Trabalho PTP - Analise de Projecto de Investimento
Trabalho PTP - Analise de Projecto de Investimento
Trabalho PTP - Analise de Projecto de Investimento
Universidade Púnguè
Tete
2021
Jacob Fernando Candie
Universidade Púnguè
Tete
2021
Índice
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.1. OBJECTIVOS........................................................................................................................2
2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................................3
2.1. A Inflação...............................................................................................................................3
3. Conclusão.............................................................................................................................16
4. Referências Bibliográficas....................................................................................................17
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1. INTRODUÇÃO
O investimento pode ser visto como alicerce fundamental e indispensável para o desenvolvimento
económico e financeiro de uma empresa. Os investimentos realizados pelas empresas são
importantes, porque é a partir deles, que há uma expansão da atividade e consequentemente, um
aumento dos cash-flows futuros trazendo assim vantagens competitivas face à concorrência.
Com o crescente aumento dos investimentos por partes das empresas a nível mundial e com a atual
conjuntura económica, tem se notado uma maior preocupação por parte dos investidores em
analisar a viabilidade económica e financeira dos investimentos e o respetivo retorno para alcançar
o sucesso. Isto porque, os resultados obtidos através de estudos de viabilidade económica e
financeira em novos projetos são apenas estimativas de valores sobre situações que se verificarão
no futuro, desta forma ninguém pode ter certeza absoluta que determinado resultado específico se
verificará. Esta falta de precisão traduz a noção do risco e incerteza no projeto. Assim, o tema a ser
desenvolvido é a avaliação de projetos de investimento em contexto de risco e incerteza. A
necessidade da análise da viabilidade económica e financeira de projetos de investimento para as
empresas sempre foi importante, e atualmente é cada vez mais requisitada, pois o risco e as
incertezas nos negócios tendem a aumentar num mundo empresarial cada vez mais competitivo.
O estudo de caso foi realizado sobre um projecto de investimento de uma empresa na área das
tecnologias de informação e comunicação e consultoria de contabilidade, porque pretendeu-se dar
uma visão sobre as principais variáveis associadas à gestão dos negócios num país que é um dos
grandes desafios é o investimento.
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1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivos Gerais
O objetivo geral deste trabalho é evidenciar a importância das metodologias de análise de risco
para a elaboração de um melhor planeamento financeiro e controlo da atividade.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
“Investimento real é, pois, todo o «sacrifício», consubstanciado numa troca de satisfação atual
(associada ao custo) por satisfação futura (associada a benefícios esperados incertos), tendo como
objetivo a produção (venda) de bens ou a prestação de serviços” (Soares et al 2015 p.22). De
acordo com Araújo (1999) os investimentos são muito importantes para o futuro de uma empresa,
porque são eles que permitem ter os recursos necessários para se obterem as vantagens
competitivas face à concorrência, podendo a sua ação criar condições para que esteja cada vez
mais preparada para os desafios e mudanças. São eles que permitem a expansão da atividade e,
eventualmente, o aumento da quota de mercado, ou pelo contrário, caso sejam mal preparados
podem acelerar o declínio das empresas. Segundo Marques (2014), para se realizar um
investimento é necessário que exista uma expectativa de recuperação dos valores investidos e de a
longo prazo os resultados obtidos justificarem o seu custo, através de uma remuneração superior
dos capitais aplicados.
Para Marques (2014), os investimentos de substituição permitem que a empresa mantenha a sua
capacidade produtiva atual, substituindo equipamentos obsoletos por equipamentos novos com
características técnicas similares; os investimentos de expansão destinam-se a aumentar a
capacidade instalada da empresa ou de distribuição dos produtos acabados, de forma a
corresponder ao aumento da procura; os investimentos de modernização consistem na substituição
de equipamentos antigos por novos e tem normalmente como objetivo específico, melhorar a
eficiência dos processos, a qualidade dos produtos ou a redução dos custos de funcionamento e de
distribuição; os investimentos de inovação pretendem fazer face à diversificação da atividade
produtiva da empresa, para responder à mudança nas preferências e nas exigências dos
consumidores.
Barros (2002) referencia que os projetos podem ser classificados em independentes e dependentes.
Dizem-se projetos independentes quando o resultado obtido por um projeto não interfere com a
realização do outro projeto. Por outro lado, um projeto é dependente de outro quando os resultados
de um afetam diretamente a realização dos resultados do outro. Os projetos dependentes podem
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Deste modo, a decisão de realizar um investimento irá ser suportada essencialmente pela sua
capacidade de criar valor financeiro à empresa e aos investidores. Saliente-se, contudo, que a
rendibilidade de um projeto, ainda que simples, deve ser sempre avaliada tendo em vista uma
melhor utilização dos fundos de que a empresa dispõe: seja o custo do capital para a empresa
(como base mínima), sejam as oportunidades para investimentos externos no mercado ou para
investimentos de risco similar (Silva, 1999).
Assim, a avaliação dos projetos de investimento deverá assentar na identificação das entradas e
saídas de capital exclusivas da decisão de investimento, sendo a determinação desses valores
considerado como o aspeto mais importante da decisão. Nesse sentido, projeto de investimento
engloba o conjunto de entradas e saídas de capitais que ocorrem ao longo da vida útil dos projetos,
desde a despesa inicial, passando pelos fluxos de exploração, até à fase final.
Dada a sua importância na decisão de investimento irá ser realizada no ponto seguinte uma
caraterização dos diferentes fluxos de caixa dos projetos de investimento.
(Abecassis e Cabral 2000). O cálculo do investimento em fundo de maneio pode ser sintetizado
através da seguinte expressão:
Assim, o investimento em fundo de maneio, resulta dos saldos de stocks existentes, bem como das
dívidas que se encontram por receber e por pagar em cada período.
No caso dos ativos fixos tangíveis e intangíveis, na ausência de melhor estimativa considera-se o
valor líquido contabilístico, que consta no balanço. No caso do investimento em fundo de maneio,
o seu valor residual corresponde ao valor do mesmo no último ano do horizonte temporal do
projeto (Barros, 2002).
Ao adicionarmos todos estes custos, chegaremos à conclusão que o principal custo da inflação é
que
a moeda deixa de desempenhar as suas funções básicas: padrão de medida, instrumento de troca,
valor se esta for sujeita anualmente a alterações impostas pela inflação. Esta, ao gerar instabilidade
do nível geral de preços, torna difícil a comparação entre os preços relativos dos bens, fazendo
com que a escolha dos consumidores se torne mais complicada.
Consumidores e investidores serão induzidos em erro, pois serão levados a interpretar mal as
variações no nível geral de preços, a par das variações nos preços relativos, o que se vai reflectir,
quer nas decisões de consumo, quer nas de investimento. À medida que a inflação se torna mais
instável, os agentes económicos, dada a incerteza quanto ao comportamento futuro dos preços, são
levados a adiar decisões de investimento e consumo, o que se reflecte no crescimento económico a
longo prazo. Isso pode levar à afectação inadequada de recursos, na medida em que, em virtude
das interpretações feitas, são tomadas decisões que podem gerar desperdício de recursos.
Um exemplo simples é o de uma empresa que, devido à inflação, não consegue antever a
verdadeira tendência dos preços; daí que, antecipando que o preço relativo dos seus produtos vá
diminuir, decide investir menos e despedir pessoal, de forma a tentar minimizar as suas perdas,
sem, no entanto, se dar conta de uma descida recente da inflação. Age de forma errada, pois,
devido à inflação mais baixa, o aumento dos salários nominais dos trabalhadores seria menor e ao
despedi-los está a desperdiçar recursos.
forma simplificada, significa custos mais elevados para os empréstimos, o que desencoraja a
realização de
investimentos. Por outro lado, desmotiva a criação de empregos com reflexos na qualidade de vida
dos cidadãos.
nominais sob a forma de salários, depósitos bancários, obrigações de dívida pública a longo prazo,
ou os que dependem de rendimentos fixos, como os pensionistas, pois sofrem perdas no valor real
dos seus activos. Quanto mais elevada a inflação menos valem os seus activos.
Dessa forma, há uma transferência da riqueza de modo arbitrário, dos mutuantes (ou aforradores)
para os mutuários, visto que, no final, o dinheiro da amortização do empréstimo permite adquirir
menos bens do que o almejado quando o empréstimo foi concedido.
Senão, vejamos. Muitas são as pessoas que optam por deter dinheiro, na medida em que este
facilita
as transacções. Quando as pessoas optam por deter dinheiro, que não é remunerado, elas perdem
depósito bancário com uma taxa de juro de curto prazo de 2%, por cada 1000,00 conservados
deixa- -se de ganhar 20,00 por ano, pelo que, neste caso, a taxa de juro representa o custo de
oportunidade
oportunidade passa a ser de 100,00 por ano. Neste caso, quanto mais elevada a taxa de inflação,
menor é o beneficio de deter liquidez.
Ao optarem por deter menos liquidez, as pessoas são obrigadas a dirigirem-se aos bancos com
maior frequência, a fim de levantarem dinheiro ou fazerem outras transacções. Os custos e
inconvenientes
O índice de preços no consumidor (IPC) é um indicador que mede a evolução dos preços de um
conjunto de bens e serviços, de qualidade constante, considerados representativos da estrutura da
despesa do consumo privado da população residente num espaço geográfico delimitado, através da
variação do nível de preços entre dois períodos. Esta variação do nível dos preços corresponde à
taxa de inflação, taxas de crescimento (inflação) ou de redução (deflação) do nível de preços entre
dois períodos.
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Com base no IPC, é possível medir de diferentes formas a inflação, dependendo do objectivo da
medição: calcular a inflação para todo o país ou para uma dada região; para o total dos artigos
considerados ou para determinada classe de artigos; calcular a taxa de inflação média dos últimos
doze meses; a taxa de inflação homóloga; etc. O indicador mais conhecido é a taxa de inflação
anual, o acréscimo percentual dos índices (isto é, dos preços médios) entre dois anos consecutivos:
¿
IPC t −IPCt −1
IPCt −1
x 100 Ou ¿ (
IPC t
IPC t−1 )
−1 x 100
Este índice também pode ter uma frequência mensal com a vantagem de detectar antecipadamente
a tendência de aumento ou recuo da inflação por se basear apenas na variação do índice no último
mês. Contudo, a taxa de inflação mensal pode sofrer eventuais aumentos esporádicos de preço
num determinado mês que se poderão revelar insignificantes na evolução do índice a um prazo
superior a um mês, e é um indicador demasiado sensível a variações sazonais do índice. Por estas
razões, é também utilizada a taxa de inflação homóloga.
Exemplo:
Tomemos a titulo de exemplo a economia de um dado pais onde, onde encontramos os produtos A
e B como de referencia, tendo em conta que o ano 2001 é o ano base.
IP de B IP de B
Ano Preço de A IP de A IP de A (base Preço de (Base (base
(MZN) (Base 2015) móvel) B (MZN) 2015) móvel)
2001 3,600.00 100.00 - 105.00 100 -
2002 4,140.00 115.00 115.00 125.00 119.00 119.00
2003 4,550.00 126.4* 109.90** 142.50 135.70 114.00
2004 4,915.00 136.50 108.00 160.00 152.40 112.3
Os procederam-se usando as formulas anteriormente descritas, como segue a titulo ilustrativo
*Índice Fixo 2003 = (4550: 3600) x 100 - **Índice Móvel 2003 = (4550: 4140) x 100
minérios. Os preços são ponderados de acordo com as vendas líquidas de cada bem. A vantagem
deste índice é permitir associar a tendência da evolução dos preços praticados pelos produtores às
condições estruturais e conjunturais nas quais os produtos se enquadram.
PIB Nominalt
Deflator PIB t=
PIB Realt
A taxa de inflação é calculada pela diferença entre o deflator do ano t e o deflator do ano t 1. O
deflator difere do IPC e do IPP por ter uma ponderação variável de acordo com as modificações
decorridas nos bens que entram no cálculo do indicador.
Para Mossé (1978, p. 105) Políticas Econômicas é o conjunto de decisões coerentes tomadas pelos
poderes públicos visando alcançar certos objetivos relativos à situação econômica de um conjunto
nacional, infranacional ou supranacional, através de diversos instrumentos e num quadro de maior
ou menor prazo.
Alguns textos colocam também como meta o equilíbrio no balanço de pagamentos, mas
consideramos que esse não é um objetivo econômico condicionado a alguma ou algumas das
metas citadas acima.(VASCONCELLOS, 2009, p. 188)
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A política econômica pode atuar em diversas modalidades. Segundo Lanzana (2002) Ela pode ser
de natureza Estrutural, quando visa alterar a organização macroeconômica existente, pode ser
conjuntural, quando visa conduzir uma situação como um período recessivo, hiperinflação ou
escassez de produtos”.
Existem inúmeras ações dentro da política econômica que podem ser adotadas pelas autoridades
responsáveis. Entretanto, abordaremos a seguir as mais importantes Vasconcellos (2014) são elas:
Política Monetária, Política Fiscal e Política Cambial.
A política fiscal trata o montante de recursos que o governo disponibilizará para os gastos
diversos, como o pagamento dos funcionários públicos, despesas com previdência social, saúde,
obras, projetos sociais, etc., bem como a forma de captação desses recursos. Quanto maior for o
volume destinado a essas despesas, maior deverá ser o montante arrecadado para financiá-las.
(MONTORO, 2005, p. 54)
Para Bacha (2016), a Política Fiscal é geralmente concebida como politica de controle da demanda
agregada. Ela tem como objetivo manter, de forma que a oferta e a demanda agregada estejam
aproximadas e em equilíbrio existem os instrumentos fiscais que para Rossetti (1987) os
instrumentos fiscais referem-se às despesas e receitas do governo, do lado das despesas podemos
dividi-las em Consumo do Governo, Investimentos e nos Subsídios e Transferências.
Segundo Vasconcellos (2009, p.194), “a política cambial atua sobre as variáveis relacionadas ao
setor externo da economia, e refere-se ao controle do governo sobre a taxa de câmbio (fixo e
flutuante) ”. É de suma importância ressaltar que a taxa câmbio é desenvolvida por uma
administração, por um controle e tem como meta o mercado externo, no sentido de manter
equilibradas as relações de trocas de um país para o outro.
A palavra câmbio nos dicionários comuns significa tudo que envolve tipo de troca. No âmbito
econômico, principalmente no contexto de mercado financeiro, normalmente significa a taxa de
câmbio entre moeda nacional e uma moeda estrangeira, ou até mesmo o movimento de capitais em
um determinado período (GAROFALO, 2005).
Sandroni e Garofalo (2005, p. 13), em seu dicionário de economia, estipula câmbio como sendo,
“uma operação financeira que consiste em vender, trocar ou comprar valores em moedas de outros
países ou papéis que representem moedas de outros países”.
Ratti e Garofalo (2005, p. 13) define câmbio em um contexto de mercado internacional, assim
como:
(...) o fato de não se aceitar moedas estrangerias em pagamentos das exportações, nem a moeda
nacional em pagamento das importações, constitui a base de um mercado onde são compradas e
vendidas as moedas dos diversos países, mercado este denominado mercado cambial.
A política de cambial também possui instrumentos, segundo Brito (2014), a política cambial é
dividida em Política de Bandas, Câmbio Livre e Taxa Fixa.
A política monetária pode ser definida como o controle da oferta de moeda e taxa de juros, no
sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo.
Alternativamente pode também ser definida como a atuação das autoridades monetárias, por meio
de instrumentos de efeito direto ou induzido, como o propósito de controlar a liquidez do sistema
econômico (LOPEZ, 2005, p. 253).
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Existem estudiosos que afirmam que somente a política monetária tem tamanha importância para
economia de um país e que somente ela consegue estabilizar a economia.
Segundo Lopez (2005, p. 253), “por mais acentuada que possa ser a tendência monetária da
política econômica, esta interage com políticas que em geral estão sobre o controle de outros
organismos governamentais.” Entre as outras políticas econômicas governamentais destacam-se a
Política Fiscal, a Política de Rendas, a ainda a Política Cambial.
Afirma Pinho e Vasconcellos (2003, p. 337) (...) A classe trabalhadora é, sem dúvida, a que mais
perde com a elevação das taxas de inflação, principalmente os trabalhadores de baixa renda, que
não têm condições de se proteger, por exemplo, com aplicações financeiras, visto consumirem
praticamente a totalidade de sua renda.
O que acontece é que quando o produto nacional eleva seus preços com relação aos importados
ocasiona aumento nas importações e redução nas exportações.
(...) particularmente, o setor empresarial é bastante sensível a esse tipo de situação, dada a relativa
instabilidade e imprevisibilidade de seus lucros. O empresário fica num compasso de esperar,
enquanto a conjuntura inflacionária perdura, e dificilmente tomará inciativas no sentido de
aumentar seus investimentos na expansão da capacidade produtiva. Assim, a própria capacidade de
produção futura e, consequentemente, o nível de emprego podem ser afetados pelo processo
inflacionário (PINHO; VASCONCELLOS, 2003 p. 338)
Portanto afirma Pinho e Vasconcellos (2003, p. 338). Tendo em vista o fato de que, num processo
inflacionário intenso, o valor da moeda se deteriora rapidamente, ocorre um desestímulo à
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3. CONCLUSÃO
A inflação, entendida como o processo persistente relativamente generalizado de aumento de
preços observado numa economia ao longo de um dado período de tempo, é mensalmente
calculada e publicada em Portugal pelo Instituto Nacional de Estatística através do índice de
preços no consumidor.
A política monetária é responsável pelo controle da moeda em circulação, com o poder também de
controlar o sistema econômico, sendo de forma restritiva que são medidas de reduzir as
quantidades da moeda através dos instrumentos como o recolhimento compulsório, a assistência
financeira de liquidez e a venda de títulos públicos. Pode ser expansionista que é responsável por
acelerar a quantidade da moeda e baixar as taxas de juros dos empréstimos com os seguintes
instrumentos a diminuição do recolhimento compulsório, a assistência e a compra de títulos
públicos.
A política cambial é responsável por controlar as entradas e saídas das moedas de circulação
estrangeiras, a tentativa é adequar essa taxa ao momento económico da economia. Foi possível
observar que o banco central ele desempenha medidas conjuntas entre a política monetária e a
politica fiscal toda vez que ocorre uma exagerada valorização ou desvalorização da moeda.
Observa-se que a inflação afeta mais as pessoas de baixa renda, pois a mesma não tem como se
defender. Quando a inflação aumenta o dinheiro perde seu valor, tornando-se cada vez mais, mais
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dele para se adquirir bens e serviços. Devido a isso é fácil compreender que a economia de um país
nunca cresce devido uma inflação alta.
Sendo assim observamos que as principais causas da inflação são quando o governo gasta mais do
que recarda, os custos de produção, a produção baixa, as formações de cartéis. O artigo destaca
que as principais causas clássicas da inflação são a inflação por demanda e a inflação por custo,
mas há uma certa dificuldade de identificá-las. A inflação por demanda é causada quando o
governo gasta demais, assim injetando dinheiro na economia fazendo assim as pessoas
consumirem mais, por isso que corte de despesas pode aumentar ou diminuir um processo
inflacionário. Já quando a inflação é através de custos o banco central fica sem ação, pode elevar
os juros, que mesmo assim os preços não caem, ao contrário da de demanda que os juros mais
altos causam efeitos na economia. O governo combate a inflação por demanda ofertando créditos,
aumentando a taxa de juros, aumentado imposto, dando incentivo para o setor privado produz cada
vez mais.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, António Carlos, Como elaborar Projetos de pesquisa. 4 ª Ed.São Paulo: Atlas,2008/2009
MARCONI, Andrade Marina de, LAKATOS, Maria Eva. Metodologia Cientifica 4ª Ed. São
Paulo: Atlas,2006
OLIVEIRA, Djalma P.R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 2 ed. São
Pulo: Atlas, 1987.
BRITO, Paulo. Planos Econômicos e Políticas Econômicas Básicas. 2 Ed. São Paulo, 2004.
LOPEZ, João do Carmo, José Paschoal Rossetti. Economia Monetária. 9 Ed. São Paulo, 2005