Project o
Project o
Project o
Impacto contabilísticos e fiscal do reconhecimento dos activos tangíveis com base nas
NIRF's (Estudo de caso da TCM-2021 à 2022)
De
Ibraimo Faizal
O orientador:
(Issufo da Silva)
Projecto de Pesquisa
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................1
1. Introdução......................................................................................................................1
1.2. Justificativa.................................................................................................................1
1.3. Objetivos.....................................................................................................................2
2.1. Introdução...................................................................................................................6
2.2.6. Excepções................................................................................................................9
2.4.1. Vantagens do Reconhecimento dos Ativos Tangíveis com Base nas NIRF...........16
2.4.2. Desvantagens do Reconhecimento dos Ativos Tangíveis com Base nas NIRF.....16
3.1. Introdução.................................................................................................................17
4. Calendário de actividades............................................................................................20
5. Orçamento...................................................................................................................21
Referências Bibliográficas...............................................................................................22
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1. Introdução
1.2. Justificativa
1
Relevância Económica: A compreensão do impacto contabilístico e fiscal do
reconhecimento de ativos tangíveis pode informar políticas públicas que promovam o
desenvolvimento económico. Isso pode beneficiar a sociedade ao promover o
crescimento económico e a criação de empregos.
A forma como os ativos tangíveis são reconhecidos e mensurados pode ter um impacto
significativo na perceção dos investidores sobre a saúde financeira de uma empresa.
Portanto, este estudo pode contribuir para uma maior transparência e comparabilidade
das demonstrações financeiras, o que pode facilitar o processo de tomada de decisão dos
investidores.
Relevância Política: O estudo pode contribuir para a compreensão das políticas fiscais
e a forma como elas interagem com as práticas contabilísticas. Isso pode ser útil para os
formuladores de políticas ao desenvolverem ou reformularem políticas fiscais.
Relevância Académica: Academicamente, este tema é uma área de estudo importante
na área da contabilidade e poderá contribuir para a literatura académica existente e
também para pesquisas futuras.
Relevância Pessoal: A realização deste trabalho com este tema poderá ajudar os
estudantes a desenvolver habilidades importantes, como pesquisa, análise crítica, escrita
académica e compreensão das normas contabilísticas e fiscais.
Relevância Social: Este estudo poderá contribuir para a educação financeira da
sociedade, ajudando as pessoas a entenderem melhor como as empresas operam e como
as decisões financeiras são tomadas.
1.3. Objetivos
2
Avaliar as consequências fiscais do reconhecimento de ativos tangíveis na empresa
TCM (2021 – 2022), segundo as NIRF's, incluindo possíveis benefícios fiscais ou
obrigações adicionais.
Compreender como a identificação de ativos tangíveis com base nas NIRF's pode
influenciar a tomada de decisões estratégicas na TCM (2021 – 2022).
3
O estudo do tema basear-se-á numa análise que será feita na TCM localizada Rua Base
N'Tchinga, 2575 | Zona Industrial - Munhava, 2100 Beira, Cidade da Beira, Província
de Sofala, considerando os anos de 2021-2022.
4
necessariamente aplicáveis a todas as empresas que reconhecem ativos tangíveis com
base nas NIRF’s. Para mitigar essa limitação, o estudo poderá incluir uma análise
detalhada das características específicas da TCM e uma discussão sobre como essas
características podem influenciar os resultados encontrados.
5
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Introdução
Noronha e Ferreira (2000, p. 191) definem a revisão da literatura como estudos que
analisam a produção bibliográfica em determinada área temática, dentro de um recorte
de tempo, fornecendo uma visão geral ou um relatório do estado-da-arte sobre um
tópico específico, evidenciando novas ideias, métodos, subtemas que têm recebido
maior ou menor ênfase na literatura selecionada.
Portanto, este estudo aborda os princípios da revisão de literatura, sua relevância e seu
papel na pesquisa, especificamente na pesquisa bibliográfica. A revisão é dividida em
três partes: a revisão teórica da literatura, que considera aspectos relacionados ao tema
com base em obras de todo o mundo, a revisão empírica da literatura, que considera
aspectos de um único país internacional, e finalmente, a revisão focada da literatura, que
considera trabalhos científicos de Moçambique.
Taylor e Procter definem a revisão da literatura como tomada de contas sobre o que foi
publicado acerca de um tópico.
O novo Plano Geral de Contabilidade com base nas Normas Internacionais de Relato
Financeiro (doravante abreviadamente designado por PGC - NIRF), é um conjunto
completo de princípios, regras e procedimentos que passam a constituir o normativo
contabilístico aplicável em Moçambique às entidades que o Governo determine através
de diploma legislativo.
6
que serviram de base à sua preparação são os que se encontravam em vigor até outubro
de 2008.
7
ii. Total do activo líquido igual ou superior à 500 milhões de Meticais mas
inferior a 1.275 milhões de Meticais; ou
iii. Número médio anual igual ou superior 250, mas inferior a 500 trabalhadores.
O presente capítulo estabelece as regras e procedimentos que uma entidade deve aplicar
no primeiro período contabilístico em que adopte o PGC - NIRF. Tais regras e
procedimentos devem ser aplicados nas primeiras demonstrações financeiras preparadas
pela entidade de acordo com o PGC - NIRF.
8
efeitos comparativos quando prepara as primeiras demonstrações financeiras em
conformidade com o PGC - NIRF.
2.2.6. Excepções
Isenções: face a situações concretas com que uma entidade se pode deparar aquando da
transição para o PGC - NIRF, a entidade pode optar pelo uso de uma ou mais das
seguintes isenções:
9
Activos e passivos de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos;
Proibições: aquando da transição para o PGC - NIRF, uma entidade não pode aplicar
retrospectivamente as políticas contabilísticas das Normas que tratam das seguintes
matérias:
Contabilidade de cobertura;
Estimativas; e
Interesses minoritários.
Esta norma deve ser aplicada na contabilização de activos tangíveis, excepto quando
outra norma exija ou permita um tratamento contabilístico diferente (como, por
exemplo, a NCRF 17 - Locações), esta norma não se aplica:
Aos direitos minerais e reservas minerais tais como petróleo, gás natural e
recursos não renováveis similares.
10
2.2.7.1. Reconhecimento dos activos tangíveis
O custo de um bem tangível deve ser reconhecido como activo quando, e apenas
quando:
De acordo com este princípio de reconhecimento, uma entidade avalia os custos dos
seus activos tangíveis no momento em que eles são suportados. Estes custos incluem os
que são suportados inicialmente para adquirir ou construir o activo tangível e os que são
suportados posteriormente para acrescentar, substituir uma parte, ou dar assistência a
esse activo.
Custos iniciais: os bens do activo tangível podem ser adquiridos por razões de
segurança ou razões ambientais. A aquisição de tais bens, embora não aumentando
directamente os benefícios económicos futuros de qualquer activo tangível específico,
pode ser necessária para que a entidade obtenha os benefícios económicos futuros de
outros activos. Estes bens são elegíveis para reconhecimento como activos porque
permitem a uma entidade obter benefícios económicos futuros dos activos relacionados
para além dos que teria obtido se não tivesse adquirido esses bens.
Um activo tangível pode ter como condição para continuar a operar, a execução regular
de grandes inspecções, independentemente de partes desse activo serem ou não
substituídas (como, por exemplo, os aviões). Quando uma grande inspecção é efectuada,
o seu custo é reconhecido na quantia registada do bem do activo tangível como uma
11
substituição, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer quantia
registada remanescente do custo da inspecção anterior deixa de ser reconhecida.
Um ou mais bens do activo tangível podem ser adquiridos por troca de um activo ou
activos não monetários, ou de uma combinação de activos monetários e não monetários.
No caso de uma troca de um activo não monetário por outro, o custo desse activo é
mensurado pelo justo valor a não ser que (a) a transacção de troca careça de substância
comercial ou (b) o justo valor do activo recebido e o justo valor do activo cedido não
sejam mensuráveis com fiabilidade. O bem adquirido é mensurado desta forma mesmo
que uma entidade não possa de imediato deixar de reconhecer o activo cedido. Se o bem
adquirido não for mensurado pelo justo valor, o seu custo é mensurado pela quantia
registada do activo cedido.
12
A quantia registada de um bem do activo tangível pode ser reduzida por subsídios do
governo de acordo com a NCRF 26- Contabilização de subsídios do governo e
divulgação de apoios do governo.
No momento da alienação; ou
Quando um bem do activo tangível deixa de ser reconhecido, o lucro ou a perda daí
resultante deve ser incluído nos resultados nesse momento (a menos que a NCRF 17-
Locações exija diferentemente no caso de venda seguida de locação). Tal ganho ou
perda deve ser apurado como a diferença entre os proveitos líquidos da alienação, se os
houver, e a quantia registada do bem e os ganhos não devem ser classificados como
rédito.
A pesquisa realizada por Guerreiro, Marta Silva (2010), com o título "O tratamento dos
Activos Fixos Tangíveis no Sistema de Normalização Contabilística proposto e a sua
comparação com o POC, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do
Porto", explora vários assuntos e alguns são relevantes para a pesquisa em curso, e
objectivo da pesquisa é efectuar uma comparação entre as regras de reconhecimento, de
mensuração e de desreconhecimento propostas na NCRF 7 – Activos Fixos Tangíveis e
o actual sistema normativo.
13
activo fluam para a empresa e se o custo do item puder ser mensurado fiavelmente. É de
salientar que estas condições de reconhecimento diferem da estrutura conceptual, uma
vez que esta prevê o reconhecimento de activos se o custo ou o valor do bem for
mensurado fiavelmente. Todavia, relativamente aos activos fixos tangíveis, se o bem
tiver um justo valor que possa ser mensurado fiavelmente, mas não tiver um custo, o
activo não pode ser reconhecido. Esta é uma situação em que o modelo do International
Accounting Standards Board (IASB), no qual se baseia o SNC, reconhece a importância
da fiabilidade do custo histórico.
A essência do que constitui o preço de compra está relacionada com a noção de custo.
Se o bem é adquirido a pronto de pagamento o cálculo do seu custo é simples. Todavia,
pode surgir uma variação, que ocorre quando o pagamento é diferido por períodos
longos. Nessa situação, o custo é determinado pelo valor presente dos pagamentos
futuros e os juros são reconhecidos como gasto à medida que os pagamentos são feitos.
O estudo de Guerreiro, Marta Silva (2010), é altamente relevante para a pesquisa, pois
ela oferece pontos críticos como a mensuração após o reconhecimento e os modelos de
mensuração.
A NCRF 7 estabelece que uma entidade deve escolher entre o modelo do custo e o
modelo de revalorização, devendo aplicar essa política contabilística a uma classe
inteira de activos fixos tangíveis. No modelo do custo, a quantia escriturada do activo é
igual ao seu custo deduzido do valor das depreciações acumuladas e das perdas por
imparidade acumuladas. No modelo de revalorização, a quantia escriturada é igual ao
justo valor do activo à data da revalorização deduzido das depreciações acumuladas
subsequentes. Se a entidade optar pelo modelo de revalorização deve efectuar
14
revalorizações frequentes de modo a que o valor do activo não difira materialmente do
seu justo valor. A informação sobre o justo valor pode ser obtida:
No momento da alienação;
Quando não se espere futuros benefícios económicos do seu uso ou alienação.
Se o valor recebido da venda for diferido, este é reconhecido pelo seu valor presente, e
com os recebimentos regista-se o rédito dos juros.
Segundo a pesquisa realizada por Nelson Sebastião Jeremias Tamele (2010), normalizar
a contabilidade consiste em definir um conjunto de princípios, procedimentos e critérios
que devem ser uniformemente seguidos, no que respeita, à terminologia, âmbito e
movimentação das contas, as regras de valorização dos elementos patrimoniais e
determinação dos resultados e apresentação dos documentos.
15
Concluindo a normalização contabilística é um processo dinâmico de uniformização e
unificação dos procedimentos e regras de contabilidade com vista aumentar a
comparabilidade das Demonstrações Financeiras.
O reconhecimento dos ativos tangíveis com base nas Normas Internacionais de Relato
Financeiro (NIRF) tem implicações significativas para as empresas. Vamos explorar as
vantagens e desvantagens desse reconhecimento:
2.4.1. Vantagens do Reconhecimento dos Ativos Tangíveis com Base nas NIRF:
2.4.2. Desvantagens do Reconhecimento dos Ativos Tangíveis com Base nas NIRF:
Em resumo, o reconhecimento dos ativos tangíveis com base nas NIRF oferece
benefícios em termos de transparência e gestão de riscos, mas também apresenta
desafios relacionados a custos e subjetividade na avaliação.
16
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA
3.1. Introdução
Neste capítulo, será apresentada uma descrição meticulosa e precisa de todas as ações
que serão realizadas para avaliar o impacto do controle interno no setor de seguros. Esta
investigação será fundamentada nos dados dos anos de 2021-2022. A escolha deste
período de dois anos foi aleatória, permitindo a recolha e análise de dados de dois
exercícios económicos diferentes.
A investigação científica serve de um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicas
para que seus objectivos sejam atingidos (Prodanov & Freitas 2013).
É exploratória porque “tem como objectivo proporcionar maior familiaridade com o
problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses” (Gil, 1989:63).
17
A pesquisa realizada sobre o impacto contabilístico e fiscal do reconhecimento dos
activos tangíveis com base nas NIRF's é categorizada como um estudo de caso. Este
tipo de pesquisa é marcado por uma análise detalhada de um caso específico, com o
objetivo de entender como e por que um determinado fenômeno acontece em um
contexto específico. Neste cenário, o fenômeno em foco é o impacto contabilístico e
fiscal do reconhecimento dos activos tangíveis com base nas NIRF's.
Uma população de estudo é identificada como o conjunto que está sob consideração
para uma análise estatística ou inferência.
De acordo com Gil (2010), a população representa um conjunto de elementos que
possuem pelo menos uma característica em comum.
A população do estudo será formada por todos os funcionários da TCM, Lda que
participam das atividades da contabilidade.
18
membros do departamento de contabilidade, que desempenham diferentes papéis na
organização.
Segundo Marconi e Lakatos (2017), a amostra é um subconjunto da população,
selecionado de forma a representar as características da população.
No que diz respeito à criação do questionário deste projeto, cujo tema de pesquisa
impacto contabilístico e fiscal do reconhecimento dos activos tangíveis com base nas
NIRF's, levando em conta o tamanho da amostra, o pesquisador estima um período de
um mês e uma semana. Para a impressão, distribuição e coleta dos questionários, ela
prevê um período de duas semanas, e para a coleta de dados e conclusões, a
19
pesquisadora estima um período de dois meses e meio. No entanto, o plano previsto
pode ser modificado devido às recomendações de ajustes por parte do orientador da
pesquisa e se for necessário prolongar o tempo.
4. Calendário de actividades
Entrevistas Fevereiro
20
Análise e interpretação dos dados Março
obtidos nas entrevistas
5. Orçamento
Internet 850,00
21
(preto e branco)
Comunicações 300,00
Total 2.400,00
Referências Bibliográficas
22
24. FEREIRA, Rogério Fernandes, Normalização Contabilística. Coimbra: Livraria
Arnado, lda, 1984. p.25-30
23