Naylson - Instalações e Manejo de Codornas

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

FACULDADE DE VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE AVICULTURA
Orientador: Prof. Dr. Walbens Siqueira
Monitor: Naylson Lima

Manejo: Instalações e
criação de codornas

Fortaleza, Ce - 2022
Introdução

Coturnicultura

Ramo crescente da avicultura focado na criação de


codornas

Galliforme Família Fhasianidae

Sub-família: Perdinicidae

Gênero Coturnix
Introdução

1950: Introduzida no Brasil por imigrantes italianos e japoneses

1963: Aumento no consumo de ovos - Música de Severino Ramos

1989: Início da criação comercial, implantação do primeiro criatório


Introdução

A população de codornas
dobrou nos últimos 10
anos no Brasil. Com 17,4
milhões de aves, o Brasil
produziu em 2019 um
total de 315,6 milhões de
dúzias de ovos de
codorna (IBGE, 2019)
Introdução

Representam 6% das aves criadas no país 1° SP - 23,8% das aves e


(IBGE, 2021). 23,6% dos ovos

2° ES - 22,4% das aves e


25,9% dos ovos

64%
3° MG - 16,1% das aves e
16,6% dos ovos
Introdução
Vantagens Desvantagens

● Aves precoces;
● Baixo Investimento Inicial;
● Alto índice de estresse;
● Reduzido consumo alimentar (25 a 35g);
● Galpões longe de cidades;
● Pouca mão-de-obra;
● Ajuste de bebedouros e comedouros
● Pouco espaço para a criação;
● Rápido retorno financeiro;
● Alta postura (300/a);
● Rápido crescimento;
● Elevada rusticidade;
● Precocidade sexual (40 dias)
Introdução
Dados Zootécnicos
Introdução

Exímia poedeira

Carne de qualidade
5 espécies no
Brasil
Postura precoce

Negócio lucrativo
Espécies de Codornas

Espécie européia selvagem

Aves migratórias

Japão e China, séc XI e XII

1910: Cruzamentos no Japão

Coturnix coturnix coturnix


Espécies de Codornas

Asiático

Pequeno porte e
Cruzamentos alta produção de ovos

Europeu

Maior porte e produção de


carne e ovos
Comercializada para corte
Espécies de Codornas

Japão e sudoeste asiático

Dócil, fácil criação e sociáveis

Adaptadas a climas diversos

Alta precocidade - 35 dias

Coturnix Coturnix japonica


Espécies de Codornas
Americana - EUA e México

BobWhite, dóceis, fácil criação

Sociáveis, área de criação ampla

Especialista em produção de ovos

Colinus Virginianus
Espécies de Codornas
Sudeste asiático e Austrália

Dóceis e sociáveis

Dimorfismo sexual aos 25 dias

35 dias - baixa produção

Coturnix adansonii
Espécies de Codornas
Centro Sul da África e Madagascar

Temperamento arisco

Viveiro amplo, baixa sociabilidade

Baixa postura - 4 a 8 ovos

Coturnix delegorguei
Instalações

Boa drenagem e acessibilidade

Bom arejamento, sem excesso de correntes de ar

Afastado de cidades e outras propriedades

Construção no sentido Leste-Oeste


Instalações

Boa luminosidade - 18h

Instalação elétrica de qualidade

Comedouros e bebedouros
Instalações

Bebedouros tipo nipple Bebedouros automáticos


Instalações

Galpões abertos lateralmente

Criações domésticas, cuidados básicos

Exige a instalação de telas laterais

Evitar fugas e predadores


Instalações

Galpões fechados

Alto custo

Não podem ser muito grandes e largos

Dificultam a circulação do ar

Recomendado várias janelas


Sistemas de Criação

1. Criação Sobre Camas


Menor Tecnologia
2. Criação em Gaiolas no Sistema de
Baterias
Fase de crescimento (15 a 35 dias) e na
fase de postura

3. Criação em Gaiolas no Sistema escada

Sistema mais moderno (alto custo)


Manejo Fase Inicial

Manejo da chocadeira 37,5°C de temperatura


Umidade controlada

Fertilidade dos ovos


Viragem mecânica: 4h ou 6h se manual

Nascimento das
codornas

10g de peso
Vulnerável
Manejo Fase Inicial

Ambiente confortável 38°C - 3° dia de vida

Manutenção da saúde Redução diária de 1°C

Sensíveis a temperatura

Redução da mortalidade
Manejo de Recria

16 aos 45 dias de idade

Água e ração à vontade


Manejo reprodutivo

Sensíveis a consanguinidade Gaiolas coletivas

Evitar cruzamento entre Trocar o macho semanalmente


parentes

Recomendações

Um macho para cada 2 ou 3 fêmeas

Galinhas anãs ou pombas para incubação


possuem pouca eficiência.
Manejo de Postura

Alimentação

30 a 35g ração/ave

Iluminação

Lâmpadas incandescentes

15 WATTS para
cada 5m²
Manejo dos Ovos

Devem ser colhidos 2x ao dia Ovos para incubação

Refrigerados Ambiente fresco e


arejado

Qualidades nutritivas Período superior a 7 dias


preservadas
Manejo de Alimentação

Fase de Cria Fase de Recria

A ração inicial é
Do nascimento aos 21
substituída,
dias.
gradualmente, pela
30% de proteína bruta
ração de engorda, 25%
na ração inicial
de proteína.
Manejo de Alimentação

Fase de Postura Fase de


Engorda

Após o 25º dia de vida,


as aves recebem ração
Fase de ganho de peso
com até 23% de
proteína.
Sanidade Avícola
Monitoramento e correções no manejo

Parasitoses Viroses

● Coccídios ● Bronquite Infecciosa;


● Helmintos ● NewCastle;
● Bouba Aviária

Bactérias Micotoxicoses

● Coriza Infecciosa; ● Aflatoxicose


● Micoplasmose
Manejo Sanitário

Limpeza

Desinfecção

Higienização
Vacinação

Vacina 1° Dose 2° Dose

NewCastle 21 dias - VO 45 dias - IM ou SC

Coriza Infecciosa 28 dias - IM ou SC 45 dias - IM ou SC


Everminação

D1: 30 dias de idade


D2: 3 semanas após D1

Administração
via ração
Doenças
Aspergilose

Aspergillus fumigatus

● Sintomas:
Sede excessiva, debilidade, dispnéia e cianose nos bicos e penas.
● Tratamento
Antifúngicos, antibióticos e vitaminas.
Doenças
NewCastle

Paramyxovírus tipo 1

● Atinge os sistemas nervoso, respiratório e digestivo;


● Período de incubação: 2 a 15 dias;
● Sintomas:
Febre alta, debilidade, diarréia sanguinolenta e fluído séptico na
boca.
● Não há tratamento, apenas prevenção
Doenças
Polurose
Salmonella pullorum

● Diarréia branca, acomete todas as idades, porém aves jovens


mais susceptíveis;
● Período de incubação: 1 a 6 dias;
● Sintomas:
Fezes com muco esbranquiçado, dispnéia, fraqueza, anorexia,
queda na postura e fertilidade;
● Prevenção: Desinfecção das instalações e descarte das aves
afetadas.
Doenças
Coccidioses

Eimeria sp. ou Isospora sp.

● Via de infecção: Digestiva, ingestão de oocistos;


● Sintomas:
Asas caídas e diarréias sanguinolentas;
● Aves morrem em poucos dias.
Doenças
Colibacilose

Escherichia colli

● Penetração através de ferimentos;


● Formam bolhas;
● Tratamento: Clorafenicol
Referências Bibliográficas
ARIKI, Joji. Coturnicultura, mercado em expansão. 2012. Disponível em:
<https://www.cpt.com.br/cursos-avicultura/artigos/coturnicultura-mercado-em-expansao>
Acesso em 10/06/2022

BERCHIERI JÚNIOR, A. et al. Doenças das aves. Campinas: Fundação


APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas, 2009

FERNANDES, Valmir. Manejo e Doenças. 2010. Disponível em:


<https://vfcodornas.webnode.com.br/manejo%20e%20doen%C3%A7as/> Acesso em
10/06/2022

HORTA, César. Coturnicultura - Pontos positivos da criação de codornas. 2022. Disponível em:
<https://www.vetjr.com/post/coturnicultura-pontos-positivos-da-cria%C3%A7%C3%A3o-de-c
odornas> Acesso em 07/06/2022
MUITO OBRIGADO!!!

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