Trabalho PTP - Analise de Projecto de Investimento

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Jacob Fernando Candie

Conceitos: Factores que Influenciam a Inflação

Licenciatura em Contabilidade com Habilitações em Auditoria

Universidade Púnguè

Tete

2021
Jacob Fernando Candie

Conceitos: Factores que Influenciam Inflação

Licenciatura em Contabilidade com Habilitações em Auditoria

Trabalho de Pesquisa, realizado no


âmbito do cumprimento parcial de
avaliação da cadeira de PTP I –
Noções de Contabilidade, curso de
Licenciatura em Contabilidade com
Habilitações em Auditoria.
Docente:
Dra. Célia Jaime Chibuge

Universidade Púnguè

Tete

2021
Índice

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1

1.1. OBJECTIVOS........................................................................................................................2

1.1.1. Objectivos Gerais..........................................................................................................2

1.1.2. Objetivos específicos....................................................................................................2

1.2. METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................................................2

2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................................3

2.1. A Inflação...............................................................................................................................3

2.1.1. As Causas da Inflação...................................................................................................4

2.1.1.1. Inflação Por Demanda..................................................................................................5

2.1.1.2. Inflação De Custos........................................................................................................6

2.1.2. Os Custos da Inflação...................................................................................................6

2.1.2.1. Custos de Incertezas.....................................................................................................7

2.1.2.2. Custos de cobertura de riscos.......................................................................................7

2.1.2.3. Custos de redistribuição da riqueza..............................................................................8

2.1.2.4. Custos de “sola dos sapatos” (shoe-leather costs)........................................................8

2.1.2.5. Custos de competitividade............................................................................................9

2.2. Como medir a inflação............................................................................................................9

2.2.1. Os Índices de Preços no Consumidor...........................................................................9

2.2.2. Índice de Preço no Produtor.......................................................................................10

2.2.3. Deflator de PIB...........................................................................................................10

2.3. Politicas de Controle de Inflação..........................................................................................11

2.3.1. Políticas Econômicas..................................................................................................11

2.3.1.1. Politica Fiscal..............................................................................................................12

2.3.1.2. Política Cambial..........................................................................................................12


2.3.2. Politica Monetária.......................................................................................................13

2.3.2.1. Política Monetária Contracionista..............................................................................14

2.3.2.2. Política Monetária Expansionista...............................................................................14

2.4. As Consequências Da Inflação.............................................................................................14

2.4.1. Efeitos Sobre A Distribuição De Renda.....................................................................14

2.4.2. Efeitos Sobre A Balança De Pagamentos...................................................................15

2.4.3. Efeitos Na Formação De Expectativas.......................................................................15

2.4.4. Efeitos No Mercado De Capitais................................................................................15

2.4.5. Efeitos Na Ilusão.........................................................................................................15

3. Conclusão.............................................................................................................................16

4. Referências Bibliográficas....................................................................................................17
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1. INTRODUÇÃO
O investimento pode ser visto como alicerce fundamental e indispensável para o desenvolvimento
económico e financeiro de uma empresa. Os investimentos realizados pelas empresas são
importantes, porque é a partir deles, que há uma expansão da atividade e consequentemente, um
aumento dos cash-flows futuros trazendo assim vantagens competitivas face à concorrência.

Com o crescente aumento dos investimentos por partes das empresas a nível mundial e com a atual
conjuntura económica, tem se notado uma maior preocupação por parte dos investidores em
analisar a viabilidade económica e financeira dos investimentos e o respetivo retorno para alcançar
o sucesso. Isto porque, os resultados obtidos através de estudos de viabilidade económica e
financeira em novos projetos são apenas estimativas de valores sobre situações que se verificarão
no futuro, desta forma ninguém pode ter certeza absoluta que determinado resultado específico se
verificará. Esta falta de precisão traduz a noção do risco e incerteza no projeto. Assim, o tema a ser
desenvolvido é a avaliação de projetos de investimento em contexto de risco e incerteza. A
necessidade da análise da viabilidade económica e financeira de projetos de investimento para as
empresas sempre foi importante, e atualmente é cada vez mais requisitada, pois o risco e as
incertezas nos negócios tendem a aumentar num mundo empresarial cada vez mais competitivo.

O estudo de caso foi realizado sobre um projecto de investimento de uma empresa na área das
tecnologias de informação e comunicação e consultoria de contabilidade, porque pretendeu-se dar
uma visão sobre as principais variáveis associadas à gestão dos negócios num país que é um dos
grandes desafios é o investimento.
2

1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivos Gerais
O objetivo geral deste trabalho é evidenciar a importância das metodologias de análise de risco
para a elaboração de um melhor planeamento financeiro e controlo da atividade.

1.1.2. Objetivos específicos


A pesquisa possui como seus objetivos específicos os seguintes:

 Averiguar a situação em que se encontrava a inflação no nosso Pais;

 Identificar as medidas contra a inflação tomadas pelos economistas;

 Analisar o comportamento do governo em tomar medidas com relação ao câmbio e


sua correlação com a inflação.

1.2. METODOLOGIA DA PESQUISA


Segundo GIL (2002), “para que um conhecimento possa ser considerado científico, não basta que
seja verdadeiro. Requer-se identificar das operações mentais e técnicas que possibilitam sua
verificação”.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Conceito e Tipologias de Projetos de Investimento

“Investimento real é, pois, todo o «sacrifício», consubstanciado numa troca de satisfação atual
(associada ao custo) por satisfação futura (associada a benefícios esperados incertos), tendo como
objetivo a produção (venda) de bens ou a prestação de serviços” (Soares et al 2015 p.22). De
acordo com Araújo (1999) os investimentos são muito importantes para o futuro de uma empresa,
porque são eles que permitem ter os recursos necessários para se obterem as vantagens
competitivas face à concorrência, podendo a sua ação criar condições para que esteja cada vez
mais preparada para os desafios e mudanças. São eles que permitem a expansão da atividade e,
eventualmente, o aumento da quota de mercado, ou pelo contrário, caso sejam mal preparados
podem acelerar o declínio das empresas. Segundo Marques (2014), para se realizar um
investimento é necessário que exista uma expectativa de recuperação dos valores investidos e de a
longo prazo os resultados obtidos justificarem o seu custo, através de uma remuneração superior
dos capitais aplicados.

Segundo Abecassis e Cabral (2000), os projetos de investimentos são usualmente classificados de


acordo com o setor em que se inserem ou pelo próprio tipo de investimentos que visam. Cada
projeto de investimento tem as suas caraterísticas e pode determinar os métodos analíticos de
preparação e avaliação que os distinguem. Desta forma, podemos classificar os projetos de acordo
com a sua natureza: investimentos de substituição; de expansão; de modernização; de inovação.

Para Marques (2014), os investimentos de substituição permitem que a empresa mantenha a sua
capacidade produtiva atual, substituindo equipamentos obsoletos por equipamentos novos com
características técnicas similares; os investimentos de expansão destinam-se a aumentar a
capacidade instalada da empresa ou de distribuição dos produtos acabados, de forma a
corresponder ao aumento da procura; os investimentos de modernização consistem na substituição
de equipamentos antigos por novos e tem normalmente como objetivo específico, melhorar a
eficiência dos processos, a qualidade dos produtos ou a redução dos custos de funcionamento e de
distribuição; os investimentos de inovação pretendem fazer face à diversificação da atividade
produtiva da empresa, para responder à mudança nas preferências e nas exigências dos
consumidores.

Barros (2002) referencia que os projetos podem ser classificados em independentes e dependentes.
Dizem-se projetos independentes quando o resultado obtido por um projeto não interfere com a
realização do outro projeto. Por outro lado, um projeto é dependente de outro quando os resultados
de um afetam diretamente a realização dos resultados do outro. Os projetos dependentes podem
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ainda ser classificados seguindo duas realidades distintas: complementares e mutuamente


exclusivos. Projetos complementares dizem respeito a investimentos cuja a realização determina a
implementação de um segundo projeto de investimentos; os projetos são mutuamente exclusivos
quando na seleção de entre dois ou mais projetos a escolha de um deles exclui a realização dos
demais.

2.1.1. Avaliação de Projectos de Investimento


De acordo com Porfírio et al (2004) a avaliação de projetos surge como análise prévia do retorno
do investimento face à impossibilidade de conhecer, com certeza o tipo de remuneração que os
recursos aplicados em investimentos no presente, geram através dos fluxos de caixa futuros. A
avaliação de projetos de investimento de uma maneira geral está intrinsecamente ligada a um
conjunto de critérios que visam verificar a sua viabilidade económica e financeira. Os critérios de
avaliação de investimentos são indicadores calculados com base na rendibilidade e servem de
suporte à tomada de decisão para eventuais projetos a realizar (Barros, 1995).

Deste modo, a decisão de realizar um investimento irá ser suportada essencialmente pela sua
capacidade de criar valor financeiro à empresa e aos investidores. Saliente-se, contudo, que a
rendibilidade de um projeto, ainda que simples, deve ser sempre avaliada tendo em vista uma
melhor utilização dos fundos de que a empresa dispõe: seja o custo do capital para a empresa
(como base mínima), sejam as oportunidades para investimentos externos no mercado ou para
investimentos de risco similar (Silva, 1999).

Para Abecassis e Cabral (2000) a avaliação de investimentos faz-se através da análise de


viabilidade económico-financeira de acordo com o valor que os projetos vão gerar para a empresa,
baseando-se em previsões e estimativas sobre o futuro desempenho. Para isso, há um conjunto de
critérios que procuram estabelecer parâmetros de viabilidade e que são frequentemente utilizados
na avaliação de projetos de investimento. Segundo Barros (2002), esses critérios baseiam-se no
VAL (Valor Atual Líquido), na TIR (Taxa Interna de Retorno) e no PRI (prazo de retorno do
investimento inicial). Megre (2013) ainda acrescenta à lista o IRP (Índice de Rendibilidade de um
Projeto).

De acordo com Marques (2014) os estudos de viabilidade económica e financeira são


fundamentais porque implicam uma profunda recolha e análise de informação que permita
conhecer melhor o projeto a realizar. Para tal, é essencial que se realizem estudos de mercado,
estudos técnicos, simulações de diferentes cenários, o ponto crítico do volume de negócios, entre
outros aspetos relacionados com a implementação do projeto.
5

Assim, a avaliação dos projetos de investimento deverá assentar na identificação das entradas e
saídas de capital exclusivas da decisão de investimento, sendo a determinação desses valores
considerado como o aspeto mais importante da decisão. Nesse sentido, projeto de investimento
engloba o conjunto de entradas e saídas de capitais que ocorrem ao longo da vida útil dos projetos,
desde a despesa inicial, passando pelos fluxos de exploração, até à fase final.

Dada a sua importância na decisão de investimento irá ser realizada no ponto seguinte uma
caraterização dos diferentes fluxos de caixa dos projetos de investimento.

2.1.2. Noção e Determinação dos Cash-Flow dos produtos de investimentos


A realização ou não de um projeto de investimento depende essencialmente da sua rendibilidade
futura, ou seja, da capacidade de gerar fluxos financeiros num futuro mais ou menos próximo, de
modo a cobrir as despesas efetuadas através do funcionamento normal da atividade (Barros, 2002).
Segundo Marques (2014), o cash-flow é a diferença ou saldo global entre o somatório dos
benefícios, traduzidos em valores de entradas de caixa, e o somatório dos custos de investimento e
de exploração, traduzidos em valores de saídas de caixa. Assim, cash-flow é o saldo dos fluxos de
entradas e saídas de caixas respetivamente, decorrentes da realização do projeto.

Para Barros (1995) o conceito de cash-flow é desagregável em termos do processo sequencial do


projeto a realizar: cash-flow de investimento e cash-flow de exploração, sendo que a comparação
entre ambos dá origem ao cash-flow líquido.

2.1.2.1. Cash-Flow de Investimento


Segundo Barros (1995) cash-flows de investimento ocorrem quando há uma compra ou uma
despesa em investimento em ativo fixo tangível ou intangível e que requer a saída de capital. Estão
aqui também incluídos, o investimento em fundo de maneio e os valores residuais de ambas as
rubricas. O valor residual representa o valor dos ativos fixos e do fundo de maneio no final da vida
útil do projeto. A sua determinação visa evidenciar ao investidor o património criado com a
realização do projeto e que poderá contribuir para um maior nível de riqueza dos investidores.
Sendo assim, os projetos permitem contribuir para remunerar os investidores de duas formas: fluxo
de caixa criados nos vários exercícios e património constituído.

Cashflow=Capital Fixo + Fundo de Maneio−Valor Residual de Investimento

O Investimento em capital fixo é representado pelo investimento inicial e inclui a afetação de


recursos existentes, no inicio do projeto ou em qualquer momento posterior que são necessários
para sua implementação (Porfírio et al, 2004).
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O Investimento em necessidades de fundo de maneio é decorrente do ciclo de exploração normal


do projeto. Esses fundos, traduzem-se nas necessidades financeiras normais do ciclo de
exploração, e que resultam da diferença temporal entre a realização das despesas da produção e a
realização das receitas das suas vendas, e dos níveis dos stocks constituídos para o funcionamento
da atividade

(Abecassis e Cabral 2000). O cálculo do investimento em fundo de maneio pode ser sintetizado
através da seguinte expressão:

I𝐹𝑀 = Clientes + Stocks + Outras dívidas a receber do negócio – Fornecedores - Estado

Assim, o investimento em fundo de maneio, resulta dos saldos de stocks existentes, bem como das
dívidas que se encontram por receber e por pagar em cada período.

Valor residual do Investimento, no âmbito da avaliação de projetos, é considerado no final do


horizonte temporal definido. A empresa fica na posse do património criado. Por isso, no final da
vida útil do projeto de investimento, devem ser considerados os ativos existentes líquidos das
dívidas a pagar verificando-se o contributo financeiro do património constituído.

No caso dos ativos fixos tangíveis e intangíveis, na ausência de melhor estimativa considera-se o
valor líquido contabilístico, que consta no balanço. No caso do investimento em fundo de maneio,
o seu valor residual corresponde ao valor do mesmo no último ano do horizonte temporal do
projeto (Barros, 2002).

2.1.2.2. Cash-Flow de Exploração


Segundo Barros (1995) o cash-flow de exploração corresponde ao somatório dos resultados
líquidos com os encargos não desembolsáveis.

Cashflow de Exploração=Resultado Liquido de Exploracao+ Amortizaç ࣢−Valor Residual de Investimento


7

Ao adicionarmos todos estes custos, chegaremos à conclusão que o principal custo da inflação é
que

a moeda deixa de desempenhar as suas funções básicas: padrão de medida, instrumento de troca,

reserva de valor e meio de pagamentos diferidos.

2.1.2.1. Custos de Incertezas


Assim como existe o sistema métrico para medir distâncias, a moeda é utilizada como medida de
valor de bens e serviços. Da mesma forma que seria difícil ter a noção da distância se a cada dia
que passa o metro fosse alterado em 5%, também se torna difícil utilizar a moeda como medida de

valor se esta for sujeita anualmente a alterações impostas pela inflação. Esta, ao gerar instabilidade
do nível geral de preços, torna difícil a comparação entre os preços relativos dos bens, fazendo
com que a escolha dos consumidores se torne mais complicada.

Consumidores e investidores serão induzidos em erro, pois serão levados a interpretar mal as
variações no nível geral de preços, a par das variações nos preços relativos, o que se vai reflectir,
quer nas decisões de consumo, quer nas de investimento. À medida que a inflação se torna mais
instável, os agentes económicos, dada a incerteza quanto ao comportamento futuro dos preços, são
levados a adiar decisões de investimento e consumo, o que se reflecte no crescimento económico a
longo prazo. Isso pode levar à afectação inadequada de recursos, na medida em que, em virtude
das interpretações feitas, são tomadas decisões que podem gerar desperdício de recursos.

Um exemplo simples é o de uma empresa que, devido à inflação, não consegue antever a
verdadeira tendência dos preços; daí que, antecipando que o preço relativo dos seus produtos vá
diminuir, decide investir menos e despedir pessoal, de forma a tentar minimizar as suas perdas,
sem, no entanto, se dar conta de uma descida recente da inflação. Age de forma errada, pois,
devido à inflação mais baixa, o aumento dos salários nominais dos trabalhadores seria menor e ao
despedi-los está a desperdiçar recursos.

2.1.2.2. Custos de cobertura de riscos


Quando a inflação é elevada e imprevisível, aumenta de forma substancial os riscos associados às
actividades financeiras, tanto do lado da poupança, como do crédito. Os que fazem uso de
produtos financeiros tendem a requerer alguma garantia em relação ao valor futuro do dinheiro, ou
seja, exigem um prémio de risco de inflação, que se traduz em taxas de juro mais elevadas. De
8

forma simplificada, significa custos mais elevados para os empréstimos, o que desencoraja a
realização de

investimentos. Por outro lado, desmotiva a criação de empregos com reflexos na qualidade de vida
dos cidadãos.

2.1.2.3. Custos de redistribuição da riqueza


A inflação é um fenómeno económico, cujas implicações se fazem sentir além da esfera
económica. Ela gera problemas ou distorções a nível social, prejudicando, sobretudo, os mais
desfavorecidos. No caso de se verificar um surto inflacionista, os mais prejudicados são os que
detêm activos

nominais sob a forma de salários, depósitos bancários, obrigações de dívida pública a longo prazo,
ou os que dependem de rendimentos fixos, como os pensionistas, pois sofrem perdas no valor real
dos seus activos. Quanto mais elevada a inflação menos valem os seus activos.

Dessa forma, há uma transferência da riqueza de modo arbitrário, dos mutuantes (ou aforradores)
para os mutuários, visto que, no final, o dinheiro da amortização do empréstimo permite adquirir
menos bens do que o almejado quando o empréstimo foi concedido.

2.1.2.4. Custos de “sola dos sapatos” (shoe-leather costs)


A inflação é comparável a um imposto oculto, aplicado pela retenção de moeda. Assim sendo,
quando o nível dos preços sobe, os que decidem deter moeda (ou depósitos não remunerados a
taxas de mercado) deparam-se com uma diminuição nos saldos monetários reais, o que, por sua
vez, implica uma redução da sua riqueza financeira real, da mesma forma como se tivessem pago
um imposto. Então, quanto mais elevada for a taxa de inflação esperada menor será o incentivo de
se deter moeda.

Senão, vejamos. Muitas são as pessoas que optam por deter dinheiro, na medida em que este
facilita

as transacções. Quando as pessoas optam por deter dinheiro, que não é remunerado, elas perdem

o equivalente ao que aufeririam se o aplicassem financeiramente. Por exemplo, no caso de um

depósito bancário com uma taxa de juro de curto prazo de 2%, por cada 1000,00 conservados
deixa- -se de ganhar 20,00 por ano, pelo que, neste caso, a taxa de juro representa o custo de
oportunidade

de se deter dinheiro. Mas, se devido à inflação, as taxas de juro nominais aumentarem e a


remuneração recebida passar de 2% para 10%, então por cada 1000,00 não aplicado o custo de
9

oportunidade passa a ser de 100,00 por ano. Neste caso, quanto mais elevada a taxa de inflação,
menor é o beneficio de deter liquidez.

Ao optarem por deter menos liquidez, as pessoas são obrigadas a dirigirem-se aos bancos com
maior frequência, a fim de levantarem dinheiro ou fazerem outras transacções. Os custos e
inconvenientes

associados à retenção de quantidades reduzidas de dinheiro são muitas vezes descritos


metaforicamente como custos de sola de sapatos, devido ao desgaste da sola dos sapatos em
virtude das muitas deslocações ao banco. De uma forma geral, pode afirmar-se que a retenção de
menores

quantidades de numerário implica custos de transacção mais elevados.

2.1.2.5. Custos de competitividade


Se os preços de um país crescem mais rapidamente do que os dos restantes países, então os seus
produtos tornam-se menos competitivos no mercado internacional, diminuindo a sua procura, com
reflexos negativos para a sua balança de pagamentos, o que se traduz, em última instância, em
diminuições do crescimento económico e do nível de emprego.

2.2. Como medir a inflação


Para conhecer a inflação existente numa economia é necessário saber calculá-la. Sendo a inflação
um aumento do nível geral de preços, o cálculo da taxa de inflação baseia-se na quantificação da
variação do nível geral de preços. O nível de preços é a média ponderada dos preços dos bens e
serviços de uma economia e, para quantificar a sua variação, são utilizados índices de preços:
média dos preços no consumidor ou no produtor. É possível também calcular a taxa de inflação
pelo deflator do PIB.

2.2.1. Os Índices de Preços no Consumidor


A quantificação da inflação não é obtida directamente a partir dos preços, mas sim utilizando
indicadores sintéticos.

O índice de preços no consumidor (IPC) é um indicador que mede a evolução dos preços de um
conjunto de bens e serviços, de qualidade constante, considerados representativos da estrutura da
despesa do consumo privado da população residente num espaço geográfico delimitado, através da
variação do nível de preços entre dois períodos. Esta variação do nível dos preços corresponde à
taxa de inflação, taxas de crescimento (inflação) ou de redução (deflação) do nível de preços entre
dois períodos.
10

Com base no IPC, é possível medir de diferentes formas a inflação, dependendo do objectivo da
medição: calcular a inflação para todo o país ou para uma dada região; para o total dos artigos
considerados ou para determinada classe de artigos; calcular a taxa de inflação média dos últimos
doze meses; a taxa de inflação homóloga; etc. O indicador mais conhecido é a taxa de inflação
anual, o acréscimo percentual dos índices (isto é, dos preços médios) entre dois anos consecutivos:

Taxa de inflação dos preços no consumidor

¿
IPC t −IPCt −1
IPCt −1
x 100 Ou ¿ (
IPC t
IPC t−1 )
−1 x 100

Este índice também pode ter uma frequência mensal com a vantagem de detectar antecipadamente
a tendência de aumento ou recuo da inflação por se basear apenas na variação do índice no último
mês. Contudo, a taxa de inflação mensal pode sofrer eventuais aumentos esporádicos de preço
num determinado mês que se poderão revelar insignificantes na evolução do índice a um prazo
superior a um mês, e é um indicador demasiado sensível a variações sazonais do índice. Por estas
razões, é também utilizada a taxa de inflação homóloga.

Exemplo:

Tomemos a titulo de exemplo a economia de um dado pais onde, onde encontramos os produtos A
e B como de referencia, tendo em conta que o ano 2001 é o ano base.

IP de B IP de B
Ano Preço de A IP de A IP de A (base Preço de (Base (base
(MZN) (Base 2015) móvel) B (MZN) 2015) móvel)
2001 3,600.00 100.00 - 105.00 100 -
2002 4,140.00 115.00 115.00 125.00 119.00 119.00
2003 4,550.00 126.4* 109.90** 142.50 135.70 114.00
2004 4,915.00 136.50 108.00 160.00 152.40 112.3
Os procederam-se usando as formulas anteriormente descritas, como segue a titulo ilustrativo

*Índice Fixo 2003 = (4550: 3600) x 100 - **Índice Móvel 2003 = (4550: 4140) x 100

2.2.2. Índice de Preço no Produtor


O índice de preços no produtor (IPP) mede o nível de preços por grosso ou ao nível do produtor,
isto é, mede a variação dos preços de um cabaz de bens no momento em que o cabaz sai dos
respectivos produtores. Esta medição é feita para um determinado ano face a um ano base
previamente estabelecido e do seu cabaz fazem parte preços de alimentos, bens industriais e
11

minérios. Os preços são ponderados de acordo com as vendas líquidas de cada bem. A vantagem
deste índice é permitir associar a tendência da evolução dos preços praticados pelos produtores às
condições estruturais e conjunturais nas quais os produtos se enquadram.

2.2.3. Deflator de PIB


O deflator do PIB é dado pelo ratio entre o PIB nominal e o PIB real, ou seja, é o preço de todas as
componentes do PIB (consumo, investimento, despesa pública e exportações líquidas). Reflecte as
mudanças nos preços de mercado e, por essa razão, é usado para controlar o nível médio de preços
nas economias.

PIB Nominalt
Deflator PIB t=
PIB Realt

A taxa de inflação é calculada pela diferença entre o deflator do ano t e o deflator do ano t 1. O
deflator difere do IPC e do IPP por ter uma ponderação variável de acordo com as modificações
decorridas nos bens que entram no cálculo do indicador.

Sendo o índice de preços no consumidor o indicador mais utilizado na medição da inflação,


inclusive pelo Instituto Nacional de Estatística, o nosso trabalho focará agora a atenção no IPC.

2.3. Politicas de Controle de Inflação


2.3.1. Políticas Econômicas
A política econômica é basicamente ações que são articuladas para atingir a situação econômica de
cada país, região ou um conjunto de países. Assim o Governo cria diligências para intervir sobre a
produção, distribuição e consumo de bens e serviços de uma economia nacionalmente junto ao
Banco Central. O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial são responsáveis por ações
internacionais, desse modo causando assim uma forte interação entre os países e suas economias,
pois as economias dos diversos países estão se encontrando cada vez mais globalizadas. Cada país
possui uma política econômica, variando o que se deve alcançar e seu conteúdo. Faz parte da
estrutura da política econômica de uma economia a política monetária, a fiscal e a cambial.

Para Mossé (1978, p. 105) Políticas Econômicas é o conjunto de decisões coerentes tomadas pelos
poderes públicos visando alcançar certos objetivos relativos à situação econômica de um conjunto
nacional, infranacional ou supranacional, através de diversos instrumentos e num quadro de maior
ou menor prazo.

Alguns textos colocam também como meta o equilíbrio no balanço de pagamentos, mas
consideramos que esse não é um objetivo econômico condicionado a alguma ou algumas das
metas citadas acima.(VASCONCELLOS, 2009, p. 188)
12

Essa perspectiva de Vasconcellos sobre o equilíbrio no balanço de pagamentos se dá porque na


verdade esse equilíbrio é decorrência de adoções das políticas macroeconômicas, assim através
dela tenta-se reprimir o desemprego, controlar a inflação e ampliar a produção nacional, desse
modo inspirando de forma positiva o balanço de pagamento, buscando assim, o seu equilíbrio.

A política econômica pode atuar em diversas modalidades. Segundo Lanzana (2002) Ela pode ser
de natureza Estrutural, quando visa alterar a organização macroeconômica existente, pode ser
conjuntural, quando visa conduzir uma situação como um período recessivo, hiperinflação ou
escassez de produtos”.

Existem inúmeras ações dentro da política econômica que podem ser adotadas pelas autoridades
responsáveis. Entretanto, abordaremos a seguir as mais importantes Vasconcellos (2014) são elas:
Política Monetária, Política Fiscal e Política Cambial.

2.3.1.1. Politica Fiscal


A política Fiscal é ação que o governo destina a administrar suas receitas e despesas, de forma
geral seus próprios níveis de gastos, desse modo monitorando e influenciando a economia de um
país.

A política fiscal trata o montante de recursos que o governo disponibilizará para os gastos
diversos, como o pagamento dos funcionários públicos, despesas com previdência social, saúde,
obras, projetos sociais, etc., bem como a forma de captação desses recursos. Quanto maior for o
volume destinado a essas despesas, maior deverá ser o montante arrecadado para financiá-las.
(MONTORO, 2005, p. 54)

Para Bacha (2016), a Política Fiscal é geralmente concebida como politica de controle da demanda
agregada. Ela tem como objetivo manter, de forma que a oferta e a demanda agregada estejam
aproximadas e em equilíbrio existem os instrumentos fiscais que para Rossetti (1987) os
instrumentos fiscais referem-se às despesas e receitas do governo, do lado das despesas podemos
dividi-las em Consumo do Governo, Investimentos e nos Subsídios e Transferências.

Os investimentos do governo são às despesas com investimento de aumentar a capacidade de


produção de bens e serviços de um país, como exemplo as construções de rodovias, ferrovias,
hidrelétricas, escolas, postos de saúdes, etc.

Os subsídios e as transferências correspondem aos objetivos do governo que tenta garantir a


população consumidora preços mais baixos do que o custo de produção.

2.3.1.2. Política Cambial


13

Segundo Vasconcellos (2009, p.194), “a política cambial atua sobre as variáveis relacionadas ao
setor externo da economia, e refere-se ao controle do governo sobre a taxa de câmbio (fixo e
flutuante) ”. É de suma importância ressaltar que a taxa câmbio é desenvolvida por uma
administração, por um controle e tem como meta o mercado externo, no sentido de manter
equilibradas as relações de trocas de um país para o outro.

A palavra câmbio nos dicionários comuns significa tudo que envolve tipo de troca. No âmbito
econômico, principalmente no contexto de mercado financeiro, normalmente significa a taxa de
câmbio entre moeda nacional e uma moeda estrangeira, ou até mesmo o movimento de capitais em
um determinado período (GAROFALO, 2005).

Sandroni e Garofalo (2005, p. 13), em seu dicionário de economia, estipula câmbio como sendo,
“uma operação financeira que consiste em vender, trocar ou comprar valores em moedas de outros
países ou papéis que representem moedas de outros países”.

Ratti e Garofalo (2005, p. 13) define câmbio em um contexto de mercado internacional, assim
como:

(...) o fato de não se aceitar moedas estrangerias em pagamentos das exportações, nem a moeda
nacional em pagamento das importações, constitui a base de um mercado onde são compradas e
vendidas as moedas dos diversos países, mercado este denominado mercado cambial.

A política de cambial também possui instrumentos, segundo Brito (2014), a política cambial é
dividida em Política de Bandas, Câmbio Livre e Taxa Fixa.

2.3.2. Politica Monetária


A política monetária é o meio de estabilizar e equilibrar o sistema financeiro sendo um conjunto de
medidas que um governo adere visando controlar a oferta da sua moeda, que é o dinheiro de uma
economia, desse modo fazendo com que esse ativo seja facilmente convertido no meio de troca da
economia, ou seja, pode ser convertido em dinheiro. O governo praticando esse tipo de política faz
que seja impactado o poder diretamente a inflação e a taxa de juros de um país.

A política monetária pode ser definida como o controle da oferta de moeda e taxa de juros, no
sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo.
Alternativamente pode também ser definida como a atuação das autoridades monetárias, por meio
de instrumentos de efeito direto ou induzido, como o propósito de controlar a liquidez do sistema
econômico (LOPEZ, 2005, p. 253).
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Quando a economia de um país se encontra em crise caracterizada pela diminuição da atividade


econômica, como queda na produção, desempregos, etc... Usa-se a política monetária
expansionista que é responsável pelo estimulo no crescimento de uma economia, sendo o contrario
da política restritiva que é quando um país está em crescimento excessivo, com a inflação fugindo
do controle, o governo precisa utilizar uma estratégia de controlar o meio de troca da moeda, a sua
liquidez na economia, usando assim a politica monetária restritiva como evidencia autores como
(LANZANA 2002 E VASCONCELLOS 2014).

Existem estudiosos que afirmam que somente a política monetária tem tamanha importância para
economia de um país e que somente ela consegue estabilizar a economia.

Segundo Lopez (2005, p. 253), “por mais acentuada que possa ser a tendência monetária da
política econômica, esta interage com políticas que em geral estão sobre o controle de outros
organismos governamentais.” Entre as outras políticas econômicas governamentais destacam-se a
Política Fiscal, a Política de Rendas, a ainda a Política Cambial.

2.3.2.1. Política Monetária Contracionista.


O Banco Central é responsável por aplicar essa ação, o objetivo é fazer com que a quantidade de
moeda seja diminuída em tamanha circulação, ocasionando assim a manutenção da economia
objetivando principalmente a retenção da inflação alta.

2.3.2.2. Política Monetária Expansionista


Quando essa ação é aplicada o governo visa aumentar o crescimento econômico através da
circulação da moeda. Observa-se que essas duas políticas são aplicadas de acordo com a situação
econômica do país. Em momentos de crises o governo tende a aplicar medidas da expansionista
que vai reduzir as taxas de juros e compra títulos em Open Market, assim com o objetivo de
aumentar a quantidade de moeda em circulação da economia. Já em momentos que o país está em
uma fase ótima, está em crescimento o governo utiliza a política monetária contracionistas como a
elevação da taxa de juros e vendas de títulos Open Market, este tipo de ação tem com objetivo
diminuir a moeda em circulação e a manutenção ou redução das taxas de inflação.

2.4. As Consequências Da Inflação


De acordo com Dornbusch e Fischer (2006), a inflação é impopular, visto que os produtos que as
pessoas estão comprando estão aumentando. Desse modo a inflação vai ser manter impopular
mesmo se as rendas da população aumentem de acordo com os preços dos bens e serviços. Essa
impopularidade está relacionada a diversos distúrbios econômicos que aconteceram como exemplo
o choque do preço do petróleo em plena década de 60.
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A inflação é responsável por diversas distorções na economia de um país as principais são na


distribuição de renda, na balança de pagamento, na formação de expectativas e na ilusão
monetária.

2.4.1. Efeitos Sobre A Distribuição De Renda


A população que recebe o valor mínimo do salário não tem a facilidade de repassar os aumentos
dos seus custos como os empresários e governos, desse modo seus orçamentos diminui de certa
forma até chegar ao reajuste. Mesmo que o salário receba um reajuste os preços dos produtos
tendem a subir causando assim nenhum poder de compra para o trabalhador.

Afirma Pinho e Vasconcellos (2003, p. 337) (...) A classe trabalhadora é, sem dúvida, a que mais
perde com a elevação das taxas de inflação, principalmente os trabalhadores de baixa renda, que
não têm condições de se proteger, por exemplo, com aplicações financeiras, visto consumirem
praticamente a totalidade de sua renda.

2.4.2. Efeitos Sobre A Balança De Pagamentos


Segundo Pinho e Vasconcellos (2003, p. 337) “Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao
aumentar de preços internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido
externamente”.

O que acontece é que quando o produto nacional eleva seus preços com relação aos importados
ocasiona aumento nas importações e redução nas exportações.

2.4.3. Efeitos Na Formação De Expectativas


De forma que a economia não se encontra estável os empresários acabam reduzindo seus
investimentos.

(...) particularmente, o setor empresarial é bastante sensível a esse tipo de situação, dada a relativa
instabilidade e imprevisibilidade de seus lucros. O empresário fica num compasso de esperar,
enquanto a conjuntura inflacionária perdura, e dificilmente tomará inciativas no sentido de
aumentar seus investimentos na expansão da capacidade produtiva. Assim, a própria capacidade de
produção futura e, consequentemente, o nível de emprego podem ser afetados pelo processo
inflacionário (PINHO; VASCONCELLOS, 2003 p. 338)

2.4.4. Efeitos No Mercado De Capitais


Esses efeitos causam um descontrole no mercado de compra e vendas de bens.

Portanto afirma Pinho e Vasconcellos (2003, p. 338). Tendo em vista o fato de que, num processo
inflacionário intenso, o valor da moeda se deteriora rapidamente, ocorre um desestímulo à
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aplicação de recursos no mercado de capitais financeiros. As aplicações em poupança e títulos


devem sofrer uma retração. Por outro lado, a inflação estimulada a aplicação de recursos em bens
de raiz, como terras e imóveis, que costumam se valorizar.

2.4.5. Efeitos Na Ilusão


Esse efeito é dado por uma interpretação errada da relação do valor do salário, desse modo a
população pensa que a renda ficou maior e toma decisões precipitadas, pois as pessoas se acham
mais ricas, procuram mais bens e serviços com oferta em pleno emprego ocasionando a inflação.

3. CONCLUSÃO
A inflação, entendida como o processo persistente relativamente generalizado de aumento de
preços observado numa economia ao longo de um dado período de tempo, é mensalmente
calculada e publicada em Portugal pelo Instituto Nacional de Estatística através do índice de
preços no consumidor.

A política monetária é responsável pelo controle da moeda em circulação, com o poder também de
controlar o sistema econômico, sendo de forma restritiva que são medidas de reduzir as
quantidades da moeda através dos instrumentos como o recolhimento compulsório, a assistência
financeira de liquidez e a venda de títulos públicos. Pode ser expansionista que é responsável por
acelerar a quantidade da moeda e baixar as taxas de juros dos empréstimos com os seguintes
instrumentos a diminuição do recolhimento compulsório, a assistência e a compra de títulos
públicos.

A política cambial é responsável por controlar as entradas e saídas das moedas de circulação
estrangeiras, a tentativa é adequar essa taxa ao momento económico da economia. Foi possível
observar que o banco central ele desempenha medidas conjuntas entre a política monetária e a
politica fiscal toda vez que ocorre uma exagerada valorização ou desvalorização da moeda.

Observa-se que a inflação afeta mais as pessoas de baixa renda, pois a mesma não tem como se
defender. Quando a inflação aumenta o dinheiro perde seu valor, tornando-se cada vez mais, mais
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dele para se adquirir bens e serviços. Devido a isso é fácil compreender que a economia de um país
nunca cresce devido uma inflação alta.

Sendo assim observamos que as principais causas da inflação são quando o governo gasta mais do
que recarda, os custos de produção, a produção baixa, as formações de cartéis. O artigo destaca
que as principais causas clássicas da inflação são a inflação por demanda e a inflação por custo,
mas há uma certa dificuldade de identificá-las. A inflação por demanda é causada quando o
governo gasta demais, assim injetando dinheiro na economia fazendo assim as pessoas
consumirem mais, por isso que corte de despesas pode aumentar ou diminuir um processo
inflacionário. Já quando a inflação é através de custos o banco central fica sem ação, pode elevar
os juros, que mesmo assim os preços não caem, ao contrário da de demanda que os juros mais
altos causam efeitos na economia. O governo combate a inflação por demanda ofertando créditos,
aumentando a taxa de juros, aumentado imposto, dando incentivo para o setor privado produz cada
vez mais.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Pedagógica e Universitária, São Paulo. 1986

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Books. 2006.

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2005.
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Ed. São Paulo: atlas, 2002.

LOPEZ, João do Carmo, José Paschoal Rossetti. Economia Monetária. 9 Ed. São Paulo, 2005

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