Atividades Pense Magro
Atividades Pense Magro
Atividades Pense Magro
Joana Portolese
diagnóstico de TEA:
social.
Raramente duas crianças com TEA apresentam sintomas idênticos, e fatores como o
de sintomas.
Há uma grande heterogeneidade na apresentação fenotípica do TEA e severidade dos
(McPartland, 2012). Além disso, comorbidades são muito comuns em crianças com TEA.
Simonoff et al. (2008) relataram que cerca de 70% dessas crianças apresentam pelo menos uma
comorbidade e 48% duas ou mais. Deficiência Intelectual (DI) é muito comum nos pacientes com
TEA, sendo observada em até 70% dos casos (Fombonne et al., 2003). Sintomas como
com a gravidade da DI (Wing & Gould, 1979). A epilepsia pode ocorrer em 7 a 46% dos casos de
TEA (Lo-Castro & Curatolo, 2013). Segundo meta-análise realizada por Amiet et al. (2008), a
epilepsia é mais frequentemente associada aos pacientes com DI (21.4%) em relação aos que
atenção e hiperatividade (TDAH), encontrado em cerca de 30% dos casos de TEA (Simonoff et
al., 2008); depressão em 2% a 30%, quando considerado apenas o TEA leve (Leyfer et al., 2006;
2% a 45% (Leyfer et al., 2006; Simonoff et al., 2008); transtornos do sono em 40–86% dos casos
(Maski et al., 2011); tiques em 20% a 36% dos casos (Bodfish et al., 2000); e transtorno
obsessivo compulsivo (TOC) em 37% das crianças com autismo (Leyfer et al., 2006).
Volkmar et al. (1998) verificaram que o QI é muitas vezes um preditor dos subtipos
sociais. Neste trabalho, foram avaliadas crianças com QI igual ou menor que 70, descrito na
comportamentos típicos do TEA. No entanto, tais pontos de corte podem ser arbitrários, sendo
possível que haja uma sobreposição de diagnóstico, entre os subgrupos cognitivos. Além disso,
as distinções entre o processamento da informação verbal e não-verbal podem ser importantes
Stevens et al. (2000) descreveu um estudo longitudinal, com 138 crianças com TEA, em
idade escolar, utilizando a análise de cluster para validar 2 grupos, em que o nível cognitivo foi a
varíavel de divisão. As crianças que tinham QI não-verbal na faixa inferior e cursavam a pré-
escola, tenderam a apresentar pior resultado na idade escolar, sugerindo que o baixo
uma revisão de estudos de subtipos de TEA, Beglinger e Smith (2001) postulam que a
altas habilidades não-verbais, discrepante dos resultados de crianças com habilidades verbais,
Munson (2011), descreveu a partir da análise de classes latentes e a análise fatorial, três
subgrupos de uma amostra composta por 391 crianças com TEA. Os resultados confirmam a
noção de subtipos distintos de TEA que diferem em termos de gravidade intelectual e dos
padrões cognitivos de pontos fortes e fracos e severidade dos sintomas do autismo. Quatro
diferentes, bem como diferentes padrões de habilidade verbal e não-verbal. Os grupos diferiam
grupos para uma proposta de intervenção (Jones e Lord, 2013), sendo as medidas de
independência adaptativa, em oposição aos testes de inteligência que são destinados a medir o
Behavior Scale (Sparrow, SS., 1984 e 2005). A Vineland é administrada a um pai ou cuidador.
Ela tem quatro domínios: Comunicação, habilidades da vida diária e Socialização e pode ser
usada em indivíduos desde o nascimento até 90 anos (Sparrow SS.; Ray-Subramaniam CE.,
2011; Volkmar FR, 1987). O quarto domínio motor é usado apenas para crianças até 7 anos de
idade. Comportamentos disruptivos também podem ser observados em crianças acima de três
anos de idade. A Escala Vineland pode ser uma ferramenta útil para medir diferenças entre TEA
comparados a outros grupos, tais como atraso no desenvolvimento. A medida que as crianças
com TEA se tornam mais velhas, suas habilidades adaptativas são mais prejudicadas em
relação à idade (Klin A., 2007). Quando os indivíduos com TEA foram divididos em baixo QI
(<70) e QI elevado (> 70), aqueles no grupo de baixo QI tiveram escores na Vineland que
estavam acima do seu QI, enquanto os do grupo de QI alto, apresentaram escores na Vineland
últimos anos, chegando a 1 em 68, sendo a idade média de diagnóstico nos EUA em torno dos 4
intervenção precoce tem maiores ganhos (Walsh, 2011). Para os 27% de indivíduos não
diagnosticados até os oito anos de idade, as oportunidades de intervenção terapêutica são mais
precisam atingir as famílias mais cedo para que esses bebês e suas famílias recebam o
acurados para uma detecção mais rápida e precoce do que temos atualmente (Kosmicki, 2015).
Avaliações médicas, como testes e exames genéticos, também são realizados para excluir
Instrumentos padronizados são utilizados para o diagnóstico clínico (Plauche Johnson, 2000), no
entanto, estes instrumentos nomeados "padrão ouro”, não tem sido adotados em serviços
comunitários pois são de alto custo e necessitam de treinamento. Assim, tem sido sugerido que
grande procura por 'genes do autismo' nas últimas décadas. A evidência para alguns fatores de
risco genéticos é mais forte do que para os outros, sem um único caminho causal indicado.
fatores de risco genéticos não foram estabelecidas, e estudos em grande escala estão em curso
para determinar a extensão para a qual cada fator de risco genético está implicado na etiologia
da doença. Assim, nenhuma das variantes genéticas que foram identificados até agora podem
(Wang, 2009).
Frequentemente surgem dificuldades nos casos em que variantes genéticas são identificadas,
mas seu significado clínico é pouco claro. A informação limitada, especificidade, sensibilidade,
penetrância e expressão fenotípica destas variantes significa que a previsão precisa do risco e
resultados do desenvolvimento ainda não é possível na maioria dos casos. No futuro, o desafio
será desenvolver grandes bancos de dados de variantes genéticas para determinar a sua
utilidade clínica isoladamente ou em combinação com outros fatores de risco genéticos e não-
sobre categorias clinicamente definidas, mas essas categorias não capturam a compreensão
sangue de indivíduos e de seus pais para uso em estudos genéticos, para que possamos avaliar
de diagnóstico de TEA, com a sua abordagem dimensional, pode ser um instrumento útil para
aumentar a homogeneidade das amostras para investigação. Ao longo das últimas décadas, os
A neuropsicologia pode ser definida como uma área das neurociências que visa à
aplicação dos princípios de avaliação e intervenção baseados no estudo científico das relações
normal e alterado (Hebben & Milberg, 2002). Os objetivos principais de uma avaliação
neuropsicológica são: (a) oferecer uma descrição clara e coerente sobre o impacto da disfunção
dos déficits (Lezak, 1995). Para executar estas avaliações é necessário treinamento em
neuropsicologia.
entrevistas com os pais, atividades lúdicas em que o padrão de contato e de brincar é o foco,
autismo, testagem cognitiva, entrevista devolutiva que visam levantar o maior número de
informações possíveis sobre quais os recursos do paciente, como eles são usados no seu dia-a-
dia, estabelecendo hipóteses sobre o que pode justificar suas dificuldades e rendimento atual
daquela criança.
Do ponto de vista neuropsicológico, os estudos mostram disfunções cognitivas,
principalmente quanto às funções executivas e a cognição social (Sun J, 2012). Estudos têm
Vineland: avaliação de nível funcional, sem limite de idade (Sparrow, Balla, & Ciccett, 1984;
Carter, Volkmar FR, Pardal SS, et al., 1998). No primeiro contato com a criança é importante que
o profissional comece por uma avaliação clínica qualitativa com foco na comunicação e interação
comunicação verbal e, sobretudo como a criança entende, se apóia e utiliza a comunicação não-
verbal.
Em seguida é definida a bateria mais apropriada para cada caso, sendo os critérios mais
importantes para isto: 1) faixa etária e 2) nível de funcionamento prévio (verbal ou não-verbal),
sendo que para o meio comunicativo ser considerado verbal é necessária a produção de
gestos, imitação, e presença do jogo simbólico , são considerados fortes preditores para início da
fundamentais para a aquisição da linguagem. Embora muitas crianças com autismo apresentem
and Paul, 1997). As crianças com autismo apresentam literalidade da linguagem, que está
associado a falhas da cognição social e, mesmo quando o sujeito produz palavras e frases
expressão de atitudes e intenções, resultando em prejuízo na interação com seus pares etários
Indivíduos com autismo de alto-funcionamento, isto é, com eficiência intelectual situada na faixa
Abaixo um roteiro para a avaliação lúdica dos principais aspectos cognitivos em crianças
e adolescentes não-verbais com suspeita de TEA (tabela 1). Nesta avaliação do paciente não-
como percebe, interpreta e utiliza aquilo que não é explicitado em palavras. Nas brincadeiras o
foco está em observar se há alguma alteração da atividade de imaginação, como por exemplo,
não fazer jogos simbólicos e se o paciente busca compartilhar prazer. Para isso é realizada uma
sessão com momento lúdico e compreensão do estilo de contato com paciente, atentando-se,
estímulos distratores)
Agitação motora
Fala sem parar, inquietação motora constante, dificuldade para permanecer em uma mesma
Impulsividade
contexto
Flexibilidade mental (consegue alternar o foco de uma atividade para outra conforme as
demandas do meio)
Linguagem
Compreensão verbal
Funções Sensório-motoras
Habilidades Visuoespaciais
Discriminação direita-esquerda
Planejamento
Organização do material
inteligência para crianças entre as idades de dois anos e meio e sete anos que foi normatizado e
fim de obter uma avaliação ampla do funcionamento mental da criança sem depender de
criança em seis subtestes são combinados para formar um escore de inteligência que representa
a habilidade cognitiva da criança relativa a sua idade. Tabelas com normas distintas para
diferentes grupos de idade permitem que escores totais sejam calculados para as tarefas de
Outro instrumento utilizado é a Escala de Maturidade Mental Colúmbia - (Alves & Duarte,
2001), que classifica crianças de 3 a 10 anos como dentro, abaixo ou acima da média em termos
INSTRUMENTOS Tradução
Validação
Escala de Maturidade Mental Colúmbia - (Alves & Duarte, 2001) - Até 10 Sim
anos de idade
Comportamento idade.
Comportamento Adaptativo
Adaptativo de
Vineland - 1a ed.
INSTRUMENTOS
Tradução Validação
IV. meses de
idade.
Bateria
Nepsy: A
Developmental
Neuropsychological
Assessment – 1ª ed.
Faces da Bateria
Nepsy: A
Developmental
Neuropsychological
Assessment – 2ª ed.
Auditory Verbal
Learning Test -
RAVLT) (Wiens e
cols, 1982).
idade.
Escala de Até os 18 Sim Não
Comportamento anos de
Comportamento
Adaptativo de idade.
Adaptativo
Vineland - 1a ed.
(A.Verloes, D. He´ron, T. Billette de Villemeur, A. Afenjar,C. Baumann, N. Bahi-Buisson, P. Charles, A. Faudet, A. Jacquette,C. Mignot, M.-L.
Moutard, S. Passemard, M. Rio, L. Robel,C. Rougeot, D. Ville, L. Burglen, V. des Portes, 2012).
ambiente (Wechsler, 1958). Pacientes com ASD variam em termos de perfil de quociente
de inteligência (QI) encontramos desde a faixa inferior até a faixa muito superior. Entretanto
sabe-se de 60-70% dos pacientes com diagnóstico de TEA cursam com a classificação de
deficiência intelectual, enquanto que os indivíduos com autismo leve, apresentam faixa normal
intelectuais para a sua idade (Brentani, et al. 2013). Mesmo entre os pacientes considerados de
alto funcionamento , com eficiência intelectual dentro da faixa da normalidade ou com medidas
desempenho que a criança obteve com seu desempenho quando comparada ao esperado para
Wechsler são aplicadas na sua versão completa, sendo analisadas a partir das normas
desempenho da criança com a população geral brasileira, ou seja, dentre todos os resultados
avalia-se onde estão as zonas de maiores e menores habilidades comparando-as entre si. Há
um interesse especial na comparação dos resultados da esfera verbal e executiva, assim como
que estes são aspectos típicos entre crianças e adolescentes com TEA.
TEA. A medida de QI é utilizado para a diferenciação entre o grau leve, moderado ou grave do
espectro autista (Billstedt , Gillberg , e Gillberg , 2007; Venter , Senhor, e Schopler , 1992). É
essencial para monitorar o progresso e desenvolvimento ( Koegel , Koegel , & Smith , 1997), e
também tem sido utilizado para o diagnóstico diferencial (Goldstein et al. , 2008).
O perfil das crianças com TEA em idade escolar se caracterizam por escores abaixo do
esperado para a sua faixa etária em Índice de Memória Operacional (IMO) e no Índice de
(ICV) e o Índice de Organização Perceptual (IOP) ( Mayes & Calhoun 2003, 2008 ; Nyden,
Billstedt, Hjelmquist , & Gillberg , 2001; Wechsler, 2003) . Ao examinar o desempenho nos
subtestes, a maioria dos estudos apontaram desempenho eficiente em Cubos, baixos escores de
Compreensão, Código e Dígitos (Allen , Lincoln & Kaufman , 1991; Asarnow , Tanguay , Bott, &
Freeman , 1987; Dennis et al , 1999; . Freeman, Chapman, Forness , e Ritvo , 1985; Happé ,
1994; Koyama et al , 2006, 2007 ; . Lincoln, Courchesne , Kilman , Elmasian , & Allen , 1988;
Mayes & Calhoun, 2003, 2004 ; Nyden et al, 2001 ; . Siegel, Minshew , & Goldstein, 1996).
potencialidades e preferências de cada paciente, bem como áreas comprometidas (o que, como,
possibilidades de desenvolvimento;
- Desenvolver Habilidades Sociais, com o objetivo de melhorar o repertório social dos pacientes
melhorar habilidades básicas de interações sociais, como, p.e., contato visual, responder a um
cumprimento por gestos (Bohlander, Orlich & Varley, 2012; Cotugno, 2009; Reichow & Volkmar,
Funções Atencionais
predominantemente os estímulos que lhe são significativos em detrimento de outros (Bear et al,
atenção (alternar o foco atencional entre duas tarefas concorrentes), discriminar detalhes
relevantes em estímulos visuais bem definidos (identificar ausência de elementos de uma figura),
imediata. A literatura sobre desempenho atencional em pacientes com TEA mostra que estas
crianças podem apresentar boa atenção concentrada e resistência à distração, como dificuldade
clínica quando nota-se que em algumas crianças a atenção está tão voltada ao meio e sua
do meio, envolvendo além de aspectos atencionais, outros da esfera da cognição social. Esta
função está na base dos jogos sociais e possuem muita importância no processo de interação
social (Bosa, 2002). Diversos trabalhos sugerem que indivíduos do espectro autista demoram
mais para alterar o foco de sua atenção, assim quando olham para um objeto ou rosto se
múltiplos alvos, dificuldade em dividir a atenção entre múltiplos alvos que podem impactar em
INSTRUMENTOS
Processos
Atencionais
IV. e7
meses de
e letras
Subtestes Atenção
5 anos a
Nepsy: A Visual
12 anos
Developmental
de idade.
Neuropsychological
Assessment – 1ª ed.
Funções Executivas
As funções executivas podem ser definidas como ações autodirigidas necessárias para a
escolha de objetivos, assim como para criar, iniciar, e manter ações na direção destes objetivos,
ou resumidamente como a auto-regulação para atingir objetivos (Barkley, 2012). Estas funções
possibilitam ao indivíduo desenvolver comportamentos adaptativos através de habilidades que
como capacidade para monitorar e direcionar a atenção, inibir, prever e planejar meios de
inicial.
pensamentos ou ações conforme mudanças de contextos, sendo que um prejuízo nesta função
mental e tomada de decisões (Muller, 2005). Em uma revisão de 26 artigos com enfoque na
avaliação neuropsicológica no TEA, a disfunção executiva foi o déficit mais relevante, sobretudo
no que diz respeito a flexibilidade cognitiva (Borges et al.,2008). Da mesma forma, Baron-Cohen
(2004), refere que os principais déficits observados são a falta de flexibilidade, planejamento e
No TEA as funções executivas também não são homogêneas: na maior parte dos casos
entretanto não é raro encontrar pacientes em que o planejamento e a flexibilidade são tão bons
ou até melhores do que em crianças típicas (Lopez et al, 2005). Ainda assim a maior parte dos
consideração tanto o resultado das provas executivas das Escalas Wechsler, sobretudo
automáticas, se gera hipóteses pertinentes e alternativas nas tarefas executivas, se faz algum
tipo de plano de ação para se desvencilhar das provas. Sabe-se que diferente de outras esferas
cognitivas, nas funções executivas em testes estruturados tem pouca validade ecológica, visto
que aqui o interesse não é só saber fazer, e sim em como fazer uma atividade específica (Lezak,
1995).
Aprendizado e Memória
que a criança é ensinada por exposição repetitiva das informações e avaliamos a curva de
passagem do tempo para observar o quanto o aprendizado pode oscilar após essas
referência.
Para esta função, são utilizados instrumentos que avaliam a capacidade de aprendizado
de funções de memória, como, por exemplo, o Teste de Aprendizado Auditivo Verbal de Rey
(Rey Auditory Verbal Learning Test - RAVLT) (Wiens e cols, 1982). Os testes que envolvem
aprendizado, ou seja, a repetida exposição ao material a ser recordado, são mais sensíveis
para detectar prejuízos de memória do que testes apresentados somente uma vez. Para avaliar
a memória contextual verbal, é utilizado o subteste Memória Narrativa da bateria Nepsy, e para
investigar o registro e evocação visual utilizamos o subteste de Memória para Faces da mesma
bateria.
Um estudo de revisão (Borges e cols, 2008) mostrou que, em relação à memória, um
autistas, quando comparadas com controles (Williams, Goldstein & Minshew, 2006). Crianças
autistas não apresentaram falhas nem em tarefas de memória implícita nem de memória
explícita. (Renner, Klinger & Klinger, 2000). Ainda, crianças com diferentes níveis de autismo
interpretação do uso do espaço, além disso envolvem o raciocínio com imagens e a transposição
deste raciocínio para atos voluntários no plano prático (Camargo e Cid, 2000). O exame para
caracterizar estas funções envolve atividades que avaliam a capacidade de perceber elementos
de dados do plano bi para o tridimensional, além da capacidade motora adequada. Para tanto
nos apoiamos nos resultados dos subtestes Completar Figuras, Cubos e Armar Objetos das
Escalas Wechsler visto estas atividades envolverem profundamente a capacidade para analisar,
sintetizar e reproduzir estímulos visuais para o plano prático. Quanto à motricidade fina
avaliamos o planejamento grafo motor das ações das crianças em demanda não estruturada
para que ela planeje o traçado de maneira que as linhas fiquem proporcionais através do
TEA de alto funcionamento e compararam com 28 controles pareados por idade, sexo e QI,
neste trabalho não foram observadas diferenças significativas na execução do movimento puro
grupo de TEA. Em outro trabalho Willimans e cols, 2007 avaliaram um grupo de autistas e um
grupo controle e notaram que, com relação a tarefas visoespaciais simples e complexas não
apresentaram resultados inconsistentes (Fournier e cols, 2010). Estudos iniciais mostram que
crianças com TEA podem ter desenvolvimento motor parecido (Hallett et al. 1993; Mayes and
Calhoun 2003) ou ainda ter habilidades motoras mais avançadas que seus pares (Johnson and
Myers 2007; Rimland 1964). No entanto, é frequente o TEA ser associado com uma maior falta
testes de funcionamento motor (Bauman 1992; Ghaziuddin and Butler 1998; Jones and Prior
1985; Kohen-Raz et al. 1992; Molloy et al. 2003; Rapin 1997; Rogers et al. 1996; Vilensky et al.
1981). Ainda segundo Fournier e cols (2010), um outro complicador para o entendimento dos
padrões motores é que vários estudos falham em detectar diferenças entre crianças com TEA de
função motora e outras características fundamentais do TEA, não deixando claro o padrão
especifico dos déficits motores. (Noterdaeme et al., 2002). Além disso, habilidades de
coordenação motora fina e grossa podem ser prejudicadas em crianças com autismo de alto
uma vasta quantidade de informação, de sentidos e significados (Spring et al, 1999). Além disto,
a linguagem também é expressa por meio de gestos e tom de voz, sendo dependente de
podem variar desde um início não verbal até o desenvolvimento de linguagem idiossincrática,
linguagem e da comunicação em crianças muito jovens com TEA. Primeiro, os estudos têm
al, 1975;. Kjelgaard e Tager-Flusberg 2001), com algumas crianças que atingiram o vocabulário
enquanto outros têm deficiências significativas na linguagem. A maioria das crianças com TEA,
mesmo aquelas que tem escores adequados em testes de linguagem apresentam alguns
Kleinhans, Akshoomoff e Delis (2005) apontam que crianças com TEA possuem déficits
cognitiva, assim como naquelas que exigem iniciativa para estratégias de recuperação léxica. No
de falar concreto o que dificulta a troca adequada de informação; a fala se mostra pouco
espontânea, com ritmos e entonação que causam estranheza. Além disso é frequente que falem
maior parte das vezes, mas por falta de compreensão do que foi solicitado (Dumas, 2011).
INSTRUMENTOS
Linguagem
idade.
Vocabulário
Nomear
Figuras
Raciocínio
com Palavras
Raciocínio
com Palavras
Informação
Cognição Social
O exame da cognição social é minuciosamente realizado nas crianças com TEA, pois
sociedade, assim como a capacidade de leitura de pistas emocionais contidas nas expressões e
gestos das pessoas e a capacidade de se colocar no ponto de vista do outro. Estas capacidades
vão guiar a atitude a ser tomada nas diversas situações, permitindo o exercício da empatia e da
identificação do que é causa e efeito nas ações humanas e possibilitam o ajuste do próprio
(Hill EL, Frith U. 2003; Jolliffe 2000) e Teoria da Mente (Siegal, 2000; Happé, 1993, Baron-
Cohen, 2000). A Teoria da Mente (ToM) refere-se à capacidade de entender estados mentais-
opiniões, desejos e intenções dos outros (Baron-Cohen et al. 1989c, Frith, U. and Happe, F.
(1994). As crianças TEA tem dificuldade em imaginar o que o outro possa estar imaginando,
assim como em perceber estado mental deles mesmos e dos outros que é naturalmente
No que se refere à Coerência Central nas crianças com TEA, há uma alteração no
Assim, indivíduos com desenvolvimento típico lembram com mais facilidade o essencial da
palavras exatas da história mais do que o essencial (Hill EL, Frith U. 2003).
sobre a cognição social do paciente: o subteste Arranjo de Figuras, que em sua análise
qualitativa, quando a criança/adolescente conta a história que organizou informa sobre como é a
interpretação de situações sociais e como faz uso do que é subjetivo ou está nas entrelinhas.
aspectos relacionados à Teoria da Mente, pelas provas que se intitulam como citadas. Ainda
também a memória para faces (ambas da bateria Nepsy), (Argollo, 2009) informam sobre o
interesse por faces e o que se depreende da expressão dos afetos do outro, segundo o que é
sentimentos dos outros; sintomas sociais clássicos do TEA. A solidez da base cognitiva da
Teoria da Mente, está largamente dependente da capacidade para o pensamento complexo e
meta representação que é essencial para a linguagem baseada em estratégias. Esse nível
idade em crianças com desenvolvimento típico. Por isso, uma explicação puramente cognitiva
para o TEA, falha em considerar sintomas autisticos nos primeiros anos de vida da criança.
Apesar de, cerca de, 50% dos pais lembrarem de preocupações com as crianças já no
primeiro ano de vida, análise de videos caseiros e estudos prospectivos de crianças de alto risco
sugerem que a diferenciação de crianças com TEA das com desenvolvimento típico acontece de
Na anamnese, alguns dados são importantes serem perguntados, tais como: déficit na
e/ou uso atípicos de objetos (ex. Inspeção visual intensa e ações repetitivas, como bater e girar);
regulação emocional atípica( redução do afeto positivo e, mais variável aumento do afeto
Ainda, atraso motor aos 18 meses é altamente preditivo de diagnóstico de TEA aos 3
anos de idade em irmãos de alto risco. Melhor performance motora em crianças de 2 anos,
recém diagnosticadas com TEA está associada a um melhor prognósitco aos quatro anos de
idade.
para todas as crianças devem rotineiramente incluir questões sobre a sintomatologia do TEA.
A idéia chave é que o ser humano, em resposta a demandas únicas de seu ambiente
sistema neural que suportasse essas habilidades e reconhecesse os outros e suas ações, sua
Comportamento Adaptativo
dia-a-dia. As habilidades práticas dizem respeito à competência social (p. ex., responsabilidade,
para o exercício da autonomia, como por exemplo, atividades de vida diária, utilização do
leitura, escrita, etc. Neste universo, nossa prática com a Escala de Comportamento Adaptativo
de Vineland tem sido muito importante, pois além de informar quais aspectos estão mais
investigação informa quais habilidades devem ser mais estimuladas. Geralmente observamos o
consigo mesmo e uma discrepância importante com maior defasagem nos aspectos
comportamento adaptativo dois aspectos são de grande valia: (1) fazer esta avaliação na
presença tanto da mãe como do pai , ou dois informantes, com objetivo de ter uma avaliação o
mais realística possível (2) ter o cuidado de investigar o que aquela criança realmente faz no seu
dia-a-dia pois o foco é saber quanto ela está adaptada ao seu ambiente e não simplesmente se
O Cérebro Social
enfatizou a contribuição do Sulco Temporal Superior (STS), amigdala, Cortex Orbito Frontal
(COF), e giro fusiforme na percepção social. A região do STS tem conexões recíprocas com a
amigdala. A amigdala, por sua vez, é conectada com o COF, com que o STS também é
conectado. O COF é conectado com o Cortex Pré Frontal, que é conectado com o córtex motor e
análise de dicas biologicas dinâmicas, incluindo olhos, mãos e outros movimentos corporais,
para interpretar e predizer ações e intenções dos outros. O Giro fusiforme, localizado no cortex
occipito temporal ventral, contém a região denominada área fusiforme da face, que é implicada
na detecção de faces (identificando uma face como face) e reconhecimento facial (identificando
expressões faciais, bem como, em múltiplos aspectos da experiência e regulação das emoções.
e percepcão da voz humana. Hipoperfusão bilateral do lobo temporal em repouso foi observado
Um estudo comparando mapas de sulco cortical em individuos com e sem TEA achou
Nos casos de TEA, a falta de atividade na amigdala durante a visão livre, combinada
com a observação que essa hipoativação não pode ser revertida pela manipulação dos
movimento biológico, mas também participa na integração da ação biológica, com o contexto
movimento biológico.
Função executiva/planejamento e
Processamento de face flexibilidade
O conhecimento sobre o TEA e compreensão do funcionamento intelectual, cognitivo e
funcional de cada paciente, se torna importante para a orientação e intervenção mais adequada
e eficaz.
Referências Bibliográficas
Rogers SJ, Hepburn S, Wehner E. Parent reports of sensory symptoms in toddlers with autism and those with other
developmental disorders. Journal of autism and developmental disorders. 2003; 33:631–642. [PubMed: 14714932]
Grzadzinski R, Di Martino A, Brady E, Mairena MA, O'Neale M, Petkova E, et al. Examining autistic traits in children
with ADHD: does the autism spectrum extend to ADHD? Journal of autism and developmental disorders. 2011;
41:1178–1191. [PubMed: 21108041]
Yerys BE, Wallace GL, Sokoloff JL, Shook DA, James JD, Kenworthy L. Attention deficit/hyperactivity disorder
symptoms moderate cognition and behavior in children with autism spectrum disorders. Autism research : official
journal of the International Society for Autism. Research. 2009; 2:322–333. [PubMed: 19998356]
Toal F, Bloemen OJ, Deeley Q, Tunstall N, Daly EM, Page L, et al. Psychosis and autism: magnetic resonance
imaging study of brain anatomy. The British journal of psychiatry : the journal of mental science. 2009; 194:418–425.
[PubMed: 19407271]
Kaufman J, Birmaher B, Brent D, Rao U, Flynn C, Moreci P, et al. Schedule for Affective Disorders and
Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version (K-SADSPL): initial reliability and validity data.
J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 1997; 36:980–988. [PubMed: 9204677]
Baron-Cohen S, Wheelwright S, Skinner R, Martin J, Clubley E. The autism-spectrum quotient (AQ): evidence from
Asperger syndrome/high-functioning autism, males and females, scientists and mathematicians. Journal of autism
and developmental disorders. 2001; 31:5–17. [PubMed:11439754]
Ingersoll B, Hopwood CJ, Wainer A, Brent Donnellan M. A comparison of three self-report measures of the broader
autism phenotype in a non-clinical sample. Journal of autism and developmental disorders. 2011; 41:1646–1657.
[PubMed: 21331821]
Charman T, Baird G, Simonoff E, Loucas T, Chandler S, Meldrum D, et al. Efficacy of three screening instruments in
the identification of autistic-spectrum disorders. The British journal of psychiatry : the journal of mental science. 2007;
191:554–559. [PubMed: 18055961]
Lord C, Risi S, DiLavore P, Shulman C, Thurm A, Pickles A: Autism from 2 to 9 years of age. Arch Gen Psychiatry
2006, 63:694–701. 42.
Amiet C, Gourfinkel-An I, Bouzamondo A, Tordjman S, Baulac M, Lechat P, et al. Epilepsy in Autism is Associated
with Intellectual Disability and Gender: Evidence from a Meta-Analysis. Biol Psychiatry. 2008;64(7):577–82.
Beglinger LJ, Smith TH. A review of subtyping in autism and proposed dimensional classification model. Journal of
Autism and Developmental Disorders. 2001;31:411–422.
Ben-Itzchak E, Zachor DA.The effects of intellectual functioning and autism severity on outcome of early behavioral
intervention for children with autism. Res Dev Disabil. 2012 Jan-Feb;33(1):172-80.
Berg JM, Geschwind DH. Autism genetics: searching for specificity and convergence. Genome Biol. 2012 Jul
31;13(7):247.
Bird A. Introduction Perceptions of epigenetics. Nature 447, 396-398 (24 May 2007)
Bolte S, Poustka F. The relation between general cognitive level and adaptive behavior domains in individuals with
autism with and without co-morbid mental retardation. Child Psychiatry and Human Development. 2002;33:165–172.
Bordin IAS, Mari JJ, Caeiro MF. Validação da versão brasileira do "Child Behavior Checklist" (CBCL) (Invent rio de
Comportamentos da Infância e Adolescência): dados preliminares / Validation of the Brazilian version of the Child
Behavior Checklist (CBCL). Rev. ABP-APAL. 1995;17(2):55-66.
Bosa, C. Atenção compartilhada e Identificação precoce do autismo. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v.
15, n. 1, p. 77-88, 2002.
Brentani H, Paula CS, Bordini D, Rolim D, Sato F, Portolese J, Pacifico MC, McCracken JT. Autism Spectrum
disorders: na overview on diagnosis and treatment. Rev Bras Psiquiat. 2013;35 Suppl 1.
Buka SL, Tsuang MT, Torrey EF, Klebanoff MA, Bernstein D, Yolken RH. Maternal infections and subsequent
psychosis among offspring. Arch Gen Psychiatry. 2001; 58(11):1032-7.
Cannon TD, Rosso IM, Hollister JM, Bearden CE, Sanchez LE, Hadley T.A prospective cohort study of genetic and
perinatal influences in the etiology of schizophrenia. Schizophr Bull. 2000;26(2):351-66.
Castelloe P, Dawson G. Subclassification of children with autism and pervasive developmental disorder: A
questionnaire based on Wing’s subgrouping scheme. Journal of Autism and Developmental Disorders.
Collins, L. M., & Lanza, S. T. (2010). Latent class and latent transition analysis: With applications in the social,
behavioral, and health sciences. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, Inc.)
DiSalvo, C. A., & Oswald, D. P. (2004). Differential diagnosis of children with pervasive developmental disorders: The
use of both autism-specific and general measures. Autism and related developmental disabilities, 20, 1-8.
Duarte, C. S. (2001). Características de personalidade de mães de crianças com diagnóstico de autismo infantil: um
estudo comparativo. Tese de doutorado, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo.
Duarte, C. S., Bordin, I. A. S., Oliveira, A., & Bird, H. (2003). The CBCL and the identification of children with autism
and related conditions in Brazil: Pilot findings. Journal of Autism and Developmental Disorders, 33(6), 703-707.
Filipek PA, Accardo PJ, Baranek GT, Cook EH, Dawson G, Gordon B, et al. The screening and diagnosis of
autistic spectrum disorders. Journal of Autism and Developmental Disorders.1999;29:439–484.
Ghaziuddin M, Mountain-Kimchi K. Defining the intellectual profile of Asperger syndrome: Comparison with high-
functioning autism. Journal of Autism and Developmental Disorders.2004;34:279–284.
Jeffrey Munson, Geraldine Dawson, Lindsey Sterling, Theodore Beauchaine, Andrew Zhou, Elizabeth Koehler,
Catherine Lord, Sally Rogers, Marian Sigman, Annette Estes, Robert Abbott, and Frances Conners. Evidence for
Latent Classes of IQ in Young Children With Autism Spectrum Disorder. American Journal on Mental
Retardation 2008 113:6, 439-452.
Jeste SS., Geschwin DH. Disentangling the heterogeneity of autism spectrum disorder through genetic findings.Nat
Rev Neurol. Feb 2014; 10(2): 74–81.
Jesus GR. Normatização e validação do teste não-verbal de inteligência SON-R 2½-7[a] para o Brasil. Tese de
Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília. 2009.
Jonsdottir SL, Saemundsen E, Asmundsdottir G, Hjartardottir S, Asgeirsdottir BB, Smaradottir HH, et al. Follow-up of
children diagnosed with pervasive developmental disorders: stability and change during the preschool years. Journal
of autism and developmental disorders. 2007; 37:1361–1374. [PubMed: 17146706]
Bishop SL, Hus V, Duncan A, Huerta M, Gotham K, Pickles A, Kreiger A, Buja A, Lund S, Lord C. Subcategories of
restricted and repetitive behaviors in children with autism spectrum disorders. J Autism Dev Disord. 2012
Chlebowski C, Green JA, Barton ML, Fein D. Using the childhood autism rating scale to diagnose autism spectrum
disorders. Journal of autism and developmental disorders. 2010; 40:787–799. [PubMed: 20054630]
Huerta M, Bishop SL, Duncan A, Hus V, Lord C. Application of DSM-5 criteria to 3 samples of children with DSM-IV
diagnoses of PDD. American Journal of Psychiatry. 2012; 169:1056–1064.[PubMed: 23032385]
Frazier TW, Youngstrom EA, Kubu CS, Sinclair L, Rezai A. Exploratory and confirmatory factor analysis of the autism
diagnostic interview-revised. Journal of autism and developmental disorders. 2008; 38:474–480. [PubMed:
17619129]
Lam KS, Bodfish JW, Piven J. Evidence for three subtypes of repetitive behavior in autism that differ in familiality and
association with other symptoms. Journal of child psychology and psychiatry, and allied disciplines. 2008; 49:1193–
1200.
Mullen, EM. Mullen Scales of Early Learning. Circle Pines, MN: American Guidance Services, Inc.; 1995.
Elliott, CD. Differential Ability Scales. 2nd Ed.. Antonio, TX: Psychological Corporation; 1990.
Wechsler, D. Wechsler Intelligence Scale for Children. 4th ed.. San Antonio, TX: Psychological Corporation; 2003.
Kraijer D. Review of adaptive behavior studies in mentally retarded persons with autism/pervasive developmental
disorder. Journal of autism and developmental disorders. 2000; 30:39–47.[PubMed: 10819119]
Sparrow, SS.; Balla, DA.; Cicchetti, DV. Vineland Adaptive Behavior Scales Interview Edition Expanded Form
Manual. Circle Pines, MN: American Guidance Services, Inc.; 1984.
Sparrow, SS.; Cicchetti, DV.; Balla, DA. Vineland Adaptive Behavior Scales, Second Edition. Bloomington, MN: NCS
Pearson, Inc; 2005.
Ray-Subramanian CE, Huai N, Ellis Weismer S. Brief report: adaptive behavior and cognitive skills for toddlers on the
autism spectrum. Journal of autism and developmental disorders. 2011; 41:679–684. [PubMed: 20697794]
Thorndike, RL.; Hagen, EP.; Sattler, JM. The Stanford-Binet intelligence scale. 4th edition. Chicago, IL: The
Riverside Publishing Co; 1986.
Roid, GH. Stanford-Binet intelligence scales. 5th edition. Rolling Meadows, IL: Riverside Publishing; 2003.
Axelrod BN. Validity of the Wechsler abbreviated scale of intelligence and other very short forms of estimating
intellectual functioning. Assessment. 2002; 9:17–23. [PubMed: 11911230]
Elliott, CD. Differential Ability Scales Second Edition. San Antonio, TX: Harcourt Assessment,Inc.; 2007.
Khashan AS, Abel KM, McNamee R, Pedersen MG, Webb RT, Baker PN, Kenny LC, Mortensen PB. Higher risk of
offspring schizophrenia following antenatal maternal exposure to severe adverse life events. Arch Gen
Psychiatry. 2008; 65(2):146-52.
Kjellmer L, Hedvall Å, Fernell E, Gillberg C, Norrelgen F. Language and communication skills in preschool children
with autism spectrum disorders: contribution of cognition, severity of autism symptoms, and adaptive functioning to
the variability. Autism. 2003 Sep;7(3):269-87.
Kraijer D. Review of adaptive behavior studies in mentally retarded persons with autism/pervasive developmental
disorder. Journal of Autism Dev Disord. 2000 Feb;30(1):39-47.
Kuusikko, S., Pollock-Wurman, R., Jussila, K., Carter, A. S., Mattila, M. L., Ebeling, H., Pauls, D. L., & Moilanen, I.
(2008). Social anxiety in high-functioning children and adolescents with autism and Asperger Syndrome.Journal of
Autism and Developmental Disorders, 38, 1697-1709.
Landa, RJ.; Holman, KC.; Garrett-Mayer, E. Social and communication development in toddlers with early and later
diagnosis of autism spectrum disorders. Archives of General Psychiatry, United States, v. 64, n. 7, p. 853-864, 2007.
Lord C, Risi S, DiLavore PS, Shulman C, Thurm A, Pickles A. Autism from 2 to 9 years of age.
Archives of general psychiatry. 2006; 63:694–701. [PubMed: 16754843]
Kim SH, Lord C. Combining information from multiple sources for the diagnosis of autism
spectrum disorders for toddlers and young preschoolers from 12 to 47 months of age. Journal of child psychology
and psychiatry, and allied disciplines. 2012; 53:143–151.
Leyfer OT, Folstein SE, Bacalman S, Davis NO, Dinh E, Morgan J, et al. Comorbid psychiatric disorders in children
with autism: interview development and rates of disorders. J Autism Dev Disord. 2006;36(7):849–61.
Lo-Castro A, Curatolo P. Epilepsy associated with autism and attention deficit hyperactivity disorder: Is there a
genetic link? Brain Dev. The Japanese Society of Child Neurology; 2013 May;36(3):185-93.
Lord C, Jones RM. Annual research review: Re-thinking the classification of autism spectrum disorders. J. Child
Psychol. Psychiatry Allied Discip. 2012: 490-509.
Lord C, Petkova E, Hus V, Gan W, Lu F, Martin DM, et al. A Multisite Study of the Clinical
Diagnosis of Different Autism Spectrum Disorders. Archives of general psychiatry. 2012; 69:306–
313. [PubMed: 22065253]
Lord C, Risi S, Lambrecht L, Cook EH Jr, Leventhal BL, DiLavore PC, et al. The autism
diagnostic observation schedule-generic: a standard measure of social and communication deficits
associated with the spectrum of autism. Journal of autism and developmental disorders. 2000;
30:205–223. [PubMed: 11055457]
Maski KP, Jeste SS, Spence SJ. Common neurological co-morbidities in autism spectrum disorders. Curr Opin
Pediatr. 2011 Dec;23(6):609-15.
Matson JL, Nebel-Schwalm MS. Comorbid psychopathology with autism spectrum disorder in children: an overview.
Res Dev Disabil. 2007;28(4):341–52.
McPartland J., Volkmar FR. Autism and Related Disorders. Handb Clin Neurol. 2012; 106.
Meaney MJ, Szyf M. Environmental programming of stress responses through DNA methylation: life at the
interface between a dynamic environment and a fixed genome. Dialogues Clin Neurosci. 2005; 7(2):103-23.
Miller JN, Ozonoff S. The external validity of Asperger disorder: Lack of evidence from the domain of
neuropsychology. Journal of Abnormal Psychology. 2000;109:227–238.
Miles JH, Takahashi TN, Bagby S, Sahota PK, Vaslow DF, Wang CH, Hillman RE. Essential versus complex autism:
definitions of fundamental prognostic subtypes. Am J Med Genet A. 2005; 35A:171–180
Murgatroyd C, Patchev AV, Wu Y, Micale V, Bockmühl Y, Fischer D, Holsboer F, Wotjak CT, Almeida OF, Spengler
D. Dynamic DNA methylation programs persistent adverse effects of early-life stress. Nat Neurosci. 2009;
12(12):1559-66.
Ray-Subramanian CE, Huai N, Ellis Weismer S. Brief report: adaptive behavior and cognitive skills for toddlers on the
autism spectrum. Res Dev Disabil. 2007 May-Jun;28(3):287-303.
Ross LE, Dennis CL. The prevalence of postpartum depression among women with substance use, an abuse
history, or chronic illness: a systematic review. J Womens Health (Larchmt). 2009; 18(4):475-86.
Roth TL, Lubin FD, Funk AJ, Sweatt JD. Lasting epigenetic influence of early-life adversity on the BDNF gene. Biol
Psychiatry. 2009; 65(9):760-9.
Rutter, M.; Bailey, A.; Lord, C. Social Communication Questionnaire. Los Angeles, CA: Western
Psychological Services; 2003.
Schopler E, Reichler R, Renner B. Childhood Autism Rating Scale (CARS). Los Angeles: Western Psychological
Services; 1988.
Schopler E, Reichler RJ, DeVellis RF, Daly K. Toward objective classification of childhood
autism: Childhood Autism Rating Scale (CARS). Journal of autism and developmental disorders.1980; 10:91–103.
[PubMed: 6927682]
Sevin JA, Matson JL, Coe D, Love SR, Matese MJ, Benavidez DA. Empirically derived subtypes of pervasive
developmental disorders: A cluster analytic study. Journal of Autism and Developmental Disorders. 1995;25:561–
578.
Siegel DJ, Minshew NJ, Goldstein G. Wechsler IQ profiles in diagnosis of high-functioning autism.Journal of Autism
and Developmental Disorders. 1996;26:389–406.
Simonoff E, Pickles A, Charman T, Chandler S, Loucas T, Baird G. Psychiatric disorders in children with autism
spectrum disorders: prevalence, comorbidity, and associated factors in a population-derived sample. J Am Acad
Child Adolesc Psychiatry. 2008;47(8):921–9.
Sparrow SS, Cicchetti DV, Balla DA. Vineland Adaptative Behavior Scales. Service AG, editor. Minessota 1984.
Stevens MC, Fein DA, Dunn M, Allen D, Waterhouse LH, Feinstein C, Rapin I. Subgroups of children with
autism by cluster analysis: A longitudinal examination. Journal of the American Academy of Child and Adolescent
Psychiatry. 2000;39:346–352.
Susser E, St Clair D, He L. Latent effects of prenatal malnutrition on adult health: the example of schizophrenia.
Ann N Y Acad Sci. 2008; 1136:185-92.
Swanson JM, Entringer S, Buss C, Wadhwa PD. Developmental origins of health and disease: environmental
exposures. Semin Reprod Med. 2009; 27(5):391-402.
Sweatt JD. Experience-dependent epigenetic modifications in the central nervous system. Biol Psychiatry. 2009;
65(3):191-7.
Szyf M. The early life environment and the epigenome. Biochim Biophys Acta. 2009;1790(9):878-85.
Tager-Flusberg H, Joseph RM. Identifying neurocognitive phenotypes in autism. Philosophical transactions of the
Royal Society of London, B. 2003;358:303–314.
Talge NM, Neal C, Glover V; Early Stress, Translational Research and Prevention Science Network: Fetal and
Neonatal Experience on Child and Adolescent Mental Health. Antenatal maternal stress and long-term effects on
child neurodevelopment:how and why? J Child Psychol Psychiatry. 2007; 48(3-4):245-61.
Tsankova N, Renthal W, Kumar A, Nestler EJ. Epigenetic regulation in psychiatric disorders. Nat Rev Neurosci.
2007; 8(5):355-67.
Unternaehrer E, Luers P, Mill J, Dempster E, Meyer AH, Staehli S, Lieb R, Hellhammer DH, Meinlschmidt G.
Dynamic changes in DNA methylation of stress-associated genes (OXTR, BDNF ) after acute psychosocial stress.
Transl Psychiatry. 2012; 2:e150.
Volkmar FR, Cohen DJ, Bregman JD, Hooks MY, Stevenson JM. An examination of social typologies in
autism. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry.1998;28:82–86.
Volkmar F, Siegel M, Woodbury-Smith M, King B, McCracken J, State M. Practice parameter for the assessment and
treatment of children and adolescents with autism spectrum disorder. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Elsevier
Inc. 2014 Feb;53(2):237–57.
Yajnik CS, Deshmukh US Maternal nutrition, intrauterine programming and consequential risks in the offspring.
Rev Endocr Metab Disord. 2008; 9(3):203-11.
Wing L, Gould J. Severe impairments of social interaction and associated abnormalities in children: epidemiology
and classification. J Autism Dev Disord. 1979 Mar;9(1):11–29.
Rebecca M. Jones and Catherine Lord Diagnosing autism in neurobiological research studies. Behav Brain Res.
2013 August 15; 251: 113–124.
Jeste S., Geschwind DH. Disentangling the heterogeneity of autism spectrum disorder through genetic findings. Nat
Rev Neurol. 2014 Feb; 10(2): 74–81.
Opal Ousley, Tracy Cermak Autism Spectrum Disorders: Defining Dimensions ans subgroups. Curr Dev Disord 2015
Mar 1.
Grzadzinski R, Huerta M, and Lord C. DSM-5 and autism spectrum disorders (TEAs): an opportunity for identifying
TEA subtypes Mol Autism. 2013; 4: 12 PMCID: PMC3671160
Charman T, Jones C, Pickles A, Simonoff E, Baird G, Happé F: Defining the cognitive phenotype of autism. Brain
Res 2011, 1380:10–21.
Ingram D, Takahashi N, Miles J: Defining autism subgroups: a taxometric solution. J Autism Dev Disord 2008,
38:950–960.
Anderson D, Lord C, Risi S, DiLavore P, Shulman C, Thurm A, et al: Patterns of growth in verbal abilities among
children with autism spectrum disorder. J Consult Clin Psychol 2007, 75:594–604.
Baker A, Lane A, Angley M, Young R: The relationship between sensory processing patterns and behavioural
responsiveness in autistic disorder: a pilot study. J Autism Dev Disord 2008, 38:867–875.
Lord C, Risi S, DiLavore P, Shulman C, Thurm A, Pickles A: Autism from 2 to 9 years of age. Arch Gen Psychiatry
2006, 63:694–701.
Sheinkopf S, Siegal B: Home-based behavioral treatment of young children with autism. J Autism Dev Disord 1998,
28:15–23.
Dworzynski K, Ronald A, Bolton P, Happé F: How different are girls and boys above and below the diagnostic
threshold for autism spectrum disorders? J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 2012, 51:788–797.
Wing L: Sex ratios in early childhood autism and related conditions. Psychiatry Res 1981, 5:129–137.
Herman GE, Butter E, Enrile B, Pastore M, Prior TW, Sommer A: Increasing knowledge of PTEN germline mutations:
two additional patients with autism and macrocephaly. Am J Med Genet 2007, 143A:589–593.
KOSMICKI, J. A., SOCHAT, V., DUDA, M., & WALL, D. P. (2015). Searching for a minimal set of behaviors for
autism detection through feature selection-based machine learning. Translational Psychiatry, 5(2), e514–.
Muhle R, Trentacoste SV, Rapin I: The genetics of autism. Pediatrics 2004, 113:472–486.
Miles J, Takahashi S, Bagby P, Sahota D, Vaslow C, Wang R, et al: Essential versus complex autism: definition of
fundamental prognostic subtypes. Am J Med Genet 2005, 135A:171–180.
Munson J, Dawson G, Sterling L, Beauchaine T, Zhou A, Koehler E, et al: Evidence for latent classes of iq in young
children with autism spectrum disorder. Am J Ment Retard 2008, 113:439–452.
Joseph R, Tager-Flusberg H, Lord C: Cognitive profiles and socialcommunicative functioning in children with autism
spectrum disorder. J Child Psychol Psychiatry 2002, 43:807–821.
Boucher J: Research review: structural language in autistic spectrum disorder – characteristics and causes. J Child
Psychol Psychiatry 2012, 53:219–233.
Tager-Flusberg H, Paul R, Lord CE: Language and communication in autism. In Handbook of autism and pervasive
developmental disorder: Vol. 1. 3rd edition. Edited by Volkmar F, Paul R, Klin A, Cohen DJ. New York: Wiley;
2001:335–364.
Luyster R, Kadlec M, Carter A, Tager-Flusberg H: Language assessment and development in toddlers with autism
spectrum disorders. J Autism Dev Disord 2008, 38:1426–1438. Gernsbacher M, Sauer E, Geye H, Schweigert E,
Goldsmith H: Infant and toddler oral- and manual-motor skills predict later speech fluency in autism. J Child Psychol
Psychiatry 2008, 49:43–50.
Dworzynski K, Happé F, Bolton P, Ronald A: Relationship between symptom domains in autism spectrum disorders:
a population based twin study. J Autism Dev Disord 2009, 39:1197–1210.
American Psychiatric Association (APA). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (4 th edn, text
revision). Washington, D.C, 2000.
Argollo, Nayara et al. Adaptação transcultural da Bateria NEPSY - avaliação neuropsicológica do desenvolvimento:
estudo-piloto. Aval. psicol;8(1):59-75, abr. 2009.
Baron-Cohen, S., Tager-Flusberg, H., & Cohen, D. J. (Orgs.). Understanding other minds: perspectives from autism
(pp. 228-246). Oxford: Oxford Press. 2000.
Baron-Cohen, S., Wheelwright, S., Stone, V., & Rutherford, M. (1999). A mathematician, a physicist and a computer
scientist with Asperger syndrome: Performance on psychology and folk physics tests. Neurocase, 5, 475–483.
Baron-Cohen, S. (1989c). The autistic child’s theory of mind: a case of specific developmental delay. Journal of Child
Psychology and Psychiatry, 30, 285–97
Costa, et al. A especificidade da compreensão metafórica em crianças com autismo. Psico; v. 38, n. 3, pp. 269-277,
set./dez. 2007.
Figueiredo VLM. WISC-III: Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - adaptação brasileira da 3ª edição.
psicólogo Cd, editor. São Paulo; 2002.
Frith, U. and Happe, F. (1994). Autism: beyond theory of mind. Cognition, 50, 115–32
Happé, F. (1993). Communicative competence and theory of mind in autism: a test of relevance theory. Cognition,
48, 101-119.
Hill EL, Frith U. Understanding autism: insights from mind and brain. Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci. 2003 Feb
28;358(1430):281-9.
Jolliffe, T. and Baron-Cohen, S. (2000). Linguistic processing in high-functioning adults with autism or Asperger’s
syndrome: is global coherence impaired? Psychological Medicine, 30, 1169–87.
Joseph RM. Neuropsychological frameworks for understanding autism. Int Rev Psychiatry. 1999 Nov;11(4):309-24.
Manjiviona, J. and Prior, M. (1999). Neuropsychological profiles of children with Asperger syndrome and autism.
Autism: International Journal of Research and Practice, 3, 327–54.
Rumsey, J. M. (1992). Neuropsychlogical studies of high level of autism. In Schopler, E., & Mesibov, G. (Orgs.).
HighFunctioning individuals with autism (pp. 44-64). New York: Plenum Press.
Siqueira M, Costa de Leon V, Parente MA, Bosa C. A especificidade da compreensão metafórica em crianças com
autismo. Psico (Porto Alegre). 2007 Set-Dez;38(3):269-77.
Szatmari, P., Tuff, L., Finlayson, M. A. J., and Bartolucci, G. (1990). Asperger’s syndrome and autism: neurocognitive
aspects. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, 29, 130–6.
Alves, I. C. B. & Duarte, J. L. M. (2001). Escala de maturidade mental Colúmbia: Manual para aplicação e
interpretação. 1a Edição Brasileira. São Paulo: Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda.
Angelini, A. L., Alves, I. C. B., Custódio, E. M, Duarte, W. F. & Duarte, J. L. M. (1999). Manual Matrizes Progressivas
Coloridas de Raven: escala especial. São Paulo: CETEPP - Centro Editor de Testes e Pesquisas em Psicologia.
American Psychiatric Association. (2003). DSM-IV-TR, manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (4a
ed. rev.). Porto Alegre: Artmed.
Baron-Cohen S, Leslie A, Frith U (1985). Does the autist child have a “Theory of mind” ¿Cognition 21, 37-46.
Barkley, R. A. (2012d).The executive functions: What they are, how they work, and why they evolved. . New York:
Guilford Press.
Guy W. Clinical global impression (CGI). In: ECDEU Assessment Manual for Psychopharmacology. US Department
of Health and Human Services, Public Health Service, Alcohol Drug Abuse and Mental Health Administration, NIMH
Psychopharmacology Research branch. Rockville, MD: National Institute of Mental Health; 1976. p.218-22-1
Bear, M. F.; Connors, B. W. & Paradiso, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2002.
Baron-Cohen, S. (2004). The cognitive neuroscience of autism. J Neurol Neurosurg Psychiatry, 75, 945-948.
Berument, S., Rutter, M., Lord, C., Pickles, A., & Bailey, A. (1999). Autistic screening questionnaire: Diagnostic
validity. British Journal of Psychiatry, 175, 441–451
Lord, C., Rutter, M., & Le Couteur, A. (1994). Autism Diagnostic Interview- Revised: A revised version of a diagnostic
interview for caregivers of individuals with possible pervasive developmental disorders. Journal of Autism and
Developmental Disorders, 24, 659-685.
Sparrow SS, Balla DA, Cicchetti DV. Vineland adaptive behavior scales. Circle Pines (MN): American Guidance
Service; 1984.
Happé, F.; Frith, U. The neuropsychology of autism. Brain. Vol.119, p.1377-1400, 1996.
Hebben, N., & Milberg, W. (2002). Essentials of neuropsychological assessment. New York: John Wiley & Sons
Lopez, B.R.; Lincoln, A.J.; Ozono, S.; Lai, Z. Examining the Relationship between Executive Functions and
Restricted, Repetitive Symptoms of Autistic Disorder.Journal of Autism and Developmental Disorders. Vol.35, n.4,
2005.
Lezak, M. D. (1995). Neuropsychological assessment (3a ed.). New York: Oxford University Press.
DSM-IV-TR (2000) – Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. American Psychiatric
Association. 4ª Edição. Texto Revisto. Climepsi Editores.
Berument SK, Rutter M, Lord C, Pickles A, Bailey A. Autism screening questionnaire: diagnostic validity. Br J
Psychiatry. 1999;175:444-451.
Matson,JL; Shoemaker M. Intellectual disability and its relationship to autism spectrum disorders Research in
Developmental Disabilities 30 (2009) 1107–1114.
Murray, H.A. (1967). Teste de apercepção temática. São Paulo: Mestre Jou.
Sato, F., Paula CS, Lowenthal, R., Nakano, E., Brunoni, D., Schwartzman, J. S., Mercadante, M. T. Instrument to
screen cases of pervasive developmental disorder – a preliminary indication of validity. Revista Brasileira de
Psiquiatria, v.31, p.30 - 33, 2009.
Mello, C.B., Miranda, M.C. & Muszkat, M. (2006). Neuropsicologia do desenvolvimento. São Paulo: Memnon.
Becker MM, Wagner MB, Bosa CA, Schmidt C, Longo D, Papaleo L, Riesgo RS. Tradução e validação da ADI-R
(Autism Diagnostic Interview-Revised) para diagnóstico de autismo no Brasil. Arquivos de Neuropsiquiatria
2012;70(3):185-190
Costa, D.I.; Azambuja, L.S.; Portuguez, M.W.; Costa, J.C. Avaliação Neuropsicológica da Criança. Jornal de
Pediatria. Vol.80, n.2, p.111-116, 2004.
Wiens A, McMinn MR, Crossen JR. Rey Auditory Verbal Learning Test: development of norms for healthy young
adults. Clin. Neuropsychol. 1982:67-87
Spring JA, Binder JR, Hammeke TA, Swanson SJ, Frost JÁ, Bellgowan PSF, et al. Language dominance in
neurologically normal and epilepsy subjects: a funcional MRI study. Brain 1999; 122:2033-45
Kotz AS, Meyer M, Alter K, Besson M, Cramon DY, Friederici AD. On the lateralization of emotional prosody: An
event-related functional MR investigation. Brain and Language 2003; 86:366-76
Happé FGE. Wechsler IQ Profile and Theory of Mynd in autism: a reserach note. L Child psychological Psychyatry.
1994: 35; 1461-71.
Borges, J. L., Trentini, C. M., Bandeira, D.R., Dell’Aglio, D. D. Avaliação neuropsicológica dos transtornos
psicológicos na infância Psico-USF, v. 13, n. 1, p. 125-133, jan./jun. 2008
GOLDBERG, M.C.; MOSTOFSKY, S.H.; CUTTING, L.E.; MAHONE, E.M.; ASTOR, B.C.; DENCKLA, M.B.; LANDA,
R.J. Subtle executive impairment in children with autism and children with ADHD. J. Autism Dev. Disord. Vol.35, n.3,
p.279-93, 2005.
HAPPÉ F.; FRITH, U. The neuropsychology of autism. Brain. Vol.119, p.1377-1400, 1996.
Williams, D. L., Goldstein, G. & Minshew, N. J. (2006). The profile of memory function in children with autism.
Neuropsychology, 20(1), 21-29
Renner, P., Klinger, L. G. & Klinger, M. R. (2000). Implicit and explicit memory in autism: Is autism an amnesic
disorder? Journal of Autism & Developmental Disorders, 30(1), 3-14.
Luyster R., Kadlec MB; Carter A; Tager-Flusberg H. Language Assessment and Development in Toddlers with
Autism Spectrum Disorders . J Autism Dev Disord (2008) 38:1426–1438
Bebko, J. M. & Ricciuti, C. (2000). Executive functioning and memory strategy use in children with autism: The
influence of task constraints on spontaneous rehearsal. Autism, 4(3), 299-320.
Kleinhans, N., Akshoomoff, N. & Delis, D. C. (2005). Executive functions in autism and Asperger’s disorder:
Flexibility, fluency, and inhibition. Developmental Neuropsychology, 27(3), 379-401.
Ozonoff, S., Strayer, D. L., McMahon, W. & Filloux, F. (1994). Executive function abilities in autism and Tourette
Syndrome: An information processing approach. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 35, 1015-1032.
Joseph, R. M., McGrath, L. M. & Tager-Flusberg, H. (2005). Executive dysfunction and its relation to language ability
in verbal school-age children with autism. Developmental Neuropsychology, 27(3), 361-378.
Fournier, K. A., Hass, C. J., Naik, S. K., Lodha, N., & Cauraugh, J. H. (2010). Motor coordination in autism spectrum
disorders: A synthesis and meta-analysis. Journal of Autism and Develop- mental Disorders, 40, 1227–1240.
Noterdaeme, M., Mildenberger, K., Minow, F., & Amorosa, H. (2002). Evaluation of neuromotor deficits in children
with autism and children with a specific speech and language disorder. European Child and Adolescent Psychiatry,
11(5), 219–225.
Freitag, C. M., Kleser, C., Schneider, M., & Gontard, A. (2007). Quantitative assessment of neuromotor function in
adolescents with high functioning autism and Asperger Syndrome. Journal of Autism and Developmental Disorders,
37, 948–959.
Green, D., Charman, T., Pickles, A., Chandler, S., Loucas, T. O., Simonoff, E., et al. (2009). Impairment in movement
skills of children with autistic spectrum disorders. Developmental Med- icine and Child Neurology, 51, 311–316.
Sachse, M.; Schlitt, S.; Hainz , D.; Ciaramidaro, A,; Schirman, S.; Walter, H.; Poustka, F, Bolte, S.; Freitag, M.
Executive and Visuo-motor Function in Adolescents and Adults with Autism Spectrum Disorder, J Autism Dev Disord
(2013) 43:1222–1235
Luyster, R.; Kadlec M B., Carter, A, Tager-Flusberg., H. Language Assessment and Development in Toddlers with
Autism Spectrum Disorders. J Autism Dev Disord (2008) 38:1426–1438
TAGER-FLUSBERG,H; CARONNA,E. Language Disorders: Autism and Other Pervasive Developmental Disorders,
Pediatr Clin N Am 54 (2007) 469–481