Resumo Do Poder Executivo

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Resumo do Poder Executivo – Direito Constitucional – parte 1

por Leonardo Menezes Passarin

Um ano atrás

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Olá, pessoal. Tudo certo? Veremos no artigo um Resumo do Poder Executivo, tema muito
cobrado nas provas de concurso público.

O tema está previsto do artigo 76 a 91 da Constituição Federal. Devido à extensão do tema


veremos em duas partes, combinado?

Resumo do Poder Executivo

Vamos aos Resumo do Poder Executivo.

Funções do Poder Executivo

Antes de adentrarmos no Resumo do Poder Executivo, vejamos sobre as funções deste poder.

O poder executivo, assim como os demais poderes, tem funções típicas e atípicas, assim
vejamos.

Funções típicas:

Função de governo: decisão política

Função administrativa: prestação de serviço público

Funções atípicas:

Função legislativa: ao editar MPs, decretos autônomos e etc.

Função de julgamento: no contencioso administrativo. Ex. PAD, PAF e etc.


Obs. Conforme a doutrina majoritária, o Poder Executivo não exerce função jurisdicional,
atenção.

Para melhor compreensão do tema, sugerimos a aula em que o Professor Ricardo Vale explana
sobre a separação dos poderes.

Direito Constitucional – Separação de Poderes

Presidente e vice-presidente da república

Presidente da República:

Iniciemos dizendo que o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado
pelos Ministros de Estado (Art. 76), atente-se que pela literalidade não há menção ao Vice.

Conforme, os professores Nádia Carolina e Ricardo Vale, os requisitos constitucionais para se


candidatar à presidência são:

Ser brasileiro nato.

Possuir alistamento eleitoral.

Estar no pleno gozo dos direitos políticos.

Ter mais de 35 anos. Destaque-se que essa idade deve ser comprovada na data da posse.

Não se enquadrar em nenhuma das inelegibilidades previstas na Constituição.

Possuir filiação partidária.

Mandato do Presidente: 4 anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua
eleição (Art. 82).

Vice-presidente:

A eleição do Presidente importará a do Vice (Art. 77, §1º)

O Vice substituirá o Presidente no caso de impedimento e o sucederá no caso de vacância (Art.


79).
Não confunda – Substituição X Sucessão:

SubsTiTuição: Temporária Ex: Viagem; – impedimenTo

Sucessão: definitiva Ex: Renúncia, impeachment – vacância

Competências do Vice (Art. 79, §u): além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei
complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.

Eleição

Eleição do Presidente e Vice (Art. 77)

1º turno – 1º domingo de outubro – vence o candidato que, registrado por partido político,
obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos (Art. 77, §2º).

2º turno (se não houver vencedor no primeiro turno) – último domingo de outubro* –
concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a
maioria dos votos válidos (Art. 77, §3º)*.

*A Constituição Federal fala em nova eleição em até vinte dias após a proclamação do
resultado.

*Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de
candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação (Art. 77, §4º).

Resultado das eleições

Posse: O Presidente e o Vice tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o


compromisso (Art. 78):

Manter, defender e cumprir a Constituição,

Observar as leis,

Promover o bem geral do povo brasileiro,

Sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

Obs. Se, decorridos 10 dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente,
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

Dupla vacância ou duplo impedimento


Atente-se que no caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos
respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência:

Presidente da Câmara dos Deputados

Presidente do Senado Federal

Presidente do Supremo Tribunal Federal

Trata-se de uma substituição temporária, uma vez que somente o Vice-Presidente pode
assumir a presidência em caráter definitivo.

Para solucionar a questão em definitivo haverá uma nova eleição, direita ou indireta a
depender do período em que ocorreu a dupla vacância.

Vacância dos cargos do PR e Vice:

2 primeiros anos (Art. 81, caput) -> Eleição direta em 90 dias

2 últimos anos (Art. 81, §1º) -> Eleição indireta (CN) em 30 dias

Obs. Conforme o STF (ADI 3549), estados e municípios terão autonomia para disciplinar a
matéria no caso de dupla vacância, não sendo necessário seguir as regras constitucionais do
âmbito federal.

Por fim, vale lembrar que Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem
licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob
pena de perda do cargo, conforme o artigo 83.

Bizu: Au5ênsia do PR e Vice – 15 dias

Dos Ministros de Estado

Os Ministros de Estado são os assessores do Presidente, sendo livremente nomeáveis e


exoneráveis.

Serão escolhidos entre:

brasileiros natos ou naturalizados –> lembre-se que o Ministro de Defesa deve ser brasileiro
nato (Art. 12, §3º, VII)
maiores de 21 anos

exercício dos direitos políticos.

Competência dos Ministros:

exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração


federal na área de sua competência;

referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

Demais delegadas pelo Presidente da República.

Obs. Outras atribuições podem ser estabelecidas pela Constituição Federal e por Lei.

Ainda, atente-se que a lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da
administração pública, competência do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da
República (CF, Art. 48, XI).

Do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional

Tanto o Conselho da República quanto o Conselho de Defesa Nacional são órgãos colegiados
que prestam assessoramento ao Presidente da República, ou seja, são de natureza consultiva.

A doutrina disciplina que o Presidente é obrigado a consultar os órgãos nos casos previstos na
Constituição, ainda que não seja vinculado pelas orientações, ou seja, o parecer é de natureza
é meramente opinativa.

Do Conselho da República

O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República referente


aos seguintes assuntos (Art. 90):

pronunciar-se sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

pronunciar-se sobre as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

Participam como membros (Art. 89):

Vice-Presidente da República;

Presidente da Câmara dos Deputados;


Presidente do Senado Federal;

líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;

Ministro da Justiça;

6 cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos de idade, sendo 2 nomeados pelo PR, 2
eleitos pelo Senado Federal e 2 eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de 3
anos, vedada a recondução.

Obs. O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião
do Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério (Art.
90, §1º)

Do Conselho de Defesa Nacional

O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos


relacionados com (art. 91)

Soberania nacional; e

Defesa do Estado democrático.

Participam como membros:

Vice-Presidente da República;

Presidente da Câmara dos Deputados;

Presidente do Senado Federal;

Ministro da Justiça;

Ministro de Estado da Defesa;

Ministro das Relações Exteriores;

Ministro do Planejamento.

Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Competência do Conselho de Defesa Nacional (Art. 91, §1ª):

opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta
Constituição;

opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;


propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território
nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas
com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;

estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a


independência nacional e a defesa do Estado democrático.

Considerações Finais

Chegamos ao final do artigo sobre o Resumo do Poder Executivo, espero que tenham gostado.

Como foi dito, o tema continuará no próximo artigo, nos encontramos no Resumo do Poder
Executivo parte 2.

Resumo sobre o Poder Executivo – Direito Constitucional – parte 2

por Leonardo Menezes Passarin

Um ano atrás

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Olá, pessoal. Tudo certo? Retomemos o conteúdo do Resumo sobre o Poder Executivo no
Direito Constitucional.

Hoje focaremos em dois tópicos, as atribuições e a responsabilidade do Presidente da


República.

Sem mais delongas, vamos ao Resumo sobre o Poder Executivo.

Resumo sobre o Poder Executivo – Direito Constitucional – parte 2

Das Atribuições do Presidente da República

Iniciemos o Resumo sobre o Poder Executivo com as atribuições do Presidente.


Vejamos agora as competências privativas do Presidente da República, disciplinadas no artigo
84. Dividiremos em blocos para facilitar a compreensão e teceremos alguns pequenos
comentários quando necessário.

Direção da administração pública

Direção da administração pública:

I – nomear e exonerar os Ministros de Estado; –> Como vimos no artigo anterior, os Ministros
de Estado são assessores do Presidente, sendo livremente nomeáveis e exoneráveis.

II – exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração


federal;

Participante do processo legislativo

Participante do processo legislativo

III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; -> Propor
EC (Art. 60), iniciativa em LC/LO (Art. 61), editar MP (Art. 62) e elaborar leis delegadas (Art. 68)

IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis (…)

V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;

Decretos

Decretos

IV (…) bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

VI – dispor, mediante decreto, sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de


despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


Assim, o Presidente poderá utilizar 3 tipos de decretos:

Decreto de execução (Art. 84, inciso IV) – imposição de prática um ato concreto

Decreto regulamentar (Art. 84, inciso IV) – ato normativo

Decreto autônomo (Art. 84, inciso VI) – tem fundamento na própria Constituição

Para a melhor explorar o tema, vejamos o quadro esquemático elaborado pelos professores
Nádia Carolina e Ricardo Vale.

Resumo sobre o Poder Executivo – Decretos

Relações internacionais

Relações internacionais:

VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso


Nacional; -> Lembrando que não basta assinar o acordo, pois cabe ao Congresso Nacional de
forma exclusiva resolver definitivamente sobre tratados (Art. 49, I)

Estabilização Constitucional

Estabilização Constitucional

IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

X – decretar e executar a intervenção federal;

XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que
lhes são privativos;

Conceder indulto e comutar penas

Conceder indulto e comutar penas

XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos
em lei;
Nomeação de autoridades

Nomeação de autoridades

XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal
e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o
presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; –>
1/3 é escolhido pelo Presidente com aprovação do Senado Federal (3 Ministros) e os outros 6
membros (2/3) pelo Congresso Nacional.

Atenção! A seguinte assertiva “Compete privativamente ao Presidente da República nomear os


Ministros do Tribunal de Contas da União” está correta? Podemos considera-la como correta,
afinal é praticamente a literalidade.

Então atenção, pois sabemos que há esta divisão na escolha dos Ministros do TCU entre o
Presidente e o Congresso, entretanto quem nomeia é o Presidente, privativamente.

XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da


União;

XVII – nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;

Assuntos de grande relevância

Assuntos de grande relevância

XVIII – convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;

XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou
referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas
condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

XX – celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;


XXII – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; –> Nas demais hipóteses não
previstas em lei complementar, cabe ao Congresso Nacional (Art. 49, II)

Plano de Governo e Prestação de Conta ao Congresso Nacional

Plano de Governo e Prestação de Conta ao Congresso Nacional

XI – remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da


sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar
necessárias;

XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura
da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

Leis Orçamentárias

Leis Orçamentárias

XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes


orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; -> A iniciativa nos
projetos de LDO, LOA e PPA é do Presidente.

Cargos Públicos

Cargos Públicos:

XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; -> Cargos preenchidos
não cabe delegação por decreto, cuidado!

Conferir condecorações e demais atividades residuais

Conferir condecorações e demais atividades residuais

XXI – conferir condecorações e distinções honoríficas;

XXVII – exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.

Organização da administração pública

Tema relativamente espinhoso é a Organização da Administração Pública, pois as atribuições


costumam confundir, logo preste atenção!
Criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública (Art. 48, XI) ->
Competência do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República

Dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (Art.
84, VI, b) -> Competência do Presidente

Prover e extinguir os cargos públicos federais (preenchidos), na forma da lei (Art. 84, XXV) ->
Competência do Presidente

Matérias passiveis de delegação:

Muita atenção com as matérias passiveis de delegação, pois são muito cobradas em prova,
assim vejamos.

Art. 84 Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas


nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da
República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas
delegações.

Temos um mnemônico que nos ajuda a memorizar, assim:

Mnemônico: PR pode delegar DIP para PAM

Decreto autônomo (organizar a administração e extinção de cargos vagos),

Indulto e comutar penas,

Prover/desprover cargos públicos federais -> extinção de cargos públicos ocupados não é
atribuição delegável, atenção!

PGR

AGU

Ministros de Estado

Responsabilização do Presidente da República

Admitida a acusação contra o Presidente da República, por 2/3 da Câmara dos Deputados, será
ele submetido a julgamento perante o (Art. 86):

Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns;

Senado Federal, nos crimes de responsabilidade

Assim, o Presidente ficará suspenso de suas funções antes do julgamento para que não
“atrapalhe” no andamento do processo (Art. 86, §1º):
nas infrações penais comuns (relacionadas ao cargo), se recebida a denúncia ou queixa-crime
pelo Supremo Tribunal Federal;

nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

Entretanto se decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o
afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo (Art. 86,
§2º).

O Presidente ainda tem mais duas prerrogativas importantes.

Vedação à prisão cautelar (Art. 86, §3º): Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas
infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

Cláusula de irresponsabilidade penal relativa (Art. 86, §4º): O Presidente da República, na


vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de
suas funções

Crimes de responsabilidade do Presidente

Para finalizar o Resumo sobre o Poder Executivo, vejamos sobre os crimes de responsabilidade.

Falamos que os crimes de responsabilidade são julgados pelo STF, e a Constituição Federal
elencou os crimes de responsabilidade como os atos do Presidente que atentem contra a
Constituição Federal e, especialmente, contra:

a existência da União;

o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes
constitucionais das unidades da Federação;

o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

a segurança interna do País;

a probidade na administração;

a lei orçamentária;

o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

Obs. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e
julgamento. Atualmente a lei que regula é a Lei nº 1.079/50.

Ainda é válido saber o posicionamento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema:


STF – Súmula 722 – São da competência legislativa da União a definição dos crimes de
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento.

Ou seja, estados e municípios não detêm autonomia nesse quesito, devendo observar as
normas da União.

Considerações Finais

Chegamos ao final do artigo do Resumo sobre o Poder Executivo, espero que tenham gostado.

Lembrando que o artigo se trata de um resumo e não tem a mesma profundida que as aulas,
assim não deixe conferir nossos cursos.

Direito Constitucional – O Poder Executivo

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