Matemática
Matemática
Matemática
da MATEMÁTICA
A Matemática no século XX
Mas, será que esses objetivos têm sido atingidos? Dados de avaliações oficiais
mostram que boa parte de nossas crianças concluem o ensino fundamental com
conhecimentos matemáticos aquém do esperado e, ainda, que tem havido decréscimo
na média de proficiência em matemática com o passar dos anos.
Apesar disso, pode-se dizer que há pouca discussão sobre esse tema e raramente
há a preocupação de encaminhar crianças com dificuldades para avaliação e intervenção
especializada. Entretanto, estudos mostram que o domínio da matemática interfere
diretamente na vida do indivíduo. Hartzell e Compton, por exemplo, investigaram o
impacto da matemática na qualificação profissional e concluíram que as crianças com
bom desempenho nessa área tiveram melhor qualificação quando adultas, enquanto
que o baixo desempenho foi fator preditivo de pobre desempenho nas áreas acadêmica
e profissional, assim como na esfera social.
Há tempos atrás, quando uma criança usava os dedos para contar e resolver uma
operação matemática era vista como uma criança com dificuldades para aprender. Hoje,
após os estudos desenvolvidos pela Neurociência, esse método tem sido visto como uma
etapa importante na aquisição e compreensão da linguagem numérica.
Para que esses princípios sejam respeitados, algumas dicas podem ser úteis:
• Use exemplos do cotidiano dos alunos para mostrar que a matemática serve
para resolver problemas dos mais simples aos mais complexos;
Para Dos Santos e Souza (2016, p. 02), “A neurociência tem demonstrado o quão
promissora pode ser uma parceria com a educação, trazendo todo o seu conjunto de
saberes sobre o sistema nervoso central, local onde tudo acontece, desde os
comportamentos, pensamentos, emoções e movimentos”, ou seja, encarregando-se pela
interação do indivíduo com o ambiente, então todos os estímulos sensoriais que um
indivíduo recebe são processados pelo o cérebro e esse processamento vai dar uma
resolução comportamental. E através desta parceria que surge a neurociência cognitiva,
termo surgindo em uma corrida de taxi, e sendo uma das subdivisões da neurociência,
que se dedica a estudar as competências mentais do indivíduo, como pensamento,
aprendizagem, inteligência, memoria, linguagem e percepção, assim como o papel das
emoções na construção do saber humano, trazendo grandes contribuições para a
formação do educador. Também definida por Gazzaniga e Heatherton (2005, p.55): “A
base desse campo é que o cérebro possibilita a mente e permite atividades cognitivas
como o pensamento, à linguagem e a memória”. Cita-se como uma das contribuições da
neurociência para o ensino de matemática, a “contagem nos dedos” para o processo de
aprendizagem de conceito numérico, ainda que haja uma convicção de que esse
processo é um entrave à operação mental, a neurocognição propõe que trabalhar com
os símbolos numéricos, requer o envolvimento de todo corpo, principalmente os dedos,
sendo importantes para o crescimento das competências numéricas.
Hardiman e Denckla (2009, p.1) têm a visão de que a educação deve ter através
dos conhecimentos científicos novos modelos de ensino, e destacam a relevância da
neurociência mostrando que “[...] a próxima geração de educadores deverá alargar a sua
abordagem centrada não apenas no ensino da matemática, por exemplo, mas também
na forma como o raciocínio matemático se desenvolve no cérebro”. O aprendizado deve
estar associado com a vida, pois abrange vários aspectos do indivíduo, e saber relacionar
prática e teoria, pode posteriormente conduzi-lo ao conhecimento.
A evolução nos garantiu um cérebro capaz de aprender, para garantir nosso bem-
estar e sobrevivência e não para ter sucesso na escola.
Além disso, é apresentada a teoria do cérebro trino, referido por Maclean (1989),
seu livro propaganda subliminar multimídia da seguinte maneira:
E através desse estudo, tem-se a que cada uma dessas áreas tem influência no
processo de ensino aprendizagem, por exemplo, emoções e fome dificultam
aprendizagem. Vale ressaltar que o cérebro neo-córtex tem peso maior na
aprendizagem matemática, pois está parte trabalha melhor com concentração e foco.
Assim como as demais teorias evolucionistas, pressupõe que o nosso cérebro evoluiu do
mais primitivo, o cérebro reptiliano, ao mais evoluído, Neocórtex.
cérebro trino
Para começar a nossa história, imagine que ha milhões de anos atrás o ser humano tinha
um único objetivo de vida, sobreviver. Dessa forma, em um ambiente hostil, nosso
instinto era de poupar energia para que pudéssemos atacar nossa caça ou predador e
fugir. Além disso, para ter mais chances de sobreviver nessa época, passamos a viver em
sociedade, fato que perdura até os dias atuais.
Nossa necessidade de ser parte de um grupo e de ser aceitos é tão grande que ainda hoje
vemos claramente grupos. Sejam de “crossfiteiros”, “maratonistas de séries”, “nerds”,
“geeks”, atletas e até mesmo “reclamões”, continuando vemos grupos se formando.
Cérebro Reptiliano
O Cérebro Reptiliano é o mais instintivo dos cérebros, ele é responsável pela maioria das
decisões e ações inconscientes do ser humano. Por exemplo, você já percebeu que não
precisa pensar para comer? Ou então para controlar o seu batimento cardíaco ou
respirar? Não precisamos porque isso acontece de forma natural e inconsciente.
A principal função do Cérebro Reptiliano, era nos manter vivos e evitar qualquer gasto
de energia desnecessário. Isso fazia total sentido na época das cavernas, com
predadores por todos os lados, mas não nos dias de hoje. Porém, esses instintos estão
registrados no nosso cérebro e ativamos eles em diversas situações do nosso dia-a-dia.
Se você estiver em uma reunião e um cliente te ameaçar, mesmo que verbalmente, seus
instintos são os mesmos, atacá-lo de volta. Em alguns casos extremos até um atacar
fisicamente. Você também poder ter outra reação, como congelar por medo ou fugir dali
para sair dessa situação. Tudo isso acontece de forma totalmente inconsciente.
Da mesma forma, se você estiver dirigindo, com sua família e de repente alguém te cortar,
o seu instinto de sobrevivência vai ativar uma processo emocional que vai te levar a
querer atacar de volta, paralisar ou fugir, não acreditando no que quase aconteceu.
Portanto, sob qualquer ameaça, o nosso cérebro reptiliano age de forma instintiva nos
direcionando a estas opções, liberando uma bomba de adrenalina e cortisol que vão te
dar mais energia para fugir ou atacar e te manter em estado de alerta o tempo todo.
Agora que você sabe como funciona o ser cérebro reptiliano, vamos entender duas
ferramentas fundamentais que ele utiliza para evitar o gasto de energia.
Procrastinação
Por incrível que pareça, procrastinar é um instinto, algo inconsciente e que faz parte do
nosso cerne. Assim, todo ser humano é naturalmente um procrastinador. O nosso
cérebro entende que deixar de fazer uma atividade que ele julgue “desnecessária” ou
que não tenha relevância para nossa sobrevivência é sempre a melhor escolha.
Agora pense junto comigo. Ir a academia pra gastar energia é algo que o seu cérebro acha
natural? E fazer dieta, deixando de absorver alimentos que nos dão energia ? Entende
porque é tão difícil para algumas pessoas se adaptar a essas atividades e
comportamentos?
Uma outra forma de acabar com a procrastinação é tornar sua ação prazerosa. Se você
entender que aquilo te da prazer ou pode ajudar nos seus instintos de sobrevivência,
você irá deixar de procrastinar. Mais para frente vamos falar como um hábito é formado.
Sabe quem foi um dos maiores procrastinadores ? Leonardo Da Vinci. Isso mesmo, por
incrível que pareça, há relatos que contam histórias de que ele parava no meio das suas
obras para fazer algo mais curioso ou prazeroso, como por exemplo pesquisar o formato
da língua de um pica-pau. Que saber por quê? Pela recompensa, pela sensação de prazer
(descargas de dopamina) e de bem estar (descargas de endorfinas).
Hábitos
Gatilho – O que efetivamente ativa o hábito. Por exemplo, imagine que você quer criar
o hábito de remar durante a manhã. O seu gatilho pode ser o despertador ou calçar o
tênis.
Rotina – Efetivamente é a ação que você quer repetir. Neste caso remar durante 30
minutos.
Recompensa – É algo que serve para que seu cérebro entenda que a sua rotina é algo
positivo. Neste caso pode ser a própria liberação de dopamina por conta do exercício ou
algo como tomar um açaí após a aula.
Eu quero que você visualize um campo de futebol. Em primeiro lugar você vai ver a
grama toda da mesma altura, você vai caminhar de um lado ao outro e quando olhar pra
trás você verá o campo da mesma maneira. Agora faça o mesmo caminho repetidamente
até que você deixe uma trilha. Essa trilha, na neurociência é chamada de
neuroplasticidade, que é a capacidade do nosso cérebro de criar novas ligações
sinápticas que permitem a criação de um novo hábito. Estudo mostram que são
necessários pelo menos 21 dias consecutivos para a criação de um novo hábito.
Sistema Límbico
Sempre que levamos o nosso pensamento a um momento passado (uma memória, por
exemplo), as emoções relacionadas a ela ativam o nosso sistema límbico, da mesma
forma acontece com pensamentos futuros. Isso é muito importante quando lidamos
com questões como ansiedade. No sistema límbico há também uma área chamada
Amigdala, responsável principalmente pela regulação dos nossos comportamentos
agressivos e sexuais.
Sequestro da Amigdala
Existe um fenômeno chamado “sequestro da amigdala” que se refere ao fato de, em uma
determinada situação de pressão, estresse ou até mesmo raiva, você reagir no impulso
e de forma agressiva.
Imagine que você tenha tido um dia super estressante, está cansado, teve 6 reuniões
desgastantes com clientes durante o dia, o seu chefe te pediu um relatório de última hora
e você saiu do trabalho às dez da noite. Você chega em casa e a primeira coisa que ouve
do seu marido ou esposa é “Você chegou tarde hein !”
Nesse momento antes que o estímulo chegue ao Neocórtex, área racional do cérebro,
você é “sequestrado” pelo emocional e responde “Eu não tenho a vida fácil que você tem
não!”. Basta esse momento para desencadear um processo que, dependendo do estado
emocional do outro lado, pode se tornar uma grande discussão.
Pouco tempo depois vem a chamada “ressaca emocional”, onde o estímulo chega ao seu
lado racional e você reflete sobre o que fez. Normalmente você percebe que exagerou
na sua reação, mas neste momento já é tarde demais, porque palavras não voltam atrás.
Tudo isso acontece porque o nosso estímulo entra pelo Cérebro Reptiliano (instintivo)
passa para o nosso Sistema Límbico (cérebro emocional) para chegar finalmente no
Neocórtex (cérebro racional), o mais lento dos 3.
Por isso que se fala tanto em trabalhar a Inteligência Emocional. Tendo maior
conhecimento e controle dos gatilhos e processos emocionais que ativam esse lado
agressivo, permitem que você saiba lidar com tais situações de forma mais rotineira.
Neocórtex
Por fim mas não menos importante temos o Neocórtex, presente nos mamíferos e
principalmente nos seres humanos. Essa estrutura é a mais recente na nossa fisiologia.
Tem como principal objetivo o raciocínio lógico, criatividade, imaginação, a solução de
problemas. É ele que nos diferencia dos animais, por conta da capacidade de tomada de
decisões utilizando fatores ambientais e variáveis.
É por causa dele que somos capazes de ler, escrever e nos comunicar de forma verbal,
características que foram fundamentais para o nosso convívio em sociedade e nossa
evolução como espécie. O Neocórtex é que nos permite ser capazes de aprender e criar
ou transformar através do conhecimento adquirido. Dessa forma, é possível entender
que a nossa fisiologia foi preparada para o aprendizado e para a criação. Quando nos
limitamos não é uma questão de capacidade e sim de mentalidade. Usamos o nosso
Neocórtex para observação, analisar, refletir e principalmente inovar.
Na ausência de informações de como nosso cérebro faz o que faz, muitas vezes
os professores atribuem o insucesso no aprender à incapacidade de os alunos
realizarem determinados tipos de aprendizagem. Com isso, os professores se esquivam
de sua responsabilidade como mediadores da construção do conhecimento (CAVALHO,
2011, p. 545).
Nessa perspectiva, o professor deve ir além desses artifícios para conseguir fazer
essa proximidade, conhecer o aluno é substancial, bem como o emocional, o estilo de
aprendizado, as inteligências múltiplas, para isso é necessário que haja transformações
nas práticas de ensino, assim como aperfeiçoar os materiais já existentes para que todos
os alunos se sintam familiarizados com a matemática, pois há décadas vivemos com o
mesmo tradicionalismo no ensino de matemática.
Assim, o trabalho do educador pode ser mais significativo e eficiente quando ele
conhece o funcionamento cerebral. Conhecer a organização e as funções do cérebro, os
processos receptivos, os mecanismos da linguagem, da atenção e da memória, as
relações entre cognição, emoção, motivação e desempenho, as dificuldades de
aprendizagem e as intervenções a elas relacionadas contribui para o cotidiano do
educador na escola (CONSEZA e GUERRA, 2011, p. 143).
Estilos De Aprendizagem: Visuais, Auditivos e
Cinestésicos
Atualmente sabe-se das dificuldades que os professores de diversas disciplinas
têm de ensinar seus alunos, mas daremos proeminência na disciplina de matemática,
pois a mesma sempre foi e é descrita com uma das mais complexas de aprender e ensinar.
Além dos obstáculos vistos pelo professor em criar estratégias de ensino nas quais haja
uma relação edificante entre o aluno e a matemática, há também dificuldades por parte
do aluno, que desde o primeiro momento quando se encontra com os números no início
de sua vida estudantil, passam a ter uma percepção negativa dessa disciplina que é
substancial sua aplicação para a vida, e é imprescindível que o primeiro contato da
criança com a matemática não seja sincronicamente o último.
Mas, para isso ser possível, “é de extrema importância que o professor conheça
também seu próprio estilo de aprendizagem, pois estes influenciam sobremaneira no
modo como o professor organiza sua aula, planeja estratégias diferenciadas, seleciona
recursos materiais e se relaciona com os estudantes.” (SALDANHA et al, 2016, p.5 apud
CERQUEIRA, 2000).
O aluno visual compreende melhor os conteúdos por escrito no caderno, por mais
que o professor fale e explique, às vezes é melhor transpor por escrito, principalmente a
representação daquilo que se está explicando, ou seja, os alunos irão conhecer,
compreender e interpretar os conteúdos desde que os mesmos sejam bem detalhados
por escrito, na matemática esses alunos têm o costume de anotar as fórmulas, e mais
facilidade de aprendizagem no estudo da geometria pois tendem a explorar mais o
aspecto visual das coisas, por exemplo trabalhar frações nas formas geométricas com
cores e harmonização torna-se mais claro o entendimento.
Por ser um estilo de aprendizagem em que o estudante aprende por meio da visão,
alunos visuais têm mais facilidade para assimilar as informações quando estas estão
registradas em gráficos, vídeos, imagens, diagramas, mapas, símbolos e listas. Por isso,
são alunos que gostam também de aprender por videoaulas. Trata-se de uma percepção
essencialmente gráfica e hierárquica do conhecimento, seja na sala de aula ou em outros
múltiplos lugares de aprendizagem.
Geralmente, essas pessoas usam expressões do tipo “do modo como eu vejo
isso…”. Este aluno também pode ser conhecido como um “designer da informação”, uma
vez que ele naturalmente visualiza o conhecimento. E aí; você notou essas
características no seu filho?
Além disso, esses aprendizes podem dividir-se em verbais, com facilidade melhor
na leitura e escrita e os não verbais, com dificuldade na escrita, porém aprendem com
ilustrações e imagens. Deixando clara a importância das representações geométricas e
espaciais para a aprendizagem matemática desses alunos.
Os auditivos não querem saber muito, por exemplo, se o professor vai mandar um
e-mail por escrito, às vezes ele prefere que o professor pegue o telefone e ligue para ele,
converse e troque informações falando com esse aluno, ou seja, compreende e aprende
através da linguagem falada, ou seja, em sala de aula preferem a comunicação oral, sendo
interessantes as discussões e debates, pois o mesmo acaba tornando-se um bom ouvinte,
fazendo com que exponha suas dúvidas, na matemática esses alunos necessitam da
expressão oral do conteúdo para poder assimilar o que está sendo tratado, explicar o
comportamento de um gráfico, ou uma resolução problema faz com ocorra a exploração
desse estilo, os professores também podem apresentar conteúdos usando recursos
auditivos.
É aquele estudante que retém melhor a informação utilizando dos meios sonoros.
Um exemplo disso são as palestras, uma vez que o seu pensamento é estruturado por
meio de palavras. Por isso, ele é um grande memorizador de conversas. Seu aprendizado
se dá melhor ouvindo o professor em sala, entrevistas, podcasts, repetições ou músicas,
ou seja, por meio do conhecimento que é falado e ouvido.
Com base nessas definições, a Teoria das Inteligências Múltiplas pode exercer um
papel enormemente considerável para o processo de ensino-aprendizagem, uma vez
que a metodologia de ensino do professor deve beneficiar as características pessoais
dos alunos diante ao conteúdo definido.
Inteligência Linguística
Na inteligência linguística, podemos perceber através desse estudo, que envolve
os alunos auditivo, visuais e cinestésico, e para estimulá-los o professor pode aderir ao
uso histórias em quadrinhos para demonstrar os conteúdos matemáticos, da mesma
forma realizar debates através de apresentações, seria interessante os alunos criarem
um dicionário de linguagem matemática com palavras e definições, estimular a audição
dos alunos com explicações gravadas em áudio e para os visuais a escrita com o uso das
tecnologias de resumos explicativos de fórmulas e fazer a transferência entre os colegas
para relacionar o entendimento delas, bem como uma sequência de movimentos para a
explicação do conteúdo abordado.
Dessa forma tornar a atividade interessante aos estudantes tentando ser o mais
preciso possível em suas explicações é interessante que a mesma seja exposta para
todos na lousa e cada um a tenha o material em suas mãos para maior agilidade e
facilidade no acompanhamento ao professor, a leitura e interpretação nessa fase é de
fundamental importância.
Inteligência Lógico-Matemático
Na inteligência lógico-matemático, o professor pode usar a criatividade para
elaborar situações-problemas descritas, onde pode-se trabalhar com os alunos
auditivos e visuais, uma vez que a matemática se relaciona com fatos reais, reduzindo o
tradicionalismo motivando os alunos a perceberem a matemática como ferramenta
importante, este trabalho torna-se significativo, e segundo Freire:
Há uma quase enfermidade da narração. A tônica da educação é
preponderantemente esta – narrar, sempre narrar. Falar da realidade como algo parado,
estático, compartimentado e bem-comportado. [...] Nela, o educador aparece como seu
indiscutível agente, como o seu real sujeito, cuja tarefa indeclinável é “encher” os
educandos dos conteúdos de sua narração. Conteúdos que são retalhos da realidade
desconectados da totalidade em que se engendram e em cuja visão ganhariam
significação (2005, p.65-66).
Neste pensamento o autor ressalta que o professor planeje e conduza uma
prática sobre conteúdos que motive os alunos a raciocinar, para isso a matemática
dispõe de várias situações em que se torna necessário o seu uso, estimulando o silogismo
para ratificar os conteúdos, que é um fator importante para a organização e estrutura do
conhecimento lógico-matemático. Logo, o professor pode representar problemáticas
em que os alunos tenham que utilizar o envolvimento do corpo, como por exemplo, fazer
grandes medições através do tamanho do passo, dessa maneira criando analogias para
explanações, da mesma forma usar as habilidades de pensamento para solucionar tais
atividades, sobretudo, além de estimular o pensamento lógico-matemático também
atribuir valor aos alunos cinestésicos.
Inteligência Cinestésico
Nessa inteligência o professor pode criar ou construir materiais concretos em
que ocorra a divisão da turma em equipes de acordo com a quantidade de alunos,
posteriormente apresentado aos alunos um breve fator histórico do surgimento do
conteúdo, como originou-se, logo após, a explicação oral sobre o jogo, como foi
elaborado, quais matérias utilizados, suas respectivas regras e o seu desenvolvimento,
conjuntamente da exposição cinestésica, ou seja, o jogo será entregue no início da aula,
pois sabemos que nem todos os objetos podem ser percebidos diretamente pelo visão e
audição, alguns conceitos tem melhor entendimento por explicações orais juntamente
com o tato. Em seguida expor uma problemática, para resolverem após o jogo.
Voltada para os aspectos relacionados com a inclusão de todos os alunos na
vivência das atividades e, ainda, com a experimentação de todas as funções existentes
dentro do material proposto.
O professor também pode usar materiais práticos para comparar as informações
obtidas para as diferentes formas de resolução, ou seja, além dos grupos
compartilharem suas resoluções com os outros, realizando uma troca de conhecimento
onde poderão discutir e fazer perguntas, estimulando dessa forma os estilos de
aprendizagem. E a partir dos resultados encontrados pelos estudantes através do
material, a formalização do conteúdo e alguns conceitos observados pelos estudantes
apresentando as devidas definições matemáticas.
Inteligência Interpessoal
Para a inteligência interpessoal, se faz necessário o trabalho com os alunos,
através de atividades que envolvam o diálogo e a troca de ideias sobre questões
relacionadas a matemática. Consideramos importante ainda, que o aluno faça uso
intencional das suas competências sociais para a aprendizagem.
A interação do grupo de classe deve assumir a condição de uma investigação,
onde a cada reflexão sobre a ação realizadas buscam-se parâmetros para a reformulação
das ações em devir. Nesse grupo que interage eu incluo o professor em seu papel
intencional de ensinar: proponho a situação problema, fazendo as conclusões expressas
pela classe e relacionando a linguagem emergente do grupo com a convencional da
matemática (CARVALHO, 2011, p.103).
Mediante este pensamento o professor deve propor atividades que auxiliem na
interação dos alunos, a condução de grupos para que, planejem os procedimentos e
realizem debates sobre textos que contenham algumas definições matemáticas, alguns
exemplos, que podem estar corretos ou não e dessa forma propor para os alunos
construírem modelos que unifique as concepções múltiplas.
Através do processo interpessoal a divisão dos alunos em grupos, promove
debates e discussões que podem ser benéficas para a interação e troca de ideias entre
os alunos, a fim de garantir que os alunos absorvam o máximo de conhecimento e
habilidades, conduzindo-o a prática de dar e receber ajuda, questionamentos,
modificações e aprimoramentos, “buscando através do aprendizado colaborativo
estimular a compreensão do conteúdo” (ABREU, 2002, p.20), para que estejam sempre
aptos a enfrentar e solucionar diferentes tipos de problemas em qualquer conjuntura,
além disso, o professor tem que analisar os estilos de aprendizagem dos alunos e
questionar-se sobre como irá atrair a atenção deles e despertar interesse
principalmente para a matemática.
Inteligência Musical
Para essa inteligência é competência do educador possibilita a evolução e
interação entre o estudante e mundo externo, utilizando as atividades com teor
pedagógico na formação da sua personalidade. A utilização da música torna-se
importante para aprimorar a aprendizagem matemática. Santos e Alves diz que, “toda
inteligência é estimulável e a competência musical é uma habilidade que nos permite
apreciar, reproduzir e ter sensibilidade aos sons, aos ritmos e aos estímulos que nos
possibilitam desenvolver essa capacidade” (2015, p. 2). Nesse sentido cabe ao professor
observar e desenvolver essas habilidades a favor da matemática, Antunes também
ressalta que:
Não acreditamos que existam professores “prontos” para
desenvolver estímulos das inteligências. Preferimos professores
críticos e reflexivos que analisem elementos básicos essenciais a
essa ação estimuladora e se acreditem em “pessoas em
formação”, que desenvolvam sua formação como uma conquista
lenta, persistente e progressiva (ANTUNES, 2008. p.109).
Aprender através da música pode torna-se algo relevante para a aprendizagem
matemática, não associando a uma prática decorativa, mas sim prazerosa, pois através
dessa inteligência pode-se trabalhar com todos os estilos de aprendizagem, a leitura e
composição de uma música estimula os visuais, já os alunos auditivos impulsionam seus
ouvidos para identificar os padrões rítmicos, assim podendo relacionar a canção com os
conteúdos matemáticos, dessa forma o professor poderá explicá-los. Para os
cinestésicos tem-se o uso do instrumento para demonstrar alguns conteúdos, como por
exemplo, o tambor que representa o cilindro para explicar os sólidos geométricos, assim
a música sendo bem utilizada pode melhor a aprendizagem.
Inteligência Intrapessoal
A inteligência intrapessoal consiste em motivar os alunos a compreenderem os
demais pensamentos, para que sintam se capazes de estudar determinado assuntos com
nenhum direcionamento ou pelo menos um pouco para tentar chegar o mais próximo da
solução. Para o ensino da Matemática esse processo é visto como uma estratégia que
produz um determinado sentido prático que causa significado ao autoconhecimento,
fazendo com que o aluno aplique seus conhecimentos matemáticos já adquiridos,
desenvolvendo a capacidade de superintender as informações em sua volta, dessa forma
utilizando a aprendizagem autodirigida, essa inteligência tem maior influência nos
alunos auditivos, pois as aulas na qual ocorre debates em grupos os ajuda a estabelecer
sua linha de pensamento possibilitando o desenvolvimento dos conceitos matemáticos.
O saber matemático não pode continuar sendo privilégio de
poucos alunos, tidos como mais inteligentes, cujo
temperamento é mais dócil e , por isso, conseguem submeter-
se ao “fazerem tarefas escolares” sem se preocuparem com o
significado das mesmas no que se refere ao seu processo de
construção do conhecimento (CARVALHO, 2011, p. 103).
Através desse pensamento, o professor deve estabelecer para os alunos,
conhecimentos sobre a maneira de solucionar problemas, os alunos cinestésicos por
exemplo, ao receberem ajuda de outra colega e seguindo as instruções do mesmo, irá
prepará-lo para solucionar quaisquer conflitos, eliminando suas deficiências intelectuais
e trazendo o autoconhecimento para uma existência crítica e reflexiva. Para os visuais o
professor poderia trabalhar o uso de portfólio fazendo com que o aluno escreva sobre
conteúdos na qual sente dificuldade, como Abreu sugere:
Inteligência Naturalista
Quando se refere a inteligência naturalista, salienta-se a importância na qual
deve-se ter sobre ela, refletindo uma análise difícil da realidade vivenciada na sala de
aula, levando em consideração o saber ambiental, mas não apenas ele, como também as
suas divergências e seus contextos, onde se tem uma colocação fundamental em toda a
sua análise. Entretanto é dever do educando desenvolver intervenções pedagógicas
para essas competências, pois o próprio não deve ser distinguido como um produto, mas
sim como forma de intercalar na educação do aluno em relação com a natureza.
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
As questões epistemológicas interessaram a Piaget desde sua
juventude, como você já sabe. A EPISTEMOLOGIA é um termo utilizado
comumente para designar o que chamamos de TEORIA DO
CONHECIMENTO.
O objetivo da pesquisa da vida de
Piaget foi definir, a partir de
perspectivas originais da biologia,
COMO O SUJEITO PASSARIA DE UM
CONHECIMENTO MENOR
ANTERIOR PARA UM NÍVEL DE
MAIOR CONHECIMENTO, como uma
espiral que começa pequena e vai
aumentando o seu raio. O problema que buscou solucionar durante toda
a sua vida de pesquisador e que fez dele um teórico e autor conhecido e
respeitado mundialmente, foi o da CONSTRUÇÃO do conhecimento pelo
sujeito, o que o fez, partindo da biologia, estudar filosofia, epistemologia,
lógica, matemática, física, psicologia, entre outras ciências.
A formação inicial de Piaget na biologia influenciou todo o
desenvolvimento da sua teoria, no sentido de utilizar como métodos de
pesquisas rigorosíssimos de experimentação que permitem a sua
replicação. A outra influência da biologia na teoria piagetiana diz respeito
à concepção de inteligência enquanto algo ligado à ação e à adaptação
ao meio. Tal modelo teórico explica o desenvolvimento da inteligência,
tendo como conteúdo básico a AÇÃO DO SUJEITO que INTERAGE
COM OS OBJETOS, construindo, a partir dessas ações, formas e/ou
estruturas de inteligência que lhe permitem, cada vez mais, adaptar-se
ao mundo em que vive.
Os trabalhos do autor, na psicologia,
conduziram-no à ideia da utilização do
MODELO LÓGICO-MATEMÁTICO como
meio de análise e instrumento de descrição
do funcionamento e do desenvolvimento da
inteligência. Essa é uma das questões
principais que fazem da sua teoria uma das
referências para a compreensão do homem
moderno.
Não houve nenhum cientista depois de Piaget que elaborasse,
como ele, um modelo formalizado, utilizando a linguagem lógico-
matemática para explicar o desenvolvimento e a organização das
estruturas cognitivas do ser humano. Trata-se de um modelo universal,
hipotético-dedutivo, para explicar o funcionamento das estruturas
mentais orgânicas (não passíveis de serem observadas), responsáveis
pela inteligência e pela construção do conhecimento pelo ser humano.
Assim, compreendemos o motivo de Piaget ter PESQUISADO O
DESENVOLVIMENTO HUMANO a partir do estudo e observação de
bebês, crianças e adolescentes: Ele entendia esse estudo como o mais
apropriado para as suas investigações a respeito da gênese do
conhecimento e para demonstrar empiricamente e explicar o seu modelo
teórico de construção da inteligência. Essa é, portanto, a explicação do
título da sua teoria: EPISTEMOLOGIA GENÉTICA.
Para o autor, o conhecimento não pode ser simplesmente imposto
pelo meio ao sujeito, como um reflexo das propriedades do ambiente
(empirismo), tampouco estaria inteiramente pré-formado no sujeito,
apenas aguardando a maturação (apriorismo). A outra novidade da sua
teoria é a abordagem EMPIRISTA que explica que a construção do
conhecimento pelo ser humano é fruto das interações do sujeito com o
meio em que ele vive.
Segundo a teoria epistemológica genética, conforme surgem
solicitações do meio, as estruturas da inteligência vão se construindo e,
a partir de novas solicitações, O SUJEITO TEM A POSSIBILIDADE DE
REORGANIZÁ-LAS, vivenciando constantes mecanismos de
ASSIMILAÇÃO de novos objetos a esquemas já existentes e
mecanismos de ampliação do conhecimento denominados acomodação.
O resultado das sucessivas assimilações e acomodações é chamado por
Piaget de EQUILIBRAÇÃO (conceito central da sua teoria construtivista
do conhecimento). Assim, quando as estruturas que o sujeito já construiu
não lhe permitem assimilar um novo objeto de conhecimento, isto é,
determinado objeto é resistente, provoca uma perturbação no sujeito, o
DESEQUILÍBRIO É DESENCADEADO.
O ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR
O primeiro estágio de desenvolvimento, o estágio sensório-motor,
envolve aumentos no número e na complexidade de capacidades
sensoriais e motoras (output) durante a infância. Esta fase estende-se do
nascimento até os 18-24 meses de idade. Nesta fase, são construídas as
noções de tempo e espaço por meio da ação, configurando uma
inteligência essencialmente prática.
O ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO
No estágio pré-operatório, da idade aproximada de 1 ano e meio ou 2
anos a cerca de 6 ou 7 anos, a criança começa a desenvolver ativamente
as representações mentais internas, que se iniciaram no fim do estágio
sensório-motor.
Segundo Piaget, o aparecimento do pensamento representativo,
durante o estágio pré-operatório, abre o caminho para o desenvolvimento
subsequente do pensamento lógico, durante o estágio de operações
concretas. Com o pensamento representativo, simbólico, a criança
avança para a comunicação verbal. Entretanto a comunicação é
amplamente egocêntrica. Uma conversação pode parecer sem qualquer
coerência. A criança diz o está em sua mente, sem considerar muito o
que outra pessoa disse. À medida que as crianças se desenvolvem, no
entanto, levam cada vez mais em consideração o que os outros disseram,
quando criam seus próprios comentários e respostas.
A criança neste estágio é egocêntrica, centrada em si mesma, e
não consegue se colocar abstratamente, no lugar do outro; não aceita a
ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (fase dos por quês); já
pode agir por simulação, como se fosse alguém, como se estivesse
fazendo algo, possui percepção global sem perceber ou discriminar
detalhes e ainda deixa-se levar pela aparência, sem relacionar fatos.
Exemplo: Se entregarmos para a criança 2 bolinhas de massinha de
modelar do mesmo tamanho e depois transformarmos uma dela apenas,
deixando-a mais comprida, ela negará que a quantidade de massinha nas
duas continua sendo igual porque as formas são diferentes, uma é maior
que a outra. Isso acontece, porque ela não consegue ainda relacionar
situações.
béquer mais alto e mais fino, porque o líquido, nesse béquer, alcança um
ponto perceptivelmente mais alto. Ela viu o experimentador despejar todo
o líquido de um béquer no outro, nada adicionando, mas não concebe
que a quantidade seja conservada, apesar da mudança de aparência. a
criança operatória concreta, por outro lado, diz que os béqueres contêm
a mesma quantidade de líquido, baseada nos seus esquemas internos
quanto à conservação da matéria.
Esta menina está participando da clássica tarefa piagetiana, na qual
o pesquisador distribui iguais quantidades de líquido em dois béqueres
idênticos, depois despeja-o de um dos béqueres para um alto. Ainda no
estágio pré-operatório, ela ainda não pode conservar a quantidade de
líquido, de modo que não reconhece que a mesma é conservada, apesar
das mudanças superficiais na aparência da quantidade. Na foto final, a
menina segura o béquer alto, afirmando que ele contém mais líquido do
que o béquer pequeno. Tão logo ela atinja o estágio de operações
concretas, imediatamente conservará a quantidade de líquido.
O que a criança operatória concreta pode fazer que a pré-operatória
não pode? Ela pode manipular representações internas de objetos e de
substâncias concretas, conservando, mentalmente, a noção de
quantidade e concluindo que, apesar das aparências físicas diferentes,
as quantidades são idênticas. Em primeiro lugar, a criança operatória
concreta pode descentrar da dimensão única da altura do líquido no
recipiente, para considerar também a largura deste último. Além do mais,
o pensamento operatório concreto é reversível: ela pode julgar idênticas
as quantidades, pois entende que, potencialmente, o líquido podia ser re-
despejado no recipiente original (o béquer pequeno), revertendo, dessa
forma, a ação. Uma vez que a criança reconheça internamente a
possibilidade de reverter a ação e possa realizar mentalmente essa
operação concreta, ela pode captar a implicação lógica de que a
quantidade não mudou. Observe-se, entretanto, que as operações são
concretas – isto é, as operações cognitivas agem sobre representações
cognitivas de eventos físicos reais. O estágio final do desenvolvimento
cognitivo, segundo Piaget, envolve ultrapassar tais operações concretas
e aplicar os mesmos princípios a conceitos abstratos.
AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
As dificuldades de aprendizagem podem derivar de inúmeras
causas, dentre as quais, podemos citar: emocionais; funcionais;
relacionadas ao nível de pensamento; relacionadas às alterações do
desenvolvimento das funções cognitivas. Mas isso você já sabia. Confira
a seguir a tabela explicativa:
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
CRITÉRIOS PARA OBSERVAÇÃO POR NÍVEL ESCOLAR
PROVAS FINALIDADE/OBJETIVO
Avaliar a noção de número e desenvolvimento da
conservação de quantidades descontínuas. Três
CONSERVAÇÃO DE
estágios: 1. Comparações globais, sem percepção das
PEQUENOS CONJUNTOS
quantidades. 2. Correspondências intuitivas, percepção
DISCRETOS DE
espacial apenas presa à correspondência. 3.
ELEMENTOS
Correspondência operatória: percepção desconectada
da correspondência visual.
CONSERVAÇÃO DE Avaliar a permanência de superfície, noção de
SUPERFÍCIE superfície.
CONSERVAÇÃO DE Avaliar a noção de conservação de quantidades
QUANTIDADE DE contínuas com líquido transvasado em recipientes com
LÍQUIDO dimensões diferentes.
CONSERVAÇÃO DE
Avaliar a noção de conservação de quantidades
QUANTIDADE DE
contínuas frente às modificações de sua forma.
MATÉRIA
Avaliar a conservação de peso apesar das deformações
CONSERVAÇÃO DE PESO
que a matéria venha sofrer
Avaliar a conservação de volume: consiste em
reconhecer que o espaço ocupado por uma
CONSERVAÇÃO DE
determinada quantidade de substância não varia,
VOLUME
qualquer que seja a forma que se dê à substância.
PROVAS FINALIDADE/OBJETIVO
CONSERVAÇÃO DA
Avaliar a resolução do conflito entre a impressão
QUANTIDADE DE
perceptível e o conceito.
LÍQUIDO (VOLUME)
Avaliar a noção de conservação de comprimento.
CONSERVAÇÃO DE
Estudar o desenvolvimento da capacidade para
COMPRIMENTO
calcular longitudes.
MUDANÇA DE CRITÉRIO
Avaliar a capacidade de classificar objetos.
OU DICOTOMIA
Avaliar a capacidade de quantificar a inclusão de
QUANTIFICAÇÃO DA classes, o esquema antecipatório que combina de
INCLUSÃO DE CLASSES forma móvel os procedimentos ascendentes e
descendentes.
Avaliar a capacidade de estabelecer que um conjunto
INTERCESSÃO DE
de elementos possua, simultaneamente, atributos dos
CLASSES
outros dois.
Avaliar a capacidade de seriar, classificar, ordenar
SERIAÇÃO objetos de forma crescente ou decrescente por
atributo comum, menor ou maior.
ESPAÇO Investigar a capacidade de mensurar em relação a uma
UNIDIMENSIONAL dimensão.
Investigar por meio da combinação, permutação e
PENSAMENTO FORMAL
predição de fichas o nível de pensamento formal, o
OU HIPOTÉTICO
sistema de lógica proporcional.
MATEMÁTICA E LINGUAGEM:
É preciso dizer que a habilidade dos alunos em compreender o
problema influencia diretamente sua proficiência em resolvê-lo. No
entanto, o vocabulário matemático pode gerar problemas para os alunos.
Pode ser confuso usar palavras diferentes para o mesmo significado
(somar e adicionar; multiplicar e encontrar o produto; subtrair e tirar) e
ainda palavras iguais para significados diferentes (raiz quadrada e raiz de
uma equação). Outros termos mais difíceis como hipotenusa ou fatorar
não ocorrem na linguagem do dia a dia e precisam ser aprendidos
especificamente para a matemática. Às vezes, o aluno se lembra do
conceito, mas não do nome usado para defini-lo.
MATEMÁTICA E A EMOÇÃO:
Vou explicar um pouco melhor o fato dos “traumas” relacionados à
matemática ter uma origem científica! A amígdala é a estrutura cortical
responsável por nossas emoções. O lado esquerdo é responsável pelas
emoções positivas e o lado direito, pelas emoções negativas. Esta
estrutura faz parte do sistema límbico que envolve também o hipocampo,
responsável pela aquisição de novas memórias. Assim, a amígdala está
diretamente ligada à aprendizagem. Esta estrutura é responsável por
selecionar aquilo “bom” pra gente. É um sistema de defesa primitivo
capaz de reconhecer algo, que por algum motivo, não nos faz bem e
então, nos protege fazendo com que esta informação não seja
processada, em outras palavras, fazendo com que evitemos o assunto.
Então, quando tememos alguma coisa, não lidamos com ela, ou nosso
cérebro resiste lidar com ela!
Avaliação das Habilidades Pré-Aritméticas
A sistematização de atividades que auxiliam na identificação dos repertórios pré-
aritméticos de alunos da educação infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental
constitui, ao mesmo tempo, um desafio e uma necessidade premente. Professores
precisam ser orientados a como avaliar os repertórios de entrada a fim de tomar
decisões quanto à programação de ensino a ser implementada com seus alunos. Aqueles
que trabalham com dificuldades de aprendizagem, precisam de um olhar apurado
quanto às necessidades básicas para aprendizagens mais complexas.
As habilidades pré-aritméticas são um conjunto de repertórios básicos
considerados um pré-requisito à aquisição de habilidades matemáticas complexas.
Comportamentos de ordenar, comparar, classificar, diferenciar maior e menor,
mais e menos, antes e depois, identificar os numerais, nomear os números constituem
habilidades iniciais fundamentais que farão parte, posteriormente, da aquisição do
conceito de número e de outros comportamentos matemáticos.
O primeiro desafio, quando se trata do ensino de matemática, é avaliar o
repertório inicial do aluno. Rossit (2004) afirma que, para que o ensino se torne efetivo,
inclusive o ensino de pessoas com deficiência mental, é importante que seja avaliado,
cautelosamente, o repertório de entrada do aluno, a fim de identificar, das habilidades
que se pretende ensinar, quais estão presentes e quais relações estão prestes a ser
desenvolvidas. É a partir dessa avaliação que se devem estabelecer os comportamentos
alvos e quais os procedimentos de ensino apropriados a uma população específica.
Estudos em análise experimental do comportamento têm apresentado bons
resultadosem avaliação e ensino de habilidades matemáticas básicas, tanto para
indivíduos com esenvolvimento típico como para pessoas com dificuldades de
aprendizagem ou deficiência mental (Araújo & Ferreira, 2008; Carmo, 2003; Carmo &
Galvão, 1999; de León, 1998; Drachenberg, 2010; Green, 2010; Kahhale, 1993; Prado,
2001; Prado & de Rose, 1999; Resnick, Wang, & Kaplan, 1973; Rossit, 2004; Spradlin,
Cotter, Stevens, & Friedman, 1974; Stoddard, Bradley, & McIlvane, 1987; Williams,
1998). No entanto, cada estudo propõe tarefas diferentes para avaliar repertórios
matemáticos, e parte significativa desses não avalia comportamentos considerados pré-
requisitos, como as habilidades pré-aritméticas.
Um estudo clássico que tem auxiliado na identificação de variáveis importantes
para aavaliação/ensino de habilidades matemáticas é o estudo de Resnick, Wang e
Kaplan (1973). O objetivo do programa de pesquisa desses autores foi desenvolver um
método sistemático de especificação e validação de hierarquias de aprendizagem a fim
de que programas instrucionais pudessem prover uma combinação ótima para uma
sequêncianatural de aquisição do conceito de número pela criança.
Segundo Resnick et al. (1973), a estrutura dos números naturais é uma das
questões centrais do currículo da matemática na escola elementar. O conceito de
número pode ser ensinado, mas é preciso descobrir quais experiências são cruciais para
sua aquisição. Além disso, os autores afirmam que o conceito de número pode ser
especificado em termos comportamentais, com a identificação de quais
comportamentos são relevantes para seu estabelecimento. Por exemplo, não basta
reproduzir a forma escrita de um número para que se possa afirmar que uma criança
apreendeu seu conceito, é preciso que ela manifeste outros comportamentos
relacionados, como relacionar o numeral a um conjunto de objetos, formar subconjunto
a partir de um conjunto maior de objetos, dizer quantos objetos há no subconjunto,
entre outros comportamentos.
No estudo de Resnick et al. (1973), é apresentada uma sequência hierárquica das
unidades matemáticas introdutórias, a partir da qual foi realizada uma divisão do
currículo em unidades, divisão essa baseada em considerações da prática educacional,
em vez de teoria matemática ou outras análises teóricas. Nessa sequência, os autores
estabelecem como importante avaliar e ensinar diversas habilidades pré-aritméticas a
fim de construir repertórios mais complexos. Resumidamente, eles propõem ensinar a
correspondência biunívoca e a contagem até 20, identificar os nomes dos numerais até
20, comparar conjuntos, realizar seriação e ordenação, operar adição e subtração,
identificar equações de adição e subtração.
Nosso Material é baseado nos estudos de Resnick e foi validado no ano de 2021.
Assim, é sugerido um conjunto de tarefas para a avaliação das habilidades pré-
aritiméticas e elas foram divididas em 2 grupos: tarefas de produção e tarefas de seleção.
As habilidades avaliadas nas tarefas são:
Numerosidade: envolvem uma resposta de reconhecimento de quantidade de
objetos, comparação de conjuntos, contagem de elementos de conjuntos;
Dimenção: envolve a habilidade de verificar tamanhos diferentes;
Controle pela posição espacial dos objetos que formam conjuntos: a partir da
apresentação de conjuntos canônicos e não canônicos, e pela identidade;
Cardinalidade: cujas tarefas envolveram a posição dos numerais em uma
sequência, indicando posição numérica e valor numérico.
Tarefas:
Parte 1- tarefas de SELEÇÃO:
Exemplo de aplicação: Se o cartão modelo escolhido por você for aquele que
contém o numeral 7, você deverá escolher 5 cartões, por exemplo os que contém os
números 4, 6, 8, 9 e 10, incluindo desta forma o número 6 e o número 8. A resposta
correta deve ser selecionar o cartão com o número 6 impresso. Depois que o aluno
responder, você repetirá a atividade mais 2 vezes, com números diferentes!
Exemplo de aplicação: Se o cartão modelo escolhido por você for aquele que contém o
numeral 7, você deverá escolher 5 cartões, por exemplo os que contém os números 4, 6,
8, 9 e 10, incluindo desta forma o número 6 e o número 8. A resposta correta deve ser
selecionar o cartão com o número 8 impresso. Depois que o aluno responder, você
repetirá a atividade mais 2 vezes, com números diferentes!
Serão utilizados nestas tarefas numerais que variam do 1 ao 25, que devem ser
selecionados aleatoriamente pelo aplicador para a realização das atividades.
GRUPO 01
2 3 4 5
6 7 8 9
10 11 12 13
14 15 16 17
18 19 20 21
22 23 24 25
Tarefa 3 – Classificação de figuras em “maior que/menor que”
O avaliando deverá apontar qual cartão apresenta conjunto com mais elementos,
ou seja, onde tem mais bolas. Verifique se ele faz a contagem oralmente, se precisa
contar com os dedos os elementos dos conjuntos, etc.
Neste exemplo a resposta correta seria:
Depois de ter apontado a resposta, correta ou não, você deverá repetir mais 2
vezes a atividade, mostrando conjuntos diferentes.
GRUPO 3
Tarefa 5 – Classificação de numerais “noção de maior/menor”
O cartão modelo tem 8 bolas. O segundo cartão é o que apresenta também 8 bolas
(resposta correta) Observe todas as reações do aprendente, como realiza a contagem,
se a faz, ou não. Evite colocar os cartões sempre na mesma ordem nas próximas 2 vezes.
GRUPO 4
Parte 1- tarefas de PRODUÇÃO:
Tarefa 8 – Contagem:
Utilize os cartões do GRUPO 5 para a realização desta atividade. Imprima e
recorte-os.
Iremos solicitar a contagem dos elementos de cada conjunto em configurações
lineares e não lineares.
Repita a atividade 2 vezes embaralhando os cartões. Espera-se que o sujeito
avaliado obtenha 16 pontos nesta atividade. Nesta atividade mostraremos todos os
cartões ao aprendente e observaremos o modo como a contagem dos elementos será
realizada. Perceba que cada conjunto tem um número máximo de tentativas possíveis
de serem realizadas até que a resposta dada seja a correta. Acompanhe:
2 Não linear 5
1 Linear 2
3 Linear 7
4 Não linear 8
5 Linear 12
6 Não linear 15
7 Não linear 23
8 Linear 17
GRUPO 5
Tarefa 9 – Ordenação crescente de numerais:
8 1 4 6 2
7 9 0 5 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4
5 6 7 8 9
10 11 12 13 14
15 16 17 18 19
20 21 22 23 24
25 26 27 28 29
5 6 7 8 9
10 11 12 13 14
15 16 17 18 19
20 21 22 23 24
0 1 2 5 7
9 11 13 15 16
3 4 6 9 10
12 15 17 18 20
11 12 13 14 15
16 17 18 19 20
Tarefa 10 – Ordenação decrescente de figuras:
A A A A A
4 4 4 4 4
Tarefa 11 – Comparação de conjuntos:
GRUPO 8
Tarefa 12 – Sequenciação:
Tarefa 6 a b c a b c
a b c
Tarefa 7 a b c a b c
a b c
Tarefa 8
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2 Etapa 1 Etapa 2
Tarefa 9 a b c d e a b c d e
a b c d e
Tarefa 10 a b c d a b c d
a b c d
Tarefa 11 a b c d a b c d
a b c d
Tarefa 12 a b c d e f g a b c d e f g
a b c d e f g
TOTAL DE PONTOS:
Além do teste quantitativo, uma análise qualitativa também pode ser realizada
utilizando o PREMAT. A observação deve contemplar os seguintes critérios:
SÉRIE CONTEÚDOS
Subtração
1. Cálculo mental. Pedimos à criança que responda oralmente:
✓ “Quanto é 4 menos 1?”. (n – 1 até 5, até 10)
✓ “Quanto é 2 menos 2?” (n – n) ... ETC.
o Se um aluno não sabe responder essas subtrações
mentalmente, permitimos que ele utilize os dedos, faça
marcas no papel ou utilize outros materiais.
2. Pedimos à criança:
✓ “Quanto é 6 menos 3?”.
o Quando diz o resultado de cada subtração, pedimos:
“Escreva neste papel a subtração que você fez”.
3. Passamos uma folha com algumas subtrações para o aluno
resolver.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Lemos para o aluno os problemas e pedimos que nos diga o
resultado. Ele tem a opção de resolver os problemas com material,
mentalmente ou com representação gráfica. Para isso, deixaremos
diversos materiais sobre a mesa (canetas coloridas, fichas, etc.). Quando
ele nos dá a resposta de cada problema, pedimos que nos explique como
o resolveu para sabermos que estratégia utilizou. Se um aluno não dá a
resposta adequada a um problema, faremos de novo o mesmo enunciado,
mas com quantidades menores.
A partir do segundo semestre do segundo ano, podemos propor
alguns problemas por escrito, mas temos que nos assegurar se o aluno
entendeu o enunciado. Abaixo, acrescentamos uma lista de problemas
para que possam ser utilizados como exemplo de prova de avaliação da
aprendizagem dos problemas de matemática.
Clara tem 2 balas e João lhe dá 1. Quantas balas Clara tem agora?
Bruno tem 2 biscoitos e come 2. Quantos biscoitos tem agora?
Laura tem 3 figurinhas. Se a sua mãe lhe comprar mais 2. Com quantas
figurinhas ficará?
Tenho 12 chicletes e como 4. Quantos sobram?
Vovô tem 3 coelhos brancos e 3 coelhos marrons. Quantos coelhos tem
vovô?
Ester tem 7 figurinhas, 3 a menos que José. Quantas figurinhas tem José?
José tem 12 figurinhas, 2 a mais que Ester. Quantas figurinhas tem Ester?
Amanda tem 8 balas e Ricardo tem 12. Quem tem mais balas? Quantas
mais?
PROVA DE MEDIDAS
Da Educação Infantil (com critério) ao 2º ano do ensino fundamental,
avaliaremos a medida de comprimento. Para aplicar essa prova,
utilizaremos um jogo de tiras de cartolina com as seguintes medidas:
➢ 2 tiras de 25 cm por 2 cm.
➢ 3 tiras de 22,5 cm por 2 cm.
➢ 2 tiras de 22 cm por 2 cm.
➢ 3 tiras de 21 cm por 2 cm.
• APLICAÇÃO DA PROVA:
1. Colocamos o jogo de tiras sobre a mesa. Oferecemos o jogo a um
aluno e lhe pedimos:
✓ “Procure uma tira que seja comprida como esta.”
✓ “Como você sabe que é tão comprida como esta?”
2. Dispomos separadas sobre a mesa duas tiras (com 1,5 cm de
diferença de comprimento) e perguntamos:
✓ “Qual é a mais comprida?”
✓ “Como você sabe?
3. Colocamos o jogo de tiras sobre a mesa e pedimos:
✓ “Ponha juntas as que se agrupam” (se não entender, dizemos: “as
que são iguais em comprimento”).
4. Damos à criança uma tira de cada e lhe pedimos:
✓ “Ordene essas tiras mais comprida à mais curta” (se não for capaz
de fazer isso, retiramos as repetidas).
5. Fazemos as seguintes perguntas a ela:
✓ “Como é o comprimento de um metro?”
✓ “Esta sala tem 8 de comprimento. 8 o quê?”
✓ “Da praça à escola há uma distância de 19. 19 o quê?”
✓ “Esta folha mede 28 de comprimento. 28 o quê?”
6. Oferecemos à criança uma caixa em forma de prisma e lhe pedimos
que meça com fita métrica o comprimento, a altura e a largura.
Depois que fizer isso, propomos que escreva o resultado em uma
folha. Apresentamos os problemas a seguir escritos em uma folha,
lemos os mesmos em voz alta para nos assegurar de que a criança
está entendendo o enunciado e pedimos que escreva a resposta.
✓ “João é pedreiro: tem de construir uma parede de 10
metros de altura. Ontem construiu 2 metros, hoje construiu
5 e amanhã quer terminá-la. Quantos metros de parede
terá de construir amanhã?”
✓ “O pai de Chico tem uma escada de 8 metros de altura. O
de Luís tem uma de 5 metros. Qual é a mais comprida?
Quantos metros tem a mais?”
A análise dos resultados pode ser feita por meio da tabela a seguir:
OBSERVAÇÕES SOBRE OS TESTES DE MATEMÁTICA
5. Erros Cometidos:
Referências
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mental com base em relações de equivalência de estímulos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24,
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equivalentes (Tese de doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar,
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil.
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matemática através da formação de equivalênciaem crianças pré-escolares (Dissertação de
mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da UFSCar, Universidade
Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil.
Drachenberg, H. B. (2010). Um estudo experimental sobre aquisição do conceito de número. In
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48). Santo André, SP: ESETec Editores Associados.
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Psicologia Experimental da USP, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
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de número: uma contribuição da análise comportamental da cognição. Psicologia: Teoria e
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equivalênciade estímulos para o desenvolvimento e avaliação de um currículo (Tese de
doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da UFSCar, Universidade
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