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Curso de Farmácia: Relatório Do Estágio Supervisionado em Dispensação

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NOME DA

CURSO DE FARMÁCIA

DAIANNY MARTINS GONÇALVES LIMEIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


DISPENSAÇÃO

TAUA-CE
2022
DAIANNY MARTINS GONÇALVES LIMEIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


DISPENSAÇÃO

Relatório do Estágio Supervisionado em Dispensação


apresentado como requisito obrigatório para a obtenção
da pontuação necessária na disciplina de Estágio
Supervisionado em Dispensação
Orientador: Prof. Dr. João Paulo Manfré dos Santos

TAUA-CE
2022
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.................................................................................................3
2 INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO...........................................................................4
4 ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO ADAPTADO....................................8
5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.......................................................12
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................13
REFERÊNCIAS...........................................................................................................14
3

1 APRESENTAÇÃO

O Estágio foi realizado na Farmácia E Alves Lima, situada na Rua Santa


Rosa. A loja é bem localizada, possui uma área ampla de atendimento, com conforto
e organização.
A farmácia possui um excelente quadro de funcionários, sendo farmacêuticos,
balconistas, operadores de caixa, repositores e zeladores. A Instituição é uma
empresa reconhecida e de tradição no mercado Parambuense. A mesma é
reconhecida como sinônimo de Saúde e bem-estar, onde os clientes não encontram
apenas uma farmácia que comercializa medicamentos, mas também um espaço
com amplo portfólio de higiene e beleza com diversas opções, sempre com os
melhores preços.
O atendimento preciso e cuidadoso tornou-se sinônimo de confiança e
qualidade, garantindo assim a satisfação do cliente. O principal objetivo da empresa
é ser uma farmácia que atende com confiança, credibilidade e entusiasmo e gera
bem-estar e satisfação do cliente.
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2 INTRODUÇÃO

A estrutura do estabelecimento está em perfeitas condições e atende aos


padrões exigidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Possui
alvará municipal, alvará do Conselho Regional de Farmácia e Alvará da Anvisa,
todos fixados na parede para facilitar a visualização. O local possui piso branco,
impermeável e antiderrapante. Paredes e tetos lisos também na cor branca, com
boa ventilação e iluminação, extintores e saídas de emergência.
A farmácia é dividida em:
Perfumaria: Área com prateleiras para produtos como shampo, cosméticos e
produtos de higiene pessoal. Área de Nutrição: Local onde se concentram vitaminas
e leites especiais para bebês. Perto da entrada da loja encontra-se o balcão de
caixa, onde os clientes pagam, num total de 3 caixas. Atrás da loja há um balcão de
medicamentos e acima há 4 computadores usados para vender medicamentos,
consultar preços, dar descontos no laboratório, conferir todas as mercadorias
recebidas e inserir notas fiscais no sistema. Ao redor da drogaria existem 3
prateleiras, onde os medicamentos estão dispostos nas prateleiras em ordem
alfabética e separados por 3 categorias: Genérico, Referência e Analógico. As
pílulas estão na gaveta embaixo do balcão. Medicamentos controlados com listras
pretas e vermelhas, que exigem receita médica, são guardados em armários nos
fundos da loja, atrás das prateleiras. Embora os antibióticos também sejam
medicamentos prescritos, eles são exibidos na prateleira ao lado do armário de
medicamentos prescritos. O medicamento oral é armazenado em uma geladeira
comum em frente à prateleira de medicamentos antibióticos. Por fim, há uma última
prateleira que é usada como armazenamento, para guardar medicamentos quando
não há espaço nas outras prateleiras. Eles são exibidos em uma prateleira ao lado
do armário do controlador. O medicamento oral é armazenado em uma geladeira
comum em frente à prateleira de medicamentos antibióticos. Por fim, há uma última
prateleira que é usada como armazenamento, para guardar medicamentos quando
não há espaço nas outras prateleiras. Eles são exibidos em uma prateleira ao lado
do armário do controlador. O medicamento oral é armazenado em uma geladeira
comum em frente à prateleira de medicamentos antibióticos. Por fim, há uma última
prateleira que é usada como armazenamento, para guardar medicamentos quando
não há espaço nas outras prateleiras.
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A farmácia possui uma sala para aplicação de injetáveis e também para


perfuração de lóbulo para colocação de brincos; uma área de serviço onde ficam
guardados materiais para a limpeza da loja e por último, a sala do gerente
responsável; possui também 2 banheiros.
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3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

A dispensação é um termo que pode ser definido como o processo de


fornecer o medicamento ao paciente, acompanhado de informações sobre o manual
de instruções e possíveis efeitos colaterais. Essa atividade é de natureza exclusiva
do farmacêutico, mas hoje é realizada em farmácias e farmácias no Brasil por
pessoas com conhecimento superficial ou experiência no balcão da farmácia.

A dispensação não é apenas o ato de aviar a prescrição, pois é nesse


momento que o farmacêutico orienta o paciente sobre o uso correto, seguro e
racional de medicamentos, dando ênfase à dosagem, possíveis interações (com
medicamentos e/ou com alimentos), reações adversas potenciais e condições de
conservação dos medicamentos (PEPE; CASTRO, 2000; CRF-SP, 2009b)

Entrega de medicamentos: Este é o momento em que você se comunica


diretamente com os clientes. A dispensação é o ato farmacêutico de dispensar um
ou mais medicamentos a um paciente, geralmente em resposta à apresentação de
uma receita médica. Garantir que o medicamento seja entregue ao paciente certo,
na dose prescrita, na quantidade adequada; que sejam fornecidas informações
suficientes para o uso correto e que sejam embaladas de forma a manter a
qualidade do produto. Devido à variedade de princípios ativos disponíveis, houve
algumas dificuldades no atendimento quanto ao nome comercial, similar ou de
referência e na interpretação da caligrafia médica em algumas prescrições.
Solicitação de documentos do cliente, carimbando a cópia da receita a ser guardada,
para medicamentos que exigem receita médica.

É comum ver clientes que vão à farmácia relatando apenas os sintomas que
estão sentindo em busca de orientação farmacêutica sobre qual tratamento utilizar.

O atendimento na farmácia é feito por meio de checklist a fim de oferecer ao


cliente mais conforto no atendimento padronizando o mesmo.

Bom dia, Boa tarde, Boa noite! Tudo bem com o Senhor/ Senhora ?

Como posso ajudá-lo?

Sempre informe sobre as opções genéricas se tiver uma;


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Sempre informa o cliente sobre os programas de desconto;

Ao informar sobre o valor do medicamento, enfatize o desconto que a


drogaria oferece. De valor x, por valor y. Ao final da compra, informe sempre o valor
economizado: Você economizou: um total de w. Agradeça sempre ao cliente: a
Drogarias E Alves Lima agradece a preferência.

Caso o cliente tenha alguma dúvida quanto ao tratamento, reações adversas,


interações medicamentosas e posologia, o responsável encaminha ao farmacêutico
para que este possa esclarecer o cliente conforme a resolução 308

Art. 4º - cabe ao farmacêutico, na dispensação de


medicamentos:
a) entrevistar os pacientes, afim de obter o seu perfil
medicamentoso;
b) manter cadastro de fichas farmacoterapêuticos de seus
pacientes, possibilitando a monitorização de respostas
terapêuticas;
c) informar, de forma clara e compreensiva, sobre o modo
correto de administração dos medicamentos e alertar para
possíveis reações adversas;
d) informar sobre as repercussões da alimentação e da
utilização simultânea de medicamentos não prescritos; e)
orientar na utilização de medicamentos não prescritos.
(ZUBIOLI, 1997)
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4 ATIVIDADES DO PLANO DE TRABALHO ADAPTADO

ESTUDO DE CASO 1
Maria Eduarda é recém-formada em farmácia. Há dois meses ela começou a
trabalhar em uma farmácia no centro da cidade. É frequente a prestação de serviços
farmacêuticos onde Maria trabalha e toda semana Dona Josefa, uma senhora de 65
anos, vai à farmácia para aferir a pressão e fazer esse acompanhando junto ao
farmacêutico disponível que registra os resultados em ficha e na carteira de
hipertenso do usuário. No dia 23/01/22 Maria Eduarda atendeu a Dona Josefa que
relatou fortes dores de cabeça e tontura, após aferir a pressão arterial da paciente, a
farmacêutica ao anotar o resultado na ficha percebeu que há algumas semanas
Dona Josefa estava apresentando pressão arterial elevada:

a) Observando a Ficha de Controle de Pressão Arterial (PA) da paciente, explicaria


os sintomas relatados pela Dona Josefa? Discuta sobre a comorbidade
apresentada pela paciente e os valores presente na ficha de acompanhamento da
PA.
Resposta: Não pois segundo a resolução Nº 499 de 17 de dezembro de 2008, no
artigo 15 Os resultados da verificação da pressão arterial não poderão ser fornecidos
como diagnóstico clínico, tampouco utilizados como parâmetros para a indicação ou
prescrição de medicamentos. (MARIA, 2008)

b) Explique a importância da presença da Ficha de Controle de Pressão Arterial nas


farmácias que ofertem esse serviço farmacêutico e a Resolução (RDC) que traz
esse embasamento.
Resposta: Para auxiliar no encaminhamento do cliente para realizar exames e se
aprofundar no caso com um medico.

c) Qual a conduta adequada de Maria Eduarda frente ao caso exposto?


Resposta: ceder uma copia da ficha de acompanhamento para a dona Josefa e
aconselha-la a buscar um acompanhamento medico adequado.
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ESTUDO DE CASO 2:

Paula é estudante do último período de farmácia e iniciou o estágio de


dispensação há uma semana, muito proativa, ela acompanha os farmacêuticos no
momento da dispensação e o atendimento aos pacientes. Ela percebeu que muitos
idosos procuram a farmácia para adquirirem medicamentos para dislipidemia, anti-
hipertensivos, hipoglicemiantes orais, entre outros. Alguns levam prescrição médica
e documentos pessoais, conseguindo adquirir os medicamentos de forma gratuita.
Paula questionou o farmacêutico sobre esses casos e ficou sabendo um pouco mais
sobre o Programa Farmácia Popular do Brasil. Alguns dias depois, Paula atendeu
Cláudia, uma senhora de 70 anos, com uma prescrição de Sinvastacor 40mg. Paula
explicou a Cláudia que ela poderia pegar esse medicamento por um custo bem
inferior e que ela poderia trocar pelo genérico Sinvastatina 40mg dispensado pelo
Programa Farmácia Popular.

a) A conduta da estagiária foi correta? Quais as orientações que Paula deveria


fornecer ao paciente sobre os medicamentos dispensados pelo Programa
Farmácia Popular?

Resposta: a conduta da estagiaria foi excelente pois, se informou com um


profissional com mais experiência e deixou a desejar apenas por não ter deixado
explicito a necessidade das documentações exigidas.

b) Discuta sobre o surgimento do Programa Farmácia Popular do Brasil e seus


objetivos.

Resposta: é um programa voltado para o bem estar da população, assim auxiliando


no tratamento de doenças crônicas, assim subsidiando o valor total de determinados
medicamentos vendidos no varejo.
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ESTUDO DE CASO 3

Para ampliar o atendimento na farmácia, o proprietário pediu algumas


instruções do farmacêutico responsável técnico (RT) sobre a dispensação de
medicamentos sujeitos a controle especial. Contudo, foi preciso aprender sobre o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), haja vista
que a farmácia irá dispensar medicamentos sujeitos à Portaria 344/1998 (como os
entorpecentes e os psicotrópicos) e antimicrobianos. Um mês após a implementação
de medicamentos controlados na farmácia, o farmacêutico RT percebeu que alguns
colegas de profissão estavam com dificuldades quanto ao uso do SNGPC e com as
prescrições, por isso o RT resolveu repassar o treinamento, já aplicado
anteriormente, sobre dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial.

a) Se você fosse o farmacêutico RT, como elaboraria esse treinamento? Quais


assuntos abordaria?

Resposta: elaboraria o treinamento baseado no dia a dia da farmácia; abordaria de


forma pratica métodos de atendimento, documentação necessária e a importância do
foco necessário durante o atendimento.

b) Discuta sobre a Portaria 344/1998 e o uso do SNGPC.

Resposta: é extrema importância o gerenciamento de produtos, tanto levando para a


importância do controle de medicamentos que podem serem utilizados para fins
ilegais ou de forma incorreta, como também para um controle de estoque.

c) Reflita sobre a frase: “A dispensação de medicamentos sujeitos a controle


especial deve ser realizada exclusivamente por farmacêuticos, sendo proibida a
delegação da responsabilidade sobre o controle dos medicamentos a outros
funcionários.” Por que os medicamentos sujeitos à Portaria 344/1998 deve ficar
sob responsabilidade do farmacêutico?

Resposta: por serem medicamentos que exigem uma atenção redobrada, pois os
mesmos necessitam de receitas e de uma explicação muito detalhada de como os
11

pacientes devem ultilizalos.


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5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluir este trabalho podemos compreender a importância do estágio


supervisionando na formação, pois este possibilitou de forma significante a aquisição
dos saberes, as reflexões sobre a prática. Foi relevante a vivencia da realidade do
trabalho, assim sendo, obtivemos conhecimentos e experiências que irão favorecer
nossas vidas pessoais e profissionais.
Dessa forma, o estágio é o momento em que nós, discente, tivemos a
oportunidade de analisar a prática do farmacêutico, e realizar a reflexibilidade como
instrumento de suporte para mudanças no dia a dia. Todavia convém ressaltar, que
não é de caráter do aluno-estagiário observar a pratica para criticar e menosprezar o
trabalho desenvolvido, mas sim para aprender e contribuir com o meio que está
sendo observado.
Compreende-se que para atuar como farmacêutico é necessário não
somente gostar da profissão, mas também ter uma formação consistente e um
estudo constante sobre nossas práticas, procurando sempre se atualizar.
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REFERÊNCIAS
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7 BIBLIOGRAFIA

MARIA, L. (17 de 12 de 2008). Conselho Federal de Farmácia. Acesso em 20 de 05


de 2022, disponível em ccf: https://www.cff.org.br/userfiles/20%20-%20BRASIL_
%20CONSELHO%20FEDERAL%20DE%20FARM%C3%81CIA_
%202009%20Resolucao_499_2008_CFF.pdf
PEPE, V. L. E.; CASTRO, C. G. S. O. A interação entre prescritores, dispensadores
e pacientes: informação compartilhada como possível benefício terapêutico.
Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 815-822, jul/set. 2000.
ZUBIOLI, A. (1997). RESOLUÇÃO 308. Acesso em 20 de 05 de 2022, disponível
em ccf.org: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/308.pdf

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