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Judith Lauand, a primeira mulher na sociedade brasileira, quando Lauand aborda temas
como violência, sexualidade, submissão e liberdade feminina”,
concretista do país, faz cem analisa Fernando Oliva, curador da exposição no Masp.
anos e terá mostra no Masp Dentre as cerca de cem obras selecionadas, o museu vai exibir
“Atenção”, de 1968, “Stop the War” e “Temor à Morte”, de 1969,
representativas dessas derivações políticas.
May 24, 2022 03:00PM
Além da retrospectiva, o Masp prepara um livro com textos de
autoras brasileiras e internacionais sobre a obra de Lauand. “A
mostra irá rever sua produção a partir de novas perspectivas,
reforçando o fato, muitas vezes negligenciado pela história da arte
brasileira, de que Lauand concebeu um dinamismo muito próprio
em suas composições, para além dos dogmas do concretismo em
que havia se iniciado”, diz Oliva.
“Em seu trabalho a artista cria uma nova relação entre formas,
linhas e cores que logo buscaria transcender regras e convenções
da época, as décadas de 1950 e 1960.”
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Em 1998, acompanhada pela irmã, Olga, e pelas sobrinhas-netas
Elissa e Patrícia, Lauand entrou pela primeira vez em um avião e
realizou uma viagem extensa pela Europa, visitando museus da
Espanha, da Itália, da França e do Reino Unido. À noite, de tão
ansiosa, perdia o sono. No Louvre, choraria diante da “Mona Lisa”,
de Leonardo da Vinci. O sorriso interessou a ela menos que as
mãos.
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