Simulado Sus e Portugues Uerj 2022
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5. (Residência/UERJ/2020) As filas de espera para atenção especializada ainda são um problema para
muitos municípios e estados brasileiros. A ampliação e a qualificação da Atenção Primária à Saúde (APS)
contribuem para solução desse problema, por atender aos seguintes princípios e diretrizes:
a) equidade, territorialização, adstrição e cuidado centrado na pessoa.
b) universalidade, regionalização, hierarquização e coordenação do cuidado.
c) integralidade, resolutividade, longitudinalidade do cuidado e competência cultural.
d) participação da comunidade, ordenamento das redes, adscrição da clientela e acesso.
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12. (CEPUERJ/UERJ/2013) O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção,
proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta,
mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado de forma regionalizada
e hierarquizada. Portanto, foi instituída a região de saúde; que deve conter, no mínimo, ações e serviços
de:
a) atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambulatorial especializada e
hospitalar; e vigilância em saúde.
b) atenção primária; exames de imagem; atenção psicossocial em álcool e drogas; e vigilância em saúde.
c) exames especializados imagem, exames laboratoriais e atenção de alta complexidade.
d) média e alta complexidade, estratégia saúde da família e vigilância sanitária.
13. (Residência/UERJ/2021) O SUS conta, em cada esfera de governo, com as seguintes instâncias
colegiadas:
a) Consórcio e Plano de Saúde.
b) Conselho de Usuários e de Trabalhadores.
c) Conferência de Saúde e Conselho de Saúde.
d) Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite.
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Idosa com dificuldade de respirar, febre e elevação na pressão arterial, suspeita estar com Covid-19 e é
orientada a procurar atendimento médico em uma unidade de saúde.
17. (CEPUERJ/UERJ/2013) Toda pessoa deve ter seus direitos respeitados na relação com os serviços de
saúde, sendo assegurado, entre outros, o(a):
a) obtenção de laudo, relatório e atestado médico, sempre justificando sua situação de saúde.
b) sigilo e a confidencialidade de todas as informações pessoais, aos parentes de segundo grau.
c) acesso ao conteúdo do seu prontuário através de relatório detalhado e assinado pelo diretor da unidade
hospitalar.
d) liberdade, no início do tratamento, de obter parecer de outro profissional vinculado à iniciativa privada
sobre os procedimentos recomendados.
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18. (CEPUERJ/UERJ/2013) Toda pessoa tem responsabilidade para que seu tratamento e recuperação
sejam adequados e sem interrupção. Assim, os usuários deverão assumir a postura de:
a) conhecer o efeito colateral de todas as medicações de que faz uso.
b) conhecer todos os hospitais que oferecem internação de emergência em relação ao seu tratamento.
c) seguir o plano de tratamento proposto pelo profissional ou pela equipe de saúde, que deve ser
compreendido e aceito pela pessoa que também é responsável pelo seu tratamento.
d) decidir com seus familiares os procedimentos, exames e tratamentos que irá aderir após a orientação
médica; caso use drogas, informar em todas as consultas, dias e horários do consumo.
19. (Residência/UERJ/2021) Para humanizar práticas de gestão e de cuidado em saúde, incluindo as
práticas pedagógicas, a Política Nacional de Humanização propõe que se incluam os:
a) processos de formação ampliada, com implementação de produção de saúde e de formação do
trabalhador.
b) processos de formação mais tradicionais, que têm buscado construir saúde em consonância com seus
pressupostos éticos e políticos.
c) diferentes sujeitos, a implementação e a avaliação dos processos de produção de saúde e de formação
do trabalhador de saúde.
d) diferentes sujeitos e os diferentes espaços de formação do trabalhador em saúde, em consonância com
seus pressupostos éticos e políticos.
20. (CEPUERJ/UERJ/2013) O debate sobre os modelos de gestão e de atenção, aliados aos de formação
dos profissionais de saúde e aos modos com que o controle social vem sendo exercido é, portanto,
necessário e urgente. Sendo assim, a Humanização deve ser vista como uma das dimensões
fundamentais, a ser aplicada como uma política que opere transversalmente em toda a rede do SUS,
entendida como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem nas seguintes ações:
a) inclusão de pesquisas sobre satisfação do usuário nas unidades de saúde.
b) otimização das informações aos usuários sobre regionalização do atendimento.
c) criação de polos de formação de recursos humanos para qualificação da escuta humanizada.
d) redução das filas e do tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo
baseado em critérios de risco.
21. (CEPUERJ/UERJ/2013) Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado
por profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos, sendo garantido,
entre outros, o(a):
a) prescrição de medicamentos de última geração, evitando efeitos colaterais.
b) visita, quando internado, apenas dos profissionais lotados naquela unidade hospital.
c) escolha de alternativa de tratamento, quando houver, e a consideração da recusa ao tratamento
proposto.
d) recebimento de assistência da capelania católica, sem que isso acarrete mudança da rotina de
tratamento.
22. (CEPUERJ/UERJ/2013) Colocar em ação o acolhimento, requer uma atitude que implica na análise e
revisão cotidiana das práticas de atenção e gestão implementadas nas unidades do SUS. O acolhimento
se multiplica em inúmeras ações e traz a possibilidade de analisar, entre outras questões, o(a):
a) organização dos serviços e os processos de trabalho.
b) composição da área física, gerando conforto aos usuários durante a espera
c) paciência dos profissionais de saúde, ouvindo as queixas dos usuários e aliviando tensões.
d) planejamento da organização do atendimento e protocolos de saúde junto ao conselho de saúde.
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23. (Residência/UERJ/2021) A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) apresenta a atenção básica
como primeiro ponto da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e porta de entrada preferencial do sistema.
Para atender à sua função na RAS, a atenção básica deve:
a) ser constituída de equipe multidisciplinar, cobrindo toda a população, integrando, coordenando o
cuidado e atendendo às necessidades de saúde das pessoas do seu território. Além disso, deve considerar
e incorporar, no processo de referenciamento, o uso das ferramentas de telessaúde, articulado às
decisões clínicas e aos processos de regulação do acesso.
b) reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, absorvendo demandas
de baixa complexidade, encaminhando os usuários complexos para outros pontos de atenção à saúde e
contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades das pessoas,
fortalecendo o planejamento ascendente.
c) ser um espaço privilegiado de gestão do cuidado das pessoas e cumprir papel estratégico na RAS,
servindo como base na hierarquização dos níveis de atenção e efetivação da função seletiva, com
resolutividade, com capacidade clínica e de cuidado e com incorporação de tecnologias leves e leveduras,
além da articulação com outros pontos da RAS.
d) ampliar o cuidado preventivo, evitando a exposição das pessoas a consultas e/ou procedimentos
desnecessários. Além disso, com a organização do acesso, deve induzir o uso racional dos recursos em
saúde, evitando deslocamentos desnecessários e trazendo maior eficiência e equidade à gestão das listas
de espera.
24. (CEPUERJ/UERJ/2013) O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do Sistema Único de
Saúde (SUS) em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população
brasileira. A definição de prioridades deve ser estabelecida por meio de metas nacionais, estaduais,
regionais ou municipais. Entre as prioridades pactuadas, está presente a(o):
a) saúde do adolescente.
b) controle do câncer de próstata.
c) redução da mortalidade infantil e materna.
d) fortalecimento das ações de combate ao crack.
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Texto I
LITERATURA FAZ BEM PARA A SAÚDE
Moacyr Scliar*
1 “É difícil / extrair novidades de poemas / no entanto, pessoas morrem miseravelmente / pela
falta daquilo que ali se encontra.” O poeta e dramaturgo modernista americano William Carlos Williams
(1883-1963) sabia do que estava falando quando escreveu esses versos: além de escritor multitalentoso,
tinha formação em medicina e efetivamente trabalhava cuidando da saúde dos outros. A partir de sua
afirmativa, a pergunta se impõe: o que existe, nos poemas e na literatura em geral, que pode manter as
pessoas vivas e, quem sabe, até ajudar na cura de algumas doenças?
2 Em primeiro lugar, podemos destacar as próprias palavras. Que são, como costumavam dizer os
antigos gregos, um verdadeiro remédio para as mentes sofredoras. Não se tratava só de uma metáfora
engenhosa e sedutora: no século 1 d.C., o médico romano Soranus prescrevia poemas e peças teatrais
para seus pacientes. O teatro, aliás, era considerado uma válvula de escape para aquelas emoções
reprimidas que todos têm, através da catarse (alívio) que proporciona.
3 A palavra tem um efeito terapêutico. Verbalizar ajuda os pacientes, e esse é o fundamento da
psicoterapia – ou talk therapy, como dizem os americanos. E a inversa é verdadeira: ao ouvir histórias, as
crianças sentem-se emocionalmente amparadas. E não apenas elas, claro. Todos nós gostamos de escutar
causos e de nos identificarmos com alguns deles. Dizia Bruno Bettelheim (1903-1990), psicólogo
americano de origem austríaca, sobrevivente dos campos de concentração nazistas: “Os contos de fadas,
à diferença de qualquer outra forma de literatura, dirigem a criança para a descoberta de sua identidade.
Os contos de fadas mostram que uma vida compensadora e boa está ao alcance da pessoa, apesar das
adversidades”.
4 Não é de admirar, portanto, que a leitura tenha se transformado em recurso terapêutico ao longo
dos tempos. No primeiro hospital para doentes mentais dos Estados Unidos, o Pennsylvania Hospital
(fundado em 1751 por Benjamin Franklin), na Filadélfia, os pacientes não apenas liam como escreviam e
publicavam seus textos num jornal muito sugestivamente chamado “The Illuminator” (“O Iluminador”,
em inglês). Nos anos 60 e 70 do século 20, o termo “biblioterapia” passou a designar essas atividades.
Logo surgiu a “poematerapia”, desenvolvida em instituições como o Instituto de Terapia Poética de Los
Angeles, no estado americano da Califórnia. Aliás, nos Estados Unidos existe até uma Associação Nacional
pela Terapia Poética.
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Aqui no Brasil, já temos várias experiências na área. No livro “O Terapeuta e o Lobo: a Utilização
do Conto na Psicoterapia da Criança”, o psiquiatra infantil, poeta e escritor Celso Gutfreind destaca a
enorme importância terapêutica do conto, como forma de reforço à identidade infantil e como antídoto
contra o medo que aflige tantas crianças. Também é de destacar o Projeto Biblioteca Viva em Hospitais,
realizado no Rio de Janeiro e mantido pelo Ministério da Saúde, pela Fundação Abrinq pelos Direitos da
Criança e por um grande banco. A leitura, realizada por voluntários, ajuda a criança a vencer a insegurança
do ambiente estranho e da penosa experiência da doença, terrível para todos, mas ainda mais
amedrontadora para os pequenos.
6 Finalmente, é preciso dizer que a literatura pode colaborar para a própria formação médica.
Muitas escolas de medicina pelo mundo, inclusive no Brasil, estão incluindo no currículo a disciplina
Medicina e Literatura. Através de textos como ‘A Morte de Ivan Illich”, do escritor russo Léon Tolstói (em
que o personagem sofre de câncer), “A Montanha Mágica”, do alemão Thomas Mann (que fala sobre a
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tuberculose) e “O Alienista”, do brasileiro Machado de Assis (uma sátira às instituições mentais do século
19), os alunos tomam conhecimento da dimensão humana da doença. E assim, mesmo que muitas vezes
indiretamente, a literatura passa a ajudar pacientes de todas as idades.
*Moacyr Scliar foi médico sanitarista e um dos principais escritores brasileiros, autor de, entre outros,
“A Paixão Transformada”, um ensaio sobre as relações entre medicina e literatura.
Adaptado do texto disponível em: https://www.revistaprosaversoearte.com/literatura-faz-bem-para-
saude-moacyr-scliar/
Acesso em: 8 fev. 2019.
1. (UERJ/2019) Para confirmar sua tese de que a literatura tem efeito terapêutico, o autor lança mão de
uma estratégia argumentativa. A estratégia empregada pelo cronista no texto é:
a) utilização de dados estatísticos.
b) emprego de expressões retóricas.
c) indicação de exemplos particulares.
d) citação de práticas nacionais e internacionais.
4. (UERJ/2019) No trecho a seguir, encontrado no 4º parágrafo, “No primeiro hospital para doentes
mentais dos Estados Unidos, o Pennsylvania Hospital (fundado em 1751 por Benjamin Franklin), na
Filadélfia, os pacientes não apenas liam como escreviam e publicavam seus textos num jornal muito
sugestivamente chamado ‘The Illuminator’ (‘O Iluminador’, em inglês).”, o termo destacado permite ao
leitor inferir a seguinte postura do autor em relação ao nome escolhido para o jornal:
a) contestação.
b) aprovação.
c) crítica.
d) ironia.
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5. (UERJ/2019) Observe o trecho a seguir, encontrado no 2º parágrafo: “Em primeiro lugar, podemos
destacar as próprias palavras. Que são, como costumavam dizer os antigos gregos, um verdadeiro
remédio para as mentes sofredoras. Não se tratava só de uma metáfora engenhosa e sedutora: no século
1 d.C., o médico romano Soranus prescrevia poemas e peças teatrais para seus pacientes.” O termo
destacado pode ser substituído, sem que ocorra alteração semântica, por:
a) enriquecedora.
b) enganosa.
c) pérfida.
d) criativa.
8. (UERJ/2019) No segmento encontrado no 2º parágrafo, “O teatro, aliás, era considerado uma válvula
de escape para aquelas emoções reprimidas que todos têm, através da catarse (alívio) que proporciona.”,
o emprego do operador aliás expressa:
a) ênfase.
b) situação.
c) exclusão.
d) designação.
Texto II
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9. (UERJ/2019) A fala do médico pode ser considerada um exemplo do modo de organização textual:
a) argumentativo, uma vez que apresenta argumentos para defender a literatura como método
terapêutico.
b) injuntivo, uma vez que apresenta instruções para a obtenção de uma vida saudável por meio da terapia
literária.
c) narrativo, uma vez que narra situações em que a literatura pode ser empregada como um recurso
terapêutico.
d) descritivo, uma vez que descreve os procedimentos terapêuticos necessários para viver melhor com o
auxílio da literatura.
10. (UERJ/2019) O emprego do acento grave (indicativo da crase) em à noite apresenta a mesma
justificativa da seguinte ocorrência:
a) Ele agiu à força.
b) A nave voltou à Terra.
c) Fui à casa de meu pai.
d) Ele deu o livro à aluna.
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