4 Ano Etica Profissional Feito
4 Ano Etica Profissional Feito
1º Trabalho do Campo
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico (expressão
3.0
escrita cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica nacional e
internacional relevante na área 2.0
de estudo
Exploração dos dados 2.5
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos
Formatação letra, paragrafo, espaçamento 1.0
gerais
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Índice
1.Introdução.................................................................................................................................1
1.1.Objectivos:.............................................................................................................................2
1.1.1.Objectivo Geral:..................................................................................................................2
1.1.2.Objectivos Especifico:........................................................................................................2
1.1.3.Metodologia........................................................................................................................2
2.Resultados.................................................................................................................................3
3.1.1.Virtudes básicas................................................................................................................11
3.1.2.Virtudes complementares..................................................................................................14
Conclusão...................................................................................................................................16
Bibliografia................................................................................................................................17
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1.Introdução
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado a assuntos morais, é uma palavra de origem
grega (éthos) que significa propriedade do carácter. Ser uma pessoa ética é buscar agir sempre
dentro dos padrões convencionais são não prejudicar o próximo e sempre proceder de maneira
correta, e cumprir os valores que a sociedade estabelece. Ética Profissional, ou moral profissional
podem ser denominadas também como deontologia que compreende o estudo dos conceitos
básicos do direito e do dever. Ter ética profissional significa o indivíduo cumprir com todas as
actividades de sua profissão, seguindo os princípios verificados pela sociedade e pelo grupo de
trabalho. O código de ética pode ser entendido como uma semelhança dos métodos de
comportamento que se espera que sejam observados no decorrer da profissão. Ele visa o bem-
estar da sociedade, de forma a garantir a sinceridade dos membros tanto de fora quanto de dentro
da instituição. Os princípios éticos existem naturalmente, por consenso da comunidade, podendo
se apresentar também de forma escrita. Os códigos de ética muitas vezes não conseguem
revolver todos os problemas que aparecem no decorrer do exercício da profissão, por isso, deve
ser complementado com a opinião de órgãos competentes ou por associações profissionais.
Sabendo que a ética se tornou um factor essencial e necessário para garantia da sustentabilidade
das organizações, e que esta influencia directamente no comportamento organizacional, e na
medida em que nesse comportamento contém práticas antiéticas, põe em risco a cultura da
organização, trazendo consequências e riscos à continuidade da empresa. Segundo Santos
(2013): A adequação das organizações aos comportamentos éticos dos profissionais e candidatos
e a identificação, a mitigação, a análise das consequências e a prevenção das atitudes
inadequadas é uma tarefa difícil para as organizações, mas, ainda assim, necessária (SANTOS,
2013, p. 54).
Este trabalho busca uma reflexão as principais causas que levam o homem a desenvolverem
condutas antiéticas nas organizações e a influência dessas práticas no comportamento
organizacional.
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1.1.Objectivos:
1.1.1.Objectivo Geral:
1.1.2.Objectivos Especifico:
1.1.3.Metodologia
Este artigo consiste numa pesquisa de análise teórica, de cunho bibliográfico, pois dialoga com
autores que tratam do tema escolhido como objectivo de estudo. Sendo visto como descritivo,
oferecendo explicações e análises muito ricas de contextos específicos.Godoy (1995, p.25)
descreve que:[…] abordagem qualitativa, enquanto exercício de pesquisa, não se apresenta como
uma proposta rigidamente estruturada, ela permite que a imaginação e a criatividade levem os
investigadores a propor trabalhos que explorem novos enfoques (GODOY 1995, p.25).Portanto,
com a abordagem qualitativa e método dedutivo contidas neste estudo, buscou-se proporcionar
ao leitor uma reflexão, dando-o a possibilidade de interpretar os fatos ocorridos em seu
quotidiano que se assemelhem as situações mencionadas nesta pesquisa.
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2.Resultados
Baseado em todos os fatos bibliográficos obtidos e concepções empíricas obtidas por meio da
vivência e análise de fenómenos contemporâneos, pode-se concluir que fica notória a influência
de práticas antiéticas no comportamento organizacional, visto que a organização é um espaço
social composta por indivíduos que uma vez que ao praticarem actos que comprometem o
comportamento organizado essa pratica se torna o comportamento organizacional, uma vez que
dar margem à repetição dessa prática por outros, sendo ainda intensificada caso não seja
descoberta pela direcção e dado às corretas medidas administrativas. Esse estudo não buscou um
aprofundamento comportamental do individuo e nem uma análise psicológica da motivação
antiética deixando uma lacuna de possibilidades para estudos futuros, mas trouxe conceitos de
práticas comuns vivenciadas no âmbito empresarial trazidas nas literaturas abordadas.
As causas mais visíveis nas organizações devidos os problemas com os dilemas éticos, são que
existem falta de directrizes claras e a falta de comunicação.Para que esses problemas deixem de
existir as empresas estão buscam dar treinamentos a seus funcionários, adquirindo instrumentos
que conscientização profissional.
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Os instrumentos maquis comuns são:
Ele pode variar conforme de empresa para empresa, pois cada um tem uma visão dos vários
códigos de éticas existentes. Um exemplo do que pode-se constar dentro de um código de ética
é: dividir tudo, ser justo, não magoar as pessoas, limpar suas próprias lixeiras, não pegar o que é
seu, levar uma vida balanceada, etc. Porém estes podem ser ainda mais sucintos sendo: seja
honesto, seja responsável, seja eficiente, seja digno, seja bom, etc.
Sobre o significado desta palavra, Sá (2010:147) nos ensina que sua origem é latina: professione.
Outra expressão utilizada para o mesmo significado é ofício que o mesmo autor lembra ser
originada também do latim officiu que significa oficina ou “lugar onde se atendia ou servia
alguém”. Vamos guardar este último significado: servir.
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É por meio da profissão que uma pessoa serve outra, serve sua comunidade à qual pertence.
Continuando esta reflexão, podemos derivar também o seguinte: a profissão tem uma razão
social de existir. Ela deve trazer um benefício para a sociedade.
Além disso, as formas de contratação dos assistentes sociais têm-se dado massivamente através
dos “processos de terceirização, de subcontratação de serviços individuais dos assistentes sociais
por parte de empresas de serviços ou de assessoria (empresas do eu sozinho ou PJs), de
“cooperativas” de trabalhadores, na prestação de serviços aos governos e organizações não-
governamentais, acenando para o exercício profissional privado (autónomo), temporário, por
projecto, por tarefa, em função das novas formas de gestão das políticas sociais” (RAICHELIS,
2011, p. 431).
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O importante a enfatizar é que os princípios éticos não são mera figura retórica, são preceitos que
a sociedade acolhe com verdadeiros e a eles legítima.
Deve-se utilizar uma sinalização de distinção e se valer, por exemplo, de instrumentos como o
tratamento pela titulação profissional, do uso constante de jaleco ou uniforme e até do próprio
comportamento. Todos esses aspectos são bastante úteis nesse cenário.
Agora vamos associar este conceito à razão de ser deste livro: a ética. Se a profissão tem um
carácter social, então deve estar vinculada aos costumes da sociedade onde é praticada. Deve
respeitar seus valores. Seu exercício deve ser ético. Um profissional não pode, no exercício de
seu dever desrespeitar a ética da sociedade em que atua sob pena de ser punido pela lei que busca
o equilíbrio entre os indivíduos.
Outra penalidade que um profissional pode sofrer ao desrespeitar a ética é imposta pelos próprios
colegas de profissão que não desejam ver sua reputação maculada. Para isso, muitas categorias
profissionais têm um código de ética que deve ser respeitado.
Veja com oestes conceitos se entrelaçam e reflicta sobre isso! Agora vamos falar para aquilo que
o exercício de uma profissão representa para o indivíduo. Você se sente realizado ao exercer a
profissão para a qual se preparou? Sei que há dificuldades quotidianas de diversas naturezas:
conhecimento, relacionamento, financeiras, entre outras, mas pesando os prós e os contras em
uma balança, qual deles vence? Na evolução do pensamento administrativo, temos os
ensinamentos do psicólogo Abraham Maslow que fez uma pesquisa sobre a motivação das
pessoas. Como resultado de suas pesquisas, Maslow criou a Hierarquia das Necessidades de
Maslow ou a pirâmide de Maslow.
Ele indica que há um momento na vida de um indivíduo em que ele busca ser aceito pelo grupo,
ele busca reconhecimento pelo que faz uma vez que já tem o salário que deseja e por fim, busca
o status. Este reconhecimento faz com que a pessoa se sinta gratificada com o trabalho que
desenvolve. O indivíduo deseja vencer obstáculos e ser reconhecido por isso, ele quer comprovar
sua personalidade, sua liderança. Ao ser reconhecido como líder de uma equipe que o respeita e
admira, o indivíduo passa a ser uma referência de comportamento, de moral, de ética.
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Que responsabilidade! Neste livro vamos ainda abordar todos estes temas: coleguismo,
reputação, código de ética, comissão de ética, liderança entre outros relacionados ao exercício
profissional.
Vamos voltar nossa análise para as profissões que atendem às necessidades sociais das pessoas
como: saúde, educação, lazer, habitação, por exemplo. Falo dos médicos, dentistas, enfermeiros,
advogados, professores, engenheiros, administradores, contadores, agrónomos, etc.
Estes profissionais liberais lidam directamente com a vida das pessoas, sua formação, seu
entretenimento, sua protecção, entre outros. Veja a importância destas pessoas e como o
exercício ético de suas profissões pode influenciar nossas vidas positiva ou negativamente.
O servidor público, por exemplo, pode dar “fé pública” para documentos. Veja o grau de
confiabilidade que a sociedade deposita neste profissional! Como dissemos anteriormente, se por
um lado a sociedade se beneficia do profissional ético, também ele vê sua reputação torná-lo uma
pessoa digna de respeito e admiração. Neste sentido, Sá (2010, p.152) reforça: “os benefícios que
os profissionais propiciam, cumprindo as responsabilidades de seus trabalhos, passam a dar-lhes
notoriedade, ampliando o grau de satisfação em relação a eles e quase criando uma obrigação de
retribuição moral por parte dos beneficiados.”
Habilidades,
Conhecimento,
Atitudes.
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Se afirma que uma pessoa é competente quando implementa essas três características para o
desempenho satisfatório das actividades que realiza. Por exemplo, ter as atitudes corretas na hora
certa, ter o conhecimento necessário para realizar as tarefas que lhe são confiadas; e aproveitar
correctamente os recursos que são fornecidos. A competência de trabalho prepara você para
enfrentar uma tarefa específica. Essa competência desenvolve conhecimentos e habilidades que
nascem da interacção estabelecida entre o indivíduo e a tarefa.
Portanto, exige-se destes profissionais uma postura ética e política comprometida com a
construção de uma sociedade para além do capital e com valores e princípios que objectivam a
liberdade sem exploração de classe, género, raça, orientação sexual e religiosa (OLIVEIRA e
MOURA, 2012), e que trabalhem na perspectiva da garantia intransigente dos direitos sociais e
humanos. Sendo assim, nota-se que o próprio processo de reconceituação do Serviço Social foi
dado através da luta social, quando a categoria em meio a contradição capital X trabalho tem
resistido e defendido a direcção ética e política da profissão.
Além disso, os desafios que perpassam o quotidiano da categoria de assistentes sociais, e que já
sinalizamos anteriormente, como a insegurança do emprego, precárias formas de contratação,
intensificação do trabalho, redução dos salários, pressão pelo aumento da produtividade e de
resultados imediatos; tem sido reivindicado pela categoria de assistentes sociais com a luta geral
da classe trabalhadora, visto que “os desafios postos ao trabalho profissional não são exclusivos
da nossa profissão, e somente as lutas colectivas em defesa da classe trabalhadora podem
provocar mudanças nas condições de vida e de trabalho daqueles que dependem da venda de sua
força de trabalho para assegurar a produção e a reprodução de suas vidas” (BOSCHETTI, 2011,
p. 564).
Existem vários tipos de competência de trabalho que os indivíduos implementam todos os dias e
que, em sua maioria, fazem uso consciente e inconscientemente.
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serem capazes de realizar diferentes actividades nos diferentes ambientes em que se
encontram.
2. Comportamentais: São todas aquelas que permitem determinar os objectivos e prioridades de
uma actividade, levando em conta os tempos e recursos necessários; que podem ser inovação,
produtividade, flexibilidade, entre outros.
3. Competências funcionais: Referem-se ao conhecimento teórico e técnico específico
necessário para desenvolver uma actividade específica de trabalho. Portanto, mudam de
acordo com a ocupação: cada um requer diferentes competências técnicas.
As competências básicas, comportamentais e funcionais são desenvolvidas através de actividades
de aprendizagem que podem ser através da educação formal ou formação em especialidades.
Assim como também, através de várias formas de aprendizagem não formais; como por
exemplo, a formação profissional, auto aprendizagem online e aprendizagem informal empírica
que ocorre nos diferentes tipos de ambientes existentes.
Podemos considerar que até então a organização política da categoria foi insipiente e inoperante,
estando fortemente vinculada às classes dominantes, tendo como marco o CBAS da “Virada”,
em 1979, que culmina na ruptura com o conservadorismo. Em 1982 temos a elaboração do novo
currículo académico e em 1996 as novas Matrizes Curriculares, fortemente ancoradas na defesa
dos direitos sociais preconizados pela Constituição Federal de 1988, a “Constituição Cidadã”,
que culminou na elaboração do projecto ético-político, isto é, o Código de Ética de 1993, que
regulamenta o exercício profissional e as Directrizes Curriculares para a formação académica
(SILVA, 2007, p. 267).
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Desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir pro- postas de trabalho criativas e
capazes de preservar e efectivar direitos, a partir de demandas emergentes no quotidiano:
assédio;
A corrupção;
ApropriaçãoIndevida;
Os dilemas éticos são inúmeros e a grande questão é: como saber se o profissional terá
uma conduta ética quando se deparar com estes dilemas.
Considera-se, também, que a actual conjuntura governamental em sua direcção político-
neoliberal, bem como, as transformações históricas das relações de trabalho associado à
reestruturação do capital, caminham drasticamente na contramão da efetivação dos direitos
sociais estabelecidos constitucionalmente e, conquistados colectivamente, cujas determinações
afectam directamente a intervenção profissional do(a) assistente social, no que tange ao
desenvolvimento da política de assistência social, em cujo contexto é desafiado quotidianamente
em seu ambiente de trabalho, quer nas instituições públicas ou privadas, a dar efetivação ao
Projecto Ético-político apesar da precarização das condições de trabalho na actual conjuntura
político-social desfavorável, o que requer um protagonismo social não apenas do Serviço Social,
mas de todos os sujeitos políticos (colectivos e individuais) que almejam e lutam pela
possibilidade de um projecto transformador com vistas à emancipação, à equidade e justiça
social.
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O humano genérico e as necessidades radicais também comparecem na recusa a todas as formas
de discriminação e preconceito, o que tem colocado os assistentes sociais lado a lado com
movimentos contra a homofobia, o racismo e a opressão de sexo. A concepção do Código de
Ética de 1993 – resultado de longos debates que se estenderam entre 1990 e 1993 – estabelece
uma importante dialéctica entre a emancipação humana e política, forjando nexos entre a
dinâmica da realidade brasileira e o quotidiano profissional. Numa sociedade heterônoma,
dependente e extremamente desigual, de passado escravista, na periferia do mundo do capital,
apesar dos ares de potência emergente, e com classes dominantes que optaram historicamente
por revoluções pelo alto, transições trançadas e revoluções sem revolução, a luta por direitos e
justiça social torna-se, paradoxalmente, fermento de uma perspectiva anticapitalista, traduzindo-
se profissionalmente no compromisso com os usuários, com o acesso aos direitos, e com a
elaboração de políticas de carácter universal.
Vamos tratar aqui das virtudes necessárias para que o exercício profissional seja feito com bases
morais sólidas, dentro dos padrões éticos estabelecidos pela sociedade. Como já abordamos
anteriormente, as profissões de carácter liberal estão directamente relacionadas ao trato com as
pessoas, portanto, seu retorno social é imediato e a exigência da prática moral resultado da
expressão virtuosa do profissional. Sá (2010, p.197) reforça que “virtudes básicas profissionais
são aquelas indispensáveis, sem as quais não se consegue a realização de um exercício ético
competente, seja qual for a natureza do serviço prestado”. São complementares, segundo o
mesmo autoraqueles que “completam o valor da acção do profissional e ampliam as virtudes
básicas, sendo a transgressão delas infracção e perda da qualidade ética”. Vamos utilizar os
ensinamentos deste mesmo autor para conhecer as virtudes básicas e complementares.
3.1.1.Virtudes básicas
Para Sá (2010, p. 197-220), são virtudes básicas: zelo, honestidade, sigilo e competência que é o
mínimo que um profissional precisa ter para o exercício ético de suas actividades.
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determinada tarefa, é mais digno declinar do convite para assumi-la do que aceitá-la mesmo
sabendo que não terá o cuidado necessário para sua execução. É, portanto antiético aceitar uma
tarefa sabendo que não a executará com o zelo necessário.
• Sigilo – o respeito aos segredos das pessoas que deve ser desenvolvido na formação de futuros
profissionais, pois trata-se de algo muito importante. Ainda que não tenha sido solicitada, a
necessidade do sigilo pode ocorrer. Cabe ao profissional o discernimento sobre o que pode e o
que não pode revelar a outra pessoa. Sabemos que profissões decorrentes das áreas do Direito,
Medicina, Contabilidade, por exemplo, têm no sigilo a base da credibilidade do profissional que
as exerce.
Competência, sob o ponto de vista funcional, é o exercício do conhecimento de3 forma adequada
e persistente a um trabalho ou profissão. Devemos busca-la sempre, “ a função de um citarista é
tocar citara, e a de um bom citarista é toca-la bem”( ARISTOTELES, p.24). o conhecimento da
ciência, da tecnologia das técnicas e praticas profissionais pré-requisito para a prestação de
serviços de boa qualidade.
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Prudência - todo trabalho para ser executado, exige muita segurança, fazendo com que
o profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma mais
profunda e minuciosa, contribui para a maior segurança principalmente das decisões a
serem tomadas. A prudência é indispensável nos casos de decisões serias e graves, pois
evita os julgamentos apressados e as lutas ou discursões inúteis.
Coragem - Todos profissional precisa ter coragem, pois “ o homem que evita e teme a
tudo, não enfrenta coisa alguma, torna-se um covarde” (ARISTOTELES, p.37). a
coragem nos ajuda a reagir as criticas, quando injustas, e a nos defender dignamente
quando estamos cônscios de nosso dever. Nos ajuda a ter medo de defender a verdade e a
justiça, principalmente quando estas forem de real interesse para outrem ou para o bem
comum. Temos que ter coragem para tomar decisões, indispensáveis e importantes, para
a eficiência do trabalho, sem levar em conta possíveis atitudes ou actos de desagrado dos
chefes ou colegas.
Perseverança– qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo trabalho
esta sujeito a incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados,
perseguindo o profissional em seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou magoas. É
louvável a perseverança dos profissionais que precisam enfrentar os problemas do
subdesenvolvimento.
Compreensão – qualidades que ajuda muitos profissionais, porque é bem aceita pelos
que deles dependem, em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão
importante no relacionamento profissional. É bom, porem, não confundir compreensão
com fraqueza, para que o profissional não se deixe levar por opiniões ou atitudes, nem
sempre, validas para eficiência do seu trabalho para que não se percam os verdadeiros
objectivos a serem alcançados pela profissão. Vê-se que a compreensão precisa ser
condicionada, muitas vezes pela prudência. A compreensão que se traduz, principalmente
em calor humano pode realizar muito em benefício de uma actividade profissional,
dependendo de ser convenientemente dosada.
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Humildade – o profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o
dano da verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande
número de pessoas. Representa a auto- analise que todo profissional deve praticar em
função de sua actividade profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações,
buscam do a coloração de outros profissionais mais capazes, se tiver estanecessidade,
dispor-se a aprender coisas novas, numa busca constante de aperfeiçoamento. Humildade
é que carece de melhore interpretação, dada a sua importância, pois muitos a confundem
com subserviência, dependência?
Quase sempre lhe é atribuído um sentido depreciativo. Como exemplo, ouve-se
frequentemente a respeito determinadas pessoas, frases com estas: fulano é muito
humilde, coitado‼ muito simples, Humilde esta significando nestas frases pessoas carente
que aceita qualquer coisa, dependente e até infeliz. Conceito erróneo que precisa ser
superado, para que Humildade adquira definitivamente a sua autenticidade.
Imparcialidade – É uma qualidade tão importante que assume as características do
dever, pois se destina a se contrapor aos pré-conceitos, reagir contra os mitos (em nossa
época dinheiro, técnica, sexo…..), a defender os verdadeiros valores sociais e éticos,
assumindo principalmente uma posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para
ser justo é preciso ser imparcial, logo a justiça depende muito da imparcialidade.
Optimismo – Em face das perspectivas das sociedades modernas, o profissional precisa e
deve ser optimista, para acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no
poder do desenvolvimento, enfrentando o futuro com energia e bom humor.
3.1.2.Virtudes complementares
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Consumidores –imagine um médico que atende de maneira negligente um paciente ou então
uma organização que não oferece atendimento pós-venda adequado. Coloque-se no lugar deste
paciente e deste cliente. Qual sua reacção? A orientação para aquele que recebe os serviços de
um profissional é a emissão de uma opinião baseada no seu conhecimento, sua honestidade e sua
competência. Errar é humano, mas ser negligente é antiético. Além disso, a responsabilidade
pessoal sobre a orientação dada é indelegável.
Colegas – gratidão é um sentimento que deve estar presente em nossas mentes, em nosso
coração e expresso em nossas atitudes. Não são novas as frases: “tratar o outro como você
gostaria de ser tratado” e “ame o próximo como a ti mesmo”. A fraternidade entre as pessoas
amigas e entre os colegas de trabalho é desejável no âmbito do respeito ao ser humano e da ética
no relacionamento.
Organizações de classe – as classes às quais pertencemos face às profissões que escolhemos são
formadas de profissionais que, como cada um de nós, busca o sucesso no desempenho de suas
actividades. Buscando criar e manter uma imagem de credibilidade da classe profissional, são
criados códigos de ética da categoria que orientam para a prática virtuosa da profissão.
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Conclusão
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Bibliografia
BEHRING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete, I. Política Social: fundamentos e história. 4. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
BOSCHETTI, Ivanete. Condições de trabalho e a luta dos(as) assistentes sociais pela jornada
semanal de 30 horas. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 107, Set. 2011.
DEL NERO, Carlos, Problema de ética profissional do psicólogo. Vector Ed. Psicopedagogia,
1997.
SILVA, Maria Izabel da. A organização política do Serviço Social no Brasil: de “Vargas” a
“Lula”. Serviço Social & Realidade. Franca, 2007.
SOUZA, Ricardo Timm. Ética como fundamenta: uma introdução a Ética contemporânea. São
Leopoldo, Nova Harmonia, 2004.
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