinamentos.
treinamentos e
exames médicos

O PCA deverá ser


revisado
anualmente ou
Realizar auditoria e
Segurança do sempre que houver
análise global do Até Mar/18
Trabalho mudança de
PCA
atividades com
exposição a riscos
diferentes.

O PCA deverá ser


revisado
anualmente ou
Segurança do sempre que houver
Revisar o PCA Até Mar/18
Trabalho mudança de
atividades com
exposição a riscos
diferentes.

Realizar novas
medições Segurança do
Até Mar/18 Periodicamente
quantitativas nos Trabalho
setores

8. ELABORADORES

___________________________
Nome:
Técnico de Segurança do Trabalho
Registro MTb:

___________________________
Nome:
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA:

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