Prof Robson
Prof Robson
Prof Robson
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
ESCOLA DE SAÚDE CASTELO LIMITADA
QUEIMADURAS
LUANDA, 2022
Cuidados de enfermagem a pacientes com lesões por queimaduras atendidos no Hospital Geral
Especializado Neves Bendinha no primeiro trimestre de 2022.
Orientador
Sebastião Agostinho
____________________________________
Enf. Espec em Enfer Médico Cirúrgica
Cuidados de Enfermagem a Pacientes com Lesões por Queimaduras Atendidos no
Hospital Geral Especializado Neves Bendinha no Primeiro Trimestre de 2022.
BANCA EXAMINADORA
Júri
Dr(a)__________________________Assinatura____________________ Nota_______
1º Vogal:
2º Vogal:
Dedicamos o nosso trabalho a nós e aos nossos educadores pelo apoio incondicional prestado
durante toda a nossa formação académica que nunca deixaram de acreditar em nós.
AGRADECIMENTO
Agradecemos à Deus todo poderoso, pela vida e saúde que nos ajudou a passar todos
obstáculos.
Aos nossos pais, por tudo que fizeram e ainda farão por nós.
A ESCA por nos ter dado a oportunidade de terminar a nossa formação com sucesso.
Aos nossos colegas que ajudaram-nos directa ou indirectamente durante os anos de formação
e que tornaram uma realidade o nosso sonho.
À todos os professores que durante os quatro anos nos passaram conhecimentos que nos
permitiram hoje estar aqui para a nossa defesa.
RESUMO
CPK- Creatinofosfoquinase
1. INTRODUÇÃO
Queimaduras são feridas traumáticas que atuam nos tecidos de revestimento do corpo humano,
determinando destruição total ou parcial da pele e seus anexos, podendo atingir camadas mais
profundas, tais como tecido subcutâneo, músculos, tendões e ossos (ANDRADE et al., 2013)
As queimaduras resultam de ações diretas ou indiretas de componentes que atingem a pele. Estas
lesões possuem causas traumáticas advindas de agentes térmicos, químicos, elétricos ou radiativos.
Este tipo de lesão pode variar em decorrência de sua etiologia, extensão, local de acometimento e
alguns fatores intrínsecos ao paciente acometido (ROCHA, 2010).
As repercussões que este tipo de lesão pode acarretar às vítimas variam desde um
comprometimento superficial do tecido até o óbito, levando em consideração aspectos como
dimensão, profundidade e localização da ferida (OLIVEIRA, et al., 2009).
No primeiro atendimento ao queimado, o sistema respiratório sempre deve ser avaliado, para
descartar a possibilidade de lesão por inalação. (GOMES; SERRA; MACIEIRA, 2001).
A principal causa de morte relacionada ao grande queimado é a infecção, desse modo, é essencial
que a equipe multidisciplinar esteja constantemente atenta a prevenção de infecções, quando esta
já se houver instalado, que sua identificação seja precoce e o tratamento eficaz (FARINA et
al.,2014).
O paciente queimado necessita de um cuidado especial, de uma conduta eficaz, visto que, diante
da complexidade e gravidade, exigem-se, uma equipe multidisciplinar unida e especializada para
melhor atuar, e habilidades para lidar com as respostas psicológicas do paciente e de seus
familiares, o que irá contribuir para a reabilitação precoce desse paciente (DUARTE, 2010).
Nesse cenário, faz-se necessário frisar que a equipe de enfermagem deve estar atenta para atuar no
controle da dor, administração de medicamentos e analgésicos, além de proporcionar conforto
físico e apoio emocional para o paciente. Nesse contexto, a assistência de enfermagem ao paciente
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Além disso, o paciente que sofre de queimadura torna-se um paciente extremamente difícil e
complexo de cuidar. Portanto a primeira assistência prestada pela equipe de enfermagem com o
paciente que muitas vezes ainda chega lúcido após o acidente, ou que irá enfrentar fortes dores que
o acompanharão durante o tempo de internação, requer um cuidado acima de tudo especializado e
humanizado (DUARTE et al., 2004).
Nessa perspectiva, essa pesquisa teve como objetivo geral descrever os cuidados de enfermagem
a pacientes com queimaduras atendidos no Hospital Geral Especializado Neves Bendinha no
primeiro trimestre de 2022,especificamente: Caracterizar o perfil sócio profissional a classe de
enfermagem, fundamentar teoricamente as queimaduras ,descrever os cuidados de enfermagem
prestados a pacientes com queimaduras.
Deste modo, justifica-se a escolha do tema proposto, deixando-se evidente que a participação do
enfermeiro como papel de agente, contribui de forma significativa para a recuperação deste
paciente, exigindo condutas, conhecimento e habilidades direcionadas às vitimas que sofrem por
queimaduras seja ela em qualquer extensão, é sempre útil revisar a teoria que versam sobre a
mesma, pois o cuidado de enfermagem prestado a pacientes vitima de queimaduras é fundamental
para sua recuperação. Este fornece uma assistência tanto para a parte física do paciente, como
também fornece apoio psicológico e emocional, encarando o doente como um todo.
Para a prossecução dos objectivos traçados, optamos por organizar o trabalho em 4 capítulos que
são: a formulação do problema, os objectivos do estudo e a Justificativa do trabalho (Capitulo I).
A seguir descreve-se a fundamentação teórica (Capitulo II), a Metodologia de Estudo (Capitulo
III) e, por fim o quarto capitulo refere-se à interpretação dos dados e da análise de resultados,
proveniente dos estudos e encerrando com a conclusão da pesquisa
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As queimaduras são lesões decorrentes de agentes (tais como a energia térmica, química ou
eléctrica) capazes de produzir calor excessivo que danifica os tecidos corporais e acarreta a morte
celular. Tais agravos podem ser classificados como queimaduras de primeiro grau, de segundo grau
e terceiro grau (Haylen et al., 2016).
Quais são os cuidados de enfermagem prestados aos pacientes com lesões por queimaduras
atendidos no Hospital Geral Especializado Neves Bendinha?
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1.3. JUSTIFICATIVA
Desses, o risco de infecção é um dos que pode ser minimizado pelos cuidados de enfermagem.
Assim, este trabalho é relevante para que se conheçam as ações de enfermagem diante dos pacientes
queimados e que a partir deste levantamento possam ser discutidas as intervenções, com o objetivo
de otimizar o cuidado e reabilitação dos enfermos, levando em consideração a individualidade de
cada caso e os diversos fatores que podem implicar na não realização desta assistência.
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1.4. OBJECTIVOS
A pele considerada o maior órgão do corpo humano e indispensável à vida, a pele é responsável
pelo revestimento e proteção de todas as estruturas internas, isolando-as do meio externo, com
funções que compreendem: proteção mecânica e comunicação, proteção contra raios ultravioleta e
radiação ionizante, manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico, função físico-química, função
química e imunológica, termorregulação e hemorregulação, metabolismo, sensibilidade e
percepção (OLIVEIRA, 2012).
A pele e seus diversos apêndices, incluindo os pelos, as unhas, as glândulas e as demais estruturas,
cobrem os tecidos e órgãos do corpo humano, formando o limite entre o meio interno e o externo.
O sistema tegumentar é “responsável na regulação da temperatura corporal e na excreção das
escórias, criando a interface sensorial entre o corpo e seu ambiente externo”. A pele representa
aproximadamente 12% a 15% do peso corporal (GUYTON; HALL, 2011, p. 6).
Segundo Oliveira (2012, p. 11) a pele é formada por três camadas: Epiderme, Derme e Hipoderme
2.1.1.Epiderme
É avascular e sua espessura é relativamente uniforme, com exceção da planta dos pés e da palma
da mão. É um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas de células achatadas
justapostas e organizadas em camadas no sentido de dentro para fora, dispostas como: germinativa
ou basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea (OLIVEIRA, 2012).
O autor acima refere que as células que compõem a epiderme são: queratinócitos; melanócitos;
células de Langerhans e células ou discos de Merkel. Os queratinócitos produzidos pela célula da
camada basal são responsáveis pela síntese da queratina e à medida que estes migram para a
superfície transformam-se em camada córnea ou queratinizada.
Ainda segundo o autor acima refere ainda que os melanócitos são células presentes na camada
basal, responsáveis pela síntese da melanina, cuja função é proteger a pele contra os raios
ultravioleta do sol. As células de Langerhans são células que possuem o formato de estrela pela
presença de prolongamentos membranares que se estendem entre os queratinócitos e são
produzidas pela medula óssea onde atuam como macrófagos, contribuindo para a ativação do
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sistema imunológico. Por fim, as células ou discos de Merkel estão presentes entre a epiderme e a
derme em pequena quantidade. Estas se ligam de forma estreita às terminações nervosas sensitivas
agindo como receptores do tato e de pressão.
2.1.2. Derme
É um tecido conjuntivo que contém fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas,
órgãos sensoriais e glândulas; é amplamente vascularizada e sua espessura é variável, sendo quatro
vezes mais espessa que a epiderme, sob a qual está localizada. Tem papel fundamental no controle
da temperatura do corpo por meio da dilatação dos vasos sanguíneos, evitando o resfriamento
interno do organismo. As principais células da derme são os fibroblastos, que produzem grandes
quantidades de fibras conjuntivas de colágeno e 36 elastina, garantindo a sustentação dos elementos
dérmicos, a extensão e a resistência da pele (OLIVEIRA, 2012).
O autor acima ainda descreve que a derme, também nomeada de tecido conjuntivo, é dividida em
três camadas: derme papilar, reticular e profunda. Na derme ainda há os anexos cutâneos que são
os folículos pilosos, as glândulas sebáceas e as sudoríparas. A derme papilar é rica em células,
capilares sanguíneos, fibras nervosas e corpúsculos táteis, estando situada abaixo da membrana
basal da epiderme. Nela também se encontram as fibras especiais de colágeno, fibras de elastina e
a fibronectina, as quais condicionam as ondulações da junção dermoepidérmica, responsável pela
aderência entre os tecidos.
Ainda Segundo o autor acima refere que a derme reticular é mais densa e pobre em células, porém
rica em colágeno, elastina, fibronectina, fibroblastos, histiócitos e líquido intercelular. A derme
profunda transpõe o subcutâneo, sendo composta de grandes feixes de fibras colágenas.
É responsável pela conexão da derme com estruturas móveis como fáscia muscular e tendões, é
constituída por células especializadas no armazenamento de gordura como os adipócitos que se
reúnem para formar o tecido adiposo, servindo como reserva lipídica, protegendo o organismo de
choques e das variações externas da temperatura (OLIVEIRA, 2012).
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2.2. Queimaduras
Segundo Fernandes Júnior et al (2008, p. 57) Como qualquer vítima de trauma, o paciente
queimado é caracterizado por um importante desequilíbrio entre os mecanismos pós inflamatórios
e anti-inflamatórios, podendo em determinadas situações, culminar com choque e disfunção de
múltiplos órgãos e sistemas.
Para Sallum e Paranhos (2010, p. 709) “as queimaduras graves não devem ser encaradas como
lesões cutâneas, mas como trauma sistêmico, as quais produzem um grande desequilíbrio
hidroeletrolítico e hemodinâmico”. No entanto, estas lesões ainda podem ser associadas com lesões
em outros sistemas, traumas abdominais fechados, traumas de extremidades e lesões inalatórias.
As principais causas de queimaduras são por correntes de fogo, líquidos quentes, contato com
objectos quentes, exposição a substâncias químicas e eletricidade. Por faixa etária, a principal causa
de queimaduras ocorre geralmente em crianças e por líquidos quentes, seguido de contato por
objetos quentes e chamas. Adultos e idosos têm como principal causa a queimadura por chamas,
seguida por líquidos inflamáveis e contato com substâncias químicas (DUTRA et al., 2017)
As lesões por queimaduras podem acometer diferentes estruturas orgânicas e são classificadas em
graus, de acordo com a profundidade. As camadas da epiderme ou derme são afetadas nas lesões
de primeiro e segundo grau e, nas lesões de terceiro grau, são afetadas epiderme, hipoderme e
diversos tecidos, entre eles o ósseo. As lesões de segundo grau apresentam edema, bolhas, eritema
e ulcerações ou erosões, sendo a cicatrização mais lenta (PINHO et al., 2017).
Dependendo de sua extensão e profundidade, a lesão causada pode comprometer vários tipos de
distúrbios físicos, como, por exemplo, perda de volume líquido, mudanças metabólicas,
deformidades corporais e risco de infecção, adicionados a complicações advindas da queimadura,
que podem ocasionar maiores complicações no estado de saúde do paciente. (GRECO et al. 2007)
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Para medir a intensidade do comprometimento que a vitima queimada sofreu é necessário que os
profissionais de saúde tomem por base alguns instrumentos estabelecidos em protocolos de
tratamento com feridas provocadas por queimaduras. Somente utilizando estes procedimentos, será
possível avaliar as características que indiquem a gravidade da lesão, pois esses parâmetros
permitem calcular o total da área corpórea comprometida (SANTOS, 2007).
2.3. Etiologia
O contato direto com agentes térmicos (produtos aquecidos), químicos (ácidos, álcoois, etc),
elétricos (correntes elétricas e raios) dão origem às queimaduras, definidas como lesões resultantes
da agressão por esses agentes e que podem levar a morte dos tecidos, haja vista que houve
exposição ao calor excessivo (SILVA et al., 2008).
2.4. Fisiopatologia
Segundo Paranhos (2009), a fisiopatologia principal ocorre nas mudanças das células endoteliais
da membrana basal do sistema da microcirculação e alterações da bomba de sódio e potássio que
levam a uma diminuição do potencial da membrana. Essa perda é maior nas primeiras 4 a 6 horas
e diminui gradativamente nas próximas 18 a 24 horas. As mudanças vasculares são responsáveis
pela hipovolemia diminuindo a capacidade de transporte de oxigênio e ocasionando a hipóxia
tecidual.
De acordo com Fernandes Júnior et al (2008), a queimadura contribui para a inflamação local e
sistêmica. A lesão celular que ocorre na queimadura é a necrose por coagulação, sendo que por
sobre o tecido queimado há três zonas de coagulação distintas denominadas Zonas de Jackson:
• Zona de Coagulação: conhecida por ser a área interna que sustenta a maior lesão, onde ocorre a
morte celular, com 39 uma coagulação vascular irreversível e nenhum fluxo sanguíneo capilar. A
profundidade desta zona mais gravemente lesada é determinada pela temperatura e duração da
exposição;
• Zona de Estase: conhecida por área média caracterizada por um fluxo sanguíneo capilar lento,
comprometido, com inflamação e lesão do tecido. Um dos principais objetivos da fase inicial de
ressuscitação hídrica do paciente grande queimado é aumentar a perfusão tecidual nesta área
impedindo ou diminuindo a progressão da lesão. Assim, esta área potencialmente viável pode ser
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convertida em zona de coagulação por uma ressuscitação inicial inadequada e uma infecção
subsequente;
• Zona de Hiperemia: é a área externa que sustenta a lesão mínima, com resposta inflamatória
habitual dos tecidos sadios a lesões não letais, com tendência natural de recuperação completa a
menos que estados como sepse, choque séptico e hipoperfusão severa se instalem. Sendo assim, o
tratamento adequado da ferida e o restabelecimento do fluxo capilar podem determinar se as células
lesadas recuperam-se ou evoluem para a necrose de coagulação.
Para Fernandes Júnior et al (2006), existem diversos aspectos que devem ser levados em
consideração na hora de classificar uma queimadura, uma vez que colaboram na escolha do
tratamento e identificam a gravidade do caso, tais como: agente causal, profundidade da
queimadura, extensão da área corporal queimada, gravidade e etiologia da lesão.
2.5.1.1.Queimaduras Térmicas
São as causadas por sólidos, líquidos ou vapores quentes que entram em contato com a pele. Em
sua maioria, segundo Morton et al. (2007), são decorrentes de acidentes domésticos, como
incêndios, escaldadura por vapor, água ou outros objetos quentes.
2.5.1.2.Queimaduras Químicas
Constituem-se de lesões causadas por agentes químicos, como exposição a ácidos ou álcali, ao
fósforo branco, a alguns metais, a nitratos, a hidrocarbonetos e ao alcatrão. Quanto maior é a
exposição ao agente, maior será a chance de se encontrar uma lesão grave (MORTON et al., 2007).
Neste tipo de lesão o tempo de atendimento é fundamental, pois as reações químicas causadas pelo
contacto do agente com os tecidos podem variar de segundos a horas (YOSHIMURA, 2012).
2.5.1.3.Queimaduras Eléctricas
Ocorrem quando existe o contato com a eletricidade propriamente dita, através de acidentes com
cabos elétricos, fios desencapados, raios, entre outros (MORTON et al., 2007).
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Segundo Smeltzer e Bare (2005), queimaduras de primeiro grau são aquelas superficiais que
comprometem a epiderme, causando uma lesão avermelhada e apresentando melhora em cerca de
uma semana, a dor que existe muitas vezes é aliviada com o resfriamento local.
A queimadura solar, de acordo com Morton et al. (2007), é um dos exemplos deste tipo de lesão.
A pele fica sensível e dolorosa, posteriormente apresenta prurido local e sua regeneração acontece
sem a presença de cicatrizes.
Neste tipo de queimadura há a destruição de todo o tecido da epiderme e derme, atingindo o tecido
adiposo, músculo e osso; a cor da lesão varia do branco ao vermelho, podendo ser marrom ou preta.
Em geral são lesões sem dor, pois existe destruição das fibras nervosas neste estágio (MORTON
et al., 2007; SMELTZER e BARE, 2005).
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Segundo os autores acima referem que as queimaduras do terceiro grau podem se mostrar
aprofundadas devido à perda muscular, sendo necessário muitas vezes utilizar-se de enxertos para
a regeneração do local. Nestes casos o paciente fica mais vulnerável a infecções e à desnutrição.
Para Fernandes Júnior et al (2006), os agentes etiológicos agem de diversas maneiras quando em
contato com o revestimento cutâneo, produzindo lesões leves, profundas e extensas, dependendo
do tipo de agente, da duração e da intensidade. São classificadas em:
2.5.3.1.Queimaduras Simples: são lesões resultantes da ação do calor, cuja fonte térmica é de
pequena intensidade com redução do tempo de atuação (líquidos aquecidos e substâncias
inflamáveis) (FERNANDES JÚNIOR et al, 2006).
2.5.3.2.Queimaduras Complexas: quando as lesões resultam não só da ação térmica, mas também
da atuação de outros agentes agressivos (corrente elétrica, substâncias químicas e radiações
ionizantes). Geralmente apresentam alto índice de sequelas, como amputações e retrações de
tecidos (FERNANDES JÚNIOR et al, 2006)
Existem alguns métodos para calcular a extensão da queimadura entre elas o diagrama de Lund e
Browder, a Regra dos Nove e o cálculo da área em relação à palma da mão que utilizam os vários
segmentos corporais para determinar a área corporal queimada. O primeiro com precisão e o
segundo e o terceiro por aproximação (SCHIOZER, 2012).
O método de Lund e Browderé realizado de forma em que o corpo é dividido em áreas muito
pequenas em várias regiões anatômicas principalmente da cabeça e das pernas que são relacionadas
com a idade do paciente fornecendo uma ASCT muito precisa, podendo obter uma estimativa
confiável.
Essa avaliação é realizada assim que o paciente da entrada no pronto socorro do hospital e depois
realiza-se uma revisão dentro das primeiras 72h, devido à demarcação da ferida e sua profundidade
ser mais clara nesse momento. (SHUKLA; SHERIDAN, 2008 apoud SMELTZER; BARE,2014).
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A regra dos noves é um método rápido para avaliação geral da extensão da lesão de queimadura do
paciente, consiste em dividir o corpo em múltiplos de nove (1%, 9%, 18%). A soma total dessas
áreas resulta no valor da ASCT e é uma importante medida na gravidade da lesão (SHUKLA;
SHERIDAN, 2008 apoud 20 SMELTZER; BARE,2014).
De acordo com Morton et al. (2007), as queimaduras podem acometer apenas parte de uma região
do corpo ou sua superfície total. Por exemplo, quando somente a superfície anterior do braço é
queimada, considera-se que a área atingida é de 4,5% da superfície corporal total, quando a lesão
houver circundado o braço a área será de 9%.
Segundo Smeltzer e Bare (2005), para pacientes com queimaduras em várias partes do corpo pode-
se utilizar o método da palma. Este método consiste em considerar que a palma da mão corresponde
a 1% da superfície corporal queimada, sendo assim, calcula-se o número de palmas para definir a
superfície corporal atingida.
2.5.5.1.Queimadura Leve
Em geral estas lesões podem ser tratadas na emergência com acompanhamento ambulatorial, até
que o risco para infecção seja reduzido e que a regeneração da pele esteja satisfatória. São incluídos
aqui pacientes com queimaduras de primeiro grau, em qualquer extensão e queimaduras de segundo
grau que comprometa até 5% da superfície corporal total em crianças até 12 anos ou até 10% em
maiores de 12 anos (PICCOLO, 2008).
2.5.5.2.Queimadura Moderada
Queimaduras moderadas ocorrem quando as lesões de segundo grau atingem entre 5% a 15% da
superfície corporal em menores de 12 anos ou entre 10% a 20% em maiores de 12 14 anos ou ainda
queimadura de segundo grau envolvendo mão, pé, face, pescoço, axila ou grande articulação em
qualquer idade. Enquadram-se também, nesta categoria as queimaduras de terceiro grau com até
5% da superfície corporal atingida para crianças de até 12 anos ou 10% para maiores de 12 anos,
desde que não envolvam face, mão, períneo ou pé (PICCOLO, 2008).
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2.5.5.3.Queimadura Grave
Segundo o autor acima refere ainda que são de grande gravidade, ainda, as queimaduras de segundo
e terceiro grau que atinjam o períneo, independentemente da idade; as de terceiro grau que envolva
mão, pé, face, pescoço ou axila, também independentemente da idade; queimaduras elétricas ou
ainda quando houver queimadura de qualquer extensão associada com lesão inalatória, politrauma,
doenças pré-existentes que possam levar à complicação da lesão ou do quadro clínico da
queimadura.
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As Complicações Respiratórias ocorrem em cerca de um terço dos pacientes que sofrem grandes
queimaduras e estão relacionadas à maioria das mortes. A insuficiência respiratória também pode
ocorrer secundariamente à inalação de fumaça, independentemente de haver lesões externas. A
presença de queimaduras de face e pescoço, das vibrissas nasais com eliminação de escarro
carbonáceo e histórico de exposição em ambientes fechados podem indicar lesão por inalação,
tendo como sinais e sintomas iniciais taquipneia, tosse, dispneia, broncoespasmo e estridor laríngeo
(FERNANDES JÚNIOR et al, 2006).
2.8. Tratamento
Para Rossi et al. (2010), a prioridade com o paciente queimado deve ser primeiramente manter
permeável às vias aéreas, repor os fluídos perdidos e minimizar a dor, e somente após esses
cuidados deve ser tratada a ferida provocada pela queimadura.
Para Irion (2012) Os pacientes com pequenos ferimentos de espessura parcial não necessitam de
procedimentos clínicos de emergência, apenas de analgesia e breves cuidados hospitalares ou
ambulatoriais para o desbridamento, trocas de curativo, exercícios, posicionamento, imobilização
e tratamento da cicatriz.
O tratamento da queimadura envolve efeitos locais e sistêmicos, que variam de acordo com a
profundidade da ferida sua localização e extensão. Como opção de terapia local são usados
curativos que contém em sua composição substâncias cicatrizantes e anti-infecciosas (SOUZA;
SILVA, 2015).
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Existem dois métodos atualmente para a realização do curativo de uma lesão por queimadura: o de
oclusão ou de exposição. A opção por um método ou outro depende exclusivamente do agente
antimicrobiano tópico que será utilizado. Os parâmetros que servem de indicativos para a escolha
do método incluem: o local da queimadura, a extensão e profundidade, o tipo do paciente, o tipo
de agente tópico e os recursos disponíveis (GUIMARÃES JÚNIOR, 2006).
Nas queimaduras de pequena expansão é recomendado o curativo úmido com soro fisiológico, para
evitar a contaminação da lesão. Esse mesmo curativo deve ser evitado, na extensa, por causa do
risco de hipotermia, pois a pele perde sua capacidade de proteção da temperatura do corpo, sendo
mais indicada nesse caso, cobrir o paciente com lençol. Já nas queimaduras com hemorragia tem
que usar curativos compressivos para cessar o processo hemorrágico (SANTOS, 2008).
Segundo Guimarães-Junior (2006), os agentes antimicrobianos tópicos são aplicados para impedir
o crescimento bacteriano na ferida. a maior causa de morte em paciente queimado é a sepse, que
pode originar-se da ferida infectada nos pacientes sem uso de terapia tópica adequada que atua no
controle da população bacteriana da queimadura com o objetivo de prevenir a infecção da ferida,
permitindo o aumento da lesão tecidual e sepse sistêmica; atualmente, os agentes tópicos mais
utilizados são: creme de sulfadiazina de prata; creme de acetato de mafenide (creme de
sulfamylon); solução de nitrato de prata; creme de sulfadiazina de cério e prata nanocristalizada.
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Segundo Macedo e Santos (2006), enfatiza que na assistência de enfermagem com o paciente
queimado, todos os cuidados deverão ser realizados com técnicas assépticas, evitando um ambiente
favorável para a proliferação bacteriana, diminuindo a dor e o sofrimento do doente. As causas
mais frequentes de infecção em pacientes queimados são por bactérias, como Staphylococcus e
Pseudômonas.
Durante o primeiro contato com a vítima é fundamental que a equipe de enfermagem possua olhar
crítico para avaliar individualmente cada caso, de modo à otimizar a classificação da lesão de
acordo com seu agente causador, extensão, profundidade, gravidade e período evolutivo (CINTRA,
2005).
Após o periodo de avaliação deve-se enfocar os cuidados com situações que primeiramente possam
colocar a vida do paciente em risco, como a manutenção da permeabilidade de vias aéreas, o
controle hemodinâmico com reposição de fluídos e o controle da dor (ROSSI et al., 2010;
SMELTZER e BARE, 2005).
Baseado nas diretrizes científicas do ATLS para o atendimento ao paciente queimado, é possível
identificar em cada etapa do método mnemônico “ABCDE” as especificidades atribuídas à essa
situação:
“A” – Manutenção das vias aéreas e estabilização da coluna cervical: é necessário identificar sinais
de obstrução de vias aéreas, este pode ocorrer principalmente devido ao edema que se forma, que
segundo Lima et al. (2006), é causado pela presença de mediadores inflamatórios, causando edema
local em pequenas queimaduras ou em resposta sistêmica em queimados com mais de 10% da
superfície corporal atingida. Atentar para queimaduras faciais; história de inalação de fuligem;
escarro com resíduos carbonáceos; queimadura das vibrissas nasais; rouquidão; estridor; dispnéia.
Identificar a presença de corpos estranhos, eliminar qualquer tipo de obstrução. Se houver suspeita
de trauma na coluna cervical não hiperestender o pescoço. Em algumas situações faz-se necessário
a intubação endotraqueal e/ou nasotraqueal (ACS, 2007; LIMA, 2012; PORCIDES, 2006).
“B”- Respiração e ventilação: Deve-se estar atento à frequência respiratória (apnéia, eupneia,
dispnéia, taquipnéia) e também aos sinais de dificuldade respiratória como tiragem
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intercostal, batimento de asa de nariz, tosse e uso do abdome ou tórax para auxiliar no padrão
respiratório encontrado. (ACS, 2007; LIMA, 2012; PORCIDES, 2006).
O dano pulmonar, segundo Lima, Limaverde e Filho (2006) e Morton et al. (2007), pode ser
causado pelo aumento de líquido extravascular e por inalação de fumaça, causando lesão térmica.
A intoxicação por CO2, também é um achado significativo, pois pode levar à asfixia. Deve-se
administrar oxigênio com a maior concentração possível.
“C” – Circulação com controle de hemorragia: Esta fase, de acordo com Morton et al. (2007) exige
atenção para a pressão arterial, a frequência cardíaca e a obtenção de acesso venoso calibroso,
mesmo que este seja na área queimada. Pode ocorrer hipotensão e taquicardia que são achados
comuns devido à perca de líquidos pela formação de edema (PORCIDES, 2006). A avaliação da
diurese de preferência com auxílio de um cateter vesical é importante para avaliar a perfusão
tecidual e renal (LIMA, LIMAVERDE e FILHO, 2006).
“D” – Incapacidade: Segundo Morton et al. (2007), de um modo geral os pacientes acometidos por
queimaduras estão conscientes e orientados e quando isso não ocorre deve-se levar em
consideração que algum dano pode ter sido instalado por hipóxia e/ou intoxicação por CO2, ou
também por traumas associados (Porcides 2006).
“E” – Exposição: Neste período devem ser retirados roupas e jóias para que uma avaliação mais
precisa seja realizada. É também o momento de prevenir hipotermia, já que as queimaduras
promovem um resfriamento corporal. O uso de soluções para a reposição de volume, sempre que
possível devem ser aquecidos de 37ºC a 40ºC (MORTON et al., 2007).
reação provocada no local produz calor, o que pode agravar ainda mais a queimadura. Para
queimaduras químicas, porém oculares, o cuidado imediato é instilar uma gota de colírio
anestésico no olho afetado e lavar abundantemente com água, posteriormente tamponar o olho
para encaminhar o paciente até um centro especializado (SMELTZER e BARE, 2005).
Segundo Porcides (2006), a irrigação pode ser feita com água ou solução fisiológica 0,9%.
De acordo Bolgiani e Serra (2010) e Morton et al. (2007) a pele queimada torna-se espessa e
enegrecida, impedindo que o sangue flua normalmente, podendo gerar uma síndrome
compartimental que é uma complicação grave decorrente do edema apresentado que produz uma
pressão sobre o músculo dificultando cada vez mais sua circulação. Sendo necessário realizar um
procedimento cirúrgico (escarotomia ou fasciotomia descompressiva), realizado pelo médico, com
a finalidade de minimizar os danos teciduais.
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3.1. Tipos de estudo: Foi realizado um estudo de carácter observacional, descritivo transversal
com enfoque quantitativo e qualitativo que nos ajudará a alcançar os nossos objectivos.
3.2. Local de estudo: O estudo foi realizado no Banco de Urgencia e na sala de Internamento do
Hospital Geral Especializado Neves Bendinha , localizado na província de Luanda, município de
Viana, a Norte da Escola SKS, a Sul da Administração Municipal de Viana, a Este da Esquadra
Móvel e a Oeste da IMAG.
3.4. Métodos de recolha: Para recolha de dados foi usado um questionário com perguntas abertas
e fechadas submetidas aos profissionais de enfermagem.
3.5. Apresentação e interpretação dos resultados: Os dados colectados foram registados através
do programa Microsoft Word 2010, e a apresentação será feita em Power-Point, onde os resultados
foram estruturados em forma de tabelas, com os seus títulos.
3.6. Critérios de Inclusão e exclusão: foram incluidos todos os profissionais de enfermagem que
aceitaram em participar do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e foram
excluídos todos os profissionais de enfermagem que não fizerem parte dos critérios de inclusão.
3.6. Procedimentos éticos: Aos inquiridos lhes foi esclarecido os objectivos da pesquisa e
entregue uma ficha de consentimento informado que prova confiança e segurança.
3.7. Variáveis em Estudo: Idade, Gênero, Nível Acadêmico, Tempo de Serviço, Complicações
mas frequentes e cuidados de enfermagem a Queimaduras do 1º, 2º e 3º grau.
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Idade Fr %
20 – 29 17 68
30 – 45 8 32
Total 25 100%
Gênero Fr %
Masculino 7 28
Feminino 18 72
Total 25 100%
Nível Acadêmico Fr %
Técnicos de Enfermagem 18 72
Enfermeiros 7 28
Total 25 100%
Tempo de Serviço Fr %
1 a 5 anos 18 72
6 a 11 anos 3 12
Mais de 11 anos 4 16
Total: 25 100%
Queimaduras do 2º grau 15 60
Queimaduras do 3º grau 3 12
Total: 25 100%
Agentes Quimicos 3 12
Agentes Electricos 7 28
Total: 25 100%
Perda de Proteínas 6 24
Plasmáticas
Choque Hipovolemico 15 60
Total: 25 100%
Aliviar a Dor 15 60
Uso de Pomadas 8 32
Uso de Gelo 2 8
Total: 25 100%
Uso de Café 3 12
Realizacao de Curativos 14 56
Total: 25 100%
Enxerto 15 60
Aliviar a Dor 3 12
Manter Permeável
as vias aéreas 7 28
Total: 25 100%
Com base aos resultados desta pesquisa ,o grupo chegou às seguintes conclusões: 72% dos
inquiridos são técnicos de enfermagem, e 72% são do género feminino, 60% dos profissionais
afirmaram o choque hipovolemico como um das complicações ,relativamente as lesões por
queimaduras mas frequentes quanto a profundidade ,60% dos profissionais afirmaram as
queimaduras do 2º grau sendo a mas frequente , quanto aos cuidados , 56% dos profissionais
relatam a realização de curativos como sendo um dos cuidados prestados a pacientes com
queimaduras do 2 grau,60% dos 25 profissionais inquiridos afirmaram Enxerto de pele como
sendo um dos cuidados de enfermagem prestados a pacientes com lesões por queimaduras do 3
grau , e que os nossos obectivos foram alcançados tendo em conta os resultados encotrados
AO
EXMO
SR. DIRECTOR GERAL
DA ESCOLA DE SAÚDE CASTELO LIMITADA
LUANDA
Nós estudantes Arminda António , Bráulia Francisco , Domiana Fernando, Daniel Gaspar
,Edmilson Tomás, Eliane Muymbove, Filomena António, Joana Lourenço, Maria de
Assunção, Maria Quissongo , finalistas do curso de enfermagem, grupo nº 25, com o título:
Cuidados de enfermagem a pacientes com lesões por queimaduras atendidos no Hospital Geral
Especializado Neves Bendinha no primeiro trimestre de 2022.
Pelo Grupo
_______________________
Daniel Manuel N.Gaspar
APÊNDICE-B
Somos alunos finalistas do curso de Enfermagem Geral da Escola de Saúde Castelo Limitada
(ESCA) referente ao ano lectivo 2021/2022. Estamos a realizar uma pesquisa sob supervisão do
enfermeiro especialista em instrumentação Mateus J. Cristovão, Com objectivo de: Cuidados de
enfermagem a pacientes com lesões por queimaduras atendidos no hospital geral espacializado
Neves Bendinha no primeiro trimestre de 2022
Sua participação envolve um inquérito que será feito por meio de um questionário com perguntas
abertas e fechadas, num período não superior a 40 minutos.
Na publicação dos resultados desta pesquisa, sua identidade será mantida no mais rigoroso sigilo.
Serão omissas todas as informações que permitam identifica-lo (a).
Mesmo não tendo benefícios directos por participar, indirectamente você estará a contribuir para a
compreensão do fenómeno estudado e para a produção de conhecimentos científico.
Atenciosamente
______________________ _________________________
O Orientador
Mateus J.Cristovão
Consinto em participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de
consentimento,
O Participante
______________________ _____________________
Local e data
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
ESCOLA DE SAÚDE CASTELO LIMITADA
FICHA DE INQUÉRITO
INQUÉRITO
O presente inquérito é anónimo e confidencial, visa recolher informações sobre cuidados de
enfermagem a pacientes com lesões por queimaduras atendidos no Hospital Geral Especializado
Neves Bendinha no primeiro trimestre de 2022.
a) 20 – 29______
b) 30 – 45 ______
2. Género
a) Masculino______
b) Feminino______
3. Nível Académico
a) Técnico de enfermagem______
b) Enfermeiro______
4 . Tempo de Serviço
a) 1 a 5 anos ____
b) 6 a 11 anos ____
c) Mais 11 anos____
5. Quais são as queimaduras mas frequente quanto a profundidade? Assinale com x
a) Queimaduras do 1 Grau____
b) Queimaduras do 2 Grau ____
c) Queimaduras do 3 Grau ____
6. Quais são as queimaduras mas frequente quanto ao agente causal? Assinale com x
a) Agentes térmicos ____
b) Agentes Quimicos ____
c) Agentes Eléctricos ____
7. Quais são as complicações do paciente com lesões por queimaduras? Assinale com x
a) Proliferação Bacteriana ____
b) Perda de Proteínas Plasmaticas ____
c) Choque Hipovolêmico ____
8. Quais são os Cuidados de enfermagem prestados a pacientes com lesões por queimaduras pdo
1º grau? Assinale com x
a) Atinge a epiderme e parte da derme____
b) Cicatrização rápida ____
c) É indolor ____
9. Quais são os Cuidados de enfermagem prestados a pacientes com lesões por queimaduras pdo
2º grau? Assinale com x
a) Destruição Parcial das camadas da pele ____
b) Apresenta dor ____
c) Não há regeneração das feridas ____
10 . Quais são os Cuidados de enfermagem prestados a pacientes com lesões por queimaduras
pdo 3º grau? Assinale com x
a) Avaliar a dor e os riscos ____
b) Manter permeável as vias aéreas ____
Uso de manteiga e café __
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ANEXOS
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