Fundamentação Teórica
Fundamentação Teórica
Fundamentação Teórica
FEBRE TIFÓIDE
LUANDA -2021/2022
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Conhecimento, atitudes e práticas dos utentes do hospital municipal de
cacuaco na secção de consulta externas em relação as medidas de
prevenção da Febre Tifóide,de Marça a Maio de 2022.
INTEGRANTES DO GRUPO:
Bernada Tchindumbo
Branca Paula
Cristina Avelino
Delfina António
Domingas Brava
Franscisca C. Diambo
Idília António
Santa Bila
Sebastião Daniel
Orientador:
Luanda, 2021/2022
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Agradecimento
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SUMÁRIO
1. Introdução------------------------------------------------------------------------------------------6
2. Fundamentação teórica--------------------------------------------------------------------------10
2.1. Etiologia-----------------------------------------------------------------------------------------10
2.10. Tratamento--------------------------------------------------------------------------------------22
2.11. Prevenção----------------------------------------------------------------------------------------25
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FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Partindo do pressuposto que o nosso País é endémico, escolhemos esse tema para
aprimorar a nosso conhecimento a fim de consciencializar a comunidade como um todo
em adotar medidas de controlo e prevenção da doença.
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JUSTUFICATIVA
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OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
Fundamentação teórica
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NETO, Rodrigo (2016) diz que a febre tifóide é uma doença sitemica grave,
caracterizada por febre,diarreia e dor abdominal, além de outras manifestações
como ectericia e complicações potecialmente graves, incluido óbito.
Cenep (2008), afirma que a interação do homem com meio ambiente é muito
complicada ,envolvendo factores desconhecidos ou que podem ter sido
modificados no momento em que se desencadeia a ação.Assim sendo ,os
metodos de interverção tendem a ser aperfeçoados na medida em que novos
conhencimentos são adiquiridos .seja pela observação sistemática do
comportamento dos procedimentos de prevenção e controlo estabelecidos.
Etiologia
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material orgânico disponivel (águas poluidas, dão sobrevida do agente ). Em
condições ótimas ,a sobrevida nunca utrapassa de três a quatro semanas.
De acordo Mweu, (2008) afirmou que a febre tifóide não está diretamente
ligada a sazonalidade. A patologia está associada, principalmente a baixas
condições socioeconómicas e falta de higiene com os seres humanos, os únicos
hospedeiros naturais conhecidos e reservatório de infeção.
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GENTIL, Karla,(2008) diz que as principais fontes de infecção são
portadores e individuos doentes .O contagio se dá por meio de excreções (fezes e
urina )e, em algumas ocasiões ,pelo vômito ,expectoração e pus.
Transmissão
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De acordo GENTIL, Karla , (2008) afirmou que são possiveis duas formas
de transmissão da febre tifóide .
Direita: pelo contacto direito com maõs do doente ou portador.
Indireita: guarda estreita relação com água (sua destribuição e utilização) e
alimentos ,que podem ser contaminados com fezes e urina de doente ou portador
. A contaminação dos alimentos geralmente se dá pela manipulação feita por
portadores ou paciente oligossintomaticos, sendo a febre tifóide conhecida como
“doença das maõs sujas”.
Fisiopatologia
Segundo NETO, Rodrigo (2016) postolou que os microrganismos do
genero da Salmonella Typhi são ingeridos e sobrevivem a exposição ao ácido
gástrico antes de obter acesso para o intestino delgado, onde penetram o epitelio
e invadem o tecido linfoide e se proliferam nas placas de Peyer e progridem
atravez do sistema linfático ou via hematogenpica .
No inicio do quadro, observa-se uma hipertrofia importante das placas de
Peyer, onde se observam macrófagos grandes com citoplasma vacuolizado.
Cortes tratados com corantes especificos revelam salmonella no interior destes
macrófagos. Com evolução do quadro, as placas de Peyer se tornam tão
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hipertroficas que se insinuam para a luz intestinal, que pode levar a isquema da
mucosa, provocando ulcerações e fazendo com que o germe se estenda aos
linfinodos mesentéricos. A Salmonella Typhi causa hipertrofia e posterior
perfuração ileal, uma complicação potecialmente fatal.
A hipertrofia linfoide destes pacientes justifica a presença de
hepatoesplenomagalia encotrada nestes pacientes.
Paciente com feb re tifóide podem desenvolver bacterimia “secundaria“
com outros organismos devido às quebras microscópicas na barreira mucosa
intestinal.
A Salmonella Typhi causa a doença apenas nos seres humanos; Não tendo
reservatorio animal conhecido, portanto, a infecção implica em contacto direito
individual atravez de alimentos ou água contaminada.
Sinais e sintomas
Bradicardia relativa
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Prostação.
Delirios
Estupor ou como ocorre em casos graves.
Osteomielite
Endacardite
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Meningite
Abcesso de tecido mole
Glomerulite
Ou envolvimento do trato geniturinário .
Diagnóstico laboratorial
Segundo GENTIL, Karla (2008) diz que o diagnóstico labaratorial da
febre tifóide basea-se primordialmente, no isolamento e na identificação do
agente etiologico, nas diferentes fases clinicas, apartir do sangue (Hemocultura),
feses (Coprocultura) , aspirado medular( Mielocultura), e urina (Urocultura)..
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antimicrobianos; previamente ou pacientes cuja a hemocultura e coprocultura
não foram conclusivas e ainda há forte suspeita de febre titóide.
Cuidados de enfermagem
Aferir a temperatura pelo menos três vezes ao dia.De manhã, tarde e a noite.
Aferir o pulso e a respiração no mesmo horario da temperatura , “A respiração é
geralmente profunda e espaçada quando o paciente apresente febrícula e
superficial e acelerada na febre alevada “.
Aferir a pressão arterial duas vezes ao dia. Geralmente o paciente é
bipotenso ,apresenta bulhas cardiacas apagadas , fracas , devido á ação das
toxinas circulantes que dificultam o trabalho cardiaco.
A céfalia esta sempre presente devido á ação das tóxinas circulantes sobre o
sistema nervoso, que preciso neste caso deixar o quarto semi-escuro, silencioso
e em ordem. Na fase aguda da molêstia deve-se conservar o paciente em
repouso quase absoluto e, se este estiver okagitado manter vigilancia continua e
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restringi-lo; mudá-lo cuidadosamente em posição de 3 em 3 horas, sem a sua
cooperação , para evitar que faça qualquer esforço. Preveniso assim roturas de
alças intestinais, perfuração de úlceras profundas, ou hemorragias. As posiçôes
recomendável são decúbitos dorsal e lateral, direito e esquerda. Não é
recomendável colocá-lo na posição de Fowler ( sentado) na fase aguda da
moléstia, pois o figado e o baço aumentados e as alças intestnais , ulceradas não
devem sofrer o peso e a pressão de outros órgãos . Até o peso de cobertores de lã
é prejudicial; se o paciente sentir frio, usar aquecedores do ambiente ou
cobertores leves( eletricos). O doente so pode sentar-se na cama ou levantar-se
com ordem médica ( escrita).
Higiene oral deve ser feita diversas vezes ao dia. Com óleio de oliva ou
manteiga de cacau removem-se lentamente as croatas da língua saburrosa e
umidecem-se os labios ressecados pela febre e pela desidratação. O banho e a
toalete da tarde devem ser feitos nos leitos ,porém na de convalencença o doente
deverá ir ao chuveiro.
A troca de roupa de cama e do paciente deve ser diária. A cama, de preferência
dura e reta deve ser seca, bem limpo, sem pregas ou rugas para evitar
desconforto e escaras de decúbito.
A dieta no início deve ser liquida, depois pastosa. Sempre livre de resíduos,
seervida em pequenas porções; a quantidade de gorduras e de condimentos deve
ser pequena para evitar o aceleramento peristáltico e a sobrecarga do fígado. O
excesso de alimentos exerce pressão sobre-as alças inflamadas. Acelera o
paristaltismo e favorece o meteorismo, que é prejudicial ao paciente. O bolo
alimentar exagerado passa com dificuldade pela alça intestinal já diminuida em
seu calibre devido a inflamação e com isto agrava-se o estado das úlceras já
existentes, provocando dor, mal estar, elevando a temperatura do doente.
O excesso de hidratos de carbono favorece o timpanismo; os gases comprimem
o diafragma, o paciente falta de ar e respira com dificuldade. A medula que
caminha para a convalescença a dieta passa de pastosa geral.
Oferecer ao paciente líquidos sob a forma de limonadas, chá, leite desnatado,
sucos de carne desengordurado e água.
Na primeira semana da moléstia o paciente queixa-se de prissão de ventre deverá
ser informado de que esta é a parte do curso normal da moléstia, e que não é
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aconselhável uso de laxativos, purgantes ou lavagens, que pelo aceleramento do
peristaltismo podem levá-lo uma complicação grave. O intestino deve
permanecer no máximo repouso para aliviar esse desconforto; o uso de sonda
retal de demora ou colocação de um supositorio de glicerina, para eliminar o
excesso de gases, quando exitem, são expedientes muito indicados.
O enfermeiro deve observar o número de evacuações do paciente e as
características das fezes.
Geralmente na febre tifóide as fezes são liquidas ou semi-diarrêicas, sem
tenesmos ,puxos, eólicas, apresentando comumente estrias de sangue vivo.
As fezes são muito fétidas, devido a descamação do epitelio da mucosa
intestinal, ás necroses , ao rompimento de arteriolas e vénulas e bacilos mortos.
Na falta de uma estação de tratamento dos desejos humanos, no hospital , tráta-
los pelo formol ou cloro a 10% durante 2 horas, antes de despejá-los no esgôto
geral.
O vasilhante sanitário do paciente é de uso individual e deve ser identificado
com sem nome, enfermaria e leito. Na alta hospitalar os objectos são
desinfectados , lavados e autoelevados.
Em relação á medicação o cuidado de enfermagem é seguir com bom senso a
ordem médica, verificando a temperatura do paciente antes de dar cloranfenicol
e anotando a dose dada e as reações apresentadas. A dose inicial de cloranfinicol
e as doses de manutenção diárias são também anotadas no gráfico.
O gráfico da temperatura é de grande importancia, pois é um auxiliar valioso no
controle de tratamento e evolução da doença.
A enfermeira tem a obrigação de provura facilitar o ajustamento do paciente ao
hospital, dando-lhe notícias de família, assistência religiosa e ajudando-o em
tudo o que estiver ao seu alcance.
Na fase de convalencença, em que o repouso é relativo, o paciente coopera
ajudando no banho no leito até que possa tomá-la sozinho. Nesta fase, inicia-se a
laborterapia, para melhor higiene mental do doente.
Pode-se iniciar também a orientação para alta hospitalar, principalmente
relacionada com a dieta, tratamento dos dejetos, imunização e higiene.
Os casos de epidemias ou endemias, após a alta definitiva e a supressão
completa dos antibióticos, pois o cloranfenicol impede a formação dos
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anticorpos especificos, começa com a imunização pela vacina anti-tifóidica por
que a própria moléstia não dá imunidade duradoura. A vacina, embora as vezes
falivel, devido a sua má conservação, numero de doses inexatas ou intervalos
inadequados, não deve deixar de ser usada.
A educação sanitária deve ser feita em colaboração com os serviços de
Engenharia e de Medicina sanitárias, que devem porver as cidades de água
clorada, esgôto apropriados, destino e tratamento adequado do lixo, higiene dos
alimentos, controle dos vetores.
Em um programa de educação sanitária são importantes as seguintes normas:
_ combate aos vetores, pelo uso de inseticidas, limpeza dos quintais, cremação de
lixo, proteção dos alimentos, telas na janelas e portas;
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_ controle dos vendedores de alimentos já preparados (doces e salgados): uso
obrigatório de avental, gorro, unhas aparadas e limpas, telas cobrindo os alimentos e
uso de pinça própria para pegalos;
Tratamento
Ampicilina
Sulfamentoxazol+Trimetopima:
Amoxacilina
Criança – 100mg\kg\ dia, via oral, dividida em três tomadas (8\8 horas).
Quinolona:
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utilização em crianças e gestantes e, como fator limitante do seu uso,o preço
elevado.são provalvemente,as melhores opções para os portadores de HIV ou aids.
Ciprofloxacina:
Oflaxacina:
Cetriaxona:
-xiprofloxacina (500 mg duas vezes por dia ) ou ofloxacina (400 mg duas vezes ao
dia ), quer por via oral ou parenteral durante 7 a 10 dias. As fluoroquinolonas não
devem ser usadas como tratamento de primeira linha para a febre tifóide em
pacientes do sul da Ásia ou outras regiões com taxas de resistência fluoroquinolona.
-ceftriaxona 2g uma vez ao dia ou ceftriaxona 20 mg\kg por dia por via oral em
duas doses divididas durante 7 a 14 dias.
-azitromicina 1g por via oral uma vez seguida de 500mg uma vez ao dia durante 5
a 7 dias , ou de 1g por via oral uma vez ao dia durante 5 dias.
-cloranfenicol 2 a 3g por dia por via oral em quatro doses divididas durante 14 dias.
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resultar em defervescência mais rápida do que os agentes beta-lactâmicos ou
cloranfenicol , por causa da eliminação mais rápida de bactérias intracelulares.
-ceftriaxona 100mg\kg por via oral, intravenosa uma vez por dia, no maximo de 4g
por dia durante 10 a 14 dias.
-cefotaxima 150 a 200mg\kg por dia via intravenosa em três a quatro doses
igualmente divididas ,máximo de 12g por dia durante 10 a 14 dias.
-cefixima por via oral de 20mg\kg por dia via oral em doses divididas em 2, no
máximo 400mg por dia durante 10 a 14 dias
-ofloxacina 30mg\kg por dia, no máximo 800mg por dia via oral ou parenteral
durante 7 a 10 dias.
Em criança é recomentado que o tratamento seja pelo menos 10 dias , pois estudos
com 7 dias de tratamento tiveram pior performance terapêutica.
Prevenção
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Segundo NETO,Rodrigo(2016), diz que a água deve ser purificada e água de
esgoto devem ser descartada de forma eficaz. Portadores crônicos devem envitar a
manipulação de alimentos e não devem cuidar de pacientes ou criança pequenas até que
se prove que eles estão livres do organismo; devem ser implementados precauções de
insolamento adquado dos pacientes. É importante dar atenção especial a precauções
entéricas.
CAPITULO II METODOLOGIA
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Hospital Municipal de Cacuaco .
2.4 Amostra
Será uma amostra aleatória de 117 utentes que aceitaram participar no estudo neste dia.
1. Faixa etária,
2. Proveniência
3. Ocupação,
4. Nível académico;
5. Grau de conhecimento.
5.1 INCLUSÃO
Todos os utentes que frequentarem a o hospital neste dia e que aceitarem participar no
estudo.
5.2 EXCLUSÃO
6. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
Autorização para realização deste estudo será obtida junto ao Director do Hospital.
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O trabalho foi feito no programa Microsoft utilizando Word, Excel projectado em
Power Pointel.
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