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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Economia e Gestão

Impacto contabilísticos e fiscal do reconhecimento dos activos tangíveis com base nas
NIRF's (Estudo de caso da TCM-2021 à 2022)

De

Ibraimo Faizal

O orientador:

(Issufo da Silva)

Projecto de Pesquisa

Beira, Março de 2024


Índice

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................1

1. Introdução......................................................................................................................1

1.2. Justificativa.................................................................................................................1

1.3. Objetivos.....................................................................................................................2

1.3.1. Objetivos Gerais......................................................................................................2

1.3.2. Objectivos Específicos............................................................................................2

1.4. Definição do Problema...............................................................................................3

1.5. Perguntas de Pesquisa.................................................................................................3

1.6. Delimitação da pesquisa.............................................................................................4

1.7. Limitação da Pesquisa................................................................................................4

1.8. Resultados esperados..................................................................................................4

CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA................................................................6

2.1. Introdução...................................................................................................................6

2.2. Revisão da Literatura Teórica.....................................................................................6

2.2.1. Definição do PGC- NIRF........................................................................................6

2.2.2. Âmbito da aplicação do PGC- NIRF.......................................................................7

2.2.3. Exclusão do PGC - NIRF........................................................................................8

2.2.4. Regras para a primeira aplicação do PGC - NIRF..................................................8

2.2.5. Reconhecimento e Mensuração...............................................................................9

2.2.6. Excepções................................................................................................................9

2.2.7. Activos Tangíveis (NCRF 13)...............................................................................10

2.2.7.1. Reconhecimento dos activos tangíveis...............................................................11

2.2.7.2. Mensuração no momento do reconhecimento dos activos tangíveis..................12

2.2.8. Mensuração do custo.............................................................................................12

2.2.9. Anulação do reconhecimento................................................................................13

2.3. Revisão da Literatura Empírica................................................................................13


2.3.1. O tratamento dos Activos Fixos Tangíveis no Sistema de Normalização
Contabilística proposto e a sua comparação com o POC................................................13

2.4. Revisão da Literatura Focalizada.............................................................................15

2.4.1. Vantagens do Reconhecimento dos Ativos Tangíveis com Base nas NIRF...........16

2.4.2. Desvantagens do Reconhecimento dos Ativos Tangíveis com Base nas NIRF.....16

CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA......................................................17

3.1. Introdução.................................................................................................................17

3.2. Desenho da pesquisa.................................................................................................17

3.3. População em estudo................................................................................................18

3.4. Processo de Amostragem..........................................................................................18

3.5. Método de coleta de dados.......................................................................................19

3.5.1. Coleta de dados Primários.....................................................................................19

3.5.2. Coleta de Dados Secundários................................................................................19

3.6. Duração do inquérito................................................................................................19

4. Calendário de actividades............................................................................................20

5. Orçamento...................................................................................................................21

Referências Bibliográficas...............................................................................................22
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1. Introdução

A contabilidade é um instrumento crucial para a administração eficiente de qualquer


organização, independentemente de ser pública ou privada. Por meio da contabilidade,
pode-se adquirir uma percepção nítida e exata da condição financeira da organização,
possibilitando a tomada de decisões conscientes e planejadas. Uma das características
mais relevantes da contabilidade é o registro e a avaliação dos ativos físicos, que
constituem uma parte considerável do patrimônio de muitas organizações.

Neste trabalho, propomos investigar o impacto contabilístico e fiscal do reconhecimento


dos ativos tangíveis com base nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF),
na empresa Transportes Carlos Mesquita (TCM) durante os anos de 2021 a 2022.
De forma específica, iremos examinar como o registro dos ativos tangíveis segundo as
NIRF's influencia as demonstrações financeiras e a tributação na TCM. Também iremos
investigar as discrepâncias entre as práticas contabilísticas e fiscais no que se refere ao
registro dos ativos tangíveis e debater as consequências dessas discrepâncias para a
administração financeira na empresa acima menciona.
As NIRF's são um conjunto de normas contabilísticas internacionais que visam
melhorar a comparabilidade e a transparência das informações financeiras apresentadas
pelas organizações. No entanto, a adoção dessas normas pode ter implicações
significativas para a contabilidade e a fiscalidade das organizações.
Temos a expectativa de que esta pesquisa auxilie na compreensão mais aprofundada do
efeito das normas contábeis internacionais na contabilidade e na tributação das
entidades, e ofereça percepções valiosas para gestores, contabilistas, auditores e outros
profissionais que trabalham na elaboração e análise de demonstrações financeiras.
Além disso, esperamos que este trabalho possa servir como uma base para futuras
pesquisas sobre este tema importante e complexo.

1.2. Justificativa

A compreensão do impacto contabilístico e fiscal do reconhecimento dos ativos


tangíveis com base nas NIRF's pode ajudar os profissionais a tomar decisões informadas
e estratégicas.

1
Relevância Económica: A compreensão do impacto contabilístico e fiscal do
reconhecimento de ativos tangíveis pode informar políticas públicas que promovam o
desenvolvimento económico. Isso pode beneficiar a sociedade ao promover o
crescimento económico e a criação de empregos.
A forma como os ativos tangíveis são reconhecidos e mensurados pode ter um impacto
significativo na perceção dos investidores sobre a saúde financeira de uma empresa.
Portanto, este estudo pode contribuir para uma maior transparência e comparabilidade
das demonstrações financeiras, o que pode facilitar o processo de tomada de decisão dos
investidores.
Relevância Política: O estudo pode contribuir para a compreensão das políticas fiscais
e a forma como elas interagem com as práticas contabilísticas. Isso pode ser útil para os
formuladores de políticas ao desenvolverem ou reformularem políticas fiscais.
Relevância Académica: Academicamente, este tema é uma área de estudo importante
na área da contabilidade e poderá contribuir para a literatura académica existente e
também para pesquisas futuras.
Relevância Pessoal: A realização deste trabalho com este tema poderá ajudar os
estudantes a desenvolver habilidades importantes, como pesquisa, análise crítica, escrita
académica e compreensão das normas contabilísticas e fiscais.
Relevância Social: Este estudo poderá contribuir para a educação financeira da
sociedade, ajudando as pessoas a entenderem melhor como as empresas operam e como
as decisões financeiras são tomadas.

1.3. Objetivos

1.3.1. Objetivos Gerais

Analisar o impacto contabilístico e fiscal do reconhecimento de ativos tangíveis na


empresa TCM (2021 – 2022), de acordo com as Normas Internacionais de Relato
Financeiro (NIRF).

1.3.2. Objectivos Específicos

 Analisar como o reconhecimento de ativos tangíveis de acordo com as NIRF's


afeta as demonstrações financeiras na empresa TCM (2021 – 2022).

2
 Avaliar as consequências fiscais do reconhecimento de ativos tangíveis na empresa
TCM (2021 – 2022), segundo as NIRF's, incluindo possíveis benefícios fiscais ou
obrigações adicionais.
 Compreender como a identificação de ativos tangíveis com base nas NIRF's pode
influenciar a tomada de decisões estratégicas na TCM (2021 – 2022).

1.4. Definição do Problema

As empresas muitas vezes enfrentam desafios ao interpretar e aplicar essas as NIRF's, o


que pode ter implicações significativas para a sua contabilidade e obrigações fiscais.
Além disso, a adoção das NIRF's pode resultar em diferenças substanciais na forma
como os ativos tangíveis são reconhecidos e valorizados, em comparação com os
padrões contábeis locais. Isso pode ter um impacto direto no lucro reportado, nos
impostos pagos e, em última instância, na saúde financeira da empresa.
Sendo assim, é crucial entender o impacto contabilístico e fiscal do reconhecimento de
ativos tangíveis com base nas NIRF's, a fim de informar as práticas de gestão financeira
e garantir a conformidade regulatória. Este estudo pretende explorar este problema em
profundidade, examinando as implicações práticas para a empresa TCM (2021 – 2022),
e propondo estratégias para mitigar quaisquer desafios associados.
Portanto, devido à complexidade e às nuances associadas ao reconhecimento de ativos
tangíveis sob as NIRF's, surge o seguinte problema: Como o reconhecimento de ativos
tangíveis com base nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF) afeta a
contabilidade e a fiscalidade na TCM (2021 – 2022).

1.5. Perguntas de Pesquisa

 Como a adoção das NIRF impacta as obrigações fiscais na empresa TCM no


período de 2021 a 2022?
 Quais são os desafios enfrentados pela TCM ao adotar as NIRF's para o
reconhecimento de ativos tangíveis?
 Quais estratégias a TCM pode adotar para mitigar quaisquer impactos negativos
associados à adoção das NIRF's para o reconhecimento de ativos tangíveis?

1.6. Delimitação da pesquisa

3
O estudo do tema basear-se-á numa análise que será feita na TCM localizada Rua Base
N'Tchinga, 2575 | Zona Industrial - Munhava, 2100 Beira, Cidade da Beira, Província
de Sofala, considerando os anos de 2021-2022.

1.7. Limitação da Pesquisa

Uma limitação significativa deste estudo pode estar relacionada à disponibilidade de


uma amostra representativa de empresas semelhantes à TCM (empresa em estudo) que
também enfrentaram impactos associados ao reconhecimento de ativos tangíveis com
base nas Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (NIRF’s). Devido às
particularidades específicas de cada empresa, encontrar organizações verdadeiramente
comparáveis em todos os aspectos pode ser um desafio. Essa falta de comparabilidade
pode afetar a generalização dos resultados para um contexto mais amplo e limitar a
aplicabilidade das conclusões a outras organizações.

É relevante considerar que os impactos podem variar dependendo do setor, tamanho da


empresa e outros fatores contextuais. Portanto, é fundamental reconhecer que os
resultados obtidos neste estudo podem ser específicos para a TCM e não
necessariamente aplicáveis a todas as empresas que reconhecem ativos tangíveis com
base nas NIRF’s. Para mitigar essa limitação, o estudo poderá incluir uma análise
detalhada das características específicas da TCM e uma discussão sobre como essas
características podem influenciar os resultados encontrados.

1.8. Resultados esperados

Uma limitação significativa deste estudo pode estar relacionada à disponibilidade de


uma amostra representativa de empresas semelhantes à TCM (empresa em estudo) que
também enfrentaram impactos associados ao reconhecimento de ativos tangíveis com
base nas Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (NIRF’s). Devido às
particularidades específicas de cada empresa, encontrar organizações verdadeiramente
comparáveis em todos os aspectos pode ser um desafio. Essa falta de comparabilidade
pode afetar a generalização dos resultados para um contexto mais amplo e limitar a
aplicabilidade das conclusões a outras organizações.

É relevante considerar que os impactos podem variar dependendo do setor, tamanho da


empresa e outros fatores contextuais. Portanto, é fundamental reconhecer que os
resultados obtidos neste estudo podem ser específicos para a TCM e não

4
necessariamente aplicáveis a todas as empresas que reconhecem ativos tangíveis com
base nas NIRF’s. Para mitigar essa limitação, o estudo poderá incluir uma análise
detalhada das características específicas da TCM e uma discussão sobre como essas
características podem influenciar os resultados encontrados.

5
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA

2.1. Introdução

Noronha e Ferreira (2000, p. 191) definem a revisão da literatura como estudos que
analisam a produção bibliográfica em determinada área temática, dentro de um recorte
de tempo, fornecendo uma visão geral ou um relatório do estado-da-arte sobre um
tópico específico, evidenciando novas ideias, métodos, subtemas que têm recebido
maior ou menor ênfase na literatura selecionada.

Portanto, este estudo aborda os princípios da revisão de literatura, sua relevância e seu
papel na pesquisa, especificamente na pesquisa bibliográfica. A revisão é dividida em
três partes: a revisão teórica da literatura, que considera aspectos relacionados ao tema
com base em obras de todo o mundo, a revisão empírica da literatura, que considera
aspectos de um único país internacional, e finalmente, a revisão focada da literatura, que
considera trabalhos científicos de Moçambique.
Taylor e Procter definem a revisão da literatura como tomada de contas sobre o que foi
publicado acerca de um tópico.

2.2. Revisão da Literatura Teórica

2.2.1. Definição do PGC- NIRF

O novo Plano Geral de Contabilidade com base nas Normas Internacionais de Relato
Financeiro (doravante abreviadamente designado por PGC - NIRF), é um conjunto
completo de princípios, regras e procedimentos que passam a constituir o normativo
contabilístico aplicável em Moçambique às entidades que o Governo determine através
de diploma legislativo.

Conforme o nome indica, o PGC - NIRF é um normativo baseado nas Normas


Internacionais de Contabilidade (NIC) e nas Normas Internacionais de Relato
Financeiro (NIRF) emitidas pelo IASB (International Accounting Standards Board). As
NIC's e NIRF's, bem como o quadro conceptual subjacente e todas as interpretações, são
geralmente sujeitas a alterações ao longo do tempo fruto das constantes alterações nas
condições económicas e no aparecimento de novos negócios, circunstâncias que
suscitam processos de revisão de Normas já existentes ou de preparação de novas
Normas. Para efeitos do PGC - NIRF o quadro conceptual e as Normas internacionais

6
que serviram de base à sua preparação são os que se encontravam em vigor até outubro
de 2008.

Segundo o 4° Suplemento do Boletim da República, o conselho de Ministro (decreto n.º


70/2009), aprova o Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial,
abreviadamente designado por SCE, baseado nas Normas Internacionais de Relato
Financeiro, e introduz ajustamentos no Plano Geral de Contabilidade em vigor,
aprovado pelo Decreto n.º 36/2006, de 25 de julho.

2.2.2. Âmbito da aplicação do PGC- NIRF

O PGC-NIRF aplica-se a todas as empresas de grande e média dimensão que cumpram


as definições, que são as seguintes:

Para efeitos de aplicação do PGC-NIRF, consideram-se empresas de grande dimensão:

 As empresas públicas ou empresas de capitais maioritariamente públicos;

 As sociedades cujos títulos estejam cotados na Bolsa de Valores de Moçambique


ou aquelas cujos títulos estejam cotados em qualquer outra Bolsa de Valores, desde
que estas tenham a sua sede em Moçambique;

 Sociedades comerciais, que revistam qualquer dos tipos previstos no Código


Comercial, que ultrapassem, com base nas suas demonstrações financeiras anuais
individuais, um dos seguintes limites:

i. Total de proveitos e ganhos igual ou superior a 1.275 milhões de Meticais;

ii. Total do activo líquido igual ou superior a 1.275 milhões de Meticais;

iii. Número médio anual igual ou superior a 500 trabalhadores.

Para efeitos de aplicação do PGC-NIRF, consideram-se empresas de média dimensão:

 As sociedades comerciais de qualquer um dos tipos previstos no Código Comercial


que se enquadrem, com base nas suas demonstrações financeiras anuais
individuais, num dos seguintes limites:

i. Total de proveitos e ganhos igual ou superior a 500 milhões de Meticais, mas


inferior a 1.275 milhões de Meticais;

7
ii. Total do activo líquido igual ou superior à 500 milhões de Meticais mas
inferior a 1.275 milhões de Meticais; ou

iii. Número médio anual igual ou superior 250, mas inferior a 500 trabalhadores.

2.2.3. Exclusão do PGC - NIRF

O Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial em Moçambique não se aplica às


instituições e empresas dos sectores bancário e de seguros sujeitas aos Planos de Contas
para as actividades bancária e seguradora, nos termos da respectiva legislação.

2.2.4. Regras para a primeira aplicação do PGC - NIRF

O presente capítulo estabelece as regras e procedimentos que uma entidade deve aplicar
no primeiro período contabilístico em que adopte o PGC - NIRF. Tais regras e
procedimentos devem ser aplicados nas primeiras demonstrações financeiras preparadas
pela entidade de acordo com o PGC - NIRF.

O objectivo destas regras e procedimentos é o de assegurar que as primeiras


demonstrações financeiras de uma entidade, preparadas de acordo com o PGC - NIRF,
contêm informação de elevada qualidade que:

 É transparente para os utilizadores e é comparável em todos os períodos


contabilísticos apresentados;

 Proporciona um ponto de partida adequado para a contabilização das transacções e


outros acontecimentos em conformidade com o PGC - NIRF; e

 Pode ser preparada a um custo que não excede os benefícios.

As primeiras demonstrações financeiras de uma entidade que estão em conformidade


com o PGC - NIRF são as primeiras demonstrações financeiras anuais nas quais a
entidade adopta o presente normativo contabilístico, para o que deve emitir uma
declaração explícita e sem reservas nessas demonstrações financeiras de que as mesmas
se conformam com o PGC - NIRF.

2.2.5. Reconhecimento e Mensuração

Data de transição: para efeitos de aplicação do PGC - NIRF, a data de transição é o


primeiro dia do período contabilístico mais antigo que uma entidade apresenta para

8
efeitos comparativos quando prepara as primeiras demonstrações financeiras em
conformidade com o PGC - NIRF.

Balanço de abertura: uma entidade deve preparar e apresentar um balanço de abertura


de acordo com o PGC - NIRF na data de transição. Este é o ponto de partida da sua
contabilização em conformidade com o PGC - NIRF e servirá como balanço
comparativo nas primeiras demonstrações financeiras emitidas em conformidade com o
PGC - NIRF.

Políticas contabilísticas: uma entidade deve usar as mesmas políticas contabilísticas no


balanço de abertura e em todos os períodos apresentados nas suas primeiras
demonstrações financeiras preparadas em conformidade com o PGC - NIRF.

As políticas contabilísticas que uma entidade aplica no seu balanço de abertura em


conformidade com o PGC - NIRF podem diferir daquelas que usou para a mesma data
usando o normativo contabilístico anterior. Os ajustamentos daí resultantes derivam de
acontecimentos e transacções anteriores à data da transição para o PGC - NIRF e
consequentemente, uma entidade deverá reconhecer esses ajustamentos directamente
nos resultados transitados (ou, se apropriado, noutra categoria de capital próprio) à data
da transição para o PGC - NIRF.

2.2.6. Excepções

O princípio base para a apresentação do balanço de abertura na data de transição é o de


que tal apresentação é feita em conformidade com o PGC - NIRF. Porém, existem
excepções a este princípio consubstanciadas no seguinte:

 Isenções de alguns requisitos das Normas; e

 Proibições à aplicação retrospectiva de alguns requisitos das Normas.

Isenções: face a situações concretas com que uma entidade se pode deparar aquando da
transição para o PGC - NIRF, a entidade pode optar pelo uso de uma ou mais das
seguintes isenções:

 Concentrações de actividades empresariais;

 Justo valor ou revalorização como custo considerado;

 Benefícios dos empregados;

9
 Activos e passivos de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos;

 Designação de instrumentos financeiros previamente reconhecidos; e

 Custos de empréstimos obtidos.

Proibições: aquando da transição para o PGC - NIRF, uma entidade não pode aplicar
retrospectivamente as políticas contabilísticas das Normas que tratam das seguintes
matérias:

 Anulação do reconhecimento de activos financeiros e passivos financeiros;

 Contabilidade de cobertura;

 Estimativas; e

 Interesses minoritários.

2.2.7. Activos Tangíveis (NCRF 13)

O objectivo desta norma é o de estabelecer o tratamento contabilístico dos bens


tangíveis, nomeadamente no que se refere ao seu reconhecimento como activos, à
determinação das suas quantias registadas, e dos respectivos gastos com amortização e
perdas por imparidade.

Esta norma deve ser aplicada na contabilização de activos tangíveis, excepto quando
outra norma exija ou permita um tratamento contabilístico diferente (como, por
exemplo, a NCRF 17 - Locações), esta norma não se aplica:

 A activos tangíveis classificados como detidos para venda de acordo com a


NCRF 22 Activos não correntes detidas para venda e unidades operacionais
descontinuadas:

 A activos biológicos relacionados com a actividade agrícola (NCRF 11


Agricultura e activos biológicos);

 Ao reconhecimento e mensuração de activos de exploração e avaliação (NCRF


15 Recursos minerais); ou

 Aos direitos minerais e reservas minerais tais como petróleo, gás natural e
recursos não renováveis similares.

10
2.2.7.1. Reconhecimento dos activos tangíveis

O custo de um bem tangível deve ser reconhecido como activo quando, e apenas
quando:

 É provável que benefícios económicos futuros associados ao bem fluirão para a


entidade;

 O custo do bem pode ser mensurado com fiabilidade.

De acordo com este princípio de reconhecimento, uma entidade avalia os custos dos
seus activos tangíveis no momento em que eles são suportados. Estes custos incluem os
que são suportados inicialmente para adquirir ou construir o activo tangível e os que são
suportados posteriormente para acrescentar, substituir uma parte, ou dar assistência a
esse activo.

Custos iniciais: os bens do activo tangível podem ser adquiridos por razões de
segurança ou razões ambientais. A aquisição de tais bens, embora não aumentando
directamente os benefícios económicos futuros de qualquer activo tangível específico,
pode ser necessária para que a entidade obtenha os benefícios económicos futuros de
outros activos. Estes bens são elegíveis para reconhecimento como activos porque
permitem a uma entidade obter benefícios económicos futuros dos activos relacionados
para além dos que teria obtido se não tivesse adquirido esses bens.

Custos subsequentes: uma entidade não reconhece na quantia registada de um bem do


activo tangível os custos da assistência diária a esse bem. Estes custos são reconhecidos
nos resultados quando são suportados e correspondem geralmente a dispêndios com
reparações e manutenção de um bem do activo tangível.

Partes de alguns bens do activo tangível podem necessitar de substituições em intervalos


regulares. Outros bens do activo tangível podem também ser adquiridos para efectuar
uma substituição pouco frequente como, por exemplo, a substituição de paredes
interiores de um edifício.

Um activo tangível pode ter como condição para continuar a operar, a execução regular
de grandes inspecções, independentemente de partes desse activo serem ou não
substituídas (como, por exemplo, os aviões). Quando uma grande inspecção é efectuada,
o seu custo é reconhecido na quantia registada do bem do activo tangível como uma

11
substituição, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer quantia
registada remanescente do custo da inspecção anterior deixa de ser reconhecida.

2.2.7.2. Mensuração no momento do reconhecimento dos activos tangíveis

Um bem do activo tangível que satisfaz os critérios para reconhecimento como um


activo deve ser mensurado pelo seu custo. Elementos do custo de um bem do activo
tangível compreende:

 O seu preço de compra, incluindo direitos de importação e impostos não


reembolsáveis, após dedução dos descontos comerciais e abatimentos;

 Quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar o activo na localização e


condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida
pelo órgão de gestão;

 A estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do bem e de


restauro do local onde o bem se encontra.

2.2.8. Mensuração do custo

O custo de um bem do activo tangível é o preço equivalente de caixa na data do


reconhecimento. Se o pagamento é diferido para além das condições normais de crédito,
a diferença entre o preço equivalente de caixa e o pagamento total é reconhecida como
um juro durante o período de crédito a não ser que esse juro seja capitalizado de acordo
com a NCRF 27 - Custos de empréstimos obtidos.

Um ou mais bens do activo tangível podem ser adquiridos por troca de um activo ou
activos não monetários, ou de uma combinação de activos monetários e não monetários.
No caso de uma troca de um activo não monetário por outro, o custo desse activo é
mensurado pelo justo valor a não ser que (a) a transacção de troca careça de substância
comercial ou (b) o justo valor do activo recebido e o justo valor do activo cedido não
sejam mensuráveis com fiabilidade. O bem adquirido é mensurado desta forma mesmo
que uma entidade não possa de imediato deixar de reconhecer o activo cedido. Se o bem
adquirido não for mensurado pelo justo valor, o seu custo é mensurado pela quantia
registada do activo cedido.

12
A quantia registada de um bem do activo tangível pode ser reduzida por subsídios do
governo de acordo com a NCRF 26- Contabilização de subsídios do governo e
divulgação de apoios do governo.

2.2.9. Anulação do reconhecimento

O reconhecimento da quantia registada de um bem do activo tangível deve ser anulado:

 No momento da alienação; ou

 Quando não se esperam benefícios económicos futuros do seu uso ou alienação.

Quando um bem do activo tangível deixa de ser reconhecido, o lucro ou a perda daí
resultante deve ser incluído nos resultados nesse momento (a menos que a NCRF 17-
Locações exija diferentemente no caso de venda seguida de locação). Tal ganho ou
perda deve ser apurado como a diferença entre os proveitos líquidos da alienação, se os
houver, e a quantia registada do bem e os ganhos não devem ser classificados como
rédito.

2.3. Revisão da Literatura Empírica

2.3.1. O tratamento dos Activos Fixos Tangíveis no Sistema de Normalização


Contabilística proposto e a sua comparação com o POC

A pesquisa realizada por Guerreiro, Marta Silva (2010), com o título "O tratamento dos
Activos Fixos Tangíveis no Sistema de Normalização Contabilística proposto e a sua
comparação com o POC, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do
Porto", explora vários assuntos e alguns são relevantes para a pesquisa em curso, e
objectivo da pesquisa é efectuar uma comparação entre as regras de reconhecimento, de
mensuração e de desreconhecimento propostas na NCRF 7 – Activos Fixos Tangíveis e
o actual sistema normativo.

De acordo com a pesquisadora, o reconhecimento de um activo fixo tangível baseia-se


na noção de custo. De acordo com a NCRF 7, o custo é a quantia de caixa e
equivalentes paga ou justo valor da retribuição dada para adquirir um activo no
momento de aquisição ou construção ou, quando aplicável, a quantia atribuída a esse
activo aquando do reconhecimento inicial de acordo com os requisitos específicos de
outras NCRF. Assim, o custo de um elemento tangível deve ser reconhecido como
activo se, e apenas se, for provável que futuros benefícios económicos associados ao

13
activo fluam para a empresa e se o custo do item puder ser mensurado fiavelmente. É de
salientar que estas condições de reconhecimento diferem da estrutura conceptual, uma
vez que esta prevê o reconhecimento de activos se o custo ou o valor do bem for
mensurado fiavelmente. Todavia, relativamente aos activos fixos tangíveis, se o bem
tiver um justo valor que possa ser mensurado fiavelmente, mas não tiver um custo, o
activo não pode ser reconhecido. Esta é uma situação em que o modelo do International
Accounting Standards Board (IASB), no qual se baseia o SNC, reconhece a importância
da fiabilidade do custo histórico.

O custo do activo inclui:

 Preço de compra, direitos de importação, impostos não reembolsáveis, após


redução de descontos e abatimentos;
 Custos para colocar o activo na localização e apto para operar;
 Estimativa dos custos de desmantelamento, remoção e restauração do seu local
de instalação, em cuja obrigação a entidade incorre quando o item é adquirido ou
como consequência do item ser usado durante um determinado período para
finalidades diferentes da produção de inventários durante esse período.

A essência do que constitui o preço de compra está relacionada com a noção de custo.
Se o bem é adquirido a pronto de pagamento o cálculo do seu custo é simples. Todavia,
pode surgir uma variação, que ocorre quando o pagamento é diferido por períodos
longos. Nessa situação, o custo é determinado pelo valor presente dos pagamentos
futuros e os juros são reconhecidos como gasto à medida que os pagamentos são feitos.

O estudo de Guerreiro, Marta Silva (2010), é altamente relevante para a pesquisa, pois
ela oferece pontos críticos como a mensuração após o reconhecimento e os modelos de
mensuração.

A NCRF 7 estabelece que uma entidade deve escolher entre o modelo do custo e o
modelo de revalorização, devendo aplicar essa política contabilística a uma classe
inteira de activos fixos tangíveis. No modelo do custo, a quantia escriturada do activo é
igual ao seu custo deduzido do valor das depreciações acumuladas e das perdas por
imparidade acumuladas. No modelo de revalorização, a quantia escriturada é igual ao
justo valor do activo à data da revalorização deduzido das depreciações acumuladas
subsequentes. Se a entidade optar pelo modelo de revalorização deve efectuar

14
revalorizações frequentes de modo a que o valor do activo não difira materialmente do
seu justo valor. A informação sobre o justo valor pode ser obtida:

 Para terrenos e edifícios, através da avaliação feita por profissionais


qualificados;
 Para instalações ou equipamentos, através do valor de mercado determinado por
avaliação. Se não for possível determinar o justo valor com base no mercado,
pode ser utilizada uma abordagem pelo rendimento ou o custo de reposição
depreciado.

O desreconhecimento da quantia escriturada de um item activo fixo tangível deve ser


desreconhecida:

 No momento da alienação;
 Quando não se espere futuros benefícios económicos do seu uso ou alienação.

Se o valor recebido da venda for diferido, este é reconhecido pelo seu valor presente, e
com os recebimentos regista-se o rédito dos juros.

2.4. Revisão da Literatura Focalizada

O trabalho de pesquisa de Nelson Sebastião Jeremias Tamele (2010), com o tema


Impacto da introdução das normas internacionais de relato financeiro no banco de
Moçambique, apresenta uma análise acadêmica aprofundada, especificamente em
Moçambique.

Segundo a pesquisa realizada por Nelson Sebastião Jeremias Tamele (2010), normalizar
a contabilidade consiste em definir um conjunto de princípios, procedimentos e critérios
que devem ser uniformemente seguidos, no que respeita, à terminologia, âmbito e
movimentação das contas, as regras de valorização dos elementos patrimoniais e
determinação dos resultados e apresentação dos documentos.

Normalização contabilística é “um processo dinâmico que visa a adequação da realidade


contabilística face as mutações do meio envolvente económico-financeiro que rodeia as
unidades económicas”. BORGES & FERRÃO (1999:14)

Normalização contabilística é “um processo que consiste em criar uma metodologia


uniforme a ser seguida pelas unidades económicas”. FERREIRA (1984:25)

15
Concluindo a normalização contabilística é um processo dinâmico de uniformização e
unificação dos procedimentos e regras de contabilidade com vista aumentar a
comparabilidade das Demonstrações Financeiras.

O reconhecimento dos ativos tangíveis com base nas Normas Internacionais de Relato
Financeiro (NIRF) tem implicações significativas para as empresas. Vamos explorar as
vantagens e desvantagens desse reconhecimento:

2.4.1. Vantagens do Reconhecimento dos Ativos Tangíveis com Base nas NIRF:

 Transparência e Comparabilidade: O uso das NIRF padroniza o


reconhecimento dos ativos tangíveis, tornando as demonstrações financeiras
mais transparentes e comparáveis entre diferentes empresas.
 Avaliação Justa: As NIRF estabelecem critérios rigorosos para a avaliação dos
ativos tangíveis, garantindo que seu valor seja justo e refletido adequadamente
no balanço patrimonial.
 Melhor Gestão de Riscos: O reconhecimento adequado dos ativos tangíveis
permite que as empresas identifiquem e gerenciem melhor os riscos associados a
esses ativos, como depreciação, obsolescência e manutenção.

2.4.2. Desvantagens do Reconhecimento dos Ativos Tangíveis com Base nas NIRF:

 Custo de Implementação: A transição para o reconhecimento com base nas


NIRF pode ser dispendiosa para as empresas, especialmente aquelas que
precisam atualizar seus sistemas contábeis e treinar funcionários.
 Subjetividade na Avaliação: A determinação do valor justo dos ativos
tangíveis pode ser subjetiva, especialmente quando se trata de estimar a vida útil
e o valor residual.
 Impacto na Liquidez: O reconhecimento dos ativos tangíveis pode afetar a
liquidez da empresa, uma vez que a depreciação reduz o lucro líquido e,
consequentemente, o fluxo de caixa disponível.

Em resumo, o reconhecimento dos ativos tangíveis com base nas NIRF oferece
benefícios em termos de transparência e gestão de riscos, mas também apresenta
desafios relacionados a custos e subjetividade na avaliação.

16
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA

3.1. Introdução

Neste capítulo, será apresentada uma descrição meticulosa e precisa de todas as ações
que serão realizadas para avaliar o impacto do controle interno no setor de seguros. Esta
investigação será fundamentada nos dados dos anos de 2021-2022. A escolha deste
período de dois anos foi aleatória, permitindo a recolha e análise de dados de dois
exercícios económicos diferentes.
A investigação científica serve de um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicas
para que seus objectivos sejam atingidos (Prodanov & Freitas 2013).
É exploratória porque “tem como objectivo proporcionar maior familiaridade com o
problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses” (Gil, 1989:63).

3.2. Desenho da pesquisa

Segundo King; Keohane e Verba, (1994, citado em Sílvia), um desenho de pesquisa é


um plano que mostra, por meio de uma discussão do nosso modelo e dos nossos dados,
como nós pretendemos usar nossa evidência para fazer inferências (p.7).

17
A pesquisa realizada sobre o impacto contabilístico e fiscal do reconhecimento dos
activos tangíveis com base nas NIRF's é categorizada como um estudo de caso. Este
tipo de pesquisa é marcado por uma análise detalhada de um caso específico, com o
objetivo de entender como e por que um determinado fenômeno acontece em um
contexto específico. Neste cenário, o fenômeno em foco é o impacto contabilístico e
fiscal do reconhecimento dos activos tangíveis com base nas NIRF's.

3.3. População em estudo

Uma população de estudo é identificada como o conjunto que está sob consideração
para uma análise estatística ou inferência.
De acordo com Gil (2010), a população representa um conjunto de elementos que
possuem pelo menos uma característica em comum.

A população do estudo será formada por todos os funcionários da TCM, Lda que
participam das atividades da contabilidade.

3.4. Processo de Amostragem

A amostragem é um método eficaz para coletar pontos de vista de uma variedade


diversificada de indivíduos, selecionados de um grupo particular, com o objetivo de
aprender mais sobre o grupo como um todo. Para que qualquer investigação seja efetiva,
é essencial escolher uma população de estudo que seja um verdadeiro reflexo da
população total. Antes de começar a pesquisa, a população de interesse deve ser
identificada e acordada.
Na amostragem intencional segundo Marconi & Lakato (2017), o pesquisador está
interessado na opinião de determinados elementos da população, mas não
representativos da mesma.
Neste caso o processo de amostragem utilizado foi não probabilístico, em que não se
utiliza seleção aleatória, o pesquisador decide os elementos a serem incluídos na
amostra (Marconi & Lakatos, 2017). Pelo que adopta a forma de amostra não
probabilístico intencional dada a natureza qualitativa do estudo.

Para a escolha da amostra, será adotado o critério de acessibilidade, considerando a


facilidade de acesso aos funcionários da TCM, Lda. A amostra será formada por 5

18
membros do departamento de contabilidade, que desempenham diferentes papéis na
organização.
Segundo Marconi e Lakatos (2017), a amostra é um subconjunto da população,
selecionado de forma a representar as características da população.

3.5. Método de coleta de dados

A recolha de dados será realizada através de pesquisa documental, entrevistas e


pesquisa bibliográfica, a fim de possibilitar o estudo da empresa em questão.

3.5.1. Coleta de dados Primários

Para a obtenção de dados primários, serão realizadas entrevistas semi-estruturadas com


os funcionários escolhidos. As entrevistas serão registradas e transcritas para futura
análise. Quanto aos dados secundários, serão recolhidos através de pesquisa
documental, que inclui relatórios gerados por computador da empresa.

3.5.2. Coleta de Dados Secundários

A obtenção de dados secundários consiste em procurar informações que já estão


disponíveis em recursos como relatórios, documentos, registros e bancos de dados.
Esses dados podem ser valiosos para oferecer informações sobre o cenário no qual a
pesquisa está sendo conduzida.
Segundo Smith e Jones (2015), a coleta de dados secundários é uma alternativa eficiente
e econômica para obter informações já existentes, podendo fornecer uma base sólida
para a pesquisa.
A obtenção de dados secundários será feita por meio da pesquisa em fontes de
confiança, como livros, artigos acadêmicos, relatórios e websites governamentais.

3.6. Duração do inquérito

No que diz respeito à criação do questionário deste projeto, cujo tema de pesquisa
impacto contabilístico e fiscal do reconhecimento dos activos tangíveis com base nas
NIRF's, levando em conta o tamanho da amostra, o pesquisador estima um período de
um mês e uma semana. Para a impressão, distribuição e coleta dos questionários, ela
prevê um período de duas semanas, e para a coleta de dados e conclusões, a

19
pesquisadora estima um período de dois meses e meio. No entanto, o plano previsto
pode ser modificado devido às recomendações de ajustes por parte do orientador da
pesquisa e se for necessário prolongar o tempo.

4. Calendário de actividades

O plano de atividades é um instrumento crucial para a administração de projetos e para


a organização das tarefas em uma empresa. Ele deve ser construído com base em uma
avaliação das necessidades e metas da empresa, bem como das capacidades e
competências de sua equipe.
As atividades-chave do estudo, o tempo em que ocorrerão e o seu agendamento são
mostrados na Tabela 1.

Tabela 1: Calendário das actividades para realização do estudo

Atividades Meses que se realizaram

Desenvolvimento do plano de Fevereiro


investigação

Seleção do grupo de pesquisa Fevereiro

Revisão da literatura Fevereiro

Criação do inquérito Fevereiro

Entrevistas Fevereiro

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Análise e interpretação dos dados Março
obtidos nas entrevistas

Elaboração da monografia Março

Correção da monografia Abril

Impressão física da monografia Abril

5. Orçamento

O orçamento é um plano que ajuda a estimar despesas, ganhos e oportunidades de


investimento em um período determinado de tempo. A partir da sua definição, é
possível estabelecer objetivos, que vão permitir que os resultados sejam acompanhados
de perto e medidos. Se algo estiver fora do planejado, fica fácil identificar e fazer as
alterações de rotas necessárias.

Materiais Valores (em meticais)

Internet 850,00

Impressão, cópias e encadernação 730,00

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(preto e branco)

Materiais para entrevista 270,00

Custos de Deslocações 250,00

Comunicações 300,00

Total 2.400,00

Referências Bibliográficas

Prodanov, C. C. & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do Trabalho científico: Métodos e


Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico. Rio Grande do Sul – Brasil. 2ª ed.
Editora Feevale.

Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.


Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de metodologia científica.
Atlas.
Smith, J., & Jones, P. (2015). Collecting secondary data. In Research Methods for
Business Students (7th ed., pp. 142-153). Pearson.
BANCO DE MOÇAMBIQUE. Introdução das Normas Internacionais de Relato

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24. FEREIRA, Rogério Fernandes, Normalização Contabilística. Coimbra: Livraria
Arnado, lda, 1984. p.25-30

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