Pesquisa Sobre Transistores - Fernando Elias

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ESCOLA E FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI “ANCHIETA”

CURSO TÉCNICO EM MECATRÔNICA

FERNANDO ELIAS DOS SANTOS JUNIOR

TRANSISTORES

SÃO PAULO

2022
SUMÁRIO

1. ESTRUTURA BÁSICA
2. TERMINAIS DO TRANSISTOR
3. SIMBOLOGIA
4. ASPECTO REAL DOS TRANSISTORES
5. TESTE DOS TRANSISTORES
6. PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO
7. CONTROLE DE CORRENTE NO TRANSISTOR
8. APLICAÇÕES DOS TRANSISTORES
1. ESTRUTURA BÁSICA

O transistor é um semicondutor, e como todo condutor é constituído de cristais


intrínsecos que são dopados (por dopagem tipo p ou tipo n) e se tornam extrínsecos.
Desta forma o transistor bipolar pode ser feito de três maneiras distintas as quais são:

Fonte: SENAI-SP.

1.1. O sanduíche consiste em duas camadas de material semicondutor, de


mesmo tipo de dopagem, entre as quais é inserida uma terceira camada bem
mais fina, de material semicondutor com um tipo de dopagem distinto dos
outros dois, formando uma configuração semelhante à de um “sanduíche”,

1.2. O transistor de junção é formado pela combinação de três camadas de


silício em diferentes dopagens. Nessa configuração há duas formas de
empilhar as camadas de silício: p-n-p e n-p-n, ou seja, três camadas de silício
de acordo com suas respectivas dopagens. Nesse tipo de transistor, a corrente
elétrica é amplificada pelo surgimento de “buracos”: é como se uma carga
positiva viajasse para o sentido contrário dos elétrons (as cargas negativas).
Nesse caso, essas cargas positivas podem ser entendidas como regiões com
falta de elétrons. Esse tipo de condução é chamado de condução por buracos.
São os famosos transistores de junção bipolar (BJT).
1.3. O transistor de efeito de campo (FET) também é formado por três
camadas semicondutoras. Diferentemente dos transistores de junção, que são
ativados por uma corrente elétrica, os FETs são ativados por tensões elétricas
e, por isso, podem amplificar ou anular a tensão elétrica de um circuito. Esses
transistores são mais baratos e mais fáceis de serem fabricados que os demais
transistores.

2. TERMINAIS DO TRANSISTOR

Os terminais recebem uma designação que permite distinguir cada uma das
camadas:

Fonte: SENAI-SP.

• A camada central é denominada de base, sendo representada pela letra B.


• Uma das camadas externas é denominada de coletor, sendo representada
pela letra C.
• A outra camada externa é denominada de emissor, sendo representada pela
letra E.

Embora as camadas referentes ao coletor e ao emissor de um transistor tenham o


mesmo tipo de dopagem, elas diferem em dimensão geométrica e no grau de
dopagem, realizando, portanto, funções distintas quando o componente é conectado
a um circuito eletrônico.

3. SIMBOLOGIA
Os símbolos para transistores npn e pnp diferem apenas no sentido da seta entre
os terminais da base e do emissor.

Fonte: SENAI-SP.

Alguns transistores apresentam um quarto terminal (o qual pode ser ligado ao terra
do circuito eletrônico), esses são dotados de blindagem. Essa blindagem consiste em
um encapsulamento metálico envolvendo a estrutura semicondutora, com o fim de
evitar que o funcionamento do componente seja afetado por campos
eletromagnéticos no ambiente.

Fonte: SENAI-SP.

4. ASPECTO REAL DOS TRANSISTORES


Os transistores podem se apresentar em diversos encapsulamentos, que variam
em função do fabricante, do tipo de aplicação e da capacidade de dissipar calor.

Fonte: Blogspot.

5. TESTE DOS TRANSISTORES

Existem instrumentos sofisticados destinados especificamente ao teste de um


transistor. No entanto, o uso de um multímetro também permite detectar possíveis
defeitos no componente. Como:

5.1. Detecção De Descontinuidades Nas Junções

Com o potencial positivo da ponta de prova aplicado à base do transistor e


o potencial negativo aplicado ao coletor ou ao emissor as junções
correspondentes ficam polarizadas diretamente.

Na ausência de defeitos, o instrumento deverá indicar baixa resistência das


junções BC e BE. Se houver uma junção em aberto, o instrumento fornecerá a
indicação de uma resistência altíssima quando essa junção estiver sendo
testada.
Fonte: SENAI-SP.

5.2. Detecção De Curtos Nas Junções

As pontas de prova devem ser conectadas com a ponta de prova negativa


conectada à base, a segunda ponta de prova polariza inversamente a junção
BC ou BE.

Na ausência de defeitos, o multímetro deverá fornecer a indicação de altas


resistências nas junções. Se houver uma junção em curto o instrumento
indicará uma baixa resistência naquela junção.

Fonte: SENAI-SP.

5.3. Detecção De Curto-circuito Entre Coletor E Emissor

Por fim, deve-se ainda verificar a condição elétrica entre os terminais do


coletor e do emissor. Com o terminal da base em aberto, o circuito equivalente
entre os terminais B e C corresponde a dois diodos em série conectados
inversamente. Dessa forma o multímetro deverá fornecer uma indicação de
altíssima resistência para as duas possibilidades de conexão das pontas de
prova.

Fonte: SENAI-SP.

Para realizar esses testes em um transistor pnp basta inverter as configurações


das pontas de prova.

6. PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO

O princípio de funcionamento básico de um transistor, quando o mesmo é acionado


através da tensão de alimentação, é permitir que passe uma corrente por um resistor
em sua base, desta forma o próximo componente do circuito é alimentado. Para que
isso aconteça o transistor necessariamente deve receber um valor de tensão elétrica
mínima em sua base, o resistor citado está presente para proteger o transistor de
correntes e tensões de surto.

Existem também resistores que invés de trabalhar com um valor de tensão elétrica
em sua base, trabalham com valores de corrente ou potência, como já apresentado
anteriormente neste trabalho.

7. CONTROLE DE CORRENTE NO TRANSISTOR

Um transistor com o complemento de um resistor variável em sua base pode


funcionar como um regulador de corrente, amplificando a corrente que chega em sua
base, para realizar trabalhos como por exemplo ascender uma LED, uma vez que a
regulagem é feita através do auxílio de um potenciômetro ou um trimpot.

Fonte: Instituto NCB.

8. APLICAÇÕES DOS TRANSISTORES

Capaz de atuar como controlador de corrente, o que possibilita o seu uso como
amplificador de sinais ou como chave eletrônica.

• Amplificador de sinais: Equipamentos de som e imagem e controle industrial.

Fonte: Blog Nova Eletrônica.


• Chave eletrônica: Controle industrial, calculadoras e computadores
eletrônicos.

Fonte: Instituto NCB.


REFERÊNCIAS

ADJUTOJUNIOR.
http://adjutojunior.com.br/eletronica_basica/48_Estrutura_Basica_do_Transistor.pdf.

MUNDO da Elétrica. https://www.mundodaeletrica.com.br/como-funciona-um-transistor-e-qual-a-sua-


aplicacao/#:~:text=O%20princ%C3%ADpio%20de%20funcionamento%20b%C3%A1sico,component
e%20do%20circuito%20%C3%A9%20alimentado.

BLOGSPOT. http://estersarmientomec.blogspot.com/2009/04/transistor.html.

INSTITUTO Ncb. https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/analogica/14278-curso-de-eletronica-


analogica-parte-4-circuitos-com-transistores-cur2004.html.

INSTITUTO Ncb. https://newtoncbraga.com.br/index.php/circuitos-no-multisim-blue/254-controles-e-


drivers/10756-transistor-como-chave-msb054.

BLOG Nova Eletrônica. https://blog.novaeletronica.com.br/circuito-amplificador-audio-alimentado-


pilha/.

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