Resumo Do Poder Executivo
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Resumo Do Poder Executivo
Um ano atrás
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Olá, pessoal. Tudo certo? Veremos no artigo um Resumo do Poder Executivo, tema muito
cobrado nas provas de concurso público.
Antes de adentrarmos no Resumo do Poder Executivo, vejamos sobre as funções deste poder.
O poder executivo, assim como os demais poderes, tem funções típicas e atípicas, assim
vejamos.
Funções típicas:
Funções atípicas:
Para melhor compreensão do tema, sugerimos a aula em que o Professor Ricardo Vale explana
sobre a separação dos poderes.
Presidente da República:
Iniciemos dizendo que o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado
pelos Ministros de Estado (Art. 76), atente-se que pela literalidade não há menção ao Vice.
Ter mais de 35 anos. Destaque-se que essa idade deve ser comprovada na data da posse.
Mandato do Presidente: 4 anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua
eleição (Art. 82).
Vice-presidente:
Competências do Vice (Art. 79, §u): além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei
complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.
Eleição
1º turno – 1º domingo de outubro – vence o candidato que, registrado por partido político,
obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos (Art. 77, §2º).
2º turno (se não houver vencedor no primeiro turno) – último domingo de outubro* –
concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a
maioria dos votos válidos (Art. 77, §3º)*.
*A Constituição Federal fala em nova eleição em até vinte dias após a proclamação do
resultado.
*Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de
candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação (Art. 77, §4º).
Observar as leis,
Obs. Se, decorridos 10 dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente,
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
Trata-se de uma substituição temporária, uma vez que somente o Vice-Presidente pode
assumir a presidência em caráter definitivo.
Para solucionar a questão em definitivo haverá uma nova eleição, direita ou indireta a
depender do período em que ocorreu a dupla vacância.
2 últimos anos (Art. 81, §1º) -> Eleição indireta (CN) em 30 dias
Obs. Conforme o STF (ADI 3549), estados e municípios terão autonomia para disciplinar a
matéria no caso de dupla vacância, não sendo necessário seguir as regras constitucionais do
âmbito federal.
Por fim, vale lembrar que Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem
licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob
pena de perda do cargo, conforme o artigo 83.
brasileiros natos ou naturalizados –> lembre-se que o Ministro de Defesa deve ser brasileiro
nato (Art. 12, §3º, VII)
maiores de 21 anos
Obs. Outras atribuições podem ser estabelecidas pela Constituição Federal e por Lei.
Ainda, atente-se que a lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da
administração pública, competência do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da
República (CF, Art. 48, XI).
Tanto o Conselho da República quanto o Conselho de Defesa Nacional são órgãos colegiados
que prestam assessoramento ao Presidente da República, ou seja, são de natureza consultiva.
A doutrina disciplina que o Presidente é obrigado a consultar os órgãos nos casos previstos na
Constituição, ainda que não seja vinculado pelas orientações, ou seja, o parecer é de natureza
é meramente opinativa.
Do Conselho da República
Vice-Presidente da República;
Ministro da Justiça;
6 cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos de idade, sendo 2 nomeados pelo PR, 2
eleitos pelo Senado Federal e 2 eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de 3
anos, vedada a recondução.
Obs. O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião
do Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério (Art.
90, §1º)
Soberania nacional; e
Vice-Presidente da República;
Ministro da Justiça;
Ministro do Planejamento.
opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta
Constituição;
Considerações Finais
Chegamos ao final do artigo sobre o Resumo do Poder Executivo, espero que tenham gostado.
Como foi dito, o tema continuará no próximo artigo, nos encontramos no Resumo do Poder
Executivo parte 2.
Um ano atrás
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Olá, pessoal. Tudo certo? Retomemos o conteúdo do Resumo sobre o Poder Executivo no
Direito Constitucional.
I – nomear e exonerar os Ministros de Estado; –> Como vimos no artigo anterior, os Ministros
de Estado são assessores do Presidente, sendo livremente nomeáveis e exoneráveis.
III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; -> Propor
EC (Art. 60), iniciativa em LC/LO (Art. 61), editar MP (Art. 62) e elaborar leis delegadas (Art. 68)
XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
Decretos
Decretos
IV (…) bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
Decreto de execução (Art. 84, inciso IV) – imposição de prática um ato concreto
Decreto autônomo (Art. 84, inciso VI) – tem fundamento na própria Constituição
Para a melhor explorar o tema, vejamos o quadro esquemático elaborado pelos professores
Nádia Carolina e Ricardo Vale.
Relações internacionais
Relações internacionais:
VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
Estabilização Constitucional
Estabilização Constitucional
XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que
lhes são privativos;
XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos
em lei;
Nomeação de autoridades
Nomeação de autoridades
XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal
e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o
presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;
XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; –>
1/3 é escolhido pelo Presidente com aprovação do Senado Federal (3 Ministros) e os outros 6
membros (2/3) pelo Congresso Nacional.
Então atenção, pois sabemos que há esta divisão na escolha dos Ministros do TCU entre o
Presidente e o Congresso, entretanto quem nomeia é o Presidente, privativamente.
XVII – nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou
referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas
condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura
da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
Leis Orçamentárias
Leis Orçamentárias
Cargos Públicos
Cargos Públicos:
XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; -> Cargos preenchidos
não cabe delegação por decreto, cuidado!
Dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (Art.
84, VI, b) -> Competência do Presidente
Prover e extinguir os cargos públicos federais (preenchidos), na forma da lei (Art. 84, XXV) ->
Competência do Presidente
Muita atenção com as matérias passiveis de delegação, pois são muito cobradas em prova,
assim vejamos.
Prover/desprover cargos públicos federais -> extinção de cargos públicos ocupados não é
atribuição delegável, atenção!
PGR
AGU
Ministros de Estado
Admitida a acusação contra o Presidente da República, por 2/3 da Câmara dos Deputados, será
ele submetido a julgamento perante o (Art. 86):
Assim, o Presidente ficará suspenso de suas funções antes do julgamento para que não
“atrapalhe” no andamento do processo (Art. 86, §1º):
nas infrações penais comuns (relacionadas ao cargo), se recebida a denúncia ou queixa-crime
pelo Supremo Tribunal Federal;
Entretanto se decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o
afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo (Art. 86,
§2º).
Vedação à prisão cautelar (Art. 86, §3º): Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas
infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
Para finalizar o Resumo sobre o Poder Executivo, vejamos sobre os crimes de responsabilidade.
Falamos que os crimes de responsabilidade são julgados pelo STF, e a Constituição Federal
elencou os crimes de responsabilidade como os atos do Presidente que atentem contra a
Constituição Federal e, especialmente, contra:
a existência da União;
o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes
constitucionais das unidades da Federação;
a probidade na administração;
a lei orçamentária;
Obs. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e
julgamento. Atualmente a lei que regula é a Lei nº 1.079/50.
Ou seja, estados e municípios não detêm autonomia nesse quesito, devendo observar as
normas da União.
Considerações Finais
Chegamos ao final do artigo do Resumo sobre o Poder Executivo, espero que tenham gostado.
Lembrando que o artigo se trata de um resumo e não tem a mesma profundida que as aulas,
assim não deixe conferir nossos cursos.