Seminário Impacto Desastre Brumadinho

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 8

DESASTRES AMBIENTAIS: REPARO OU MITIGAÇÃO DAS

CONSEQUÊNCIAS?
Rafael Henrique da Silva¹
William Zenon²

RESUMO
O município de Brumadinho (MG) tinha como principal atividade econômica a mineração, até o
rompimento da barragem de minério de ferro em janeiro de 2019. Este desastre ambiental
ocasionado pela mineradora Vale, traz reflexões das consequências da atividade extrativista que
podem ser incalculáveis e de difícil reversão tanto para o ambiente quanto para a população
atingida. O pânico causado por esse acontecimento pode se estender por décadas na vida das
pessoas. Por isso, o objetivo deste estudo foi abordar as consequências trazidas pelo rompimento
da barragem de Brumadinho e refletir sobre quais delas são passiveis ou não de reparação a ponto
de retomar o marco zero do acontecimento. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica
utilizando como base de dados o Google Acadêmico. Ao fim, concluiu-se que a legislação
ambiental é clara com relação a desastres ambientais cabendo ao Estado, não só a regulamentação
e regulação como também a fiscalização. De tal forma que, as ações de prevenção e vigilância são
significativas e de fundamental importância, já que muitas consequências de desastres ambientais
são irreparáveis, como o dano à saúde mental das vítimas.

1. INTRODUÇÃO

Desastres ambientais se referem a todos desastres com assinaláveis impactos nas


comunidades e na natureza. A palavra “terrorismo” deriva do latim terror, que significa medo ou
horror. O terrorismo causado por esses acontecimentos se relaciona com um estado de pânico que
pode se estender por décadas. A atividade de mineração já trouxe desastres de grandes proporções
como o rompimento de barragens no município de Mariana e, mais recentemente, em Brumadinho.
Esta atividade extrativista deu nome ao estado de Minas Gerais e é um setor protagonista no
desenvolvimento estadual e nacional, porém opera com um sistema de dependência de barragens
que atrela à população e ao meio ambiente próximos uma constante vivência sob risco de
rompimento e alastramento dos rejeitos. É interessante ressaltar que a convivência com o medo, faz
parte da vida da população no entorno das barragens, não só após os desastres, mas também devido
à preparação da cidade para o caso de ocorrência de desastre, como disparo de sirenes e avisos
espalhados por toda a cidade.
Brumadinho é um município localizado na zona metalúrgica da Região Metropolitana de
Belo Horizonte, estado de Minas Gerais e possui como atividade econômica a mineração e a
agricultura de pequeno porte (AZEVEDO et al., 2020). O rompimento da barragem de contenção
de rejeitos de minério de ferro da mina de Córrego do Feijão, de propriedade da empresa Vale S.A
é considerado um dos maiores acidentes de trabalho da indústria minerária brasileira uma vez que,
estima-se que ao menos 18 municípios tenham sido afetados ao longo da bacia do rio Paraopeba.
Dentre os impactos socioeconômicos e ambientais está a elevação das despesas do
município, com sobrecarga do atendimento do sistema público de saúde e destruição da
infraestrutura municipal. A passagem do rejeito também causou graves danos aos agricultores da
região, principalmente aos pequenos proprietários, além perda de maquinário e depreciação do
valor imobiliário. Pode-se dizer que todos estes danos são atenuados ao longo do tempo com o
pagamento de indenizações por parte da Vale e também à medida que a cidade se reestrutura.
Entretanto, os problemas de saúde mental e psicossociais dos atingidos podem ser
1 Rafael Henrique da Silva
2 William Zenon
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (3289SPU) – Prática do Módulo I - 31/12/21
2

irreversíveis, uma vez que, além da perda de renda, fonte de emprego e moradia, ainda existem as
perdas fatais de amigos, parentes e colegas de trabalho. Diversos estudiosos da área de saúde
pública tem avaliado o impacto na saúde mental dos afetados após o rompimento da barragem e os
dados são alarmantes. Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Brumadinho mostraram um
aumento de 80% no consumo de ansiolíticos e de 60% no uso de antidepressivos (CPI, 2019). Os
dados de registro das ações ambulatoriais de saúde demonstram aumento de episódios depressivos
em 151%, reações ao estresse grave apresentaram aumento de 1.272% em 2019 em comparação
com o ano anterior.
Portanto, esta pesquisa busca elucidar a seguinte questão: é possível reparar as
consequências de um desastre ambiental, como o de Brumadinho? O objetivo do trabalho é tratar a
importância da prevenção, vigilância e segurança de desastres ambientais, assim como também
entender o terrorismo vivido pelos atingidos. Utilizando este termo fora do que é usualmente
utilizado, esta pesquisa bibliográfica identifica a existência dos instrumentos de precaução e
ressalta a importância de respeitá-los, pois a partir do momento em que ocorre o desastre, as
medidas de reparação podem não ser suficientes para muitas famílias.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A expressão “terrorismo” foi utilizada pela primeira vez no Dicionário da Academia


Francesa em 1798, ao denominar o período em que dezenas de milhares de pessoas foram
guilhotinadas na França, após passarem por julgamentos sumários, sem chances de defesa. Esse
período entrou para a História com o nome de “Terror” tendo sido um dos momentos mais
sangrentos da Revolução Francesa (RENNER, 2019). Embora atualmente seja utilizado para se
tratar de ataques localizados que provoquem medo e pânico, o termo terrorismo em sua acepção
comum, é autoexplicativo: “[…] estado psíquico de grande medo ou pavor” (WILKINSON, 1976).
Os desastres ambientais são capazes de provocar danos irreparáveis, não só ao meio ambiente, mas
também às pessoas. O cenário de pânico também faz parte da história de vítimas de desastres
ambientais, segundo FREITAS et al. (2011), medo/terror/pânico foi o sentimento mais referido e
vivenciado por vítimas de desastres ambientais.
Os desastres ambientais são incidentes cujo danos são de difícil reparação ou restituição e
sua extensão, muitas vezes, incalculáveis. Eles são diferenciados a partir da sua origem, que podem
ser naturais, antropogênicos ou mistos. Os desastres naturais são aqueles que tem origem
climatológicas (estiagens, incêndios...), geofísicas (terremotos, deslizamentos...), biológicas
(epidemias, pragas...) ou hidrológicas (enchentes, inundações...). Os desastres antropogênicos são
associados ao avanço desenfreado da ciência, tecnologia e economia, além do uso irrestrito dos
recursos naturais e a produção desenfreada de resíduos, que tem consequências danosas no solo, na
água, no ar e na biodiversidade, influenciando na destruição da camada de ozônio e nas mudanças
climáticas. Por fim, os desastres mistos resultam da intensificação de fenômenos naturais devido a
atividades humanas, como chuva ácida, efeito estufa e inversão climática (E-DISCIPLINAS USP,
2017).
No Brasil, historicamente, os maiores desastres que ocorreram foram antropogênicos, ou
seja, associados à ação do homem na busca incessante pela obtenção de lucro, descuidando das
medidas técnicas de segurança ou até mesmo ignorando-as. Nos últimos quarenta anos, a grande
quantidade de desastres ambientais acarretou em danos alarmantes tanto para o meio ambiente
quanto para a vida das pessoas direta indiretamente ligadas a eles (SOARES, 2020). O evento
mais recente ocorreu em janeiro de 2019, em Brumadinho (MG), com o rompimento da barragem
de rejeitos da mineradora Vale S.A. Segundo a Professora Francielle Benini Agne Tybusch (2019):
[...] os rompimentos de barragens de mineração podem provocar, danos sócio
espaciais e ambientais, em sua maioria, irreversíveis. Estes danos envolvem
questões conexas às alterações nas atividades econômicas e sociais da sociedade
3

atingida, bem como em seus estados de saúde mental e física, na perda de


tradição, memória, e, na perda de sua moradia.
Este acontecimento de grandes proporções ocorreu três anos após o rompimento da
barragem do Fundão, da Samarco em Mariana (MG). A liberação de 62 milhões de metros cúbicos
de rejeitos de mineração levou a empresa de mineração a receber multas do Ibama e arcar com os
custos indenizatórios individuais e coletivos, além da recuperação ambiental da área impactada
(EBC, 2015). À titulo de comparação, os rejeitos da Vale em Brumadinho formaram um mar de
lama com o rompimento de 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos. A figura 1 demonstra que a
extensão de lama percorrida foi três vezes maior em Mariana (MG) (SOARES, 2020).

Figura 1 - Extensão da lama percorrida nos desastres mineiros

Fonte: Caetano (2019)

Embora o desastre em Mariana tenha sido considerado o maior acidente mundial com
barragens nos últimos 100 anos, o número de mortes em Brumadinho (MG) foi 14 vezes maior
(270 mortos e 9 desaparecidos), caracterizando-o como o maior em termos sociais e humanitários.
Ambos esses acontecimentos acarrecataram em diversos impactos, como a contaminação de rios e
mares pela lama, morte de milhares de espécies marinhas, soterramento de nascentes, pessoas e
construções civis, destruição da vegetação, comprometimento do solo, entre outros. A destruição,
tem em comum nestes eventos, não se limitar somente a perdas familiares, mortes, mas todo uma
leva de patrimônios culturais, histórias, lembranças, contaminações que perduraram por muitos
longos anos, por conta dos rejeitos tóxicos presentes na lama (SILVA et al., 2020).
Com relação à barragem da Mina do Córrego do Feijão no município de Brumadinho/MG,
algumas comunidades foram profundamente atingidas com a contaminação da água, como
populações indígenas e quilombolas, afetou também comunidades ribeirinhas de pescadores e
todos envolvidos com a Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (SILVA; SANT’ANNA, 2021).
Além desta grande devastação ambiental, ocorreram também diversos problemas no âmbito da
saúde para a população.
Segundo Noal et al. (2019), reações imediatas, que iniciam no marco zero de um desastre e
duram em torno de 72h, tendem a ser intensas, abruptas, imprevisíveis e incontroláveis para
aqueles que o vivenciam ou testemunham, bem como provocam sentimentos intensos de medo e
horror. Ainda segundo estes autores, após as primeiras 72h até o fim do primeiro mês do ocorrido,
as reações psicológicas mais frequentes expressas pela população usuária do SUS municipal foram:
tristeza, choro frequente, humor deprimido, pesar, ansiedade, medo, irritabilidade, raiva, culpa,
desorientação, reações de dissociação, crises de ansiedade, pânico, labilidade emocional e
tentativas de suicídio. Além das reações físicas recorrentes: cansaço intenso, perda de apetite,
insônia e dores inespecíficas O que observa-se deste quadro é que ainda que a maior parte da
4

população afetada não venha a desencadear transtornos psicopatológicos a médio e longo prazos, o
número de pessoas que demandarão atenção psicossocial e saúde mental pode chegar a centenas.
Segundo Mayorga (2020) existem indicadores das equipes de saúde mental dos municípios
impactados pelo desastre de que houve aumento do alcoolismo e uso de drogas, de todos os tipos
de violência (em especial a doméstica), depressão, suicídios e tentativas, alguns surtos psicóticos,
bem como efeitos psicossomáticos, tais como pressão alta, crises alérgicas, problemas
respiratórios, de pele e outros, relacionados ou não à contaminação. Diante deste cenário, pode-se
observar que os ações para evitar um desastre ambiental deveriam ter maior relevância e serem
realmente respeitadas, pois após ocorrido o dano, nada nem ninguém será o mesmo. As
indenizações ajudam as pessoas a reconstruírem suas vidas, embora o estrago psicológico possa
perdurar anos. Já com relação a natureza, os prejuízos são incalculáveis e de difícil reversão.
A prevenção e vigilância de desastres ambientais tem respaldo no Direito Ambiental, com
instrumentos como a Politica Nacional do Meio Ambiente (PNMA), que em seu art. 9º aborda o
Licenciamento ambiental (BRASIL, 1981), cujo objetivo é impor limites e controle da degradação
ambiental. Este licenciamento abarca a concessão de uma licença prévia, uma licença de instalação
e uma licença de operação, sendo necessário um estudo técnico ambiental prévio, para gerar um
relatório que servirá para a decisão da concessão ou não da licença. Documentos estes que foram
concedidos em 2018 pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas
Gerais. De tal forma que, a preservação ambiental perpassa por ordenamento jurídico robusto que
não foi devidamento utilizado e respeitado.
Tanto a barragem rompida em Mariana, quanta a de Brumadinho, foram construídas pelo
método de Alteamento a Montante. Este método amplamente utilizado desde a década de 70 por
seu menor custo, foi caracterizado pela Agência Nacional de Mineração como o mais obsoleto e de
maior risco ao meio ambiente e à vida (SILVA; SANT’ANNA, 2021). A resolução nº 4 da
Agência Nacional de Meio Ambiente estabeleceu o fim da construção das barragens por esse
método e como instrumento de vigilância apresenta ainda que 2018 barragens de mineração no
Brasil apresentam alto potencial de risco e alto potencial de mau funcionamento. Uma medida de
prevenção, vigilância e segurança adotada internacionalmente é medir o quão aceitáveis são os
riscos de uma barragem se romper. Na figura 2 são apresentadas as oito barragens mineiras com
risco severo de se romper, segundo o Ministerio Público mineiro.

Figura 2 - Oito barragens mineiras com risco severo de rompimento


5

Fonte: Ronan (2019)

Sendo assim, uma maior transparência e participação da sociedade, desde os processos de


licenciamento até os de preparação para desastres e recuperação das condições de vida, são passos
fundamentais para a definição de responsabilidades e o restabelecimento da normalidade para a
população das regiões atingidas. É urgente o fortalecimento de órgãos públicos responsáveis pela
gestão dos riscos de desastres pois pode-se observar que os impactos dos desastres ambientais são
atenuados, porém jamais reparados em sua totalidade.

3. METODOLOGIA

O estudo tem como base a pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, realizada por meio
da análise de materiais bibliográficos. Nesta pesquisa bibliográfica, teve-se como base a busca de
autores que dissertaram sobre o tema de interesse, a fim de fundamentar a discussão do arcabouço
teórico. Para o levantamento bibliográfico, foi utilizado como base de dados o Google Acadêmico
utilizando palavras-chave como “Brumadinho”, “desastre ambiental” e “consequências”. A análise
de todos esses componentes se deu a partir da leitura crítica e dentre os diversos textos lidos, foram
selecionados os textos mais pertinentes para o artigo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O desastre apresenta três fases principais, são elas o antes, o durante e o depois do evento.
Segundo Araújo (2012) as etapas têm uma sequência clínica que está inter-relacionada, e requerem
atuação e intervenção diferentes. Antes do desastre acontecer, as ações são de prevenção,
mitigação, preparo e alerta. Já durante o desastre, a atuação é de resposta imediata durante todo o
período de emergência, sendo que nessa etapa destaca-se o papel da Defesa Civil, dos Bombeiros e
Militares. E por fim, o momento de pós desastre que engloba ações de reabilitação, reconstrução,
reparação e revitalização. Esta última, muitas vezes, amparada pelo Sistema Único de Saúde.
Desastres como os rompimentos de barragem de mineração são responsáveis por produzir
novos riscos ambientais e à saúde. Seus efeitos, apesar de serem percebidos com maior intensidade
6

no curto prazo, evidenciam situações ou fatores de riscos com sérias, profundas e duradouras
consequências humanas, ambientais e socioeconômicas em médio e longo prazo (SILVA et al.,
2020). O que se pode observar, portanto, é que o Estado não deve se ausentar do seu papel no que
se refere à fiscalização do cumprimento de leis e prevenção de riscos. Embora as empresas sejam
responsabilizadas judicialmente e financeiramente após um desastre ambiental, todo o ônus do
acontecimento recai sobre a infraestrutura municipal, a população e os serviços prestados pelo
município, ao longo do tempo. O pânico causado por esses acontecimentos traz o sentimento de
terror, que pode permanecer por muito tempo e de diversas formas na vida dos atingidos. Por isso,
a reparação das consequências deve ser a última opção a ser adotada pelas empresas e pelo Estado,
pois mesmo que efetiva, não assegura a retomada da vida como era antes.

5. CONCLUSÃO

Ao retomar a explicação de que o terrorista é sempre visto a partir da visão do outro e que o
pânico surge a partir de um problema social, os conceitos de terrorismo e pânico, apresentados
neste estudo, foram associados aos efeitos psicológicos acometidos nas populações vítimas de
desastres ambientais. De tal forma que, o terrorismo do desastre ambiental causado pelas empresas
mineradoras levou a uma forte insegurança, tanto social quanto ambiental.
É de competência exclusiva do Estado a concessão de licenças ambientais, e cabe também a
ele o dever de fiscalização, uma vez que seja autorizada a execução de determinada atividade em
seu território. Sendo assim, a falta de participação ativa do Estado na fiscalização das atividades
dessas mineradoras é grave. Ao possuir dois desastres ambientais e humanos de grande porte em
seu currículo, o Brasil e, principalmente, o Estado de Minas Gerais, devem adotar rigorosas e
efetivas medidas de acompanhamento e de fiscalização.
Portanto, os desastres da Samarco, em Mariana, e da Vale, em Brumadinho envolvem
inúmeras incertezas para a ciência e para a gestão pública, exigindo políticas e ações que sejam
baseadas no princípio da precaução e que protejam as populações de risco. A saúde e a vida das
pessoas não pode ser relativizada e sobreposta pelos interesses das empresas. A partir da
ocorrência dos desastres, as vulnerabilidades preexistentes da população são somadas aos novos
cenários de riscos, produzindo contextos extremamente complexos em relação às consequências
ambientais e sobre a saúde, combinadas com diferentes níveis de incertezas.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Sérgio. Administração de desastres: conceitos e tecnologias. 3 ed.[S. l.]: Sygma,


2012. E-book.

AZEVEDO, Deborah Chein Bueno de; TOLEDO, Graziella de Araújo; COHEN, Simone
Cynamon; KLIGERMAN, Débora Cynamon; CARDOSO, Telma Abdalla de Oliveira. Desastre de
Brumadinho: contribuições para políticas públicas e gestão do saneamento em períodos
emergenciais. Saúde Debate , Rio De Janeiro, v. 44, n. 124, p. 221-233, jan-mar 2020. DOI:
10.1590/0103-1104202012416.

BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília,
DF: Presidência da República, 31 ago. 1931. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2019.

CAETANO, Bruna. Raio-x dos crimes: um comparativo entre os impactos de Brumadinho e


Mariana. Brasil de Fato, São Paulo, Janeiro de 2019. Disponível em:
<https://www.brasildefato.com.br/2019/01/31/raio-x-dos-crimes-um-comparativo-entre-os-
impactos-de-brumadinho-e-mariana>.
7

Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI. Relatório: Rompimento da Barragem de Brumadinho.


Brasília, p. 2287, 2019.

EBC. Relembre os principais desastres ambientais ocorridos no Brasil. Portal EBC, [S.l.], 29
nov. 2015. Disponível em http://www.ebc.com.br/noticias/meio-ambiente/2015/11/conheca-
osprincipais-desastres-ambientais-ocorridos-no-brasil. Acesso em: 02 dez. 2021.

FREITAS, Mário Jorge Cardoso Coelho; MARIMON, Maria Paula Casagrande; PAI, Carina
Cargnelutti Dal; Débora FERREIRA; ALBINO, Lisangela. Percepção de risco ambiental e
participação popular na prevenção de desastres ambientais resultados de um estudo piloto realizado
em santa catarina. XIV ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, Maio de 2011, Rio de Janeiro -
RJ – Brasil. Disponivel em:
<http://www.anpur.org.br/ojs/index.php/anaisenanpur/article/view/881/865>. Acesso em: 31  dez. 
2021.

E-DISCIPLINAS USP. Desastres Ambientais: Impactos na Saúde Pública. Notas de aula.


Universidade de São Paulo, [São Paulo], 06 maio 2017. Disponível em: <
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3345233/mod_resource/content/0/DESASTRES
%20AMBIENTAIS.pdf > Acesso em: 21 nov. 2021.

MAYORGA, Claudia. Desastre de Brumadinho e os impactos na saúde mental. Ciência e


Cultura.,  São Paulo ,  v. 72, n. 2, p. 06-08,  Abr.  2020 .   Disponível em:
<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S000967252020000200003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 31  dez. 
2021. http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602020000200003

NOAL, Débora da Silva; RABELO, Ionara Vieira Moura; CHACHAMOVICH, Eduardo. O


impacto na saúde mental dos afetados após o rompimento da barragem da Vale. Cad. Saúde
Pública 2019; 35(5):e00048419. DOI: 10.1590/0102-311X00048419.

RENNER, Mauro Henrique. TERRORISMO E DIREITOS FUNDAMENTAIS: uma pauta


necessária. Revista do Ministério Público do RS, Porto Alegre, n. 85, jan. 2019 – jun. 2019.

RONAN, Gabriel. Conheça as oito barragens mineiras com "risco severo de rompimento".
Estado de Minas Gerais, fev. 2019. Disponível em:
<https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/02/12/interna_gerais,1030084/conheca-as-oito-
barragens-mineiras-com-risco-severo-de-rompimento.shtml#ancora_galeria1>. Acesso em: 31  dez. 
2021.

SANTOS, Diana Amaral dos; MARTINS, Júlia Ellen Ramos; RODRIGUES, Marcelo Resende.
Breve Ensaio Sobre a Responsabilidade Civil Do Estado no Contexto Dos Desastres Ambientais
Em Mariana E Brumadinho. Grupo III – Direitos Humanos, multiculturalismo, relações étnico
raciais e cidadania. Revista do Curso de Direito da Uniabeu, v. 12, n. 1, Jan – Jun. 2019.

SILVA, Gabriela Fideles; SANT’ANNA, Fernanda Mello. Degradação ambiental e desastres


socioambientais: o princípio da prevenção como meio de proteção da saúde e do meio
ambiente - uma análise do caso de Brumadinho. Meio Ambiente (Brasil) (v.3, n.2 – 2021).
ISSN: 2675-3065.

SILVA, Mariano Andrade da; FREITAS, Carlos Machado de; XAVIER, Diego Ricardo; ROMÃO,
Anselmo Rocha. Sobreposição de riscos e impactos no desastre da Vale em Brumadinho. Ciência e
8

Cultura, São Paulo ,  v. 72, n. 2, p. 21-28,  Abr.  2020 .   Disponivel em:
<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-
67252020000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 31  dez.  2021. 
http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602020000200008.

SOARES, CAMILA. Desastres Ambientais: O Direito Dos Desastres E Os Deslocados.


Monografia final do Curso de Graduação em Direito - UNIJUÍ (Universidade Regional Do
Noroeste Do Estado Do Rio Grande Do Sul), Três Passos, 2020. Disponivel em:<
https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/6887/CAMILA
%20SOARES.pdf?sequence=1&isAllowed=y.> Acesso em: 31  dez.  2021.

TYBUSCH, Francielle Benini Agne. Vidas Deslocadas. 1. ed. Editora Íthala: Curitiba, 2019.

WILKINSON, Paul. Terrorismo político. Rio de Janeiro: Artenova, 1976.

Você também pode gostar